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Projecto de investigação REHMINE Prof Doutora Idalina Dias Sardinha Marketing Prof Doutora Sandra Loureiro

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Projecto de investigação REHMINE Prof Doutora Idalina Dias Sardinha

Marketing Prof Doutora Sandra Loureiro

• Filme - Minas de Sao Domingos (MSD) no Alentejo

• Projecto REHMINE

• Questionario sobre interesse e satisfaçao na MSD

• Satisfação como factor chave

• Antecedentes e consequentes da satisfação

• Identidade, posicionamento e marketing-mix no contexto do turismo cultural e paisagistico

Equipe REHMINE, Nov. 2012

ÍNDICE

Mina de São Domingos, 1858 - 1966 ¤ No coração da Faixa Piritosa Ibérica ¤

O projecto REHMINE

I., Dias Sardinha1, J. Carolino1, I. Mendes2, P. Verga Matos3

1ISEG (School of Economics and Management), SOCIUS (Research Centre in Economic and Organizational Sociology), UTL (Technical University of Lisbon), Portugal. 2ISEG, SOCIUS, CIRIUS, CISEP, UTL, Portugal. 3ISEG, Department of Management, ADVANCE (Research Centre in Management), UTL, Portugal.

• PTDC/AAC-AMB/103907/2008 • Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia – 2010/2013

04/12/2012 24th ESRS, WG 7, Dias-Sardinha, Primdahl,

Craveiro & Kristensen 4

Objectivos do REHMINE

Desenvolver um modelo conceptual p o planeamento da revitalização da MSD, contribuindo p optimizar as decisões públicas e políticas sobre a revitalização de brownfields rurais segundo os princípios do DS.

• Contribuir para o envolvimento das partes interessadas no processo de (re)desenvolvimento sustentável do local, através de métodos participação pública

• Descrever a relação cultural da comunidade com a paisagem e compreender o bem-estar social actual e o desejado, através de entrevistas etnográficas

• Fazer uma avaliação dos impactes ambientais actuais e potencialmente induzidos pela reabilitação, através de uma avaliação do ciclo de vida (ACV)*

• Fazer a estimativa do valor socioeconómico do (re)desenvolvimento com base num projecto turístico, através do método de valoração contingente (CVM)*

• Classificar as acções identificadas através método de análise multicritério MACBETH*

04/12/2012 Idalina Dias Sardinha et al., 2010 5

6 Equipe REHMINE, Nov. 2012

Descrição breve

2011 – 2012

Equipe REHMINE, Nov. 2012 7

ANÁLISE

CICLO DE VIDA

Impactes ambientais da reabilitação planeada

• Avaliação dos impactes através do ciclo de vida (ACV) - ISO14040 (2006).

• ACV faz a estimativa dos efeitos ecológicos que estão associados a um produto, um serviço, um processo, uma tecnologia, etc.

é um processo de duas etapas:

• (i) Fornece conjunto de interacções de um sistema com seu próprio ambiente (Input-Output-Analysis),

• (ii) Avaliação de cada impacte ambiental.

• Já foram efectuados estudos de ACV relativo sobre minas (Norgate, 2000; Durucan et al. 2006; Reid et al. 2007), no entanto, nenhum estudou a reabilitação de minas abandonadas.

04/12/2012 Idalina Dias Sardinha et al., 2010 8

LCA

04/12/2012 BROWNFIELDS 2010

Idalina Dias Sardinha et al., 2010 9

INPUT

OUTPUT

SYSTEM X

Life cycle of a product

company

process

technology

resources

energy

auxillaries

product(s)

emissions

waste

others

(i) Collection of the Interactions of a system with its own environment (Input-Output-Analysis)

What is LCA?

Preço sombra para a valorização dos impactes ambientais

• Preços sombra são uma forma de calcular as externalidades (e.g., impactes sociais ou ambientais)

• Duas abordagens: custo para prevenir ou resolver a poluição ou custo dos danos causados pela poluição ou impacte ambiental (e.g., por Kg de CO2eq contribui para alterações climáticas)

• Neste trabalho os preços sombra foram estabelecidos para os Países Baixos para níveis de preço em 2008 (European NEEDS project) e foram associados ao LCA

11

Equipe REHMINE, Nov. 2012

Análise ciclo de vida

12

Equipe REHMINE, Nov. 2012

Custos ambientais das emissões para a água e uso da terra (preço sombra/ano)

€ -

€ 2.000.000

€ 4.000.000

€ 6.000.000

€ 8.000.000

€ 10.000.000

€ 12.000.000

€ 14.000.000

currentemissions to

water

current landuse

euro

s s

hado

w p

rice

per

yea

r

Land occupation

Freshwater ecotoxicity

Terrestrial ecotoxicity

Human toxicity

Análise ciclo de vida

Custo ambiental da reabilitação (preços sombra, uma vez!!)

13

Equipe REHMINE, Nov. 2012

€ -

€ 1.000.000

€ 2.000.000

€ 3.000.000

€ 4.000.000

€ 5.000.000

€ 6.000.000

€ 7.000.000

€ 8.000.000

€ 9.000.000

A1.6/2.5 wastetransport and landfill

(lining and cover)

A3.1/3.5 macrofitesand contructed

wetlands (includingcanals)

Urban land occupation

Agricultural land occupation

Freshwater ecotoxicity

Terrestrial ecotoxicity

Marine eutrophication

Freshwater eutrophication

Terrestrial acidification

Ionising radiation

Particulate matter formation

Photochemical oxidantformation

Human toxicity

Ozone depletion

Climate change

Análise ciclo de vida

Julho 2010 – Março 2011

17 entrevistas etnográficas

Equipe REHMINE, Nov. 2012 14

ANÁLISE ETNOGRÁFICA

Identificam-se os “lugares-comuns”, faz-se uma descrição das relações das pessoas com a Mina de São Domingos • Os tempos da Mina:

i. Plenitude.

ii. Encerramento e declínio.

iii. Abandono.

• Distinção do espaço da Mina:

Distinção entre espaço habitado + espaço de lazer e o antigo espaço mineiro, que inclui os lugares da extracção (a contramina) e da transformação do minério.

• Apego ao lugar

• Crença/descrença no desenvolvimento do turismo

Equipe REHMINE, Nov. 2012 15

Análise etnográfica

Apego ao lugar • ligações familiares • retorno de férias • retorno após a reforma

J - ‘what do you find here that you did not have there? [Lisbon]

A – everything, everything is different. The people, the oxygen

B – the peace of mind, the quietness

A – the red wine

C - these little conversations

A – you can’t imagine the satisfaction that we get from having a small piece of codfish in the pocket and drink the ‘little wine’ (tintinho) here or there. (…) things that we didn’t make there and here we do with ease and satisfaction.

B – everything is different, everything feels well. The way people talk, communicate with each other. It’s totally different.

interview with inhabitants (male), november 2010

• Turismo de praia, sazonal

• Hotel 4 estrelas (La Sabina)

• 2/3 unidades turismo rural

• Acampamento não controlado, no verao e inverno

• Algum suporte campistas

• Casa mineiro e cineteatro

• Turismo de caça

• Turismo patrimonial mineiro

Qual perfil turistas? Qual o potencial de desenvolvimento?

Desenvolvimento turístico

Julho 2010 – Janeiro 2012

Entrevistas a 39 entidades

5 sessões de participação pública

Equipe REHMINE, Nov. 2012 18

PARTICIPAÇÃO PÚBLICA

Entrevistas aos actores sociais

Entrevistas semiestruturadas a uma amostra diversificada de 39 actores sociais relevantes da MSD, composta por:

(a) entidades reguladoras,

(b) grupos de interesse,

(c) proprietários,

(d) peritos, e

(e) utilizadores finais.

Análise de conteúdo permitiu VALIDAR e REFINAR um abordagem geral para planear o redesenvolvimento local.

Equipe REHMINE, Nov. 2012 19

Participação pública

20

CM Mértola

PNVG

Turismo - ALT

ARH -ALT

ADPM CAM La

Sabina

CCDR EDM

JF Corte do Pinto

JF Santana de Cambas

Clube Naútico Raia do Chança

ACEA

Ass. Reformados Liga de Amigos

Ecoland Casa Guizo LNEG

ZCT Eira

Queimada

ALSUD

Ass.

Caçadores

DGEG Fundação

Serrão Martins

Ass. Agricultores DG Cultura

ADRAL

Regulatory entities Interest groups Property owners End users

Sa

lien

ce

La

ten

t E

xp

ecta

nt

De

fin

itiv

e

Almost all definitive stakeholders are part of

regulatory entities group: Large dependency of

governmental action in SDM’s redevelopment

Salience x Stakeholders groups Grid

Dimensões estratégicas Categorias de acção

Reconversão ambiental Paisagem como espaço

Qualidade ambiental

Biodiversidade

Revitalização cultural Identidade cultural

Património mineiro

Revalorização social Saúde e segurança pública

Condições de vida

Regeneração económica Multifuncionalidade do território

Turismo

Reforço comunitário Empoderamento/Formação

Responsabilidades institucionais

Reformulação estratégica Planeamento integrado

Financiamento

Competitividade territorial 21

Participação pública

Dinamização de 5 sessões de participação:

• Sessão 1. Peritos convidados para apresentar novas perspectivas para o lugar (act. aberta)

• Sessão 2+4. Trabalho com a comunidade para gerar linhas de acção e estimular participação

• Sessão 3. Trabalho com os actores sociais para gerar linhas de acção e estimular diálogo

• Sessão 5. Apresentação de outros projectos de redesenvolvimento

(act. aberta)

Levantamento de linhas de acção/ actividades sugeridas pela comunidade e pelos actores sociais

Equipe REHMINE, Nov. 2012 22

23

Experts’narrative workshop

SDM, May 6, 2010

1st Part: Experts’ Meeting 2nd Part: Open Workshop

24

Stakeholders workshop

Mertola, July 8, 2011

Workgroup 1

Workgroup 3

Workgroup 2

Open discussion

25

Community focus group

SDM, May 6, 2010

Reformulação estratégica

Reforço comunitário

Regeneração económica

Revalorização social

Revitalização cultural

Reconversão ambiental

*Actualmente em

reformulação e

avaliação por peritos.

A investigação

gerou 20 linhas de

acção* para as

6 dimensões de

desenvolvimento

26 Equipe REHMINE, Nov. 2012

Objectivos estratégicos (1) Reconversão ambiental: Reconverter ambientalmente a área, despoluir águas e solos, proteger a biodiversidade do local e valorizar a paisagem mineira.

(2) Revitalização cultural: Recuperar e valorizar o património industrial mineiro e revitalizar a identidade mineira da Mina de São domingos.

(3) Revalorização social: Melhorar a qualidade de vida da comunidade, prevenir e controlar os riscos de saúde pública, e assegurar condições de limpeza e de segurança de espaços de uso público.

(4) Regeneração económica: Desenvolver a actividade turística no local e promover outros sectores de actividades económicas locais.

(5) Reforço comunitário: Promover a participação e a responsabilidade da comunidade e dos actores institucionais.

(6) Reformulação estratégica: Incentivar a criação de um modelo de gestão adaptativa para a actualização contínua de estratégia, de planeamento, financiamento e competitividade territorial.

Equipe REHMINE, Nov. 2012 27

Mina de São Domingos, Pomarão, Mértola.

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ESTUDO DOS VISITANTES E PROMOTORES TURISTICOS

1. Introduction

• Stakeholders consideram identidade mineira, paisagem e património mineiros (inclusive tapadas) elementos promissores local desenvolvimento

• Projectos – estratégia turismo, material informativo, rotas e – politica pública suporta turismo p desenvolvimento

• Local onde há dificuldades e é necessário gerar consensos

• MSD abandonada na FPI q tem exemplos de minas turismo mineiro – Lousal e Rio tinto

• Exemplo das dificuldades p o turismo áreas periféricas

• MSD permite estudar desafios do turismo cultural/patrimonial no meio rural e cabe nas várias definições do turismo cultural

Equipe REHMINE, Nov. 2012 29

• “Turismo cultural é originado pelo desejo de visitar e conhecer as diversas manifestações dos

patrimónios natural, histórico monumental e cultural propriamente dito das regiões e países que

integram o planeta.“ (OMT, Organização Mundial do Turismo)

• «Un déplacement dont la motivation principale est d’élargir ses horizons, de rechercher des

connaissances et des émotions au travers de la découvertes d’un patrimoine et de son territoire ». (Du

Cluzeau, 2000, p.3)

• “pode ser entendido como um acto e uma prática cultural, pelo que falar em “turismo cultural” é uma

reiteração.” (Pérez, 2002, p.108).

• “El turismo cultural es concebido como una forma de turismo alternativo que encarna la consumación

de la comercialización de la cultura. Elementos escogidos de cualquier cultura pasan a ser productos

ofertados en el mercado turístico”. (Talavera)

Equipe REHMINE, Nov. 2012

1. Introduction

Contexto teórico

Situações desafiantes e resultados limitados qto ao turismo patrimonial/rural Turismo baseado em bens culturais tem sido considerado um factor positivo de desenvolvimento socioeconómico nas zonas rurais. Evidências empíricas têm demonstrado resultados limitados e vários desafios a superar. Desafios:

•Empresas de pequena escala e baixo nível de competências •Poucos recursos $ e dependência suporte $ •Envelhecimento da população e baixo nível de qualificações •Reduzida colaboração entre entidades públicas e privadas •Elevada degradação ambiental/elevado custo de remediação •Locais são tradicionalmente longe de circuitos turísticos •Só uma minoria dos turistas estão verdadeiramente interessados neste tipo de atracção

Turismo rural

Turismo patrimonial

(Conesa et al., 2008; Edwards & Llurdés I Coit, 1996; Fleischer & Felsenstein, 2000; Fonseca & Ramos, 2007; Frochot, 2005; Sharpley & Roberts, 2004)

31 Equipe REHMINE, Nov. 2012

1. Introduction

B. Principais lições na literatura

1. A necessidade de integrar a oferta cultural numa ampla gama de atracções locais (Ballesteros & Ramírez, 2007; Canalejo, 2010; Edwards & Llurdés I Coit, 1996; Hospers,

2002; Sharpley, 2002).

2. Articular com diferentes entidades, empresários ou partes interessadas (Ballesteros & Ramírez, 2007; Fonseca & Ramos, 2007; Macdonald & Jolliffe, 2003; Koutsouris, 2009; Sharpley & Roberts, 2004; Xie, 2006).

Confrontar perspectivas dos diferentes grupos de stakeholders (Byrd, Bosley,

Bronberger, 2009), e dos visitantes (Frochot, 2005).

32 Equipe REHMINE, Nov. 2012

1. Introduction

Objectivos:

• Caracterizar os visitantes;

• Cruzar as perspectivas de visitados e visitantes sobre potencial turismo

patrimonial na MSD;

• Compreender os potenciais factores de sucesso associados ao turismo

para o desenvolvimento futuro da SDM; e

• Contribuir para a reflexão sobre remodelação post-mining de brownfields

rurais e turismo.

Equipe REHMINE, Nov. 2012 33

2. Methodology

3 metodos - qualit a quant : • Entrevistas dos atores sociais Entrevistas semiestruturadas com base no modelo SWOT análise sobre MSD. Amostragem bola de neve: 39 atores sociais locais Análise de conteúdo assistida por MaxQDA. • Questionário de empresários locais (inclui pomarao e corte de pinto) Questionário – situação actual da MSD, a importância de uma intervenção e a sua

disponibilidade para participar planeamento. Escalas de Likert. • Questionário dos visitantes (emigrantes e turistas n MSD – passivo e activo) Questionário - sobre a visita e descrição do visitante; valorização dos recursos

turísticos locais e regionais; avaliação dos pontos de interesse MSD; e a avaliação do MSD como destino turístico.

Amostragem com base em critérios de diversidade (diferentes épocas e lugares para dar conta da variabilidade entre os visitantes).

34 Equipe REHMINE, Nov. 2012

2. Methodology

Perfil dos visitantes (255)

Idade:

Media - 41 (amostra equilibrada idade e género)

(idade de 14 a 93)

Local de residência:

87,1% - Portugal

23,9% - outros 11 países

Ocupação:

59,9% - empregados

44,4 % - ocupação especializada

Habilitações académicas:

48,6% - educação de nível superior

35 Equipe REHMINE, Nov. 2012

3. Results

Entrevistas actores sociais Análise das entrevistas identificaram interesses nas dimensões: Ambiental, Social, Cultural, Económica, Comunitária e Estratégico.

Destaques:

Revitalização económica - Território multifuncional (turismo e produção local)

- Actividade económica relevante: turismo (criação/melhoria de equipamentos turísticos e serviços, trilhos para os visitantes, melhorar acessibilidade, ligação de transporte ao Pomarão, diversificar a oferta turística, etc.)

Reformulação estratégica - Planeamento integrado - Competitividade territorial (aproveitar as fronteiras geográficas, investir na

valorização dos recursos locais-praias fluviais & património industrial únicos)

36 Equipe REHMINE, Nov. 2012

3. Results

Questionário aos empresários locais

(28 contactados. responderam 19)

Destaques: Diagnóstico: MSD é considerada uma atracção turística (95.5%). Valorizam mina, tapadas e vila como extremamente importante. Ranking de objectivos:

1º promoção histórica e turística; 2º reduzir os problemas sociais dos moradores; 3º reduzir riscos ambientais.

Ranking de medidas de intervenção: 1º investir em turismo (81%); 2º atrair financiamento externo (57.1%), e melhorar as condições de investimento (52.4 %); 3º Pomarão como uma plataforma para receber turistas (47.6)

menor pontuação: trabalho conjunto com a comunidade e outros parceiros (42,9%) e a criação de redes regionais ou de parcerias (23,8%) Disponibilidade de empresários:

através da participação no processo de planeamento (83,3%) através do investimento (63,2%) 37 Equipe REHMINE, Nov. 2012

3. Results

Questionário dos visitantes (N=255) Destaques:

Características de visitantes:

os visitantes tendem a retornar regularmente (2x/ano) (62,8%), e permanecer em uma segunda casa (67.9%).

Valorização dos recursos turísticos:

valorizam de forma igualmente positiva os diferentes recursos turísticos mas

frequência de visitas - praias fluviais (83.6%) e o património mineiro (68.4%).

Avaliação de serviços turísticos:

Avaliação positiva (45,0% completamente satisfeitos)

Sugestões - mas estruturas e serviços de informação, actividades de animação e segurança na área mineira são aspectos menos positivos e condições urbanas.

38 Equipe REHMINE, Nov. 2012

3. Results

Percepção dos visitantes e familiaridade – Verificou-se familiaridade com o lugar

– Usaram-se testes de associação (Spearmam Coefficientes) p verificar se familiaridade influencia a avaliação dos recursos turístico e a satisfação.

Resultados:

Magnitude foi baixa, i.e., não há uma associação entre familiaridade , a avaliação do lugar e a satisfação.

No entanto há correlação entre frequência e satisfação; mais frequência menos satisfação

39 Equipe REHMINE, Nov. 2012

4. Discussion

• O património industrial as praias fluviais como recursos turísticos. MAS património mineiro parece ser mais valorizado pelos actores sociais locais do que pelos visitantes. Pesquisas anteriores indicam que apenas uma minoria dos turistas estão particularmente interessados na dimensão cultural especifica (Frochot, 2005). Talvez turismo patrimonial possa ser forma de diversificação (alem do turismo de praia) com possibilidds e dificuldds.

• Congruência entre as percepções dos visitantes e visitados sobre a necessidade de melhorar as condições de recepção de turistas.

• Algarve e Espanha mencionado como estratégicas turísticas geográficas. No entanto, os visitantes vêm principalmente de Lisboa e vale do Tejo e Algarve.

• A maioria dos visitantes d amostra têm uma segunda casa na aldeia, regularmente visitar o lugar e parecem manter laços familiares e afectivos com MSD. Admite-se q a MSD não é promovida como um destino turístico para atrair uma maior proporção de "turistas".

40 Equipe REHMINE, Nov. 2012

Satisfação do turista

41 41

Oliver (1981) "[satisfaction is a] summary psychological state resulting when the emotion surrounding disconfirmed expectations is coupled with the consumer's prior feelings about the consumption experience" (p. 27). Oliver, Richard L (1981). "Measurement and Evaluation of Satisfaction Process in Retail Setting." Journal of Retailing 57 (Fall): 25-48.

Espectativas Avaliação

42

Loureiro (2006)

43

Imagem

Qualidade Percebida

Satisfação

Confiança

Passa-palavra (+)

Intenção de voltar

Loureiro, S. & Miranda G., F. J. (2008). The importance of quality, satisfaction, trust and image in relation to rural tourism loyalty. Journal of Travel and Tourism Marketing, 25 (2), 117-136

44

Procura da informação e decisão

WEBSITES, blog (Preço) Redes sociais online e outras Comunidades Feiras de turismo Revistas de turismos Congressos e conferências Passa-palavra positivo Identidade Grupos de referência

O que procuram?

Perfil

Classe média alta e alta Formação superior/média Profissões desgastantes e/reformados Famílias Vivem em cidades

Um experiência única, MEMORÁVEL IDENTIDADE

Saída de grandes centros urbanos- escapismo

Reencontro com a natureza

NOSTALGIA (mesmo do que não foi vivido,

pelo imaginário)

Sensação de calma Paisagem

Ruídos da natureza Adequadas condições de

alojamento e saúde Segurança

Satisfação

45

Natureza

Paisagem

Cultura

Património

Sons

Cheiros

Sabores

Histórias

Contactos

Percursos

Alojamentos

Experiência

Perceção e

avaliação

Imagem

Qualidade

Satisfação

Passa-palavra

positivo

e propensão a

voltar e recomendar

a outros,

a advogar

favoravelmente

Prof. Doutora

Sandra Loureiro

46

Análise interna

Financeira

Recursos humanos e

materiais

Potencialidades únicas

Prof. Doutora Sandra Loureiro

Análise

externa

Concorrência,

turistas

Aspetos legislativos

Enquadramentos

socio- económicos

47

Criar IDENTIDADE

Que associações fortes e favoráveis?

SINGULARIDADE

Que atributos ou características ?

Quem são os utilizadores, os clientes, os turistas?

Em que altura, condições, época do ano?

Que benefícios os turistas podem encontrar?

Funcionais

Simbólicos

De experiência

Prof. Doutora

Sandra

Loureiro

48

Posicionamento

O QUE IDENTIFICA

Qual a categoria onde

se enquadra ?

O QUE diferncia face aos demais da

mesma categoria

SER ÚNICO

MAS QUE FAÇA SENTIDO PARA O

TURISTA

Vantagem competitiva

Prof. Doutora Sandra Loureiro

49

MARKETING-MIX

Produto

Preço

Distribuição

Comunicação

Feiras de turismo

Revistas

Websites

Blogs

Redes sociais

Conferências, congresso

50 Equipe REHMINE, Nov. 2012