projeto educativo · 2019. 3. 25. · em 1961, publicou a peça de teatro felizmente há luar,...
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2018/2021
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I. INDÍCE
I. INDÍCE ........................................................................................................................... 2
II. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
III. O PATRONO ................................................................................................................... 5
IV. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ........................................................................ 6
A. Pessoal Docente ................................................................................................ …….6
B. Alunos ...................................................................................................................... 6
C. Encarregados de Educação ...................................................................................... 6
D. Protocolos e Parcerias ............................................................................................. 7
E. Ofertas e Serviços .................................................................................................... 8
V. DIAGNOSTICO DO AGRUPAMENTO ............................................................................ 13
VI. ANÁLISE SWOT ............................................................................................................ 14
VII. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA ........................................................................................ 16
A. Missão, Visão e Valores do Agrupamento ........................................................... 16
B. Plano de Ação Estratégico ..................................................................................... 18
VIII. EIXOS DE AÇÃO ........................................................................................................... 19
IX. DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................... 26
A. Avaliação do projeto ............................................................................................. 26
B. Divulgação do projeto ........................................................................................... 27
C. Notas finais ............................................................................................................ 28
X. ANEXOS ....................................................................................................................... 29
A. Caracterização do Agrupamento ........................................................................... 29
B. Critérios de constituição de turmas ...................................................................... 30
C. Critérios para elaboração de horários ................................................................... 33
D. Distribuição do serviço letivo ................................................................................ 36
E. Opções Estruturantes de natureza Curricular ....................................................... 38
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II. INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Luís de Sttau Monteiro constitui o documento
de caráter programático que define a orientação estratégica da escola para o triénio 2018-
2021.
De acordo com o mais recente normativo legal o Projeto Educativo deverá ser “o documento
que consagra a orientação educativa do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada,
elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três
anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os
quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe cumprir a sua função
educativa”.1 Emerge de uma conceção escola/comunidade educativa, como uma unidade
organizacional que pressupõe, na sua construção e desenvolvimento, os princípios da
autonomia, sendo o elemento estruturante da sua identidade.
Visando a adequação do currículo às exigências do século XXI, o Ministério da Educação tem
vindo a concretizar um conjunto de medidas e de iniciativas que convergem para a construção
de uma escola inclusiva, bem como para o desenvolvimento de aprendizagens de qualidade,
enquanto respostas efetivas às necessidades educativas de todos os alunos. Para tal, foram
publicados o Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, que define os princípios de organização
do currículo dos ensinos básico e secundário, bem como o Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de
julho, que estabelece o regime jurídico da Educação Inclusiva. Pretende-se, pois, permitir às
escolas a gestão do currículo, de forma autónoma e flexível, atendendo ao meio em que se
inserem, de modo a que todos os alunos alcancem as competências previstas no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Com base no Projeto Educativo anterior e no relatório da Inspeção-Geral da Educação e
Ciência (IGEC) ocorrida em 2014, nos Planos de Ações de Melhoria (PAM), no relatório de
autoavaliação do agrupamento, nos documentos emanados pelo Ministério da Educação e no
sentido de promover a igualdade de oportunidades no acesso ao currículo e,
consequentemente, o sucesso educativo de todos os alunos, traçámos um rumo a seguir.
Neste sentido foram delineados a missão, a visão e os valores do Agrupamento que traçam as
linhas de atuação, e que servem de referência a toda a comunidade escolar.
O Projeto Educativo do Agrupamento surge, pois, como documento de planificação
estratégica da ação educativa do agrupamento, como o elemento agregador, que alia o
compromisso entre os interesses da política educativa e as reais necessidades, aproximando
1Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, art.º 9.º, alínea a, republicado pelo Decreto-Lei 137/2012 de 2 de
julho.
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os investimentos realizados dos resultados obtidos,alicerçada no querer e no saber de cada
um e de todos os parceiros educativos.
Os Critérios de Avaliação, o Plano Anual de Atividades do Agrupamento, o Plano Anual de
Ações de Melhoria, os Critérios de constituição de turmas/horários e as Matrizes Curriculares,
são o complemento deste Projeto Educativo, já que são documentos estruturantes de forma a
operacionalizar as metas definidas.
Consciente de que a Escola é o lugar por excelência para a formação integral do indivíduo,
esta deve proporcionar aos alunos as ferramentas fundamentais para que se tornem cidadãos
responsáveis e intervenientes na sociedade. É nossa intenção que o Projeto Educativo reflita a
forma como este agrupamento se empenha na concretização das finalidades e objetivos
definidos para o triénio de 2018-2021.
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III. O PATRONO
“Para mim, há uma coisa sagrada: ser livre como o vento.”
Luís de Sttau Monteiro
Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro nasceu em Lisboa, a 3 de março
de 1926. Foi escritor e dramaturgo.
Filho do jurista e diplomata Armindo Monteiro, partiu para Inglaterra
com dez anos de idade, acompanhando o pai que ali exercia as funções de embaixador de
Portugal. Regressou a Portugal em 1943, quando o pai foi demitido do cargo por Salazar.
Licenciou-se em Direito em Lisboa, exercendo a advocacia por pouco tempo.
Partiu novamente para Londres, onde se dedicou ao desporto automóvel na Fórmula 2. A sua
passagem por Inglaterra terá tido alguma influência na sua formação estética e literária.
Ao regressar a Portugal, colaborou em várias publicações, destacando-se a revista Almanaque
e o suplemento "A Mosca" do Diário de Lisboa, e criou a secção “Guidinha” no mesmo jornal.
Iniciou a sua carreira literária com o romance Um Homem não chora (1960) a que se seguiu
Angústia para o Jantar, obra que o consagrou como autor de notável visão criticista da
sociedade portuguesa da época.
Em 1961, publicou a peça de teatro Felizmente Há Luar, distinguida com o Grande Prémio de
Teatro, tendo a sua representação sido proibida pela censura. Só viria a ser representada em
1978 no Teatro Nacional. As suas sátiras sobre a ditadura e a Guerra Colonial tornaram-no
objeto de perseguição política, chegando mesmo a ser preso pela PIDE. Foi autor do texto da
telenovela Chuva na Areia, baseada no seu romance Guida, agarra o Verão Guida.
Luís Sttau Monteiro faleceu a 27 de julho de 1993, aos 67 anos, e encontra-se sepultado no
Cemitério Municipal de Loures.
A sua ligação com o concelho, foi um elemento decisivo para a escolha como patrono da
Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos. No dia 19 de novembro, dia de inauguração da escola,
comemora-se o Dia do Patrono.
Por despacho de Sua Excelência a Secretária de Estado Adjunta e da Educação, a 05 de julho
de 2018, foi autorizada a alteração de denominação do nome do Agrupamento de Escolas n.º1
de Loures, para Agrupamento de Escolas Luís de Sttau Monteiro, Loures.
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IV. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Luís de Sttau Monteiro, Loures (AELSM), assim designado
pela DGESTE/DSRLVT, datado de 05/07/2018, situa-se no concelho de Loures, distrito de
Lisboa e entrou em regime de instalação no ano letivo 2004/2005. É constituído por 13
estabelecimentos de educação e ensino, a saber: Escola Básica (EB) Luís de Sttau Monteiro
(escola sede), EB de Á-dos-Cãos, EB do Cabeço de Montachique, EB de Casaínhos, EB de
Fanhões, EB de Fonte Santa, EB de Loures, EB de Montemor, EB de Lousa, EB do Tojalinho,
EB n.º2 de Loures, EB da Murteira e Jardim de Infância (JI) de Salemas. (Anexo A -
Caracterização do Agrupamento).
A. PESSOAL DOCENTE
O agrupamento, ao nível do corpo docente, apresenta no ano letivo 2018/2019 um
número total de 202 Docentes, sendo 160 Professores e Educadoras do Quadro de
Agrupamento e 42 contratados, distribuídos por todos os níveis do ensino básico, incluindo os
Técnicos que lecionam os Cursos de Educação e Formação (CEF) e os professores afetos à
Intervenção Precoce.
B. ALUNOS
Os alunos apresentam uma grande diversidade sociocultural, coexistindo alunos
oriundos de zonas rurais e urbanas, de bairros onde predomina a classe média e de bairros
com estatuto socioeconómico e cultural muito baixo sendo na sua maioria residentes nas
freguesias de Loures, Lousa e Fanhões. No ano letivo 2018/2019, 7,4% dos alunos são de
nacionalidade estrangeira (Angola, Bangladesh, Brasil, Bulgária, Cabo Verde, China Espanha,
EUA, Guiné-Bissau, Moçambique, Moldávia, Nepal, Reino Unido, Roménia, S. Tomé e Príncipe,
Ucrânia e Uruguai) e cerca de 47% dos alunos beneficiam dos Serviços de Ação Social (ASE).
C. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
O trabalho com as Associações de Pais tem sido, ao longo de vários anos, de
colaboração próxima com a vida das escolas. Atualmente, existem 7 Associações de Pais e
Encarregados de Educação constituídas nas seguintes escolas: EB Luís de Sttau Monteiro; EB
da Fonte Santa; EB de Fanhões; EB de Loures; EB de Á-dos-Cãos, EB de Lousa e EB n.º2 de
Loures.
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D. PROTOCOLOS E PARCERIAS
Ao nível relacional, as escolas do agrupamento têm uma boa implantação no meio,
quer em relação aos parceiros institucionais, quer em relação à imagem, que veicula e que se
traduz numa identidade própria aceite e respeitada.
Parceiros
Institucionais
Ministério da Educação - DGESTE/DGE/DGAE/IGEC Câmara Municipal de Loures Junta de Freguesia de Loures Junta de Freguesia de Lousa Junta de Freguesia de Fanhões CENFORES Proteção Civil de Loures
Parceiros da
comunidade
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Loures (CPCJ) Núcleo de Apoio às Crianças e Jovens em Risco (NACJR) Tribunal de Loures Equipa Multidisciplinar de Apoio ao Tribunal Centro de Saúde de Loures Polícia Municipal de Loures Polícia de Segurança Pública e Escola Segura Guarda Nacional Republicana Bombeiros Voluntários de Loures Bombeiros Voluntários de Fanhões Gesloures Escola de Prevenção e Segurança de Loures Academia de Esgrima de Loures Associação Luís Pereira da Mota Segurança Social Farmácia Nova de Loures Hospital Beatriz Ângelo Conservatório d’ Artes de Loures Fundação Calouste Gulbenkian (Orquestra Geração/ Geracoros) IPTrans LABFALA-Laboratório da Fala Escola Superior de Educação de Lisboa Instituto Superior de Ciências Educativas Fundação Benfica Instituições Particulares de Solidariedade Social e Associações
Locais Associações e Coletividades
Onde participamos
Redes Sociais: Loures, Lousa e Fanhões Conselho Municipal de Educação Conselho Orientação Estratégica - IPTrans
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E. OFERTAS E SERVIÇOS
a) Ofertas Educativas
Face à diversidade e heterogeneidade dos alunos, o AELSM tem diversificado a sua oferta
educativa e, para além do ensino regular, houve necessidade de implementar alternativas de
aprendizagem que se adequassem às necessidades/características dos alunos.
A existência deste tipo de oferta educativa depende, anualmente, de proposta fundamentada
da escola e de aprovação prévia, por parte da DGESTE, no âmbito das competências que lhe
são conferidas de gestão da rede escolar. Assim sendo, o Agrupamento de Escolas Luís de
Sttau Monteiro disponibiliza:
Percursos Curriculares Alternativos (PCA);
Cursos de Educação e Formação (CEF);
Turmas reduzidas, apostando "numa escola inclusiva onde todos e cada um dos
alunos, independentemente da sua situação pessoal e social, encontrem respostas
que lhes possibilitam a aquisição de um nível de educação e formação facilitadoras
da sua plena inclusão social" (Decreto-Lei n.º 54/2018, preâmbulo).
b) Serviço de Apoio à Família
As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) inserem-se numa estratégia alargada de
articulação entre o funcionamento da escola e a organização de respostas sociais no domínio
do apoio à família. Esta estratégia assenta em três grandes vertentes:
Atividades de Animação e de Apoio à Família na Educação Pré-Escolar (AAAF);
Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC);
Componente de Apoio à Família no 1.º ciclo do Ensino Básico (CAF)
Consideram-se:
- AAAF as que se destinam a assegurar o acompanhamento das crianças na educação pré-
escolar antes e ou depois do período diário de atividades educativas e durante os períodos de
interrupção destas atividades. Dos 9 Jardins de Infância que fazem parte deste Agrupamento,
todos prestam este serviço às famílias que dele necessitam. A responsabilidade do mesmo é
da competência da autarquia (Câmara Municipal de Loures).
Nas EB do Cabeço de Montachique, Lousa e JI de Salemas, esta valência é da responsabilidade
do Centro Social e Paroquial de S. Pedro de Lousa e na EB da Fonte Santa é assegurada pela
Associação de Pais.
Este serviço funciona entre as 8h30 e as 9h, no período de almoço entre as 12h e as 13h 30m
e após as atividades letivas das 15h30m às 18h30m. As Educadoras são corresponsáveis pela
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supervisão e planeamento destas atividades, pelo que estão previstas reuniões trimestrais, ou
sempre que necessário, com os diversos intervenientes.
- AEC são atividades de carácter facultativo no 1.º ciclo do ensino básico e de natureza
eminentemente lúdica, formativa e cultural que incidem, nomeadamente, nos domínios
desportivo, artístico, científico e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de
solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação. Todas as escolas do
Agrupamento desenvolvem as AEC, sendo as mesmas da responsabilidade da Câmara Municipal
de Loures, em parceria com as Associações de Pais e Instituições Particulares de Solidariedade
Social (IPSS), nomeadamente Associação Dr. João dos Santos, Centro Social e Paroquial de S.
Pedro de Lousa, Bússola da Brincadeira, Associação de Pais e Encarregados de Educação do
Núcleo Escolar de Fanhões, Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica
da Fonte Santa, a saber:
1.º e 2.º anos: Atividade Física e Desportiva (2 horas); Música (2 horas) e Expressão
Artística/Dramática (1 hora)
3.º e 4.º anos: Atividade Física e Desportiva (2 horas); Música (1 hora)
Os professores titulares de turma supervisionam o planeamento e desenvolvimento das
atividades, realizando reuniões mensais com os professores das mesmas.
- CAF são atividades destinadas a assegurar o acompanhamento dos alunos do 1.º ciclo do
ensino básico antes e/ou depois das componentes do currículo e das AEC, bem como durante
os períodos de interrupção letiva. Este serviço funciona, no período das 7h30 às 9h e das
17h30m às 19h30, em 6 Escolas Básicas do 1.º ciclo, nomeadamente EB n.º 2 de Loures, EB de
Loures, EB de Cabeço de Montachique, EB de Lousa, EB de Fonte Santa e EB de Fanhões.
A responsabilidade do serviço é das Associações de Pais de cada escola, exceto na EB de
Cabeço de Montachique e na EB de Lousa, onde é garantido pelo Centro Social e Paroquial de
S. Pedro de Lousa, e na EB n.º 2 de Loures pela Associação Dr. João dos Santos.
c) Apoio Educativo
O apoio educativo consiste na disponibilização de um conjunto de estratégias e
atividades de apoio, de caráter pedagógico e didático, organizadas de forma integrada, para
complemento e adequação do processo de ensino e aprendizagem, destinando-se
prioritariamente, aos alunos com dificuldades de aprendizagem.
d) Educação Especial
O Departamento de Educação Especial (DEE) do Agrupamento de Escolas Luís de Sttau
Monteiro é constituído por todos os docentes colocados nos lugares afetos aos grupos 910 e
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930. Enquanto dinamizadores e especialistas em diferenciação de meios e materiais, são um
recurso humano do agrupamento que desenvolve um trabalho colaborativo e de
corresponsabilização com os restantes docentes, de forma a garantir a equidade e igualdade
de oportunidades aos alunos no acesso ao currículo, na frequência e na progressão ao longo
da escolaridade obrigatória, de acordo com o Decreto-Lei n.º 54/2018.
Os docentes de educação especial constituem-se como parte ativa das equipas
educativas do agrupamento, na definição de estratégias e acompanhamento na diversificação
curricular.
Os professores de educação especial estão distribuídos pelas várias valências que
fazem parte deste agrupamento, a referir:
- Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI);
- Centros de Apoio à Aprendizagem, que aglutinam as Unidades de Ensino Estruturado
para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo, a funcionarem na EB de
Loures, na EB de Lousa e na EB Luís de Sttau Monteiro e, ainda, a Unidade de Apoio
Especializado para a educação de alunos com multideficiência a funcionar na EB Luís de Sttau
Monteiro;
- As diferentes escolas de 1.º ciclo e jardins de infância do agrupamento onde se
requer a organização de condições facilitadoras para a inclusão e aprendizagem de todos os
alunos.
- Equipa Local de Intervenção Precoce (ELI Loures - estrutura pertencente ao Serviço
Nacional de Intervenção Precoce na Infância), com sede administrativa na EB Luís de Sttau
Monteiro e serviços técnicos no Centro de Saúde de São João da Talha.
Há ainda a acrescentar que este Agrupamento foi designado pela tutela como resposta
de referência no domínio da baixa visão, ao abrigo do disposto no Decreto-Lei 54/2018, artigo
14.º.
e) Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)
O SPO promove o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do
processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações
interpessoais na escola, família e comunidade. A equipa é constituída por duas Psicólogas,
uma para o pré-escolar e 1.º ciclo e outra para o 2.º e 3.º ciclos, uma Técnica de Serviço
Social e uma Animadora Sociocultural.
Ao longo do ano letivo o SPO desenvolve várias atividades, entre elas a orientação escolar e
profissional, o desenvolvimento de projetos de facilitação de mudanças de ciclo e de
integração na comunidade, o respeito pelo próximo, pela cidadania e pelo meio ambiente,
sempre com o objetivo de promover o crescimento pessoal dos alunos e facilitar o seu
processo de aprendizagem.
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Atua nos vários níveis de educação, desde o pré-escolar ao 3.º ciclo, passando pela educação
especial e pelos cursos de educação e formação, com enfoque no sucesso educativo e
prevenção do abandono escolar, promovendo o bem-estar pessoal, familiar e social dos
alunos.
Tem um papel privilegiado na articulação com outros serviços do concelho, quer no que diz
respeito à educação, quer saúde, serviço social, tribunais e diversas comissões de apoio a
jovens.
f) Bibliotecas Escolares
As Bibliotecas constituem um recurso básico do processo educativo – aprendizagens da
literacia, desenvolvimento do gosto e prazer de ler, competências da informação e
aprofundamento da cultura científica, artística e tecnológica.
No Agrupamento, existem 5 Bibliotecas Escolares nas seguintes escolas: EB Luís de Sttau
Monteiro, EB de Fanhões, EB de Loures, EB de Fonte Santa e EB de Lousa. Estas bibliotecas
integram o programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares dos Ministérios da Educação e
da Cultura, aplicando o conjunto de princípios e orientações que constituem a base
conceptual do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares e desenvolvendo a sua ação de
acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento.
As outras escolas do agrupamento usufruem do projeto Biblioteca Andante Ler+. Desta forma
tentamos promover a equidade de oportunidades a todos os alunos do Agrupamento.
g) Programa «Português Língua Não Materna»
O trabalho desenvolvido no âmbito do Programa «Português Língua Não Materna» segue a
legislação em vigor2 e as orientações da Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento
Curricular (DGIDC), no sentido de proporcionar condições facilitadoras da integração no
currículo nacional a todos os alunos de PLNM.
h) Educação para a Saúde
A Educação para a Saúde insere-se numa campanha de educação e sensibilização para a saúde
em meio escolar, promovida pelo Ministério da Educação em parceria com instituições de
saúde e em articulação com os currículos do ensino básico.
i) Projetos e Atividades
Os projetos e atividades desenvolvidos anualmente nas escolas do Agrupamento e que fazem
parte do Plano Anual de Atividades têm como suporte este Projeto Educativo e contemplam
2 Despacho Normativo N.º 7/2006, de 6 de Fevereiro
Despacho Normativo n.º 12/2011, de 22 de agosto
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um conjunto de atividades diretamente relacionadas com as situações problemáticas nelas
identificadas, bem como outras que se inserem na dinâmica própria do Agrupamento.
O seguinte quadro apresenta os projetos desenvolvidos nos diferentes ciclos:
Pré escolar 1.º Ciclo 2.º e 3.º ciclo
- Músicos de Palmo e Meio - Mala das Ciências - História Aberta
- Musicarte - Geracoros - Hidroterapia - Esgrima Histórica - Mobilidade Segura - “Serenamente” - Kid Fun
- Clube do Artesanato - Clube de Expressão Dramática - Clube das Ciências - Sala de Estudo
-Biblioteca Andante (Pré e 1.º Ciclo) -Programa Erasmus+
- Campanhas Solidárias
j) Desporto Escolar
O Projeto/Clube do Desporto Escolar faz parte integrante do Plano Anual de Atividades do
Agrupamento. É a unidade organizativa da Escola que serve de suporte ao desenvolvimento e
execução do Programa do Desporto Escolar.
O Desporto Escolar tem como missão contribuir para a melhoria do sucesso escolar,
promovendo a aquisição de hábitos de prática desportiva, num quadro de promoção da saúde
e de hábitos de vida saudável. Promove ainda a formação integral dos jovens em idade
escolar, através da participação num conjunto de atividades físicas e desportivas, aliada aos
valores de cidadania.
k) Ensino Articulado
O agrupamento oferece aos alunos do 2.º e do 3.º ciclos o ensino articulado de Música. Este
assenta numa articulação pedagógica entre o Conservatório D´Artes de Loures e a escola de
ensino regular. No ano letivo 2018/2019 estão a funcionar 3 turmas, uma de 5.º ano, uma de
6.º e uma de 7.º ano de escolaridade. As aulas teóricas são ministradas na EB Luís de Sttau
Monteiro e a de instrumento nas instalações do Conservatório.
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V. DIAGNOSTICO DO AGRUPAMENTO
Para avaliar o sucesso das ações de melhoria implementadas e diagnosticar áreas de
intervenção futuras, a nível organizacional, curricular e pedagógico, integrando a
autoavaliação como uma prática sistemática e sustentada que permita ao órgão de Direção,
administração e gestão tomar decisões fundamentadas, e porque é um modelo mais
simplificado e adequado às características e especificidade de uma instituição de ensino, o
AELSM decidiu utilizar o modelo Common Assessment Framework (CAF Educação). A figura
seguinte ilustra o modelo CAF Educação.
Figura 1 – Estrutura CAF Educação
Neste âmbito, foram utilizados como instrumentos de avaliação o Relatório de
Avaliação Externa, o Projeto Educativo 14/17, o Plano de Ação de Melhoria de 16/17. Foram
constituidos grupos de trabalho envolvendo todos os elementos da comunidade educativa e
elaborados os indicadores avaliativos a aplicar ao Pessoal Docente, Pessoal não Docente,
Discentes e Encarregados de Educação (diferentes para cada público-alvo).
O diagnóstico que se apresenta (pontos fortes, fracos, oportunidades de melhoria e
constrangimentos) foi realizado a partir da análise da grelha de autoavaliação, dos resultados
dos questionários, bem como das taxas de sucesso/insucesso nos vários ciclos/anos de
escolaridade e dos resultados dos exames nacionais. Foi ainda considerada a avaliação levada
a cabo pela IGEC, cujas propostas de melhoramento continuam a ser desenvolvidas.
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VI. ANÁLISE SWOT
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Medidas de promoção do sucesso educativo:
Avaliação Formativa;
Coadjuvação;
Trabalho Colaborativo;
Escola Inclusiva;
Ações que promovem a transição entre ciclos;
Equipa do SPO na promoção da inclusão e do
sucesso dos alunos;
Prémios de valorização de comportamento e
aproveitamento meritório;
Adequação das planificações;
Plano de atividades da turma/grupo;
Trabalho efetuado pelo DT/PTT/ED;
Cultura de Autoavaliação;
Diversificação da oferta educativa e
formativa.
- Organização e gestão escolares
Atribuição de cargos de gestão intermédia;
Disponibilidade da Direção;
Documentos estruturantes;
Boa gestão dos recursos materiais;
Trabalho do PND.
- Interação com a comunidade educativa
Ambiente de confiança e de solidariedade;
Sentido de pertença;
Protocolos/Parcerias com entidades locais;
Relação entre alunos/PD/PND;
Reconhecimento do serviço educativo
prestado.
- Outras valências
Desporto Escolar e a dimensão artística;
Bibliotecas Escolares;
- Insuficiência de infraestruturas
(laboratórios, pavilhão desportivo, salas
de trabalho para professores, refeitório,
salas de aulas, espaços exteriores de
lazer);
- Criação e reabilitação dos espaços
destinados à atividade letiva e
desportiva;
- Página WEB;
- Reduzida participação dos EE e das
associações de pais/EE do 2.º e 3.º CEB;
- Resultados escolares aquém do
desejado, apesar da taxa de sucesso
registar uma evolução positiva;
- Indisciplina que condiciona as
aprendizagens;
-Falta de recursos TIC nas salas de JI;
- A comunicação interna.
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Qualidade do refeitório e da reprografia da
escola sede;
Iniciativas para suprir as carências básicas
( saúde escolar, reforço alimentar, iniciativas
de solidariedade).
CONSTRANGIMENTOS OPORTUNIDADES DE MELHORIA
- Incompatibilidade de horário entre os docentes
para atividades de partilha de práticas e de
observação de aulas entre pares;
- Número insuficiente de PND;
- Dispersão e heterogeneidade das escolas do
Agrupamento;
- Falta de apoios à itinerância da Biblioteca;
- Constantes mudanças de Políticas Educativas;
- Falta de recursos tecnológicos nas salas de aula
(computadores, internet, quadros interativos);
- Aumento do n.º de alunos carenciados;
- Reduzidos recursos financeiros;
- Extensão dos currículos e da carga horária dos
alunos.
- Implementação da Flexibilidade
Curricular e consequentes alterações
organizacionais.
- Implementação das alterações
previstas no Decreto-Lei n.º 54/2018.
- Articulação de atividades do PAAA;
- Trabalho de equipa do PND;
- Articulação entre Departamentos;
- Partilha de boas práticas;
- Articulação horizontal e vertical do
currículo;
- Práticas de Diferenciação Pedagógica
- Comunicação interna e externa;
- Envolvimento em projetos geradores
de recursos financeiros.
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Missão Promover a escola enquanto espaço de inclusão e de aprendizagem para todos. Uma escola
aberta à diferença, sensível à diversidade cultural e humana, disposta a rasgar horizontes
assumindo a responsabilidade de se tornar uma referência na sociedade.
Visão
Assegurar uma formação global aos jovens promovendo a descoberta e o desenvolvimento dos
seus interesses e potencialidades através de uma ação educativa orientada para a realização
individual em harmonia com os valores da cidadania. O Agrupamento de Escolas Luís de Sttau
Monteiro pretende ser uma organização pedagógica de referência onde o foco principal
converge na formação global dos seus alunos, na valorização dos docentes e não docentes e
no desenvolvimento da comunidade em que se insere.
Valores
Contribuir para o desenvolvimento de cidadãos justos e solidários, capazes de opinar com
espírito livre, independente e criativo, orientados pelos príncipios de uma base humanista,
do saber, da aprendizagem, da inclusão, da coerência e flexibilidade, adaptabilidade e
ousadia, sustentabilidade e estabilidade (Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória).
VII. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA
A. MISSÃO, VISÃO E VALORES DO AGRUPAMENTO
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ESCOLA
ALUNOS
Sucesso Educativo
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B. PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO
Em função da realidade analisada, e tendo em conta os Decretos-Lei n.º 54/2018 e n.º
55/2018 e o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, foram definidos 4 eixos de
ação que não são estanques e que definem a ação do agrupamento e os resultados que dele se
esperam.
Para o período de vigência deste Projeto Educativo, a ação do Agrupamento de Escolas
Luís de Sttau Monteiro, reger-se-á pelos seguintes eixos de ação:
Figura 2 - Eixos de ação
Sucesso Educativo
Ação Pedagógica
Organização e gestão escolar
Interação com a comunidade
educativa
Recursos
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VIII. EIXOS DE AÇÃO
a) EIXO I – AÇÃO PEDAGÓGICA
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
Melhoria das Taxas de Sucesso
Escolar
Promover o sucesso
educativo dos alunos
Melhorar a percentagem de alunos que concluem o 1.º ciclo no tempo previsto.
Relatórios de DT Pautas de Avaliação
Atas de Conselho Pedagógico Infoescolas
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1,5%
Melhorar a percentagem de alunos que concluem o 2.º ciclo no tempo previsto
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1,5%
Melhorar a percentagem de alunos que concluem o 3.º ciclo no tempo previsto
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1,5%
Melhorar os resultados das provas finais de ciclo.
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1,5%
Melhorar a percentagem de sucesso dos alunos nos anos intermédios.
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1,5%
Melhorar o número de alunos que transitam sem menção qualitativa de insuficiente no 1.º ciclo
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1,5%
Melhorar a percentagem de alunos que transitam sem níveis inferiores a 3
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1,5%
Melhorar a percentagem de alunos que transitam só com níveis iguais e/ou superiores a 4
2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1%
Utilizar pelo menos 3 tipos de instrumentos de avaliação diferentes por período/ disciplina Critérios de Avaliação Disciplinas 2018/2019: a 70% 2019/2020: a 80% 2020/2021: a 90%
Reduzir a taxa de abandono escolar em: MISI
2018/2019: 0,1% 2019/2020: 0,2% 2020/2021: 0,3%
Implementar as medidas multíniveis, universais, seletivas e adicionais que se revelem ajustadas ao sucesso da aprendizagem dos alunos Atas CT e EMAEI
PCT/PAT 2018/2019: a 90% 2019/2020: a 100% 2020/2021: a 100%
Garantir o funcionamento da Sala de Estudo a: Mapa Ocupação SE 2018/2019: 85% 2019/2020: 90% 2020/2021: 95%
20
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
Garantir o funcionamento da Biblioteca a: Horário Funcionamento 2018/2019: 85% 2019/2020: 90% 2020/2021: 95%
Aumentar a média de participação dos EE nas reuniões de final de período/atendimento Folhas de presenças Levantamentos de dados
CDT 2018/2019: 2% 2019/2020: 3% 2020/2021: 5%
Melhorar a disciplina dos alunos para promover o
sucesso educativo
Garantir o funcionamento do Gabinete de Disciplina a: Mapa Ocupação GD 2018/2019: 90% 2019/2020: 95% 2020/2021: 100%
Aumentar o n.º de turmas com comportamento satisfatório ou bom Levantamentos de dados CDT 2018/2019: 2% 2019/2020: 2% 2020/2021: 2%
Reduzir a percentagem de alunos com procedimentos disciplinares em: N.º de procedimentos disciplinares (Direção) 2018/2019: 2% 2019/2020: 3% 2020/2021: 5%
Realizar Assembleias de Turma (AT) de modo a promover a participação ativa dos alunos na vida da escola e uma reflexão conjunta sobre a disciplina N.º de AT /Relatórios DT
PAM final – AM4 2018/2019: 1 por período 2019/2020: 4 por ano 2020/2021: 5 por ano
Aumentar o número de alunos com desempenho relevante em quadros de mérito N.º de alunos em QV, QE QMD, Quadro Voluntariado
(PCT/PAT) 2018/2019: 1% 2019/2020: 1% 2020/2021: 1%
Garantir a atribuição de um Professor Tutor OAL
2018/2019: a 100% 2019/2020: a 100% 2020/2021: a 100%
Relação Pedagógica
Fortalecer as relações
interpessoais
Promover visitas de estudo por turma PCT/PAT
2018/2019: 1 por ano 2019/2020: 1 por ano 2020/2021: 1 por ano
Dinamizar atividades de interação entre alunos de diferentes anos/ciclos PAAA Atas 2018/2019: 1 por ano 2019/2020: 1 por ano 2020/2021: 1 por ano
Promover o acolhimento aos novos alunos OAL: Atas DT 5.º ano PAM final - AM4 2018/2019: 1 atividade por ano 2019/2020: 1 atividade por ano 2020/2021: 1 atividade por ano
Desenvolvimento
Pessoal
Promover o conhecimento
científico, humanístico,
estético e artístico
Implementar projetos multidisciplinares N.º Atividades PCT/PAT 2018/2019: 1 atividade nas turmas
de 1.º, 5.º e 7.º anos 2019/2020: 1 atividade nas turmas de 1.º, 2.º, 5.º, 6.º 7.º e 8.º anos
2020/2021: 1 atividade nas turmas de 1º, 2º, 3º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos
Envolver os alunos em atividades artísticas e culturais N.º de projetos N.º de visitas de estudo
PCT /PAT 2018/2019: 50% alunos 2019/2020: 60% alunos 2020/2021: 70% alunos
21
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
Valorizar e promover o
desenvolvimento físico e
intelectual, o bem-estar, a
saúde
Envolver os alunos em atividades desportivas PCT/PAT
2018/2019: 50% alunos 2019/2020: 60% alunos 2020/2021: 70% alunos
Aumentar o n.º de alunos inscritos em atividades de Desporto Escolar N.º de alunos
2018/2019: 3% alunos 2019/2020: 3% alunos 2020/2021: 4% alunos
Valorizar e promover o pensamento
crítico e criativo,
educando para uma Cidadania
Global
Dinamizar ações de solidariedade de modo a envolver um número crescente de alunos N. de atividades PCT/PAT
PAM final – AM4 2018/2019: 3 ações/90% alunos 2019/2020: > ações/90% alunos 2020/2021: > ações/90% alunos
Realizar ações de promoção de cidadania por escola N. de atividades N.º escolas PCT/PAT 2018/2019: 1 ação 2019/2020: 1 ação 2020/2021: 1 ação
Promover ações de sensibilização para a redução do consumo de recursos energéticos, de água e de papel N.º de atividades N.º de participantes
PCT/PAT 2018/2019: 1 ação 2019/2020: 1 ação 2020/2021: 1 ação
Práticas de Ensino
Melhorar os processos de articulação curricular
entre ciclos/áreas disciplinares
Realizar reuniões anuais de articulação entre ciclos N.º de reuniões
2018/2019: 1 reunião 2019/2020: 1 reunião 2020/2021: 1 reunião
Realizar atividades interdisciplinares entre ciclos N.º de atividades
2018/2019: 1 atividade 2019/2020: 2 atividades 2020/2021: 3 atividades
Realizar atividades por turma de promoção da Língua Portuguesa N.º de atividades N.º de turmas
PCT/PAT 2018/2019: 1 atividade 2019/2020: 2 atividades 2020/2021: 3 atividades
Realizar atividades em articulação com a Biblioteca Escolar N.º de atividades PCT/PAT 2018/2019: 1 atividade 2019/2020: 2 atividades 2020/2021: 3 atividades
Promover a qualidade das aprendizagens
em sala de aula
Manter a oferta formativa aos alunos do 2.º e do 3.º ciclos N.º de turmas N.º de alunos 2018/2019: 3 turmas 2019/2020: 3 turmas 2020/2021: 3 turmas
Realizar reuniões de promoção do trabalho colaborativo entre o PD Atas de CD/CA/Depº
2018/2019: 1 reunião/mês 2019/2020: 1 reunião/mês 2020/2021: 2 reuniões/mês
Envolver mais áreas/disciplinas em projetos comuns na turma PAT/PCT PAM final - AM1 2018/2019: 1 atividade turma/75%
das disciplinas 2019/2020: 1 a 2 atividades turma/80% das disciplinas
2020/2021: 1 a 2 atividades turma/90% das disciplinas
Consolidar o modelo de
Promover reuniões de articulação entre coordenadores de departamento N.º de reuniões
2018/2019: 1 reunião/semana 2019/2020: 1 reunião/semana 2020/2021: 1 reunião/semana
22
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
supervisão pedagógica colaborativa
Promover a supervisão de práticas letivas (observação aulas) Grelhas de Observação PAM final – AM3 2018/2019: a 30% professores 2019/2020: a 40% professores 2020/2021: a 50% professores
Partilhar e refletir sobre as boas práticas observadas em reuniões de trabalho Atas de reuniões de CA/CD/Depº 2018/2019: 1 reunião por ciclo 2019/2020: > 40% 2020/2021: > 50%
Realizar reuniões que assegurem uma maior sequencialidade das aprendizagens entre ciclos N.º de reuniões
2018/2019: 1 reunião 2019/2020: 1 reunião 2020/2021: 1 reunião
b) EIXO II – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLARES
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
Liderança
Melhorar a eficácia na
comunicação interna e externa
Criar email institucional para o PND N.º emails criados PAM final – AM5 2018/2019: para 80% PND 2019/2020: para 90% PND 2020/2021: para 100% PND
Realizar regularmente reuniões com o PND N.º de reuniões PAM final – AM5 2018/2019: 2 reuniões 2019/2020: 3 reuniões 2020/2021: 3 reuniões
Melhorar a funcionalidade e modernizar a página Web do agrupamento Inquéritos de satisfação N.º de visitas 2018/2019: criar nova página
2019/2020: aumentar em 10% o n.º de visitantes
2020/2021: aumentar em 20% o n.º de visitantes
Divulgar as atividades realizadas à comunidade educativa PAAA N.º de Exposições PAM final – AM5
2018/2019: 30 atividades divulgadas/AE
2019/2020: aumentar o n.º em 20% 2020/2021: aumentar o n.º em 40%
Assegurar reuniões da Direção com os Delegados e Subdelegados de turma N.º de reuniões Atas
PAM final – AM4 e 5 2018/2019: 1 por período 2019/2020: 1 por período 2020/2021: 1 por período
Realizar reuniões com as APEE N.º de reuniões
2018/2019: 1 por ano 2019/2020: 1 por ano 2020/2021: 1 por ano
Realizar um trabalho de estatística como instrumento de aferição do cumprimento das metas propostas Estatística
2018/2019: Balanço final ano 2019/2020: Balanço final ano 2020/2021: Balanço final ano
Promover a partilha de
práticas
Promover reuniões entre coordenadores de departamento e coordenadores de ano/representantes de disciplina Atas
N.º de reuniões 2018/2019: 1 reunião mensal 2019/2020: 1 reunião mensal 2020/2021: 1 reunião mensal
23
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
letivas Promover a coadjuvação em sala de aula nas disciplinas de Português e Matemática N.º turmas com coadjuvação a P e M
PAM final – AM2 2018/2019: em 50% turmas 2019/2020: em 60% turmas 2020/2021: em 75% turmas
Promover um clima de
escola que incentive um sentido de pertença
Realizar atividades, por escola, de acolhimento/integração aos novos alunos Nº de atividades PAM final – AM4 2018/2019: 1 atividade 2019/2020: 2 atividades 2020/2021: 3 atividades
Promover o bom acolhimento aos novos professores Atividades OAL
2018/2019: 1 atividade 2019/2020: 1 atividade 2020/2021: 1 atividade
Promover atividades de convívio entre o PD e PND N.º de atividades
2018/2019: 2 por ano 2019/2020: 2 por ano 2020/2021: 2 por ano
Elaborar um Plano de Formação
Incentivar o PD a fazer formação no âmbito do Plano de Formação do AE N.º inscritos em acções de formação 2018/2019: 50% 2019/2020: 55% 2020/2021: 60%
Incentivar o PND a fazer formação no âmbito do Plano de Formação do AE ou do Município. N.º de inscritos em ações de formação 2018/2019: 50% 2019/2020: 55% 2020/2021: 60%
Cultura de Autoavaliação
Consolidar e monitorizar o processo de avaliação interna
Aplicação regular de inquéritos de monitorização das práticas Observatório Pedagógico
2018/2019: 1 inquérito 2019/2020: 1 inquérito 2020/2021: 1 inquérito
Analisar regularmente os resultados das avaliações dos alunos Atas Atas de Conselho Pedagógico 2018/2019: Balanços trimestrais 2019/2020: Balanços trimestrais 2020/2021: Balanços trimestrais
Auscultar as sugestões dos elementos da comunidade
escolar
Recolher propostas de melhoria
Nº de sugestões do PD, do PND, dos alunos e dos
EE/pais/Associações de pais. PAM final – AM5
c) EIXO III – INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE EDUCATIVA
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
EE/Famílias
Incentivar a participação dos Pais/EE
nas atividades da escola
Criação de momentos de participação dos EE na vida escolar N.º de momentos PAM final – AM5 2018/2019: 4 por escola 2019/2020: + 30% 2020/2021: + 50%
Promover ações de sensibilização/informação dirigidas aos pais/EE N.º de ações 2018/2019: 1 ação 2019/2020: 1 ação 2020/2021: 1 ação
24
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
Comunidade
Educativa
Aumentar a
realização de
atividades em
parceria com
as APEE
Realizar atividades propostas pelas Associações de Pais N.º de atividades
2018/2019: 1 atividade 2019/2020: 1 atividade 2020/2021: 1 atividade
Aumentar o número de atividades das Associações de Pais desenvolvidas em parceria com as escolas PAAA
2018/2019: 1 atividade 2019/2020: 1 atividade 2020/2021: 1 atividade
Protocolos e Parcerias
Consolidar o plano de parcerias
Consolidar e estabelecer novos protocolos de colaboração nas áreas da saúde, ambiente, segurança, cultura, inclusão e de intervenção social N.º de protocolos
Atualizar os Planos de
Emergência Implementar os Planos de Emergência nas escolas do Agrupamento Planos de Emergência
d) EIXO IV – RECURSOS
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
Recursos Humanos/
Financeiros
Garantir uma gestão eficaz dos recursos humanos e financeiros
Rentabilizar os recursos do Agrupamento Atas CP e CA OAL Gerir o crédito global do AE para assegurar o desempenho eficaz de cargos e funções
Divulgar os critérios orientadores da constituição das turmas, elaboração de horários e distribuição de serviço Atas do Conselho Geral
Atas do Conselho Pedagógico 2018/2019: início ano 2019/2020: início ano 2020/2021: início ano
Assegurar aos alunos o acesso aos apoios necessários ao seu desenvolvimento e sucesso educativo N.º de respostas aos pedidos de referenciação Atas de CT/CA 2018/2019: a 85% 2019/2020: a 90% 2020/2021: a 100%
Serviços e Equipamentos
Reforçar iniciativas
promotoras da renovação
de material informático de
Promover encontros/visitas com o Poder Local, nas escolas, para evidenciar a realidade das escolas N.º de encontros
Enviar ofícios/emails às entidades competentes N.º de ofícios Emails enviados
25
EIXOS DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS INDICADORES
forma a modernizar os equipamentos
e serviços
Obter a avaliação de Bom nos serviços por 50% dos utilizadores Inquéritos de satisfação
Instalações
Melhoria dos
espaços exteriores das
escolas
Reforçar iniciativas junto das entidades responsáveis na criação e reabilitação dos espaços destinados à prática desportiva
Emails enviados Intervenção realizada
Reforçar iniciativas junto das entidades responsáveis na criação e reabilitação dos espaços destinados à atividade letiva
Emails enviados Intervenção realizada
Melhorar a conservação e
higiene das instalações das escolas
Envolver os alunos na manutenção dos espaços limpos criando “brigadas de limpeza” N.º de alunos/turmas envolvidos
PAM final – AM4 2018/2019: 40% alunos 2019/2020: > 40% 2020/2021: > 50%
Promover ações de sensibilização e intervenção na conservação e higiene da escola a um número crecente de alunos/pais N.º de ações/ envolvidos
2018/2019: 1 ação 2019/2020: 2 ações 2020/2021: 3 ações
26
IX. DISPOSIÇÕES FINAIS
A. AVALIAÇÃO DO PROJETO
O Projeto Educativo assume-se como um documento basilar para a instituição
funcionando como o fio condutor e o produto final do processo educativo. Ele parte da
identidade do agrupamento e articula as necessidades contextuais, organizacionais e
específicas com os objetivos curriculares e não curriculares, tendo como meta a melhoria do
sucesso educativo aliado à inovação.
O Projeto articula-se com o Regulamento Interno e será operacionalizado através do
Plano Anual de Atividades do Agrupamento, dos Planos de Ação de Melhoria e dos Critérios de
Avaliação. Assume-se como um referencial fundamental do Agrupamento que deve ser
assumido e implementado por todos os membros da comunidade educativa e ser objeto de um
processo avaliativo que afira os objetivos atingidos e o seu grau de eficácia.
A avaliação, anual e trianual, será realizada pela equipa de docentes responsável pela
Avaliação Interna do Agrupamento. A mesma basear-se-á na recolha de elementos constantes
dos relatórios de avaliação de todas as atividades desenvolvidas pelo Agrupamento, na análise
dos resultados escolares, em atas e outros documentos formais, em entrevistas e inquéritos a
elementos da comunidade educativa, bem como em dados obtidos através de outros
instrumentos de avaliação julgados necessários. Esta avaliação tem em vista a identificação
das medidas a tomar, nomeadamente a eventual reformulação de procedimentos e a
introdução dos necessários reajustamentos no Projeto Educativo.
Os relatórios elaborados pela equipa de Avaliação Interna do Agrupamento serão
analisados no Conselho Pedagógico e, posteriormente, apresentados ao Conselho Geral, que
deve“aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução”.3
3 De acordo com a alínea c) do nº 1 do Artigo 13º do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.
27
B. DIVULGAÇÃO DO PROJETO
A divulgação do Projeto Educativo do Agrupamento é fundamental para o seu
conhecimento, melhoria e avaliação contínua. Assim sendo, este documento será divulgado
através dos seguintes meios:
- À comunidade educativa em geral, através da página Web do Agrupamento;
- Ao Pessoal Docente, através dos Coordenadores de Departamento e dos
Coordenadores de Estabelecimento;
- Ao Pessoal não Docente, através dos seus representantes no Conselho Geral e nas
reuniões periódicas com a Direção;
- Aos alunos, através dos Diretores de Turma e dos Professores Titulares de turma e
Educadores;
- Aos Encarregados de Educação, através das respetivas Associações de
Pais/Encarregados de Educação, Diretores de Turma e Coordenadores de Estabelecimento;
- Às entidades com parcerias e/ou com protocolos com o Agrupamento: Autarquia,
Juntas de Freguesia, Empresas, através do Conselho Geral e/ou do Diretor;
O Projeto Educativo estará também disponível para consulta, em suporte de papel, em
cada edifício escolar do Agrupamento, em local estratégico, para fácil consulta.
28
C. NOTAS FINAIS
“Deve-se criar o homem que se sinta bem quando tudo muda, que seja capaz de
improvisar, que seja capaz de enfrentar situações novas com confiança força e coragem. Só
as sociedades que produzirem tais seres sobreviverão...”
Maslow, (1954)
Entendemos que cada um de nós só existe através da sua relação com os outros, numa
dinâmica que valoriza o sujeito e enriquece o conjunto. Fundamental é, para nós, o
desenvolvimento de atitudes de tolerância, de comportamento democrático, de uma postura
crítica construtiva face a valores, atitudes e crenças, numa vivência do presente como
projeto de um futuro de qualidade. Mudar é ter a capacidade de pôr em causa, mudar é
questionar as certezas, mudar é perceber que cada aluno transporta consigo histórias e
experiências de vida e que são bastante mais do que um recipiente onde se vão despejando
regras, códigos de conduta e saberes.
“... a promoção do sucesso educativo, no contexto de uma sociedade democrática,
obriga a reconhecer a heterogeneidade dos alunos como um valor estruturante do sistema
educativo. Isto significa passar da “heterogeneidade” como problema, à “heterogeneidade”
como recurso, o que implica uma profunda mudança cultural a todos os níveis de
administração do sistema educativo e em particular das escolas de que o projeto educativo e
o reforço da autonomia das escolas são essenciais”
Barroso (1995)
A finalidade última da escola é fundamentalmente “Formar para a Cidadania”, papel
este que deverá ser participado e articulado com todas as entidades exteriores à escola, não
podendo nem devendo esta assumir sozinha as funções educativas da sociedade. O tema
escolhido para o primeiro ano do nosso plano anual de atividades “A gente faz o bom
ambiente ” aponta decisivamente para a dimensão do “ser” onde se procura, com a nossa
ação, tentar que os alunos se desenvolvam de forma harmoniosa.
29
X. ANEXOS
A. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
Escolas Total de alunos
N.º de Turmas
N.º de Docentes
Outros docentes
AO AT Outros
técnicos Escola Básica
de Á-dos-Cãos
20 (JI)
31 (1.ºC)
1
2
1 Educadora
2 Professores
1
4
-
-
Escola Básica
do Cabeço de
Montachique
25 (JI)
43 (1.ºC)
1
2
1 Educadora
2 Professores
-
2
-
-
Escola Básica
De Casaínhos
23 (JI)
39 (1.ºC)
1
2
1 Educadora
2 Professores
1
4
-
-
Escola Básica
Fanhões
40 (JI)
62 (1.ºC)
2
3
2 Educadoras
3 Professores
2
6
-
-
Escola Básica
de Fonte
Santa
75 (JI)
201(1.ºC)
3
9
3 Educadoras
9 Professores
5
7
-
1
Escola Básica
de Loures
66 (JI)
191 (1.ºC)
3
9
3 Educadoras
9 Professores
6
15
-
-
Escola Básica
n.º 2 de
Loures
115 (1.ºC) 5 5 Professores 2 3 - -
Escola Básica
de Lousa
46 (JI)
81 (1.ºC)
2
4
2 Educadores
4 Professores
3
6
-
-
Escola Básica
de Montemor
20 (JI)
36 (1.ºC)
1
2
1 Educador
2 Professores
1
4
-
-
Escola Básica
da Murteira 11(1.ºC)
1
1 Professor
-
1
-
-
Escola Básica
do Tojalinho 7 (1.ºC)
1
1 Professor
-
1
-
-
JI de Salemas 17 (JI) 1
1 Educadora
-
1
-
-
E.B. Luís de
Sttau
Monteiro
874
(2.ºe 3.ºC)
41
94
23
38
9
3
30
B. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
Educação Pré-escolar
Na organização das turmas de Pré- escolar deverá contemplar-se:
- Nos jardins de infância com 2/3 salas, os grupos deverão integrar equilibradamente alunos
por sexo e idade;
- Nos anos sequenciais, deve dar-se continuidade ao grupo, integrando alunos que respeitem o
equilíbrio, proporcionando, em simultâneo e sempre que possível, a equidade de género
(M/F);
- Pedidos do encarregado de educação devidamente fundamentados.
1.º ciclo
Na elaboração das turmas de 1.º ciclo deverá ter-se em conta:
- As turmas deverão integrar equilibradamente alunos do sexo masculino e feminino;
- Nas turmas de 1.º ano, deverá ser feita a distribuição de pequenos grupos de alunos, tendo
em conta a frequência dos vários Jardins de Infância (articulação com o Pré – escolar).
Deverão prevalecer critérios de natureza pedagógica de forma a contribuir para uma maior
homogeneidade do grupo e assim criar melhores condições de ensino/aprendizagem e sucesso
dos alunos (articulação com o Pré – escolar);
- Os alunos que sejam retidos no 1.º, 2.º e 3.º anos podem integrar a turma a que pertenciam
por decisão da diretora, sob proposta do professor titular da turma;
- Os alunos retidos que não transitaram devem ser distribuídos equitativamente pelas novas
turmas;
- Durante o ciclo, a mudança de turma deverá ser considerada de natureza excecional, com
base em requerimento do encarregado de educação e/ou professor do aluno e parecer
favorável do coordenador/responsável de estabelecimento, dirigido à Diretora do
Agrupamento até ao final do ano letivo anterior.
5.º e 7.º anos
Na organização das turmas destes anos iniciais de ciclo serão especialmente analisadas as
seguintes situações:
- Parecer do(s) professor(es) do 1.º/2.º ciclos (nomeadamente no que diz respeito a alunos
que indiciem problemas disciplinares, ou outras situações especiais);
31
- Pedidos do encarregado de educação devidamente fundamentados;
- Distribuição de pequenos grupos de alunos pelas turmas a partir do grupo de origem (5.º
ano);
- Frequência da disciplina de EMR e /ou PLNM;
- Equilíbrio entre os alunos do sexo masculino e feminino.
6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos
Atendendo a que estes são anos de continuidade, deverão, sempre que possível, garantir-se
os seguintes aspetos:
- Manutenção do núcleo turma, exceto se indicação em contrário do CT ou da Direção;
- Sempre que o Conselho de Turma do ano anterior recomende a mudança de turma de algum
aluno, essa mudança deverá ter em conta a separação de alunos com comportamentos pouco
adequados, bem como as características próprias desse aluno e da turma que vai integrar;
- Os alunos que vão repetir o mesmo ano serão distribuídos de forma equilibrada pelas várias
turmas;
- Os pedidos dos encarregados de educação, devidamente fundamentados;
- Frequência da disciplina de EMR e/ou PLNM;
- Caso haja lugar a uma redução do número de turmas relativamente ao ano de escolaridade
precedente, o desmembramento de turmas respeitará critérios disciplinares e /ou
pedagógicos, de acordo com as seguintes prioridades: proposta do Conselho de Turma,
devidamente fundamentada; na falta desta proposta, a(s) turma(s) a desmembrar será(ão)
indicada(s) pela Direção.
Prioridade na determinação do turno
Para qualquer ano de escolaridade, a prioridade na determinação do turno será dada aos
alunos:
- acompanhados pelo Departamento de Educação Especial;
- com irmãos a frequentar a escola (no mesmo turno);
- com problemas de saúde, mediante a apresentação de relatório médico;
-praticantes de atividades desportivas federadas e/ou de alta competição ou a frequentar o
ensino articulado de música, mediante a apresentação do respetivo comprovativo;
- com residência geograficamente mais afastada da escola (no turno da manhã).
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Transferência de Alunos para outros Agrupamentos (7.º ano) decorrente da
organização da Rede Escolar
Os alunos a transferir obedecem ao estipulado na lei, excecionando os alunos de acordo com a listagem abaixo:
que necessitem de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão previstas no seu Relatório Técnico-Pedagógico;
;
LSM;
o Desportivo;
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C. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS
1- Elaboração de Horários
1.1 – Educação Pré-escolar
Na Educação Pré-escolar, o desenvolvimento curricular é da responsabilidade da educadora,
mediante o disposto nas orientações curriculares.
As atividades educativas / letivas decorrem no horário das 9.00h. às 15.30h., com intervalo
para almoço das 12.00h. às 13.30h. (NOTA: A interrupção para almoço será sempre de 1h30m
mas poderá não ocorrer neste período, dependendo das condições de cada escola. Do horário
a praticar será sempre dado conhecimento, no início do ano, aos encarregados de educação)
As atividades diárias são organizadas em tempos, simultaneamente, estruturados e flexíveis
em que os diferentes momentos ofereçam sentido para as crianças e tenham como finalidade
proporcionar processos de desenvolvimento e de aprendizagem organizados intencionalmente
pelo educador.
O prolongamento de horário cobre os períodos de tempo entre as 8.30h e as 9.00h,
12.00h/13.30h e entre as 15.30h e as 18.30h.
1.2. – 1.º ciclo
Os horários organizar-se-ão de acordo com a seguinte mancha:
Tempos Normal
Duplo Manhã
8:00 - 10:30 Tempo Letivo
9:00- 10:30 Tempo Letivo
10:30 - 11:00 INTERVALO INTERVALO
11:00 – 13:00 Tempo Letivo
11:00 – 12.00 Tempo Letivo
12:00 - 13:30 ALMOÇO
13:30 – 15.30 Tempo Letivo
15:30 – 16:00 INTERVALO Duplo Tarde
13:00 – 15:30 Tempo Letivo
15:30 – 16:00 INTERVALO
16:00 – 18:30 Tempo Letivo
As aulas das turmas do horário normal iniciar-se-ão às 9.00h e terminarão às 15.30h,
incluindo um intervalo para almoço entre as 12.00h e as 13.30h, consoante a tipologia da
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escola e com a devida informação fundamentada à Direção, poderá ser autorizado um
intervalo de almoço diferenciado.
As turmas de horário duplo da manhã terão início às 8.00h e terminarão às 13.00 horas, de
segunda a sexta-feira.
As aulas do horário duplo da tarde terão início às 13.00h e terminarão às 18.30h nas
segundas, terças, quintas e sextas-feiras. Às quartas-feiras iniciar-se-ão de igual modo às
13.00h e terão o seu término pelas 16.00h permitindo, deste modo, agendar as reuniões de
Conselho de Docentes para este dia da semana e assim rentabilizar o tempo e,
simultaneamente, enriquecer os contributos e a participação dos docentes nestas reuniões.
Na atribuição de horário aos alunos, nas escolas onde se verifique a necessidade de aplicação
de horários duplos, os primeiros e segundos anos funcionarão, dentro do possível, em regime
normal, sendo os horários duplos atribuídos aos 3.º e 4.º anos. Salvo quando nestas turmas se
verifique a existência de alunos com necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à
inclusão previstas no seu Relatório Técnico-Pedagógico, que justifique um horário diferente.
Tendo em conta que a matriz curricular do 1.º ciclo integra Inglês nos 3.º e 4.º anos, quando
houver necessidade de criar turmas mistas, dar-se-á preferência à junção destes 2 anos de
escolaridade a fim de facilitar a elaboração dos horários.
1.3 – 2.º e 3.º ciclos
Os tempos letivos dos alunos e dos docentes apresentarão uma carga horária semanal
organizada em períodos de 50 minutos.
As atividades letivas dos alunos distribuem-se por dois turnos, ambos mistos, visto a escola
funcionar em regime duplo, devido ao elevado número de turmas.
No primeiro a atividade letiva tem início às 8h15m e termina às 13.15h, o segundo inicia-se às
13.20h e termina às 18.20h.
Período de almoço:
i) Sempre que as atividades escolares decorram em ambos os períodos, o intervalo do
almoço não poderá ser inferior a uma hora.
ii) O limite máximo admissível entre a última aula do primeiro turno e a primeira aula
do segundo turno não deverá ultrapassar 2 tempos letivos de 50 minutos.
iii) As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois do período
definido para almoço no horário atribuído a cada turma.
2. Distribuição da carga horária
2.1. O horário deve obedecer a uma distribuição letiva equilibrada, de modo a facilitar a
gestão do tempo, organização dos materiais e estimular a motivação para a aprendizagem.
35
2.2. Nos dias em que o horário se distribua em ambos os turnos deverá integrar disciplinas de
carácter teórico e prático. Para o efeito, devem ser lecionadas, sempre que possível, o maior
número de áreas disciplinares teóricas no turno correspondente ao horário da turma, no qual
deverá existir uma concentração maior de atividades e as aulas das disciplinas de carga letiva
eminentemente prática no turno contrário, também desde que seja possível.
2.3.O número de tempos letivos não deve ser superior a 8 segmentos de 50 minutos, em cada
dia de aulas e nenhuma turma poderá ter mais do que 5 segmentos de 50 minutos
consecutivos.
2.4.Deve evitar-se a existência de aulas isoladas e de «furos». Os tempos letivos de cada uma
das disciplinas, bem como a atribuição de aulas de apoio, devem ser criteriosamente
distribuídos de modo a evitar, sempre que possível, o lançamento dos mesmos em dias
consecutivos, nas disciplinas cuja carga letiva se distribua em dois ou três dias semanais.
2.5.Nas línguas estrangeiras, a mesma disciplina não deve ser lecionada em dias consecutivos.
Evitar a sua distribuição em horas consecutivas.
2.6.Sempre que um docente lecionar duas disciplinas à mesma turma, estas não devem ser
consecutivas.
2.7.As disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica não devem ser lecionadas no
mesmo dia.
2.8.Sempre que um docente se encontre a faltar, a mancha dos horários dos alunos poderá
sofrer alguma alteração pontual de modo a permitir a lecionação de aulas de substituição por
outro docente. Facto que será devidamente comunicado aos encarregados de educação.
3. Gestão dos espaços
3.1. Atribuir uma sala própria ao maior número de turmas possível, dentro das limitações dos
espaços escolares, exceto nas disciplinas com sala específica.
3.2. Dar prioridade aos alunos que utilizam equipamento específico, e às turmas do 5.º ano
de escolaridade na atribuição de sala própria.
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D. DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO LETIVO
1. Tendo em atenção melhorar a relação pedagógica professor/aluno e diminuir o
número de turmas por docente, no 2.º e 3.º ciclos, tentar-se-á dar prioridade à
lecionação de mais do que uma disciplina na mesma turma, pelo mesmo docente,
atendendo às habilitações profissionais.
2. Sempre que possível, deverá proceder-se a uma distribuição equilibrada de níveis de
ensino pelos diversos docentes do grupo disciplinar.
3. Sem prejuízo do horário dos alunos, a distribuição de serviço deverá facilitar o
trabalho das equipas pedagógicas, em especial as seguintes:
i) Conselho Pedagógico; ii) Conselho de Coordenadores; iii) Conselhos de Turma; iv) Outros projetos.
4. Dever-se-á privilegiar, sempre que possível e salvo indicação em contrário, a continuidade
pedagógica em qualquer dos ciclos e níveis de ensino.
5. Os alunos cuja língua materna não é o português, em função dos resultados obtidos no
teste de diagnóstico de Língua Portuguesa e de Proficiência Linguística serão inseridos em
grupos de nível ou ser-lhe-ão atribuídos apoios no âmbito do PLNM.
6. Atribuir, de preferência, a Direção de Turma a docentes do Quadro de Agrupamento
com perfil que se enquadre no previsto na alínea b) do ponto 2, do art.º 10.º do DN n.º 10-
B/2018, de 6 de julho.
7 – Distribuição de serviço não letivo
7.1. O número de horas da componente não letiva de estabelecimento a distribuir aos
docentes do Agrupamento será de três tempos (150min), para os docentes do 2.º e 3.º ciclos
com horário completo, e de 2,5 horas (150min) para os docentes do 1.º ciclo e da educação
Pré-Escolar, de acordo com o mesmo normativo legal, para permitir o acréscimo de horas
destinado ao acompanhamento e vigilância dos alunos.
7.2. Na educação pré-escolar, as horas de estabelecimento destinam-se, prioritariamente,
ao acompanhamento e supervisão das atividades de apoio à família, atendimento aos
encarregados de educação, e reuniões;
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7.3. No 1.º ciclo, as horas de estabelecimento destinam-se ao atendimento aos
encarregados de educação, à supervisão das AEC, reuniões e ao exercício de cargos.
7.4. No 2.º e 3.º ciclos, as horas de estabelecimento e as horas resultantes das reduções a
que os docentes têm direito ao abrigo do artigo 79.º do ECD, serão distribuídas de acordo
com o DN n.º 10-B/2018, de 6 de Julho e destinam-se a promover o sucesso educativo dos
alunos, no exercício das seguintes atividades/funções, entre outras:
a) Coadjuvação;
b) Reforço Curricular;
c) Substituição de outros docentes;
d) Apoio a alunos;
e) Sala de estudo;
f) Gabinete de Disciplina;
g) Clubes;
h) Atividades desportivas, musicais e artesanais de acompanhamento a alunos
com necessidades educativas;
i) Equipa TIC;
j) Cargos.
7.5. Aos docentes contratados, com horário incompleto, aplica-se a regra da
proporcionalidade para determinar o número de tempos da componente não letiva de
estabelecimento.
8.6.Aos docentes que desempenhem cargos de natureza pedagógica, designadamente
coordenação de departamentos, deverão ser atribuídos tempos de redução da componente
letiva para o exercício dessas funções, de acordo com a tabela que se segue:
N.º de docentes por departamento N.º de horas de redução a atribuir
Até 15 2 a 3
De 16 a 20 4
De 21 a 25 5
De 26 a 30 6
Mais de 30 7
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E. OPÇÕES ESTRUTURANTES DE NATUREZA CURRICULAR
1.º CICLO
Salvaguardando-se que, de acordo com o determinado pelo DL 55/2018, o período de 30
minutos diários de intervalo se insere na componente letiva, perfazendo um total de 25 horas
semanais, na definição do horário dos alunos do 1ºciclo, a carga horária letiva semanal deve
ser distribuída do seguinte modo:
1. º ano
Português Matemática Estudo Meio
Educação Artística Apoio
Estudo
Educação p/a o Desenvolvimento
TOTAL EEMR Artes
Visuais Exp.
Dramática Dança e Música
Ed. Física 22,5 h
6,5 h 6,5 h 3 h 1 h 1 h 1 h 1 h 1,5 h 1 h 1 h
2.º ano
Português Matemática Estudo Meio
Expressões artísticas e físico-
motoras
Apoio Estudo
Educação Desenvolvimento
TOTAL EMR
7 h 7 h 3 h 3 h 1,5 h 1 h 22,5 h 1 h
3.º e 4.º anos
Português Matemática Estudo Meio
Expressões artísticas e
físico-motoras
Inglês
Apoio Estudo
Educação Desenvolvimento
TOTAL EMR
7 h 7 h 3 h 3 h 2 h 1,5 h 1 h 24,5 h 1 h
2.º e 3.º CICLOS
A distribuição da carga horária semanal a atribuir a cada disciplina dos 2.º e 3.º ciclos,
organizada em períodos de 50 minutos, será a seguinte:
5.º Ano
Port. Ing. HGP Cidadania e Desenv.
Mat. CN EV ET EM TIC EF EMR Apoio Estudo
4 3 3 0,5* 5 2 2 2 2 0,5* 3 1 2
* De acordo com o Anexo II do DL n.º 55/2018, de 6 de julho
6.º Ano
Port. Ing. HGP Mat. CN EV ET EM EF EMR
5 3 2 5 3 2 2 2 3 1
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7.º Ano
Port. Ing. Fran. Hist. Geog Cidadania e Desenv. Mat. CN FQ EV TIC Oficina
d’Artes EF Orientação Educativa EMR
4 3 2 3 2 0,5* 4 2 2 2 1 0,5* 3 1 1
* De acordo com o Anexo III do DL n.º 55/2018, de 6 de julho
8.º e 9.º Anos
Port. Ing. Franc. Hist. Geog. Mat. CN FQ EV Mult. TIC EF EMR
8.º 4 3 2 3 2 4 3 3 2 2* 2* 2 1
9.º 4 3 2 3 2 4 3 3 2 - - 3 1
* Organização semestral
a) No que se refere aos 100 minutos de Apoio ao Estudo, no 5.º ano, estes foram distribuídos
da seguinte forma: 50 minutos de Orientação Educativa e 50 minutos de Literacia da
Informação. A primeira a ser lecionada pelo Diretor de Turma, como espaço de resolução e
tratamento de assuntos relacionados com a turma. A segunda, pelo facto dos alunos, não só
manifestarem dificuldades ao nível da pesquisa e tratamento da informação mas também
como área de apoio aos projetos a desenvolver pelos alunos. Esta disciplina será lecionada
por um docente de qualquer grupo disciplinar dada a transversalidade da mesma. Esta área
será para frequência de todos os alunos da turma.
b) No 5.º ano, serão atribuídos 4 tempos à disciplina de Português, esta decisão teve em
conta que as aprendizagens da leitura, análise e interpretação de mensagens são
transversais às diferentes disciplinas.
c) As aulas de Ciências Naturais e de Físico-Química do 3.º ciclo deverão fazer o
desdobramento de um segmento de 50 minutos, exclusivamente para a realização de
trabalho prático ou experimental.
d) No 7.º ano a nova componente de Complemento à Educação Artística (Oficina d’Artes)
englobará conhecimentos das áreas de Expressão Plástica, Multimédia, Arte Digital,
Expressão Dramática, Expressão Musical e Expressão Corporal. A Oferta Complementar
(Orientação Educativa) será um espaço de resolução e reflexão sobre assuntos relacionados
com a turma e ainda com a possibilidade de promover a articulação de projetos
desenvolvidos.
e) No que se refere ao 8.º ano manter-se-á, como Oferta de Escola, a continuidade da
disciplina de Produção Multimédia, atendendo ao estipulado no ponto 3 do art.º 7.º do DN
n.º10-B/2018, de 6 de julho, e às condições logísticas e materiais existentes na escola.
40
f) Como Oferta Complementar, prevista na matriz curricular serão atribuídos, nos 7.º e 8.º
anos, 50 min. a “Educação para o Desenvolvimento”, com o objetivo de facilitar e promover
a integração dos alunos no meio escolar e criar um espírito de cidadania responsável, tendo
em vista interiorizar e respeitar normas de conduta, participar ativamente na sociedade e
formar uma consciência cívica.