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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected] AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE D. NUNO ÁLVARES PEREIRA SEDE: ESCOLA EB 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO 2014/2017 (Reformulado em 28/11/2015) EB nº1 EB nº2 EB1/ J.I. de Fetais EB 2,3 Mário Sá Carneiro EB1nº4 EB1 nº5 EB1 Nº6 C. E. das Mós

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE

D. NUNO ÁLVARES PEREIRA

SEDE: ESCOLA EB 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO

PROJETO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO 2014/2017

(Reformulado em 28/11/2015)

EB nº1 EB nº2 EB1/ J.I. de Fetais

EB 2,3 Mário Sá Carneiro

EB1nº4 EB1 nº5 EB1 Nº6 C. E. das Mós

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

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ÍNDICE PARTE  1  -­‐  INTRODUÇÃO  ...................................................................................................................  4  

PARTE  2  -­‐  CARACTERIZAÇÃO  DO  AGRUPAMENTO  ..................................................................  5  2.1  -­‐  MEIO  ENVOLVENTE  ......................................................................................................................................  5  2.2  -­‐  RECURSOS  HUMANOS  ...................................................................................................................................  8  2.2.1  -­‐  Pessoal  Docente  .....................................................................................................................................  8  2.2.2  -­‐  Pessoal  não  docente:  ...........................................................................................................................  9  

2.3  -­‐  RECURSOS  MATERIAIS  INSTALAÇÕES  E  EQUIPAMENTOS  ......................................................................  9  2.4  -­‐  ESTRUTURAS  ADMINISTRATIVAS  E  PEDAGÓGICAS  ..............................................................................  11  2.5  –  OFERTA  EDUCATIVA  .................................................................................................................................  12  2.5.1  -­‐  Gabinete  de  Apoio  Disciplinar  ......................................................................................................  12  2.5.2  -­‐  Biblioteca  /  Centro  de  Recursos  ...................................................................................................  12  2.5.3  -­‐  Salas  de  estudo  ....................................................................................................................................  13  2.5.4  -­‐  Clubes  .......................................................................................................................................................  15  2.5.5  -­‐  Projetos  ...................................................................................................................................................  15  2.5.6  -­‐  CAF  e  SAF  ...............................................................................................................................................  17  

PARTE  3  -­‐  PRINCIPIOS  ORIENTADORES  ....................................................................................  19  3.1  -­‐  MISSÃO  DA  UNIDADE  ORGÂNICA  ............................................................................................................  19  

PARTE  4  –  PONTOS  FORTES  E  FRACOS  ......................................................................................  20  

PARTE  5  –  IDENTIFICAÇÃO  DAS  ÁREAS  DE  INTERVENÇÃO  PRIORITÁRIAS  ..................  23  

PARTE  6  -­‐  METAS  ..............................................................................................................................  24  6.1  -­‐  ABRANGENTES  ............................................................................................................................................  24  6.2  -­‐  RESULTADOS  ESCOLARES  .........................................................................................................................  24  6.2.1  –  Ensino  Básico:  .....................................................................................................................................  24  6.2.2  -­‐  Metas  previstas  no  Plano  Plurianual  de  Melhoria  TEIP  ....................................................  24  6.2.3  –  Cursos  vocacionais  ............................................................................................................................  26  6.2.4  -­‐  Interrupção  precoce  no  percurso  escolar  ................................................................................  26  6.2.5  -­‐  Indisciplina  ............................................................................................................................................  26  6.2.6  -­‐  Relação  com  a  Comunidade  ...........................................................................................................  26  

6.3  -­‐  ESTRATÉGIAS  ..............................................................................................................................................  26  

PARTE  7  –  AVALIAÇÃO  ....................................................................................................................  35  7.1  -­‐  MODALIDADES  E  INSTRUMENTOS  DE  AVALIAÇÃO  ..............................................................................  35  7.1.1  -­‐  Ensino  pré-­‐escolar  .............................................................................................................................  35  7.1.2  -­‐  Ensino  Básico  (1º,  2º  e  3º  Ciclos)  .................................................................................................  35  

7.  2  -­‐  CRITÉRIOS  GERAIS  DE  AVALIAÇÃO  ........................................................................................................  36  7.2.1  -­‐  Ensino  Básico  .......................................................................................................................................  36  7.2.2  -­‐  Anos  não  terminais  de  1ºciclo  ......................................................................................................  39  7.2.3  -­‐  Anos  terminais  e  não  terminais  do  2º  e  3ºciclos  ...................................................................  39  7.2.4  -­‐  Nomenclatura  a  utilizar  nos  testes  ............................................................................................  42  

PARTE  8  -­‐  ORGANIZAÇÃO  ESCOLAR  ............................................................................................  43  8.1  -­‐  HORÁRIOS  DE  FUNCIONAMENTO  ............................................................................................................  43  8.1.1  -­‐  Pré-­‐escolar  ............................................................................................................................................  43  

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8.1.2  -­‐  1º  Ciclo  ....................................................................................................................................................  43  8.1.3  -­‐  E.B.  2,3  Mário  de  Sá  Carneiro  ........................................................................................................  43  

8.2  -­‐  ORGANIZAÇÃO  CURRICULAR  ....................................................................................................................  45  8.3  -­‐  DESENHO  CURRICULAR  /  CARGA  HORÁRIA  ..........................................................................................  45  8.4  -­‐  PERCURSOS  CURRICULARES  ALTERNATIVOS  /  CURSOS  VOCACIONAIS  ............................................  47  8.5  -­‐  OFERTA  COMPLEMENTAR  ................................................................................................................  49  8.6  -­‐  CRITÉRIOS  GERAIS  DE  ORGANIZAÇÃO  ...................................................................................................  50  8.6.1  -­‐  Critérios  pedagógicos  para  a  elaboração  dos  horários  dos  alunos  .............................  50  8.6.2  -­‐  Critérios  de  distribuição  do  serviço  Docente  ..........................................................................  52  8.6.3  -­‐  Critérios  de  seleção  para  escolha  dos  Coordenadores  de  Estabelecimento  ..............  52  8.6.4  -­‐  Critérios  de  seleção  para  escolha  dos  Diretores  de  Turma  ..............................................  53  8.6.5  -­‐  Critérios  de  seleção  para  escolha  dos  docentes  de  Educação  Especial  e  Sócio  Educativo  .............................................................................................................................................................  53  

PARTE  9  -­‐  ARTICULAÇÃO  ENTRE  CICLOS  ..................................................................................  54  9.1  -­‐  ESTRATÉGIAS  DE  ARTICULAÇÃO  CURRICULAR  .....................................................................................  54  9.2  -­‐  EDUCAÇÃO  ESPECIAL  .................................................................................................................................  55  

PARTE  10  –  AVALIAÇÃO  DO  PROJETO  ........................................................................................  58  

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PARTE 1 - INTRODUÇÃO

“Qualificar para integrar”

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo."

Nelson Mandela (1918-2013)

O presente Projeto Educativo pretende constituir-se como o documento orientador da ação estratégica da Escola, corporizando a sua identidade pedagógica. Tem em conta o meio social e a multiplicidade de culturas e formações onde a Escola se insere mas visa o enriquecimento de todos os atores da comunidade escolar, numa perspetiva de construção do futuro onde está subjacente o conceito de igualdade de oportunidades. Trata-se pois de definir as opções e linhas da ação educativa como instrumentos para que os alunos, dotados de ferramentas, competências e autonomia, realizem escolhas conscientes e responsáveis.

Pela sua própria natureza, este é um documento que se encontra em permanente escrutínio pela comunidade educativa, pelo que assume um carácter adaptativo, numa lógica evolutiva de permanente melhoria contínua. Nesse sentido, implica que o caminho se faça (também) caminhando.

Tratando-se de uma Escola necessariamente inclusiva, o Projeto Educativo coloca o aluno no centro das aprendizagens e fomenta a plena integração e a individualização, sempre que possível, das estratégias educativas: o objetivo da Escola, para além de promover resultados é também o de estimular o esforço, individual e coletivo.

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Camarate D. Nuno Álvares Pereira tem por base o “Projeto Educativo de Agrupamento 2009-2013” avaliação externa e a avaliação interna efetuada em 2015, bem como os restantes documentos orientadores: Regulamento Interno e Relatórios associados aos processos de Autoavaliação, Avaliação Externa 2014- 2015 e Plano Plurianual de Melhoria TEIP. Na medida em que acolhe contributos de todos os departamentos, incentiva o espírito de diálogo e trabalho em equipa e o envolvimento ativo e crítico no planeamento das atividades, é seguramente um documento participado e aberto.

O agrupamento assume integralmente o cumprimento deste projeto e o compromisso de avaliar a atividade da Escola em função do mesmo.

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PARTE 2 - CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

2.1 - Meio Envolvente

O Agrupamento de Escolas de Camarate D. Nuno Álvares Pereira (AEC) constituído em 2003 situa-se na freguesia agora designada de “União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação», no concelho de Loures e distrito de Lisboa.

O Agrupamento é constituído pela escola EB 2,3 Mário de Sá Carneiro (escola sede), pelas escolas do primeiro ciclo EB1/ JI nº1; EB1 nº2, EB1/JI de Fetais (onde funciona uma sala da Unidade de Apoio à Multideficiência); EB1 nº4; EB1 nº5; EB1 Nº6 e Centro Escolar EB1/JI da Quinta das Mós.

As instalações das escolas do agrupamento revelam na maioria dos casos uma degradação evidente no seu edificado, não proporcionando as condições mínimas exigidas de conforto e de adequação à atividade letiva. São exceções o Centro Escolar EB1/JI da Quinta das Mós que é de construção recente, e a escola EB1/JI de Fetais que tem sido alvo de obras de manutenção e requalificação.

O parque informático da escola sede (equipamentos, infraestruturas e gestão de rede) é da inteira responsabilidade da direção do agrupamento. Esta situação ficou a dever-se à suspensão, numa fase precoce e por motivos alheios à escola, do Plano Tecnológico da Educação. Os constrangimentos daqui decorrentes: alocação de recursos financeiros significativos e, ainda assim, insuficientes face às necessidades e a inoperacionalidade de equipamentos instalados (videovigilância) constituem-se como fatores limitativos a uma gestão racional e mais eficaz para a persecução das metas propostas.

Relativamente à população escolar do agrupamento, esta devido às grandes dificuldades socioeconómicas, apresenta a seguinte distribuição: Africanos – 11,4%; Resto da Europa – 1%; Asiáticos – 0,8%. De considerar ainda a etnia cigana com 7%. Em relação à escolaridade dos pais, 19% não tem escolaridade, assim como 25% das mães; 23% têm o 1º ciclo, 25% o 2º ciclo, 24% o 3ºciclo,3,5% o secundário e 0,02% o ensino superior. Verifica-se que cerca de 14% dos pais do Agrupamento estão desempregados, e 36% encontram-se em situação desconhecida. Pelos mesmos motivos, 67% dos alunos são subsidiados pela Ação Social Escolar, sendo 46% destes do escalão A e do escalão B 21%. No ano letivo transato beneficiaram desta ação 77% dos alunos, sendo 54% de escalão A e 23% de escalão B.

É prestado apoio a alunos com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente nos domínios cognitivos, motores, de linguagem e emocional grave. Esta é uma das prioridades de todos os agentes educativos. O Agrupamento iniciou no ano letivo 2014/2015 uma turma de Vocacionais do 3ºciclo, com 20 alunos, nas seguintes áreas: comércio, desporto, artes e ofícios; 29 alunos inscritos nos Cursos de Educação e Formação /Cabeleireiro, Eletricista e Carpintaria de Limpos; 30 alunos a frequentar um Percurso Curricular Alternativo.

No ano letivo 2015/2016 funcionará com:

-uma turma de vocacionais do 2º ciclo nas áreas de pequenos arranjos, eletricidade e desporto;

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- duas turmas de vocacionais do 3º ciclo uma com 3 módulos de eletricidade e outra com desporto, empregado de comércio e informática.

Figura 1- Localização das Escolas do Agrupamento

Escola Básica 2/3

Escola Básica nº1/JI

Escola nº2

Escola Básica nº3/JI

Escola Básica nº4

Escola nº5

Escola nº6

Centro Escolar EB1/JI Quinta das Mós

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Nomes das Escolas Nº de Turmas

(ano letivo 2015-16)

Jardim de Infância/Fetais 5

Jardim de Infância das Mós 3

Jardim de Infância da nº1 1

Total do pré escolar 9

Escola Básica 1.º Ciclo N.º 1 3

Escola Básica 1.º Ciclo N.º 2 4

Escola Básica 1º Ciclo/Fetais 10

Escola Básica 1.º Ciclo N.º 4 2

Escola Básica 1.º Ciclo N.º 5 4

Escola Básica 1.º Ciclo N.º 6 5

Escola Básica 1º Ciclo das Mós 8

Total do 1º ciclo 36

E.B. 2,3 Mário de Sá Carneiro Nº de Turmas

(ano letivo 2015-16)

5.º Ano 9

6.º Ano (1 Projeto Percursos Alternativos e 1 VOC) 6 +1+1

Total 2.º Ciclo 17

7.º Ano 3

8.º Ano 3

9.º Ano 4

VOC(3ºciclo) 2

Total do 3º ciclo 12

Total do Agrupamento 74

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2.2 - Recursos Humanos

2.2.1 - Pessoal Docente

VÍNCULO:

GRUPO Nº PROFºS. QUADRO: QZP: CONTR. 100 11 7 1 3

110 44 25 0 19 120 1 0 0 1 200 5 3 0 2

210 2 1 0 1 220 7 2 1 4

230 10 7 0 3 240 6 6 0 0

250 2 2 0 0 260 4 4 0 0

290 1 0 0 1

300 4 2 1 1 320 2 2 0 0

330 2 2 0 0 400 4 3 0 1

420 2 1 0 1 500 5 3 0 2

510 2 1 0 1 520 3 2 0 1 530 1 1 0 0

550 1 1 0 0

600 3 2 0 1 620 3 2 0 1

910 8 3 0 5

PSICÓLOGO 1 0 0 1

MEDIADOR 1 0 0 1 BIBLIOTECÁRIOS 2 2 0 0

Ed. Social 1 0 0 1

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2.2.2 - Pessoal não docente:

NÃO DOCENTES: Total CONTR. ASSISTENTES OPERACIONAIS: 53

44 a) COORDENADORA OPERACIONAL 1

ASSISTENTES TÉCNICOS: Total

COORDENADORA TÉCNICA 1

0 ASSISTENTES TÉCNICOS 6

4 a) sem certeza de vínculo

 

2.3 - Recursos Materiais Instalações E Equipamentos

De uma forma sucinta, podemos caracterizar as estruturas escolares existentes, da seguinte forma:

E.B.1/JI de Fetais

Situa-se na Rua das Arpalas no Bairro de Fetais. Funciona num edifício pré-fabricado com 5 salas de atividades, uma de Apoio Educativo, um Gabinete e uma sala polivalente.

O espaço exterior tem uma área grande. Existe ainda um espaço que é utilizado para jogos entre o Jardim de Infância e a EB 1 de Fetais.

Escola do 1º Ciclo de Fetais

Está localizada na Rua das Arpalas, Vila Lorena, na União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, no concelho de Loures.

A sua área de influência abrange os seguintes bairros: Vila Lorena, Fetais, Grilo, S.José, Sousas, Mira Loures, Esperança, S. Benedito e Bogalheira.

O equipamento é constituído por 3 pavilhões. Funciona com 10 salas de aula. Tem uma Biblioteca Escolar, duas salas de Apoio Educativo, 3 gabinetes sendo um de Coordenação e um de Apoio Educativo, uma sala de Professores, um Ginásio, uma cozinha e um refeitório.

O recreio tem um telheiro coberto que liga os pavilhões entre si e uma área descoberta que se pode dizer reduzida para o número de alunos.

Neste estabelecimento de educação funciona ainda uma unidade de apoio à multideficiência.

Esta escola sofreu obras de remodelação, por intervenção da Câmara Municipal de Loures.

Escola Básica N.º 1 de Camarate

Localiza-se na Rua dos Bombeiros Voluntários, tendo como área de influência o Bairro das Loureiras, o Bairro da Torre e o centro de Camarate.

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A escola encontra-se inserida no Plano de Requalificação do Parque Escolar. Desde o ano letivo 2009/2010 as aulas estão a ser lecionadas em monoblocos. No ano 2013/2014 abriu uma sala de Jardim de Infância nas mesmas instalações.

Escola Básica N.º 2 de Camarate

Fica situada no Campo do Rio à entrada do Bairro de Santiago. A sua área de influência é constituída pelos Bairros de Santiago, São João e Campo do Rio.

Apresenta 4 salas de aula. Existe também um Gabinete utilizado para Coordenação e Apoio Educativo. Os alunos praticam Educação Física ao ar livre, somente quando as condições atmosféricas o permitem. No exterior, existe uma sala onde funcionam o refeitório e as AEC’s. O espaço envolvente é muito reduzido. Esta escola sofreu uma remodelação da Câmara Municipal de Loures.

Escola Básica N.º 4 de Camarate

Situa-se no Bairro de Santo António e encontra-se inserida numa zona residencial. Tem como principal zona de influência o bairro acima citado.

Está implantada num edifício centenário, de um só piso, a precisar de obras. É bastante pequeno e tem somente 2 salas de aula, uma biblioteca / ludoteca,uma sala de apoio e um pequeno recreio de apoio, com uma zona coberta.

Escola Básica N.º 5 de Camarate

Localiza-se no centro do Bairro de S. Francisco, numa zona habitacional e tem como área de influência o Bairro de S. Francisco e o de Angola .

É um pré-fabricado em madeira em forma de “U” e de um só piso. Dispõe de 4 salas de aula e de 1 sala de tamanho mais reduzido na qual está a funcionar uma mediateca / biblioteca e uma sala de apoio. O edifício necessita de grandes reparações. Apresenta um espaço de recreio que rodeia todo o edifício, tendo um pequeno espaço coberto.

Escola Básica N.º 6 de Camarate

Situa-se no Bairro da Car, tendo como área de influência este bairro, o de S. José e da Quinta da Areeira.

É uma escola pequena, cujo edifício (único) é um pré-fabricado em madeira de piso único. Apresenta apenas 5 salas de aula, 1 sala que funciona como refeitório onde os alunos tomam as refeições e uma sala de trabalho.

Centro Escolar E.B1 / JI Quinta das Mós

Tem como área de influência o Bairro das Mós, a Fonte da Pipa, o Bairro da Boavista, o Casal dos Cucos e Fetais de Cima.

Constituída por um edifício com dois pisos, 8 salas de 1º ciclo e 3 de Pré-escolar, um ginásio, um polivalente, uma cozinha e um refeitório, uma biblioteca, reprografia, uma sala para assistentes operacionais, gabinetes e arrecadações. O espaço envolvente é grande, mas apresenta constragimentos a nível de segurança.

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Escola E.B. 2,3 Mário de Sá Carneiro

A Escola E.B. 2,3 Mário de Sá Carneiro, situada no Alto de Camarate na parte antiga da Quinta das Portas de Ferro, é de construção horizontal e tem na sua constituição nove blocos, em que do primeiro ao quarto, exceptuando o segundo, existem em cada um deles dois pisos, tendo os restantes um piso cada. Assim, nos blocos 1, 3, 6, 7 e 9, situam-se as salas de aula, laboratórios e as salas específicas dos cursos vocacionais, de Educação Visual e Educação Tecnológica, estando prevista a criação de uma sala UAM para o 2º e 3º ciclos. Por sua vez, é no bloco 2 que se situam os serviços mais utilizados pelos alunos: refeitório, bufete dos alunos, sala de convívio e a papelaria. O bloco 8 é atualmente aquele em que se localiza a oficina de apoio a pequenos arranjos, arrecadação geral e economato. Acrescente-se ainda o espaço destinado à prática de Educação Física: o pavilhão gimnodesportivo coberto, o polivalente descoberto, a pista de atletismo e os edifícios de apoio, balneários e gabinetes. No bloco 4 situam-se os serviços administrativos, a reprografia, a sala de professores, a direção, a biblioteca, a sala de diretores de turma, dos apoios educativos e dos assistentes operacionais e técnicos.

 

2.4 - Estruturas Administrativas E Pedagógicas

Com o intuito de clarificar a compreensão destas estruturas, apresentam-se esquemas em que é possível observar os diferentes órgãos existentes no agrupamento e suas relações. São definidas segundo a legislação em vigor.

GESTÃO

O Conselho Geral

O Diretor

ADMINISTRATIVAS

Conselho Administrativo

Serviços Administrativos

ASE

Coordenadores de Estabelecimento

PEDAGÓGICAS

Conselho Pedagógico

Conselhos de Diretores de Turma/ Titulares de Turma

Conselhos de Departamento

Grupos Disciplinares/ Coordenadores de Ano

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

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Conselhos de Turma

2.5 – Oferta Educativa

2.5.1 - Gabinete de Apoio Disciplinar

O Gabinete de Apoio Disciplinar funciona no pavilhão 1, na sala 28 e tem capacidade para acolher, no máximo, 12 pessoas. Funciona com uma coordenação, que presta apoio a uma equipa com docentes e técnicos.

O Gabinete de Apoio Disciplinar destina-se a:

- Acolher os alunos que nas aulas curriculares perturbam o normal funcionamento das mesmas;

- Evitar que os alunos fiquem no exterior, prejudicando o funcionamento das aulas;

- Ocupar os alunos na realização de uma tarefa indicada pelo professor que lhe deu ordem de saída da sala de aula ou pelo professor que estiver no gabinete do GAD.

Os professores que se encontram no Gabinete têm as seguintes competências:

- Receber os alunos enviados para esta sala;

- Confirmar se o aluno é portador de tarefa;

- Fazer o aluno redigir numa folha de ocorrência disciplinar, a descrição da situação que levou à expulsão do aluno da sala de aula;

- Registar na folha de registo disponível no dossier o nome, ano e turma do aluno;

- Caso não seja portador de uma tarefa, incumbi-lo de realizar uma ficha de trabalho/cópia selecionada de um dos dossiers/livros que aí se encontram.

2.5.2 - Biblioteca / Centro de Recursos

A Biblioteca escolar/ Centro de recursos constitui-se como uma estrutura educativa, de livre acesso, destinada à consulta e produção de documentos em diferentes suportes.

A sua ação transversal deve promover a capacidade de transformação da informação em conhecimento, contribuindo para a melhoria das aprendizagens e preparando os nossos alunos para responder às exigências da designada “Sociedade de informação”.

É missão da Biblioteca Escolar constituir-se como um espaço pedagógico e um recurso educativo central para a construção das aprendizagens e do conhecimento dos alunos, para o desenvolvimento da criatividade e da aprendizagem ao longo da vida, de forma a tornarem-se cidadãos críticos e responsáveis. (Manifesto da Unesco/ IFLA)

A política da Biblioteca Escolar é definida pelo professor bibliotecário, em colaboração com a equipa docente e gestores educativos, de acordo com os princípios orientadores e finalidades do Projeto Educativo e do Regulamento Interno da Escola.

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

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Tem ainda em conta a satisfação de critérios e padrões nacionais e locais, as necessidades de aprendizagem, o desenvolvimento pessoal dos alunos, dos restantes elementos da comunidade educativa e níveis crescentes de sucesso.

O papel e intervenção pedagógica da biblioteca escolar no processo educativo e de ensino/aprendizagem inclui:

- Apoio ao desenvolvimento curricular;

- Literacias da leitura dos média e da informação;

- Apoio a atividades livres, extra curriculares e de enriquecimento curricular;

- Projetos, estabelecimento de parcerias utilizando por vezes o ” referencial Aprender com a Biblioteca Escolar”;

- Organização e gestão dos respetivos serviços e recursos (humanos, bibliográficos e tecnológicos) quer para atividades curriculares e não curriculares, quer para ocupação de tempos livres e de lazer.

No nosso Agrupamento existem três bibliotecas escolares / Centro de Recursos: Centro escolar EB1/Jardim de Infância da Quinta das Mós, a EB1/JI de Fetais e a biblioteca da escola sede EB23 Mário Sá Carneiro, integradas na Rede de Bibliotecas Escolares e apoiadas pelo SABE da Biblioteca Municipal José Saramago.

O horário de funcionamento das bibliotecas escolares varia de acordo com o estabelecimento de ensino em que se insere e com a componente letiva do(a) professor(a) bibliotecário(a).

As BE/CRE das diversas escolas do Agrupamento funcionam em estreita colaboração. As atividades promovidas são divulgadas através dos meios eletrónicos ao dispor, nomeadamente blogues, plataforma Moodle, páginas eletrónicas da escola, twitter, e facebook. Os professores bibliotecários trabalham em estreita colaboração sob orientação do Bibliotecário Coordenador.

As bibliotecas escolares são acompanhadas pela Coordenadora concelhia de Loures que representa a Rede de Bibliotecas escolares.

Todos os anos as bibliotecas escolares são avaliadas pelo projeto de avaliação e Base de Dados da Rede de Bibliotecas Escolares MABE. São avaliados os pontos fortes e fracos, objetivos atingidos e elaborado um plano de melhoria.

2.5.3 - Salas de estudo

A Sala de Estudo, que funciona como oferta de escola para o 3º ciclo, é um espaço de apoio aos alunos em diversas situações:

- Alunos que voluntariamente a procurem para realização dos seus estudos/trabalhos;

- Alunos propostos pelos professores como estratégia de recuperação de dificuldades diagnosticadas.

Os objetivos da Sala de Estudo são os seguintes:

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

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- Melhorar as aprendizagens e consolidar conhecimentos adquiridos no âmbito das diferentes áreas curriculares;

- Favorecer o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo ou em grupo;

- Criar mecanismos de apoio ao estudo e prestar um apoio mais individualizado, de acordo com os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos;

- Colmatar as dificuldades ao nível da compreensão oral e escrita;

- Promover um papel ativo dos alunos na resolução dos seus problemas de aprendizagem e no esclarecimento de dúvidas;

- Desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade pessoal e social;

- Fomentar a participação dos alunos na vida escolar através de uma ocupação construtiva dos tempos livres.

A Sala de Estudo funciona de segunda a sexta-feira, de acordo com os horários dos alunos.

Os recursos humanos da Sala de Estudo são constituídos por docentes dos vários Departamentos Curriculares (no âmbito da componente não letiva), assistentes operacionais e coordenadora.

No sentido de atingir os objetivos delineados, procede-se regularmente à análise e seleção de um conjunto de estratégias/procedimentos no contexto deste espaço.

De entre as atividades levadas a cabo destacam-se:

- Esclarecimento de dúvidas;

- Apoio na elaboração de trabalhos de casa;

- Preparação para testes e fichas de avaliação;

- Estudo individual ou em pequenos grupos;

- Realização de atividades programadas pelos professores (fichas de trabalho, resumos, sínteses esquemáticas…);

- Participação em concursos ou projetos dinamizados pelo Agrupamento;

- Execução de trabalhos de pesquisa, individual ou em grupo, desde que se respeite o ambiente necessário à realização das restantes tarefas;

- Outras atividades escolares.

O funcionamento da Sala de Estudo será objeto de avaliação através de um relatório apresentado pela Coordenadora no final de cada período, de modo a aferir a adequação dos procedimentos adotados e repensar a situação quando se considere oportuno, para dar resposta às necessidades detetadas.

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2.5.4 - Clubes

Ao nível dos clubes, a escola sede organizará as seguintes ofertas: Música, Teatro, Cinema, Artes Decorativas, Clube de Encadernação e Arranjo de Livros, Clube Amigos do Ambiente e Matemática.

Os clubes funcionarão, preferencialmente, após as atividades letivas, proporcionando aos alunos atividades diversificadas de enriquecimento curricular que contribuam para a sua formação pessoal, inserção e integração na Escola e na Comunidade.

2.5.5 - Projetos

Os Projetos serão constituídos por atividades de enriquecimento curricular e realizar-se-ão integrando os conteúdos programáticos e/ou em atividades extra letivas, contribuindo assim para a consecução dos objetivos do currículo escolar, e para o enriquecimento cultural, artístico e desportivo dos discentes.

Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º Ciclos, desenvolver-se-ão projetos promovidos por entidades públicas ou privadas, nomeadamente: Organismos do Ministério da Educação; Câmara Municipal de Loures; União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação; GALP; BBVA; APCOI; Mimosa; Fundação Calouste Gulbenkian; Ecopilhas; Ecoescolas; PSP-Escola Segura; AMB3E. Estes projetos deverão contribuir para o “Desenvolvimento Educativo” no âmbito, do “Ambiente”, das “Artes e Expressão Plástica”, das “Bibliotecas Escolares”, da “Ciência”, da “Educação para a Cidadania”, da “Educação Financeira”, da “Expressão e Educação Física e Motora”, da “Música”, do “Património/Tradição - Local/Regional”, do “Plano Nacional de Leitura”, da “Reciclagem”, e da “Solidariedade”, entre outros.

No âmbito da Disciplina de Educação Física/Desporto Escolar, será desenvolvido um conjunto de atividades que vão de encontro às necessidades do agrupamento e às motivações dos alunos de forma a prevenir e combater a exclusão escolar e social, combate ao abandono e absentismo, provocar nos alunos sensações de elevado prazer e bem-estar a fim de serem alcançadas atitudes e tendências positivas relativamente à Escola, proporcionar aos alunos, o intercâmbio desportivo com outras escolas de forma a fomentar o respeito pelas normas do espírito desportivo, fomentar a valorização da prática desportiva, do ponto de vista cultural e a compreensão da sua contribuição para o estilo de vida ativa e saudável, promover, articular e complementar o trabalho efetuado na disciplina de Educação Física.

Assim sendo, serão estabelecidas parcerias externas ao agrupamento com o Clube de Fans de Basquetebol//Federação Portuguesa de Basquetebol; Centro Helen Keller; Associação Portuguesa de Desportos para Pessoas com Deficiência; Federação Portuguesa de Desportos Adaptados; Parque Aventura Sniper; Projetos Aventura FP; Camara Municipal de Loures; União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação; Bombeiros Voluntários de Camarate; Agrupamentos das escolas de Lisboa Oriental e parcerias internas com as várias escolas do agrupamento e o grupo disciplinar de Educação Especial.

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Haverá continuidade na participação em projetos transversais ao Agrupamento, tais como “O Projeto Socioeducativo” promovido pela Câmara Municipal de Loures.

Os Planos Anuais deverão prever a realização de atividades extracurriculares que ao longo do ano promovam a articulação interdisciplinar, nomeadamente através de eventos comemorativos de datas significativas.

2.5.5.1 - Oferta Desportiva

Relativamente às atividades desportivas, manter-se-á a participação no projeto do Desporto Escolar, com atividades de Nível I, conjunto de atividades de promoção e divulgação desportiva, organizadas na continuidade dos conteúdos curriculares de disciplina de EF, e de Nível II, atividades de treino desportivo regular dos grupos equipa e de competição desportiva.

O Projeto Desporto Escolar tem como Missão, proporcionar o acesso à prática desportiva regular de qualidade, contribuindo para a promoção do sucesso escolar dos alunos, dos estilos de vida saudáveis, de valores e princípios associados a uma cidadania ativa.

A atividade desportiva desenvolvida, ao nível do Desporto Escolar põe em jogo potencialidades físicas e psicológicas, que contribuem para o desenvolvimento global dos jovens, sendo um espaço privilegiado para fomentar hábitos saudáveis, competências sociais e valores morais.

No projeto do Desporto Escolar, relativamente às atividades de Nível II, serão implementadas os seguintes grupos equipas/ modalidades:

- Coletivas: Andebol; Basquetebol; Futsal e Voleibol;

- Individuais: Boccia e Ténis de Mesa.

2.5.5.2 - Projeto Vida Saudável

De acordo com a OMS, a obesidade é a segunda principal causa de morte no mundo que se pode prevenir. Associado a isto, são também graves os problemas sociais e psicológicos que as crianças obesas enfrentam. Estas estão mais sujeitas a ataques de bullying e outros tipos de discriminação, o que poderá provocar consequências diretas na sua autoestima e a quebra no seu rendimento escolar. Se não receberem apoio especializado poderão sofrer ainda de depressão ou outras doenças do foro psicológico quando atingirem a idade adulta.

Neste sentido, o Grupo Disciplinar de Educação Física mostrou uma enorme preocupação e decidiu atuar no controlo e consequente diminuição deste flagelo e criar hábitos de vida saudável, inserindo o maior número de alunos nos grupos equipas do desporto escolar, assim como, aumentar a participação do número de alunos no plano anual de atividades. Assim, o grupo disciplinar de Educação Física implementou o “Projeto de Vida Saudável”, em todas as escolas do Agrupamento (alunos do 4ºano ao 9ºano). Para tal, foi criada uma base de dados, em que são colocados os valores dos parâmetros “Peso” e “Altura” de todos os alunos do Agrupamento, permitindo calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Este projeto

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iniciou no ano letivo de 2013/2014 e terá continuidade, sendo elaborado um relatório no final de cada ano letivo, a fim de comparar os dados obtidos.

2.5.5.3 - Projeto de Educação para a Saúde

A nível do Projeto de Educação para a Saúde, manter-se-á também a participação no Programa Nacional de Saúde Escolar no ACES Loures-Odivelas, com a colaboração da médica de saúde escolar, assim como a dinamização e participação em outros projetos de prevenção e/ou promoção da saúde, com relevo para os da Câmara Municipal de Loures.

2.5.6 - CAF e SAF

2.5.6.1 - Atividades de enriquecimento curricular no 1ºciclo

Os alunos do 1º ciclo do ensino básico usufruem das seguintes AEC: ensino de Inglês, atividade física e desportiva e música.

Compete ao professor titular de turma, para além da supervisão, articular com as atividades letivas e incentivar os seus alunos para a participação nestas atividades.

As atividades de enriquecimento curricular têm como entidade promotora a Câmara Municipal de Loures, sendo dinamizadas por uma entidade exterior em todas as escolas do 1º Ciclo.

2.5.6.2 - Serviço de apoio à família

O tempo do serviço de apoio à família tem dois momentos distintos: o período das refeições e o período da animação socioeducativa.

A formação do grupo será de acordo com as necessidades (comprovadas através dos horários de trabalho emitidos pelas entidades patronais) das famílias.

As principais finalidades a atingir com esta oferta são:

- Ter prazer em brincar….Brincar bem!

- Ter direito ao ócio e ao lazer.

- Garantir um atendimento de qualidade no tempo de animação socioeducativa.

- Proporcionar bem-estar num ambiente acolhedor e seguro.

O objetivo primordial é que às crianças sejam oferecidas oportunidades, de acordo com os seus interesses, motivações e necessidades.

A observação é sistemática e estará a cargo dos docentes; faz-se em período da componente não letiva, de forma rotativa.

Tendo em conta a especificidade de cada estabelecimento de ensino é elaborado um plano de trabalho.

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No final do ano letivo será feita uma avaliação global com todos os intervenientes para balanço do trabalho realizado e eventual reformulação, se necessária.

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PARTE 3 - PRINCIPIOS ORIENTADORES

3.1 - Missão Da Unidade Orgânica

A escola é uma organização específica de educação formal que visa proporcionar, de uma forma sistemática e sequencial a instrução (transmitindo e produzindo conhecimentos e técnicas), a socialização (transmissão e construção de normas, valores, hábitos e atitudes) e a estimulação (promoção do desenvolvimento integral do educando).

Como objetivo, este agrupamento escolar persegue, a finalidade cultural, ao transmitir todo o património de conhecimentos e técnicas, a finalidade socializadora, ao qualificar para integrar os indivíduos na comunidade, através da construção de normas e valores; a finalidade produtiva, ao proporcionar ao sistema económico e demais sistemas sociais o pessoal qualificado de que necessitam, a finalidade personalizadora, ao promover o desenvolvimento global da pessoa visando a integração de todos e a correção das desigualdades sociais.

Neste sentido o Projeto Educativo apresenta-se sempre como um quadro de referência permanente da comunidade educativa para a construção da sua identidade, assumindo-se como instrumento de mudança e deve servir como referência para a elaboração do Plano Anual de Atividades, Plano Plurianual de Melhoria TEIP e, em última instância, do próprio Regulamento Interno de Agrupamento.

Podemos portanto concluir que este agrupamento, como unidade organizacional, procura atingir as seguintes finalidades:

- Melhoria do Ensino e da Aprendizagem.

- Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina.

- Gestão e Organização.

- Relação Escola-Família Comunidade.

Identificados os constrangimentos, as potencialidades e as finalidades desta Instituição, a necessidade de concertar princípios e conceitos, planificar ações e concretizar planos, determina a necessidade de se estabelecerem metas e objetivos gerais para o trabalho nos próximos 2 anos.

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Parte 4 – PONTOS FORTES E FRACOS

Internos à UO

Pontos Fortes Pontos Fracos

Liderança - Disponibilidade da direção Liderança - Comunicação Interna

Liderança - Sistema de gestão pedagógica e de administração e da mudança

Resultados/ Resultados de desempenho chave- Interrupção precoce do percurso escolar nos 2º e 3º ciclos

Liderança - Relações com as entidades locais e protocoladas.

Pessoas - Trabalho colaborativo entre pares do PND

Planeamento e estratégia - Conhecimento dos documentos estruturantes da UO pelo PD

Parcerias e Recursos - Desconhecimento de algumas parcerias e recursos

Planeamento e estratégia - Ações desenvolvidas no âmbito do TEIP

Parcerias e recursos - Plano de Segurança de algumas Escolas

Pessoas - Gestão dos recursos humanos Processos - Envolvimento do PND

Pessoas - Boa gestão das estruturas intermédias

Resultados/ Impacto na Sociedade - Plataformas de divulgação

Pessoas/ Resultados relativos às pessoas - Trabalho colaborativo entre pares do PD

Resultados de Desempenho Chave - Participação dos EE

Parcerias e recursos - Número de protocolos Resultados de Desempenho Chave - Distância da Classificação média interna/externa

Processos/Resultados relativos às pessoas - Articulação vertical e horizontal

Resultados de Desempenho Chave – Resultados escolares internos e externos no 6º ano de escolaridade

Processos - Participação dos EE na Educação Pré-escolar

Resultados de Desempenho Chave – Indisciplina

Processos - Práticas letivas Melhorar a divulgação dos documentos de autonomia

Resultados/ Resultados de desempenho chave- A Escola corresponde às expectativas dos alunos e EE

Melhorar os recursos tecnológicos e o espaço físico de alguns estabelecimentos de ensino.

Impacto na Sociedade - Imagem positiva do Agrupamento na Comunidade

Melhorar os resultados escolares (do 4º e 6º ano) e manter os resultados do 9º ano.

Resultados de desempenho Chave - Resultados internos

Articulação curricular entre todos os níveis de educação e ensino.

Oferta educativa diversificada

Conceção do planeamento pedagógico que traduza uma verdadeira articulação curricular entre todos os níveis de educação e ensino e as atividades de enriquecimento curricular, de modo a melhorar as aprendizagens e os

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Internos à UO

Pontos Fortes Pontos Fracos resultados dos alunos;

Atividades desenvolvidas no âmbito do Projeto TEIP

Criação de mecanismos de supervisão da prática letiva na sala de aula, como forma de potenciar a análise sobre metodologias de ensino e didáticas específicas e contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes;

Desenvolvimento de processos de autoavaliação

Implementação com caráter sistemático e contínuo da avaliação formativa, para que traduza alteração do trabalho desenvolvido em sala de aula e seja potenciadora de mais e melhores aprendizagens;

A atenção dada aos alunos NEEP Construção de matrizes de testes, de forma a permitir a identificação do grau de complexidade das capacidades cognitivas, a importância que foi dada a cada objetivo e a possibilidade de verificar o grau de adequação entre o que o instrumento de avaliação mede e aquilo que ele pretende medir;

Diminuição da indisciplina Consolidação de um projeto de autoavaliação conducente à construção e implementação de planos de melhoria, focalizados no processo de ensino e de aprendizagem, de forma a permitir a autorregulação e o desenvolvimento sustentado do Agrupamento.

Elevado índice de conclusão dos CEF/Cursos Vocacionais

Abandono escolar reduzido

Gestão dos recursos humanos do Agrupamento

Exteriores à UO

Oportunidades de Melhoria Constrangimentos

Protocolos/parcerias com as entidades externas Envolvimento dos Encarregados de Educação

Comissões de pais existentes em algumas escolas

Inexistência de uma Associação de Pais do Agrupamento

Imagem positiva do Agrupamento na Comunidade Infraestruturas / Equipamentos do Agrupamento

Planos de Segurança de algumas Escolas

Dispersão dos Estabelecimentos de ensino

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Exteriores à UO

Oportunidades de Melhoria Constrangimentos

Escassez de recursos financeiros

Constrangimentos legais decorrentes da aplicação dos critérios de atribuição/elaboração de horários

Número de recursos humanos

Número de alunos por turma decorrentes da aplicação do normativo legal

Maior participação dos pais / encarregados de educação

Melhorar o serviço do refeitório

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Parte 5 – Identificação das Áreas de Intervenção Prioritárias

Áreas de Intervenção Prioritárias

Sucesso escolar na avaliação interna

Alunos com positiva a todas as disciplinas no 3º ano e no 2º e 3º CEB.

Alunos com classificação positiva a PLNM no 1º CEB

-Alunos com classificação positiva na disciplina de matemática no 4º e 6º anos.

-Sucesso a Matemática no 1º e 2º CEB.

-Sucesso a nível interno a Português e Matemática no 9º ano.

-Taxa de insucesso escolar no 1º, 2º e 3º CEB.

Sucesso escolar na avaliação externa

- Alunos que obtiveram classificação 1 na disciplina de Matemática no 6º ano, a nível externo.

- Resultados escolares a Português e Matemática no 9º ano de escolaridade, a nível externo.

- Distância da classificação média interna/externa.

Interrupção precoce do percurso escolar

- Alunos que ultrapassaram o número legal de faltas.

-Alunos retidos por abandono/absentismo.

Indisciplina - Número de ocorrências.

- Medidas disciplinares aplicadas no 1º CEB.

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

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PARTE 6 - METAS

6.1 - Abrangentes

- Criar condições facilitadoras da formação integral da criança e do aluno e do seu sucesso;

- Prevenir o abandono/absentismo e indisciplina;

- Melhorar a disciplina, a assiduidade e a pontualidade dos alunos;

- Melhorar as condições de trabalho de todos os elementos da comunidade escolar;

- Propiciar melhores condições de realização pessoal a crianças e alunos, professores e restantes membros da comunidade educativa;

- Desenvolver competências sociais nos alunos: Saber Ser, Saber Fazer e Saber Estar;

- Providenciar mecanismos de comunicação eficaz entre as várias escolas do Agrupamento;

- Promover uma maior participação dos Encarregados de Educação no Agrupamento;

- Promover a articulação entre ciclos.

6.2 - Resultados Escolares

6.2.1 – Ensino Básico:

-Assegurar uma taxa de transição maior ou igual a 80% dos alunos matriculados no 1.º, 2.º e 3.ºciclos;

-Assegurar uma taxa de conclusão (incluindo as provas finais) maior ou igual a 80% dos alunos matriculados no 4.º, 6.º e 9.º ano;

-Melhorar a distância da taxa de sucesso em 5% para a média nacional nas provas finais (4.º e 6.º anos, mantendo no 9º ano) tendo por base a distância média nos últimos três anos letivos transatos e equiparar as médias da avaliação interna com a externa em todos os ciclos.

6.2.2 - Metas previstas no Plano Plurianual de Melhoria TEIP

Domínio Indicadores

Classificação alcançada / a alcançar em …

2013/2014

2014/15

(valor indicativo)

2015/16

(valor indicativo)

2016/17 (valor

indicativo)

1 - Sucesso escolar na

A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional no 4º ano a Português

-20,27% -15,27% -14,02% -13,02%

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avaliação externa

B - Distância da classificação média para o valor nacional no 4º ano a Português

-0,42 -0,32 -0,30 -0,28

A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional no 4º ano a Matemática

-34,27% -29,27% -28,02% -27,02%

B - Distância da classificação média para o valor nacional no 4º ano a Matemática

-0,69 -0,59 -0,56 -0,54

A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional no 6º ano a Português

-21,36% -16,36% -15,11% -14,11%

B - Distância da classificação média para o valor nacional no 6º ano a Português

-0,36 -0,26 -0,24 -0,22

A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional no 6º ano a Matemática

-31,44% -26,44% -25,19% -24,19%

B - Distância da classificação média para o valor nacional no 6º ano a Matemática

-0,62 -0,52 -0,50 -0,48

A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional no 9º ano a Português

-6,99% -1,99% -0,74% -5,00%

B - Distância da classificação média para o valor nacional no 9º ano a Português

-0,15 -0,05 -0,02 -0,05

A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional no 9º ano a Matemática

-1,53% -5,00% -5,00% -5,00%

B - Distância da classificação média para o valor nacional no 9º ano a Matemática

0,00 -0,05 -0,05 -0,05

2 - Sucesso escolar na avaliação interna

A - Taxa de insucesso escolar no 1º CEB 11,18% 6,18% 4,93% 3,93%

B - Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas 1º CEB

77,91% 81,91% 82,91% 83,71%

A - Taxa de insucesso escolar no 2º CEB 22,15% 17,15% 15,90% 14,90%

B - Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas 2º CEB

37,08% 41,08% 42,08% 42,88%

A - Taxa de insucesso escolar no 3 º CEB 23,62% 18,62% 17,37% 16,37%

B - Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas 3ºCEB

45,07% 49,07% 50,07% 50,87%

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6.2.3 – Cursos vocacionais

Manter a taxas de conclusão tendo como ponto de partida a média do último ano.

6.2.4 - Interrupção precoce no percurso escolar Melhorar a taxa de interrupção precoce no percurso escolar em 25%, tendo por base os valores dos três últimos anos letivos.

6.2.5 - Indisciplina

Diminuir o número de medidas disciplinares por aluno em 15%, tendo como ponto de partida os dois anos letivos transatos.

6.2.6 - Relação com a Comunidade

Manter a percentagem de pais / EE que participam nas reuniões do pré-escolar.

Melhorar em 1,4 % de pais / EE que participam nas reuniões do 1º C.E.B..

Melhorar em 2,4 % de pais / EE que participam nas reuniões dos 2º e 3º C.E.B..

6.3 - Estratégias

Face ao exposto todas as ações a desenvolver visam promover o sucesso escolar.

Enquadradas nas prioridades elencadas no ponto anterior, foram definidas quatro áreas de intervenção ou dimensões e delineados os objetivos gerais, os objetivos estratégicos e as metas que servirão de base para a construção do plano estratégico.

3-Interrupção precoce do percurso escolar

A - Taxa de interrupção precoce do percurso escolar no 2º CEB

3,80% 2,85% 2,68% 2,54%

B - Taxa de interrupção precoce do percurso escolar no 3º CEB 2,22% 1,67% 1,56% 1,49%

4- Indisciplina

A - Número de medidas disciplinares por aluno 0,15 0,13 0,12 0,12

Classificação Final 0,42 ≥0,7

Situação Alcançada/a alcançar

Valor esperado

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DIMENSÃO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICA

Objetivo central - Educar para o sucesso / Promover a qualidade das aprendizagens e o sucesso educativo

Objetivos gerais:

A - Fomentar uma cultura de qualidade, responsabilidade e rigor entre os diferentes agentes educativos;

B - Promover a melhoria dos resultados, garantindo a igualdade de oportunidades de sucesso educativo e escolar;

C - Combater o absentismo e o abandono escolar;

D - Promover e incentivar a implementação de percursos educativos diversificados.

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS

Fomentar a cooperação entre as diferentes estruturas educativas.

Formação de equipas pedagógicas para a identificação das dificuldades de aprendizagem dos alunos e a definição de estratégias de recuperação; Formação de equipas multidisciplinares e multidepartamentais para a construção de instrumentos facilitadores da interdisciplinaridade e da articulação horizontal e vertical;

Elaboração de planos específicos para responder às necessidades dos alunos;

Reuniões semanais de disciplina (2º e 3º ciclos) e mensais de Ano (1º ciclo);

Português Língua Não Materna no 1º ciclo.

Maior articulação do trabalho entre os docentes;

Reforço da partilha de práticas e materiais pedagógicos;

Melhoria dos resultados do Ensino Aprendizagem.

Fomentar a melhoria das aprendizagens dos alunos

Constituição de turmas de homogeneidade relativa; Integração de metodologias ativas nas planificações (trabalho de projeto, aulas experimentais; Coadjuvações nas áreas específicas de Português e Matemática nos 1º, 2º e 3º ciclos; Aulas de Apoio Educativo/ADE por nível de dificuldade e ajustáveis às necessidades dos alunos; Salas de Estudo no 3º ciclo para alunos sinalizados ou para frequência em regime livre; Português Língua Não Materna no 1º ciclo.

Generalização da implementação de metodologias ativas;

Melhoria dos resultados do ensino e da Aprendizagem em todas as disciplinas nos 1º, 2º e 3º CEB.

Melhorar os resultados escolares a todas as disciplinas, de acordo com os planos de melhoria dos diversos grupos de recrutamento

Elaboração dos horários dos alunos de acordo com a natureza das disciplinas; Coadjuvância em turmas que apresentem maior taxa de insucesso; Continuidade da participação no projeto Testes Intermédios; Maior articulação entre os técnicos especializados e os diretores de turma de modo a facilitar as escolhas vocacionais e profissionais dos alunos; Construção de provas de avaliação, tendo

Assegurar uma taxa de transição maior ou igual a 80% dos alunos matriculados nos 1.º, 2.º e 3.ºciclos; Assegurar uma taxa de conclusão (incluindo as provas finais) maior ou igual a 80% dos alunos matriculados nos 4.º,

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OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS por referência a estrutura e a tipologia de atividades propostas das provas finais de ciclo; Redefinição dos critérios de avaliação dos testes, em sede de grupo de recrutamento e ou departamento curricular, de forma a aproximá-los dos critérios aplicados nas provas finais de ciclo; Condução dos alunos para as salas de estudo/biblioteca para a realização de trabalhos de grupo ou para apoio ao estudo; Organização de apoios para responder às necessidades de aprendizagem identificadas pela avaliação diagnóstica.

6.º e 9.º anos; Melhorar a distância da taxa de sucesso em 5% para a média nacional nas provas finais (4.º e 6.º anos, mantendo no 9º ano) tendo por base a distância média nos últimos três anos letivos transatos e equiparar as médias da avaliação interna com a externa em todos os ciclos. Cursos vocacionais Manter as taxas de conclusão tendo como ponto de partida a média do último ano.

Reconhecer e valorizar o mérito, a dedicação, e o esforço no trabalho dos alunos.

Cerimónia de entrega dos certificados de mérito e excelência;

Divulgação, na página do Agrupamento

Valorização do trabalho,

esforço e rigor.

Definir, diversificar e implementar estratégias concertadas para apoiar os alunos na superação das dificuldades identificadas.

Diversificação das formas de avaliação e das estratégias de superação das dificuldades;

Melhoria das aprendizagens dos alunos com dificuldades.

Fomentar a leitura e as literacias para a construção funcional do conhecimento e da capacidade de comunicar.

Encaminhamento dos alunos para a sala de estudo/ biblioteca para realização de atividades escolares

Aumento da frequência da biblioteca por parte dos alunos; Aumento dos hábitos de leitura, de trabalho e de estudo.

Promover a eficácia das ofertas socioeducativas de apoio aos alunos.

Gestão mais eficaz das atividades de

enriquecimento curricular, dando-se prioridade a clubes e projetos que contribuam para a melhoria das aprendizagens;

Prestação de apoios a alunos para os quais o Português não é a língua materna, de forma a facilitar a sua integração na vida escolar e garantir as condições necessárias ao seu sucesso escolar;

Desenvolvimento de atividades que facilitem a

Aumento da frequência da biblioteca por parte dos alunos; Aumento dos hábitos de leitura, de trabalho e de estudo.

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OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS

Inclusão dos alunos com dificuldades socioeconómicas;

Elaboração e aplicação de um Plano de Apoio

Pedagógico individual para os alunos com dificuldades.

Desenvolver processos diferenciados e flexíveis de ensino/aprendizagem que maximizem o potencial dos alunos com necessidades educativas especiais.

Implementação de medidas de diferenciação pedagógica, de flexibilização curricular e adequação dos critérios de avaliação, tendo por referência os estilos e as características de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais;

Colaboração com os serviços especializados para maximizar o potencial dos alunos com necessidades educativas especiais;

Desenvolvimento de atividades que promovam a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.

Melhoria dos resultados

escolares.

Reduzir a taxa de abandono escolar e o absentismo escolar.

Reforço das tutorias como estratégia para o acompanhamento de casos problemáticos e/ou em situações de risco;

Criação de mecanismos e estruturas que permitam identificar, avaliar e acompanhar os alunos em situação de risco;

Contacto regular com os encarregados de educação ou outros familiares, de forma a prevenir situações de risco de abandono e atuar em tempo útil para solucionar possíveis casos de abandono;

Encaminhamento e acompanhamento dos alunos em situação de risco de abandono pela equipa multidisciplinar;

Colaboração com a Comissão de Proteção a Crianças e Jovens (CPCJ) e o Gabinete de Apoio à Família e ao Aluno (GAAF) na identificação e resolução de problemas relacionados com o absentismo e o abandono escolar;

Animação de pátios;

Mediação de conflitos;

Articulação socioeducativa e de Saúde;

Apoio psicopedagógico.

Generalização de serviço de tutoria;

Reduzir a taxa de abandono escolar e o absentismo escolar.

Contribuir para o aumento da diversidade e

Dinamização de clubes, projetos ou iniciativas que promovam experiências de aprendizagem enriquecedoras;

Reforço da oferta de iniciativas;

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OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS qualidade das atividades de enriquecimento e complemento curricular de forma a abranger diferentes áreas de interesse e contribuir para o reforço das aprendizagens.

Promoção e implementação de atividades que promovam a utilização da BE/CRE.

Reforço das aprendizagens

curriculares.

Dimensão - Desenvolvimento Social/ integral do aluno

Objetivo central - Construir a Escola como espaço de Educação para a Cidadania

Objetivos gerais

A - Garantir um clima de escola propício ao processo de ensino aprendizagem;

B - Fomentar a educação para a saúde;

C - Fomentar a educação ambiental;

D - Fomentar o desenvolvimento de competências solidárias e interculturais

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS

Contribuir para um clima de trabalho colaborativo e de respeito mútuo entre os agentes educativos.

Desenvolvimento de atividades disciplinares,

multidisciplinares culturais e desportivas que envolvam toda a comunidade educativa;

Incremento da articulação intra e interdepartamental, nomeadamente através do

desenvolvimento conjunto de ações do Plano Anual

de Atividades;

Criação de momentos de encontro na comunidade

educativa para apresentação de trabalhos e divulgação de sucessos (entregas de prémios;

Escola Aberta: comemorações de datas festivas; exposições e publicações.

Melhoria do clima de trabalho e de colaboração/cooperação.

Garantir o respeito dos direitos e deveres de todos os elementos da comunidade escolar instituídos no Regulamento Interno do Agrupamento

Divulgação do Regulamento Interno à comunidade escolar através da página do Agrupamento;

Sessão de informação no âmbito da disciplina de

Cumprimento dos deveres instituídos no RI;

Reforço da responsabilidade social

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OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS

Educação para a Cidadania no ensino básico;

Tomada de conhecimento do Regulamento Interno, pelos pais e pelos alunos, em reunião com o diretor de turma no início do ano letivo;

Atuação rigorosa, em conformidade com o Regulamento Interno, em situações de comportamentos inadequados dos alunos;

Gabinete de Apoio Disciplinar;

Alargamento das competências das tutorias, no

sentido de fomentar atitudes cívicas de prevenção e combate à indisciplina.

de toda a comunidade;

Combate à indisciplina.

Desenvolver projetos e atividades que promovam hábitos de vida saudável;

Contribuir para um

Maior e melhor conhecimento dos factos e componentes que integram a vivência da sexualidade.

Reforço de ações de formação/sensibilização, no

âmbito da educação para a saúde e sexualidade;

Promoção de atitudes preventivas, no âmbito da

saúde, ambiente, consumo e segurança;

Elaboração de projetos multidisciplinares de educação sexual;

Informação da existência do Gabinete de Apoio ao aluno aos pais e alunos no início do ano letivo;

Articulação Socioeducativa e de Saúde.

Melhoria das atitudes de respeito pelo ambiente.

Favorecer e reforçar o

desenvolvimento da

sensibilidade intercultural.

Desenvolvimento de atividades que visam o

desenvolvimento da sensibilização intercultural e a erradicação de preconceitos sociais e culturais;

Promoção de atividades que envolvam alunos, professores e famílias, de modo a estimular sentimentos de integração e pertença à comunidade escolar, local, nacional e internacional.

Sensibilização dos

alunos para o património cultural e ambiental;

Desenvolvimento da

sensibilidade intercultural.

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Dimensão - Organização e gestão escolares

Objetivo central - Fomentar uma organização e gestão escolar de qualidade

Objetivos gerais:

A - Fomentar a melhoria da qualidade nos serviços, recursos e equipamentos;

B - Reforçar a cultura de escola assente no trabalho colaborativo na realização das tarefas profissionais

e escolares;

C - Promover uma gestão descentralizada, participada e flexível.

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS

Agilizar e facilitar o acesso dos membros da comunidade educativa aos serviços prestados pelo Agrupamento.

Simplificação de procedimentos que se encontrem duplicados no conjunto das atividades formais desenvolvidas no Agrupamento.

Aperfeiçoamento do funcionamento dos serviços prestados, a nível do Agrupamento.

Melhorar as Instalações e os Equipamentos do Agrupamento.

Criação de um instrumento de registo para identificação de danos e outros problemas dos espaços físicos;

Avaliação da qualidade dos equipamentos e recursos educativos tendo em vista a sua implicação na qualidade do ensino.

Melhoria das condições físicas e de trabalho.

Melhorar as condições de trabalho e as acessibilidades para alunos com NEE.

Comunicação de situações problemáticas junto das entidades responsáveis para que se proceda à resolução das mesmas;

Aquisição de equipamentos ou realização de alterações no espaço físico que melhorem as acessibilidades a alunos com mobilidade reduzida ou outras dificuldades ou limitações relativas à utilização dos espaços físicos;

Criação de espaços e equipamentos adequados ao desenvolvimento de atividades lúdico-pedagógicas para os alunos com NEE;

Aquisição de equipamento informático e software educativo específicos para as salas de Educação Especial.

Melhoria dos Equipamentos e

acessibilidades.

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OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS

Garantir condições de segurança para todos os elementos da comunidade escolar

Atualização/aplicação do plano de intervenção e segurança;

Reforço das ações de fiscalização da Escola;

Segura no espaço circundante e interior do Agrupamento;

Realização anual de simulacros e ações de sensibilização para questões de segurança.

Aumento da segurança no Agrupamento.

Promover a cultura de trabalho colaborativo do Agrupamento.

Implementação de estratégias colaborativas, como a criação de equipas de trabalho;

Maior divulgação dos documentos estratégicos do Agrupamento.

Maior envolvimento na vida do Agrupamento;

Reconhecimento interno e externo do Agrupamento como uma instituição educativa de referência

Melhorar a articulação entre

diferentes estruturas/órgãos

de organização escolar.

Criação de condições na elaboração dos horários

para:

- reforço da participação na construção dos documentos estratégicos do Agrupamento e trabalho colaborativo;

- melhoria dos mecanismos de articulação entre os diferentes órgãos/estruturas do Agrupamento;

Consulta prévia à comunidade escolar em função do tipo de medidas ou procedimentos a adotar.

Criação de dinâmicas de envolvimento de toda a comunidade educativa;

Aprofundamento da Articulação entre os Diferentes documentos Estratégicos do Agrupamento (PE, PAA, RI);

Aumento da participação dos docentes e outros elementos da comunidade educativa na construção dos documentos estratégicos do Agrupamento.

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Dimensão - Escola e comunidade

Objetivo central - Reforçar a relação com a comunidade

Objetivos gerais:

A - Promover nas famílias uma cultura de participação responsável na vida do Agrupamento;

B - Incentivar a articulação da escola com o meio.

OBJETIVOS AÇÕES RESULTADOS

Aumentar a participação dos pais e encarregados de educação na vida do Agrupamento e no acompanhamento do processo educativo dos seus educandos.

Reuniões dos diretores de turma com os encarregados de educação para tomada de conhecimento sobre a vida escolar dos alunos;

Reuniões da direção do Agrupamento com a Associação de Pais com vista à mobilização dos representantes dos pais/encarregados de educação para uma maior participação na tomada de decisão.

Melhoria da qualidade da participação dos Encarregados de Educação no processo ensino aprendizagem

Fomentar a realização de eventos que envolvam a participação dos pais e encarregados de educação e comunidade educativa.

Continuidade das ações de formação ou informação dirigidas aos pais e encarregados de educação;

Participação dos pais e encarregados de educação nas atividades abertas à comunidade como o Dia Aberto, o Dia do Diploma, entre outros;

Realização de, pelo menos, uma atividade em cada ano letivo proposta pela associação de pais ou em colaboração com a mesma.

Divulgar na comunidade as atividades.

Criação do projeto do jornal do Agrupamento para a divulgação de boas práticas e resultados;

Disseminação das atividades do Agrupamento na página electrónica.

Divulgação das atividades do Agrupamento.

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PARTE 7 – AVALIAÇÃO

7.1 - Modalidades E Instrumentos De Avaliação

7.1.1 - Ensino pré-escolar

A avaliação na Educação Pré-escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. A Educação Pré-Escolar é perspetivada no sentido da educação ao longo da vida, assegurando à criança condições para abordar com sucesso a etapa seguinte.

Compete a cada educador utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados, mais adequados, tendo em atenção as características de cada criança, as suas necessidades e interesses, bem como os contextos em que se desenvolvem.

Considerando que a avaliação é realizada em contexto, o educador pode recolher informação sobre a criança / grupo em qualquer momento de interação e em qualquer tarefa realizada.

No final de cada período letivo, será comunicado aos pais / Encarregados de Educação o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através de uma informação global em reunião previamente marcada para o efeito. No 3.º período, será entregue aos encarregados de educação a (ficha de observação / avaliação) com toda a informação.

Será comunicado e entregue aos respetivos professores do 1º ciclo a ficha dos alunos que aí vão ingressar com a informação global das aprendizagens mais significativas de cada criança.

7.1.2 - Ensino Básico (1º, 2º e 3º Ciclos)

No final de cada período letivo, será comunicado aos pais / Encarregados de Educação o que as crianças / jovens sabem e são capazes de fazer, através de uma informação global em reunião previamente marcada para o efeito (ficha de observação / avaliação).

As modalidades de avaliação a adotar no ensino básico são: avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa, sendo que esta última se divide na avaliação sumativa interna e avaliação sumativa externa (ocorre apenas nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade).

A avaliação diagnóstica conduz à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica e contribui para elaborar, adequar e reformular o plano de turma, facilitando a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. Esta avaliação deverá ser efetuada no início do ano letivo em todas as áreas disciplinares para que o docente faça um diagnóstico /caracterização da turma.

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

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A avaliação formativa constitui a principal modalidade de avaliação, assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.

A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período letivo e é da responsabilidade do professor titular de turma em articulação com o respetivo conselho de docentes, no 1º Ciclo, e dos professores que integram o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada período.

A avaliação sumativa externa efetua-se no final do ano letivo, decorrendo da realização de exames nacionais nas disciplinas de Português, Português Língua Não Materna e Matemática, pelos alunos do 4º, 6º e 9º anos. Os alunos do 9º ano serão também submetidos ao exame de inglês.

7. 2 - Critérios Gerais De Avaliação

7.2.1 - Ensino Básico

Em cada reunião deverá o professor garantir que sejam respeitados os critérios gerais de avaliação definidos em reunião do Conselho Pedagógico, assim como as prioridades educativas em termos de competências a desenvolver de acordo com o Projeto Educativo da Escola.

Na avaliação dos alunos deve-se ter em conta os seguintes aspetos:

- O Suficiente deverá ser atribuído sempre que o aluno atingir, na globalidade, as competências essenciais.

- Cada área curricular definirá os critérios a ter em conta na atribuição das restantes avaliações.

- As competências específicas de cada área curricular encontram-se arquivadas nos respetivos dossiers Curriculares de Turma.

- No caso dos alunos com manifestas dificuldades diagnosticadas em termos do processo de ensino / aprendizagem deverá o Conselho de Docentes propor um ensino mais individualizado ao nível da sala de aula, se necessário e em casos de maiores dificuldades, contatar o professor de Apoio Educativo / Educação Especial.

- Atender às competências essenciais já definidas por área curricular, bem como à avaliação dos alunos portadores de deficiência comprovada.

- Uso da Língua Portuguesa.

- Hábitos de saúde e higiene.

- Organização do trabalho e disciplina.

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PONDERAÇÃO

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano

1º CICLO

Conhecimentos 60 % 70 %

Atitudes 40 % 30 %

Domínio da Aprendizagem

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

CONHECIMENTOS

O aluno não adquiriu conhecimentos

O aluno revelou dificuldades em adquirir, compreender, memorizar e aplicar os conhecimentos

O aluno revelou algumas dificuldades em adquirir, e/ou compreender, memorizar, selecionar, relacionar e aplicar os conhecimentos

O aluno utiliza:

− Algumas estratégias e metodologias de trabalho e de aprendizagem adequadas.

O aluno revelou facilidade em adquirir, compreender, memorizar, relacionar e/ou selecionar e aplicar conhecimentos em qualquer situação;

− Alguma criatividade;

− Algum sentido crítico

O aluno utiliza:

− Estratégias e metodologias de trabalho e de aprendizagem adequadas.

O aluno revelou muita facilidade em adquirir, compreender, memorizar, relacionar, selecionar e aplicar conhecimentos em qualquer situação;

− Criatividade;

− Sentido crítico.

O aluno utiliza:

− Com facilidade estratégias e metodologias de trabalho e de aprendizagem adequadas.

ATITUDES

O aluno não revela:

− Interesse e empenho pelas atividades;

− Responsabili-dade;

− Respeito pelas regras estabelecidas;

− Assiduidade / Pontualidade;

− Hábitos de higiene.

O aluno revela:

− Pouco interesse e empenho pelas atividades;

− Pouco sentido de responsabilidade;

− Pouco respeito pelas regras estabelecidas;

− Assiduidade / Pontualidade;

− Hábitos de higiene;

− Falta de autonomia.

O aluno revela:

− Interesse e empenho pelas atividades;

− Sentido de responsabili-dade;;

− Respeito pelas regras estabelecidas;

− Assiduidade / Pontualidade;

− Hábitos de higiene;

− Alguma autonomia,

O aluno revela:

− Muito interesse e empenho pelas atividades;

− Sentido de responsabili-dade;

− Respeito pelas regras estabelecidas;

− Assiduidade / Pontualidade;

− Hábitos de higiene;

− Autonomia.

O aluno revela:

− Muito interesse e empenho pelas atividades;

− Sentido de responsabili-dade;

− Respeito pelas regras estabelecidas;

− Assiduidade / Pontualidade;

− Hábitos de higiene;

− Autonomia;

− Solidariedade;

− Cooperação,

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2º CICLO 3º CICLO

5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

LÍNGUAS Conhecimentos 80 % 80 % 80 % 80 % 80 %

Atitudes 20 % 20 % 20 % 20 % 20 %

CIÊNCIAS SOCIAISE HUMANAS

Conhecimentos 70 % 70 % 70 % 70 % 80 %

Atitudes 30 % 30 % 30 % 30 % 20 %

MATEMÁTICA ECIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Conhecimentos 80 % 80 % 80 % 80 % 80 %

Atitudes 20 % 20 % 20 % 20 % 20 %

EXPR

ESSÕ

ES

EDUCAÇÃO FÍSICA

Conhecimentos 60 % 70 % 70 % 70 % 80 %

Atitudes 40 % 30 % 30 % 30 % 20 %

EDUCAÇÃO VISUAL

Conhecimentos 70 % 70 % 70 % 70 % 80 %

Atitudes 30 % 30 % 30 % 30 % 20 %

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Conhecimentos 70 % 70 %

Atitudes 30 % 30 %

EDUCAÇÃO MUSICAL

Conhecimentos 60 % 70 %

Atitudes 40 % 30 %

OFÍCINA DE ARTES

Conhecimentos 70 %

Atitudes 30 %

Departamentos Disciplinas (2º / 3º Ciclo)

LÍNGUAS Português / Inglês / Francês

CIÊNCIAS SOCIAISE HUMANAS História e Geografia de Portugal / História / Geografia

Educação Moral e Religiosa Católica

MATEMÁTICA ECIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Matemática / Ciências Naturais / Ciências Físico Químicas

Tecnologias Informação e Comunicação

EXPRESSÕES Educação Física / Educação Visual / Educação Tecnológica

/ Educação Musical / Ofícios Artísticos

EDUCAÇÃO ESPECIAL Educação Especial

A ponderação PET, no 3º período, será de 25% da avaliação final.

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7.2.2 - Anos não terminais de 1ºciclo

1°ano: Não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas injustificadas, de acordo com o disposto no Despacho normativo nº 17-A/2015 de 22 de setembro e, após cumpridos os procedimentos previstos no estatuto do aluno e Ética Escolar.

7.2.3 - Anos terminais e não terminais do 2º e 3ºciclos

De acordo com o Despacho Normativo nº 17-A/2015 e Despacho 7104-A/2015:

NÃO TRANSITAM DO 5º PARA O 6º, DO 7º PARA O 8º, E DO 8º PARA O 9º ANOS respetivamente, os alunos que obtenham na avaliação final de cada ano letivo, nível inferior a três em:

PORTUGUÊS + MATEMÁTICA

PORTUGUÊS + 2 DISCIPLINAS

MATEMÁTICA + 2 DISCIPLINAS

3 OUTRAS DISCIPLINAS

A decisão de transição ou de retenção, basear-se-á na avaliação global do desempenho dos alunos nos seguintes aspetos:

- Domínio do Português (expressão e compreensão oral e escrita nas várias disciplinas);

- Distanciamento excessivo entre as competências desenvolvidas e as definidas para o final do respetivo ciclo.

Condições de aprovação, transição e progressão de acordo com o Despacho Normativo nº 17-A/2015 e Despacho nº 7104-A/2015.

No final de cada um dos ciclos do ensino básico, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:

a) Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas áreas disciplinares ou disciplinas de Português (ou PLNM) e de Matemática;

b) Tiver obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, no caso dos 2.º e 3.º ciclo, e tiver obtido classificação inferior a 3 em Português (ou PLNM) ou em Matemática e simultaneamente menção não satisfatória nas outras áreas disciplinares, no caso do 1.º ciclo.

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CURSOS VOCACIONAIS:

O agrupamento de Escolas de Camarate, com base na legislação existente deliberou no ano letivo 2014/15 implementar os chamados cursos vocacionais.

Estes cursos procuram garantir uma igualdade efetiva de oportunidades, consagrando alternativas adequadas e flexíveis, que preparem os jovens para a vida, dotando-os de ferramentas que lhes permitam vir a enfrentar no futuro, também, os desafios do mercado de trabalho.

Neste agrupamento estes cursos vão privilegiar tanto a aquisição de conhecimentos em disciplinas estruturantes, como o português, a matemática e o inglês, como o primeiro contacto com diferentes atividades vocacionais, permitindo paralelamente o prosseguimento de estudos no ensino secundário.

Os cursos vocacionais deste agrupamento (2º e 3º ciclo) têm uma duração de um ano letivo.

1 - Avaliação Vocacional

Estes cursos, de acordo com a legislação que os sustenta, integrará alunos com mais de 13 anos, designadamente alunos que tenham duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos distintos. O encaminhamento dos alunos para os cursos vocacionais no ensino básico é precedido de um processo de avaliação vocacional, a desenvolver pelos psicólogos escolares, coordenador dos cursos e dos respetivos diretores de turma, que mostre ser esta via adequada às necessidades de formação dos alunos. Concluído o processo de avaliação vocacional previsto no número anterior, o encarregado de educação do aluno que vai ingressar no curso vocacional deve declarar por escrito se aceita ou não a frequência do curso vocacional e a realização da prática simulada.

2 - Plano de estudos

1 — Os cursos vocacionais do ensino básico têm uma estrutura curricular organizada por módulos, sendo o seu plano de estudos constituído pelas seguintes componentes de formação:

a) Geral, da qual fazem parte as disciplinas de Português, Matemática, Inglês e Educação Física;

b) Complementar, da qual fazem parte as áreas de Ciências Sociais (História e Geografia) e de Ciências do Ambiente (Ciências Naturais, Físico-Química); bem como uma segunda língua nos casos em que se justifique;

c) Vocacional, integrada pelos conhecimentos correspondentes a atividades vocacionais e por uma prática simulada preferencialmente em empresas que desenvolvam as atividades vocacionais ministradas.

3 - Equipa pedagógica e formativa

Da equipa pedagógica e formativa vocacional da escola devem fazer parte:

a) O coordenador de curso da escola;

b) O diretor de turma;

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c) Os professores / formadores das diferentes disciplinas;

d) O psicólogo escolar que deve acompanhar todo o processo, competindo-lhe a orientação vocacional de cada aluno e promover o apoio e aconselhamento psicológico ao longo do processo de ensino, em articulação com a família.

4 - Prática simulada

4.1. A prática simulada da atividade vocacional terá lugar no final da lecionação e destina-se a uma demonstração da atividade prática, não devendo exceder a duração de 210 horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais referidas.

As condições e os termos de funcionamento da prática simulada devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá decorrer e o agrupamento de escolas ou escola em que o curso vocacional se desenvolve.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS VOCACIONAIS

(Portaria n.º 292-A/2012 de 26 de setembro)

DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM PONDERAÇÃO

PARCIAL

PONDERAÇÃO

TOTAL

COG

NIT

IVO

(Con

heci

men

tos

e Té

cnic

as)

Aquisição de Conhecimentos 30%

60% Domínio de Técnicas 20%

Aplicação de Conhecimentos/Técnicas

em Novas Situações

10%

SÓCI

O –

AFE

CTIV

O

(Ati

tude

s e

Valo

res)

Relação Interpessoal / Disciplina 10%

40% Empenho / Responsabilidade 10%

Organização / Preservação de Materiais

10%

Iniciativa / Autonomia 10%

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7.2.4 - Nomenclatura a utilizar nos testes

A nomenclatura a utilizar nos testes foi definida em Conselho Pedagógico.

Nomenclatura Intervalo (%)

MI MUITO INSUFICIENTE 0 - 19%

I INSUFICIENTE 20 - 49%

S- SUFICIENTE MENOS 50 – 54%

S SUFICIENTE 55 – 69%

B- BOM MENOS 70 – 74%

B BOM 75 – 89%

MB MUITO BOM 90 – 100%

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PARTE 8 - ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

8.1 - Horários De Funcionamento

8.1.1 - Pré-escolar

Jardins de Infância

Prolongamento da Manhã 8.00 - 9.00

Horário letivo (manhã) 9.00 - 12.30

Almoço 12.30 - 13.45

Horário letivo (tarde) 13.45 - 15.15

Prolongamento da tarde 15.15 – 18:30

Os serviços de almoços e prolongamento de horário da tarde, em todos os estabelecimentos, são da responsabilidade da Câmara Municipal de Loures.

8.1.2 - 1º Ciclo

No 1.º Ciclo, as atividades letivas desenrolam-se em regime normal de acordo com o Despacho Normativo nº7B/2015 de 26 de junho.

REGIME NORMAL:

PERÍODO DA MANHÃ: - Entrada 8h 00 (EMRC, ING)

- Intervalo 10h 30 /11h 00

- Saída 12h 30 / 14 h (EMRC / ING)

PERÍODO DA TARDE: - Entrada 14h 00

- Saída 17h 30 (EMRC / ING)

DURAÇÃO DOS INTERVALOS: 30 minutos

8.1.3 - E.B. 2,3 Mário de Sá Carneiro

2º Ciclo Inicio Fim

Aula 8.15 9.00

Aula 9.00 9.45

Intervalo 9.45 10.05

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2º Ciclo Inicio Fim

Aula 10.05 10.50

Aula 10.50 11.35

Intervalo 11.35 11.45

Aula 11.45 12.30

Almoço 12.30 13.40

Aula 13.40 14.25

Intervalo 14.25 14.30

Aula 14.30 15.15

Aula 15.15 16.00

3º Ciclo Inicio Fim

Aula 8.15 9.00

Aula 9.00 9.45

Intervalo 9.45 10.05

Aula 10.05 10.50

Aula 10.50 11.35

Intervalo 11.35 11.45

Aula 11.45 12.30

Aula 12.30 13.15

Almoço 13.15 14.30

Aula 14.30 15.15

Aula 15.1\5 16.00

Intervalo 16.00 16.05

Aula 16.05 16.50

Aula 16.50 17.35

 

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8.2 - Organização Curricular

A organização curricular do Agrupamento assenta no currículo nacional do ensino básico e as orientações curriculares para os jardins-de-infância, a partir do qual se elaboram os planos turma/grupo, tendo em conta as orientações educativas nacionais e os interesses e necessidades dos alunos/crianças.

O Agrupamento opta por um currículo integrado e diferenciado, segundo o qual se elaboram projetos curriculares atendendo às necessidades específicas das crianças e das famílias.

Este processo de ensino/aprendizagem que pretendemos que seja coerente com a “Escola” que queremos e a opção curricular que definimos, tomamos como ponto de partida a cultura e saberes próprios das crianças /alunos.

Das competências gerais enunciadas no Currículo Nacional do Ensino Básico e tendo em atenção a identificação que é possível fazer através da experiência que o corpo docente tem, as prioridades educativas em termos de competências a desenvolver situam-se no âmbito do domínio:

a) Do uso da Língua Portuguesa

b) Dos hábitos de Saúde e Higiene

c) Da organização do Trabalho e Disciplina

d) Da Autonomia e Socialização

8.3 - Desenho Curricular / Carga Horária

Em relação à Educação Pré-Escolar não existe um currículo formal, as Orientações Curriculares são “… um conjunto de princípios orientadores para apoiar o educador nas suas decisões sobre a sua prática…”

Desenho da carga curricular

Educação Pré-Escolar

Áreas Curriculares

Área de Formação Pessoal e Social

Área das Expressões e Comunicação

Expressão Plástica

Área das Expressões e Comunicação

Expressão Dramática

Área das Expressões e Comunicação

Expressão Motora

Área das Expressões e Comunicação

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Educação Pré-Escolar

Áreas Curriculares

Expressão Musical

Área das Expressões e Comunicação

Expressão Oral / Abordagem à escrita

Área das Expressões e Comunicação

Abordagem à Matemática

Área do Conhecimento do Mundo

Total letivo: 25 horas

A matriz curricular do 1º ciclo baseia-se no Decreto-Lei nº 176/2014 de 12 de dezembro

1ºCiclo do Ensino Básico

Componentes do Currículo

1º e 2º anos 3º e 4º anos

Português Português

Matemática Matemática

Estudo do Meio Inglês (só no 3º ano)

Expressões Artísticas e Físico Motoras Estudo do Meio

Apoio ao Estudo Expressões Artísticas e Físico Motoras

Oferta Complementar (Educação para a Cidadania e TIC

Apoio ao Estudo

Oferta Complementar (Educação para a Cidadania e TIC)

Carga horária semanal: 25 horas Carga horária semanal: 27 horas (3º ano)

25 horas (4º ano)

A esta carga horária acresce, em regime facultativo, 1 hora de EMRC e AEC’s

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2º e 3ºCiclos do Ensino Básico

5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

Português 1+1+0,5+0,5 1+1+0,5+0,5 1+1+0,5 1+1+0.5 1+1+0,5

Inglês 1+0,5 1+0,5 1+1 1+0,5 1+0,5

Francês - - 1 1 1

História 1+0,5 1+0,5 1+0,5 1+0,5 1+0,5

Matemática 1+0,5+0,5+1 1+0,5+0,5+1 1+1+0,5 1+1+0,5 1+1+0,5

C.F.Q. - - 1+0,5 1+0,5 1+0,5

C.N. 1+0,5 1+0,5 1+0,5 1+0,5 1+0,5

Geografia - - 1 1 1+0,5

E.V. 1 1 1 1 1+0,5

E.T. 1 1 - - -

E.F. 1+0,5 1+0,5 1+0,5 1+0,5 1+0,5

E.M. 1 1 - - -

ADE 0,5+0,5+0,5+0,5+0,5 0,5+0,5+0,5+0,5+0,5 - - -

OC 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

T.I.C./O.E. - - 1 1 -

E.M.R.C. 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

8.4 - Percursos Curriculares Alternativos / Cursos Vocacionais

De acordo, com as necessidades da comunidade educativa o Agrupamento criou os cursos Vocacionais e Percursos Alternativos.

Para além das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e do Currículo Nacional para os 1º, 2º e 3ºciclos, com as necessárias adaptações que advêm das caraterísticas da população que servimos, na vigência deste Projeto Educativo, na E.B. 2,3 Mário de Sá Carneiro funcionará uma turma de continuidade de currículos alternativos (2º ciclo) e, no 2º e 3ºciclos funcionarão turmas de cursos vocacionais.

Os cursos vocacionais enquadrados pela portaria nº 292-A/2012 de 26 de Setembro, são orientados para a formação inicial dos alunos em áreas eminentemente práticas. Com esta oferta procuramos privilegiar tanto a aquisição de conhecimentos em disciplinas estruturantes, como o português, a matemática e o inglês, como o primeiro contacto com as diferentes atividades de natureza profissional, aqui identificadas como a áreas vocacionais.

Assim, nas disciplinas complementares os conteúdos definidos têm como base os programas do 3º ciclo e são selecionados em função das suas áreas vocacionais.

Neste contexto, os cursos vocacionais neste agrupamento assumem-se como uma via educativa que pretende complementar a resposta a necessidades fundamentais destes alunos, assim como permitir a inclusão efetiva de todos no quadro da escolaridade obrigatória baseado numa aquisição de conhecimentos e

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171116 – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CAMARATE – D. NUNO ÁLVARES PEREIRA 342324 – ESCOLA E.B. 2,3 MÁRIO DE SÁ CARNEIRO Rua Deficientes das Forças Armadas 2680-113 CAMARATE Telefone: 21 948 89 20 / Fax: 21 948 89 28 e-mail: [email protected]

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desenvolvimento de capacidades em disciplinas das componentes geral, complementar e vocacional. A articulação das três componentes permitirá o desenvolvimento das atividades da prática simulada, que facilitem futuramente, aceder a uma variedade de opções no seu prosseguimento de estudos e, também, a sua integração no mercado de trabalho, dotando-os de ferramentas que lhes permitam enfrentar os desafios vindouros.

As áreas vocacionais disponibilizadas aos alunos, neste agrupamento são selecionadas tendo em conta, a compatibilidade entre o perfil, interesses e motivações dos alunos, condições materiais / físicas existentes na sede do agrupamento e o universo empresarial / comunitário envolvente do agrupamento.

Assim, nas disciplinas das componentes Geral e Complementar, repetem–se os conteúdos definidos tendo como base os programas do 3º ciclo e são selecionados em função das suas áreas vocacionais. A escola desenvolve as suas atividades em blocos de 90 minutos (duas aulas de 45 minutos).

Tabela da carga horária dos Cursos vocacionais

Componentes de Formação Horas/ano Blocos (45m)

G

ERA

L

Matemática 110 147

Português 110 147

Inglês 65 87

Educação Física 65 87

COM

PLEM

ENTA

R

História 45 60

Geografia 45 60

Ciências Naturais/ Físico - Química 45 60

Francês 45 60

VO

CACI

ON

AL

Vocacional

A 120 160

B 120 160

C 120 160

Prática

Simulada A 70 ------------------

Simulada B 70 -----------------

Simulada C 70 ---------------------

1100

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A matriz curricular do Curso Vocacional a ministrar apresenta a seguinte configuração:

MATRIZ CURRICULAR

À saída deste curso vocacional, definido através de um percurso curricular integrado e sustentado numa matriz curricular modular, os jovens devem apreender um conjunto de conhecimentos curriculares previstos para o 3º ciclo de ensino nas disciplinas de caráter geral e complementar. Por sua vez, quanto às áreas vocacionais propõem-se competências específicas de cada área.

Neste sentido, a nível cognitivo-comportamental deverão adquirir competências transversais, nomeadamente a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades e práticas que facilitem futuramente a integração no mundo do trabalho, desenvolver a assimilação de regras de trabalho coletivo, o espírito de iniciativa e o sentido de responsabilidade.

8.5 - OFERTA COMPLEMENTAR

Nos 1º, 2º e 3º ciclo, esta área disciplinar é da responsabilidade do professor titular de turma e do diretor de turma, envolvendo também a participação colaborativa:

a) dos alunos, através da sua autoavaliação;

b) dos encarregados de educação, através do diálogo com o Professor Titular e do Diretor de Turma;

c) de outras entidades julgadas necessárias, nomeadamente dos técnicos dos serviços especializados de apoio educativo (Psicólogo, Mediador, professor de Apoio de Ensino Especial, Animador Cultural, Terapeuta de Fala, Técnico de Psicomotricidade, entre outros).

É um espaço privilegiado para o desenvolvimento do «Saber Estar». A metodologia de trabalho utilizada é a do trabalho de grupo e de realização de assembleias de turma como estratégia para a resolução de problemas da turma.

Ao longo do ensino básico, na Oferta Complementar, devem ser desenvolvidas competências nos seguintes domínios:

- Educação para a Saúde e Sexualidade;

- Educação Ambiental;

- Educação para o Consumo;

- Educação para a Sustentabilidade;

-Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o empreendedorismo;

- Educação para os direitos humanos;

- Educação para a solidariedade;

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- Educação rodoviária;

- Educação para os média;

- Dimensão europeia da educação.

A avaliação deve ter uma finalidade reguladora e objetiva no processo de ensino aprendizagem dos alunos. A expressão dessa avaliação, traduz-se numa menção qualitativa de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom, no 1º ciclo, sendo feita de forma quantitativa, na escala de 1 a 5, no 2º e 3º ciclo, não sendo considerada em qualquer dos ciclos para efeitos de transição / aprovação do aluno.

8.6 - Critérios Gerais De Organização

8.6.1 - Critérios pedagógicos para a elaboração dos horários dos alunos

A organização dos horários dos alunos do 2º e 3ºciclos é feita de acordo com a carga curricular semanal de cada área disciplinar/área curricular não disciplinar definida no desenho curricular, obedece aos seguintes critérios pedagógicos:

- Distribuir de uma forma equilibrada as disciplinas teóricas e práticas. Nas disciplinas teóricas, os blocos de noventa minutos deverão ser preferencialmente lecionados na parte da manhã.

- Os horários são contínuos não existindo tempos livres entre os tempos letivos.

- As Línguas Estrangeiras não estão em tempos consecutivos.

- As aulas de Educação Física iniciam-se uma hora após a hora do almoço.

- A carga curricular diária não ultrapassa os 8 tempos de 45 minutos ou 4 blocos exceto nos Vocacionais que pode atingir os 10 tempos.

- No 3º ciclo não ultrapassa os 6 tempos de 45 minutos no turno da manhã e no 2º ciclo os 5 tempos.

- A carga horária dos cursos vocacionais poderá ser flexibilizada de acordo com as necessidades pontuais de lecionação de cada curso.

- As salas de estudo, os clubes e o desporto escolar são ministradas, sempre que possível, após as atividades letivas de cada turma.

- No 5º ano o apoio diário ao estudo será lecionado pelo menos uma vez por semana pelo professor de português e matemática do conselho de turma. No 6º ano, serão constituídos grupos de homogeneidade relativa nestas disciplinas.

- As disciplinas em que a carga curricular se distribui por 3 ou mais dias da semana deverá sempre que possível ser intercalada a sua distribuição.

- Poderá ser feita alteração pontual do horário dos alunos para efeitos de substituição por ausência de docentes.

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8.6.2 - Critérios de Constituição de Turmas (Despacho Normativo nº 7B /2015, de 7 de maio)

8.6.2.1 - Jardim-de-Infância

As turmas são constituídas por um nº mínimo de 20 e o máximo de 25 crianças.

As turmas que integrem crianças com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 crianças, não podendo incluir mais de 2 nestas condições.

8.6.2.2 - 1º Ciclo

No 1º ciclo, as turmas poderão ter 26 alunos.

As turmas que integrem crianças com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 crianças, não podendo incluir mais de 2 nestas condições.

Consoante o nº de turmas na escola, as turmas poderão ser constituídas por 22 alunos se tiverem mais de 2 anos de escolaridade.

8.6.2.3 - 2º e 3º Ciclos

No 2º e no 3º Ciclos o número de alunos poderá ir até aos 30 alunos. Caso haja alunos com Necessidades Educativas Especiais Permanentes (CEI), as turmas serão constituídas por 20 alunos. Os alunos com NEE Permanentes serão inseridos nas turmas em grupos, de acordo com as suas problemáticas. Nas aulas de ADE, no 2º ciclo, no 6º ano, os alunos terão obrigatoriamente um tempo semanal nas disciplinas de Português e Matemática, em grupos de homogeneidade relativa. O número e as caraterísticas dos alunos repetentes a inserir em cada turma deverão ter em atenção as indicações dos Professores / Conselhos de Turma do ano anterior estabelecidas para esses alunos. Sempre que possível as turmas que ingressem no 5º ano devem manter a estrutura que tinham nas suas escolas do 1º Ciclo constituindo, sempre que possível, turmas de homogeneidade relativa.

Não é permitida a constituição de turmas só com alunos repetentes (com exceção de eventuais projetos que visem dar respostas específicas a casos particulares) e as turmas deverão ser equilibradas do ponto de vista dos escalões etários e dos sexos. Exceto, nos casos em que haja indicações expressas dos Conselhos de Turma, estas deverão manter todos os alunos que transitem para o ano seguinte.

Em qualquer nível de escolaridade, um aluno pode ser retirado da turma se a mudança se entender vantajosa, tanto a nível pedagógico como psicológico, assim, analisar-se-á o novo grupo para o qual é proposto transferir o aluno. Caso as necessidades / competências, maturidade e nível pedagógico apresentado pelo aluno

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se enquadrem de forma coerente no novo grupo turma, considerar-se-á pertinente a mudança.

Não será descurada a informação médica, caso exista, assim como a opinião do professor titular de turma e do encarregado de educação.

8.6.2 - Critérios de distribuição do serviço Docente

Tendo em conta uma gestão eficiente e eficaz dos recursos que a distribuição das disciplinas de Português e Matemática do 6º e 9º ano serão dadas prioritariamente a docentes do quadro com mais experiência. No 1º ciclo serão constituídas equipas pedagógicas em que os docentes lecionarão o 1º e 2º ano e outros o 3º e o 4º.

As horas de crédito da componente pedagógica destinam-se a medidas de promoção do sucesso escolar e do combate ao abandono.

O diretor de turma, sempre que possível, tem continuidade nesta função, ao longo de todo o ciclo.

O diretor de turma leciona à sua turma as disciplinas ou áreas disciplinares do seu grupo de recrutamento e a área curricular não disciplinar de Oferta complementar e faz a tutoria que engloba o acompanhamento ao estudo.

Os tempos supervenientes, nos termos da lei, e as horas de componente não letivas do estabelecimento, são destinados para os apoios educativos, para sala de estudo, clubes temáticos, gabinete de apoio disciplinar, apoio na biblioteca / centro de recursos e aulas de substituição.

Na Educação Pré-Escolar o horário dos docentes é composto por 25 horas letivas e por duas horas não letivas de estabelecimento para supervisão da Componente de Apoio à família. No 1º ciclo, o horário é composto por 25 horas, sendo as duas horas de componente não letiva destinadas à vigilância de recreios, ao atendimento aos encarregados de educação e à supervisão das AEC.

No 2º e 3º ciclos são marcados 26 tempos nos horários dos professores, correspondendo à componente letiva e não letiva de cada docente.

8.6.3 - Critérios de seleção para escolha dos Coordenadores de Estabelecimento

A existência e competência do cargo de Coordenador de escolas do 1º Ciclo e do Jardim-de-Infância são definidas nos artigos 40 e 41 do Decreto-lei 75/08 de 22 de Abril, republicado pelo Decreto-Lei 137/ 12, de 2 de julho. Assim, considera-se que este docente deve apresentar as seguintes características:

- Ter capacidade de coordenação das atividades letivas na sua escola e manter uma boa relação com os restantes docentes, alunos e Encarregados de Educação.

- Capacidade de organização, responsabilidade, autonomia e ser assíduo.

Trabalhar em articulação com a Direção.

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- Conhecer e fazer cumprir todas as normas e regulamentos em vigor no agrupamento e todas as emanadas pela Direção.

8.6.4 - Critérios de seleção para escolha dos Diretores de Turma

Para coordenar o trabalho do Conselho de Turma, o Diretor designa um diretor de turma entre os professores do mesmo que deverá ser:

- Organizado;

- Com capacidade de obter consensos no Conselho de Turma;

- Com capacidade de estabelecer boas relações entre alunos, professores e Encarregados de Educação;

- Que conheça, cumpra e faça cumprir as normas e regulamentos em vigor;

- Sem problemas de assiduidade;

- Que manifeste vontade de exercer as funções.

8.6.5 - Critérios de seleção para escolha dos docentes de Educação Especial e Sócio Educativo

8.6.5.1 - Educação Especial:

1º. Ser docente especializado;

2º. Tempo de serviço, após especialização;

3º. No caso de não ser especializado, experiência profissional na área da Educação Especial;

6.6.2 Socioeducativo:

1º. Formação académica;

2º. Experiência profissional com alunos com dificuldades de aprendizagem.

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PARTE 9 - ARTICULAÇÃO ENTRE CICLOS

9.1 - Estratégias De Articulação Curricular

Compete aos educadores e aos professores dos diferentes departamentos fazer a articulação entre as definições do currículo nacional e o modelo educativo do Agrupamento. Reconhece-se, assim, a necessidade de sem distorcer as finalidades e os objetivos definidos a nível nacional, selecionar as formas e os meios mais adequados a dar as respostas necessárias à promoção do sucesso educativo das crianças / alunos.

A articulação vertical e horizontal do currículo, numa lógica de sequencialidade progressiva faz-se nas diferentes Estruturas de Orientação Educativa representadas em Conselho Pedagógico, operacionalizando-se através da execução do Plano Anual de Atividades e do Plano de Turma, nos planos de ação escolar e de planificações das disciplinas e dos departamentos. Assim:

- Nos Departamentos da Educação Pré-Escolar e 1º ciclo:

Foi executado um projeto de articulação curricular entre os 2 graus de ensino com o objetivo de elaborar material em comum e efetuar um trabalho em parceria, nas escolas com jardins-de-infância, perspetivando uma sequencialidade de conteúdos. No seguimento desse projeto, as dinâmicas resultantes do desenvolvimento do projeto serão transversais a todas as escolas.

São realizadas reuniões de trabalho, ao longo do ano letivo, com os educadores e os professores titulares de turma a lecionarem o 1º ano.

- Nos Departamentos Curriculares do 1º e 2º ciclos

São realizadas reuniões de articulação curricular e pedagógica com os professores do 3º e 4º ano e os departamentos de matemática e ciências experimentais e línguas com o objetivo de se aferirem estratégias / procedimentos de desenvolvimento de currículo no âmbito de uma perspetiva sequencial.

O processo Individual da criança acompanha a mudança do pré-escolar para o 1ºciclo. É feita uma reunião no final do ano letivo entre a educadora da criança que vai transitar e o professor do 1º ano, onde se passa toda a informação sobre a criança, nas áreas do desenvolvimento, das aprendizagens e do comportamento, bem como do 1º para o 2º ciclo.

- Nos conselhos de ano no 1ºciclo e conselhos de turma no 2º e 3º ciclo

É elaborada a planificação anual, trimestral e mensal das atividades, respeitando as competências específicas e transversais definidas pelo Currículo Nacional e as Metas Curriculares.

Procedem à definição das aprendizagens a privilegiar.

É feito o acompanhamento e posterior avaliação do Plano de Turma, tendo em conta as metas definidas no Projeto Educativo.

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- Na articulação entre o 2ºciclo e o 3ºciclo

É feita através das reuniões de departamento e de disciplinas. Além destas reuniões, existem atividades com os alunos que envolvem os dois ciclos.

- Nas equipas pedagógicas:

- do 1º ciclo

Com vista à melhoria dos resultados escolares dos alunos, foram criados 2 grupos de equipas pedagógicas. Uma equipa de docentes lecionará o 1º e 2º ano de escolaridade e uma outra distinta lecionará o 3º e 4º ano de escolaridade. A formação destas equipas será constituída por docentes que manifestem mais aptidão para lecionar os conteúdos da equipa de que farão parte. Pretende-se que estas equipas se mantenham durante 4 anos letivos.

- do 2º e 3ºciclos

No Agrupamento são formadas equipas pedagógicas constituídas pelos docentes das diferentes disciplinas do ano de escolaridade e que asseguram o acompanhamento das turmas ao longo do ciclo de ensino. Estas equipas iniciam as funções após o termo do período das matrículas dos alunos.

Cabe ao conselho de turma diagnosticar, identificar as caraterísticas e dificuldades de aprendizagem dos alunos da turma, para elaboração do Plano de Turma.

Os professores titulares de turma, disciplina e de educação especial (se houver alunos com NEEPS) que integram a equipa pedagógica são responsáveis pela evolução das aprendizagens dos alunos, sob a supervisão do diretor de turma (no 2ºciclo e no 3ºciclo).

9.2 - Educação Especial

A Educação Especial tem como princípio orientador a igualdade de oportunidades educativas e sociais a que todos os alunos, sem exceção, têm direito, fomentando o combate à discriminação e exclusão social das crianças/alunos com NEEPS (Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente).

O conceito de escola inclusiva vem, por sua vez, reforçar o direito que todos os alunos têm de frequentar o mesmo tipo de ensino, na medida em que preconiza que os objetivos educacionais sejam iguais para todos, independentemente das diferenças individuais de natureza física, psicológica e social que possam surgir.

De acordo com o Decreto-Lei 3/2008 (documento que rege a Educação Especial), art.º 1.º, os alunos com NEEPS, são aqueles «… com limitações significativas num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter permanente, resultando dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social».

Compete à equipa de Educação Especial responder às necessidades educativas dos alunos portadores de NEEPS, desencadeando e mobilizando os serviços especializados

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de forma a promover todo o potencial de funcionamento do aluno, assegurando a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento e à diferenciação quer dos programas educativos individuais, quer das competências funcionais dos alunos na transição dos mesmos da vida escolar à laboral, perspetivando assim, a inclusão na comunidade educativa e local.

Após a referenciação de um aluno com NEEPS e por solicitação da Direção do Agrupamento e outros intervenientes necessários ao processo, o professor de Educação Especial responsável por esse aluno deverá elaborar um relatório técnico-pedagógico, no qual devem estar mencionadas as razões que determinam as suas Necessidades Educativas Especiais e respetiva tipologia, designadamente as condições de saúde, doença ou incapacidade. Devem constar ainda os resultados decorrentes da avaliação, obtidos por referência à CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade), da organização Mundial de Saúde, constituindo assim, a base para a elaboração do PEI (Programa Educativo Individual), cuja coordenação no pré-escolar e 1º ciclo está a cargo do docente titular do grupo/turma, nos 2º e 3º ciclos do diretor de turma. A sua elaboração deverá ser em colaboração com o docente de educação especial.

O aluno que, apesar das suas dificuldades não se encontra abrangido pelo Decreto-Lei 3/2008, poderá usufruir de apoio socioeducativo.

A Educação Especial tem, pela sua própria natureza, a particular característica de criar pontes com todas as áreas curriculares e não curriculares. A articulação criada entre as várias áreas surge, inicialmente, pela colaboração entre todos os agentes educativos e nessa sequência, o papel do professor de Educação Especial é de máxima importância, servindo de veículo de transmissão a todos os outros docentes das várias disciplinas. O professor de Educação Especial tem a competência e a função de informar de todos os trâmites processuais dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente. As informações são transmitidas ao Diretor de Turma ou Professor Titular, para que todo o trabalho curricular desenvolvido pelos restantes professores dos Conselhos de Turma se foque nas problemáticas dos alunos. Para além disso, os encarregados de educação são convocados no início do ano letivo e em todas as ocasiões necessárias pelos professores responsáveis da educação e formação pedagógica dos seus educandos. Estes são os primeiros passos da articulação entre Educação Especial e todos os intervenientes.

Outros dos aspetos que seguem a política de articulação parte de decisões internas do Departamento, tais como realização de reuniões entre Coordenador de Educação Especial e coordenadores de estabelecimento do Pré-Escolar e 1º Ciclo. Nessas reuniões são discutidos assuntos relativos aos alunos com NEEPS com apresentação de diversas estratégias para a operacionalização de conteúdos do currículo nacional e respetivas adequações. No caso do 2º e 3º Ciclos, os professores de Educação Especial acompanham os Conselhos de Turma com o mesmo tipo de filosofia de trabalho. Para além deste tipo de articulação, a Coordenação tem o dever de estar informada do currículo nacional dos vários ciclos. Para tal, o Coordenador procura nos seus colaboradores o potencial da formação base de cada um, para que haja uma

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constante atualização de conhecimentos com o objetivo de desenvolver estratégias, ajudando, assim, os nossos alunos.

A Coordenação de Educação Especial tem como uma das grandes metas a atingir, oferecer propostas de formação que enriqueçam os conhecimentos dos professores de todo o Agrupamento face às várias problemáticas dos nossos alunos com NEEPS. A coordenação pensa que, desta forma, a articulação surtirá efeitos positivos para a melhoria de resultados do Agrupamento.

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PARTE 10 – AVALIAÇÃO DO PROJETO

Avaliação do Projeto Educativo

A melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Agrupamento requer uma reflexão sistemática sobre o seu funcionamento, ou seja sobre o desempenho de todos os seus atores educativos. A autoavaliação constitui-se, assim, como um mecanismo de regulação da ação da escola recorrente e participado, que deverá permitir não só aferir a exequibilidade do projeto e os resultados alcançados como também deverá fomentar a reflexão e a promoção de boas práticas em torno dos resultados dos alunos, dos processos pedagógicos, dos materiais didáticos e da atividade da escola em geral.

Pretende-se que a avaliação do PE possibilite obter informação acerca de:

- O impacto do PE na comunidade educativa;

- O grau de consecução dos objetivos e das metas estabelecidas;

- A forma como os restantes documentos estratégicos do Agrupamento como o PAA, os Planos de Turma, etc. contribuíram para concretizar as metas inscritas no PE;

- Os obstáculos à sua concretização para que se possa delinear estratégias de superação;

- Os ajustamentos ou alterações a efetuar.

Instrumentos de Monitorização

Neste ponto, catalogámos alguns dos instrumentos de monitorização do PE que permitirão compreender de um modo concreto e sistemático o que está a resultar e a falhar na implementação do projeto:

- Atas dos diferentes órgãos de direção, administração e gestão do Agrupamento;

- Relatórios anuais dos resultados escolares;

- Relatórios das diferentes estruturas de orientação educativa;

- Relatórios do PAA e da Coordenação das Áreas de Compensação e Desenvolvimento;

- Relatórios da autoavaliação interna institucional.

Serão criados questionários para avaliar o grau de satisfação dos vários elementos da comunidade e o impacto do PE.