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PROJETO DESTINO REFERÊNCIA EM ECOTURISMO SANTARÉM E BELTERRA Planejamento Estratégico e Arranjo Institucional Dezembro de 2008

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PROJETO DESTINO REFERÊNCIA EM ECOTURISMO

SANTARÉM E BELTERRA

Planejamento Estratégico e Arranjo Institucional

Dezembro de 2008

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 2

Planejamento Estratégico e Arranjo Institucional em Santarém e Belterra1

Introdução

A região dos Rios Tapajós e Arapiuns, com sua riquíssima diversidade biológica e cultural, tem em seus rios, lagos, florestas e comunidades inúmeros atrativos para o Ecoturismo. A floresta, no entanto, está ameaçada por atividades econômicas insustentáveis, que avançam sobre a cultura tradicional. O Ecoturismo pode representar uma estratégia de desenvolvimento se, de fato, for implementado com o protagonismo dos atores locais.

O aspecto central do desenvolvimento regional no campo do Ecoturismo, no momento atual, deve estar centrado no

planejamento e aprimoramento da capacidade local de gestão. Para o fortalecimento dos processos é necessário o estabelecimento e a dinamização de parcerias e processos colaborativos. O desenvolvimento do protagonismo local e o empoderamento da liderança comunitária e empresarial representam elementos-chave para a estruturação de Santarém e Belterra como um Destino Referência em Ecoturismo. Apresentação da iniciativa

A Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura - ABETA realizou o Projeto Destino Referência em Ecoturismo em Santarém e Belterra, em parceria com o Ministério do Turismo e com o apoio do Instituto Casa Brasil de Cultura – ICBC, da PARATUR – Companhia Paraense de Turismo e da Secretaria Municipal de Turismo e Integração Municipal/Prefeitura Municipal de Santarém.

Entre maio e dezembro de 2008 foram desenvolvidas as atividades do Projeto, iniciadas com ações de articulação institucional e diagnóstico ecoturístico. Em agosto foi realizado o Seminário Inicial e, a partir da articulação e proposições dos atores locais, teve início o processo de planejamento participativo, com vistas ao estabelecimento do arranjo institucional necessário para a sustentabilidade do Ecoturismo em Santarém e Belterra e a Estruturação do Destino Referência em Ecoturismo. 1 Ecotoré Serviços Ambientais – Marcio Halla - [email protected] - 93 9122 0402

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 3

Metodologia

Ao longo de seis reuniões de câmaras setoriais (Poder Público, Empresas/Trade, Institutos de Ensino e Pesquisa, ONGs, Organizações Comunitárias e Organizações/Grupos de Artesanato), os atores do Ecoturismo avaliaram o diagnóstico do destino e estruturaram as propostas iniciais, que vieram a ser o referencial das discussões do Grupo Gestor. O processo de planejamento participativo foi construído baseado em sete eixos de ação, organizados a partir da sistematização dos resultados das reuniões setoriais: Meio Ambiente; Identidade Cultural; Pesquisa; Formação e Capacitação; Produtos e Promoção; Infra-estrutura; e Gestão. Com a participação dos membros de cada setor foi consolidado o Grupo Gestor, previamente composto durante o Seminário. Foram realizadas cinco reuniões do Grupo Gestor, entre outubro e dezembro, quando a estruturação do Destino Referência em Ecoturismo foi planejada.

Ao final do processo foi promovido um Seminário Final, com o propósito de ampliar o envolvimento na construção do Plano

Estratégico e estabelecer os acordos e encaminhamentos para sua implementação, com o protagonismo dos atores locais.

No início do processo participativo foram definidos os princípios que guiaram a construção do plano: Prevenção, precaução e preservação; Conservação ambiental; Valorização da cultura local; Geração e distribuição de renda; Comunidades gestoras do processo; e Ecoturismo Sustentável - exploração do potencial ecoturístico sem comprometer as gerações futuras. Grupo Gestor O Grupo Gestor do Projeto Destino Referência em Ecoturismo foi composto por: 1. PODER PÚBLICO: Prefeitura Municipal de Belterra; Prefeitura Municipal de Santarém; SEBRAE – Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa; PARATUR – Companhia Paraense de Turismo; ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade; 2. TRADE: Tapajós Convention and Visitors Bureau; Meios de hospedagem; Operadores; ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagem; 3. COMUNIDADES: FLONA – Floresta Nacional do Tapajós; Associação Tapajoara – Associação das Comunidades da RESEX – Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns; Eixo Forte; FEAGLE – Federação das Comunidades e Organizações Comunitárias do Lago Grande; Alter do Chão; 4. ARTESÃOS: ASARISAN – Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém; 5. ONGs: CEAPAC – Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária; e 6. INSTITUTOS DE ENSINO E PESQUISA: IESPES – Instituto Esperança de Ensino Superior.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 4

Estrutura do documento Com este documento pretende-se valorizar os esforços já dedicados pelos atores locais comprometidos com o desenvolvimento do Ecoturismo. A seguir estão reunidas as sínteses dos resultados de quatro processos promovidos por políticas públicas federais e estaduais que, além deste atual, envolveram os atores locais de Santarém e Belterra em processos de planejamento do Ecoturismo ao longo dos últimos anos. Na primeira parte deste documento, ao serem detalhados os respectivos objetivos e diretrizes dos processos, sempre com os recortes mais específicos possíveis, são citados os documentos que serviram de base para estas sínteses. A sistematização destes quatro documentos foi estruturada de acordo com os 7 eixos de ação definidos ao longo da construção pelo Grupo Gestor do Projeto Destino Referência em Ecoturismo. O Plano está organizado em 7 eixos de ação, 17 resultados estratégicos e 125 ações.

Para cada resultado estratégico é apresentada uma tabela. Para cada uma das ações apresenta-se uma indicação de papéis e responsabilidades, que possa servir de referência para as estratégias de implementação do plano e busca por parcerias.

Na tabela são utilizadas siglas para cada uma das colunas, representando os atores envolvidos e os atores intervenientes,

ou seja, aqueles que possam vir a cumprir algum papel na implementação do plano. Os atores locais são representados de acordo com a lógica de seis setores/câmaras, que foi utilizada ao longo de todo o processo. Os papéis e responsabilidades indicados nas colunas dos atores locais representam as possibilidades de governabilidade local dos processos, que depende da criação de condições de governança e gestão compartilhada pelos próprios atores locais, ou seja, de compromissos assumidos e de co-responsabilização.

Siglas utilizadas nas tabelas Para os atores, nas colunas:

Prf – Prefeituras Municipais Trd – Empresas (Trade) Iep – Institutos de Ensino e Pesquisa Ong – Organizações Não Governamentais OC – Organizações Comunitárias

Art – Organizações e Grupos de Artesanato GE – Governo Estadual GF – Governo Federal CI / IF – Cooperação Internacional, Instituições

Financiadoras, fundos e instituições multilaterais, etc.

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Para representar a indicação de papéis e responsabilidades são utilizadas as seguintes siglas, nas células: E – Execução, coordenação, liderança de processos interinstitucionais e parcerias, etc. A – Apoio técnico, gerencial, assessoria, etc. I – Investimentos, apoio financeiro, doações, financiamento, etc. ·.

Apresentação dos objetivos e diretrizes de processos de planejamento do Ecoturismo Estratégia para o desenvolvimento do turismo sustentável na Amazônia Legal Brasileira - MMA/SEDR/DRS/PROECOTUR (Documento em fase de elaboração pela Fundação Getúlio Vargas, de 02 de Setembro de 2008, que apresenta as principais questões para análise e discussão). Objetivo geral: Contribuir para o desenvolvimento sustentável do turismo na Amazônia Legal Objetivos intermediários - Desenvolvimento econômico - Conservação dos recursos naturais - Ambiente para investimentos - Desenvolvimento social e valorização cultural Resultados operacionais - Aumento do fluxo de ecoturistas domésticos e internacionais - Qualidade da oferta - Diversificação e ampliação da oferta - Melhores práticas para o ecoturismo - Melhor distribuição espacial - Melhoria da gestão pública

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 6

PROECOTUR – Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal – PROECOTUR (Documento “Plano de Desenvolvimento do Ecoturismo para o Pólo Tapajós - Roteiros, Programas e Ações”, elaborado em continuidade ao Diagnóstico da Operação Turística do Pólo de Ecoturismo Tapajós - Calha Norte). MACRO OBJETIVO: “viabilizar o ecoturismo como uma atividade sustentável para o desenvolvimento da Amazônia Legal”. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: fomentar diretrizes para o ecoturismo; maximizar benefícios econômicos sociais e ambientais; gerar alternativas para atividades que degradam o meio ambiente; criar empregos, renda e oportunidades de desenvolvimento econômico; e garantir o desenvolvimento sustentável da região amazônica. DIRETRIZES ESTRATÉGICAS OPERACIONAIS Consolidar o Distrito de Alter do Chão como o Centro Operacional do Pólo Tapajós Organizado a Partir da Criação de um Distrito Turístico. • Coordenação conjunta de investimentos públicos em infra-estrutura e privados em empreendimentos; qualificação de mão de

obra; políticas públicas e incentivos fiscais; mecanismos de crédito adequados; estratégia de marketing. Fortalecimento do Setor Empresarial na forma de um Cluster de Turismo do Pólo Tapajós. • Coordenação de serviços, de forma a garantir a consolidação de uma marca ligada ao Pólo Tapajós; criação de uma rede de

comunicação interna eficiente (endomarketing) para o aperfeiçoamento e qualificação dos serviços turísticos; inovação tecnológica e flexibilidade para tratar de forma integrada os desafios e a difusão dos resultados gerados, a partir de atividades como feiras, workshops e seminários; melhoria dos atrativos e recursos turísticos mobilizados pelos roteiros e circuitos em operação, com a melhoria das condições de vida das comunidades e da qualidade ambiental dos recursos naturais.

Implantação de um Programa de Inclusão Social ao Turismo Receptivo: • Definição de comunidades pilotos; plano estratégico de desenvolvimento turístico comunitário; plano operacional de turismo;

treinamentos profissionalizantes para condutores, gastronomia regional, atendimento receptivo e organização social; linhas de financiamento ou doações para a aquisição de equipamentos; inserção do destino comunitário n os mecanismos de promoção turística do Pólo Tapajós; monitoramento permanente das comunidades com a aplicação de um mecanismo de avaliação anual.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 7

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO ESTADO DO PARÁ – PRODETUR (MACROPROGRAMA ECOTURISMO) (Documento “Proposta de Programa para o Turismo (2008-2011)”, da Companhia Paraense de Turismo – PARATUR, de março/2007).

OBJETIVO GERAL: Converter e consolidar o Pará como destino turístico preferencial para os mercados nacional e internacional, mediante um desenvolvimento turístico competitivo e sustentável, que contribua decisivamente para melhorar a inserção social no desenvolvimento, através da geração de ocupação e renda, pressupondo melhoria da qualidade de vida dos habitantes do Pará e estimulando os segmentos de maior potencialidade do Estado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolvimento e consolidação do turismo de negócios e eventos nos pólos Belém, Araguaia-Tocantins e Tapajós; Posicionar o Estado do Pará como destino amazônico com diferencial para o Turismo Cultural, valorizando e fortalecendo a

identidade cultural em consonância com a comunidade local. Transformar o Pará em um destino de ecoturismo para os mercados nacional e internacional, mediante um desenvolvimento

turístico sustentável e competitivo com base na geração de ocupação e renda nas comunidades receptoras dos Pólos: Marajó, Tapajós e Xingú. Promover o desenvolvimento do Turismo de Pesca como uma oportunidade para impulsionar a sustentabilidade da pesca

amadora, gerando renda e postos de trabalho na atividade turística. Implementar o plano de desenvolvimento para os pólos apontados, de forma a diversificar a oferta dos produtos e serviços

turísticos no meio rural, através da valorização das tradições locais e dos recursos da natureza. ESTUDO DE COMPETITIVIDADE DO DESTINO INDUTOR DO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO REGIONAL – MTur/FGV – Propostas de Santarém (Propostas apresentadas durante o Seminário Técnico sobre o Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional, realizado em 28 e 29 de julho de 2008, em Santarém, PA, promovido pela Fundação Getúlio Vargas).

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 8

EIXOS DE PLANEJAMENTO E AÇÃO 1- MEIO AMBIENTE TURISMO SUSTENTÁVEL AMAZÔNIA LEGAL – PROECOTUR – MMA – Resumo das Diretrizes Sustentabilidade Ambiental Governança e instrumentos de gestão:

− Programa da Agenda Ambiental para o turismo; − Programa de planejamento e ordenamento do turismo de base comunitária; − Plano de gestão de Zoneamento Econômico-Ecológico; − Conselhos de Meio Ambiente nos municípios; − Instrumentos de gestão para o monitoramento e controle da visitação nos atrativos naturais; − Programa de educação e cidadania ambiental no desenvolvimento do processo turístico.

MACRO-PROGRAMA ECOTURISMO – PRODETUR – PARATUR – Macro ações Estruturação de Arranjo Produtivo do Ecoturismo: Banco de Dados e Sistema de Informação Geográfica do Ecoturismo; Produtos Ecoturísticos, incluindo atividades de aventura; Zoneamento das Áreas de Interesse Turístico do Estado do Pará; material informativo; Hortas, fortalecimento da gastronomia tradicional e culturas de subsistência da comunidade; fortalecimento do Artesanato Regional utilizando racionalmente os recursos naturais; Trilhas de Interpretação Ecoturística evidenciando o modo de vida comunitária com sua cultura e produção tradicional.

Implantação de Programas e Projetos de Ecoturismo em Áreas Protegidas: Plano de Ecoturismo em Áreas Protegidas; investimentos voltados à conservação de áreas naturais e bens culturais; fixação das populações locais; atividades econômicas potencialmente sustentáveis, como o manejo de plantas medicinais, ornamentais etc.; melhoria do nível sociocultural das populações locais, através do intercâmbio de idéias, costumes e estilos de vida; mecanismos de consulta à população local, com envolvimento nos processos decisórios.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 9

PROPOSTAS DE SANTARÉM – DESTINO INDUTOR – Mtur – Linhas gerais de ações Atrativos Naturais

− Sensibilização da comunidade para a preservação ambiental; equipamentos para educação ambiental; novos produtos e roteiros; melhorias de acesso e infra-estrutura; fiscalização ambiental.

Outras ações específicas

− Sensibilização sobre a destinação de lixo, através da educação ambiental; criação do código ambiental municipal.

1. MEIO AMBIENTE – PLANEJAMENTO DO DESTINO REFERÊNCIA – MTur/ABETA 1.1. Degradação ambiental, desmatamento, poluição e contaminação evitados e impactos ambientais decorrentes da atividade ecoturística minimizados.

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

- Atividades produtivas: 1.1.1- Elaboração e implementação de zoneamentos comunitários, planejando a localização dos roçados com a preservação das trilhas e dos acessos aos atrativos;

A A E

1.1.2- Recuperação de áreas degradadas, com ações de produção de mudas, reflorestamento, recomposição e manejo de matas ciliares, agregando a perspectiva do viveiro e as atividades serem um atrativo ecoturístico;

A I A A E I I I

1.1.3- Redução do uso do fogo na atividade produtiva, promoção e integração de atividades que dispensem o uso do fogo (apicultura, sistemas agroflorestais, etc.) e estímulo a ações de “roça sem fogo”, agregando a perspectiva das atividades serem um atrativo ecoturístico;

A A E I I

- Fauna 1.1.4- Controle, fiscalização e estímulo à tomada de consciência sobre a atividade de caça tradicional;

A A A E

1.1.5- Fiscalização e impedimento do tráfico de animais silvestres. A E

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 10

1.1.6- Apoio à formação de agentes comunitários sobre acidentes com animais peçonhentos

A A A E I I

- Ar 1.1.7- Controle das emissões de gases dos veículos e de outros equipamentos utilizados na atividade e estímulo ao uso de tecnologias limpas.

E A A E I I

- Água 1.1.8- Preservação de mananciais com investimentos de saneamento básico, em coleta e canalização de efluentes e estações de tratamento de esgoto, no caso da área urbana.

A E I

1.1.9- Avaliar a localização dos cemitérios tradicionais e implantar novos cemitérios em locais adequados do ponto de vista sanitário;

A A E

- Resíduos sólidos 1.1.10- Adequação do destino dos resíduos sólidos, com a implementação da coleta seletiva e da reciclagem de materiais.

E A A I

1.2. Relações interinstitucionais estabelecidas e sociedade local envolvida para que sejam promovidos estudos, pesquisas e processos de formação e extensão, elaborados planos de gestão e fortalecidas instâncias participativas de tomada de decisão para a sustentabilidade do ecoturismo

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

- Capacidade de carga 1.2.1- Realização de estudos de capacidade de carga e estabelecimento de acordos e regras baseados nos resultados.

A E A E A I

- Educação ambiental, sensibilização e tomada de consciência. 1.2.2- Realização de ações voltadas aos moradores, aos ecoturistas e à sociedade local como um todo, com atividades junto às escolas (ex : oficinas de reutilização de materiais), “Puxiruns” nas comunidades e campanhas junto aos agentes comunitários de saúde e professores.

E A A E E A I I I

- Assistência Técnica e Extensão Rural 1.2.3- Apresentação das demandas de Assessoria Técnica Social e Ambiental E A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 11

(ATES) ao INCRA, a partir das iniciativas das Assoc. e Feder. comunitárias; 1.2.4- Viabilização e celebração de convênios e parcerias com organizações privadas (ONGs e Cooperativas), frente às dificuldades dos órgãos públicos de ATER.

A A E

- Gestão 1.2.5- Elaboração e implementação dos Projetos de Desenvolvimento dos Assentamentos do Lago Grande e do Eixo Forte (PDAs);

A A EI

1.2.6- Elaboração e/ou implementação dos Planos de Manejo da Flona e da Resex e das APAs Alter do Chão e Aramanaí;

E A A A EI

1.2.7- Elaboração e implementação dos Planos de Utilização das comunidades; A E I 1.2.8- Elaboração e implementação de planos locais de gestão dos resíduos sólidos;

E A A I

1.2.9- Implantação e fortalecimento dos conselhos municipais e fóruns locais e regionais;

E A A A A A A

1.2.10- Organização da sociedade para pressionar o poder público (COSANPA/Pref. Mun.) para priorizar o saneamento básico, provocando as pautas dos Conselhos de Saúde, Meio Ambiente, Turismo, Conselho de Gestão das Águas (Belterra), etc.;

A A E A

1.2.11- Promoção de ações para a formação de conselheiros. A A E E A A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 12

2- IDENTIDADE CULTURAL TURISMO SUSTENTÁVEL AMAZÔNIA LEGAL – PROECOTUR – MMA – Resumo das diretrizes Sustentabilidade Sociocultural

− Programa de implantação de estabelecimentos com atendimento de emergência total; − Programa de Investimentos na educação fundamental e média; − Programa de enfrentamento a exploração sexual de crianças e adolescentes; − Programa de incentivo para uso de atrativos turísticos do destino pela população local; − Programa de participação da população nas decisões sobre o turismo no destino; − Programa de fomento ao associativismo entre os artesãos dos municípios estudados; − Programa de valorização da gastronomia e da produção típica local; − Programa de apoio a criação de conselhos municipais de cultura; − Programa para identificação de atrativos passíveis de se tornarem um patrimônio material ou imaterial tombado.

MACRO PROGRAMA ECOTURISMO – PRODETUR – PARATUR – Macro ações Estruturação de Arranjo Produtivo do Ecoturismo: Banco de Dados e Sistema de Informação Geográfica do Ecoturismo; Produtos Ecoturísticos, incluindo atividades de aventura; Zoneamento das Áreas de Interesse Turístico do Estado do Pará; material informativo; Hortas, fortalecimento da gastronomia tradicional e culturas de subsistência da comunidade; fortalecimento do Artesanato Regional utilizando racionalmente os recursos naturais; Trilhas de Interpretação Ecoturística evidenciando o modo de vida comunitária com sua cultura e produção tradicional.

Implantação de Programas e Projetos de Ecoturismo em Áreas Protegidas: Plano de Ecoturismo em Áreas Protegidas; investimentos voltados à conservação de áreas naturais e bens culturais; fixação das populações locais; atividades econômicas potencialmente sustentáveis, como o manejo de plantas medicinais, ornamentais etc.; melhoria do nível sociocultural das populações locais, através do intercâmbio de idéias, costumes e estilos de vida; mecanismos de consulta à população local, com envolvimento nos processos decisórios.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 13

2. IDENTIDADE CULTURAL – PLANEJAMENTO DO DESTINO REFERÊNCIA – MTur/ABETA 2.1. Artesanato original e história do artesanato tradicional valorizados e acesso do ecoturista aos produtos assegurado tanto durante as visitas às comunidades quanto nos espaços urbanos

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

2.1.1- Promoção da gestão do espaço do Terminal Fluvial Turístico pelas próprias organizações comunitárias, priorizando o artesanato tradicional e estruturando um espaço específico (ex: Bazar) para o artesanato não tradicional, em eventos periódicos;

E A E

2.1.2- Organização do calendário de 2009 para a utilização do Terminal Fluvial Turístico de forma estratégica, de modo que o espaço seja recaracterizado;

E A

2.1.3- Mapeamento e divulgação dos espaços alternativos para o artesanato tradicional e definição de novos espaços de acordo com o aumento da demanda ecoturísitica;

A A A E

2.1.4- Integração dos espaços de exposição e comercialização de artesanato na formatação dos roteiros ecoturísticos;

A E A E

2.1.5- Promoção de cursos de design e acabamento, formação de preço, planos de marketing e de negócios, etc., para que os grupos de artesanato compreendam as demandas e as estratégias para acessar o mercado;

A E A EI EI

2.1.6- Criação das identidades visuais de produtos artesanais e valorização de suas logomarcas pelas comunidades.

A E A A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 14

2.2. Identidade cultural local valorizada e manifestações culturais locais fortalecidas na formulação de políticas públicas e integradas às atividades de ecoturismo

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

2.2.1- Formatação de roteiros ecoturísticos considerando os resultados dos inventários culturais (IPHAN) e promoção da valorização da identidade amazônica de Belterra, caracterizada pelos seringueiros;

A E A A A A A

2.2.2- Estímulo à apresentação da cultura local durante as visitas às comunidades, com ações junto às escolas, associações de bairros, grupos de jovens e igrejas, valorizando-se a história oral, as lendas e danças;

A E A

2.2.3- Estímulo à comunidade de Alter do Chão a valorizar sua cultura tradicional; A A E A 2.2.4- Mobilização e assessoria às comunidades para a inclusão dos festivais e manifestações culturais no cadastro e calendário estadual de 2010;

E A A A A

2.2.5- Proposição de ações conjuntas entre a Coordenadoria de Cultura e a Secretaria de Meio Ambiente;

E A A A A A

2.2.6- Promoção da inserção da música regional nos espaços turísticos sob a gestão das Coordenadorias de Cultura das Prefeituras Municipais;

E A A A

2.2.7- Inclusão da música regional na seleção musical do restaurante que opera no Terminal Fluvial Turístico;

E A A

2.2.8- Estímulo à comunidade e aos empreendedores locais tradicionais a ocuparem o espaço do Terminal Fluvial Turístico, respeitando-se o contrato com a empresa concessionária do espaço onde funciona o restaurante.

E A A A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 15

3- PESQUISA TURISMO SUSTENTÁVEL AMAZÔNIA LEGAL – PROECOTUR – MMA – Resumo das diretrizes Informação e Monitoramento da Estratégia

− Programa de Observatório do Turismo Sustentável – PROECOTUR. Infra-estrutura

− Estudos para implantação de aterros sanitários; − Programa de monitoramento de recursos hídricos para os destinos desta estratégia.

PÓLO ECOTURISMO TAPAJÓS – PROECOTUR – MMA – Proposta de desenvolvimento do roteiro

− Monitoramento dos níveis de tolerância e volume de visitação;

− Processo permanente de monitoramento e avaliação do ecoturismo;

− Avaliação dos impactos e supervisão durante as visitas;

− Avaliação de serviços. MACRO PROGRAMA ECOTURISMO – PRODETUR – PARATUR – Linhas gerais de ações Sistema de Estatística do Turismo

− Software de dados; monitoramento e atualização de informações; pesquisa mediante indicadores.

Pesquisa de Demanda

− Software da PARATUR; parcerias com Universidades; pesquisa qualitativa de demanda.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 16

Medição dos impactos da atividade turística

− Monitoramento e capacidade de carga; reativar o GPTUR; pesquisas de impactos de grandes eventos e divulgação de resultados; especificação de metodologia de avaliação de impactos; definição de ações de mitigação.

3. PESQUISA – PLANEJAMENTO DO DESTINO REFERÊNCIA – MTur/ABETA 3.1. Produção e disseminação do conhecimento estimulados e aplicados à sustentabilidade do desenvolvimento ecoturístico

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

3.1.1- Revisão e análise da pesquisa já desenvolvida e tradução do conhecimento para as comunidades locais;

E A A

3.1.2- Resultados e conclusões das pesquisas realizadas nos territórios das comunidades tradicionais apresentados para os atores locais ao seu término, com a entrega formal de uma cópia dos produtos impressos;

E A A

3.1.3- Promoção de reflexões e discussões sobre o papel da academia para dinamizar o ecoturismo;

E

3.1.4- Estímulo à produção de pesquisa e ao ensino do Turismo na Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, com ênfase às oportunidades de pós-graduação;

A E A A

3.1.5- Realização de estudos e pesquisas de mercado e estudos de capacidade de carga das trilhas e demais atrativos;

E A A A

3.1.6- Realização de pesquisas de inventário de fauna e flora; E 3.1.7- Realização de pesquisas de inventario cultural (lendas, mitos, arte, etc.); E 3.1.8- Promoção do aprimoramento tecnológico da produção agro ecológica associada ao ecoturismo;

E A A I

3.1.9- Realização de todos os estudos prévios à abertura de trilhas e à oferta e promoção de novos atrativos.

A A E

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 17

4- FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO TURISMO SUSTENTÁVEL AMAZÔNIA LEGAL – PROECOTUR – MMA – Resumo das Diretrizes

− Instruções locais para manutenção e manuseio de alimentos; − Programa de qualificação gerencial para os administradores dos equipamentos turísticos; − Programas de qualificação para o quadro de pessoal dos equipamentos turísticos.

PÓLO ECOTURISMO TAPAJÓS – PROECOTUR – MMA – Proposta de desenvolvimento do roteiro

− Troca de informações e capacitação operacional; − Monitores treinados; − Capacitação e vivências demonstrativas de avaliação dos circuitos antes da oferta; − Ensino formal (fundamental e médio): profissionalização como condutores da natureza, monitores em ecoturismo e agentes

comunitários; programa de educação patrimonial (seminários, troca de experiências culturais e exposições); − Qualificação profissional (não-formal): aprimoramento da produção e comercialização de peças artesanais; serviços de

atendimento, apresentações folclóricas e condutores de atividades externas; gastronomia regional, com temas relacionados à preparação, higiene e acondicionamento de alimentos e bebidas;

− Centro de formação em turismo alternativo do Pólo Tapajós; − Proposta de grade curricular - 1.280 horas/ano.

MACRO PROGRAMA ECOTURISMO – PRODETUR – PARATUR – Macro ações Capacitação e Qualificação das Comunidades para o Desenvolvimento das Atividades do Ecoturismo

− Capacitação para condutores locais de ecoturismo, atendimento ao turista, língua estrangeira, garçom, barqueiros, orientação de fauna e flora, facilitação de acesso ao crédito pelos micro-empreendedores do segmento ecoturístico; Ações de educação ambiental na grade curricular desde o ensino fundamental; Eventos Técnicos sobre Ecoturismo, incluindo atividades de aventura; Certificação para produtos e serviços ecoturísticos, incluindo de aventura; Regulamentação de empresas ecoturísticas, incluindo de aventura.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 18

PROPOSTAS DE SANTARÉM – DESTINO INDUTOR – Mtur – Linhas Gerais de Ações Qualificação profissional

− Cursos para guia de turismo; cursos específicos; serviços do SINE; cursos profissionalizantes – hospitalidade e alimentação; qualificação profissional – línguas e serviços; cursos de empreendedorismo, gestão e planejamento estratégico; MBA em gestão de meios de hospedagem;

− Método: Levantamento de deficiências; priorização; projetos específicos; captação de recursos e parcerias; execução e monitoramento.

4. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO – PLANEJAMENTO DO DESTINO REFERÊNCIA – MTur/ABETA 4.1. Capacidades locais desenvolvidas para o aprimoramento do Ecoturismo, com foco em processos de formação em gestão e qualificações específicas em diversas áreas.

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

4.1.1- Promoção de processos de formação em planejamento e gestão do ecoturismo e gestão local de empreendimentos associativos;

A A A A A A I EI

4.1.2- Promoção de cursos de qualificação profissional específica voltados para as comunidades e o setor informal – condutores ambientais; inglês para as comunidades (formação de longo prazo) e para estudantes de Turismo (curricular ou extracurricular); culinária; design e marketing para a produção artesanal; marketing em ecoturismo; botânica e paisagismo; primeiros socorros; etc.

A A E E A A I I I

4.1.3- Promoção de um Seminário de Ecoturismo de Base Comunitária voltado para toda a sociedade local;

A A A A E A I I

4.1.4- Promoção da troca de experiências entre as comunidades, estimulando a criação de redes de comunidades experientes, com o apoio da academia;

A A E

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 19

4.1.5- Fortalecimento das comunidades para a negociação com as empresas; A E A 4.1.6- Promoção de processos de formação sobre os impactos do turismo voltados para toda a sociedade local e especialmente para os atores locais do ecoturismo.

A A E

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 20

5- INFRA-ESTRUTURA TURISMO SUSTENTÁVEL AMAZÔNIA LEGAL – PROECOTUR – MMA – Resumo das Diretrizes

Programa de Fortalecimento Institucional voltado a Promoção e Comercialização: Infra-estrutura Turística

− Programa de incentivo para a melhoria e implantação de infra-estrutura de equipamentos turísticos de base comunitária; − Processo de implantação de padrões mínimos de qualidade hoteleira; − Programa de Certificação de Barcos; − Adequação da sinalização turística; − Implantação de Centros de Atendimento aos Turistas; e − Melhoria do estado de conservação e infra-estrutura dos atrativos turísticos.

Integração e Acesso − Planejamento estratégico para a capilaridade turística e a intermodalidade; − Inclusão do PROECOTUR e das condições de acesso no Plano Amazônia Sustentável; − Convênios para estudar a viabilidade técnica e comercial de rotas de transporte fluvial para o segmento turismo; − Estudos para incentivo e financiamento da utilização de aeronaves anfíbias ou hidroaviões; − Programa de conscientização e certificação para navegação turística segura; − Programa de incentivo à redução do custo de aviação; − Integração do PROECOTUR à Comissão Técnica de Coordenação de Atividades Aéreas (COTAER).

Infra-estrutura: − Programa de incentivo à reciclagem dos resíduos públicos; − Programa de incentivo à coleta seletiva de lixo; − Programa de Melhorias e Ampliações nas Redes de Água e Esgoto.

PÓLO ECOTURISMO TAPAJÓS – PROECOTUR – MMA – Proposta de desenvolvimento do roteiro

− Sistemas de coleta e destinação final de resíduos líquidos e sólidos;

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 21

− Manutenção periódica dos motores e veículos;

− Tratamento de resíduos líquidos com filtros biológicos e resíduos sólidos;

− Cadastro das embarcações fluviais e veículos de transporte terrestre; mapas e monitores treinados;

− Centros de atendimento ao turista, com condições essenciais para a preparação de alimentos, sistema de geração de energia alternativa para iluminação e refrigeração (também para apoio às festividades tradicionais das comunidades);

− Melhorias nos postos de saúde das comunidades visitadas; atendimento emergencial de saúde; primeiros socorros; sistema de resgate de emergência; cobertura de seguro pessoal de acidentes;

− Sistema de captação e distribuição de águas servidas; fossas sanitárias modulares;

− Equipamento de telefonia e rádio transmissor para o agendamento das atividades.

MACRO PROGRAMA ECOTURISMO – PRODETUR – PARATUR – Macro ações Melhoria da Infra-estrutura de Apoio ao Ecoturismo

− Equipamentos e serviços nas comunidades inseridas no programa; utilização de insumos e técnicas de construção civil locais/regionais em equilíbrio com a paisagem.

PROPOSTAS DE SANTARÉM – DESTINO INDUTOR – Mtur – Linhas Gerais de Ações Sinalização Turística

− Parceria com o DETRAN; painel informativo com mapa no TFT; captação de recursos junto ao MTur e emendas parlamentares.

Urbanização − Calçadas; código de postura e plano diretor; coleta seletiva; sinalização e iluminação no acesso ao aeroporto; padronização

original de cabines telefônicas; planos de urbanização; sinalização de ruas com espaço publicitário.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 22

Rede Pública e distribuição de água − Ampliação de micro-sistemas e sistema de água; hidrômetros; substituição de tubulações; tratamento de água;

conscientização para o uso racional. Restaurantes

− Criação de selo com avaliação anual; sensibilização sobre manipulação de alimentos; fiscalização pela vigilância sanitária. Rede Pública de Coleta e Tratamento de Esgoto

− Estação de tratamento de esgoto; implantação e ampliação da rede. Acesso rodoviário

− Reestruturação do terminal; pavimentação da BR163; asfaltamento das PAs; recapeamento das vias de acesso ao aeroporto e Alter do Chão.

Outras ações específicas

− Coleta seletiva de resíduos sólidos.

5. INFRA-ESTRUTURA – PLANEJAMENTO DO DESTINO REFERÊNCIA – MTur/ABETA 5.1. Melhoria das condições de saneamento básico e gestão de resíduos sólidos, com ações específicas e adequadas aos contextos das cidades, da Vila de Alter do Chão e das comunidades rurais.

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

- Nas áreas urbanas: 5.1.1- Ênfase junto aos governos estadual e federal sobre a necessidade de investimento na rede de saneamento urbano, com coleta e canalização de efluentes e estações de tratamento de esgoto;

E A A I I

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 23

5.1.2- Implementação dos códigos ambientais municipais; E A A 5.1.3- Implementação de estratégias para o destino adequado do lixo, que incluam a coleta seletiva nas áreas urbanas

E A A A I

- Em Alter do Chão: 5.1.4- Ampliação do Micro-sistema de abastecimento de água de Alter do Chão e promoção de ações de apoio à gestão;

E A A I I I

5.1.5- Desenvolvimento de ações para a consolidação de soluções demonstrativas de gestão de resíduos sólidos em contexto urbano;

E A A I

5.1.6- Fiscalização e impedimento de ligações irregulares de esgotos à rede de águas pluviais;

E A A

5.1.7– Implantação de fossas sépticas em residências e estabelecimentos comerciais com incentivos tributários e abatimento de impostos;

AI A I

5.1.8- Melhorias e adequações no banheiro público, como o esgotamento sanitário, possibilitando que funcione todos os dias;

E A I

5.1.9- Ampliação da coleta de lixo aos fins de semana; E 5.1.10- Ampliação do período de funcionamento do Posto de Saúde, com atendimento 24 horas, e aprimoramento de sua operação para que passe a ser um Centro de Saúde;

E A A

5.1.11- Impedimento e fiscalização do acesso de veículos motorizados às praias de Alter do Chão;

E A A

- Nas comunidades rurais: 5.1.12- Implantação e ampliação de Micro-sistemas de abastecimento de água e promoção de ações de apoio à gestão;

E A A I I I

5.1.13- Atendimento de 100% das famílias com fossas secas e pedras sanitárias, enquanto são estudadas as possibilidades de implementação de tecnologias alternativas e apropriadas à realidade de cada comunidade;

E A A A A A

5.1.14- Elaboração de planos de gestão do lixo em comunidades isoladas, com estratégias para o destino do lixo; e disponibilização de espaços adequados (containeres) onde há coleta;

E A A A I

5.1.15- Implantação de banheiros com fossas sépticas nas estruturas físicas destinadas ao atendimento dos ecoturistas;

A A E I I I

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 24

5.1.16- Implantação de cozinhas e refeitórios comunitários nas comunidades de maior fluxo ecoturístico;

A E I I I

5.1.17- Impedimento e fiscalização do acesso de veículos motorizados às praias das Comunidades Ribeirinhas.

E A A

5.2. Ações e campanhas promovidas para que a população e os atores locais sejam sensibilizados sobre a gestão de resíduos sólidos

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

5.2.1- Promoção de ações de sensibilização e tomada de consciência sobre saneamento e gestão de resíduos sólidos, com ênfase ao público das escolas e foco nas crianças;

A A A E A A I

5.2.2- Promoção de campanhas e estímulo a iniciativas empresariais para a implantação de placas com mensagens de educação ambiental ao longo das estradas e nos ônibus e barcos;

A E E E

5.2.3- Estímulo ao estabelecimento de parcerias com empresas para investimentos em programas de gestão de resíduos sólidos.

A A E E I I

5.3. Adoção de práticas sustentáveis incentivada para a implantação de infra-estruturas para o Ecoturismo

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

5.3.1- Implementação de projetos de bioarquitetura em projetos de habitação e infra-estrutura ecoturística nas comunidades;

A A A E I I

5.3.2- Incentivo e promoção de ações para a utilização de energias renováveis e sustentáveis nas infra-estruturas comunitárias e nos projetos ecoturísticos.

A A E A I I I

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 25

5.4. Ações desenvolvidas e investimentos viabilizados para a melhoria das condições de acesso e transporte aos atrativos ecoturísticos

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

5.4.1- Realização de investimentos na manutenção e melhoria das estradas; E I I 5.4.2- Ênfase à necessidade de melhorias no aeroporto junto à INFRAERO / PARATUR / MTur;

E A A I

5.4.3- Estruturação do Terminal Fluvial Turístico de Santarém e do Centro de Atendimento ao Turista de Alter do Chão;

E A A A I I

5.4.4- Adequação e aprimoramento das condições de transporte urbano e rodoviário na linha do Eixo Forte / Alter do Chão;

E A I

5.4.5- Adequação dos horários e condições de qualidade e segurança dos barcos e ônibus;

A E A

5.4.6- Intensificação da fiscalização do transporte fluvial e rodoviário; A E 5.4.7- Regulamentação e fiscalização das pequenas embarcações de Alter do Chão e capacitação dos condutores que oferecem passeios;

A A E A A

5.4.8- Promoção de campanhas no aeroporto e junto a hotéis e agências de viagem e implantação de placas informativas com informações aos turistas sobre os tipos de embarcações legalizadas;

A E A

5.4.9- Promoção de ações para a certificação de segurança de embarcações. E E E A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 26

6- PRODUTOS E PROMOÇÃO TURISMO SUSTENTÁVEL AMAZÔNIA LEGAL – PROECOTUR – MMA – Resumo das Diretrizes Promoção e Comercialização Plano de Marketing

− Promoção e comercialização: Feiras, eventos, workshops; Parcerias com TRADE; Divulgação no Exterior; Parcerias com Universidades locais.

Programa de Pesquisa de Demanda do Turismo Programa de Capacitação:

− Gestão local: Marketing, mercados internacionais e nacionais, demanda consolidada e adiada. Empreendedores locais: comunicação e comércio eletrônico.

Programa de Fortalecimento Institucional voltado a Promoção e Comercialização Fortalecimento Econômico

− Programa de criação de arranjos produtivos locais para a cadeia de turismo; − Programa de identificação das principais barreiras à entrada de novos atores no setor de turismo; − Adoção de benefícios fiscais; − Articulação para estabelecimento de linhas de crédito especiais; − Programa de formalização de empresas do setor de turismo e produção associada; − Programa de atração de eventos; − Programa de financiamento de empreendimentos/negócios turísticos sustentáveis, de infra-estrutura, estimulando o uso

das tecnologias ambientais.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 27

PÓLO ECOTURISMO TAPAJÓS – PROECOTUR – MMA – Proposta de desenvolvimento do roteiro

− Prospecto em inglês e português do roteiro e mapa turístico;

− Exposição com banners permanentes com mapas e figuras ilustrativas do roteiro nos terminais hidroviários de Santarém e Alter do Chão;

− Campanha consistente em revistas de circulação nacional e especializadas;

− Cadernos de turismo de jornais;

− Famtours (familiarization tours) com operadoras/agências e imprensa nacionais e internacionais;

− Feiras turísticas nacionais e internacionais;

− Promoção executiva junto aos principais pólos emissores;

− Prospecto bilíngüe do roteiro Amazônia Cultural;

− “Website”, na forma de um portal da Internet.

MACRO PROGRAMA ECOTURISMO – PRODETUR – PARATUR – Macro ações Marketing e comercialização dos Produtos Ecoturísticos.

− Captação de eventos de Ecoturismo com o Convention & Visitors Bureau; campanhas publicitárias; estratégia de divulgação do Ecoturismo paraense; estratégias de fidelização e distribuição dos produtos nos mercados no Brasil e exterior; famtur e press trip; banco de imagens do segmento de ecoturismo; material promocional; workshops para operadores turísticos; campanhas de mobilização e sensibilização sobre educação para o Ecoturismo, junto às comunidades locais.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 28

PROPOSTAS DE SANTARÉM – DESTINO INDUTOR – Mtur – Linhas Gerais de Ações Material Promocional

− Material de divulgação de qualidade; mapa atualizado da cidade.

Planejamento de Marketing

− Planejamento participativo de marketing com contratação de facilitador.

6. PRODUTOS E PROMOÇÃO – PLANEJAMENTO DO DESTINO REFERÊNCIA – MTur/ABETA 6.1. Estratégias de promoção do destino ecoturístico consolidadas, implementadas e baseadas em estudos de mercado e planos de marketing.

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

6.1.1- Elaboração de estudo de mercado aprofundado e plano de marketing aplicado ao Ecoturismo em Santarém e Belterra;

A E A A A A I

6.1.2- Construção da identidade regional que será difundida na estratégia de comunicação do Ecoturismo;

E E A A E E I A

6.1.3- Fortalecimento da proposta do mapa ecoturístico como estratégia de comunicação, viabilizando uma segunda tiragem com recursos de publicidade das empresas locais;

A E A A A A

6.1.4- Aprimoramento da qualidade do material publicitário do trade. E

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 29

6.2. Estratégias para ativar e articular o trade definidas e implementadas e instituições representativas fortalecidas AÇÕES ATORES LOCAIS

Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

6.2.1- Envolvimento do empresariado de forma estratégica e integrada, de modo que a Associação Brasileira de Agências de Viagens - ABAV mobilize as agências e operadoras e o Tapajós Convention and Visitors Bureau – TCVB mobilize o trade como um todo;

E

6.2.2- Levantamento de informações junto ao trade para que seja feito o registro e a sistematização das insatisfações e das razões para a baixa participação nos processos coletivos e associativos;

A E A A

6.2.3- Promoção de um momento de reflexão e resgate da motivação de criação do TCVB, guiado pela questão sobre o que cada um e todos podem fazer pelo destino.

A E A A

6.3. Oferta de produtos ecoturísticos aprimorados e diversificados com o envolvimento dos agentes, operadores e comunidades gestoras dos atrativos

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

6.3.1- Articulação da formatação de produtos ecoturísticos diferenciados, focados na perspectiva de Santarém e Belterra como um único destino;

E E E E E E I I I

6.3.2- Promoção da releitura e do aprimoramento do produto “Amazônia - Selva e História”;

A E A A A A A A

6.3.3- Iniciar a estruturação de novos atrativos na várzea; A E A A E E I I 6.3.4- Diversificação das opções e eventos em Alter do Chão, especialmente durante a baixa temporada, construindo-se a integração de atrativos diferenciados;

A E E E

6.3.5- Fortalecimento do turismo científico; E A A 6.3.6- Planejamento da diversificação e da formatação de novos produtos, tendo como momento estratégico para o início do processo a ocasião do curso “Colocando meu produto no mercado ecoturístico” (janeiro de 2009);

E E E E E E A A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 30

6.3.7- Desencadeamento de processos conjuntos para a integração do trade e das comunidades no planejamento e implementação de ações para o aprimoramento dos produtos existentes e a viabilização de novos produtos.

A E A A E E I I

6.4. Uso e gestão do Terminal Fluvial Turístico - TFT de Santarém e do Centro de Atendimento ao Turista - CAT de Alter do Chão adequados e otimizados

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI

6.4.1- Realizar os procedimentos necessários para a formalização da gestão dos espaços do TFT e do CAT no âmbito da gestão municipal;

E A A E

6.4.2- Articulação entre a ABAV, o TCVB e a Secretaria Municipal de Turismo de Santarém para assumirem a gestão do espaço do TFT, a partir do resgate da proposta original que compõe o Plano do PROECOTUR;

E E A A

6.4.3- Realização de um evento no TFT reunindo todo o trade, para que seja um marco do comprometimento e da responsabilização pelo uso e a gestão do espaço;

A E A

6.4.4- Avaliação e definição das estratégias mais adequadas para a operacionalização do CAT em Alter do Chão.

E A A A A A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 31

7- GESTÃO TURISMO SUSTENTÁVEL AMAZÔNIA LEGAL – PROECOTUR – MMA – Resumo das Diretrizes Políticas Públicas e Fortalecimento Institucional Elaborar um modelo de agência executora da Fase II do PROECOTUR

− AGÊNCIA EXECUTORA (Organização Social), sob a forma de uma Agencia para o Turismo Sustentável da Amazônia: continuidade das diretrizes políticas e técnicas; arranjo institucional inovador; planejamento estratégico institucional; incentivo à cooperação e às relações interinstitucionais.

PÓLO ECOTURISMO TAPAJÓS – PROECOTUR – MMA – Proposta de desenvolvimento do roteiro

− Manutenção da produção agrícola e artesanal familiar para suprir as sazonalidades da atividade turística e manutenção da cultura da subsistência;

− Levantamento de vontades e peculiaridades das comunidades; levantamento socioeconômico;

− Planejamento estratégico comunitário;

− Taxa padrão para visitação que inclua os serviços de gastronomia e condutores; plano de investimentos para pequenos projetos comunitários;

− Regras ou códigos de conduta das UC’s e comunidades tradicionais baseados na sensibilidade ambiental e cultural;

− Planejamento de trilhas e rodízio temporário;

− Oferta de gêneros alimentícios restrita à capacidade de produção sustentável;

− Criação de projetos piloto factíveis, de condições de capacitação individual e estruturação gerencial de serviços comunitários, organizados em conjunto com as associações comunitárias representativas;

− Gerenciamento de negócios turísticos em comunidades: levantamento sócio-econômico preliminar; plano estratégico de desenvolvimento turístico comunitário; capacitação básica para as entidades comunitárias em gestão de negócios turísticos, associativismo e cooperativismo, qualificação de serviços, administração financeira e confecção de um plano de investimentos participativo; inter-relação com os agentes de viagens, monitores e entidades do trade turístico; adequação de procedimentos, repasse de informações sócio-ambientais e operacionais e definição de medidas de redução de impactos.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 32

MACRO PROGRAMA ECOTURISMO – PRODETUR – PARATUR – Macro ações Consolidação de Diretrizes e Políticas Públicas para Ecoturismo: Câmara Temática de Segmentação (Ecoturismo); cooperação entre os órgãos de planejamento, de gestão e a comunidade; acompanhamento técnico especializado em melhoramento agrícola, empreendedorismo, segurança alimentar; qualidade e segurança nos produtos ecoturísticos, incluindo atividades de aventura; identificação dos principais atores e lideranças do segmento.

PROPOSTAS DE SANTARÉM – DESTINO INDUTOR – Mtur – Linhas Gerais de ações Planejamento

− Planejamento participativo; fortalecimento do FORETUR; trabalho de integração. Cooperação público-privada

− Revitalização do COMTUR; sensibilização; eventos de integração; oficinas de planejamento participativo; programas de certificação; nivelamento de calçadas com desconto de IPTU.

Outras ações específicas:

− Incentivo, isenção de taxas para as empresas de coleta de resíduos sólidos recicláveis; criação do código ambiental municipal.

7. GESTÃO – PLANEJAMENTO DO DESTINO REFERÊNCIA – MTur/ABETA 7.1. Recursos públicos mobilizados para os investimentos na implementação dos planos para o desenvolvimento do ecoturismo

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI IF

7.1.1- Ampliação dos esforços para que sejam defendidas emendas parlamentares para o fortalecimento do ecoturismo em Santarém e Belterra, com atenção constante aos prazos;

E E A A E A I I

7.1.2- Definição de estratégias e promoção de articulações para que sejam E E A A E A A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 33

implementados programas de outros ministérios, além do MTur – planejamento, desenvolvimento agrário, meio ambiente, etc.; 7.1.3- Viabilização de processos de formação específica para elaboração de projetos de acordo com editais públicos, como o do Fundo Nacional de Meio Ambiente;

E A E E A A A

7.1.4- Levantamento dos dados e manutenção dos registros de atrativos, serviços, equipamentos e infra-estruturas para que sejam realizadas ações baseadas no Sistema de Inventariação da Oferta Turística (INVTUR).

E A E A A A A

7.2. Condições de governança e gestão democrática aprimoradas com o fortalecimento dos conselhos e fóruns onde são tomadas decisões sobre o desenvolvimento da atividade ecoturística

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI

7.2.1- Promoção de ações para o fortalecimento dos Conselhos Municipais2 de Santarém e Belterra, para que se articulem e representem-se na instância regional, o Fórum Regional de Desenvolvimento do Turismo – FORETUR;

E E E E E E A A

7.2.2- Assegurar a representatividade de todo o conjunto de atores locais nos conselhos municipais, estimulando os membros do Grupo Gestor deste Projeto “Destino Referência em Ecoturismo”, para que ocupem seus assentos nos conselhos municipais;

E E E E E E

7.2.3- Avaliar o Projeto de Lei do Conselho Municipal de Santarém, com foco nas questões relacionadas à representatividade;

E E E E E E

7.2.4- Estimular a criação de uma câmara ou GT Ecoturismo no FORETUR; E E E E E E 7.2.5- Avaliar e rever a composição e a representatividade no FORETUR. E E E E E E

2 - O Conselho de Belterra tem 11 membros, divididos em comunidades e poder público, com maioria das comunidades. Vai permanecer como Conselho de Turismo e Meio Ambiente – COMTUMA; - O Conselho de Santarém foi desmembrado e está aguardando envio para votação na Câmara de Vereadores para a criação do Conselho Municipal de Turismo – COMTUR; - O Município de Aveiro tem interesse e potencial, portanto deve ser viabilizado politicamente o envolvimento com os outros dois municípios.

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 34

7.3. Ecoturismo gerido de forma participativa, com o fortalecimento das organizações comunitárias e o incentivo ao protagonismo social

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI

7.3.1- Estímulo à criação de uma espécie de Associação de Ecoturismo em Alter do Chão, que se responsabilize pelo planejamento e o controle da atividade na localidade;

A E A A E A

7.3.2- Implantação de sistemas de sinalização para o direcionamento dos turistas ao Centro de Atendimento ao Turista – CAT, e implementação da utilização da estrutura da Secretaria Municipal de Turismo existente (cabine);

E A E A I

7.3.3- Estímulo à legalização dos operadores de Alter do Chão com a definição e a autorização dos operadores credenciados pelas próprias organizações das comunidades (Associações e Federações);

A A E A

7.3.4- Promoção de um Curso de Condutores Ambientais em Alter do Chão; A A A E 7.3.5- Promoção da integração da Associação dos Catraieiros com os condutores de lanchas e outros operadores;

A A E A

7.3.6- Estímulo à Comunidade de Alter do Chão a ocupar o espaço de decisão e gerenciar a atividade, com o apoio da Prefeitura Municipal;

A A E

7.3.7- Proposição à Capitania dos Portos do apoio à comunidade de Alter do Chão nas ações de fiscalização e segurança na prática de esportes náuticos;

A A E A

7.3.8- Estímulo à criação de uma instituição (Associação ou Federação), para a gestão do Ecoturismo na FLONA e na RESEX;

A A A E A A

7.3.9- Definição de normas para a gestão do Ecoturismo nas comunidades, com listas, código de conduta, regimentos internos, etc., fortalecendo e especificando os Planos de Manejo e Planos de Utilização;

A A E A A

7.3.10- Acompanhamento e divulgação do andamento das ações de qualificação do Projeto de Ecoturismo apoiado pelo SEBRAE em Ponta de Pedras, Santa Luzia e Cucurunã;

A A A A E E

7.3.11- Promoção do acesso ao conhecimento sobre o ecoturismo para as A E E A A A

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Projeto Destino Referência em Ecoturismo – Santarém e Belterra

Planejamento Estratégico 35

comunidades do Projeto de Assentamento Agroextrativista Lago Grande, com a mediação e o protagonismo da Federação das Comunidades do PAE Lago Grande; 7.3.12- Desenvolvimento e implementação de um cadastro de comunidades habilitadas para a atividade ecoturística, mantido e coordenado pelas Associações e Federações comunitárias;

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7.3.13- Implementar a prática da comunicação com as comunidades, ao menos avisando que serão visitadas, com antecedência mínima de 3 dias.

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7.4. Atividade ecoturísitica normatizada e controlada

AÇÕES ATORES LOCAIS Prf Trd Iep Ong OC Art

GE GF CI

7.4.1- Aprimoramento do padrão dos serviços de Ecoturismo em Santarém e Belterra , com ações voltadas à normatização da atividade;

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7.4.2- Implementação e aprimoramento da organização e o ordenamento do fluxo turístico, promovendo a fiscalização no porto de Alter do Chão;

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7.4.3- Fortalecimento do papel do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio, na emissão de autorizações para a visitação na FLONA e especialmente na RESEX, onde não há controle, e avaliar e promover medidas para que instituições comunitárias sejam incentivadas e capacitadas para fazerem o controle.

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