projeto de lei n 322-2015

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DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA LEI DO ORÇAMENTO ANUAL DE 2016 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

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  • REDAO FINAL

    PROJETO DE LEI N 322/2015 DE 16 DE ABRIL DE

    2015

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLVE:

    CAPTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 - So estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 209, 2 da Constituio Estadual e s normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar Federal n 101/2000, as diretrizes oramentrias do Estado para o exerccio de 2016, compreendendo:

    I - as metas fiscais previstas para os exerccios de 2016, 2017 e 2018;

    II - os riscos fiscais;

    III - as diretrizes que nortearo a elaborao dos oramentos do Estado e suas alteraes;

    IV - as diretrizes para a execuo, avaliao e controle dos oramentos;

    V - as disposies relativas dvida pblica estadual;

    VI - as diretrizes relativas s despesas do Estado com pessoal e encargos sociais;

    DISPE SOBRE AS DIRETRIZES PARA ELABORAO DA LEI DO ORAMENTO ANUAL DE 2016 E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

  • VII - a poltica de aplicao dos recursos das agncias financeiras oficiais de fomento;

    VIII - as disposies sobre alteraes na legislao tributria;

    IX - as diretrizes finais.

    CAPTULO II

    DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAO PBLICA ESTADUAL

    Art. 2 - As metas e prioridades que orientaro a alocao de recursos do Projeto de Lei Oramentria para o exerccio financeiro de 2016, respeitadas as disposies constitucionais e legais, observaro os seguintes macro-objetivos de governo:

    I Promover a qualidade do servio pblico estadual e de suas polticas pblicas, e estimular o crescimento econmico, por meio do fomento da iniciativa privada, elevando o potencial competitivo fluminense;

    II Promover a organizao e o desenvolvimento dos espaos urbano e rural, aprimorando a infraestrutura e os servios pblicos, melhorando a mobilidade, por meio da diversificao e integrao dos diferentes modais de transporte;

    III Criar condies propcias para que os cidados possam desenvolver suas capacidades de forma plena, promovendo a excelncia e a universalizao do ensino pblico, fomentando a inovao e a disseminao cientfica e tecnolgica, assegurando o acesso ao lazer e ao esporte, valorizando a diversidade cultural e turstica e as diferentes influncias e vocaes presentes no estado;

    IV Promover o bem estar da populao, diminuindo as desigualdades e incentivando a equidade, fomentando o mercado de trabalho com a gerao de emprego e renda e reduzindo os conflitos sociais com o enfrentamento pelo

  • poder pblico das desigualdades sociais e regionais e das violaes de direitos;

    V Aprimorar a qualidade de vida da populao e o fortalecimento de aes pblicas preventivas, aprimorando os servios pblicos de sade, disseminando prticas sustentveis de gesto ambiental e garantindo a atuao do Estado em reas de risco.

    Pargrafo nico O detalhamento das metas e prioridades da administrao pblica estadual ser enviado ao Poder Legislativo at 30 de setembro de 2015, junto com o Projeto de Lei do Plano Plurianual para o perodo 2016/2019.

    Art. 3 - Integram esta Lei os anexos de Metas Fiscais e de Riscos Fiscais, em conformidade com o que dispem os pargrafos 1, 2 e 3 do art. 4 da Lei Complementar Federal n 101/2000.

    Pargrafo nico A elaborao do projeto de lei e a execuo da Lei do Oramento Anual de 2016 devero levar em conta as metas de resultado primrio e nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais que integra esta Lei.

    CAPTULO III

    DAS DIRETRIZES PARA A ELABORAO DA LEI DO ORAMENTO ANUAL PARA O EXERCCIO DE 2016

    Seo I

    DAS DIRETRIZES GERAIS

    Art. 4 - A coleta de dados das propostas oramentrias dos rgos, entidades e fundos especiais dos Poderes do Estado, seu processamento e sua consolidao no Projeto de Lei do Oramento para 2016, bem como as alteraes da Lei Oramentria, sero feitos por meio do Sistema de Inteligncia em Planejamento e Gesto - SIPLAG.

    Art. 5 - A Lei do Oramento Anual abranger o Oramento Fiscal e o da Seguridade Social referentes

  • administrao direta e indireta, dos Poderes, seus fundos e fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, e o Oramento de Investimento das empresas pblicas e sociedades de economia mista em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que se enquadrem no art. 16, 3 desta Lei.

    Art. 6 - As propostas oramentrias dos Poderes Executivo, Judicirio e Legislativo, do Tribunal de Contas, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, devero ser elaboradas de acordo com o estabelecido nesta Lei, na forma e contedo, e em consonncia com as disposies sobre a matria, contidas na Constituio Federal, na Constituio Estadual e nas normas complementares emanadas pelo Poder Executivo.

    Pargrafo nico - Para efeito do disposto no art. 145, inciso XII, da Constituio Estadual, o Poder Legislativo, inclusive o Tribunal de Contas, o Poder Judicirio, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica encaminharo suas respectivas propostas oramentrias at o dia 15 de agosto, por meio do SIPLAG, para fins de ajustamento e consolidao pelo Poder Executivo, do Projeto de Lei do Oramento Anual, de acordo com o disposto no art. 31 da Lei Federal n 4.320/1964.

    Art. 7 - O Poder Executivo colocar disposio dos demais Poderes, inclusive do Tribunal de Contas, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, as estimativas de receitas para o exerccio de 2016, nos termos do disposto no 3 do art. 12 da Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar Federal n 101/ 2000.

    Art. 8 - No Projeto de Lei do Oramento Anual para 2016 as receitas e despesas sero estimadas a preos correntes de 2016.

    Art. 9 - A Lei do Oramento Anual conter reserva de contingncia em montante equivalente ao limite mximo de um por cento da receita corrente lquida, destinada a atender os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, inclusive as calamidades pblicas e situaes de emergncia.

  • Art. 10 - A Lei do Oramento Anual para 2016 conter dispositivos para adaptar as despesas aos efeitos econmicos, dando cincia a Comisso de Oramento, Finanas, Fiscalizao Financeira e Controle da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, decorrentes de:

    I - alteraes na estrutura organizacional ou na competncia legal ou regimental de rgos, entidades e fundos dos Poderes do Estado;

    II - realizao de receitas no previstas;

    III - realizao de receita em montante inferior ao previsto;

    IV - calamidade pblica e situao de emergncia;

    V - alteraes conjunturais da economia nacional e/ou estadual;

    VI - alteraes na legislao estadual ou federal.

    Art. 11 - A Lei do Oramento Anual poder conter autorizao para abertura de crditos suplementares e contratao de operaes de crdito em conformidade com o 8 do art. 209 da Constituio Estadual, assim como, se for o caso, os limites e condies fixados pelo Senado Federal e nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal n101 de 2000.

    Art. 12 - No podero ser fixadas despesas em desacordo com os ditames desta Lei e sem que estejam definidas as fontes de recursos disponveis.

    Art. 13 - vedada a incluso na Lei do Oramento Anual e em seus crditos adicionais de quaisquer recursos do Estado, inclusive das receitas prprias das entidades mencionadas no art. 5 desta Lei, para clubes, associaes de servidores ou quaisquer entidades congneres, e de dotaes a ttulo de subvenes sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, detentoras de ttulo de utilidade pblica estadual, que atuem nas reas de assistncia social, sade, educao, cultura, esporte, meio ambiente, desenvolvimento econmico e turismo.

  • 1 - Para habilitar-se ao recebimento de recursos referidos no caput deste artigo, a entidade privada sem fins lucrativos dever apresentar prova de funcionamento regular nos ltimos trs anos com relatrios de sua contabilidade e comprovante do mandato de sua diretoria atualizada.

    2 - A concesso do benefcio de que trata o caput deste artigo dever estar definida em lei especfica, conforme dispe o art. 26 da Lei Complementar Federal n 101/ 2000.

    3 - O Poder Executivo e os demais poderes informaro e disponibilizaro com atualizao nos termos da Lei n 5.006/ 2007, bem como da Lei Complementar Federal n 101/2000 e de suas alteraes decorrentes da Lei Complementar Federal n 131/2009, a relao completa das entidades beneficiadas com recursos pblicos.

    4 - As entidades privadas beneficiadas com recursos pblicos estaduais, a qualquer ttulo, submeter-se-o fiscalizao do poder pblico com a finalidade de verificar o cumprimento das metas e objetivos para as quais receberam os recursos.

    5 - vedada a destinao de recursos a instituies, na forma mencionada no caput deste artigo, quando seja verificada:

    I A vinculao, de qualquer natureza, da instituio ou entidade a membros dos Poderes Executivo, Judicirio e Legislativo, bem como do Ministrio Pblico Estadual, do Tribunal de Contas do Estado e da Defensoria Pblica Estadual, detentores de cargo comissionado no Estado e com membro de diretoria de empresa mantida ou administrada pelo Estado, bem como de seu respectivo cnjuge ou companheiro, parente em linha reta, colateral ou por afinidade;

    II a existncia de pagamento, a qualquer ttulo, s pessoas descritas no inciso I;

    III a vinculao de seus representantes a qualquer empresa ou entidade que participe ou contribua para qualquer partido brasileiro.

  • 6 - vedada a destinao de recursos pblicos para instituies ou entidades privadas que no coloquem suas contas disposio da sociedade civil.

    Art. 14 - As receitas prprias das entidades e fundos especiais a que se refere o art. 5 desta Lei sero programadas para atender, prioritariamente, aos gastos com despesas de pessoal e encargos sociais, impostos e taxas e encargos da Dvida Pblica Estadual.

    Art. 15 - As despesas com amortizao, juros e outros encargos da Dvida Pblica Estadual devero considerar apenas as operaes contratadas ou autorizaes concedidas at a data do encaminhamento do Projeto de Lei do Oramento Anual Assembleia Legislativa.

    Pargrafo nico O Poder Executivo encaminhar juntamente com a proposta oramentria para 2016, quadro detalhado de cada operao de crdito, incluindo credor, taxa de juros e sistemtica de atualizao.

    Seo II

    DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAO DO ORAMENTO ANUAL

    Art. 16 - Os Oramentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento discriminaro a despesa por unidade oramentria, detalhada por categoria de programao em seu menor nvel, com suas respectivas dotaes especificando a esfera oramentria, a fonte de recursos e os grupos de despesa conforme a seguir discriminados:

    DESPESAS CORRENTES

    - Pessoal e Encargos Sociais

    - Juros e Encargos da Dvida

    - Outras Despesas Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    - Investimentos

  • - Inverses Financeiras

    - Amortizao da Dvida

    1 - No caso do oramento de investimento, a discriminao prevista no caput se dar at a fonte de recursos.

    2 - As despesas e as receitas do Oramento Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento sero apresentadas de forma sinttica e agregada, evidenciando o dficit ou o supervit corrente e o total de cada um dos oramentos.

    3 - O Oramento de Investimento ser composto pelas empresas pblicas e sociedades de economia mista que recebam recursos do tesouro estadual somente em virtude de:

    I participao acionria;

    II fornecimento de bens ou prestao de servios;

    III pagamento de emprstimos e financiamentos concedidos.

    4 - As empresas pblicas e sociedades de economia mista, classificadas como no dependentes nos termos do artigo 2 da Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000, integrantes do oramento de investimento, utilizaro sistema prprio para o registro da sua gesto oramentria, financeira e patrimonial.

    Art. 17 - A estrutura do Projeto de Lei do Oramento Anual dever identificar a receita por origem e esfera oramentria e a despesa por funo, subfuno, programa de governo, ao oramentria, fonte de recursos e esfera oramentria.

    1 - Os programas, para atingir os seus objetivos, se desdobram em aes oramentrias.

    2 - As aes, agrupadas por unidade oramentria, compreendem atividades, projetos e operaes especiais.

  • 3 - As aes oramentrias do Oramento Fiscal e da Seguridade Social, citadas no 1 deste artigo, de acordo com a finalidade do gasto, sero classificadas como:

    I - atividades de pessoal e encargos sociais;

    II - atividades de manuteno administrativa;

    III - outras atividades de carter obrigatrio;

    IV - atividades finalsticas;

    V - projetos.

    Art. 18 - As transferncias constitucionais e legais destinadas aos municpios e ao Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao FUNDEB sero contabilizadas como deduo da receita oramentria.

    Art. 19 - A Lei do Oramento Anual incluir, dentre outros, os seguintes demonstrativos:

    I - das condies contratuais da dvida fundada;

    II - das receitas e das despesas do Oramento Fiscal e do Oramento da Seguridade Social, bem como do conjunto dos dois oramentos, que obedecer ao previsto no art. 2, 1 da Lei Federal n 4.320/1964;

    III - da despesa por funes;

    IV - da aplicao dos recursos destinados manuteno e ao desenvolvimento do ensino e ao Fundo de Manuteno e de Desenvolvimento da Educao Bsica e Valorizao dos Profissionais da Educao FUNDEB;

    V - da aplicao dos recursos destinados s aes e servios pblicos de sade;

    VI - da aplicao de recursos da Fundao Carlos Chagas Filho de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ;

    VII - da aplicao de recursos do Fundo Estadual de Conservao Ambiental - FECAM;

  • VIII - da aplicao de recursos em programas em andamento, desenvolvidos em cooperao com os municpios, assim entendidos aqueles j regulados por convnio ou outro instrumento formal;

    IX - da despesa, por fonte de recursos, para cada rgo, entidade e fundo especial;

    X - da consolidao das despesas por projetos, atividades e operaes especiais, por ordem numrica;

    XI - da evoluo da despesa por fonte de recursos;

    XII - da sntese da despesa por fonte de recursos;

    XIII - do demonstrativo da despesa por programa;

    XIV - das despesas com o Programa de Acelerao do Crescimento PAC, demonstradas em anexo prprio e identificadas com as respectivas unidades oramentrias, grupos de despesa e fontes de recursos;

    XV - da compatibilidade das metas programadas nos oramentos com as metas previstas no Anexo de Metas Fiscais desta Lei, de acordo com o inciso I, art. 5 da Lei Complementar Federal n 101, de 2000;

    XVI - das despesas financiadas com recursos provenientes do adicional do ICMS destinados ao Fundo Estadual de Combate Pobreza e Desigualdades Sociais, que sero demonstradas, em anexo prprio, e identificadas por funo, unidade oramentria, categoria econmica, grupo e fonte de recursos especfica;

    XVII - das despesas financiadas pelo Fundo Estadual de Habitao de Interesse Social FEHIS;

    XVIII - da metodologia e premissas utilizadas nas projees de receitas;

    XIX - das receitas oriundas dos royalties do petrleo assim como as despesas custeadas por esta rubrica identificadas por programa de trabalho;

  • XX - dos projetos e atividades finalsticas consolidados destinados a cada uma das regies do Estado do Rio de Janeiro.

    XXI regionalizado de fomento s atividades econmicas conforme 6 art. 165 da Constituio Federal de 1988.

    XXII - do nmero de servidores ativos e inativos por rgo de governo.

    XXIII - das despesas com a realizao dos Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016, ratificados pela Lei n 5.949, de 13 de abril de 2011, demonstradas em anexo prprio e identificadas com as respectivas unidades oramentrias, grupos de despesa, fontes de recursos e unidades gestoras;

    XXIV dos projetos e atividades finalsticas consolidados e os recursos destinados recuperao da Regio Serrana.

    Art. 20 - O Projeto de Lei do Oramento dever conter programas de trabalho especficos, no total mnimo 0,37% (zero vrgula trinta e sete por cento) da receita de impostos lquida, excluindo as transferncias aos municpios, para servir como compensao s emendas apresentadas pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

    Pargrafo nico - O Poder Executivo publicar demonstrativo quadrimestral contendo informaes relativas a execuo das aes includas no Programa Plurianual.

    Seo III

    DAS DIRETRIZES ESPECFICAS PARA A ELABORAO DO ORAMENTO DA SEGURIDADE

    SOCIAL

    Art. 21 - O Oramento da Seguridade Social compreender as dotaes destinadas a atender s aes nas reas de sade, previdncia e assistncia social e

  • obedecer ao disposto nos arts. 284, 287 e 305 da Constituio Estadual, abrangendo, entre outros, os recursos provenientes de receitas prprias dos rgos, entidades e fundos especiais que, por sua natureza, devam integrar o oramento de que trata esta seo.

    Art. 22 - O Oramento da Seguridade Social discriminar os recursos do Estado e as transferncias de recursos da Unio pela execuo descentralizada das aes de sade, conforme estabelecido no art. 292, pargrafo nico, da Constituio Estadual.

    Art. 23 - Os recursos para investimento oriundos do Oramento da Seguridade Social devero destinar-se exclusivamente a gastos referentes seguridade social.

    Seo IV

    DAS DIRETRIZES ESPECFICAS PARA O ORAMENTO DE INVESTIMENTO

    Art. 24 - Compor a Lei Oramentria Anual o Oramento de Investimento das empresas pblicas e das sociedades de economia mista em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, de acordo com o disposto no inciso II do 5 do art. 209 da Constituio Estadual, devendo dele constar todos os investimentos realizados, independentemente da fonte de financiamento utilizada.

    1 - Para efeito de compatibilidade da programao oramentria a que se refere este artigo com a Lei Federal n 6.404/1976, com redao dada pela Lei Federal n 11.638/2007, sero consideradas investimento as despesas com:

    I aquisio de ativo imobilizado, excetuadas as relativas aquisio de bens para arrendamento mercantil; e

    II benfeitorias realizadas em bens do Estado por empresas estatais.

  • 2 - A despesa ser discriminada de acordo com o art. 16 desta Lei.

    3 - O detalhamento das fontes de financiamento do investimento de cada Entidade referida neste artigo ser efetuado de forma a discriminar em separado os recursos que sejam:

    I gerados pela empresa;

    II decorrentes de participao acionria do Estado;

    III decorrentes de operaes de crdito externas;

    IV oriundos de operaes de crdito internas;

    V de outras origens.

    4 - A programao dos investimentos conta de recursos oriundos do Oramento Fiscal e da Seguridade Social, inclusive mediante participao acionria, observar o valor e a destinao constantes do oramento original.

    5 - As empresas pblicas e sociedades de economia mista que tenham programao financiada com recursos do Oramento Fiscal ou da Seguridade Social, de acordo com o disposto no art. 5 desta Lei, no integraro o Oramento de Investimento.

    6 - No se aplicam s empresas integrantes do Oramento de Investimento as normas gerais da Lei Federal n 4.320/64, no que concerne ao regime contbil, execuo do oramento e demonstraes contbeis.

    7 - Excetua-se do disposto pelo 6 deste artigo a aplicao, no que couber, dos arts. 109 e 110 da Lei Federal n 4.320/64, para as finalidades a que se destinam.

    Art. 25 - Fica facultado s empresas pblicas e sociedades de economia mista que compem o Oramento de Investimento do Estado, se solicitadas pelo Poder Executivo, executar o oramento de entidades pertencentes s esferas oramentrias fiscal e de seguridade social, desde que atravs de Unidades

  • Gestoras abertas nessas entidades, especificamente para atender esta finalidade, no se caracterizando neste caso, transferncia de recursos oramentrios.

    Pargrafo nico Fica tambm facultado Agencia de Fomento do Estado do Rio de Janeiro AGERIO administrar da mesma forma definida no caput deste artigo os recursos alocados no Fundo de Microcrdito para Empreendedores das Comunidades Pacificadas UPP Empreendedor, criado pela Lei 6.139 de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 26 - O Programa de Dispndios Globais PDG das empresas estatais estaduais no dependentes, conjunto sistematizado de informaes econmico financeiras, com o objetivo de avaliar o volume de recursos e dispndios, compatibilizando-o com as metas de poltica econmica governamental, constituir anexo ao Projeto de Lei Oramentria Anual.

    1 - O anexo mencionado no caput conter a discriminao:

    I - das origens dos recursos;

    II - das aplicaes dos recursos;

    III - da demonstrao do fluxo de caixa;

    IV - do fechamento do fluxo de caixa; e,

    V dos Usos e Fontes dos recursos.

    2 - A parcela do PDG referente aos investimentos ser detalhada no Oramento de Investimentos que compor a Lei Oramentria Anual, na forma prevista no caput e 1 do art. 16, e no caput do art. 17, ambos desta Lei.

    3 - O Poder Executivo publicar boletim semestral contendo a execuo do PDG por empresa no dependente que ser encaminhado Assembleia Legislativa e ao Tribunal de Contas, devendo ser publicado em stio da internet para consulta pblica.

    Seo V

  • DAS DIRETRIZES PARA DESPESAS DE PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

    Art. 27 - As despesas com pessoal ativo e inativo dos Poderes do Estado, no exerccio financeiro de 2016, observaro as normas e limites previstos nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar Federal n 101/ 2000.

    Art. 28 - O disposto no 1 do art. 18 da Lei Complementar Federal n 101/ 2000, aplica-se exclusivamente para fins de clculo do limite da despesa com pessoal, independente da legalidade ou validade dos contratos.

    1 - Excluem-se dos limites estabelecidos neste artigo as despesas relacionadas no pargrafo 1 do artigo 19 da Lei Complementar n 101/2000.

    2 - No se considera como substituio de servidores e empregados pblicos, para efeito do caput deste artigo, os contratos de terceirizao relativos execuo indireta de atividades que, simultaneamente:

    I - sejam acessrias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem rea de competncia legal do rgo ou entidade;

    II - no sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal do rgo ou entidade, salvo se expresso em disposio legal em contrrio, ou quando se tratar de cargo ou categoria extinta ou em fase de extino.

    Art. 29 - Para fins de atendimento ao disposto no art. 213, 1, da Constituio Estadual, eventuais concesses de quaisquer vantagens, aumentos de remunerao, criao de cargos, empregos e funes, alteraes de estrutura de carreiras, bem como admisses ou contrataes de pessoal a qualquer ttulo, s podero ser autorizadas desde que verificada, previamente, a disponibilidade oramentria para atendimento do acrscimo de despesa decorrente, mantida a exigncia da Lei especfica para todas estas matrias, observados, em especial, os arts. 16 e 17 da Lei Complementar Federal n 101/ 2000.

  • Art. 30 - Os planos de cargos, carreiras e salrios aprovados por Lei devero ser cumpridos, respeitando os limites previstos nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar Federal n 101/2000, desde que tenham, no processo legislativo, cumprido o disposto no art. 17 da mesma Lei Complementar, indicando a origem dos recursos para sua cobertura, bem como do demonstrativo de sua compatibilidade com as metas fiscais previstas.

    Art. 31 - Fica autorizado o Poder Executivo na ocasio do encaminhamento da Lei Oramentria Anual para o exerccio de 2016, a incluir previso para aumento de remunerao de servidores, assim como implantao e alterao de estrutura de carreiras e a admisso ou contratao de pessoal.

    CAPTULO IV

    DAS DIRETRIZES PARA A EXECUO DO ORAMENTO NO EXERCCIO DE 2016 E SUAS

    ALTERAES

    Seo I

    DAS DIRETRIZES GERAIS

    Art. 32 - A criao, expanso ou aperfeioamento de ao governamental que venha a ser acrescida execuo oramentria de 2016, a qualquer tempo, dever atender ao disposto nos incisos I e II do art. 16 da Lei Complementar Federal n 101/2000.

    Art. 33 - Entendem-se como despesas irrelevantes, para fins de atendimento ao que dispe o 3 do art. 16 da Lei Complementar Federal n 101/ 2000, as despesas cujo valor no ultrapasse os limites fixados nos incisos I e II do art. 24 da Lei Federal n 8.666/1993.

    Art. 34 - A execuo oramentria e financeira da despesa poder se dar de forma descentralizada:

    1 - Se a descentralizao mencionada no caput deste artigo ocorrer entre Unidades Gestoras pertencentes

  • estrutura administrativa de um mesmo rgo ou entidade, designa-se este procedimento de descentralizao interna, e, caso ocorra entre Unidades Gestoras de rgos ou entidades de estruturas diferentes, da Administrao Direta e Indireta, designa-se descentralizao externa.

    2 - Aplicam-se s entidades referidas neste artigo, no tocante execuo descentralizada dos crditos, as disposies da Lei Federal n 4.320/1964, da Lei Estadual n 287/1979 e demais normas pertinentes administrao oramentrio-financeira.

    Art. 35 - So vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a execuo de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade oramentria, considerados os limites de movimentao para empenho, estabelecidos pelo Poder Executivo.

    Art. 36 - A Lei Oramentria e as de seus crditos adicionais somente incluiro novos projetos e despesas obrigatrias de durao continuada a cargo da Administrao Direta, das autarquias, dos fundos especiais, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista se:

    I - houverem sido adequadamente atendidos os que estiverem em andamento;

    II - estiverem definidas suas fontes de custeio.

    Pargrafo nico - Podero ser includas na Lei Oramentria, desde que com prvia definio da fonte de custeio, despesas destinadas ao pagamento de contrapartidas de recursos federais ou de operaes de crdito.

    Art. 37 - As unidades responsveis pela execuo dos crditos oramentrios e adicionais que vierem a ser autorizados processaro o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada categoria de programao e respectivo grupo e categoria econmica da despesa, fonte de recursos, modalidade de aplicao, elemento e subelemento da despesa.

  • Art. 38 - Todas as receitas e despesas realizadas pelos rgos, entidades e fundos especiais integrantes do oramento fiscal e da seguridade social, inclusive as receitas prprias, sero devidamente classificadas e contabilizadas no SIAFEM/RJ, ou noutro sistema que vier a substitu-lo, no ms em que ocorrerem os respectivos ingressos, no que se refere s receitas oramentrias, e, quanto s despesas, o empenho ou comprometimento, a liquidao e o pagamento.

    Pargrafo nico - O ato de empenho ou comprometimento da despesa dever conter, em sua descrio, a especificidade do bem ou servio objeto do gasto de forma explicitada, bem como o lanamento dos contratos firmados, que obrigatoriamente tero que ser lanados pelo Executivo, Judicirio, Legislativo, Ministrio Pblico, Tribunal de Contas e Defensoria Pblica.

    Art. 39 As solicitaes de abertura de crditos adicionais conta de supervit financeiro devero conter exposies de motivos e informaes relativas a:

    I supervit financeiro do exerccio de 2015, por fonte de recursos;

    II crditos reabertos no exerccio de 2016;

    III valores j utilizados em crditos adicionais, abertos ou em tramitao;

    IV saldo do supervit financeiro do exerccio de 2015, por fonte de recursos.

    Seo II

    DAS DIRETRIZES PARA O EQUILBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS E LIMITAO DE EMPENHO

    Art. 40 - Se ao final de cada bimestre, a realizao da receita demonstrar que no comporta o cumprimento das metas de resultado primrio ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes, inclusive o Tribunal de Contas, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica,

  • promovero, por ato prprio e nos montantes necessrios, nos trinta dias subsequentes, limitao de empenho e movimentao financeira, excludos os recursos destinados s despesas que se constituem em obrigaes constitucionais ou legais de execuo, de acordo com os seguintes procedimentos abaixo:

    I o Poder Executivo demonstrar aos demais Poderes, inclusive ao Tribunal de Contas do Estado, ao Ministrio Pblico e Defensoria Pblica, acompanhado das devidas justificativas, metodologia e memria de clculo, o montante que caber a cada um na limitao de empenho e de movimentao financeira;

    II - a distribuio a ser calculada pelo Poder Executivo dever levar em considerao o percentual de participao no Oramento Estadual de cada Poder, do Tribunal de Contas, do Ministrio Pblico, bem como da Defensoria Pblica, excluindo-se, para fins de clculo, os valores das dotaes oramentrias das despesas com precatrios judiciais;

    III os Poderes, o Tribunal de Contas do Estado, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica, com base na demonstrao de que trata o inciso I, publicaro ato estabelecendo os montantes que, calculados na forma deste artigo, cabero aos respectivos rgos na limitao de empenho e de movimentao financeira, discriminados, separadamente, pelo conjunto de projetos e atividades.

    1 - Ocorrendo o restabelecimento da receita prevista, a recomposio far-se- obedecendo ao estabelecido no 1, do art. 9, da Lei Complementar n 101/ 2000.

    2 - At o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audincia pblica conjunta com a Comisso de Oramento, Finanas, Fiscalizao Financeira e Controle e a Comisso de Tributao, Controle da Arrecadao Estadual e de Fiscalizao dos Tributos Estaduais, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

    CAPTULO V

  • DAS DIRETRIZES PARA AVALIAO DE RESULTADOS DA EXECUO DAS METAS DO

    PLANO PLURIANUAL

    Art. 41 - O acompanhamento fsico e financeiro dos programas do Plano Plurianual 2016-2019 ser uma ao conjunta das unidades do Sistema de Planejamento e Oramento, institudo pelo Decreto 45.50/2015.

    1 - Na condio de rgo Central, a SEPLAG estabelecer as normas para o acompanhamento que trata o caput do presente artigo;

    2 - Sero elaborados relatrios peridicos e relatrio anual de acompanhamento fsico e financeiro;

    3 - Os relatrios mencionados no 2 devero estar disponveis atravs de meios eletrnicos de acesso pblico, mantidos pela Secretaria de Planejamento e Gesto, em cumprimento ao Inciso V do Art. 4 do Decreto Estadual n 43.597/2012, que regulamentou a Lei Federal n 12.527/2012

    4 - A Secretaria de Planejamento e a Secretaria de Fazenda participaro de audincia pblica trimestral a ser realizada pela Comisso de Oramento, Finanas, Fiscalizao Financeira e Controle da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para prestar contas sobre a situao financeira do estado.

    CAPTULO VI

    DA POLTICA PARA APLICAO DOS RECURSOS DAS AGNCIAS

    FINANCEIRAS OFICIAIS DE FOMENTO

    Art. 42 - As agncias financeiras oficiais de fomento, na concesso de financiamento, observaro, entre outras diretrizes:

    I - atendimento poltica de promoo a investimento do Estado;

  • II - atendimento s micro, pequenas e mdias empresas, bem como aos mini, pequenos e mdios produtores rurais;

    III - aproveitamento dos potenciais econmicos setoriais e regionais do Estado;

    IV - atendimento a projetos destinados oferta de microcrdito;

    CAPTULO VII

    DAS DIRETRIZES ESPECFICAS SOBRE ALTERAES NA LEGISLAO TRIBUTRIA

    Art. 43 - O Poder Executivo considerar na estimativa da receita oramentria as medidas que venham a ser adotadas para a expanso da arrecadao tributria estadual, bem como modificaes constitucionais da legislao tributria estadual e nacional.

    1 - A justificativa ou mensagem que acompanhe o projeto de lei de alterao da legislao tributria discriminar os recursos esperados em decorrncia da alterao proposta.

    2 - Caso as alteraes no sejam aprovadas, as despesas correspondentes, se contempladas na Lei do Oramento Anual, tero suas realizaes canceladas mediante decreto do Poder Executivo.

    Art. 44 - Fica limitado em 4 (quatro) % da Receita Corrente liquida do ano imediatamente anterior o impacto financeiro da concesso de novos programas de benefcios fiscais que forem institudos.

    CAPTULO VIII

    DAS DIRETRIZES FINAIS

    Art. 45 - O Projeto de Lei do Oramento Anual dever ser encaminhado pelo Poder Executivo Assembleia Legislativa, para apreciao, at 30 de setembro de 2015.

  • Art. 46 - Na Lei Oramentria Anual para 2016 as despesas financiadas com recursos provenientes do adicional do ICMS destinados ao Fundo Estadual de Combate Pobreza e Desigualdades Sociais sero apresentadas com fonte de recursos especfica.

    Art. 47 - No sero admitidas emendas ao Projeto de Lei do Oramento Anual que:

    I reduzam ou anulem dotaes relativas a despesas com pessoal e encargos sociais e servios da dvida;

    II impliquem em transferncias de recursos vinculados ou diretamente arrecadados de um rgo para outro, salvo por motivo de erro ou omisso da proposta, documentalmente comprovado.

    Art. 48 - O Projeto de Lei do Oramento Anual ser encaminhado pela Assembleia Legislativa ao Poder Executivo, para sano, at 31 de dezembro de 2015.

    1 - Se o Projeto de Lei do Oramento Anual no for aprovado at o trmino da Sesso Legislativa, a Assembleia Legislativa ser de imediato convocada, extraordinariamente, na forma do art. 107, 4, inciso III, da Constituio Estadual, at que o Projeto de Lei seja encaminhado sano, sobrestadas as demais proposies at sua votao final.

    2 - Caso o Projeto de Lei do Oramento Anual no seja encaminhado para sano at o dia 31 de dezembro de 2015, fica o Poder Executivo autorizado a executar a proposta oramentria para 2016, originalmente encaminhada ao Poder Legislativo, at a sano da respectiva Lei do Oramento Anual, limitando-se aos duodcimos das despesas correntes, respeitadas as despesas com pessoal, encargos sociais, servio da dvida e despesas j contratadas.

    Art. 49 - O detalhamento da dotao inicial da Lei de Oramento Anual, bem como as modificaes oramentrias que no alterem o aprovado na referida Lei, sero realizadas diretamente no SIAFEM/RJ, ou noutro sistema que vier a substitu-lo, pelas unidades

  • oramentrias integrantes dos Oramentos Fiscal e da Seguridade Social.

    Pargrafo nico - O detalhamento e modificaes oramentrias, na forma do caput, sero efetivados pelos Poderes Judicirio, Legislativo, inclusive o Tribunal de Contas do Estado, o Ministrio Pblico estadual e a Defensoria Pblica estadual, aps expressa autorizao dos respectivos titulares.

    Art. 50 - O Poder Executivo poder, durante o exerccio de 2016, ajustar as fontes de recursos sem alterar a programao constante da Lei Oramentria Anual para manter o equilbrio na execuo dessa Lei.

    Art. 51 - Sem prejuzo das competncias constitucionais e legais dos outros Poderes e dos rgos da Administrao Pblica Estadual, as unidades responsveis pelos seus oramentos ficam sujeitas s orientaes normativas que vierem a ser adotadas pelo Poder Executivo.

    Art. 52 - Os rgos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo, Judicirio, inclusive o Ministrio Pblico, o Tribunal de Contas e a Defensoria Pblica devero prever em seus oramentos recursos destinados quitao de quaisquer obrigaes que impliquem em sua incluso no Cadastro nico de Convnio - CAUC, institudo pela Instruo Normativa (IN) n 2, de 02 de fevereiro de 2012 da Secretaria do Tesouro Nacional, bem como no Cadastro Informativo de Crditos no Quitados do Setor Pblico Federal CADIN, Regulado pela Lei n 10.522, de 19 de julho de 2002.

    Pargrafo nico - No caso da ocorrncia de inscrio nos cadastros mencionados, o rgo responsvel dever quitar a pendncia evitando sanes que impeam o Estado do Rio de Janeiro de receber e contratar transferncias voluntrias e financiamentos.

    Art. 53 - A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por ocasio, da tramitao do Projeto de Lei do Oramento Anual para o exerccio de 2016 - PLOA 2016 e do Plano Plurianual 2016-2019, realizar audincias pblicas pelas regies do estado.

  • Art. 54 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Sala das Comisses, 16 de junho de 2015

    (a) Deputados: PEDRO FERNANDES Presidente, EDSON ALBERTASSI Vice-Presidente, ANDR LAZARONI, CARLOS MINC, COMTE BITTENCOURT, LUIZ PAULO e WAGUINHO.

    Informaes Bsicas

    Cdigo 20150300322 Protocolo

    Autor PODER EXECUTIVO Regime de Tramitao

    Prioridade

    Datas

    Entrada 15/04/2015 Despacho 15/04/2015

    Informaes sobre a Tramitao

    Data de

    Criao 16/06/2015 Data de Prazo 30/06/2015

    Comisso Comisso de Oramento Finanas

    Fiscalizao Financeira

    e Controle

    Objeto de

    Apreciao Redao Final

    N Objeto Data da Distribuio

    16/06/2015

    Ata T. Reunio

    Publicao da

    Ata

    Relator PEDRO FERNANDES

    Pedido de Vista

    Autor

    Data da

    Reunio Data da

    Devoluo

  • Parecer

    Tipo redao final Data da Reunio

    16/06/2015

    Publicao do Parecer

    17/06/2015

    Ata T. Reunio

    Observaes: