projeto educativo: educar para a...

Projeto Educativo: Educar para a Cidadania 2015-2016

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Figura 1. Fachada do Infantário “O Girassol” (Sede)

Contatos telefónicos:

Sede: 265 22 99 88

Fax: 265 22 99 88

Bairro do Liceu: 265 53 47 24

Santa Maria: 265 53 50 06

Email: [email protected]


2

As parcerias entre escola e comunidade/pais são essenciais para a realização de

projectos que levem à melhoria das nossas escolas e, consequentemente, da nossa

sociedade, pois a escola, quer se queira, quer não, molda, standariza a sociedade.

(Costa, 2014, p. 139)


3

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 7

PARTE I - Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar 9

1.1 Princípios Gerais 9

1.2 Objetivos Pedagógicos 10

1.3 Orientações Curriculares – Áreas de Conteúdo 10

PARTE II – Caracterização da Instituição 13

2.1 Designação e Localização 13

2.2 Oferta Educativa 13

2.3 Serviços e Horários 13

2.4 Atividades Extracurriculares 14

Parte III – Organização dinâmica e funcionamento 15

3.1 Normas de funcionamento 15

3.2 Gestão Pedagógica 15

3.2.1 Organigrama 16

3.3 Recursos Humanos 17

3.3.1 Quadro de Pessoal 17

3.4 Horário afeto aos funcionários da Instituição 18

3.5 Rotinas da Instituição

3.6 Horário das Atividades Extracurriculares 19

3.7 Relação com o Exterior e Parcerias 20

Parte IV – Projeto Educativo 22

4.1 Fundamentação 22

4.2 Motivação e Intencionalidade 24

4.3 Enquadramento do tema

4.3.1 na Lei de Bases do Sistema Educativo 24

4.3.2 nas Orientações Curriculares Educação Pré-Escolar 26

4.4 Objetivos Gerais 27

4.5 Objetivos Específicos – Creche 27

4.6 Objetivos Específicos - Educação Pré-Escolar 29

4.7 Competências a desenvolver 34


4

4.8 Princípios orientadores do trabalho pedagógico 34

4.9 Divulgação do Projeto 35

5 Avaliação do Projeto 35

6 Calendarização 36

CONCLUSÕES 38

BIBLIOGRAFIA 40

LEGISLAÇÃO 41

NETGRAFIA 41


5

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Lista de Figuras

Figura 1. Fachada do Infantário “O Girassol” 17


6

Lista de Quadros

Quadro 1. Quadro Pessoal 17

Quadro 2. Horário afeto aos funcionários da Instituição 18

Quadro 3. Rotinas da Instituição 18

Quadro 4. Horário Educação Musical 19

Quadro 5. Horário Motricidade 19

Quadro 6. Horário Natação 19

Quadro 7. Horário Inglês 19

Quadro 8. Horário Ensino Experimental de Ciência 19

Quadro 9. Calendarização 36


7

INTRODUÇÃO

A Educação de Infância é praticada há décadas nas sociedades ocidentais

avançadas. A creche e o jardim-de-infância têm como objetivos fundamentais

complementar a tarefa de socialização básica, tradicionalmente realizada no âmbito

familiar e estimular o desenvolvimento global das crianças que deste modo

independentemente das motivações e vivências em contexto familiar têm assim real

igualdade de oportunidades.

Na época atual, devido às alterações sofridas por algumas formas de organização

da família (pai, mãe a trabalharem fora de casa, famílias mono parentais, horários de

trabalho extensos, pais divorciados com segundas famílias), a sociedade impõe que a

nobre responsabilidade de dar atenção, segurança e educação às crianças com apenas

alguns meses de vida, fique a cargo de Creches, Amas, Infantários, Instituições

Educativas. O tempo real que a criança vive nestes contextos são tanto mais extensos

quanto maiores são as solicitações profissionais das famílias. A responsabilidade direta

pelo desenvolvimento equilibrado e harmonioso da criança por parte dos Centros de

Infância, Instituições Educativas é proporcionalmente maior, cabendo às instituições dar

uma resposta com qualidade educativa.

É essencial ter presente, que o ser humano nasce com uma predisposição inata

para a ação, para o desenvolvimento e para a aprendizagem (exceto em crianças com

problemas específicos de saúde ou desvios de desenvolvimento).

Ao nascer, o bebé inicia um caminho cheio de experiências, ações e interações

que o levarão a conhecer, compreender e estabelecer relações com o meio, com os

objetos e com as pessoas que povoam o seu ambiente. Trata-se tanto de ações que o

bebé realiza no seu meio, como de ações que o meio exerce sobre o bebé.

A adequação do meio físico: sala de atividades, dormitório, fraldário, refeitório,

espaço exterior, é essencial e continuadamente avaliada pelos educadores e outros

profissionais especializados (arquitetos do IRSS da área, técnico de intervenção social

da área e educador de ensino especial, se for o caso).

Oferecer o meio adequado facilita as aprendizagens básicas que preconizam o

desenvolvimento global da criança e que compreende as dimensões: Sensorial,

Precetiva, Intelectual, Afetiva, Social e Comunicacional.

A Educação de Infância constitui uma etapa não obrigatória do sistema

educativo que se encontra organizada em Creche e Educação Pré-Escolar. Ambas


8

configuram o Jardim-de-infância como se tratasse de uma instituição educativa com

personalidade própria e diferente de todo o restante sistema educativo. A organização

desta etapa é feita em dois grupos, de 3 anos cada, pretendendo facilitar o ajustamento

entre os processos do ensino/aprendizagem e ritmos de desenvolvimento evolutivo, ou

seja, uma unidade temporal básica de aprendizagem em que se tem em conta a

heterogeneidade das capacidades, dos interesses, dos ritmos e dos procedimentos das

crianças.

A Educação de Infância deve por um lado permitir às crianças experiências que

estimulem o seu desenvolvimento pessoal; e por outro, deve contribuir de forma eficaz

para compensar todo o tipo de desigualdades, sem que isso signifique deixar de

reconhecer as diferenças físicas e psicológicas das crianças que devem ser consideradas

no plano educativo. Trata-se assim de favorecer a integração das mesmas no processo

educativo.

As duas etapas da Educação de Infância devem manter uma estreita relação, que

sai reforçada com a utilização de um sistema de avaliação contínuo e formativo,

baseado na observação, assim como estar em estreita coordenação com o nível que se

segue, o 1º ciclo, para o qual devem garantir uma transição adequada. É também

necessário um trabalho de coordenação entre equipas docentes especializadas, das

várias escolas, bem como uma intensa cooperação com os pais e encarregados de

educação. O trabalho conjunto com as famílias é essencial para uma prática educativa

com qualidade.

Citando Costa (2011)

Só haverá uma escola eficaz, com sucesso educativo, que informa e forma,

divulga e partilha, com a participação de todos os agentes da comunidade educativa. Os

pais que participam na vida da escola aumentam as suas expetativas educacionais e

valorizam mais a sua importância. (…) o envolvimento dos pais na escola contribui para

ajudar, quer os professores, quer os pais, a criarem um espírito de cooperação. Assim, a

valorização da escola, da educação e dos professores, passa pela aproximação das

famílias (p. 122)


9

PARTE I - Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar

1.1 Princípios Gerais

A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar estabelece como princípio geral que “a

educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo da educação ao

longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve

estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da

criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e

solidário” (Orientações Curriculares, 1997, p. 15).

Os princípios gerais e objetivos pedagógicos enunciados na Lei-Quadro da

Educação Pré-Escolar (lei nº 5/97 de 10 de fevereiro) consagram o ordenamento

jurídico da educação pré-escolar, na sequência dos princípios definidos na lei de bases

do sistema educativo. A Educação Pré-Escolar, no seu aspeto formativo, é

complementar e supletiva da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer

estreita relação. De acordo com a redação da Lei n.º 5/97, artigos 3º e 4.º:

1. A educação pré-escolar destinada a crianças com idades compreendidas entre os

3 e os 6 anos de idade de ingresso no ensino básico é ministrada em

estabelecimentos de educação pré-escolar.

2. A frequência da educação pré-escolar é facultativa, no reconhecimento de que

cabe, primeiramente à família a educação dos filhos, competindo porém ao

Estado contribuir ativamente para a universalização da oferta da educação pré-

escolar.

3. Por estabelecimento de educação pré-escolar entende-se a instituição que presta

serviços vocacionados para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe

atividades de apoio à família.

4. No âmbito da educação pré-escolar, cabe, designadamente, aos pais e

encarregados de educação:

a) Participar, através de elementos eleitos para o efeito ou de associações

representativas, na direção dos estabelecimentos de educação pré-escolar;

b) Desenvolver uma relação de cooperação com os agentes educativos numa

perspetiva formativa;

c) Dar parecer sobre horário de funcionamento de estabelecimento de educação

pré-escolar;

d) Participar, em regime de voluntariado, sob orientação da direção pedagógica

da instituição, em atividades educativas e de atendimento.


10

1.2 Objetivos Pedagógicos

Objetivos gerais pedagógicos definidos para a Educação Pré- Escolar:

Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base na

experiência da vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;

Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela

pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel

como membro da sociedade;

Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso

na aprendizagem;

Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas

características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam

aprendizagens significativas e diferenciadas;

Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens

múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de

compreensão do mundo;

Despertar a curiosidade e o espírito crítico;

Proporcionar à criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente,

no âmbito da saúde individual e coletiva;

Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades,

promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança;

Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer

relações de efetiva colaboração com a comunidade.

1.3 Orientações Curriculares – Áreas de Conteúdo

O trabalho diário no Infantário “O Girassol” é organizado a partir dos interesses

das crianças, dando-lhes oportunidades para escolher o que querem fazer. Contudo,

existe um equilíbrio nas atividades propostas pelos profissionais de educação e pelas

atividades livres. Deste modo, o trabalho é estruturado pelo adulto a partir do que

observa, do que a criança questiona e de situações que surgem espontaneamente.

Os profissionais de educação organizam a informação que as crianças lhe

transmitem, planeiam as atividades e definem objetivos, ampliando as experiências e

conhecimentos das crianças, envolvendo-as significativamente.

Os conteúdos privilegiados na educação das crianças estão de acordo com as três

Áreas de Conteúdo das Orientações Curriculares:


11

A Área de Formação Pessoal e Social corresponde a um processo que deverá

favorecer a aquisição do espírito crítico e a interiorização de valores espirituais,

estéticos, morais e cívicos. Deve promover nas crianças atitudes e valores que lhes

permitam tornarem-se cidadãos conscientes e solidários, capacitando-os para a

resolução dos problemas da vida. As atividades mais adequadas são as que possibilitem

a aprendizagem de regras de convívio social e de conhecimento de limites de ação,

devem ainda procurar uma imagem positiva da lei e da convivência social.

A Área de Expressão e Comunicação engloba aprendizagens relacionadas com

o desenvolvimento psicomotor e simbólico que determina a compreensão e o

progressivo domínio de diferentes formas de linguagem. As atividades deverão ser

diversas e múltiplas dado que a criança aprende pela ação, descoberta e relação com os

outros.

A Área do Conhecimento do Mundo pretende levar a criança a conhecer o

mundo que a rodeia e dotá-la de conhecimentos que lhe permitam analisar e refletir

sobre o mundo. Esta área pretende estimular a curiosidade da criança, dando-lhe a

oportunidade de contactar com novas situações. O tratamento desta área pretende

proporcionar às crianças aprendizagens pertinentes e com significado. O essencial neste

domínio é a capacidade de observar, o desejo de experimentar, a curiosidade de saber e

a atitude crítica.

Os materiais privilegiados no desenvolvimento destas atividades são todos

aqueles que permitam uma melhor aprendizagem dentro das três Áreas de Conteúdo.

As atividades individuais devem:

Respeitar o ritmo de cada criança;

Ajudar a consolidar as estruturas mentais;

Estimular o raciocínio lógico através de experiências;

Potencializar o trabalho de representação simbólica;

Desenvolver o espírito de investigação;

Aumentar a capacidade de concentração;

Promover a autonomia.

As atividades coletivas devem permitir:

A comunicação;

A comparação e trocas;

O respeito pelo outro;


12

O entendimento em relação a outros pontos de vista;

A definição de normas;

O trabalho conjunto;

A convivência.


13

Parte II – Caracterização da Instituição

2.1 Designação e Localização

A Associação de Moradores da Praça do Brasil, denominada Infantário “O

Girassol” é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.), sem fins

lucrativos que conta com acordos de cooperação celebrados com o Centro Distrital de

Setúbal do Instituto de Solidariedade e Segurança Social.

A Instituição encontra-se situada no distrito e concelho de Setúbal,

especificamente na freguesia de Santa Maria da Graça pertencente à União das

Freguesias de Setúbal (resultante da nova reorganização administrativa, onde se

procedeu à junção das freguesias de Santa Maria da Graça, S. Julião e Nossa Senhora da

Anunciada).

Atualmente desenvolve as suas respostas sociais (creche e jardim de infância)

em três equipamentos distintos da cidade:

- Infantário Girassol (sede) Rua D. Ana Brougthon Gamito n.º 3;

- Pólo de Stª Maria Praceta Vítor Vitorino n.º4;

- Pólo do Bairro do Liceu Praceta Jaime Horácio Junqueiro n.º 3.

2.2 Oferta Educativa

A Instituição acolhe crianças com idades compreendidas entre os 4 meses e a

idade de ingresso no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, durante o período diário

correspondente ao trabalho dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais.

2.3 Serviços e Horários

O Infantário “O Girassol” disponibiliza aos seus utentes os serviços nas

seguintes respostas sociais: creche e jardim-de-infância.

De forma a facilitar a vida aos pais, a Instituição ao longo do ano está aberta das

07h30 atá às 19h30, encerra apenas nos feriados nacionais, municipais e no mês de

agosto, também efetua serviço de transporte. Para o efeito dispõe de uma carrinha de

sete lugares que recolhe e leva crianças em circuitos combinados com as famílias, entre

casa/instituição e instituição/casa, dentro da cidade de Setúbal.


14

2.4 Atividades Extracurriculares

A Instituição dispõe das seguintes atividades extracurriculares: educação

musical, ensino experimental de ciência, motricidade, inglês e natação. Estas são

ministradas por docentes exteriores à instituição têm início no mês de outubro e

terminam em junho.

Nas atividades em que seja necessária deslocação, neste caso, motricidade e

natação, a Instituição assegura o transporte das crianças sempre acompanhadas pelos

profissionais da mesma. Poderão frequentar as atividades extracurriculares todas as

crianças com idade a partir dos 3 anos, exceto educação musical a partir de 1 ano,

mediante pagamento extra de acordo com a tabela afixada em cada ano letivo para cada

atividade.


15

Parte III – Organização dinâmica e funcionamento

3.1 Normas de funcionamento

Toda a gestão financeira, económica e administrativa, está a cargo de uma

direção administrativa. Esta é eleita pelos sócios da instituição, neste caso, todos os pais

das crianças inscritas, funcionários da instituição, e outros associados residentes na área.

As eleições realizam-se de três em três anos.

3.2 Gestão Pedagógica

A coordenação pedagógica está a cargo de uma educadora de infância, membro

da equipa docente, nomeada pela direção administrativa. É ela que orienta, planeia,

articula e supervisiona o projeto educativo, de forma a concretizá-lo, zelando pela

qualidade e formação das crianças. E não menos importante, também tem a função de

promover o diálogo e a comunicação com o pessoal docente e não docente, de forma

individualizada ou em grupo.

O corpo docente reúne, geralmente uma vez ou duas vezes por mês, no período

da manhã, podendo repetir-se noutros dias sempre que necessário. Estas reuniões têm

como objetivos: planificar, organizar, analisar e avaliar todo o trabalho realizado em

cada sala.

Em relação à organização das atividades, estas estão a cargo de educadoras de

infância que organizam as atividades curriculares que decorrem no tempo letivo e

englobam todos os trabalhos e projetos realizados ao nível das áreas de contéudo

contempladas nas orientações curriculares.

Cada educador tem um dia destinado ao atendimento aos pais. As reuniões com

os encarregados de educação são efetuadas no início e fim do ano letivo, e sempre que

se considere necessário. O organigrama espelha a organização, o funcionamento, a

hierarquia e as relações entre estes.


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3.2.1 Organigrama

Direcção

Pedro Ferreira

Conselho Fiscal

João Piedade

Assembleia Geral

Joaquim Cruz

Coordenação

Verónica Vasques Secretaria

Ana Conceição

Serviços Apoio

Helena Paula Transporte

Avelina

Salas

Sede

Salas

Bº Liceu

Sala

Stª Maria

Berçário Bº Liceu

- Inês Cordeiro

- Porfiria

Berçário Stª Maria

- Verónica Vasques

- Paula Lopes

- Inês Lopes

Bº Liceu 1/2 Anos

- Andreia Vilhena

- Paula Nepomoceno

- Cláudia Ribeiro

Bº Liceu 2/3 Anos

- Vânia Guerreiro

- Celestina Pires

Sala Azul

- Carla Candeias

- Mariana Costa

Sala Encarnada

- Cristina Saraiva

- Andreia Aldegalega

Sala Laranja

- Cristina Rocha

- Helena Andrade

Sala Verde

- Ângela Branco

- Fernanda Machado

- Marta Pilão

Sala Arco- Íris

- Susana Margarida

- Fernanda Pimenta

Sala Rosa

- Cristina Bagorro

- Susana Pechorro

- Ana Luísa Sala Nova

- Elisabete Catela - Fernanda Neves

Limpeza

Catarina Mendão

Sala Amarela

- Ana Mafalda

- Sílvia Bandarra


17

3.3 Recursos Humanos

A Instituição dispõe de um quadro de pessoal estável. Todas as salas possuem

uma educadora de infância e uma ou duas auxiliares dependendo do número de crianças

e respetiva valência.

Fazem parte do quadro de pessoal: onze educadoras de infância, uma

coordenadora pedagógica, uma funcionária administrativa, sete auxiliares de educação,

dez ajudantes de ação educativa, duas trabalhadoras serviços gerais e um motorista. Para

uma melhor leitura consultar quadro:

3.3.1 Quadro Pessoal

Pessoal Perfil Grupo Profissional Tipo de Vínculo

Ana Conceição Pessoal Administrativo Administrativa Quadro Efetivo

Avelina Outro Motorista Quadro Efetivo

Susana Pereira Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Cristina Rocha Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Andrea Vilhena Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Elizabete Catela Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Cristina Bagorro Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Cristina Saraiva Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Carla Candeias Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Ângela Branco Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Vânia Guerreiro Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Ana Mafalda Matos Pessoal Docente Educ. Infância Quadro Efetivo

Verónica Vasques Pessoal Docente Educ. Infância/Prof 1.º Ciclo Quadro Efetivo

Helena Pechorro Pessoal Auxiliar Auxiliar de Educação Quadro Efetivo

Fernanda Machado Pessoal Auxiliar Auxiliar de Educação Quadro Efetivo

Ana Maria Nobre Pessoal Auxiliar Auxiliar de Educação Quadro Efetivo

Celestina Pires Pessoal Auxiliar Auxiliar de Educação Quadro Efetivo

Inês Lopes Pessoal Auxiliar Auxiliar de Educação Quadro Efetivo

Fernanda Neves Pessoal Auxiliar Auxiliar de Educação Quadro Efetivo

Fernanda Pimenta Pessoal Auxiliar Auxiliar de Educação Quadro Efetivo

Paula Nepomuceno Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo

Sílvia Bandarra Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo

Ana Luísa Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo

Paula Lopes Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo

Mariana Costa Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo

Helena Andrade Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo

Porfíria Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo


18

Cláudia Ribeiro Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Quadro Efetivo

Susana Pechorro Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Contratado

Andreia Aldegalega Pessoal Auxiliar Ajudante Ação Educativa Contratado

Catarina Mendão Pessoal Auxiliar Trabalhador Serviços Gerais Quadro Efetivo

Marta Pilão Pessoal Auxiliar Trabalhador Serviços Gerais Quadro Efetivo

Quadro 1. Quadro de Pessoal

3.4 Horário afeto aos funcionários da Instituição

Entrada Almoço Saída

Pessoal Docente 08h 12h30-14h 16h30

08h30 12h30-14h 17h

09h 12h30-14h 17h30

Pessoal não docente 09h30 13h30 -15h 18h

10h 14h-15h30 18h30

10h30 14h30-15h30 19h

11h 14h30-15h30 19h30

Quadro 2. Horário afeto aos funcionários da Instituição

3.5 Rotinas da Instituição

Horas Atividades

07h30 Acolhimento

08h30 Encaminhamento das crianças para as respetivas salas

08h30-9h30 Brincadeiras livres na sala

09h30-11h Atividades nas salas

11h–11h30 Atividades e/ou Brincadeiras Lúdicas no Exterior/ Sala

11h30-11h45 Higiene

11h45-12h45 Almoço

12h45-13h Higiene

13h-15h

13h-14h

14h-15h20

Repouso (creche)

Atividades e/ou Brincadeiras lúdicas no Exterior/Sala

Atividades Dirigidas (Pré-escolar)

15h20-15h30 Higiene

15h30-16h15 Lanche

16h15-16h30 Higiene

A partir das 16h30 até às 19h30 Brincadeiras no Exterior/ Brincadeiras nas Salas ou

atividades extracurriculares

Quadro 3. Rotinas da Instituição


19

3.6 Horário das Atividades Extracurriculares

Horário: Educação Musical

Creche

Jardim-de-infância

9h30-10h

10h-10h30

1 vez por semana (30 minutos)

Local: Infantário

“O Girassol”

Quadro 4. Horário Educação Musical

Horário: Motricidade

Creche

Jardim-de-infância

10h-10h30

10h30-11h


Local: Clube Naval

Setubalense

Quadro 5. Horário Motricidade

Horário: Natação

Grupo Heterogéneo

3-5 anos

9h45-10h30


Local: LATI

Quadro 6. Horário Natação

Horário: Inglês

Grupo Heterogéneo

3-5 anos

16h30 – 17h15


Local: Infantário

“O Girassol”

Quadro 7. Horário Inglês

Horário: Ensino Experimental de Ciência

Grupo Heterogéneo

3-5 anos

16h30 – 17h15

Atividades quinzenal

(45 minutos)

Local: Infantário

“O Girassol”

Quadro 8. Horário Ensino Experimental de Ciência


20

3.7 Relação com o Exterior e Parcerias

A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar estabelece como princípio geral que “ a

educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao

longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve

estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da

criança” (Silva, 2002, p.15). Escola e família fazem parte de todo este processo, como

tal deverão colaborar.

O processo de colaboração das famílias “tem efeitos na educação das crianças e,

ainda, consequências no desenvolvimento e na aprendizagem dos adultos que

desempenham funções na sua educação” (2002, p. 15). Sendo a educação pré-escolar

complementar da ação educativa, deverá ser assegurada a articulação entre o

estabelecimento educativo e as famílias, cabendo aos pais participar e colaborar no

projeto educativo.

O Infantário “O Girassol” considera os pais parceiros e/ou colaboradores no

projeto educativo, sendo solicitados a intervir na realização de atividades que envolvam

os seus educandos no âmbito do mesmo.

Assim, a Instituição proporciona um intercâmbio de experiências, desenvolve

projetos que permitem a participação das famílias, fomentando uma excelente e positiva

ligação entre comunidade escolar e encarregados de educação/famílias.

Numa perspetiva de cooperação, partilha e benefícios mútuos o Infantário “O

Girassol” estabelece parcerias com diferentes parceiros/serviços externos que lhes

permitem concretizar os seus projetos.

Neste sentido são parceiros da Instituição:

- Os professores de educação musical, inglês, motricidade, ensino experimental

de ciência e natação, atividades extra curriculares que se desenvolvem ao longo do ano

letivo.

- ESE Escola Superior de Educação de Setúbal e Escola Secundária D. Manuel

Martins (no sentido de colaborar na formação de novos profissionais)

- Câmara Municipal de Setúbal

- Centro de Saúde de Santa Maria da Graça

- Forças de Segurança: Polícia de Segurança Pública, Bombeiros Sapadores de

Setúbal, Proteção Civil

- Biblioteca Municipal de Setúbal

- LATI- Liga dos Amigos da Terceira Idade


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Fornecedores

- Porto Editora

- Abrakadabra Material Didático

- Papelaria Escolar Aranguez

- Inapa

- Ábaco, Material Didático

- Gás Natural

- Águas do Sado

- PT e EDP

- HIPSIS (Higiene, Produtos e Sistema Lda.)

- Palhacinho Serviço de Catering

- K-Med – Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho

- HISA: Higiene e Segurança Alimentar


22

Parte IV – Projeto Educativo

4.1 Fundamentação

O Projeto Educativo é o documento que consagra a orientação educativa da

instituição ao longo do ano letivo, onde estão contemplados os princípios, os valores os

objetivos que nos propomos trabalhar, cumprindo a nossa função educativa, tendo

sempre presente a formação e aprendizagem das crianças, mobilizando todos os

intervenientes que exercem um papel na sua educação.

De acordo com Penedo1 (2000) o projeto educativo “instrumento que materializa

as necessidades e as definições coletivas possíveis, adequadas ao contexto, não

abdicando nunca de uma gestão baseada na vida democrática e participativa” (p. 25).

Canário acrescenta (1992) que o projeto educativo acaba por ser um processo

dinâmico que integra a história do estabelecimento de ensino e que perfilha uma ideia

do seu desenvolvimento futuro, funcionando não só como meio de orientar a escola,

mas também de a divulgar junto de outros, nomeadamente os pais, a forma como esta

funciona, quais são as suas opções e a sua dinâmica na previsão de um futuro que

pretende atingir.

Sendo a escola um espaço de múltiplas aprendizagens, é importante que desde

cedo se transmitam valores fundamentais, o respeito, a responsabilidade, a

solidariedade, a igualdade, a consciência de ter direitos e deveres, ou seja, formar na e

para a cidadania.

Como refere Cardona, et al. (2009)

A escola ocupa um lugar central em todo o processo de educação para a

cidadania, sendo de uma importância cívica fundamental pois constitui o primeiro

degrau de uma caminhada que a família e a comunidade enquadram. Por isso, deve

proporcionar a cultura do outro como «necessidade de compreensão de singularidades e

diferenças» (Guilherme d’Oliveira Martins, 1992), a responsabilidade pessoal e

comunitária, o conhecimento rigoroso e metódico da vida e das coisas e a compreensão

de culturas, de nações, do mundo. (p.59)

É com base nos valores sociais que iremos desenvolver a temática do projeto

educativo que tem como título “ Educar para a Cidadania”.

Nos primeiros anos, a cidadania está relacionada com o desenvolvimento

pessoal, social e emocional das crianças. Em geral nos primeiros ciclos da escolaridade,

1 In Centro de Estudos Superiores Educação e Sociedade – CESUPE. Para um Arquivo de Ideias e

Tendências da Investigação em Educação. Resumos de Dissertações Apresentadas no Âmbito dos

Cursos de Qualificação. Instituto Superior de Ciências Educativas.


23

a educação para a cidadania pode ganhar mais peso curricular contribuindo para o

desenvolvimento pessoal e social. A confiança, a responsabilidade, a partilha, o respeito

pelas diferenças são alguns tópicos que iremos incluir e desenvolver com esyta

temática.

A Formação Pessoal e Social considerada uma área transversal terá um papel

importante dado que todas as componentes curriculares deverão contribuir para

promover nos alunos atitudes e valores que lhes permitam tornarem-se cidadãos

conscientes e solidários, capacitando-os para a resolução dos problemas da vida.

Também a Educação Pré-escolar deve favorecer a formação da criança, tendo em vista a

sua plena inserção na sociedade como ser autónomo e solidário. (Orientações

Curriculares, 1997, p. 51).

De acordo com as linhas orientadoras (2012) preconizadas pela Direção-Geral

de Educação:

A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo,

que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela sociedade.

O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem

interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de

intervenção e transformação social. A cidadania traduz-se numa atitude e num

comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos

humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social.

Enquanto processo educativo, a educação para a cidadania visa contribuir para a

formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os

seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático,

pluralista, crítico e criativo (p. 1).

Independentemente do contexto, as experiências de cidadania devem ser

articuladas de forma a contribuírem para um processo de formação coerente. É preciso

estar atento e aproveitar a multiplicidade de oportunidades de aprendizagem da

cidadania no ensino pré- escolar e seguintes ciclos de ensino.

Ao longo do projeto promovemos uma educação que faça a criança questionar-

se acerca das causas e consequências de tudo o que a rodeia, estimulando a sua

capacidade, para que cresça a saber fazer escolhas, a gerir recursos, a resolver

problemas, a respeitar o próximo, o planeta e a participar ativa e conscientemente neste

mundo globalizado. Pretendemos formar cidadãos independentes, autónomos,

participativos e reflexivos.

“Educar para a Cidadania” procura sensibilizar e mostrar que todos nós podemos

agir, e temos o direito/dever de decidir por nós e para os outros, através da valorização

da justiça social e da solidariedade poder-se-á ajudar na construção de uma sociedade


24

solidária. Cremos sensibilizar para a importância dos valores, deixando a semente da

cidadania àqueles que constituirão as futuras gerações, é nesta perspetiva que vai ser

elaborado este projeto.

4.2 Motivação e Intencionalidade

Na sociedade atual torna-se urgente reforçar o conceito de cidadania. Perante as

dificuldades, desigualdades, exigências, desafios e mudanças inerentes ao mundo

globalizado é fundamental que as crianças cresçam tendo presente valores cívicos, o

respeito, a solidariedade, a igualdade, a partilha, a responsabilidade, a tolerância, entre

outros.

A educação tem um papel fulcral em todo este processo. Sendo a escola um

espaço privilegiado para a aquisição de saberes, torna-se fundamental uma educação

integral e inclusiva ao longo da vida. Deste modo, “Educar para a Cidadania” procura

desenvolver o conhecimento, a compreensão, os valores, as atitudes, para que as

crianças cresçam informados e conscientes dos seus direitos, responsabilidades e

deveres, e a perceber que poderão ter um papel ativo na comunidade/sociedade.

A cidadania é a responsabilidade perante nós e perante os outros, a consciência

de deveres e de direitos, o impulso para a solidariedade e para a participação, o sentido

de comunidade e de partilha, a insatisfação perante o que é injusto ou o que está errado,

a vontade de aperfeiçoar e de servir, o espírito de inovação, de audácia e de risco, o

pensamento que age e a ação que se pensa. (Jorge Sampaio)

4.3 Enquadramento do tema:

4.3.1 na Lei de Bases do Sistema Educativo

A Lei de Bases do Sistema Educativo2 é a lei que estabelece o quadro geral do

sistema educativo. Define-se sistema educativo como “o conjunto de meios pelo qual se

concretiza o direito à educação, que se exprime pela garantia de uma permanente ação

formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade, o

progresso social e a democratização da sociedade”. (capítulo I, artigo 1.º)

Este sistema progride segundo um conjunto organizado de estruturas e de ações

diversificadas, pela responsabilidade de diferentes instituições, públicas, particulares e

cooperativas.

2 Lei n.º 46/86 de 14 de outubro


25

A Lei de Bases do Sistema Educativo rege-se por princípios gerais que vão ao

encontro daquilo que pretendemos desenvolver ao trabalhar a temática da cidadania,

enunciamos alguns desses artigos:

No capítulo I, artigo 2.º A educação promove o desenvolvimento do espírito

democrático e pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à

livre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e

criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação

progressiva.

Artigo 3º referente aos princípios organizativos, o sistema educativo organiza-se

de forma a:

b) Contribuir para a realização do educando, através do pleno desenvolvimento

da personalidade, da formação do carácter e da cidadania, preparando-o para uma

reflexão consciente sobre os valores espirituais, estéticos, morais e cívicos e

proporcionando-lhe um equilibrado desenvolvimento físico;

c) Assegurar a formação cívica e moral dos jovens;

d) Assegurar o direito à diferença, mercê do respeito pelas personalidades e

pelos projetos individuais da existência, bem como da consideração e valorização dos

diferentes saberes e culturas;

e) Desenvolver a capacidade para o trabalho e proporcionar, com base numa

sólida formação geral, uma formação específica para a ocupação de um justo lugar na

vida ativa que permita ao indivíduo prestar o seu contributo ao progresso da sociedade

em consonância com os seus interesses, capacidades e vocação;

l) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democrática, através da

adoção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa, na

administração e gestão do sistema escolar e na experiência pedagógica quotidiana, em

que se integram todos os intervenientes no processo educativo, em especial os alunos,

os docentes e as famílias. (Lei n.º 46/86 de 14 de outubro)

Todos estes princípios descritos na Lei de Bases do Sistema Educativo serão

pensados no âmbito do projeto: “Educar para a Cidadania”, onde serão dinamizadas

ações contemplando as diferentes áreas de conteúdo.

A partilha, a solidariedade, o respeito, a igualdade, a formação cívica, a

educação ambiental, constituem elementos fundamentais na educação para a cidadania,

cabe-nos, sensibilizar para a importância destas temáticas, desenvolver na criança o

sentido de responsabilidade em relação aos outros e ao planeta (desenvolvimento


26

sustentável), estimular a sua capacidade para resolver problemas, refletir, para que

cresçam conscientes, ativos e responsáveis e a perceber que temos direitos mas também

deveres.

4.3.2 nas Orientações Curriculares Educação Pré-escolar

As orientações curriculares são “um ponto de apoio” para uma educação pré-

escolar enquanto primeira etapa da educação básica, sendo um quadro de referência

para todos os educadores. Estas “constituem um conjunto de princípios para apoiar o

educador nas suas decisões sobre a sua prática, ou seja, para conduzir o processo

educativo a desenvolver com as crianças” (Silva, et al., 1997, p. 13).

Este documento pretende contribuir para o melhoramento da qualidade da

educação pré-escolar, estando estruturado da seguinte forma: “Princípio geral e

objetivos pedagógicos enunciados na Lei-Quadro de Educação Pré-Escolar;

Fundamentos e organização das Orientações Curriculares e Orientações gerais do

educador” (ibidem, p. 14).

A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar3 assenta em objetivos pedagógicos que

visam a temática que iremos desenvolver com o nosso projeto educativo - cidadania.

Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em

experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;

Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas

caraterísticas individuais, incutindo comportamentos que favoreçam

aprendizagens significativas e diferenciadas;

Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como

meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do

mundo;

Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer

relações de efetiva colaboração com a comunidade. (Despacho n.º 5220/97)

Todos estes objetivos estarão comtemplados e serão desenvolvidos com a

implementação do nosso projeto.

3 Despacho n.º 5220/97 (2.ª série), de 10 de julho, publicado no D.R. n.º 178, II série, de 4 de agosto


27

4.4 Objetivos Gerais

Mobilizar para a responsabilidade num contexto de educação para a Cidadania,

para os Direitos Humanos e para o Desenvolvimento, incentivando à cooperação

e solidariedade;

Promover uma cultura de democracia e direitos humanos;

Fortalecer a coesão social, a compreensão mútua e a solidariedade;

Pôr em relevo a experiência individual e a busca de boas práticas, para o

desenvolvimento de comunidades empenhadas no estabelecimento de relações

humanas autênticas;

Estimular a relação com os outros, a construção de identidades pessoais e

coletivas as condições de vida em conjunto;

Promover uma aprendizagem ao longo da vida, onde todos temos um papel

participativo;

Sensibilizar para valores fundamentais como a participação, a parceria, a coesão

social, a equidade e a solidariedade;

Envolver as famílias e a comunidade como parceiros no Projeto Educativo;

Consciencializar para os direitos e deveres de cada cidadão do Mundo.

4.5 Objetivos Específicos - Creche

4-12 meses

Estabelecer relações e vínculos afetivos com o bebé;

Favorecer a estimulação sensorial;

Estimulação auditiva: perceção de sons;

Estimular a sensibilidade táctil e visual;

Exploração de objetos mediante os sentidos da visão e do tato;

Estimular a coordenação motora;

Desenvolvimento dos sentidos através da exploração.

Fomentar a tomada de consciência do próprio corpo o sentido de equilíbrio do

bebé;

Ajudar no reconhecimento das relações causa-efeito;

Perceção e reconhecimento de elementos do ambiente;

Estimulação do gosto pelas atividades musicais;

Estimulação do desenvolvimento da expressão oral.


28

12-24 meses

Realização de movimentos livres a partir da música;

Iniciar esquemas corporais desenvolvendo a lateralidade e sentido de orientação;

Perceção de algumas características dos objetos;

Desenvolvimento da coordenação óculo-manual;

Estimulação auditiva: capacidade de escuta;

Manipulação de exploração de diferentes materiais;

Perceção de desenhos e cores nos contos;

Desenvolvimento do movimento rítmico do corpo;

Estimulação do desenvolvimento da expressão oral;

Desenvolver aquisição de confiança em si mesmo e nos outros;

Trabalhar o reconhecimento das imagens que o rodeiam.

Adquirir, progressivamente, hábitos de higiene (lavar as mãos, limpar a

cara/boca…);

Compreender as necessidades do seu corpo (higiene, alimentação e repouso);

Exprimir oralmente vivências e sentimentos que ocorrem no quotidiano;

Participar em jogos e atividades coletivas;

Usufruir das diferentes partes do corpo, como forma de expressão e

comunicação;

Discriminar estímulos visuais, táteis, gustativos, olfativos e auditivos;

Relacionar objetos pelas semelhanças e diferenças;

Utilizar livremente a imaginação para desenvolver a capacidade criativa;

Estimular e desenvolver a motricidade fina;

Estimular e desenvolver a motricidade grossa.

Paralelamente aos objetivos gerais do projeto definimos objetivos específicos

contemplando as diferentes Áreas de Conteúdo estabelecidas nas Orientações

Curriculares para a Educação Pré-escolar.


29

4.6 Objetivos Específicos Educação Pré- Escolar

Objetivos Específicos - 3 anos

Áreas de Conteúdo

Área de Formação Pessoal e Social

Regular as necessidades básicas em situações habituais do seu ambiente

familiar e escolar;

Regular progressivamente o seu comportamento em situações de jogo e

atividade;

Colaborar com os adultos nas tarefas da vida quotidiana;

Adquirir hábitos de cuidado, relacionados com a higiene pessoal, com a

alimentação e com a segurança;

Iniciar a identificação e o controle de emoções e sentimentos;

Participar na vida familiar e escolar com atitudes de disponibilidade,

colaboração e alegria;

Desenvolver condutas de integração em grupo.

Área de Expressão e Comunicação

Expressar e representar com o próprio corpo diferentes sentimentos e emoções;

Coordenar de forma adequada as diferentes partes do corpo;

Utilizar a linguagem oral familiar, nas diferentes situações que impliquem

necessidade de comunicar com os outros;

Compreender as mensagens dos adultos e companheiros nas situações

quotidianas familiares e escolares;

Partilhar sentimentos, necessidades, emoções e ideias, com os adultos e com

outras crianças;

Despertar o interesse por histórias e livros e gosto por vê-los e ouvi-las;

Realizar produções plásticas com intenção de expressar e comunicar sensações,

imagens e emoções;

Despertar o interesse pela exploração de diversos materiais, na expressão

plástica;

Discriminar diferentes sons e ruídos da vida quotidiana;

Despertar o gosto por ouvir fragmentos musicais;

Interpretar canções simples e participar em atividades de canto coletivo;


30

Agrupar;

Ordenar;

Quantificar;

Comparar;

Situar os objetos no espaço.

Área de Conhecimento do Mundo

Conhecer as partes principais do seu corpo e identificá-las nos outros;

Observar alguns animais e plantas do meio e desenvolver atitudes de respeito e

cuidado pelos mesmos;

Interessar-se pela exploração das caraterísticas e atributos dos objetos

quotidianos mediante diversas ações;

Respeitar e cuidar dos elementos do meio natural e mostrar atitude de interesse

e gosto por atividades ao ar livre;

Ter noções temporais relacionadas com as rotinas diárias.


Áreas de Conteúdo

Área de Formação Pessoal e Social

Comportar-se nas atividades da vida quotidiana de acordo com as normas

estabelecidas para regular a convivência;

Colaborar ativamente na elaboração de regras de convivência (dentro e fora da

sala) e respeitá-las;

Planificar as tarefas e atividades que tem de realizar e pedir ajuda quando

necessita;

Desenvolver hábitos de ordem e responsabilidade pelos utensílios de uso

individual e coletivo e nas tarefas realizadas;

Desenvolver hábitos de trabalho começando e terminando as tarefas;

Desenvolver uma atitude autónoma na realização das tarefas relacionadas com

as necessidades básicas e nas tarefas relacionadas com o cuidado a ter consigo

próprio;

Identificar a própria família, o lugar que ocupa na mesma e considerar a

casa/família como espaço de partilha de afetos;


31

Tomar consciência dos outros e estabelecer relações de comunicação no

ambiente escolar;

Desenvolver atitudes de respeito e cuidado pelos objetos e espaços dos

diferentes ambientes sociais.


Experimentar as possibilidades motrizes do corpo;

Realizar atividades que impliquem diversos movimentos, mostrando

coordenação adequada;

Expressar com o corpo sentimentos e emoções (triste, aborrecido, contente) e

interpretar sentimentos e emoções dos outros;

Utilizar as possibilidades do próprio corpo para se expressar, mover e

representar;

Comunicar aos colegas, educadores e outros adultos, sentimentos, emoções,

ideias e necessidades, através da linguagem oral;

Reconhecer a linguagem oral como instrumento linguístico que lhe permite

expressar e compreender sentimentos, emoções, ideias, sensações e

necessidades;

Perceber a linguagem escrita como meio de comunicação, de informação e de

prazer;

Comunicar através da imagem plástica, explorando as diferentes combinações

de cores e expressando intencionalidade no desenho;

Explorar as propriedades sonoras do corpo (voz, palmas, passos), de diferentes

objetos, de instrumentos musicais;

Discriminar os contrastes básicos das qualidades de um som: forte/suave;

comprido/curto;

Interpretar sozinho e em grupo, rimas, canções e poesias;

Seguir o ritmo da melodia com palmas, batimentos ou com o corpo;

Estabelecer e representar relações entre os objetos, agrupá-los em coleções e

ordená-los;

Reconhecer os números do 0 ao 5 e utilizar a série numérica para contar;

Explorar o tamanho dos objetos mediante uma unidade de referência dada;

Situar os objetos no espaço, em relação ao próprio corpo e a objetos entre si;


32

Reconhecer figuras geométricas.


Reconhecer e identificar os órgãos e membros exteriores do corpo;

Perceber algumas mudanças físicas, estabelecendo a sua relação com o passar do

tempo;

Identificar e caraterizar alguns elementos e serviços da comunidade;

Participar em festas, acontecimentos e tradições da comunidade;

Observar o meio natural com curiosidade e interesse;

Desenvolver atitudes de preservação da natureza;

Conhecer e caraterizar alguns animais e plantas do seu meio;

Diferenciar objetos pelos seus atributos, pela sua utilidade e atuar sobre eles para

produzir reações, mudanças e transformações.


Áreas de Conteúdo

Área da Formação Pessoal e Social

Realizar autonomamente as tarefas necessárias no cuidado a ter em relação a si,

ao vestuário e aos objetos;

Elaborar regras de convivência e comportar-se de acordo com elas;

Utilizar regras de cortesia nas diferentes situações da vida quotidiana;

Preparar e organizar autonomamente jogos e atividades, planificando a ação;

Regular sentimentos e emoções em situações de conflito de forma a ajustar a

resposta à situação;

Regular a própria conduta e ajudar na dos outros;

Constatar as limitações e possibilidades do próprio corpo;

Aceitar as limitações e possibilidades dos outros;

Desenvolver hábitos de ordem e trabalho;

Perceber a importância do grupo familiar e identificar a casa como um espaço

onde os membros da família se relacionam e estabelecem troca de afetos;

Desenvolver atitudes de respeito e cuidado pelos objetos e lugares dos diferentes

espaços sociais.


33


Realizar atividades, quotidianas ou não, que impliquem movimento, mostrando

uma adequada coordenação geral e específica;

Expressar, através do gesto e do movimento, sentimentos e emoções (triste,

aborrecido, contente, surpreendido);

Interpretar sentimentos e emoções de adultos e companheiros;

Representar situações e personagens da vida quotidiana e/ou de histórias

simples, atendendo à situação, aos estados emocionais, ao vestuário e ao aspeto

físico das mesmas;

Expressar com convicção ideias, opiniões e estabelecer diálogos (não se desviar

do tema, perceber se é oportuno e interessante o que tem a dizer);

Reproduzir e produzir adivinhas, rimas, canções, lengalengas, trava línguas

valorizando os textos de tradição popular;

Interessar-se pela linguagem escrita, identificando instrumentos que a veiculam,

«lendo» histórias e valorizando-as, como meio de comunicação;

Elaborar diferentes produções plásticas, aproveitando materiais e suportes

diversos; Interessar-se por diferentes produções artísticas;

Explorar as propriedades sonoras dos diferentes instrumentos e discriminar os

contrastes básicos das qualidades dos sons;

Interpretar e escutar peças musicais, valorizando a obra artística;

Diferenciar e relacionar ontem/hoje/amanhã, dia/noite; tarde/manhã;

Representar as coleções e agrupamentos de objetos mediante códigos

convencionais;

Ordenar objetos atendendo a caraterísticas quantitativas e qualitativas dos

mesmos;

Utilizar a série numérica para contar e completar a mesma mediante a adição

da unidade;

Explorar o tamanho dos objetos mediante uma unidade de referência eleita;

Localizar as atividades da vida quotidiana no tempo;

Situar objetos e utilizar vocabulário preciso nas posições dos mesmos no

espaço;

Reconhecer figuras geométricas: círculo, quadrado, triângulo e retângulo e

sólidos geométricos: esfera e cubo.


34


Conhecer e nomear as partes externas do corpo e algumas internas;

Percecionar e explicar algumas mudanças físicas no seu corpo e no dos outros;

Conhecer e assumir a sua sexualidade e distinguir as diferenças sexuais entre

rapazes e raparigas;

Perceber e valorizar os elementos e serviços da comunidade;

Participar em acontecimentos, festas, tradições e costumes da comunidade e

relacionar personagens, alimentos, canções e vestuário com os mesmos;

Observar o ambiente natural com atitude de curiosidade e interesse;

Caraterizar e identificar animais e plantas;

Perceber relações que se estabelecem entre os seres vivos;

Diferenciar e nomear os dias da semana, as estações e os dias festivos;

Identificar as caraterísticas e funções de alguns objetos de uso diário ou não.

4.7 Competências a desenvolver para a vivência de uma cidadania ao longo do

projeto:

Aceitar a sua própria identidade, as caraterísticas, possibilidades e limitações do

próprio corpo;

Valorizar as experiências pessoais como construção da identidade;

Desenvolver a auto estima, a responsabilidade, o respeito por si e pelos outros;

Saber participar socialmente, comunicar, respeitar a diferença tendo em conta a

pluralidade de pertenças individuais;

Adquirir critérios de valor relacionados com a coerência, a solidariedade e o

compromisso pessoal e social dentro e fora da escola;

Reconhecer as injustiças e desigualdades e interessar-se ativamente pela procura

e práticas de formas de vida mais justos. (Adaptado de Guião de Educação

Género e Cidadania 2009, p.42).

4.8 Princípios orientadores do trabalho pedagógico:

Abordagem transversal das questões da cidadania, integrando as diferentes

Áreas de Contéudo, Área de Formação Pessoal e Social, Área de Expressão e

Comunicação e Área de Conhecimento do Mundo;

Partir de questões, interesses, levantados pelas crianças;


35

Metodologia ativa, de colaboração, de reflexão e de participação, possibilitando

atitudes e comportamentos informados, autónomos, responsáveis e solidários;

Abordagem integrada dos temas e questões, ao nível dos conhecimentos, das

competências, das atitudes e dos comportamentos. A ação depende daquilo que

conhecemos, temos capacidade de fazer e valorizamos;

Avaliação contínua do trabalho desenvolvido, verificando procedimentos,

reajustes, com vista a atingir objetivos estabelecidos.

4.9 Divulgação do projeto

A divulgação é essencial para uma correta implementação do Projeto Educativo,

ela é feita através de reuniões no início do ano letivo dando a conhecer aos encarregados

de educação o projeto, para que também eles colaborem e participem no processo de

ensino aprendizagem, a fim de dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela equipa

pedagógica. O Projeto Educativo também será disponibilizado na página web da

Instituição, e será afixado junto à secretaria para consulta.

5. Avaliação do projeto

A avaliação consiste em recolher ao longo do processo de aprendizagem, dados

que nos permitem obter informação acerca da forma como se está a desenvolver o

processo, de modo a ajustar a intervenção educativa. É um processo sistemático de

determinar a extensão em que objetivos educacionais foram alcançados pelas crianças.

De acordo com Vasconcelos (2004) “ avaliação é uma parte diária e contínua do

ciclo de ensino aprendizagem, através do qual o educador observa aquilo que as

crianças sabem, compreendem e conseguem fazer, de modo a planear o que elas

precisam de saber e de fazer a seguir” (p.35).

Por conseguinte, torna-se imprescindível a avaliação, porque é através dela que o

educador avalia a sua intervenção, as estratégias, o ambiente e os processos educativos

adotados, de modo a promover a aprendizagem do aluno e a melhorar a prática

educativa.

A avaliação do Projeto Educativo será feita centrando-se na análise e reflexão

quanto às estratégias e metodologias adotadas face aos objetivos definidos. Tendo

sempre presente o processo de elaboração, desenvolvimento e execução das atividades,

os resultados e as competências adquiridas.


36

Ao longo do projeto procuramos ir ao encontro das necessidades, dos interesses

da criança, tendo sempre presente uma aprendizagem ativa, variada, significativa,

porque “a variedade e o ritmo no currículo são um aspeto importante no «ensino»

(Vasconcelos,2004, p.14). Quanto mais rico e estimulante for o ambiente, mais

interações terá a criança, logo, mais possibilidades de aprendizagem. Aqui os projetos

pedagógicos têm um papel fundamental, porque são projetos de âmbito mais restrito que

correspondem às caraterísticas e necessidades dos grupos específicos, é importante a

articulação entre ambos os projetos, educativo e pedagógico, de forma a possibilitar o

desenvolvimento da ação educativa e conseguinte aprendizagem da criança.

O trabalho desenvolvido assentará numa perspetiva construtivista. As técnicas,

instrumentos de observação e registo serão definidas por cada educador. Destacamos as

reflexões realizadas sempre no final da atividade, momento de partilha em grande

grupo.

Mensalmente realizam-se reuniões com a equipa docente de modo a verificar se

à necessidade de alterações na metodologia, estratégias e implementação no âmbito do

projeto.

Sendo o Projeto Educativo um documento orientador da prática da Instituição,

no final do ano letivo far-se-á uma reflexão/análise envolvendo toda a equipa

pedagógica, no sentido de verificar aspetos a melhorar e se objetivos inicialmente

propostos foram atingidos.

6. Calendarização

setembro Adaptação

Atividades Livres

Dia Internacional da Paz

Dia Internacional da Imprensa

Início do outono

outubro outono

Dia Mundial da Alimentação

Halloween

novembro São Martinho

Dia Internacional dos Direitos das

Crianças (Participação no Dia do


37

Pijama)

dezembro inverno

Natal

Festa de natal

janeiro Dia de Reis (janeiras)

fevereiro Dia dos Namorados

Carnaval

março Dia Internacional da Mulher

primavera

Dia do Pai

Dia Mundial da Árvore

Páscoa

abril Dia Internacional do Livro Infantil

Dia Mundial da Terra

25 de abril

maio Dia do Trabalhador

Dia da Mãe

Dia da Família

junho Dia da Criança

Dia Mundial do Ambiente

Santos Populares

verão

julho Dia Mundial das Bibliotecas

Praia

Festa Final de Ano

agosto

Encerramento da Instituição (férias)

Quadro 9. Calendarização


38

CONCLUSÕES

As instituições educativas constituem um importante contexto para a

aprendizagem e o exercício da cidadania, nelas se refletem preocupações transversais à

sociedade. Para a exercer é fundamental assumir responsabilidade por problemas e

assuntos que afetam outros cidadãos e manter as tradições que unem os indivíduos e os

fazem sentir mais apoiados e inseridos.

A educação para a cidadania aborda diferentes temáticas como: educação

ambiental, educação para os direitos humanos, educação para a igualdade, educação do

consumidor, educação para o desenvolvimento, educação rodoviária, entre outras.

Sendo estas temáticas transversais à sociedade, a sua inclusão no currículo também

deverá ter uma abordagem transversal, tanto nas diferentes áreas de conteúdo, como em

atividades e projetos a desenvolver.

Ao longo do nosso projeto “Educar para a Cidadania” procuramos despertar a

iniciativa individual e coletiva da criança, através da reflexão dinâmica proposta após as

atividades desenvolvidas em contexto sala. Esta reflexão incentivará para a aquisição de

competências fomentando a cidadania participativa.

Acreditamos que quanto mais precoce for a nossa abordagem, maior consciência

a criança terá ao longo do seu desenvolvimento sendo a prevenção determinante neste

percurso.

Assim, a educação escolar deverá contribuir para o desenvolvimento integral da

pessoa e para a construção da sua identidade, como cidadão responsável e participante

no desenvolvimento humano da sociedade, na democracia participativa e na

solidariedade. Nesta perspetiva, a cidadania não se ensina apenas como estatuto que se

transmite e reproduz, mas sim, como um processo de construção pessoal e coletivo, com

base na atividade da educação ao longo da vida.

Sendo a escola um espaço privilegiado para a formação de cidadãos é inevitável

que os professores reflitam sobre a forma como poderão adquirir e fazer desenvolver

nas crianças e jovens competências essenciais para o pleno exercício da cidadania.

De acordo com Freire 2005 a escola pode assim assumir-se como um espaço de

formação de cidadãos conscientes, críticos, responsáveis e participativos. Para que isto

aconteça o desenvolvimento e aquisição de saberes e competências deve ser

acompanhada de relações democráticas, dialogantes e participativas. Evoca-se uma

praxis emancipatória ativa, socializadora, multifacetada, verdadeiramente incrustada nas

dimensões da cidadania.


39

Deste modo, para exercer a cidadania é fundamental assumir responsabilidade

por problemas e assuntos que afetam outros cidadãos, ter uma atitude que tem como

referência os valores da igualdade, justiça, respeito, fundamental será sempre, educar

para que as nossas crianças cresçam a conhecer e a exercer os seus direitos e deveres na

sociedade.

Partindo do pressuposto que a educação para a cidadania visa promover atitudes,

valores, autoestima, competências, respeito mútuo e regras de convivência que

conduzam à formação de cidadãos solidários, autónomos, participativos e civicamente

responsáveis. Deverá haver uma continuidade valorizando o educando e

protagonizando-o enquanto agente de mudança, responsável pelos seus atos, em

contexto escolar, em contexto familiar, num espaço multifacetado.


40

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em contexto escolar…Boas práticas. Ministério da Educação. Direção-Geral de

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Lei n.º 48/86 de 14 de outubro

Despacho n.º 5220/97 de 10 julho

NETGRAFIA

www.ipt./tomar/apegp/EducCidadania.doc acedido a 26/10/2015 às 11h20

http://www.ipt./tomar/apegp/EducCidadania.doc

projeto educativo: educar para a...

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