apostila fibras têxteis

Download Apostila Fibras Têxteis

If you can't read please download the document

Upload: wagner-ragazzo

Post on 30-Nov-2015

124 views

Category:

Documents


16 download

TRANSCRIPT

  • 2013

    Wagner Ragazzo

    1/3/2013

    Fibras Txteis

  • TABELA DE CLASSIFICAO DAS FIBRAS TXTEIS

    Fibras Txteis

    Naturais

    Vegetais

    Semente Algodo

    Caule Linho, Cnhamo,

    Rami e Juta

    Folha Sisal, Caru e Abac

    Casca Coco

    Animais

    Pelos Carneiro, Cabra, Lhama, Coelho

    e Camelos, Vicunha

    Secreo Glandular Seda

    Minerais Minerais Amianto ou Abestos

    Metlicas Metlicas Ouro, Prata, Platina e Alumnio

    Artificiais Orgnicas

    Celulsicas Viscose, Acetato e Triacetato,

    Rayom

    No Celulsicas

    Poliamida,

    Acrlico,Polietileno,polipropileno

    , Elastano, Sintticas Inorgnicas

  • Vegetais Animais Minerais Metlicas

    Algodo CO L WO Amianto A Platina MT

    Linho CL Seda S Vidro GL Ouro MT

    Rami CR Lhama WL Prata MT

    Juta CJ Vicunha WV Alumnio MT

    Sisal CS

    Fibras Naturais Vegetais

    Algodo CO

    Linho CL

    Rami CR

    Juta CJ

    Sisal CS

  • ALGODO Smbolo CO

  • Nome Smbolo Classificao/

    Origem Principais Aplicaes

    Gama

    de Ttulo

    Absoro de

    Umidade %

    Algodo CO Vegetal/

    Celulsica

    Vesturio (Masc. Fem. Inf.) Cama/Mesa /Banho

    Tecidos Industriais Tapearia

    Linhas de costura

    Cortinas

    2,1 a 3,6 dtex

    20 a 40 8%

    Sensibilidade aos

    Produtos Qumicos

    No resistente - perda

    acentuada de resistncia

    ou destruio

    Sensvel - necessidade

    de

    cuidados especiais

    Resistente no atacado

    Resistncia

    luz solar

    Comportamento

    Trmico

    Tingimentos

    Corantes

    Temperatura (C)

    Solidez Geral

    Comportamento Chama

    AC - aproximando da chama

    CC em contato c/ chama

    RC retirando a chama

    Carac. Caracterstica do

    resido

    No resiste aos cidos

    minerais concentrados

    Sensvel aos produtos

    oxidantes

    Resistente aos lcalis em

    geral

    Queda de

    resistncia

    tendncia a

    amarelecer

    Amarelece 120 C

    Decompe se

    160 C

    Carboniza

    350 C

    Diretos 98 Mdia

    Solidez

    Enxofre 98 Boa

    Solidez

    Cuba 80 ou 50

    Excelente Solidez

    Naftois 30 Boa

    Solidez

    Reativos 80 ou 50

    Boa Solidez

    ODOR papel queimado

    AC no funde, nem encolhe

    CC arde sem fundir

    RC continua arder sem fundir

    Carac. no deixa rebordo,

    deixa cinzas.

  • LINHO Smbolo CL

  • Nome Smbolo Classificao/

    Origem Principais Aplicaes

    Gama

    de Ttulo

    Absoro de

    Umidade %

    LINHO CL Vegetal/

    Celulsica

    Vesturio (Masc. Fem. Inf.)

    Cama/Mesa

    Cortinas

    2,1 dtex

    20 a 25 8,5%

    Sensibilidade aos

    Produtos Qumicos

    No resistente - perda

    acentuada de resistncia

    ou destruio

    Sensvel - necessidade de

    cuidados especiais

    Resistente no atacado

    Resistncia

    luz solar

    Comportamento

    Trmico

    Tingimentos

    Corantes

    Temperatura(C)

    Solidez Geral

    Comportamento Chama AC -

    aproximando da chama

    CC em contato c/ chama RC

    retirando a chama Carac.

    Caracterstica do resido

    No resiste aos cidos

    minerais concentrados

    Sensvel aos cidos em

    geral

    Resistente aos lcalis

    em geral

    Queda de

    resistncia

    tendncia

    ao marrom

    Decompe se

    160 C

    Diretos 98

    Mdia Solidez

    Enxofre 98 Boa

    Solidez Cuba 80

    ou 50 Excelente

    Solidez Naftois

    30 Boa Solidez

    Reativos 80 ou

    50 Boa Solidez

    ODOR papel queimado

    AC no funde, nem encolhe

    CC arde sem fundir

    RC continua arder sem fundir

    Carac. no deixa rebordo, deixa

    cinzas.

  • RAM Smbolo CR

  • Nome Smbolo Classificao/

    Origem Principais Aplicaes

    Gama

    de Ttulo

    Absoro de

    Umidade %

    RAMI CR Vegetal/

    Celulsica

    Vesturio (Masc. Fem.)

    Cama/Mesa/Tapearia

    Cortinas

    18,4 dtex

    20 a 60 7,5%

    Sensibilidade aos

    Produtos Qumicos

    No resistente - perda

    acentuada de resistncia

    ou destruio

    Sensvel - necessidade

    de

    cuidados especiais

    Resistente no atacado

    Resistncia

    luz solar

    Comportamento

    Trmico

    Tingimentos

    Corantes

    Temperatura (C)

    Solidez Geral

    Comportamento Chama

    AC - aproximando da chama

    CC em contato c/ chama

    RC retirando a chama

    Carac. Caracterstica do resido

    No resiste aos cidos

    minerais concentrados

    Sensvel aos cidos em

    geral

    Resistente aos lcalis em

    geral

    Queda de

    resistncia

    tendncia

    ao marrom

    Decompe se 160

    C

    Diretos 98

    Mdia Solidez

    Enxofre 98 Boa

    Solidez

    Cuba 80 ou 50

    Excelente Solidez

    Naftois 30 Boa

    Solidez

    Reativos 80 ou

    50 Boa Solidez

    ODOR papel queimado

    AC no funde, nem encolhe

    CC arde sem fundir

    RC continua arder sem fundir

    Carac. no deixa rebordo, deixa

    cinzas.

  • JUTA Smbolo CJ

  • SISAL Smbolo CS

  • Nome Smbolo Classificao/

    Origem

    Principais

    Aplicaes

    Gama

    de Ttulo

    Absoro de

    Umidade %

    SISAL CS Vegetal/

    Celulsica

    Fabricao de

    Tapetes,

    Carpetes,

    Capachos e

    Cordoaria

    7,69 dtex

    50 a 300 13,5

    Sensibilidade aos

    Produtos Qumicos

    No resistente -

    perda acentuada de

    resistncia ou

    destruio

    Sensvel -

    necessidade de

    cuidados especiais

    Resistente no

    atacado

    Resistncia

    luz solar

    Comportamento

    Trmico

    Tingimentos

    Corantes

    Temperatura (C)

    Solidez Geral

    Comportamento Chama

    AC - aproximando da chama

    CC em contato c/ chama

    RC retirando a chama

    Carac. Caracterstica do resido

    ODOR papel queimado

    AC no funde, nem encolhe

    CC arde sem fundir

    RC para de arder sem fundir

    Carac. no deixa rebordo,

    deixa cinzas.

  • Fibras Naturais Animais

    L WO

    Seda S

    Lhama WL

    Vicunha WV

    L Smbolo

  • Nome Smbolo Classificao/

    Origem

    Principais

    Aplicaes

    Gama

    de Ttulo

    Absoro de

    Umidade %

    L WO Animal/

    Protena

    Vesturio (Masc.

    Fem. Inf.)

    Tapearia

    feltro

    2,0 a 11 dtex 14,5 (lavada)

    Sensibilidade aos

    Produtos Qumicos

    No resistente - perda

    acentuada de

    resistncia ou

    destruio

    Sensvel -

    necessidade de

    cuidados especiais

    Resistente no

    atacado

    Resistncia

    luz solar

    Comportamento

    Trmico

    Tingimentos

    Corantes

    Temperatura (C)

    Solidez Geral

    Comportamento Chama

    AC - aproximando da chama

    CC em contato c/ chama

    RC retirando a chama

    Carac. Caracterstica do resido

    No resiste aos lcalis

    concentrados

    Sensvel aos cidos

    minerais concentrados

    Resistente aos lcalis e

    cidos diludos

    Queda de

    resistncia

    Queda de

    afinidade

    tintorial

    Decompe se

    130 C

    Carboniza 300 C

    cidos 98 Boa

    Solidez

    Cromos 98

    Excelente Solidez

    Diretos 98 Fraca

    Solidez

    Metalferos 98

    Excelente Solidez

    Reativos 80 ou

    50 Boa Solidez

    ODOR pelo queimado

    AC funde, enrola

    CC arde devagar com pouco de

    fuso

    RC arder muito devagar, as vezes

    apaga por si

    Carac. deixa rebordo, cinza e

    mole.

  • SEDA Smbolo S

  • Nome Smbolo Classificao/

    Origem

    Principais

    Aplicaes

    Gama

    de Ttulo

    Absoro de

    Umidade %

    SEDA S Animal/

    Protena

    Vesturio

    Feminino 1,3 dtex 9,5 (degomada)

    Sensibilidade aos

    Produtos Qumicos

    No resistente - perda

    acentuada de

    resistncia ou

    destruio

    Sensvel -

    necessidade de

    cuidados especiais

    Resistente no

    atacado

    Resistncia

    luz solar

    Comportamento

    Trmico

    Tingimentos

    Corantes

    Temperatura (C)

    Solidez Geral

    Comportamento Chama

    AC - aproximando da chama

    CC em contato c/ chama

    RC retirando a chama

    Carac. Caracterstica do resido

    No resiste aos cidos

    minerais concentrados

    Sensvel aos lcalis

    Resistente aos lcalis e

    cidos diludos

    Queda

    acentuada

    de

    resistncia

    Decompe se

    130 C

    Carboniza 300 C

    cidos 98 Boa

    Solidez

    Cromos 98

    Excelente Solidez

    Diretos 98 Fraca

    Solidez

    Metalferos 98

    Excelente Solidez

    Reativos 80 ou

    50 Boa Solidez

    ODOR pelo queimado

    AC funde, enrola

    CC arde devagar com pouco de fuso

    RC arder muito devagar, as vezes

    apaga por si

    Carac. no deixa rebordo

  • LHAMA Smbolo WL

    VICUNHA Smbolo W V

  • Fibras Naturais Minerais

    Amianto A

    Vidro GL

    AMIANTO OU ASBESTO Smbolo A

  • VIDRO Smbolo GL

  • Fibras Naturais Metlicas ou Inorgnicas Manufaturadas

    Platina

    Ouro

    Prata

    Alumnio

    PLATINA Smbolo MT

    OURO Smbolo MT

  • PRATA Smbolo MT

    ALUMINIO Smbolo MT

  • Fibras Artificiais de Polmeros Naturais

    Definio de fibras artificiais so fibras obtidas a partir de uma base de polmeros naturais como a

    celulose, modificada por tratamentos e banhos qumicos

    Fibras Artificiais de Polmeros Naturais ou Orgnicas Manufaturadas Celulsicas

    Viscose CV

    Acetato CA

    Triacetato CT

    Cupramonia CC

    VISCOSE Smbolo CV

  • Como feita a Viscose

    A pasta de madeira imersa numa soluo de soda a 18 % por meio de uma prensa especial.

    Assim se obtm uma celulose alcalina que pesa 3,5 vezes mais do que a celulose inicial.

    Segue-se um tratamento pelo sulfureto de carbono a uma temperatura de 20C em batedeiras

    hexagonais.

    O xantato de celulose que ento se forma um composto slido, vermelho alaranjado, que se dissolve

    numa soluo de soda temperatura ambiente.

    Obtm-se ento um liquido viscoso chamado Viscose.

    Segue-se uma operao de filtragem e um perodo de amadurecimento entre 15 a 20C, aps o qual a

    viscose deixada em repouso, no vcuo, para a completa eliminao das bolhas de ar que porventura

    existam na massa e que provocariam defeitos durante a fiagem.

    Esta matria fivel passa atravs das fieiras impelida por bombas volumtricas. As fieiras esto imersas

    num banho coagulante de cido sulfrico e sulfato de soda em soluo. sada deste banho os

    filamentos sofrem um alongamento consolidando-se assim a sua estrutura.

    Processo de Fabricao

  • Nome Smbolo Classificao/Origem

    Principais Aplicaes Gama de Ttulo

    Absoro de Umidade %

    VISCOSE CV Artificial/ Celulose Regenerada

    Vesturio (Masc. Fem. Inf.) Cama/Mesa/Banho/Feltros No Tecidos/Fios para Pneus Correias

    Fibra cortada 1,7 17,0 dtex Fio Industrial 1840,0 1940,0 dtex

    13,5

    Sensibilidade aos Produtos Qumicos No resistente - perda acentuada de resistncia ou destruio Sensvel - necessidade de cuidados especiais Resistente no atacado

    Resistncia luz solar

    Comportamento Trmico

    Tingimentos Corantes Temperatura (C) Solidez Geral

    Comportamento Chama AC - aproximando da chama CC em contato c/ chama RC retirando a chama Carac. Caracterstica do resido

    No resiste aos cidos minerais a lcalis concentrados Sensvel aos lcalis Resistente aos lcalis e cidos diludos

    Pequena queda de resistncia

    Decompe se 190 C Carboniza 300 C

    Diretos 98 Mdia Solidez Enxofre 98 Boa Solidez Cuba 80 ou 50 Excelente Solidez Naftois 30 Boa Solidez Massa Excelente solidez Reativos 80 ou 50 Boa Solidez

    ODOR papel queimado AC no funde, no encolhe CC arde sem fundir RC continua a arder sem fundir Carac. no deixa rebordo, deixa cinzas

  • ACETATO Smbolo CA

    A primeira etapa do processo de fabricao da fibra de Acetato traduz-se na preparao do Triacetato,

    pela dissoluo da celulose em cido actico (acetilizao da celulose)

    Seguidamente, mistura-se gua numa soluo de Triacetato com cido actico de modo a reduzir os

    grupos acetilados, ocorrendo ento, a hidrlise parcial do Triacetato.

    Note-se que, no caso do Triacetato, pelo menos 92% dos grupos hidrxilos so acetilados e, para se

    formar o Acetato, este valor tem que ser inferior a 92%, mas superior a 74%.

    Posteriormente, o polmero gerado dissolvido numa soluo aquosa de acetona (95%) e gua (5%),

    originando uma pasta Viscose, que filtrada e submetida a extrao do ar para depois ser enviada para

    as fieiras.

    , ento efetuada a extrao dos filamentos, em ambiente seco durante a qual obtm-se cido actico

    diludo que pode ser recuperado e utilizado novamente.

    A partir deste processo, pode-se obter uma fibra cortada (designada por Rayon Acetato) ou um

    filamento contnuo, de diversas espessuras e com uma densidade na ordem dos 1.33 g/cm3

    Os valores de tenacidade podem variar entre os 10 e os 11.5 cN/Tex, em seco, e entre os 5.6 e os 6.6

    cN/Tex, em ambiente mido.

  • J o alongamento apresenta valores nos intervalos de 23% a 30%, em seco, e de 35% a 45%, em

    ambiente mido.

    Por se tratar de uma fibra hidrfoba assegura uma boa estabilidade dimensional.

    A taxa de recuperao de umidade ostenta os 9%, conseguindo, no entanto, atingir uma umidade

    relativa compreendida entre os 14% e os 20%.