projeto de lei complementar nº 11/2012 · iii - escritura pública de compra e venda, ou de ......

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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 11/2012 Altera, acresce e revoga dispositivos da Lei Complementar nº 82, de 24 de dezembro de 2003, que Institui o Código Tributário Municipal e estabelece Normas Gerais de Direito Tributário aplicáveis ao Município. Autor: Prefeito Municipal Mensagem nº 093/2012 A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova: Art. 1 o Os arts. 72, 83, 105-A, 105-B, 105-C, 106, 107, 202, 216, 242, 296, 314, 333, 334, 336, 337 346, 347, 350, 351, 354, 379, 380, 382, 384, 385, 388, §§ 1 o e 2 o , do art. 397, 398, 399, 402, 415, 420, 452, 464, 496, 515, 557, 562, 565, 571 e 589 da Lei Complementar n o 82, de 24 de dezembro de 2003, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 72. ... ... § 5 o É facultado ao contribuinte antecipar o pagamento de prestações do parcelamento, com desconto dos juros de mora correspondentes às parcelas vincendas.(NR) “Art. 83. ... § 1 o O crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária, fica sujeito aos seguintes acréscimos: I - atualização monetária; II - multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do tributo atualizado; III - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, sobre o tributo atualizado.

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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 11/2012

Altera, acresce e revoga dispositivos da Lei

Complementar nº 82, de 24 de dezembro de 2003, que

Institui o Código Tributário Municipal e estabelece

Normas Gerais de Direito Tributário aplicáveis ao

Município.

Autor: Prefeito Municipal – Mensagem nº 093/2012

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova:

Art. 1o Os arts. 72, 83, 105-A, 105-B, 105-C, 106, 107, 202, 216, 242, 296, 314,

333, 334, 336, 337 346, 347, 350, 351, 354, 379, 380, 382, 384, 385, 388, §§ 1o e 2

o, do

art. 397, 398, 399, 402, 415, 420, 452, 464, 496, 515, 557, 562, 565, 571 e 589 da Lei

Complementar no 82, de 24 de dezembro de 2003, passam a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 72. ...

...

§ 5o É facultado ao contribuinte antecipar o pagamento de

prestações do parcelamento, com desconto dos juros de mora

correspondentes às parcelas vincendas.” (NR)

“Art. 83. ...

§ 1o O crédito não integralmente pago no vencimento, seja

qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição

das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de

garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária, fica sujeito aos

seguintes acréscimos:

I - atualização monetária;

II - multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do tributo

atualizado;

III - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração,

sobre o tributo atualizado.

§ 2o Os contribuintes enquadrados no Sistema Integrado de

Pagamento de Impostos e Contribuição – Simples Nacional,

expirado o prazo para pagamento dos tributos, sujeitar-se-ão à

incidência de encargos legais na forma do art. 21, § 3o, da Lei

Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.” (NR)

“Art. 105-A. Revogado.” (NR)

“Art. 105-B. Revogado.” (NR)

“Art. 105-C. Revogado.” (NR)

“Art. 106. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado,

sob condições e garantias especiais, a celebrar transação judicial,

com o sujeito passivo da obrigação tributária para, mediante

concessões mútuas, resguardados os interesses municipais, prevenir

ou terminar litígio e extinguir o crédito tributário a ele referente.

...” (NR)

“Art. 107. A dação em pagamento de tributos ou penalidades

pecuniárias, em bens imóveis dar-se-á, obrigatoriamente, pelo menor

preço de mercado, nos termos da lei pertinente que disporá sobre as

condições e garantias da dação em pagamento, respeitadas as

disposições da legislação superior, em especial a Lei Federal no

8.666/93.” (NR)

“Art. 202. Revogado.” (NR)

“Art. 216. ...

I - pessoalmente, mediante entrega à pessoa do próprio

sujeito passivo, seu representante legal ou preposto, de cópia do auto

de infração e dos levantamentos, demonstrativos e outros

documentos que lhe deram origem ou da decisão, respectivamente,

exigindo-se recibo datado e assinado na via original; ou

II - por via postal, endereçado ao domicílio fiscal do sujeito

passivo autuado ou ao endereço residencial de seu representante

legal, com aviso de recebimento em mãos próprias (ARMP).

Parágrafo único. Quando resultar improfícua qualquer das

alternativas adotadas ou, tratar-se de julgamento à revelia do

autuado, a intimação será feita por edital, com publicação única no

Diário Oficial do Município.” (NR)

“Art. 242. ...

Parágrafo único. Fica vedado o recebimento de recurso

ordinário relativo a matéria tributária vinculada a crédito tributário

em processo de cobrança judicial.” (NR)

“Art. 296. Para fins de inscrição e lançamento, o

proprietário, titular de domínio útil ou possuidor de bem imóvel deve

informar os dados e elementos necessários à perfeita identificação do

contribuinte, bem como dos dados de identificação do imóvel, na

forma e nos prazos estabelecidos nesta lei e pela Administração

Municipal.

§ 1o As declarações prestadas pelo contribuinte no ato da

inscrição ou da atualização dos dados cadastrais de identificação do

imóvel, não implicam na sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-

las a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou

comunicação.

§ 2o Qualquer alteração nos dados cadastrais de identificação

do imóvel, do contribuinte ou do responsável do imóvel por

sucessão, deverá ser comunicada à repartição fazendária no prazo de

30 (trinta) dias, contados da data da ocorrência do fato.

§ 3o A alteração no cadastro imobiliário de responsável por

sucessão, na forma do art. 40, desta Lei Complementar, será efetuada

mediante a apresentação de documento devidamente formalizado

que garanta efeito de transmissão de direitos reais sobre o imóvel, ou

ainda, com base na guia de recolhimento do Imposto Sobre a

Transmissão de Bens Imóveis – ITBI –, quando devidamente

quitada.

§ 4o Consideram-se elementos dos dados cadastrais de

identificação:

I - número de Identidade, CPF e endereço do contribuinte;

II - matrícula do Registro Geral de Imóveis;

III - Escritura Pública de Compra e Venda, ou de

Transmissão de direitos reais sobre imóvel;

IV - Contrato Particular de Compra e Venda ou de

Transmissão de direitos reais sobre imóvel;

V - edificações existentes ou realizadas sobre o imóvel;

VI - registros de caracterização, subdivisão e/ou unificação do

imóvel.” (NR)

“Art. 314. O lançamento do imposto, a ser feito pela

autoridade administrativa, será anual e distinto, um para cada imóvel

ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo, tomando

por base a situação fática do imóvel em 1o de janeiro do exercício

corrente e poderá ser feito em conjunto com os demais tributos que

recaírem sobre o imóvel, e reger-se-á pela Lei então vigente ainda

que posteriormente modificada ou revogada.” (NR)

“Art. 333. ...

...

II - os imóveis pertencentes ou locados às sociedades de

economia mista municipal, autarquias e fundações instituídas pelo

Município;

...

IV - os imóveis ocupados pelas associações de moradores de

bairros devidamente constituídas;

...” (NR)

“Art. 334. Fica equiparado ao proprietário para efeitos do

disposto no inciso VI, do art. 333, o locatário de imóvel que estiver

obrigado ao pagamento do IPTU por disposição contratual, sendo

aplicáveis ao locatário os requisitos e condições estabelecidas para o

proprietário, desde que o contrato de locação, devidamente

registrado, contemple integralmente o exercício a que se refere ao

lançamento do imposto.” (NR)

“Art. 336. Os contribuintes que tiverem seus requerimentos

de isenção indeferidos, exceto os indeferidos por decurso de prazo na

forma do § 3o do art. 333, terão o prazo de 30 (trinta) dias a contar da

notificação do indeferimento para efetuarem o recolhimento, sem

acréscimos, da parcela única ou da primeira parcela do imposto,

gozando ainda do benefício da redução prevista no art. 326.

...” (NR)

“Art. 337. ...

...

II - deixarem de promover a inscrição do imóvel no cadastro

imobiliário ou alteração nos dados cadastrais de identificação do

imóvel, do contribuinte ou do responsável do imóvel por sucessão,

no prazo previsto no art. 296.” (NR)

“Art. 346. São responsáveis tributários por substituição,

excluindo a responsabilidade do contribuinte pelo cumprimento total

da obrigação principal, inclusive no que se refere à multa e aos

acréscimos legais.

...” (NR)

“Art. 347. ...

§ 1o Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente,

vedada quaisquer deduções, exceto as expressamente mencionadas

no art. 350 e na Lista de Serviços – Anexo I, desta Lei

Complementar.

...”(NR)

§ 7o Fica a autoridade fazendária competente autorizada a

estimar a base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza – ISSQN – para os serviços descritos nos itens 7.02, 7.04 e

7.05 da Lista de Serviços – Anexo I - desta Lei complementar, nos

projetos de edificações com área de até 500 m² (quinhentos metros

quadrados), devendo, para tanto, serem considerados os seguintes

critérios:

...

§ 9o Para as obras de construção civil não enquadradas no §

7o deste artigo, será aberto processo administrativo fiscal para fins de

apuração do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza –

ISSQN.” (NR)

“Art. 350. Não se inclui na base de cálculo do Imposto

Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I - os valores despendidos pelos prestadores dos serviços

referidos nos subitens 4.22 e 4.23, em decorrência desses planos,

com hospitais, clínicas, médicos, odontólogos, e demais atividades

de que trata o item 4 da Lista de Serviços, já tributados pelo

Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,

desde que a contratação pelo prestador seja comprovada por

documento fiscal idôneo;

II - os valores dos materiais fornecidos pelo prestador dos

serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviços.

Parágrafo único. Para efeitos do inciso II deste artigo,

consideram-se materiais fornecidos pelo prestador do serviço tão

somente àqueles que permanecerem incorporados à obra após sua

conclusão, desde que a aquisição pelo prestador seja comprovada por

documento fiscal idôneo e, discriminado seu valor no documento

fiscal emitido em decorrência da prestação de serviços.” (NR)

“Art. 351. ...

...

§ 4o A empresa construtora poderá deduzir da base de

cálculo do imposto, o valor tributado através de estimativa e

recolhido por ocasião da expedição do Alvará de Construção,

mediante autorização escrita e com firma reconhecida, expedida pelo

responsável tributário eleito no art. 346, incisos II e IV, desta Lei

Complementar, na qual constarão obrigatoriamente os dados

inerentes a obra e a identificação do respectivo Alvará de

Construção.

...” (NR)

“Art. 354. ...

...

§ 1o O imposto, no caso do inciso II, será calculado

mensalmente pelo próprio contribuinte ou responsável, pelos meios

eletrônicos disponibilizados pela administração tributária e,

recolhido, independente de qualquer aviso ou notificação, até o dia

15 (quinze) do mês subsequente.

...

§ 6o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

calculado, na forma do inciso IV do caput deste artigo, por ocasião

da Licença para Execução de Obras, incidente sobre os serviços

constantes do subitem 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços, anexa a

esta Lei, poderá ser parcelado em até 12 (doze) parcelas mensais

com incidência de 1% (um por cento) ao mês de juros de

mora, desde que cada parcela não seja inferior a 1 (uma)

Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu – UFFI.

...” (NR)

“Art. 379. ...

Parágrafo único. Em se tratando de arbitramento dos

serviços constantes dos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviços, em

decorrência de regularização de edificações em situação irregular,

nos termos da Lei Municipal no 2.937, de 17 de junho de 2004, o

lançamento deverá ser feito mediante notificação de lançamento.”

(NR)

“Art. 380. Ficam obrigadas a reter na fonte e recolher o

Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, gerado por serviços

prestados constantes da Lista de Serviços anexa, perante a Fazenda

Pública Municipal, na qualidade de responsáveis tributários, na

modalidade de substituição, as pessoas jurídicas de direito público e

privado:

I - que enquadrarem-se nas disposições do art. 346 desta Lei

Complementar.

II - quando tratar-se de órgãos e entidades da administração

direta da União, Estados e Municípios, bem como suas respectivas

autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e

fundações, quando estabelecidos ou sediados no Município de Foz

do Iguaçu; e

III - que contratar os serviços elencados no art. 386 desta Lei

Complementar, quando os respectivos prestadores de serviços

estiverem estabelecidos fora do Município de Foz do Iguaçu.

Parágrafo único. A retenção deverá ser efetivada no ato da

ocorrência do fato gerador da prestação do serviço e o imposto

recolhido aos cofres públicos até o dia 15 (quinze) do mês

subsequente, através de guia própria autorizado pela fazenda

pública.” (NR)

“Art. 382. Fica dispensada a retenção na fonte:

I - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou

intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04,

7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista

anexa, com estabelecimento fora do Município de Foz do Iguaçu;

II - dos profissionais autônomos e das sociedades de

profissionais que recolherem o imposto em valores fixos;

III - das empresas enquadradas no regime de tributação por

estimativa, exceto quando se tratar dos serviços constantes dos

subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços, estimados na forma

do art. 347, § 7o, desta Lei Complementar;

IV - das empresas e entidades imunes e/ou isentas;

V - quando o valor do imposto retido for inferior a 0,5 UFFI

(meia Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu), ficando a cargo do

prestador do serviço, o pagamento do imposto devido, na forma do

art. 354, § 1o, desta Lei Complementar; e

VI - do Microempreendedor Individual – MEI.

Parágrafo único. Quando a prestação do serviço se

enquadrar no disposto do inciso I deste artigo, o ISSQN será de

responsabilidade do próprio prestador do serviço.” (NR)

“Art. 384. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

será retido na fonte mediante aplicação da alíquota correspondente a

atividade do prestador do serviço, nos termos do art. 353 desta Lei

Complementar, exceto àqueles enquadrados no Sistema Integrado de

Pagamento de Impostos e Contribuição – Simples Nacional, cuja

alíquota aplicável deverá ser informada na nota fiscal.

§ 1o Quando o prestador do serviço optante do Simples

Nacional não informar a alíquota no corpo da nota fiscal, o imposto

sobre serviço deverá ser retido mediante aplicação da maior alíquota

constante da tabela anexa a Lei Complementar Federal no 123/2006.

§ 2o Quando constatada diferença entre a alíquota informada

e a que efetivamente deveria ser aplicada, caberá ao prestador do

serviço recolher a diferença, mediante guia aprovada e

disponibilizada pela administração tributária.

§ 3o Os substitutos tributários emitirão a guia de

recolhimento do imposto retido, bem como o respectivo recibo de

retenção na fonte, pelos meios disponibilizados pela administração

tributária no site oficial do Município.

§ 4o O recibo de retenção na fonte terá sua validade

confirmada pelo código de verificação.” (NR)

“Art. 385. Revogado.” (NR)

“Art. 388. ...

I - ...

...

r) deixarem de emitir documento fiscal em relação ao serviço

prestado;

s) emitirem documento fiscal sem valores, datas e descrição

dos serviços;

t) emitirem, registrarem ou apresentarem livros, documentos

ou declarações relativos às atividades sujeitas à tributação, com

omissões ou dados inverídicos ou, com qualquer tipo de adulteração;

u) deixarem de efetuar a conversão do Recibo de Prestação

de Serviços (RPS) em Nota Fiscal Eletrônica (NFS-e) ou fazê-lo fora

do prazo;

v) emitirem Recibo de Prestação de Serviços (RPS) em

desacordo com as disposições do Decreto que regulamenta o

documentário fiscal e sua forma de utilização, referente ao Imposto

Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

...

IV - ...

...

g) emitirem nota fiscal de serviço com omissões ou,

consignando importâncias diversas dos valores da prestação de

serviços ou, com dados inverídicos ou, com qualquer tipo de

adulteração, com o objetivo de reduzir o imposto a pagar;

h) emitirem, por quaisquer meios, para si ou para terceiros

nota fiscal em duplicidade.

...” (NR)

“Art. 397. O registro, emissão e, se for o caso, impressão dos

documentos fiscais somente poderão ser efetuados pelos meios

eletrônicos disponibilizados pela administração fazendária.

§ 1o Revogado.” (NR)

§ 2o Revogado.” (NR)

Art. 398. Revogado.” (NR)

Art. 399. Revogado.” (NR)

Art. 402. Revogado.” (NR)

“Art. 415. ...

§ 1o Considera-se valor venal o valor constante no

instrumento de transmissão ou cessão do bem ou direito transmitido,

desde que esteja de acordo com o valor atual de mercado na data da

emissão da guia de recolhimento do imposto.

§ 2o Para efeitos deste artigo entende-se como valor venal o

valor do bem imóvel obtido na realização de compra e venda em

condições normais de mercado.

§ 3o Não serão abatidas no valor do bem ou direito quaisquer

dívidas que onerem o imóvel transmitido.” (NR)

“Art. 420. ...

...

§ 2o O lançamento decorrente do arbitramento deverá ser

realizado mediante notificação de lançamento, assegurada a

impugnação contra o lançamento, nos termos dos arts. 208 a 251

desta Lei Complementar.

§ 3o A notificação de lançamento deverá conter, além de

outros dados necessários ou úteis à administração do imposto, a

critério da repartição fazendária competente:

I - a identificação do contribuinte;

II - o motivo do arbitramento;

III - a descrição do imóvel objeto da transmissão ou cessão;

IV - os critérios de arbitramento utilizados pela autoridade

competente;

V - o valor da base de cálculo arbitrada, a alíquota e o valor

do imposto;

VI - a identificação e a assinatura da autoridade que procedeu

ao arbitramento/notificação de lançamento;

VII - a autoridade competente para o processo de impugnação;

VIII - a assinatura do sujeito passivo, seu representante ou

preposto, e se for o caso, a indicação de que este se negou a apor sua

assinatura na notificação de lançamento;

IX - determinação da exigência e a intimação para cumpri-la

ou impugná-la no prazo de 30 (trinta) dias;

§ 4o A assinatura do sujeito passivo não importa em

confissão, nem a sua falta ou recusa em nulidade da notificação de

lançamento.

§ 5o A notificação de lançamento poderá ser incluída na

Guia de Recolhimento do Imposto sobre a Transmissão de

Propriedade Inter Vivos, ficando dispensadas as assinaturas previstas

nos incisos VI e VII deste artigo.” (NR)

“Art. 452. Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata

esta seção os templos de qualquer culto, partidos políticos, inclusive

suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de educação e

de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações

de bairros, os clubes recreativos,

esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios estudantis

e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os

órgãos da administração municipal, suas fundações, institutos e

autarquias.

...” (NR)

“Art. 464. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta

seção os templos de qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas

fundações, as entidades sindicais, as instituições de educação e de

assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os diretórios centrais de estudantes, os centros acadêmicos,

os grêmios estudantis, os clubes recreativos, esportivos, sociais,

culturais e de lazer, e demais entidades e associações, sem fins

lucrativos, bem como os órgãos da administração municipal, suas

fundações, institutos e autarquias.

...” (NR)

“Art. 496. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta

seção os templos de qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas

fundações, as entidades sindicais, as instituições de educação e de

assistência social, as entidades de

caráter religioso, as associações de bairros, os clubes

recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios

estudantis e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem

como os órgãos da administração municipal, suas fundações,

institutos e autarquias.

...” (NR)

“Art. 515. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta

seção os templos de qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas

fundações, as entidades sindicais, as instituições de educação e de

assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer,

os grêmios estudantis e demais entidades e associações, sem fins

lucrativos, bem como os órgãos da administração municipal, suas

fundações, institutos e autarquias.

...” (NR)

“Art. 557. Ficam isentos da taxa de coleta de lixo, os

imóveis de propriedade de entidade religiosa.” (NR)

“Art. 562. ...

...

§ 2o A taxa prevista no inciso III, deste artigo será recolhida

ao erário através de guia de recolhimento na data coincidente com o

vencimento do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial

Urbana – IPTU.” (NR)

“Art. 565. Ficam isentos da taxa de limpeza e conservação

de vias e logradouros públicos, os imóveis de propriedade de

entidade religiosa.” (NR)

“Art. 571. Ficam isentos da taxa de combate a incêndio, os

imóveis de propriedade de entidade religiosa.” (NR)

“Art. 589. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta

seção os templos de qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas

fundações, as entidades sindicais, as instituições de educação e de

assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer,

os grêmios estudantis e demais entidades e associações, sem fins

lucrativos, bem como os órgãos da administração municipal, suas

fundações, institutos e autarquias.

...” (NR)

Art. 2o Ficam revogados os Decretos n

os 15.731, de 13 de maio de 2004 e 19.355,

de 23 de dezembro de 2009.

Art. 3o Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

J U S T I F I C A T I V A

Encaminhamos para apreciação e aprovação dessa Casa Legislativa, o Projeto de Lei

Complementar que “Altera, acresce e revoga dispositivos na Lei Complementar no 82, de

24 de dezembro de 2003, que Institui o Código Tributário Municipal e estabelece Normas

Gerais de Direito Tributário aplicáveis ao Município”.

O presente Projeto de Lei Complementar visa corrigir algumas incoerências e aperfeiçoar

dispositivos de acordo com a nova estrutura de fiscalização, mormente no que concernem

as novas possibilidades advindas com a instituição da nota fiscal eletrônica.

Desta forma, esta proposta visa alterar as disposições dos arts. 72, 83, 105-A, 105-B, 105-

C, 106, 107, 216, 242, 296, 314, 333, 334, 336, 337 346, 347, 350, 351, 354, 379, 380,

382, 384, 385, 388, §§ 1o e 2

o, do art. 397, 398, 399, 402, 415, 420, 452, 464, 496, 515,

557, 562, 565, 571 e 589 da Lei Complementar no 82, de 24 de dezembro de 2003 –

Código Tributário Municipal – consolidada pelo Decreto no 21.348, de 28 de maio de

2012, consoante justificativas a seguir apresentadas:

Artigo 72

Redação vigente:

Art. 72. O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas no

regulamento.

§ 1o Salvo disposição de Lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui

a incidência de juros e multas.

§ 2o Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta Lei

Complementar, relativas à moratória.

§ 3o Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do

devedor em recuperação judicial.

§ 4o A inexistência de Lei específica a que se refere o § 3

o deste artigo importa na

aplicação das Leis gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em

recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao

concedido pela Lei federal específica.

Redação proposta:

Art. 72. ...

...

§ 5o É facultado ao contribuinte antecipar o pagamento de prestações do parcelamento,

com desconto dos juros de mora correspondentes às parcelas vincendas.

Justificativa:

A inclusão do parágrafo 5o proporciona ao contribuinte a possibilidade de pagamento

antecipado das prestações do parcelamento, com a correspondente redução de juros de

mora das parcelas vincendas.

Artigo 83

Redação Vigente:

Art. 83. O pagamento dos tributos municipais deverá ser efetuado na forma e nos prazos

estabelecidos em leis ou regulamentos.

Parágrafo único. Expirado o prazo para pagamento dos tributos, ficam os sujeitos

passivos sujeitos aos seguintes acréscimos:

I - atualização monetária;

II - multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do tributo atualizado;

III - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, sobre o tributo atualizado.

Redação Proposta:

Art. 83. ...

§ 1o O crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante

da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer

medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária, fica sujeito aos seguintes

acréscimos:

I - atualização monetária;

II - multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do tributo atualizado;

III - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, sobre o tributo atualizado.

§ 2o Os contribuintes enquadrados no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e

Contribuição – Simples Nacional, expirado o prazo para pagamento dos tributos, sujeitar-

se-ão à incidência de encargos legais na forma do art. 21, § 3o, da Lei Complementar n

o

123, de 14 de dezembro de 2006.

Justificativa:

O art. 83 teve seu parágrafo único transmudado em parágrafo primeiro, sem qualquer

alteração, a fim de acrescer o parágrafo 2o, o qual disciplina a forma de atualização dos

tributos, em especial do imposto sobre serviços para as empresas optantes pelo Simples

Nacional.

A redação dada pelo parágrafo 2o visa atender a determinação do art. 21, § 3

o, da Lei

Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, o qual reza que as empresas

enquadradas no Simples Nacional, deverão atualizar os tributos devidos por meio da

aplicação dos índices utilizados para apuração do Imposto de Renda.

Artigos 105-A, 105-B e 105-C

Redação vigente:

Art. 105-A. Fica o Poder Executivo autorizado a compensar débitos em fase de execução

ou não, inscritos ou não como dívida ativa do Município, com créditos contra a Fazenda

Municipal oriundos de sentenças judiciais, com precatórios ou requisições de pagamentos

de natureza civil ou trabalhista pendentes de pagamento.

§ 1o É necessário que o próprio credor ou procurador com poderes específicos efetue o

requerimento.

§ 2o Se a compensação se referir a dívida de terceiros, estes, pessoalmente ou através de

procurador com poderes específicos, deverão assinar conjuntamente o requerimento.

§ 3o As assinaturas dos requerimentos e procurações deverão ter firma reconhecida.

§ 4o O requerimento deverá ser protocolado pelo interessado no setor municipal

competente, sendo autuado processo administrativo, onde deverão ser registrados os

créditos e débitos recíprocos.

§ 5o Deferida a compensação, a mesma dependerá de recibo a ser assinado pelo

interessado, documentando sua efetivação.

§ 6o Ultimada a compensação, serão feitas anotações do registro do precatório, baixa da

dívida extinta e comunicação ao processo judicial, providências estas assentadas no

processo administrativo, que, após, será arquivado.

Art. 105-B. A compensação restringe-se aos requerimentos protocolizados no prazo de

360 (trezentos e sessenta) dias, a contar da vigência desta Lei Complementar, prorrogável

por igual período, a critério e por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 105-C. Esta Lei não se aplica aos créditos oriundos de precatórios incluídos nas

disposições do art. 33, dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, da

Constituição Federal de 1988.

Redação proposta:

Art. 105-A. Revogado.

Art. 105-B. Revogado.

Art. 105-C. Revogado.

Justificativa:

A revogação dos arts. 105-A, 105-B e 105-C se faz necessária devido à nova redação do

art. 100 da Constituição Federal, dada pela Emenda Constitucional no 62, de 9 de

dezembro de 2009.

Artigo 106

Redação vigente:

Art. 106. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado, sob condições e garantias

especiais, a celebrar transação, judicial e extrajudicial, com o sujeito passivo da obrigação

tributária para, mediante concessões mútuas, resguardados os interesses municipais,

prevenir ou terminar litígio e, consequentemente, em extinguir o crédito tributário a ele

referente.

Redação Proposta:

Art. 106. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado, sob condições e garantias

especiais, a celebrar transação judicial, com o sujeito passivo da obrigação tributária para,

mediante concessões mútuas, resguardados os interesses municipais, prevenir ou terminar

litígio e extinguir o crédito tributário a ele referente.

Justificativa:

A alteração do dispositivo visa tão somente ajustar o texto ao previsto na norma federal –

Lei Federal no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Federal –

considerando que o referido texto da norma maior não prevê a transação extrajudicial.

Artigo 107

Redação vigente:

Art. 107. A dação em pagamento de tributos ou penalidades pecuniárias, em bens ou

serviços, dar-se-á, obrigatoriamente, pelo menor preço de mercado, nos termos da Lei

pertinente que disporá sobre as condições e garantias da dação em pagamento, respeitadas

as disposições da legislação superior, em especial a Lei Federal no 8.666/93.

Redação proposta:

Art. 107. A dação em pagamento de tributos ou penalidades pecuniárias, em bens imóveis

dar-se-á, obrigatoriamente, pelo menor preço de mercado, nos termos da lei pertinente que

disporá sobre as condições e garantias da dação em pagamento, respeitadas as disposições

da legislação superior, em especial a Lei Federal no 8.666/93.

Justificativa:

A alteração do dispositivo visa tão somente ajustar o texto ao previsto na norma federal –

Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Federal – considerando que o

referido texto da norma maior não prevê a dação em pagamento de serviços, e sim, apenas

de bens imóveis.

Artigo 202

Redação Vigente:

Art. 202. Tratando-se de contribuinte prestador de serviços, a entrega da resposta ou a

comunicação da revogação ou da substituição deverá ser anotada, pelo Agente Fiscal, no

livro Registro de Serviços Prestados, consignando o número da consulta e a data da

entrega.

Redação Proposta:

Art. 202. Revogado.

Justificativa:

O art. 202 foi revogado, pois, com o advento do livro de registro de serviços prestados

eletrônico, tornou-se obsoleto, uma vez que impressão e encadernação do livro tornaram-se

facultativos, podendo vir a existir apenas virtualmente.

Artigo 216

Redação Vigente:

Art. 216. A intimação para que o autuado integre a instância administrativa, bem como da

decisão de que trata o art. 247, far-se-á:

I - pessoalmente, mediante entrega à pessoa do próprio sujeito passivo, seu representante

ou preposto, de cópia do auto de infração e dos levantamentos, demonstrativos e outros

documentos que lhe deram origem, ou da decisão, respectivamente, exigindo-se recibo

datado e assinado na via original;

II - por via postal, endereçado ao domicilio fiscal do sujeito passivo autuado ou ao

endereço residencial de seu representante legal, com aviso de recebimento – AR;

III - por edital com publicação única em Órgão Oficial do Município, quando resultar

improfícua a alternativa adotada, de acordo com o disposto no inciso II.

Parágrafo único. Em se tratando de julgamento à revelia do autuado, a intimação poderá

ser procedida diretamente por Edital, sem que seja observada a alternativa do inciso II

deste artigo.

Redação Proposta:

Art. 216. A intimação para que o autuado integre a instância administrativa, bem como da

decisão de que trata o art. 247, far-se-á:

I - pessoalmente, mediante entrega à pessoa do próprio sujeito passivo, seu representante

legal ou preposto, de cópia do auto de infração e dos levantamentos, demonstrativos e

outros documentos que lhe deram origem ou da decisão, respectivamente, exigindo-se

recibo datado e assinado na via original; ou

II - por via postal, endereçado ao domicílio fiscal do sujeito passivo autuado ou ao

endereço residencial de seu representante legal, com aviso de recebimento em mãos

próprias (ARMP).

Parágrafo único. Quando resultar improfícua qualquer das alternativas adotadas ou, tratar-

se de julgamento à revelia do autuado, a intimação será feita por edital, com publicação

única no Diário Oficial do Município.

Justificativa:

A redação do art. 216 foi alterada para possibilitar que a intimação do sujeito passivo se dê,

por opção do agente fiscal, pessoalmente ou por via postal com aviso de recebimento em

mãos próprias. A alteração prevê também a intimação por edital com publicação do Diário

Oficial do Município como derradeira opção, ou seja, somente após frustradas quaisquer

das alternativas adotadas (pessoal e via postal).

Artigo 242

Redação vigente:

Art. 242. A impugnação interposta intempestivamente em primeira instância ou a

declaração de revelia veda o recebimento do recurso ordinário, de que trata o inciso II, do

art. 239, desta Lei.

Redação proposta:

Art. 242. A impugnação interposta intempestivamente em primeira instância ou a

declaração de revelia veda o recebimento do recurso ordinário, de que trata o inciso II, do

art. 239, desta Lei.

Parágrafo único. Fica vedado o recebimento de recurso ordinário relativo a matéria

tributária vinculada a crédito tributário em processo de cobrança judicial.

Justificativa:

A inclusão do parágrafo único está sendo proposta em face da apresentação de recursos ao

Conselho Municipal de Contribuintes de discussão de matérias relativas a créditos

tributário em processo de cobrança judicial. Considerando que o texto vigente deixa

dúvidas quanto a essa possibilidade, então se propõe a vedação expressa, considerando que

uma vez que a discussão tributária está em andamento no judiciário, cessa a manifestação

administrativa para qualquer situação.

Artigo 296

Redação vigente:

Art. 296. Para fins de inscrição e lançamento, o proprietário, titular de domínio útil ou

possuidor de bem imóvel deve informar os dados e elementos necessários à perfeita

identificação do mesmo na forma e nos prazos estabelecidos pela Administração

Municipal.

§ 1o As declarações prestadas pelo contribuinte no ato da inscrição ou da atualização dos

dados cadastrais, não implicam na sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a qualquer

época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

§ 2o Qualquer alteração nos dados cadastrais fornecidos deverá ser comunicada à

repartição fazendária no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da escritura.

§ 3o A alteração no cadastro imobiliário poderá ser efetuada com base na guia de

recolhimento do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI –, quando

devidamente quitada.

Redação proposta:

Art. 296. Para fins de inscrição e lançamento, o proprietário, titular de domínio útil ou

possuidor de bem imóvel deve informar os dados e elementos necessários à perfeita

identificação do contribuinte, bem como dos dados de identificação do imóvel, na forma e

nos prazos estabelecidos nesta lei e pela Administração Municipal.

§ 1o As declarações prestadas pelo contribuinte no ato da inscrição ou da atualização dos

dados cadastrais de identificação do imóvel, não implicam na sua aceitação pelo fisco, que

poderá revê-las a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

§ 2o Qualquer alteração nos dados cadastrais de identificação do imóvel, do contribuinte

ou do responsável do imóvel por sucessão, deverá ser comunicada à repartição fazendária

no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ocorrência do fato.

§ 3o A alteração no cadastro imobiliário de responsável por sucessão, na forma do art. 40

desta Lei Complementar, será efetuada mediante a apresentação de documento

devidamente formalizado que garanta efeito de transmissão de direitos reais sobre o

imóvel, ou ainda, com base na guia de recolhimento do Imposto Sobre a Transmissão de

Bens Imóveis – ITBI, quando devidamente quitada.

§ 4o Consideram-se elementos dos dados cadastrais de identificação:

I - número de Identidade, CPF e endereço do contribuinte;

II - matrícula do Registro Geral de Imóveis;

III - Escritura Pública de Compra e Venda, ou de Transmissão de direitos reais sobre

imóvel;

IV - Contrato Particular de Compra e Venda ou de Transmissão de direitos reais sobre

imóvel;

V - edificações existentes ou realizadas sobre o imóvel;

VI - registros de caracterização, subdivisão e/ou unificação do imóvel.

Justificativa:

A redação vigente não esclarece o que são dados de inscrição e identificação do imóvel, do

contribuinte ou do responsável do imóvel por sucessão, nem quais os documentos que

devem ser apresentados à repartição fazendária municipal para a alteração e atualização

dos dados do Cadastro Imobiliário, tanto do imóvel como do contribuinte.

No § 2o do art. 296, determina que qualquer alteração deve ser comunicada no prazo de 30

(trinta) dias “contados da data da escritura”, não dispondo quais os dados necessários à

perfeita identificação do imóvel e suas possíveis alterações.

Desta forma, a alteração proposta dispõe de forma clara e objetiva os dados necessários à

perfeita identificação do imóvel, do contribuinte ou do responsável do imóvel por sucessão

e alterações possíveis.

Artigo 314

Redação vigente:

Art. 314. O lançamento do imposto, a ser feito pela autoridade administrativa, será anual e

distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo,

tomando por base a situação fática do imóvel em 31 de dezembro do exercício anterior e

poderá ser feito em conjunto com os demais tributos que recaírem sobre o imóvel, e reger-

se-á pela Lei então vigente ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Redação proposta:

Art. 314. O lançamento do imposto, a ser feito pela autoridade administrativa, será anual e

distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo,

tomando por base a situação fática do imóvel em 1o de janeiro do exercício corrente e

poderá ser feito em conjunto com os demais tributos que recaírem sobre o imóvel, e reger-

se-á pela Lei então vigente ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Justificativa: Essa alteração visa à atualização do texto vigente, considerando que os

lançamentos do IPTU normalmente se reportam ao exercício em andamento.

Artigo 333

Redação vigente:

Art. 333. São isentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU:

...

II - os imóveis pertencentes às sociedades de economia mista municipal, autarquias e

fundações instituídas pelo Município;

...

IV - as associações de moradores de bairros devidamente constituídas;

...

Redação proposta:

Art. 333. ...

...

II - os imóveis pertencentes ou locados às sociedades de economia mista municipal,

autarquias e fundações instituídas pelo Município;

...

IV - os imóveis ocupados pelas associações de moradores de bairros devidamente

constituídas;

...

Justificativa:

A alteração proposta nos incisos II e IV, do art. 333 busca definir com maior clareza e

objetividade a isenção do IPTU concedida às sociedades de economia mista municipal,

autarquias e fundações instituídas pelo Município, bem como sobre os imóveis ocupados

pelas associações de moradores de bairros devidamente constituídas.

Artigo 334

Redação vigente:

Art. 334. Fica equiparado ao proprietário, o locatário de imóvel quando o mesmo estiver

obrigado ao pagamento do IPTU por disposição contratual, sendo aplicáveis ao locatário os

requisitos e condições estabelecidas para o proprietário, desde que o contrato de locação,

devidamente registrado, contemple integralmente o exercício a que se refere o lançamento

do imposto.

Redação proposta

Art. 334. Fica equiparado ao proprietário, para efeitos do disposto no inciso VI, do art.

333, o locatário de imóvel que estiver obrigado ao pagamento do IPTU por disposição

contratual, sendo aplicáveis ao locatário os requisitos e condições estabelecidas para o

proprietário, desde que o contrato de locação, devidamente registrado, contemple

integralmente o exercício a que se refere ao lançamento do imposto.

Justificativa:

A proposição visa definir, que somente o locatário de imóvel que estiver obrigado ao

pagamento do IPTU por disposição contratual, conforme disposto no inciso VI, do art. 333,

seja equiparado ao proprietário do imóvel, afastando qualquer dúvida quanto a outros

pretensos beneficiários.

Artigo 336

Redação vigente:

Art. 336. Os contribuintes que tiverem seus requerimentos de isenção indeferidos, exceto

os indeferidos por decurso de prazo na forma do § 3o do art. 333, terão o prazo de 15

(quinze) dias a contar da notificação do indeferimento para efetuarem o recolhimento, sem

acréscimos, da parcela única ou da primeira parcela do imposto, gozando ainda do

benefício da redução prevista no art. 326.

...

Redação proposta:

Art. 336. Os contribuintes que tiverem seus requerimentos de isenção indeferidos, exceto

os indeferidos por decurso de prazo na forma do § 3o do art. 333, terão o prazo de 30

(trinta) dias a contar da notificação do indeferimento para efetuarem o recolhimento, sem

acréscimos, da parcela única ou da primeira parcela do imposto, gozando ainda do

benefício da redução previsto no art. 326.

...

Justificativa:

A alteração proposta apenas amplia o prazo de 15 (quinze) para 30 (trinta) dias para o

contribuinte realizar o recolhimento, sem acréscimos, da parcela única ou da primeira

parcela do imposto, com o benefício da redução prevista no art. 326.

Artigo 337

Redação vigente:

Art. 337. ...

...

II - deixarem de promover a inscrição do imóvel no cadastro imobiliário ou suas alterações

no prazo previsto.

Redação proposta:

“Art. 337. ...

...

II - deixarem de promover a inscrição do imóvel no cadastro imobiliário ou alteração nos

dados cadastrais de identificação do imóvel, do contribuinte ou do responsável do imóvel

por sucessão, no prazo previsto no art. 296.

Justificativa:

A proposição visa adequar a redação do inciso II do art. 337, em face da alteração proposta

no art. 296.

Artigo 346

Redação Vigente:

Art. 346. São responsáveis tributários, em caráter supletivo, pelo cumprimento total da

obrigação principal, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais:

...

Redação Proposta:

“Art. 346. São responsáveis tributários por substituição, excluindo a responsabilidade do

contribuinte pelo cumprimento total da obrigação principal, inclusive no que se refere à

multa e aos acréscimos legais:

...

Justificativa:

O art. 346, ao tratar da sujeição passiva do imposto sobre serviços, atribui responsabilidade

tributária supletiva ao tomador de serviço, em contradição as disposições dos arts 380 e

381 da Lei Complementar no 82/2003, que rezam que essa responsabilidade é subsidiária.

Portanto, a alteração proposta visa adequar o art. 346 às disposições dos arts. 380 e 381 da

Lei Complementar no 82/2003, mantendo a responsabilidade tributária atribuída ao

tomador do serviço em caráter subsidiário.

Artigo 347

Redação vigente:

Art. 347. A base de cálculo do imposto é o valor ou preço do serviço.

§ 1o Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente, vedada quaisquer deduções,

exceto as expressamente mencionadas na Lista de Serviços.

...

§ 7o Para determinação do valor da mão-de-obra, base de cálculo do ISSQN estimado

sobre as obras de construção civil, a autoridade administrativa deverá considerar os

seguintes critérios:

...

Redação proposta:

Art. 347. A base de cálculo do imposto é o valor ou preço do serviço.

§ 1o Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente, vedada quaisquer deduções,

exceto as expressamente mencionadas no art. 350 e na Lista de Serviços – Anexo I, desta

Lei Complementar.

...

§ 7o Fica a autoridade fazendária competente autorizada a estimar a base de cálculo do

Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN – para os serviços descritos nos

itens 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços – Anexo I – desta Lei Complementar, nos

projetos de edificações com área de até 500m² (quinhentos metros quadrados), devendo,

para tanto, serem considerados os seguintes critérios:

...

§ 9o Para as obras de construção civil não enquadradas no § 7

o deste artigo, será aberto

processo administrativo fiscal para fins de apuração do Imposto Sobre Serviços de

Qualquer Natureza – ISSQN.

Justificativa:

A alteração do § 1o apenas complementa as exceções previstas na Lista de Serviços

relativo às possibilidades de dedução da base de cálculo do ISSQN, com a inclusão do art.

350 que trata das deduções dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço, nos casos

de construção civil.

A alteração do § 7o visa estabelecer um limite para se estimar a base de cálculo do ISSQN

quando tratar-se da prestação de serviços inerentes à construção civil (subitem 7.02, 7.04 e

7.05 da Lista de Serviços).

Atualmente todos os serviços de construção civil a serem prestados no território do

Município, tem a base de cálculo do imposto estimada quando da concessão da Licença

para Construção de Obras. Com a alteração proposta, somente as obras com áreas de até

500m² (quinhentos metros quadrados) terão a base de cálculo do imposto estimada, e as

demais obras serão objeto de acompanhamento fiscal.

O § 9o esclarece qual o procedimento será formalizado para as obras de construção civil

com metragem acima de 500m² (quinhentos metros quadrados).

Artigo 350

Redação Vigente:

Art. 350. Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza – ISSQN –, os valores dos materiais fornecidos pelo próprio prestador dos

serviços, previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviços.

Parágrafo único. Para efeitos do caput deste artigo, consideram-se materiais fornecidos

pelo prestador do serviço tão somente àqueles que permanecerem incorporados à obra após

sua conclusão, desde que a aquisição pelo prestador seja comprovada por documento fiscal

idôneo e discriminados com o seu valor, no documento fiscal emitido em decorrência da

prestação dos serviços.

Redação Proposta:

Art. 350. Não se inclui na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza:

I - os valores despendidos pelos prestadores dos serviços referidos nos subitens 4.22 e

4.23, em decorrência desses planos, com hospitais, clínicas, médicos, odontólogos, e

demais atividades de que trata o item 4 da Lista de Serviços, já tributados pelo Imposto

Sobre Serviços de Qualquer Natureza, desde que a contratação pelo prestador seja

comprovada por documento fiscal idôneo;

II - os valores dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subitens

7.02 e 7.05 da Lista de Serviços.

Parágrafo único. Para efeitos do inciso II deste artigo, consideram-se materiais fornecidos

pelo prestador do serviço tão somente àqueles que permanecerem incorporados à obra após

sua conclusão, desde que a aquisição pelo prestador seja comprovada por documento fiscal

idôneo e, discriminado seu valor no documento fiscal emitido em decorrência da prestação

de serviços.

Justificativa:

A proposta de alteração do art. 350 objetiva autorizar a dedução dos valores despendidos

pelos prestadores dos serviços referidos nos subitens 4.22 (Planos de medicina de grupo ou

individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica

e congêneres) e 4.23

(Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,

credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do

beneficiário), em decorrência desses planos, com hospitais, clínicas, médicos e demais

atividades de que trata o item 4 (Serviços de saúde, assistência médica e congêneres) da

Lista de Serviços, já tributados pelo imposto sobre serviços, desde que a contratação pelo

prestador seja comprovada por documento fiscal idôneo.

Saliente-se que a Unimed de Foz do Iguaçu – Cooperativa de Trabalho já logrou êxito em

ações judiciais em vários Municípios, inclusive no Município de Foz do Iguaçu, consoante

Autos no 372/2006 de Mandado de Segurança em trâmite na 4

a Vara Cível desta Comarca.

Assim, a proposta de alteração do referido artigo visa o tratamento isonômico para os

prestadores dos serviços descritos nos subitens 4.22 e 4.23, pois do contrário, a Unimed,

que alcançou judicialmente o direito a dedução de que trata o referido dispositivo, estaria

concorrendo deslealmente com as demais empresas ou instituições que atuam no ramo de

planos de saúde.

Artigo 351

Redação Vigente:

Art. 351. ...

...

§ 4o A empresa construtora poderá deduzir da base de cálculo do imposto, o valor

tributado através de estimativa e recolhido por ocasião da expedição do Alvará de

Construção, mediante autorização.

...

Redação Proposta:

Art. 351. ...

...

§ 4o A empresa construtora poderá deduzir da base de cálculo do imposto, o valor

tributado através de estimativa e recolhido por ocasião da expedição do Alvará de

Construção, mediante autorização escrita e com firma reconhecida, expedida pelo

responsável tributário eleito no art. 346, incisos II e IV, desta Lei Complementar, na qual

constarão obrigatoriamente os dados inerentes à obra e a identificação do respectivo Alvará

de Construção.

...

Justificativa:

A alteração proposta tem por finalidade regulamentar o § 4o, o qual autoriza as empresas

construtoras a deduzir da base de cálculo do imposto o valor tributado por estimativa e

recolhido por ocasião da expedição do Alvará de Construção.

Ocorre que, o imposto estimado quando da concessão da licença para construção é lançado

em face do responsável tributário, ou seja, do proprietário da obra, nos termos do art. 346,

incisos II e VI, da Lei Complementar no 82/2003, o qual efetua o recolhimento do tributo.

Assim, pela alteração proposta, a empresa construtora ao requerer a dedução da base de

cálculo do imposto pago em regime de estimativa, deverá comprovar que a ela foi

repassado o encargo financeiro, a priori, suportado pelo proprietário da obra (responsável

tributário).

Artigo 354

Redação Vigente:

Art. 354. ...

...

§ 1o O imposto, no caso do inciso II, será calculado e recolhido mensalmente pelo próprio

contribuinte ou responsável, mediante guia aprovada pela Secretaria Municipal da

Fazenda, independente de qualquer aviso ou notificação, até o dia 15 (quinze) do mês

subsequente.

...

§ 6o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN – calculado na forma do

inciso IV do caput deste artigo por ocasião da Licença para Execução de Obras, incidente

sobre os serviços constantes do subitem 7.02 e 7.04 da Lista de Serviços – Anexo I –

poderá ser parcelado em até 12 (doze) parcelas mensais com incidência de 1% (um por

cento) ao mês de juros de mora, desde que cada parcela não seja inferior a 1 (uma)

Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu – UFFI.

...

Redação Proposta:

Art. 354. ...

...

§ 1o O imposto, no caso do inciso II, será calculado mensalmente pelo próprio contribuinte

ou responsável, pelos meios eletrônicos disponibilizados pela administração tributária e,

recolhido, independente de qualquer aviso ou notificação, até o dia 15 (quinze) do mês

subsequente.

...

§ 6o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado, na forma do inciso IV do

caput deste artigo, por ocasião da Licença para Execução de Obras, incidente sobre os

serviços constantes do subitem 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços anexa a esta Lei,

poderá ser parcelado em até 12 (doze) parcelas mensais com incidência de 1% (um por

cento) ao mês de juros de mora, desde que cada parcela não seja inferior a 1 (uma)

Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu – UFFI.

...

Justificativa:

A alteração proposta para o § 1o visa incluir na forma de emissão da guia para

recolhimento do imposto as exceções, pois o texto atual está direcionado para a emissão do

Documento de Arrecadação Municipal.

Todavia, os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município

de Foz do Iguaçu, bem como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de

economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos

Estados ou pelo Município,

recolherem o imposto sobre serviços retido na fonte por meio dos sistemas orçamentário e

financeiro; e as empresas enquadradas no Simples Nacional recolhem através do

Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS.

A nova redação dada ao § 1o, ao determinar o recolhimento do imposto será realizado pelos

meios disponibilizados pela administração tributária, abrangendo todas as situações

existentes.

Ainda, propomos a alteração na redação do § 6o do art. 354, a fim de incluir na

possibilidade de parcelamento também os serviços constantes do subitem 7.05 (Reparação,

conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portes e congêneres (exceto o

fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da

prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS

Artigo 379

Redação Vigente:

Art. 379. O lançamento decorrente do arbitramento da receita tributável deverá ser feito

mediante auto de infração, assegurada a ampla defesa e o contraditório, nos termos dos

arts. 208 a 251 desta Lei.

Redação Proposta:

Art. 379. ...

Parágrafo único. Em se tratando de arbitramento dos serviços constantes dos subitens

7.02 e 7.05 da Lista de Serviços, em decorrência de regularização de edificações em

situação irregular, nos termos da Lei Municipal no 2.937, de 17 de junho de 2004, o

lançamento deverá ser feito mediante notificação de lançamento.

Justificativa:

Propõe-se, com a inclusão do parágrafo único ao art. 379, autorizar o lançamento

decorrente de arbitramento dos serviços constantes dos subitens 7.02 (Execução, por

administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou

elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,

escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a

instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de

mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos

serviços, que fica sujeito ao ICMS) e 7.05 (Reparação, conservação e reforma de edifícios,

estradas, pontes, portes e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas

pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao

ICMS) da receita tributável, quando em decorrência de regularização de edificações em

situação irregular, nos termos da Lei Municipal no 2.937/2004, mediante lavratura de

notificação de lançamento.

Artigo 380

Redação Vigente:

Art. 380. As pessoas jurídicas de direito público e privado, contratantes de serviços

executados no âmbito do Município, são responsáveis, na modalidade de substituto

tributário, perante a Fazenda Pública Municipal pela retenção na fonte e recolhimento do

Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, gerado por serviço prestado

constante da Lista de Serviços anexa a esta Lei.

§ 1o Em se tratando de pessoas jurídicas de direito privado, a retenção deverá ser efetivada

no ato da ocorrência do fato gerador da prestação de serviço, fazendo o recolhimento aos

cofres públicos até o dia 15 (quinze) do mês subsequente, através do documento ou guia

própria, autorizado pela Fazenda Pública Municipal.

§ 2o Em se tratando de órgãos da Administração Pública direta e indireta da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios, assim como suas Autarquias, Fundações, Empresas

Públicas e Sociedades de Economia Mista, a retenção na fonte deverá ocorrer no ato do

pagamento da prestação de serviço, fazendo-se o recolhimento aos cofres públicos até o dia

15 (quinze) do mês subsequente, através de documento ou guia própria, autorizado pela

Fazenda Pública Municipal.

Redação Proposta:

Art. 380. Ficam obrigadas a reter na fonte e recolher o Imposto Sobre Serviços de

Qualquer Natureza, gerado por serviços prestados constantes da Lista de Serviços anexa,

perante a Fazenda Pública Municipal, na qualidade de responsáveis tributários, na

modalidade de substituição, as pessoas jurídicas de direito público e privado:

I - que enquadrarem-se nas disposições do art. 346 desta Lei Complementar.

II - quando tratar-se de órgãos e entidades da administração direta da União, Estados e

Municípios, bem como suas respectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de

economia mista e fundações, quando estabelecidos ou sediados no Município de Foz do

Iguaçu;

III - que contratar os serviços elencados no art. 386 desta Lei Complementar, quando os

respectivos prestadores de serviços estiverem estabelecidos fora do Município de Foz do

Iguaçu.

Parágrafo único. A retenção deverá ser efetivada no ato da ocorrência do fato gerador da

prestação do serviço e o imposto recolhido aos cofres públicos até o dia 15 (quinze) do mês

subsequente, através de guia própria autorizado pela fazenda pública.

Justificativa:

A proposta de alteração do caput do art. 380 visa adequar o texto, em decorrência da

proposta de revogação do Decreto no 15.731/2004, identificando de forma clara e precisa

quem são os responsáveis tributários que estão obrigados a reter o imposto sobre serviços

na fonte.

Na verdade nenhuma alteração de conteúdo foi realizada, trata-se somente de uma redação

mais limpa, pois os responsáveis pela retenção na fonte do imposto permanecem os

mesmos, porém, com a nova redação do art. 380 exclui-se as diversas interpretações

equivocados que vem se apresentando por parte dos contribuintes, evitando recursos

protelatórios quando da constituição do crédito tributário.

Por fim, alterada também a redação do § 1o do referido artigo, transmudado em parágrafo

único, para adequá-lo a nova sistemática de emissão da nota fiscal de serviços eletrônica;

de forma que a pessoa jurídica, pública ou privada, ao reter o imposto na fonte quando da

ocorrência do fato gerador (prestação do serviço) deverá recolher o imposto ao erário até o

dia 15 (quinze) do mês subsequente.

E, em consequência da alteração da redação do § 1º, transmudado em parágrafo único,

propõe-se, por conseguinte, a revogação do § 2o do mencionado artigo.

Artigo 382

Redação Vigente:

Art. 382. Fica dispensada a retenção na fonte dos profissionais autônomos que recolherem

o imposto em valores fixos, das empresas e entidades imunes e isentas e das empresas

enquadradas no regime de tributação por estimativa.

Redação Proposta:

Art. 382. Fica dispensada a retenção na fonte:

I - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços

descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05

e 17.10 da lista anexa, com estabelecimento fora do Município de Foz do Iguaçu;

II - dos profissionais autônomos e das sociedades de profissionais que recolherem o

imposto em valores fixos;

III - das empresas enquadradas no regime de tributação por estimativa, exceto quando se

tratar dos serviços constantes dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços,

estimados na forma do art. 347, § 7o desta Lei Complementar;

IV - das empresas e entidades imunes e/ou isentas;

V - quando o valor do imposto retido for inferior a 0,5 UFFI (meia Unidade Fiscal de Foz

do Iguaçu), ficando a cargo do prestador do serviço, o pagamento do imposto devido, na

forma do art. 354, § 1o desta Lei; e

VI - do Microempreendedor Individual – MEI.

Parágrafo único. Quando a prestação do serviço se enquadrar no disposto do inciso I

deste artigo, o ISSQN será de responsabilidade do próprio prestador do serviço.

Justificativa:

A alteração proposta dispõe também sobre a dispensa da retenção na fonte para as

sociedades de profissionais e os empreendedores individuais (MEI) que, a exemplo dos

profissionais autônomos, recolhem o imposto em valores fixos, bem como para quando o

valor do imposto a ser retido for inferior a 0,5 (meia) Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu –

UFFI.

Ressalve-se, a dispensa da retenção para quando o imposto a ser retido for inferior a 0,5

UFFI já constava do parágrafo único do art. 384 da Lei Complementar no 82/2003.

A nova redação do art. 382 ao tratar da dispensa da retenção na fonte das empresas

enquadradas no regime de estimativa, excepciona o regime de estimativa de que trata o art.

347, § 7o da Lei Complementar n

o 82/2003, o qual se refere aos serviços descritos nos

subitens 7.02, 7.04, e 7.05 da Lista de Serviços.

A redação do inciso I do referido artigo, busca adequar os parâmetros do sistema de

emissão NFS-e, para que os serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09,

7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista de serviços, quando devido o ISS

no Município de Foz do Iguaçu e o tomador estiver estabelecido em outro Município, o

ISSQN seja gerado obrigatoriamente para o próprio prestador do serviço, dispensando a

retenção na fonte pelo tomador do serviço não estabelecido no Município.

Artigo 384

Redação Vigente:

Art. 384. O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN – será retido na fonte

mediante aplicação da alíquota correspondente a atividade do prestador do serviço.

Parágrafo único. Fica dispensada a retenção na fonte do Imposto Sobre Serviços de

Qualquer Natureza - ISSQN –, quando o valor do imposto retido for inferior a 0,5 UFFI

(meia Unidade Fiscal de Foz do Iguaçu), ficando a cargo do prestador do serviço, o

pagamento do imposto devido, na forma do art. 354, § 1o, desta Lei.

Redação Proposta:

Art. 384. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será retido na fonte mediante

aplicação da alíquota correspondente a atividade do prestador do serviço, nos termos do

art. 353 desta Lei Complementar, exceto àqueles enquadrados no Sistema Integrado de

Pagamento de Impostos e Contribuição – Simples Nacional, cuja alíquota aplicável deverá

ser informada na nota fiscal.

§ 1o Quando o prestador do serviço optante do Simples Nacional não informar a alíquota

no corpo da nota fiscal, o imposto sobre serviço deverá ser retido mediante aplicação da

maior alíquota constante da Tabela anexa a Lei Complementar Federal no 123/2006.

§ 2o Quando constatada diferença entre a alíquota informada e a que efetivamente deveria

ser aplicada, caberá ao prestador do serviço recolher a diferença, mediante guia aprovada e

disponibilizada pela administração tributária.

§ 3o Os substitutos tributários emitirão a guia de recolhimento do imposto retido, bem

como o respectivo recibo de retenção na fonte, pelos meios disponibilizados pela

administração tributária no site oficial do Município.

§ 4o O recibo de retenção na fonte terá sua validade confirmada pelo código de

verificação.

Justificativa:

A alteração do caput do art. 384 e a inserção dos §§ 1o e 2

o têm como objetivo recepcionar

a exceção das empresas optantes do Simples Nacional que, de acordo com a Lei

Complementar Federal no 123/2006 tem alíquota diferenciada.

Já os §§ 3o e 4

o foram acrescidos para tratar da forma de recolhimento e da emissão do

respectivo recibo de retenção, os quais estão contemplados no Decreto no 15.731/2004, que

regulamenta a retenção na fonte do imposto, o qual será revogado.

Artigo 385

Redação Vigente:

Art. 385. Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar a retenção na fonte do

Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN.

Redação Proposta:

Art. 385. Revogado.

Justificativa:

O art. 385 autoriza a regulamentação da retenção na fonte, todavia, com as alterações

efetuadas nos arts. 346, 380, 382 e 384, a LC 82/2003 passa a contemplar integralmente

toda a matéria, tornando-se, no que tange a este instituto, autoexecutável, dispensando

qualquer regulamentação.

Por esta razão, propõe-se, por conseguinte, a revogação do Decreto no 15.731, de 13 de

maio de 2004, o qual regulamenta a retenção na fonte do imposto sobre serviços.

Artigo 388

Redação Vigente:

Art. 388. As infrações serão punidas com as seguintes penas aplicáveis separada ou

cumulativamente, independentes do tributo:

I - multa na importância de 20 (vinte) Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu – UFFI’s aos

que:

a) deixarem de emitir documento fiscal, embora estando o valor dos serviços prestados

devidamente registrado nos livros fiscais e contábeis;

b) deixarem de comunicar, no prazo de 30 (trinta) dias, as alterações ou baixas que

impliquem em modificações ou extinção de fatos anteriormente gravados;

c) deixarem de apresentar, dentro dos respectivos prazos, os elementos básicos à

identificação ou caracterização de fatos geradores ou base de cálculo do tributo;

d) negarem a exibir livros e documentos da escrita fiscal ou contábil;

e) deixarem de exibir livros e documentos exigidos por lei ou regulamento;

f) emitirem documento fiscal sem valores, datas, destinatário e descrição dos serviços, nas

segundas e/ou terceiras vias, estando ou não registrados nos livros fiscais e contábeis;

g) deixarem de escriturar as operações relativas ao imposto devido, isento ou imune;

h) registrarem dados incorretos, ou com rasuras e emendas nos livros fiscais;

i) confeccionarem documentos fiscais, sem a devida autorização;

j) utilizarem notas fiscais de serviços sem a devida autorização de impressão emitida pela

repartição fazendária;

k) utilizarem livros fiscais obrigatórios sem autenticação da repartição fazendária;

l) deixarem de remeter à repartição fazendária, quando solicitado, documentos exigidos por

lei ou regulamento;

m) apresentarem, livros, documentos ou declarações relativas às atividades sujeitas à

tributação municipal, com omissões ou dados inverídicos, ou com qualquer tipo de

adulteração;

n) deixarem de atender as notificações da Fazenda Pública Municipal dentro do prazo

determinado;

o) deixarem de cumprir qualquer outra obrigação acessória estabelecida nesta Lei ou em

regulamento a ela referente;

p) emitirem documentos fiscais com a primeira, segunda ou terceira vias com rasuras,

emendas ou rasgadas;

q) emitirem nota fiscal de serviço em desacordo com a atividade cadastrada.

...

IV - multa no valor do tributo, quando ficar provado a existência de artifício doloso ou

intuito de fraude, aos que:

a) deixarem de recolher imposto devido ou efetuarem o recolhimento do imposto em

importância menor que a devida, apurada por meio de ação fiscal;

b) deixarem de emitir documento fiscal e não escriturarem operações sujeitas ao tributo;

c) emitirem documentos fiscais consignando importâncias diversas dos valores da

prestação de serviços ou com valores diferentes nas respectivas vias, com o objetivo de

reduzir o imposto a pagar;

d) sonegarem por qualquer forma, tributos devidos;

e) mandarem imprimir ou confeccionar para si ou para terceiros nota fiscal em duplicidade,

aplicando-se a mesma penalidade para a gráfica que procedeu a impressão, sem prejuízo do

descredenciamento;

f) desenvolverem processo eletrônico ou de processamento de dados que envolva redução,

omissão ou fraude no recolhimento do imposto, aplicando-se a mesma penalidade para o

autor do processo.

...

Redação Proposta:

Art. 388. ...

I - ...

...

r) deixarem de emitir documento fiscal em relação ao serviço prestado;

s) emitirem documento fiscal sem valores, datas e descrição dos serviços;

t) emitirem, registrarem ou apresentarem livros, documentos ou declarações relativos às

atividades sujeitas à tributação, com omissões ou dados inverídicos ou, com qualquer tipo

de adulteração;

u) deixarem de efetuarem a conversão do Recibo de Prestação de Serviços (RPS) em Nota

Fiscal Eletrônica (NFS-e) ou fazê-lo fora do prazo;

v) emitirem Recibo de Prestação de Serviços (RPS) em desacordo com as disposições dos

arts. 22 e 23 do Decreto no 21.322, de 21 de maio de 2012.

...

IV - ...

...

g) emitirem nota fiscal de serviço com omissões ou, consignando importâncias diversas

dos valores da prestação de serviços ou, com dados inverídicos ou, com qualquer tipo de

adulteração, com o objetivo de reduzir o imposto a pagar;

h) emitirem, por quaisquer meios, para si ou para terceiros nota fiscal em duplicidade.

...

Justificativa:

A proposta de alteração do art. 388 visa acrescer no inciso I as alíneas “r”, “s”, “t”, “u” e

“v” e no inciso IV as alíneas “g” e “h”, criando infrações e respectivas penas adaptadas

para a nova sistemática de emissão de nota fiscal eletrônica.

Artigo 397

Redação Vigente:

Art. 397. A impressão dos documentos fiscais somente poderá ser efetuada por gráficas ou

impressoras devidamente credenciadas junto à repartição fazendária.

§ 1o Entende-se como documentos fiscais para fins do caput deste artigo, as notas fiscais,

Livro Registro de Serviços Prestados, as Autorizações para Impressão dos Documentos

Fiscais e todo tipo de ingressos para fins de realização de eventos esportivos, culturais,

artísticos, científicos, educacionais, e congêneres.

§ 2o Além do credenciamento, a gráfica ou impressora deverá solicitar previamente

Autorização para Impressão dos Documentos Fiscais – AIDF.

Redação Proposta:

Art. 397. O registro, emissão e impressão dos documentos fiscais somente poderão ser

efetuados pelos meios eletrônicos disponibilizados pela administração fazendária.

§ 1o Revogado (NR)

§ 2o Revogado (NR)

Justificativa:

A redação dada ao art. 397 trata apenas de roupagem adequada à nova sistemática de

processamento da nota fiscal e livro registro na forma eletrônica, que afasta qualquer

possibilidade de confecção de documento fiscal gráfico. Estamos propondo, também, a

revogação dos parágrafos 1o e 2

o, tendo em vista que os mesmos não são aplicáveis devido

à implantação do sistema eletrônico de nota fiscal de serviços.

Artigos 398 e 399

Redação Vigente:

Art. 398. O credenciamento deverá ser efetuado junto ao Departamento de Receita da

Secretaria Municipal da Fazenda, que manterá um arquivo detalhado com os dados das

gráficas autorizadas a proceder a impressão dos documentos fiscais.

§ 1o A cada gráfica ou impressora autorizada pela Fazenda Pública a proceder a impressão

dos documentos fiscais, será concedida uma “AUTORIZAÇÃO” que deverá ser afixado no

estabelecimento ou impressora autorizada em lugar visível e de fácil acesso, que conterá os

dados da gráfica, o número de sua autorização, bem como a relação dos documentos que

estará apta a imprimir.

§ 2o A documentação necessária para o credenciamento, bem como o modelo da

Autorização para Impressão dos Documentos Fiscais-AIDF e os requisitos e formas de

autorização serão aprovados por decreto do Poder Executivo.

Art. 399. As infrações serão punidas com as seguintes penas, aplicáveis separadas ou

cumulativamente:

I - multa na forma dos arts. 388 e 389 desta Lei;

II - regime especial de fiscalização;

III - descredenciamento.

§ 1o O descredenciamento se dará quando ficar provado a existência de artifício doloso ou

intuito de fraude visando a sonegação, de qualquer forma, dos tributos devidos ao

Município.

§ 2o A gráfica ou impressora que for penalizada com o descredenciamento ficará

impossibilitada de proceder a impressão de documentos fiscais por 12 (doze) meses, e após

este prazo deverá reiniciar o processo de credenciamento junto a Fazenda Pública

Municipal, ficando a seu critério, de forma fundamentada, a concessão da nova

autorização.

§ 3o Sem prejuízo das penalidades cabíveis, respondem solidariamente com o contribuinte

pelo montante relativo ao imposto, bem como pelas penalidades aplicadas ao contribuinte,

a empresa gráfica que imprimir documentos fiscais em desacordo com as normas legais

pertinentes.

Redação Proposta:

Art. 398. Revogado.

Art. 399. Revogado.

Justificativa:

Propõe-se a revogação dos arts. 398 e 399, pois, tratam especificamente do credenciamento

de gráficas e impressoras, bem como da autorização para impressão de documentos fiscais,

os quais, repita-se, caíram em desuso com a instituição da nota fiscal eletrônica e do livro

registro de serviços prestados eletrônico.

Artigo 402

Redação Vigente:

Art. 402. As instituições de ensino de qualquer grau e natureza devem manter livro de

registro de alunos, contendo, no mínimo, o número da matrícula/código do aluno e o valor

da mensalidade.

Parágrafo único. A disposição do caput também se aplica às academias, saunas e outros

estabelecimentos congêneres.

Redação Proposta:

Art. 402. Revogado.

Justificativa:

Desde sua instituição, o livro registro de alunos não teve aplicabilidade para fins de

fiscalização, razão pela qual se propõe a revogação do dispositivo.

Importa ressaltar que as instituições de ensino tem registro próprio dos alunos e dos dados

referentes as matrículas, códigos e mensalidades, os quais possibilitam a efetiva

fiscalização destas atividades, sem que seja necessário a utilização do livro registro de

alunos.

O Decreto no 15.731/2004 regulamenta a retenção na fonte do imposto sobre serviços,

porém com a redação proposta para os arts. 346, 380, 382 e 384, a Lei Complementar no

082/2003 passa a contemplar integralmente toda a matéria, tornando-se, no que tange a

este instituto, autoexecutável, dispensando qualquer regulamentação.

Artigo 415

Redação vigente:

Art. 415. ...

§ 1o Considera-se como valor venal o valor do bem ou direito transmitido constante do

instrumento de transmissão ou cessão.

§ 2o Não serão abatidas no valor do bem ou direito quaisquer dívidas que onerem o imóvel

transmitido.

Redação proposta:

Art. 415. ...

§ 1o Considera-se valor venal o valor constante no instrumento de transmissão ou cessão

do bem ou direito transmitido, desde que esteja de acordo com o valor atual de mercado na

data da emissão da guia de recolhimento do imposto.

§ 2o Para efeitos deste artigo entende-se como valor venal o valor do bem imóvel obtido na

realização de compra e venda em condições normais de mercado.

§ 3o Não serão abatidas no valor do bem ou direito quaisquer dívidas que onerem o imóvel

transmitido.

Justificativa:

A redação proposta visa definir de forma precisa e objetiva o valor venal do imóvel para

fins de cálculo do imposto sobre a transmissão de propriedade inter vivos.

Artigo 420

Redação vigente:

Art. 420. ...

...

§ 2o O contribuinte deverá ser cientificado do arbitramento na forma do art. 216, desta Lei

Complementar.

Redação proposta:

Art. 420. ...

...

§ 2o O lançamento decorrente do arbitramento, deverá ser realizado mediante notificação

de lançamento, assegurada a impugnação contra o lançamento, nos termos dos arts. 208 a

251 desta Lei Complementar.

§ 3o A notificação de lançamento deverá conter, além de outros dados necessários ou úteis

à administração do imposto, a critério da repartição fazendária competente:

I - a identificação do contribuinte;

II - o motivo do arbitramento;

III - a descrição do imóvel objeto da transmissão ou cessão;

IV - os critérios de arbitramento utilizados pela autoridade competente;

V - o valor da base de cálculo arbitrada, a alíquota e o valor do imposto;

VI - a identificação e a assinatura da autoridade que procedeu ao arbitramento/notificação

de lançamento;

VII - a autoridade competente para o processo de impugnação;

VIII - a assinatura do sujeito passivo, seu representante ou preposto, e se for o caso, a

indicação de que este se negou a apor sua assinatura na notificação de lançamento;

IX - determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo de 30

(trinta) dias;

§ 4o A assinatura do sujeito passivo não importa em confissão, nem a sua falta ou recusa

em nulidade da notificação de lançamento.

§ 5o A notificação de lançamento poderá ser incluída na Guia de Recolhimento do

Imposto sobre a Transmissão de Propriedade Inter Vivos, ficando dispensadas as

assinaturas previstas nos incisos VI e VII deste artigo.

Justificativa:

A alteração proposta visa formalizar a notificação de lançamento e intimação ao

contribuinte, assegurando ao notificado o direito da ampla defesa e o contraditório, nos

termos dos arts. 208 a 251 da Lei Complementar no 82/2003, quando ocorrer o

arbitramento da base de cálculo do Imposto sobre a Transmissão de Propriedade Inter

Vivos – ITBI.

Artigo 452

Redação vigente:

Art. 452. Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de

qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as

instituições de educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as

associações de bairros, os clubes recreativos e de lazer declarados de utilidade pública

municipal, e grêmios estudantis, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da administração

municipal, suas fundações, institutos e autarquias.

...

Redação proposta:

Art. 452. Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de

qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as

instituições de educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as

associações de bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os

grêmios estudantis e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os

órgãos da administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias.

...

Justificativa:

A proposição visa ajustar o texto para fins de esclarecimento quanto aos clubes recreativos,

bem como as demais entidades e associações, sem fins lucrativos, como beneficiados da

isenção da Taxa de Licença Para Localização e Funcionamento.

Artigo 464

Redação vigente:

Art. 464. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de assistência social, os diretórios centrais de estudantes, os centros acadêmicos

e grêmios estudantis, as entidades de caráter religioso, as associações de bairros, os clubes

recreativos e de lazer declarados de utilidade pública municipal, sem fins lucrativos, bem

como os órgãos da administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias.

...

Redação proposta:

Art. 464. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os diretórios centrais de estudantes, os centros acadêmicos, os grêmios

estudantis, os clubes recreativos, esportivos,

sociais, culturais e de lazer, e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem

como os órgãos da administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias.

...

Justificativa:

A proposição visa ajustar o texto para fins de esclarecimento quanto aos clubes recreativos,

bem como as demais entidades e associações, sem fins lucrativos, como beneficiados da

isenção da Taxa de Verificação de Regular Funcionamento.

Artigo 496

Redação vigente:

Art. 496. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os clubes recreativos e de lazer declarados de utilidade pública municipal e

grêmios estudantis, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da administração municipal,

suas fundações, institutos e autarquias.

...

Redação proposta:

Art. 496. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios estudantis

e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da

administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias.

...

Justificativa:

A proposição visa ajustar o texto para fins de esclarecimento quanto aos clubes recreativos,

bem como as demais entidades e associações, sem fins lucrativos, como beneficiados da

isenção da Taxa de Licença Para Propaganda e Publicidade.

Artigo 515

Redação vigente:

Art. 515. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de

assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de bairros, os clubes

recreativos e de lazer declarados de utilidade pública municipal e grêmios estudantis, sem

fins lucrativos, bem como os órgãos da administração municipal, suas fundações, institutos

e autarquias.

...

Redação proposta:

Art. 515. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios estudantis

e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da

administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias.

...

Justificativa:

A proposição visa ajustar o texto para fins de esclarecimento quanto aos clubes recreativos,

bem como as demais entidades e associações, sem fins lucrativos, como beneficiados da

isenção da Taxa de Vigilância Sanitária.

Artigo 557

Redação vigente:

Art. 557. Ficam, os templos de qualquer culto, isentos da taxa de coleta de lixo.

Redação proposta:

Art. 557. Ficam isentos da taxa de coleta de lixo, os imóveis de propriedade de entidade

religiosa.

Justificativa:

A doutrina dominante tem interpretado que o templo não tem personalidade jurídica e que

o imóvel destinado aos cultos religiosos ou os serviços integrantes da atividade religiosa

pertence a uma organização religiosa. Desta forma, está sendo proposta nova redação para

que sejam isentos da taxa de coleta de lixo, os imóveis de propriedade de entidade

religiosa.

Artigo 562

Redação vigente:

Art. 562. ...

...

§ 2o A taxa prevista no inciso III, deste artigo será recolhida ao erário através de guia de

recolhimento na data coincidente com o vencimento do Imposto Territorial Rural – ITR.

Redação proposta:

“Art. 562. ...

...

§ 2o A taxa prevista no inciso III, deste artigo será recolhida ao erário através de guia de

recolhimento na data coincidente com o vencimento do Imposto Sobre a Propriedade

Predial e Territorial Urbana – IPTU.

Justificativa:

A alteração visa apenas adequar a redação para coincidir com a data do vencimento do

Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU.

Artigo 565

Redação vigente:

Art. 565. Ficam, os templos de qualquer culto, isentos da taxa de limpeza e conservação de

vias e logradouros públicos.

Redação proposta:

Art. 565. Ficam isentos da taxa de limpeza e conservação de vias e logradouros públicos,

os imóveis de propriedade de entidade religiosa.

Justificativa:

Também estamos propondo nova redação para que sejam isentos da taxa de limpeza e

conservação de vias e logradouros públicos, os imóveis de propriedade de entidade

religiosa, conforme entendimento esposado na alteração do art. 557 supra.

Artigo 571

Redação vigente:

Art. 571. Ficam, os templos de qualquer culto, isentos da taxa de combate a incêndio.

Redação proposta:

Art. 571. Ficam isentos da taxa de combate a incêndio, os imóveis de propriedade de

entidade religiosa.

Justificativa:

Calcados no entendimento esposado na alteração do art. 557 supra, a nova redação também

visa isentar da taxa de combate a incêndio, os imóveis de propriedade de entidade

religiosa.

Artigo 589

Redação vigente:

Art. 589. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os clubes recreativos e de lazer declarados de utilidade pública municipal e

grêmios estudantis, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da administração municipal,

suas fundações, institutos e autarquias.

...

Redação proposta:

Art. 589. ...

§ 1o Ficam isentos do pagamento da taxa de que trata esta seção os templos de qualquer

culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais, as instituições de

educação e de assistência social, as entidades de caráter religioso, as associações de

bairros, os clubes recreativos, esportivos, sociais, culturais e de lazer, os grêmios estudantis

e demais entidades e associações, sem fins lucrativos, bem como os órgãos da

administração municipal, suas fundações, institutos e autarquias.

...

Justificativa:

A proposição visa ajustar o texto para fins de esclarecimento quanto aos clubes recreativos,

bem como as demais entidades e associações, sem fins lucrativos, como beneficiados da

isenção da Taxa de Expediente.

Também está sendo proposta a revogação dos Decretos nos

15.731, de 13 de maio de 2004,

e 19.355, de 23 de dezembro de 2009.

Assim sendo, é necessário que as atualizações e adaptações ocorram sempre, de modo a

garantir que a legislação tributária municipal contenha disposições destinadas a criar regras

que garantam os direitos dos contribuintes e as prerrogativas do Município através dos

órgãos competentes.

Por fim, cumpre informar que as alterações propostas não implicam em renúncia de receita

e, por conseguinte, não terão qualquer repercussão na esfera orçamentária e financeira do

Município.

Pelo exposto, submetemos o presente Projeto de Lei Complementar para apreciação dos

Nobres Vereadores dessa Casa de Leis.

Sala das Sessões, 10 de Dezembro de 2012.