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Projeto Barreiro: Fruticultura Projeto Barreiro: Fruticultura

Doméstica em Miniaterro Sanitário ControladoDoméstica em Miniaterro Sanitário Controlado

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Características gerais do

projetoPlano de trabalho do educador

Avaliação e Padrões

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Formoso do Araguaia

Tocantins - Brasil




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Desenvolver o protagonismo juvenil em alunos da Educação Básica e Curso Técnico em

Agropecuária com o uso de ferramentas tecnológicas, promovendo a inclusão digital e levando-

os a compreender os benefícios provenientes do uso das TICs como ferramentas de

estruturação de materiais inovadores e apresentação das idéias;

Propor alternativas para solucionar o problema do lixo nas propriedades onde vivem as

famílias dos alunos oriundos da zona rural, melhorando o ambiente, as condições sanitárias e

seu aspecto. Oportuniza a coleta seletiva desse lixo e desenvolve a fruticultura doméstica em

miniaterro sanitário controlado;

Propor uma reflexão e sensibilizar toda a comunidade, dentro e fora da escola, por meio de

materiais de divulgação (vídeos e apresentações de slides), pesquisa online e interação em

comunidade virtual, compartilhando ideias e garantindo a continuidade das ações para melhoria

da qualidade de vida de todos.

Objetivos

Multidisciplinar: Português, Matemática, História, Geografia, Biologia, Produção Vegetal e

Paisagismo, Educação AmbientalIdades Alunos de 11 a 17 anos

Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial

do mundo, com cerca de vinte mil

quilômetros quadrados de extensão

(1.916.225 hectares)

Características Gerais do Projeto

Áreas de Aprendizagem




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Descrição O Projeto Barreiro propõe alternativas para solucionar o problema do lixo nas propriedades

da zona rural onde vivem as famílias dos alunos. O trabalho envolve a comunidade escolar, de

entorno e utiliza a tecnologia para desenvolver materiais e divulgá-los junto à população local,

desenvolvendo o protagonismo juvenil em educandos e sensibilizando os participantes do

projeto pela causa;

Cerca de 50 alunos do Ensino Médio e Técnico em Agropecuária participaram do projeto,

sendo agentes de transformação, idealização e execução do trabalho;

Aluno expõem os objetivos e as metas

do projeto na comunidade do

assentamento Pirarucu





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Descrição Os alunos do 8º ano são os gestores, responsáveis pelo projeto, implantação da coleta

seletiva, reutilização dos restos de varrição para compostagem, abertura e manejo do miniaterro

sanitário controlado. O plantio da bananeira no miniaterro sanitário é de responsabilidade das

turmas do 6º e 7º anos. Os alunos do 9º ano são responsáveis por todos os registros do projeto:

fotos, filmes e textos. Os alunos do Curso Técnico em Agropecuária são os responsáveis por

prestarem assessoria no cultivo da bananeira no miniaterro sanitário controlado. O número de alunos tem crescido com o

projeto devido ao grande interesse em participar

do mesmo e contribuir com a melhoria da

comunidade. Além disso, poder trabalhar com a

tecnologia motiva os alunos que, por meio dela,

conseguem aplicar na vida cotidiana o que se

aprende na escola, dando sentido aos conteúdos

de sala de aula. As ferramentas TICs e o

protagonismo estudantil convergem na integração

das mais diversas disciplinas em prol de objetivos

comuns.

Maquete demonstra como é produzido o

miniaterro sanitário controlado: o lixo e a terra

são dispostos em camadas. Por fim, é feito o

plantio da bananeira





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AutorLucrécio Filho de Oliveira, professor de Geografia e Educação Ambiental

Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint), Movie Maker, Windows Media Player, Internet

Explorer, Microsoft Publisher, sites de pesquisa (Bing) e Windows Live Spaces.

Softwares

Inclusão digital, mercado de trabalho, protagonismo estudantil, cidadania, reaproveitamento,

comunidade, meio ambiente

Terminologia

Professor Lucrécio (esquerda) e aluno no

laboratório de informática





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Do ponto de vista ambiental, era necessário dar um destino melhor e correto ao lixo produzido

pela população. O prejuízo ao meio ambiente começou com a desocupação da Ilha do Bananal

– próximo onde está localizada a cidade de Canuaña – entre 1996 e 2008, quando aconteceu a

retirada total das famílias de não-índios e seu gado. Todas as pessoas foram assentadas no

entorno da Ilha. Em uma realidade diferente, elas incorporaram novos hábitos de consumo,

aumentando em muito a produção de resíduos sólidos e, em geral, não sabendo o que fazer

com eles, queimando-os ou enterrando-os sem nenhum tipo de tratamento ou cuidado.

As TICs foram essenciais no processo de educação ambiental e colaboraram tanto na busca

de informações aprofundadas sobre as questões

pertinentes ao projeto (tratamento de lixo, aterro sanitário,

técnicas de fruticultura), como na troca de conhecimento e,

inclusive, na produção de materiais para a divulgação das

pesquisas por meio de materiais ilustrativos (banners,

panfletos, cartilhas).

Com o desenvolvimento da proposta, ela foi apresentada aos

educadores da Fundação durante reuniões e estes foram

convidados a participarem do projeto.

Os alunos são os

protagonistas do Projeto

Barreiro

Plano de Trabalho do Educador

Antecedentes& Planificação




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ÍndiceEsquema do Esquema do Projeto estudantilProjeto estudantil




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Com o intuito de ultrapassar os "muros" da escola, os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino

Fundamental e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio e Curso Técnico em Agropecuária da Escola de

Canuanã, se propuseram desenvolver o projeto Barreiro - Fruticultura Doméstica em Miniaterro

Sanitário Controlado nas comunidades dos assentamentos, Escolas Rurais próximas e nas

fazendas da região. A implantação, desenvolvimento e a execução do projeto ocorrem em

etapas:

1ª etapa do projeto é a capacitação, formação e o treinamento de todos os alunos envolvidos

que fazem parte das aulas complementares de Educação Ambiental: eles são os responsáveis

pelo projeto. É realizada uma

primeira pesquisa em sites de busca para se aprofundar

no assunto;

Capacitação de todos os alunos

envolvidos e uma primeira investigação

em sites de busca para se

aprofundarem no assunto

Esquema do Projeto estudantil

Recursos de Ensino

2ª etapa começa com ações práticas no campo: uma entrevista

nas escolas rurais e com as famílias envolvidas. Nela são feitas

perguntas sobre a produção dos resíduos sólidos, sobre o

destino final dado ao lixo e sobre as técnicas de cultivo de

banana. Logo após, os alunos fazem uma breve explanação

sobre os objetivos e as metas do projeto e terminam a entrevista

com uma pergunta aos: “vocês tem interesse em participar deste

projeto?”. Essa etapa envolve a produção de vídeos e fotos;




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3ª etapa do projeto, que é a formação, capacitação e o treinamento das famílias envolvidas em

cada propriedade. Para tanto, os alunos produzem folders, banners e cartilhas informativas sobre o

tema da coleta seletiva, sobre a construção e o manejo de um miniaterro sanitário controlado e a

produção de compostagem a partir dos restos de varrição;

4ª etapa do projeto, a turma faz o primeiro miniaterro sanitário controlado da propriedade em

regime de mutirão com a família envolvida. Terminado o miniaterro sanitário controlado, é feita a

coleta seletiva de lixo encontrado no quintal. O orgânico será colocado em camada para a

produção de compostagem. Esta coleta serve também para melhorar a formação dos envolvidos;

Construção do miniaterro

sanitário controlado por

aluna do ensino fundamental


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5ª etapa do projeto, que é a preparação dos resíduos sólidos que já passaram pela coleta seletiva

e são amassados e depositados no fundo do buraco em camadas. É colocada uma camada de lixo

e outra de terra;

6ª etapa do projeto tem início com as turmas dos 6º e 7º anos: elas são as responsáveis pelo

plantio de mudas de bananeira melhoradas;

7ª e última etapa, após o plantio da muda de bananeira, os alunos do curso Técnico Agropecuário

da Escola de Canuaña entregam folders, banners e cartilhas que orientam para o cultivo e os

tratos culturais da bananeira, desde o plantio até comercialização.

Os alunos gestores do projeto prestam assessoria na coleta seletiva, no manejo do miniaterro

sanitário controlado e na assistência técnica do cultivo da bananeira para as famílias envolvidas

antes, durante e após a implantação do projeto.

Preparação dos residuos sólidos que já passaram

pela coleta seletiva.

Depois, os grupos da 6ª e 7ª séries se encarregam de

plantar as mudas de bananeira melhoradas

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Capacitação dos alunos Ações práticas em campo

Capacitação das famílias Construção do primeiro

miniaterro controlado

Preparação dos resíduos

sólidos

Plantação das mudas de

banana melhoradas

Produção dos materiais

de divulgação

1 2

3 4

6 7

5

Etapas do ProjetoEsquema do

Projeto estudantil

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Criação de uma comunidade virtual no Spaces na qual está publicado todo o material

produzido e se interage com os interessados no projeto;

Produção de folders, banners e folhetos para entregar à comunidade local e promover a

conscientização

Tratamento de imagens e edição do vídeo educativo com o uso das ferramentas tecnológicas

Criação de vídeo utilizando o Movie Maker com entrevistas com os moradores locais. O

material está disponível no Blog.

Auxilio dos educadores orientadores na capacitação para a utilização de softwares e outros

recursos para a elaboração, desenvolvimento e construção de todos os materiais.

01 Câmera fotográfica digital

01 Câmera filmadora digital

40 Computador

Pen drives

04 TVs e DVDs

Alunos no laboratório de

informática

Recursos de Ensino

Recursos tecnológicos

Recursos de servidor de aula




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Os avanços são observados nas atitudes e envolvimento dos alunos durante todo o

processo de desenvolvimento de atividades. Verificando-se que o ambiente escolar

está mais limpo, com menor produção de lixo e maior cuidado em relação aos locais de

deposição do lixo, prova-se que a consciência ambiental dos alunos está melhorando.

Verifica-se que os envolvidos são capazes de interpretar e comparar dados, fatos,

inferirem, analisarem e sintetizarem por meio da aplicação das ações na resolução dos

problemas ambientais por ele enfrentados.

A avaliação das ações deste projeto, em que o protagonismo juvenil vem apoiado

no espírito voluntário, também aponta possíveis falhas, readequação estratégias,

estabelece novas metas e estimula novas iniciativas dos outros alunos da escola. Por

serem autores responsáveis pelo seu próprio conhecimento, os estudantes envolvidos

também acabam fazendo avaliação continua junto às

famílias envolvidas antes, durante e após a implantação

do projeto.Exemplo do protagonismo juvenil nos

alunos de ensino básico e no curso

técnico em agropecuária

Critérios de avaliação

Avaliação e Padrões Educacionais




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O projeto Barreiro – Fruticultura Doméstica em Miniaterro Sanitário Controlado é de baixo

custo e foi eficiente nos seus propósitos, melhorou o visual das propriedades e escolas rurais

beneficiadas, contribuiu para a educação dos envolvidos, dentro e fora da escola.

Além disso, possibilitou o protagonismo juvenil, a solidariedade, o voluntariado nos

estudantes e nas famílias envolvidas. Os alunos avançaram bastante em direção da inclusão

digital. É uma ponte entre o que se aprende na escola e o que se aplica na vida cotidiana,

dando sentido aos conteúdos de sala de aula.

O projeto se propõe a trabalhar com os seguintes temas transversais: Saúde, Meio Ambiente,

Trabalho e Consumo, com base nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). Quanto às

Áreas trabalhadas, envolve a Língua Portuguesa, a Matemática, a Geografia, a Arte, a

História e as Ciências Naturais, além das disciplinas correspondentes aos cursos técnicos.

Os conteúdos trabalhados trazem aos alunos saberes relacionados a questões

principalmente de cunho sócio-ambiental (problema do lixo, consumismo, poluição,

cidadania), mas também de comunicação (uso correto do idioma, regras gramaticais) e

raciocínio lógico (unidades de medida, escalas). Essa interdisciplinaridade permite que o

aluno desenvolva habilidades e competências no uso de ferramentas tecnológicas, tais como

construção de linguagens gráficas, editores de texto, editores de vídeo e aplicativos de

apresentação, planilhas e gráficos. A compreensão do impacto dessas tecnologias sobre o

mundo do trabalho e a vida social é urgente no contexto em que vivemos, de problemas de

dimensões sempre crescentes, requerendo de todos reflexões e soluções inovadoras. Outro

destaque do projeto baseado nos PCNs é entender os princípios das tecnologias associadas

ao conhecimento do indivíduo,da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento,

organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-las aos problemas que se propõem

resolver.

Normas Tecnológicas

Avaliação e Padrões Educacionais

Atribuição de Competências




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Fundação Bradesco – Escola de Canuanã

Em 05 de julho de 1973, no Estado de Tocantins, a 60 km da Cidade de Formoso do Araguaia, foi inaugurada pelo Sr. Amador

Aguiar a escola Dr. Dante Pazzanese - Escola-fazenda Fundação Bradesco Canuanã.

Funciona em regime de internato. Ocupa uma área total de 2.549,07 ha com 72.343.14m² de área construída.

Número de professores: 38

Número de funcionários: 193

Número de alunos: 916 internos

Informação do docente e da escola




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