projeto de reposiÇÃo florestal obrigatÓrio da...

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E n g e n h a r i a , P r o j e t o e Asse sso ri a Am b ie n t a l Lt d a

PRESERVE

PROJETO DE REPOSIÇÃO

FLORESTAL OBRIGATÓRIO DA

COBERTURA VEGETAL

LOJAS COLOMBO S/A

Comércio de Utilidades Domésticas

Centro de Distribuição

CANOAS - RS.

MAIO / 2015

MEIO BIÓTICO

MARIA HELENA VALENTE DA SILVA

ENG. AGRONOMA MSc. CREA RS 34555

ART nº : 8000198

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PRESERVE

Sumário

1. OBJETIVO DO PROJETO DE REPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA ....................... 3

1.1 Empreendedor ................................................................................. 3

1.2 Empreendimento .............................................................................. 3

1.3. Atividades Previstas no Empreendimento ...................................... 3

1.4. Equipe Técnica ............................................................................... 4

1.5. Estimativa de Geração de Matéria-Prima ....................................... 4

1.6 Localização da Área do Plantio (georreferenciado) ................... 10

2. PROPOSTA COMPENSATÓRIA E MITIGADORA ...................................... 11

3.CRONOGRAMA E EXECUÇÃO ................................................................... 14

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 15

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 16

3


PRESERVE1. OBJETIVO DO PROJETO DE REPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA

Este Projeto de reposição floresta obrigatória, tem por objetivo propor medidas mitigatórias e compensatórias de modo a compensar os impactos a serem realizados no local pela implantação do empreendimento CD – Canoas das Lojas Colombo S.A. Neste trabalho será apresentado a lista das espécies a serem utilizadas e respectivas quantidades, local proposto para plantio (georreferenciado), metodologia de plantio, tratos siviculturais a serem dotados e cronograma de execução, contemplando o envio de relatórios técnicos anuais de execução da reposição florestal obrigatória por no mínimo 4 anos em complementação a proposta técnica da Bióloga Tássia Fingler Vidor CRBIO 3: 75921/03 – D, ART 2014/17349.

1.1 Empreendedor

Lojas Colombo S.A Comércio de Utilidades Domésticas

Endereço: Rua José Achilles Colombo, nº50

Farroupilha – RS

CNPJ nº 89.848.543/0001-77

Diretor Presidente : Sr. Adelino Raymundo Colombo

CPF 033.657.430-49

1.2 Empreendimento

Lote Urbano “A” na Projetada Rua “B” Rua Juscelino Kubitshek

Loteamento Parque Industrial Canoas

Zona Urbana da cidade de Canoas – RS

Área Superficial de 109.409,47 m²

Matricula do Imóvel nº 119.701

1.3. Atividades Previstas no Empreendimento

As atividades previstas no local serão de comércio e de apoio ao

funcionamento do Centro de Distribuição - CD, com área total de construção de

42.205,31 m2 e 109.409,47 m2 de área do terreno.

4


PRESERVE1.4. Equipe Técnica

A equipe técnica responsável pelo presente relatório :

a) Eng. Agro. Maria Helena Valente da Silva b) Eng. Química Luciane Candeia Labatut CREA 91.577 c) Auditor I.SO 14.000 DaertonLabatut RSA 01-01866-0115-FAII4001-PB -10

1.5. Estimativa de Geração de Matéria-Prima

Nas Tabelas 01 á 08 temos a estimativa de geração de matéria prima

florestal (lenha) por espécies .

Tabela 01. Parcela 01.

Família Nome Científico Nome Comum CAP (m)

DAP (m)

H (m) Vol (m³) Metro

Estéreo mst

Alismataceae Echinodorusgrandiflorus

chapéu-de-couro 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Apiaceae Centellaasiatica pé-de-cavalo 0,003 0,001 0,9 0,0003225 0,000515924 Apiaceae Eryngiumpandani

folium gravatá

0,006 0,002 0,9 0,0012898

0,002063694 Anarcadiaceae Schinusterebinthi

folius aroeira-vermelha 0,005

0,002 1,3 0,0025876 0,004140127

Asteraceae Baccharisdracunculifolia

alecrim-do-campo 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Asteraceae Baccharistrimera carqueja 0,003 0,001 0,9 0,0003225 0,000515924 Asteraceae Senecio

brasilienses maria-mole

0,003 0,001 0,9 0,0003225

0,000515924 Cyperaceae Cyperusgiganteu

s papiro-brasileiro 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Fabaceae Calliandratweediei

topete-de-cardeal/sarandi 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Myrtaceae Myrciaoblongata guamirim 0,004 0,001 1,3 0,0016561 0,002649682 Poaceae Panicumaquaticu

m grama-de-banhado 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Poaceae Andropogonbicornis

capim rabo-de-burro 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Poaceae Solanummauritianum

fumo-bravo 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Poaceae Solanumcapsicoides

mata-cavalo 0,003

0,001 0,9 0,0003225 0,000515924

Primulaceae Myrsineumbellata capororoca 0,025 0,008 1,3 0,0354498 0,056719745 Verbenaceae Lantanacamara lantana 0,002

8 0,001 0,9 0,0002809

0,000449427 Compositae Piptocarpha

axilares vasourão de folha fina

0,0015

0,000 0,9 0,0000806 0,000128981

Compositae Baccharis uncinella

vasoura branca 0,001

0,000 0,9 0,0000358 0,000057325

Compositae Baccharis calvensens

vassoura braba 0,001

0,000 0,9 0,0000358 0,000057325

AREA DA AMOSTRAGEM

1 m² Sub Total 0,0449634 0,071941465

AREA DA PARCELA 01

1.094,09 m²

Total 49,23 78,77

5


PRESERVE

Tabela 02. Parcela 02.

Família Nome Científico Nome Comum CAP (m)

DAP (m)

H (m) Vol (m³) Metro Estéreo

mst Alismataceae Echinodorusgran

diflorus chapéu-de-couro

0,003 0,001 0,9 0,0002580

0,000412739 Apiaceae Centellaasiatica pé-de-cavalo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Apiaceae Eryngiumpandani

folium gravatá

0,006 0,002 0,9 0,0010318

0,001650955 Anarcadiaceae

Schinusterebinthifolius

aroeira-vermelha 0,005

0,002 1,3 0,0025876 0,004140127

Asteraceae Baccharisdracunculifolia

alecrim-do-campo 0,003

0,001 0,9 0,0002580 0,000412739

Asteraceae Baccharistrimera carqueja 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Asteraceae Senecio

brasilienses maria-mole

0,003 0,001 0,9 0,0002580

0,000412739 Cyperaceae Cyperusgiganteu

s papiro-brasileiro

0,003 0,001 0,9 0,0002580

0,000412739 Fabaceae Calliandratweedie

i topete-de-cardeal/sarandi 0,003

0,001 0,9 0,0002580 0,000412739

Myrtaceae Myrciaoblongata guamirim 0,004 0,001 1,3 0,0016561 0,002649682 Poaceae Panicumaquaticu

m grama-de-banhado 0,003

0,001 0,9 0,0002580 0,000412739

Poaceae Andropogonbicornis

capim rabo-de-burro 0,003

0,001 0,9 0,0002580 0,000412739

Poaceae Solanummauritianum

fumo-bravo 0,003

0,001 0,9 0,0002580 0,000412739

Poaceae Solanumcapsicoides

mata-cavalo 0,003

0,001 0,9 0,0002580 0,000412739

Primulaceae Myrsineumbellata capororoca 0,025 0,008 1,3 0,0395253 0,063240446 Verbenaceae Lantanacamara lantana 0,0028 0,001 0,9 0,0002247 0,000359541 Compositae Piptocarpha

axilares vasourão de folha fina 0,0015

0,000 0,9 0,0000645 0,000103185

Compositae Baccharis uncinella

vasoura branca 0,001

0,000 0,9 0,0000287 0,000045860

Compositae Baccharis calvensens

vassoura braba 0,001

0,000 0,9 0,0000287 0,000045860

AREA DA AMOSTRAGE

M 1 m²

Sub Total 0,0479849 0,076775783

ÁREA DA PARCELA 02

6.564,57 m²

Total 315,10 504,16

6


PRESERVETabela 03. Parcela 03

Família Nome Científico Nome Comum CAP (m) DAP (m) H (m) Vol (m³) Metro Estéreo mst

Alismataceae Echinodorusgrandiflorus chapéu-de-couro 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Apiaceae Centellaasiatica pé-de-cavalo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Apiaceae Eryngiumpandanifolium gravatá 0,006 0,002 0,9 0,0010318 0,001650955 Anarcadiaceae Schinusterebinthifolius aroeira-vermelha 0,005 0,002 1,3 0,0005175 0,000828025 Asteraceae Baccharisdracunculifolia alecrim-do-campo 0,003 0,001 0,9 0,0001290 0,000206369 Asteraceae Baccharistrimera carqueja 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Asteraceae Senecio brasilienses maria-mole 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Cyperaceae Cyperusgiganteus papiro-brasileiro 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Fabaceae Calliandratweediei topete-de-cardeal/sarandi 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Myrtaceae Myrciaoblongata guamirim 0,004 0,001 1,3 0,0006127 0,000980382 Poaceae Panicumaquaticum grama-de-banhado 0,003 0,001 0,9 0,0002257 0,000361146 Poaceae Andropogonbicornis capim rabo-de-burro 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Poaceae Solanummauritianum fumo-bravo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Poaceae Solanumcapsicoides mata-cavalo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Primulaceae Myrsineumbellata capororoca 0,025 0,008 1,3 0,0249055 0,039848726 Verbenaceae Lantanacamara lantana 0,0028 0,001 0,9 0,0002191 0,000350553 Compositae Piptocarpha axilares vasourão de folha fina 0,0015 0,000 0,9 0,0000645 0,000103185 Compositae Baccharis uncinella vasoura branca 0,001 0,000 0,9 0,0000287 0,000045860 Compositae Baccharis calvensens vassoura braba 0,001 0,000 0,9 0,0000287 0,000045860 AREA DA AMOSTRAGEM 1 m² Sub Total 0,0300848 0,048135712

AREA DA PARCELA 03 4.376,38 m²

Total 131,29 210,1

Tabela 04 Parcela 04



AREA DA PARCELA 04 3.282,28 m² Total 114,88 183,8

7





AREA DA PARCELA 05 7.658,66 m²

Total 421,23 674,0

Tabela 06. Parcela 06


Alismataceae Echinodorusgrandiflorus chapéu-de-couro 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Apiaceae Centellaasiatica pé-de-cavalo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Apiaceae Eryngiumpandanifolium gravatá 0,006 0,002 0,9 0,0010318 0,001650955 Anarcadiaceae Schinusterebinthifolius aroeira-vermelha 0,005 0,002 1,3 0,0010350 0,001656051 Asteraceae Baccharisdracunculifolia alecrim-do-campo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Asteraceae Baccharistrimera carqueja 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Asteraceae Senecio brasilienses maria-mole 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Cyperaceae Cyperusgiganteus papiro-brasileiro 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Fabaceae Calliandratweediei topete-de-cardeal/sarandi 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Myrtaceae Myrciaoblongata guamirim 0,004 0,001 1,3 0,0006624 0,001059873 Poaceae Panicumaquaticum grama-de-banhado 0,003 0,001 0,9 0,0003225 0,000515924 Poaceae Andropogonbicornis capim rabo-de-burro 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Poaceae Solanummauritianum fumo-bravo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Poaceae Solanumcapsicoides mata-cavalo 0,003 0,001 0,9 0,0002580 0,000412739 Primulaceae Myrsineumbellata capororoca 0,025 0,008 1,3 0,0190834 0,030533439 Verbenaceae Lantanacamara lantana 0,0028 0,001 0,9 0,0002247 0,000359541 Compositae Piptocarpha axilares vasourão de folha fina 0,0015 0,000 0,9 0,0000645 0,000103185 Compositae Baccharis uncinella vasoura branca 0,001 0,000 0,9 0,0000287 0,000045860 Compositae Baccharis calvensens vassoura braba 0,001 0,000 0,9 0,0000287 0,000045860

AREA DA AMOSTRAGEM

1 m²

Sub Total 0,0250613

0,040098076


8






Tabela 08. Parcela 08




9


PRESERVE

LOCAL ÁREA M² Característica

Altura (m)

M³ Mst Latitude Longitude Altitude

1 1.094,09 Vegetação 0,9 49,23 78,77 -29.87831 -51.196037 6

2 6.564,57 Vegetação 0,96 315,10 504,16 -29.877974 -51.194756 6

3 4.376,38 Vegetação 0,6 131,29 210,07 -29.878813 -51.194268 5

4 3.282,28 Vegetação 0,7 114,88 183,81 -29.878133 -51.193886 6

5 7.658,66 Vegetação 1,1 421,23 673,96 -29.879932 -51.194611 5

6 3.829,33 Vegetação 0,5 95,73 153,17 -29.879476 -51.192922 5

7 2.297,60 Vegetação 0,85 97,65 156,24 -29.879218 -51.192384 6

8 3.719,92 Vegetação 0,87 161,82 258,91 -29.879793 -51.192556 5

9 18.599,61 Úmido -29.879793 -51.192556 5

10 12.035,04 Úmido

-29.879136 -51.195593 6

11 45.951,98 Campo

-29.878609 -51.194070 6

TOTAL 109.409,47

1.386,93 2.219,09

Na Tabela 09. Segue a lista das espécies a serem utilizadas e respectivas

quantidades.

Tabela 09.

FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM Quantidade

Myrtaceae Eugenia involucrata cerejeira 20

Anarcadiaceae Schinusmolle aroeira-salso 20

Myrtaceae Myrciaria tenella camboim 20

Lauraceae Ocotea porosa canela imbuia 20

Myrtaceae Blepharocalix salicifolius murta 20

Lytheraceae Lafoencia pacari louro da serra 20

Myrtaceae Eugenia uniflora pitangueira 20

Myrtaceae Myrciaoblongata guamirim 20

Lauraceae Ocotea puberula canela sebo 20

Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa guabirobeira 20

Anarcadiaceae Schinusterebinthifolius aroeira-vermelha 20

TOTAL 220

Tabela 10. Localização da área da Cobertura Vegetal por Parcela.

O Local do Plantio será preferencialmente nas bordas , entre os pontos C ,

D , E e F , além dos canteiros a serem implantados na jardinagem do

empreendimento. Nestas bordas teremos 6 metros de largura disponível para

plantio.

10


PRESERVE

1.6 Localização da Área do Plantio (georreferenciado)

Segue em anexo mapa de localização da cobertura vegetal com os pontos

georreferenciado de A á F.

Sudeste Ponto A

22 J 481464.43 m E

6694607.39 m S

-29.878995°

-51.191950°

Nordeste Ponto B

22 J 481455.05 m E

6694733.25 m S

-29.877859°

-51.192045°

Noroeste Ponto C

22 J 481055.98 m E

6694765.04 m S

-29.877566°

-51.196177°

Sudoeste Ponto D

22 J 481053.63 m E

6694504.09 m S

-29.879921

-51.196206

11


PRESERVE

Sudeste Ponto E

22 J 481537.55 m E

6694476.54 m S

-29.880177°

-51.191195°

Nordeste Ponto F

22 J 481544.11 m E

6694599.66 m S

-29.879066°

-51.191125°

2. PROPOSTA COMPENSATÓRIA E MITIGADORA

2.1 Plantio

O local do plantio será nos jardins e canteiros no entorno do

empreendimento , onde sugere-se o plantio de árvores nativas, próprias para

este solo , conforme descrito na Tabela 09. As espécies fazem parte da Mata

Atlântica e fazem parte da vegetação local e regional.

Será utilizado toda extensão sul e oeste do terreno junto a vala de

drenagem como proteção da vala e manutenção da fauna local. As arvores

ainda proporcionaram sombra nos canteiros e estacionamento.

2.2 Tratos Silviculturais

Coveamento; 60 x 60 x 60 cm

Adubação Orgânica , utilizado adubo orgânico fermentado ;

12


PRESERVEColocação do Torrão sem embalagem e distribuição das raízes na cova;

Estaqueamento da Muda; Utilizar estacas de 2 metros fixos por barbante

em forma de oito, juntando a muda com a estaca;

Cobertura com o solo retirada da cova;

Colocação do Mulching.

No Primeiro Mês irrigar todos os dias no final da tarde , quando houver falta

de chuva.

Tabela 11.

Manejo Período

Irrigação Pelo mínimo uma vez por semana

, após o plantio até Setembro de

2016.

Monitoramento de Formigas e

Roedores

Uma vez por mês, com o controle

de desenvolvimento das pragas.

Reposição das Mudas Mortas Setembro/2017


Roedores



Reposição das Mudas Mortas Setembro/2017


Roedores



Reposição das Mudas Mortas Setembro/2017/18/19/20

Monitoramento deverá ocorrer pelo prazo de 4 anos a partir do plantio, que

será realizado após a entrega da obra civil.

13


PRESERVEO meio biótico apresentado , valoriza flora e fauna locais, dando ênfase a

vegetação encontrada na região da área de estudo, principalmente da flora

nativa. Além disto, também será descrita a fauna nativa, sempre obedecendo a

legislação ambiental pertinente a proteção dos indivíduos, tanto vegetais

quanto animais (Decretos 41672/2002 e 42099/2002 do RS).

Além dos decretos citados anteriormente, ressalva-se o embasamento legal

referente ao Decreto Estadual n.º 36.636/96 e Lei 11.428/06, referentes ao

Bioma Mata Atlântica, que é o bioma dominante da área objeto de estudo.

Por se tratar de uma área úmida de formação inicial, a vegetação é de

porte pequeno, arbustivo e arbóreo de pequeno porte. Por esta razão, a

reposição é proposta com espécies pioneiras que são mais adaptáveis para

este tipo de local. Além das espécies de formação arbóreo, serão propostas

espécies que se adaptam em áreas brejosas e aquáticas. Vale destacar que

as espécies serão plantadas, conforme a disponibilidade das áreas no entorno

do empreendimento, respeitando projeção de raiz e copa das respectivas

espécies.

As espécies aquáticas serão compensadas na chamada “vala verde”

proposta no que diz respeito a parte da construção civil da edificação, de modo

a compensar as espécies de macrófitas aquáticas a serem removidas da área

e consequentemente ao ecossistema formado.

Entretanto , fica por este projeto acordado o termo de compromisso de

execução da reposição florestal obrigatória, firmado pelo responsável pelo

empreendimento.

____________________________

Sr. Adelino Raymundo Colombo

Proprietário do Empreendimento

14


PRESERVE

3. CRONOGRAMA E EXECUÇÃO

Tabela (2) Cronograma de execução do plantio a manutenção.

Atividades Período

Limpeza da área Início da Obra Agosto

2015

Final da Obra Civil agosto

2016

Coveamento e adubação julho

2017

Plantio de mudas e

estaqueamento

Julho

2017

Manutenção e monitoramento Agosto

2018

Agosto

2019

Agosto

2020

Controle de formigas Agosto

2018

Agosto

2019

Agosto

2020

Relatórios técnicos semestrais Outubr

o 2018

Outubro

2019

Outubro

2020

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PRESERVE

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme discorrido durante o trabalho, a área, objeto de estudo,fica área

urbana do município de Canoas - RS, onde já estão estabelecidas diversas

indústrias, dos mais diferentes ramos, no entorno do terreno, onde se pretende

realizar a instalação do empreendimento.

Em se tratando da área propriamente dita, o local está bastante

antropizado, sendo verificada a presença de animais domésticos, tais como,

bovinos. Além disso, a vegetação está em estágio inicial de regeneração, o que

leva a crer que o local foi degrada.

Tanto quanto a flora e fauna locais, acredita-se que o impacto não será

alto, já que a vegetação está em estágio inicial de regeneração e a fauna local,

referente específico aos anfíbios, durante a construção, os mesmo irão se

refugiar nas áreas do entorno ainda preservadas e nas “valas verdes” do

entorno.

Pelas razões citadas acima, conclui-se que a implantação do

empreendimento na área não trará grandes impactos, no que diz respeito ao

meio biótico, além do que, acredita-se que as medidas compensatórias

propostas abrangem as necessidades da flora e fauna.

Conforme citado no Art 5º do Decreto Estadual n.º 36.636/96 adotou-se o

critério de plantio de 220 mudas no entorno do empreendimento , por dois

motivos : Não há espaço viável no empreendimento para compensação de 10

mudas para cada metro estéreo, sendo este cálculo excepcional , e por tratar-

se de vegetação em estado inicial de regeneração , sendo basicamente

arbustos .

Art. 5° - No corte de capoeiras, a reposição florestal, em caráter compensatório, será

exigida quando resultar matéria-prima florestal, tendo por base 10 (dez) mudas por estéreo

de resíduo (lenha obtida), com o plantio mínimo de 100 (cem) mudas, ou outra forma de

compensação tecnicamente viável, de acordo com os parâmetros estabelecidos para a

reposição floresta

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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projeto de reposiÇÃo florestal obrigatÓrio da...

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