projeto educativo esms

26
PROJETO EDUCATIVO 2013-2016 ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO v1-2013

Upload: escola-secundaria-martins-sarmento

Post on 17-Mar-2016

233 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Projeto Educativo 2013-2016 da Escola Secundária Martins Sarmento

TRANSCRIPT

PROJETO EDUCATIVO2013-2016

ESCOLA SECUNDÁRIA

MARTINS SARMENTO

v1-2013

PROJETO EDUCATIVO2013-2016

ESCOLA SECUNDÁRIA

MARTINS SARMENTO

• APROVADO EM CONSELHO GERAL A

25 | 07 | 2013

O PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL,

(MANUEL CARLOS SILVA)

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

4

O presente documento constitui-se como a referência maior da ação educativa a desenvolver por todos os ele-mentos da Comunidade Escolar. Ele resulta do contributo de todos, tendo a sua elaboração estado ao cuidado de uma equipa multidisciplinar, que cruzou experiências, conhecimentos e saberes, que conduziram à sua concretização. Contou também com a colaboração de dois docentes do Instituto de Educação da Universidade do Minho, a quem coube um papel absolutamente relevante na orientação e coordenação do projeto. A todos aqueles que colaboraram direta ou indiretamente, o nosso sincero e público agradecimento •.

O Diretor da Escola Secundária Martins Sarmento

(JOSÉ MANUEL TEIXEIRA)

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

5

Índice6

8

8

9

10

11

11

12

13

13

13

14

14

15

15

15

16

16

17

18

19

23

23

23

24

INTRODUÇÃO

PARTE I – CONTEXTO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO MEIO

1.1. CARATERIZAÇÃO GERAL

1.2. INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS

1.3. EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA

2.1. PATRONO DA ESCOLA

2.2. EDIFÍCIO E INSTALAÇÕES RELEVANTES

2.3. COMUNIDADE ESCOLAR

2.4. OFERTA FORMATIVA

2.5. PROTOCOLOS E PARCERIAS

PARTE II – DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL - ANÁLISE SWOT

1. AMBIENTE INTERNO

1.1. ORGANIZAÇÃO E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE

1.2. RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS

1.3. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

1.4. ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

1.5. PROCESSOS

1.6. RESULTADOS

2. AMBIENTE EXTERNO

PARTE III – AÇÃO ESTRATÉGICA

1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

2. PRIORIDADES E LINHAS DE AÇÃO

PARTE IV – AVALIAÇÃO

1. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

2. MONITORIZAÇÃO

3. RELATÓRIOS DA AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

6

Introdução

O Projeto Educativo (PE) é um elemento estrutu-rante das ações desenvolvidas em contexto escolar. Quadro conceptual de autonomia e responsabilidade individual e colectiva, configura-se e transfigura-se enquanto projeção de um horizonte de expectativas e de realizações. O Projeto Educativo que agora cessa, e que vigorou entre 2009 e 2013, constituiu-se como a referência educacional da Escola Secundária Martins Sarmento e que envolveu todos os intervenientes na vida es-colar. A partir da experiência da sua aplicação e dos ensinamentos que dele decorreram, afirmamos o reconhecimento de um documento que contribuiu no seu tempo e no seu modo de uma forma decisiva para responder às preocupações e desafios com que a Comunidade Educativa se defrontava.Tratando-se de uma instituição, como é o caso da nos-sa Escola, marcada por aspetos identitários reconhe-cidos socialmente pela Comunidade, nomeadamen-te pelo seu valioso património material e imaterial, portadora de uma história secular que é transversal a múltiplas gerações de professores, estudantes e ou-tros elementos da comunidade, reassume um conjun-to de princípios que balizaram a atividade educativa da Escola, sem deixar de considerar a mutação, quase sempre rápida e muitas vezes imprevisível, a que as realidades social, económica e cultural estão sujeitas, bem como as organizações educativas, impondo-se, assim, a avaliação do quadro de referência existente, confrontando-o com os novos contextos.Constituindo-se este novo quadro referencial, a vigorar no quadriénio 2013/2017, como o resulta-do, em boa parte, de uma preocupação permanen-

te com uma cultura de autoavaliação sustentada e apoiada nas múltiplas reflexões que dela resultam, na elaboração e implementação de planos de me-lhoria e respetivas monitorizações, decorrerá dele, necessariamente, uma apropriação intrínseca, sub-jetivamente enriquecida, balizada na perceção real das vulnerabilidades ainda existentes, dos aspetos a melhorar, bem como dos aspetos reconhecidamente de excelência, concretizando-se em procedimentos e metodologias de trabalho singulares, contudo holis-ticamente compreendidos e articulados, permitindo às estruturas intermédias da Escola, e no seu todo à Comunidade, o desenvolvimento de ações conducen-tes à construção de uma escola verdadeiramente in-clusiva, integradora de jovens oriundos de contextos socioculturais diversificados. Para dar uma resposta tão eficaz quanto possível, exige-se à escola, no respeito pelo princípio constitu-cional da igualdade de oportunidades, a sensibilidade aos diferentes ritmos e estilos de aprendizagem, a adequação de estratégias pedagógicas e curriculares à alteridade de cada jovem estudante, mormente de estudantes com necessidades educativas especiais, cooperando com entidades existentes no seio da Co-munidade Educativa.Isto é, uma Escola prioritariamente preocupada com a prevenção do absentismo e abandono escolares, com a melhoria dos resultados e a promoção do su-cesso educativo, através do contributo prestado no âmbito dos apoios educativos, com a preocupação permanente com a orientação vocacional e profis-sional e com a inevitável e desejada interação com o mundo do trabalho e a sociedade em geral.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

7

Estes objetivos terão que ser desenhados a partir de princípios de autonomia, que respeitem a possibili-dade real e exequível de gestão do currículo nacional, a elaboração e concretização de planos curriculares balizados pelo contexto regional e local, através da diversificação de uma oferta educativa proativa e responsável que responda às reais expectativas e necessidades da Comunidade onde a Escola Secun-dária Martins Sarmento se encontra inserida, condu-centes, quer no plano administrativo quer no plano pedagógico, elemento essencial a relevar, a padrões elevados de proficiência no desempenho do seu la-bor educativo. Estes pressupostos e todos aqueles

consubstanciados neste documento tornam-se mais pertinentes e prementes quando a escola se confron-ta com a celebração de um contrato de autonomia.Nesta linha de pensamento, o Projeto Educativo re-força a coesão da Comunidade, dotando-a de uma visão prospetiva que impregne as estruturas, os pro-cessos e a cultura organizacional, orientando-a em direção à resolução dos problemas, à superação dos desafios que lhe estão colocados, na prossecução de um trajeto partilhado e colaborativo, responsabili-zando-a naquilo que é o centro e o fim da sua ação educativa: a formação integral dos alunos e alunas que coincidem neste momento histórico e social. •

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

8

parte I CONTEXTO

1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO1.1. DESCRIÇÃO GERAL

A Escola Secundária Martins Sarmento situa-se no centro de Guimarães, cidade histórica e sede de conce-lho do noroeste do país, na antiga província do Minho.Com 258 Km2, Guimarães é um dos mais jovens con-celhos do país, com uma forte densidade populacio-nal, tendo apresentado, no decorrer da última déca-da, uma ligeira descida da população para cerca de 160.000 habitantes.Enquadra-se, para efeitos de divisão regional da ad-ministração central e da aplicação dos programas europeus, integrado na sub-região do Vale do Ave (NUTIII), na Região Norte (NUTII), sob jurisdição ad-ministrativa da CCDRN – Porto, e integra-se na as-sociação regional de cooperação transfronteiriça Eixo Atlântico, do noroeste peninsular (partícipe na RIET – Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças).Atualmente é servido por boas vias rodoviárias de li-gação regional/nacional e de uma ligação ferroviária renovada. Ao nível de ligações internas e periféricas ao centro da cidade verificam-se alguns constrangi-mentos. A rede viária tem uma estrutura preponde-rantemente radial, base do mapa viário dos trans-portes públicos, descurando-se as acessibilidades de desenho concêntrico, com manifesto prejuízo das li-gações inter-periferias, entre polos habitacionais pe-riféricos de algum significado, acentuando-se, como único “interface” dos transportes públicos, o centro do Centro da cidade. A indústria do têxtil/vestuário tem um peso histó-rico na estrutura económica local, tendo sofrido um

declínio acentuado nas duas últimas décadas, levan-do à desafetação de inúmeras unidades empresariais locais, com acentuação do desemprego, que apre-senta uma taxa acima da média nacional. Algumas empresas têxteis mantêm-se graças à renovação e inovação, algumas, poucas, à reconversão.Sem o peso do têxtil, tem, ainda, alguma expressão, mais acentuada em alguns concelhos vizinhos, o setor do calçado. Sobrevivem, no ramo das cutelarias, algumas unidades industriais, tal como na indústria dos couros, atividades que tiveram alguma preponderância local. A atividade da olaria tradicional encontra-se praticamente extinta, sobrando, apenas, a produção artesanal para fins turísticos, com expressão, mais particular, na “Can-tarinha dos Namorados”. O mesmo acontece em relação aos bordados tradicionais de Guimarães. Identificada como “Berço da Nacionalidade”, por refe-rência ao nascimento do 1º rei de Portugal, a cidade tem valorizado e preservado o seu património históri-co construído, mantendo vivo e habitado o seu Centro Histórico, reconhecido, em 2002, como Património Histórico da Humanidade pela UNESCO, o que, segu-ramente, tem constituído uma mais-valia em termos de promoção do turismo local. A acentuar a vertente cultural, a autarquia local sou-be investir na promoção e criação artístico-cultural, constituindo já “cartazes” reconhecidos na região os programas “Guimarães Jazz“ e ”Encontros de Prima-vera”, na área da Música, os “Festivais Gil Vicente”, no teatro, e, de caráter mais transversal, “O Verão Vale a Pena… em Guimarães”. A “Capital Europeia da Cultura” em 2012 assumiu-se como um evento gerador de uma dinâmica e motor

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

9

revitalizador da mesma, que procurou projetar a cida-de no futuro, graças ao investimento então produzi-do, não apenas em infraestruturas e equipamentos, como também em termos sociais, organizacionais e humanos.O programa, em 2013, de “Guimarães Cidade Europeia do Desporto” deverá procurar reproduzir e aproveitar estas dinâmicas nas vertentes mais específicas da atividade física e do desporto.No momento, a economia e a sociedade locais depa-ram-se com opções de fundo que passam a ter em consideração, como modelo de desenvolvimento, a reindustrialização e o investimento nas indústrias criativas, na produção e criação artísticas, com ren-tabilização e sustentação dos investimentos já pro-duzidos nestas áreas, condicionadas pelos atuais constrangimentos socioeconómicos.Como referências históricas do património construí-do relevam: o Castelo de Guimarães, “ex-libris” da ci-dade; o Paço dos Duques de Bragança; a Capela de S. Miguel, onde, segundo a tradição oral, terá sido bati-zado o 1º rei; a muralha da cidade medieval; vestígios da era romana (Ponte de Roldes, em Fermentões, ponte e caminho romanos de Creixomil, Banhos Ve-lhos das Taipas), e pré-romanos (Citânia de Briteiros e Castro do Sabroso), e a igreja românica de Serze-delo. Em diversos pontos de linhas de água existem moinhos de água, de modelo romano e árabe.As Nicolinas serão a manifestação cultural mais pecu-liar da cidade, expressão da academia liceal génese da atual escola, hoje estendida a toda a população esco-lar e assumida, mesmo, pela população no seu todo.Na área mais envolvente não deixa de ter manifesta-ção expressiva a manutenção do folclore tradicional, embora apenas como reprodução e repositório das danças e cantares tradicionais, mas de forma mui-to significativa através dos mais de trinta ranchos e grupos folclóricos locais. Os cantares ao desafio são, ainda, uma particular expressão da música popular sobretudo do Baixo Minho.

1.2. INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS

• Câmara Municipal de Guimarães (CMG), com repre-sentação no Conselho de Escola, com serviços inter-nos e de apoio de potencial relevância para a escola, como: a Divisão de Ação Social (DAS); Gabinete de Informação ao Empresário; Gabinetes Locais de De-senvolvimento Social; o “Espaço Informação Mulher”, “Forum Pessoas com Deficiência”; o Centro de Infor-mação ao Consumidor (CIAC),comportando ou inte-grando diversos organismos/serviços que funcionam no âmbito da sua jurisdição ou de empresas/coope-rativas municipais:• Conselho Municipal de Educação; Conselho Local da Juventude; Conselho Local de Acção Social (CLAS), organizado em Comissões Interfreguesias (CSIF), sendo a da área da Escola a Comissão Social Interfre-guesias Nascente;• Centro Médico de Apoio ao Desporto (CMAD), in-tegrado na Cooperativa “Tempo Livre”; Observatório do Desporto, fórum de reflexão e debate sobre várias temáticas do desporto local, nomeadamente a Esco-la e o Desporto. A autarquia municipal integra e ad-ministra, indiretamente, como comparte maioritária, várias cooperativas, em diferentes âmbitos, como: “Tempo Livre”; “Oficina”; “Taipas Turitermas” (Taipas Termal); “Turipenha” e “Fraterna”.Integra várias associações de âmbito regional es-pecialmente vocacionadas para a cooperação e o desenvolvimento supramunicipais: “Amave”; “Sol--do-Ave” e “Adrave”, tendo integrado a associação “Quadrilátero” (Guimarães, Braga, Barcelos e Fama-licão) e “Eixo Atlântico”.É parte em associações internacionais, especialmen-te vocacionados para o património cultural: União de Cidades Capitais de Língua portuguesa (UCCLA) e Associação de Cidades com Centro Histórico. Tem acordos de geminação com cidades de Espanha (2), França (2), Brasil (2), Alemanha (1), S. Tomé e Prínci-pe (1) e protocolos de colaboração com mais uma em França e outra na Suíça.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

10

• Juntamente com a Universidade do Minho, com-participa em várias estruturas e organizações, algu-mas com natureza S.A., que se identificam no ponto seguinte. A universidade, com um dos seus polos na cidade com especial investimento nas engenharias e nas especialidades de polímeros, é um particular agente de desenvolvimento local e regional, através do seu múnus mais direto e enquanto agente par-ceiro do município como de outros agentes sociais e económicos, como o é da nossa escola. • Na área judicial, existem em Guimarães Tribunal Judicial, agregando as especialidades de tribunal cí-vel e de família; com sede no mesmo edifício deste, o Tribunal Criminal e o Tribunal de Execução; o Tribu-nal de Trabalho; o Tribunal das Varas de Guimarães; o Tribunal da Relação de Guimarães; na jurisdição administrativa e fiscal o tribunal sedia-se em Braga; de natureza arbitral, o Centro de Arbitragem de Con-flitos de Consumo do Vale do Ave – Tribunal Arbitral, localizado na sede da Amave.• Nas áreas de fiscalização e acompanhamento de atividades sociais e económicas: a Comissão de Pro-teção de Crianças e Jovens (CPCJ); a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), antiga Inspeção de Trabalho; os serviços da Segurança Social; os serviços de fiscalização municipais; a Polícia Municipal.• Vários organismos da Administração Central têm representação ou serviços no concelho ou na área abrangente: a Administração Regional de Saúde (ARS), o Centro de Emprego de Guimarães (IEFP), o Instituto Português da Juventude e o Instituto do Desporto, ambos com sede em Braga, o Instituto da Segurança Social – Delegação de Guimarães. • Ao nível do ensino podem referenciar-se 4 escolas secundárias; no ensino superior, para além da UM, a Escola Superior de Ensino Artístico do Porto - Coo-perativa Árvore (ESAP) ; no ensino da música, a Aca-demia Valentim Moreira de Sá e a Sociedade musical de Guimarães, como mais representativas; no ensino especial e apoio à deficiência, a Cercigui, na multide-ficiência, a Associação de Paralisia Cerebral de Gui-

marães (APCG), nesta particular; na área da deficiên-cia auditiva, a Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas (APECDA), e a Asso-ciação Portuguesa de Surdos, sedeadas em Braga.• O movimento associativo vimaranense é deveras significativo. Existem, desde logo, várias associações locais representativas ou integradas em associações de âmbito nacional ou internacional: Associação de Jovens Empresários; “RotaryClub”; “Lions”; “Corpo Nacional de Escutas – Núcleo de Guimarães”; Motor Club. Para além do estrito âmbito associativo de ca-rácter desportivo e recreativo, existem cerca de seis dezenas de IPSS, com diferenciadas valências no campo social. A organização da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) na zona tem a sua sede em Braga.A nível das atividades económicas, representativa dos vários setores empresariais de Guimarães, exis-te a Associação Comercial e Industrial de Guimarães. Como associações culturais de maior renome podem mencionar-se a Sociedade Martins Sarmento, asso-ciação Convívio, a associação Círculo de Arte e Re-creio, o Cineclube de Guimarães. Ao nível da defesa do ambiente e do património, a associação “Muralha”.• Ao nível da produção cultural, de referir a empresa “S. Mamede – Centro de Artes e Espetáculos".

1.3.EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS• Ao nível da Investigação e Desenvolvimento (I&D), da inovação e do apoio às empresas, com participa-ção de entidades públicas, entre as quais avultam a Câmara Municipal de Guimarães e a Universidade do Minho, podemos identificar: o Parque de Ciência e Tecnologia – Taipas (Avepark), que integra nas suas instalações o novel “Instituto Europeu de Excelência em Medicina Regenerativa de Tecidos”; o “Instituto de Moda e Design”; o “Laboratório da Paisagem”; o “Centro de Ciência Viva”, a instalar em 2013, com a comparticipação da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica; o Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitetura (CAAA); o “Centro de Formação Avançada”.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

11

• Como recoletores, preservadores e dinamizadores de espólios vários, existem alguns museus e núcleos museológicos, de que se destacam o Museu Alberto Sampaio e o Núcleo Museológico da Sociedade Mar-tins Sarmento, que gere, ainda, o núcleo da Citânia de Briteiros e o Castro do Sabroso; a Biblioteca Municipal Raul Brandão e o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta; a Casa da Memória; na arte, o Museu de Arte Primi-tiva Moderna e o Centro de Arte José de Guimarães, instalado na Plataforma das Artes e da Criatividade.• No âmbito, entre outras, da produção artística e cultural avulta, para além da Plataforma das Ar-tes, o Centro Cultural de Vila Flor (CCVF). A CMG adquiriu já o antigo Teatro Jordão para reconstru-ção e reconversão.• Nas áreas do desporto, do espetáculo, das expo-sições e das feiras económicas e congéneres, o Pavi-lhão Multiusos exerce uma ação de grande destaque. • Mais direcionadamente para os jovens, o Espaço Internet – Gabinete de Imprensa, os Espaço Internet no CCVF e na Praça de Santiago, o CyberCentro, o Es-paço Saúde Jovem.• Como áreas e estruturas de lazer e atividade física, o Parque da Cidade e o Parque Desportivo, abrangen-do zona verde, as Pistas Gémeos Castro, as Piscinas Municipais, com o Parque de Animação Aquática – Scorpio; a Montanha da Penha, com serviço de tele-férico; o Parque das Taipas, nas margens do Ave, com extensões verdes do parque, na vila, para as fregue-sias vizinhas; para além das piscinas municipais do Parque Desportivo, existem mais duas nas zonas pe-riféricas diretamente administradas pelo município, duas ainda de natureza pública adstritas a duas co-operativas municipais e duas de entidades sociais.•

2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLAPágina oficial: www.esmsarmento.pt

2.1. PATRONO DA ESCOLA

Francisco Martins de Gouveia Morais Sarmento (1833-1899), sábio, historiador, arqueólogo e etnólo-go, nasceu em Guimarães a 9 de Março de 1833 de uma família abastada. Foram seus pais Francisco Jo-aquim Gouveia de Morais Sarmento, senhor da Casa da Ponte, em Briteiros (Guimarães), e D. Joaquina Rosa d’Araújo Martins. Em 1853, com vinte anos de idade, concluiu o Curso de Direito em Coimbra, do qual nunca fez uso. Após a morte dos pais e herdeiro da fortuna da família, Martins Sarmento fixou resi-dência em Guimarães, passando a habitar um prédio do antigo Largo do Carmo que ele mandou construir e onde viria a falecer a 3 de Agosto de 1899.Alberto Sampaio, outro ilustre vimaranense seu con-temporâneo, considera a obra de Martins Sarmento dividida em três fases distintas: o ciclo romântico, das composições poéticas e literárias; o dos estudos sociológicos e jornalísticos e, finalmente, o ciclo dos estudos históricos e arqueológicos a que deu início em 1874, após as suas primeiras escavações nas ruínas da Citânia de Briteiros. Os trabalhos arqueológicos absor-verão toda a sua atenção durante um quarto de sécu-lo, tentando desvendar a origem dos povos lusitanos.Martins Sarmento foi um etnólogo, como o docu-mentam os seus trabalhos e as suas obras, mas

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

12

investigando e escrevendo muito particularmente sobre arqueologia. É a esta ciência que o seu nome ficará para sempre ligado, pois foi um precursor e um mestre, e os seus estudos revolucionaram, em Por-tugal, os métodos de investigação pré-histórica e ar-queológica. Foi o primeiro investigador português a imprimir um verdadeiro carácter científico ao estudo das antiguidades nacionais.Em 1882, um grupo dos seus conterrâneos e admira-dores da sua obra científica fundava em Guimarães, em sua honra, a Sociedade Martins Sarmento, na qual se conserva, atualmente, toda a sua coleção arqueo-lógica, a sua biblioteca privada e todo um conjunto de bens móveis que legou à instituição, juntamente com propriedades rústicas e urbanas para garantia da vida e atividades desta instituição cultural vimaranense. Deixou ainda cerca de 4000 páginas manuscritas so-bre os seus estudos e prospeções arqueológicas. Cor-respondeu-se o sábio vimaranense com muitas das figuras mais ilustres do seu tempo, e o seu nome fi-gura hoje em muitos tratados de arqueologia clássica, sendo considerado como um dos mais notáveis pionei-ros portugueses da exploração científica e do conheci-mento da cultura dos Castros do Noroeste Peninsular. Em 1917, quando a Assembleia Nacional transforma o Liceu Nacional de Guimarães em Liceu Central, a re-ação local foi de regozijo, como ficou expresso numa das sessões da Sociedade Martins Sarmento:“Acabam a cidade e concelho de Guimarães de ser do-tados de um melhoramento de grande transcendên-cia e progresso de indiscutível valor, como é a elevação a liceu central do Liceu Nacional de Guimarães com a denominação de Liceu Central Martins Sarmento. É ocioso lembrar aqui as vantagens deste melhoramen-to, que representa um desenvolvimento material e económico digno de ser registado e que equipara a nossa terra às principais do país” (Atas da Direção da Sociedade Martins Sarmento, 3 de Outubro de 1917). O novo liceu central recebeu, desde o início, o nome de Martins Sarmento, facto que ilustra o apreço público pelo arqueólogo vimaranense, que foi uma figura in-telectual de proa da cidade, na segunda metade do século XIX, mantendo-se viva a sua obra e a vene-ração de que era objecto. Tal designação “constituía mais um padrão a perpetuar o nome ilustre do notável Arqueólogo Martins Sarmento” (Atas da Direção da

Sociedade Martins Sarmento, 1 de Outubro de 1917).

2.2. EDIFÍCIO E INSTALAÇÕES RELEVANTESA Escola Secundária Martins Sarmento apresenta, desde 2010, um novo aspeto, em consequência de ter sido intervencionada. A reconstrução do edifício traduziu-se numa estrutura claramente distinta do edifício antigo, do qual restam pouco mais do que as memórias. Porém a manutenção da fachada principal mantém a ligação entre o antes e o após a interven-ção. A escola apresenta agora um aspeto mais con-temporâneo, mais volumoso, com espaço para aco-lher mais alunos e está mais bem equipada do que anteriormente.O novo edifício, que apresenta um ar menos auste-ro, dispõe de 10 laboratórios devidamente equipados, distribuídos em partes iguais por Biologia e Geologia e por Físico-Química. A Biblioteca é um espaço mul-tifacetado, traduzindo-se num local aprazível para os alunos e onde o silêncio ajuda os mesmos nas tare-fas escolares. Ao nível dos espaços específicos des-tacam-se, ainda, 3 salas de informática e 3 salas de multimédia com equipamentos adequados, além de um estúdio multimédia preparado para a fotografia digital e gravações de vídeo. Ao nível das Artes Visu-ais, o novo edifício proporciona 3 salas de Desenho e Geometria Descritiva, além de uma sala de Oficina de Multimédia e outra de Oficina de Artes, cujos equi-pamentos se coadunam com as respetivas funções. A escola dispõe atualmente de diversas áreas para a prática desportiva, assim como para a expressão cor-poral e dança, com destaque para 3 espaços fechados preparados para esse efeito. Destaque ainda para a cozinha pedagógica, modernamente equipada e que permite a lecionação de algumas disciplinas de cará-ter prático dos cursos de restauração.Além dos espaços específicos, a escola dispõe de 45 salas, todas equipadas com computador e ligadas à internet por cabo e/ou por wireless. Entre as diversas atividades proporcionadas pela es-cola, destacam-se a Rádio Escola, o Liceu TV, a Ro-bótica, o jornal O Pregão e uma larga tradição asso-ciadas às Festas Nicolinas, além de outros clubes e projetos, cuja análise será feita em local próprio. •

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

13

COMUNIDADE ESCOLAR

Pessoal docente

Pessoal não docente

Alunos

Professores

Técnicos especializados

Cursos Científico-humanísticos

Cursos Profissionais

Total

37

9

61

4

98

13

37

9

617

8 31 39

61

4

600

98

13

1217

Masculino Feminino Total

OFERTA FORMATIVA

Cursos Científico-humanísticos

Cursos Profissionais

Cursos EFA

Artes VisuaisCiências e TecnologiasCiências SocioeconómicasLínguas e Humanidades

Técnico Auxiliar de SaúdeTécnico de Manutenção Industrial - MecatrónicaTécnico de Restauração – Cozinha e PastelariaTécnico de Design- Design de EquipamentosTécnico de Qualidade- Calçado e Marroquinaria

Dupla certificação – Cozinha e Pastelaria

2.3. COMUNIDADE ESCOLAR •

2.4. OFERTA FORMATIVA •

2.5. PROTOCOLOS E PARCERIASAs parcerias devem ser encaradas como organizações mais complexas e flexíveis de rentabilização de recur-sos, mobilização de competências e compromissos entre parceiros, cuja ação se alicerça em princípios éticos e organizacionais, com vista à expansão e qualidade da educação. Nesse sentido, a escola es-tabeleceu diversas parcerias e/ou protocolos, que se agrupam por áreas de intervenção, a saber: 30 parce-rias de âmbito geral; 12 parcerias relacionadas com os diferentes cursos profissionais; 4 parcerias referen-tes aos cursos de Educação e Formação de Adultos

(EFA); 2 no âmbito do Xadrez; 1 relacionada com a Biblioteca e 1 com o modelo de autoavaliação Com-mon Assessment Framework (CAF).Os protocolos e parcerias referidas visam os se-guintes objetivos: melhorar o domínio social e am-biental; aceder a mais recursos; promover o trabalho em rede; promover o capital humano e social; melho-rar a eficiência operacional da organização; promover a inovação organizacional; otimizar a formação e qualificação da comunidade educativa; melhorar a reputação e credibilidade.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

14

A análise SWOT visa efetuar uma síntese da análise do ambiente interno e externo e identificar os ele-mentos-chave para a gestão e organização da esco-la, possibilitando o estabelecimento de prioridades de atuação. Nesta linha, efetuou-se uma identifica-ção dos pontos fortes e dos pontos fracos (ambien-

te interno) e das oportunidades e ameaças percep-cionadas no ambiente externo, de modo a permitir perceber o posicionamento da escola nos contextos em que se insere, como referencial para o estabe-lecimento de processos de melhoria sustentados e partilhados.

1. AMbIENTE INTERNO

1.1. ORgANIZAÇÃO E MECANISMOS DE gARANTIA DA QUALIDADE

Pontos Fortes Pontos Fracos

� Práticas de autoavaliação fundadas em dispositivos de acompanhamento e monitorização rigorosos.

� Atividades educativas em regime de turno único.

� Rede de apoios educativos.

� Preparação dos alunos para os exames em horário extra-letivo.

� Cultura de envolvimento dos pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus filhos/educandos.

� Consolidação das modalidades de comunicação e diversificação dos contextos de interação com os pais/encarregados de educação.

parte II

Diagnóstico Organizacional Análise SWOT

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

15

1.2. RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS

1.3. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

1.4. ESTUDANTES E AMbIENTES DE ENSINO/APRENDIZAgEM

Pontos Fortes Pontos Fracos

� Rede de parceiros da comunidade (instituições, empresas…).

� Gabinete de Comunicação e Imagem.

� Gestão da imagem da escola junto da comunidade.

� Rentabilização de protocolos existentes � Celebração novos acordos de cooperação ou de associação com outras escolas/Agrupamentos, Instituições de Formação, Autarquias e Coletivi-dades.� Orientação escolar e profissional.

Pontos Fortes Pontos Fracos

� Disponibilidade dos assistentes operacionais para o exercício de várias funções em regime de voluntariado e em tempo não remunerado.

� Disponibilidade dos docentes para o apoio aos alunos em regime de voluntariado e em tempo não remunerado.

� Sistematização de trabalho colaborativo.� Qualidade do atendimento aos utentes dos serviços administrativos.

Pontos Fortes Pontos Fracos

� Cultura assente em relações de afeto entre alunos, docentes e assistentes operacionais;

� Clima de espontaneidade, autenticidade e sentido de justiça.

� Envolvimento em atividades/projetos que contemplam uma interligação ao meio e à realidade quotidiana.

� Atitudes e motivação intrínseca dos alunos. � Deficiente expressão oral e escrita e de interpreta-ção e produção de textos/documentos. � Falta de hábitos e métodos de trabalho� Desconhecimento dos procedimentos eficazes de aprendizagem.� Incapacidade de seleção, interpretação, organiza-ção e aplicação da informação fornecida ou de que necessitam. � Envolvimento e organização relativamente às tarefas solicitadas. � Passividade intelectual e falta de autonomia.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

16

Pontos Fortes Pontos Fracos

� Sentido de pertença dos diferentes elementos da comunidade escolar.

� Organização de eventos, divulgação da oferta formativa e diversidade de atividades, clubes e projectos.

� Existência de um Gabinete de Apoio e Informação ao Aluno (GAIA1).

� Contributo da Biblioteca Escolar para as aprendizagens e para o sucesso educativo.

� Contributo da Biblioteca para a promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.

� Contributo do Grupo de Projetos de Desenvolvimento Educativo (GPDE2) para a melhoria das aprendizagens e competências dos alunos.

� Interdisciplinaridade que confira um sentido mais estratégico e coerente à ação educativa.

1 Gabinete de acompanhamento individualizado de alunos nas várias dimensões do seu desenvolvimento, em estreita colaboração com o Diretor, os diretores de turma, os professores e os pais/encarregados de educação.2 As atividades organizadas pelos projetos e clubes constituem-se como uma extensão dos currículos, operacionalizando, de um modo criativo e motivador, muitos conceitos, teorias e ideias. O Grupo de Projetos de Desenvolvimento Educativo tem promovido, nos alunos, um modo diferente de investigar, de saber e de agir junto das pessoas e instituições do meio envolvente.

1.5. PROCESSOS

1.6. RESULTADOS

Pontos Fortes Pontos Fracos

� Melhoria progressiva de resultados escolares, ao longo do ciclo de estudos.

� Taxas de insucesso nos cursos profissionais em disciplinas da componente de formação específica.� Taxas de insucesso em algumas disciplinas dos cursos científico-humanísticos – formação especí-fica.� Taxas de conclusão em três anos nos cursos científico-humanísticos.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

17

2. AMbIENTE ExTERNO

Pontos Fortes Pontos Fracos

� Riqueza do património histórico e cultural que pode ser utilizado como recurso em áreas curriculares e de complemento extracurricular.

� Existência de uma densa rede de iniciativas culturais (incluindo forte associativismo) que pode constituir uma fonte de potenciais parcerias.

� Alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano.

� Relacionamento institucional com a autarquia.

� Criação dos Centros de Qualificação e Ensino Profissional

� Alargamento das redes de agrupamentos de escolas.

� Viabilização do alargamento da rede de escolas com contrato de autonomia.

� Problemas ao nível da educação cívica, com inconsistentes referências éticas e morais.� Imagem externa da escola que nem sempre corresponde à qualidade do trabalho realizado.� Desvalorização do esforço e do trabalho escolares� Insuficiente capital escolar de muitos encarregados de educação.� Diminuição do número de alunos que optam pela escola nos cursos de ciências e tecnologias.� Precariedade económica e social das populações num contexto de recessão.� Representações sociais negativas sobre a realidade escolar e a docência.� Dificuldade de adequação da oferta educativa às necessidades do mercado (em constante mutação e, portanto, de difícil previsão a médio e longo prazo).� Falta de articulação e de sequencialidade nos currículos, a que acresce muitas vezes a extensão dos programas.� Cortes orçamentais no Ministério da Educação e Ciência.� Proliferação legislativa na área da educação que restringe a possibilidade de consolidar processos sustentados de mudança.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

18

parte iii

ação estratégica

No âmbito do que é o serviço público de educação de qualidade, considerando o reconhecimento e apro-fundamento da autonomia, como garantes da equi-dade do serviço prestado, que visa a concretização do princípio constitucional da igualdade, na defesa de saberes, de valores e de competências fundamentais de cada aluno(a), enquanto pessoa singular e irre-petível, estabelecem-se os seguintes princípios que constituem o quadro de referência da Comunidade Educativa da Escola Secundária Martins Sarmento:

1. PRINCÍPIOS ORIENTADORESNo âmbito do que é o serviço público de educação de qualidade, considerando o reconhecimento e apro-fundamento da autonomia, como garante da equi-dade do serviço prestado, na defesa de saberes, de valores e de competências fundamentais de cada aluno, enquanto pessoa singular e irrepetível, esta-belecem-se os seguintes princípios que constituem o quadro de referência da Comunidade Educativa da Escola Secundária Martins Sarmento:• Princípio da universalidade: promover estraté-gias de sucesso educativo para todos, no respeito pela diferença que individualiza cada aluno;• Princípio da inclusividade: fomentar, através da organização e gestão da escola e das práticas edu-cativas, da adequação dos programas disciplinares e não disciplinares, o sucesso escolar dos alunos, o combate ao absentismo, numa perspetiva alargada de inclusão;

• Princípio da integração: proporcionar aos alunos condições de aprendizagem de competências trans-feríveis para o desempenho de papéis profissionais, para uma compreensão do mundo do trabalho e para uma leitura crítica do meio envolvente, bem como para a construção de projetos de vida pessoais;• Princípio da educação para a cidadania: desen-volver a autonomia pessoal e o sentido da responsa-bilidade e da participação cívicas; • Princípio da autorregulação: promover e regular a aplicação de estratégias e metodologias de promo-ção da qualidade e do sucesso educativos através dos órgãos e estruturas de orientação educativa; • Princípio da produção/regulação do conhecimen-to: conceber, numa perspetiva ativa, a relação entre o sujeito e o objeto do ensino e da aprendizagem, colo-cando a tónica na problematização, pesquisa, mani-pulação, seleção e síntese dos conhecimentos, e não na sua mera transmissão ou acumulação;• Princípio da flexibilidade: adequar os currículos, os meios e os instrumentos utilizados no processo de ensino-aprendizagem, tendo como finalidade a adaptabilidade ao contexto real do ensino e da apren-dizagem; • Princípio do trabalho colaborativo: aprofundar hábitos de trabalho colaborativo com os diferentes agentes educativos, suportados em processos de li-derança que se constituam como elementos de con-ceção, orientação, dinamização e monitorização des-ses mesmos processos;

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

19

• Princípio da autoavaliação: adotar procedimentos de avaliação interna, nas suas múltiplas valências, que visem concretizar a elaboração de diagnósticos organizacionais atualizados, conducentes à sistema-tização e concretização de planos de melhoria e res-petivas monitorizações;• Princípio da corresponsabilização: manter e re-forçar soluções que passem pela participação efetiva nos órgãos sociais da escola, do pessoal docente, não docente, alunos, pais e encarregados de educação, no que concerne ao cumprimento da missão da escola numa sociedade democrática;

• Princípio da atratividade: fazer da escola um lu-gar de referência e um espaço acolhedor para os ele-mentos da Comunidade Educativa;• Princípio da parceirização: estabelecer e renta-bilizar parcerias com organizações/instituições que contribuam para a prossecução da missão da escola na comunidade, potenciando o trabalho em rede e a cooperação interinstitucional;• Princípio da intergeracionalidade: explorar a re-lação escola, família e comunidade na vertente inter-geracional.

Com base nos pontos elencados na análise SWOT efe-tuada, e nos princípios que vão nortear o seu trabalho, a escola definiu prioridades para a sua ação educativa nos próximos três anos letivos. Inerente a estas priori-dades está subjacente uma missão que pretende pro-mover o saber em diferentes contextos e valorizar o

SER, nomeadamente ao nível do SABER-APRENDER (Desenvolver responsabilidades coletivas para a me-lhoria do sucesso educativo - Fazer da escola um lugar de aprendizagens), SABER-SER (Promover a Educação para os valores e a cidadania), SABER-ESTAR (Consoli-dar processos de interação da escola com o meio).

2. PRIORIDADES E LINhAS DE AÇÃO

Prioridades Dimensões Metas Estratégias / linhas de ação

Desenvolver responsabilidades coletivas para a melhoria do sucesso educativo

Ação educativa

Processos de Aprendizagem

Promover a Educação para os valores e a cidadania.

- Consolidar práticas de articulação curricular intra e interdisciplinar / departamental.

- Incentivar os docentes à partilha de experiências letivas fomentando a colegialidade.

- Consolidar apoios educativos.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de regulação da ação educativa.

- Consolidar rotinas de avaliação conducentes ao sucesso na avaliação externa. - Adequar a dimensão dos instrumentos de avaliação sumativa ao tempo de realização dos mesmos.

- Promover o desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente.

- Fomentar a apropriação do saber por parte dos alunos (saber estar e saber aprender) fora do âmbito da aula.

- Fomentar o envolvimento da família em atividades promotoras do sucesso educativo.

- Melhorar os resultados escolares relativamente às taxas de progressão e conclusão do ano anterior. - Melhorar os resultados escolares nos exames nacionais de modo a aproximá-los dos resultados nacionais.- Reduzir os níveis de abandono escolar relativamente ao ano anterior.

- Promover o desenvolvimento de capacidades psicossociais nos discentes6

- Consolidar hábitos de pesquisa e disseminação de trabalhos/investigação segundo os modelos adotados na escola.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de aprendizagem7.

- Promover comportamentos adequados ao contexto escola.

- Implementar práticas de educação pelos pares.

-Fomentar práticas e técnicas de interacção (pares/ grupos pedagógicos) em contexto de sala de aula (regras de conduta).

-Articular procedimentos comuns para o cumprimento do previsto no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno (RI).

- Promover aprendizagens socialmente relevantes.

- Implicar as instituições/ empresas no acolhimento dos alunos para a realização de estágios profissionais ou outros.

- Promover a escola na comunidade.

- Rentabilizar os protocolos/parcerias estabelecidos com as diversas instituições.

Abertura da sala de aula ao outro; produção colaborativa de materiais, partilha de ideias e de estratégias em reunião de pares planificação de estratégias e conteúdos; materiais e instrumentos.

Organização / coordenação / consolidação de práticas de monitorização da eficácia do apoio educativo.

Aplicação de instrumentos específicos elaborados em grupo disciplinar.

Aplicação de testes e critérios de classificação similar ao exame nacional.

Monitorização da dimensão/complexidade dos instrumentos de avaliação e o tempo disponível para a sua realização.

Organização de ações de formação orientadas para necessidades identificadas pelos agentes educativos.

Diversificação de espaços (devidamente apetrechados) que possibilitem a aprendizagem de forma mais holística3.

Realização de atividades, no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA) ou Direção de Turma, com envolvimento dos pais e encarregados de educação.

Utilização dos resultados do processo de autoavaliação da escola para potenciar melhorias internas (PAR4 e CAF5…).

Organização de sessões de formação (aos alunos) sobre metodologias de investigação e organização de trabalhos.

Organização de sessões de formação orientadas para o saber-ser e saber-estar; saber-aprender e saber-fazer.

Preenchimento de ficha de autoavaliação de processo e produto de forma regular.

Sessões de formação sobre cidadania e comportamentos8; dar a conhecer aos Encarregados de Educação (EE) os direitos e deveres dos membros da comunidade educativa.

Envolvimento de alunos de anos subsequentes na correção de comportamentos e posturas dos alunos de anos anteriores.

Definição (em CP/-direção) das regras a veicular à comunidade através de reuniões (procedimentos diários (entradas e saídas de aula, atrasos, utilização dos cacifos…).

Articulação dos conteúdos ao meio envolvente e às práticas profissionais.

Formalização e implementação de parcerias.

Organização de atividades9 dentro e fora do espaço escolar, envolvendo a comunidade escolar, EE e a comunidade social.

Concretização de protocolos com vista a: - proporcionar oportunidades de formação (docente e discente); - certificar competências; - contactar com a realidade profissional e cultural.

Consolidar processos de interação da escola com o meio.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

20

Prioridades Dimensões Metas Estratégias / linhas de ação

Desenvolver responsabilidades coletivas para a melhoria do sucesso educativo

Ação educativa

Processos de Aprendizagem

Promover a Educação para os valores e a cidadania.

- Consolidar práticas de articulação curricular intra e interdisciplinar / departamental.

- Incentivar os docentes à partilha de experiências letivas fomentando a colegialidade.

- Consolidar apoios educativos.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de regulação da ação educativa.

- Consolidar rotinas de avaliação conducentes ao sucesso na avaliação externa. - Adequar a dimensão dos instrumentos de avaliação sumativa ao tempo de realização dos mesmos.

- Promover o desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente.

- Fomentar a apropriação do saber por parte dos alunos (saber estar e saber aprender) fora do âmbito da aula.

- Fomentar o envolvimento da família em atividades promotoras do sucesso educativo.

- Melhorar os resultados escolares relativamente às taxas de progressão e conclusão do ano anterior. - Melhorar os resultados escolares nos exames nacionais de modo a aproximá-los dos resultados nacionais.- Reduzir os níveis de abandono escolar relativamente ao ano anterior.

- Promover o desenvolvimento de capacidades psicossociais nos discentes6

- Consolidar hábitos de pesquisa e disseminação de trabalhos/investigação segundo os modelos adotados na escola.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de aprendizagem7.

- Promover comportamentos adequados ao contexto escola.

- Implementar práticas de educação pelos pares.

-Fomentar práticas e técnicas de interacção (pares/ grupos pedagógicos) em contexto de sala de aula (regras de conduta).

-Articular procedimentos comuns para o cumprimento do previsto no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno (RI).

- Promover aprendizagens socialmente relevantes.

- Implicar as instituições/ empresas no acolhimento dos alunos para a realização de estágios profissionais ou outros.

- Promover a escola na comunidade.

- Rentabilizar os protocolos/parcerias estabelecidos com as diversas instituições.

Abertura da sala de aula ao outro; produção colaborativa de materiais, partilha de ideias e de estratégias em reunião de pares planificação de estratégias e conteúdos; materiais e instrumentos.

Organização / coordenação / consolidação de práticas de monitorização da eficácia do apoio educativo.

Aplicação de instrumentos específicos elaborados em grupo disciplinar.

Aplicação de testes e critérios de classificação similar ao exame nacional.

Monitorização da dimensão/complexidade dos instrumentos de avaliação e o tempo disponível para a sua realização.

Organização de ações de formação orientadas para necessidades identificadas pelos agentes educativos.

Diversificação de espaços (devidamente apetrechados) que possibilitem a aprendizagem de forma mais holística3.

Realização de atividades, no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA) ou Direção de Turma, com envolvimento dos pais e encarregados de educação.

Utilização dos resultados do processo de autoavaliação da escola para potenciar melhorias internas (PAR4 e CAF5…).

Organização de sessões de formação (aos alunos) sobre metodologias de investigação e organização de trabalhos.

Organização de sessões de formação orientadas para o saber-ser e saber-estar; saber-aprender e saber-fazer.

Preenchimento de ficha de autoavaliação de processo e produto de forma regular.

Sessões de formação sobre cidadania e comportamentos8; dar a conhecer aos Encarregados de Educação (EE) os direitos e deveres dos membros da comunidade educativa.

Envolvimento de alunos de anos subsequentes na correção de comportamentos e posturas dos alunos de anos anteriores.

Definição (em CP/-direção) das regras a veicular à comunidade através de reuniões (procedimentos diários (entradas e saídas de aula, atrasos, utilização dos cacifos…).

Articulação dos conteúdos ao meio envolvente e às práticas profissionais.

Formalização e implementação de parcerias.

Organização de atividades9 dentro e fora do espaço escolar, envolvendo a comunidade escolar, EE e a comunidade social.

Concretização de protocolos com vista a: - proporcionar oportunidades de formação (docente e discente); - certificar competências; - contactar com a realidade profissional e cultural.

Consolidar processos de interação da escola com o meio.

3: Sugestão: estantes com livros e revistas para leitura informal; jogos de tabuleiro a requisitar na biblioteca.4: Projeto de Avaliação em Rede5: Common Assessement Framework

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

21

Prioridades Dimensões Metas Estratégias / linhas de ação

Desenvolver responsabilidades coletivas para a melhoria do sucesso educativo

Ação educativa

Processos de Aprendizagem

Promover a Educação para os valores e a cidadania.

- Consolidar práticas de articulação curricular intra e interdisciplinar / departamental.

- Incentivar os docentes à partilha de experiências letivas fomentando a colegialidade.

- Consolidar apoios educativos.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de regulação da ação educativa.

- Consolidar rotinas de avaliação conducentes ao sucesso na avaliação externa. - Adequar a dimensão dos instrumentos de avaliação sumativa ao tempo de realização dos mesmos.

- Promover o desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente.

- Fomentar a apropriação do saber por parte dos alunos (saber estar e saber aprender) fora do âmbito da aula.

- Fomentar o envolvimento da família em atividades promotoras do sucesso educativo.

- Melhorar os resultados escolares relativamente às taxas de progressão e conclusão do ano anterior. - Melhorar os resultados escolares nos exames nacionais de modo a aproximá-los dos resultados nacionais.- Reduzir os níveis de abandono escolar relativamente ao ano anterior.

- Promover o desenvolvimento de capacidades psicossociais nos discentes6

- Consolidar hábitos de pesquisa e disseminação de trabalhos/investigação segundo os modelos adotados na escola.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de aprendizagem7.

- Promover comportamentos adequados ao contexto escola.

- Implementar práticas de educação pelos pares.

-Fomentar práticas e técnicas de interacção (pares/ grupos pedagógicos) em contexto de sala de aula (regras de conduta).

-Articular procedimentos comuns para o cumprimento do previsto no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno (RI).

- Promover aprendizagens socialmente relevantes.

- Implicar as instituições/ empresas no acolhimento dos alunos para a realização de estágios profissionais ou outros.

- Promover a escola na comunidade.

- Rentabilizar os protocolos/parcerias estabelecidos com as diversas instituições.

Abertura da sala de aula ao outro; produção colaborativa de materiais, partilha de ideias e de estratégias em reunião de pares planificação de estratégias e conteúdos; materiais e instrumentos.

Organização / coordenação / consolidação de práticas de monitorização da eficácia do apoio educativo.

Aplicação de instrumentos específicos elaborados em grupo disciplinar.

Aplicação de testes e critérios de classificação similar ao exame nacional.

Monitorização da dimensão/complexidade dos instrumentos de avaliação e o tempo disponível para a sua realização.

Organização de ações de formação orientadas para necessidades identificadas pelos agentes educativos.

Diversificação de espaços (devidamente apetrechados) que possibilitem a aprendizagem de forma mais holística3.

Realização de atividades, no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA) ou Direção de Turma, com envolvimento dos pais e encarregados de educação.

Utilização dos resultados do processo de autoavaliação da escola para potenciar melhorias internas (PAR4 e CAF5…).

Organização de sessões de formação (aos alunos) sobre metodologias de investigação e organização de trabalhos.

Organização de sessões de formação orientadas para o saber-ser e saber-estar; saber-aprender e saber-fazer.

Preenchimento de ficha de autoavaliação de processo e produto de forma regular.

Sessões de formação sobre cidadania e comportamentos8; dar a conhecer aos Encarregados de Educação (EE) os direitos e deveres dos membros da comunidade educativa.

Envolvimento de alunos de anos subsequentes na correção de comportamentos e posturas dos alunos de anos anteriores.

Definição (em CP/-direção) das regras a veicular à comunidade através de reuniões (procedimentos diários (entradas e saídas de aula, atrasos, utilização dos cacifos…).

Articulação dos conteúdos ao meio envolvente e às práticas profissionais.

Formalização e implementação de parcerias.

Organização de atividades9 dentro e fora do espaço escolar, envolvendo a comunidade escolar, EE e a comunidade social.

Concretização de protocolos com vista a: - proporcionar oportunidades de formação (docente e discente); - certificar competências; - contactar com a realidade profissional e cultural.

Consolidar processos de interação da escola com o meio.

6: Sugestão: projeto de apresentação; identificação; reconhecimento e monitorização e avaliação de utilização regular e sistemática de estratégias de aprendizagem (início de ano/período; meio do período/ final de período).7: Documento comum ao grupo disciplinar.8: A ocorrer nas primeiras semanas de aulas preferencialmente.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

22

Prioridades Dimensões Metas Estratégias / linhas de ação

Desenvolver responsabilidades coletivas para a melhoria do sucesso educativo

Ação educativa

Processos de Aprendizagem

Promover a Educação para os valores e a cidadania.

- Consolidar práticas de articulação curricular intra e interdisciplinar / departamental.

- Incentivar os docentes à partilha de experiências letivas fomentando a colegialidade.

- Consolidar apoios educativos.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de regulação da ação educativa.

- Consolidar rotinas de avaliação conducentes ao sucesso na avaliação externa. - Adequar a dimensão dos instrumentos de avaliação sumativa ao tempo de realização dos mesmos.

- Promover o desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente.

- Fomentar a apropriação do saber por parte dos alunos (saber estar e saber aprender) fora do âmbito da aula.

- Fomentar o envolvimento da família em atividades promotoras do sucesso educativo.

- Melhorar os resultados escolares relativamente às taxas de progressão e conclusão do ano anterior. - Melhorar os resultados escolares nos exames nacionais de modo a aproximá-los dos resultados nacionais.- Reduzir os níveis de abandono escolar relativamente ao ano anterior.

- Promover o desenvolvimento de capacidades psicossociais nos discentes6

- Consolidar hábitos de pesquisa e disseminação de trabalhos/investigação segundo os modelos adotados na escola.

- Sistematizar práticas de autoavaliação como fonte de aprendizagem7.

- Promover comportamentos adequados ao contexto escola.

- Implementar práticas de educação pelos pares.

-Fomentar práticas e técnicas de interacção (pares/ grupos pedagógicos) em contexto de sala de aula (regras de conduta).

-Articular procedimentos comuns para o cumprimento do previsto no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno (RI).

- Promover aprendizagens socialmente relevantes.

- Implicar as instituições/ empresas no acolhimento dos alunos para a realização de estágios profissionais ou outros.

- Promover a escola na comunidade.

- Rentabilizar os protocolos/parcerias estabelecidos com as diversas instituições.

Abertura da sala de aula ao outro; produção colaborativa de materiais, partilha de ideias e de estratégias em reunião de pares planificação de estratégias e conteúdos; materiais e instrumentos.

Organização / coordenação / consolidação de práticas de monitorização da eficácia do apoio educativo.

Aplicação de instrumentos específicos elaborados em grupo disciplinar.

Aplicação de testes e critérios de classificação similar ao exame nacional.

Monitorização da dimensão/complexidade dos instrumentos de avaliação e o tempo disponível para a sua realização.

Organização de ações de formação orientadas para necessidades identificadas pelos agentes educativos.

Diversificação de espaços (devidamente apetrechados) que possibilitem a aprendizagem de forma mais holística3.

Realização de atividades, no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA) ou Direção de Turma, com envolvimento dos pais e encarregados de educação.

Utilização dos resultados do processo de autoavaliação da escola para potenciar melhorias internas (PAR4 e CAF5…).

Organização de sessões de formação (aos alunos) sobre metodologias de investigação e organização de trabalhos.

Organização de sessões de formação orientadas para o saber-ser e saber-estar; saber-aprender e saber-fazer.

Preenchimento de ficha de autoavaliação de processo e produto de forma regular.

Sessões de formação sobre cidadania e comportamentos8; dar a conhecer aos Encarregados de Educação (EE) os direitos e deveres dos membros da comunidade educativa.

Envolvimento de alunos de anos subsequentes na correção de comportamentos e posturas dos alunos de anos anteriores.

Definição (em CP/-direção) das regras a veicular à comunidade através de reuniões (procedimentos diários (entradas e saídas de aula, atrasos, utilização dos cacifos…).

Articulação dos conteúdos ao meio envolvente e às práticas profissionais.

Formalização e implementação de parcerias.

Organização de atividades9 dentro e fora do espaço escolar, envolvendo a comunidade escolar, EE e a comunidade social.

Concretização de protocolos com vista a: - proporcionar oportunidades de formação (docente e discente); - certificar competências; - contactar com a realidade profissional e cultural.

Consolidar processos de interação da escola com o meio.

9: Sugestões: atividades de mostra da escola a jovens de outras escolas, Pais e Encarregados de Educação, recurso aos meios de comunicação social/página da escola/Liceu TV/Facebook ,“Dia da Escola”, “Escola Aberta”, para divulgação da escola e suas atividades; organização de atividades de âmbito mais disciplinar, como os laboratórios abertos (ciências e humanidades; cursos profissionais), orga-nização de seminários, fóruns, mostras e outros.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

23

parte iV aVALIAÇÃO

1. ACOMPANhAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROjETO EDUCATIVO DE ESCOLA

No âmbito do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril (alínea c), número 1, do artigo 13º), com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, compete ao Conselho Geral “Aprovar o projeto educa-tivo e acompanhar e avaliar a sua execução.”Este trabalho de avaliação do PE deverá ser feito por uma equipa de avaliação que criará os instrumentos mais adequados para o efeito e acompanhará a sua implementação.A avaliação deste documento estruturante tem como objetivo analisar o grau da sua implementação e re-fletir sobre os efeitos da sua aplicação nas práticas globais da escola. Atendendo à importância reconhe-cida à autoavaliação para qualquer instituição que caminhe em busca de uma melhoria efetiva, deve ser uma prática sistemática e plenamente participada por todos os agentes educativos. A sua importância centra-se, assim, no facto de ser um processo de re-gulação que permitirá uma observação crítica, condu-cente à mudança e melhoria de práticas individuais, com reflexos na performance da missão desta escola.Deve prever momentos de avaliação intermédia, no sentido de permitir avaliar a atualidade dos pontos identificados como mais ou menos fortes no mo-mento de elaboração deste documento, tendo como finalidade adaptações e reajustamentos que possibi-litem a elaboração de planos de intervenção e rees-truturação do próprio projeto, e uma avaliação final, a ocorrer no término da vigência do PE. Assim, o desenvolvimento e a avaliação do PE distri-

buem-se pelas seguintes fases:1. Implementação:1.1. Divulgação do Projeto Educativo após a sua apro-vação, através dos meios tradicionais, designada-mente através da distribuição de exemplares em lo-cais de consulta e da sua disponibilização na página Web da Escola. 1.2. Articulação com restantes documento estrutu-rantes da escola (Projeto Curricular de Escola, Plano Anual e Plurianual de Atividades e Plano de Ativida-des da Turma).

2. MONITORIZAÇÃO

O acompanhamento e monitorização devem ser fei-tos tendo em conta os contributos das equipas de avaliação da escola, observando:2.1. A Aferição do grau de consecução das linhas de ação definidas no PE;2.2. A Articulação do Projeto com o Plano Anual de Atividades, Plano de Atividades da Turma, Clubes e Projetos;2.3. A Atualidade das prioridades estabelecidas no PE.

3. RELATóRIOS DA AVALIAÇÃO

Os relatórios de avaliação tornarão possível a divul-gação das conclusões à comunidade, que permitirão, por sua vez, às estruturas próprias valorizar e reforçar as boas práticas e corrigir outras menos conseguidas, numa perspetiva de reorientação de toda a prática educativa.

: ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO : PROJETO EDUCATIVO 2013-2016

24

Estes relatórios funcionarão como ponto de partida para a reformulação do PE ao nível particular das suas linhas de ação, das metas nele definidas ou, ainda, a um nível mais geral, o das suas prioridades.Pretende-se, com a avaliação do PE, não o encerra-

mento de todo o trabalho nele preconizado mas o habitual recurso à reflexão, impedindo que o proje-to cristalize e se desatualize (Barroso, 1992), numa busca incessante da melhoria da qualidade da nossa Escola. •

Referências Bibliográficas

Artigos e livros citados:Atas da Direção da Sociedade Martins Sarmento, 1 de Outubro de 1917.Atas da Direção da Sociedade Martins Sarmento, 3 de Outubro de 1917.AZEVEDO, R., FERNANDES E., LOURENÇO, H., BARBOSA, J., SILVA, J., COSTA, L., NUNES, P. (2011). Projetos

Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação (Guião de Apoio). Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação.

BARROSO, J. (1992). Fazer da Escola um projeto. In R. Canário (Org.), Inovação e Projeto Educativo de Escola, pp. 17-55. Lisboa: Educa.

Legislação consultada:Decreto-Lei nº 43/89, de 03 de fevereiro.Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho (Regime Jurídico de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas).Lei nº 46/86, de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo).Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto (Regras e procedimentos a observar quanto à celebração, acompanhamento e avaliação dos contratos de autonomia).

Outros documentos:Secretaria de Estado do Ensino e da Administração Escolar (s/d). Contratos de Autonomia: Quadro de

Referência: Secretaria de Estado do Ensino e da Administração Escolar. Lisboa: Ministério da Educação.

Este trabalho resultou da colaboração alargada dos docentes da escola, contando com a colaboração mais direta dos membros do Conselho Pedagógico e outros docentes representativos das diversas estruturas da escola:

Ana Paula MartinhoAntónio CostaCarla Maria MenezesCristiana Ferreira LopesJosé Leite de OliveiraJosé Manuel TeixeiraLuís GonzagaManuel Carlos SilvaMaria do Rosário SampaioRosa Manuela Machado

Contou ainda com a supervisão da Universidade do Minho, nas pessoas do Professor Doutor José Carlos Mor-gado e do Professor Doutor Fernando Guimarães.

Ana Maria SilvaDomingos Machado Eurico SilvaFrederica SampaioGlória Manuela Machado Rosa Pereira Dinis

Alameda Prof. Abel Salazar4810-247 Guimarães

Tel.: (+351) 253 513 240Fax: (+351) 253 511 163

web: www.esmsarmento.ptG

rafi

smo

e pa

gina

ção:

José

Far

ia