projecto buggy (fibras vegetais x fibras de vidro ... · empreendedorismo prof. dr. arlindo silva...

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1 Cristiano Alves da Silva Projecto BUGGY (Fibras Vegetais x Fibras de Vidro) Desenvolvimento de Produto e Empreendedorismo Prof. Dr. Arlindo Silva Prof a . Elsa Henriques . EMPRESA

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Page 1: Projecto BUGGY (Fibras Vegetais x Fibras de Vidro ... · Empreendedorismo Prof. Dr. Arlindo Silva Profa. Elsa Henriques EMPRESA. 2 OBJECTIVO / ESTRUTURA. Objectivo O objectivo principal

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Cristiano Alves da Silva

Projecto BUGGY(Fibras Vegetais x Fibras de Vidro)

Desenvolvimento de Produto e Empreendedorismo

Prof. Dr. Arlindo SilvaProfa. Elsa Henriques

.EMPRESA

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.OBJECTIVO / ESTRUTURA

ObjectivoO objectivo principal é elaborar uma estratégia de desenvolvimento de produtos com a marca Ancel

e o planeamento de um novo produto.A empresa, prestadora de serviços técnicos em plásticos reforçados com fibra de vidro, pretende se

inserir no mercado como fabricante industrial de produtos com sua marca.

Estrutura de desenvolvimento e planeamentoA estrutura é baseada em 3 fases principais de projecto e duas linhas interdependentes de trabalho

(curto e longo prazo):• Curto prazo devido a necessidade e oportunidades de entrada no mercado, com plano de

desenvolvimento e prazos no âmbito mercadológico;• Longo prazo devido a necessidade de melhorias no produto, aquisição de Know-how de

desenvolvimento e, principalmente, objectiva a criação da cultura de inovação na empresa com estratégias de desenvolvimento e prazos no âmbito académico.

Todas as melhorias, provenientes das pesquisas a longo prazo, deverão ser passíveis de inserção no cronograma a curto prazo e vice-versa, permitindo a sinergia das linhas de projecto.

Ambas linhas serão desenvolvidas pela mesma equipa de projecto, reduzindo investimentos iniciais.

.ESTRUTURA DE GESTÃOPLANEJAMENTO CURTO PRAZO

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.ESTRUTURA DE GESTÃO

Planejamento da gestão do projeto

Projeto preliminar

Propostas (Técnicas de criatividadeTécnicas de inovação

Avaliação

Protótipo (Definição / Objetivos

ConfecçãoAvaliações (FMEA / Cliente)Alterações (se necessárias)

Definição fornecedores

Produção

Planejamento (TryoutAvaliações (FMEA)Alterações (se necessárias)

Projeto

Projeto oficial

Planejamentoestratégico

RequerimentosLayout de contorno(

Avaliação

Avaliação

Avaliação

Pré-Produto

Pré- Projeto

Motivações

Objetivos

Mercado

Cliente Empresa (QFD)

Avaliação

Definiçãode Projeto

Tema do produto

Lançamento (Planejamento MKT

Avaliações:- satisfação do cliente- aprendizado da equipe

Objetivo

Produto

Aquisição de Know-how

Anál

ise d

o p

roje

to

.ESTRUTURA DE GESTÃO

Documentos originadosanteriormente

Ata do parecer daanálise

X P&D;# Design/Eng.;

# Com/MKT

Avaliação do PRÉPROJETOFILTRO 01

X Design/EngDefinição do tema do

produto e da e uipe deprojecto

Tema

Y Design Eng;X P&D

Análise de qualidade ebenefícios para cliente e

empresa

Cliente / Empresa (QFD)

Y Com/MKT;Y Design/Eng;

X P&D

Definição detalhada doproduto aprovadoDefinição do producto

Análise de mercado doproduto (riscos eoportunidades)

Mercado

Definição detalhada dosobjectivos a serem

alcançadosObjectivos

Relatório de analises demercado;

Planilhas custo /benefício;

Relatório final deaprovação de produto e

prazos.

Y Com/MKT;X P&D

Definição detalhada dasrazões e motivações do

projectoMotivações

PRÉ-PROJECTO

Documentosrequeridos

DocumentosoriginadosResponsáveisTarefasFases

Habilidades envolvidas:Presidência e P&D, Depto. Comercial/Marketing, Depto. Design/Engenharia, Depto. Produção/ Try-out, Depto. Controle de Qualidade (CQ).

* avalia / X decide / Y executa / # convidado

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.ESTRUTURA DE GESTÃO

Avaliação de aprendizado

Avaliação da satisfação do cliente;

Relatório de pesquisa de satisfação do cliente;

Relatório sobre know-how adquirido com o projecto

X MarketingX Design Team

Planeamento de MKT

LançamentoPRODUTO

Y Prod/try-outProdução em sérieRelatórios originadosAta do parecer da análise

X Prod/try-outAvaliação do processo produtivoFILTRO 05

Relatório de conformidades e não conformidades

* Prod/try-out;* CQ;

* Gerente de projecto;X P&D;

# Com/MKT

PRÉ-PRODUTO

Relatório de avaliações de resultados e aprovaçãoY Prod/try-outAlterações (se necessárias)

Avaliações de processo (FMEA)

Documento de planeamento produtivo e de CQ;

Análises de resultados;

Y Prod/try-out* Equipa de projecto;

* CQ

Desenvolvimento de try-out

Planejamento

Produção

Relatórios originadosAta do parecer da análise* Pr/P&D;

* Gerente de projecto# Com/MKT

Avaliação do projecto oficialFILTRO 04

Y Equipa de projecto;Alterações (se necessárias)

Y Equipa de projecto;X Gerente de projecto;

# Prod/try-outAvaliações funcionais (FMEA / campo / computacional)

Y Equipa de projecto;# Prod/try-outConfecção

Y Equipa de projecto;* Gerente de projecto;

# Prod/try-out# CQ

Definição de possíveis fornecedores Características dos fornecedores;

Normas para análises de resultados de avaliações

funcionais

Documento de planeamento de testes;Lista de peças e fornecedores e respectivos

custos;Definição de prazos, ferramentas e custos;

Análises de resultados;Relatório de avaliações de resultados e

aprovação

Y Equipa de projecto;* Gerente de projecto;

# Com/MKT# Prod/try-out

Definição e objectivos detalhados

Protótipo

Relatorios originados e normasAta do parecer da análise* Pr/P&D;

# Com/MKTAvaliação do PlanejamentoFILTRO 03

Lay-out de fronteiraNormas e legislaçõesRelatório detalhado das normas a atender,

estudos de lay-out e estrutural do produtoY Equipa de projecto;X Gerente de projecto

Definição detalhada dos requerimentos e normasPlanejamento

Projetooficial

Relatório originadoAta do parecer da análiseX Gerente de projecto;# Com/MKTAvaliação do projecto preliminarFILTRO 02

Geração de propostasY Equipe de projecto

Técnicas de inovação e criatividade Portifólio de propostas

X Director P&DDefinição do gerente de projecto

PropostasProjeto

preliminar

PROJECTO

.PRÉ – PROJECTOFOCORetirar a empresa do perfil exclusivo de fornecedor de peças técnicas e, inseri-la no mercado de

fabricante de produtos próprios e “ver” o cliente final (na ponta).Recuperar o prestigio como fabricante, com o qual era reconhecida no mercado.Criar uma célula de desenvolvimento de produtos (in house), para que a empresa actue na fase de

design do produto e seja proprietária do projecto. Tal célula é fundamental para promover a sustentabilidade do processo de aquisição de know-how de desenvolvimento de produtos.

Panorama atual (orientado pelo projeto/passado),

consumidor final desconhecido.

Panorama pretendido (orientado pelo consumidor/futuro),

consumidor final conhecido

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.PRÉ – PROJECTOCaracterísticas da empresa• Início das actividades – 23/10/1974, com produção de piscinas em fibra de vidro.• Principal e actual actividade – produção de peças técnicas industriais• Parque fabril actual – 2.800 m2 de área construída / Parque fabril em construção – 4.200 m2.• Número de funcionários – 95 funcionários.• Segmentos industriais atendidos: química, papel e celulose, urbanismo, financeira, agropecuária, transporte e

refrigeraçãoProcessos de fabricação utilizados:· Hand Lay-up· Spray up· RTM (Resin Transfer Moulding)· RTM light

Competências – toda característica que colabore com a conclusão do projecto, estas devem ser exploradas.

• marca reconhecida no mercado de plástico reforçado (35 anos de mercado);

• estrutura administrativa e produtiva enxuta, fácil adaptação a novos cenários,

• know-how de processos produtivos em plástico reforçado;• know-how de ferramentas e dispositivos de produção em

plástico reforçado;• organizada logística de fornecimento e distribuição

(parcerias);• básico know-how de processos produtivos em PU expandido;• reconhecida qualidade produtiva;• visão para novos mercados (empreendedorismo);• construção de novo parque fabril;• estabilidade financeira.

Deficiências – toda característica que prejudique a conclusão do projecto, estas devem ser eliminadas.

• nenhum know-how de planeamento e desenvolvimento de produtos;

• pouco know-how de fabricação de produto acabado (montagem e desmontagem);

• portifólio limitado a compósitos de fibras de vidro;

• marca conhecida apenas no mercado de plásticos reforçado;

• orçamento limitado para investimento;• produto próprio é desejo, mas não prioridade;• fortemente orientada pelos clientes;• actual parque fabril está no limite produtivo;• gerenciamento familiar.

.PRÉ – PROJECTOMotivações do projectoCaracterizadas de duas maneiras, a fim de compreendê-las e conciliar os objectivos do projecto e as aspirações da

empresa, pois sua boa compreensão possibilita extrair informações importantes. Dessa maneira, as motivações são divididas em:

Motivações internas• reestruturação administrativa –

empresa familiar, administração éassumida pela segunda geração da família proprietária da empresa (administração familiar);

• nova directoria – segunda geração da família assume directoria comercial e de fábrica;

• aumento de dimensão fabril –investimento em novo e maior parque fabril;

• necessidade de produto próprio –diminuir dependência da prestação de serviços e alcançar o consumidor final;

• ociosidade fabril – consultoria financeira detectou ociosidade fabril de 25% da produção anual;

• aquisição de know-how projectual– actualmente empresa possui somente know-how técnico.

Motivações externas• sazonalidade – concentração produtiva de Março a Outubro o

que provoca alta rotatividade de recursos humanos e, consequentes custos financeiros;

• expansão da marca – marca ANCEL foi bastante conhecida pelo consumidor final (piscinas), pretende-se recuperar tal prestígio. Actualmente é conhecida somente no nicho de mercado de fornecedor de fibras de vidro (transformador);

• mercado “prostituído”– aumento constante de concorrência clandestina, informal e não especializada.

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.PRÉ – PROJECTOMercado pretendido (proposta):Conforme verificado, os objectivos são claros, contudo, é necessário analisar as motivações que levam à realização do

projecto do produto. O que se verifica no caso da ANCEL é:• as motivações internas são a razão principal para investimento em produto próprio:• a entrada da nova geração no comando da empresa é fundamental para essa atitude;• a vontade pessoal da nova directoria é predominante e não tem base fundamentada (a priori);• a constatação da ociosidade fabril, devido a sazonalidade produtiva, foi fundamental para trazer a tona a

fragilidade da empresa em um mercado cada vez mais concorrido e, sua total dependência da estabilidade económica das empresas clientes.

Logo, o produto a ser desenvolvido deve contemplar, segundo competências e deficiências constatadas na empresa:• grande quantidade de utilização de compósito de fibra de vidro;• peças de fibra de vidro devem exigir competência técnica para sua confecção;• utilizar processos produtivos já conhecidos da empresa (RTM e RTM Light);• marca do produto deve estar ligada a marca ANCEL, já reconhecida como indústria de qualidade;• confeccionar a maioria das ferramentas e dispositivos in house;• pequena equipe desenvolvimento;• baixo/médio grau de complexidade em montagem e desmontagem;• baixo investimento;• independente dos actuais clientes;• não necessitar de grande parque fabril;• gerenciamento do projecto não familiar.

.

Como visto, o produto deve possuir baixo grau de risco, pois o capital disponível, devido a investimentos direccionados à construção do novo parque industrial, é limitado.

Nesse sentido, a estratégia será desenvolver o redesign de um produto já existente no mercado, ou seja, será realizada inovação no nível superficial. Pois, permitirá menores riscos, tempo e custos do projecto.

PRÉ – PROJECTO

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Produtos possíveisDentro de todas as características, motivações e objectivos definidos, os produtos sugeridos para

desenvolvimento, foram:• Piscinas;• Caixas d´água;• Automóveis• Embalagens térmicas;• Lixeiras;• Peças automotivas;• Quiosques promocionais;• Carrinhos de sorvete;

Verifica-se os produtos que contemplam as especificações são:

• Automóveis;• Quiosques promocionais;• Carrinhos de sorvete.

Dentre estes, somente os automóveis possuem alcance no consumidor final, assim, apesar do alto investimento e risco, ficou definido como produto a ser desenvolvido.

PRÉ – PROJECTO

.

Mercado AUTOMOTIVOPara fins de análises, o mercado foi dividido em:Veículos Alternativos (VA) – veículos de pequeno porte, sujeitos a normas legislativas menos rigorosas de

homologação e possuem baixa produção.Veículos Convencionais (VC) – veículos destinados ao transporte de passageiros e/ou cargas, sujeitos a

normas legislativas rígidas de homologação, possuem alta produção e, geralmente, actuam no mercado exportador.

Devido diversas razões (ver arquivo ADV_DISADV.xls), optou-se por veículos alternativos e, onde encontram-se os Buggies, que possuem as seguintes características:

• produto com alto valor agregado• carenagens totalmente confeccionada em FV;• carenagens necessitam competência técnica para confecção;• carenagens exigem bom acabamento;• possibilita confeccionar grande parte das ferramentas e dispositivos in house;• alto grau de complexidade em montagem e desmontagem;• médio/alto investimento;• não se relaciona com actuais clientes e produtos da empresa;• necessidade de médio/alto parque fabril;• custo final do produto médio/alto;• concorrência tecnicamente fraca;• boa aceitação para entretenimento;

PRÉ – PROJECTO

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.

O mercado de BUGGY (Brasil)É uma caixa preta, devido a falta de registros oficiais sobre o assunto. Estima-se que há várias empresas em

regime informal, ou ainda, muitos apreciadores que modificam seu veículo convencional (VolkswagenFusca). Não há dados seguros sobre o número de empresas ou veículos no mercado.

Actualmente o mercado de BUGGY é composto por 14 empresas registradas, com concentração no nordeste do país, devido ao mercado de turismo. Contudo, tal região não conta com estrutura técnica e/ou humana, que garanta qualidade dos produtos.

Todas as empresas possuem mais de 20 anos de mercado, sendo algumas da década de 70, marcada pelo alto volume de vendas de buggies. Entretanto, desde a década de 90, muitas encerraram suas actividades, restando apenas as seguintes:

Selvagem (RN)

Fercar (SP)Marinas (CE)

Coyote (ES)Fibravan (CE)

Way/BRM (PR)Bugre (RJ)Equus (CE)

Emis (RS)Baby (RJ)Convert (CE)

Boy (SC)BRM (SP)Cauype (CE)

Região SulRegião sudesteRegião Nordeste

Estima-se que o mercado absorva anualmente 2.000 veículos. Uma vez que o maior fabricante (BRM) produz cerca de 500-600/ano, ou seja, possui 30% do mercado actual, isso também demonstra seu diferencial técnico na fabricação dos produtos. Restando as demais empresas 70% do mercado, sendo que a BRM ainda participa da empresa Way, pode-se considerar que a BRM possui mais de 30% do mercado nacional de Buggies, e preços R$ 25.000,00 – R$ 40.000,00.

Outro fabricante “Selvagem” produziu em 2005, 80 veículos, com preço de R$ 45.000,00

PRÉ – PROJECTO

.Essas empresas exploram somente o mercado de buggies para entretenimento assim, havendo uma boa estratégia

de marketing para adentrar em novos mercados, há a possibilidade de aumentar o mercado estimado. As estimativas para o veículo ANCEL são:

• custo final R$ 15.000,00 – R$ 20.000,00;• 100 veículos no dois primeiros anos de produção;• Objectivo 300 veículos/ano ou ~15% do mercado estimado em 2.000/ano, nos 5 primeiros anos.

Oportunidades – toda característica que colabore com o sucesso do projecto, estas devem ser exploradas.

• mercado brasileiro de turismo em expansão;• concorrência de má qualidade, com produção artesanal e

tecnicamente fraca;• baixos custos de homologação e poucos requerimentos

técnicos;• destinado ao entretenimento, público menos exigente,

comparado ao VC;• público naturalista, em sua maioria alinhado com questões

ambientais; (estratégia de MKT)• fácil manutenção, rede de manutenção e de reposição de peças

já estabelecida;• mercado explorado apenas no Nordeste, demais regiões ainda

por explorar;• custos da concorrência, relativamente altos, devido a falta de

competência técnica e ao trabalho artesanal.

Riscos – toda característica que prejudique o sucesso do projecto, estas devem ser eliminadas.

• perfil do público-alvo desconhecido;• dados oficiais sobre o mercado de buggies,

inexistente;• retorno de investimento, incerto;• canais de distribuição desconhecido;• custos legislativos ambientais e direitos do

consumidor;• custo final alcançado;• dependência da estrutura do mercado de

turismo.

Tema: “meio ambiente e ecodesign”como temas do produto, dessa maneira, estudos serão realizados com o objectivo de desenvolver um veículo de baixo impacto ambiental. O que o tornará passível de certificação ambiental.

PRÉ – PROJECTO

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.

Na análise de incertezas para o tecido de fibra de juta o resultado do heavy metal não é passível de segurança, e sua variação supera os 200%.

PRÉ – PROJECTO

.

Objectivos– Definir o responsável pelo projecto;– Gerar propostas de produto, via técnicas de criatividade.

Definição do responsávelO gestor do projecto tem como funções principais:– Gerir as informações, de maneira que estejam online com acesso de todos os integrantes da

equipe, e liberdade de edição, de suas respectivas informações;– Dispor as informações, que julgar necessárias, aos departamentos envolvidos no projecto, para que

estes estejam comprometidos, mas sem liberdade de edição de informações;– Gerir a equipe de maneira que esta desenvolva o projecto harmoniosamente;– Gerir os recursos disponíveis, sejam eles humanos e/ou estruturais;– Representar a equipe de projecto em comités e decisões sobre o mesmo, logo, possui poder de veto

em decisões que julgar necessário.

Em resumo, este deve possuir competências técnicas e humanas.

Fica definido como gestor o Sr. Cristiano Alves da Silva, que se encarregará também, por desenvolver as pesquisas relacionadas a sustentabilidade do produto (a nível académico em Portugal).

Fica firmado portanto, a parceria entre a Ancel S.A. no desenvolvimento de pesquisas para o produto, conforme definido em “Planeamento de Longo Prazo” (ver relatório estrutura de gestão de projectos)

PROJECTO (projecto preliminar)

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.ANÁLISE DE CICLO DE VIDA

DsiposiçãoFinal

Ciclo de vida

Comparação Peças FJ x FV – fase de usoOs parâmetros utilizados para a fase de uso foram baseados na

realidade brasileira de automóveis modificados, assim sendo:• Percurso percorrido em vida pelo veículo –

300.000km.• Peso de toda a carenagem em FV – 110kg;• Consumo médio do veículo em FV – 10km/L;• Consumo do veículo em FV em vida total – 30.000L

ou 21.600kg (densidade 0,72kg/L);• Peso de toda a carenagem em FJ – 77kg;• Consumo médio do veículo em FJ – 11,2km/L,

melhora em ~12% do consumo;• Consumo do veículo em FJ em vida total – 26.786L ou

19.286kg (densidade 0,72kg/L).

O veículo em fibra de vidro pesa ~ 35kg a mais que o veículo em juta, assim consome ~ 2.314kg de gasolina a mais.

.Geração de propostasBaseada nas definições de produto (Pré-Projecto), consiste em desenvolver propostas a fim de obter o

maior número possível de ideias, sem julgamento de viabilidade.É crucial em um projecto, onde o nível das possibilidades ainda é alto e, pois as escolhas ainda não foram

realizadas. É orientada pela criatividade e liberdade, com o aparecimento das escolhas, há o processo natural de auto constrangimento criativo e limitações técnicas impostas pelo projecto, limitando a inovação. Nesse sentido a inovação pode ser expressa pela relação escolhas / tempo.

Técnicas de criatividade– Brainstorm / Brainwriting /

Mind mapping / Ws-H / Scamper

A técnica utilizada foi o “Brainstorm”. É a geração de ideias a partir do tema – “meio ambiente e questões de ecodesign”. Dividido em duas fases, geração e julgamento, seus princípios básicos:

– Ter um responsável pela anotação das ideias;

– Espontaneidade dos participantes;

– Sinergia entre as ideias dos participantes;

– Sem criticidade de ideias;

PROJECTO (projecto preliminar)

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.PROJECTO (projecto preliminar)

.PROJECTO (projecto preliminar)

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.PROJECTO (projecto preliminar)

PROPOSTA APROVADA

.PROJECTO (projecto preliminar)

FRONTAIS

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.Objectivos– Requerimentos e normas legislativas para o produto;– Lay-out de fronteiras.

Requerimentos e normas legislativas– Lei 14/98 (equipamentos obrigatórios);– Esta Resolução fala sobre os equipamentos obrigatórios em um carro, inclusive buggies. Atente para o fato de que

muitos equipamentos dependem da data de fabricação do veículo.– Lei 197/06 (engates);– Regulamenta o uso de engates para reboques.– Projecto de Lei 2709/03 (indeferido em 2005);– Polémico projecto que pretende retirar das ruas, carros com mais de 30 anos. Entretanto, tal projecto foi indeferido

pela câmara dos deputados por inadequação orçamentária e inviabilidade de aplicação para a realidade brasileira.– Resolução 185/05 (empresas de vistorias);– Esta Resolução fala do cadastramento de empresas e profissionais para fazerem a vistoria técnica de veículos

artesanais (INMETRO). – Resolução 25/98 (alterações de características);– Regulamenta as alterações permitidas em veículos automotores. Buggies, por exemplo.– Resolução 63/98 (registros de veículos artesanais);– Regulamenta a fabricação de veículos artesanais. Não sua transformação, mas a fabricação de um carro

inteiramente novo, como um buggy sobre chassi automotivo convencional (ex: fusca).– Resolução 48/98 (cinto de segurança);– Esta resolução apresenta os requerimentos para os cintos de segurança em carros conversíveis.– Manuais PROCONVE VOLUMES I e II;– Manuais do Ministério do Meio Ambiente, sobre o programa regulamentar de controle de poluição por veículos

automotores.

PROJECTO (projecto oficial)

.

BENCHMARKINGO Benchmarking é um processo de análise de algo existente e objectiva melhorar sua performance, identificando e

entendendo práticas e processos, dentro e fora das organizações. Muito utilizado para determinar performance de concorrentes e implantar melhorias ainda no desenvolvimento. Pode estar orientado para processos e/ou produtos ou para serviços e/ou estratégias.

Neste projecto, foi realizado um benchmarking de processo e produto, de um veículo confeccionado pelo maior fabricante brasileiro (BRM), a fim de verificar seus pontos fortes e fracos, assim como a fiabilidade em contemplar normas de fabricação de veículos alternativos.

Externo

XInterno

Serviços / EstratégiasProcessos / Produtos

Descrição do modelo– 04 pessoas, Modelo M-8 Long, cor a escolher, Ano /Mod. 2007/2008, chassis monobloco tubular “grudado” na

carroçaria extra resistente, motor zero km 1.6, gasolina, carburação simples, ignição electrónica, alternador, carroçaria em fibra de vidro, mais espaço interno (os 4 passageiros mais confortáveis), espelhos retrovisores modernos, capote de verão em lona, engate dianteiro, pneus traseiros 11 L 15 da Maggion, pneus dianteiros 7.35 R14 Maggion, rodas brancas Mangels aro 6 X 14 dianteiras E 8 X 15 traseiras, todos os equipamentos de segurança - macaco / chave de rodas / triângulo / extintor / estepe , estofamentos em courvim na cor preta, painel marítimo de 03 instrumentos sendo velocímetro, marcador de combustível e sinaleira, cintos de segurança retrateis dianteiros, cintos de segurança traseiros, garantia total de 1 ano ou 3000 KM, o que ocorrer primeiro.

PROJECTO (projecto oficial)

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.PROJECTO (projecto oficial)

.PROJECTO (projecto oficial)

Características Técnicas• Comprimento 3.640 mm • Largura 1.655 mm • Altura 1.560 mm • Bitola dianteira 1.555 mm • Bitola traseira 1.720 mm • Distância entre eixos 2.060mm • Distância livre do solo 240 mm • Diâmetro de curva 9.800 m • Capacidade do tanque 42 litros • Peso líquido 680 kg • Prazo de entrega: SOB ENCOMENDA (120 dias – média verificada por nossa equipe)• Forma de pagamento em 3 vezes sem juros • Preço: consulte-nos (R$ 15.500,00 – modelo usado (3500km) adquirido por nossa equipe)

OpcionaisTodos os equipamentos opcionais equivalem a 52% do valor do veículo.TOTAL – R$ 13.014,00

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.A tabela abaixo mostra os resultados da análise no modelo referido, a pontuação foi realizada da seguinte maneira:– o veículo foi dividido em 5 sistemas principais (chassis, carenagem, power train, componentes eléctricos e

componentes gerais (mecânicos, hidráulicos, têxteis, acabamento etc).– tais sistemas foram relacionados com diversas características, onde foram atribuídos pontos. Para os sistemas que

não possuíam determinada característica de análise não foi atribuído pontos.– para características necessárias de análise e no qual não foi possível, devido a falta de informações, foi atribuído a

nota 2 (médio) segundo critérios como marca e visual (ex: Power Train – ambiental).– a pontuação 3 (bom) em determinados casos como “número de peças” é devido ao baixo número de peças do

sistema, assim, o raciocínio é contrário, ou seja, menos peças = bom, mais peças = ruim.– a pontuação final foi dada em função da pontuação potencial, logo, seus percentuais, para fins de análise

comparativa, correspondem a seus potenciais.

PROJECTO (projecto oficial)

.PROJECTO (projecto oficial)

Page 16: Projecto BUGGY (Fibras Vegetais x Fibras de Vidro ... · Empreendedorismo Prof. Dr. Arlindo Silva Profa. Elsa Henriques EMPRESA. 2 OBJECTIVO / ESTRUTURA. Objectivo O objectivo principal

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.PROJECTO (projecto oficial)

.LAY-OUT DE CONTORNO

PROJECTO (projecto oficial)

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.Lista de PeçasOs componentes estão em fase de desenvolvimento de fornecedores, assim a modelagem da carenagem foi baseada nas

dimensões do BRM, sendo a qualidade a variável mais importante nesse tipo de situação (vários fornecedores possíveis).

A lista de peças será desenvolvida de acordo com os fornecedores, com actualização no sistema PCP da ANCEL. Seguem abaixo algumas peças em fase de pesquisa de fornecedores.

– SANTO ANTONIO / ALMOFADA P/ STO ANTONIO – CAPA DE COBERTURA DO BUGGY – CAPA DE ESTEPE – CAPOTA DE INVERNO EM LONA– CHAVE GERAL – CONJ. CAPAS PROTETORAS ( DIANTEIRA E PAINEL) – RODAS DE LIGA LEVE – VOLANTE – BANCOS– ESTRIBO LATERAL – FARÓIS – RÁDIO– MANOPLA DE CAMBIO – MANOPLA FREIO DE MÃO – PEDALEIRA (PEDAIS ACELERADOR / FREIO / EMBREAGEM)– PORTA COPOS – PROTETOR DE CARTER – PROTETOR DE SUSPENÇÃO – PARABRISA – TAPETE DE ALUMÍNIO – TOMADA 12 V / ACENDEDOR DE CIGARROS – TOMADA ELÉTRICA DIANTEIRA/ ENGATE CHICOTE DO BUGGY

PROJECTO (projecto oficial)

.

PROTÓTIPO (1:10)

PROJECTO (projecto oficial)

Page 18: Projecto BUGGY (Fibras Vegetais x Fibras de Vidro ... · Empreendedorismo Prof. Dr. Arlindo Silva Profa. Elsa Henriques EMPRESA. 2 OBJECTIVO / ESTRUTURA. Objectivo O objectivo principal

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.

PROTÓTIPO (1:1)

PROJECTO (projecto oficial)

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PROTÓTIPO (1:1)

PROJECTO (projecto oficial)

Page 19: Projecto BUGGY (Fibras Vegetais x Fibras de Vidro ... · Empreendedorismo Prof. Dr. Arlindo Silva Profa. Elsa Henriques EMPRESA. 2 OBJECTIVO / ESTRUTURA. Objectivo O objectivo principal

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.PROJECTO (produção)

PLANEAMENTO (Desenvolvimento de Try-out / FMEA de procsseo / Pré – Produto)FILTRO 05

.PRODUTO (lançamento)

PLANEAMENTO (Planeamento de MKT / Avaliação da satisfação do cliente / avaliação de know-how

FIMOBRIGADO