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PROGRAMA POVO MAR . 2016 PARA LER AQUI UM DIA NO MUNDO DE MARTA DE SOUSA LANÇAMENTO DISCO DO POVO: JOÃO CAETANO

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Toda a programação para o mês de Março no Povo.

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Page 1: PROGRAMA MARÇO 2016 . POVO

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PROGRAMA

POVOMAR . 2016

PARA LER AQUIUM DIA NO MUNDO DE MARTA

DE SOUSA LANÇAMENTO DISCO DO POVO:

JOÃO CAETANO

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ÍNDICE

Page 3: PROGRAMA MARÇO 2016 . POVO

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POETAS DO POVO

FADISTA RESIDENTE

EVENTOS

GASTRONOMIA

AGENDA

06. POEMA DO MÊS

08. MÁRIO DE SÁ CARNEIRO

10. DOUDA CORRERIA

12. DIA MUNDIAL DA POESIA

14. ÓXIDO: A POESIA DE GASTÃO CRUZ

5 RAZÕES PELAS QUAIS DEVE VISITAR O POVO

22. MARTA DE SOUSA: EM ENTREVISTA

24. UM DIA NO MUNDO DE MARTA DE

SOUSA

30. LANÇAMENTO DISCO DO POVO # :

JOÃO CAETANO

32. O FADO DE REVISTA

34. NOITE SIDÓNIO

38. FÁBIO PAIXÃO DA SILVA: EM

ENTREVISTA

40. RECEITA: LEITE CREME DE LARANJA

42. RECEITA:

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POETAS DO POVO

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POETAS DO POVO

A Lisboa de sempre, que reúne na mesma equação os poetas de antigamente e uma nova geração, novas culturas, novas linguagens, num espaço inesperado. É este o espírito que marca as noites de segunda no Povo, num reencontro entre a cidade, os seus habitantes e as suas palvras. Poesia do dia-a-dia. Poesia de proximidade. Um encontro informal entre escritores, músicos, actores, cineastas e outros artistas, porque o poema é uma porta escancarada.Façam o favor de entrar.

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MÁRIO DE SÁ CARNEIROSEG . 7 MAR

22H00

No ano em que se assinala um século sobre a sua morte, os Poetas do Povo dedicam a 143ª sessão à obra e vida de um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu. Mário de Sá-Carneiro foi um poeta, contista e ficcionista português, prematuramente desaparecido, mas que nos deixou um importante e impar legado. Mas sobre isso nos falarão os nossos ilustres convidados...

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DOUDA CORRERIASEG . 14 MAR

22H00

A Douda Correria é a aventura editorial de Nuno Moura, onde se abriga novos versos e novas poesias. Esta é a noite em que iremos conhecer alguns dos seus poetas, na mais feliz das imprevisibilidades.

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DIA MUNDIAL DA POESIASEG . 21 MAR

22H00

Festejar a poesia não é nada de novo para os Poetas do Povo. Todas as sessões são uma prática disso mesmo.

Mas no dia em que a poesia é festejada por todo o mundo, os Poetas do Povo juntam-se naturalmente às celebrações, com muitos convidados e uma especial surpresa.

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«Estamos perante um ourives-gravador, um cinzelador, ou um alquimista da linguagem, um exímio cultor do idioma, que não hesita em trabalhar o som e o sentido do verbo: (…) »

Excerto de Gastão Cruz – Poesia : Oxidação Negra, de António Carlos Cortez.

Gastão Cruz é um dos grandes poetas portugueses e felizmente reconhecido como tal. Esta noite é inteiramente dedicada à sua poesia.

ÓXIDO: A POESIA DE GASTÃO CRUZ

SEG . 28 MAR22H00

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POEMA DO MÊS

Escrever um poema é como apanhar um peixe com as mãos nunca pesquei assim um peixe mas posso falar assim sei que nem tudo o que vem às mãos é peixe o peixe debate-se tenta escapar-se escapa-se eu persisto luto corpo a corpo com o peixe ou morremos os dois ou nos salvamos os dois tenho de estar atenta tenho medo de não chegar ao fimé uma questão de vida ou de morte quando chego ao fim descubro que precisei de apanhar o peixepara me livrar do peixelivro-me do peixe com o alívioque não sei dizer.

ESCOLHA DE NUNO MIGUEL GUEDES

ARTE POÉTICA

Adília Lopes, ‘Um Jogo Bastante Perigoso’

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O Povo é um restaurante/bar lisboeta que pretende reunir o conceito de tasca portuguesa, aliando o conceito a um contexto mais urbano. Aqui combinam-se pratos de comida tradicional portuguesa com um toque de inovação, que se deixam acompanhar por sessões culturais. O Povo dispõe ainda de um serviço de bar. Com um vasto mar de restaurantes/bares espalhados pelo Cais do Sodré, torna-se complicado por vezes escolher onde ir. Tanto seja pela discordância de escolhas alimentares entre as pessoas com quem nos encontramos ou simplesmente por questões monetárias. E por vezes, o cansaço de ir sempre aos mesmos sítios pede por uma inovação urgente. E é por isso que trazemos este artigo, em que lhe damos 5 boas razões pelas quais deve visitar o Povo e trazer algo de novo à sua noite, caso nunca nos tenha visitado.

A EMENTAA ementa do Povo para além de ser vasta e acessível, vai de encontro a todos os apetites. Existem pratos de todo o tipo, desde tradicionais a pratos mais arrojados. A cozinha está a cargo do chef Fábio Paixão, que une a tradição portuguesa à inovação. Desta inovação nasce a secção de pratos, “Os Modernos”, que é renovada por estação, e que aconselhamos a provar. Para quem prefere ficar na zona de segurança, existem os pratos classicamente tradicionais, como o Bacalhau à Braz. Para os com mais apetite, que pretendem tornar a refeição mais completa, existem as respectivas entradas e sobremesas. Existem também saladas, sandes e tostas. Sempre tudo com um toque da nossa tradicional gastronomia portuguesa. Se está à procura de um bom restaurante em que coma boa comida tradicional portuguesa, inovadora ou não, o Povo é o local certo.

POETAS DO POVOSe para além de um bom restaurante, procura um espaço onde possa desenvolver o seu gosto por poesia ou simplesmente ouvir poesia… Venha ao Povo. O Povo para além de restaurante é um bar e um local que promove a cultura. A poesia é uma das iniciativas culturais que o Povo luta por promover e tem corrido bem até agora, e já lá vão 3 anos a fazerem-se sessões de declamção de poesia. Todas as noites de segunda-feira são dedicadas à poesia, e vários convidados, ou mesmo meros espectadores comuns, sobem ao palco do Povo e declamam alguns poemas. Existe sempre um tema ao qual a noite se dedica, e se é interessado em poesia não aconselharíamos melhor local para vir beber um copo com os seus amigos e ouvir poesia. Ou mesmo jantar, beber um copo e ouvir poesia.

FADOComo já referido, o Povo promove cultura. Para além da poesia, o fado é uma das apostas do Povo. O objetivo do Povo é fazer destas noites de fado, residências artísticas, com o objetivo de potencializar a criatividade do fadista. E claro, proporcionar boas noites de fado a quem visite o local. De três em três meses o fado do Povo muda de cara. Durante os três meses em que o fadista fica pelo Povo, aprende e desenvolve o seu repertório sendo que no fim todos têm a oportunidade de gravar um disco. É um excelente oportunidade para estes jovens que pretendem adquirir experiência no fado. Estas noites de fado acontecem às terças, quartas, quintas e domingos. Se gosta de fado e pretende descobrir as crescente e novas vozes do fado, venha ao Povo.

5 RAZÕES PELAS QUAIS DEVE VISITAR O POVO

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5 RAZÕES PELAS QUAIS DEVE VISITAR O POVO

AMBIENTEO ambiente é bom, acolhedor e recomenda-se. Os funcionários são bastante prestáveis, atenciosos e sempre dispostos a servir bem o cliente. O ambiente é recomendável seja para uma reunião, para um jantar em família ou simplesmente para ir-se lá com o namorado/a e/ou amigos. É um restaurante que se muta a todas as situações devido ao seu carácter multicultural. A decoração do Povo é algo a valorizar também, já que existem acordos com artistas plásticos que visam decorar o restaurante com a respectiva arte. Basta existir vontade de uma boa refeição tradicionalmente portuguesa e/ou que esta seja acompanhada por uma boa noite de fado ou poesia, para ser mais que recomendável fazer uma visita ao Povo.

LOCALIZAÇÃOO Povo está localizado na célebre rua cor-de-rosa do Cais do Sodré, a Rua Nova do Carvalho. Para quem desconhece, esta rua é quase obrigatória no roteiro de qualquer um que goste de sair à noite com qualidade. É um dos principais destinos das noites lisboetas e a rua tem alguns dos principais e mais importantes bares, restaurantes e locais de concertos do Cais do Sodré. É bastante acessível, ainda que seja fechada ao trânsito automóvel.

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MARTA DE SOUSA:

FADISTA RESIDENTE

JAN A MAR 2016

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COMO É QUE NASCEU O TEU INTERESSE PELO FADO?Não consigo recordar-me do primeiro dia, o primeiro momento em que conheci o fado. O meu pai também o canta, pelo que é provável que o primeiro contacto tenha sido ele a cantar para a barriga da minha mãe. Sei apenas que nasceu comigo, somos amigos de berço, o fado e eu… Das minhas primeiras memórias, consigo lembrar ser mimada por fadistas e guitarristas e de as noites de fado serem, para mim, como reuniões de família. Cantar foi tão natural como isto: sabia as letras e melodias de cor de tanto as ouvir e uma noite, num instrumental de um fado, onde é habitual a plateia ir colaborando com a letra ou com o universal “lá lá lá”, cantei… Depois em casa, debaixo do olho clínico e exigente do meu pai… Por fim, em público… Assim, natural…

FALA-ME UM BOCADO DAS TUAS INSPIRAÇÕES A NÍVEL MUSICAL.As inspirações procuro-as um pouco em tudo o que oiço e vejo todos os dias. Seja ou não seja ligado directamente ao fado. Somos permeáveis a tudo o que nos rodeia, por isso, inevitavelmente transparece na voz e no que fazemos tudo o que estamos abertos a ver e ouvir. Essa abertura, essa disponibilidade para sermos influenciados, inspirados pelos colegas fadistas, pelos músicos, pelos poetas e compositores, outros estilos/géneros musicais é o que no final conta para construir o que somos e mostramos depois em palco.

DÁ-ME A TUA OPINIÃO SOBRE O ESTADO DO FADO EM PORTUGAL. Estamos a atravessar uma fase muito bonita da história do fado. Cada vez mais pessoas, cada vez mais jovens, ouvem e cantam fado, o que é extraordinariamente bonito. É hoje comum ouvir-se dizer com algum desdém “Agora toda a gente canta fado”, mas falta perceber que quer se cante bem, quer se cante mal, cantar é, só por si, uma coisa boa (muito boa). Finalmente vejo fazer do fado uma “coisa nossa” e ser-lhe reconhecido o merecido valor. Se é cantado é porque suscita interesse, é porque é apreciado e finalmente, quiçá, estudado e compreendido. Isso deve-se, creio, a esta nova geração de fadistas que reconhecemos que fazem um brilhante trabalho de se fazer chegar a um público mais jovem, fazendo-se valer (das mais inovadoras maneiras) da televisão, estações de rádio mais comerciais, jornais… Em jeito de conclusão, posso dizer: Já estava na altura! Já é tempo de se deixar de negar o fado. Fazê-lo é negar a nossa história, é negar Portugal.

QUAL A MELHOR COISA QUE TE PODERIA ACONTECER ENQUANTO FADISTA? Com a maior satisfação digo que já aconteceu e ainda acontece. O fado já me dá tudo o que desejo. Tenho oportunidade de quase todos os dias participar numa intensa troca de experiências com bons e diferentes músicos, com bons e diferentes públicos dos mais variados pontos do mundo e ainda tenho a sorte de poder partilhar com eles o que sinto, o que canto, o meu fado. Já sou muito abençoada. Não posso pedir mais, a não ser que para sempre assim continue…

TENS PLANOS PARA UM FUTURO NO MUNDO DA MÚSICA?Não faço planos para o fado. Sigo uma filosofia de “Florescer onde quer que esteja plantada”, por isso, aproveitarei todas as oportunidades para continuar a cantar e manter o fado na minha vida. Mas tenho outros amores que também precisam do meu carinho, nomeadamente o Direito que é uma relação que requer mais planeamento e método. Com o Fado quero que seja sempre mais natural, sem pressões, ao sabor do que ele me quiser dar e a vida me quiser trazer…

MARTA DE SOUSA: EM ENTREVISTA

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O Povo é conhecido não só por ser um restaurante, como também pelas suas noites de Fado. Existem quatro noites por semana dedicadas ao nosso património nacional, o Fado. As terças geralmente são totalmente reservadas à fadista residente e estão dividas em três partes. Já às quartas e quintas a fadista residente é acompanhada, seja por um ex-fadista residente ou por um músico convidado adicional que toca sempre um instrumento diferente. As quartas e quintas são também elas divididas em três partes. Aos domingos a festa prolonga-se e a fadista residente e os respectivos músicos fazem a noite de quatro partes. A Marta Sousa contou como correm os dias dela e basicamente estão repletos de muitas canecas de chá, água, brincadeiras pelo meio dos ensaios e muita concentração. As noites não são longas, mas são trabalhosas e requerem muito foco. A nossa fadista fez-nos um balanço sobre o que já aprendeu durante o mês de Fevereiro. Falou também sobre o seu ritual antes de subir a palco e sobre o que mais gostas nestas noites do Povo. Fica abaixo na íntegra a pequena conversa resultante do acompanhamento da terça da nossa jovem fadista, que resultou num boa noite de Fado.

QUAL O BALANÇO DO QUE APRENDESTE ESTE MÊS?

MARTA DE SOUSA: Aprendi a quebrar barreiras musicalmente. Porque eu já canto há muito tempo mas sempre fui muito tradicionalista e conservadora no que tocava ao fado. Aliás o meu repertório sempre foi de tradicionais e todos aqueles que são musicados, ou seja, aqueles que não são músicas tradicionais. Esses em si que são musicados também já são extremamente conhecidos, e também são fado tradicional no sentido de toda a gente o reconhece como fado. Puro e duro. E aqui aprendi a quebrar barreiras, a experimentar. Outra coisa muito genial que aprendi aqui foi novos fados que roçam a fusão ou que podem roçar a fusão… Isso também aconteceu quando vem sempre um convidado músico. Nós somos obrigados a sair da nossa zona de conforto, em termos musicais. Estar atentos a mais um instrumento quando estamos a cantar. Saber como é que a hamornia é feita ou deve ser feita. Outra coisa que aprendi… Curiosamente até aqui, dependia de mim a prestação. Lá fora. Os músicos eram experientes sim senhora, e eu chegava lá e dependia de mim. E quando havia qualquer coisa fora do normal havia sempre tempo para ver ensaios. Nunca chegava ao palco sem ter uma ideia muito clara do que ia fazer. E aqui o palco do povo acaba por não ser um palco onde tudo está treinado. É um palco muito aberto. Muito de experiência. Cheguei a ter alturas emq eu sugeri ensaiar um fado e eles gostaram e depois experimentámos lá em baixo na salinha e eles achavam que tinha corrido bem e queriam fazer já lá em cima. Enquanto que para mim, também porque sou perfeccionista demais, o meu primeiro impacto era sempre vamos ensaiar mais. E eles puxavam para que fosse na altura. Outra coisa que aprendi foi a não ter medo de saltar cá fora.

SEGUES ALGUM RITUAL ANTES DAS ACTUAÇÕES?

MARTA DE SOUSA: Gosto de fechar os olhos, respirar muito fundo… Porque às vezes com as brincadeiras a pessoa está… E entrar em palco sem estar concentrado pode danificar a atuação. E gosto de pedir uma ajudinha extra lá em cima.

UM DIA NO MUNDO DE MARTA DE SOUSA

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UM DIA NO MUNDO DE MARTA DE SOUSA

ACOMPANHEM AS SESSÕES DIÁRIAS DO POVO NOS CANAIS YOUTUBE:

http://bit.ly/FADODOPOVO

COMO DECORRE A RESIDÊNCIA NO POVO DURANTE A SEMANA?

MARTA DE SOUSA: Terças, quartas e quintas temos três partes. No domingo temos quatro. De fado. E eu poderia dizer que gosto mais deste dia porque tem mais gente… Que gosto mais deste dia porque canto mais… Mas a verdade é que eu gosto, eu tenho que gostar não é de um dia mas de uma noite em especial. Porque aqui no Povo é tudo imprevisível. Quer seja numa terça, quarta, quinta ou domingo eu nunca sei se a sala vai estar cheia ou não. Eu já tive terças em que tiveram 5 mesas, até composto mas pronto… E também tive terças que era a abarrotar e valha-me deus, nossa senhora… nem cabe mais um alfinete! Também já tive salas vazias com pessoas que fazem barulho. E cheias em que não há nem uma mosca. Portanto os dias que eu mais gosto é efectivamente nos dias em que óbvio eu me sinto bem com o que estou a cantar. Mas quando o público está lá comigo. Quer eu tenha conseguido cativar ou se eles já estão pre dispostos a ouvir. Quer seja eu que estou a conseguir transmitir a mensagem e deixo-os agarrados. Gosto dessas noites em que o público está receptivo.

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EVENTOS

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EVENTOS

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LANÇAMENTO DISCO DO POVO : JOÃO CAETANO

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LANÇAMENTO DISCO DO POVO : JOÃO CAETANO

QUINTA . 31 DE MARÇO . 21H30

VER VÍDEO JOÃO CAETANO “FRIA CLARIDADE”http://bit.ly/JOAOACAETANO_LIVE_POVO

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O FADO DE REVISTA

QUINTA . 10 MARÇO . 21H30

As primeiras manifestações do que se viria a chamar “teatro de revista” chegam em 1851 mas só cerca de vinte anos mais tarde o fado será uma presença regular nos espectáculos. O palco dos teatros significa enfim a consagração total do fado e a sua consequente popularização. Escrito para a revista, o fado ganha novos contornos musicais e poéticos, ao mesmo tempo que se afirma a guitarra portuguesa como seu instrumento de eleição.

Uma das grandes vedetas que se afirmou nos palcos de revista foi Hermínia Silva. A sua dicção inconfundível, aliado a um extraordinário sentido de comédia fizeram de Hermínia uma das fadistas mais queridas dos portugueses. Esta noite especial – que é integrada nas residências artísticas do Povo – apresenta-se algum do seu repertório, eclético e essencial para quem quiser conhecer um pouco da história do fado.

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NOITE SIDÓNIO PEREIRA

TERÇA . 22 MARÇO . 21H30

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GAS TRO NO MIA

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GAS TRO NO MIA

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FÁBIO PAIXÃO DA SILVA

EM ENTREVISTA

O Povo antes de ser um local onde se apreciam artes como o fado e a poesia, é um restaurante. Um local onde se aprecia sobretudo, a arte que é feita na cozinha. Fábio Paixão da Silva é o chefe do Povo e as ementas são da sua responsabilidade. Os sabores únicos que provamos no Povo, passam todos pela criatividade do Fábio. E, por isso, decidimos colocar algumas questões ao nosso cozinheiro. Ficam as respostas.

Como surgiu o teu interesse pela cozinha?Por necessidade. Comecei a trabalhar muito cedo. A minha mãe, por vezes, trabalhava até tarde e eu desenrascava-me. Isto quando eu tinha uns 9 ou 10 anos. E, por volta dos 12 anos, comecei a cozinhar em alguns acampamentos dos escuteiros que eu frequentava. Depois, como estava indeciso relativamente ao que escolher a partir dos 14 anos, ou seja no final do 9º ano, decidi ir para a escola de hotelaria e turismo do Estoril.

Como surgiu a oportunidade de vires para o Povo? Foi através do Ivo Palitos. O Ivo na altura era o gerente do Musicbox. E já tínhamos trabalhado juntos. Portanto, ele ligou-me a saber se conhecia alguém para este projecto. Eu na altura, estava no Tróia Design Hotel e com vontade de sair porque a deslocação diária para Tróia era muito dura. Vim

fazer um grande almoço para os sócios ao Povo, uma vez, e acabei por ficar.

Como te sentes por fazer parte do Povo?Muito orgulhoso. O Povo é um sucesso desde o primeiro dia, e eu sei que sou uma das pedras deste sucesso! Desde o primeiro dia que dou tudo de mim, sinceramente. E a minha primeira preocupação é fazer dos nossos clientes pessoas felizes, e sei que a maioria das vezes conseguimos alcançar isso, o que me deixa feliz.

Qual a tua fonte de inspiração para novas receitas?A minha primeira inspiração são sempre as minhas memórias. Sou um rapaz do campo, há sabores que nos marcam e é sempre por aí que começa. Depois, é claro que acabo influenciado pelas minhas experiências. Ou seja, pelo que absorvo do mundo e, inevitávelmente, pelo trabalho de outros colegas.

E se só pudesses comer um prato para o resto da vida qual seria?Um prato não sei. Mas um alimento… tinha de ser o pão!

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LEITE CREME DE LARANJA

RECEITA

Ingredientes:

1 lt de leite6 gemas200 gr de açucarSumo e casca de 2 laranjas4 folhas de gelatina

Confecção:

.Leve o leite ao lume com a casca de laranja até levantar fervura;

.Bata os ovos com o açucar e junte o leite a fio;

.Passe por um coador e leve novamente ao lume até engrossar, mexendo sempre bem e em lume fraco;

.Retire do lume e adicione o sumo de laranja e a gelatina neutra; .Coloque em taças e leve ao frio até arrefecer.

.Pode servir queimado, colocando açucar ou com bolachas!

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MANGUITO POVO

BEBIDA

INGREDIENTES:

5cl rumSumo mangaManjericãoAçúcar liquidoGinger ale

.Bater no shaker com gelo o rum, o sumo de laranja, o açúcar e o manjericão..Verter para o copo e finalizar com ginger ale.

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