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PLANO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL ____- ____ REGIONAL RIBEIRÃO PRETO _____________________ 2011-2015

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PLANO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO

RURAL SUSTENTÁVEL ____- ____

REGIONAL RIBEIRÃO PRETO

_____________________

2011-2015

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PLANO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL

ESCRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE

RIBEIRÃO PRETO PERÍODO DE VIGÊNCIA: 2011 A 2015 APRESENTAÇÃO O Plano Regional de Desenvolvimento Rural Sustentáv el (PRDRS) da região de Ribeirão Preto foi elaborado a partir da análise e discussão dos Planos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (PMDRS), com a participação efetiva do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural (CRDR), e com as entidades colaboradoras, representantes dos mais diversos seg mentos do agronegócio regional. O conselho regional definiu as diretrize s com os grupos de trabalho inseridos em cada uma das cadeias produtivas priori zadas, bem como para as demais cadeias produtivas, e outros setores de inte resse da comunidade rural. As cadeias priorizadas em nível regional obedeceram a critérios como a fragilidade, a oportunidade e a diversificação da produção agrop ecuária, não só como alternativa à monocultura da cana, e sim para o for talecimento e a busca de uma agregação e organização destas cadeias, tendo em vi sta que as outras( cana, citros, eucalipto e café), mesmo tendo uma grande importânc ia nos aspectos político, econômico, social e ambiental, já foram representad as nos planos municipais, e apresentam uma representação muito sólida em suas a ssociações, cooperativas e sindicatos rurais, que reivindicam e trabalham de f orma muito profissional e efetiva as demandas e interesses dos seus associados. É um plano dinâmico e passível de mudanças que aten dam aos objetivos gerais propostos como: orientar a realização de programas e projetos que atinjam e consolidem a organização das principais cadeias pro dutivas. Contribuia com ações facilitadoras no acesso às po líticas públicas, e atenda outras áreas vitais para a comunidade rural em relação à s aúde, segurança, educação, transportes, e culturais que visem o seu bem estar e desenvolvimento no curto e médio prazo. Participaram deste plano regional, em relação aos d ebates e contribuições nas oficinas, na sede da regional agrícola os município s de Brodowski, Cássia dos Coqueiros, Dumont, Guatapará, Jardinópolis, Luiz An tônio, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Vi terbo e Sertãozinho, totalizando onze municípios onde havia um engenheiro agrônomo, ou outro profissional na Casa da Agricultura em atividade, com o conselho mu nicipal atuante, e com a formulação de um plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável -PMDRS. Este plano é dinâmico e assim que os municípios fal tantes aos debates dispuserem de idéias, projetos e demandas dentro de um PMDRS, este plano regional poderá ser alterado acrescentando-lhe as legítimas reivind icações destes municípios com as suas priorizações nas cadeias produtivas, em nív el local e regional.

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1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 1.1 HISTÓRICO: 1.2 Povoamento

Ribeirão Preto no início de sua formação era compos to por um conglomerado de fazendas, cortado pela estrada que demandava o Triâ ngulo Mineiro e o Planalto Goiano (Caminho de Goiás), a maioria destas fazenda s originara-se do apossamento pacífico de terras que o tempo legitima ra e que as heranças consolidaram.

O Café em Ribeirão Preto

Na década de 1870 o município de Ribeirão Preto com eçou a fazer parte da frente de expansão cafeeira. Um dos principais motivos foi o esgotamento dos solos do Vale do Paraíba paulista e fluminense e a queda na produtividade da região cafeeira de Campinas. A família Junqueira e a famíl ia Pereira Barreto foram as pioneiras na exploração da cafeicultura como ativid ade intensiva na região.

Entre os principais produtores de café em Ribeirão Preto, no final do século XIX, destacam-se os que já estavam na região como a famí lia Junqueira; os que vieram de outras regiões produtoras em decadência, como a família Barreto e a família Dumont; os que vieram de outras regiões cafeicultor as ainda em plena atividade, como a família Prado e os imigrantes, como a famíli a Schmidt.

Em 1883 foi inaugurada a primeira Estação da Compan hia Mogiana de Estrada de Ferro, o que favoreceu o escoamento da produção de café e facilitou a chegada dos imigrantes.

A estrutura do município foi fortemente influenciad a pela cafeicultura, pois o aumento populacional por ela provocado demandava, p rincipalmente, a expansão da área urbana e a diversificação do comércio.

A cidade de Ribeirão Preto passou a ser um centro d istribuidor de mercadorias para as fazendas e para as cidades não servidas pel a ferrovia.

(Luciana Suarez Galvão Pinto. Ribeirão Preto - A Dinâmica da Economia Cafeeira de 1870 a 1930. Dissertação de Mestrado. Departamento de Economia. Unesp - Araraquara, 2000).

Fim do Ciclo do Café

O café continuava a ser o principal produto da regi ão. Mas os estoques formados pelas super safras acabaram provocando quedas nos p reços. E eles não resistiram à quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1.929 . A maioria dos fazendeiros também não resistiu. Muitos empobreceram.Terminava o Ciclo do Café na região de Ribeirão Preto.

Os imigrantes que antes apenas trabalhavam na lavou ra agora são senhores da terra e transformam Ribeirão num grande centro indu strial, comercial e de estudos e pesquisas.

Nessa época, um construtor e comerciante alemão, An tonio Diederichsen, constrói o primeiro edifício da cidade: o Prédio Diederichse n, com cinco andares destinados a escritórios, consultórios, residências, cinemas e hotel. A cidade ganha vida própria com a instalação de novas indústrias, casas comerciais, clubes, hotéis, hospitais, jornais e espaços reservados ao lazer.

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Em 1924, a primeira faculdade médica do interior pa ulista abre dois importantes cursos: Odontologia e Farmácia. E em 1952, o profes sor Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, que, anos mais tarde, adquiriria reputação internacional.

O Ciclo da Cana-de-açúcar

Os fazendeiros que tiveram fôlego acabaram recorren do a outras culturas, como o algodão, à cana-de- açúcar,foi se levantando, fazendo da região uma das princi pais produtoras agrícolas do Brasil de hoje. Com a queda do café o comércio e se rviços ganharam expressão.

No campo outra transformação ia se delineaexistia desde o século passado, começou a predomina r. A canamudou o perfil da região.

Os migrantes italianos do final dincrementaram o cultivo da cana acomandam as usinas de açúcar e álcool de hoje. Exis tem 34 usinas na região e 11 destilarias, respondendo por 29 % da produção nacio nal, sendo a maior produtora mundial de açúcar e álcool.

A crise do petróleo, na déde combustível, e motivou o governo brasileiro a in centivar a cultura canavieira. O setor deslanchou, com investimentos e consequente c rescimento. Hoje as usinas investem na produção do álcool carbucontinuidade do setor.

FONTE: José Eduardo de Oliveira Bruno• Engenheiro e Administrador de Empresas• Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia

1.2 DADOS GEOGRÁFICOSFigura 1-Mapas do E

Ribeirão Preto

Ribeirão Preto-Pólo Regional

Em 1924, a primeira faculdade médica do interior pa ulista abre dois importantes cursos: Odontologia e Farmácia. E em 1952, o profes sor Zeferino Vaz inaugura a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, que, anos mais tarde, adquiriria reputação

açúcar

Os fazendeiros que tiveram fôlego acabaram recorren do a outras culturas, como o açúcar, aos cereais e à pecuária. A economia rural aos pouc os

foi se levantando, fazendo da região uma das princi pais produtoras agrícolas do Brasil de hoje. Com a queda do café o comércio e se rviços ganharam expressão.

No campo outra transformação ia se delinea ndo. Aos poucos uma cultura, que já existia desde o século passado, começou a predomina r. A cana -de-açúcar, que mudou o perfil da região.

Os migrantes italianos do final d o século passado e início deste compraram terras e incrementaram o cultivo da cana a pós a queda do café. Alguns descendentes comandam as usinas de açúcar e álcool de hoje. Exis tem 34 usinas na região e 11 destilarias, respondendo por 29 % da produção nacio nal, sendo a maior produtora mundial de açúcar e álcool.

A crise do petróleo, na dé cada de 70, provocou a necessidade de fontes altern ativas de combustível, e motivou o governo brasileiro a in centivar a cultura canavieira. O setor deslanchou, com investimentos e consequente c rescimento. Hoje as usinas investem na produção do álcool carbu rante, que deverá ser a solução para a

FONTE: José Eduardo de Oliveira Bruno • Engenheiro e Administrador de Empresas • Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia

1.2 DADOS GEOGRÁFICOS: do Estado com a localização da Regional Agrícola.

Ribeirão Preto -Município sede da Regional Agrícola

Regional Priorização de municípios para o Projeto MICROBACIA S

Em 1924, a primeira faculdade médica do interior pa ulista abre dois importantes Zeferino Vaz inaugura a

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, que, anos mais tarde, adquiriria reputação

Os fazendeiros que tiveram fôlego acabaram recorren do a outras culturas, como o aos cereais e à pecuária. A economia rural aos pouc os

foi se levantando, fazendo da região uma das princi pais produtoras agrícolas do Brasil de hoje. Com a queda do café o comércio e se rviços ganharam expressão.

ndo. Aos poucos uma cultura, que já açúcar, que

compraram terras e pós a queda do café. Alguns descendentes

comandam as usinas de açúcar e álcool de hoje. Exis tem 34 usinas na região e 11 destilarias, respondendo por 29 % da produção nacio nal, sendo a maior produtora

cada de 70, provocou a necessidade de fontes altern ativas de combustível, e motivou o governo brasileiro a in centivar a cultura canavieira. O setor deslanchou, com investimentos e consequente c rescimento. Hoje as usinas

rante, que deverá ser a solução para a

• Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia - ASBRAP

localização da Regional Agrícola.

Priorização de municípios para o Projeto MICROBACIA S-II

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A Regional agrícola de Ribeirão PrDesenvolvimento Rural de Ribeirão Pretoadministrativa , ocorrida em fevereiro de 1997municípios, discriminadosSertãozinho, 5- Barrinha, 6Pradópolis, 11- Guatapará, 12Cássia dos Coqueiros, 1619-Santa Rita do Passa Quatro, e CATI) abaixo:

Figura 2-Municípios da regional de Ribeirão Preto Latitude: 21°10’42" Longitude: 47°48’24" Altitude: 544,80m Figura 3-Mapa do estado com a localização do município

FONTE: WIKIPÉDIA PARA PERFIL DOS MUNICÍPIOS

Área total da região: 2007/08, EMBRAPA- 2005 Área regional rural: Área regional urbana:

Regional agrícola de Ribeirão Pr eto, representada pelo EDRDesenvolvimento Rural de Ribeirão Preto ), assim denominado pela reforma

, ocorrida em fevereiro de 1997 é composta por 19discriminados a seguir: 1-Pontal, 2- Jardinópolis, 3

Barrinha, 6 -Dumont, 7-Ribeirão Preto, 8- Serrana, 9Guatapará, 12 -Serra Azul, 13- Santa Cruz da Esperança, 14

Cássia dos Coqueiros, 16 -São Simão, 17-Luiz Antônio, 18- Santa Rosa de Viterbo e Santa Rita do Passa Quatro, e aqui apresentados no mapa ( FONTE:

Municípios da regional de Ribeirão Preto

Mapa do estado com a localização do município sede da regional

FONTE: WIKIPÉDIA PARA PERFIL DOS MUNICÍPIOS

Área total da região: 670.165,00 hectares (FUNDAÇÃO SEADE2005)

Área regional rural: 646.390,00 hectares (LUPA 2007/08)

Área regional urbana: 23.775,00 hectares (EMBRAPA- 2005)

EDR (Escritório de , assim denominado pela reforma

é composta por 19 (dezenove) Jardinópolis, 3 -Brodowski, 4-

Serrana, 9 -Cravinhos, 10-Santa Cruz da Esperança, 14 -Cajuru, 15-

Santa Rosa de Viterbo e FONTE: CIAGRO-

FUNDAÇÃO SEADE -SP, LUPA

)

2005)

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Tabela1-Evolução da Área Urbana no Escritório de Desenvolvimento Rural de Ribeirão Preto.

Fonte: Sistema de Gestão Territorial da ABAG:RP – EMBRAPA -2005. A área urbana e de expansão da área urbana do munic ípio sede da regional agrícola de Ribeirão Preto podem ser visualizadas na Figura 4, abaixo:

EVOLUÇÃO DAS ÁREAS URBANAS EM HECTARES

MUNICÍPIOS 1988 2002/2003

1-BARRINHA 246 328

2-BRODOWSKI 303 550

3-CAJURU 278 562

4-CÁSSIA DOS COQUEIROS 30 47

5-CRAVINHOS 432 573

6-DUMONT 72 181

7-GUATAPARÁ 167 211

8-JARDINÓPOLIS 564 1106

9-LUIZ ANTÔNIO 302 518

10-PONTAL 319 538

11-PRADÓPOLIS 341 449

12-RIBEIRÃO PRETO 9393 13446 13-SANTA CRUZ DA ESPERANÇA 33 33

14-SANTA RITA DO PASSA QUATRO 1087 1156

15-SANTA ROSA DE VITERBO 606 659

16-SÃO SIMÃO 460 477

17-SERRA AZUL 144 300

18-SERRANA 699 708

19-SERTÃOZINHO 1616 1933

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Ribeirão Preto, município sede da regional agrícola, apresenta uma população de 605.114 habitantes (tabela 2) e uma evolução da população urbana/rural descrita pela figura 5, abaixo:

FONTE: Monteiro, R.C.-Tese de Doutorado-Rio Claro-2003, onde apresenta o relevo de Ribeirão Preto com a altimetria entre 480 e 820 metros.

Tabela2-População da Região Agrícola de Ribeirão Pr eto em 2010, com a priorização dos municípios sublinhados em ama relo (07) para o Projeto: MICROBACIAS II-ACESSO AO MERCADO. Municípios População

Urbana Rural Total Densidade demográfica

hab./km2 Nº

habitantes % Nº

habitantes % Nº Hab.

1-BARRINHA 28.187 98,89 316 1,11 28.503 194,47 2-BRODOWSKI 20.596 97,59 509 2,41 21.105 75,43 3-CAJURU 20.802 88,98 2.576 11,02 23.378 35,38 4-CASSIA DOS COQUEIROS

1.790 68,14 837 31,86 2.627 13,76

5-CRAVINHOS 30.891 97,48 797 2,52 31.688 101,78 6-DUMONT 7.854 96,45 289 3,55 8.143 73,45 7-GUATAPARÁ 5.116 73,44 1.850 26,56 6.966 16,88 8-JARDINOPOLIS

36.201 95,96 1.524 4,04 37.725 74,95

9-LUIZ ANTÔNIO

10.901 96,59 385 3,41 11.286 18,89

10-PONTAL 39.493 98,13 752 1,87 40.245 113,28 11-PRADÓPOLIS

16.127 92,66 1.277 7,34 17.404 104,09

12-RIBEIRÃO PRETO

603.401 99,72 1.713 0,28 605.114 930,42

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13-SANTA CRUZ DA ESPERANCA

1.323 67,74 630 32,26 1.953 13,21

14-SANTA RITA DO PASSA QUATRO

23.643 89,49 2.777 10,51 26.420 35,09

15-SANTA ROSA DE VITERBO

22.756 95,33 1.115 4,67 23.871 82,41

16-SAO SIMÃO 12.930 90,10 1.420 9,9 14.350 23,22 17-SERRA AZUL

8.021 71,24 3.238 28,76 11.259 39,81

18-SERRANA 38.479 98,94 412 1,06 38.891 309,29 19-SERTAOZINHO

108.792 98,82 1.302 1,18 110.094 273,32

TOTAL 1.037.303 97,76 23.719 2.24 1.061.022 133,11 FONTE: IBGE (Censo 2010)-primeiros resultados. Obs.: Segundo a SEADE-SP, a população carcerária também é computada, com 3.600 presos em Serra Azul (servidorespent.blogspot.com/.../serra -azul -presidios-da-cidade-inflam.html), e no município de Ribeirão Preto é de 1.228 presos .(Folha de São Paulo-07-08-2009). Computando-se a população carcerária da região, que está sediada na zona rural, conforme citação da fundação SEADE-SP, observamos que a população de produtores e trabalhadores rurais na área rural do Escritório de Desenvolvimento Rural de Ribeirão Preto-EDR-RP gira em torno de 1,78 %, ou aproximadamente 18.891 cidadãos. Tomando-se por base os relatórios do Instituto de P esquisas Tecnológicas de São Paulo-IPT, do CBH-Pardo e do CB H-Mogi-guaçú, pode-se planejar e/ou gerir programas e projetos qu e contemplem a população rural das regionais agrícolas do Estado d e São Paulo, conforme podemos observar pela tabela 3. Tabela 3: População Rural Projetada-IPT-CBH-PARDO-Relatório Técnico nº90.635-205. Municípios População

População Rural Projetada Rural Total Módulos fiscais dos municípios (ANEXO)

Nº hab. 2003

Nº hab. 2005

Nº hab. 2010

Nº hab. 2020

Nº habitantes Real-2010 CENSO-IBGE

Nº Hab. 2010

BARRINHA 232 267 316 28.503 12 BRODOWSKI 782 738 359 261 509 21.105 22 CAJURU 2.176 2.054 1.005 715 2.576 23.378 16 CÁSSIA DOS COQUEIROS

1.106 1.044 916 636 837 2.627 16

CRAVINHOS 1.124 1.061 519 301 797 31.688 12 DUMONT 411 486 289 8.143 12 GUATAPARÁ 1.893 2.059 1.850 6.966 10 JARDINÓPOLIS 2.437 2.300 1.913 1.273 1.524 37.725 14 LUIZ ANTÔNIO 780 1.057 385 11.286 14 PONTAL 1.046 1.252 752 40.245 12 PRADOPOLIS 966 1.140 1.277 17.404 12 RIBEIRÃO PRETO

1.981 1.870 1.510 1.050 1.713 605.114 10

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SANTA CRUZ DA ESPERANÇA

550 519

SANTA RITA DO PASSA QUATRO

SANTA ROSA DE VITERBO

1.136 1.072

SÃO SIMÃO 1.589 1.500

SERRA AZUL 585 SERRANA 716 676

SERTÃOZINHO

TOTAL

Fonte: IBGE (2006); SEADE (2006) Os dados com coloração Rio Mogi-guaçú, com População RuralObserva-se p elos dados que haverá sempre um decréscimo na popul ação rural, mesmo considerando -invasões de terra e o estabelecimento de presídios O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)alfabetização, educação, esperança de vidamundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bemespecialmente bem-estar infantil. É usado para distinguir se o país é desenvolvimento ou subdesenvolvidona qualidade de vida.

Figura 6-Mapa-múndi indicando o ██ Muito elevado ██ Elevado ██ Médio ██ Baixo ██ Sem dados

519 503 428 630 1.953

3.278 3.452 2.777 26.420

1.072 904 594 1.115 23.871

1.500 1.242 852 1.420 14.350552 437 237 3.238 11.259

676 462 112 412 38.891 3.652 4.078 1.302 110.094 22.028 20.250 23.719 1.061.022

onte: IBGE (2006); SEADE (2006) e CBH-MOGI-GUAÇÚ.

Os dados com coloração verde representam os municípios da Bacia Hidrográfica do População Rural Projetada para os anos de 2011 e 2019.

elos dados que haverá sempre um decréscimo na popul ação rural, -se o acréscimo populacional vegetativo, as migraçõe s, as

invasões de terra e o estabelecimento de presídios nestes municíp ios.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), na figura 6, é uma medida comparativa de esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do

mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, estar infantil. É usado para distinguir se o país é subdesenvolvido, e para medir igualmente o impacto de políticas econômicas

indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (2010):

1.953 16

26.420 14

23.871 14

14.350 16 11.259 12 38.891 12 110.094 12 1.061.022 -

representam os municípios da Bacia Hidrográfica do anos de 2011 e 2019.

elos dados que haverá sempre um decréscimo na popul ação rural, se o acréscimo populacional vegetativo, as migraçõe s, as

ios.

é uma medida comparativa de riqueza, e outros fatores para os diversos países do

estar de uma população, estar infantil. É usado para distinguir se o país é desenvolvido, em

, e para medir igualmente o impacto de políticas econômicas

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English: Figura 7-The United NationsList of countries by Human Development Index 0.900 and over 0.850–0.899 0.800–0.849 0.750–0.799 0.700–0.749

0.650–0.699 0.600–0.649 0.550–0.599 0.500–0.549 0.450–0.499

A Divisão compreende:

muito elevado 42 países

elevado 43 países

médio 42 países

baixo 42 países

0.750–0.799-Intervalo de IDHRibeirão Preto( 0,790), onde nacional até então(200973º lugar no ranking mundial, conforme

Rank

Novas estimativas para 2010

Mudança comparando os dados de 2009em relação aos dados de 2007

65 ▲ (6)

66 ▲ (16)

67 ▲ (19)

68 ▲ (8)

69 ▲ (16)

70 ▲ (18)

71 ▲ (1)

72 ▲ (9)

73 ▲ (2)

Ranking mundial, com os O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)Censo 2010 do IBGE, assim como as suas áreas em Km2 e PIB,agrícola de Ribeirão Preto, estão apresent

United Nations Human Development Index (HDI) rankings for 2010. For full details, see List of countries by Human Development Index (en.wikipedia)

0.699 0.649 0.599 0.549 0.499

0.400–0.449 0.350–0.399 0.300–0.349 under 0.300 Data unavailable

Intervalo de IDH -M, onde se situa o índice da regional agrícola de onde se concluí que é um índice elevado , e superior a média

nacional até então(2009 -2010), de 0,699,índice médio, e que coloca o nosso país 73º lugar no ranking mundial, conforme Tabela4, a seguir:

País comparando os 2009

em relação aos 2007

Novas estimativas para 2010

Rússia 0,719

Cazaquistão 0,714

Azerbaijão 0,713

Bósnia e Herzegovina 0,710

Ucrânia 0,710

Irã 0,702

Macedónia 0,701

Maurícia 0,701

Brasil 0,699

com os Intervalos de IDH-M.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com as respectivas populações atualizadas pelo Censo 2010 do IBGE, assim como as suas áreas em Km2 e PIB, para os municípios da regional agrícola de Ribeirão Preto, estão apresentados abaixo:

rankings for 2010. For full details, see

M, onde se situa o índice da regional agrícola de , e superior a média

,índice médio, e que coloca o nosso país em

IDH

Novas stimativas

2010

Mudança comparando os dados de 2010 em relação aos dados de 2009

0,719 ▲ 0,005

0,714 ▲ 0,003

0,713 ▲ 0,003

0,710 ▲ 0,001

0,710 ▲ 0,004

0,702 ▲ 0,005

0,701 ▲ 0,004

0,701 ▲ 0,004

0,699 ▲ 0,006

, com as respectivas populações atualizadas pelo para os municípios da regional

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Tabela5- Dados de área, população, PIB e IDH-M dos municípios do EDR-RP

Município Área[1] População (2010)[2] PIB (2008)[4] IDH -M (2000)[3][5] Ribeirão Preto 652 605.114 13.896.533.000 0,855elevado

Sertãozinho 419 110.094 3.361.741.000 0,833elevado

Pontal 356 40.245 466.962.000 0,792médio

Serrana 126 38.891 596.996.000 0,775médio

Jardinópolis 504 37.725 397.943.000 0,808elevado

Cravinhos 312 31.688 396.259.000 0,815elevado

Barrinha 147 28.503 232.616.000 0,766médio

Santa Rita do Passa Quatro 753 26.420 330.265.000 0,860elevado

Santa Rosa do Viterbo 290 23.871 364.407.000 0,804elevado

Brodowski 280 21.105 175.935.000 0,805elevado

Pradópolis 178 17.404 330.107.000 0,798médio

São Simão 618 14.350 210.688.000 0,801elevado

Luís Antônio 611 11.286 484.808.000 0,795médio

Serra Azul 283 11.259 57.314.000 0,742médio

Dumont 111 8.143 81.155.000 0,802elevado

Guatapará Cajuru Cássia dos Coqueiros Santa Cruz da Esperança

413 661 191 148

6.966 23 378 2.627 1 953

74.752.000 211 283.000 28.584.000 22 151.000

0,776médio

0,783 médio

0,796médio 0,794médio

Total 7.053 1.061.022 21,72 bilhões 0,790elevado

1. ↑ a b IBGE Cidades 2. ↑ a b Censo Populacional 2010 para 29º de novembro de 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 12 de dezembro de 2010. 3. ↑ a b Ranking decrescente do IDH-M das regiões metropolitanas do Brasil. Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 30 de maio de 2008. 4. ↑ a b c Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (10

de dezembro de 2010). Página visitada em 12 de dezembro de 2010. 5. ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil . Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 24 de abril de 2010.

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Clima:

Figura 9—Classificação climática de Koeppen do Estado de São Paulo

o Aw : clima tropical com estação seca de Inverno • Climas megatérmicos • Temperatura média do mês mais frio do ano > 18°C • Estação invernosa ausente • Forte precipitação anual (superior à evapotranspiração potencial anual) • Chuvas de Verão

o Cwa : clima temperado úmido com Inverno seco e Verão quente • Climas mesotérmicos • Temperatura média do ar dos 3 meses mais frios compreendidas entre -3°C

e 18°C • Temperatura média do mês mais quente > 10°C • Estações de Verão e Inverno bem definidas • Chuvas de Verão • Temperatura média do ar no mês mais quente ≥ 22°C • Fonte: CEPAGRI Meteorologia / UNICAMP e Wikipédia.

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Relevo:

Figura 10—relevo da regional da ação da ABAG-Ribeirão Preto

- PATAMARES ESTRUTURAIS DE RIBEIRÃO PRETO: Segundo Ross & Moroz (1997:42,43), as formas de relevo desta unidade são predominantemente denudacionais, marcadamente formadas por colinas amplas e baixas com topos tabulares. Os vales possuem entalhamento médio com valores inferiores a 20 metros, as dimensões dos interflúvios variam de 750 até 3.750 metros, sendo os principais cursos d'água formados pelos rios Pardo e Mogi-Guaçu e seus tributários. As altitudes encontram-se entre 500 e 700 metros e as declividades médias variam em torno de 2% a 10%.

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Figura 11-Modelo em 3D da infra-estrutura urbana do município de Ribeirão Preto, sede da regional agrícola.

FONTE: Monteiro, R.C.-Tese de Doutorado-Rio Claro-2003, onde apresenta o relevo de

Ribeirão Preto com a altimetria entre 480 e 820 metros.

Tabela 6: Unidades morfoestruturais, morfoesculturais e tipos de relevo identificados na área de estudo (ABAG-RP)

Unidades Morfoestruturais Unidades Morfoesculturais Tipos de Relevo

Bacia Sedimentar do Paraná Planalto Ocidental Paulista

Planalto Centro Ocidental

Patamares Estruturais de Ribeirão Preto

Planaltos Residuais de Franca/Batatais

Planalto Residual de São Carlos

Depressão Periférica Paulista Depressão de Mogi-Guaçu

Bacias Sedimentares Cenozóicas Planícies Fluviais Planícies Fluviais Diversas

Fonte: Ross & Moroz (1997)

Figuras 12 e 13: Reverso da cuesta que limita os Planaltos e Residuais de Franca/Batatais e os Patamares Estruturais de Ribeirão Preto, no município de Buritizal.

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PLANALTOS RESIDUAIS DE FRANCA/BATATAIS: Segundo Ross & Moroz (1997:43) esta unidade encontra-se no reverso da cuesta no interflúvio Mogi-Guaçu/Grande. Nesta classe predominam formas de relevo denudacionais, basicamente formadas por colinas de topos aplanados ou tabulares, com vales entalhados de 20 a 40 metros e dimensão média dos interflúvios entre 750 a 3.750 metros. As declividades das vertentes variam em torno de 2 a 10% e as altitudes entre 800 a 1.100 metros. Por serem áreas mais altas são também regiões dispersoras da rede de drenagem. DEPRESSÃO PERIFÉRICA PAULISTA: Com base em Ross (1990), a depressão periférica está localizada quase que totalmente nos sedimentos Paleo-mesozóicos da bacia do Paraná. Apresenta vários modelados devido a ação do tectonismo, diversidade de litologias e diferenciações paleoclimáticas. No geral, as altitudes oscilam entre 600 e 750 metros, possui densa rede de drenagem (os principais rios são: Tietê, Paranapanema, Mogi-Guaçu e Pardo) que possuem curso consequente em direção ao Rio Paraná, o maior deles. DEPRESSÃO DE MOGI-GUAÇU: Segundo Ross e Moroz (1997:46), as formas de relevo denudacionais que apresentam-se com modelados de colinas em topos tabulares amplos predominam nesta unidade. O entalhamento dos vales é de até 20 metros e a dimensão dos interflúvios varia entre 1.750 a 3.750 metros. A rede de drenagem apresenta-se com padrão dendrítico. As altitudes encontram-se entre 500 e 650 metros e as declividades entre 5 a 10%. PLANÍCIES FLUVIAIS: Estas unidades ocorrem "em áreas restritas, associadas aos depósitos a montante de níveis de base locais e regionais. Corresponde às áreas essencialmente planas, geneticamente geradas por deposição de origem fluvial, onde atualmente predominam os processos agradacionais". (ROSS & MOROZ, 1997:49)

Tabela 7: Tipos de relevo na área da ABAG/RP-EDR-RP (para escala de mapeamento 1:500.000)

Município Tipos de Relevo Planalto Centro

Ocidental

Patamares Estruturais de Ribeirão Preto

Planaltos Residuais de Franca/Batatais

Planalto Residual de São Carlos

Depressão de Mogi-Guaçu

Planícies Fluviais

1-Barrinha xx

2-Brodowski xx xx xx

3-Cajuru xx xx xx

4-Cássia dos Coqueiros xx xx xx

5-Cravinhos xx

6-Dumont xx

7-Guatapará xx xx

8-Jardinópolis xx xx xx

9-Luiz Antônio xx xx xx

10-Pontal xx xx

11-Pradópolis xx

12-Ribeirão Preto xx xx

13-Santa Cruz da Esperança

xx xx

14-Santa Rita do Passa Quatro xx xx xx

15-Santa Rosa de Viterbo xx xx

16-São Simão xx xx xx xx

17-Serra Azul xx xx xx

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18-Serrana xx xx xx

19-Sertãozinho xx xx

Figura 14: Tipos de Relevo na área da ABAG/RP-EDR-RIBEIRÃO PRETO.

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Figura 15: Imagem produzida a partir do SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) para a área da ABAG/RP

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Figura 16: Declividade da ABAG/RP derivada do Modelo Digital de Elevação Tipos de solos:

Os solos da região agrícola de Ribeirão Preto são predominantemente Latossolos, daí a importância de sua classificação, bem como sua localização nos municipios da regional agrícola de Ribeirão Preto.

Latossolos

Definição

Solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A, dentro de 200cm da superfície do solo ou dentro de 300cm, se o horizonte A apresenta mais que 150cm de espessura.

Subordens registradas

Latossolos Amarelos – Solos com matiz mais amarelo que 5YR na maior parte dos primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA).

Latossolos Vermelhos – Solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA).

Latossolos Vermelho-Amarelo – Outros solos com matiz 5YR ou mais vermelhos e mais amarelos que 2,5YR na maior parte dos primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA).

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Atributos principais

A classe dos Latossolos constitui o agrupamento de solos mais extenso do Estado de São Paulo. São, em geral, solos com boas propriedades físicas e situados, na maioria dos casos, em relevo favorável ao uso intensivo de máquinas agrícolas, exceção dos solos em regiões serranas. Os Latossolos tendem a apresentar elevada porosidade e friabilidade, o que facilidade seu manejo agrícola. O relevo com declividade geralmente inferior a 5% qualifica os Latossolos como os mais adequados para a agricultura extensiva no Estado de São Paulo. Sua principal limitação é a baixa disponibilidade de nutrientes nos solos distróficos e a toxicidade por alumínio trocável. Porém, o relevo favorecendo a mecanização, torna tais deficiências de fácil correção quando aplicada a tecnologia adequada.

São solos com boa drenagem interna, mesmo os argilosos. Os Latossolos Férricos devido ao elevado teor de óxidos de ferro apresentam elevada capacidade de adsorção de fósforo. Tal fato pode ser de importância na planificação de emprego de insumos em áreas porventura ainda não agricultadas. Esses solos, quando ácricos, apresentam virtual ausência de alumínio ao longo do perfil, o que constitui fator positivo, mas natureza oxídica do material desses solos permite que se manifeste, a pouca profundidade, a predominância de cargas positivas sobre as negativas. Conseqüentemente, a retenção de ânions (sulfatos, fosfatos, nitratos) é maior que a de cátions, fato que demanda práticas específicas de manejo.

Nos Latossolos de textura média, o teor relativamente elevado de areias, confere-lhes uma geometria de poros onde os macroporos são preponderantes. Nesta situação a capacidade de retenção de água é baixa e a permeabilidade do solo alta, favorecendo a déficits hídricos nos períodos de veranicos.

A baixa atividade das argilas dos Latossolos confere-lhes diminuta expansibilidade e contratibilidade, qualificando, os de textura argilosa, como excelente material para piso de estradas. Por serem solos fáceis de serem escavados e ainda bastante profundos e porosos são bastante apropriados para aterros sanitários.

Unidades de Mapeamento

LA8 e LA9: Latossolos Amarelos Acriférricos, Distróficos e Ácricos; LV2, LV6, LV7, LV8, LV12, LV13, LV15, LV16, LV18, LV19, LV20, LV21, LV23, LV24, LV25, LV27, LV29, LV30, LV32, LV33, LV34, LV36, LV37, LV43, LV45, LV48, LV49, LV51, LV54, LV55, LV56, LV62, LV66, LV68, LV71, LV74, LV75, LV77, LV79: Latossolo Vermelhos Eutroférricos, Distroférricos, Acriférricos, Distróficos; LVA3, LVA4, LVA5, LVA9, LVA12, LVA14, LVA15, LVA29, LVA30, LVA31, LVA34, LVA39, LVA51, LVA60: Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos.

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Figura 17- MAPA PEDOLÓGICO QUE ENVOLVE A ÁREA DA AN TIGA 6ª REGIÃO REGIONAL AGRÍCOLA DE RIBEIRÃO PRETO (DIRA RP)

Oliveira (1999), Oliveira et al. (1999) e Embrapa (1999).Levantamento semi-detalhado.

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Figura 18-Mapa da REGIONAL AGRÍCOLA-EDR, com os 19 mu nicípios que a compõem.

Oliveira (1999), Oliveira et al. (1999) e Embrapa (1999).Levantamento semi-detalhado, modificado por Patriarcha, 2011.

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Martorano et al. (1999) realizaram um estudo de zoneamento agroecológico para a

região de Ribeirão Preto. Neste trabalho, foram identificados como solos mais comuns da região:

• Latossolo Roxo (LR) – 63,3%

• Latossolo Vermelho-Escuro (LE) – 10,4%

• Areias Quartzosas (AQ) – 6,9%

• Solos Litólicos (Li) – 5,3%

• Solos Hidromórficos (Hi) – 3,7%

• Latossolo Vermelho-Amarelo (LA) – 3,4%

• Terra Roxa Estruturada (TE) – 1,8%

• Cambissolo (Cb) – 0,7%

• Brunizem Avermelhado (Bv) – 0,1%

Figura 19: Exemplo de classificação de solos no mun icipio de Jardinópolis.

Tabela 8-Composição dos solos do municipio de Jardi nópolis-SP

LV 33 latossolo roxo 60% LV 15 Latossolo Roxo 15% LV12 latossolo vermelho escuro LV 36 Latossolo Latossolo Latossolo Vermelhos Eutroférricos,

Distroférricos, Acriférricos, Distróficos LVA31 Latossolo vermelho amarelo

FONTE: João Bertoldo de Oliveira-IAC-Mapa semi deta lhado da quadrícola de Ribeirão Preto. A figura 19 mostra a predominância de solos clasifi cados como latossolo roxo (com + de 90% da área do município), predominante também em todos os municípios da regional de Ribeir ão Preto. Pluviometria : A medição da precipitação pluviométrica é feita e m todo o estado, no entanto os dados coletados para v ários estudos climáticos e de referência são aqueles coletados em estações meteorológicas, onde além do pluviômetro existem ou tros

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equipamentos que auxiliam em uma abordagem mais com pleta dos fenômenos climáticos. Os dados de pluviometria citados a seguir foram col etados em estações meteorológicas do IAC e INMET, entre os an os de 1961 e 1990.

Tabela 9-Relação dos municípios pertencentes a área de atuação da ABAG-RP com maiores e menores médias de precipitação.

Maiores Precipitações (mm) Menores Precipitações (mm)

Franca 1.545 Boa Esperança do Sul 1.197

Jeriquara 1.530 Ibitinga 1.222

Ribeirão Preto 1.529 Borborema 1.226

Buritizal 1.524 Barretos 1.250

Igarapava 1.524 Ribeirao bonito 1.291

Altinópolis 1.517 Colina 1.295

Fonte: Sistema de Gestão Territorial da ABAG:RP – EMBRAPA -2005

Faz-se a medição diária e depois se acumulam os dados em medições mensais, anuais, qüinqüenais e decendiais para o planejamento das explorações agropecuárias desenvolvidas

no Estado de São Paulo. Daí a apresentação das diversas formas de se registrar a precipitação.

Figura 20-Precipitação pluviométrica mensal de Ribei rão Preto, no período de 5 anos.

FONTE: Monteiro, R.C.-Tese de Doutorado-Rio Claro-2003, onde apresenta dados pluviométricos mensais no período de 1992-1997.

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Balanço Hídrico

Em um determinado volume de solo em estudo, pode-se contabilizar a variação de água em um determinado espaço de tempo. De maneira bem simp les pode-se dizer que o balanço entre o volume de água que entrou e o que saiu num determinado volume, denominado volume de controle, representa a variação do armaze namento de água nesse volume. No estudo do clima de determinada região, o limite do volume a ser considerado está normalmente definido pelo maior alcance do sistema radicular das plantas predominantes naquele solo representativo da região na qual deve estar localizado o ponto de coleta dos elementos climáticos, em especial a chuva. Pode-se d izer então, que o Balanço Hídrico Climatológico é a contabilização da água no solo re presentativo da região. Esse método climatológico é considerado simples, prático e fisi camente consistente.

Figura21-Representação gráfica informatizada do Ext rato do balanço hídrico de THORNTHWAITE & MATHER - Marcelo e Ângelo Paes de Camargo-IAC-Campi nas-Bragantia-1993.

Tabela 10- Balanço Hídrico Semanal de alguns municípios da regional agrícola de Ribeir ão Preto.

Balanço Hídrico Semanal no período de 10/01/2011 até 16/01/2011

Local Temperatura

Média ( ºC)

Preciptação Armazenamento Evapotranspiração Déficit

Hídrico Excedente

Hídrico Condições para

Máximo Atual Potencial Real

(mm) Manejo

do Solo

Desenvolvi-mento Vegetal

Ribeirão Preto 24,2 79,9 125 125 30 30 0 50 D O

Cajuru 23,3 74,7 125 125 28 28 0 47 D O

São Simão 25,2 48,6 125 125 33 33 0 16 D O

Sertãozinho 24,9 87,3 150 150 33 33 0 55 D O

www.ciiagro .sp.gov.br/ciiagro online/.../LBalancoHidrico Ultimo.asp

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UtilizaUtilizaUtilizaUtiliza----se o bse o bse o bse o balanço hídrico para as exploraçalanço hídrico para as exploraçalanço hídrico para as exploraçalanço hídrico para as explorações ages ages ages agropecuírias e a tomada de ropecuírias e a tomada de ropecuírias e a tomada de ropecuírias e a tomada de

decisdecisdecisdecisão é mais acertada com as informaço é mais acertada com as informaço é mais acertada com as informaço é mais acertada com as informações acumuladas durante os anos es acumuladas durante os anos es acumuladas durante os anos es acumuladas durante os anos

anteriores visando anteriores visando anteriores visando anteriores visando auxiliar o produtor rural nos seus empreendimentosauxiliar o produtor rural nos seus empreendimentosauxiliar o produtor rural nos seus empreendimentosauxiliar o produtor rural nos seus empreendimentos, Abaixo o , Abaixo o , Abaixo o , Abaixo o

balanço hbalanço hbalanço hbalanço hídrico no período de 41 anos na estação experimental do IAC-APTA-SAA-SP.

Figura22-Balanço hídrico de Ribeirão Preto em 41 anos . Dados coletados na Estação experimental do IAC-APTA Centro-Leste-RP

FONTE: BOLONHEZI, D. ,SANTOS, R.C e GODOY, I.J. Manejo cultural do amendoim. O agronegócio do amendoim no Brasil. Embrapa-Algodão, Campina Grande-Paraíba. 2006, p.217. Figura 23-Monitoramento da disponibilidade de água no solo, no Estado de São Paulo.

FONTE: Revista canavieiros-Ano V- edição 54-dezembr o de 2010.

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Temperatura: Ribeirão Preto é considerada uma cidade com um calor acima da média, tendo inclusive mantido o título de cidade mais quente do estado em algumas épocas do ano. O clima típico do município é o tropical úmido, caracterizado por duas estações definidas pelo verão chuvoso e pelo inverno muito seco. No verão, a temperatura máxima média mensal é de cerca de 33o C, podendo chegar a picos de 42o C, com um índice pluviométrico próximo de 200mm/mês e umidade relativa do ar em torno de 70%. Já no inverno, a temperatura mínima média mensal fica em torno de 15o C com precipitação média oscilando de 20 a 30mm e umidade relativa do ar em cerca de 40%.

Tabela 11-Clima dos municípios paulistas –dados de temperatura do município sede da regional.

MÊS

TEMPERATURA DO AR (C)

CHUVA (mm)

Mínima

Média

Máxima

Média Média

JAN 20.0 33.0 25.0 265.0

FEV 20.0 33.0 25.0 206.8

MAR 19.0 32.0 25.0 156.6

ABR 17.0 29.0 23.0 69.1

MAI 15.0 27.0 21.0 47.8

JUN 13.0 27.0 20.0 28.6

JUL 13.0 27.0 20.0 20.9

AGO 14.0 31.0 22.0 21.0

SET 16.0 39.0 23.0 51.9

OUT 18.0 39.0 25.0 128.8

NOV 19.0 32.0 24.0 168.5

DEZ 19.0 31.0 25.0 257.5

Ano 16.9 29.1 23.2 1422.5

Min 13.0 26.0 20.0 20.9

Max 20.0 31.0 25.0 265.0

FONTE: Clima dos Municípios Paulistas - Ribeirão Preto CEPAGRI/UNICAMP, acesso em 29 de março de 2010.-CEPAGRI – Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura.

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Figura 24-Dados de temperatura mensal de Ribeirão Pr eto em 5 anos de observação.

FONTE: Monteiro, R.C.-Tese de Doutorado-Rio Claro-2003, onde apresenta dados de temperaturas mensais no período de 1992 a 1997. Hidrografia: A área geográfica da regional agrícola de Ribeirão Preto está inserida em duas unidades de gerenciamento de recursos hídricos (UGRHIs). São elas:Os rios e afluentes dos dezenove municípios que compõem a regional de Ribeirão Preto contribuem para as bacias do Pardo e do Mogi, descritas a segu ir. A Bacia Hidrográfica do Rio Mogi-Guaçú ( UGRHI-09) e Bacia Hidrográfica do Rio Pardo ( UGRHI-04), abrangem todos os municípios da regional.

Figura 25 Representação das Bacias Hidrográficas do Pardo (4 ) e do Mogi (9) e as suas localizações no Estado de São Paulo (Fonte: DA EE/2.000)

UGRHI-4

UGRHI-9

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Figura 26 – Detalhe da UGRHIS presentes na região de Ribeirão Preto. Fonte: CETESB

Região Hidrográfica da Vertente Paulista do Rio Gra nde Os dados abaixo relatados são conclusões de estudos e previsões obtidos na publicação : Percepção dos CBHs - Qualidade e Disponibilidade do s Recursos Hídricos a partir de Indicadores, da Secretaria do Meio Ambiente.Coorden adoria de Recursos Hídricos São Paulo – 2009.

Os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs )apontam p ara as Bacias hidrográficas do Mogi e do Pardo o crescimento populacional, o ba ixo índice de saneamento básico e o aumento da atividade industrial e agríco la como sendo os indicadores de maior impacto sobre a qualidade das águas superfici ais. O baixo índice de tratamento de efluentes, o lançam ento de carga orgânica in natura nos corpos dágua e a ocorrência de erosão e assorea mento comprometem as atividades de recreação e a qualidade dos corpos dá gua e dos reservatórios. A disposição inadequada de resíduos sólidos e eflue ntes, bem como o uso intensivo de defensivos agrícolas e fertilizantes t ambém comprometem a qualidade das águas subterrâneas, ao representarem risco de contaminação do lençol freático, podendo comprometer a saúde da população. O remanescente de vegetação nativa na bacia é insuf iciente para proteger o solo, ocasionando impermeabilização, levando a uma baixa taxa recarga dos aqüíferos e aumentando o risco de contaminação. Para garantir a qualidade das águas superficiais ne sta Região Hidrográfica é importante ampliar o controle da exploração e do uso, com especial atenção para o cadastramento dos usuários de água, pois é freqüe nte o uso de fontes alternativas para abastecimento público. O mesmo se aplica ao co ntrole da exploração e uso das águas subterrâneas. As ações de integração da gestão dos recursos hídri cos são necessárias principalmente nas áreas turísticas, onde ocorrem p icos de demanda por água e de geração de resíduos e efluentes e, ainda, onde as c ondições de balneabilidade afetam a economia dos municípios. Destaca-se a necessidade de ampliar o monitoramento para subsidiar a tomada de decisão nas áreas de infraestrutura e de saúde públ ica, além de ações mais diretas para a recuperação das áreas comprometidas de modo a garantir a sustentabilidade das bacias. Também se deve ressaltar a baixa capacidade de inve stimento de alguns

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municípios, a falta de ações integradas entre os ór gãos do sistema e a necessidade de maior aporte de recursos para investimentos em s aneamento básico. Aspectos da dinâmica demográfica e econômica e do u so e ocupação do solo determinam também a disponibilidade das águas. O crescimento populacional, o afluxo sazonal de turistas e o aumento da ativida de industrial e da proporção de área urbanizada, aumentam a demanda por água e caus am erosão e assoreamento que, somados ao baixo índice de cobertura vegetal nativa, comprometem a disponibilidade de água super ficial. O Sistema Aquífero Guarani é largamente explotado e m algumas áreas, tanto para abastecimento público quanto para uso in dustrial, e as áreas de recarga estão sob risco de contaminação. Os principais impactos são observados na saúde da p opulação e nas finanças públicas e a ocorrência de conflitos na exploração e uso da água. É necessário maior controle da poluição, da erosão e da exploraç ão e uso da água e também a ampliação da rede de monitoramento. A gestão integr ada e compartilhada é fundamental para se garantir a disponibilidade de á gua nesta Região Hidrográfica. UGRHI 04 – Pardo • Dinâmica demográfica e social : o aumento populacional acarreta uma maior geração de resíduos e efluentes que, dispostos de forma inadequada,comprometem a qualidade das águas superficiais. • Dinâmica econômica : grande área agropecuária com uso intensivo de defensivos agrícolas e fertilizantes, que podem contaminar o lençol freático. • Dinâmica de ocupação do território : contaminação de lençóis freáticos e de cursos d’água pela utilização inadequada de insumos agrícolas em áreas de cultivo próximas aos mananciais, e pela ocupação desordenada de áreas às margens de cursos d’água. UGRHI 09 – Mogi • Dinâmica demográfica e social : o crescimento populacional, a população flutuante significativa e a heterogeneidade do IPRS são relevantes para a qualidade das águas superficiais. As populações flutuante, fixa e temporária também causam impacto na qualidade das águas de abastecimento. • Dinâmica econômica : a grande quantidade de estabelecimentos industriais, a atividade agrícola bastante diversificada e o baixo índice de vegetação nativa justificam a alta correlação com a qualidade da água superficial. • Dinâmica de ocupação do território : a alta proporção de áreas urbanizadas, a baixa cobertura de vegetação nativa e a diversidade da produção agrícola justificam a alta correlação com a qualidade das águas superficiais.

Balanço entre Disponibilidades e Demandas Um balanço entre as produções hídricas, dentro dos limites de cada UGRHI, e as correspondentes demandas estimadas pelo Consórcio para 2004 está apresentado na Tabela 8 As relações indicadas na tabela 9 foram estabelecidas com base nas demandas globais superficiais e subterrâneas (De) e as produções hídricas superficiais dentro dos limites de cada UGRHI, expressas pela vazão mínima Q7,10¹ - (Di), pois há falta de dados para a estimativa da retirada sustentável de água subterrânea por UGRHI. No entanto, tais relações (De/Di) fornecem uma primeira idéia das UGRHIs com maior demanda de água em relação às suas disponibilidades hídricas superficiais e, especificamente, daquelas que já poderão estar próximas de um nível crítico como é o caso das UGRHIs 05 - PCJ, 08 - Sapucaí/Grande, 09 - Mogi-Guaçu e 10 - Tietê Sorocaba,

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todas com a relação De/Di superior a 0,8 ou que já ultrapassou esse nível crítico e depende de importações de água para a suprimento de suas demandas, como acontece na UGRHI 06 – Alto Tietê (De/Di superior a 4). Naturalmente, esses níveis mais críticos poderão se r atenuados se forem levadas em conta as águas subterrâneas e as provenientes de partes de bacias interestaduais situadas fora do Estado. A Figura 22 traduz espacialmente as relações entre disponibilidade e demanda nas UGRHIs em 2004. No que concerne à situação dos recursos hídricos, a o se comparar as retiradas totais por meio de poços tubulares profundos, estim adas em 54 m3/s, com as retiradas sustentáveis totais de água subterrânea, também estimadas em 336 m3/s, a primeira conclusão é a de que os recursos hídrico s subterrâneos ainda são pouco utilizados (apenas 16%). Entretanto, esta situação globalmente confortável não é representativa de situações locais onde a explotação vem provocando rebaixament o excessivo dos lençóis freáticos, como se verifica em Ribeirão Preto (UGRH I Pardo), São José do Rio Preto (UGRHI Turvo Grande), São José dos Campos (UGRHI Pa raíba do Sul) e Bauru (UGRHI Tietê/Jacaré). Tabela 12-ESTIMATIVA DA DEMANDA GLOBAL DE ÁGUA POR UGRHI – 2004 UGRHI

Demanda Global (m 3/s) Setorial/Total (%) Urbana Industr ial

(1) Irrigação Total Urb/Total Ind/Total Irrig/Total

04-Pardo 4,05 5,94 10,69 20,68 19,6 28,7 51,7

09-Mogi -Guaçu

3,79 27,83 8,61 40,23 9,4 69,2 21,4

Estado de São Paulo

135,02 126,70 155,54 417,26 32,4 30,4 37,3

FONTE: Plano Estadual de Recursos Hídricos, Estado de São Paulo - RSP - Relatório Síntese do Plano-2004-07 Tabela 13 – RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA E A PRODUÇÃO HÍ DRICA SUPERFICIAL (DENTRO DOS LIMITES DE CADA UGRHI) EXPRESSA PELA VA ZÃO MÍNIMA Q 7,10 UGRHI Demandas Globais

(Águas Superficiais e Subterrâneas) 2004

Produção Hídrica (Vazão Mínima) Q 7,10

(m3/s) (Di)

Demanda 2004 como fração de Q 7,10

(De/Di)

04-Pardo 20,68 30 0,69 09-Mogi-Guaçu 40,23 48 0,84 Estado de São Paulo 417,26 893 0,47 Fonte: Relatório R2 – Definição das Metas do PERH 2 004/2007, elaborado pelo Consórcio JMR-Engecorps 2005.

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FIGURA 27 - RELAÇÃO ENTRE DEMANDA/PRODUÇAÕ HÍDRICA SUPERFICIAL DENTRO DOS LIMITES DE CADA UGRHI) EXPRESSA PELA VAZ ÃO MÍNIMA Q 7,10

Tabela 14-ESTIMATIVA DA DEMANDA GLOBAL DE ÁGUA POR UGRHI – 2007 UGRHI

Demanda Global (m 3/s) Setorial/Total (%) Urbana Industrial

(1) Irrigação Total Urb/Total Ind/Total Irrig/Total

04-Pardo 3,76 6,54 10,92 21,22 17,7 30,8 51,5

09-Mogi -Guaçu

3,86 30,27 9,82 43,95 8,8 68,9 22,3

Estado de São Paulo

137,32 138,53 177,87 453,73 30,3 30,5 39,2

FONTE: Plano Estadual de Recursos Hídricos, Estado de São Paulo - RSP - Relatório Síntese do Plano-2004-07 Nota: (1) A parcela devida às águas subterrâneas foi mantida como sendo igual à de 2004 (os dados de 2004 e dos anos anteriores são precários e não recomendam efetuar projeções).

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O volume per capita médio anual das diversas UGRHIs se encontra apresentada na Figura 28 a seguir. O exame dessa figura permite ver as desigualdades existentes entre as diversas UGRHIs no que se refere à disponibilidade per capita.

FIGURA 28 – DISPONIBILIDADE DE ÁGUA SUPERFICIAL – 2 004

FONTE: Plano Estadual de Recursos Hídricos, Estado de São Paulo - RSP - Relatório Síntese do Plano-2004-07

As UGRHIs nº4 e nº 9 referentes à área geográfica da regional apresentam disponibilidade considerada ideal, ou seja, (ideal > 2.500 m3/ano/hab.).

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1.3 DADOS SÓCIOCULTURAIS Organizações de Produtores Rurais: A região de Ribe irão Preto apresenta cooperativas de grande, médio e pequeno p orte, além de associações e sindicatos rurais patronais, contando com crédito, assessoria jurídica, e até hospitalar, como é o cas o da COPERCANA com o hospital Neto Campelo, no município de Sertão zinho. Tabela 15-Rol de associações e cooperativas da regi ão de Ribeirão Preto-SP

ASSOCIAÇÕES EXISTENTES NAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS- MBHs. MUNICÍPIOS LOCALIZAÇÃO E OUTROS NOME

1-Barrinha Não tem Não tem

2-Brodowski Rua General Carneiro, Nº 491 (016)63341307

Associação dos Produtores Rurais da MBH do Córrego do Matadouro.

3-Cajuru Sítio Terra Branca (016)99728096

Associação dos Produtores Rurais da Região da Santa Maria

4-Cássia dos Coqueiros Não tem Não tem 5-Cravinhos Não tem Não tem 6-Dumont Não tem Não tem 7-Guatapará Não tem Não tem 8-Jardinópolis Não tem Não tem 9-Luiz Antônio Não tem Não tem 10-Pontal Não tem Não tem 11-Pradópolis Não tem Não tem 12-Ribeirão Preto Não tem Não tem 13-Santa Cruz da Esperança

Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Esperança

Associação dos Produtores rurais de Santa Cruz da Esperança

14-Santa Rita do Passa Quatro

Estância Maria Antunes (019) 3582-3592-9659

Associação dos Amigos e Produtores do Barro Preto; com 20 sócios

15-Santa Rosa de Viterbo Associação dos amigos do bairro de Nhumirim 16-São Simão Não tem Não tem 17-Serra Azul Não tem Não tem 18-Serrana Não tem Não tem 19-Sertãozinho Não tem Não tem

ASSOCIAÇÕES EXISTENTES FORA DA ÁREA DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS MBHs.

MUNICÍPIOS LOCALIZAÇÃO E OUTROS NOME

1-Barrinha Rodovia A ntônio Carlos Tonani, Km 103 (016)6431211

Cooperativa dos Produtores de Aguardente de Cana e álcool do Estado de São Paulo-COPACESP

2-Brodowski Av. Papa João XXIII, Nº 756 (016)36649700

Em termos de Cooperativa temos apenas a COONAI – Cooperativa Nacional Agroindustrial é formada por 1.432 associados em sua maioria produtores de leite. Ela presta os serviços de Assistência Técnica,

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fornecimento de insumos e produtos industrializados, armazenamento de grãos e leite assim como o seu beneficiamento e comercialização e realiza eventos de qualificação profissional.

Rua General Carneiro, Nº 491 (016)63341307

Associação dos Produtores Rurais do Município de Brodowski

Rua General Carneiro, Nº 491 (016)63341307 Associação Cultural e Ecológica Vida Verde

3-Cajuru Não tem Não tem

4-Cássia dos Coqueiros

Rua Dr. Pedreira de Freitas, 166 (016) 3669-1103

APROCAC - Associação dos Produtores Rurais de Cássia dos Coqueiros.

5-Cravinhos

6-Dumont Rua Antônio Tovo, s/Nº (016)6641229

Associação dos Plantadores de Amend oim de Dumont e Região COPLANA-Sede em Guariba-SP (Cooperativa dos Plantadores de Cana de Guariba e região).

7-Guatapará

Núcleo colonial Mombuca s/nº (016)6730088

Associação Agro -cultural e Esportiva de Guatapará

Rua Shimane s/nº (016)6730011 Cooperativa Agrícola de Guatapará UNICAMPO

Associação Agrícola Verde da Terra

Sede em Guariba-SP Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba (Coplana):

Sede em Guariba-SP

Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba (Socicana

8-Jardinópolis

Rua José Bonifácio nº 339 (016)6633040 Na sede da Associaçao comercial de Jardinópolis

Associação dos plantadores de cana de Jardinópolis Associação dos fruticultores de Jardinópolis e região

9-Luiz Antônio Não tem Não tem 10-Pontal Não tem Não tem

11-Pradópolis

Rua A, Lote 29 (016)99613824

Associação Agrícola Verde da Terra AFAGUA - Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Guarani. UNICAMPO

Sede em Guariba-SP Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba (Coplana):

Sede em Guariba-SP

Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba (Socicana

12-Ribeirão Preto

Av. Bandeirantes,nº285; (016)39411101

Associação de Produtores e Hortifrutigrangeiros de Ribeirão Preto e Região

Rua São Sebastião Nº 506, 7º andar; (016)36103499

� Associação Rural de Ribeirão Preto e região, entidade que representa a classe econômica da agricultura, com 190 associados e abrangência em 80 municípios do norte e nordeste do estado. Estabelecida junto ao Sindicato Rural de Ribeirão Preto que por sua vez, tem com base territorial nos municípios de Ribeirão Preto, Cravinhos, Dumont, Guatapará, Pradópolis, Serrana e Serra Azul.

Rua Guilherme Crócio,N º148 (016)34216323

� Associação Agroecológica Terra Viva de Ribeirão Preto e região, representante de agricultores em regime de produção orgânica de Ribeirão Preto e região, com 40 associados. Mantém trabalho voluntário na administração, desde sua fundação comercializa seus produtos em sua sede e agora recentemente também em feira livre do município. Têm

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em Patrocínio Paulista e Santa Rosa do Viterbo, como principais produtores parceiros.

Rua Capitação Salomão, nº 121 (016)6108200 Cooperativa Nacional Agroindustria l-COONAI

� Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros de Ribeirão Preto e região, representa em sua maioria pequenos produtores. Têm sua base de ação em diversos municípios desde São João da Boa Vista até Monte Alto, de Ituverava até Casa Branca. Desde seu início, marcado pela sempre presença da CATI - Casa da Agricultura de Ribeirão Preto, em sua formação, instrução e condução, a Associação de Hortifrutigranjeiros contem em seu quadro 111 produtores. Foi a ancora na formação do Banco de Alimentos de Ribeirão Preto, sendo hoje a doação da Associação ao Banco uma quantidade próxima de 15.000 Kg por mês de alimentos que são destinados as entidades de beneficência, auxílio e educacionais da cidade. Em contra partida pelo uso do próprio municipal, onde hoje localiza-se a Associação e onde esta efetivamente comercializa seus produtos na madrugada e manhãs de terças, quintas e sábados, gerando empregos e rendas de forma indireta também. Hoje já conhecida como Ceasinha, é importante referência na comercialização regional dos produtos olerícolas e frutíferos agrícolas da região.

13-Santa Cruz da Esperança

Prefeitura municipal de Santa Cruz da Esperança (016)36661115

Associação dos Produtores Rurais de Santa Cruz da Esperança

14-Santa Rita do Passa Quatro

Rua Visconde do Rio Branco, nº622 (016)5821097

COPERVAM-Cooperativa Agropecuária Vale do Mogi-Guaçú

Praça Rui Barbosa, nº 1281 (019)5822258

Associação Agropecuária de Santa Rita do Passa Quatro

Estância Milano (019) 3582-5959

Associação Santarritense Paulista

Rua: Coronel Joaquim Victor, 553 . (019) 3582-2743 ;3582-5233

Cooperativa de Crédito Rural do Vale do Mogi Guaçu LTDA

15-Santa Rosa de Viterbo

Chácara Graciosa (016)6542618 Tel (016) 3954-1016

Associação de pecuaristas de Santa Rosa de Viterbo Associação dos Produtores Rurais de Santa Rosa de Viterbo.

16-São Simão Rua Siqueira Campo s, nº 346 (016)6841106

Sociedade Civil de Assistência Agropecuária Simonense

17-Serra Azul

Associações de Produtores de Fungos e Cogumelos ... Consultoria e Gerenciamento Rural ... Criadores Javalis · Fazenda Palmira. Serra Azul /SP

18-Serrana Não tem Não tem

19-Sertãozinho

Rua Augusto Zanini, nº 1591 (016)6454222 CANAOESTE

Rua Pio Dufles, nº551 (016)6424100

No setor sucroalcooleiro, existe a Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (COPERCANA) que possui um quadro de aproximadamente cinco mil cooperados e mil e quinhentos funcionários, com atuação regional. Há ainda a Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste), cuja atuação visa os interesses dos plantadores e fornecedores de

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cana frente às unidades industriais e aos demais órgãos públicos e privados. Há a Cooperativa de Crédito dos Plantadores de Cana de Sertãozinho (Cocred) cujo intuito é o de financiar a lavoura dos produtores.

Há a presença da Cooperativa dos Produtores de Hortaliças de Sertãozinho e Região (Hortsert.) composta por aproximadamente 20 cooperados, envolvidos na produção de alface, almeirão, chicória, rúcula, cheiro

verde e couve. Há de se destacar que por ter enfrentado problemas de ordem interna, a cooperativa no momento encontra

No setor pecuário, existe a Associação Agropecuária de Sertãozinho e Região, composta por aproximadamente 10 micro e pequenos produtores de leite da região (sendo 2 do município), cujo objetivo é o de fortalecer e estruturar os produtores, buscando o aumento

No setor pecuário, existe a Associação Agropecuária de Sertãozinho e Região, composta por aproximadamente 10 micro e pequenos produtores de leite da região (sendo 2 do município), cujo objetivo é o de fortalecer e estruturar os produtores, buscando o aumento

Assistência técnica e extensão rural: A assistência técnica e extensão rural são realizad as pelas Casas da Agricultura dos municípios, pelos Departamentos de Agricultura e Me io Ambiente, através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento com a Cas a da Agricultura Municipalizada, por Cooperativas, Sindicatos Rurais , Engenheiros agrônomos e outros profissionais autônomos e de empresas de pro dutos agropecuários.

Disponível ao município e a todas as cidades circun vizinhas, Ribeirão Preto tem além da Casa da Agricultura de Ribeirão Preto, que fica instalada no próprio prédio do Escritório Regional Agrícola da CATI – ED R de Ribeirão Preto, o Núcleo de Sementes, Mudas e Matrizes da CATI, Apta Centro-Les te – Antigo Instituto de Zootecnia, Instituto Biológico e Fazenda Experiment al, hoje onde se localiza o Centro de Pesquisa de Cana de Açúcar.

A lavoura de cana-de-açúcar conta com assistência t écnica proveniente das próprias unidades industriais (Usinas) e também via cooperativas (COPERCANA/CANAOESTE).

As Cooperativas: COPERCITRUS e COONAI têm unidade n o município e atendem seus cooperados, além da COPLANA com sede e m Guariba-SP que tem municípios na regional de Ribeirão Preto sendo aten didos.

A Associação de Engenharia, Agronomia e Arquitetura de Ribeirão Preto, assim como a Associação Rural de Ribeirão Preto, li gado ao Sindicato Rural de Ribeirão Preto também trabalham em suas bases atuan do no desenvolvimento rural de toda a região . Crédito rural e microcrédito: A região apresenta todos os tipos de agentes financ eiros, atendendo ao PRONAF, FEAP, PROGER e outros tipos de créditos, além das c ooperativas de crédito e do banco do povo Embora os pequenos e médios produtores tenham acess o, há alguma dificuldade e desvantagem pelos bancos com agências em grandes ce ntros como Ribeirão Preto. Outra queixa de produtores é quanto às garantias e burocracia para a obtenção do financiamento.

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Educação:

Na escola rural, realidade urbana

Ensino nas áreas agrícolas não leva em conta a vida do campo

FLÁVIO CARRANÇA

Num relatório divulgado este ano pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Brasil aparece em trigésimo lugar num ranking de 45 países com alto índice de repetência escolar entre alunos das quatro primeiras séries do ensino fundamental. Em 2004, o percentual de reprovação nessa faixa passou de 20% do total de estudantes matriculados. Dentro desse quadro, já tão grave, a situação mais desoladora é a do ensino no meio rural. O último Censo Demográfico revelou que, enquanto na zona

urbana a taxa de analfabetismo é de 10,3% da população adulta, no campo chega a 29,8%. Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2003, o período médio de estudo da população de 15 anos ou mais na área urbana do país era de 7 anos, enquanto na zona rural somava apenas 3,4 anos.

Em alguns estados, principalmente do norte e do nordeste, continuam a funcionar as precárias escolas multisseriadas, em que um único professor ensina para alunos de diferentes séries numa mesma sala. Em outras regiões, estabelecimentos desse tipo vêm sendo sistematicamente fechados e substituídos pelo transporte dos alunos para as cidades, o que além de custar caro contribui para o êxodo rural.

"Sair do campo rumo à cidade para estudar e ser alg uém na vida." Essa frase soa familiar porque expressa uma visão de mundo que pre dominou por muitos anos e ainda tem forte influência no Brasil: a idéia de qu e apenas a industrialização e a vida urbana são sinônimos de desenvolvimento e civilizaç ão – mas que tem como contrapartida a desvalorização do mundo rural. Segu ndo o sociólogo e ex-professor da Universidade de São Paulo (USP) José de Souza Ma rtins, um estudioso dos problemas do campo brasileiro, nas últimas décadas observou-se no país a mudança para as cidades de muitos trabalhadores e p equenos proprietários rurais, a fim de assegurar aos filhos o acesso a um ensino de melhor qualidade e também para escapar aos improvisos e limitações escolares.

"Salvo raras exceções, a escola rural no Brasil é uma espécie de escola urbana mal equipada, com professores leigos e mal pagos, completamente desprovida de uma estratégia voltada para o campo", afirma o antropólogo Carlos Rodrigues Brandão, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Os temas são os mesmos no interior ou na cidade, e os períodos de férias e de aulas, totalmente inadequados ao calendário agrícola de muitas regiões do Brasil. Ou seja, é uma escola que não leva em conta a realidade na qual está inserida", acrescenta. Para Brandão, uma das causas da baixa qualidade do ensino no campo é a descontinuidade das políticas públicas voltadas para essa área, pois, segundo ele, cada governo federal, estadual ou municipal que entra

Arte PB

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destrói as iniciativas de gestões anteriores. Vale lembrar que a educação rural é, quase em sua totalidade, uma responsabilidade das prefeit uras: 93% dos alunos do campo estudam em escolas municipais.

A comparação entre o último Censo Escolar, realizad o em 2005, e o de 2002 mostra que em três anos foram fechados mais de 10 mil esta belecimentos de ensino no campo. Nesse período, o total, que era de 107 mil – praticamente a metade da rede de nível básico do país –, caiu para 96.460. Deve-s e considerar, ainda, que grande parte das escolas rurais no país são pequenas – cer ca de 50% delas contam com uma única sala de aula – e quase todas oferecem som ente as quatro primeiras séries do ensino fundamental. Além disso, apenas 10 % dos professores das quatro primeiras séries têm formação superior, contra quas e 40% na rede urbana. O professor José Marcelino de Rezende Pinto, da Facul dade de Filosofia, Ciências e Letras da USP em Ribeirão Preto (SP), observa també m que a maioria das escolas rurais do Brasil se situa nas regiões pobres do nor deste, onde os recursos dos municípios para o gasto com alunos são bastante red uzidos.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), entidade que congrega os secretários municipais de ensino do país, defende uma expansão do parque escolar que assegure aos alunos do campo o direito de estudar próximo de suas residências e de ter acesso a uma aprendizagem de qualidade. Segundo Edla de Araújo Lira Soares, do Projeto Relatores Nacionais em Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais (DhESC), os principais problemas do ensino rural no país são o fechamento de escolas, a ausência de um programa de expansão do parque escolar e a persistência de uma política de transporte que retira os alunos do campo.

Onde fica a escola?

Rezende Pinto afirma que em alguns municípios gasta -se mais com o transporte de alunos do que com o ensino e cita o exemplo da cida de paulista de São Carlos, onde a frota de ônibus escolares roda mais de 3 mil quilômetros por dia para buscar e levar crianças dispersas em uma grande área. "Iss o tem um custo muito elevado e, do ponto de vista pedagógico, é muito ruim. Algumas vezes, o aluno fica muito mais tempo no veículo que na sala de aula, chega empoeir ado à cidade ou com os pés sujos de barro, o que reforça preconceitos e reduz a auto-estima, comprometendo o rendimento escolar."

Antonio Munarin, coordenador-geral de educação no campo do MEC, garante que a intenção do atual governo é substituir o transporte de crianças para a cidade pela construção de escolas rurais. Ele reconhece que o sistema atual, apesar de garantir a oferta de ensino fundamental à população do campo, acaba gerando problemas. Segundo ele, essa estratégia foi adotada na década de 1990 para fazer cumprir a lei que obriga o Estado a oferecer educação a todos. "O déficit educacional no campo era tão elevado que o governo entendeu que ficaria mais barato estimular o transporte para as cidades do que construir escolas", explica.

Outro ponto considerado importante para a melhoria do ensino no campo é a formação específica de professores. Rodrigues Brand ão, autor de O Trabalho de Saber: Cultura Camponesa e Escola Rural , um dos poucos livros sobre esse tema publicados no Brasil, lembra que não havia no passa do e não existe hoje um programa de formação do educador rural e que a invi sibilidade da escola do campo resulta no reduzido interesse acadêmico pelo assunt o. "Nos programas de graduação e pós-graduação dificilmente se encontra uma linha dedicada à educação rural", afirma. Munarin reconhece essa carência, ma s lembra que está em andamento uma proposta de implantação de licenciatu ras em educação do campo, destinadas à formação de professores da quinta à oi tava série.

O fato de a educação brasileira ter se desenvolvido a partir de uma visão que privilegia o centro urbano em detrimento do meio ru ral também se reflete no

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material didático utilizado. Quem chama a atenção para esse ponto é Rubneuza de Souza, coordenadora do Setor de Educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Pernambuco. "Os livros didáticos não trazem as realidades regionais, mas uma visão que se torna hegemônica e que pauta as demais, a ponto de a cultura nortista e nordestina ser entendida como inferior às demais, assim como o campo é considerado inferior à cidade e não um espaço que tem sua especificidade."

Além da expansão da rede escolar, da formação específica do professor e da produção de material didático apropriado, a implantação de um ensino diferenciado exige também financiamento adequado. Segundo Edla Soares, um projeto em discussão no Congresso Nacional aponta nessa direção, ao prever que sejam distintos os valores destinados pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) ao ensino na cidade e no campo. "Dentro do Fundeb, o custo-aluno anual da primeira à quarta série passaria a ser de R$ 620,56 nas escolas urbanas e de R$ 632,97 nos estabelecimentos rurais. Isso ainda não responde à necessidade, mas anuncia uma política educacional que tem a preocupação de considerar a diversidade do campo", afirma Edla.

O mercado de trabalho

Um estudo realizado pelo sociólogo e professor da USP Ricardo Abramovay entre filhos de pequenos produtores rurais do oeste de Santa Catarina mostrou que ficam no campo os que têm pior escolaridade, e serão eles que terão a responsabilidade de gerir a propriedade no futuro. A pesquisa constatou que dois terços dos jovens entre 15 e 24 anos que permaneciam na área rural tinham completado apenas a quarta série do ensino fundamental, o que realça a importância, para a agricultura familiar, do estímulo à educação. Abramovay fala também de um processo de envelhecimento e de masculinização no campo, já que as moças tenderiam a freqüentar mais a escola, o que serviria como uma espécie de passaporte para o ingresso nos ambientes urbanos de trabalho.

Outra especialista afirma, porém, que essa constatação não pode ser generalizada. Maria José Teixeira Carneiro, antropóloga, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), diz que a situação apontada por Abramovay reflete sobretudo a realidade da região sul do Brasil, onde as famílias vivem da atividade agrícola. Segundo Maria José, as mulheres jovens saem dessas áreas porque não têm lugar em sua unidade de produção familiar, mas em estados do nordeste a situação é diferente. Num sentido mais geral, ela confirma que as pessoas que não tiveram condições de receber educação formal de melhor qualidade permanecem com a família porque não vêem outra saída. Mas faz uma ressalva: nas famílias mais bem-sucedidas, os jovens com mais escolaridade também permanecem na propriedade porque têm condições de investir na modernização da agricultura ou desenvolver outros projetos. Maria José afirma que, embora o ambiente urbano já não exerça tanta atração como há alguns anos, o jovem que permanece no meio rural deseja uma boa qualidade de vida. "Por dispor de informação e transitar entre a cidade e o campo, ele quer ter acesso a bens de consumo, assim como a esporte e lazer."

Fazer com que os jovens combinem a educação formal com a manutenção dos vínculos com seu meio social de origem é o principal objetivo da pedagogia da alternância, um método de ensino rural que surgiu na França, na década de 1930, e que chegou ao Brasil no final dos anos 1960, implantado inicialmente no Espírito Santo e no Paraná. Existem hoje no Brasil 248 Centros Familiares de Formação por Alternância (Ceffas) – escolas geridas por associações locais, nas quais dois terços dos integrantes são agricultores.

David Rodrigues de Moura, secretário executivo da União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil (Unefab), explica que o trabalho é desenvolvido com filhos de pequenos agricultores, com o objetivo de capacitá-los a trabalhar na comunidade em que vivem. Chamados em alguns estados de Casa Familiar Rural e em outros de Escola Família Agrícola, esses centros atendem cerca de 15 mil alunos em todo o país e já formaram mais de 30 mil jovens, 87% dos quais permanecem no meio rural. Um dos princípios básicos do sistema é a chamada alternância integrativa, que permite ao aluno passar parte do tempo na escola e parte com a família. "No decorrer do curso, o jovem

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desenvolve o que chamamos de projeto profissional, que depois aplicará dentro da propriedade ou na comunidade em que vive. Esse projeto não precisa necessariamente ser direcionado à agricultura, pois existem hoje alternativas econômicas ligadas à área rural, como o ecoturismo", diz David.

A formação profissional dos trabalhadores do campo é também a missão do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), órgão ligado à Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Daniel Klüppel Carrara, secretário executivo da entidade, explica que os cursos do Senar estão direcionados às 157 atividades que compõem o conjunto do trabalho rural. Eles acontecem dentro das propriedades, em parceria com cooperativas e sindicatos de trabalhadores e de produtores rurais, que levantam e avaliam as demandas locais. Carrara conta que, somente em 2005, 1 milhão de pessoas passaram pelos cursos e treinamentos gratuitos, ministrados em cerca de 3 mil municípios.

As atividades do Senar atendem o empregado das médias e grandes propriedades rurais e também um bom número de pequenos proprietários e seus familiares, atingindo toda a gama de trabalhadores do campo no país. Segundo Carrara, as deficiências na escolaridade trazem algumas dificuldades: "Imagine o que é formar um operador de máquinas agrícolas que não tenha condição de ler um manual ou um rótulo de óleo, ou um aplicador de defensivos que não consiga ler uma bula. E isso acontece, é um problema que a gente enfrenta".

Educação e reforma agrária

Fato novo na história da luta pela democratização do acesso à terra no Brasil, os assentamentos rurais constituem um universo formado por mais de 5 mil projetos e envolvem mais de 500 mil famílias. A Pesquisa Nacional da Educação na Reforma Agrária (Pronera), realizada pelo MEC em 2004, revelou que nos 5.595 assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) existiam 8.679 escolas, com 987.890 alunos. Desse total, 45% estão no nordeste, 32% no norte, 13% no centro-oeste, 5% no sudeste e 5% no sul.

Em outro levantamento, realizado nos anos 2000 e 2001 pelo Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em 92 assentamentos distribuídos pelo país, verificou-se que em 86% deles existiam escolas. Os pesquisadores chamam a atenção para o fato de a maior parte desses estabelecimentos terem sido criados por reivindicação dos assentados. Segundo Rubneuza de Souza, o MST defende uma política de ensino voltada para o campo: "Queremos uma escola pública de qualidade, mas não somos só demandantes. Desejamos ter voz para repetir o que disse Paulo Freire: ‘Não dá para o educador ensinar sem conhecer o entorno de seu educando, seu contexto social e geográfico’".

Uma experiência considerada modelo no ensino fundam ental em assentamentos é desenvolvida em Araraquara, no interior de São Paul o. O Programa Municipal Escola do Campo é um projeto pedagógico construído a partir de discussões com a sociedade civil da região. São três escolas, duas d elas instaladas dentro de assentamentos e outra em um distrito rural. Desde 2 003, esses estabelecimentos adotaram nove anos de ensino fundamental, antecipan do aquilo que agora o governo federal tornou obrigatório. O programa é de senvolvido em ciclos de formação e não por séries, o que significa que a cr iança é alocada de acordo com o conhecimento que possui e não por idade. As escolas dos assentamentos Monte Alegre e Bela Vista e do distrito de Bueno de Andra de não são multisseriadas e têm uma política pedagógica que procura transmitir às 5 04 crianças matriculadas um olhar crítico sobre a realidade.

Clélia Mara Campos, secretária de educação de Arara quara, conta que o projeto considera que a escola não se limita à sala de aula . Por exemplo, noções de português, história, geografia, biologia e matemáti ca são transmitidas durante o preparo de um prato na cozinha da unidade. Estão ta mbém incluídas no programa

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visitas a lavouras, onde o aluno aprende com quem c onhece o trabalho na terra. Existe, ainda, transporte dentro do assentamento pa ra que as crianças não percorram longas distâncias. "Hoje, o saldo já é ba stante positivo", diz Clélia. "Além de não apresentar evasão, essa escola nos ensina qu e é preciso trabalhar ao mesmo tempo com as crianças e seus familiares e que o campo é um espaço de vários saberes e de produção de conhecimento."

1. Desafios da educação infantil no campo A educação infantil nas áreas rurais do país carece de professores com formação ... Em Ribeirão Preto , relata, as mães da periferia colocam as crianças meio ... portal.mec.gov.br/index.php?option=com...

Desafios da educação infantil no campo

A educação infantil nas áreas rurais do país carece de professores com formação adequada, de infra-estrutura, de uma política que r espeite a diversidade do campo. E precisa ser mais pesquisada nas universidades. Es ses desafios foram apresentados nesta quarta-feira, 30, no seminário P olíticas Públicas de Educação Infantil no Campo, por Roseana Mendes, técnica da C oordenação de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica (SEB).

Roseana lembrou que a Constituição de 1988 diz que a educação infantil – abrange a faixa etária até seis anos – é um direito da cria nça, dever do Estado, opção da família, mas sua oferta só começou a ganhar consist ência a partir da criação do Fundo da Educação Básica (Fundeb), em 2007. No camp o, ela explica, a educação infantil sofre maiores limitações porque as criança s geralmente estão em classes multisseriadas com alunos de dez a 12 anos, os prof essores não têm formação apropriada, e o parâmetro de referência é a educaçã o infantil urbana.

Mesmo com essas dificuldades reconhecidas pelo pode r público, a Roseana diz que a educação infantil vive um momento importante, por que as famílias e os movimentos sociais procuram e exigem a oferta de cr eches e de pré-escolas e os sistemas estão se organizando para atender as deman das.

Para a educadora Ana Paula Soares, do Centro de Edu cação Infantil da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, a educação in fantil começou a se consolidar a partir de 1980, mas ainda hoje é “o grande nó” na área urbana e mais ainda no campo. Entre os “nós” estão os ambientes precários para educação infantil, a falta de formação dos profissionais e de currículo refere ncial. Sobre a ausência de pesquisa, Ana Paula dá um exemplo: dos 157 trabalho s produzidos em 2007 pela Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (Anped), apenas um tratou da educação do campo.

A educação infantil em tempo integral também está d istante da realidade nos bairros e no campo. Em Ribeirão Preto, relata, as m ães da periferia colocam as crianças meio período na creche, meio período com a mãe crecheira (que é paga) e têm que arrumar uma faxina para fazer aos sábados p ara pagar o segundo turno da creche. Entre as possibilidades de mudanças, Ana Pa ula sugere a elaboração de um banco de experiências sobre educação no campo de ri beirinhos, indígenas e quilombolas; a abertura de uma frente de pesquisas sobre como a política de educação infantil se articula com a educação no cam po. Já os educadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sugerem mudanças no currículo dos cursos de pedagogia para que a visão da educação no campo seja considerada, além de oferta de estágios aos profess ores em escolas rurais.

Ionice Lorenzoni- portal.mec.gov.br/index.php?option=com...

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No entanto, na região existem inúmeras instituições de ensino, sendo que os cursos universitários concentram-se principalmente em Ribe irão Preto e Sertãozinho, além dos cursos médios e profissionalizantes. Ribeirão Preto possui diversas universidades, entre elas, a Universidade de São Paulo (USP), que conta com diversos cursos de graduação e pós-graduação, com um grande centro de pesquisas científicas e atendim ento médico, o qual responde por 4,5% de toda a produção científica nacional, o município conta também com o PISO - Polo Industrial de Software , voltado ao segmento de Tecnologia da Informação (TI), sendo assim, um relevante polo cie ntífico do estado de São Paulo e do Brasil.

A edição da Revista Veja do dia 1º de setembro de 2 010 traz uma matéria especial, de 47 páginas, onde relaciona as 20 metrópoles bras ileiras do futuro. Trata-se do especial “Cidades Médias”, que cita, ainda, cinco e xemplos a serem seguidos, pois resultaram em experiências positivas. A cidade de R ibeirão Preto está relacionada entre esses cinco exemplos, notadamente por ser um disputado centro universitário e de pesquisas. Na reportagem, a cidade é citada co mo uma “fábrica de riqueza”, mas também uma “usina de profissionais”, uma verdad eira antítese de outros municípios, que “importam” profissionais por falta de qualificação de mão de obra.

O município oferece aproximadamente 138 cursos de g raduação em diversas instituições de ensino superior, tais como:

Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP Ribeirão Preto)

• Universidade de São Paulo (USP); • Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP); • Universidade Paulista (UNIP); • Centro Universitário Moura Lacerda ; • Centro Universitário Barão de Mauá ; • Centro Universitário UniSEB- COC[46]; • Uniesp FABAN; • Faculdades Anhanguera; • Faculdade Reges Ribeirão ; • Faculdade São Luís; • Faculdade Filadélfia (FAFIL) ; • Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP); • Fundação Fritz Müller (FFM); • Universidade Virtual do Estado de São Paulo ; • Universidade Metodista de São Paulo (Educação a Distância) • Senac Ribeirão Preto (Pós-Graduação).

A rede municipal de ensino criou em 2009 um total d e 6.300 novas vagas, em 2010 com a construção de 16 novas unidades escolares ent re CEIs, Emeis, Emefs e Cemeis resultará num aumento de vagas da ordem de 2 3,41%, ou seja, 10.300 novas vagas

Em 2009, foi criada a Fortec - Fundação de Formação Tecnológica de Ribeirão Preto (Jandira de Camargo Moquenco), uma escola técnica v oltada para a qualificação profissional.

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Parque Tecnológico

O Parque Tecnológico de Ribeirão Preto tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico da região, atraindo empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de produtos e p rocessos inovadores, voltadas para as áreas de Saúde e Biotecnologia, e que priorizem o desenvolvimento sustentável. A vocação do parque fo i baseada em três pilares: (a) as Instituições de Ensino e Pesquisa - compreendend o a formação de recursos humanos, a disponibilização de serviços tecnológico s e competências tecnológicas, (b) as demandas e gargalos tecnológicos empresariai s da região de Ribeirão Preto e do Brasil, e (c) as tendências tecnológicas naciona is e internacionais do setor de Saúde e Biotecnologia. Está em andamento o projeto de implantação de um centro voltado a pequenas empresas do ramo hospitalar

O Parque Tecnológico de Ribeirão Preto terá alguns equipamentos indutores de pesquisas e desenvolvimento, tais como:

• Incubadora de empresas - SUPERA; • Laboratório de Equipamentos Médicos e Hospitalares - CEDINA; • Agência de Inovação; • Centro Empresarial; • Centro Tecnológico de Biotecnologia; • Faculdade de Tecnologia (Fatec); • Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá ria (Embrapa); • Laboratório da Fundação para o Remédio Popular (Fur p); • Laboratórios de P&D de Natureza Empresarial; • Centro de Nanotecnologia e Engenharia Tecidual.

Serão investidos inicialmente R$ 7,8 milhões na pri meira etapa das obras para construção de um prédio de dois mil metros quadrado s. O Estado ficará responsável por liberar R$ 4 milhões para as obras, a USP R$ 2 milhões para mão de obra e infraestrutura dentro do campus e a Prefeitu ra, R$ 1,8 milhão para infraestrutura do entorno. O local vai abrigar a ge stão do Parque, a primeira parte do Laboratório de Equipamentos Médicos e Hospitalares e a Incubadora de Empresas de base Tecnológica (Supera), que já funciona provi soriamente na USP.

Destaca-se que as prefeituras municipais oferecem t ransporte gratuito a todos os estudantes residentes no município tanto da área ur bana como rural para estudarem em outros municípios vizinhos . O acesso dos alunos que moram em propriedades rurai s é garantido pelas prefeituras municipais e pelo estado, pois não exis tem escolas rurais. O Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educa dor (L@IFE) é um laboratório do Departamento de Psicologia e Educação da Faculda de de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (DPE/FFCLRP-USP), onde são desenvolvidos projetos de ensino, pesquisa e extensão relacionados à formação inicial e continuada de professores, atendendo principalmente às Licenciatu ras em Biologia , Química , Psicologia e Pedagogia da FFCLRP. Atende ainda prof essores, educadores e alunos das escolas de Educação Básica de Ribeirão Preto e região, através de orientações técnicas, cursos, palestras, exposições pedagógicas e projetos de ensino. Nos municípios da regional há casos diferenciados c omo o de Pradópolis que tendo um assentamento rural, no Horto Guarany possui um p rograma de alfabetização para adultos, porém as crianças são deslocadas para a cidade com ônibus da prefeitura.

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Saúde:

Ribeirão Preto é conhecida nacionalmente como grand e centro de saúde. O município está entre os primeiros do Brasil no ranking nacional na proporção médico por habitante. São 3 mil médicos, um para cada 160 habitantes Nos dados da tabela 16-Fundação Seade temos uma vis ão mais detalhada da condição de saúde de Ribeirão Preto:

Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) 2007 14,65

Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) 2007 51,55

Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos vivos) 2008 12,56

Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil nascidos vivos) 2007 15,20

Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos (Por cem mil habitantes nessa faixa etária)

2007 127,50

Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais (Por cem mil habitantes nessa faixa etária)

2007 3.750,80

Mães Adolescentes (com menos de 18 anos) (Em %) 2007 7,31

Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-natal (Em %) 2007 75,73

Partos Cesáreos (Em %) 2007 55,36

Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (Em %) 2007 9,09

Gestações Pré-termo (Em %) 2007 8,25

A rede de saúde de Ribeirão Preto desponta como uma das mais importantes e desenvolvidas do país. São 17 hospitais, 35 unidade s de saúde, inúmeras farmácias e clínicas, entre outros. Vários planos de saúde in tegram o sistema, entre eles Unimed, São Francisco e Amico. Muitos serviços do s etor também são oferecidos pela Secretaria da Saúde e pela Sucen.

Integram a rede de saúde de Ribeirão Preto, as facu ldades da USP, da Unaerp , do Centro Universitário Barão de Mauá , do Centro Universitário Moura Lacerda e da Unip .

O município possui diversos hospitais, tais como:

Figura 29-Hospital das Clínicas "Unidade de Emergên cia" - Região Central

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Figura 30-Hospital Estadual de Ribeirão Preto (Melh or hospital público do sistema SUS 2010 do estado de São Paulo

• Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - HC Campus; • Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - UE Unidade de Emergência; • Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - HC Criança; • Hospital Estadual de Ribeirão Preto (Melhor hospita l público do estado de

São Paulo ); • Hospital Santa Casa de Ribeirão Preto; • Hospital Psiquiátrico de Ribeirão Preto - Hospital Santa Tereza; • Hospital Sanatório Espírita Vicente de Paulo; • Hospital Beneficência Portuguesa; • Hospital do Câncer de Ribeirão Preto - SOBECCan; • Hospital São Lucas; • Hospital Ribeirânia; • Hospital Municipal Santa Lydia; • Hospital São Paulo; • Hospital São Francisco; • Hospital Electro Bonini; • Hospital Mater - Maternidade do Complexo Aeroporto; • Hospital Maternidade Sinhá Junqueira.

NOVOS PROJETOS:

O Governo do estado de São Paulo inaugurou anexo a USP o Instituto da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, o Governo Federal está construindo em parceria com a Prefeitura Municipal três UPAs Unidades de Pronto A tendimento na cidade, a primeira ficará na Avenida 13 de Maio, no Jardim Pa ulista (zona leste), a segunda na Vila Virgínia (zona oeste), e a terceira no Quintin o II (zona norte).

O Município de Luiz Antônio, ao contrário de muitos outros do seu porte, está investindo em saúde bem mais do que o exigido pelo Ministério da Saúde. Enquanto lei obriga que se invista no mínimo 15% da arrecada ção municipal em saúde, Luiz Antônio atualmente está investido em torno de 27% d o orçamento mensal. Destaca-se também o município de Luiz Antônio, onde a Secretaria de Saúde tem o objetivo de assistir a população urbana e rur al no atendimento preventivo e curativo principalmente na atenção básica com cober tura total no atendimento primário. Infra-estrutura em saúde 01 – Unidade mista de saúde 03 – PSFs. 01 – Saúde Mental 01 – Vigilância Sanitária 01 – Centro de Odontologia 01 – Centro de Fisioterapia e Ortopedia

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01 – Centro de Equoterapia Prevenção de Doenças A exemplo de países do primeiro mundo como Alemanh a. França, Inglaterra, Espanha, Canadá e outros, o município de Luiz Antôn io investe muito em prevenção de doenças. Os trabalhos de prevenção são realizado s pelo modelo de PSFs – Programa de Saúde da Família. Atualmente são três equipes trabalhando de forma d escentralizada, isso é, em postos instalados estrategicamente nos bairros; e está sendo estruturada a implantação de uma quarta equipe na cidade. As equipes do PSFs atuam no atendimento:

• Atendimento integral e continuo ao indivíduo e seus familiar tanto na unidade quando no seu domicilio.

• Atendimento a gestante, a criança, ao adolescente, adulto, idoso e saúde do trabalhador.

• Grupos educativos: reeducação alimentar, grupos de gestantes, mamãe/bebe, planejamento familiar, grupo de hiperte nsos, diabéticos e grupo de caminhadas.

• Trabalho Intersetorial: Trabalho em rede, Trabalho com Escolar, Trabalho com promoção social; Trabalho com Fisioterapia/fono audiologia; Trabalhos com a ACRILA (Associação de Convivência e Recreação de Luiz Antônio), Atividades Físicas.

Trabalhos realizados com a comunidade pelos PSFs.

• Grupos de Caminhada • Exposição de artesanato • Horta comunitária • Atenção a saúde do trabalhador • Atenção a saúde da criança, adolescente, homem, mul her e portadores de

necessidades especiais. • Vigilância sanitária • Vigilância epidemiológica • Controle de zoonoses • Saúde bucal • Educação permanente (Ginecologia/pediatria e Psiqui atria).

Além do retorno em qualidade de saúde e devido os investimentos feitos no setor, o PSF de Luiz Antônio foi considerado mod elo no Estado de São Paulo pela USP de Ribeirão Preto.

O município de Cássia dos Coqueiros conta com uma UBS-Unidade Básica de Saúde em convênio com a USP de Ribeirão P reto. Nesta Unidade são procedidas consultas rotineiras, plantão de eme rgências e ambulatório, mas não há internações sendo os casos graves encami nhados para Ribeirão Preto e região. Também existe o PSF- Programa de Sa úde da Família onde os pacientes são atendidos por uma equipe nas residênc ias. No município também existe o programa Viva-Leite co m atendimento de crianças de 6 meses a 2 anos de idade com atendimen to de 80 famílias e 101 crianças beneficiadas com 15 litros de leite por mê s cada.

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Segurança: Existe na regional um Batalhão regional da polícia militar, e a maioria dos municípios convive com carência de efetivo policial e infraestrutura operacional. A vigilância na área rural é feita pela policia mil itar e policia civil, mas é deficiente. Ocorrem constantes furtos e roubos em propriedades rurais por falta de um policiamento mais eficiente. A Polícia Militar do Estado de São Paulo possui pro jetos com metas para fortalecer o patrulhamento rural nas propriedades. O rol de presídios de Ribeirão Preto é apresentado abaixo:

Delegacias de Polícia de Ribeirão Preto Nome Endereço Telefone

Delegacia Seccional RUA SÃO SEBASTIÃO, 1319 - CENTRO (16) 3610 4611

Denarc RUA JÚLIO PRESTES, 109 - SUMARÉ (16) 3913 4300

Delegacia da Polícia Federal AV. PRES. KENNEDY, 2634 - PQ. INDUSTRIAL LAGOINHA (16) 3965 3616

Nome Endereço Telefone

Penitenciária de Ribeirão Preto ROD. ABRAÃO ASSED, KM. 47 - RECREIO ANHANGUERA (16) 3617 0130

Penitenciária Feminina ROD. ALFREDO CONDEIXA, 1666 - PQ. RIBEIRÃO PRETO (16) 3637-2744

Centro de Detenção Provisória ROD. ABRAÃO ASSED, KM. 47 - RECREIO ANHANGUERA (16) 3617 1137

Identificação

CADASTRADO NO CNES EM: 28/4/2004 ULTIMA ATUALIZAÇÃO EM: 2/2/2011 ULTIMA CERTIDÃO NEGATIVA:28/07/2009

Nome: CNES: CNPJ: PENITENCIARIA DE RIBEIRAO PRETO 3000915 96291141006706 Razão Social: CPF: Personalidade: SECRETARIA DA ADMINISTRACAO PENITENCIARIA DO ESTADO DE SAO P -- JURÍDICA Logradouro: Número: Telefone: RODOVIA ABRAAO ASSED SP 333 S/N (16)6170130 Complemento: Bairro: CEP: Município: UF: KM 47 ZONA RURAL 14097900 RIBEIRAO PRETO - IBGE - 354340 SP Tipo de Estabelecimento: Sub Tipo Estabelecimento: Esfera Administrativa: Gestão: CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA

ESTADUAL MUNICIPAL

Natureza da Organização: Dependência:

ADMINISTRACO DIRETA DE OUTROS ORGAOS (MEC,MEx,Marinha,etc) MANTIDA

Com a nova sistemática de atuação do policiamento r ural, elaborada pelo Comando da polícia Militar, com o apoio do governo do Estad o, viabilizará não só um eficiente combate da criminalidade na zona rural, mas também uma maior integração do policiamento ostensivo territorial, rodoviário, amb iental e aéreo, proporcionando mais segurança e tranqüilidade às comunidades rurai s. O comando, as estratégias e o engajamento das comun idades rurais são fundamentais como é apresentado na figura 31, abaix o:

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FONTE: WWW.faespsenar.com.br

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Transporte:

A Região de Ribeirão Preto é servida de várias Rodo vias Estaduais, sendo a

principal delas a Rodovia Anhanguera (SP-330) que c ruza boa parte dos municípios

facilitando o acesso e a exportação de produtos agr opecuários.

Figura 32-Localização das principais estradas da re gional.FONTE: MAPA RODOVIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O município é um dos maiores entroncamentos rodoviários do Estado de São Paulo, passando diversas rodovias. Algumas das mais importantes para o município são:

• SP-255 - Rodovia Antônio Machado Sant'Anna - Araraquara / São Carlos; • SP-291 - Rodovia Mario Donega - Dumont / Pradópolis; • SP-322 - Rodovia Attilio Balbo e Rodovia Armando Salles de Oliveira -

Sertãozinho; • SP-328 - Rodovia Alexandre Balbo - Anel Viário Norte; • SP-328 - Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira - Anel Viário Sul; • SP-330 - Rodovia Anhanguera - sentido norte: Brasília - Triângulo Mineiro

/ sentido sul: São Paulo-Campinas; • SP-333 - Rodovia Abrão Assed - Cajuru; • SP-334 - Rodovia Cândido Portinari - Batatais / Franca.

RODOVIA DEPUTADO CUNHA BUENO SP 253

RODOVIA ANTONIO MACHADO SANT’ANNA -SP 255

RODOVIA ABRÃO ASSED - SP 333

RODOVIA ANHANGUERA-SP 330

RODOVIA ANHANGUERA-SP 330

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Transporte e Logística

O município conta com uma linha-tronco que liga Bra sília ao Porto de Santos e se apresenta como um importante ponto de destino de ca rgas ferroviárias. Apesar de ter se verificado uma retração do volume transporta do no período recente, pode-se esperar um crescimento significativo desta utilizaç ão no futuro em função da recente privatização da FEPASA.

Atualmente a malha ferroviária, que já foi muito im portante para o município no passado, encontra-se desativada para o transporte d e passageiros, mas ativa para o transporte de cargas, tendo como operadora a Ferrov ia Centro Atlântica (FCA). Há alguns projetos que visam a volta deste sistema no município para o transporte de passageiros.

Ribeirão Preto possui dois terminais de petróleo, s endo um deles administrado pela Petrobras , com a presença da Texaco , Esso , Shell e Ipiranga e um outro, denominado Condomínio de Dutos Pólo Ribeirão Preto, que atende as Bases Primárias de Distribuição das empresas Petroball Di stribuidora de Petróleo, Redepetro Distribuidora de Petróleo, Tower Brasil P etróleo e Ruff CJ Distribuidora de Petróleo.

O etanolduto que será construído pelo consórcio Pet robras Biocombustível - Mitsui-Camargo Corrêa', terá um terminal em Ribeirão Preto , sendo que as obras serão feitas entre São Paulo e Minas Gerais. O trecho vai ligar Uberaba ao Porto de São Sebastião (litoral paulista), passando por Ribeirão Preto e Paulínia .

Além do alcooduto da Petrobras , as empresas Cosan , Crystalsev, Copersucar e Allicom, criaram a empresa Uniduto que vai construi r dois ramais de alcooduto no estado de São Paulo , sendo um entre Ribeirão Preto e Paulínia .

Figura 33-Aeroporto Leite Lopes de Ribeirão Preto

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Trem bala

Ribeirão Preto poderá ter uma estação do Trem de Alta Velocidade, sendo que o Governo Federal irá estudar a viabilidade do trecho a ser construído entre Campinas - Triângulo Mineiro.

Aeroporto

Aeroporto de Ribeirão Preto Dr. Leite Lopes

Rodoviário

Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto

Curiosidade: Ribeirão Preto foi o primeiro município no Brasil a construir um anel viário para interligar as rodovias que cortam o município e desafogar o trânsito da região central.

Modernização do Transporte Coletivo

As permissionárias do transporte público de Ribeirão Preto, estarão investindo cerca de R$ 12 milhões nos próximos anos. Com objetivo de melhorar a qualidade do transporte municipal, serão recuperados 220 abrigos metálicos, será implantado sistema de monitoramento, em tempo real, da frota (ônibus, vans e micro-ônibus) através de sistema de GPS, compra de 30 novos ônibus adaptados para deficentes físicos, substituição dos equipamentos de bilhetagem eletrônica, instalação de 200 abrigos novos.

Empresas de ônibus metropolitanas que atendem cidades do entorno de Ribeirão Preto

Figura 34-Terminal Submetropolitano - Rodoviária de Ribeirão Preto

• São Bento - Serrana, Serra Azul, Altinópolis, Batatais, Brodowski, Barrinha, Sertãozinho, São Joaquim da Barra e Orlândia.

• Rapido d'Oeste - Sertãozinho, Cravinhos, São Simão, Luiz Antonio, Santa Rosa de Viterbo, Tambaú e Pitangueiras.

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• Ramazini - Sertãozinho, Pontal, Viradouro, Morro Agudo, Candia e Cruz das Posses.

• Petito - Sertãozinho, Dumont, Pradópolis, Guatapará e Guariba. • Itamarati - Sertãozinho, Jaboticabal, Bebedouro, Taquaritinga e Monte Alto. • Ribe Transporte - Jardinópolis e Jurucê.

Várias vicinais ligando municípios estão sendo ade quadas e as estradas de terra estão sendo adequadas pelo município, em seus trechos críticos, e pelo programa Melhor caminho, da CODASP, em convênio.

O que se espera é que com o advento do Programa Mic robacias II-Acesso ao Mercado, o sistema de gestão da malha viária a ser implantado alcance resultados mais eficazes.

. O transporte urbano coletivo conta com linha de ôn ibus circular que percorre toda a cidade, além de ônibus e vans escolares que transportam alunos inclusive da zona rural. Além disso, o transporte intermunicipal é servido por linhas de ônibus e vans, com saídas programadas todos os dias, no muni cípio de Brodowski.

O município de Santa Rosa de Viterbo possui boa mal ha viária rural, com estradas em sua maioria de boa qualidade, que são responsáve is pelo escoamento da produção agropecuária do município, tráfego da popu lação rural, bem como a realização dos atendimentos por parte do poder públ ico. Possui também rodovias que dão acesso aos principais pólos comerciais e in dustriais do estado. O transporte urbano coletivo conta com linha de ônibu s circular que percorre toda a cidade, além de ônibus e vans escolares que transpo rtam alunos inclusive da zona rural. Saneamento:

A maior parte dos municípios da regional possui rede própria de serviço de água e esgoto, o SAEG, por exemplo, (em Guatapará-SP), que atende a área urbana e algumas propriedades rurais. Algumas propriedades possuem tratamento próprio e outras através do Programa Estadual de Microbacia s Hidrográficas.

Grande parte do saneamento das propriedades rurais é realizada pelo sistema de fossa negra para a coleta de efluentes domésticos , e algumas propriedades já aderiram ao sistema de fossa séptica biodigestoras (Modelo EMBRAPA)-em vários municípios da regional.

Para o município sede da regional temos a seguinte situação quanto ao saneamento básico, relativos à coleta e tratamento de esgotos residenciais urbanos:

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A Coleta de Esgoto atende 98% dos moradores de Ribeirão Preto, índice incomparável aos países de primeiro mundo.

Porém, até muito recentemente, quase todo o esgoto da cidade era jogado in natura no Rio Pardo, sendo a principal causa da poluição de suas águas. Apenas 2% do esgoto do município eram tratados nas duas lagoas de tratamento de Bonfim Paulista.

Figura 35-rede de esgoto. Para solucionar este problema, em 1995, a Prefeitura fez uma parceria com a iniciativa privada para a construção de duas Estações de Tratamento de Esgotos e implantação de 25 km de interceptores (tubulações que conduzem o esgoto até as Estações) em regime de concessão.

A empresa concessionária executou as obras e vai operar as estações por 20 anos. Ao final deste prazo, as estações passarão para o controle da Prefeitura sem ônus.

Em outubro de 2000, entrou em funcionamento a Estação de Tratamento de Esgotos Caiçara, atendendo cerca de 14% da população urbana.

Figura 36 -Estação de tratamento de esgoto.

A Estação de Tratamento de Esgotos Ribeirão Preto já pronta tem capacidade para tratar os 84% restantes do esgoto coletado na cidade.

Figura 37 Figura 38 O esgoto coletado e tratado significa mais saúde pa ra a população e a preservação do meio ambiente, com a despoluição das águas de nossos rios.

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Como funciona uma Estação de Tratamento de Esgotos:

Ao chegar à Estação, o esgoto passa por um tratamento preliminar, em que os materiais grosseiros, areias e gorduras são retirados. A part ir daí, é conduzido a tanques de aeração onde as próprias bactérias presentes no esgoto digerem o material orgânico. Em seguida, o esgoto passa por tanques de decantação, onde a parte sólida, mais pesada, separa-se da parte líquida, sendo então desidratada e podendo ser aproveitada como adubo.

Figura 39 A parte líquida ao final deste processo transforma-se em água limpa e própria para a vida aquática, estando em condições de ser lançada no Rio Pardo.

ATERROS SANITÁRIOS:

O DAERP realizou a sessão de abertura do preço prop osto pela Leão & Leão, com vista a destinação das 500 toneladas diárias de res íduos sólidos urbanos da cidade de Ribeirão Preto em um aterro sanitário. O preço proposto pela Leão & Leão Ltda. chegou a R$ 69,90 (sessenta e nove reais e noventa centavos) por tonelada de lixo. O aterro sanitário está localizad o no município de Guatapará (leia-se Estre e Leão & Leão) que fica a 45 km de R ibeirão Preto. O contrato em questão tem o prazo de 30 meses. A empresa Leão & L eão Ltda. tem a sua sede na cidade de Ribeirão Preto.

No município de Ribeirão Preto existe a destinação final para resíduos sólidos.

Cadastro de Empresas de Coleta e Transporte de Resí duos da Construção Civil e Terraplenagem - Licenciamento Ambiental:

O Licenciamento Ambiental das Empresas Transportado ras de Resíduos Sólidos da Construção Civil é obrigatório conforme Lei Fede ral nº 9.605/98, artigo 60, Lei Municipal Complementar nº 8.675/1999, 1704/ 2004 e Decreto 332/2008.

Abastecimento de água: Abastecimento da água e todo de poço artesiano dist ribuído pelo e administrada pela SAEG e também existem vários poços comunitário s e particulares no municio de Guatapará, assim como em outros municípios da re gional. Já em Santa Rosa de Viterbo, no bairro de Nhumirim as casas são todas a bastecidas pela Sabesp, e a coleta de lixo também. A captação de águas das propriedades rurais é reali zada por captação subterrânea, através de 37 poços semi-artesianos em Luiz Antônio. Em Pradópolis as propriedades agrícolas possuem est rutura suficiente que permite o abastecimento adequado de água, além disso, quase todas as propriedades não

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têm sede e os abastecedouros de água para consumo h umano tornam-se dispensáveis. No assentamento a situação é inversa, desde a sua demarcação muitos lotes sofrem com a falta d’água. Com o apoio do Itesp foram construídos alguns poços que beneficiam alguns lotes, entretant o, o Itesp auxiliou apenas na construção dos poços e a rede de abastecimento foi feita com o recurso precário dos assentados, o que levou à instalação de uma red e ineficaz. A Prefeitura Municipal de Pradópolis auxilia na amenização do pr oblema fornecendo um “caminhão pipa” que circula pelo assentamento duas vezes por semana, abastecendo os lotes que não tem acesso a água dos poços. Mas conforme citado anteriormente, a água fornecida pelo caminhão apena s ameniza o problema, uma vez que metade dos lotes não são atendidos de forma adequada. A tabela a seguir mostra como esta à situação de abastecimento d’água no Horto Guarani. Tabela 17: Situação do abastecimento de água no Ass entamento Horto Guarani:

Fonte: Plano da MBH Córrego Guarani – CATI – Casa d a Agricultura de Pradópolis

Levantamentos de campo indicaram que os 109 lotes q ue não são atendidos utilizam água de cisternas (pequenos poços) ou dos vizinhos. Há quatro grandes poços dentro do Horto e um em uma área vizinha, seg undo moradores e técnicos que trabalham na região, uma melhoria na rede de di stribuição aperfeiçoaria o uso desses poços aumentando o número de lotes atendidos . É desnecessário citar a importância da água na agricultura e os problemas q ue a falta dela trás, por isso há uma expectativa muito grande ao redor da resolução do problema. Em Ribeirão Preto o abastecimento de água público n a zona rural é praticamente inexistente. Pode ser observado somente em regiões circo vizinhas de áreas urbanizadas. O restante da área rural obtém sua fon te de água de poços comuns, nascente e poços tubulares profundos. Estes por sua vez estão localizados sobre as formações Serra Geral e Aqüífero Guarani. O DAERP é o responsável pelo sistema de água e esgoto na cidade de Ribeirão Preto, assim como na coleta de lixo e limpeza pública. Em Cássia dos Coqueiros a SABESP é responsável pelo abastecimento de água na área urbana do município com captação e estação de tratamento feita no rio Cubatão nas proximidades da cidade. Na área rural o abastecimento é realizado através d e minas e poços semi-artesianos.

Energia elétrica: A distribuição da energia e feita pela CPFL (Compan hia Paulista de Força e luz) e praticamente 100% das propriedades estão com a ener gia instalada. Incluindo o Assentamento do Horto Guarany que abrange os municí pios de Pradópolis e Guatapará onde até pouco tempo atrás estava sem ene rgia, hoje com o programa “Luz Para Todos” do governo podem usufruir da energ ia elétrica. Isto ocorre em Guatapará, e na maioria dos municípios da regional. Somente o município de Santa Rita do Passa Quatro r ecebe energia da concessionária ELEKTRO, Eletricidade e serviços LTD A. Na maioria das propriedades não há problemas de aba stecimento de energia, mas no assentamento muitas propriedades não são equipad as pela rede trifásica. A energia elétrica é fornecida pela CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), em todo o município de Ribeirão Preto. De uma forma cu riosa observa-se nos dados do LUPA-2006-07 uma redução no número de UPA´s atendid os com energia elétrica. Dado que reflete a constante evasão dos produtores da zona rural, que em conseqüência pedem o desligamento de todo o sistema elétrico da propriedade, evitando assim furtos e depredações, conforme mostr a a tabela 18, abaixo:

Indicador Lupa – 1995-1996 Lupa – 2007-2008

LOTES ATENDIDOS PELO S

POÇOS

LOTES ATENDIDOS PELO “CAMINHÃO

PIPA”

LOTES NÃO

ATENDIDOS

69 36 109

32% 17% 51%

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% Nº UPA’s % Nº UPA’s

Energia Elétrica para Agricultura 84,41% 532 72,69% 354

Fonte: LUPA

Meios de Comunicação: A zona rural de Ribeirão Preto é atendida pelas red es de emissoras de rádios e TV´s que são em número grande na cidade. também é dispon ibilizado para algumas regiões banda larga de internet via rádio. A cobert ura pela telefonia celular é satisfatória. Televisão, rádios, internet e telefonia (linha conv encional e de celular) são os principais meios de comunicação dos municípios e es tá ao alcance de todos. Podem ser destacados também jornais regionais como: Tribuna, A cidade, Folha de São Paulo, Correio da Região e o Estado de São Paulo estão de fácil acesso a todos. Para o município sede da regional temos os meios de comunicação descritos abaixo, que atende toda a região: Jornais:

• Jornal A Cidade (106 anos) • Gazeta de Ribeirão • Folha de São Paulo (Caderno Ribeirão) • O Estado de São Paulo (Sucursal) • Tribuna de Ribeirão • O Diário • Enfim • Jornal da Região Sudeste • Jornal Cana • Jornal Morar • Jornal do Ônibus • Jornal Farol • Jornal da Vila •

Rádios - Afiliadas e Emissoras Proprias

• Rádio Eldorado Ribeirão Preto -AM 1330 kHz • Rádio CMN Jovem Pan-AM 750 kHz • Rádio Clube AM-660 kHz • Rádio BandNews FM-96,7 MHz • Rádio 79-AM 590 kHz • Band FM -90.5 MHz • Clube FM -100.5 MHz • Diário FM -99.7 MHz • Conquista FM -97.7 MHz • 106 FM -106.7 MHz • Difusora FM -91.3 MHz • Jovem Pan FM -93.1 MHz • Mega FM -92.3 MHz • Rádio USP -107.9 MHz • Faixa Comunitaria / Ribeirão Preto -87.9 MHz

- Retransmissoras

• Rádio Bandeirantes-AM 1270 kHz

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• Líder FM - 98.3 MHz • Rede Aleluia FM -103.5 MHz • Rede Boa Vontade AM (Sinal de Sertãozinho) -550 kHz • Deus é Amor AM (Sinal de Sertãozinho) -1050 kHz

- Antigas Sintonizações na Cidade

• Rádio Globo • CBN • Melody FM

Revistas

• Revista Arq Art • Revista Ribeirão Capital • Revista Evidência • Revista Expressão • Revista Mix • Revista Revide • Revista Amplitude • Revista Mais Saudável

Redes de televisão - Afiliadas e Emissoras Proprias (Potência = Kw)

• Canal 05 VHF - SBT Ribeirão Preto (SBT) - 44,1 Kw • Canal 07 VHF - EPTV Ribeirão (Globo) - 20 Kw • Canal 09 VHF - TV Clube Ribeirão Preto (Band) - 100 Kw • Canal 13 VHF - TV Record Franca-Ribeirão Preto (Record) - 10,59 Kw • Canal 33 UHF - TV Thathi (TV Brasil) - 31,6 Kw • TV Unaerp • TV Câmara

- Retransmissoras (TV Aberta)

• Canal 02 VHF - Rede Família - 10 Kw • Canal 04 VHF - TV Cultura - 10 Kw • Canal 11 VHF - Rede 21 - TV Igreja Mundial - 3,3 Kw • Canal 14 UHF - Record News Araraquara (Record News) - 50 Kw (Seu sinal no 14

chega a ser sintonizado em Sertãozinho,Barrinha e Dumont) • Canal 17 UHF - TV Clube Ribeirão Preto (Band) - 100 Kw (Sinal De Sertãozinho) -

10 kW (Sinal dependente em Ribeirão Preto) • Canal 19 UHF - Gazeta - 31,6 Kw • Canal 22 UHF - Rede Vida - 31,6 Kw • Canal 25 UHF - Boa Vontade TV - 1 Kw • Canal 31 UHF - TV Brodowski - (NGT) e (TV Brasil) - 70 Kw (Sinal de Brodowski) -

7 Kw (Pega em poucos bairros de Ribeirão Preto) • Canal 29 UHF - Rede VTV -(RedeTV!) - 0,36 Kw (Reserva futura para 8 Kw - 16

Kw) • Canal 35 UHF - RIT - 31,6 Kw • Canal 49 UHF - MIX TV - 100 Kw (Sinal De Sertãozinho) - 10 kW (Sinal

dependente em Ribeirão Preto) • Canal 50 UHF - Canção Nova - 1,26 Kw • Canal 55 UHF - MTV - 5 Kw • Canal 59 UHF - CNT - 10 Kw

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• Outros emissoras já tem o interesse de transmitir seus sinais em TV Aberta na cidade, como a TV de Nossa Senhora (TV Aparecida),TV Eldorado Ltda (TV Esporte Interativo) e a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra TV).

• Mas existe apenas dois canais vagos para a cidade que estão listados na anatel.Eles são: Canal 43 UHF capacitado para a Potência de 12 Kw,e o Canal X que ainda será determinado seu número sintonização.

- Sintonizações em HDTV

• Canal 16 UHF - TV Clube Ribeirão HD (Band HD) - (No Ar!) • Canal 18 UHF - Gazeta HD (Suposição) • Canal 21 UHF - Rede Vida HD (No Ar!) • Canal 24 UHF - SBT Ribeirão Preto HD (SBT HD) - (Em Testes) • Canal 28 UHF - Record Franca-Ribeirão HD (Record HD) - (Em Implantação) • Canal 30 UHF - Cultura HD - (Em Testes) • Canal 32 UHF - TV Thathi HD (TV Brasil HD) - (Em Implantação) • Canal 35 UHF - Record News Araraquara HD (Record News HD) - (Em

Implantação) • Canal 36 UHF - RIT HD (Suposição) • Canal 42 UHF - EPTV Ribeirão HD (Globo HD) - (No Ar!) • Canal 44 e 48 UHF - MIX TV HD (Suposição) • Canal 54 UHF - RedeTV! HD ou Rede VTV HD (Suposição) • Canal 56 UHF - MTV HD (Suposição) • Canal 58 UHF - CNT HD (suposição)

- Antigas Sintonizações na Cidade

• NGT • Sesc TV • TV COC

Portal de internet

• Ribeirão Preto Online

Cultura: Através das Prefeituras Municipais são realizadas v árias comemorações como a festa da Padroeira do município, Festa do Peão de B oiadeiro e Aniversário do Município. Sala de informática (Acessa São Paulo e Tele centro), bibliotecas; também são disponíveis para a comunidade: aulas gra tuitas de artesanato, dança de rua, capoeira e Karatê (Guatapará-SP). O grande destaque deste município é a Associação Agro-cultural e Esportiva de Guatapará, localizada no bairro Mombuca. No local, são realizados eventos destacando a cultura Japonesa, eventos musicais, es portivos, exposições, dentre outros. As escolas da rede municipal e a da rede estadual t ambém promovem exposições científicas, culturais e shows. Isto ocorre com os demais municípios, com promoções semelhantes aos de Guatapará. São eles: Brodowski:

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O Museu Casa de Portinari pertence à rede de museus da Secretaria de Estado da Cultura no interior. Desde agosto de 2008, é admini strado em convênio com a ACAM Portinari (Associação Cultural de Amigos do Museu C asa de Portinari), Organização Social de Cultura responsável também pela gestão de outras seis instituições museológicas estaduais. Em 2010, o museu de Brodowski associou-se ao ICOM (Conselho Internacional de Museus), principal organ ismo internacional da área.

Acessibilidade: A Ampliação do Papel Social do Museu Casa de Portinari :

A essência do que chamamos de acessibilidade em mus eus está estritamente ligada à inclusão social, ao caminhar em direção ao outro, ou seja, trata-se de abrir as nossas instituições à criação de serviços e program as voltados ao atendimento das necessidades especiais de pessoas com deficiências sensoriais, físicas ou mentais, inclusive de idosos e outras limitações.

Secretaria de Estado da Cultura realiza a 35ª Semana de Portinari em Brodowski

De 14 a 22 de agosto, crianças e adultos da região terão acesso a uma programação cultural inédita na esplanada do Museu Casa de Port inari e em outros pontos da cidade, com palhaçaria, exposições de arte e oficin as; selo comemorativo do evento será lançado em parceria com os Correios.

Informação Institucional , O Acervo do Museu , Museu Digital, Acervo - Galeria Superzoom , Visita Virtual e Canal de Vídeo

As obras foram um presente do Brasil

Em 1952 a direção da ONU sugeriu que cada país doasse uma obra de arte para sua nova sede em Nova York. O governo brasileiro escolheu Portinari para pintar os quadros que representariam o país na entidade. O pintor optou pelos temas Guerra e Paz e iniciou o trabalho com cerca de 180 estudos sobre o assunto. Os painéis, que têm quatorze metros de altura por dez de largura, ficaram prontos em 1956.

Quadros:

Figura 40-Fuga para o Egito. Figura 41-Transfiguração

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Os murais Guerra e Paz, feitos pelo pintor Cândido Portinari para a sede da Organização das Nações Unidas, completam 50 anos de exposição neste mês. O aniversário destas obras teve uma comemoração especial na ONU, dia 25, já que a data coincidiu com a semana em que ocorreu a Assembléia Geral da Organização. A reunião contou com a presença dos Chefes de Estado de todos os 192 países que compõem a ONU e também com a do Secretário Geral, Ban Ki-Moon.

Por: Diogo Dias

Figura 42-GUERRA

Figura 43-PAZ

• São Simão : Possui uma identidade única no cenário regional, es tadual e nacional e esta imagem comprovada por fatos e documentos históricos são de cidade "BERÇO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA "e "TERRA DE MARCELO GRASS MANN. São Simão teve o seu próprio Banco, como teve sua p rópria usina elétrica, suas estradas de ferro e sua empresa telefônica, São Sim ão teve no passado grandes homens com grandes iniciativas e atraiu inúmeros im igrantes como colonizadores: alemães - que trouxeram a fundição de metais a arqu itetura e a engenharia de construção das casas, das quais, muitas ainda perma necem de pé, como a Casa de Cultura Marcelo Grassmann que possui acervo valioso de gravuras do artista simonense, considerado como um dos melhores do mund o em sua técnica e o Teatro Carlos Gomes - com características de Teatro de Ópera, que abrigou inúmeras companhias de Ópera que por aqui se aprese ntavam freqüentemente. Italianos - que vieram para trabalhar na lavoura do café, substituindo a mão Escrava. Os.ingleses - trouxeram centenas de utensí lios e construíram as estradas de ferro que escoavam a safra do café. São Simão ch egou a ter quatro ferrovias distintas. Além destes, a cidade também recebeu norte-american os, libaneses, portugueses, franceses e japoneses. Santa Rosa de Viterbo : Fundação Cultural de Santa Rosa de Viterbo, com sed e na antiga estação ferroviária, sendo sede da Banda Sinfônica do munic ípio. Casa-Grande e Senzala dos Matarazzo na Califórnia P aulista Estudo da Unesp resgata o cotidiano de semi-servidã o dos cortadores de cana da Amália, fazenda na região de Ribeirão Preto que foi do antigo império agroindustrial. Uma página quase esquecida da história das Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo, antigo império agroindustrial que na década de 30 chegou a ser o maior conglomerado empresarial da América do Sul, foi resgatada com a conclusão de um trabalho sobre a

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vida dos trabalhadores rurais de uma das propriedades favoritas dafamiglia : a fazenda Amália, em Santa Rosa de Viterbo, na região de Ribeirão Preto, nordeste paulista. No projetoMulheres da Cana: Memórias , que foi financiado pela FAPESP, a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva, da Universidade Estadual Paulista(Unesp) , acabou fazendo mais do que inicialmente havia se proposto. Reconstituiu em detalhes o dia-a-dia de semi-servidão, trabalho quase ininterrupto e isolamento não só das cortadoras de cana, seu objeto de estudo por excelência, mas de famílias inteiras (homens e crianças aí incluídos) que deram seu suor para estender a grandeza da Amália por seus 11 mil alqueires. O estudo enfoca um período de mais de 60 anos da história da fazenda, ainda hoje, após ter sido desmembrada e arrendada, em parte controlada pelos Matarazzo. Começa na década de 30, época em que a cana toma definitivamente o lugar do café na Amália e os trabalhadores vivem como colonos em casas dentro dos domínios da propriedade. Passa pela segunda metade dos anos 60, quando esses colonos perdem o emprego fixo e a moradia na fazenda (em muitos casos sem receber a devida indenização), viram bóias-frias e têm de procurar casa para morar fora da propriedade dos Matarazzo. E termina nos dias de hoje, marcados pela crescente mecanização da lavoura e falta de emprego crônico para os trabalhadores ou seus descendentes nos canaviais, seja na Amália ou em outras fazendasdaregião. Em cada uma dessas fases, o relacionamento dos cortadores de cana, a maioria analfabeta ou com conhecimentos rudimentares da língua escrita, com os senhores da Amália se dá em bases diferentes. A cada mudança, a situação do trabalhador rural vai se tornando mais precária, a despeito de alguns ganhos localizados, como a disseminação de botas e roupas mais adequadas para o corte da cana. No período coberto pelo estudo, a categoria dos cortadores de cana -a mais numerosa (talvez chegasse a 5 mil pessoas) e com menorstatus dentro da hierarquia dos empregados/habitantes da Amália - experimentou um progressivo descenso social. Dumont:

A cidade de Dumont, na região de Ribeirão Preto, su rgiu graças à família do pai da aviação. Filho do casal Henrique Dumont e Francisca dos Santos, e neto de imigrantes franceses por parte do pai, Alberto Santos Dumont nasceu na cidade mineira de Palmira, depois rebatizada para Santos Dumont. Seu avô François Dumont havia vindo ao Brasil em busca de pedras preciosas para o sogro, ourives. Teve três filhos no Brasil e morreu cedo. Henrique, apoiado pelo padrinho, formou-se engenheiro em Paris e ao retornar ao Brasil atuou no serviço de obras públicas de Ouro Preto.

Figura 44-O vôo do 14-BIS e Alberto Santos Dumont, no detalhe à esquerda da foto.

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Em 1856, ano da fundação oficial de Ribeirão Preto, Henrique casou-se com Francisca dos Santos, filha de um rico comendador. Em seguida, ele ganha o contrato para construir um trecho, na subida da serra da Mantiqueira, da Estrada de Ferro Dom Pedro II (Central do Brasil).

No Rio de Janeiro, Henrique conhece outros dois fazendeiros do vale do Paraíba – Luiz Pereira Barreto e Martinico Prado. Eles haviam chegado de uma viagem à região da nascente vila de São Sebastião do Ribeirão Preto. Os dois, entusiastas das terras do então “oeste paulista”, convencem Henrique de que o futuro da cafeicultura estava naquela região a ser desbravada. O pai de Santos Dumont viaja três dias a cavalo, desde o final dos trilhos da Mogiana (que então tinham por ponto final Casa Branca), e fica maravilhado com as terras do “oeste paulista”. Retorna ao Rio, desfaz a sociedade com o sogro e, em 1879, compra de José Bento Diniz Junqueira a fazenda Arindeúva, que já tinha 100.000 pés de cafés. Nos anos seguintes, Henrique continuou comprando terras, até adquirir em 1887 a última gleba, de José Augusto Alves Junqueira – estava formada a fazenda Dumont, com 6.108 alqueires e 5,7 milhões de pés de café, a mai or do mundo.

Uma fazenda-cidade Em 1890, a fazenda Dumont tem 5,7 milhões de café produzindo e é uma pequena cidade – cerca de 5.000 colonos residentes.

De volta a São Paulo, Henrique emancipa Alberto, que completara 18 anos, e vende a fazenda Dumont por 12 mil contos de réis – uma cifra que hoje equivaleria a mais de 3 milhões de dólares. Alberto segue para Paris, onde começa experiências com balões. Elas vão levar, em 1906, ao mítico 14-Bis, a primeira aeronave da história.

A fazenda Dumont, comprada em 1891 pela Cia. Melhoramentos é vendida a um grupo inglês em 1894. Eles criam a Dumont Coffee Company, que continua sendo uma grande produtora de café até a crise de 1929. Em 1942 a fazenda Dumont é loteada pela CAIC (Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização, que existiu de 1928 a 1975), hoje é a CODASP, com o programa “Melhor caminho” Vários ex-colonos compram pequenas glebas e lá surge a cidade de Dumont. E a antiga casa-grande da fazenda de Henrique Dumont ainda hoje é a sede da Prefeitura Municipal.

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Jardinópolis: Considerada a capital nacional da manga e onde todo s os anos é promovida a festa da LAPA. Figura 45-Material de divulgação de Festa da Lapa, famosa na região.

Jardinópolis: população aprova a volta da Festa da Manga

A Festa da Manga e Rodeio de Jardinópolis já pode ser considerada sucesso total, pessoas de toda a região tem visitado o Centro Esportivo Newton Reis, local onde a Festa está sendo realizada. Após 12 anos de interrupção a Festa volta este ano com força total e, segundo vontade do prefeito e a comissão organizadora do evento, muito melhor em 2006.

Santa Rita do Passa Quatro:

A reserva florestal no Parque Estadual Vassununga (km 243 da Via Anhanguera) tem uma das maiores quantidades de Jequitibás Rosa do mundo e possui a maior árvore do Brasil em sua reserva, com aproximadamente 40 metros de altura e 3.025 anos.

Além do Parque Estadual, Santa Rita do Passa Quatro possui diversos pontos turísticos distribuídos por toda sua extensão, como por exemplo o Deserto do Alemão, o Complexo Turístico Municipal Jácomo Barbuio, a Igreja Matriz (uma das mais bonitas do Estado de S. Paulo), o Museu Zequinha de Abreu e do Cais, o Morro do Itatiaia e aproximadamente 40 cachoeiras, sendo as mais famosas Cachoeira São Valentim (mais de 70 metros), 3 Quedas, Davoli e dos macacos. O município é frequentemente procurado pelos amantes de esportes de aventura por sua geografia facilitar a prática de rapel, paraglider, canoying, trekking, mountain bike, entre outros esportes.

O município também possui diversos eventos anuais, como o Carnaval de Rua,O Carnaval na Praça(O Melhor da Região), o Festival de Tradições Italianas, o Festival Zequinha de Abreu, Corpus Christi, o Festival Rock in Roça, FAPIS - Feira Agropecuária e Industrial Santa-ritense, Independência ou Rock, encontro anual de motocicletas e carros antigos entre outros.

Figuras 46 e 47, apresentando o Parque Estadual de Vassununga e o Jequitibá rosa.

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FIGURA 46-Fuste do Jequitibá rosa. .... .....FIGURA 47-Detalhe da planta, a maior das Améri cas.

A cidade de Santa Rita do Passa Quatro sediou o primeiro PROMIFÉ - PROJETO MISSIONÁRIO DE FÉRIAS, onde estudantes do mundo todo se reúnem para evangelizar os

lares da cidade. O Promifé é um projeto vinculado à Igreja Evangélica Batista.

Ribeirão Preto: Anualmente ocorre em Ribeirão Preto a Agrishow, fei ra internacional de agronegócio que movimenta toda a cidade e região, i ncluindo a áreas rurais e urbanas. O fluxo de pessoas, empresas e prestadoras de serviço invadem a região e são sem dúvida alguma, fonte importante de renda pa ra toda a região, aquecendo o turismo, incluindo hotéis fazenda, chácaras de alug uel e qualquer tipo de acomodação que possa atender a demanda. Por ser uma feira internacional atrai pessoas de todo o país e também do exterior.

É um município que tem uma vida noturna muito ativa em função de bares, restaurantes, boates, teatros, cinemas e similares. No passado, devido à sua agitada vida noturna e bela arquitetura, foi denominada "petite Paris" (pequena Paris). A entidade CBC - Capital Brasileira da Cultura, em conjunto com o Ministério do Turismo e da Cultura, escolhe todos os anos uma cidade brasileira, para receber o título de Capital Brasileira da Cultura, sendo Ribeirão Preto escolhida como a representante em 2010, sendo a primeira cidade do estado de São Paulo a receber esta marca expressiva. A associação de carros antigos Clube Faixa Branca, construírá na zona sul o Museu do Carro Antigo, através de campanhas com intuito de angariar fundos para a construção do novo espaço, orçado em R$ 2,5 milhões. A proposta é recorrer à iniciativa privada, além de buscar programas de incentivo cultural, como a Lei Rouanet. A antiga Fábrica das Indústrias Reunidas Matarazzo, a Cianê, instalada no bairro Campos Elíseos, teve seu tombamento aprovado, agora a Prefeitura Municipal irá buscar recursos para instalar o Arquivo Público; a Biblioteca Municipal “Guilherme de Almeida” (que atualmente comporta 12 mil livros e passará a comportar 100 mil livros); a Fundação Instituto do Livro, e a Casa da Memória Café com Açúcar. Em outro prédio está previsto a transferência do MIS - Museu da Imagem e do Som. Um dos prédios está destinado para a instalação da Fortec. Além de espaço para a Casa da Cultura, a Casa do Turismo, sede da Associação de Bairro e o Memorial da Fábrica..

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Teatros e Museus

Ribeirão Preto possui vários museus e teatros, destacando-se o Theatro Pedro II, que é um teatro de ópera, localizado na região central, mais especificamente no chamado "Quarteirão Paulista", ele é considerado o terceiro maior da categoria no Brasil, possuindo capacidade para 1580 espectadores e uma área total de 6500 m², inaugurado em 8 de outubro de 1930. Outro teatro em destaque é o Teatro Municipal, inaugurado em 1969 com linhas modernas, que tem capacidade para 515 pessoas. O estacionamento fica localizado ao lado do teatro e tem capacidade de aproximadamente 40 carros. Por ser um lugar arborizado e amplo, é usado também para eventos culturais. Existe também o Teatro de Arena, que fica ao lado do Teatro Municipal, entre outros. Alguns museus se destacam na cidade, como o "Museu do Café Francisco Schimdt", que foi construído no início de 1950, conhecido por guardar a mais importante coleção de peças do Estado de São Paulo sobre a História do Café. Seu acervo é formado por grandes esculturas, carros de boi, troles, máquinas de beneficiar café, além de fotos do período áureo do café da região de Ribeirão Preto. Outro museu de extrema relevância é o MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, a cidade dispõe de outros museus, como Museu de Ordem Geral e Museu da Imagem e do Som.

Festival de Teatro de Ribeirão Preto

O I Festival de Teatro de Ribeirão Preto será ralizado em 2010, a atividade, idealizada pela Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Fundação Dom Pedro II e Secretaria Municipal da Cultura, em parceria com o Sesc-RP, grupos de teatro de Ribeirão Preto e Secretaria de Estado da Cultura, deverá movimentar o público interessado em arte. O Festival de Teatro também comemora o título da cidade de Capital da Cultura 2010 e os 80 anos de existência do Theatro Pedro II.

Situado no centro histórico da cidade, (antiga sede da Companhia Cervejaria Paulista), este patrimônio histórico e cultural é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto (Conppac) e, neste momento, está em processo de tombamento pelo Iphan -“ Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

* ENCONTRO DE COMPANHIAS DE SANTOS REIS: Sempre no mês de maio, todos os anos acontecem em Luiz Antônio, Cajuru e outros municípios o tradicional Encontro de Companhias de Santos Reis. O evento reúne mais de 50 folias de Santos Reis de várias cidades do interior paulista e sul de Minas Gerais. A festa tem tradição de atrair um grande público formado por pessoas da cidade e da região.

O município de Sertãozinho conta com duas salas de cinema da rede

Cinemais, dois teatros (Mauro Reinaldo Ricardo Júni or e Olympia Faria de Aguiar),

três espaços culturais (Centro de Eventos Zanini, E spaço Cultural Savegnago e

Usina 94), uma casa da cultura, duas bibliotecas (M unicipal e Antonio Furlan Junior)

e dois museus (Municipal da cana e Histórico de Ser tãozinho).

Ao longo do ano diversos eventos culturais são rea lizados, destacando:

carnaval municipal (fevereiro), mostra de teatro (a bril), Festcana (maio), festa junina

da paróquia de São João (junho), festa do folclore (agosto), Fenasucro (setembro) e

semana municipal da educação (outubro).

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Lazer : O principal lazer ainda é o futebol onde são disput ados torneios periodicamente entre os times das fazendas e dos municípios. Quase todos os municípios da regional têm um ou mais pesque-pague. Há também o F estival de Teatro de Ribeirão Preto e de Sertãozinho. Shoppings com cinemas e out ras formas de diversão; Parques e Bosques. No município de Santa Rosa o bai rro rural de Lazer: Bairro de Nhumirim possui campo de malha, Vôlei de Areia, Cam po de Futebol e Parque infantil. Na Fazenda Amália tem Campo de Futebol, p iscina, vôlei e futebol de salão,outros municípios como Jardinópolis tem as ca valgadas, pesca nos riachos e córregos existentes. Além destes, temos o tradicio nal e pioneiro Mercado Central , o município possui vários centros comerciais ( shoppings ), tornando-a referência e pólo comercial do interior de São Paulo. Os princip ais centros são:

• Ribeirão Shopping; • Novo Shopping Ribeirão Preto; • Shopping Santa Úrsula; • Mercadão da Cidade Ribeirão Preto; • Shopping Vila Planalto (em implantação) • Sapato Shopping (em implantação) • Iguatemi Shopping Ribeirão (inauguração prevista para 2012)[31],[32]; • West Shopping (temporariamente desativado).

Todos servem ao município e grande região de Ribeirão Preto.

Atrações Turísticas: O Rio Mogi-Guaçú é uma das principais atrações turí sticas do município, este que é navegável e contém várias espécies de peixes já extintos em outros rios do estado de São Paulo. Além destas características ao longo do rio existem algumas corredeiras e praias. Outra atração são as ruínas da Fazenda Guatapará, g rande fazenda de café da região de Ribeirão Preto, demolida na década de 90.

A colônia japonesa Mombuca, atrai pessoas de toda r egião para conhecer a cultura típica japonesa. No caso de Santa Rita do Passa Qua tro, que é uma estância climática, temos:

1- Pousada da Lagoa Rua Carlos Augusto Monteiro de Barros, 2561-Fone: ( 019) 3582-1916 Pousada Santa Helena-Rodovia SP 328 s/nº-Fone: (019 ) 3582-1087 Hotel Fazenda Boi Sentado Estrada SRPQ 030 s/nºFone: (019) 3582-5353 Pousada Rural Fazenda Monte Belo-Caixa Postal 5 – F one: (019) 3582-1095 www.fazendamontebelo.com.br Pousada Fazenda das Flores-Fone: (019) 3582-1731 Hotel Fazenda Glória Rodovia SP 328 Km 252 Fone: (019) 3582-1887 [email protected] Pousada Chuchua Estrada Vicinal Jayme Nori Km 7-Fones: (019) 3582-5 491- 3582-5706 Recanto Itatiaia-Rodovia Alciro Ribeiro Meirelles K m 11,5

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Fones: (019) 9728-9122 e 9149-5671 O turismo rural aproveitando-se das belezas naturai s de Santa Rita, como cachoeiras e reservas florestais, equipando-se de p ousadas e hotéis para recepcionar os turistas . A unidade da Secretaria de Meio Ambiente administra 2.200 ha de reservas florestais divididas em vários fragmentos ao longo da Rodovia Anhanguera, onde existem várias plantas de Jequitibá rosa, moti vo de intensa visitação pública. A unidade possui um centro de visitação e uma infra-estrutura para atender esta demanda.

1.4- CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL Áreas de proteção: Tabela 20-Principais áreas protegidas na Região Hid rográfica da Vertente Paulista do Rio Grande. UGRHIs CATEGORIAS MUNICÍPIOS Mogi-Guaçú

Estação Ecológica de Jataí

Luiz Antônio

Reserva Biológica Sertãozinho-Augusto Ruschi

Sertãozinho

Parque Estadual Vassununga

Santa Rita do Passa Quatro

ARIE Buriti Vassununga Santa Rita do Passa Quatro

ARIE Pé-de-Gigante Santa Rita do Passa Quatro

Pardo

Estação Ecológica de Ribeirão Preto

Ribeirão Preto

Estação Ecológica de Santa Maria

São Simão

APA Morro do São Bento Ribeirão Preto Floresta Estadual Cajuru - Uso Sustentável.

Figura 54-Remanescente de área de Cerrado da região de Ribeirão Preto-SP.

CERRADO- PÉ DE GIGANTE-MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO P ASSA QUATRO-SP.

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Figura 49 - As áreas protegidas na regional de Ribe irão Preto estão descritas e visualizadas na mapa abaixo: : Ricardo M. C. Castro

Impactos ambientais: No município sede da regional agrícola, o lixo é coletado pela prefeitura

tanto na área urbana como também da zona rural e le vado ao aterro sanitário do CGR (Centro de Gerenciamento de resíduo).

O município possui 30 % de seu esgoto tratado resta ndo 70% do Tratamento de Efluentes Domésticos, com o início da construção de uma nova Estação de Tratamento o Município irá tratar 100% d e seu esgoto urbano. Cursos e palestras sobre manejo e instruções do uso correto e racional de agrotóxicos estão sendo constantemente realizados p ara melhorar a qualidade da aplicação, e redução de intoxicações ao aplicado r e danos ambientais.

A tecnologia de conservação de solo no município es tá bem desenvolvida. Com a predominância da cultura da can a-de-açúcar a maioria das áreas já está terraceada e com a mecanização da col heita a palhada e o resto de cultura que fica no solo ajuda na conservação da me sma.

Os resíduos sólidos podem conter substâncias químic as com características tóxicas, dentre elas os metais pesa dos presentes em diversos materiais provenientes de indústrias, funilarias, a tividades agrícolas, laboratórios, hospitais e residências. A contaminaç ão por metais pesados apresenta um amplo espectro de toxicidade que inclu i efeitos neurotóxicos, hepatotóxicos, nefrotóxicos, teratogênicos, carcino gênicos ou mutagênicos.

Cerrado-Cajuru-SP

Cerrado-ARIE Pé de Gigante-SRP4-SP

Mata do bico (Mata Atlântica) Pontal (SP) Foz do Rio Mogi-guaçú Encontro do Rio Mogi e Pardo.

RODOVIA. ANHANGUERA

Estação ecológica de Jataí-Luiz Antônio-SP

Mata Atlântica-(Jequitibá Rosa)-SRP4-SP, às margens do Rio Mogi-guaçú.no Parque Estadual Vassununga

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Em Ribeirão Pretosanitário (AS) para resíduos domiciliares e um inci nerador de resídude saúde (IRSS). Este estudo teve como objetivo faz er um diagnóstico dos níveis de metais pesados na área do AS e IRSS de Ribeirão Pre to, entre 2000 e 2001. Foram realizadas análises de amostras de solo, água, chor ume e vegetais, em pontos previamente demarcados na área, tendo sido avaliada a presença de mercúrio (Hg), cobre (Cu), chumbo (Pb), cádmio (Cd), manganês (Mn) , zinco (Zn) e cromo (Cr) por Espectrofotometria de Absorção Atômica.

Destacam- se neste estudo os níveis de Cd, Mn e Cu presamostras de solo em níveis que superaram os valores máximos estabelecidos para solos de uso agrícola no Estado de São Paulo pela C ETESB, órgão estadual ambiental. O chorume também apresentou níveis de Cd , Pb, Mn, Cu em concentrações superiores às Decreto 8486/76 do estado de São Paulo. A água subt errânea da área estudada não apresentou níveis de metais acima dos valores máxim os permitidos, de acordo com a Portaria 1469/2000 do Ministério da Saúde.

Considerando a carência de pesquisas dessa natureza n o Brasil, este estudo tem gerado informações que podem constituirtomada de decisões políticogerenciamento de resíduos sólidos, região, mas, também, podendo servir de parâmetro pa ra realidades similares no país. ( Muñoz, Susana Inés Segura

Figura 50- Propagação dos efeitos da poluição no meio físico e na biota

A Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo ) joga literalmente no lixo R$ 12 mil por mês. Esse é o dinheiro desperdiçado com o t ransportnão é aproveitado por conter sujeira ou não tem nen huma utilidade.

Fralda suja, sapato velho, fezes e até animal morto são encontrados pela ooperativa Mãos Dadas nas sacolas de recicláveis recolhidas na s casas pela Leão Ambiental."sujeira" representa pelo menos 20 das 110 tonelada s mensais. Esses quase 19% não podem ser triados e vendidos pela entidade. Ess e desperdício, que já foi maior, ocorre desde o ano passado e destoa do corte do orç amento anunciado pela prefeita Dárcy Ver a (DEM) anteontem gasto municipal. Pelo contrato com a Leão Ambiental , de 2007, a prefeitura paga R$ 546,63 por tonelada de lixo reciclável levada dos b airros até a cooperativa. Depois da triagem, a administração d"sujeira" para seu transporte, de novo de caminhão, ao aterro sanitário. Multiplicados pelas 110 toneladas, são desperdiçado s pelo menos R$ 12 mil mensais. Em meses como dezembro, esse volume cresce para 130 tsendo 40 de sujeira- , o que faz aumentar o desperdício para R$ 24 mil

Em Ribeirão Preto -SP há em funcionamento desde 1989, um aterro sanitário (AS) para resíduos domiciliares e um inci nerador de resídude saúde (IRSS). Este estudo teve como objetivo faz er um diagnóstico dos níveis de metais pesados na área do AS e IRSS de Ribeirão Pre to, entre 2000 e 2001. Foram realizadas análises de amostras de solo, água, chor ume e vegetais, em pontos

reviamente demarcados na área, tendo sido avaliada a presença de mercúrio (Hg), cobre (Cu), chumbo (Pb), cádmio (Cd), manganês (Mn) , zinco (Zn) e cromo (Cr) por Espectrofotometria de Absorção Atômica.

se neste estudo os níveis de Cd, Mn e Cu presamostras de solo em níveis que superaram os valores máximos estabelecidos para solos de uso agrícola no Estado de São Paulo pela C ETESB, órgão estadual ambiental. O chorume também apresentou níveis de Cd , Pb, Mn, Cu em concentrações superiores às normatizadas para efluentes líquidos, segundo o Decreto 8486/76 do estado de São Paulo. A água subt errânea da área estudada não apresentou níveis de metais acima dos valores máxim os permitidos, de acordo com a Portaria 1469/2000 do Ministério da Saúde.

nsiderando a carência de pesquisas dessa natureza n o Brasil, este estudo tem gerado informações que podem constituir -se em ferramenta para a tomada de decisões político -administrativas pelas autoridades responsáveis pelo gerenciamento de resíduos sólidos, não apenas do Município de Ribeirão Preto e região, mas, também, podendo servir de parâmetro pa ra realidades similares no

nés Segura –Tese de Doutorado-USP).

Propagação dos efeitos da poluição no meio físico e na biota

A Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo ) joga literalmente no lixo R$ 12 mil por mês. Esse é o dinheiro desperdiçado com o t ransport e do lixo reciclável que não é aproveitado por conter sujeira ou não tem nen huma utilidade.

Fralda suja, sapato velho, fezes e até animal morto são encontrados pela ooperativa Mãos Dadas nas sacolas de recicláveis recolhidas na s casas pela Leão Ambiental."sujeira" representa pelo menos 20 das 110 tonelada s mensais. Esses quase 19% não podem ser triados e vendidos pela entidade. Ess e desperdício, que já foi maior, ocorre desde o ano passado e destoa do corte do orç amento anunciado pela

a (DEM) anteontem --ela fará um contingenciamento de 10% do gasto municipal. Pelo contrato com a Leão Ambiental , de 2007, a prefeitura paga R$ 546,63 por tonelada de lixo reciclável levada dos b airros até a cooperativa. Depois da triagem, a administração d esembolsa outros R$ 55,82 pelo mesmo volume de "sujeira" para seu transporte, de novo de caminhão, ao aterro sanitário. Multiplicados pelas 110 toneladas, são desperdiçado s pelo menos R$ 12 mil mensais. Em meses como dezembro, esse volume cresce para 130 t

, o que faz aumentar o desperdício para R$ 24 mil

SP há em funcionamento desde 1989, um aterro sanitário (AS) para resíduos domiciliares e um inci nerador de resídu os de serviços de saúde (IRSS). Este estudo teve como objetivo faz er um diagnóstico dos níveis de metais pesados na área do AS e IRSS de Ribeirão Pre to, entre 2000 e 2001. Foram realizadas análises de amostras de solo, água, chor ume e vegetais, em pontos

reviamente demarcados na área, tendo sido avaliada a presença de mercúrio (Hg), cobre (Cu), chumbo (Pb), cádmio (Cd), manganês (Mn) , zinco (Zn) e cromo (Cr) por

se neste estudo os níveis de Cd, Mn e Cu pres entes em amostras de solo em níveis que superaram os valores máximos estabelecidos para solos de uso agrícola no Estado de São Paulo pela C ETESB, órgão estadual ambiental. O chorume também apresentou níveis de Cd , Pb, Mn, Cu em

normatizadas para efluentes líquidos, segundo o Decreto 8486/76 do estado de São Paulo. A água subt errânea da área estudada não apresentou níveis de metais acima dos valores máxim os permitidos, de acordo com

nsiderando a carência de pesquisas dessa natureza n o Brasil, este se em ferramenta para a

administrativas pelas autoridades responsáveis pelo não apenas do Município de Ribeirão Preto e

região, mas, também, podendo servir de parâmetro pa ra realidades similares no

Propagação dos efeitos da poluição no meio físico e na biota .

A Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo ) joga literalmente no lixo R$ 12 e do lixo reciclável que

não é aproveitado por conter sujeira ou não tem nen huma utilidade.

Fralda suja, sapato velho, fezes e até animal morto são encontrados pela ooperativa Mãos Dadas nas sacolas de recicláveis recolhidas na s casas pela Leão Ambiental. A "sujeira" representa pelo menos 20 das 110 tonelada s mensais. Esses quase 19% não podem ser triados e vendidos pela entidade. Ess e desperdício, que já foi maior, ocorre desde o ano passado e destoa do corte do orç amento anunciado pela

ela fará um contingenciamento de 10% do gasto municipal. Pelo contrato com a Leão Ambiental , de 2007, a prefeitura paga R$ 546,63 por tonelada de lixo reciclável levada dos b airros até a cooperativa. Depois

esembolsa outros R$ 55,82 pelo mesmo volume de "sujeira" para seu transporte, de novo de caminhão, ao aterro sanitário. Multiplicados pelas 110 toneladas, são desperdiçado s pelo menos R$ 12 mil

oneladas --, o que faz aumentar o desperdício para R$ 24 mil .

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JULIANA COISSI-de RIBEIRÃO PRETO- Silva

Júnior/Folhapress

Figura 51- Funcionários de cooperativa de Ribeirão Preto, que recebe cerca de 130 toneladas por mês de lixo reciclável

JULIANA COISSI-de RIBEIRÃO PRETO- Silva Júnior/Folhapress

O trabalho de educação ambiental é feito nos bairro s pela prefeitura, mas a idéia é que seja ampliada. Em julho, quando vence o atual c ontrato, será aberta uma licitação em que se incluirá como exigência para a nova empresa que faça a conscientização nos bairros. A cobertura atual ainda é tímida: apenas 10% dos ba irros estão incluídos na coleta seletiva pela Leão Ambiental.

MELHORA

Apesar do desperdício, a cooperativa aumentou o núm ero de integrantes, com treinamento. Isso fez com que o volume triado e ven dido dobrasse em um ano.

Das 45,6 toneladas separadas por mês anteriormente, esse volume passou para 90, segundo Eliana Camolese Borges, técnica da Secretar ia da Assistência Social que assessora a cooperativa. Há previsão de criar uma s egunda central de triagem para funcionar neste semestre. (08/01/2011).

“Quanto aos resíduos orgânicos das residências temo s claramente uma maioria das UPA´s ainda utilizando-se de fossas negras quando p erguntados os produtores responderam que 56% é lançado a céu aberto, outras respostas 34% não há resíduos orgânicos nas residências; 3% lançam o esg oto no curso d’água e 7% possuem em sua propriedade fossas sépticas.” ( Fonte: Plano de Microbacia do Ribeirão Preto) Outro município que tem dado muita atenção e com aç ões efetivas na área de saneamento e educação ambiental é Luiz Antônio: Lagoa de Tratamento

O sistema de tratamento do Município é constituído por lagoa anaeróbica seguida de lagoa facultativa. O tratamento por Lagoa do Tipo Australiano tem por finalidade o abatimento da carga orgânica, de sólidos e de carga bacteriana , visando a obtenção de adequada diluição dos esgotos no corpo receptor par a a preservação ambiental de acordo com a legislação vigente, a eficiência da La goa de tratamento é de aproximadamente 80% de esgoto tratado.

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Aterro sanitário O aterro sanitário do Município é construído em loc al bem distante da cidade. Isto ocorre em função da possibilidade de c ontaminação do solo e de águas subterrâneas. O Aterro do Município possui um contr ole de quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monit oramento ambiental que é fiscalizado pela CETESB. A base do aterro sanitário do Municipio é constitu ída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados ( chorume ), evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume é recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente. Sua cobertura é constituída por um sistema de dren agem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva par a o interior do aterro. No Município, usa-se normalmente uma camada de argila.

Coleta seletiva e Centro de triagem

O gerenciamento dos resíduos sólidos do Município é realizado pela Prefeitura Municipal, at ravés do Departamento de Meio Ambiente. Todo material coletado é enviado para o C entro de Triagem.

Reciclagem é um dos assuntos mais importantes, no que tange o Meio Ambiente, pois sem dúvida nenhuma será uma das solu ções quanto à destinação final de resíduos, sólidos ou líquidos.

Devido a ser um dos tipos de destinação em que se não totalmente, mas grande parte dos resíduos no Município é reutilizad a, o que beneficia o meio ambiente quanto às reservas naturais, geração de no vos empregos e economia de energia (elétrica gasta no processamento).

O Centro de Triagem foi construído em 2004, com re cursos oriundos do FEHIDRO, hoje em 2009 está em plena atividade.

A Coleta seletiva no Município é realizada através de folhetos informativos.

• Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as res idências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, em d ias alternados.

Uso de agrotóxicos Para se obter boa produtividade na atividade agríco la, necessita-se lançar mão de agrotóxicos, sejam para o controle de pragas , doenças, plantas daninhas ou para regular os processos fisiológicos das plantas. Neste caso, devem-se tomar os devidos cuidados, tanto para comprar, transportar, armazenar como para aplicar esses produtos, visto que, quando mal manipulados, podem causar graves danos ao ambiente e ao ser humano.

No município as próprias agroindústrias e produtor es rurais após utilizar os produtos destinam as embalagens para a central de r ecebimento que fica em Guariba – SP, e tem havido um atendimento volante, com o recolhimento das embalagens.

Quanto ao solo agrícola, empenho especial deverá se r destinado a uma correta conservação das estruturas já existente por toda a malha viária municipal de

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estradas rurais, dados sobre esta malha são inexist entes ou muito falhas, sendo já levantado a necessidade de redução de erosão do lei to carroçável.

1.5 DADOS AGROPECUÁRIOS Área total das UPAs : 646.390,00 hectares. Número de UPAs : 7.082 em 2008.

Figura 51: Levantamento de Unidades de Produção Agr opecuária-LUPA-2007. a. Tabela 21-Estrutura Fundiária

Estrato (ha)

Dados do LUPA -1995/96 Dados do LUPA -2007/08 UPAs Área total UPAs Área total

Nº % ha % Nº % ha % 0 – 10 1.643 27,41 8.333,50 1,30 1.981 27,97 10.452,9 1,62 10 – 20 1.104 18,41 16.307,70 2,54 1.588 22,42 22.267,7 3,44 20 – 50 1.416 23,62 45.640,20 7,11 1.622 22,90 51.817,9 8,02 50 – 100 666 11,11 47.643,20 7,42 731 10,32 51.920,8 8,03 100 - 200 502 8,37 72.146,00 11,24 495 6,99 70.424,4 10,89 200 – 500 424 7,07 135.078,50 21,04 428 6,04 136.268,6 21,08 500 - 1000 150 2,50 104.146,40 16,22 155 2,19 108.834,2 16,84 > 1000 90 1,50 212.739,30 33,13 82 1,16 194.403,3 30,07 TOTAL 5.995 100,00 642.035,80 100,00 7.082 100,00 646.389,8 100,00 Fonte: LUPA – CATI/SAA (1995/96 e 2007/08).

EDR-RIB. PRETO

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b. Tabela 22-Ocupação do Solo

Descrição de uso do solo

Dados do LUPA -1995/96 Dados do LUPA -2007/08 N° de UPAS

Área (ha) % N° de UPAS

Área (ha) %

Cultura Perene 1.190 21.858,80 3,40 1.350 21.049,7 3,26 Cultura Temporária 5.591 346.412,20 53,95 5.259 375.836,4 58,14 Pastagens 3.516 125.012,00 19,47 3.735 87.165,8 13,48 Reflorestamento 495 47.432,30 7,39 643 44.786,6 6,93 Vegetação Natural 2.046 59.319,10 9,24 3.574 81.555,2 12,62 Vegetação de brejo e várzea 988 9.597,90 1,49 836 10.589,6 1,64 Área em descanso 969 17.995,20 2,80 234 5.402,1 0,83 Área Complementar 4.415 14.408,30 2,24 5.124 20.004,4 3,09 TOTAL 642.035,80 100,00 646.389,8 100,00 Fonte: LUPA – CATI/SAA (199596 e 2007/08). c. Tabela 23 Principais atividades agropecuárias

Principais Explorações

Agrícolas

Dados do LUPA -1995/96 Dados do LUPA -2007/08

Área (ha) N° UPAs Área (ha) N° UPAs

1-Cana-de-açúcar 328.655,30 3.804 377.601,3 4.544 2-Braquiária 51.898,00 1.462 74.061,3 3.215 3-Eucalipto 45.629,70 489 42.635,5 628 4-Laranja 14.214,70 493 13.527,6 342 5-Café 5.689,40 530 5.847,0 634 6-Milho 14.085,30 1.312 5.089,2 774 7-Soja 9.240,60 203 1.032,8 33 8-Amendoim 7.915,90 295 946,2 25 9- Pinus 1.712,70 10 1.961,3 09 Fonte: LUPA – CATI/SAA (1995/96 e 2007/08). Tabela 25-Principais explorações agropecuárias nos dois últimos censos agropecuários.

Principais Explorações

Pecuárias

Dados do LUPA -1995/96 Dados do LUPA -2007/08

Nº Unidade N° UPAs Nº Unidade N° UPAs

Bovinocultura corte/leite/misto

161.163,0 cabeças 2.683 129.449,0 cabeças 2.865

1-Bovinocultura mista 47.609,0 cabeça s x 45.840,0 cabeças 1.256 2-Bovinocultura de corte 63.584,0 cabeça s x 61.671,0 cabeças 814 3-Bovinocultura de leite 49.970,0 cabeça s x 21.938,0 cabeças 795 4-Avicultura de corte 11.803.54

0,0 cab /ano 197 14.710.61

3,0 cab./ano 212

5-Avicultura para ovos 1.396.477,0

cabeça s 271 1.376.700,0

cabeças 129

6-Ovinocultura 3.971,0 cabeça s 151 7.971,0 cabeças 182 7-Suinocultura 21.015,0 cabeça s 799 12.373,0 cabeças 494 Fonte: LUPA – CATI/SAA (1995/96 e 2007/08). Tabela 26-Principais Atividades Econômicas Não Agrícolas no último censo agropecuário.

Principais Atividades Econômicas Não

Agrícolas

Dados do LUPA -2007/08

Nº Unidade

Nº Famílias envolvidas

Extração mineral 8 UPA 01

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Hotel Fazenda, Pousada ou SPA 6 UPA 10

Pesque -pague 20 UPA 11 Restaurante ou Lanchonete 11 UPA 07 Transformação artesanal 2 UPA 02 Turismo rural ou ecoturismo 4 UPA 14 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2007/08). d. Figura 52-Participação da Agropecuária na Econom ia Regional

Tabela 27-Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado municipal.

Município

Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado

municipal (Em milhões de reais)

ANO 2008

MUNICÍPIO Região de Governo

1-BARRINHA 5,89 2,76 2,67 2-BRODOWSKI 13,25 8,23 2,67 3-CAJURU 23,59 12,33 2,67 4-CASSIA DOS COQUEIROS 7,03 25,91 2,67 5-CRAVINHOS 18,31 5,27 2,67 6-DUMONT 6,26 8,57 2,67 7-GUATAPARÁ 21,63 31,04 2,67 8-JARDINOPOLIS 22,55 6,28 2,67 9-LUIZ ANTÔNIO 26,18 6,37 2,67 10-PONTAL 23,98 5,63 2,67 11-PRADÓPOLIS 9,63 3,29 2,67 12-RIBEIRÃO PRETO 26,01 0,21 2,67

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13-SANTA CRUZ DA ESPERANCA 3,60 17,24 2,67 14-SANTA RITA DO PASSA QUATRO 38,83 13,14 5,01 15-SANTA ROSA DE VITERBO 15,00 4,69 2,67 16-SAO SIMÃO 52,06 27,37 2,67 17-SERRA AZUL 8,25 15,13 2,67 18-SERRANA 7,25 1,34 2,67 19-SERTAOZINHO 22,80 0,79 2,67 REGIONAL 21.720,51

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatíst ica – IBGE & Fundação SEADE. e. Tabela 28-Valor Bruto da Produção Anual da Agrop ecuária

Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção Café 166.441,60 sc. 40.187.324,32 Laranja 5.767.042,50 cx 62.860.763,25 Milho 462.558,00 sc. 11.106.017,58 Amendoim 910.940,00 sc. 28.694.610,00 Cana para indústria 36.907.655,50 T 1.328.675.598,00 Fruticultura geral diversa diversa s Aprox. 17.400.000,00 Olericultura geral diversa diversa s Aprox . 10.000.000,00 Soja 151.900,00 sc. 6.445.117,00 Leite 23.342,20 litros 15.172.430,00 Avicultura-postura 42.880,00 mil/dz . 60.775.253,33 Avicultura-corte 19.157.229,60 kg 31.801.001,13 TOTAL RS$ 1.613.118.114,61

Fonte: IEA (abril e junho/2010); CEPEA-ESALQ-2010. f. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas para a região: Primeiro houve reuniões para os diagnóstico s em nível municipal: Depois através de oficinas e reuniões na sede da re gional, o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural de Ribeirão Preto resolveu pela priorização das seguintes cadeias produtivas, confo rme observamos na tabela 29: Tabela 29-PRIORIZAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS DA REG IONAL AGRÍCOLA DE RIBEIRÃO PRETO

Produto Fornecedores de insumos

Prestadores de serviço

Mão-de-obra

Canais de comercialização

LEITE -Revendas de

insumos da

região.

-Prestadores de

serviços

autônomos e

empresariais

-Familiar e

Contratada

-Laticínios da

região

-Comércio Local

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-Casa da

Agricultura

(CATI),

-Prefeitura

Municipal

OLERICULTURA Cooperativa e

revendas em nível

de varejo

Prefeitura

municipal;

Sebrae

Familiar;

eventualmente

contratação de

temporários

Varejões;

supermercados;

venda direta na

propriedade;

carroceiros

GRÃOS COPLANA, COOPERCANA e empresas privadas da Região (Ex: Ribeirão Preto, Araraquara).

Produto res rurais, Cooperativas, empresa especializadas CATI – SAA ITESP

Familiar, temporário e permanente

Cooperativas, comercio e empresa beneficiadora regional e Indústrias de doces da região, Fábrica de rações.

AVICULTURA-CORTE Integradoras Integradoras Produtor rural Integrador as

AVICULTURA DE POSTURA

COAG, COPLANA, COOPERCANA e empresas privadas de Município vizinho (Ex: Ribeirão Preto, Araraquara).

Produtores rurais, Cooperativas, empresa especializadas

Familiar, temporário e permanente

Comércio regional nos Supermercados CEAGESP, feirantes, mercearias, quitandas e comércio interestadual

FRUTICULTURA Cooperativas, Lojas de produtos agropecuárias da Região.

Produtores rurais, Cooperativas, empresa especializadas

Familiar, temporário e permanente

CEAGESP (Ribeirão Preto e São Paulo) Comércio local e regional nas quitandas, feiras.

g. Tabela 30-Infra-estrutura da Produção nas Propri edades.

Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs Arado comum (Bacia, Aiveca)

1.119,0

931

Arado escarificador 542,0

304

445 300

Carregadeira de cana

365,0

160

Colhedeira acoplada

175,0

105

Colhedeira automotriz

173,0

72

Conjunto de irrigação autopropelido

58,0

20

Conjunto de irrigação convencional

251,0

211

Conjunto de irrigação pivot central

31,0

19

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Conjunto de irrigação gotejamento/microaspersão

46,0

44

Conjunto de fenação

40,0

32

Desintegrador de palha (Plantio direto)

23,0

20

Desintegrador, picador, triturador

2.380,0

2.084

Distribuidor de calcário

450,0

353

Ensiladeira

374,0

314

Grade aradora (tipo romi)

754,0

508

Grade niveladora

926,0

782

Implementos para tração animal

367,0

237

Máquina de classificar ovo

1,0

1

Microtrator

142,0

97

Misturador de ração

146,0

137

Ordenhadeira mecânica

175,0

161

Pulverizador tratorizado

1.464,0

839

Resfriador de leite, tanque expansão

291,0

278

Roçadeira costal

1,0

1

Roçadeira tratorizada

4,0

2

Semeadeira/adubadeira para plantio convencional

493,0

382

Semeadeira/pl antadeira para plantio direto

221,0

171

Terraceador

83,0

67

Trator de esteira

101,0

50

Trator de pneus

4.378,0

1.917

Balança para bovinos

114,0

105

Balança para veículos

68,0

50

Biodigestor

4,0

4

Máquina de benefício

114,0

106

Fonte: LUPA – SAA/CATI (2007/08) Tabela 31-Benfeitorias de produção, no último censo agropecuário.

Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAs

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Açude ou represa

2.309,0

1.392

Adega ou cantina

4,0

4

Armazém para grãos ensacados

315,0

315

Barracão para bicho da seda/sirgaria

24,0

8

Barracão para cultivo de cogumelo

6,0

5

Barracão para granja/avicultura

1.026,0

271

Barracão/galpão/garagem

2.166,0

1.710

Curral/mangueira

2.426,0

2.223

Depósito/tulha

2.229,0

1.970

Estábulo

1.400,0

1.287

Estufa/plasticultura

67,0

67

Fábrica de farinha

4,0

4

Fábrica de ração

67,0

67

Instalações para equinos

1.024,0

201

Olaria 4,0 4 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2007/08) h. Infraestrutura e Serviços Públicos de Apoio à Pr odução / Processamento / Comercialização Armazéns: total da região: 315 A região compreende importantes Cooperativas Agríco las e Unidades independentes de beneficiamento, o que confere uma importante fonte de locais para armazenamento, comercialização e beneficiament o dos produtos agrícolas produzidos no município e em toda a região. Galpão do agronegócio destinado à classificação e e mbalagem e comercialização de frutas pela associação dos fruticultores de Jard inópolis, demais são particulares em alvenaria para uso próprio ou aluguel; destinados à comercialização de frutas, armazenamento de grãos, à comercialização de adubos . Patrulha agrícola: A prefeitura municipal disponibiliza trator, grade- aradora, semeadora de plantio direto e de acordo com a dispo nibilidade de máquina da COMUVI (Consórcio intermunicipal pró-estrada) são r ealizados adequação, conservação e manutenção de estradas rurais, em Guatapará e outros municípios da regional. De propriedade e responsabilidade da prefeitura de Jardinópolis conta com grade Home, pulverizador com tanque, Esparramador de calc ário, Plantadeira de 4 linhas convencional, Terraceador, roçadora, ensiladora, 2 tratores Massey Ferguson 290. No caso de Dumont a patrulha é composta de: possui 2 tratores com diversos implementos ( 1 arado, 1 grade niveladora, 1 planta deira, 1 roçadora,1 pulverizador ) para atender os pequenos produtores.

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Entrepostos: 02: A CEASA REGIONAL, na rodovia Anhanguera, KM, e a CEASINHA, da Associação dos produtores Rurais de Ri beirão Preto e região, na Rodovia doas Bandeirantes, km O município de Ribeirão Preto conta com uma unidade do Ceasa. Principal ponto de comercialização de Hortifrutigranjeiros de toda a r egião. Importante salientar que o Ceasa de Ribeirão Preto, fortemente abastecido por toda a região e também por Campinas e São Paulo, também é forte no abastecimen to dos Ceasas de Uberlândia e Brasília. Viveiros: A Prefeitura dispõe de uma área onde está disponibi lizado uma estufa para hidroponia para demonstração e difusão de tecn ologia e outra para formação de mudas de árvores de espécies nativas e para urba nização urbana. O viveiro é utilizado também para formação de jovens com riscos eminentes de marginalização com idades entre 15 a 18 anos, onde aprendem no loc al todo o processo de cultivo hidropônico, educação ambiental e formação de mudas de árvores. Contam com apoio e parceria de empresas privadas da região e d o conselho municipal da criança e adolescente, no caso de Guatapará. A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto possui um viveiro localizado no Horto Municipal Florestal, não há projetos em execução, m as há projetos para revitalização e ampliação das ações na produção de mudas, principalmente de nativas e ornamentais. Há diversos viveiros particulares que atuam na área de mudas nativas, frutíferas e ornamentais. Em Jardinópolis tem o Horto Florestal pertencente à Prefeitura Municipal com produção de mudas ornamentais e de essências nativa s, viveiro par a produção de mudas de manga. Cozinha industrial : A Prefeitura Municipal mantém cozinhas industriais para atendimento a área escolar, pública e social. O Centro de formação pro fissional municipal é forte referência no treinamento de mão de obra para este fim, visto que a cidade demanda mão de obra especializada para abastecer as diversa s cozinhas industriais no município. Feira do produtor: No município de Santa Rosa de Viterbo a feira é org anizada todos os sábados na praça ao lado da Casa da Agricultura. Em Ribeirão Preto, os produtores em agricultura org ânica comercializam os seus produtos no alto da cidade. Não assim concebida, mas a Associação dos Produtor es de Hortifrutigranjeiros de Ribeirão Preto e região ate nde a esta demanda no local conhecido como Banco de Alimentos ou Ceasinha, vist o suas características semelhantes e atuação com perfil de venda de pequen os produtores rurais da região diretamente a supermercados, quitandas, feir antes e outros. Energia elétrica: Com o programa “luz para todos” Alguns produtores que ainda não contavam com energia elétrica, principalmente d o assentamento horto Guarany passaram a ter o benefício, chegando hoje a pratica mente 100% das propriedades com energia elétrica, no município de Guatapará. A maioria dos municípios possui energia elétrica fo rnecida pela concessionária CPFL, e praticamente a maioria dos produtores rurai s tem acesso. Abastecimento de água : ]O Município de Guatapará conta com a água potável proveniente de poços artesianos (Aqüífero Guarani) existindo vários poço s artesianos comunitários e particulares no meio rural. Quando a falta de água em algum setor a Prefeitura Municipal dá o seu apóio no fornecimento. Os outros municípios têm seu próprio departamento de água e esgoto (autarquia) ou é serv ido pela SABESP.

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Serviço de inspeção municipal: A responsabilidade do serviço de inspeção em alguns setores e realizada pela secretaria de sa úde. Mas alguns produtos principalmente o de origem animal a fiscalização é realizada pelo SIF (sistema de inspeção federal) e pelo SISP (sistema de inspeção do Estado de São Paulo). Algumas prefeituras têm o SIM - serviço de inspeção municipal . 2. DIAGNÓSTICO REGIONAL 2,1. ANÁLISE GERAL DA REGIÃO:

Os dados apresentados a seguir foram uma síntese do s Planos Municipais

de Desenvolvimento Rural Sustentáveis dos município s pertencentes à Regional de

Ribeirão Preto.

Os membros titulares do Conselho Regional de Desenv olvimento Rural

Sustentável-CRDR colaboraram durante todo o process o de confecção do

documento, avaliando e propondo ações e medidas nec essárias e com inúmeras

discussões realizadas em três reuniões do conselho, realizadas em dezembro de

2009 e 2010 através de Oficinas de Planejamento Loc al e Regional, na sede da

regional agrícola de Ribeirão Preto, com recursos o rçamentários da CATI.

Educação: Pontos Positivos Pont os Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças Cursos de nível superior direcionados a ciências agrárias. Há duas escolas técnicas agrícolas de nível médio na área da regional Há Delegacia Regional de ensino

A maioria das prefeituras fazem o transporte dos alunos até as escolas da cidade e de outros municípios

Há poucas escolas na área rural. Pouco interesse em cursos de ensino agrícola

O ensino na área urbana tem uma abordagem predominantemente do meio urbano, não tendo foco nas causas rurais.

O SENAR –Serviço nacional de aprendizagem rural irá construir um centro em Ribeirão Preto, e estará fornecendo treinamento ao público rural nas diversas áreas do conhecimento

A região no entanto fornece todos os tipos de cursos e escolas nas diversa áreas do conhecimento.

Só a ETEC de Santa Rita do Passa Quatro dispõe de cursos de técnico agrícola de nível médio.

Formação de professores inadequada ao meio rural

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Uma gama enorme de cursos em todos os níveis em vários municípios da regional

Nos assentam ento s há programas de alfabetização de adultos

Falta de monitores para acompanharem o trajeto área rural-escola

Distância e tempo em trânsito para as crianças estudarem na cidade

Projeto Aprendendo com a natureza, criado e divulgado no PEMH

Conteúdo programático inadequado aos estudantes da área rural

Ocorre a troca do estudo pelo trabalho para ajudar na renda familiar

Cursos profissionalizantes e de curta duração realizados por:CATI, SEBRAETEC, FUNDUNESP, SENAR

Ainda existe analfabetismo infantil e adulto nas áreas rurais

Êxodo rural, por parte da pequena população rural ainda existente

Saúde: Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças Os município s da regional contam com uma UBS-Unidade Básica de Saúde em convênio com a USP de Ribeirão Preto Existe a Divisão regional de saúde que coordena os programas e projetos de prevenção e curativos na regional Programas de saúde da família; Programa Viva leite Programa de suplementação energética à gestantes O atendimento pela saúde da família na área rural abrangendo a população rural de Jardinópolis O Município de Luiz Antônio, ao contrário de muitos outros do seu porte, está investindo em saúde bem mais do que o exigido pelo Ministério da

Nesta Unidade são procedidas consultas rotineiras, plantão de emergências e ambulatório, mas não há internações sendo os casos graves encaminhados para Ribeirão Preto e região. Também existe o PSF- Programa de Saúde da Família onde os pacientes são atendidos por uma equipe nas residências No município também existe o programa Viva-Leite com atendimento de crianças de 6 meses a 2 anos de idade com atendimento de 80 famílias e 101 crianças beneficiadas com 15 litros de leite por mês cada. Moradores da zona rural tem garantido o transporte, pelas prefeituras para o atendimento médico, inclusive para outros municípios Agendamento de consultas no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto A Secretaria de Saúde

Em municípios menores não há hospitais Há um posto de saúde no assentamento que foi desativado, no município de Pradópolis

Tempo de deslocamento e risco de vida para a população rural e urbana A falta de uso de epis pode gerar intoxicações aos aplicadores

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Saúde. Enquanto lei obriga que se invista no mínimo 15% da arrecadação municipal em saúde, Luiz Antônio atualmente está investido em torno de 27% do orçamento mensal.

do município tem o objetivo de assistir a população urbana e rural no atendimento preventivo e curativo principalmente na atenção básica com cobertura total no atendimento primário. Treinamento sobre uso de agrotóxicos e EPI E EPC, devidos à NR 31, de competência da CATI e SENAR-Sindicatos rurais patronais

Segurança: Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças Existe a 4ª Cia. Da Polícia militar ambiental na sede da Regional (16)3931-1070

Criação da patrulha rural com apoio da comunidade local

Falta de policiamento regular na área rural, incluindo efetivo policial, e número de viaturas disponíveis para a ronda na área rural

Furtos e roubos de animais e equipamentos são comuns na zona agrícola

A existência de celular, rádios amadores, e outras formas de comunicação entre vizinhos

Plano do governo do estado e do comando da polícia militar com o plano integrado de segurança a ser implantado(vide anexos ).

Falta de organização dos produtores para reivindicar o policiamento rural efetivo e colaborar com a policia

Quadrilhas especializadas em certos tipos de furtos, com encomenda e receptação garantida

Aumentar a utilização de técnico local habilitado e equipe da UTE regional para levantamentos de dados para uso da policia militar

Uso de levantamentos de dados pela UTE e CAs. Para uso da PM ambiental na prevenção e ações de enfrentamento.

Falta de levantamentos das propriedades e localização em mapas para auxílio nas diligências e atendimento rápido

A falta ou pouca realização dos boletins de ocorrência agravam a situação

Transporte: Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças Há uma grand e malha viária e de boa qualidade atendendo os municípios da

O acesso ao maior mercado regional é feito por esta malha viária

Déficit de transporte coletivo no meio rural Má conservação do

Perda de produtos nas estradas mal conservadas Conservação

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região , com vicinais pavimentadas e estradas rurais atendidas pelo PEMH e Programa melhor caminho, além da manutenção regular de algumas prefeituras A sede da regional tem um anel viário que facilita os municípios em sua comunicação sem adentrarem Ribeirão Preto

Há novos projetos e reivindicações de duplicação da Rodovia Abrão Assed que beneficiaria Santa Cruz da Esperança, Cajuru e Cássia dos Coqueiros dentre outros municípios

leito carroçável nas estradas de terra. Horários disponíveis não adequados às necessidades das comunidades rurais

inadequada das estradas rurais

Saneamento: Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças Consciência da comunidade rural de que deve haver uma disposição final do lixo doméstico, hospitalar de forma adequada.

Recursos do FEHIDRO para as prefeituras que apresentarem projetos técnicos viáveis Uso do convênio município verde-azul para solucionar o problema

Falta de educação ambiental e programas de governo que estimulem

Uso de lixões Contaminação humana e poluição ambiental

Poder público disponibilizando para as prefeituras recursos para aterros sanitários e outros inclusive com projetos e custo acessível

Parcerias com autarquias estaduais e federais para utilização de verbas de políticas públicas

Inexistência de Inexistência de Inexistência de Inexistência de aterros sanitáriosaterros sanitáriosaterros sanitáriosaterros sanitários

Deposição inadequada do lixo urbano e rural

Uso de fossas sépticas do programa EMBRAPA-CATI iniciado no (PEMH) MICROBACIAS I

Falta de interesse e em alguns casos de recursos para adesão

Uso de fossas negras Contaminação do lençol freático e mananciais

Muitos bairros rurais não tem a coleta de lixo

Queima de lixo rural e urbano na periferia não coletados pelas prefeituras municipais

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Abastecimento de água: Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças A região possui recursos hídricos em abundância e está sob o Aqüífero Guarany Algumas autarquias municipais levam água às comunidades rurais, furam poços, e monitoram o seu uso Produtores rurais que disponibilizam água a seus vizinhos a jusante , mesmo quando não há uma ligação entre as áreas interessadas. A SABESP atua em alguns municípios da regional

Programas de governo linhas de crédito para instalação de projeto MICROBACIAS I com os poços comunitários Os programas do ITESP Possibilidades no projeto MICROBACIAS II-Acesso ao Mercado. Pagamento por serviços ambientais Uso viável de irrigação em algumas sub-bacias Uso de cloradores para os poços de abastecimento

Falta de reivindicação da comunidade rural aos direitos ao a- bastecimento de água para a sua saúde e necessidades básicas Não utilização de cloro pelas comunidades rurais

Falta de água potável: relatos nos municípios De Guatapará, Cássia dos Coqueiros, Santa Rita do Passa Quatro e Serra Azul Falta de consciência de proteção das nascentes nas propriedades Algumas sub-bacias pode atingir o nível crítico para o uso de irrigaçaõ Não se faz análise da água de consumo pela população rural

Energia : Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunid ades Fraquezas Ameaças Há uma boa disponibilidade de energia elétrica na regional. As concessionárias CPFL e ELEKTRO tem atendido a demanda

Instalação de agroindústrias Sistemas de irrigação que demandem energia em quantidade

Sistema rural não adequado; muitas propriedades ainda não tem o sistema bifásico Ainda há propriedades sem energia elétrica

Perda de competitividade para produtores de outra região

Meios de Comunicação: Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças Há uma enorme quantidade de veículos de comunicação A maioria dos produtores dispõem destes recursos para a sua utilização eficaz

Veiculação de assuntos de interesse do meio rural-Incrementar o uso Divulgar mais os recursos existentes no meio rural, para lazer, comércio e turismo rural

Baixa utilização destes meios de comunicação Algumas municipalidades não tem telefonia fixa

Perda de oportunidade de auferir mais lucros Perda de competitividade para produtores de outras regiões.

As parabólicas atendem a parte desta população

Falha de sinal de telefonia celular na área rural

Aumento da defasagem de acesso das comunidades rurais frente as urbanizadas

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Cultura: Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaça s Municípios com enorme bagagem histórica na área cultural.

Já ocorre grande divulgação massal por sindicatos rurais, cooperativas e associações Novo centro de peregrinação ao Cristo redentor de Sertãozinho

Divulgação insuficiente dos eventos existentes

Perda de competitividade para o turismo cultural rural de outras regiões

Lazer : Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças Há uma gama enorme de pontos turísticos na região, destacando-se Santa Rita do Passa Quatro, uma das poucas estâncias turísticas do estado Presença de Spas e pousadas especilizadas para a recepção de turistas dos mais variados graus de

Divulgação e incremento de eventos para a atração de turistas

Pouca utilização dos recursos naturais da região A região é vista com ênfase no setor comercial e produção açucareira, distorcendo o enorme potencial com o turismo rural integrado.

Baixa qualidade de vida para a comunidade rural Aumento do nível de stress destas comunidades Perda de renda para outras regiões que melhor utilizem de suas peculiaridades de atração turística

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exigência. Pesque –pague com enorme fluxo de visitantes(Dumont e Jardinópolis).

2.3 AVALIAÇÃO DAS OPORTUNIDADES/POTENCIALIDADES DOS ASPECTOS GERAIS DA REGIÃO

aspect os Dificuldades/problemas

Causas Efeitos Ações propostas

Educação Distância e tempo em trânsito para as crianças estudarem na cidade Falta de monitores para acompanharem o trajeto área rural-escola Conteúdo programático inadequado aos estudantes da área rural

Inexistência de escolas na área rural

Recursos e disponibilização pelas prefeituras Professores com formação inadequada para atender às demandas e anseios do campo

Aprendizado deficiente Êxodo rural Desconforto e risco no transporte de crianças da zona rural Desestímulo por parte dos estudantes

Aberturas de escolas na zona rural Locação de recursos humanos Treinamento de professores para adequação de conteúdo programático a ser ministrado

Saúde Em municípios menores não há hospitais

Recursos para investimentos e dificuldades na compra de equipamentos, leitos e manutenção

População mal atendida e tendo que se deslocar para outros municípios

Criação de hospitais , como já ocorre emSerrana-SP, que o governo do estado prometeu inaugurar em breve

Há um posto de saúde no assentamento que foi desativado, no município de Pradópolis

Falta de recursos para a manutenção e disponibilidade de profissionais da área médica

Mal atendimento aos assentados que tem que ser atendidos na cidade,com dificuldades no seu trânsito e risco de vida

Reativação dos postos de saúde e postos volantes para atendimento agendado e mesmo eventual

Saneamento Deposição de lixo urbano e rural

DepDepDepDeposição osição osição osição inadequada do inadequada do inadequada do inadequada do lixo urbanolixo urbanolixo urbanolixo urbano;

1-poluição por lixo urbano

Promover gestão junto aos órgãos públicos objetivando a implantação de aterro sanitário 1Gestão junto aos órgãos públicos para implantação de aterro sanitário. 2Reuniões com secretario municipal de meio ambiente Motivar e mobilizar o público beneficiário

Uso de fossa negra

➨➨➨➨CCCConstrução Inadequada de fossas negras

Contaminação do lençol freático por esgoto (fossa

➨➨➨➨Capacitação de

público beneficiário

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negra). em construção de

fossa séptica

biodigestora;

➨➨➨➨Construção de

fossa séptica

biodigestora.

Segurança

2 – Furtos e

roubos de animais e equipamentos são comuns na zona agrícola

Degradação social, desemprego. Inexistência de policiamento na área rural

Insegurança na população e degradação social

Ação junto ao poder público para formação de patrulha rural; Reunião com produtores e CMDR Organização da comunidade para viabilização do patrulhamento nas propriedades. Ação junto ao poder público para formação de patrulha rural. Ação junto ao poder público para formação de patrulha rural. Parcerias policia

ambiental e PM

Abastecimento de água

Falta de água potável: relatos nos municípios De Guatapará, Cássia dos Coqueiros, Santa Rita do Passa Quatro e Serra Azul, no Programa Estadual de Microbacias Hidrogáficas.

Falta de proteção nas nascentes do córrego Falta de poços e de recursos para construí-los.

Dificuldade na dessedentação de humanos e animais Redução da produtividade em explorações que dependem de irrigação

Recuperar e proteger as áreas de nascentes e de matas ciliares. Estruturar e viabilizar a construção de abastecedouros comunitários de água. Fornecer análise de água gratuita e/ou subsidiada para as populações rurais

Lazer Pouca atividade

de turismo rural Divulgação; projetos de eco turismo; Plano turístico local inexiste ou é inadequado

Não se aufere renda desta atividade ou é incipiente

Fazer projeto de turismo rural, e/ou urbano-rural Busca de parcerias com empresas conceituadas do ramo

Meios de Comunicação

Falta de internet no meio rural

Custos e falta de interesse das empresas frente a pequena população que irá utilizar os serviços.

Obtenção de informações de preços pelas associações e cooperativas

Ação junto às empresas concessionárias com uso de internet para um projeto na área rural

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2.4 ANÁLISE DAS CADEIAS PRODUTIVAS PRIORIZADAS PELO CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE RIBEIRÃO PRETO. Cadeia Produtiva 1: LEITE: Visão Geral: A produção de leite é praticada pelos pequenos e médios produtores que possuem animais cruzados. A atividade não é especializada, sendo predominante a pecuária mista. A escrituração é prática adotada por poucos. A base da alimentação do gado é o pasto com suplementação nas secas – geralmente cana picada, capim napier e silagem em poucos casos. Normalmente os produtores retêm os bezerros para cria e recria, vendendo os animais posteriormente. A produção média das propriedades gira em torno de 50 litros/dia, sendo parte comercializada em laticínios, parte vendida in natura e parte transformada em queijo.

a. Aspectos econômicos: b. c. d. , infraestrutura, sociais e ambientais

Pontos Positivos Pontos Negativos

Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças -Tradição na produção leiteira.

-Recebimento mensal, melhora fluxo caixa.

-Atividade favorável para pequenas áreas.

-Fixação do homem ao campo

-Geração de emprego e renda

-Mão-de-obra familiar

-Proximidade de centros consumidores

-Percentual elevado de laticínios na região

estimulando a concorrência

-Proximidade aos laticínios

-Próximo ao mercado consumidor

-Agregação de valor ao produto

-Associativismo

-Comercialização PAA-CONAB

-Comercialização dos 30% da Lei da Merenda

Escolar

-Baixo nível tecnológico na produção

-Mão-de-obra com baixa capacitação

-Alto nível de desorganização da classe

-Pouca participação em movimentos

associativista

-Baixa produção por área

-Baixa qualidade do leite

-Instabilidade de preço

-Armazenamento e transporte de leite de maneira inadequada

-Legislação trabalhista.

-Legislação ambiental.

-Alto custo nos equipamentos e insumos.

-Instabilidade no valor de mercado para o

produto.

-Falta de política agrícola para garantia de

preço mínimo.

- Margem desequilibrada entre produtor,

indústria, mercado atacadista a varejista

-Flutuação nos preços pagos pela indústria

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Cadeia Produtiva 2: Olericultura:

a. Aspectos econômicos, infra-estrutura, sociais e ambientais

Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças

Produtividades obtidas; Tradição na produção; Qualidade dos produtos; Local de comercialização. Grande variedade dos produtos comercializados;

Agricultura familiar .

Associativismo; Compromisso de instituições de apóio a atividade. PNAE e PAA; Elevado potencial do mercado doméstico. Potencial de crescimento da atividade; Disponibilidade de recursos. Demanda não atendida regionalmente.

Baixa capacitação técnica e gerencial da cadeia; Forte dependência de intermediários na comercialização; Baixo grau de cooperativismo e associativismo; Desorganização da cadeia e da associação de produtores; Ausência de controle de informação produtiva e da propriedade.

Aumento do custo de produção para o setor; Dependência de condições climáticas; Falta e dificuldade de acesso ao crédito; Produtos perecíveis. Baixa cotação do produto no mercado nacional; Outorga e cobrança pelo uso da água; Local inadequado para descarte de substâncias contaminantes.

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Cadeia Produtiva 3: GRÃOS(milho, soja,arroz amendoi m,feijão): a. Aspectos econômicos, infraestrutura, sociais e a mbientais

Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças

-Geração de renda para o produtor; -Fonte de alimento humano e animal. -Terras propícias à mecanização Solos férteis Relevo e clima adequados Fácil escoamento da produção Boa infra-estrutura de armazenagem Agricultores com bom nível tecnológico Rotação de cultura (cana-de-açúcar). -Há presença de Associação, Cooperativas atuantes e participativas. -

-Disponibilidade de assistência e tecnologia, com proximidades de Instituições como CATI, APTA, IAC, UNESP Jaboticabal. - Proximidades de grandes centros consumidores (Ribeirão Preto, Araraquara, Jaboticabal, ETC). -Presença de avicultores com necessidade de matéria-prima principalmente de milho e soja. -Comercio direto com venda de produtos Beneficiados (feijão e arroz). - Possibilidade de industrialização principalmente amendoim com fabrica de doces. -Rodovias de fácil acesso comercialização de produto.

-Aumento de desemprego. -Declínio do setor agrícola principalmente da agricultura familiar. -Falta de mão-de-obra qualificada no trabalho. -Falta de parceria nas atividades. -Declínio do setor agrícola principalmente da agricultura familiar. -Falta de união entre os produtores. - Baixa procura pela Assistência técnica, - Falta de máquinas e implementos

-Endividamento e descapitalização, -Dificuldade de acesso ao crédito falta de garantia de preço. - Presença de atravessadores na comercialização dos produtos. - Dificuldade de achar novas atividades e investir na cadeia produtiva. -Alto custo dos insumos. -Deriva de agrotóxicos por manejo inadequado de defensivo e de equipamento; -Subsídios internacionais e barreiras comerciais.

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Cadeia Produtiva 4: AVICULTURA DE CORTE a. Aspectos econômicos, infraestrutura, sociais e a mbientais

Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças

Receita estável Perspectivas de aumento de preço internacional

Todas as fases de produção e comercialização são ditadas pela integradora

Sanidade

Uso de mão de obra familiar Utilização de piso como adubo na cultura de cana-de-açúcar

Trabalho cativo Exigências de instalações e equipamentos pelas integradoras

aumentando

Assistência da empresa integradora Investimento inicial muito alto

A escala não é determinante para a exploração

Preços inconstantes

Piso utilizado como fertilizante na cana-de-açúcar

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Cadeia Produtiva 4: AVICULTURA DE POSTURA a. Aspectos econômicos, infraestrutura, sociais e a mbientais

Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças

-A avicultura depois da Cana -de-açúcar talvez seja a atividade econômica rural de maior importância no Município. -Presença de Associação, Cooperativas atuantes e participativas. -Vários produtores com nível tecnológico elevado. -Grande número de propriedades possui tratores, implementos, utilitários, máquinas e equipamentos agrícolas de acordo com a necessidade e em função do tamanho da atividade de produção desenvolvida nas propriedades. -Produção de escala. - Fonte de alimento humano barato. -Geração de renda para o produtor; Grande fonte de emprego no município.

-Disponibil idade de assistência técnica e de acesso ao desenvolvimento Tecnológicas. - Proximidades de grandes centros de difusão de tecnologia e pesquisa (UNESP Jaboticabal, Faculdade Moura Lacerda, APTA, IAC, etc.). - Proximidades de grandes centros consumidores (Ribeirão Preto, Araraquara, Jaboticabal, ETC). -As rodovias de fácil acesso permitem trabalho e a comercialização de produto. -Os subprodutos como o esterco, ovos de casca fina, ovos trincados pode ser aproveitado para industrialização ou processadas para agregação de valor. -Matéria prima para outros tipos de indústrias. (ex: macarrão, confeitaria, biscoito, ETC.) - Automação e melhoria nos níveis tecnológico dos produtores aumentam o nível tecnológico também da mão-de-obra do município.

-Desestímulo de alguns produtores devido à dificuldade produtiva e a rentabilidade baixa. -Falta de parceria nas atividades e falta de profissionalismo de alguns produtores não permitem melhor estruturação dos avicultores. -dificuldade de controle de pragas e doenças. -Falta de propaganda e publicidade (falta de divulgação do produto). -Consumidor com idéia tradicional e errada de que o ovo causa problemas de saúde, (colesterol).

-Endividamento e descapitalização, -Dificuldade de acesso ao crédito. -Falta de garantia de preço. -Presença de atravessadores na comercialização dos produtos. -Dificuldade de achar novas atividades para diversificação da propriedade. -Dificuldade em investir na cadeia produtiva para industrialização. -Alto custo dos insumos. -Concorrência de grandes avicultores que aumentam a produção gradativamente e desordenadamente. (aumento de oferta diminui o preço do produto). - Exigências sanitárias e da defesa agropecuária que pedem constantemente, mudanças nas estruturas das granjas e de barracões elevando o custo de produção.

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Cadeia Produtiva 5: FRUTICULTURA a. Aspectos econômicos, infra-estrutura, sociais e ambientais

Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças

Geração de emprego aos trabalhadores rurais Localização geográfica com proximidade de grandes centros consumidores. Redução do custo de implantação da cultura, através do consórcio com outras culturas;

Melhoria das condições de trabalho e qualificação da mão-de-obra; Possibilidade de agregação de valor aos produtos Utilização de agentes polinizadores para aumento de produção,

Inovação tecnológica . Utilização de áreas marginais da monocultura canavieira (pequenas propriedades, chácaras) Produto que podem ser cultivados em qualquer época do ano, e que tem alto valor agregado; Centros de difusão de tecnologia e pesquisa estão próximos e de fácil acesso para serem aproveitados pelos produtores. EX: UNESP Jaboticabal, Barão de Mauá, APTA, IAC, CATI.

Investimento de médio e longo prazo; Baixa tecnologia e produtividade; Alto custo de produção.

Dificuldade de acesso ao crédito; Falta de parceria nas atividades; Falta de garantias de preços, Falta de Política agrícola que regulamente os preços no setor;

Alto custo dos insumos ; Baixa competitividade do agricultor familiar no mercado Pouca oferta de mão-de-obra qualificada no trabalho com frutíferas.

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2.5 AVALIAÇÃO DAS DIFICULDADES DOS ASPECTOS GERAIS DA REGIÃO Cadeia produtiva Dificuldades/problemas Causas Efeitos Ações propos tas

LEITE Falta de associativismo; Qualificação de mão-de-obra; Baixa produção por área; Custo elevado de insumos; Comercialização

Cultural/Incentivo; Dificuldade de participação em treinamentos e cursos; Exploração inadequada Compras isoladas/pequenas quantidades; Pouca agregação de valor

Menor rentabilidade na atividade; Baixa qualidade do produto/aumento do custo; Rentabilidade reduzida; Elevação no custo de produção; Menor rentabilidade

Promover organização rural entre produtores e fomentar associações; Incentivar/promover treinamentos/CATI Leite; Desenvolver tecnologias na cadeia produtiva/CATI Leite; Promover o associativismo; Participação no Projeto Microbacias II

OLERICULTURA Falta de capacitação técnica dos produtores; Falta de capacitação gerencial dos produtores; Cultura individualista dos produtores. Produtor tem dificuldade na comercialização;

Acesso ao crédito rural.

Baixo nível de escolaridade; Uso inadequado de insumos; Comercialização deficiente; Custo dos insumos elevados, por não haver compra planejada e em conjunto; Redução da competitividade; Falta de capacitação em atendimento ao cliente.

Baixo rendimento da atividade; Descapitalização do produtor; Depreciação dos fatores produtivos; Custo elevado de produção. Pressão no momento da venda, facilitando a intervenção de intermediários na atividade; Preço recebido pelo produtor, menor que o de mercado ao consumidor.

Capacitar os produtores tecnicamente na condução das culturas; Capacitar os produtores em gestão empresarial da atividad; Capacitar em atendimento e ações de marketing; Fortalecer o associativismo. Bancarizar e viabilizar o acesso ao crédito.

GRÃOS Agregação de valores

Falta de recursos. Alto custo de implantação.

Dificuldade em investimento em agregação de valor no produto. Menor ganho.

Divulgar informações sobre as Linhas de crédito rural existentes; Capacitação e treinamento dos produtores.

Investimento e aumento de produção.

Falta de recurso. Falta de informação sobre as linhas de crédito rural. Dificuldade de acesso ao crédito rural devido às exigências com as garantias; Baixa remuneração do produtor;

Alto custo de produção. Ausência das condições ideais para obtenção de um produto seguro e de qualidade; Falta de motivação com

Capacitação administrati va comercial. Divulgação das linhas de créditos

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atividade;

Dificuldade de achar novas atividades e investir na cadeia produtiva.

Falta de parceria nas atividades. Aumento de desemprego. Declínio do setor agrícola principalmente da agricultura familiar.

Oscilação na oferta do produto; Instabilidade econômica do produtor; Desmotivação do produtor; Êxodo rural; Endividamento e descapitalização,

Cursos de capacitação e treinamento sobre planejamento da produção; Garantir maior disponibilidade de assistência técnica;

Uso excessivo de agrotóxico.

Deriva de agrotóxicos por manejo inadequado de defensivo e de equipamento;

Contaminação do produtor e sua família, do meio ambiente e do consumidor; Elevação do custo de produção; Dependência dos produtos;

Cursos d e capacitação e treinamento sobre a produção livre de agrotóxicos; Garantir maior disponibilidade de assistência técnica; Conscientizar o produtor sobre o risco do uso inadequado dos agrotóxicos; Conscientizar a população da importância dos alimentos livres de agrotóxicos, para saúde e o meio ambiente;

Baixa procura pela Assistência técnica.

Falta de aproveitamento do produtor da assistência técnica pública e gratuita; Falta de interesse do produtor em consultar assistência técnica;

Baixa produtividade, com alto custo; Queda na qualidade do produto; Ausência de planejamento.

Conscientizar o produtor da importância do acompanhamento técnico, para o planejamento e a condução da lavoura.

Comercialização

Presença de atravessadores na comercialização dos produtos. Baixo preço praticado. Subsídios internacionais e barreiras comerciais.

Dificuldade de comercialização. Menor ganho.

Capacitação administrativa e comercial.

Falta de máquinas e implementos Capital escasso inviabiliza a aquisição dos bens Perda da época de plantio e

baixa produtividade

Melhoria da infra -estrutura das

propriedades

Aumento progressivo do custo de

produção

Alto preço dos insumos Receita líquida baixa ou

negativa

Compra de insumos via

associações de produtores

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AVICULTURA DE CORTE

Exigências sanitárias Novas exigências de documentação e instalações Gastos extras e não previstos Propor linhas de crédito específicas e aumentar as existentes (FEAP)

Preços oscilantes e sem garantia de preço mínimo

Integradoras ditando preços e impondo regras da integração

Resultados econômicos insatisfatórios

Fortalecimento do associativismo

Alto custo de implantação e reforma de aviários

Atividade não remunera o suficiente Impossibilidade de aumentar e melhorar as instalações o que propiciaria melhores resultados econômicos

Reivindicar mais crédito subsidiado para o setor

AVICULTURA DE POSTURA

Agregação de valor. Melhor aproveitamento dos subprodutos como, ovo trincado, ovo de casca fina, galinha de descarte.

Falta de recursos, com produtores descapitalizados. Sazonalidade da produção e de preços.

Dificuldade em investimento. - Perda de receita.

Capacitação administrativa e comercial. -Incentivo a Industrialização dos subprodutos. (EX: Ovo pasteurizado, ovo em pó, mini indústria de biscoito, caldo de galinha).

-Diminuir a perda de produtor devida à má conservação de estrada rural aumentando a porcentagem de ovos trincados.

Erosão das estradas dificultando o transporte da produção.

Aumento da porcentagem de ovos quebrados.

-Capacitação e conscientização dos produtores com palestras e cursos para manutenção e conservação de estradas rurais.

Aproveitamento e comercialização de esterco.

Falta de investimento. Presença de atravessadores.

Mau cheiro. Perda de renda.

-Capacitação dos prod utores para produção de composto orgânico. O esterco representa 5% da renda da propriedade.

-Controle de pragas e doenças.

As granjas são próximas de uma propriedade a outra dificultando controle de pragas e doenças.

Dificuldade de controle de moscas.

Controle integrado de pragas e doenças. Capacitação dos produtores no controle de pragas e doenças.

-Comercialização

- Falta de propaganda. -Presença de atravessadores. -concorrência de produtos de outras regiões. -baixo consumo de ovo pela população. -Publicidade clássica de que o ovo causa problema relacionado a colesterol.

-Dificuldade de venda. -Baixo rendimento financeiro, baixo preço.

-capacitação comercial dos produtores. -Trabalho de divulgação do produto.

FRUTICULTURA Dificuldade de exp ansão da atividade. Dificuldade em estimular o produtor na

Falta de investimento Retorno médio longo prazo.

Falta qualidade. Baixo rendimento da mão-de-

Programa de incentivo a plantio de frutíferas.

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atividade.

Alto custo de transporte. Falta de mão-de-obra especializada. Alto custo de insumo.

obra. Baixa produtividade e falta de produtos.

Capacitação dos produtores rurais com: cursos, treinamento, demonstrações, dias de campo, seminários, etc. Industrialização e beneficiamento para melhor aproveitamento dos frutos. (Exemplo: construção de mini indústria de polpa de fruta etc.)

Problemas de comercialização.

Falta qualidade do produto. Falta volume de produto. Falta mão-de-obra qualificada.

Perdas de produção na colheita. Dificuldade na venda. Baixo poder de negociação.

Capacitação de mão -de-obra. Capacitação dos produtores na produção de frutas. Organização dos produtores. Agregação de valor ao produto.

Dificuldade no acesso a crédito de juros baixos.

Dificuldade de atendimento as normas de acess o ao crédito rural, pelo produtor (garantias);

Ausência de investimento na infra-estrutura e na adoção de novas tecnologias; Ausência de financiamento para custeio da atividade, com juros baixos;

Maior integração entre agentes financeiros e produtores para facilitar o acesso aos procedimentos de aquisição dos financiamentos.

Dificuldade de introdução de novas culturas e técnicas.

Atrasos em podas e tratos das frutíferas. Baixa produção e padrão inadequado dos frutos.

Perdas e atraso na produção. Baixa qualidade dos frutos. Custos maiores. Abandono de áreas ou busca de outras alternativas.

Treinamento dos agricultores. Implantação de projetos ligados a extensão rural e fruticultura.

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2.6 AVALIAÇÃO DAS OPORTUNIDADES/POTENCIALIDADES DAS PRINCIPAIS CADEIAS PRODUTIVAS

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades

Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas

LEITE Agregação de valor. Análise de mercado e viabilidade.

Investimento inicial necessário.

Melhoria na rentabilidade, Sustentabilidade da atividade.

Capacitar os produtores em alternativas de agregação de valor.

Melhoria da qualidade do leite Falta de remuneração por qualidade

Desconhecimento

Falta de interesse do produtor

Falta de controle sanitário

Aumento da rentabilidade Projeto CATI Leite

Fortalecimento do associativismo

Pagamento por qualidade

Microbacias II Melhoria na produtividade Desconhecimento de tecnologias de

produção e manejo

Baixa qualidade genética do rebanho

Falta de controle sanitário

Aumento da produtividade e rentabilidade

Projeto CATI Leite

Fortalecimento do associativismo

Controle sanitário

Melhoramento genético

Falta de incentivo

Custo

Maior produtividade

Melhor qualidade do produto

Maior rentabilidade

Ordenha/Tanque de expansão

Projeto CATI Leite

Equipamentos adequados Desconhecimento

Maquinário/capital OLERICULTURA Explorar mercado de bairros na

cidade. Agregação de valor. Divulgar as ações e produtos disponíveis na associação. Programa de venda de produtos a prefeitura e Conab. Marca, selo de qualidade e padronização dos produtos.

Falta de organização e visão de mercado. Falta de gerenciamento da produção e comercialização

Melhoria na renda dos produtores. Garantia de mercado. Programação de produção e venda. Agregação de valor aos produtos.

Capacitação gerencial e novas oportunidades mercadológicas. Criação de marca, selo de qualidade e embalagem especiais.

GRÃOS Aumento de produtividade Pouco conhecimento sobre a cultura Maior eficiência do processo Incentivo a compra de

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(Arroz,milho,soja,amendoim)

e falta de máquinas e implementos produtivo máquinas e implementos

comunitários e implantação de

projetos de assistência técnica

AVICULTURA DE CORTE Obtenção de melhores condições de contrato de integração

Negociação individual Baixos índices de conversão alimentar

Aumento de renda Fortalecer e estimular o associativismo Divulgar Programas de Crédito para melhorar aviários e equipamentos

Incremento da produtividade pela adoção de tecnologias e equipamentos disponíveis

Alto custo Aumento de renda Divulgar Programas de Crédito

FRUTICULTURA Proximidade de grandes centros consumidores. Integração dos órgãos de geração e difusão de tecnologia (ITESP, CATI, UNESP, APTA, EMBRAPA).

Dificuldade de acesso ao mercado. Falta de projetos de extensão rural voltados a fruticultura.

Abertura de novas vias de comercialização. Melhoria dos procedimentos técnicos de condução das culturas.

Organização de produtores. Parcerias com mercado consumidor.

- Utilização de áreas marginais da monocultura canavieira (pequenas propriedades, chácaras e etc...)

Falta de acesso a créditos específicos. Praticidade do sistema de arrendamento com as usinas. Desconhecimento sobre aspectos técnicos e financeiros da fruticultura.

Maior uso de Mão de obra familiar. Maior retorno econômico Diversificação da produção regional

Organização de produtores. Parcerias com mercado consumidor. Implantação de projetos de extensão ligados a fruticultura.

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3. DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

Ordem Diretr izes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas 1 Difundir a importância e as funções

do Associativismo e Cooperativismo Associações Formadas Fomentar a formação de associações

de produtores nos municípios, fornecendo suporte tecnológico aos agricultores, através de palestras

SAA/CATI, CODEAGRO, Casas da Agricultura e Prefeituras Municipais

2 Atualização e adequação do Regimento Interno e Normas de Funcionamento das Associações.

Associações adequadas Consultoria SEBRAE

3 Treinamento para produtores em gerenciamento e administração.

Produtores capacitados Curso de capacitação CATI SENAR SEBRAE USP-RP; UNESP-Jaboticabal

4 Divulgar linhas de crédito Produtores envolvidos Palestra divulgação CATI, BANCO DO BRASIL, ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS RURAIS

5 Atua lizar dados do cadastramento rural municipal.

Unidades de produção cadastradas.

Levantamentos Prefeitura Municipal CATI

6 Implantar programa de manejo e recuperação de solos degradados

Programa implantado Elaborar programa Prefeitura Municipal CATI

7 Levantamento e gestão municipal da malha viária.

Estradas levantadas e adequadas

Elaborar programa e treinamento; Programação de ação de Patrulha Agrícola Programa Melhor Caminho

CATI-UTE; PM;CODASP

8 Promover a adequação da produção com as boas práticas agropecuárias e pagamento por serviços ambientais

Propriedades adequadas e cadastradas

Utilização do manual de boas práticas agropecuárias

CATI; SMA; Associações, cooperativas e sindicatos rurais

9 Uso racional de agrotóxicos.

Agricultores e trabalhadores

rurais capacitados em uso

racional de agrotóxicos.

Capacitação dos aplicadores em operação e manutenção de equipamentos de pulverização, utilização racional .

CATI – SAA. Prefeitura municipal. Sindicato Rural/SENAR

10 Implantação de Viveiro de mudas e planejamento de recuperação ambiental florestal

Mudas produzidas Mudas plantadas

Projeto de viveiro Plano de recuperação

Prefeitura Municipal CATI CEFLORUSP

11 Implantar posto de recebimento de embalagens de agrotóxicos.

Posto de recebimento implantado

Instalação de Posto de Recebimento Prefeitura Municipal ANDEF;empresas; associações e

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cooperativas

12 Promover o desenvolvimento da agricultura agroecológica e Olericultura Orgânica

Produtores beneficiados com tecnologias Produção

Projeto de Microbacias II Projeto de produção agroecológica e orgânica

SAA / CATI, Casa da Agricultura, Associação dos Produtores Rurais, Sindicato Rural Patronal e Prefeitura Municipal

13 Promover comercialização de produtos da agricultura familiar pelo PAA-CONAB e Lei 11947/09- 30% da merenda escolar.

Produtores familiares beneficiados na comercialização da produção Aumento da renda do produtor Horticultor adotando a produção orgânica, e/ou agroecológica.

Programa de apoio à agricultura familiar. Divulgação do PAA-CONAB

Casa da Agricultura, Associação dos Produtores Rurais, Sindicato Rural e Prefeitura Municipal

14 Estimular e introduzir novas tecnologias de produção.

Maior produtivida de; maior

rendimento financeiro;

Introdução de novas

tecnologias de produção

agrícola implantadas

Visitas técnicas, Cursos, palestras, dias de campo, treinamento. Fazer campanhas divulgando e criando centro de apoio, difusão de tecnologias principalmente as de baixo custo. Fornecer suporte tecnológico com o intuito de torná-los mais eficientes e competitivos.

CATI, CODEAGRO (SAA), SENAR,

Prefeitura Municipal, ITESP,

Cooperativas e Associações.

15 Promover a a grega ção de valor à produção agrícola local. Melhorar o nível de emprego do município.

Surgimento de indústrias e

fabricas de pequeno porte

proveniente da agricultura

local e até regional.

Quantificação e menor perda e

o melhor aproveitamento de

produtos e subprodutos

Execução de estudo de mercado. Incentivo a surgimento de fábricas e indústrias de pequeno porte para processar os produtos e subprodutos provenientes da agricultura do município. Melhorar o nível técnico da mão-de-obra local. Dar maior estimulo ao comércio local e regional.

CATI (SAA) / Prefeitura Municipal, ITESP,

Cooperativas e Associações,SEBRAE,

SENAR.

16 Estimular e in troduzir novas explorações agropecuárias para a diversificação da produção

Surgimento de novas

explorações agropecuárias.

Capacitação, dia de campo, visita técnica, palestras e cursos para estimular e incentivar os produtores em outras atividades com o principal intuito de aumentar a renda e melhorar a qualidade de vida do produtor

CATI – SAA. Prefeitura municipal. Sindicato Rural/SENAR;SEBRAE

17 Promover o desenvolvimento do setor de pecuária de leite no município

Produtores beneficiados com tecnologias

CATI Leite, Programa de Microbacias II SAA/CATI, Casas da Agricultura e Prefeituras Municipais

18 Assistência técnica a atividade produtiva.

Produtores atendidos Visitas de Orientação e trabalho CATI

19 Promover pequenas agroindústrias de processamento de frutas e hortaliças

Agroindústrias instaladas Diagnóstico participativo nas associações de hortifrutigranjeiros,

Associações ou cooperativas, CATI, SEBRAE, SENAR, UNIVERSIDADES,

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com visitas técnicas e estudos de casos;, com parcerias e projetos de viabilidade local e regional

APTA e prefeituras municipais

4. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO 4.1 INICIATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL EM AND AMENTO Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários Observações

1 CATI Leite SAA/CATI, Prefeituras Municipais, Casas da Agricultura

30 Produtores Beneficiados na Regional

Dez 2011 SAA/Prefeituras Municipais

Produtores dos Municípios envolvidos

2 Formação profissional rural

CATI - SAA Sindicato rural SENAR

60 cursos/ano 2009 - 2013

SENAR 250 agr icultores/ano

NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO

1 Disseminar o Associativismo e Associações

SEBRAE

4 Reuniões com envolvidos

Dez/2009

R$ 2.000,00 136 Produtores

2 Capacitar produtores em associativismo

SEBRAE Associações envolvidas

2 Cursos de capacitação

Dez/2009

R$ 3.000,00 136 Produtores

3 Adequação Regimento Interno de Associações

SEBRAE

2 Consultorias Dez/2009

R$ 10.000,00 136 Produtores

4 Divulgar Linha de Crédito

Banco Brasil 2 Reunião com produtores

Fev/2010

R$ 2.000,00 136 Produtores

5 Elaborar projeto para Otimizar lay-out da Associação

UNICOC 1 Projeto Fev/2010

R$ 5.000,00 Produtores e Clientes

6 Implantação posto de recebimento de embalagens de

Prefeitura Municipal 1 Posto implantado

Jun/2010

R$ 250.000,00 Produtores da região, revendas de agrotóxicos e município.

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defensivos

NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA DE VITERBO

1 Formação profissional rural

CATI - SAA Sindicato rural SENAR

60 cursos/ano 2009 - 2013

SENAR 250 agricultores/ano

2 Patrulha agrícola CATI - SAA Prefeitura municipal

500 horas máquina/ano 120 produtores atendidos/ano

2009 - 2013

Prefeitura municipal

120 produtores atendidos/ano

3 Estufas e Horta Municipal

SAA/Prefeitura/Casa da Agricultura

2 estufas 2009-2013

SAA/Prefeitura Merenda escolar

4 Agricultura familiar - Comercialização PAA-CONAB

Casa da Agricultura/Prefeitura Municipal e Associação

40 produtores familiares

2009-2013

Prefeitura Municipal/Associação dos Produtores

40 produtores familiares

5 Tanque Comunitário de Leite

Casa da Agricultura/Associação dos Produtores e Prefeitura Municipal

2000 litros diários de leite recebidos

2009-2013

Prefeitura Municipal e Associação dos Produtores Rurais

40 produtores Tanque Comunitário de Leite

NO MUNICÍPIO DE PRADÓPOLIS

1 Projeto CATI/Leite CATI

Aumentar a produtividade e renda dos 11 exploradores de Bovinocultura Leiteira do município de Pradópolis

2009- 2013

CATI 11 agricultores familiares

2 Programa de Aquisição de Alimentos - Conab

CONAB – UNICAMPO – Prefeituras municipais da região

Incentivar a comercialização dos produtos de 103 agricultores familiares do Assentamento Horto Guarani

2009- 2013

Governo Federal - MDA

103 agricultores familiares

3 Merenda Escolar (Lei Federal 11.947/09)

CONAB – UNICAMPO – Prefeitura Municipal de Pradópolis

Organizar projetos de comercialização de produtos agrícolas, entre os produtores e as prefeituras.

2009- 2013

Governo Federal - MDA

214 agricultores familiares

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4 Programa de manutenção e

conservação de estradas rurais

Prefeitura Municipal de Pradópolis – CODASP/SAA-SP

Recuperar 7,4 km de estradas rurais

2009- 2009

Prefeitura Municipal de Pradópolis – CODASP/SAA-SP

58 agricultores familiares

5 Parceria Usina São Martinho –

Associação Agrícola Verde da Terra

Usina São Martinho – Associação Agrícola Verde da Terra - ITESP

Incentivar a produção e

comercialização da cana-de-açúcar de 78 agricultores em sistema de parceria

com a Usina São Martinho

2009- 2013

Associação Agrícola Verde da Terra

78 agricultores familiares

Financiamento a compra de insumos

agrícolas, beneficiamento e armazenagem de

produtos agrícolas

COPLANA e SOCICANA Apoiar o financiamento e

comercialização da safra de grãos e

cana-de-açúcar dos cooperados e associados

2009- 2013

Cooperados e Associados

88 agricultores

NO MUNICÍPIO DE GUATAPARÁ

1 Apoio ao associativismo, cooperativismo e comercialização

CATI– SAA Prefeitura municipal

Melhorar a união dos produtores dentro da associação e cooperativas já existentes e melhorar o rendimento financeiro dos produtores. Discutir os resultados do estudo de mercado com os produtores e instituições que atuam na área.

2007 – 2013

CATI - SAA 60 agricultores 20 avicultores

2 Programa de manutenção e conservação de estradas rurais

CATI – SAA Prefeitura municipal CODASP - SAA

Melhorar a qualidade da trafegabilidade

2009 - 2013

Prefeitura, CATI. CODASP

150 produtores

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das conduções e melhorar o escoamento de produtos provenientes da agricultura do Município com adequação e manutenção de 6 km/ano de estrada.

3 Uso racional de agrotóxico.

CATI, SENAR e Prefeitura Municipal

Conscientização através de palestras cursos e visitas de orientação aos agricultores e aplicadores de agrotóxicos, visando à difusão e discussão de informações relacionadas ao tema controle de pragas e doenças, especificamente no que se refere ao uso adequado de agrotóxicos, destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos e técnicas que diminuam o emprego desses produtos,

2007 - 2013

CATI – SAA SENAR

100 agricultores

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objetivando melhorar a qualidade de vida das pessoas e o meio ambiente. Implantação de controle biológico de pragas e doenças.

4 Criação do Centro de Difusão de Tecnologia.

CATI – SAA ITESP Prefeitura municipal

Criação de um local para poder realizar palestras cursos e reuniões tanto para produtores,adolescentes, jovens carentes, gerando treinamento e capacitação para atender o mercado de trabalho

2008 - 2013

Prefeitura, CATI - SAA. Iniciativa privada

200 produtores

NO MUNICÍPIO DE CÁSSIA DOS COQUEIROS

01 Melhor Caminho

SAA / CODASP, Prefeitura Municipal

8,8km de recuperação de estradas rurais

Dezembro 2009

SAA / CODASP e Prefeitura Municipal

Produtores Rurais usuários dos trechos envolvidos

02 VIVA – LEITE SAA / Prefeitura Municipal

101 crianças beneficiadas

Dezembro 2009

SAA Famílias de baixa renda

03 CATI – LEITE SAA / CATI, Casa da Agricultura, Prefeitura Municipal

10 Produtores Beneficiados

Dezembro 2011

SAA / Prefeitura Municipal

Produtores do Município

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4.2 NOVAS INICIATIVAS NECESSÁRIAS PARA ATENDIMENTO DAS DIRETRIZES DO PLANO Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários 1 Projeto de

Microbacias II

SAA/CATI, Banco

Mundial

07 municípios

beneficiados 2011 - 2014

Governo do Estado

de São Paulo/Banco

Mundial

Produtores Rurais de

Associações envolvidas

2 Fomento ao

Associativismo

SAA/CATI, CODEAGRO,

Casas da Agricultura,

Prefeituras Municipais

07Associações

formadas 2011 - 2014

SAA/CATI,

Prefeituras

Municipais

Produtores Rurais dos

municípios da Regional

3 Programa de

incentivos a pequenas agro-indústrias.

SEBRAE e SENAR/SINDICATO RURAL, CATI – SAA, Prefeituras Municipais,

Incentivar a criação de agro-indústrias de pequeno porte para aproveitamento dos produtos e subprodutos provenientes da agricultura do município.

2011 - 2014 CATI - SAA Produtores Rurais de Associações envolvidas

4 Busca de novas tecnologias para

EMBRAPA, Universidades da

Visitas a feiras e instituições.

2011 - 2014 CATI – SAA ITESP, SENAR,

Produtores Rurais de Associações envolvidas

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aproveitamento de subprodutos.

região, CATI e APTA - IAC.-UNESP

Prefeituras Municipais

5 Treinamentos Técnicos

EMBRAPA, Universidades da região, CATI e IAC.

Capacitar 60 produtores nos setores de produção de grãos.

2011 - 2014 CATI – SAA ITESP, SENAR, Prefeituras Municipais

Produtores Rurais de Associações envolvidas

6 Melhoramento na produção da avicultura

SEBRAE e SENAR/SINDICATO RURAL, CATI – SAA, Prefeitura Municipal, Empresas fornecedores de Insumos e medicamentos.

Cursos e palestras com participação das empresas fornecedoras de medicamentos e de nutrição animal. Melhorar a qualidade sanitária e produtiva dos animais. Assistência técnica aos produtores; Facilitar a aquisição do crédito orientado por meio de divulgação das linhas de crédito rural, elaboração de projetos e acompanhamento (FEAP/PRONAF). Estudo de mercado com os produtores e instituições que atuam na área.

2011 - 2014 CATI - SAA 150 Agricultores

7 Melhoria de qualidade do rebanho bovino de leite e de corte.

SEBRAE e SENAR/SINDICATO RURAL, CATI – SAA (CATI Leite), Prefeitura Municipal,

Melhorar a qualidade de pasto: Implantação do sistema de pastagem rotacional: Cursos e palestras sobre qualidade sanitária dos animais; Cursos e palestras

2011 - 2014 CATI - SAA 20 agricultores

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sobre silagem e fenação; Discutir os resultados do estudo de mercado com os produtores e instituições que atuam na área.

8 Programa de incentivo a pequenas indústrias.

SEBRAE e SENAR/SINDICATO RURAL, CATI – SAA, Prefeitura Municipal,

Incentivar a criação de indústria de pequeno porte para aproveitamento dos produtos e subproduto provenientes da agricultura do Município. Facilitar a aquisição do crédito orientado por meio de divulgação das linhas de crédito rural, elaboração de projetos e acompanhamento (FEAP/PRONAF) “Agregar o valor ao produto”. Melhorar a renda do produtor e conseqüentemente a qualidade de vida do produtor. Alavancar o Turismo Rural e Histórico como forma de agregação de valor. Divulgação e difusão da cultura (arte, culinária e danças)

2011 - 2014 CATI - SAA 50 agricultores

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típica regional. Cursos e treinamentos para implantação do turismo rural. Levantamento da história do município

9 Programa de incentivo a produção de eucalipto-Alternativa de produção –alternativa de renda.

CATI – SAA, Prefeitura Municipal, ITESP

Aumentar a área plantada. Estimular a Organização de produtores, sendo este participativo. Fazer mais intercâmbio tecnológico, demonstrações, dias de campo, seminários, etc. (aproximação da Pesquisa com produtor).

2011 - 2014 CATI - SAA 30 agricultores

10 Programa de incentivo a hortifrutigranjeiro

SEBRAE e SENAR/SINDICATO RURAL, CATI – SAA, Prefeitura Municipal

Facilitar a aquisição do crédito orientado por meio de divulgação das linhas de crédito rural, elaboração de projetos e acompanhamento (FEAP/PRONAF). Agregar o valor ao produto. Melhorar a renda do produtor e conseqüentemente a qualidade de vida do produtor. Criar Feira do Produtor;

2011 - 2014 CATI - SAA 60 agricultores

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Assistência técnica para os produtores; Criação de pólo de difusão de tecnologia no campo, Casa da Agricultura e com apoio da Prefeitura Municipal de Guatapará; Treinamento para os produtores; Capacitar produtores quanto ao manejo das frutas nativas e industriais Execução de estudo de mercado.

11 Incentivo a produção de cana-de-açúcar- maior cadeia produtiva; e a mais estrutura nos diversos setores.

CATI – SAA, Prefeitura Municipal, ITESP

Associação e trabalho de grupo mais organizado e participativo. Execução de estudo de mercado. Realizar negociação da cana em grupo para dar maior poder de barganha. Fazer compra conjunta de insumo. Processamento da cana-de-açúcar para produção de cachaça.

2011 - 2014 CATI - SAA 50 agricultores

12 Criação do Centro de Difusão de Tecnologia. SENAR- Ou estação experimental, na

CATI – SAA ITESP Prefeitura municipal .

Criação de um loc al para realizar palestras cursos e reuniões tanto para adolescente e jovem carente do programa

2011- 2014 Prefeitura, CATI - SAA. Iniciativa privada

200 produtores

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Mombuca -Guatapará.

como para os produtores locais. Instalação de viveiro de mudas de essência florestais, hidroponia e horta convencional e plantas medicinais para servir de modelo para visitas dos produtores rurais e treinamentos de adolescentes de 14 a 18 anos com perigo de marginalidade promovendo a transição entre as escolas e o mercado do Trabalho, capacitando os jovens com conhecimentos e habilidades gerais e especificas para os exercícios de atividades produtivas dando melhor preparo para enfrentar o mercado de trabalho.

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6. INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS:

Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentá vel: Com a participação dos conselheiros; Engº Agrº Gené sio

Abadio de Paula e Silva- Presidente do CRDR, Engº A grº Carlos Gaeta Filho-Diretor do EDR-RP e Secretár io do

CRDR, José Mario Adami; Ivo Nadyr Campioni; Luiz An tonio Moares; Renato de Oliveira; Edson Minohara-ex -

presidente do CRDR-RP; Donizete de Souza Marques; C arlos Alberto de Souza; José Marcio Rodrigues da Si lva;

Silvia helena Jacomini; João Angêlo Madergan; Cassi ana Gonçalves Menegueti; Dimar de Brito; Joaquim Au gusto

S.S. Azevedo Souza; Júnior Aparecido Otaviano; Ana Rita Fonseca; João Luiz Salvador Filho; Alessandro Geraigire;

Claudio Aparecido Nunes.

Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural de:

Brodowski, Jardinópolis, Luiz Antônio, Pradópolis, Santa Rosa de Viterbo, Cássia dos Coqueiros, Ribeir ão Preto,

Guatapará.

Prefeituras Municipais de: Brodowski, Jardinópolis, Luiz Antônio, Pradópol is, Santa Rosa de Viterbo, Cássia dos

Coqueiros,

Ribeirão Preto, Guatapará, Dumont, Sertãozinho

ABAG /RP - Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto ERPLAN - Escritório Regional de Planejamento de Ribeirão Pre to

CODEAGRO- Coordenadoria de Desenvolvimento dos agronegócios

SAA/CATI: Escritório de Desenvolvimento Rural de Ri beirão Preto

EDA-RP- Escritório de Defesa Agropecuária de Ribeirão Preto

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CASAS DA AGRICULTURA DE: Brodowski, Jardinópolis, L uiz Antônio, Pradópolis, Santa Rosa de Viterbo, Cás sia

dos Coqueiros, Ribeirão Preto, Guatapará, Dumont, S ertãozinho, com a participação dos colegas de traba lho: Med.

Vet. Ricardo Bruxellas Ribeiro, Med. Vet. Silvio J. V.A. Vicente, Med. Vet. Lauro Ferreira Costa, Eng.ª Agr.ª Débora H.

Furtado, Eng.ºAgr.º Carlos Alberto Patriarcha, Eng. ºAgr.º Júlio Yogi Takaki, Eng.ºAgr.º Marcelino Ap. Alves Ferreira,

Eng.ºAgr.º Edmar Titarelli Esteves, Eng.ºAgr.º Rodn ei Barbosa Correa, Eng.ºAgr.º Oswaldo Maccheroni, E ng.ºAgr.º

Luis Fernando Franco Zorzenon, Eng.ºAgr.º Osvaldo Chacarolli Junior.

ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES RURAIS: Associação dos Am igos e Produtores do Barro Preto; COONAI – Cooperativa Nacional Agroindustrial, Associação dos Produtores Rurais do Município de Br odowski, COPLANA -(Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba e região), Associação Agro-cultural e Esportiva de Guatapará; Cooperativa Agrícola de Guatapará; Associação dos fruticultores de Jardinópolis e regi ão; AFAGUA - Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Guarani; Associação de Produtores e Hortifrutigrangeiros de Ribeirão Preto e Região; Associação Rural de Ribeirão Preto e região; Associ ação Agropecuária de Santa Rita do Passa Quatro; Associação dos Produtores Rurais de Santa Rosa de V iterbo;

SINDICATO RURAL DE RIBEIRÃO PRETO

APTA Centro Leste (IZ, IAC, IB)

CENTRO DE CANA-RIBEIRÃO PRETO

COPERCANA- Cooperativa dos plantadores de cana do Oeste do Est ado de São Paulo

COPLANA- Cooperativa dos plantadores de Ca de Guariba e Regi ão

AEAARP- Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

DAEE- Departamento de Águas e Energia Elétrica

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CETESB- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Policia Militar Ambiental- 4ª Cia.

ACI- Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto

USP- Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia C iências e Letras de Ribeirão Preto, Faculdade de Ec onomia

Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto

Secretaria municipal de Saúde,

Delegacia Regional de Ensino

SODERMA- Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambie nte

CONDEMA/RP (Conselho de Defesa do Meio Ambiente);

CONSEAM- Conselho Municipal de Segurança Alimentar de Ribeir ão Preto

Banco do Brasil (agências) e Gerência Regional,

Banco de alimentos de Ribeirão Preto

Contribuição Especial:

Relatores das cadeias produtivas: Med. Vet. Ricardo Bruxellas Ribeiro, Med. Vet. Laur o Ferreira Costa, Eng.ºAgr.º

Júlio Yoji Takaki, Eng.ºAgr.º Rodnei Barbosa Correa e Eng.ºAgr.º Luis Fernando Franco Zorzenon.

Organizadores: Eng.º Agr.º Sergio Veraguas Sanchez e Eng.º Agr.º Carlos Gaeta Filho

Ribeirão Preto, 24 de março 2011. __________________________________________

Eng.º Agr.º Dr. Genésio Abadio de Paula e Silva Presidente do CRDR