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QUINTA DAS DONAS Empreendimentos Imobiliários, Lda. PROJECTO DO HOTEL NA QUINTA DAS DONAS ANTEPROJECTO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO Outubro de 2003

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QUINTA DAS DONAS Empreendimentos Imobiliários, Lda.

PROJECTO DO HOTEL NA QUINTA DAS DONAS

ANTEPROJECTO

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

RESUMO NÃO TÉCNICO

Outubro de 2003

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1 - INTRODUÇÃO

Neste documento apresenta-se o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Projecto do Hotel na Quinta das Donas, nos termos do previsto no Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, que estabelece o regime jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental.

O EIA foi elaborado pela PROCESL - Engenharia Hidráulica e Ambiental, Ldª, tendo os trabalhos relativos ao estudo decorrido entre Abril de 2000 e Novembro de 2002, com excepção dos descrito-res Recursos Hídricos Subterrâneos e Ambiente Sonoro que foram reformulados em Outubro de 2003, aquando da realização do aditamento ao EIA.

Para além do Resumo Não Técnico, o EIA é constituído por um Relatório Síntese e respectivos Anexos Técnicos.

O Proponente, ou Dono da Obra, do Projecto do Hotel na Quinta das Donas é:

Quinta das Donas - Empreendimentos Imobiliários, Lda. Rua das Pedras Negras, nº 3, 3º 1100 LISBOA

2 - JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO

A área a ocupar pelo Projecto, em tempos dedicada à agricultura, nomeadamente ao pomar tradicio-nal de sequeiro - existem ainda exemplares de alfarrobeiras, amendoeiras e figueiras -, apresenta actualmente um aspecto abandonado e localiza-se numa zona com elevado potencial turístico (Foto 1 do Anexo I - Fotografias). Com efeito, o clima ameno da região, torna-a num destino turístico, durante praticamente todo o ano, não só para os turistas nacionais, mas essencialmente para os turis-tas estrangeiros.

Por outro lado, a localização numa zona relativamente afastada do litoral, praticamente saturado, permite a implantação de um empreendimento turístico mais direccionado para a tranquilidade e re-pouso, o que é compatível com um projecto com as características do presente, em estreita relação com as características rurais envolventes.

Na proximidade, o sucesso do empreendimento turístico da Penina, com instalações hoteleiras e campo de golfe, demonstra que o Projecto em análise constitui uma boa aposta nas potencialidades turísticas da região.

O turismo de qualidade proporcionado por um hotel de cinco estrelas constitui um importante incre-mento para a economia da Região Algarvia em geral, e para o concelho de Portimão em particular.

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3 - LOCALIZAÇÃO DO PROJECTO

O Projecto do Hotel na Quinta das Donas fica localizado no distrito de Faro, concelho de Portimão, freguesia de Portimão, ocupando uma área de cerca de 8,4 ha (Figuras 1 e 2).

O concelho de Portimão é regulamentado pelo Plano Director Municipal (PDM) de Portimão, ratifi-cado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/95, de 7 de Junho.

O Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROT-Algarve), aprovado pelo De-creto-Regulamentar n.º 11/91, de 21 de Março, abrange a área de implementação do Projecto. A Re-solução de Conselho de Ministros n.º 126/2001, de 14 de Agosto, aprova a revisão do PROT- -Algarve.

Encontra-se presentemente em revisão o Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve.

4 - BREVE DESCRIÇÃO DO PROJECTO

4.1 - ACESSIBILIDADES

O acesso ao Hotel será efectuado a partir da estrada municipal M 1149, que liga a estrada nacional N 125 à localidade de Monte Judeu, passando por Chão das Donas, através da construção de uma nova via (Figuras 2 e 3). O referido acesso, será construído com materiais impermeáveis atendendo ao número de viaturas previsível.

Verificou-se a necessidade de melhorar a estrada municipal M 1149, o que será acordado com a Câmara Municipal de Portimão numa fase posterior do projecto.

Os acessos interiores ao Hotel terão 11,5 m de largura. Junto da entrada principal do Hotel é pro-posta uma via de sentido único, com 9,0 m de largura, o que afastará o tráfego da proximidade das zonas comuns, aumentando assim a segurança dos peões na entrada do Hotel.

4.2 - HOTEL

A planta do Projecto, com a localização do Hotel, apresenta-se na Figura 3.

O Hotel ficará localizado na parte norte do terreno, ocupando uma área de cerca de 2 ha.

A escolha da localização do Hotel, em encosta, foi determinada pelas orientações obtidas, bem como pelo afastamento às fontes de ruído.

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O Hotel, com três pisos de quartos, terá um total de 173 quartos de cinco estrelas, com quartos duplos (54 no 1º piso e 55 nos 2º e 3º piso) e suites (três por piso), perfazendo um total de 346 camas.

A altura de cada piso da zona de quartos é de 3,5 m, de forma a que as instalações se desenvolvem em tecto falso, sobretudo nas entradas e instalações sanitárias, bem como nos corredores de acesso aos quartos.

Os serviços e zonas comuns, situando-se imediatamente abaixo do bloco de quartos, preenchem o piso térreo/cave, embora com as condições mínimas indispensáveis que garantam a iluminação e ventilação naturais.

Os serviços constam, no fundamental, de uma sala de pessoal, respectivos vestiários, balneários e instalações sanitárias, e dos serviços propriamente ditos de lavandaria, cozinha e copa limpa, e ain-da de dispensa e frigoríficos.

As zonas comuns incluem a entrada/átrio, recepção, sala de refeições, bar e sala de estar, duas salas de reuniões, escritório do Hotel, bengaleiro/depósito de bagagem, instalações sanitárias para hóspe-des e lojas.

Para sul das zonas comuns desenvolvem-se os equipamentos recreativos: uma piscina coberta de 25 m × 12 m e um amplo ginásio que poderá ser dividido de acordo com finalidades mais específi-cas a definir posteriormente. No piso que serve de cobertura à plataforma situa-se a piscina ao ar livre com as mesmas condições da anterior, dotada de esplanada e solário.

No parque de estacionamento, que se desenvolve totalmente em cave, estão previstos 177 lugares para veículos ligeiros.

O abastecimento de água potável ao Hotel será efectuado com recurso à rede municipal, prevendo-se um consumo de 500 litros por cama e por dia, o que leva a um total de 173 m3 por dia.

A EDP assegura o fornecimento de energia eléctrica e a rede telefónica já existente no local será reforçada.

O combustível a utilizar na exploração do Hotel será o gás.

Os efluentes do Hotel serão ligados ao colector camarário e os resíduos serão encaminha-dos/tratados de acordo com o Regulamento Municipal.

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4.3 - ARRANJOS EXTERIORES

Na área envolvente ao Hotel serão efectuados arranjos exteriores, de forma a tornar o ambiente agradável aos utilizadores do Hotel. Além das áreas verdes, existirá também um pequeno lago com cerca 2 350 m².

Os arranjos exteriores, a serem elaborados por um especialista, respeitarão o terreno existente, bem como as espécies vegetais locais.

4.4 - FASE DE CONSTRUÇÃO

A construção desenrolar-se-á num período de 18 a 20 meses, dependendo da estação do ano em que se iniciam os trabalhos, e prevêem-se as seguintes actividades:

- desmatação e limpeza do terreno;

- terraplenagens,

- construção do Hotel;

- construção do lago;

- execução do sistema de rega;

- execução dos arranjos exteriores.

Estarão associados às obras do Hotel entre 150 e 200 trabalhadores.

O horário de funcionamento da obra será das 7 horas às 10 horas.

4.5 - FASE DE EXPLORAÇÃO

Estão previstos cerca de 170 trabalhadores, no total, para a exploração do Hotel.

4.6 - PROJECTOS ASSOCIADOS

Verificou-se a necessidade de uma melhoria da estrada municipal M 1149 que serve o terreno do Hotel na Quinta das Donas. Este projecto será acertado com a Câmara Municipal de Portimão, sen-do desenvolvido numa fase posterior do Projecto do Hotel na Quinta das Donas.

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5 - AMBIENTE AFECTADO, ANÁLISE DE IMPACTES E MEDIDAS DE MI-NIMIZAÇÃO

5.1 - GEOMORFOLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS

O Projecto localiza-se sobre zonas de areias e cascalheiras, terrenos sedimentares e zonas de rochas calcárias.

O sistema de águas subterrâneas localizado na região apresenta actualmente problemas de salinida-de e problemas provavelmente relacionados com a agricultura (os valores de nitratos têm aumenta-do bastante nos últimos anos).

Uma vez que os solos na área de estudo são porosos e muito permeáveis, esta zona é muito vulnerá-vel à poluição do sistema de águas subterrâneas.

Na fase de construção, considera-se que ocorrerão impactes negativos decorrentes da necessidade de terraplenagens, modelação do terreno, da construção do lago e também da construção das funda-ções do Hotel. Contudo, pelo facto dos volumes de terras envolvidos serem muito reduzidos, os impactes serão pouco importantes.

Poderão ocorrer impactes negativos sobre a qualidade das águas subterrâneas provocados por even-tuais derrames acidentais de óleos, combustíveis ou outras substâncias. A ocorrerem, estes impactes serão importantes, mas pouco prováveis.

Para evitar a contaminação das águas subterrâneas, deverá evitar-se o derrame de combustíveis, óleos ou outros produtos, devendo ser cumpridas as normas previstas na legislação em vigor. O manuseamento de óleos deverá ainda ocorrer em áreas devidamente impermeabilizadas, devendo estes ser armazenados em recipientes estanques e posteriormente enviados para destino final ade-quando.

Na fase de exploração não se esperam impactes importantes na geologia. No entanto, os impactes provocados pela existência do Hotel e acessos, que implicam artificialização das formas, são nega-tivos, mas pouco importantes.

O uso de fertilizantes e pesticidas na manutenção das áreas verdes poderá contaminar os solos e sis-temas de águas subterrâneas, provocando um impacte negativo, importante mas pouco provável.

Para diminuir o referido impacte, a utilização de fertilizantes deverá ocorrer de acordo com as necessidades reais das plantas, e os pesticidas só deverão ser utilizados nos casos onde não seja pos-sível outra alternativa.

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A escolha e aplicação dos pesticidas deve ser cuidadosa, e deverão ser tomados todos os cuidados para que sejam atingidas apenas as áreas necessárias.

5.2 - SOLOS

Na área em estudo, os solos são formados a partir de rochas calcárias ou de areias, apresentando li-mitações, essencialmente devido às suas espessuras, com riscos de erosão, sendo susceptíveis de utilização agrícola pouco intensiva.

Durante a fase de construção os trabalhos de desmatação e limpeza de terrenos e de movimentação de terras tornarão os solos mais susceptíveis à erosão, podendo determinar processos de erosão e arrastamento de solos. Nesta fase, ocorrerá a compactação de solos decorrente da passagem de má-quinas e inerente à construção de edificações, acessos e do lago, havendo ainda a considerar a definição de locais destinados ao parqueamento de máquinas, acumulação de entulhos, depósito de materiais de construção e instalação do estaleiro, constituindo acções que induzirão afectações de solos.

Os potenciais impactes resultantes destas acções são negativos e importantes devido à perda de so-los que eventualmente sejam arrastados.

A ocupação irreversível de solos pela construção do Hotel, lagos artificiais, acessos e arruamentos consiste num impacte negativo mas pouco importante.

Poder-se-á também verificar a poluição do solo, em resultado de derrames acidentais de óleos e combustíveis. Estas eventuais ocorrências determinarão importantes impactes negativos, que pode-rão ocorrer na fase de decapagem.

Além das medidas minimizadoras previstas para a hidrogeologia, deverão ainda ser observadas outras. Assim, deverão ser evitadas as movimentações de terra nos períodos em que é mais provável a ocorrência de chuvadas intensas (de Outubro a Abril).

A realização da decapagem e armazenamento da camada superficial do solo deverá ser efectuada com os devidos cuidados, evitando a compactação dos solos. A camada superficial do solo deverá ser armazenada em local apropriado, devidamente protegida da chuva e do vento, de forma a permi-tir a sua reutilização.

Na fase de exploração, verifica-se que os impactes negativos identificados na fase de construção, que são permanentes, manter-se-ão. Ou seja, os impactes negativos decorrentes da ocupação irre-versível de solos e acções subsequentes iniciar-se-ão durante a fase de construção, mas manter-se-ão durante a fase de exploração do Projecto.

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5.3 - OCUPAÇÃO DO SOLO

A ocupação do solo na área de estudo resume-se a duas tipologias diferentes: pomares de alfarrobei-ras e pomares de figueiras.

Dada a grande sobreposição do Projecto com áreas de pomar actualmente abandonado, não se pre-vêem impactes negativos importantes. Pelo contrário, poderão até ocorrer impactes positivos resul-tantes da melhoria do enquadramento paisagístico inerente à construção do Projecto.

No entanto, deverão ser observadas as medidas minimizadoras identificadas para a ecologia.

5.4 - RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS

O empreendimento localiza-se na margem esquerda da ribeira da Torre, que desagua no rio Alvor, sendo a área de estudo atravessada por dois pequenos cursos de água que secam no Verão. Pelo fac-to da agricultura ter sido abandonada na área de estudo, a água não se encontra poluída.

Na fase de construção do empreendimento, os impactes sobre os recursos hídricos superficiais de-rivam, em especial, das acções de desmatação e corte da vegetação, limpeza superficial, remoção e transporte a depósito da camada de solo superficial, escavações e aterros, construção civil e pavi-mentação, recuperação das áreas de trabalho e arranjos exteriores.

Praticamente a totalidade das acções referidas anteriormente não provocam impactes nos recursos hídricos superficiais, do ponto de vista da quantidade, mas sim na vertente de qualidade.

Os principais impactes na qualidade da água da etapa inicial da fase de construção são de dois tipos: deterioração da qualidade das águas superficiais por aumento da turvação e redução da transparên-cia e risco de poluição acidental das águas superficiais ou subterrâneas por óleos, combustíveis, lu-brificantes e outros produtos químicos.

Para diminuir a probabilidade de contaminação dos recursos hídricos superficiais, deverão ser observadas as medidas de minimização identificadas para os recursos hídricos subterrâneos.

Na fase de exploração, não se esperam impactes negativos a nível de quantidade da água, desde que se garanta que os leitos das ribeiras não sejam ocupados.

Os principais tipos de impactes na qualidade das águas, a considerar na fase de exploração, pren-dem-se com a poluição/contaminação das águas superficiais e subterrâneas decorrente dos trata-mentos das áreas verdes com fertilizantes ou com agroquímicos utilizados no combate a doenças e pragas e poluição/contaminação das águas superficiais e subterrâneas associada a resíduos indevi-damente depositados, não tratados ou com gestão inadequada.

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Sem prejuízo de outras medidas complementares a definir em fase posterior do Projecto, as medidas a propor nesta fase podem agrupar-se nos seguintes tipos: controlo das perdas de agroquímicos no tratamento de doenças e pragas das zonas verdes (as medidas incluem a definição de um programa de aplicação dos tratamentos, a selecção de agroquímicos menos nocivos, o respeito pelos interva-los recomendados e a restrição dessa aplicação exclusivamente às épocas de aparecimento de pra-gas) e eliminação dos riscos de poluição associados a resíduos (deverá ser evitada a deposição pro-longada de resíduos vegetais perto do lago e a criação de bacias de contenção adequadas e imper-meabilização das zonas onde se procederá ao manuseamento de agroquímicos, fertilizantes, com-bustíveis, óleos e lubrificantes).

5.5 - ECOLOGIA (FLORA E VEGETAÇÃO, FAUNA E HABITATS)

A área de estudo não se encontra incluída em nenhuma zona considerada ecologicamente sensível, sendo maioritariamente ocupada por pomares e incultos. Esta paisagem ecológica possibilita a ocor-rência de uma comunidade de fauna com alguma diversidade e à qual se podem associar elementos com alguma importância em termos de conservação.

Os antigos campos agrícolas, actualmente abandonados, são particularmente importantes para as aves de rapina, principalmente a águia-de-asa-redonda, o milhafe-preto e a coruja-do-mato.

De entre os mamíferos potencialmente existentes na área de estudo, destacam-se o ouriço-caixeiro, a toupeira, o coelho e a lebre.

Não se identificou nenhuma população em risco de afectação, nem cuja perda/altaração de habitats pudesse pôr em causa a sua manutenção.

Os pomares, nomeadamente os de alfarrobeiras e figueiras, assumem particular importância na ali-mentação de diversas espécies, particularmente aves.

Na fase de construção do Projecto do Hotel os impactes negativos na flora e vegetação centrar-se-ão na destruição do coberto vegetal para implantação das infra-estruturas previstas no projecto, nomeadamente do Hotel e arruamentos.

Relativamente aos impactes positivos sentidos na flora e vegetação, estes decorrerão da execução do enquadramento paisagístico do empreendimento, e no recurso deste enquadramento paisagístico a espécies vegetais locais, com importantes benefícios nas áreas de pomares presentemente abando-nadas.

Os principais impactes importantes sobre a fauna, na fase de construção, serão os resultantes da des-truição e/ou substituição de habitats, conjuntamente com a perturbação causada pela obra.

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Os impactes negativos sobre a vegetação e fauna local, podem ser minimizados com a aplicação de determinadas medidas, tais como: perturbar o menor espaço possível de terreno envolvente ao esta-leiro de obra; sinalizar as áreas mais sensíveis a preservar; concentrar os trabalhos o mais possível no tempo e no espaço; efectuar-se as desmatações fora da época de reprodução dos animais identifi-cados; iniciar os trabalhos de movimentação de terras logo que os solos estejam limpos; aproveitar ao máximo a cobertura já existente no local; programar os trabalhos de recuperação e reconversão da vegetação de modo a estarem concluídos apenas e quando houver a certeza de que as máquinas não voltarão ao mesmo local.

Na fase de exploração, os impactes originados na fase de construção assumirão um carácter defini-tivo. Existem ainda impactes negativos que resultarão da manutenção dos espaços ocupados pelo Hotel e arruamentos.

Na fase de exploração verificar-se-á a presença de alguns habitats diversos dos iniciais, com desta-que para as antigas áreas de pomares convertidos e para o novo lago a construir.

Para minimizar os impactes negativos nesta fase, dever-se-á: instalar vegetação local no lago, de modo a que este seja também utilizado para atracção e manutenção da fauna local; preservar as zonas de maior valor ecológico e manter de zonas de acesso restrito, de modo a manuten-ção/formação de zonas de passagem da fauna.

5.6 - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Além do Plano Director Municipal de Portimão, teve-se em conta para a análise do Ordenamento do Território na área de estudo, o Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve, actual-mente em revisão, e a legislação aplicável.

O Projecto abrange: Reserva Agrícola Nacional (uma pequena faixa com cerca de 470 m²); Linhas Eléctricas de Média/Alta Tensão; servidão do Aeródromo Municipal de Portimão; servidão das vias de comunicação contíguas.

Os impactes identificados são nulos (Linhas Eléctricas de Média/Alta Tensão, servidão do Aeró-dromo Municipal de Portimão e servidão das vias de comunicação) ou negativos mas pouco impor-tantes (Reserva Agrícola Nacional), se implementadas algumas medidas de minimização.

Assim, na próxima revisão do Plano Director Municipal de Portimão, a área do Projecto deverá ser classificada como Espaço Turístico.

Deverá evitar-se a perturbação do espaço envolvente à área do Hotel com armazenamento de mate-riais ou parqueamento de maquinaria na fase de construção, devendo utilizar-se apenas os espaços onde estão previstas intervenções ou construção de infra-estruturas associadas ao Projecto.

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5.7 - QUALIDADE DO AR

De acordo com inventários nacionais de qualidade do ar, na Região do Algarve, onde se localiza a área de estudo, as emissões dos principais poluentes atmosféricos apresentam valores baixos, em comparação com diferentes zonas de Portugal, levando a concluir que as emissões na região estão abaixo da média para Portugal.

Nas imediações da área de estudo existem ou estão em construção algumas importantes vias de comunicação: o IC4 (Via Infante de Sagres), a N 125 (cuja capacidade se encontra completamente esgotada), a ligação entre as duas vias referidas (ligação a Figueira-Alvor) e a linha de caminho de ferro (linha Lagos-Vila Real de Santo António), cujas locomotivas ainda são a diesel.

O tráfego ocorrente nas referidas vias de comunicação e a circulação ferroviária poderão provocar alterações pontuais na qualidade do ar.

Contudo, não existem elementos suficientes para uma caracterização, em termos quantitativos, deste descritor, na área de estudo. Considerou-se, todavia, que o Projecto em análise não justifica preocu-pações acrescidas.

O Projecto do Hotel na Quinta das Donas provocará impactes, na qualidade do ar, essencialmente na fase de construção: a circulação de viaturas pesadas em áreas não pavimentadas e as escavações inerentes à construção do Hotel e implantação do lago contribuirão para o aumento da concentração de poeiras no ar.

Contudo, as poeiras são “pesadas”, caindo no solo a curtas distâncias. Além disso, são constituídas por substâncias não tóxicas e inertes.

Deste modo, o impacte decorrente das acções referidas verificar-se-á com particular incomodidade na envolvente imediata à zona de construção (nomeadamente em Alfarrobeiras) e principais vias de acesso dos veículos. O impacte será negativo, mas temporário (termina com a conclusão da fase de construção) e pouco importante.

Como forma de minimizar e controlar o impacte identificado recomenda-se a adopção das medidas apresentadas seguidamente. Assim: deverá ser adoptado um sistema de aspersão de água (nomeadamente através de camiões cisterna) sobre as vias de circulação não pavimentadas e sobre todas as áreas significativas de solo que fiquem a descoberto durante largos períodos, especialmente na época seca do ano; o transporte de terras e outros materiais, que possam ser arrastados pela deslocação de ar, deverá efectuar-se em camiões de caixa fechada ou proceder-se à sua cobertura, de modo a evitar ou reduzir as emissões poeiras; as rodas da maquinaria e camiões afectos à

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construção da obra devem ser lavados à saída dos estaleiros, evitando-se assim a degradação dos acessos à obra e o acréscimo de emissão de poeiras.

5.8 - AMBIENTE SONORO

Para a caracterização do ambiente sonoro na área do futuro hotel e envolvente próxima (a uma dis-tância máxima de 500 m do Projecto), foram efectuadas medições de ruído nos dias 20 e 21 de Outubro de 2003, durante o dia e durante a noite, em 13 pontos distintos.

Nas referidas medições foi utilizado equipamento próprio e as medições foram realizadas em con-formidade com as normas em vigor.

O ruído ambiente na proximidade da área do Projecto é fortemente influenciado pela circulação rodoviária na estrada nacional N 125, pela ligação da via Infante de Sangre à N 125 e ainda, mas com menor intensidade, pela circulação na estrada municipal M 1149.

A circulação ferroviária também conduz a um aumento do ruído ambiente. No entanto, a baixa fre-quência de passagem das composições leva a que este aumento de ruído seja pontual.

Dos resultados obtidos através das medições conclui-se que a área do Projecto é actualmente pouco ruidosa, apresentando valores inferiores aos limites legais para as zonas classificadas como sensí-veis (zonas vocacionadas para uso habitacional, escolas, hospitais, entre outros), tanto de dia como de noite.

Os valores mais elevados registados coincidem com os pontos de medição mais próximos da linha férrea e da ligação da estrada nacional N 125 à via Infante de Sagres.

Contudo, as habitações e a escola existentes localizam-se distanciadas da área do futuro hotel.

Durante a fase de construção prevê-se o aumento do ruído ambiente, em resultado dos trabalhos a realizar, com destaque para a circulação de veículos pesados, movimentos de terras, utilização de maquinaria diversa e funcionamento do estaleiro. Este impacte será negativo, mas pouco importan-te, já que não se prevê que venham a ser significativamente ultrapassados os níveis legais.

Contudo, são propostas algumas medidas que deverão ser consideradas para garantir que não sejam ultrapassados os valores indicados na legislação em vigor: as viaturas pesadas deverão circular pre-ferencialmente fora das localidades; não deverão ser utilizados sinais sonoros dentro das localida-des; as operações mais ruidosas deverão ser efectuadas durante o dia (o que já é previsto no Projec-to) e não deverão ser efectuadas aos fins de semana e feriados; os equipamentos a utilizar e os veí-culos de transporte de pessoas e materiais deverão ser mantidos em bom estado de conservação e em conformidade com os limites sonoros impostos pela legislação em vigor.

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Na fase de exploração, identifica-se um impacte negativo mas pouco importante no ambiente sono-ro, provocado pelo aumento da afluência turística à área do Projecto.

5.9 - PATRIMÓNIO

Na área de estudo e envolvente próxima existem alguns elementos de interesse patrimonial, com valor e estado de conservação variáveis. De entre um total de 14 elementos identificados, destaca-se uma necrópole constituída por pequenas sepulturas escavadas na rocha, atribuída à Idade do Bron-ze, que apresenta um valor patrimonial médio a elevado.

Refere-se ainda a existência de um pequeno monte constituído por diversos edifícios, com um pátio murado, que parece ter integrado a antiga Quinta da Donalda. Este monte, que se encontra em mau estado de conservação, apresenta um valor patrimonial médio.

No entanto, a execução do Projecto não implica impactes sobre o monte e a necrópole identificados.

Na área do Projecto apenas se identificaram dois elementos de interesse patrimonial: vestígios arqueológicos (sobre os quais o impacte será muito importante) e um casal contemporâneo (sobre o qual o impacte não será importante).

Como principal medida de minimização, e considerando o potencial arqueológico da área de estudo, recomenda-se o acompanhamento da obra por um arqueólogo, principalmente nas operações que impliquem revolvimento do solo, escavações ou outras formas de alteração do relevo actual.

Relativamente aos vestígios arqueológicos identificados, recomenda-se ainda a execução de sonda-gens arqueológicas, antes da execução do Projecto do Hotel na Quinta das Donas, de modo a deter-minar a distribuição e o estado de conservação do sítio arqueológico.

5.10 - SÓCIO-ECONOMIA

O Projecto localiza-se na freguesia de Portimão, concelho de Portimão, distrito de Faro, ocupando uma áreas de cerca de 8,4 ha.

Entre 1991 e 2001, quer o distrito de Faro, quer o concelho e a freguesia de Portimão tiveram um aumento da população residente na ordem dos 16%, muito superior ao observado para o continente.

Na região, a maioria da população trabalha nos serviços, nomeadamente no turismo, sendo pouca a que trabalha na agricultura e na pesca.

A construção do Projecto do Hotel promoverá a dinamização das actividades económicas o que poderá trazer benefícios às populações e à economia local, regional e nacional.

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Deste modo, e considerando o valor global de investimento do empreendimento, verificar-se-á a importância deste Projecto para as actividades económicas. Este impacte positivo, adquire maior importância quando finalizada a construção e é de âmbito local, regional e nacional.

Também se verificarão impactes na população residente nas localidades mais próximas, pela cria-ção de emprego temporário ligado à fase de construção do empreendimento, que se estima entre 150 e 200 trabalhadores. Estes impactes são positivos e importantes.

Durante esta fase, assistir-se-á também a um aumento das vendas de materiais de construção, o que se considera um impacte positivo e pouco importante no comércio do concelho de Portimão.

Prevê-se também, durante a fase de construção, um aumento significativo do tráfego de veículos pesados nas vias de comunicação de acesso à área do empreendimento, sobretudo na estrada muni-cipal M 1149 que atravessa a localidade de Chão das Donas. Este impacte considera-se negativo e importante.

Com vista à minimização das afectações da população propõem-se algumas das medidas a utilizar, tais como: a elaboração de um Plano de Circulação de viaturas em obra; sempre que possível deverá ser utilizada mão-de-obra local; os acessos ao estaleiro das obras e ao empreendimento deverão es-tar correctamente assinalados com indicação de redução de velocidade; as obras deverão ter lugar entre as 7 h e as 18 h como previsto no Projecto; deverão ser criadas áreas de segurança com aces-sos interditos aos locais das obras, por forma a evitar acidentes pela aproximação de pessoas estra-nhas às obras; e deverá ser dado conhecimento das obras à população através de avisos localizados em sítio visível junto às obras e afixado na Junta de Freguesia de Portimão.

Na fase de exploração, o principal factor a reter na avaliação dos impactes sócio-económicos pren-de-se com a elevada mais valia que um projecto desta natureza pode trazer.

A exploração do Hotel criará 170 postos de trabalho, o que é positivo para as localidades próximas e para a região.

O aumento previsto da população sazonal, nomeadamente de turistas com poder de compra elevado, poderá gerar um acréscimo das actividades económicas da região envolvente, tratando-se de um impacte positivo, importante para a região e com reflexos na economia nacional.

No que diz respeito às acessibilidades ao local do empreendimento, prevê-se o aumento do tráfego nas estradas municipais existentes na envolvente do Projecto, bem como na estrada nacional N 125 e na futura estrada de ligação da Via Infante de Sagres à N 125, contribuindo para a perturbação do tráfego e dos utentes habituais daquelas vias.

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Como medida compensatória, deverá, sempre que possível, ser utilizada mão-de-obra local na exploração do Hotel.

5.11 - PAISAGEM

Área de estudo integra um cenário da região algarvia, em termos de formas e cores, decorrentes da geologia local, da geomorfologia, dos solos, da cobertura vegetal e do uso do solo.

Em síntese, a paisagem na área de estudo apresenta uma qualidade visual média, com capacidade para absorver visualmente actividades humanas sem comprometer a qualidade visual.

Os impactes decorrentes da fase de construção apresentam um carácter temporário, estando as per-turbações relacionadas com a introdução de elementos estranhos à paisagem, nomeadamente máquinas, estaleiros e materiais de construção. Por outro lado, as acções de desmatação e movimen-tação de terras provocarão uma desorganização da paisagem, sendo os impactes previsíveis nesta fase importantes.

Além das medidas minimizadoras previstas nos descritores solos e ecologia, propõe-se outras: recu-peração paisagística da área do estaleiro; instalação dos edifícios e equipamentos, de forma a respei-tar o mais possível a topografia existente e minimizando as movimentações de terra; escolha ade-quada das áreas de deposição dos materiais, de modo a afectar, preferencialmente, as áreas que em fases posteriores sejam alvo de construção; deverão ser instaladas barreiras visuais (tapumes) no limite poente, junto da linha férrea, de forma a sentir-se menos a desorganização paisagística criada durante a fase de construção.

Na fase de exploração os impactes serão sentidos em função da adequabilidade e integração do Projecto na paisagem.

Os edifícios e equipamentos propostos, embora venham a constituir marcos na paisagem, devido às suas implantações não provocarão impactes negativos, com excepção da área junto à extrema sul da área de estudo, que se apresenta muito exposta à linha de caminho de ferro, e onde está prevista a instalação do Hotel com três pisos de quartos.

Verificar-se-á uma valorização da paisagem, pelo arranjo das zonas verdes, o que constitui um impacte positivo muito importante.

Propõe-se a execução de um projecto de integração paisagística, o que permitirá a valorização da paisagem, em termos visuais e ecológicos. O referido projecto de integração paisagística deverá contemplar, entre outros aspectos: a criação de uma barreira visual através de muretes (com recurso a pedra local) e sebes vivas, de preferência recorrendo a espécies resistentes de árvores e arbustos,

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tradicionais na paisagem local; a manutenção, sempre que possível, de elementos da paisagem existentes no local, nomeadamente sebes, árvores e vegetação desenvolvida.

5.10 - OUTROS DESCRITORES

No âmbito do Estudo de Impacte Ambiental foram ainda avaliado o clima, apenas como referência, já que o Projecto não terá impactes dignos de registo sobre este descritor, servindo no entanto de informação de suporte a outros descritores.