primeira aula de fruticultura

59
UNIVERSIDADE UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CARLOS PRIMEIRA AULA DE PRIMEIRA AULA DE FRUTICULTURA - I FRUTICULTURA - I CULTURA DA BANANEIRA Professor: Adriano de Almeida Franzão

Upload: pipifild

Post on 19-Jun-2015

458 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Fruticultura

TRANSCRIPT

Page 1: Primeira Aula de Fruticultura

UNIVERSIDADE UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO PRESIDENTE ANTÔNIO

CARLOSCARLOS

PRIMEIRA AULA DE PRIMEIRA AULA DE FRUTICULTURA - IFRUTICULTURA - I

CULTURA DA BANANEIRA

Professor: Adriano de Almeida Franzão

Page 2: Primeira Aula de Fruticultura

Introdução Introdução A banana (A banana (MusaMusa spp.) é uma fruta de consumo spp.) é uma fruta de consumo

universal, sendo universal, sendo umas das mais consumidasumas das mais consumidas no no

mundo, e, é comercializada por dúzia, por quilo e mundo, e, é comercializada por dúzia, por quilo e

até mesmo por unidade. É rica em até mesmo por unidade. É rica em carboidratos e carboidratos e

potássiopotássio, médio teor em açúcares e vitamina A, e , médio teor em açúcares e vitamina A, e

baixo em proteínas e vitaminas B e C. baixo em proteínas e vitaminas B e C.

A banana é apreciada por pessoas de todas as A banana é apreciada por pessoas de todas as

classes e de qualquer idade, que a consomem in classes e de qualquer idade, que a consomem in

natura, frita, assada, cozida, em calda, em doces natura, frita, assada, cozida, em calda, em doces

caseiros ou em produtos industrializados. caseiros ou em produtos industrializados.

Page 3: Primeira Aula de Fruticultura
Page 4: Primeira Aula de Fruticultura

A fruta A fruta verdeverde é usada in natura com grande sucesso na é usada in natura com grande sucesso na

desidratação infantil, depois de bem homogeneizada no desidratação infantil, depois de bem homogeneizada no

liquidificador; seu tanino, revestindo as paredes intestinais liquidificador; seu tanino, revestindo as paredes intestinais

e do tubo digestivo, evita, por ação mecânica, que as e do tubo digestivo, evita, por ação mecânica, que as

células do órgão continuem se desidratando. células do órgão continuem se desidratando.

No meio rural é utilizada, ainda verde, como No meio rural é utilizada, ainda verde, como alimento de alimento de

animaisanimais, depois de cozida, para eliminar o efeito do tanino , depois de cozida, para eliminar o efeito do tanino

nos intestinos. nos intestinos.

A importância da bananicultura varia de local para local, A importância da bananicultura varia de local para local,

assim como de país para país. Por vezes, ela é plantada assim como de país para país. Por vezes, ela é plantada

para servir de complemento da alimentação da família para servir de complemento da alimentação da família

(fonte de amido), como receita principal ou complementária (fonte de amido), como receita principal ou complementária

da propriedade ou como fonte de divisas para o país. da propriedade ou como fonte de divisas para o país.

Page 5: Primeira Aula de Fruticultura

Com freqüência, seu cultivo é feito em condições Com freqüência, seu cultivo é feito em condições

ecológicas adversas, mas, em vista da proximidade de um ecológicas adversas, mas, em vista da proximidade de um

bom mercado consumidor, esta atividade se torna bom mercado consumidor, esta atividade se torna

economicamente viável. economicamente viável.

Há uma grande diversidade de cultivares, cujos frutos têm Há uma grande diversidade de cultivares, cujos frutos têm

vários sabores e utilizações. O vários sabores e utilizações. O porteporte das plantas varia de das plantas varia de

1,50 m a 8,0 m1,50 m a 8,0 m e seus cachos podem ser compostos por e seus cachos podem ser compostos por

algumas bananas ou centenas delas. algumas bananas ou centenas delas.

Merece realçar que seu tronco não é um tronco e, sim, um Merece realçar que seu tronco não é um tronco e, sim, um

imbricamento de bainhas de folhas. Seu período de vida é imbricamento de bainhas de folhas. Seu período de vida é

definido pelo aparecimento do “filhote” na superfície do solo definido pelo aparecimento do “filhote” na superfície do solo

e a sua colheita ou a seca do seu cacho. Entretanto, sua e a sua colheita ou a seca do seu cacho. Entretanto, sua

lavoura é considerada de caráter permanente na área. lavoura é considerada de caráter permanente na área.

Page 6: Primeira Aula de Fruticultura
Page 7: Primeira Aula de Fruticultura

As bananas cultivadas podem ser divididas em duas As bananas cultivadas podem ser divididas em duas

classes: as consumidas frescas ou industrializadas e as classes: as consumidas frescas ou industrializadas e as

consumidas fritas ou assadas, que chamamos de bananas consumidas fritas ou assadas, que chamamos de bananas

de fritar ou da terra. Na língua espanhola, apenas as de fritar ou da terra. Na língua espanhola, apenas as

bananas do subgrupo Cavendish (“Nanica”, “Nanicão”, bananas do subgrupo Cavendish (“Nanica”, “Nanicão”,

“D”água”, etc.) são chamadas de bananas; as demais são “D”água”, etc.) são chamadas de bananas; as demais são

conhecidas por “plátanos”. conhecidas por “plátanos”.

Page 8: Primeira Aula de Fruticultura

Origem da banana Origem da banana O gênero O gênero MusaMusa, ao qual pertence as bananeiras, foi criado , ao qual pertence as bananeiras, foi criado

por Lineu em homenagem a por Lineu em homenagem a Antonio MusaAntonio Musa, médico de , médico de

Otávio Augusto, o primeiro imperador de Roma (63 – 14 Otávio Augusto, o primeiro imperador de Roma (63 – 14

A.C.). A palavra banana é originária das línguas serra-A.C.). A palavra banana é originária das línguas serra-

leonesa e liberiana (costa ocidental da África), a qual foi leonesa e liberiana (costa ocidental da África), a qual foi

simplesmente incorporada pelos portugueses à sua língua. simplesmente incorporada pelos portugueses à sua língua.

Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira, Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira,

pois ela se perde na mitologia grega e indiana. Atualmente pois ela se perde na mitologia grega e indiana. Atualmente

admite-se que seja oriunda do admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China Oriente, do sul da China

ou da Indochina. Há referências da sua presença na ou da Indochina. Há referências da sua presença na

Índia, na Malásia e nas FilipinasÍndia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada , onde tem sido cultivada

há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da

cultura. cultura.

Page 9: Primeira Aula de Fruticultura
Page 10: Primeira Aula de Fruticultura

As bananeiras existem no Brasil desde antes do seu As bananeiras existem no Brasil desde antes do seu

descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os

indígenas comendo in natura bananas de um cultivar muito indígenas comendo in natura bananas de um cultivar muito

digestivo que se supõe tratar-se do “digestivo que se supõe tratar-se do “BrancaBranca” e outro, rico ” e outro, rico

em amido, que precisava ser cozido antes do consumo, em amido, que precisava ser cozido antes do consumo,

chamado de “chamado de “PacobaPacoba” que deve ser o cultivar Pacova. É ” que deve ser o cultivar Pacova. É

interessante lembrar que a palavra pacoba, em guarani, interessante lembrar que a palavra pacoba, em guarani,

significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se

que o “Branca” predominava a região litorânea e o que o “Branca” predominava a região litorânea e o

“Pacova”, a Amazônica. “Pacova”, a Amazônica.

Page 11: Primeira Aula de Fruticultura

Classificação botânica Classificação botânica As bananeiras produtoras de frutos comestíveis foram As bananeiras produtoras de frutos comestíveis foram

classificadas, pela primeira vez, por Linneu, que as classificadas, pela primeira vez, por Linneu, que as agrupou no gênero agrupou no gênero MusaMusa com as espécies: com as espécies: Musa Musa cavendishiicavendishii, , Musa sapientumMusa sapientum, , Musa paradisiacaMusa paradisiaca e e Musa Musa corniculatacorniculata. .

Essa classificação foi abandonada porque, dado seu Essa classificação foi abandonada porque, dado seu empirismo, não seria possível incluir todos os cultivares empirismo, não seria possível incluir todos os cultivares hoje conhecidos, sem provocar grandes conflitos dentro da hoje conhecidos, sem provocar grandes conflitos dentro da mesma espécie. Sendo assim, atualmente, segundo a mesma espécie. Sendo assim, atualmente, segundo a sistemática botânica de classificação hierárquica, as sistemática botânica de classificação hierárquica, as bananeiras produtoras de frutos comestíveis são plantas bananeiras produtoras de frutos comestíveis são plantas da classe das Monocotiledôneas, ordem Scitaminales, da classe das Monocotiledôneas, ordem Scitaminales, família Musaceae, da qual fazem parte as subfamílias família Musaceae, da qual fazem parte as subfamílias Heliconioidease, Strelitzioidease e Musoidaea. Esta última Heliconioidease, Strelitzioidease e Musoidaea. Esta última inclui, além do gênero inclui, além do gênero EnseteEnsete, o gênero , o gênero MusaMusa. .

Page 12: Primeira Aula de Fruticultura

O gênero O gênero MusaMusa ainda pode ser dividido em quatro ainda pode ser dividido em quatro

subgêneros: subgêneros: AustralimusaAustralimusa, , CallimusaCallimusa, , RhodochlamysRhodochlamys e e

EumusaEumusa. Os subgêneros . Os subgêneros CallimusaCallimusa e e RhodochlamysRhodochlamys não não

produzem frutos comestíveis; o subgêneros produzem frutos comestíveis; o subgêneros AustralimusaAustralimusa

contém apenas uma espécie (contém apenas uma espécie (Musa textilisMusa textilis), conhecida ), conhecida

como como abacáabacá e utilizada principalmente nas Filipinas para e utilizada principalmente nas Filipinas para

extração de fibras das bainhas vasculares. No subgênero extração de fibras das bainhas vasculares. No subgênero

EumusaEumusa ou simplesmente ou simplesmente MusaMusa é que estão localizadas as é que estão localizadas as

espécies de interesse comercial, essas espécies de espécies de interesse comercial, essas espécies de

interesse comercial são: interesse comercial são: Musa acuminataMusa acuminata Colla e Colla e Musa Musa

balbisianabalbisiana Colla. Colla.

Page 13: Primeira Aula de Fruticultura

Os cultivares tradicionais de bananeiras apresentam níveis Os cultivares tradicionais de bananeiras apresentam níveis

cromossômicos di, tri ou tetraplóides, respectivamente com cromossômicos di, tri ou tetraplóides, respectivamente com

22, 33 e 44 cromossomos, em combinações variadas de 22, 33 e 44 cromossomos, em combinações variadas de

genomas das espécies genomas das espécies Musa acuminataMusa acuminata (genoma AA) e (genoma AA) e

Musa balbisianaMusa balbisiana (genoma BB). Estes cultivares diferem das (genoma BB). Estes cultivares diferem das

espécies silvestres devido a presença de genes espécies silvestres devido a presença de genes

responsáveis pela partenocarpia. Segundo os grupos responsáveis pela partenocarpia. Segundo os grupos

cromossômicos, os principais cultivares de bananas cromossômicos, os principais cultivares de bananas

cultivados no Brasil são classificados da seguinte maneira: cultivados no Brasil são classificados da seguinte maneira:

- Grupo diplóide - Grupo diplóide acuminataacuminata AA: “Ouro”. AA: “Ouro”.

Page 14: Primeira Aula de Fruticultura

- Grupo triplóide - Grupo triplóide acuminataacuminata AAA: “Robusta”, “Mestiça”, AAA: “Robusta”, “Mestiça”,

“Gros-Michel”, “Caru roxa”, “Caru verde”, “Caipira”, Leite, “Gros-Michel”, “Caru roxa”, “Caru verde”, “Caipira”, Leite,

“Ouro Mel”, “São Mateus”, São Tomé”. Dentro deste grupo “Ouro Mel”, “São Mateus”, São Tomé”. Dentro deste grupo

o subgrupo Cavendish apresenta importância, representado o subgrupo Cavendish apresenta importância, representado

principalmente pelos cultivares Nanica e Nanicão. principalmente pelos cultivares Nanica e Nanicão.

- Grupo triplóide AAB: “Pacovan”, “Maçã”, “Mysore”, “São - Grupo triplóide AAB: “Pacovan”, “Maçã”, “Mysore”, “São

Domingos”. Dentro deste grupo os subgrupos de maior Domingos”. Dentro deste grupo os subgrupos de maior

importância são Prata, representado pelos cultivares Prata importância são Prata, representado pelos cultivares Prata

Anã e Prata Zulu, e Plantain, representado pelos cultivares Anã e Prata Zulu, e Plantain, representado pelos cultivares

Maranhão, Terra e Terrinha. Maranhão, Terra e Terrinha.

Page 15: Primeira Aula de Fruticultura

- Grupo triplóide ABB: “Marmelo”, “Figo”, “Pão”. - Grupo triplóide ABB: “Marmelo”, “Figo”, “Pão”.

- Grupo tetraplóide AAAA: “IC-2”. - Grupo tetraplóide AAAA: “IC-2”.

- Grupo tetraplóide AAAB: “Pioneira”, “Ouro da Mata”, - Grupo tetraplóide AAAB: “Pioneira”, “Ouro da Mata”,

“Platina”. “Platina”.

Os cultivares mais comuns no Brasil e em outras partes do Os cultivares mais comuns no Brasil e em outras partes do

mundo são os triplóides, devido ao seu vigor, maior mundo são os triplóides, devido ao seu vigor, maior

tamanho dos frutos e consistência mais agradável destes tamanho dos frutos e consistência mais agradável destes

em relação aos diplóides. em relação aos diplóides.

Page 16: Primeira Aula de Fruticultura

Classificação quanto à utilização Classificação quanto à utilização

Segundo o destino que a banana vai ter, pode-se Segundo o destino que a banana vai ter, pode-se

classificar as bananeiras mais cultivadas em cinco grupos: classificar as bananeiras mais cultivadas em cinco grupos:

a - a - Banana destinada à exportação e mercado interno:Banana destinada à exportação e mercado interno:

“Baé”, “Bout-round”, “Caturrão”, “Grande Naine”, “Gros “Baé”, “Bout-round”, “Caturrão”, “Grande Naine”, “Gros

Michel”, “Jangada”, “Johnson”, “Lacatan”, “Monte Cristo”, Michel”, “Jangada”, “Johnson”, “Lacatan”, “Monte Cristo”,

“Nanica”, “Nanicão”, “Pseudocaule roxo”, “Piruá”, “Nanica”, “Nanicão”, “Pseudocaule roxo”, “Piruá”,

“Robusta”, “Valery” e “Williams”. “Robusta”, “Valery” e “Williams”.

Page 17: Primeira Aula de Fruticultura

b - b - Banana de mesa para consumo interno:Banana de mesa para consumo interno: “Baé”, “Baé”,

“Bout-round”, “Branca”, “Canela”, “Caru roxa”, “Caru “Bout-round”, “Branca”, “Canela”, “Caru roxa”, “Caru

verde”, “Caturrão”, “Colatina ouro”, “Congo”, “Enxerto”, verde”, “Caturrão”, “Colatina ouro”, “Congo”, “Enxerto”,

“Figo cinza”, “Figo cinza escura”, “Figo vermelha”, “Figo “Figo cinza”, “Figo cinza escura”, “Figo vermelha”, “Figo

vermelha rachada”, “Giant Fig”, “Grande Naine”, vermelha rachada”, “Giant Fig”, “Grande Naine”,

“Jangada”, “Johnson”, “Lacatan”, “Leite”, “Maçã”, “Jangada”, “Johnson”, “Lacatan”, “Leite”, “Maçã”,

“Miomba”, “Monte Cristo”, “Mysore”, “Nanica”, “Nóbrega”, “Miomba”, “Monte Cristo”, “Mysore”, “Nanica”, “Nóbrega”,

“Ouro”, “Ouro da mata”, “Ouro mel”, “Pachá naadan”, “Ouro”, “Ouro da mata”, “Ouro mel”, “Pachá naadan”,

“Pacovan”, “Padath”, “Pão”, “Piruá”, “Platina”, “Prata”, “Pacovan”, “Padath”, “Pão”, “Piruá”, “Platina”, “Prata”,

“Prata ponta aparada”, “Prata Santa Maria”, “Prata Zulú”, “Prata ponta aparada”, “Prata Santa Maria”, “Prata Zulú”,

“Pseudocaule roxo”, “Robusta”, “Salta do cacho”, “São “Pseudocaule roxo”, “Robusta”, “Salta do cacho”, “São

Domingos”, “São Mateus”, “São Tomé”, “Valery”, Domingos”, “São Mateus”, “São Tomé”, “Valery”,

“Viropaxy” e “Williams”. “Viropaxy” e “Williams”.

Page 18: Primeira Aula de Fruticultura

c - c - Banana para fritar, conhecidas como banana da Banana para fritar, conhecidas como banana da terra e na língua espanhola como "plátano"terra e na língua espanhola como "plátano": “Angola”, : “Angola”, “Carnaval”, “D”Angola”, “Figo cinza”, “Figo cinza-escura”, “Carnaval”, “D”Angola”, “Figo cinza”, “Figo cinza-escura”, “Figo vermelha rachada”, “Maranhão branca”, “Maranhão “Figo vermelha rachada”, “Maranhão branca”, “Maranhão caturra”, “Maranhão vermelha”, “Mongolô”, “Mucocô”, caturra”, “Maranhão vermelha”, “Mongolô”, “Mucocô”, “Ouro” (quando verde), “Pão”, “Pacova”, “Pacoví”, “Ouro” (quando verde), “Pão”, “Pacova”, “Pacoví”, “Pacovaçu”, “Samburá”, “Terra”, “Terra caturra” e “Pacovaçu”, “Samburá”, “Terra”, “Terra caturra” e “Terrinha”. “Terrinha”.

d - d - Banana para compota:Banana para compota: “Nanica” e todos os cultivares “Nanica” e todos os cultivares do subgrupo Cavendish, “Ouro”, “Pacovan”, “Prata Zulú”, do subgrupo Cavendish, “Ouro”, “Pacovan”, “Prata Zulú”, “São Domingos”, “Terra” e todos os cultivares do subgrupo “São Domingos”, “Terra” e todos os cultivares do subgrupo Plantain. Plantain.

e - e - Banana para doce em massa:Banana para doce em massa: “Branca”, “Enxerto”, “Branca”, “Enxerto”, “Nanica” e todos os cultivares do subgrupo Cavendish. “Nanica” e todos os cultivares do subgrupo Cavendish.

Page 19: Primeira Aula de Fruticultura

Classificação quanto ao porte Classificação quanto ao porte

a - a - Porte baixo, até 2,0 metros:Porte baixo, até 2,0 metros: “Nanica” e “Salta-do- “Nanica” e “Salta-do-

cacho”. cacho”.

b - b - Porte médio, de 2,0 a 3,5 metros:Porte médio, de 2,0 a 3,5 metros: “Angola”, “Baé”, “Angola”, “Baé”,

“Bout-round”, “Congo”, “Enxerto”, todo o subgrupo Figo, “Bout-round”, “Congo”, “Enxerto”, todo o subgrupo Figo,

“Grande Naine”, “Jangada”, “Java”, “Johnson”, “Leite”, “Grande Naine”, “Jangada”, “Java”, “Johnson”, “Leite”,

“Maçã”, “Maranhão Caturra”, “Monte Cristo”, “Nanicão”, “Maçã”, “Maranhão Caturra”, “Monte Cristo”, “Nanicão”,

“Ouro”, “Pacova”, “Pacovaçu”, “Padath”, “Piruá”, “Platina”, “Ouro”, “Pacova”, “Pacovaçu”, “Padath”, “Piruá”, “Platina”,

“Pseudocaule roxo”, “Robusta”, “São Mateus”, “São Tomé”, “Pseudocaule roxo”, “Robusta”, “São Mateus”, “São Tomé”,

“Terrinha”, “Valery” e “Williams”. “Terrinha”, “Valery” e “Williams”.

Page 20: Primeira Aula de Fruticultura

c - c - Porte alto, de 3,5 a 6 metros:Porte alto, de 3,5 a 6 metros: “Canela”, “Carnaval”, “Canela”, “Carnaval”,

“Caru roxa”, “Caru verde”, “Colatina ouro”, “Giant fig”, “IC-“Caru roxa”, “Caru verde”, “Colatina ouro”, “Giant fig”, “IC-

2”, “Lacatan”, “Nóbrega”, “Miomba”, “Mongolô”, “Mysore”, 2”, “Lacatan”, “Nóbrega”, “Miomba”, “Mongolô”, “Mysore”,

“Ouro mel”, “Pachá naadan”, “Pacoví”, “Prata ponta “Ouro mel”, “Pachá naadan”, “Pacoví”, “Prata ponta

aparada”, “Prata Santa Maria”, “Prata Zulú”, “Samburá” e aparada”, “Prata Santa Maria”, “Prata Zulú”, “Samburá” e

“Viropaxy”. “Viropaxy”.

d - d - Porte muito alto, mais de 6 metros:Porte muito alto, mais de 6 metros: “Branca”, “Branca”,

“Caturrão”, “Gros Michel”, “Imperial”, “Maranhão branca”, “Caturrão”, “Gros Michel”, “Imperial”, “Maranhão branca”,

“Maranhão vermelha”, “Ouro da mata”, “Pacovan”, “Prata” “Maranhão vermelha”, “Ouro da mata”, “Pacovan”, “Prata”

e “Terra”. e “Terra”.

Page 21: Primeira Aula de Fruticultura

Morfologia Morfologia A Bananeira é uma planta A Bananeira é uma planta herbáceaherbácea, caracterizada pela , caracterizada pela

exuberância de suas formas e dimensões das folhas. exuberância de suas formas e dimensões das folhas. Possui tronco curto e subterrâneo, representado pelo Possui tronco curto e subterrâneo, representado pelo rizomarizoma e o conjunto de bainhas das folhas de pseudocaule. e o conjunto de bainhas das folhas de pseudocaule. O rizoma constitui um órgão de reserva, onde se insere as O rizoma constitui um órgão de reserva, onde se insere as raízes adventícias e fibrosasraízes adventícias e fibrosas. Entretanto, no linguajar . Entretanto, no linguajar popular este é chamado de tronco da bananeira. popular este é chamado de tronco da bananeira.

A multiplicação da bananeira se processa, naturalmente no A multiplicação da bananeira se processa, naturalmente no campo, por via campo, por via vegetativavegetativa, pela emissão de novos , pela emissão de novos rebentos. Entretanto, o seu plantio também pode ser feito rebentos. Entretanto, o seu plantio também pode ser feito por meio de por meio de sementessementes, processo este usado mais , processo este usado mais freqüentemente quando se pretende fazer a criação de freqüentemente quando se pretende fazer a criação de novas variedades ou híbridos. novas variedades ou híbridos.

Page 22: Primeira Aula de Fruticultura
Page 23: Primeira Aula de Fruticultura

A bananeira, como todas as plantas, tem um ciclo de vida A bananeira, como todas as plantas, tem um ciclo de vida

definido. Sua fase de gestação começa com a geração de definido. Sua fase de gestação começa com a geração de

um broto-rebento em outra bananeira, mas como nos um broto-rebento em outra bananeira, mas como nos

animais, o início da contagem de sua vida somente se faz animais, o início da contagem de sua vida somente se faz

com seu aparecimento ao nível do solo. Com seu com seu aparecimento ao nível do solo. Com seu

crescimento, há a formação de uma bananeira que irá crescimento, há a formação de uma bananeira que irá

produzir um cacho, cujas frutas se desenvolvem, produzir um cacho, cujas frutas se desenvolvem,

amadurecem e caem, verificando-se em seguida o amadurecem e caem, verificando-se em seguida o

secamento de todas as suas folhas, quando se diz que a secamento de todas as suas folhas, quando se diz que a

planta morreu. A morte encerra o ciclo de vida, o qual planta morreu. A morte encerra o ciclo de vida, o qual

também pode ser abreviado com a colheita do cacho, que também pode ser abreviado com a colheita do cacho, que

corresponde ao “assassinato” da bananeira. corresponde ao “assassinato” da bananeira.

Page 24: Primeira Aula de Fruticultura
Page 25: Primeira Aula de Fruticultura

Corte horizontal esquemático de uma touceira de bananeiras, Corte horizontal esquemático de uma touceira de bananeiras, com a “mãe” com cacho, mostrando a formação inicial de três com a “mãe” com cacho, mostrando a formação inicial de três “famílias”.“famílias”.

Page 26: Primeira Aula de Fruticultura

Sistema radicular Sistema radicular As raízes têm sua origem na parte central do rizoma, na As raízes têm sua origem na parte central do rizoma, na

união entre o cilindro central e o córtex. Geralmente, união entre o cilindro central e o córtex. Geralmente,

surgem em grupo de três ou quatro, distribuindo-se por surgem em grupo de três ou quatro, distribuindo-se por

toda a superfície do rizoma, em processo de diferenciação toda a superfície do rizoma, em processo de diferenciação

contínua, segundo o crescimento do meristema. As raízes contínua, segundo o crescimento do meristema. As raízes

são fasciculadas e crescem em maior porcentagem são fasciculadas e crescem em maior porcentagem

horizontalmente, nas camadas mais superficiais do solo, horizontalmente, nas camadas mais superficiais do solo,

ocupando seus primeiros 20 a 30 cm; apenas um reduzido ocupando seus primeiros 20 a 30 cm; apenas um reduzido

número delas (cerca de 20%) se desenvolve no sentido número delas (cerca de 20%) se desenvolve no sentido

vertical, atingindo em geral, cerca de 50 a 70 cm. vertical, atingindo em geral, cerca de 50 a 70 cm.

Page 27: Primeira Aula de Fruticultura
Page 28: Primeira Aula de Fruticultura

Rizoma Rizoma

O rizoma é definido morfologicamente como um caule que O rizoma é definido morfologicamente como um caule que

desenvolveu folhas na parte superior e raízes adventícias desenvolveu folhas na parte superior e raízes adventícias

na porção inferior. Ou mais simplificadamente, o rizoma na porção inferior. Ou mais simplificadamente, o rizoma

pode ser definido como a parte da bananeira onde todos pode ser definido como a parte da bananeira onde todos

os seus órgãos, direta, ou indiretamente se apóiam.os seus órgãos, direta, ou indiretamente se apóiam.

Erroneamente, o rizoma da bananeira tem sido chamado Erroneamente, o rizoma da bananeira tem sido chamado

de bulbo, que, botanicamente, é um órgão de reserva de de bulbo, que, botanicamente, é um órgão de reserva de

certas plantas, como da cebola e do alho. O bulbo não dá certas plantas, como da cebola e do alho. O bulbo não dá

formação a brotos. formação a brotos.

Page 29: Primeira Aula de Fruticultura

Gema apical e gema lateral Gema apical e gema lateral

Conforme descrito no item rizoma, a gema apical de Conforme descrito no item rizoma, a gema apical de

crescimento se encontra sempre no centro dos semi-arcos crescimento se encontra sempre no centro dos semi-arcos

de círculos esculpidos pela fixação das bainhas das folhas. de círculos esculpidos pela fixação das bainhas das folhas.

Tais semi-arcos não se completam pelo fato de terem um Tais semi-arcos não se completam pelo fato de terem um

ponto de interrupção, no qual há outro conjunto de células ponto de interrupção, no qual há outro conjunto de células

meristemáticas, que são em tudo e por tudo iguais à gema meristemáticas, que são em tudo e por tudo iguais à gema

apical de crescimento. Apenas sua fisiologia é diferente. apical de crescimento. Apenas sua fisiologia é diferente.

Ela é a gema lateral de brotação.Ela é a gema lateral de brotação.

Page 30: Primeira Aula de Fruticultura

A gema apical está sempre em processo de multiplicação, A gema apical está sempre em processo de multiplicação,

no qual são produzidos uma folha (bainha, pecíolo e no qual são produzidos uma folha (bainha, pecíolo e

lóbulos foliares) e sua respectiva gema lateral de brotação. lóbulos foliares) e sua respectiva gema lateral de brotação.

Isso ocorre durante um prazo definido pelas condições Isso ocorre durante um prazo definido pelas condições

ecológicas, nutricionais e genéticas. Vencido esse tempo, a ecológicas, nutricionais e genéticas. Vencido esse tempo, a

gema apical cessa essas atividades vegetativas e passa a gema apical cessa essas atividades vegetativas e passa a

ter funções de produção. É a fase da diferenciação floral, ter funções de produção. É a fase da diferenciação floral,

quando então as células do câmbio se modificam e criam a quando então as células do câmbio se modificam e criam a

inflorescência da planta (futuro cacho). inflorescência da planta (futuro cacho).

Page 31: Primeira Aula de Fruticultura

Sistema foliar Sistema foliar As folhas da bananeira são formadas por bainha foliar, As folhas da bananeira são formadas por bainha foliar,

pseudopecíolos ou pecíolo, nervura e limbo foliar. pseudopecíolos ou pecíolo, nervura e limbo foliar. A folha mais interna do pseudocaule, logo após seu A folha mais interna do pseudocaule, logo após seu

nascimento, apresenta-se como um pequeno cone foliar, nascimento, apresenta-se como um pequeno cone foliar, tendo sua base apoiada sobre a região do cilindro central tendo sua base apoiada sobre a região do cilindro central do rizoma, em cujo interior se encontra a gema apical. do rizoma, em cujo interior se encontra a gema apical.

Com o desenvolvimento do cone, suas microscópicas Com o desenvolvimento do cone, suas microscópicas dimensões aumentam e a gema apical de crescimento que dimensões aumentam e a gema apical de crescimento que ficou no seu interior reinicia o processo de multiplicação. ficou no seu interior reinicia o processo de multiplicação.

É a partir das paredes do cone que se originam todas as É a partir das paredes do cone que se originam todas as partes componentes da folha, ou seja, bainha foliar, partes componentes da folha, ou seja, bainha foliar, pecíolo, nervura principal, limbo (ou lóbulos) foliares com pecíolo, nervura principal, limbo (ou lóbulos) foliares com suas nervuras secundárias e de bordo e o aguilhão (ou suas nervuras secundárias e de bordo e o aguilhão (ou “pavio”). “pavio”).

Page 32: Primeira Aula de Fruticultura
Page 33: Primeira Aula de Fruticultura

As folhas são numeradas de cima para baixo em As folhas são numeradas de cima para baixo em

algarismos romanos. A folha vela (ou o cartucho) é sempre algarismos romanos. A folha vela (ou o cartucho) é sempre

a folha de número 0 (zero). a folha de número 0 (zero).

As primeiras folhas do jovem rebento são praticamente As primeiras folhas do jovem rebento são praticamente

pequenas escamas deltóides; quando mais velho, o pequenas escamas deltóides; quando mais velho, o

“filhote” emite folhas constituídas apenas pela nervura “filhote” emite folhas constituídas apenas pela nervura

principal. As primeiras folhas são bastante estreitas devido principal. As primeiras folhas são bastante estreitas devido

ao não desenvolvimento dos lóbulos foliares e, por ter uma ao não desenvolvimento dos lóbulos foliares e, por ter uma

forma lanceolada, são chamadas de “espada”. À medida forma lanceolada, são chamadas de “espada”. À medida

que a planta cresce, as novas folhas apresentam que a planta cresce, as novas folhas apresentam

dimensões maiores até que seja atingido o estágio de dimensões maiores até que seja atingido o estágio de

adulta. adulta.

Page 34: Primeira Aula de Fruticultura
Page 35: Primeira Aula de Fruticultura

A última folha emitida pela bananeira tem sua conformação A última folha emitida pela bananeira tem sua conformação

mais coriácea, cujo formato é em geral, anormal, tendo mais coriácea, cujo formato é em geral, anormal, tendo

suas nervuras secundárias muito pronunciadas e suas nervuras secundárias muito pronunciadas e

irregularmente onduladas, sendo conhecida pelos irregularmente onduladas, sendo conhecida pelos

bananicultores como folha pitoca. Esta folha, que bananicultores como folha pitoca. Esta folha, que

geralmente envolve mais intimamente a inflorescência geralmente envolve mais intimamente a inflorescência

quando ainda dentro do pseudocaule, muitas vezes seca quando ainda dentro do pseudocaule, muitas vezes seca

durante o desenvolvimento do cacho. durante o desenvolvimento do cacho.

É nas folhas que se processa a fotossíntese, quando então É nas folhas que se processa a fotossíntese, quando então

a seiva bruta é transformada em seiva elaborada, que na a seiva bruta é transformada em seiva elaborada, que na

bananeira é muito adstringente e conhecida como “cica”. bananeira é muito adstringente e conhecida como “cica”.

Page 36: Primeira Aula de Fruticultura

Pseudocaule ou falso tronco Pseudocaule ou falso tronco O pseudocaule da bananeira é um estipe. Ele é formado O pseudocaule da bananeira é um estipe. Ele é formado

pelas bainhas das folhas superpostas. As bainhas se fixam pelas bainhas das folhas superpostas. As bainhas se fixam sobre o rizoma descrevendo arcos de círculos concêntricos, sobre o rizoma descrevendo arcos de círculos concêntricos, em torno da gema apical de crescimento. Eles formam em torno da gema apical de crescimento. Eles formam fortes cicatrizes no rizoma, por onde as fibras do rizoma fortes cicatrizes no rizoma, por onde as fibras do rizoma invadem as bainhas e chegam até as folhas. Essa região invadem as bainhas e chegam até as folhas. Essa região de transição entre ambos os órgãos denomina-se colo do de transição entre ambos os órgãos denomina-se colo do rizoma ou da bananeira. rizoma ou da bananeira.

Nas plantas mais jovens, o pseudocaule tem o formato de Nas plantas mais jovens, o pseudocaule tem o formato de um cone alongado; nas adultas seu formato é quase que um cone alongado; nas adultas seu formato é quase que cilíndrico. cilíndrico.

Seu comprimento, que representa a altura da planta, é igual Seu comprimento, que representa a altura da planta, é igual à distância do solo até ao topo da roseta foliar. O à distância do solo até ao topo da roseta foliar. O pseudocaule pode ter de 1,2 até 8 m de altura e o seu pseudocaule pode ter de 1,2 até 8 m de altura e o seu diâmetro na base varia de 10 a 50 cm, a 30 cm do solo. diâmetro na base varia de 10 a 50 cm, a 30 cm do solo.

Page 37: Primeira Aula de Fruticultura

Diferenciação floral Diferenciação floral

Terminado o processo de diferenciaçãofoliar e gemas Terminado o processo de diferenciaçãofoliar e gemas

laterais de brotação da planta, a gema apical cessa essa laterais de brotação da planta, a gema apical cessa essa

atividade, devido a uma série de fatores hormonais. Há, atividade, devido a uma série de fatores hormonais. Há,

então, uma modificação do seu aspecto e ela se então, uma modificação do seu aspecto e ela se

transforma no órgão de frutificação da bananeira: a transforma no órgão de frutificação da bananeira: a

inflorescência. A essa fase da vida da planta dá-se o nome inflorescência. A essa fase da vida da planta dá-se o nome

de diferenciação floral, quando então cessa sua vida de diferenciação floral, quando então cessa sua vida

vegetativa e começa a de frutificação ou de produção. O vegetativa e começa a de frutificação ou de produção. O

período compreendido entre a diferenciação floral e do período compreendido entre a diferenciação floral e do

lançamento da inflorescência corresponde ao de gestação lançamento da inflorescência corresponde ao de gestação

do cacho. do cacho.

Page 38: Primeira Aula de Fruticultura

O processo de diferenciação floral ocorre quando cerca de O processo de diferenciação floral ocorre quando cerca de

60% de todas as folhas geradas (jovens e adultas) já se 60% de todas as folhas geradas (jovens e adultas) já se

abriram para o exterior da planta. Os restantes 40% de abriram para o exterior da planta. Os restantes 40% de

folhas já estão formados, porém ainda permanecem se folhas já estão formados, porém ainda permanecem se

desenvolvendo dentro da planta e envolvendo toda a desenvolvendo dentro da planta e envolvendo toda a

inflorescência. inflorescência.

Dada a modificação da gema apical em inflorescência, Dada a modificação da gema apical em inflorescência,

conclui-se que, após a diferenciação floral, a bananeira não conclui-se que, após a diferenciação floral, a bananeira não

gera mais folhas, porém continua ainda lançando aqueles gera mais folhas, porém continua ainda lançando aqueles

40% de folhas já geradas. Por conseguinte, após o 40% de folhas já geradas. Por conseguinte, após o

lançamento da inflorescência, ela também não emite mais lançamento da inflorescência, ela também não emite mais

nenhuma folha. nenhuma folha.

Page 39: Primeira Aula de Fruticultura

Inflorescência Inflorescência A inflorescência da bananeira é uma espécie de espiga A inflorescência da bananeira é uma espécie de espiga

simples, terminal, que emerge do centro das bainhas simples, terminal, que emerge do centro das bainhas foliares, protegida por uma grande bráctea, muitas vezes foliares, protegida por uma grande bráctea, muitas vezes chamada de placenta. chamada de placenta.

Quando o florescimento, o ápice se avoluma e origina as Quando o florescimento, o ápice se avoluma e origina as brácteas da inflorescência, produzidas em série e brácteas da inflorescência, produzidas em série e distribuída pela ráquis em espiral. Cada bráctea possui distribuída pela ráquis em espiral. Cada bráctea possui uma massa axilar de forma côncava que constitui os uma massa axilar de forma côncava que constitui os primórdios da penca, onde se diferenciam as flores, primórdios da penca, onde se diferenciam as flores, dispostas alternadamente em duas fileiras paralelas, com dispostas alternadamente em duas fileiras paralelas, com desenvolvimento simultâneo. O número de pencas varia desenvolvimento simultâneo. O número de pencas varia com a cultivar e as condições de vegetação da planta, com a cultivar e as condições de vegetação da planta, podendo chegar a 13-14. podendo chegar a 13-14.

Page 40: Primeira Aula de Fruticultura
Page 41: Primeira Aula de Fruticultura

Flores Flores As flores femininas, masculinas ou hermafroditas estão As flores femininas, masculinas ou hermafroditas estão

reunidas em pencas isoladas e protegidas cada uma delas reunidas em pencas isoladas e protegidas cada uma delas por uma bráctea, que é sempre caduca para as femininas, por uma bráctea, que é sempre caduca para as femininas, o que pode ou não acontecer para as demais. o que pode ou não acontecer para as demais.

Em cada penca encontram-se flores de um só sexo, porém Em cada penca encontram-se flores de um só sexo, porém na região de transição entre elas, podem aparecer numa na região de transição entre elas, podem aparecer numa mesma penca, flores femininas e masculinas. mesma penca, flores femininas e masculinas.

A flor da banana comestível é zigomórfica, sempre A flor da banana comestível é zigomórfica, sempre completa com os órgãos femininos e masculinos, completa com os órgãos femininos e masculinos, verificando-se em algumas a atrofia das anteras (flores verificando-se em algumas a atrofia das anteras (flores femininas) e, em outras, dos ovários (flores masculinas). femininas) e, em outras, dos ovários (flores masculinas). Devido a essas diferenças no tamanho do ovário, é Devido a essas diferenças no tamanho do ovário, é possível basear-se neste fato para se identificar o sexo das possível basear-se neste fato para se identificar o sexo das flores. flores.

Page 42: Primeira Aula de Fruticultura
Page 43: Primeira Aula de Fruticultura

As flores femininas têm o ovário bem desenvolvido e são as As flores femininas têm o ovário bem desenvolvido e são as

primeiras a aparecer e as responsáveis pela formação das primeiras a aparecer e as responsáveis pela formação das

bananas. Nas masculinas, o ovário é cerca de 30 a 50% bananas. Nas masculinas, o ovário é cerca de 30 a 50%

menor e, geralmente, elas abortam ou se desenvolvem menor e, geralmente, elas abortam ou se desenvolvem

formando rudimentares frutinhos como no cultivar Nanica. formando rudimentares frutinhos como no cultivar Nanica.

As flores masculinas e femininas das bananeiras As flores masculinas e femininas das bananeiras

produtoras de frutos comestíveis apresentam cinco tépalas produtoras de frutos comestíveis apresentam cinco tépalas

(sépala + pétala), dispostas em dois vertículos, que se (sépala + pétala), dispostas em dois vertículos, que se

fundem para formar um cálice tubular denominado de fundem para formar um cálice tubular denominado de

perigônio. Sua extremidade se apresenta fendilhada, perigônio. Sua extremidade se apresenta fendilhada,

formando cinco pequenos dentes ou lóbulos, de forma formando cinco pequenos dentes ou lóbulos, de forma

variável, segundo o cultivar. variável, segundo o cultivar.

Page 44: Primeira Aula de Fruticultura
Page 45: Primeira Aula de Fruticultura

Tanto as flores masculinas como as femininas apresentam Tanto as flores masculinas como as femininas apresentam cinco estames (antera + filamentos) bastante semelhantes, cinco estames (antera + filamentos) bastante semelhantes, assim como o pistilo (ovário + estilo + estigma). Os assim como o pistilo (ovário + estilo + estigma). Os estames das flores masculinas possuem anteras normais e estames das flores masculinas possuem anteras normais e os sacos polínicos estão dispostos ao longo do filamento os sacos polínicos estão dispostos ao longo do filamento em duas linhas paralelas. Os grãos de pólen são em duas linhas paralelas. Os grãos de pólen são geralmente de cor branco-amarelada. Nas flores femininas, geralmente de cor branco-amarelada. Nas flores femininas, as anteras são atrofiadas, o filamento é mais curto e o as anteras são atrofiadas, o filamento é mais curto e o pólen, degenerado. pólen, degenerado.

As flores masculinas e femininas apresentam um ovário As flores masculinas e femininas apresentam um ovário ínfero e trilocular, estilo filiforme e estigma grosso ínfero e trilocular, estilo filiforme e estigma grosso (dilatado). Nas flores femininas, os ovários se dispõem em (dilatado). Nas flores femininas, os ovários se dispõem em cada loja (lóculo) em duas linhas regulares ou em quatro cada loja (lóculo) em duas linhas regulares ou em quatro irregulares. As flores masculinas têm o ovário bastante irregulares. As flores masculinas têm o ovário bastante atrofiado, mas o estilo e o estigma se apresentam apenas atrofiado, mas o estilo e o estigma se apresentam apenas com as dimensões um pouco reduzidas. com as dimensões um pouco reduzidas.

Page 46: Primeira Aula de Fruticultura

Fecundação das flores Fecundação das flores A fecundação das flores nas bananeiras selvagens é feita A fecundação das flores nas bananeiras selvagens é feita

normalmente por insetos. Retirando o pólen de flores normalmente por insetos. Retirando o pólen de flores

masculinas de uma inflorescência, ele fecunda as flores masculinas de uma inflorescência, ele fecunda as flores

femininas de outra inflorescência (polinização cruzada). A femininas de outra inflorescência (polinização cruzada). A

polinização somente pode se processar dessa forma, pois polinização somente pode se processar dessa forma, pois

na mesma planta as flores femininas nascem sempre na mesma planta as flores femininas nascem sempre

primeiro na inflorescência e, com isso, quando os grãos de primeiro na inflorescência e, com isso, quando os grãos de

pólen das flores masculinas estiverem viáveis para a pólen das flores masculinas estiverem viáveis para a

polinização, os ovários das femininas já não estarão mais polinização, os ovários das femininas já não estarão mais

receptíveis, por estarem velhos. receptíveis, por estarem velhos.

Page 47: Primeira Aula de Fruticultura

As bananeiras de frutos comestíveis, em geral, não As bananeiras de frutos comestíveis, em geral, não

produzem grãos de pólen férteis e os ovários das flores produzem grãos de pólen férteis e os ovários das flores

femininas dificilmente podem ser fecundados, devido a um femininas dificilmente podem ser fecundados, devido a um

atrofiamento do estigma que impede a passagem do pólen. atrofiamento do estigma que impede a passagem do pólen.

Porém, há casos de não acontecer o atrofiamento e a Porém, há casos de não acontecer o atrofiamento e a

fecundação poderá se processar normalmente, surgindo fecundação poderá se processar normalmente, surgindo

com isso sementes férteis. com isso sementes férteis.

O cultivar Gros Michel, por ter o estigma apenas O cultivar Gros Michel, por ter o estigma apenas

parcialmente atrofiado pode, com relativa facilidade, vir a parcialmente atrofiado pode, com relativa facilidade, vir a

produzir sementes pelo que tem sido usado como “mãe” produzir sementes pelo que tem sido usado como “mãe”

nos trabalhos de melhoramento. nos trabalhos de melhoramento.

Page 48: Primeira Aula de Fruticultura

Em bananeiras, a polinização é realizada apenas nos Em bananeiras, a polinização é realizada apenas nos

trabalhos de pesquisa, uma vez que as bananas se formam trabalhos de pesquisa, uma vez que as bananas se formam

naturalmente por partenocarpia. naturalmente por partenocarpia.

A polinização é feita retirando-se o grão de pólen fértil de A polinização é feita retirando-se o grão de pólen fértil de

uma flor masculina (quase sempre selvagem) e uma flor masculina (quase sempre selvagem) e

depositando-o em uma feminina, que ainda esteja protegida depositando-o em uma feminina, que ainda esteja protegida

pela bráctea, o que indica que ela ainda deve estar virgem. pela bráctea, o que indica que ela ainda deve estar virgem.

Essa bráctea é levantada para realizar a polinização e, Essa bráctea é levantada para realizar a polinização e,

imediatamente, reconduzida à sua antiga posição e imediatamente, reconduzida à sua antiga posição e

amarrada para evitar a entrada de insetos que possam amarrada para evitar a entrada de insetos que possam

trazer outros grãos de pólen. Não há necessidade de trazer outros grãos de pólen. Não há necessidade de

reabrir a bráctea depois; com o tempo, ela cairá reabrir a bráctea depois; com o tempo, ela cairá

naturalmente. naturalmente.

Page 49: Primeira Aula de Fruticultura

Obter-se-á certeza do sucesso da polinização observando Obter-se-á certeza do sucesso da polinização observando

o aspecto do fruto que, neste caso, deverá ser mais o aspecto do fruto que, neste caso, deverá ser mais

cilíndrico e mais curto. A confirmação de que houve a cilíndrico e mais curto. A confirmação de que houve a

polinização somente se terá com a presença das sementes, polinização somente se terá com a presença das sementes,

nos frutos maduros. nos frutos maduros.

As bananeiras selvagens apresentam em média, de 80 a As bananeiras selvagens apresentam em média, de 80 a

100 sementes férteis por fruto. Nos trabalhos de 100 sementes férteis por fruto. Nos trabalhos de

melhoramento, esse número geralmente é bastante melhoramento, esse número geralmente é bastante

reduzido, dificilmente ultrapassando 5 sementes por fruto. reduzido, dificilmente ultrapassando 5 sementes por fruto.

Page 50: Primeira Aula de Fruticultura
Page 51: Primeira Aula de Fruticultura

Cacho e fruto Cacho e fruto

O cacho da bananeira é constituído de engaço O cacho da bananeira é constituído de engaço

(pedúnculo), ráquis, pencas de bananas (mãos), sementes (pedúnculo), ráquis, pencas de bananas (mãos), sementes

e botão floral (coração). e botão floral (coração).

O cacho de banana comestível pode apresentar, O cacho de banana comestível pode apresentar,

ocasionalmente, até 600 bananas reunidas em 20 ou mais ocasionalmente, até 600 bananas reunidas em 20 ou mais

pencas, com peso ao redor de 100 kg. pencas, com peso ao redor de 100 kg.

O tamanho do cacho varia segundo o cultivar, o clima, a O tamanho do cacho varia segundo o cultivar, o clima, a

fertilidade do solo, os tratos culturais e fitossanitários. Seu fertilidade do solo, os tratos culturais e fitossanitários. Seu

formato quase sempre é tronco-cônico, mas há também o formato quase sempre é tronco-cônico, mas há também o

quase cilíndrico. quase cilíndrico.

Page 52: Primeira Aula de Fruticultura

Medindo-se seu comprimento, apenas na parte em que as Medindo-se seu comprimento, apenas na parte em que as

pencas de bananas se inserem, pode-se encontrar alguns pencas de bananas se inserem, pode-se encontrar alguns

com 20 a 30 cm ou até com 200 a 250 cm. Da mesma com 20 a 30 cm ou até com 200 a 250 cm. Da mesma

forma, o diâmetro do cacho varia de 20 cm a até 60 a 70 forma, o diâmetro do cacho varia de 20 cm a até 60 a 70

cm. cm.

As pencas podem estar mais ou menos imbricadas uma As pencas podem estar mais ou menos imbricadas uma

sobre as outras, dando-lhe a aparência de maior ou menor sobre as outras, dando-lhe a aparência de maior ou menor

compactação. Essa é uma característica do cultivar, mas compactação. Essa é uma característica do cultivar, mas

pode ser influenciada pelos fatores ecológicos e pode ser influenciada pelos fatores ecológicos e

nutricionais. nutricionais.

Page 53: Primeira Aula de Fruticultura

O engaço é o pedúnculo da inflorescência, sendo O engaço é o pedúnculo da inflorescência, sendo conhecido como o cabo do cacho. Ele é a continuação do conhecido como o cabo do cacho. Ele é a continuação do palmito que, por sua vez, é o alongamento do cilindro palmito que, por sua vez, é o alongamento do cilindro central do rizoma. Ele tem início no ponto de fixação da central do rizoma. Ele tem início no ponto de fixação da última folha e termina na inserção da primeira penca. última folha e termina na inserção da primeira penca. Botanicamente, é conhecido por pedúnculo da Botanicamente, é conhecido por pedúnculo da inflorescência. Ele é revestido por pêlos rudimentares, com inflorescência. Ele é revestido por pêlos rudimentares, com comprimento variável, segundo o cultivar. A forma do comprimento variável, segundo o cultivar. A forma do engaço sendo de uma bengala, facilita o transporte do engaço sendo de uma bengala, facilita o transporte do cacho após a colheita. Devido a isso, esse órgão também é cacho após a colheita. Devido a isso, esse órgão também é conhecido como bengala do cacho. Dependendo do conhecido como bengala do cacho. Dependendo do cultivar, das condições ecológicas reinantes antes do cultivar, das condições ecológicas reinantes antes do lançamento da inflorescência, da situação fitossanitária e lançamento da inflorescência, da situação fitossanitária e das fertilizações, a distância do ápice da alça do engaço das fertilizações, a distância do ápice da alça do engaço até a base da primeira penca, pode variar de quase 0 a até a base da primeira penca, pode variar de quase 0 a mais de 100 cm. Seu diâmetro é igualmente influenciado mais de 100 cm. Seu diâmetro é igualmente influenciado pelos mesmos fatores, podendo oscilar entre os limites de 5 pelos mesmos fatores, podendo oscilar entre os limites de 5 e 15 cm. e 15 cm.

Page 54: Primeira Aula de Fruticultura
Page 55: Primeira Aula de Fruticultura

A ráquis, continuação do engaço, é definida botanicamente A ráquis, continuação do engaço, é definida botanicamente como eixo da inflorescência, que é onde se inserem as como eixo da inflorescência, que é onde se inserem as flores. Inicia-se a partir do ponto de inserção da primeira flores. Inicia-se a partir do ponto de inserção da primeira penca e termina no botão floral. Ela pode ser dividida em penca e termina no botão floral. Ela pode ser dividida em ráquis feminina, ráquis masculina e ráquis hermafrodita, ráquis feminina, ráquis masculina e ráquis hermafrodita, conforme o sexo das pencas das flores que nela se conforme o sexo das pencas das flores que nela se inserem. À medida que a ráquis se alonga, sua inserem. À medida que a ráquis se alonga, sua extremidade final fica mais fina, podendo terminar com extremidade final fica mais fina, podendo terminar com apenas 2 cm ou menos de diâmetro. apenas 2 cm ou menos de diâmetro.

Entre os bananicultores, a expressão “ráquis” refere-se Entre os bananicultores, a expressão “ráquis” refere-se apenas à parte masculina deste órgão. Esta parte, também apenas à parte masculina deste órgão. Esta parte, também chamada como rabo-do-cacho, pode se apresentar chamada como rabo-do-cacho, pode se apresentar despida ou não de restos florais e suas respectivas despida ou não de restos florais e suas respectivas brácteas. O comprimento total e a sua forma (curvatura) brácteas. O comprimento total e a sua forma (curvatura) variam segundo o cultivar. variam segundo o cultivar.

Page 56: Primeira Aula de Fruticultura

Dicotomia Dicotomia

É o fenômeno pelo qual a bananeira pode produzir dois ou É o fenômeno pelo qual a bananeira pode produzir dois ou

mais cachos. Pode ocorrer na gema apical de mais cachos. Pode ocorrer na gema apical de

crescimento, antes ou depois da diferenciação floral. crescimento, antes ou depois da diferenciação floral.

A dicotomia consiste no fato da gema apical de A dicotomia consiste no fato da gema apical de

crescimento, durante o seu processo vegetativo de crescimento, durante o seu processo vegetativo de

multiplicação, dividir-se em duas ou mais partes, multiplicação, dividir-se em duas ou mais partes,

mantendo em cada uma delas a estrutura inicial. Cada mantendo em cada uma delas a estrutura inicial. Cada

uma delas passa a constituir por si, de uma nova gema uma delas passa a constituir por si, de uma nova gema

apical que se desenvolverá normalmente. Havendo dois apical que se desenvolverá normalmente. Havendo dois

ou mais pontos de crescimento, cada um deles irá formar ou mais pontos de crescimento, cada um deles irá formar

um novo pseudocaule, que produzirá seu cacho. um novo pseudocaule, que produzirá seu cacho.

Page 57: Primeira Aula de Fruticultura

Distribuição geográfica Distribuição geográfica Por se tratar de uma planta tipicamente tropical, a Por se tratar de uma planta tipicamente tropical, a

bananeira, para bom desenvolvimento, exige calor bananeira, para bom desenvolvimento, exige calor

constante e elevada umidade. Essas condições são, constante e elevada umidade. Essas condições são,

geralmente, registradas na faixa entre os paralelos de 30° geralmente, registradas na faixa entre os paralelos de 30°

norte e sul, nas regiões onde as temperaturas permanecem norte e sul, nas regiões onde as temperaturas permanecem

acima de 10°C e abaixo de 40°C. Entretanto, há acima de 10°C e abaixo de 40°C. Entretanto, há

possibilidade de seu cultivo em latitudes maiores de 30°, possibilidade de seu cultivo em latitudes maiores de 30°,

contanto que a temperatura o permita. contanto que a temperatura o permita.

A expansão de um cultivar, em determinados países e A expansão de um cultivar, em determinados países e

áreas, é função da sua aclimatação, interesse do mercado áreas, é função da sua aclimatação, interesse do mercado

local ou do importador. Disso resulta que há relativa local ou do importador. Disso resulta que há relativa

diversificação de cultivares entre as regiões produtoras. diversificação de cultivares entre as regiões produtoras.

Page 58: Primeira Aula de Fruticultura

Os principais países que produzem banana podem ser Os principais países que produzem banana podem ser

assim agrupados por região: assim agrupados por região:

A - América do Sul:A - América do Sul: Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Argentina, Brasil, Colômbia, Equador,

Guianas, Paraguai, Venezuela Guianas, Paraguai, Venezuela

B – América Central:B – América Central: Costa Rica, Guatemala, Honduras, Costa Rica, Guatemala, Honduras,

México, Nicarágua, Panamá. México, Nicarágua, Panamá.

C – ÁfricaC – África: Angola, Republica dos Camarões, Zaire, Costa : Angola, Republica dos Camarões, Zaire, Costa

do Marfim, Guiné, Ilhas canárias, Ilhas da Madeira, do Marfim, Guiné, Ilhas canárias, Ilhas da Madeira,

Mandagascar, Moçambique, Somália. Mandagascar, Moçambique, Somália.

E – Oriente Médio:E – Oriente Médio: Israel, Jordânia, Líbano. Israel, Jordânia, Líbano.

F – Ásia:F – Ásia: Sri Lanka, China, Filipinas, Índia, Java, Sumatra.   Sri Lanka, China, Filipinas, Índia, Java, Sumatra.  

G – Oceania:G – Oceania: Austrália, Ilhas Fidji, Samoa Ocidental. Austrália, Ilhas Fidji, Samoa Ocidental.

Page 59: Primeira Aula de Fruticultura