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Página 1 de 22 MUNICÍPIO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO E VRSA – SOCIEDADE DE GESTÃO URBANA, EM, S.A. PROGRAMA DO PROCEDIMENTO CONCURSO PÚBLICO DE CONCEPÇÃO, CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO PARA RENOVAÇÃO DOS POLIDESPORTIVOS DO COMPLEXO DESPORTIVO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

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MUNICÍPIO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

E

VRSA – SOCIEDADE DE GESTÃO URBANA, EM, S.A.

PROGRAMA DO PROCEDIMENTO

CONCURSO PÚBLICO DE CONCEPÇÃO, CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO

PARA RENOVAÇÃO DOS POLIDESPORTIVOS DO COMPLEXO DESPORTIVO

DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

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– VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO –

Í N D I C E

1 - Designação e objeto do procedimento

2 – Entidades adjudicantes

3 – Órgãos competentes

4 – Tipo de procedimento e fundamento da escolha

5 – Valor estimado do contrato

6 - Esclarecimentos

7 – Inadmissibilidade de leilão eletrónico

8 – Consulta de documentos e fornecimento das peças do procedimento

9 – Proposta

10 – Idioma dos documentos da proposta

11 – Modo de apresentação das propostas

12 – Prazo de apresentação das propostas

13 – Prazo de obrigação de manutenção das propostas

14 – Lista dos concorrentes e consulta das propostas apresentadas

15 – Análise

16 – Relatório preliminar

17 – Audiência prévia

18 – Negociação

19 – Adjudicação

20 – Caução

21 – Habilitação dos concorrentes

22 – Idioma dos documentos de habilitação

23 – Modo de apresentação dos documentos de habilitação

24 – Aprovação e notificação da minuta do contrato

25 – Outorga do contrato

26 – Legislação aplicável

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1. DESIGNAÇÃO E OBJETO DO PROCEDIMENTO:

O presente procedimento tem a designação “CONCURSO PÚBLICO DE CONCEPÇÃO, CONSTRUÇÃO E

EXPLORAÇÃO PARA RENOVAÇÃO DOS POLIDESPORTIVOS DO COMPLEXO DESPORTIVO DE VILA REAL DE

SANTO ANTÓNIO” e tem por objeto a concessão de obras públicas, na modalidade de conceção e execução

de obras públicas, destinando-se à escolha de um operador para a construção de uma nave desportiva com

capacidade para instalação de 2 polidesportivos semicobertos, balneários e bancadas e mais 1 (um)

polidesportivo descoberto com bancadas, tendo como contrapartida a exploração de parte da infraestrutura

construída para instalação de um estabelecimento comercial do tipo “Loja Alimentar”, “Saúde” ou outro que

vier a ser autorizado, ficando este com os proveitos dessa exploração durante o período de 30 anos, com as

especificações previstas no presente programa do procedimento e no caderno de encargos.

1.1. O edifício a ser construído deverá ter a capacidade de ser utilizado como equipamento desportivo,

com o mínimo de 2 campos, balneários e bancadas, sendo o espaço para a instalação de 1 campo

de imediato disponibilizado à entidade adjudicante assim que acabar a construção (nota: o

presente procedimento apenas obriga à entrega do espaço sem qualquer equipamento instalado, o

grau de apetrechamento proposto é valorizado nos critérios de avaliação da proposta) e o restante

espaço (no qual funcionará o estabelecimento comercial) quando terminar a concessão.

1.2. Para além do edifício referido no ponto anterior, deverá entregar também 1 polidesportivo

descoberto, com bancadas.

1.3. O estabelecimento comercial será construído no prédio inscrito na matriz predial urbana sob o

número P8693 Vila Real de Santo António, devendo a construção cingir-se, dentro desse imóvel, à

área assinalada no Anexo A do presente procedimento.

1.4. Será da responsabilidade do adjudicatário a construção de todos os arranjos urbanísticos

envolventes, nomeadamente arruamentos, acessos, parques de estacionamento cobertos ou

sombreados e áreas verdes, tendo em consideração o caderno de encargos.

1.5. Os espaços assinalados no Anexo A do presente procedimento como reserva desportiva deverão

estar perfeitamente delimitados no projeto de arranjos exteriores, não podendo ser-lhe dado

qualquer outro uso.

1.6. Os concorrentes terão igualmente a obrigação de realizar a manutenção das áreas públicas

assinaladas no referido Anexo A do presente procedimento, durante o tempo de exploração.

1.7. Na conceção do edifício e da respetiva utilização, os concorrentes deverão ter em consideração as

condicionantes existentes a nível legal e territorial, nomeadamente o Plano Diretor Municipal de

VRSA, definidas nos índices urbanísticos que constam do Anexo B do presente procedimento.

1.8. Caberá aos concorrentes, se assim o entenderem e de forma a concretizar as suas propostas,

efetuar, a suas expensas, as vistorias, levantamentos ou quaisquer outras diligências que tenham

por convenientes.

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1.9. Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 43.º n.º 3 do CCP, considerando que competirá

ao adjudicatário do procedimento a exploração de parte do imóvel a construir, será da

responsabilidade deste a elaboração e licenciamento do projeto de execução de acordo com o

programa preliminar que faz parte do presente procedimento, Anexo C, assim como o

licenciamento da atividade que vier a desenvolver na parte que lhe cabe explorar e pagar todas as

taxas correspondentes aos respetivos licenciamentos.

1.10. A exploração do estabelecimento comercial poderá ser efetuada diretamente pelo

adjudicatário ou por uma entidade subcontratada pelo mesmo, devendo, neste caso, ser tal

entidade identificada na proposta.

2. ENTIDADES ADJUDICANTES:

2.1. São entidades adjudicantes no presente procedimento:

2.1.1. A VRSA – Sociedade de Gestão Urbana, EM, SA com sede na Rua José Barão, N.º 4 1.º Andar, Apartado 30, 8900 – 316 Vila Real de Santo António, Telefone: 281 510 020, Fax: 281 541 144, [email protected].

2.1.2. O Município de Vila Real de Santo António, com sede na Praça Marquês de Pombal, 8900-231 Vila Real de Santo António, Telefone: 281 510 000, Fax: 281 510 003, [email protected]

3. ÓRGÃOS COMPETENTES:

3.1. O procedimento em causa foi aberto por deliberação da Assembleia Municipal de VRSA sob propostas da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e do Conselho de Administração da VRSA – SGU, EM, SA, que tomaram a decisão de contratar.

4. TIPO DE PROCEDIMENTO E FUNDAMENTO DA ESCOLHA:

4.1. O presente procedimento segue o regime previsto para os procedimentos de Concurso Público, nos termos previstos nos artigos 130.º e seguintes do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, além do disposto na parte III do mesmo relativo ao regime substantivo do contrato.

4.2. O fundamento para a escolha do procedimento é o previsto no artigo 31.º, n.º 1.º do Código dos Contratos Públicos, o qual define o concurso público como um dos procedimentos que podem ser adotados, em alternativa, quando em causa estejam contratos de concessão de obras públicas e de serviços públicos.

4.3. Integram o faseamento do Procedimento: a) A apresentação das propostas; b) Análise das propostas; c) Adjudicação;

5. VALOR ESTIMADO DO CONTRATO

5.1. Não havendo lugar ao pagamento de um preço pelas entidades adjudicantes, o valor estimado do contrato corresponde à utilidade económica imediata estimada do mesmo para as entidade adjudicantes.

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5.2. No presente procedimento, a utilidade económica imediata estimada do contrato para as entidades adjudicantes será a equivalente ao montante total de investimento previsto (infraestruturas e equipamentos propostos previstos) acrescido da soma do valor da contrapartida inicial a pagar pelo adjudicatário, sendo que a mesma, não poderá ser de montante inferior a 1.300.000,00€ (um milhão e trezentos mil euros), a liquidar nos termos previstos no Caderno de Encargos.

6. ESCLARECIMENTOS:

6.1. Os pedidos de esclarecimentos relativos à boa compreensão e interpretação dos elementos expostos devem ser solicitados ao júri do procedimento através da plataforma eletrónica http://www.vortalgov.pt na funcionalidade “Esclarecimentos/Comunicações“

6.2. Os esclarecimentos serão prestados pelo júri do procedimento através da plataforma eletrónica indicada no número anterior e disponibilizados na mesma funcionalidade “Esclarecimentos/Comunicações”, até ao fim do segundo terço do prazo fixado para a apresentação das propostas.

6.3. Os órgãos competentes para a decisão de contratar podem proceder à retificação de erros e omissões das peças do procedimento nos termos e no prazo previstos no número anterior.

6.4. Os esclarecimentos e as retificações referidos nos pontos 6.1 a 6.3, fazem parte integrante das peças do procedimento a que dizem respeito e prevalecem sobre estas em caso de divergência.

6.5. Quando as retificações ou esclarecimentos sejam comunicados para além do prazo estabelecido para o efeito, o prazo fixado para a apresentação das propostas será prorrogado, no mínimo por período equivalente ao atraso verificado.

6.6. Quando, devido ao seu volume, os esclarecimentos não possam ser prestados no prazo referido, o prazo para a apresentação das propostas será adequadamente prorrogado.

7. INADMISSIBILIDADE DE LEILÃO ELETRÓNICO

7.1. O presente procedimento não admite o recurso a um leilão eletrónico.

8. CONSULTA DE DOCUMENTOS E FORNECIMENTO DAS PEÇAS DO PROCEDIMENTO

8.1. As peças que constituem o presente procedimento serão integralmente disponibilizadas na plataforma eletrónica de contratação pública com o seguinte endereço: http://www.vortalgov.pt.

9. PROPOSTA:

9.1. A proposta deverá conter os seguintes documentos, sob pena de exclusão:

a) Documento construído nos mesmos termos do Anexo I ao presente programa do procedimento;

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b) Declaração cuja minuta consta como Anexo II, apenas no caso de o adjudicatário pretender subcontratar uma terceira entidade para levar a cabo a exploração, identificando a entidade que irá fazer a exploração e a atividade que irá ser instalada. Neste caso, deverá igualmente fazer entrega de cópia do respetivo contrato às entidades adjudicantes no prazo máximo de dois meses a contar da assinatura do contrato relativo ao presente procedimento, ficando essa designação sujeita à aprovação das entidades adjudicantes nos termos gerais da cláusula 19ª do Caderno de Encargos.

9.2. As propostas deverão igualmente conter, sob pena de exclusão e de forma a permitir a sua avaliação:

a) Proposta de Valor da Contrapartida Económica a pagar às entidades adjudicantes (corresponde à proposta do valor monetário a liquidar nos termos do Caderno de Encargos) e Valor Global do Investimento a realizar (composto pelo valor do investimento em infraestruturas e equipamentos que integra a proposta apresentada), nos termos do Anexo III. O Valor Global do Investimento, deverá ainda ser demonstrando através de documento em suporte não editável e ainda em ficheiro suporte editável (excel, que suporta o documento não editável), onde se demonstre a formação do valor final - incluindo o valor da contrapartida económica somado ao valor das obras a efetuar.

b) Proposta de Intervenção b.1) Projeto de arquitetura desenvolvido ao nível do Estudo Prévio:

Memória Descritiva e Justificativa com um número máximo de 50 (cinquenta páginas), que descreva e justifique a solução de conjunto preconizada para a edificação e respetivos Arranjos Exteriores, contendo:

esquema funcional da solução proposta;

definição dos critérios gerais de dimensionamento das diferentes partes construtivas das instalações;

explicitação da racionalidade das soluções construtivas, face aos princípios assumidos no projeto;

descrição sumária das soluções propostas pelas especialidades intervenientes na elaboração da proposta.

Peças Desenhadas

planta de localização– escala 1/1000

planta de implantação – escala 1/100

Planta de arranjos exteriores – 1/100

plantas de pisos– escala 1/100

corte e alçados – escala 1/100

imagem 3D (edifício geral e arranjos exteriores)

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Painéis Síntese

máximo de 3 painéis – formato A1

Equipa Projetista

Currículo do Coordenador da Equipa

Currículo da Equipa Plano de execução

Documento em suporte não editável

Ficheiro editável em formato “Excel” que suporta o documento não editável

9.3. Além das especificidades indicadas no ponto 9.2. acima, a proposta de intervenção deverá ser elaborada, em termos de conteúdo, observando as regras previstas na portaria 701-H/2008, de 29 de julho.

9.4. Integram também a proposta quaisquer outros documentos que o concorrente apresente por os considerar indispensáveis.

9.5. A declaração referida na alínea a) do 9.1 deve ser assinada pelo concorrente ou por representante que tenha poderes para o obrigar.

9.6. Quando a proposta seja apresentada por um agrupamento concorrente, a declaração referida na alínea a) do número 9.1, deve ser assinada pelo representante comum dos membros que o integram, caso em que devem ser juntos à declaração os instrumentos de mandato emitidos por cada um dos seus membros ou, não existindo representante comum, deve ser assinada por todos os seus membros ou respetivos representantes.

9.7. Os anexos a que se referem as alíneas da cláusula número 9.2 deverão ser preenchidos sem efetuar alterações à sua integridade, estrutura ou formato e enviados através do portal http://www.vortalgov.pt com a designação “Anexo*_designação da empresa”, representando o * o código que identifica o anexo;

10. IDIOMA DOS DOCUMENTOS DA PROPOSTA:

10.1. Os documentos que constituem a proposta são obrigatoriamente redigidos em língua portuguesa.

11. MODO DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS:

11.1. Os documentos que constituem a proposta são apresentados diretamente em plataforma eletrónica utilizada pelas entidades adjudicantes.

11.2. A receção das propostas é registada com referência às respetivas data e hora, sendo entregue aos concorrentes um recibo eletrónico comprovativo dessa receção.

11.3. Quando pela sua natureza, qualquer documento dos que constituem a proposta não possa ser apresentado nos termos do disposto no 11.1, deve ser encerrado em invólucro opaco e fechado:

a. No rosto do qual se deve indicar a designação do procedimento e das entidades adjudicantes;

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b. Que deve ser entregue diretamente ou enviado por correio registado às entidades adjudicantes, devendo, em qualquer caso, a respetiva receção ocorrer dentro do prazo fixado para a apresentação das propostas;

c. Cuja receção deve ser registada por referência à respetiva data e hora.

12. PRAZO DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS:

12.1. O prazo para apresentação das propostas é até às 18 horas do 47º dia a contar da data da data de publicação do anúncio no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia.

13. PRAZO DE OBRIGAÇÃO DE MANUTENÇÃO DAS PROPOSTAS:

13.1. Os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas pelo prazo de 90 dias a contar da data de termo do prazo fixado para a apresentação das propostas.

14. LISTA DOS CONCORRENTES E CONSULTA DAS PROPOSTAS APRESENTADAS 14.1. O júri, nos três dias seguintes ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas,

procede à publicitação da lista dos concorrentes na plataforma eletrónica utilizada pelas entidades adjudicantes.

14.2. O interessado que não tenha sido incluído na lista dos concorrentes pode reclamar desse fato, no prazo de três dias contados da publicitação da lista, devendo para o efeito apresentar comprovativo da tempestiva apresentação da sua proposta.

14.3. Caso a reclamação prevista no número anterior seja deferida mas não se encontre a proposta do reclamante, o júri fixa-lhe um novo prazo para a apresentar, sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no n.o 14.1.

15. ANÁLISE:

15.1. O critério no qual se baseia a adjudicação é o da proposta economicamente mais vantajosa, de acordo com o anexo IV ao presente programa do procedimento.

15.2. Os concorrentes serão ordenados segundo o critério acima referido, por ordem crescente de classificação.

16. RELATÓRIO PRELIMINAR: 16.1. Após a análise das candidaturas, o júri elabora fundamentadamente um relatório preliminar. 16.2. No relatório preliminar a que se refere o número anterior, o júri deve também propor a

exclusão das candidaturas: a) Que tenham sido apresentadas depois do termo fixado para a sua apresentação; b) Que não sejam constituídas por todos os documentos exigidos. c) Que não observem as formalidades do modo de apresentação das candidaturas fixadas nos

termos da cláusula 11º. d) Que sejam constituídas por documentos falsos ou nas quais os candidatos prestem

culposamente falsas declarações.

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16.3. Do relatório preliminar deve ainda constar referência aos esclarecimentos prestados pelos candidatos, quando solicitados pelo júri.

17. AUDIÊNCIA PRÉVIA

17.1. Elaborado o relatório preliminar referido no artigo anterior, o júri envia-o a todos os candidatos, fixando-lhes um prazo de 5 dias úteis para que se pronunciem, por escrito, ao abrigo do direito de audiência prévia.

18. NEGOCIAÇÃO:

18.1. As propostas ao presente procedimento não serão objeto de negociação.

19. ADJUDICAÇÃO

19.1. A decisão de adjudicação é notificada, em simultâneo, a todos os concorrentes. 19.2. Juntamente com a notificação da decisão de adjudicação, as entidades adjudicantes

notificarão o adjudicatário para: a) Apresentar os documentos de habilitação exigidos nos termos da cláusula 21.º b) Prestar caução nos termos da cláusula seguinte, da cláusula 24ª do Caderno de Encargos e ainda

dos artigos 88.º a 91.º do CCP. 19.3. As notificações acima referidas serão acompanhadas do relatório final de análise das

propostas.

20. CAUÇÃO

20.1. Para garantia da celebração do contrato, assim como do exato e total cumprimento das obrigações legais e contratuais, haverá lugar à prestação da caução, nos termos do disposto no presente artigo e na cláusula 24.º, n.º 1 do Caderno de Encargos.

20.2. A minuta do contrato a notificar ao adjudicatário, apenas se fará quando preste a caução no prazo de dez dias, devendo comprovar essa prestação junto das entidades adjudicantes no dia imediatamente subsequente.

20.3. O valor da caução corresponderá a 2% do montante total de investimento previsto acrescido da soma do valor da contrapartida inicial, conforme constantes do Anexo III submetido pelo concorrente.

20.4. A caução é prestada por depósito em dinheiro, em títulos emitidos ou garantidos pelo estado, ou mediante garantia bancária ou seguro-caução.

20.5. Todas as despesas relativas à prestação da caução são da responsabilidade do adjudicatário.

21. HABILITAÇÃO DOS CONCORRENTES:

21.1. Com a adjudicação, deverá o concorrente escolhido apresentar os seguintes documentos no prazo de cinco dias a contar da notificação da mesma:

a. Declaração emitida conforme modelo constante do anexo V.

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b. Documentos comprovativos que não tenha sido condenado por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes, se entretanto não tiver ocorrido a sua reabilitação, no caso de se tratar de pessoas singulares, ou, no caso de se tratar de pessoas coletivas, tenham sido condenados por aqueles crimes os titulares dos órgãos sociais de administração, direção ou gerência das mesmas e estes se encontrem em efetividade de funções:

i. Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do artigo 2.º da Ação Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;

ii. Corrução, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho, de 26 de Maio de 1997, e do n.º 1 do artigo 3.º da Ação Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;

iii. Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias;

iv. Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamentos de capitais.

c. Declaração de não endividamento à Segurança social, ou permissão de consulta no site; d. Declaração de não endividamento às Finanças, ou permissão de consulta no site;

21.2. Os órgãos competentes para a decisão de contratar podem sempre solicitar aos concorrentes, ainda que tal não conste do programa do procedimento, a apresentação de quaisquer documentos comprovativos da titularidade das habilitações legalmente exigidas para a execução das prestações objeto do contrato a celebrar, fixando-lhe um prazo para o efeito.

22. IDIOMA DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO:

22.1. Todos os documentos de habilitação dos concorrentes devem ser redigidos em língua portuguesa.

22.2. Quando, pela sua natureza ou origem, os documentos de habilitação estiverem redigidos em língua estrangeira, deve o concorrente fazê-los acompanhar de tradução devidamente legalizada.

23. MODO DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO:

23.1. Os concorrentes devem apresentar reprodução dos documentos de habilitação através da plataforma electrónica VORTALGOV.

23.2. Quando os documentos a que se refere o ponto 21, se encontrem disponíveis na Internet, o concorrente pode, em substituição da apresentação da sua reprodução, indicar às entidades adjudicantes o endereço do sítio onde aqueles podem ser consultados, bem como a informação necessária a essa consulta, desde que os referidos sítios e documentos dele constantes estejam redigidos em língua portuguesa.

23.3. Quando o concorrente tenha prestado consentimento, nos termos da lei, para que a entidades adjudicantes consulte a informação relativa a qualquer dos documentos referidos no ponto 23.2, é dispensada a sua apresentação nos termos do 23.1.

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23.4. Os órgãos competentes para a decisão de contratar podem sempre exigir aos concorrentes, em prazo que fixar para o efeito, a apresentação dos originais de quaisquer documentos cuja reprodução tenha sido apresentada nos termos do disposto no 23.1, em caso de dúvida fundada sobre o conteúdo ou a autenticidade destes, sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 86º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

23.5. Quando os concorrentes estiverem em agrupamento de pessoas singulares ou coletivas, aplicar-se-á o disposto no artigo 84º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

24. APROVAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO

24.1. A minuta do contrato será aprovada pelas entidades adjudicantes depois de comprovada a prestação da caução pelo adjudicatário.

24.2. Depois de aprovada a minuta do contrato a celebrar pelas entidades adjudicantes, será a mesma notificada ao adjudicatário, que dela poderá reclamar, nos termos legalmente previstos, nos cinco dias subsequentes a esta notificação.

24.3. A minuta do contrato considerar-se-á aceite pelo adjudicatário quando haja aceitação expressa ou quando não haja reclamação nos cinco dias acima referidos.

25. OUTORGA DO CONTRATO

25.1. A outorga do contrato deverá ter lugar no prazo de 30 dias contados da data da aceitação da minuta ou da decisão sobre a reclamação, mas nunca antes de:

a) Decorridos 10 dias contados da data da notificação da decisão de adjudicação; b) Apresentados todos os documentos de habilitação exigidos; c) Comprovada a prestação da caução.

25.2. AS entidades adjudicantes comunicarão ao adjudicatário, com a antecedência mínima de cinco dias, a data, hora e local em que ocorrerá a outorga do contrato.

26. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:

26.1. Em tudo o que for omisso aplicar-se-á subsidiariamente o disposto no Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

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Anexo I Modelo de declaração para apresentação de proposta

1 — ... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de (1)

... (firma,

número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação

fiscal e sedes), tendo tomado inteiro e perfeito conhecimento do caderno de encargos relativo à execução do

contrato a celebrar na sequência do procedimento de ... (designação ou referência ao procedimento em causa),

declara, sob compromisso de honra, que a sua representada (2)

se obriga a executar o referido contrato em

conformidade com o conteúdo do mencionado caderno de encargos, relativamente ao qual declara aceitar, sem

reservas, todas as suas cláusulas.

2 — Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos seguintes documentos, que junta

em anexo (3)

:

a) ...

b) ...

3 — Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução do referido

contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável.

4 — Mais declara, sob compromisso de honra, que:

a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de atividade, sujeita a

qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respetivo

processo pendente;

b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afete a sua honorabilidade

profissional (4)

[ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados

por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional (5)

] (6)

;

c) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (7)

[ou os titulares

dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto de aplicação de sanção

administrativa por falta grave em matéria profissional (8)

] (9)

;

d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em Portugal (ou no Estado

de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (10)

;

e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no Estado de que é nacional

ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (11)

;

f) Tenham sido objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei

n.º 433/82, de 27 de Outubro, na alínea b) do n.º 1 do artigo 71º da Lei n.º 19/2012, de 8 de maio, e no n.º 1 do

artigo 460º do presente Código, durante o período de inabilidade fixado na decisão condenatória (12)

;

g) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do

Trabalho (13)

;

h) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu

serviço de mão -de -obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não

declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no

qual se situe o seu estabelecimento principal) (14)

;

i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes (15)

[ou os titulares

dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por alguns dos seguintes

crimes (16)

] (17)

:

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i) Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do artigo 2.º da Ação

Comum n.º 98/773/JAI, do Conselho;

ii) Corrução, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho de 26 de Maio de 1997 e do n.º 1 do artigo 3.º da Ação

Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho;

iii) Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos Interesses Financeiros das

Comunidades Europeias;

iv) Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de

Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais;

j) Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração

das peças do procedimento que lhe confira vantagem que falseie as condições normais de concorrência.

5 — O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica, consoante o caso, a

exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da adjudicação que eventualmente sobre ela recaia e constitui

contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode

determinar

a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como

membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de

contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.

6 — Quando as entidades adjudicantes o solicitarem, o concorrente obriga -se, nos termos do disposto no artigo 81.º

do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a declaração que constitui o anexo II do referido Código, bem como

os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do n.º 4 desta

declaração.

7 — O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos solicitados nos termos

do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a caducidade da adjudicação que eventualmente

recaia sobre a proposta apresentada e constitui contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código

dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar,

como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer

procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente

para efeitos de procedimento criminal.

... (local), ... (data), ... [assinatura (18)

].

(1)

Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas. (2)

No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada». (3)

Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas alíneas b), c) e d)

do n.º 1 e nos nºs2 e 3 do artigo 57.º (4)

Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (5)

Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (6)

Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (7)

Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (8)

Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação. (9)

Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (10)

Declarar consoante a situação. (11)

Declarar consoante a situação.

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(12)

Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (13)

Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. (14)

Declarar consoante a situação. (15)

Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (16)

Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação. (17)

Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva. (18)

Nos termos do disposto nos nºs 4 e 5 do artigo 57.º

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Anexo II

Declaração

Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea b) da cláusula 9.1 do programa do procedimento de

“Concurso para conceção, construção, exploração e gestão de equipamento desportivo e estabelecimento

comercial no complexo desportivo de Vila Real de Santo António”, a ………………………….., na qualidade de

concorrente ao mesmo, expressamente declara que a exploração do estabelecimento comercial será levada

a cabo pela …………………………………………………………., e que a atividade a instalar será do tipo ………………………

Mais se compromete a remeter cópia do contrato relativo à subcontratação da entidade que irá explorar o

estabelecimento comercial no prazo de dois meses a contar da assinatura do contrato referente ao

procedimento acima identificado

(Local e data)

O concorrente

…………………………………………………………………………………..

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Anexo III

Minuta de proposta de contrapartida económica e elementos adicionais

……………………………………………………………………...,(nome ou designação social), contribuinte fiscal / pessoa

coletiva n.º ………………….., residente / com sede em ……………………….., no âmbito da sua proposta no

procedimento de “CONCURSO PÚBLICO DE CONCEPÇÃO, CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO PARA RENOVAÇÃO

DOS POLIDESPORTIVOS DO COMPLEXO DESPORTIVO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO ”, vem apresentar

a sua proposta de contrapartida económica e elementos adicionais, nos termos que seguem:

Valor da Contrapartida Económica a pagar à VRSA SGU EM SA, nos termos do Caderno de Encargos

do Presente Procedimento (sendo o valor mínimo 1.300.000,00€, um milhão e trezentos mil euros):

……………………….

Valor global do investimento a realizar: …………………..

Nota: O valor Global do Investimento contém o somatório do seguintes valores:

Valor do investimento em infraestruturas e equipamentos que integra a proposta apresentada, não

incluindo equipamentos móveis integrantes da exploração;

(local e data)

O concorrente

…………………………………………………………………………………..

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Anexo IV

Critérios de Avaliação das Propostas A avaliação da Proposta é realizada tendo por base a seguinte fórmula: AP = [0,70 * VEP] + [0,30 * PI] AP – Avaliação da Proposta Factor VEP – Valor Económico da Proposta Factor PI – Proposta de Intervenção 1. FACTOR - VALOR ECONÓMICO DA PROPOSTA A avaliação do fator, Valor Económico da Proposta (retirado do ponto i) do Anexo III da proposta candidata) considera o montante da contrapartida económica a pagar à VRSA SGU EM SA, correspondendo portanto à seguinte fórmula: CI=(10*(CIp-1.300.000))/(3.000.000-1.300.000)

CI – contrapartida inicial

CIP – contrapartida inicial proposta

- Valor mínimo da proposta – 1.300.000€ (um milhão e trezentos mil euros)

2.FACTOR - PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

A avaliação da Proposta de Intervenção é realizada tendo por base a seguinte fórmula: PI = (0,35 * PA) + (0,65 * VGI) PI – Proposta de Intervenção PA – Projeto de Arquitetura (classificação de 0 – 5) VGI – Valor Global do Investimento (classificação de 0-5) No sub-fator valor global do Investimento (VGI) será calculado nos termos da seguinte escala de pontuação: Apresenta um VGI entre 1.300.000,00€ e 1.800.000,00€ - 0 pontos Apresenta um VGI entre 1.800.000,01€ e 2.300.000,00€ - 1 ponto Apresenta um VGI entre 2.300.000,01€ e 2.800.000,00€ - 2 pontos Apresenta um VGI entre 2.800.000,01€ e 3.300.000,00€ - 3 pontos Apresenta um VGI entre 3.300.000,01€ e 3.800.000,00€ - 4 pontos Apresenta um VGI superior a 3.800.000,01€ - 5 pontos

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No sub factor Projeto de Arquitetura (PA) pretende-se a análise da solução arquitetónica no contexto da proposta técnica de Estudo Prévio considerando, nomeadamente, a inserção tipológica e arquitetónica com as exigências urbanísticas, a otimização funcional, a acessibilidade geral para peões bem como o seu grau de inovação e de salvaguarda e valorização do existente. A avaliação da Solução Arquitetónica da Proposta é realizada tendo por base a seguinte fórmula: PA = (0,40*MD) + (0,40*PD) + (0,10*PS) +(0,10*PE) PA – Projeto de Arquitetura MD – Memória Descritiva PD – Peças Desenhadas PS – Painel Síntese PE – Plano de Execução MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA (40%) Descrição dos materiais a aplicar: 35%

a) na estrutura do edifício (não identificado 0 valores, apenas descrição dos materiais 1 valor; estrutura a dimensionar para 30 anos 2; estrutura a dimensionar para 50 anos 3 valores; estrutura a dimensionar para 100 anos 5 valores)

b) nos acabamentos do edifício (não identificado 0 valores; acabamentos correntes com tempo útil de vida inferior a 30 anos 2 valores; acabamentos correntes com tempo útil de vida superior a 30 anos 3 valores, acabamentos nobres 5 valores)

c) na cobertura do edifício (não identificado 0 valores; revestimento com tempo útil de vida inferior a 30 anos 2 valores; revestimento com tempo útil de vida superior a 30 anos 3 valores; revestimento com tempo útil de vida superior a 50 anos 3 valores; revestimento com tempo útil de vida superior a 100 anos 5 valores)

Descrição da solução funcional 15% a) relação de funcionamento entre os equipamentos desportivos existentes e propostos

(equipamentos dispersos sem ligação funcional 0 valores; existência de alguma relação funcional entre equipamentos 3 valores; integração total de equipamentos 5 valores)

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b) relação entre os equipamentos desportivos e a atividade económica a desenvolver (acessos à atividade a desenvolver perturbadora dos espaços desportivos 0 valores; acessos à atividade a desenvolver independentes 3 valores; solução de separação entre utentes dos espaços desportivos e comercial 5 valores)

c) relação entre os estacionamentos e os equipamentos a instalar (sem estacionamento reservado para espaços desportivos 0 valores; estacionamentos comuns 3 valor; estacionamentos independentes 5 valores)

d) descrição do impacto da operação na mobilidade da zona (pedonal e automóvel) (sem estudo de impacto 0 valores; impacto negativo na mobilidade com apresentação de medidas compensatórias 3 valores; solução com impacto positivo na circulação 5 valores)

Descrição dos arranjos exteriores 15%

a) tipo e dimensão de verdes e justificação das opções de projeto (sem descrição 0 valores; solução paisagisticamente adequada salvaguardando os valores ambientais 3 valores; solução excecional com colocação de árvores de elevado porte 5 valores)

b) revestimentos/acabamentos exteriores (sem descrição 0 valores; aplicação de materiais correntes sem consideração de corredores para pessoas com mobilidade condicionada 2 valores; aplicação de materiais correntes com consideração de corredores para pessoas com mobilidade condicionada 3 valores; aplicação de materiais nobres 5 valores)

Grau de desenvolvimento das construções a entregar 35%

a) no espaço a entregar de imediato (sem descrição 0 valores; construção apenas da envolvente exterior 1 valor; construção da envolvente exterior, balneários e bancadas 3 valores; construção total do polidesportivo 5 valor)

b) no espaço a desenvolver atividade económica (sem descrição 0 valores; entrega apenas da envolvente exterior 1 valor; entrega da envolvente exterior, balneários e bancadas 3 valores; entrega total de polidesportivos 5 valores)

PEÇAS DESENHADAS (40%) ACESSIBILIDADES 15%

Acessibilidades deficientes 0 Pontos Acessibilidades satisfatória 1 Ponto Acessibilidades “Boa” 3 Pontos Acessibilidades “Muito Boa” 5 Pontos

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INTEGRAÇÃO PAISAGISTICA 30% Sem integração 0 Ponto Elemento isolado integrado na envolvente 1 Ponto Boa integração na envolvente 3 Pontos Obra de arquitetura notável 5 Pontos

SUSTENTABILIDADE, EFICIÊNCIA E INOVAÇÃO 30% Sem descrição 0 Pontos Não adequada 1 Ponto Adequada 3 Pontos Muito adequada 5 Pontos

CUMPRIMENTO DO PROGRAMA 20% Na avaliação deste fator serão atribuídas as seguintes classificações: Cumpre de forma deficiente 0 Pontos Cumpre de forma adequada 3 Pontos Cumpre de forma adequada e apresenta soluções de arquitetura relevantes 5 Pontos

EXEQUIBILIDADE 5% Na avaliação deste fator serão atribuídas as seguintes classificações:

Difícil 1 Ponto Média 3 Pontos Fácil 5 Pontos

PAINÉIS SÍNTESE (10%)

Entregues 3 Pontos Entregues com imagens 3D da integração paisagística 5 Pontos

PLANO DE EXECUÇÃO (10%) Descrição do plano de trabalhos Descrição das fases de obra 1 Pontos Descrição das fases de obra com calendarização 3 Pontos Descrição calendarização e indicação de métodos construtivos e equipamentos e mão-de-obra 5 Pontos

O concorrente melhor classificado será a proposta que obtiver a pontuação final mais elevada.

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Anexo V Modelo de declaração para apresentação dos documentos de habilitação

[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º]

1. ... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de (1) ...

(firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de

identificação fiscal e sedes), adjudicatário(a) no procedimento de ... (designação ou referência ao procedimento

em causa), declara, sob compromisso de honra, que a sua representada (2):

a. Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de atividade,

sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem

o respetivo processo pendente;

b. Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (3) [ou os

titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram objeto de aplicação de

sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (4)] (5);

c. Tenham sido objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do

Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, na alínea b) do nº1 do artigo 71.º da Lei n.º 19/2012, de 8 de

Maio, e no n.º 1 do artigo 460.º do presente Código, durante o período de inabilidade fixado na decisão

condenatória;

d. Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do

Trabalho (7);

e. Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao

seu serviço de mão -de -obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a

segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no

Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (8);

f. Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e

elaboração das peças do procedimento que lhe confira vantagem que falseie as condições normais de

concorrência.

2. O declarante junta em anexo [ou indica ... como endereço do sítio da Internet onde podem ser consultados (9)]

os documentos comprovativos de que a sua representada (10) não se encontra nas situações previstas nas

alíneas b), d), e) e i) do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.

3. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a caducidade da

adjudicação e constitui contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos

Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como

candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer

procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade

competente para efeitos de procedimento criminal.

... (local), ... (data), ... [assinatura (11)].

(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas.

(2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a

expressão «a sua representada».

(3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação.

(5) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa

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coletiva.

(6) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado

na decisão condenatória.

(7) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado

na decisão condenatória.

(8) Declarar consoante a situação.

(9) Acrescentar as informações necessárias à consulta, se for o

caso.

(10) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a

expressão «a sua representada».

(11) Nos termos do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 57.º