programa educação especial 2013-2016

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1 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO DIREÇÃO REGIONAL DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE CAPELAS NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 2013/2016

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Page 1: Programa Educação Especial 2013-2016

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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL

DA EDUCAÇÃO DIREÇÃO REGIONAL DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE CAPELAS

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 2013/2016

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ÍNDICE

I - Introdução

II – Critérios de elegibilidade para selecionar os alunos com NEE.

III – Recursos Humanos

IV - Identificação das Turmas e grupos com Currículo Adaptado e/ou Unidades

Especializadas de Currículo Adaptado

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I-Introdução

O presente programa foi redigido com base na Portaria nº 60 /2012 de 29 de maio de 2012, e diz respeito às metas e estratégias delineadas e orientações globais e recursos humanos e materiais a utilizar no triénio, 2013/2016.

1 – “Metas e Estratégias que a escola se propõe realizar, com vista a apoiar os alunos com necessidades educativas especiais devidas a deficiência física ou mental.” 1.1. - “Contribuir para o despiste, apoio e encaminhamento das crianças e jovens

com necessidades educativas especiais, desenvolvendo a sua ação nos domínios

do apoio psicopedagógico a alunos e professores, tendo em vista o sucesso

escolar e a promoção de uma efetiva igualdade de oportunidades para os alunos

com necessidades educativas especiais.”

Estratégias:

• Proceder à elaboração do Projeto Educativo Individual, em equipa

multidisciplinar, adequando-o às necessidades específicas de cada aluno, e

através do qual se pretende, por um lado, sinalizar e incrementar os

facilitadores e, por outro, identificar e reduzir as barreiras, que poderão estar a

condicionar a aprendizagem e a integração do aluno na comunidade envolvente.

• Promover o trabalho de uma equipa multidisciplinar desde o momento de

sinalização do aluno até ao seu encaminhamento para os serviços adequados.

Nesta equipa são parceiros indispensáveis, os professores titulares de turma, os

Diretores de turma, os pais dos alunos, o Núcleo de Educação Especial, o

Serviço de Psicologia e Orientação, os Técnicos de Saúde e os Serviços de

Segurança Social.

1.2. – “Cooperar com os serviços locais, designadamente da Saúde, Segurança

Social, Emprego, Autarquias e Instituições Particulares de Solidariedade

Social.”

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Estratégias:

• Discutir e resolver os casos de alunos mais problemáticos com os docentes e

outros técnicos, de forma a intervir eficazmente.

• Fomentar um maior envolvimento entre a escola e a comunidade, de forma a

rentabilizar recursos mútuos para o benefício dos alunos (empréstimo de

transportes; cedência de espaços; sessões de esclarecimento dirigidas a toda a

comunidade; atividades lúdico-pedagógicas; etc.).

• Divulgar a utilização da CIF com o intuito de facilitar, no futuro, o intercâmbio,

a cooperação e parceria entre os vários serviços da comunidade, estabelecendo a

utilização de uma linguagem comum na descrição das necessidades relacionadas

com a saúde dos alunos.

1.3. – “Participar nos Conselhos de Núcleo, Conselhos de Turma e outras reuniões

escolares, no sentido de contribuir para o esclarecimento e solução de

problemas relativos a alunos com Necessidades Educativas Especiais.”

Estratégias:

a) Incentivar a um maior envolvimento dos vários docentes na partilha de

conhecimentos, de estratégias e de metodologias.

b) Divulgar a CIF e promover o seu preenchimento em Núcleo Escolar ou

Conselhos de Turma, favorecendo o trabalho multidisciplinar.

1.4. – “Promover o desenvolvimento da auto-estima.”

Estratégias:

a) Reforçar positivamente os sucessos dos alunos.

b) No processo de aprendizagem utilizar as competências adquiridas como

estratégias para alcançar as competências não adquiridas.

c) Através de eventos onde os alunos, com limitação de atividade ou

restrição de participação, possam ser reconhecidos mais pelas suas

capacidades do que pelas incapacidades.

d) Na sensibilização dos docentes, dos vários níveis de ensino, para

adotarem outras metodologias e aplicarem a flexibilização curricular.

Page 5: Programa Educação Especial 2013-2016

5

1.5. – “Promover as aprendizagens escolares”

Estratégias:

a) Utilizando metodologias e métodos diferenciados e adaptados às necessidades e

capacidades dos alunos.

b) Aplicação de facilitadores de aprendizagem (Novas Tecnologias, Jogos

Didáticos; Terapias complementares), adequados às necessidades de cada aluno.

c) Fomentar o envolvimento parental no acompanhamento das atividades escolares.

d) Promover a aprendizagem cooperativa e tutorias.

e) Adequar as formas e instrumentos de avaliação, como por exemplo: avaliação

oral; mais tempo para realização de testes; utilização de Ajudas técnicas;

gravadores para gravação de aulas; guiões de estudo; etc.…

1.6. – “Promover ações de sensibilização dirigidas a docentes e auxiliares de ação

educativa.”

Estratégias:

a) Comemoração do Dia Nacional da Deficiência com a participação de toda a

comunidade escolar (consultar o Plano Anual de Atividades da EBI);

b) Propor Ações de Formação no âmbito das Necessidades Educativas Especiais

por intermédio de algumas Unidades Orgânicas.

c) Criar um Centro de Recursos online com acesso a bibliografia e a materiais

utilizados e desenvolvidos pelos professores do Núcleo de Educação Especial,

que estarão ao dispor de todos os docentes, na plataforma MOODLE

(http://ebicapelas-m.ccems.pt/), da Escola Básica de Capelas.

II - O Núcleo de Educação Especial, por consenso, elaborou um documento onde

foram estabelecidos os critérios de elegibilidade, para selecionar os alunos com NEE

que necessitem de apoio especializado.

A seleção dos critérios baseou-se na classificação utilizada pela CIF. Que

passamos a descrever:

Page 6: Programa Educação Especial 2013-2016

6

Primeiro critério:

• Os alunos têm de apresentar necessidades educativas especiais de carácter prolongado no Domínio Sensorial (Visão e Audição) e/ou problemas nas Funções Intelectuais.

• Nas Funções Intelectuais devem apresentar magnitudes entre o 2 e o 4. • A prioridade de apoio vai ser determinada por ordem decrescente, isto é da

magnitude 4 para a magnitude 2. Segundo Critério:

• Dentro de cada nível de magnitude daremos prioridade aos alunos que tenham outras funções mentais comprometidas.

• Quantas mais estiverem comprometidas as funções mentais maior será a necessidade do aluno ser apoiado pelo Núcleo de Educação Especial.

• No caso de vários alunos apresentarem as mesmas funções comprometidas então será selecionado aquele que apresenta magnitudes mais elevadas ao nível da Atividade e Participação.

Terceiro Critério:

• Os alunos que têm prioridade no apoio são os alunos mais novos ou aqueles que possam estar em perigo de terem um retrocesso se o apoio especializado for retirado.

Em relação aos docentes que pertencem ao Núcleo de Educação Especial,

consideramos que, no início do ano letivo, deverão:

1. Dar continuidade ao apoio prestado aos alunos que vêm acompanhando;

2. Os alunos que irão apoiar são atribuídos ao docente tendo em conta o seu Grau

académico (formação específica), experiência profissional e competências

psicossociais, de forma a salvaguardar as necessidades e características dos

alunos.

III - Os recursos humanos do Núcleo

Pela Portaria nº 60 de 29 de maio de 2012, os alunos com dificuldades de aprendizagem graves deverão ser encaminhados para apoio educativo. No entanto o Núcleo considera que os alunos com dislexia, que tenham magnitudes 3 e 4, ao nível da Atividade e Participação, devem ser selecionados para apoio especializado. Para apoiar os alunos com dislexia dá-se prioridade aos que frequentam o 2º,3º e 4º ano de escolaridade. Aqueles que estão no 2º e 3º ciclo irão preferencialmente para apoio educativo.

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O Núcleo de Educação Especial é constituído por treze docentes e duas psicólogas:

• Sete docentes do 1º Ciclo Especializados.

- Anett Maria Bettencourt da Rosa Carvalheiro Moreco, - António José de Mesquita Paiva (coordenador), - Carina Lemos Pereira Peixoto Rodrigues Raposo, - Germano Manuel Santana Almeida, - Maria Cristina Ferreira Borges Barbosa, - Ricardina Rodrigues Cabral de Oliveira, - Teresa Margarida de Jesus Duarte Azevedo Neves Nunes

• Três Educadoras de Infância especializadas (uma destas educadoras encontra-se a exercer funções na Intervenção Precoce); - Ana Maria de Almeida Duarte Caldeira, - Catarina Fátima Medeiros Alves, - Teresa Paula Pereira Mota Luís

• Uma professora colocada pelo grupo 700 (2º/3º ciclos); - Catarina Pimentel Rego

• Duas psicólogas que pertencem ao Serviço de Psicologia e Orientação.

- Maria Cristina Dias Fernandes, - Maria João Pereira de Medeiros Drumond e Silva (Encontra-se em licença de maternidade), - Ana Carina Flora Benevides (Encontra-se a substituir a psicóloga Maria João Silva)

Ainda participam nas reuniões deste Núcleo três professores em exercício de funções docentes com turmas de Oportunidades e uma terapeuta da fala.

• Três professores em funções com turmas de Oportunidade. - Liliana de Fátima Duarte Oliveira Raposo (Aposentada a partir do 2º período), - Susana Margarida de Jesus Duarte Azevedo Neves Nunes (Encontra-se a substituir a docente Liliana Raposo), - Vitor Manuel Ferreira Sousa Pedro,

• Uma terapeuta da fala.

- Joana da Paz Mota.

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Quadro nº 1 - Recursos Humanos

Nome Categoria/ Grau Académico

Idade Anos de Serviço Completos 31/08/2012

Início de Funções no Núcleo

Teresa Margarida de Jesus Duarte Azevedo Neves Nunes

Q.N.D- licenciada em Educação Especial e Mestrado em Supervisão Pedagógica

51 29 01/09/1999

Anett Maria Bettencourt da Rosa Carvalheiro

Q.N.D-licenciada Curso de Qualificação em Educação Especial para Professores do 1.º Ciclo

Curso de Mestrado em Educação Especializada em Conceção e Desenvolvimento de Projetos

Educativos

48 25 01/09/2002

Germano Manuel Santana

Almeida

Q.N.D- licenciado Curso de Qualificação em Educação Especial para Professores do 1.º Ciclo

46 20 01/09/2008

António José de Mesquita Paiva Q.E-licenciado em 1º Ciclo do Ensino Básico e especializado em Educação

Especial 53 27 01/09/2009

Maria Cristina Ferreira Borges Barbosa

Q.N.D- licenciada em 1º Ciclo do Ensino Básico

Pós Gaduação em Educação Especial

45 13 01/09/2003

Catarina Fátima Medeiros Alves

Educadora de Infância Pós Graduação em Educação

Especial em Intervenção Precoce na Infância

38 16 01/09/2007

Carina Lemos Pereira Peixoto Rodrigues Raposo

Q.N.D - licenciada em 1º Ciclo do Ensino Básico e

especializada em Educação Especial30 7 01/09/2006

Maria Cristina Dias Fernandes

Q.N.D- licenciada em Psicologia 37 11 05/11/2003

Maria João Pereira de Medeiros

Drumond e Silva Q.N.D- licenciada em Psicologia 32 10 02/11/2003

Ana Carina Flora Benevides

licenciada em Psicologia 29 --------- ---------

Ana Maria de A. Duarte Caldeira

Q.N.D- licenciada Curso de Qualificação em Educação Especial para Educadores de Infância

54 22 01/09/2010

Teresa Paula P. Mota Luís

Contratada – licenciada Pós Graduação em Educação

Especial em Intervenção Precoce na Infância

42 8 01/09/2012

Susana Margarida de C. Ribeiro

Q.N.D- licenciada em Matemática e Ciências da Natureza

Pós Graduação em Educação Especial

34 6 01/09/2005

Ricardina Rodrigues Cabral de

Oliveira Q.N.D- licenciada em 37 12 03/01/2013

Catarina Pimentel Rego

Contratada – licenciada Pós Graduação em Educação

Especial- Domínio Cognitivo e Motor

29 4 01/09/2012

Page 9: Programa Educação Especial 2013-2016

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Os Apoios prestados aos alunos com NEE dividem-se em Apoios Diretos e Indiretos, os

diretos prestam-se através de:

1. Uma Educadora que desenvolve um Programa de Intervenção Precoce no

domicílio das crianças, ou no Centro de Saúde das freguesias abrangidas pela

Básica Integrada;

2. Professores e Educadores que prestam apoio, em regime de Itinerância, na sala

de aula ou em sala de apoio, em pequenos grupos ou individualmente;

3. Professores e Educadores que desenvolvem o seu trabalho, em apoio fixo, nas

turmas ou grupos com currículos adaptados (UNECA - PCA).

Os indiretos:

1. São utilizados quando um aluno já não necessita de apoio direto do professor

da Educação Especial;

2. São prestados em situações pontuais que não exigem o apoio direto de um

professor especializado (orientações aos professores da turma, a colegas do

apoio educativo);

3. São prestados ao nível dos Conselhos de Turma e Núcleos Escolares;

Os colegas que se encontram em Itinerância apoiam as escolas que fazem parte da

Básica Integrada, desde a Ajuda do Pilar até aos Fenais da Luz Os colegas têm apoiado, em

média, 12 a 15 alunos, por ano letivo. Este número é considerado por nós elevado, uma vez

que há alunos que não chegam a ter duas horas de apoio, por semana, o que se revela

insuficiente para atingirem os objetivos delineados nas Adequações Curriculares Individuais.

Avaliações Especializadas

O tempo destinado para as avaliações especializadas consta no horário dos

docentes especializados como tempo não letivo, de acordo com o Estatuto da Carreira

Docente.

Procedeu-se neste Núcleo à distribuição de escolas pelos docentes, a fim de

realizar avaliações especializadas. Estas compreendem as escolas mais próximas do

local de trabalho onde o docente passa mais tempo (em situação de itinerância) ou

Page 10: Programa Educação Especial 2013-2016

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permanece fixo (salas UNECA-PCA). Este propósito teve em consideração a

rentabilização do serviço docente.

Critério utilizado na Avaliação dos Alunos

Processo: Os alunos são referenciados pelos professores titulares de turma para

Avaliação psicológica e / ou Avaliação Psicológica e Especializada (SPO e Núcleo de

Educação Especial); O professor titular deverá entregar a referenciação do(a) aluno(a)

devidamente preenchida e com a anuência parental ao Coordenador de Escola; O

Coordenador de Escola deverá entregar o documento ao Conselho Executivo; O

Conselho Executivo encaminhará o documento para SPO (Serviço de Psicologia e

Orientação). A partir deste serviço proceder-se-á à Avaliação do(a) Aluno(a), pelo SPO/

NEE.

Prioridades para a entrada de alunos na terapia da fala

Aluno que:

• Tenha maior grau de gravidade (elevado)

o Compreensão e Expressão da Linguagem e fala afetadas;

o Compreensão e Expressão da Linguagem afetadas, fala preservada;

o Compreensão da Linguagem e Fala afetadas, Expressão da Linguagem

preservada;

o Compreensão da Linguagem afetada, Expressão da Linguagem e Fala

preservadas;

o Expressão da Linguagem e Fala afetadas, Compreensão da Linguagem

preservada;

o Expressão da Linguagem afetada, Compreensão da Linguagem e Fala

preservadas;

o Fala afetada, Compreensão e Expressão da Linguagem preservadas.

• Não tenha Terapia da Fala noutra Instituição.

• Na eventual alta de um aluno, poderá não ingressar uma criança da mesma

escola, mas sim aquela que tiver maior grau de gravidade, consoante os itens

supracitados.

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IV - Identificação das Turmas e grupos com Currículo Adaptado e/ou Unidades Especializadas de Currículo Adaptado.

A UNECA (Unidades Especializadas de Currículo Adaptado) surgiu para dar

uma resposta educativa mais ajustada às necessidades de grupos de alunos que não a

encontram, quando integrados em turmas do ensino regular.

O seu principal objetivo é a aplicação de metodologias e estratégias de

intervenção interdisciplinares ou multidisciplinares que se adequam às problemáticas

específicas de cada aluno.

Na Escola Básica Integrada de Capelas até 2012/2013 existiam três Programas:

o Programa – Despiste e Orientação Vocacional, que funcionou na escola EB 2, 3 de

Capelas; o Programa – UNECA Ocupacional, que funcionou na Escola EB1/JI João

Francisco Cabral, na Ajuda da Bretanha e o Programa – UNECA Sócio-Educativa, que

funcionou, também, na Escola EB1/JI João Francisco Cabral, na Ajuda da Bretanha.

Destes programas e para o próximo ano letivo de 2013/2014 irá funcionar a UNECA

Ocupacional, na Escola EB1/JI João Francisco Cabral, na Ajuda da Bretanha e uma

Turma com Projeto Curricular Adaptado, na Escola EB1/JI de Fenais da Luz.

Programa Cidadania: UNECA Ocupacional

Projeto de Constituição de uma turma, no âmbito do Programa de Integração escolar de crianças e jovens com necessidades educativas especiais.

Identificação do estabelecimento de ensino

Entidade Promotora: Escola Básica Integrada de Capelas

Morada: Rua do Rosário

Localidade: Capelas Código Postal: 9545-142

Telefones: 296298642 – 296298450

Fax: 296298641

Estabelecimento de ensino responsável pela execução: Escola EB1/JI João

Francisco Cabral – Ajuda da Bretanha

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Identificação da UNECA

UNECA: Ocupacional

Total de alunos: 6

Ano letivo: Início a 16 de setembro de 2013

Conclusão a 13 de junho de 2014

Identificação dos responsáveis:

Responsável pelo Programa:

Jorge Eduardo Narciso da Rosa Figueira Pinheiro

Coordenador da UNECA:

A designar pelo Conselho Executivo

Introdução

Só no século XX e fundamentalmente na segunda metade, se começou a falar de

uma forma sistemática dos direitos das pessoas com deficiência.

A UNESCO (1975) chama-lhe o “estádio dos direitos fundamentais”, o “estádio

do direito à igualdade de oportunidades” e o “estádio do direito a integração”.

A história demonstra que a lenta promoção social das pessoas com deficiência

está muito ligada e tem aspetos muito semelhantes às lutas sociais que levaram ao

reconhecimento dos direitos de outras minorias, sendo ainda hoje a defesa do direito à

educação e a uma vida plena e socialmente integrada um ato gerador de mudança social.

Por isso, e para que a nossa resposta educativa seja mais adequada às

necessidades de cada Núcleo Escolar, apresentamos uma proposta de implementação de

uma UNECA (unidade especializada de currículo adaptado), tendo como principal

objetivo aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares ou

multidisciplinares adequadas a problemáticas específicas de cada aluno.

Page 13: Programa Educação Especial 2013-2016

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Objetivos

� Propiciar condições dignas de vida às crianças e jovens portadoras de

deficiência;

� Promover o relacionamento sócio-afectivo da criança ou jovem com o meio

envolvente;

� Promover o desenvolvimento global e a autonomia física, pessoal e social;

� Estimular a autossuficiência e a autoconfiança;

� Promover competências inerentes às atividades de vida diária;

� Promover o desenvolvimento sensorial e cognitivo atendendo às

capacidades de cada criança;

� Estimular a comunicação verbal, não verbal e linguagem;

� Apoiar psicológica e tecnicamente a família da criança visando

proporcionar a esta condições adequadas de desenvolvimento e

reabilitação;

� Conceber, promover e executar a aplicação de medidas de reabilitação

adequadas às situações detetadas;

� Apoiar tecnicamente a aquisição de equipamentos específicos necessários

aos cuidados a prestar à criança ou jovem, em função da sua deficiência;

� Quando a família não disponha de recursos financeiros, providenciar junto

do Instituto da Ação Social a inclusão da família em programa adequado à

sua situação.

(fundamentado no art.º 76 da Portaria nº 60/2012 de 29 de maio)

Estratégias a adotar

Uma pedagogia adequada apontará no sentido de uma boa organização do

trabalho, dentro e fora da sala de aula, de forma que os alunos entendam onde ficar, o

que fazer e como fazer, do modo mais independentemente possível, seguindo os

seguintes parâmetros:

� Oferecer rotinas diárias consistentes para aumentar o poder de concentração;

� Afastar o medo do desconhecido;

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14

� Explorar a área da cognição através do ensino individualizado atendendo às

capacidades de cada criança;

� Ajudar a criança a aprender meios de comunicar e formas de estruturar o seu

meio, de modo a que este seja consistente e previsível;

� Ter em linha de conta que o processo de aprendizagem destas crianças tem

uma base visual. Por tal facto, é essencial o recurso a material de apoio visual concreto e

tangível, tal como imagens, desenhos e tabelas;

� Preparar, adequadamente, a sala de aula no que respeita aos espaços,

mobiliário e material de apoio;

� Reunir com os pais a fim de tomar conhecimento de tudo aquilo que diga

respeito aos respetivos filhos;

� Envolver os pais na elaboração, implementação e avaliação do Projeto

Educativo Individual e da sua reformulação quando necessário;

� Manter organizados e atualizados os Processos Individuais de todos os

alunos;

� Desenvolver uma prática pedagógica adequada às características dos alunos;

� Proporcionar aos alunos todas as condições para o seu desenvolvimento e

aproveitamento das suas capacidades;

� Desenvolver os meios necessários a uma boa integração dos alunos na

sociedade;

� Garantir condições de aprendizagem através de estratégias diversificadas

dando resposta às suas necessidades, desenvolvendo ao máximo as suas potencialidades

e a sua inclusão;

�Incentivar a utilização das novas tecnologias dentro da sala e no meio

familiar;

� Valorizar a socialização entre todos os alunos e restante comunidade escolar,

proporcionando oportunidades de participação ativa e alargamento das relações afetivas.

Page 15: Programa Educação Especial 2013-2016

15

Público-alvo

Alunos

Data de Nascimento

Problemática

Chasity Bettencourt 05/09/1996 Mitocôndria- Complexo 1

Catarina da Conceição Rocha

Matos

25/02/1996

Síndrome de Down Diogo Alexandre Medeiros

Botelho 06/01/1998 Paralisia Cerebral

Romeu Costa Cabral 02/03/2005 Paralisia Cerebral

Tatiana Reis Ponte

14/03/1999

Lesão Cerebral Grave

Rogério Soares Travassos

17/11/2004

Paralisia Cerebral com Tetraparésia Espástica

Recursos Humanos

- 1 Professora; - 1 Psicóloga;

- 1 Professor de Educação Física;

- 1 Professor de Educação Visual e Tecnológica;

- 1 Professor de Educação Musical.

Docentes

Os docentes serão designados pela EBI de Capelas, no início do ano

letivo.

Materiais

A sala possui alguns equipamentos adaptados às necessidades específicas

dos alunos e outros materiais relacionados com as aulas de Educação Física,

Educação Musical e Informática1.

1 A sala encontra-se muito bem equipada ao nível dos materiais informáticos e audiovisuais.

Page 16: Programa Educação Especial 2013-2016

16

Espaço Físico

Esta sala de apoio está implementada numa das salas da Escola EB1/JI João

Francisco Cabral.

Horário 2

2 Este horário é provisório e poderá sofrer alterações que estão dependentes da designação dos professores.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

9.00

10.30 Música E.V.T

Sala do

ocupacional E.V.T

Sala do

ocupacional

10.30

11.00 Intervalo

11.00

12.00

Sala do

Ocupacional

Sala do

Ocupacional

Educação

Física

Sala do

Ocupacional

Sala do

Ocupacional

12.00

13.00 Almoço

13.00

15.00

Sala do

Ocupacional

Sala do

Ocupacional

Sala do

Ocupacional

Sala do

Ocupacional

Sala do

Ocupacional

Page 17: Programa Educação Especial 2013-2016

17

Avaliação

A avaliação será feita em dois momentos, no final do primeiro e do terceiro

período.

Responsável pela Execução do Projeto

Responsável do Órgão de Gestão

Capelas, 24 de junho de 2013

Page 18: Programa Educação Especial 2013-2016

18

Turma com Projeto Curricular Adaptado 2013/2014

1 - Introdução/Fundamentação

A problemática da diversidade social e cultural dos alunos nas sociedades actuais

constitui o eixo central da mudança que estamos a viver nas relações entre a instituição

escolar e a sociedade. Por isso, aprender não acontece espontaneamente nem

isoladamente, mas implica apropriar-se dos sentidos daquilo que se aprende e atribuir

um significado a cada nova aquisição, num processo interactivo que se constrói a partir

do quadro prévio em que o sujeito se situa.

É neste contexto que é premente gerar aprendizagens de níveis mais próximos entre

alunos, diferenciar actividades e estratégias e perceber o modo como lêem o mundo para

que possam ter acesso a novas leituras. Isto significa “procurar respostas mais

adequadas e mais bem sucedidas à finalidade e justificação essencial do currículo

escolar: a aprendizagem daquilo que se considera necessário que a escola proporcione a

todos”. (Roldão, 1999, p. 29)

Neste sentido, surgiu a Turma de Projeto Curricular Adaptado (PCA) , ao

abrigo da Portaria 60/2012 de 29 de maio de 2012, artigo 40º, ponto 4 e 5, que irá

funcionar na Escola EB1/ JI de Fenais da Luz, da Escola Básica Integrada de

Capelas.

Entenda-se por PCA, no âmbito do Regime Educativo Especial, aquele que,

mediante o parecer do Conselho de Núcleo no 1º ciclo do Ensino Básico, ou conselho

de turma nos restantes ciclos do Ensino Básico, possibilite desenvolver competências e

aprendizagens destes ciclos de ensino conforme as características pessoais da criança ou

jovem o permita.

Esta turma permite corresponder às necessidades específicas dos alunos com

dificuldades, e não impede a transição para uma turma do Regime Educativo Comum,

no ano ou ciclo subsequentes.

Segundo o artigo 40º da portaria em apreço o Projeto Curricular da Turma

articula-se obrigatoriamente com o estabelecido no projecto curricular da escola.

Os alunos abrangidos pelo Projeto Curricular Adaptado, não estão sujeitos ao

regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do

regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação

definidos no respectivo Projectivo Educativo Individual.

Page 19: Programa Educação Especial 2013-2016

19

Esta Turma tem como objetivos:

• Assegurar a formação integral e o desenvolvimento individual dos alunos

enquanto pessoas;

• Promover a consolidação de competências sociais e culturais para o exercício

da cidadania numa sociedade democrática;

• Consolidar o relacionamento sócio-afetivo dos alunos, com os seus pares da

mesma faixa etária, e do meio envolvente;

• Desenvolver competências do currículo do 1º ano de escolaridade.

Atendendo às características dos alunos, o Conselho de Turma planifica os

conteúdos e situações de aprendizagem de cada área disciplinar, tendo em conta as

especificidades individuais e colectivas, e articula-as através dos conteúdos comuns,

competências/ metas gerais, calendarização e formas de avaliação.

Para que haja maior sucesso no desenvolvimento do ensino-aprendizagem dos

alunos é necessária a colaboração dos encarregados de educação e comunidade escolar.

Assim sendo, este projeto curricular objetiva fazer uma ponte entre a realidade

da turma e do meio, considerando as competências/ metas que os alunos irão

desenvolver e as experiências de aprendizagem mais adequadas para que tal suceda com

sucesso.

2- Caraterização da Turma

A turma é constituída por onze alunos, sendo cinco do sexo feminino e seis do

sexo masculino. Destes alunos, a maioria apresenta o diagnóstico de Dificuldades de

Aprendizagem e Perturbação Emocional.

Os alunos que compõem a turma, no presente ano letivo são provenientes do

núcleo escolar da EB1/ JI de Fenais da Luz, que integra a EBI de Capelas.

De acordo com a avaliação do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Núcleo

de Educação Especial (NEE), e em reunião formalizada com os professores titulares da

Page 20: Programa Educação Especial 2013-2016

20

escola, coordenadora do núcleo e encarregada de estabelecimento, o nível de

competências destes alunos situa-se no 1º ano escolaridade do 1º ciclo.

As fichas e todo o material de apoio serão o mais significativo e diversificado

possível, havendo sempre articulação entre as diferentes disciplinas.

2.1- Horário da Turma

A definir no início do ano letivo.

2.2 - Relação de alunos

Nº Nome do Aluno Idade Data de

Nascimento 1 Alexandre Miguel Lima Viveiros 8 09/01/2005

2 Daniel Filipe Sousa Pereira 8 20/06/2005

3 Gonçalo Filipe Medeiros Pascoal 7 31/08/2005

4 Gonçalo Miguel Sousa Paz 8 16/06/2005

5 José Marco Medeiros Pascoal 9 06/11/2003

6 Letícia Ferreira Pereira 7 12/11/2005

7 Liliana Ferreira Pereira 7 23/02/2006

8 Mariana Medeiros Amorim 8 28/04/2005

9 Ana Rita Câmara Travassos 7 01/09/2005 10 Helena Jesus Ferreira Aguiar 9 20/11/2003 11 Leandro Miguel Sousa Freitas 11 23/05/2002

2.3 – Caracterização dos alunos

Relacionado com as competências/ metas e dificuldades dos alunos, no quadro

acima referido, podemos consultar o Projeto Educativo Individual e o Relatório Técnico

Pedagógico, os quais constam em anexo.

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3 – Identificação da Equipa Educativa

Convirá esclarecer que o currículo do ensino básico não se identifica com uma

adição de disciplinas mas, deve sublinhar-se que faz parte integrante do currículo a

“abordagem de temas transversais às diversas áreas disciplinares.” (Currículo Nacional do

Ensino Básico)

Como tal, a problemática da diversidade social e cultural dos alunos nas

sociedades atuais constitui o eixo central da mudança que estamos a viver nas relações

entre a escola e a sociedade.

Assim, a escola tenta incluir hoje, um leque diferente de conteúdos de

aprendizagem que compreendem:

� “domínio de saberes de referência;

� activação e consolidação de processos autónomos de construção de saber;

� domínio de instrumentos de acesso ao conhecimento;

� desenvolvimento de atitudes e competências sociais;

� desenvolvimento de mecanismos de desenvolvimento individual e melhoria da

qualidade de vida.” (Roldão, 1999, p.34)

Por isso, repensar o currículo de forma diferenciado, para a turma com Projeto

Curricular Adaptado é levar os alunos que a vão frequentar, a assimilar os conteúdos

numa perspetiva de formação e inserção na vida social construída sob múltiplas

diversidades.

Neste sentido, propomos, também, que estes alunos possam beneficiar de

Expressão e Educação Musical e Educação Visual e Tecnológica.

A Expressão e Educação Musical desenvolve a criatividade na criança/ jovem,

ao mesmo tempo que promove a autodisciplina e desperta a consciência rítmica e

estética. A música também desenvolve o raciocínio, a imaginação, a memória e é um

elemento importante de outros olhares e sentidos em relação ao saber.

A Educação Visual e Tecnológica influencia o modo como se aprende, como se

comunica e como se interpretam os significados do quotidiano. Desta forma, contribui

para o desenvolvimento de diferentes competências e reflecte-se no modo como se

pensa, no que se pensa e no que se produz com o pensamento. As artes permitem

participar em desafios coletivos e pessoais que contribuem para a construção da

identidade pessoal e social.

Page 22: Programa Educação Especial 2013-2016

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4- Definição de critérios comuns de atuação

Ficou decidido em Conselho de Turma que os critérios comuns de atuação seriam:

• Respeitar os intervalos;

• Não utilizar os telemóveis dentro da sala de aula;

• Não mastigar pastilha elástica;

• Deixar as salas/outras instalações limpas e arrumadas;

• Não usar boné nas salas de aula;

• Apresentar uma justificação sempre que o aluno entre atrasado e/ou falte;

• Utilizar o reforço positivo;

• Estabelecer regras para os comportamentos inadequados, as quais são definidas no

grupo-turma.

• Não mastigar pastilha elástica;

• Deixar as salas/outras instalações limpas e arrumadas;

• Não usar boné nas salas de aula;

• Apresentar uma justificação sempre que o aluno entre atrasado e/ou falte;

• Utilizar o reforço positivo;

ÁREA CURRICULAR DOCENTE

Português

Carla Isabel Taveira Gomes Paiva

Matemática

Estudo do Meio

Educação Física A designar

Inglês A designar

Educação Visual e Tecnológica A designar

Expressão e Educação Musical A designar

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23

• Estabelecer regras para os comportamentos inadequados, as quais são definidas no

grupo-turma.

A intervenção pedagógica deverá privilegiar: • Adaptação do aluno ao contexto escolar;

• Inclusão, relacionamento e socialização com todos os agentes educativos;

• Facilitar a autonomia;

• Realizar visitas de estudo de carácter sócio-cultural que permitam o contacto com

outras realidades do meio envolvente;

• Adequar actividades e definir estratégias que facilitem a aquisição das competências

delineadas no Projeto Curricular de Turma;

• Identificar saberes de referência, quer disciplinares, quer integradores, que habilitem

os alunos com o enquadramento conceptual e a cultura básica nos diferentes

domínios do saber de modo a permitir-lhes mover-se a progressão e aplicação dos

conhecimentos ao longo das suas vidas pessoais e profissionais.

Atribuição de responsabilidades: Promoção de:

� A motivação

� Organização pessoal

� A importância do estudo

� Transmissão de técnicas/ métodos de estudo

� Incentivo à leitura

� Promoção da escrita

� Trabalhos de grupo

� Promoção de estratégias cognitivas

� Consulta de recursos

� Quadro de tarefas

� E outros a considerar.

5 – Definição das necessidades Tendo em vista as dificuldades dos alunos a frequentar a turma, será necessária uma

intervenção diversificada, com vista a colmatar as dificuldades sentidas por cada um, na

sua diversidade e no que concerne ao sucesso do processo de ensino/aprendizagem.

Page 24: Programa Educação Especial 2013-2016

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Esta turma apresenta diversas dificuldades, não só a nível curricular, como a nível

da comunicação, cognitivo e de foro emocional, pelo que foi necessário agrupar as

necessidades pelos diferentes domínios.

Na página seguinte, apresenta-se um Quadro síntese das necessidades nos

diferentes domínios.

Síntese das necessidades nos diferentes domínios

Domínio das aprendizagens Competências e ritmos de aprendizagem

Comportamento / relação inter-pessoal

-Compreensão de discursos orais:

- Dificuldades na interpretação e descodificação de mensagens;

- Vocabulário desadequado à faixa etária;

- Dificuldades na leitura (palavras e frases, com incidência nos casos de leitura);

- Expressão Escrita:

- Dificuldades Ortografia / vocabulário / morfologia e sintaxe;

- Compreensão/interpretação;

- Assimilação e aplicação de conhecimentos;

- Generalização e transferência de conhecimentos.

- Diferentes ritmos de trabalho/aprendizagem;

- Pouca autonomia e responsabilidade;

- Organização do Tempo;

- Falta de hábitos e métodos de trabalho;

- Pouco empenho na realização das actividades propostas;

- Persistência;

- Falta de expectativas.

- Conflitos entre os colegas;

- Não cumprimento de regras dentro e fora da sala de aula;

- Falta de atenção e concentração nas actividades que realizam;

- Atitudes incorrectas;

- Falta de respeito com os colegas;

- Falta de interesse e empenho;

- Baixa auto-estima e baixo auto conceito;

- Desmotivação.

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6- Metodologia a utilizar • Privilegiar as áreas que reúnem factores de êxito, de forma a colmatar, pelo

reforço positivo, as áreas deficitárias;

• Promover uma diversidade interactiva, pela edificação de um envolvimento

educacional estruturante do desenvolvimento;

• Promover atividades/estratégias diversificadas de forma a mobilizar a motivação

no tratamento dos conteúdos escolares;

• Utilizar o reforço positivo de forma a despoletar mecanismos de facilitação e

generalização a tarefas mais complexas;

• Facultar a inibição de comportamentos desajustados pela valorização e reforço

das condutas adequadas (auto-avaliação e hetero-avaliação);

• Articular atividades e estratégias com os professores intervenientes, para que se

potencie uma maior participação nas actividades escolares;

• Promover a participação de todos os intervenientes (professores e encarregados

de educação) no processo educativo dos alunos na avaliação e reformulação de

respostas educativas;

• Contratos por negociação.

7 – Metas de aprendizagem - O aluno retém o essencial das narrativas e exposições que ouve e identifica o que

aprendeu;

- O aluno contribui na discussão a pares ou em pequeno grupo para consecução de um

objetivo comum (e.g.: planeamento de tarefas; distribuição de papéis);

- O aluno formula pedidos, dá ordens e informações, tendo em conta a situação e o

interlocutor;

- O aluno usa formas de tratamento adequadas ao contexto escolar;

- O aluno interage verbalmente de uma forma confiante e participa na discussão a pares

ou em pequeno grupo;

- O aluno narra com pormenores descritivos situações vividas e imaginadas;

- O aluno descreve cenas (e.g.: paisagens, imagens) e objetos observados;

- O aluno toma a palavra com confiança para narrar e descrever;

- O aluno reconstrói palavras pró combinação de sons da fala (fonemas);

- O aluno segmenta foneticamente qualquer palavra;

- O aluno conta os sons (fonemas) de cada sílaba das palavras;

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- O aluno identifica mudanças nas sílabas ou nas palavras por substituição, supressão ou

adição de um som da fala (fonema);

- O aluno identifica e escreve todas as letras maiúsculas e minúsculas do alfabeto;

- O aluno faz a correspondência som/ grafema para todas as letras do alfabeto e todos os

dígrafos;

- O aluno soletra (as letras de) palavras dissilábicas;

- O aluno reconhece globalmente palavras frequentes;

- O aluno reconhece os grupos consonânticos mais frequentes do português;

- O aluno usa a correspondência letra/ som para ler palavras desconhecidas;

- O aluno usa o conhecimento das sílabas para decifrar palavras desconhecidas;

- O aluno escreve palavras e frases;

- O aluno produz uma caligrafia legível com diferentes instrumentos de escrita (e.g.

lápis, caneta);

- O aluno copia palavras e frases em letra manuscrita;

- O aluno transcreve de letra impressa para letra manuscrita;

- O aluno escreve corretamente palavras frequentes;

- O aluno escreve espontaneamente palavras polissilábicas;

- O aluno distingue palavras com grafia próxima, através da identificação dos sons das

respetivas letras (e.g.: sal/ mal; gola/cola);

- O aluno lê em voz alta frases e pequenos textos e localiza neles informação específica;

- O aluno informação gráfica (e.g.: mapas, fotografias) como auxiliar da compreensão

do texto;

- O aluno prediz o conteúdo do texto através da leitura do título ou das imagens;

- O aluno compara versões da mesma história (e.g.: caracterização das personagens;

desenvolvimento da ação);

- O aluno lê autonomamente frases e pequenos textos.

7.1 - Competências transversais a todas as disciplinas

Competências Transversais

Situações de aprendizagem

Participar em atividades e aprendizagens individuais e coletivas, de acordo com regras estabelecidas.

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Métodos de Trabalho

e de Estudo

Identificar, selecionar e aplicar e métodos de trabalho e de estudo. Exprimir dúvidas ou dificuldades. Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo formulando opiniões, sugestões e propondo alterações.

Tratamento de informação

Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades, problemas a resolver e dos contextos e situações.

Comunicação Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código linguístico aos contextos e às necessidades. Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da comunicação não verbal com aplicação das técnicas e dos códigos apropriados.

Estratégias cognitivas Identificar elementos constitutivos das situações problemáticas Escolher e aplicar estratégias de resolução. Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas em relação aos problemas e às estratégias adotadas.

Relacionamento Interpessoal e de

Grupo

Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e critérios de atuação pertinente, de convivência, trabalho, de responsabilização e sentido ético das ações definidas pela comunidade escolar nos seus vários, contextos, e começar pela sala de aula.

A leitura Ordenamento de frases principais, apresentadas em desordem; palavras cruzadas sobre elementos essenciais do texto; frases para assinalar: Verdadeiro ou Falso; frases de escolha múltipla.

Inventar frases/ pequenos textos; Proceder à organização lógica, dado um conjunto de imagens, organizando-as

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A escrita

sequencialmente; Elaborar textos com a máxima correcção ortográfica e morfo-sintática; Preencher correctamente documentos diversos; Aperfeiçoar a ortografia e caligrafia. Procedimentos a adoptar durante o trabalho de grupo; As etapas do trabalho de grupo: Constituição do grupo; Distribuição de tarefas; Apresentação do trabalho; Avaliação do trabalho; Enviar correspondência electrónica (para alguns alunos); Trabalhos de pesquisa, incluindo a Internet.

7.2 -Planificação das competências e articulação dos conteúdos das áreas Curriculares Para a concretização da transversalidade das áreas disciplinares e respectivos

conteúdos, serão privilegiados centros de interesse a partir dos quais serão

desenvolvidas as competências/ metas específicas.

As actividades/estratégias a serem desenvolvidas ao longo do ano letivo serão

planificadas recorrendo a: estratégias de relacionamento inter-pessoal, prémios de

incentivo, entre outros.

7.3- Avaliação

De cada atividade desenvolvida ocorrerá uma avaliação que terá um caráter

descritivo e qualitativo, sendo esta contínua e formativa.

Os alunos abrangidos pelo Projeto Curricular Adaptado, não estão sujeitos ao

regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do

regime educativo comum. Os critérios específicos de avaliação encontram-se definidos

no respetivo Projeto Educativo Individual de cada aluno, mantendo-se os três momentos

de avaliação.

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7.3.1- Instrumentos de Avaliação • Grelhas de hetero-avaliação;

• Observação direta das actividades desenvolvidas;

• Utilização de grelhas de frequência dos trabalhos escolares;

• Realização de trabalhos de pares, de grupo e individuais;

• Portfólio.

Capelas, 11 de julho de 2013

O Coordenador do Núcleo de Educação Especial

António José de Mesquita Paiva