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Programa Especial

de Apoio à APICULTURA

CNPq/Embrapa/Finep

SEPlAN SECRn ARIA DE PLANEJAMENTO

®'CNPq CONSELHO NACIONAL DE DESENVOlVIMENTO C/EN ""CO [ TECNOtOGICO

Cooldenaçao Edllorlal Bras.ha 1984

Presidente da República JOÃO BAPTISTA DE FIGUEIREDO Ministfi> 00 Planejamento ANT&O D~LFIM NETTO Secr~" Geral JOS~~P# VI O PÉCORA

Presit;leroe ,do CN Pq LYNALDOCAVALCANTIDEALBUQUERQUE Diretores JOSÉ DE ANCHIETA MOURA FÉ JOSÉ DUARTE DE ARAÚJO LUIZ CARLOS TAVARES ROBERTO LEAL LOBO E SILVA FILHO Superintendente de Desenvolvimento Agropecuário MÁRIO SOUZA COUTO BARBOSA Coordenadora de Agropecuária IRENILZA DE ALENCAR NAAS

Coordenação de Agropecuária Av. W/3 Norte - Quadra 511 - Bloco A - Edifício Bittar II - 39 andar 70750 - Brasília - DF Fone : (061) 273-4415

Presidente da EMBRAPA ELlSEU ROBERTO DE ANDRADE ALVES Diretores ÁGIDE GORGATTI NETTO JOSÉ PRAZERES RAMALHO DA COSTA RAYMUNDOFONSECASOUZA Chefe do Departamento de Orientação e Apoio à Programação de Pesquisa RAIMUNDO DE PONTES NUNES

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Supercenter Venâncio 2.000 - 99 andar 70312- Brasília- DF Fone : (061) 225-3870

Presidente da FI NEP JOSÉ WALTER MERLO Vice-Presidente JOSÉ ADEODATO DE SOUZA NETO Diretores ARLINDO DE ALMEIDA ROCHA CELSO CHAVES JOSÉ GOMES DE ALMEIDA SÉRGIO FARIA LEMOS FONSECA JR . Chefe do Departamento Agropecuário MIGUEL MARTINS CHAVES

FINEP - Departamento de Agropecuária Av. Rio Branco. 124 - 59 andar 20040 - R io de Janeiro - RJ Fone : (021) 291-3993 - ramal 391

Sumário

Introdução .......•.............••......••......••...... 5

, . Justificativa . . . . • . . . . . . • . . . . . . • • . • . . . • • • . • • • . • • . . . . . .. 7

2. Objetivos ...........................• ••. •. .•.•. . . " .. 9

3. Metas ........................... ••.••• •• •••.• ... . . . . 10

4. Diretrizes e estratégia para implantação ........•...... •.. ...... 11

5. Linhas de atuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... 12

6. Expectativas .................................•........ 14

7. Assuntos prioritários ...................•...•.... •........ 15

Bibliografia ........................•..•..• •.. • •.. •. .... 16

Participantes da elaboração do Programa . . . . . . . . • . . . . . . . • .. . .... 17

Introdução

A apicultura - ciência que trata da criação de abelhas, é considerada uma das mais antigas atividades do setor primárioo A história registra, há milhares de anos, a vivência comum entre os homens e °as abelhas.

o homem encontrou no mel das abelhas o seu primeiro edulcorante e logo reconheceu a importância das abelhas como produtoras de mel e sua valiosa participação no equilíbrio da natureza como principal agente de polinização para perpetuação das espécies vegetais.

No Brasil, as abelhas européias foram introduzidas em 1839, no Sul do país, espalhando-se depois por todo o território nacional. Em 1957, devido a um acidente ocorrido nos apiários de Rio Claro (SPl. algumas colônias africanas, importadas para estudos genéticos, escaparam dos apiários e, por cruzamento, dominaram geneticamente todas as abelhas européias, nos apiários ou fora deles.

Como as principais abelhas híbridas (africanas-européias) eram bastante agressivas, houve grande debandada dos apicultores e, conseqüentemente, redução dos apiários e diminuição da produção de mel.

Em conseqüência disso, diversos técnicos, especialmente no Sul do Brasil, iniciaram estudos sobre a biologia, comportamento e manejo desse novo tipo de abelha - e atualmente já detemos uma razoável tecnologia sobre elas, reconhecida internacionalmente como o melhor manejo de abelhas africanizadas.

o Brasil possui a maior reserva florestal do mundo, com perenes floradas, excelente clima e outras condições favoráveis à apicultura em bases racionais . Esse potencial, por falta de maiores incentivos e de um programa mais arrojado, permanece ainda pouco explorado.

o potencial apícola brasileiro, comporta uma média de oito milhões de colméias capazes de produzir 280 milhões de quilos anuais de mel, no valor de Cr$ 4,2

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bilhões. Isso sem considerar o valor da cera, geléia real e o aumento da produção de frutas e sementes através da polinização entomófila com abelhas.

Um aumento de 10 a 100% pode ser obtido na produção de frutas e sementes, através de uma polinização planejada e dirigida com abelhas, principalmente nas grandes áreas de cultura, onde a polinização é eliminada com a aplicação de inseticidas no combate de pragas e doenças das culturas, conforme acontece em muitos países que passaram a depender quase que exclusivamente das abelhas para garantir a sua produção agrícola.

A polinização realizada pelas abelhas é um dos mais importantes fenômenos naturais, sendo economicamente mais significativo que a própria produção melífera .

Além da polinização, o mel, a cera de abelhas, o própolis, a geléia real e o pólen constituem fontes reais de renda propiciadas pela apicultura.

o Brasil não chega a aproveitá·lo em 10% situando-se no 339 lugar entre os produtores mundiais de mel, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO.

Além das condições brasileiras propícias para produção de mel e a necessidade de abelhas para atividades de polinização, a elevação do preço do mel, em razão de sua valorização como alimento nobre nos últimos anos, tem pr'oporcionado um considerável incentivo para o desenvolvimento da apicultura nacional.

A produção nacional de mel está em ascensão com boas perspectivas para atendimento ao mercado interno e, caso se criem os estímulos necessários, com possibilidades de exportação, em futuro próximo. Isso visa a contribuir para a melhoria do nível de renda do produtor que tem na apicultura uma fonte adicional da receita.

No contexto associativista o país possui uma Confederação Brasileira de Apicultura - CBA e mais 23 entidades de classe, distribuídas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, e outros

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1- Justificativa

o Brasil, com seu imenso território, é o possuidor da maior reserva florestal do mundo, com perenes floradas e excelente clima, bastante propício à exploração apícola que, se intensificada, terá capacidade para abastecer o mercado interno e seus excedentes serem utilizados para exportação.

No entanto, dessa imensa área de florestas, não são utilizados no cultivo apícola, sequer 10%, ficando os restantes 90% inaproveitados, por falta de uma apicultura efetiva, científica e rentável.

A exploração apícola no país tem sido pouco difundida, apresentando graus variáveis de tecnificação, com maior intensidade na Região Sul e, em menor escala na Região Sudeste, sendo efetuada nas demais regiões de maneira rudimentar e até mesmo predatória.

Vários fatores contribuem para a pequena expansão verificada na apicultura nacional, como o reduzido número de pessoal técnico qualificado nas áreas de produção e pesquisa; o uso indiscriminado de defensivos agrícolas, sem obedecer uma regulamentação ou norma; o desmatamento das pastagens apícolas nativas e cultivadas, sem replantio equivalente e planejado, além da comercialização de produtos à base de xaropes aromatizados artificialmente e vendidos como mel, sem uma fiscalização em defesa do consumidor.

De uma maneira geral, a atividade ocupa um plano secundário, não atendendo à demanda do mercado. É baixo o consumo per capita no Brasil; em 1975 foi de apenas 60g/ano, enquanto na Suíça e Canadá tal consumo era superior a 1.000g/ano.

Tendo-se em vista sua importância no aumento da produção agrícola, temos na apicultura, sobretudo, um potencial fabuloso que, se utilizado e divulgado com bases sólidas, poderá fornecer ótimas fontes de alimento à população, além da fixação do homem no campo, servindo como fonte alternativa de trabalho, e

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propiciando, ao mesmo tempo, excelente rentabi lidade ao produtor e incremento significativo da sua receita.

Deve ser enfatizada a possibilidade que tem a apicultura de se implantar no Nordeste, ao longo dos vales úmidos, como o do Rio São Francisco e outros, nos perímetros de irrigação do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca -DNOCS e da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco -Codevasf, nas proximidades de açudes e nas serras, sendo que em todas essas áreas as floradas são permanentes. Mesmo nas áreas do sertão, da caatinga e do agreste, espécie xerófila, como o juazeiro, a jurema, a favela, a algaroba, são fontes permanentes de substrato para as abelhas.

Deve ser ressaltado que uma atividade dessa natureza no Nordeste é de alta importância sócio-econômica para a região.

A necessidade de investimento por parte do governo como forma de incentivo à atividade é relativamen"te pequena, levando-se em consideração a alta capacidade de retorno que ela poderá gerar para a economia.

A estrutura fundiária do país indica a existência de grande número de imóveis de pequena área; portanto, o desenvolvimento da apicultura, envolvendo a população rural, principalmente os produtores de baixa renda, que se encontram em pequenas comunidades, será de grande importância.

Este projeto, se bem-implementado poderá transferir conhecimentos, que deverá possibilitar aos pequenos produtores uma substancial melhoria na sua receita, além da absorção de novas técnicas, deixando a exploração tradicional para uma mais rentável e moderna.

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2 - Objetivos

As peculiaridades da apicultura brasileira, devido principalmente às condições climáticas, ecológicas e as raças aqui criadas, impede transportar conhecimento de outros países para uma aplicação direta a nível de produção.

Nesse sentido, o objetivo do programa é estimular a implantação e coordenar a execução de projetos de pesquisa multidisciplinares, que visam o aumento da produção e melhoria dos índices de produtividade, considerando uma mais eficiente polinização e um aumento na produção de derivados da apicultura por colméia, relevando ainda os aspectos de economicidade e de adequação à realidade brasileira. Os objetivos específicos são: • apoio às pesquisas que, contribuindo para a solução de problemas

prioritários, possam refletir na melhoria dos índices de produtividade do setor; • apoio à capacitação de recursos humanos que atuam na área de pesquisa em

apicultura.

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3- Metas

Este programa procurará alcançar as seguintes metas básicas que possam contribuir para o melhor êxito do trabalho elaborado pelos cientistas da área, que resultou na Ação Programada em Produção Animal, já aprovada pelo CNPq: • melhorar a qualificação técnico-científica de recursos humanos para a

pesquisa em produtividade animal; • estimular a formação de novos recursos humanos para a pesquisa em

produtividade apícola; • apoiar e estimular a realização de pesquisas básicas (alimentação,

melhoramento genético, reprodução, sistema de produção) para o aumento da produtividade das universidades, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, e outras instituições de pesquisas;

• fomentar e apoiar reuniões científicas, visando um maior intercâmbio e divulgação de conhecimentos resultantes de pesquisas no setor;

• apoiar a melhoria da infra-estrutura de apoio à realização de pesquisas sobre problemas apí colas.

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4- Diretrizes e estratégia para implantação

o Programa de Apoio à Apicultura deve apoiar e estimular a identificação e estudo dos pontos de estrangulamento ao nível de várias fases do processo da produção, bem como atuar naqueles pontos fundamentais de onde poderá partir o progresso mais acelerado da produtividade.

Deverá contribuir para ordenar e disciplinar a assistência que o CNPq/Embrapa/ Finep oferecerão às instituições de pesquisas capazes de desenvolver projetos em apicultura, procurando atuar como coordenadores nacionais e catalizadores, bem como induzir a implantação das linhas básicas de pesquisa da Ação Programada.

o Programa foi elaborado pelo CNPq/Embrapa/Finep, os quais serão responsáveis pela sua coordenação, implementação e provação dos projetos.

Buscar-se-á a integração deste programa setorial com o Programa Nacional de Pesquisa em Saúde Animal - Pronapesa, Programa de Pesquisa Zootécnica -Propezo e outros programas que a este possam interessar, objetivando o melhor aproveitamento dos recursos humanos e finançeiros disponíveis para o desenvolvimento dessa área, ut ilizando-se, em toda plenitude, da ação correspondente do CNPq/Embrapa/Finep.

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5- Linhas de atuação

As atividades a serem desenvolvidas se concentrarão prioritariamente, nas seguintes linhas de ação: • Capacitação de pessoal para pesquisa e serviços em produção apícola - abrange

a formação de pesquisadores e especialistas em produção apícola, através de cursos de pás-graduação; de pesquisadores em ciências básicas (genética, fisiologia, anatomia, zoologia, botânica, estatística, etc.) e aplicadas. Ao mesmo tempo, devem ser desenvolvidos programas de intercâmbio entre instituições de pesquisa e ensino, a níveis nacional e internacional, objetivando o aprimoramento de técnicos e pesquisadores por meio de cursos e estágios de aperfeiçoamento e especialização, bem como pela participação em eventos científicos. Deve-se também estimular a formação, a nível médio, de técnicos de apoio ao desenvolvimento de trabalhos de pesquisa.

• Alimentação e nutrição - abrange pesquisas sobre o valor nutritivo e limitações dos alimentos disponíveis no país, principalmente considerando-se as espécies nativas das diversas regiões; avaliação, em termos de adaptação às situações ecológicas, de plantas mel íferas; exigências nutricionais e identificação e avaliação dos efeitos das deficiências nutricionais sobre o desempenho das abelhas e da produção apícola.

• Genética e melhoramento - abrange pesquisas que busquem promover as características raciais de abelhas de importância econômica, visando incrementar a produtividade das raças e cruzamentos criados no Brasil, através da identificação, avaliação, seleção, multiplicação e difusão de animais de alto valor produtivo, tornando-se também imprescindível pesquisas que visem a preservação e melhoria do material genético existente.

• Reprodução e manejo - abrange pesquisas sobre o comportamento reprodutivo de várias espécies, bem como sobre práticas que interferem nesse comportanto; diferentes modelos de colméias para a produção de mel; comportamento agressivo das abelhas africanizadas.

• Sistema de produção - abrange pesquisas sobre os comportamentos dos sistemas de produção em uso e o desenvolvimento de sistemas alternativos a nível da propriedade rural, que permitam o melhor aproveitamento dos

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t

fatores disponíveis pelos produtores rurais, bem como promover o ajustamento ao meio rural dos modelos previamente testados em escala operacional, nos diversos campos experimentais, cuja análise indique viabilidade técnica e econômica .

• Tecnologia - abrange pesquisa que visa : testar a qualidade dos produtos apícolas; desenvolver novos equipamentos de uso na exploração apícola ; desenvolver novos produtos usando o mel e outros derivados da exploração apícola.

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6- Expectativas

o cumprimento da proposta de trabalho indicada neste programa possibilitará: • o aperfeiçoamento dos núcleos de pesquisa e dos pesquisadores voltados para

a difícil tarefa de equacionar os problemas que limitam a produção da apicultura;

• o início de esforços coordenados, objetivando o aumento dos índices de produtividade apícola, através de soluções adequadas à realidade social e cultural do país;

• a redução da dependência externa quanto a insumos e material genético; • o melhor aproveitamento e preservação do potencial genético existente no

país; • o estímulo ao exercício da pesquisa em apicultura e às vocações obscurecidas

pela contínua i mportação de tecnologia observada há vários anos.

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7 - Assuntos prioritários

• Estudos de equipamentos, processamento e embalagens para uso na apicultura. • Zoneamento de flora apícola, por região, com descrição das melhores plantas

melíferas. • Estudos da etiologia, patogenia e tratamento das principais doenças (varroatose

e nosema, acariose, cria pútrida, entre outras). • Estudos da polinização dirigida, com treinamento das abelhas para visitar as

plantas de interesse econômico. • Estudos de sistemas de manejo alimentar da abelha. • Estudos de processamento de mel durante a colheita. • Estabelecer padrões de qualidade do mel, considerando propriedades físicas,

químicas e organolépticas e farmacológicas do mel associado ao tipo de pólen. • Selecionar abelhas perfeitamente ajustadas à diversas condições brasileiras,

considerando aspectos de produção, resistência e agressividade. • Estabelecer as potencialidades qualitativa e quantitativa do mel e pólen. • Preservar o pasto apícola silvestre, visando a preservação das áreas verdes. • Determinar a influência de pesticidas na polinização e na produção apícola. • Estudos de sistemas de produção, considerando as diferentes condições de

exploração. • Estudo da influência do meio e outros problemas na reprodução apícola.

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Bibliografia

BRASI L. Ministério da Agricultura. Defesa sanitária animal e saúde animal no Brasil. S.l., Secretaria de Defesa Sanitária Animal, 1979.

CNPq. Avaliação e Perspectiva. V-7 - Ecologia, Medicina Veterinária, Zoologia, Zootecnia. Brasília, 1978, 191 p.

--o Programa Nacional de Pesquisa em Saúde Animal. Brasília, 1978. --. 111 Plano Básico de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico 1980/85.

Brasília, 1980. --o Ação Programada em Produção Animal. Brasília, 1981. --o Programa de Pesquisa Zootécnica. Brasília, 1982. IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, 1980. SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, UFV, EMATER-MG,

IEF-PREFEITURAS. Programa Campo Aberto Projeto 1 - Desenvolvimento da Apicultura no Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1983.

WISE, Helmuth. Apicultura no Brasil- CEPA/SC, Florianópolis, 1978.

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Participantes da elaboração do Programa

Benjamin de Almeida Mendes - UFV Dejair Message - Faculdade de Medicma de Ribeirão Preto/ USP Edna Maria Coelho - UFV Eros Ferreira de Toledo - Escola de Veterinária/UFMG Fernando Antônio de Araújo Campos - Embrapa/ DF Hélio da Silva - Gedaf/UFV Jadir Soares - Universidade de Maringá José Aparecido Freire - Emater/ MG José Eduardo Aracena Aasguido - Emater/ MG Laura de SanetlS Viana - Eparnig lionel Segui Gonçalves - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/ USP lúcio Antônio de Oliveira Campos - UFV Paulo Gustavo Sommer - INCRAjPA Aomâo da Cunha Nunes - CNPq/CAP Tsugui Tomioka Nilsson - Instituto de Botãnica/ SP Waleska Bretas Armond Mendes - Epamig

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