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PROMOVER O SUCESSO, EDUCAR PARA A CIDADANIA ÍNDICE Aprovado em reunião de Conselho Geral de 10 de novembro de 2016 PROJETO EDUCATIVO 2016-2019

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PROMOVER O SUCESSO, EDUCAR PARA A CIDADANIA

ÍNDICE

Aprovado em reunião de Conselho Geral de 10 de novembro de 2016

PROJETO EDUCATIVO

2016-2019

PROJETO EDUCATIVO 2016-2019

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRANCISCO DE ARRUDA Página 2

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3

2. MISSÃO, VISÃO E VALORES ................................................................................................................ 4

2.1. MISSÃO .............................................................................................................................................. 4

2.2. VISÃO ................................................................................................................................................. 4

2.3. VALORES ............................................................................................................................................ 4

3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO E DO TERRITÓRIO EDUCATIVO ............................................. 5

3.1. AS ESCOLAS........................................................................................................................................ 5

3.2. OS ALUNOS ........................................................................................................................................ 6

3.3. OS PROFESSORES ............................................................................................................................... 7

3.4. O PESSOAL NÃO DOCENTE ................................................................................................................. 7

3.5. O TERRITÓRIO E A COMUNIDADE LOCAL ........................................................................................... 7

4. DIAGNÓSTICO DO AGRUPAMENTO – ANÁLISE DO CONTEXTO INTERNO E EXTERNO ......................... 9

4.1. FATORES INTERNOS ........................................................................................................................... 9

4.1.2. OS PONTOS FRACOS ................................................................................................................... 9

4.2. OS FATORES EXTERNOS ................................................................................................................... 10

4.2.1. AS OPORTUNIDADES ................................................................................................................ 10

4.2.2. AS AMEAÇAS E OS CONSTRANGIMENTOS ............................................................................... 11

5. EIXOS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA E OBJETIVOS ........................................................................ 12

5.1. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 1 – APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS ..................... 14

5.2. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 2 – PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA ..... 17

5.3. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 3 – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ............................................... 18

5.4. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 4 – RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIAS-COMUNIDADE E PARCERIAS ........ 20

6. METAS GERAIS ................................................................................................................................. 22

6.1. SUCESSO ESCOLAR NA AVALIAÇÃO EXTERNA (9.º ANO) ................................................................. 22

6.2. SUCESSO ESCOLAR NA AVALIAÇÃO INTERNA ................................................................................. 23

6.3. INTERRUPÇÃO PRECOCE DO PERCURSO ESCOLAR ......................................................................... 24

6.4. INDISCIPLINA ............................................................................................................................. 24

7. OPERACIONALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO................................................................................................ 25

PROJETO EDUCATIVO 2016-2019

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRANCISCO DE ARRUDA Página 3

1. INTRODUÇÃO

Nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a

redação que lhe é dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, o Projeto

Educativo constitui um dos instrumentos do exercício da autonomia do Agrupamento

de Escolas Francisco de Arruda, devendo entender-se, de acordo com a alínea a)

daquele ponto, como “o documento que consagra a orientação educativa do

agrupamento de escolas (…), elaborado e aprovado pelos seus órgãos de

administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os

princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais o agrupamento de

escolas (…) se propõe cumprir a sua função educativa”.

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda constitui um

documento estruturante do planeamento de toda a ação educativa para o período de

2016/2019, assumindo caráter eminentemente estratégico, traduzido num modelo de

organização escolar, e consubstanciando os princípios e valores consagrados na Lei de

Bases do Sistema Educativo.

O Projeto Educativo, enquanto documento de referência para a articulação coerente

das intervenções dos diversos protagonistas, é um importante alicerce na edificação da

autonomia do Agrupamento, constituindo fator de inovação e de rutura responsável

com a normalização, assegurando a continuidade dos projetos bem sucedidos e o

desenvolvimento das mudanças necessárias na ação educativa, face aos problemas

diagnosticados.

O Projeto Educativo, apontando um caminho, deve comprometer todos os membros

da Comunidade Educativa, vinculando-os às expectativas e às metas traçadas.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRANCISCO DE ARRUDA Página 4

2. MISSÃO, VISÃO E VALORES

2.1. MISSÃO

O Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda é uma entidade escolar pública

dedicada predominantemente ao ensino básico e à educação pré-escolar, que

apostando na procura contínua da inovação e da melhoria da qualidade das práticas

pedagógicas e dos procedimentos de natureza organizacional, tem por missão

proporcionar um serviço educativo universal que promova o sucesso dos seus alunos,

num percurso sequencial e articulado entre os ciclos, dotando-os de competências e

conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades, dar

continuidade aos seus percursos educativos/formativos e integrar-se ativamente na

sociedade, exercendo uma cidadania consciente e responsável, assente em valores

éticos relevantes.

2.2. VISÃO

O Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, projeta-se para o futuro como uma

instituição que promove o sucesso, educando para a cidadania e cria igualdade de

oportunidades, uma entidade escolar inclusiva que enfatiza a qualidade das práticas

pedagógicas e o sucesso individual de cada aluno, valoriza o espirito de equipa,

reconhece a excelência, prepara para o prosseguimento de estudos ou para inserção

na vida ativa, e que dotada de espaços, instalações e recursos materiais de qualidade,

avaliando e formando continuamente os seus recursos humanos, procura afirmar-se

localmente como um polo educativo, desportivo e cultural de referência.

2.3. VALORES

O Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, no cumprimento da sua missão de

serviço público e na sua visão para o futuro, exige um clima organizacional que

favoreça o sucesso educativo dos alunos e um elevado nível de satisfação dos

diferentes atores da Comunidade Educativa, assente em valores capazes de reforçar a

coesão, o sentido de pertença e a confiança entre todos, ou seja, reforçar a “cultura de

escola”. São valores essenciais: a participação, o empenho, o rigor, a inovação, a

transparência, a cooperação ou partilha, o respeito, a equidade ou justiça, a

solidariedade, a integridade e a (co) responsabilidade.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRANCISCO DE ARRUDA Página 5

3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO E DO TERRITÓRIO EDUCATIVO

3.1. AS ESCOLAS

O Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda está situado na zona ocidental da

cidade de Lisboa e é constituído por seis estabelecimentos de ensino: a Escola Básica

Francisco de Arruda, escola sede, a Escola Básica de Santo Amaro e a Escola Básica

Raul Lino, localizadas na freguesia de Alcântara; a Escola Básica Homero Serpa, a

Escola Básica Alexandre Herculano e a Escola Básica Alexandre Rodrigues Ferreira,

situadas na freguesia da Ajuda.

Escola Oferta Educativa

(2016/2017)

EB Alexandre Herculano

(243838)

R. Nova do Calhariz, 4, 1º

1300-428 LISBOA

Telefone: 213 624 701

1º Ciclo

4 turmas

EB Alexandre Rodrigues Ferreira

(253923)

R. Coronel Pereira da Silva, 18

1300-148 LISBOA

Telefone: 213 634 446

Estabelecimento de ensino temporariamente desativado

EB Homero Serpa

(254125)

R. Casalinho da Ajuda

1300-118 LISBOA

Telefone: 213 631 921

Pré-Escolar 2 grupos

1º Ciclo 2 turmas

2º Ciclo (PIEF) 1 turma

3º Ciclo (PIEF) 1 turma

EB Raul Lino

(243528)

Calçada da Tapada

1300-551 LISBOA

Telefone: 213 634 321

Pré-Escolar 3 grupos

1º Ciclo 8 turmas

EB de Santo Amaro

(254320)

R. Filinto Elísio

1300-312 LISBOA

Telefone: 213 646 097

Pré-Escolar 2 grupos

1º Ciclo 9 turmas

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Escola Oferta Educativa

(2016/2017)

EB Francisco de Arruda

(341526)

Calçada da Tapada, 152

1349-048 LISBOA

Telefone: 213 636 480

2º Ciclo 12 turmas

2º Ciclo (PCA) 2 turmas

3º Ciclo 9 turmas

3º Ciclo (PCA) 1 turma

3º Ciclo (Vocacional) 1 turma

Recursos Educativos, Clubes e Projetos

(2016/2017)

Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos; Núcleo de Educação para a Saúde; Desporto Escolar - Ténis de Mesa, Badminton, Futsal, Natação, Trampolins, Boccia e Multiatividades; Desporto Escolar - Centro de Formação Desportiva de Natação; Programa de Apoio à Natação Curricular (CML); Clube de Mar – Vela e Remo (CML); Taekwondo; Projetos de coadjuvação curricular na área do Desporto (juntas de freguesia) Orquestra Geração (CML) Oficina da Música AEC – Atividade Física e Desportiva, Inglês e Música Clube UNESCO de Educação Artística - coadjuvação curricular e formação de docentes Clube Europeu eTwinning Eco Escolas Clube da Matemática

3.2. OS ALUNOS

Integrado no Programa TEIP, desde 2009, o Agrupamento de Escolas Francisco de

Arruda é frequentado presentemente por 1211 crianças/alunos, dos quais 150 da

Educação Pré-Escolar (7 grupos), 504 do 1º CEB (23 turmas), 328 do 2º CEB (15

turmas), 229 do 3º CEB (12 turmas) (1).

No conjunto das crianças/alunos que frequentam o Agrupamento, 103 apresentam

necessidades educativas especiais (NEE), dos quais 16 beneficiam de Currículo

Educativo Individual (CEI), existindo presentemente duas UEA – Unidades de Ensino

Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo – (EB

Francisco de Arruda e EB Raul Lino) e duas UAM – Unidades de Apoio Especializado

para a Educação a Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita – (EB

Francisco de Arruda e EB de Santo Amaro) (1).

Da totalidade das crianças/alunos que frequentam o Agrupamento, 690 beneficiam de

ASE, o que corresponde a cerca de 57 % da população escolar (1).

(1) Dados referentes às matrículas de 2016/2017.

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3.3. OS PROFESSORES

No presente ano letivo, o Agrupamento conta com 115 docentes, sendo 80 QA, 2 QZP

e 33 contratados, 2 dos quais em regime de substituição temporária. Foram ainda

contratados mais 8 técnicos especificamente para o desenvolvimento das Atividades

de Enriquecimento Curricular.

3.4. O PESSOAL NÃO DOCENTE

Os Serviços de Administração Escolar, sediados na Secretaria da EB Francisco de

Arruda, contam com uma chefe, que exerce funções em regime de substituição, 2

assistentes técnicos de carreira e 1 assistente operacional em regime de mobilidade

intercarreiras. Embora venham sendo concedidos 3 contratos de emprego-inserção, de

duração anual, raramente os candidatos reúnem o perfil adequado às necessidades do

serviço, permanecendo os lugares vagos.

Os assistentes operacionais, 38 do Ministério da Educação, 4 da Junta de Freguesia de

Alcântara e 2 da Junta de Freguesia da Ajuda, encontram-se distribuídos pelas cinco

escolas em atividade do Agrupamento:

Distribuição pelas escolas

EB Alexandre Herculano

EB Homero Serpa EB Raul Lino EB de Santo

Amaro EB Francisco de

Arruda

3 2 5 6 22

O Agrupamento dispõe ainda de 1 psicólogo, 1 técnico de serviço social e, para apoio

às turmas PIEF, 1 técnico de intervenção local.

3.5. O TERRITÓRIO E A COMUNIDADE LOCAL

A população das duas freguesias – Alcântara e Ajuda – é heterogénea em termos

sociais, económicos e culturais, identificando-se zonas ou bairros de características

distintas.

É considerável o número de famílias em situação socioeconómica precária e com baixo

nível de escolaridade. Há precariedade de emprego, registando-se nos últimos anos

um acréscimo do número de desempregados, situação ainda mais agravada pela atual

crise económica e para o qual contribui o reduzido nível de qualificações da população,

desfavorável à competição no mercado de trabalho.

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Verifica-se também um envelhecimento progressivo da população, aumentando o

número de reformados / aposentados, sendo relevante o de alunos que vive com os

avós, pelo menos durante uma parte do dia.

A atividade industrial, bem implantada na área há algumas décadas atrás, praticamente

desapareceu cedendo o seu lugar ao comércio e aos serviços.

Nos bairros mais antigos, onde ainda estão presentes valores típicos do antigo

operariado, as práticas culturais estão centradas em clubes e sociedades recreativas

com territórios muito estanques, constituindo um constrangimento à implantação das

escolas como polos de atividade cultural e desportiva comunitária.

Existem no território diversas minorias étnicas, detendo os ciganos uma presença

considerável sobretudo no Bairro do Casalinho da Ajuda e noutras áreas daquela

freguesia. Entre as minorias que frequentam o Agrupamento, conferindo-lhe uma

natureza multicultural, para além da cigana, encontram-se igualmente presentes,

brasileiros, africanos dos PALOP, orientais e eslavos, entre outros.

As condições de habitabilidade e de conservação dos edifícios são muito diversificadas,

tendo surgido ao longo dos últimos anos novos condomínios e alojamentos sociais.

De um modo geral as acessibilidades são boas e razoavelmente servidas pela rede de

transportes na maioria dos principais eixos de circulação, sendo deficitárias nas áreas

de malha urbana mais apertada.

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4. DIAGNÓSTICO DO AGRUPAMENTO – ANÁLISE DO CONTEXTO INTERNO E EXTERNO

4.1. FATORES INTERNOS

4.1.1. OS PONTOS FORTES

Entre os principais pontos fortes do Agrupamento devemos destacar:

• A disponibilidade, o esforço, a dedicação e o empenho da esmagadora maioria

dos profissionais docentes e não docentes que têm exercido funções no

Agrupamento;

• O empenho e o conhecimento da realidade da comunidade escolar por parte

dos técnicos;

• A redução do abandono escolar no Agrupamento a valores residuais;

• A cultura inclusiva e integradora do Agrupamento, no respeito pela diferença e

pela multiculturalidade;

• As atividades promovidas ou apoiadas pela Biblioteca Escolar/Centro de

Recursos Educativos da Escola Sede, complementada pelas restantes

bibliotecas escolares, cujo impacto se estende a todas as escolas do

Agrupamento e níveis de ensino;

• A oferta diversificada de atividades de natureza desportiva, musical, cultural e

científica, bem como a implementação da formação artística no 1.º ciclo;

• As instalações da Escola Sede, alvo de obras de reabilitação/construção no

âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário,

cujo projeto foi recentemente galardoado com os “Prémio Secil de Arquitetura

2012” e “Prémio Municipal e Valmor de Arquitetura 2011”, o enquadramento

paisagístico proporcionado pela Tapada da Ajuda e a sua localização próxima

do limite geográfico entre as freguesias da Ajuda e de Alcântara;

• As instalações, recentemente requalificadas pela CML, das escolas básicas Raul

Lino e Alexandre Herculano, permitindo, no caso da Raul Lino, o alargamento

da rede do Pré-Escolar.

4.1.2. OS PONTOS FRACOS

Os pontos fracos sobre os quais o Agrupamento deve fazer incidir prioritariamente os seus esforços de melhoria são os seguintes:

• O elevado insucesso escolar e a reduzida qualidade do sucesso;

• O elevado número de turmas com avaliação negativa na disciplina de

Matemática;

• As expetativas negativas face ao desempenho dos alunos;

• A oferta educativa pouco diversificada;

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• A articulação entre ciclos carece de consolidação para que possa ter impacto

nos resultados escolares;

• As estruturas intermédias ainda não elegeram em definitivo o trabalho

cooperativo e a reflexão partilhada em torno da prática letiva como domínios

prioritários;

• A insuficiente articulação curricular entre professores do mesmo conselho de

turma;

• A indisciplina na sala de aula com reflexos indesejáveis nos resultados

escolares;

• O absentismo acentuado por parte de alguns alunos, sobretudo de etnia

cigana;

• A necessidade de manter o abandono escolar preventivamente controlado,

erradicado ou, quanto muito, a um nível residual;

• Número muito insuficiente de assistentes técnicos e não existência de um

Chefe de Serviços de Administração Escolar ou de um Coordenador Técnico de

carreira;

• Número insuficiente de assistentes operacionais, tendo em conta os horários de

funcionamento das escolas do Agrupamento, sobretudo quando se pretende

abrir as escolas à Comunidade;

• Escassez de recursos financeiros, face ao volume de encargos com instalações e

manutenção de equipamentos;

• Ausência de obras profundas de requalificação nas instalações da Escola Básica

de Santo Amaro;

• A reduzida interação Escola-Família, apesar das diversas atividades e projetos

programados no sentido de a incrementar;

• Parcerias e protocolos insuficientes face à multiplicidade de áreas e situações

que carecem de apoio externo.

4.2. OS FATORES EXTERNOS

4.2.1. AS OPORTUNIDADES

Entre os fatores externos que se perfilam como oportunidades para potenciarem novas dinâmicas organizacionais e pedagógicas, identificam-se:

• As atuais parcerias e as novas parcerias que se possam desenvolver localmente,

nos âmbitos pedagógico, formativo, social, desportivo e cultural;

• A relação privilegiada com as autarquias e com diversas instituições da

Comunidade;

• A boa participação das famílias no Pré-Escolar e no 1.º ciclo;

• A disponibilidade de instalações na Escola Básica Homero Serpa.

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4.2.2. AS AMEAÇAS E OS CONSTRANGIMENTOS

Entre as maiores ameaças ou constrangimentos, determinados essencialmente por

fatores externos, e que podem condicionar o desempenho e desenvolvimento

organizacional do Agrupamento, merecem destaque:

• O desemprego e as situações de carência generalizada de um número elevado

de famílias da Comunidade;

• A baixa escolaridade dos pais e encarregados de educação;

• A reduzida participação das famílias nos 2.º e 3.º ciclos;

• A extinção ou reduzida atividade das Associações de Pais e Encarregados de

Educação;

• As representações sociais negativas sobre a Escola e fraca valorização da

mesma;

• A progressiva redução do número total de alunos;

• A saída de alunos para outras escolas na transição do 2.º para o 3.º ciclo;

• O considerável risco de abandono escolar por parte de alunas de etnia cigana;

• Os elevados custos de manutenção das instalações e dos equipamentos da

Escola Sede, com encargos incomportáveis no quadro do orçamento anual;

• A redução gradual do número de assistentes técnicos, comprometendo o apoio

dos Serviços de Administração Escolar à Direção do Agrupamento e a prestação

de um atendimento público de qualidade;

• A redução gradual do número de assistentes operacionais e a redução do

número de horas de limpeza disponibilizadas ao Agrupamento;

• A frequência elevada de alterações no enquadramento legal da área da

Educação e da Administração Escolar.

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5. EIXOS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA E OBJETIVOS

A definição dos eixos de intervenção prioritária, das estratégias e das metas do Projeto

Educativo está diretamente relacionada com a necessidade imperativa de promover o

sucesso educativo de modo a posicionar favoravelmente o Agrupamento face às metas

negociadas anualmente com o Ministério da Educação e resulta da análise do contexto

interno e externo.

A necessidade de conferir coerência, facilidade de articulação e de compreensão na

leitura e interpretação dos documentos orientadores do Agrupamento determinou a

definição de quatro eixos estratégicos de intervenção prioritária:

1. Apoio à Melhoria das Aprendizagens;

2. Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina;

3. Gestão e Organização;

4. Relação Escola – Famílias – Comunidade e Parcerias.

A intervenção precoce no percurso escolar das crianças e alunos, em particular no 1º

CEB, e a prioridade das ações de apoio à melhoria das aprendizagens nos anos iniciais

de ciclo, constituem uma importante opção na consecução das metas gerais do

Agrupamento.

A melhoria das aprendizagens, dependerá não apenas das intervenções priorizadas

nesse eixo de intervenção, mas também do impacto real das ações planeadas noutros

eixos, mormente no da organização e gestão, e da sua transposição para as práticas

diárias na sala de aula, numa aposta que passa pela apropriação coletiva do essencial

do Projeto Educativo como documento orientador e da sua visão prospetiva do

Agrupamento.

Neste quadro de prioridades, elegem-se como fundamentais os seguintes objetivos do

Projeto Educativo do Agrupamento:

1. Promover o sucesso escolar;

2. Prevenir o abandono e o absentismo;

3. Prevenir a indisciplina;

4. Potenciar a qualidade do desempenho docente;

5. Melhorar o planeamento e articulação curricular entre ciclos e áreas

disciplinares;

6. Consolidar a prática da autoavaliação e da monitorização;

7. Estimular a participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar

dos seus educandos;

8. Valorizar a imagem da escola junto dos alunos, pais e encarregados de

educação e obter o reconhecimento da Comunidade.

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Todavia, a ausência de objetivos explícitos no que respeita à necessidade de enfrentar

a escassez de recursos financeiros, promover a requalificação e a manutenção das

instalações já intervencionadas, garantir o bom estado dos equipamentos e qualificar o

pessoal não docente, tendo em conta a sua escassez, não impede que essas

constituam também preocupações prioritárias no âmbito da organização e gestão do,

uma vez que podem condicionar a consecução dos objetivos atrás enunciados

comprometendo a missão do Agrupamento e seu desenvolvimento projetado.

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5.1. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 1 – APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS

Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida

(2013/2014) Metas

Trabalho em grupos de homogeneidade relativa no 1.º CEB

Promover o sucesso escolar

Melhorar o desempenho dos alunos do 1º e 2º ano de escolaridade nas disciplinas de Português e Matemática. b)Prevenir situações de insucesso. c)Prevenir retenções repetidas.

Número de alunos que melhoraram o seu desempenho no conjunto dos alunos apoiados; Impacto da medida na melhoria de resultados dos alunos (Grelhas de monitorização e avaliação); Relatório final.

70 % dos alunos apoiados melhorou o seu desempenho na sala de aula.

Melhorar o desempenho de, pelo menos, 85% dos alunos apoiados.

Trabalho em Grupos de Homogeneidade Relativa no 2.ºCEB

Promover o sucesso escolar

a) Melhorar o desempenho dos alunos nas disciplinas de Português e Matemática. b)Prevenir situações de insucesso.

Número de alunos com avaliação positiva a Português e Matemática no conjunto dos alunos apoiados.

Sucesso Avaliação Interna Alunos do 5º ano Português: 65%/Matemática: 92% Alunos do 6º ano Português: 70%/Matemática: 46% Alunos do 7º ano Português: 72%/Matemática: 38% Alunos do 8º ano Português: 67%/Matemática: 38% Alunos do 9º ano Português: 81%/Matemática: 71%

Melhorar em 6% os resultados dos alunos na avaliação interna nas disciplinas de Português e Matemática

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Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida

2013/2014 Metas

Articulação entre 1º e 2º ciclo na disciplina de Matemática

Promover o sucesso escolar Melhorar o planeamento e a articulação curricular entre ciclos e áreas disciplinares

a) Melhorar o desempenho dos alunos dos 2º e 4.º anos na disciplina de Matemática.

Número de alunos com avaliação positiva a matemática no conjunto dos alunos apoiados; Número de alunos que melhoraram o seu desempenho no conjunto dos alunos apoiados.

Alunos do 2º ano Sucesso Avaliação Interna Matemática: 70%; Alunos que melhoraram o seu desempenho no conjunto de alunos apoiados: 2º Ano = ou> a 90% 4º Ano= ou> a 70%.

Aumentar a Taxa de sucesso na matemática na avaliação interna dos alunos do 2º ano: = ou > a 95%; Número de alunos que melhoraram o seu desempenho no universo de alunos apoiados: 2º Ano: = ou> a 90% 4º Ano: = ou> a 80%.

Articulação com Encarregados de Educação

Promover o sucesso escolar

a) Ajudar e capacitar os encarregados de educação para o apoio aos seus educandos; b) Envolver os Encarregados de Educação no processo de aprendizagem dos seus educandos; c) Reforçar a relação entre professores e encarregados de educação.

Número de pais envolvidos nas oficinas; Grau de satisfação referido pelos EE participantes; Impacto da medida nos resultados dos alunos cujos pais participam nas oficinas.

Nível de Participação dos Encarregados de Educação = 25%.

Conseguir um nível de participação de Encarregados de Educação superior a 40%; Obter uma percentagem de Satisfação = ou > a 75% relativamente aos participantes.

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Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida 2013/2014

Metas

Turma Mais Promover o sucesso escolar

a) Criar condições organizacionais e pedagógicas que conduzam à melhoria efetiva das aprendizagens escolares; b) Aumentar o sucesso educativo dos alunos do 5.º e 7.ºano de escolaridade.

% de alunos com frequência regular e sem faltas injustificadas; Número de alunos com avaliação positiva; Número de alunos que melhoraram o seu desempenho.

Sem dados de partida Melhoria dos resultados da avaliação interna

Apoio Tutorial Específico

Promover o sucesso escolar Prevenir o abandono e o absentismo

a) Acompanhar e apoiar o processo educativo de cada aluno do grupo tutorial; b) Facilitar a integração do aluno na turma e na escola; c) Apoiar o aluno no processo de aprendizagem, nomeadamente na criação de hábitos de estudo e de rotinas de trabalho; d) Proporcionar ao aluno uma orientação educativa adequada a nível pessoal, escolar e profissional, de acordo com as aptidões, necessidades e interesses que manifeste; e) Promover um ambiente de aprendizagem que permita o desenvolvimento de competências pessoais e sociais; f) Envolver a família no processo educativo do aluno.

% de alunos em situação de tutoria com frequência regular e sem faltas injustificadas; % de alunos em situação de tutoria com sucesso na avaliação interna.

Sem dados de partida Melhoria dos resultados da avaliação interna

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5.2. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 2 – PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA

Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida

2013/2014 Metas

Novas ofertas educativas

Prevenir o abandono e o absentismo

a) Ofertas formativas que proporcionem modelos de aprendizagem flexíveis; b) Resposta mais adequada a alunos sujeitos a retenções repetidas revelando dificuldades de aprendizagem e/ou problemas de integração escolar que ameaçam conduzir a situações de abandono e/ou exclusão social.

Avaliação interna dos alunos: Observatório; Registo de Assiduidade; Relatórios de avaliação.

Sem dados de partida

Sucesso dos Alunos: = ou > a 75% (dos alunos envolvidos); Assiduidade: Assiduidade comprovada em pelo menos 75% dos alunos; Grau de satisfação dos envolvidos: professores e alunos = ou > a 60% Relativamente a: Integração dos alunos nas turmas.

Plano de Prevenção da Indisciplina

Prevenir a Indisciplina

a)Conseguir uma mudança positiva no clima de aprendizagem proporcionado pela Escola, com particular incidência na sala de aula; b)Envolver toda a comunidade numa estratégia de combate à indisciplina e ao absentismo ou abandono precoce.

Grelhas de Monitorização da SOA; Resultados do Observatório; Resultados do Inquérito a aplicar a professores e alunos.

Total de Ocorrências 134; % de alunos envolvidos em ocorrências: 10,4%; Total de Medidas Disciplinares 125; % de Medidas Disciplinares: 64%.

Redução do número total de ocorrências em 10%; N.º de alunos que considera que existe indisciplina na sala de aula: =ou <a 50%; N.º de professores que considera existir indisciplina na sala de aula: =ou <a 50%.

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5.3. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 3 – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO

Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida

2013/2014 Metas

Intervisão (supervisão pedagógica entre pares)

Potenciar a qualidade do desempenho docente

a) Reforçar o trabalho colaborativo; Identificar dificuldades; b) Apoiar a resolução de dificuldades detetadas.

Número de docentes observados.

Sem dados de partida 100% dos docentes observados.

Articulação entre professores e alunos do 1.º e 2.º CEB

Melhorar o planeamento e a articulação curricular entre ciclos e áreas disciplinares

a) Promover o trabalho cooperativo; b) Promover a reflexão partilhada acerca das práticas letivas; c) Promover a articulação entre alunos de diferentes ciclos.

Grau de Satisfação dos professores envolvidos; Impacto do trabalho desenvolvido na atividade prática com os alunos; (Inquérito de Satisfação e

impacto); Produtos apresentados.

Sem dados de partida

Grau de satisfação Bom = ou > a 60% dos professores envolvidos; Impacto Positivo = ou > a 60% dos professores envolvidos; Produtos finais de acordo com objetivos previstos.

Monitorização / Avaliação / Divulgação

Consolidar a prática de autoavaliação e monitorização

a)Recolher Dados sobre os processos e resultados; b)Analisar Processos e Resultados/Recolha de opinião; c)Divulgar a informação promovendo a sua análise nos departamentos, grupos disciplinares e conselhos de ano; d)Permitir a reformulação e adequação de medidas/estratégias.

Resultados dos Inquéritos aplicados a: Alunos; Professores; Encarregados de Educação. Grelhas de monitorização.

Insuficiente apropriação e reflexão relativamente à informação divulgada

Envolver a comunidade educativa no processo de avaliação e reflexão: 1. Encarregados de Educação: 60% dos pais respondem ao inquérito; 2. Alunos: 60% dos alunos respondem ao inquérito; 3. Professores: 60% dos professores respondem ao inquérito. Grau de satisfação BOM (demonstrado face à forma de divulgação dos resultados) = ou > a 50%.

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Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida

2013/2014 Metas

Plano de Formação

Potenciar a qualidade do desempenho docente Qualificar o pessoal não docente

a) Contribuir para o processo de melhoria da qualidade do ensino, através duma formação adequada dos profissionais em serviço nas Escolas e Jardins de Infância do Agrupamento; b) Contribuir para a consolidação de uma cultura de desenvolvimento profissional e de atualização permanente pelos docentes e não docentes; c) Dar resposta às necessidades formativas do Agrupamento e dos seus docentes e não docentes; d) Incentivar a aquisição de capacidades, competências e saberes que favoreçam a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento; f) Estimular o surgimento de dinâmicas formativas, assentes na formação interna.

Número de docentes e não docentes com frequência de formação proposta pelo Agrupamento Número de horas de formação frequentadas por cada docente ou não docente

Sem dados de partida

50% de docentes e não docentes 25 horas/ano por formando

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5.4. EIXO DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA 4 – RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIAS-COMUNIDADE E PARCERIAS

Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida

2013/2014 Metas

Reuniões trimestrais com Encarregados de Educação (representantes das turmas)

Estimular a participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos

a)Maior envolvimento de pais / encarregados de educação na escola; b)Fazer levantamento de pontos fortes e fracos; c)Ouvir as propostas visando uma melhor organização; d)Dar a conhecer propostas e projetos em desenvolvimento; e)Partilhar dificuldades e constrangimentos visando encontrar respostas e soluções em articulação com as famílias.

Número de Encarregados de Educação presentes nas reuniões; Nível de eficácia na resolução ou encaminhamento face a problemas detetados.

30% de presenças.

Participação de Encarregados de Educação nas reuniões Número = ou > a 50%; Nível de eficácia na resolução de problemas detetados: 80%.

Open Day

Valorizar a imagem da escola junto de alunos, pais e encarregados de educação e obter o reconhecimento da Comunidade

Dar a conhecer aos pais/encarregados de educação a dinâmica escolar Divulgação de práticas e atividades à comunidade.

Número de Encarregados de Educação/pais presentes; Dados de opinião.

N.º Encarregados de Educação que participaram nas aulas abertas 15%; Grau de satisfação demonstrado: 70%

Número de pais inscritos para as aulas abertas: = ou> a 25%; Grau de satisfação demonstrado Bom/Muito Bom: = ou> a 90%.

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Ação Estratégica Objetivos Objetivos Específicos Monitorização e Avaliação Dados de Partida

2013/2014 Metas

Programa de Transição de Ciclo

Valorizar a imagem da escola junto de alunos, pais e encarregados de educação e obter o reconhecimento da Comunidade

a) Evitar que alunos procurem outras escolas a partir do 5º ano de escolaridade; b) Apresentar uma imagem mais valorizada da escola a alunos e encarregados de educação; c) Divulgar valências e potencialidades da escola.

Grau de Satisfação dos envolvidos; Número de alunos das turmas do 4º ano que transitam ao 5º que irão frequentar a EB Francisco de Arruda.

60% dos alunos do CCRCCR matricularam-se na Francisco de Arruda no 5º ano de escolaridade; 90% dos alunos do Agrupamento matricularam-se na Francisco de Arruda no 5º ano.

Matricularem-se 70% dos alunos vindos do CCRCCR (Instituição particular da Freguesia de Alcântara) no 5º ano de escolaridade; Manter 95% dos alunos internos que transitam ao 2º ciclo.

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6. METAS GERAIS

As metas gerais definidas resultam da aplicação dos critérios de fixação de metas

mínimas definidos no âmbito do Programa TEIP3. Essas metas serão pois as

contratualizadas entre o Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda e a Direção-

Geral de Educação.

As metas definidas são cautelosas, com valores que pretendendo apontar um percurso

de melhoria não se comprometem com variações muito acentuadas.

A avaliação anual do Projeto Educativo, implicará naturalmente uma reavaliação e um

ajustamento sistemático das metas específicas e das metas gerais, tendo em conta que

estas só por si, enquanto produto final, sem uma aposta firme e inequívoca na

mudança estimulada pelas ações planeadas, ou seja, no processo, não garantem a

validade e a consistência estrutural do sucesso educativo que perseguimos.

Tal cuidado não é fruto de uma visão pouco ambiciosa do Agrupamento, que se

pretende afirmar no contexto local como uma instituição educativa de referência.

Resulta antes do efeito previsível de fatores externos, designadamente dos

constrangimentos de natureza económica, social e motivacional que já afetam e vão

continuar a afetar, ao longo dos próximos anos, a sociedade portuguesa e a

comunidade local, em particular.

6.1. SUCESSO ESCOLAR NA AVALIAÇÃO EXTERNA (9.º ANO)

Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível nacional

Anos Letivos Língua Portuguesa Matemática

2015/2016 (valor previsto)

-12,93 -17,17

2015/2016 (valor alcançado)

-61,84 -38,58

2016/2017 -11,93 -16,17

2017/2018 -11,10 -15,34

2018/2019 -10,38 -14,62

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Distância da classificação média para o valor nacional

Anos Letivos Língua Portuguesa Matemática

2015/2016 (valor previsto)

-0,23 -0,44

2015/2016 (valor alcançado)

-1,26 -0,80

2016/2017 -0,21 -0,42

2017/2018 -0,19 -0,40

2018/2019 -0,18 -0,39

6.2. SUCESSO ESCOLAR NA AVALIAÇÃO INTERNA

Taxa de insucesso

% retenção

Taxa da qualidade do sucesso % de alunos com positivas a todas

as disciplinas

Melhorar a taxa de retenção Melhorar a percentagem de

alunos com positiva a todas as disciplinas

Anos Letivos 1ºCiclo 2º Ciclo 3º Ciclo 1ºCiclo 2º Ciclo 3º Ciclo

2015/2016 (valor previsto)

6,10 16,48 18,52 82,98 49,75 38,22

2015/2016 (valor alcançado)

3,64 7,58 10,40 72,67 41,69 33,17

2016/2017 5,10 15,48 17,52 83,78 50,55 39,02

2017/2018 4,26 14,64 16,69 84,45 51,22 39,69

2018/2019 3,55 13,93 15,97 85,02 51,79 40,26

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6.3. INTERRUPÇÃO PRECOCE DO PERCURSO ESCOLAR

Ano Letivo

Taxa de interrupção precoce do percurso escolar

2.º Ciclo 3.º Ciclo

2015/2016 (valor previsto)

0,80 0,80

2015/2016 (valor alcançado)

0,56 0,00

2016/2017 0,80 0,80

2017/2018 0,80 0,80

2018/2019 0,80 0,80

6.4. INDISCIPLINA

Ano letivo Medidas disciplinares por

aluno

2015/2016 (valor previsto)

0,10

2015/2016 (valor alcançado)

0,21

2016/2017 0,10

2017/2018 0,10

2018/2019 0,10

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7. OPERACIONALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

A implementação do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Francisco de

Arruda, bem como o êxito da sua consecução dependem necessariamente do

envolvimento e da sua apropriação pela Comunidade Escolar.

O Projeto Educativo será operacionalizado através do Plano Plurianual de Melhoria,

das Opções de Organização Escolar, documento que define opções curriculares e

estabelece outras medidas estratégicas de organização escolar, bem como critérios de

distribuição de serviço docente, de elaboração de horários e de constituição de

turmas, dos Planos Anuais de Atividade e dos Planos de Trabalho das Turmas.

O Regulamento Interno do Agrupamento, a planificação das atividades de ensino-

aprendizagem, bem como a definição de critérios de avaliação dos alunos e a avaliação

de desempenho docente ou a aplicação do SIADAP ao pessoal não docente deverão ter

por referência as opções do Projeto Educativo, garantindo a coerência entre as

orientações e objetivos definidos, a planificação, a operacionalização e o resultado das

ações.

A execução do Projeto Educativo será acompanhada e avaliada periodicamente no

final de cada ano letivo pela Equipa de Autoavaliação, em sede de Conselho

Pedagógico, e pelo Conselho Geral do Agrupamento, de acordo com a alínea c) do n.º

1 do art.º 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a redação que lhe é

conferida pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.