projeto demonstrativo para o gerenciamento integrado no ... · • dutos flexíveis desconectados...

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Projeto Demonstrativo para o Gerenciamento Integrado no Setor de Chillers PROCESSO DE COMISSIONAMENTO EXPERIÊNCIAS NO BRASIL Execução Implementação Realização Leonilton Tomaz Cleto – Yawatz Engenharia Mauricio Salomão Rodrigues – Somar Engenharia 28/04/2016 – São Paulo

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Projeto Demonstrativo para o GerenciamentoIntegrado no Setor de Chillers

PROCESSO DE COMISSIONAMENTOEXPERIÊNCIAS NO BRASIL

Execução Implementação Realização

Leonilton Tomaz Cleto – Yawatz EngenhariaMauricio Salomão Rodrigues – Somar Engenharia

28/04/2016 – São Paulo

O que Não É ComissionamentoO que Não É Comissionamento

– Testes e Ajustes do Sistemas– Atividades de (Pré &) Start-up

– Supervisão de Engenharia

– PROCESSO CRIADO PELO LEED®

– Gerenciamento do Projeto

– Fiscalização de Obra

Total Building Cx – ASHRAEGuideline 0Total Building Cx – ASHRAEGuideline 0

No Brasil – Cx “pra” LEEDNo Brasil – Cx “pra” LEED

Simulação da Eficiência EnergéticaSimulação da Eficiência Energética

Simulação é “A” Ferramenta para a Concepção e oDesenvolvimento do Projeto.

• Deve ser desenvolvida desde a concepção do projeto.

• Deve ser aplicada para as definições do OPR

• Deve ser aplicada exaustivamente no desenvolvimento do

projeto (1% de ganho na eficiência energética no edifício

paga a Simulação em 1 ano).

• Deve ser analisada pela equipe de projeto e pela

autoridade comissionamento.

Simulação - Caso 01Projeto de Laje Corporativa

• CAG – Condensação à água• Chillers operando em série e contra fluxo• Pré-resfriamento com roda entálpica.• Cargas - 70% Sensível/ 30% Latente (Simulação)• Setpoint Ambiente = 23°C +/- 1°C• Temp. na saída da serpentina = 11.5°C• UR - Zonas Térmicas - Inverno = 45% / Verão = 53%

(Simulação)• Carga Térmica - Simulação = 1790 ton (34.7 m²/ton)• Carga Térmica - Projetista = 3190 ton (19.5 m²/ton)

Fonte: Letícia Neves/ Edson Kurotsu - CTE

Simulação - Caso 02Projeto de Laje Corporativa

• VRF – Condensação à água• DOAS com roda entálpica e self de condensação à água.• Cargas - 74% Sensível/ 26% Latente (Simulação)• Setpoint Ambiente = 24°C +/- 1°C• Temp. na saída da serpentina – VRF = 17.5°C• Tss-DOAS = 16.5°C• UR - Zonas Térmicas - Inverno = 51% / Verão = 67%

(Simulação)• Carga Térmica - Simulação = 1550 ton (33.5 m²/ton)• Carga Térmica - Projetista = 2564 ton (20.2m²/ton)

Fonte: Letícia Neves/ Edson Kurotsu - CTE

Análise ComparativaSimulação x Default

Simulação - 31 m²/ton Default - 20m²/tonÁrea Climatizada m² 36000 36000Qtde Pav 25 25Carga Térmica Total ton 1161 1800Carga Térmica/Pav. ton 46 72Capacidade Total - CAG ton 1600 1800Qtde Chillers 4 x 400 ton 3 x 600 tonDOAS Sim SimDOAS + Chiller Dedicado Sim NãoChillers em Serie Sim NãoSP Chillers Normais ºC 13.0 / 10.0 6.7SP Chiller DOAS ºC 5.0 6.7Condicionadores de Ar Vigas Frias+Fan-Coils Fan-CoilsReferência - Eficiência ASHRAE 90.1-2013 ASHRAE 90.1-2013COP Instalação 5.19 3.91Eficiência kW/ton 0.677 0.900

Análise ComparativaSimulação x Default

0

20

40

60

80

100

Sistemas Convencionais DOAS e Vigas Frias

Aumento em Bombas de Água GeladaMotores dos VentiladoresIluminaçãoDeslocamento de ArDemais Cargas

Chillers - 61.5%

Chillers - 49.7%

Total = 61.5

Base de Estudo: ASHRAE Journal

Análise ComparativaSimulação x Default

Simulação - 31 m²/ton Default - 20m²/ton

Custo Instalação HVAC R$/ton 12,000.00 8,000.00

Custo Instalação HVAC R$ 13,932,000.00 14,400,000.00

Custo Condicionadores R$ 874,000.00 900,000.00

Custo Chillers R$ 3,840,000.00 4,320,000.00

Custo Bombas + Torres R$ 581,000.00 1,440,000.00

Custo TotalEquipamentos Principais R$ 5,295,000.00 6,660,000.00

Fatores que afetam a eficiênciaoperacional, mesmo em edifícioscom um bom projeto:

• Comissionamento mal executado.• Alterações no conceito original do projeto (BoD).• Complexidade dos Sistemas.• Construção com baixa qualidade.• Componentes baratos e não confiáveis.• Controles programados de forma ineficiente ou incorreta.• Operação ruim.• Usuários ruins (ex: temperatura ambiente = 19ºC).

Fatores REAIS não consideradosna simulação ou pelo projeto econstrução

• Sistema com muitas limitações para manutenção.• Sistema de operação difícil.• Equipamento ruim/ Projeto ruim.• Superdimensionamento de equipamentos e sistemas.• Sensores mal instalados/ descalibrados.• Zoneamento ruim e inexistência de reaquecimento.

Exemplo - Distribuição de arExemplo - Distribuição de ar

4 pavimentos de escritório em um edifíciolocalizado em área nobre.Após um ano de ocupação:• Problemas de controle de temperatura e de

ruído;• A equipe de operação do condomínio não

identifica nenhum problema no sistema;• A equipe de operação do cliente é composta

por um técnico, porem não tem treinamentoespecifico para operar o sistema, portanto nãotem condições de identificar as causas.

Após um ano de operaçãoApós um ano de operação

• O instalador informa que a instalação foientregue sem problemas, e que faltamanutenção;

• A avaliação da instalação tem por objetivoidentificar as causas do péssimo resultado dedesempenho do sistema

• O cliente acionou juridicamente oinstalador;

Sistema de ar condicionado écomposto por:Sistema de ar condicionado écomposto por:

• 04 Condicionadores de ar (Fan coil);• 10 Fancoletes;• 68 caixas VAV;• 700 difusores de insuflamento;• 8 ventiladores.Obs. Análise realizada em 2 pavimentos.

Resultados encontradosResultados encontrados

Resumo dos resultadosResumo dos resultados

• Vazão de água gelada insuficiente (100%) – filtros sujos;

• Caixa VAV não opera corretamente (90%);

• Sensor de temperatura instalado em local diferente do atendido

pela caixa VAV (50%);

• Caixa VAV sem acesso para manutenção (60%);

• Desbalanceamento da rede de dutos de insuflamento (90%);

• Dutos flexíveis desconectados das caixas de difusor (10%);

• Não respondem aos comandos de liga e desliga do sistema

supervisório (15%)

ConclusõesConclusões

• O sistema possui problemas relacionados a instalação, a

operação e a falta de manutenção;

• Infelizmente este cenário está presente na maioria dos

sistemas que verificamos;

2 Data Centers2 Hospitais3 Edifícios Comerciais1 Shopping Center

War StoriesSistemas de Água GeladaExperiências com Sistemas de HVAC7 com Certificação LEED Silver ou Gold

Resultados Principais

• Desempenho energético do sistema de HVAC,em média 25% abaixo dos valores de projeto.

• Lógicas de controle incompletas.• Sistema de automação parcialmente entregue.• Set points alterados.• Sistema em funcionamento (muitas horas) fora do

horário de ocupação.• Sensores mal posicionados/ descalibrados/ invertidos.• Telas com gráficos de tendência desativadas.

Resultados Principais

• Tomadas de ar externo fechadas.• Ventiladores de ar externo desligados.• Ciclos economizadores inoperantes.• Chillers com baixa carga de fluido refrigerante.• Inversores de frequência mal controlados. Motores

operando com 60 Hz desnecessariamente.• Circuito secundário com vazão superior ao circuito

primário.• Torres de resfriamento com controle inadequado,

operando com 29.5ºC, mesmo no inverno em SP.

Resultados Principais

• Erros de Projeto.• Erros de Instalação.• Empresas de manutenção desconhecem requisitos

de operação e eficiência dos equipamentos.• Operadores sem treinamento adequado e sem

conhecimento técnico para operar o sistema.• Operadores desconhecem os Manuais dos Sistemas.• Reclamações quanto ao conforto térmico.• Difusores de insuflamento bloqueados.• Usuários requerem operação manual do ar

condicionado.

Teste de ChillersASHRAE Standard 30-1995Teste de ChillersASHRAE Standard 30-1995

800

900

1000

1100

1200

1300

1400

1500

100.0 99.3 99.2 99.1 99.0 89.7 89.4 74.0 73.9 73.7 73.2

Capa

cida

de (k

W)

Part Load (%)

Chiller - Capacidade - Gráfico Comparativo

Capacidade - Teste

Capacidade Mínima - Teste

Capacidade Máxima - Teste

Capacidade Estimada -Software Fabr

Capacidade Mínima - Tolerância Limite

Teste de ChillersASHRAE Standard 30-1995Teste de ChillersASHRAE Standard 30-1995

3.00

3.50

4.00

4.50

5.00

5.50

6.00

6.50

100.0 99.3 99.2 99.1 99.0 89.7 89.4 74.0 73.9 73.7 73.2

CO

P (k

W/k

W)

Part Load (%)

Chiller - COP - Gráfico Comparativo

COP - Teste

COP Mínimo - Teste

COP Máximo - Teste

COP Estimado - Software Fabr

COP Minimo - Tolerância Limite

Prédio VazãoBMS

CapacidadeBMS

VazãoYWZ

CapacidadeYWZ

(m³/h) (ton) (m³/h) (ton)01 750 719.2 53 50.802 503 998.0 189 375.003 389 283.0 359 261.204 431 826.7 229 439.205 287 256.5 141 125.9

Total - SEC 2360 3083.2 971 1251.1

Total - PRI 1350 1339.3 1235 1225.2

O “Santo BMS” e a Confiabilidade dosDados Verificados nas Telas.

Prédio VazãoBMS

CapacidadeBMS

VazãoYWZ

CapacidadeYWZ

(m³/h) (ton) (m³/h) (ton)01 750 719.2 53 50.802 503 998.0 189 375.003 389 283.0 359 261.204 431 826.7 229 439.205 287 256.5 141 125.9

Total - SEC 2360 3083.2 971 1251.1

Total - PRI 1350 1339.3 1235 1225.2

O “Santo BMS” e a Confiabilidade dosDados Verificados nas Telas.

Medidor de Vazão tipo Hélice (Paddle)

-20.0

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

120.0

140.0

160.0

53 45 40 35 33

Vazã

o de

Águ

a G

elad

a (m

3/h)

Frequência da BAGS (Hz)

Medidor de Vazão - Circuito Secundário

Medidor - SistemaMedidor - Yawatz

Tanque de Termoacumulação de ÁguaGelada – 05:00

Tanque de Termoacumulação de ÁguaGelada – 10:30

Tanque de Termoacumulação de ÁguaGelada – 17:30

Tanque de Termoacumulação de ÁguaGelada

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Vazã

o de

Águ

a G

elad

a (m

3/h)

03/07/2013 - Hora (hh:mm)

Vazão de Água Gelada - Circuito Primário/ Secundário

Vazão - UR-01

Vazão - Circ Secundário - Total

Vazão - Circ Primario - Total

Tanque de Termoacumulação de ÁguaGelada

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

11.0

12.0

13.0

14.0

15.0

16.0

17.0

09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Tem

pera

tura

(°C

)

03/07/2013 - Hora (hh:mm)

Chiller - Tag: UR-01 - Temperatura da Água Gelada

Temperatura de Entrada no Chiller

Temperatura de Saída do Chiller

Tanque de Termoacumulação de ÁguaGelada

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

Part

Loa

d (%

)

03/07/2013 - Hora (hh:mm)

Chiller - Tag: UR-01 - Carga Parcial

Tanque de Termoacumulação de ÁguaGelada – 17:00

UTAE (DOAS) – Teatro RioMar - Recife

UTAE (DOAS) – Teatro RioMar - Recife

UTAE (DOAS) – Teatro RioMar - Recife

3.0

5.0

7.0

9.0

11.0

13.0

15.0

17.0

19.0

21.0

23.0

10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00

Tem

pera

tura

(°C

)

19/12/2014 - Hora (hh:mm)

Artemp - Teatro Rio MarUTAE - TeatroTemperaturas de Água Gelada

T11 - Entrada - 2º EstágioT12 - Saída - 2º Estágio BT13 - Saída - 2º Estágio AT15 - Saída - 1º EstágioT14 - Saída - Serp. Reaquecimento

UTAE (DOAS) – Teatro RioMar - Recife

Temp Ent Temp Sai DT Ag Gel Vazao TBS U.R w Entalpia TBS U.R w Entalpia Capacidade Vazão de arEntrada Condensado

(ºC) (ºC) (ºC) (m3/h) ºC % g/kg kJ/kg ºC % g/kg kJ/kg (kW) kg/s L/hProjetoS-1º Estágio 9.88 18.93 9.05 14.00 26.50 62.10 13.55 61.81 15.00 99.70 10.66 42.02 147.57 7.4573 76.5S-2º Estágio 4.00 9.88 5.88 23.00 15.00 99.70 10.66 42.02 6.10 100.00 5.86 20.85 157.47 7.4360 127.1S-Aquec 18.93 15.61 3.32 11.30 6.10 100.00 5.86 20.85 12.00 67.00 5.86 26.75 43.69 7.4007Total 305.0 203.7

Leitura 01 - 11:31S-1º Estágio 9.67 17.25 7.58 14.61 24.53 68.54 13.26 58.43 14.90 99.18 10.50 41.54 129.0 7.8182 76.6S-2º Estágio A 6.17 9.67 3.50 23.45 14.90 99.18 10.50 41.54 9.85 100.00 7.56 28.96 95.5 7.7470 81.2S-2º Estágio B 4.15 6.17 2.02 23.45 9.83 100.00 7.55 28.90 6.56 100.00 5.99 21.66 55.2 7.7163 42.9S-Aquec 17.25 15.30 1.95 12.62 6.56 100.00 5.99 21.66 9.90 81.14 6.14 25.43 28.7 7.6402Total 279.7 200.7

Leitura 02 - 14:07S-1º Estágio 9.40 16.55 7.15 14.88 23.93 67.65 12.61 56.17 14.31 99.58 10.15 40.03 123.9 7.8420 68.7S-2º Estágio A 6.07 9.40 3.34 23.28 14.31 99.58 10.15 40.04 9.53 100.00 7.40 28.21 90.5 7.8036 76.4S-2º Estágio B 4.20 6.07 1.87 23.28 9.53 100.00 7.40 28.22 6.50 100.00 5.98 21.57 50.7 7.7198 39.1S-Aquec 16.55 14.87 1.68 12.22 6.50 100.00 5.98 21.57 9.41 82.75 6.06 24.72 24.0 7.6407Total 265.1 184.3

Entrada de ArÁgua Gelada Saida de Ar

RODA ENTÁLPICA

TBS U.R w Entalpia TBS U.R w Entalpia TBS U.R w Entalpia Capacidade Vazão de arEntrada Condensado

ºC % g/kg kJ/kg ºC % g/kg kJ/kg ºC % g/kg kJ/kg kW kg/s L/hProjeto 22.00 55.00 9.10 45.23 34.10 58.50 19.94 85.40 26.50 62.10 13.55 61.81 177.01 7.5043 169.2

Leitura 01 - 11:31 21.78 66.07 10.79 49.31 29.39 69.51 18.03 75.60 24.53 68.54 13.26 58.43 134.85 7.8555 132.3

Leitura 02 - 14:07 20.63 64.80 9.90 45.88 28.91 69.08 17.41 73.54 23.93 67.65 12.61 56.16 137.13 7.8874 134.0

Entrada de Ar de Retorno Entrada de Ar Exterior Saida de Ar

UTAE - DOAS

ObrigadoEngº Maurício Salomão RodriguesSomar Engenharia(11)[email protected]

Leonilton Tomaz CletoTel.: + (55) - 11 3567 3977Cel.: + (55) - 11 991 939 797e-mail: [email protected]

Yawatz Engenharia LtdaSoluções em Sistemas de Refrigeração e Ar Condicionado

Obrigado

Execução Implementação Realização