seminario moenda e difusor (1)

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Seminário Sistemas de extração do caldo – Moenda e Difusor Nome: Jeanne Ap. Barros aquilino Nome: Karolline Alves Nome: Laira Silva Nome: Roberta Mendes

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Moenda e Difusor Usina Sucroalcooleira

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Seminrio

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Sistemas de extrao do caldo Moenda e DifusorNome: Jeanne Ap. Barros aquilinoNome: Karolline AlvesNome: Laira SilvaNome: Roberta Mendes

INTRODUODentro da indstria sucroalcooleira a moenda e o difusor so de vital importncia, visto que, todas as etapas posteriores para a obteno do acar e do etanol so diretamente dependentes do processo de extrao do caldo de cana-de-acar. (C. Nazato; D. F.C. Silva; S. C. U. Ferraz; M. N.C.Harder). A cana-de-acar pode ser processada em produtos, acar e lcool, e subprodutos (melao, bagao, torta filtro etc). Mesmo com esta variedade de subprodutos, os principais produtos da agroindstria canavieira so o acar e o lcool. (Vasselo Sorrila,F., Steck Brunelli,R.,Alves Trombim,T.F.,& Del Pietro,W.)Objetivo

Descrever os processos da Moenda e Difusor, vantagens e desvantagens de cada um.Processamento e recepo da cana-de-acar

Os caminhes, aps a pesagem, so encaminhados para amostragem da cana fazendo com que a sonda de amostragem penetre para o interior do contedo do caminho, em um local determinado, recolhendo uma quantidade de amostra de cana. A amostra separada e posteriormente desfibrada. De cada amostra coletada uma alquota do bagao desfibrado e levado para anlise para que se possam definir caractersticas como a POL (teor de sacarose aparente), ATR (acares redutores totais), AR (acares redutores glicose e frutose), Brix (quantidade de slidos solveis), pureza, porcentagem de fibra da cana e tempo de queima e corte, a partir das quais o pagamento da cana efetuado.

Amostragem para pagamento de canaFonte:( dc437.4shared.com)ExtraoO Setor de moendas constitudo por: Lavagem da cana, preparo da cana para a extrao e a extrao do caldo propriamente dita.

Fonte:( dc437.4shared.com)

Representao do setor de extrao.Hilo

Guincho composto de uma estruturatubular com altura variando entre 13 e 16 metros. Efetua o descarregamento da carga de cana geralmente em uma rampa de descarregamento, ou nas mesas alimentadoras.Sua capacidade de tombamento podechegar a 60 toneladas.Fonte: pimartins.weebly.com

Fonte :pimartins.weebly.comMesa alimentadoraRecebe as cargas de cana, tendo como funoalimentar a esteira metlica.Devido a sua inclinao fornece uma camada de canauniforme de pouca espessura, facilitando a dosagemde cana na esteira.Lavagem da cana

A lavagem da cana efetuada sobre a mesa alimentadora, esta que controla a quantidade de cana sobre uma esteira metlica (esteiro) e visa retirada de matrias estranhas como, por exemplo: terra, areia, etc., com a finalidade de se obter um caldo com melhor qualidade e aumentar a vida til dos equipamentos pela reduo do desgaste.

Lavagem da cana-de-acar.Fonte:( dc437.4shared.com)Limpeza da cana via mida (gua).Limpeza da cana ventilada (limpeza a seco).

Fonte :pimartins.weebly.comPreparo da canaLogo aps a lavagem, a cana conduzida atravs de esteiras rolantes para o picador, desfibrador e, finalmente, eletrom. Esta etapa conhecida como preparo da cana. O picador e o desfibrador tm como objetivo aumentar a densidade, facilitando a extrao do caldo pelas moendas, e romper ao mximo as clulas para forar uma maior eficincia de extrao do acar. J o eletrom visa retirar possveis materiais ferrosos vir com a cana para evitar a quebra dos rolos que possam das moendas.

picador

Desfibrador.Eletrom.Fonte:( dc437.4shared.com)Extrao do caldoA extrao do caldo da cana consiste no processo fsico de separao da fibra (bagao) da frao lquida, contendo acares (caldo). A cana intensamente picada e desfibrada chega s moendas por meio de um alimentador vertical. Cada conjunto de rolos de moenda, montados numa estrutura denominada castelo, constitui um terno de moenda. O nmero de ternos utilizados no processo de moagem varia normalmente entre quatro e sete, e cada um deles formado por quatro cilindros principais, denominados cilindro de presso, cilindro superior, cilindro de entrada e cilindro de sada.No processo de extrao a gua de embebio adicionada no ultimo terno da moenda. Aps a compresso, e retirada da sacarose restante, o caldo bombeado para os outros ternos, realizando a mesma funo, aumentar a retirada da sacarose restante no bagao.

Fonte: Empral.Rolos da moenda em operao.Ternos de moendaUma vez que ambas as extraes resultam em uma quantidade mensurvel de bagacilho, os caldos primrio misto so direcionados para a peneira rotativa,

Peneira rotativa. visando a retirada de grande quantidade destes e limpeza parcial do caldo.Fonte:( dc437.4shared.com)DifusorO funcionamento de um difusor segue o conceito de um lixiviador, ou seja, um tipo de lavador. Esse equipamento propicia a extrao dos acares contidos na cana desfibrada por meio do contato desta ltima com gua quente, ou gua de embebio (DVILA, 2008).

Fonte: SermatecSistema de extrao por difuso

Fonte: SermatecPreparo da canaAps a recepo da cana, ela passa por um desfribrador, onde o objetivo abrir as clulas (open cells) para facilitar a extrao no difusor.Fonte: Sermatec

Fonte:arquivo pessoal

Fonte:arquivo pessoal

Fonte:arquivo pessoalDentro do difusor, a cana transportada em uma direo e a gua da embebio introduzida na extremidade oposta. A gua penetra o colcho e bombeada para uma seo do equipamento onde entra em contato com cana desfibrada com maior concentrao em acar.

Esquema do funcionamento do difusorFonte: Bastos Neto, 2010.

Vista interna de um difusor (Fonte: UNI-SYSTEMS). Processo de extrao

Fonte: SermatecDa extremidade final do difusor sai o bagao, que vai para a secagem final. O caldo rico em acares retirado da parte frontal do difusor e enviado para a sequncia do processo.

Fonte:arquivo pessoalVantagens e desvantagens da moendaVantagens Grande flexibilidade operacional;Operao sem grande apoio tcnico; Modular podendo ser ampliada medida que a moagem cresce.Desvantagens Equipamento grosseiro e anti-higinico;Pouco eficiente (baixa extrao);Manuteno cara.

Vantagens e desvantagens do difusorVantagens do difusor Maior extrao;Consumo menor de energia;O caldo gerado parcialmente tratado; Sistema mais limpo e higinico;Processo mais automatizvel.

DesvantagensAs desvantagens dos difusores em relao as moendas: Pouca flexibilidade operacional, sendo pouco tolerante a variaes de processamento, exige um apoio tcnico maior, sendo que a moenda exige menos apoio tcnico. Porm, a manuteno de uma moenda bem mais cara do que a de um difusor.Concluso

No processo de extrao por moagem, a matria-prima no precisa ser de alta qualidade; tem fcil adaptao entressafra, onde h escassez de cana-de-acar; o bagao resultante tem baixo teor de umidade - ideal para a queima e os ternos de moenda podem ser ampliados. No processo de extrao por difuso, a instalao e manuteno so mais econmicas; o caldo apresenta-se mais rico em sacarose e parcialmente clarificado; possui um balano energtico favorvel; obtm-se um bagao inadequado queima. A moenda vivel em usinas que j possuem a infraestrutura de extrao por moagem. Porm, para as novas usinas, conveniente o advento do difusor, uma vez que ele apresenta vantagens extras. Portanto, ambos os sistemas possuem benefcios, e o mais vivel para a indstria ser aquele de satisfizer sua disponibilidade financeira. Referencias

ANSELMI, R. Como extrair mais da cana no processo industrial. Jornal Cana, v. 10, [S.N.], 2003. www.dc437.4shared.compimartins.weebly.comVasselo Sorrila,F., Steck Brunelli,R.,Alves Trombim,T.F.,& Del Pietro,W.)