programa marÇo 2015 . povo
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Toda a programação para o mês de Março no Povo.TRANSCRIPT
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PROGRAMA
POVOMAR . 2015
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ÍNDICE
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POETAS DO POVO
DJS DO POVO
FADISTA RESIDENTE
EVENTOS
GASTRONOMIA
AGENDA
06 . POESIA DE AL BERTO
08 . POESIA DE COMBATE
09 . POESIA DE MICROFONE ABERTO
10 . POESIA NÃO É PARA RIR
12 . SLAM LX
14 . TEXTO AL BERTO
16 . POETAS DO POVO EM FEVEREIRO
19 . AGENDA DO MÊS
25 . JOANA SIMÕES: BIOGRAFIA
26 . OS MÚSICOS DO POVO: ANTÓNIO
CARDOSO
28 . JOANA SIMÕES CONVIDA MÁRIO
AMÂNDIO
30 . OS MÚSICOS DO POVO: JOÃO SILVA
32 . JOANA SIMÕES CONVIDA SANDRA
CELAS
34 . JOANA SIMÕES CONVIDA TIAGO
INUIT
38 . DISCO DO POVO # 18: SOFIA RAMOS
EM ESCUTA
40 . LETRISTAS DO FADO: DANIEL
GOUVEIA
42 . SOFIA RAMOS LANÇAMENTO DE
DISCO
50 . O CHEF RECOMENDA COM FÁBIO
PAIXÃO DA SILVA
55 . RECEITA: CHOCO FRITO
56 . RECEITA: SANGRIA
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POETAS DO POVO
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POETAS DO POVO
A Lisboa de sempre, que reúne na mesma equação os poetas de antigamente e uma nova geração, novas culturas, novas linguagens, num espaço inesperado. É este o espírito que marca as noites de segunda no Povo, num reencontro entre a cidade, os seus habitantes e as suas palvras. Poesia do dia-a-dia. Poesia de proximidade. Um encontro informal entre escritores, músicos, actores, cineastas e outros artistas, porque o poema é uma porta escancarada.Façam o favor de entrar.
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POESIA DE AL BERTOSEG 2 MAR
Com Pedro d’Orey, Alexandre Sarrazola, Diogo Dória, Teresa Coutinho e Nuno Grácio
(música)
Foram Breves e Medonhas as Noites de Amor
Foram breves e medonhas as noites de amor e regressar do âmago delas esfiapava-lhe o corpo
habitado ainda por flutuantes mãos
estava nu sem água e sem luz que lhe mostrasse como era
ou como poderia construir a perfeição
os dias foram-se sumindo cor de chumbo na procura incessante doutra amizade
que lhe prolongasse a vida
e uma vez acordou caminhou lentamente por cima da idade
tão longe quanto pôde onde era possível inventar outra infância
que não lhe ferisse o coração
Al Berto, “O Medo”
Celebrar a poesia de Al Berto é celebrar o tempo em que viveu, a sua relação com o presente imediato que sempre lhe serviu de partida e meta. Com um vocabulário que junta ecos de surrealismo com referências do quotidiano, esta é uma poesia feita de noite, de excessos, de desafios aos limites e da extrema urgência de viver.
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POESIA DE COMBATE SEG 9 MAR
Pedro Bidarra, Joaquim Paulo Nogueira, Luis Carvalho, Joana Amaral Dias e Edgar
Caramelo (música)
Os Homens Gloriosos (Excerto)
Sentei-me sem perguntas à beira da terra,e ouvi narrarem-se casualmente os que passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,e de mim mesma desaparecer,
— que o clamor dos homens gloriososcortou-me o coração de lado a lado.
Pois era um clamor de espadas bravias,de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos...pegajosas de lodo e sangue denso.
Como ficaram meus dias, e as flores claras que pensava!Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!
Cecília Meireles, in ‘Mar Absoluto’
O verso sempre foi uma arma ao serviço da humanidade. Denunciou injustiças, perseguiu tiranos, incentivou revoltas. Nesta noite a poesia não irá fazer prisioneiros.
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POESIA DE MICROFONE ABERTO
SEG 16 MARFrancisco Rosa, Manuel Cintra e mais
convidados a anunciar brevemente
Uma noite exclusivamente dedicada àquela que é uma das mais fortes matrizes dos Poetas do Povo: a liberdade de dizer poesia própria e alheia, sem tema nem correntes. Noite em que os versos se soltam.
Autopsicografia
O poeta é um fingidorFinge tão completamente
Que chega a fingir que é dorA dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,Mas só a que eles não têm.E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,Esse comboio de cordaQue se chama coração.
Fernando Pessoa
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Será que não se pode rir da poesia? Será que é um caso sério? Nesta noite dessacraliza-se os poetas e a poesia através do riso. Que também é poético.
Certo enfermo, homem sisudo
Certo enfermo, homem sisudo, Deixou por condescendência Chamar um doutor, que tinha
Entre os mais a preferência. Manda-lhe o fofo Esculápio
Que bote a língua de fora, E envia dez garatujas
À botica sem demora. “Com isto (diz ao doente)
A sepultura lhe tapo”. Replica o pobre a tremer:
“Aposto que não escapo”.
Bocage
A POESIA NÃO É PARA RIRSEG 23 MAR
Maria Rueff , Filipe Homem Fonseca, Víton Araújo e mais convidados a anunciar
brevemente
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É o regresso da slam poetry, desta vez integrada nos Poetas do Povo. Poesia e performance feitas de mensagens que vivem para e no momento.
Dear Straight People,
Dear Straight People,Who do you think you are?
Do you have to make it so obvious that I make you uncomfortable?Why do I make you uncomfortable?
Do you know that makes me uncomfortable?Now we’re both uncomfortable.
Dear Straight People,You’re the reason we stay in the closet.
You’re the reason we even have a closet.I don’t like closets, but you made the living room an unshared
spaceand now I’m feeling like a guest in my own house.
Dear Straight People,Sexuality and gender? Two different things
combined in many different ways.If you mismatch your socks, you understand.
Denice Frohman
SLAM LXSEG 30 MAR
Convidados a anunciar brevemente
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AL BERTO…há uma cidade a rebentar na humidade vertiginosa da noite e um homem com o olhar de açúcar encostado ao néon melancólico das esquinas espera o próximo shoot de heroína …há uma cidade por baixo da pele e uma casa de sangue coagulado na memória atravessada por canos rotos e um corpo pingando mágoas …há uma ci-dade de alarmes e um tilt lancinante de flipper adormecido no soalho do quarto de pensão …há uma cidade de visco e de esperma ressequido e uma pastilha elástica presa ao fundo dum copo… há um sorriso e um engate e um càmone e um arrebenta e uma boca de lodo aberta sobre o rio …há uma cidade de fome e lixo enquanto o ciúme escorrega das mãos dos amantes… há um dedo de lâminas usadas e um beco sem saída onde se encostou um puto e um cão de febre… há uma cidade crescendo no grito e na gasolina no fogo nocturno na minha vertigem presa nas alturas de cimento armado onde coabitam sexos mergulhados em naftalina … há um osso branco que perfura a insónia e a madrugada e esta cidade de estátuas desmanteladas contra o espelho dum bordel e a luz do teu olhar dentro duma janela antiga… há uma cidade que se escapa para fora da noite espia avança e mata… há uma cidade de trapos queimados e de vozes ar-dendo e uma toalha para limpar o sono dos poucos brinquedos… há uma alucinação furiosa que me incendeia e revela o teu rosto lívido que se suicida …há uma cidade de pa-pel engordurado que eu amachuco com o pânico nos dentes e todo o meu corpo sangra… treme… e tem medo… e morre…
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AL BERTO…há uma cidade a rebentar na humidade vertiginosa da noite e um homem com o olhar de açúcar encostado ao néon melancólico das esquinas espera o próximo shoot de heroína …há uma cidade por baixo da pele e uma casa de sangue coagulado na memória atravessada por canos rotos e um corpo pingando mágoas …há uma ci-dade de alarmes e um tilt lancinante de flipper adormecido no soalho do quarto de pensão …há uma cidade de visco e de esperma ressequido e uma pastilha elástica presa ao fundo dum copo… há um sorriso e um engate e um càmone e um arrebenta e uma boca de lodo aberta sobre o rio …há uma cidade de fome e lixo enquanto o ciúme escorrega das mãos dos amantes… há um dedo de lâminas usadas e um beco sem saída onde se encostou um puto e um cão de febre… há uma cidade crescendo no grito e na gasolina no fogo nocturno na minha vertigem presa nas alturas de cimento armado onde coabitam sexos mergulhados em naftalina … há um osso branco que perfura a insónia e a madrugada e esta cidade de estátuas desmanteladas contra o espelho dum bordel e a luz do teu olhar dentro duma janela antiga… há uma cidade que se escapa para fora da noite espia avança e mata… há uma cidade de trapos queimados e de vozes ar-dendo e uma toalha para limpar o sono dos poucos brinquedos… há uma alucinação furiosa que me incendeia e revela o teu rosto lívido que se suicida …há uma cidade de pa-pel engordurado que eu amachuco com o pânico nos dentes e todo o meu corpo sangra… treme… e tem medo… e morre…
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Lisboa, o cupido e o amor, as palavras de e a figura de O’Neill e o exílio foram os temas que marcaram mais um mês de Poesia e encontros no povo. Nuno Costa Santos, Luís Carvalho, Pedro Oliveira, André Gago, José Anjos, Luís Serra Santos, Li Alves, Nuno Miguel Guedes, Joana Avi-Lorie, Manuel Cintra, Ana Nave, João Reis, Maria Antónia Oliveira, Susana Araújo, Filipe Lopes, Daniel da Rocha Leite, João Morales foram as vozes que deram corpo à ementa de poemas de cada serão de segunda. Na música, Nuno Reis, João Cabrita, Flak e Tiago Inuit e Alex Cortez. As noites foram dirigidas, como sempre, pelos anfitriões Nuno Miguel Guedes e Alexandre Cortez.
Veja os vídeos das sessões no canal You Tube dos Poetas do Povo:https://www.youtube.com/channel/UCh0G0Kv8ogfcnxjBDX_UNwQ
Fotos: Graça Ezequiel e Isabel Zuzarte
POETAS DO POVO FEV 2015
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DJSDO POVO
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SEMANA 1
SEMANA 2
SEMANA 3
SEMANA 4
AGENDA
06 . SEX . 00H00 . VÉSTIA
07 . SÁB . 00H00 . DJ DE REFERÊNCIA
14 . SÁB . 00H00 . DJ DE REFERÊNCIA
13 . SEX . 00H00 . VÉSTIA
20 . SEX . 00H00 . EMYLIS
21 . SÁB . 00H00 . VÉSTIA
27 . SEX . 00H00 . VÉSTIA
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JOANA SIMÕES:FADISTA RESIDENTEFEV A MAI 2015
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JOANA SIMÕES: BIOGRAFIAA música foi, para Joana Simões dos Reis, uma descoberta que fez aos 8 anos. Impulsionada pela família, cantou num coro infantil durante 5 anos onde o estilo estava relacionado com canto gregoriano. Só mais tarde, aos 16 anos descobriu o fado. Começou por ouvi-lo na voz de Amália, em discos que tinha em sua casa, apaixonando-se pela sonoridade e intensidade deste estilo musical.
Fez a sua formação superior em arquitectura, mas o gosto pelo fado foi sempre crescendo em paralelo e em segredo “cantava às escondidas em casa e quando alguém entrava calava-me logo”. Frequentava com bastante assiduidade casas de fado com os amigos contudo, só aos 20 anos , por brincadeira, arriscou cantar. Dsde então nunca mais parou.
As idas a casas de fado passaram a fazer parte da sua rotina bem como a sua presença em eventos/tertúlias de fado.
ACOMPANHEM AS SESSÕES DIÁRIAS DO POVO NOS CANAIS YOUTUBE:
RESIDÊNCIAS DE FADO: http://www.youtube.com/channel/UCkoNjki7uotfHF0ydFkxKng
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OS MÚSICOS DO POVO
GUITARRA PORTUGUESAResidência Artística
António Isidro Brasil Cardoso, natural de S. Tomé, Açores, nasce a 24 de Setembro de 1990. Na sua ilha Natal aprendeu poesia pelas palavras e companhia do avô e música pelos sons e cores da natureza, até aos 16 anos. Daí parte para a ilha Terceira, ingressando no Liceu de Angra e o Conservatório Regional de Música. Aí, toma contacto, mais próximo, com o fado e guitarra portuguesa, instrumento a que se dedica com a idade de 18 anos, já na cidade de Bragança, onde ingressa o Curso Superior de Música. Paralelamente, completa os estudos com diversas formações na área de Direcção Coral e com o curso de Formação Musical do Conservatório Regional de Música de Bragança. Na guitarra portuguesa, teve ensinamentos de João Machado, Miguel Amaral, José Elmiro Nunes, António Parreira e Pedro Caldeira Cabral. Em 2012, integra o elenco da Parreirinha de Alfama, seguindo-se o Fora de Moda, também em Alfama bem como variadíssimas casas e palcos. Entre incontáveis viagens, não dispensa a companhia de um bom livro, bom vinho, amigos e os seus cadernos de prosa e poesia. Actualmente, ingressa o curso de Estudos Portugueses, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, cidade onde mora desde 2012, e encontra-se no Cais do Sodré, aos Domingos, Terças, Quartas e Quintas, tocando guitarra, no restaurante Povo.
António Cardoso
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Joana Simões convida Mário Amândio
QUI . 12 MAR . 21H30Residência Artística
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OS MÚSICOS DO POVO
VIOLA FADOResidência Artística
João António Cardoso Silva nasceu em Pombal e cedo se dedicou à guitarra clássica, tendo ingressado no Conservatório de Música de Coimbra e concluído o curso complementar de Guitarra Clássica. É licenciado em Música – Variante de Composição, pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, do Instituto Politécnico do Porto. Concluiu, também, o curso de Animação Socioeducativa e frequenta, actualmente, o mestrado em Guitarra Clássica na Escola Superior de Artes Aplicadas, Castelo Branco.Foi professor de Guitarra Clássica no Conservatório de Música da Maia e actualmente é professor de Guitarra e de Expressão Musical na empresa Foco Musical, Lisboa. Desenvolve várias actividades ligadas à Música – compõe para diversas formações musicais; participa em projectos ligados à música para crianças; pertence à Filarmónica Artística Pombalense.No Fado, é viola de acompanhamento desde os 14 anos, sendo esta a sua principal actividade enquanto instrumentista.
João Silva
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Joana Simões convida Sandra Celas
QUI . 19 MAR . 21H30Residência Artística
Sandra Celas faz teatro desde os 20 anos, trabalhou como jornalista e EM televisão.Paralelamente, tem alimentado uma carreira musical através da participação em projectos diversos. É a voz principal do projecto musical Murmur.
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QUI . 26 MAR . 21H30Residência Artística
Joana Simões convida Tiago Inuit
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EVENTOS
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EVENTOS
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39EM ESCUTA EM WWW.POVOLISBOA.COM
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LETRISTASDOFADO
DANIEL GOUVEIA
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA . CONVERSAS
Daniel Gouveia nasceu em Lisboa, é um músico, editor, compositor E ESCRITOR, com reconhecidas publicações no âmbito da música popular. Frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa, até ao 3º ano do curso de Românicas. Embora não tenha acabado o curso, tem uma tendência natural para a escrita, e nunca deixa de nos surpreender com a sua capacidade de comunicação dos seus excelentes textos. Profissionalmente, é consultor de empresas em Gestão Comercial, consultor literário de duas editoras livreiras e editor. Tem colaborado em variados jornais e revistas. Autor dos textos de apoio de várias edições discográficas da editora Valentim de Carvalho.
Daniel Gouveia em conversa sobre a guitarra portuguesa: https://vimeo.com/74150571
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LANÇAMENTO DISCO DO POVO 18: SOFIA RAMOS
Os vídeos estão disponíveis no canal YouTube do Povo: https://www.youtube.com/channel/UCkoNjki7uotfHF0ydFkxKng
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LANÇAMENTO DISCO DO POVO 18: SOFIA RAMOS
Os vídeos estão disponíveis no canal YouTube do Povo: https://www.youtube.com/channel/UCkoNjki7uotfHF0ydFkxKng
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autoria: Alexandre Diaphra
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LANÇAMENTO
DISCO DO POVO 18:
SOFIA RAMOS
Sofia Ramos é o nome da décima oitava fadista a ser lançado pela colecção Discos do Povo.
Proveniente de Almada, Sofia Ramos não sabe bem dizer quando lhe surgiu o “bichinho” do fado. Talvez tenha sempre feito parte da sua vida uma vez que um dos primeiros cds que recebeu foi da Amália Rodrigues. A música sempre existiu na sua vida. O avô fazia parte do grupo de cantares alentejanos da sua aldeia, Safara e o irmão toca guitarra e canta, pelo que as reuniões familiares eram sempre regadas das mais variadas músicas. Quando chegava à sua vez era o fado que lhe vinha na vontade. Apesar desta paixão foi no Teatro que concluiu os seus estudos superiores na Universidade de Évora. Desde então, trabalha como actriz, conseguindo cruzar ambas as artes, sentindo-se por isso bastante realizada.
O disco de estreia resulta do período de residência realizado pela jovem artista no Povo, ao longo dos meses de Setembro e Outubro de 2014, período durante o qual a fadista teve a oportunidade de desenvolver um novo repertório e cruzar-se com músicos dos mais variados universos artísticos. Pelas noites do Povo passaram Luís Bastos, Nuno Ramos, Luanda Cozetti, Norton Daiello, Gabriel Gódoi e Manuel Ferreira, entre outros. A par dos músicos residentes, Domingos Mira e João Penedo, a gravação do disco contou com as colaborações de Francisco Brito (contrabaixo), Nuno Ramos (voz) e Alexandre Cortez ( baixo eléctrico).
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GAS TRO NO MIA
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GAS TRO NO MIA
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Nós, Portugueses, somos, por definição, um povo conservador quantos às nossas tradições e, na gastronomia, isso está bem presente.Sem dúvida que temos das melhores gastronomias regionais, suportada por grandes produtos, como o azeite, o vinho, o pão, os queijos, os nossos enchidos ou o nosso peixe. Porém será importante abrir as nossas portas a novos e modernos conceitos. A alta cozinha deve ser interpretada como uma completa experiência sensorial, é preciso ver para além do preconceito da “caganita no meio do prato” e, para isso, é preciso entender que essa “caganita” faz normalmente parte da composição de um menu de vários pratos que, juntos, são a composição de uma sonata gastronómica. Perceber que um restaurante de alta cozinha pretende estimular vários sentidos, que a comida é a estrela, mas que há uma série de actores secundários que trabalham para
que a experiência seja memorável.Em muitos países é normal pessoas de classe média juntarem dinheiro e, uma ou duas vezes por ano, cometerem a extravagância de uma refeição memorável onde a conta chega facilmente a mais de 300 euros por cabeça. Cá, ainda não chegámos a isso, a nossa relação com a mesa está demasiado associada à fartura e, num país onde comer bem é barato, é difícil contradizer.A minha sugestão este mês é que procure uma experiência gastronómica diferente, se puder visitar um restaurante gastronómico, um estrela Michelin ou com pretensões, visite. É, sem dúvida, uma experiência memorável. Se não estiver em linha com o seu orçamento procure algo diferente, algo que cuide de vários sentidos, seja um almoço num restaurante à beira de uma falésia ou um piquenique na montanha.E no final… coma e seja feliz!
Tradição vs. Inovação
COM FÁBIO PAIXÃO DA SILVA
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A EMENTA DO POVO VAI MUDAR. NOVIDADES EM BREVE!
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A EMENTA DO POVO VAI MUDAR. NOVIDADES EM BREVE!
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CHOCOFRITO
RECEITA
Petisco para 2 pessoas:
Ingredientes:250 gr de choco limpo em tirassumo de 1 limão50 gr de farinha de milho amareloq.b de tabascoq.b de sal e pimentaóleo para fritar
Confecção:
- Tempere bem o choco com sal, pimenta, tabasco e sumo de limão, deixe marinar cerca de 1 hora;
- Escorra bem o choco e passe pela farinha de milho;
- Frite em óleo abundante até dourar;
-Sirva com uma maionese ou molho derivado à escolha.
Coma e seja feliz!
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SANGRIA DE
MANGA E PÊSSEGO
BEBIDA
1 Garrafa de Vinho Branco Moscatel 1 Manga
2 Pêssegos 1 Maçã
Açúcar Amarelo Hortelã
Licor de LaranjaGelo
Encher um recipiente grande com bastante gelo.Cortar o pêssego em meias luas, a maçã em meias luas
finas e a manga em quadrados.Juntar tudo sobre o gelo.
De seguida juntar a hortelã (folhas) e o açúcar amarelo. Verter o licor de laranja, cerca de 50 ml, sobre a mistura
de frutas.Para finalizar, juntar o vinho branco moscatel e mexer.Assim que o açúcar se dissolver está pronta a servir!
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www. .com
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POVO LISBOA . MAR . 2015AGENDA
SEMANA 1
01 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30 JOANA SIMÕES . FADO
SEMANA 2
08 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30 JOANA SIMÕES . FADO
02 . SEG . 22H00 POETAS DO POVO: A POESIA DE AL BERTO
07 . SAB . 00H00 DJ DE REFERÊNCIA . DJ SET
06 . SEX . 00H00 VÉSTIA . DJ SET
03 . TER. 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES . FADO
04 . QUA . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES CONVIDA MAURÍCIO CORDEIRO
09 . SEG . 22H00 POETAS DO POVO: POESIA DE COMBATE
10 . TER . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES . FADO
11 . QUA. 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES CONVIDA SOFIA RAMOS
12 . QUI . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES CONVIDA MÁRIO AMÂNDIO
13 . SEX . 00H00 VÉSTIA . DJ SET
14 . SAB . 00H00 DJ DE REFERÊNCIA . DJ SET
14 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30 JOANA SIMÕES . FADO
05 . QUI . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES CONVIDA VALTER MARRAFA
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SEMANA 3
15 . SEG . 22H00 POETAS DO POVO: POESIA DE MICROFONE ABERTO
18. QUAR . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES . FADO
19 . QUI . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES CONVIDA SANDRA CELAS
20 . SEX . 00H00 EMYLIS . DJ SET
21 . SÁB . 00H00 VÉSTIA . DJ SET
22 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30 JOANA SIMÕES . FADO
SEMANA 4
O POVO ACEITA RESERVAS ATRAVÉS DO E-MAIL:
17 . TER. 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES . FADO
23 . SEG . 22H00 POETAS DO POVO: A POESIA NÃO É PARA RIR
25 . QUAR . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES . FADO
26 . QUI . 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES CONVIDA TIAGO INUIT
27 . SEX . 00H00 VÉSTIA . DJ SET
29 . DOM . 21H30 . 22H30 . 23H30 JOANA SIMÕES . FADO
24 . TER. 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES . FADO
30 . SEG . 22H00 POETAS DO POVO: POESIA DE MICROFONE ABERTO
31 . TER. 21H30 . 22H30 JOANA SIMÕES . FADO
SEMANA 5