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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense Câmpus Ibirama PROJETO DE CRIAÇÃO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE IBIRAMA/2015

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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal Catarinense

Câmpus Ibirama

PROJETO DE CRIAÇÃO DE CURSO DE

ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM

EDUCAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE

IBIRAMA/2015

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal Catarinense

Câmpus Ibirama

2

FRANCISCO JOSÉ MONTÓRIO SOBRAL

REITOR

ROMANO ROBERTO VALICHESKI

PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO

CLADECIR ALBERTO SCHENKEL

COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DO IFC

FERNANDO JOSÉ TAQUES

DIRETOR GERAL PRO TEMPORE DO CÂMPUS IBIRAMA

DOUGLAS HÖRNER

DIRETOR DE ENSINO DO CÂMPUS IBIRAMA

RAFAEL ANDRADE

COORDENADOR GERAL DE ENSINO, PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E

INOVAÇÃO DO CÂMPUS IBIRAMA

NOME DO COORDENADOR DO CURSO

COORDENADOR DO CURSO

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

CAMILA SITA KÜSTER

CHRIS ROYES SCHARDOSIM

CLEONICE MARISA DE BRITO NÄEDZOLD DE SOUZA

DOUGLAS HÖRNER

GABRIEL MURILO RIBEIRO GONINO

KÁTHIA MARIANE FEHSENFELD

LISIANE DE CESARO

RAFAEL ANDRADE

SONIA SCHAPPO IMHOF

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Câmpus Ibirama

3

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 5

2 ÁREA DE ORIGEM E IDENTIFICAÇÃO ........................................................................ 7

3 JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO DO CURSO ................................................................. 9

3.1 Breve Histórico Institucional do Câmpus Ibirama ......................................................... 11

3.2 Ingresso ........................................................................................................................... 13

3.2.1 Oferta ........................................................................................................................... 13

3.3 Regime de Funcionamento ............................................................................................. 13

4 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................. 14

4.1 Geral ............................................................................................................................... 14

4.2 Específicos ...................................................................................................................... 14

5 MISSÃO DO CURSO ....................................................................................................... 14

6 VISÃO DO CURSO ......................................................................................................... 15

7 PERFIL DE FORMAÇÃO ................................................................................................ 15

7.1 Área de Atuação ............................................................................................................. 15

8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................... 16

8.1 Integralização Curricular ................................................................................................ 17

9 METODOLOGIA DE ENSINO ........................................................................................ 18

10 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................. 21

10.1 Critérios de avaliação ................................................................................................... 21

10.2 Segunda chamada de avaliações ................................................................................... 23

10.3 Revisão das avaliações ................................................................................................. 24

10.4 Exercícios domiciliares................................................................................................. 24

10.5 Aproveitamento de Estudos .......................................................................................... 25

11 DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................ 27

12 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DISPONÍVEIS .................................... 29

.............................................................................................................................................. 29

12.1 Acessibilidade ............................................................................................................... 29

13 DESCRIÇÃO DA BIBLIOTECA ................................................................................... 32

13.1 Infraestrutura a ser implementada e acervo a ser adquirido ......................................... 33

14 ARTIGO .......................................................................................................................... 34

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4

15 CERTIFICAÇÃO E DIPLOMA ..................................................................................... 35

16 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 36

ANEXOS .............................................................................................................................. 37

ANEXO I .............................................................................................................................. 38

ANEXO II ............................................................................................................................ 54

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5

1 APRESENTAÇÃO

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criados por meio da Lei

11.892/2008, constituem um novo modelo de instituição de educação profissional e

tecnológica que visa responder de forma eficaz às demandas crescentes por formação

profissional, por difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos e de suporte aos

arranjos produtivos locais.

Presentes em todos os estados, os Institutos Federais contêm a reorganização da

rede federal de educação profissional, oferecendo formação inicial e continuada, ensino

médio integrado, cursos superiores de tecnologia, bacharelado em engenharias,

licenciaturas e pós-graduação. O Instituto Federal Catarinense (IFC) resultou da integração

das antigas Escolas Agrotécnicas Federais de Concórdia, Rio do Sul e Sombrio junto com

os Colégios Agrícolas de Araquari e de Camboriú, até então vinculados à Universidade

Federal de Santa Catarina. A esse conjunto de instituições somaram-se as unidades de

Videira, Fraiburgo, Luzerna, Ibirama, São Francisco, Blumenau, Brusque, São Bento do

Sul, Abelardo Luz e Santa Rosa do Sul, totalizando 15 câmpus atualmente, além da

Reitoria instalada em Blumenau.

Os Institutos Federais deverão destinar metade das vagas para o ensino médio

integrado ao profissional, como forma de dar aos jovens possibilidades de formação nessa

etapa de ensino. A outra metade será destinada à educação superior, distribuída entre os

cursos de engenharias, bacharelados tecnológicos e licenciaturas, uma vez que o Brasil

apresenta grande déficit de professores.

O IFC oferecerá cursos em sintonia com a consolidação e o fortalecimento dos

arranjos produtivos locais; estimulando a pesquisa aplicada, a produção cultural, o

empreendedorismo e o cooperativismo; apoiando processos educativos que levem à geração

de trabalho e renda, especialmente a partir de processos de autogestão.

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Para que os objetivos estabelecidos pela lei 11.892/2008 sejam alcançados faz-se

necessário a elaboração de documentos que norteiem todas as funções e atividades no

exercício da docência, os quais devem ser construídos em sintonia e/ou articulação com o

PDI e o PPI, com as Políticas Públicas de Educação e com as Diretrizes Curriculares

Nacionais.

Nessa perspectiva, o presente documento apresenta o Projeto do Curso de Pós-

Graduação lato sensu em Educação e Interdisciplinaridade, com o intuito de justificar a

necessidade institucional e social, considerando o Projeto Político Pedagógico Institucional

(PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFC.

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2 ÁREA DE ORIGEM E IDENTIFICAÇÃO

CNPJ: 10.635.424/0009-33

Razão Social: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CATARINENSE – Câmpus de Ibirama

Esfera Administrativa: Federal

Endereço: Rua Dr. Getúlio Vargas, 3006. Bairro Bela Vista, Ibirama/SC. CEP: 89140-000.

Telefone/Fax: (47) 3357 6200

E-mail de contato: [email protected]

Site da unidade: www.ibirama.ifc.edu.br

CURSO: Curso de Pós-Graduação lato sensu em Educação e Interdisciplinaridade

MODALIDADE: Presencial

GRAU: Especialista

ÁREA: Ciências Humanas e Sociais

TITULAÇÃO: Especialista em Educação e Interdisciplinaridade

NÚMERO DE VAGAS: 30 vagas

PERIODICIDADE: semestral

CARGA HORÁRIA TOTAL: 360 horas

COORDENAÇÃO DO CURSO:

Regime Trabalho: CPF:

Contato:

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LEGISLAÇÃO E ATOS OFICIAIS RELATIVOS AO CURSO:

Obedece ao disposto na Lei nº 9.394, de 20/12/96, no Decreto 5.154, de 23/07/2004, no

Parecer nº 436/01, de 02/04/2001, na Resolução CNE/CP 3/2002, nas Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico - DCN,

Parecer nº 29/02, 03/12/2002, na Resolução CNE/CES Nº 1, DE 3 DE ABRIL DE 2001 e

na Resolução CNE/CES N° 1, DE 8 DE JUNHO DE 2007.

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3 JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO DO CURSO

O Câmpus Ibirama do Instituto Federal Catarinense está inserido na microrregião

que compreende os municípios de Apiúna, Dona Emma, Ibirama, José Boiteux, Lontras,

Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Vitor Meireles e Witmarsum, segundo informações

do site da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) do Estado de Santa Catarina.

Figura 1: Municípios da microrregião de Ibirama para a SDR.

Disponível em: <http://www.sdrs.sc.gov.br/sdribirama/municipios-da-sdr>. Acesso em: 2 ago. 2014.

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Nestas cidades, basicamente, não há oferta de ensino superior, exceto na cidade de

Ibirama com a presença da UDESC e do IFC – Câmpus Ibirama. Quando há necessidade de

formação, os interessados se dirigem a outras cidades, como Rio do Sul e Indaial.

Pensando nisso e atendendo a uma das finalidades da Lei de Criação dos Institutos

Federais em sua gênese, o Instituto Federal Catarinense - Câmpus Ibirama vem estudando

várias possibilidades para atender à comunidade em diferentes Níveis e Modalidades,

aproveitando todo seu recurso material e humano, desde o ensino Básico, Técnico,

Tecnológico até a Pós-Graduação lato sensu – objetivo deste documento.

Assim, vislumbrou-se por um curso de especialização voltado para a área de

educação, o qual capacite profissionais de áreas distintas que atuam na educação básica

desta microrregião, tendo em vista que, atualmente, a educação carece de docentes

capacitados para atuar de forma interdisciplinar. Visto que o número de profissionais da

educação em atividade nesta microrregião é bem expressivo, conforme dados apresentados

pelo IBGE em 2010:

Figura 2: Quantidade de docentes

A proposta em ofertar o CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO lato sensu em

EDUCAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE justifica-se pelo fato dos IFs terem o

compromisso de oferecerem capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes da

rede pública de ensino.

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Desta forma, o CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO lato sensu em EDUCAÇÃO E

INTERDISCIPLINARIEDADE visa oportunizar aos profissionais um espaço para

reflexões/socializações de suas práticas, bem como a re(construção) de conhecimentos.

Cabe ressaltar que a oferta deste curso também possibilita a formação continuada dos

egressos do IFC, bem como o diagnóstico para novas ofertas.

3.1 Breve Histórico Institucional do Câmpus Ibirama

Na região encontram-se cachoeiras, rios, montanhas e piscinas naturais que atraem

mais de 30 mil pessoas por ano a Ibirama para a prática de rafting, rapel e caminhadas

ecológicas. Com suas belezas naturais preservadas, a “região dos belos panoramas”

também conserva as características da colonização germânica na região, como a

arquitetura, culinária e artesanato. Edificações históricas, produtos caseiros e turismo de

aventura formam o cardápio desse lugar que, em 1897, no início de sua colonização,

recebeu o nome de Hamônia. Com a emancipação, em 1934, passou a se chamar Dalbérgia.

Em 1943, ganhou seu batismo definitivo: em linguagem indígena, Ibirama significa,

apropriadamente, “terra da fartura”. É perceptível a conexão com os povos da mata, nos

tempos da colonização, os tropeiros que tocavam o gado para São Paulo e pernoitavam na

área eram surpreendidos pelos nativos, que caçavam seus animais para se alimentarem.

Mais tarde, Ibirama tornou-se sede da primeira reserva indígena do país, a Duque de

Caxias, que abriga 1.300 índios das etnias Kaingang, Xokleng e Guarani em um território

que inclui hoje os municípios de José Boiteux e Vitor Meirelles. Em 1997, a cidade

resolveu homenagear as pessoas que a construíram, retratando, no Monumento ao

Centenário, figuras que representam o índio, o imigrante, o agricultor e o operário.

Segundo o Censo IBGE/2010, as atividades econômicas de maior destaque regional

são o vestuário, o setor têxtil, a agricultura, a indústria madeireira, o turismo ecológico e a

prestação de serviços, gerando um PIB de mais de 190 milhões e uma renda per capta de

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11,188 mil reais. O que faz a cidade de Ibirama se destacar no Alto Vale do Itajaí e ser

extremamente favorável para novas oportunidades.

O “Câmpus Avançado de Ibirama” foi instalado em 2010. Ele esteve vinculado ao

Câmpus Rio do Sul até 3 de fevereiro de 2011. A unidade foi inaugurada em 1º de fevereiro

de 2010 no antigo Colégio Hamônia e iniciou suas atividades com o ensino no primeiro

semestre de 2010 com o Curso Técnico em Informática. O Câmpus Ibirama dista

aproximadamente 20 km de Rio do Sul e está a 70 km da Reitoria, sendo considerada,

portanto, uma unidade estratégica para o IFC.

No dia 4 de fevereiro de 2011 o Câmpus de Ibirama, através de uma solenidade, deu

início ao seu funcionamento regular e uma mudança na vinculação, deixando de pertencer

ao Câmpus de Rio do Sul e passou a ter vinculação direta à Reitoria do IFC, instalada em

Blumenau. Desde 2010, a unidade oferta o curso técnico em Informática, mas é a partir de

2011 que o Câmpus começa a ser consolidado.

A partir do primeiro semestre de 2011 foram ofertados os cursos técnicos integrados

ao Ensino Médio em Eletromecânica e Vestuário. A integralização entre ensino médio e

técnico facilita o acesso de jovens à educação profissionalizante. Já em 2012, são lançadas

as modalidades subsequentes dos cursos de Eletromecânica e Vestuário e a modalidade

integrada do curso de Informática. A partir de 2014 contamos também com o curso de

Administração na modalidade integrada.

Atualmente, o Câmpus Ibirama conta com mais de quarenta servidores e possui

cerca de 250 estudantes em todos os seus cursos oferecidos.

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3.2 Ingresso

Para ingressar no curso o candidato deverá satisfazer os requisitos estabelecidos,

publicados em Edital específico e próprio, além de apresentar declaração/certificado de

conclusão do ensino superior (licenciados, bacharéis e/ou tecnólogos).

3.2.1 Oferta

Serão ofertadas 30 (trinta) vagas por edição do curso – a cada ano – por intermédio

de seleção via análise curricular, com critérios estabelecidos em edital específico e próprio.

A oferta das 30 vagas dar-se-á nas dependências do próprio Câmpus Ibirama.

3.3 Regime de Funcionamento

A realização do curso proposto dar-se-á nas dependências do IFC – Câmpus de

Ibirama. Assim, as características gerais do referido curso são elencados abaixo:

a) Carga horária total do curso: 360 horas

b) Regime de funcionamento: semestral

c) Duração do curso: 2 semestres letivos, totalizando 1 ano de curso.

d) Número de vagas: 30 vagas a serem ofertadas a cada edição

e) Turno de funcionamento: sexta-feira período noturno e sábado nos turnos

matutino e vespertino.

f) Poderão ser ofertadas disciplinas na modalidade semipresencial, desde que não

ultrapassem 20% da carga horária total, com base no artigo 81 da LDB 9394/1996.

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4 OBJETIVOS DO CURSO

4.1 Geral

O Curso de Especialização lato sensu na modalidade presencial em Educação e

Interdisciplinaridade tem por objetivo geral a qualificação de professores para planejar e

executar projetos, em todas as disciplinas do currículo da Educação Básica, a partir dos

pressupostos da interdisciplinaridade.

4.2 Específicos

Os objetivos específicos deste curso compreendem:

contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem da Educação

Básica;

possibilitar um espaço de trocas de experiências educacionais, dialogando com

diferentes áreas do conhecimento;

aprimorar os conhecimentos específicos de docentes das disciplinas

curriculares da Educação Básica numa perspectiva interdisciplinar;

especializar e capacitar docentes para a prática de trabalhos e ações

interdisciplinares, sob a transversalidade da ética e da cidadania.

5 MISSÃO DO CURSO

Oferecer curso de pós-graduação latu senso na área da educação aos professores e

profissionais com formação afim, assegurando a qualidade na constituição docente.

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6 VISÃO DO CURSO

Ser referência no ensino básico, técnico e tecnológico, contribuindo para enobrecer

o ensino na comunidade em geral.

7 PERFIL DE FORMAÇÃO

O docente egresso desse curso de especialização estará capacitado para atuar de

forma interdisciplinar na Educação Básica. É fundamental a promoção da formação

continuada de qualidade e este curso pretende formar profissionais que estejam preparados

para lidar com as necessidades educacionais da região. Este professor será especialista em

educação e interdisciplinaridade, sendo capaz de:

contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem das

disciplinas da Educação Básica a partir de uma perspectiva interdisciplinar;

usar os conhecimentos adquiridos em favor de uma prática docente na

perspectiva da interligação de saberes;

interagir com outras áreas, atuando em equipes interdisciplinares na

elaboração e execução de pesquisas e projetos de ensino.

7.1 Área de Atuação

O docente especialista em Educação e Interdisciplinaridade irá atuar na sua área de

formação, seja licenciado, bacharel ou tecnólogo, contribuindo para uma integração entre as

diferentes disciplinas a partir do trabalho com pesquisas e projetos.

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8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A matriz curricular para o curso proposto foi concebida de acordo com os objetivos

do curso, mais especificamente o trabalho interdisciplinar no ensino básico. Além disso, foi

considerado o cenário regional, o perfil de atuação dos profissionais e o vínculo entre teoria

e prática.

A matriz possui uma carga horária total de 360 horas, distribuídas em dois

semestres. Abaixo as disciplinas a serem cursadas no primeiro e no segundo semestre. As

ementas das disciplinas se encontram no Anexo I.

SEMESTRE I: carga horária total de 240 horas:

Princípios da Interdisciplinaridade (30h)

Sociedade e educação globalizada (30h)

História da Educação: no Brasil e na América Latina (30h)

Aspectos sociais e filosóficos da Educação (30h)

Tecnologias da Comunicação em Educação (30h)

Processos de ensino-aprendizagem (30h)

Interdisciplinaridade em Ciências Exatas (30h)

Interdisciplinaridade em Ciências Humanas (30h)

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SEMESTRE II: carga horária total de 120 horas:

Metodologia da Pesquisa (30h)

Interdisciplinaridade em Ciências Naturais (30h)

Interdisciplinaridade em Comunicação e Arte (30h)

Leitura e Produção do Texto Acadêmico (30h)

Elaboração do Artigo acadêmico

8.1 Integralização Curricular

Entende-se por integralização o período necessário para a finalização com êxito de

todas as Disciplinas previstas neste projeto pedagógico. Neste sentido, o período de

integralização curricular mínimo do curso será de um ano (equivalente a 2 semestres).

Todas as disciplinas são de 30 horas cada, num total de 12 disciplinas, sendo 8

disciplinas no Semestre I e 4 disciplinas no Semestre II mais o prazo para o Artigo.

O prazo mínimo para conclusão do curso é de dois semestres, podendo ser

prorrogado por mais dois semestres, contabilizados a partir da data do ingresso. As

disciplinas ocorrem uma vez ao ano e, em caso de reprovação em uma disciplina, poderá

cursar novamente, dependendo da disponibilidade. Poderá ser solicitado trancamento,

conforme calendário escolar, mediante deferimento da coordenação do curso.

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9 METODOLOGIA DE ENSINO

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é o documento que identifica a

Instituição de Ensino Superior (IES), no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à

missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua estrutura

organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou que pretende desenvolver.

Assim como o PDI do Instituto Federal Catarinense contempla além do perfil da

instituição, seu estilo de gestão, organização, enfim, quesitos que a identificam além de

Instituição de Ensino Superior, uma organização.

O PDI tem alguns itens que fazem parte da cultura Institucional e assim, existem

quesitos como, missão, visão, valores, que se incluem automaticamente no Projeto Político

Pedagógico do curso. A missão do IFC consiste contribuir para o desenvolvimento

socioambiental, econômico e cultural, ofertando uma educação de excelência, pública e

gratuita, com ações de ensino, pesquisa e extensão. Tem como visão ser referência em

educação, ciência e tecnologia na formação de profissionais cidadãos comprometidos com

o desenvolvimento da sociedade. Dentre seus valores estão:

a) Ética – Requisito básico orientador das ações institucionais;

b) Desenvolvimento Humano – Desenvolver a cidadania, a integração e o bem-estar

social;

c) Inovação – Buscar soluções às demandas apresentadas;

d) Qualidade e Excelência – Promover a melhoria contínua dos serviços prestados;

e) Autonomia dos Campi – Administrar preservando e respeitando a singularidade

de cada câmpus;

f) Transparência – Disponibilizar mecanismos de acompanhamento e de

conhecimento das ações da gestão;

g) Respeito – Atenção com estudantes, servidores e público em geral;

h) Compromisso Social – Participação efetiva nas ações sociais.

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E, partindo disso, o Curso de Especialização lato sensu na modalidade presencial

em Educação e Interdisciplinaridade, além de fazer parte da missão dessa instituição,

também compartilha de sua visão, buscando ser referência em educação, ciência e

tecnologia na formação de profissionais cidadãos comprometidos com o desenvolvimento

da sociedade, entre outros valores que fazem parte do Plano de Desenvolvimento

Institucional.

A metodologia pedagógica deste curso é compreendida por técnicas de ensino:

Expositiva-dialogada; Técnica de laboratório; Técnica do Estudo dirigido; Técnica de

Trabalho em pequenos grupos; Pesquisa; Projeto; Debate; Estudo de caso; Seminário;

Painel integrado; Visitas técnicas; Brainstorming. Recursos Didáticos: Slides; Computador;

Mapas/Catálogos entre outros a critério do professor da disciplina. Por sua vez, entende-se

como princípio pedagógico a concepção da profissão como prática social e plural, imbuída

de processos teórico-práticos que levem o estudante à compreensão das relações e

implicações entre educação, escola e sociedade/ambiente, com vistas à superação da

dicotomia entre formação e campo de atuação profissional. Enfatiza-se e valoriza-se, assim,

a ideia de processo, de questionamento, de provisoriedade do conhecimento, de

compreensão e explicação de problemas vividos no cotidiano escolar e outros espaços

socioeducativos.

Vygostsky (2001; 2008), inspirado nos princípios do materialismo dialético,

considera o desenvolvimento da complexidade da estrutura humana como um processo de

apropriação pelo homem da experiência histórica e cultural. Segundo ele, organismo e meio

exercem influência recíproca, portanto o biológico e o social não estão dissociados. Nesta

perspectiva, a premissa é de que o homem constitui-se como tal através de suas interações

sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é transformado nas relações

produzidas em uma determinada cultura. É por isso que seu pensamento costuma ser

chamado de sociointeracionista.

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A necessidade de se pensar na integração entre teoria e prática está presente desde a

concepção do projeto de criação do curso. E se dá pela elaboração das ementas de modo

que elas tenham relação com prática de atividades intrínsecas da área do curso,

especialmente na interdisciplinaridade, tomando por base projetos e ações integradas com

as demais disciplinas do curso. Além disso, no decorrer do curso, várias atividades serão

desenvolvidas para que os estudantes sejam capazes de aplicar seus conhecimentos no

mundo do trabalho.

A matriz curricular foi concebida de forma que no primeiro semestre o estudante

absorva os conhecimentos básicos e a partir do segundo semestre por meio dos estudos

interdisciplinares o profissional possa então aplicar os conhecimentos teóricos em

exercícios práticos, possibilitando a fixação do conhecimento adquirido.

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10 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação do curso terá como base a Resolução CONSUPER/IFC

057/2012, cap. XII além da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Nº

9.394/96 sendo contínuo e cumulativo durante todo o processo de ensino-aprendizagem,

buscando compreender os processos de avanço e as defasagens de aprendizagem do

estudante.

O objetivo da avaliação é possibilitar a identificação das diferentes formas de

apropriação dos conceitos científicos elaborados pelos acadêmicos, seus avanços e

dificuldades na aprendizagem, além de possibilitar uma ação mais efetiva do professor, na

condição de mediador desse processo. Cabe ao professor, nesta mediação, ser agente crítico

da realidade, percebendo o sistema de avaliação como um processo de construção do

conhecimento. Neste sentido, os acertos, os erros, as dificuldades e as dúvidas que os

acadêmicos apresentam, são evidências significativas de como eles interagem com a

apropriação do conhecimento.

10.1 Critérios de avaliação

De acordo com Luckesi (1999), a avaliação é compreendida como um processo

contínuo, sistemático de acompanhamento e julgamento dos resultados do ensino e

aprendizagem contempla as seguintes modalidades:

Avaliação diagnóstica: verificar a presença ou a ausência de pré-requisitos

para aprender novos conteúdos;

Avaliação formativa: através de instrumento próprio e visa informar se os

objetivos foram alcançados e se há necessidade de adaptações/modificações;

Avaliação somativa: através de instrumento próprio de verificação de

desempenho cognitivo, de habilidades, tem a função de classificar os

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estudantes conforme os resultados de aproveitamento alcançados, auxiliando

no grau de alcance dos objetivos propostos.

As práticas formais de avaliação serão realizadas de forma diversificadas buscando

contemplar os limites definidos nas normas internas do IFC.

Será considerado aprovado o estudante que atingir a média final 6,0 (seis) em cada

disciplina, frequência mínima de 75% e entrega do artigo final.

Principais instrumentos de avaliação utilizados serão:

· Apresentação oral e escrita de trabalhos propostos, quando solicitado.

· Avaliação escrita.

· Seminários.

· Projetos.

· Participação em eventos internos e externos.

Principais critérios de avaliação utilizados serão:

· Domínio dos conteúdos básicos da disciplina.

· Assiduidade.

· Responsabilidade.

· Habilidade na utilização/aplicação dos conteúdos desenvolvidos em aula.

· Comprometimento com o curso.

É dever do professor apresentar ao estudante o resultado das avaliações parciais até

15 (quinze) dias após sua realização. Fica a critério do professor, se assim julgar necessário,

a realização de avaliações substitutivas durante o semestre, em casos de baixo rendimento.

Os resultados das avaliações deverão ser divulgados a todos os estudantes, individualmente.

É vedada a publicação dos resultados das avaliações em murais.

Todas as avaliações, já corrigidas, deverão ser entregues aos estudantes para que

sejam revisadas e dirimidas quaisquer dúvidas quanto à correção. É importante destacar que

o professor deve descrever no instrumento de avaliação os critérios que serão utilizados

para a correção.

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O professor poderá adotar os critérios e definir os instrumentos de avaliação que

julgar mais eficientes, devendo expressá-los no item Avaliação da Aprendizagem, no Plano

de Ensino. E, para registro no Diário de Classe, adotar-se-á a escala de notas de 0,0 (zero) a

10,0 (dez) devendo contemplar os aspectos qualitativos e quantitativos.

O processo de avaliação de cada componente curricular, assim como os mecanismos

de avaliação, deve ser planejado e deverá ser dada ciência ao estudante no início de cada

período letivo, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso. O professor tem autonomia

para atribuir pesos diferentes às avaliações parciais, conforme previsto no Plano de Ensino,

devendo este ser apresentado aos estudantes no início de cada semestre.

10.2 Segunda chamada de avaliações

Terá direito à segunda chamada o estudante que, por motivos legais devidamente

comprovados, perder avaliações, desde que a requeira junto à Coordenação do Curso no

prazo máximo de 2 (dois) dias úteis após a avaliação ou término da justificativa

comprobatória.

As situações abaixo relacionadas justificam a falta do estudante e sua comprovação

deve ser anexada ao requerimento de segunda chamada, retirado pelo estudante na

Coordenação Geral de Ensino:

a) atestado médico;

b) falecimento de familiares até 2º grau;

c) convocação do Judiciário;

d) declaração de corporação militar comprovando que, no horário da realização da

1ª chamada, estava em atividade junto a esta;

e) declaração da empresa, comprovando que o estudante estava a serviço;

f) parecer do Departamento de Ensino deferindo a solicitação de Segunda Chamada,

tendo por base outras justificativas que julgar pertinentes.

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24

Havendo deferimento do requerimento, o mesmo será encaminhado pelo estudante

ao professor responsável pela disciplina para o agendamento da data de realização de nova

avaliação. ATENÇÃO: a decisão relativa à nova oportunidade de avaliação não poderá

ultrapassar cinco dias letivos, contados a partir do seu deferimento. Ao elaborar a avaliação

de segunda chamada, o professor deve se orientar pelos mesmos critérios da avaliação que

o estudante deixou de fazer.

10.3 Revisão das avaliações

É direito do estudante solicitar revisão de avaliações, num prazo máximo de 2 (dois)

dias úteis após o recebimento da mesma. A solicitação de revisão de avaliação deverá ser

feita à Coordenação do Curso através da Secretaria Escolar, em requerimento próprio,

protocolado, anexando a avaliação original, quando for o caso.

A Coordenação do Curso indicará três professores, sendo um deles habilitado na

área em questão, para procederem à revisão da prova, sem a presença das partes

interessadas. O resultado deverá ser apresentado em formulário próprio à Coordenação do

curso e ao estudante.

Para esclarecer quaisquer dúvidas relativas às avaliações, antes da solicitação oficial

da revisão da avaliação, o estudante deverá seguir o seguinte encaminhamento: 1º com o

professor titular da disciplina e em 2º com a Coordenação do curso para proceder ao

encaminhamento previsto na organização didática do IFC.

10.4 Exercícios domiciliares

O regime domiciliar é um processo que envolve família e Instituição de ensino e é

um regime de exceção previsto no Decreto Lei nº. 1.044 de 21 de outubro de 1969 e na Lei

nº. 6.202 de 17 de abril de 1975. Dá ao estudante o direito de realizar atividades acadêmicas

em seu domicílio, quando houver impedimento de frequência às aulas.

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Terá direito ao regime domiciliar o estudante que necessitar ausentar-se das aulas

por um período superior a 15 (quinze) dias e inferior a 45 (quarenta e cinco) dias, nos

seguintes casos:

a) ser portador de doença infectocontagiosa;

b) necessitar de tratamento prolongado de saúde;

c) necessitar acompanhar parentes de primeiro grau com problemas de saúde,

quando comprovada a necessidade de assistência intensiva.

A estudante gestante terá direito a 4 (quatro) meses de regime de exercícios

domiciliares a partir do oitavo mês de gestação, prorrogável por mais 60 (sessenta) dias, por

solicitação da requerente. Em casos excepcionais, desde que devidamente comprovado

mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do

parto. Em qualquer caso, é assegurado à estudante gestante, o direito a prestação dos

exames finais.

10.5 Aproveitamento de Estudos

Poderá ser concedido o aproveitamento de estudos mediante requerimento dirigido à

Coordenação do Curso, protocolado pelo próprio estudante ou por seu representante legal

junto à Secretaria Acadêmica, acompanhado dos seguintes documentos:

a) histórico escolar (parcial/final) com a carga horária e rendimentos acadêmicos dos

componentes curriculares cursados;

b) planos de ensino dos componentes curriculares cursados no mesmo nível de

ensino contendo no mínimo, ementário, conteúdo programático, referências e carga horária.

A verificação de rendimentos dar-se-á pela análise do processo, com base no

parecer da Coordenação do Curso, respeitando o mínimo de 75% de similaridade dos

conteúdos e da carga horária do(s) componentes(s) curricular(es) do curso.

Pode-se combinar mais de um componente curricular para validação do componente

curricular pretendido. Todos os documentos exigidos devem ser emitidos pela instituição de

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origem. Somente poderão ser validadas disciplinas realizadas há no máximo dois anos em

cursos de pós-graduação.

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11 DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO

ADMINISTRATIVO

Servidor – Docente

Titulação Formação Área CH

Aline da Silva Meyer Graduação

Licenciatura em Educação

Artística Artes Cênicas 20h Ana Sílvia de Lima

Vielmo Especialista

MBA Executivo em Gestão

Empresarial Têxtil 40h DE Araceli Gonçalves

Schneider Mestre

Ensino de Ciências Naturais e

Matemática Educação Matemática 40h DE

Chris Royes Schardosim Mestre Linguística

Letras-

Português/Espanhol 40h DE Cleonice M. de Brito

Naedzold de Souza Mestre Estudos da Tradução

Letras-

Português/Espanhol 40h DE Daniel dos Santos Júnior Mestre Ciências da Computação Informática I 40h DE Danila Cristiane Marques

Sanches Especialista Moda e Gestão Têxtil 40h DE Douglas Hörner Mestre Engenharia da Produção Matemática 40h DE Elisa Lotici Hennig Mestre Química Química 40h DE Fernando José Taques Doutor Sociologia Política Sociologia 40h DE Gabriel Murilo Ribeiro

Gonino Mestre

Biologia das Interações

Orgânicas Biologia 40h DE Isabela Dal Bó Especialista Moda: Gestão e Marketing Têxtil 40h DE Jeter Lang Doutor Administração e Turismo Administração/Gestão 40h DE José Dimas D'avila

Maciel Monteiro Mestre Literatura Filosofia 20h Kathia Mariane

Fehsenfeld Mestre Física Física 40h DE Lisiane De Cesaro Mestre Letras Letras: Português/Inglês 40h DE Luís Carlos Rodrigues Especialista Gestão Escolar Educação Física 40h DE

Rafael Andrade Doutor

Engenharia e Gestão do

Conhecimento

Informática-Hardware e

Redes de Computadores 40h DE Rose Mari Klepa Scheffer Especialista Moda e Comunicação Têxtil 40h DE

Sonia Schappo Imhoff

Especialista

Metodologia do Ensino –

Aprendizagem da Língua

Inglesa no Processo

Educativo Letras: Português/Inglês 40h DE Thiago Souza Araújo Mestre Administração Administração/Gestão 40h DE

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Servidor – TAE Titulação Formação Cargo CH

Ademir Krieser Ensino Médio Técnico em

Administração

Auxiliar em

Administração 40h

Andressa Thaís Schwingel Mestre Administração Psicóloga 40h

Camila Sita Küster Especialista

Educação Infantil,

Séries Iniciais e

Psicopedagogia

Orientadora

Educacional 40h

Claiton Kolm Graduação

Bacharel em

Sistemas de

Informação

Analista de Tecnologia

da Informação 40h

Cristiana Testone Eble Graduação Ciências Contábeis Contadora 40h Edna Manuela Has de

S.Schoeffel Especialista Direito Público

Assistente em

Administração 40h Eliane Rodrigues Mota

Orelo Mestre

Ciências da

Informação Bibliotecária 40h

Fernanda Tomasi Ensino Médio Ensino Médio Auxiliar em

Administração 40h

Guilherme Abraham Peres Graduação Administração Administrador 40h

Ida Maria de Oliveira Mestre Ciências -

entomologia Técnico de Laboratório 40h

Jairo Perin Mestre Literatura Técnico em Assuntos

Educacionais 40h João Batista Réus Ávila

Duarte Ensino Médio

Técnico em

Administração Técnico de Laboratório 40h

John Frank Eichstaedt Ensino Médio

Técnico em

Montagem e

Manutenção de

Equipamentos de

Informática

Técnico em Tecnologia

da Informação 40h

Juliana de Souza Cardoso Ensino Médio Ensino Médio Auxiliar de Biblioteca 40h

Juniel Rodrigues Leite Ensino Médio Ensino Médio Assistente em

Administração 40h

Luana Cristina Gonçalves Ensino Médio Ensino Médio Assistente em

Administração 40h

Marcelo Aldair de Souza Mestre Administração

Universitária Auditor 40h Patrícia Carvalho de Souza

Araújo Especialista Gestão Financeira

Assistente em

Administração 40h

Rodrigo da Rosa Gonçalves Especialista Gestão Pública Assistente em

Administração 40h

Ruan Carlo Montibeller Ensino Médio Técnico em

Informática

Técnico em Tecnologia

da Informação 40h

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12 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS

DISPONÍVEIS

O Câmpus Ibirama conta com mais de 27 ambientes, sem considerar um galpão de

205 m² (20,5 x 10,0) que pode ser subdividido em vários ambientes. Os ambientes possuem

em média 50,0 m² de área e somente 8 ambientes dos 27 são utilizados para salas de aula,

sala de professores e sala de reuniões. Existe ainda um ambiente dedicado à administração

que perfaz uma área de 132 m² (16,7 x 7,9).

O IFC - Câmpus de Ibirama dispõe atualmente para os estudantes do Curso de Pós-

Graduação em Educação e Interdisciplinaridade os seguintes ambientes:

Tabela: Recursos e instalações pedagógicas disponíveis.

ITEM RECURSOS/INSTALAÇÃO QUANTIDADE

1 Salas de aula 09

2 Sala de orientação pedagógica 01

3 Sala de reuniões 01

4 Laboratório de Informática 03

5 Microcomputadores 25

6 Impressoras 02

7 Máquina copiadora (com impressora) 02

8 Biblioteca 01

9 Sala de professores 04

10 Laboratório de Biologia/Química 01

11 Laboratório de Confecção 01

12 Laboratório Têxtil 01

13 Laboratório de Modelagem, Desenho e Criação 01

14 Auditório com capacidade para 150 pessoas 01

15 Ginásio de esportes 01

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12.1 Acessibilidade

Para os fins de acessibilidade, considera-se a acessibilidade como condição para

utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e

equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos,

sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com

mobilidade reduzida.

Deve-se sempre evitar qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso,

a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se

comunicarem ou terem acesso à informação.

Os obstáculos são classificados em: barreiras urbanísticas: as existentes nas vias

públicas e nos espaços de uso público; barreiras nas edificações: as existentes no entorno e

interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso

comum nas edificações de uso privado multifamiliar; barreiras nos transportes: as

existentes nos serviços de transportes; e barreiras nas comunicações e informações:

qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento

de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam

ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à

informação.

Existência de reserva de vagas para pessoas com deficiência física de acordo com o

princípio da razoabilidade e a legislação vigente se mostra como uma importante ação

afirmativa para a inclusão de pessoas portadoras de necessidades pessoais.

Em relação a aspectos de infraestrutura das instalações, bem como ações afirmativas

voltadas para portadores de deficiência é possível destacar no IFC – Câmpus de Ibirama o

seguinte:

A instituição oferece a existência de rampas de acesso que possibilita a circulação

de pessoas com necessidades especiais entre as dependências do 1° piso, onde situa-se a

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sala de aula, os laboratórios e a biblioteca do Curso Superior de Tecnologia em Design de

Moda.

O auditório possui opção de acesso através de rampas sem corrimão, facilitando a

circulação de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Na instituição há banheiros

com acessibilidade.

A formulação, implementação e manutenção das ações de acessibilidade atenderão

às seguintes premissas básicas: a priorização das necessidades, a programação em

cronograma e a reserva de recursos para a implantação das ações; e o planejamento, de

forma continuada e articulada, entre os setores envolvidos

Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão

símbolo que represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser

adotado nas respectivas páginas de entrada.

Para assegurar as condições de acessibilidade dos empreendimentos se fará

definição de projetos e adoção de tipologias construtivas livres de barreiras arquitetônicas e

urbanísticas.

O IFC – Câmpus de Ibirama criou o NAPNE (Núcleo de Apoio a Pessoas com

Necessidades Específicas), que realiza em conjunto com todos os servidores um Programa

de Acessibilidade, desenvolvendo as seguintes ações: apoio e promoção de capacitação e

especialização de recursos humanos em acessibilidade e ajudas técnicas; acompanhamento

e aperfeiçoamento da legislação sobre acessibilidade; distribuição de títulos referentes à

temática da acessibilidade; apoio e realização de campanhas informativas e educativas

sobre acessibilidade.

Sabe-se que a instituição necessita de adequações e adaptações para atender aos

critérios de acessibilidade. Todavia, entende-se que a acessibilidade do IFC – Câmpus de

Ibirama possui estrutura física e espaços que possibilitam as modificações e adequações

necessárias para atender com dignidade os portadores de necessidade especial.

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13 DESCRIÇÃO DA BIBLIOTECA

A biblioteca do IFC – Câmpus de Ibirama está estruturada com os

equipamentos/materiais indicados na tabela abaixo:

Tabela: Materiais e equipamentos de biblioteca existentes

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE 1 Estantes de chapa de aço Unidade 22 2 Armário Vertica em aço 100 cm x 200 cm Unidade 01 3 Armário vertical em MDF 100 cm x 200 cm Unidade 01 4 Mesa em L 160 cm x 160 cm Unidade 02 5 Cadeiras estofadas (para mesas estudos) Unidade 30 6 Mesas redondas estudos em grupo Unidade 10 7 Conjunto carteira e cadeira Unidade 04 8 Computadores para alunos com acesso internet Unidade 04 9 Computadores para servidores Unidade 02 10 Leitor de código de Barras Unidade 02 11 Armário guarda-volumes c/ 06 portas, com cadeado Unidade 02 12 Estante em aço expositora Unidade 01 13 Carrinho coletor acervo Unidade 01

Tabela: Softwares e Sistemas disponíveis

ITEM DESCRIÇÃO Link Acesso

01 Sistema de Gestão de Bibliotecas Pergamum http://pergamum.ifc.edu.br/pergamum/biblioteca/in

dex.php 02 Assinatura on-line das Normas ABNT http://www.abntcolecao.com.br/ 03 Assinatura Portal CAPES http://www-periodicos-capes-gov-

br.ez317.periodicos.capes.gov.br/index.php?option

=com_phome 04 Acesso Base de Dados SCIELO http://www.scielo.br/?lng=pt 05 Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e

tecnologia (IBICT)

http://bdtd.ibict.br/

06 Biblioteca Digital de Teses e Dissertações

CAPES

http://capesdw.capes.gov.br/

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Tabela: Acervo bibliográfico específico do curso

ITEM DESCRIÇÃO Títulos Exemplares

1 Braile 0 0

2 Catálogos 0 0

3 CD-ROM 0 0

4 Dissertações e Teses 0 0

5 Folhetos 0 0

6 Gravação de som 0 0

7 Gravação de vídeo 0 0

8 Literatura 521 778

9 Livros Técnicos da área* 165 301

Total 686 1.079

*Foram considerados “livros técnicos da área” os livros das seguintes áreas/disciplinas:

Administração; Metodologia; Informática Básica; Pedagogia/Educação.

Área / disciplina Títulos Exemplares

Administração 64 141

Metodologia 19 44

Informática Básica 5 13

Pedagogia/Educação 77 103

Literatura 521 778

TOTAL 686 1.079

13.1 Infraestrutura a ser implementada e acervo a ser adquirido

A infraestrutura existente atualmente do Câmpus Ibirama atende às necessidades

básicas do curso. Ressaltamos que boa parte do acervo já existe e a bibliografia está em

fase de aquisição, bem como ampliação do espaço físico e do acervo da biblioteca.

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14 ARTIGO

No segundo semestre do curso o estudante deverá desenvolver e apresentar um

artigo a uma banca composta por três professores: o professor orientador e dois professores

do curso indicados pelo orientador.

O estudante deverá procurar um professor para ser o orientador do artigo no início

do segundo semestre do curso. Cada professor poderá ter no máximo quatro orientandos,

correspondendo a uma hora semanal de orientação por estudante. Deverá ser efetuada a

matrícula na secretaria em formulário próprio (Anexo II). Há a possibilidade de co-

orientação, desde que respeitado o número máximo de quatro orientações por professor,

correspondendo a 30 minutos semanais de orientação por estudante.

O artigo científico deve ser realizado sobre um tema de escolha do estudante e do

orientador, de acordo com o Guia Básico para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos no

Instituto Federal Catarinense (FAQUETI; MARTIGNAGO, 2014). Deverá ter, no mínimo,

10 páginas e, no máximo, 20 páginas, excluindo as referências.

O artigo deve ser entregue impresso em 3 (três) vias na Coordenação do Curso no

dia do agendamento da banca, que deve ser feito com antecedência mínima de 15 (quinze)

dias e ser realizada no máximo 15 (quinze) dias antes do final do semestre letivo. A nota

final será composta pela média aritmética das notas atribuídas pelos três professores

avaliadores, sendo considerado aprovado o artigo que obter média mínima 6,0. Caso o

artigo seja reprovado, o estudante tem o prazo de um ano para apresentar novo artigo com

novo tema.

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15 CERTIFICAÇÃO E DIPLOMA

O diploma de “Especialista em Educação e Interdisciplinaridade” será conferido ao

estudante após integralização dos dois períodos letivos, com aprovação mediante a nota

mínima de 6,0 em todas as disciplinas e aprovação do artigo pela banca. Não haverá

certificação por semestre, nem por disciplina.

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16 REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei Federal Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional.

______. Resolução Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005. Diário Oficial da União. Brasília,

30 ago. 2005 – Seção 1, p. 191 e 192.

______. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia, e dá outras providências.

FAQUETI, Marouva Fallgatter; MARTIGNAGO, Deisi. Guia Básico para Elaboração de

Trabalhos Acadêmicos no Instituto Federal Catarinense. Blumenau: IFC, 2014.

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE. Projeto Político Pedagógico Institucional.

Blumenau: 2009.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

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ANEXOS

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ANEXO I

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

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SEMESTRE I

Princípios da Interdisciplinaridade (30h)

Professoras: Cleonice M. de Brito Naedzold de Souza e Camila Sita Küster

Ementa:

Origens da interdisciplinaridade. O que é interdisciplinaridade? Como trabalhar de forma

interdisciplinar? Conceitos de Interdisciplinaridade; Transdisciplinaridade e

multidisciplinaridade.

Bibliografia Básica

BONATTO, Andréia; BARROS, Caroline Ramos; GEMELI, Rafael Agnoletto; LOPES,

Tatiana Bica; FRISON, Marli Dallagnol. Interdisciplinaridade no ambiente escolar. IX

ANDPED Sul: Seminário de pesquisa em educação da região sul. 2012. Disponível em:

<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2414/50

1>. Acesso em: 12 mar. 2015.

CARLOS, Jairo Gonçalves. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e

potencialidades. Universidade de Brasília. Mestrado em Ensino de Ciências. 2007.

Disponível em:

<http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2172>.

Acesso em: 12 mar. 2015.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Trad. Bruno Charles

Magne. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar

MACHADO, Nílson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e

inteligência e a prática docente. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares

Nacionais. Brasília, 1997.

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Câmpus Ibirama

40

SCHMITT, Valdenise; TRAVASSOS, Lucília Panisset; FIALHO, Francisco Antonio

Pereira; REMOR, Carlos Augusto Monguilhott. Interdisciplinaridade e pós-graduação.

Revista de biologia e ciências da terra. Vol. 6, n. 2, 2006. Disponível em:

<http://eduep.uepb.edu.br/rbct/sumarios/pdf/interdisciplinaridade.pdf>. Acesso em: 16 mar.

2015.

SOUZA, Alicia Navarro de; PITANGUY, Jacqueline (Orgs.). Saúde, Corpo e Sociedade.

Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2006. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/physis/v18n2/v18n2a10.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2015.

TERRADAS, Rodrigo Donizete. A importância da interdisciplinaridade na educação

matemática. Disponível em:

<http://www2.unemat.br/revistafaed/content/vol/vol_16/artigo_16/95_114.pdf>. Acesso

em: 12 mar. 2015.

Sociedade e educação globalizada (30h)

Professor: Fernando José Taques

Ementa:

A Sociedade contemporânea e o debate sobre a globalização. O individualismo como

instituição. A sociedade do risco. O professor global. A possibilidade de uma governança

global e a interação com uma educação local. Desigualdades, ambivalências e reproduções

pela escola das relações de gênero e etnia. A educação como possibilidade emancipatória.

Bibliografia Básica

BAUMAN, Zygmunt. Globalização. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012.

Bibliografia Complementar

APPLE, Michael et al. Sociologia da Educação. Porto Alegre: Penso, 2013.

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Instituto Federal Catarinense

Câmpus Ibirama

41

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventudade. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

DAMATTA, Roberto. Relativizando. Rio de janeiro: Rocco, 2010.

ELIAS, Norbert. A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.

FEYERABEND, Paul. Contra o método. São Paulo: Editora UNESP, 2011.

História da Educação: no Brasil e na América Latina (30h)

Professoras: Cleonice M. de Brito Naedzold de Souza e Lisiane De Cesaro

Ementa: O sentido da educação nas diferentes sociedades históricas, especialmente no Brasil, e as

diversas configurações da instituição escolar. A construção da escola. A educação brasileira

e a instituição escolar no Brasil. Elementos históricos para a análise e intervenção nas

práticas educativas. O ensino da História da Educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEZERRA, Aida; et al. A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense,

1984.

CARVALHO, Maria Lucia Mendes de. Cultura, saberes e práticas: memórias e história

da educação profissional. São Paulo: Centro Paula Souza, 2011.

GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 1999.

HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 6. ed. São Paulo: Companhia das

Letras, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARIANI, Bethania. Ideologia e inconsciente na constituição do sujeito. In: Gragotá.

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

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Câmpus Ibirama

42

Niterói, Rio de janeiro: n.5, 2.sem.1998, p.87-95.

______. A institucionalização da língua, história e cidadania no Brasil do século XVIII: o

papel das Academias literárias e da política do Marquês de Pombal. In: ORLANDI, Eni P.

(Org.). História das ideias linguísticas: construção do saber metalinguístico e constituição

da língua nacional. Campinas, SP: Pontes; Cárceres, MT; Unemat Editora, 2001.

______. Políticas de colonização linguística. In: Letras: Espaços de circulação da

linguagem. Santa Maria: n.27, jul-dez, 2006, p. 73-82.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 24. ed.

Petrópolis: Vozes, 2013.

SAVIANI, Dermeval et al. Desenvolvimento e educação na América Latina. 5a. ed. São

Paulo: Cortez, 1987.

Aspectos sociais e filosóficos da Educação (30h)

Professor: Dimas

Ementa:

Educação como fenômeno social: conhecimento e multiculturalismo. Educação na reflexão

filosófica: limites epistemológicos, éticos e políticos.

Bibliografia Básica ARENDT, H. A condição humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

DURKHEIM, E. Educação e Sociedade. São Paulo: Hedra, 2010.

MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Crítico. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.

Bibliografia Complementar

BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de janeiro: Zahar, 2001.

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Instituto Federal Catarinense

Câmpus Ibirama

43

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 45. ed. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2013.

GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia Crítica: alternativas de mudanças. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2011.

NORRIS, Christopher. Epistemologia: conceitos-chave em Filosofia. Porto Alegre:

Atrmed, 2007.

NOGUEIRA, Maria Alice (Org.). Escritos de Educação. Petrópolis,RJ: Vozes, 2013.

Tecnologias da Comunicação em Educação (30h)

Professores: Rafael Andrade e Kathia Mariane Fehsenfeld

Ementa:

Educação e tecnologias: evolução histórica e perspectivas. Tecnologias na formação do

professor. As novas tecnologias aplicadas à educação. Informática como recurso

administrativo-pedagógico. A Mídia e a Educação: consequências e repercussões na

sociedade e na escola. Uso das novas tecnologias na sociedade contemporânea, na

educação, concepções, teorias, tendências e metodologias. Relações entre mídia, cultura e

subjetividade. Educação a Distância: princípios, métodos e organização pedagógica da

Educação a Distância.

Bibliografia Básica BEHRENS, Marilda Aparecida. O Paradigma emergente e a prática pedagógica.

Campinas: Papirus, 2010.

FARIA FILHO, Luciano Mendes. As novas Tecnologias e a Pesquisa em história da

educação. Campinas, SP: Autores Associados; Bragança paulista, SP: Universidade São

Francisco, 2000.

MANZANO, André Luis N. G.; MANZANO, Maria Izabel N. G. Estudo dirigido de

Informática Básica. Erica, São Paulo, 2007.

SETTON, Maria da Graça. Mídia e Educação. Editora Contexto, 2010.

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Instituto Federal Catarinense

Câmpus Ibirama

44

VALENTE, José Armando; PRADO, Maria Elisabette B. Brito; ALMEIDA, Maria

Elizabeth Bianconcini (Org). Educação a Distância Via Internet. São Paulo: Avercamp.

2003.

Bibliografia Complementar FELL, André F. de Albuquerque; ALBUQUERQUE, Catarina Rosa e Silva de; MATOS,

Fátima R. Ney; CORREIA NETO, Jorge da Silva (Org.) Estudos qualitativos em gestão

da tecnologia e sistemas da informação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

FREITAS, Maria do Carmo; ALMEIDA, Marcus Garcia. Atores Responsáveis Pela

Educação e Seus Papeis. Rio de Janeiro: BRASPOR, 2011.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da

informação. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor.

Petrópolis: Vozes, 1999.

TURBAN, Efraim; RAINER JR., R. Kelly; POTTER, Richard E. Administração de

tecnologia da Informação: teoria e prática. Elsevier. Rio de janeiro, 2005.

Processos de ensino-aprendizagem (30h)

Professores: Aline da Silva Meyer, Camila Sita Küster, Cleonice M. de Brito Naedzold de

Souza e Lisiane De Cesaro

Ementa: Teorias Pedagógicas: O processo de ensino-aprendizagem e seus componentes

fundamentais. Tendências teórico-metodológicas que embasam as diferentes práticas

educativas. Prática escolar: componentes básicos. O ato de ensinar e aprender. Modelos de

Ensino, as competências do professor. O papel do professor reflexivo. O compromisso

social do educador.

Bibliografia Básica:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal Catarinense

Câmpus Ibirama

45

Paulo: Paz e Terra, 2011.

GHEDIN, Evandro. Professor reflexivo: da alienação da técnica à autonomia da crítica. In:

PIMENTA, Selma Garrido, Evandro (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e

crítica de um conceito. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p.129-150.

MORIN, Edgar. Educação e Complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo:

Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar: JOSÉ, Elisabete da Assunção. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática, 2010.

MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e

inteligência e a docente. São Paulo: Cortez, 2011.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.

Petrópolis: Vozes, 2013.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São

Paulo: Libertad, 2005.

VIGOTSKI, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Interdisciplinaridade em Ciências Exatas (30h)

Professores: Douglas Hörner e Kathia Mariane Fehsenfeld

Ementa:

Funções: polinomiais, exponenciais, logarítmicas, trigonométricas; Aplicações de funções a

diferentes contextos das Ciências Exatas; Matemática Financeira; Estatística Descritiva:

Medidas de tendência central e de dispersão; Introdução à teoria de probabilidades;

Modelagem computacional em Ciências; Modelagem matemática.

Bibliografia Básica:

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

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46

BAUER, U. R. Matemática Financeira Fundamental. São Paulo: Atlas, 2008.

BRUNI, A. L. Estatística aplicada a Gestão Empresarial. São Paulo: Atlas, 2013.

ROONEY, A. A História da Matemática. São Paulo: M. Books, 2012.

Bibliografia Complementar:

BATSCHELET, E. Introdução à Matemática para Biocientistas. Ed. Interciência, 1978.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Matemática. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf>.

Acesso em: 10 mar. 2015.

______. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

______. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. Saraiva: São Paulo, SP, 2001.

LIMA, E. L. Temas e Problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2008.

MÁXIMO, A. ALVARENGA, B. Física: Contexto e Aplicações. Volume 1, 2, 3. 1. ed.

São Paulo: Scipione, 2014.

WAGNER, E; MORGADO, A. C. O.; ZANI, S. Progressões e Matemática Financeira.

SBM: Rio de Janeiro, RJ, 2008.

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Interdisciplinaridade em Ciências Humanas (30h)

Professores: Eduardo, Esther e Fernando

Ementa:

A construção do conhecimento e a história das disciplinas. Problematizar o processo de

construção das Ciências Humanas, sua unidade enquanto conhecimento e sua fragmentação

nos séculos XIX e XX. As redefinições das “fronteiras” entre os saberes e a busca pela

interdisciplinaridade. Compreender os limites e o alcance da interdisciplinaridade enquanto

saber que auxilia na formação dos estudantes como sujeitos. Noções fundamentais das

Ciências Humanas na perspectiva interdisciplinar: veracidade, cientificidade, narrativa,

temporalidade, objetividade, neutralidade, memória, alteridade, hermenêutica, paradigmas e

espaço. A escolha, o estudo e o manejo dos objetos, fontes e métodos em Ciências

Humanas. Os conceitos que tencionam a complexa relação entre educação e sociedade

contemporânea. Globalização e cidadania. Espaços e vivências. Ética e atitudes.

Geopolítica.

Bibliografia Básica

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar,

1999.

FERRETI, Eliane. Geografia em ação: práticas em Climatologia. 2. ed. Curitiba: Aymará,

2012.

GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning,

2010.

Bibliografia Complementar

DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: Hedra, 2011.

HOBSBAWM, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das

Letras, 2007.

KAISER, Jakzam (Org.). Santa Catarina – Brasil: oportunidades e negócios. 7. ed.

Florianópolis: Letras Brasileiras, 2007.

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

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Câmpus Ibirama

48

LACOSTE, Yves. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. 19. ed.

Campinas: Papirus, 2012.

TROPPMAIR, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente. 9. ed. Rio de Janeiro: Technical

Books, 2012.

SEMESTRE II:

Interdisciplinaridade em Ciências Naturais (30h)

Professores: Elisa Lotici Hennig, Gabriel Murilo Ribeiro Gonino e Kathia Mariane

Fehsenfeld

Ementa:

Tema centralizador ECOLOGIA. Água como meio de vida. Fluxo de energia. Ciclos

biogeoquímicos. Interações ecológicas. Ecologia de Comunidade. Ecologia de Populações.

Bibliografia Básica:

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas.

4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Ciências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf>. Acesso

em: 10 mar. 2015.

______. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

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49

______. Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais: Meio Ambiente.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/meioambiente.pdf>. Acesso em:

10 mar. 2015.

GILBERT, J. K. & BOULTLER, C. J. Aprendendo Ciências através de Modelos e

Modelagem. In.. COLINVAUX, Dominique (Org.). Modelos e Educação em Ciência. Rio

de Janeiro: Editora Ravil, 1998.

Metodologia da Pesquisa (30h)

Professores: Chris Royes Schardosim e Rafael Andrade

Ementa:

As diferentes formas de conhecimento. O conhecimento científico. Métodos. O processo de

pesquisa. Metodologia de estudos. Trabalhos científicos.

Bibliografia Básica:

ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. 24. ed. São Paulo: Perspectivas, 2012.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e

iniciação à pesquisa. 33. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,

2007.

Bibliografia Complementar:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e

documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

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50

______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 10520: Informação e documentação – citações de documentos -

apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

_______. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação.

Rio de Janeiro, 2001.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

FAQUETI, Marouva Fallgatter. Procedimentos para a entrega de Produções

Intelectuais de Conclusão de Cursos de nível Superior (PICC) nas bibliotecas do IFC.

Camboriú: IFC, 2014.

______; MARTIGNAGO, Deisi. Guia Básico para Elaboração de Trabalhos

Acadêmicos no Instituto Federal Catarinense. Blumenau: IFC, 2014.

WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle. Metodologias da pesquisa qualitativa em educação:

teoria e prática Petrópolis: Vozes, 2010.

Interdisciplinaridade em Comunicação e Arte

Professores: Aline da Silva Meyer, Chris Royes Schardosim e Cleonice M. de Brito

Naedzold de Souza

Carga horária: 30 horas

A historicidade dos fenômenos da comunicação. A relação entre os meios audiovisuais, a

arte e a cultura de massa na formação da sociabilidade e do imaginário social

contemporâneo. Linguagens e comunicação: interpretação, construção, tradução e

codificação de informações advindas de textos verbais e não-verbais. Especificidade da

prática midiática e suas relações com as demais realidades sociais. Leitura e produção de

textos em várias modalidades discursivas.

Bibliografia Básica:

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal Catarinense

Câmpus Ibirama

51

BALTAR, Marcos. Rádio Escolar: uma experiência de letramento midiático. Cortez. São

Paulo. 2012.

GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Anglo, 2012.

POUGY, Eliana Gomes Pereira. Poetizando linguagens, códigos e tecnologias: a Arte no

Ensino Médio. São Paulo: Edições SM, 2012.

RIOLFI, Claudia; ROCHA, Andreza; CANADAS, Marco A.; BARBOSA, Marinalva;

MAGALHÃES, Milena; RAMOS, Rosana. Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo:

Cengage Learning, 2014.

SCHLICHTA, Consuelo. Arte e educação: há um lugar para a Arte no ensino médio?

Curitiba: Aymará, 2009.

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Ana Mae (Org). Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. Cortez. São

Paulo. 2012.

______. Teoria e prática da educação artística. São Paulo: Cultrix, 1990.

DUARTE JÚNIOR, João Francisco. Por que arte-educação? Campinas: Papirus, 2012.

FERRARI, Solange dos Santos Utuari. Encontros com Arte e Cultura. São Paulo: FTD,

2012.

FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1987.

STRAZZACAPPA, Márcia; MORANDI, Carla. Entre a arte e a docência: a formação do

artista da dança. Campinas: Papirus, 2012.

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52

Leitura e Produção do Texto Acadêmico (30h)

Professoras: Chris Royes Schardosim e Lisiane de Césaro

Ementa: Abordagens teóricas sobre leitura. Concepções, níveis e estratégias de leitura. Práticas de leitura.

Organização e constituição das ideias do texto. Estruturação do texto e do parágrafo. Mecanismos

léxico-gramaticais da produção escrita. Coesão e coerência. Produção de gêneros textuais

acadêmicos. Estudo e produção de textos técnico-científicos relevantes para o desempenho das

atividades acadêmicas, tais como: resumo, artigo e apresentação de trabalhos acadêmicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALTAR, Marcos; CERUTTI-RIZZATTI, Mary Elizabeth; ZANDOMENEGO, Diva.

Leitura e produção textual acadêmica I. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2011.

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2006.

FAQUETI, Marouva Fallgatter. Procedimentos para a entrega de Produções

Intelectuais de Conclusão de Cursos de nível Superior (PICC) nas bibliotecas do IFC.

Camboriú: IFC, 2014.

______; MARTIGNAGO, Deisi. Guia Básico para Elaboração de Trabalhos

Acadêmicos no Instituto Federal Catarinense. Blumenau: IFC, 2014.

FARACO, C. A. Prática de texto para estudantes universitários. 24. ed. rev. e amp.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

FIORIN, J.L.; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,

2007.

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53

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e

documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro,

1989.

______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.

______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 10520: Informação e documentação – citações de documentos -

apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação.

Rio de Janeiro, 2001.

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Os gêneros escolares: das práticas de

linguagem aos objetos de ensino. Tradução de Glaís Sales Cordeiro. Revista

Brasileira de Educação, n. 11, 1999. Disponível em:

<http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE11/RBDE11_03_BERNARD

_E_JOAQUIM.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2010.

LEFFA, Vilson J. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre:

Sagra – DC Luzzatto, 1996. Disponível em:

<http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/aspectos_leitura.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2011.

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54

ANEXO II

FORMULÁRIO DE PEDIDO DE ORIENTAÇÃO

PARA ARTIGO ACADÊMICO

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FORMULÁRIO DE PEDIDO DE ORIENTAÇÃO PARA ARTIGO

Eu, _________________________________________________________, estudante do

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO E

INTERDISCIPLINARIDADE, do IFC Câmpus Ibirama, matricula número

____________________________ venho oficializar meu pedido de Orientação de Artigo,

cujo tema é: _______________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________,

que ficará sob a orientação do(a) Professor(a)

______________________________________________________________.

Atenciosamente,

Ibirama, SC, _____ de ________________de________.

_________________________________________

Assinatura do Estudante

Aceite do Orientador, em ____/_____/_____

__________________________________ Assinatura do Orientador

Ciente da Coordenação do Programa, em ____/_____/______