programa de tecnologia das matérias-primas e controlo da qualidade

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Modelista de Vestuário P P R R O O G G R R A A M M A A Componente de Formação Técnica Disciplina de T T e e c c n n o o l l o o g g i i a a d d a a s s M M a a t t é é r r i i a a s s - - P P r r i i m m a a s s e e C C o o n n t t r r o o l l o o d d a a Q Q u u a a l l i i d d a a d d e e Escolas Proponentes / Autores Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos Filipa Oliveira Susana Gonçalves ANQ – Agência Nacional para a Qualificação 2009

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Disciplina de CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Modelista de Vestuário 2009 ANQ – Agência Nacional para a Qualificação Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos Filipa Oliveira Susana Gonçalves E Es sc co ol la as s P Pr ro op po on ne en nt te es s / / A Au ut to or re es s

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Modelista de Vestuário

PPRROOGGRRAAMMAA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

TTeeccnnoollooggiiaa ddaass MMaattéérriiaass--PPrriimmaass ee

CCoonnttrroolloo ddaa QQuuaalliiddaaddee

EEssccoollaass PPrrooppoonneenntteess // AAuuttoorreess

Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos Filipa Oliveira

Susana Gonçalves

ANQ – Agência Nacional para a Qualificação

2009

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Programa deTecnologias das Matérias-Primas

e Controlo da Qualidade Cursos Profissionais

MODELISTA DE VESTUÁRIO

1

Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

Índice: Página

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3

3. Competências a Desenvolver. ………. …. 4

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 4

5. Elenco Modular …….....………………........ 7

6. Bibliografia …………………. …………. …. 8

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e Controlo da Qualidade Cursos Profissionais

MODELISTA DE VESTUÁRIO

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1. Caracterização da Disciplina

A disciplina de Tecnologia dos Materiais e Controlo da Qualidade integra a componente de formação

técnica do Curso de Modelista de Vestuário da família profissional de Têxtil e Calçado, com uma

carga horária total de 186 horas.

O estudo da Tecnologias dos Materiais permite a aquisição de conhecimentos fundamentais para a

produção de vestuário. O conhecimento das novas matérias e processos, bem como a tecnologia a

eles associada, permite o domínio técnico/ formal de forma a garantir uma melhor adaptação às

necessidades e progresso no mercado actual. O Controlo da Qualidade, como processo

diferenciador essencial à sobrevivência no comércio cada vez mais global e competitivo, impõe-se

como uma matéria obrigatória de debate e análise.

Esta disciplina deve proporcionar aos alunos a possibilidade de adquirir conhecimentos,

capacidades e posturas que lhes desenvolvam competências facilitadoras da adaptação aos

contextos de trabalho. Para tal, devem ser criados ambientes de aprendizagem onde o rigor, a

autonomia e a participação sejam factores chave na diversidade de estratégias e que promovam:

� o desenvolvimento de metodologias de actividade centradas no aluno, apelando a métodos

activos e diversificados que proporcionem o reforço em tempo útil;

� a disponibilidade prévia dos recursos;

� o envolvimento e co-responsabilização dos alunos no seu processo de aprendizagem;

� a capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

Deve ser incentivada uma forte articulação com o contexto de trabalho através da prática simulada

em laboratórios pedagógicos de, a título de exemplo, sectores produtivos e/ ou armazéns de

amostras de diferentes tipologias. Estes diferentes espaços de aprendizagem representam um

suporte de desenvolvimento humano de ordem pessoal, social, cultural e profissional e apoiam a

aprendizagem e o desenvolvimento de capacidades específicas.

Estes laboratórios devem ter como objectivo final uma melhor preparação para enfrentar a vida e o

mercado de trabalho, podendo proporcionar uma experiência de intervenção numa determinada

empresa, bem como promover a imagem da própria empresa.

Assim, os laboratórios são locais privilegiados de construção/ aplicação de saberes, proporcionando

experiência profissional e aproximação progressiva ao mundo empresarial. Estes permitem aos

alunos tomar contacto com diferentes contextos de organização do trabalho, onde terão de adoptar

uma postura assente na autonomia, na inserção em equipas de trabalho, na responsabilização e no

espírito empreendedor.

Neste sentido, para que o processo de ensino/ aprendizagem possibilite aos alunos novas formas de

interacção, há que garantir um amplo acesso a estes espaços a fim de ajudar os alunos a

desenvolverem a reflexão e a autonomia, potenciando, sempre, a construção do saber.

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MODELISTA DE VESTUÁRIO

3

Deste modo, consideram-se finalidades da disciplina:

� a interiorização de valores de tolerância, solidariedade e cooperação;

� a adopção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo;

� o incremento do espírito crítico e capacidade de resolver problemas e apresentar soluções;

� a sensibilização para a compreensão de métodos de trabalho mais eficazes;

� o conhecimento e compreensão do processo produtivo de estruturas e produtos têxteis;

� a promoção da utilização de novos materiais;

� o desenvolvimento de técnicas de trabalho e aplicação de técnicas de apresentação da

informação visual;

� a contribuição para a rentabilização, habilitação e rigor na produção do vestuário;

� o acompanhamento da evolução tecnológica dos materiais;

� o conhecimento do modo correcto de etiquetar peças têxteis e acessórios, consoante as suas

diversas características;

� a interiorização da amplitude da palavra Qualidade;

� a compreensão da importância do processo de Controlo da Qualidade nas várias fases do

processo produtivo de um artigo têxtil, com especial incidência na fase de confecção.

2. Visão Geral do Programa

Os conteúdos programáticos da disciplina de Tecnologia dos Materiais e Controlo da Qualidade

foram seleccionados em articulação com as finalidades definidas e tendo em atenção o público a

que se destinam e os meios e recursos disponíveis.

Foi definido como esquema conceptual:

� proporcionar todo um conjunto de conhecimentos acerca dos materiais bem como das várias

tecnologias associadas;

� sensibilizar para a importância de exercer a sua actividade, aplicando e seleccionando as

matérias-primas na produção de vestuário, tendo em conta, a actividade produtiva e as opções

estratégicas da empresa;

� sensibilizar para as novas tecnologias de produção como instrumento de apoio à actividade;

� sensibilizar para a necessidade de verificar, seleccionar e, eventualmente, corrigir, produtos ou

processos produtivos.

Na escolha dos temas a abordar, prevaleceu a sua relevância científica e técnica, bem como a sua

actualidade e importância no funcionamento do Sector Têxtil e do Vestuário, tendo sido o programa

estruturado em sete módulos.

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MODELISTA DE VESTUÁRIO

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3. Competências a Desenvolver

Das finalidades da disciplina, decorre um conjunto de competências que se consideram

fundamentais desenvolver, nomeadamente:

� demonstrar abertura à inovação;

� realizar as tarefas de forma rigorosa, autónoma e responsável;

� adquirir hábitos de trabalho individual e em equipa;

� desenvolver espírito crítico;

� apresentar e fundamentar os seus pontos de vista respeitando as ideias dos outros;

� estruturar respostas com correcção formal;

� propor projectos de trabalho, realizá-los e avaliá-los;

� apresentar comunicações orais recorrendo a suportes diversificados de apresentação de

informação;

� conhecer e compreender a actividade do sector têxtil, e entender a sua importância

económico-social;

� conhecer as várias áreas, como as fibras têxteis, a fiação, a tecelagem, a tricotagem e a

ultimação;

� familiarizar-se com as técnicas básicas de projecção, construção e ornamentação de

estruturas têxteis;

� consciencializar-se das características do sector têxtil e do vestuário como um sector cada vez

mais sujeito à competição e sedento de diferenciação no que diz respeito à inovação e

qualidade.

4. Orientações Metodológicas / Avaliação

Tendo em conta a transformação dos saberes e dos processos de aquisição de conhecimentos, a

função do formador não pode ser a de mero transmissor de conhecimentos. Assim, outros papéis lhe

estão imputados, como o de organizador e facilitador das aprendizagens, sendo absolutamente

necessária a existência de uma nova relação pedagógica que permita concretizar o pretendido.

Tendo como objectivo geral uma melhor preparação para enfrentar a sua vida profissional, em

particular, e o mercado de trabalho, em geral, devemos dar especial atenção aos quatro pilares

cardinais do novo aprender: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a

viver em sociedade.

Deste modo, sugere-se que a aprendizagem se realize através da consulta activa do aluno que

aprende mediante o que faz, devendo as actividades de aprendizagem ajustar-se às necessidades

dos alunos.

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Assim, deve-se privilegiar a criação de ambientes de aprendizagem, estimulantes de desafios e

potenciadores de auto-estima instituídos com base num trabalho projectado e de cooperação que

estimule as capacidades de trabalho, de concepção, de realização de tarefas e de projectos. Para

que tudo funcione da melhor forma, terão de ser criadas condições organizacionais, pedagógicas e

didácticas que permitam motivar os alunos e responder aos seus interesses, devendo:

� usar-se metodologias diversificadas;

� dispor-se de materiais didácticos e matérias-primas diversificadas em termos de quantidade e

qualidade;

� adequar-se os tempos e os espaços à natureza das actividades de aprendizagem.

A maior facilidade na instituição de práticas pedagógicas inclusivas assenta em processos de

negociação e de diferenciação dos percursos de formação e das aprendizagens.

Pretende-se criar ambientes de aprendizagem que proporcionem espaços para trabalho

independente, para projectos de trabalho, para além do trabalho colectivo.

O trabalho colectivo faculta ao docente a execução de breves exposições sobre diferentes temáticas

para toda a turma, assim como a de aplicação de novos materiais na produção de artigos têxteis,

podendo recorrer à elaboração de protótipos.

O trabalho independente realiza-se através de dossiers técnicos que proporcionam ritmos diferentes

segundo sequências diversas, consoante as necessidades de aprendizagem de cada aluno

(recuperar módulos em atraso ou aprofundar determinados aspectos). Pretende-se responsabilizar o

aluno pelos seus trabalhos individuais tendo como seu instrumento de planificação o plano individual

de trabalho, o qual permite ao aluno auto-estruturar as suas actividades de modo a atingir os

objectivos de cada módulo. Esta modalidade de trabalho não se destina apenas a classificar o aluno

através dos seus resultados, mas antes a ajudá-lo a reflectir de forma sistemática sobre o seu

posicionamento no processo de aprendizagem e dominar melhor a matéria, preparando-se para

qualquer tipo de prova em cada módulo. O docente, nesta modalidade de trabalho, tem um papel de

orientação, negociando com o aluno tarefas que o ajudarão a ultrapassar dificuldades na

aprendizagem. Além disso, o aluno pode recorrer ao docente sempre que lhe surja alguma dúvida. O

docente desempenha também uma função de observador e colector de informação sobre os

progressos na aprendizagem dos alunos.

Os projectos de trabalho permitem que os alunos se envolvam na resolução de problemas e que os

partilhem com os outros intervenientes no processo. Assim, por projecto entende-se a necessidade

de ultrapassar um determinado problema.

Na implementação do projecto, ao nível de cada turma, deve-se privilegiar a interdisciplinaridade

através da metodologia do trabalho de projecto, a qual potencia aprendizagens significativas e é

desenvolvida nas seguintes fases: preparação, negociação, investigação, comunicação, avaliação.

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Na negociação, a discussão da forma como se implementa o projecto é um aspecto muito

importante, o trabalho será negociado entre o docente e os alunos. Os alunos, individualmente,

desenvolvem trabalhos de concepção de dossiers analisando as matérias-primas e o seu

comportamento através do estudo e aplicação de conhecimentos, com uma pesquisa previamente

realizada, constituindo um compromisso pessoal entre docente e o aluno.

É durante o período de investigação que o aluno desenvolve o espírito científico e deve ser

sustentado por um manual de apoio, onde deve ser incentivada a pesquisa de informação de

documentos diversificados (Internet, intranet, livros, revista de moda, etc.).

A comunicação de resultados ao grupo/ turma é uma fase extremamente importante do trabalho pois

partilham-se conhecimentos e experiências, elaboram-se as grandes conclusões para se chegar ao

produto final. As comunicações à turma devem ser o mais criativas possível visto serem um dos

principais momentos para o docente desenvolver a criatividade do aluno, podendo passar pela

apresentação em sala de aula.

A avaliação será igualmente um aspecto fundamental de todo o processo de aprendizagem. Deverá

ter um carácter essencialmente formativo e nela participarão docentes e alunos, tendo em conta as

Grelhas de Avaliação (auto e hetero-avaliação) debatidas por todos os intervenientes no processo.

Assim, este tipo de trabalho permite:

Ao aluno:

� responsabilizar-se pela sua própria aprendizagem, tendo a oportunidade de intervir sobre o

que aprende e o modo como aprende;

� controlar a sua própria aprendizagem;

� desenvolver a sua autonomia e criatividade;

� desenvolver capacidades de resolução de problemas, planificação, comunicação, colaboração

e de auto-avaliação;

� desenvolver o espírito científico;

� promover a auto-estima.

Ao docente:

� valorizar a dimensão interdisciplinar do conhecimento;

� diferenciar as estratégias e os estilos de aprendizagem;

� ser o orientador e facilitador das aprendizagens;

� aproximar a escola à comunidade e à sociedade.

Todo este trabalho deve ser acompanhado por dispositivos pedagógico-didácticos e pela produção

de materiais adequados ao perfil do Curso de Modelista de Vestuário, aos alunos e aos seus

contextos de formação.

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Como forma de melhorar o processo de aprendizagem, deve privilegiar a auto e hetero-avaliação,

pois não só se trata de avaliar o produto de aprendizagens através da observação de mudanças

comportamentais, mas também as mudanças qualitativas, que entram no domínio das atitudes, dos

valores e das crenças.

As actividades independentes e os projectos realizados pelos alunos permitem-lhes, através da

aquisição e do tratamento de informação, desenvolver capacidades intelectuais, tanto a partir de

vivências individuais como de grupo. Por outro lado, as actividades escolares como as aulas

ministradas pelo docente, a apresentação dos projectos à turma, o trabalho de campo, a presença e

a partilha de experiências de empresários desenvolvem nos alunos outro tipo de conhecimentos, de

capacidades e de atitudes, como seja o saber ouvir e o respeito pelo próximo.

Deve ter-se em conta que num ensino diferenciado a progressão no plano de estudos realizados

mediante a consecução de aprendizagens significativas para cada módulo e a avaliação devem ser

perspectivadas segundo critérios previamente definidos e negociados entre docente e alunos.

O trabalho desenvolvido em cada módulo traduz-se na avaliação sumativa, a qual deve exprimir uma

interpretação, o mais rigorosa possível, dos dados recolhidos durante o processo de aprendizagem,

tanto do processo em si como dos produtos. No seu decorrer, deverá proceder-se a uma observação

continuada e posterior comunicação, não apenas das aquisições no domínio cognitivo, mas também

das atitudes, das capacidades, ou seja, aprender a saber ser, saber fazer e saber estar.

5. Elenco Modular

Número Designação Duração de referência

(horas)

1 Tecnologia Têxtil 36

2 Identificação e Comportamento dos Materiais 36

3 Ultimação 26

4 Novos Materiais 22

5 Etiquetagem 18

6 Princípios da Qualidade 18

7 Controlo da Qualidade na Confecção 30

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6. Bibliografia

Livros:

Associação Portuguesa de Têxteis e Vestuário (2000). Guia de Boas Práticas de Gestão da

Qualidade. Porto: Associação Portuguesa de Têxteis e Vestuário.

ARAÚJO, Mário de (1989). Manual das Malhas de Trama, Vol. I. Lisboa: Direcção Geral da Indústria.

ARAÚJO, Mário de (1986). Manual de Engenharia Têxtil, Vol. I e II. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian.

ARAÚJO, Mario de; FANGUEIRO, Raul; HONG, Hu (2000). Têxteis Técnicos: Materiais do Novo

Milénio. Braga: Edições Williams, Lda.

BROCKA, B.; BROCKA, M. S. (1994). Gerenciamento da Qualidade. São Paulo: Makron Books.

NEVES, Jorge (2000). Manual de Estamparia Têxtil. Guimarães: Escola de Engenharia Universidade

do Minho.

NEVES, Manuela (2000). Desenho Têxtil – Malhas. Vol. II. Sl.: TecMinho.

NEVES, Manuela (2000), Desenho Têxtil – Tecidos, Vol. I. Sl.:TecMinho.

Outras Publicações:

As Fibras Têxteis – APIM – Indústria de Malhas e Confecções e CITEVE – Centro Tecnológico das

Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal

Manual Tecnologia das Matérias-Primas – Departamento de Manutenção e Malhas do Citex

Manual Técnico, Comité Técnico do GINETEX

Passo a Passo - Tecnologia

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Parte II

MMóódduullooss

ÍÍnnddiiccee:: Página

Módulo 1 Tecnologia Têxtil 10

Módulo 2 Identificação e Comportamento dos Materiais 13

Módulo 3 Ultimação 15

Módulo 4 Novos Materiais 17

Módulo 5 Etiquetagem 18

Módulo 6 Princípios da Qualidade 20

Módulo 7 Controlo da Qualidade na Confecção 21

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MÓDULO 1

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

O primeiro módulo desta disciplina deverá constituir uma introdução aos processos diversos e

diferentes matérias-primas utilizados numa organização ou empresa têxtil, permitindo aos alunos

identificar as características específicas dos principais procedimentos de desenvolvimento de

produtos na indústria têxtil.

O módulo deve ser iniciado pelo estudo das fibras têxteis, sua caracterização e modos de avaliação

das suas propriedades, seguindo-se as várias fases de processamento por que passam até à sua

transformação em fios.

Depois de compreendido o processo de fiação e acabamento de fios, deve ser abordada a

tecelagem e a tricotagem, para que os alunos compreendam como se processa a transformação de

fios em tecidos e malhas, assim como os principais tipos de estruturas que existem e a sua

respectiva representação.

É, ainda, fundamental abordar os processos de ultimação têxtil, explorando sucintamente as

tecnologias, materiais e produtos utilizados no tratamento prévio, tingimento, estamparia e

acabamento dos tecidos e malhas. Este estudo é essencial para a percepção das qualidades

técnicas e/ou comerciais dos artigos têxteis.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Tomar conhecimento das principais fibras têxteis e a sua classificação;

� Agrupar os diferentes tipos de fibras pelas suas características;

� Identificar as principais fibras têxteis através da realização de testes técnicos e não técnicos;

� Caracterizar o conceito de fiação;

� Caracterizar as diferentes etapas de transformação de rama em fio, no processo tradicional;

� Reconhecer tipos de acabamentos dos fios;

� Listar as operações de preparação à tecelagem;

� Enunciar os movimentos fundamentais de um tear;

� Determinar as etapas para a construção de um tecido;

� Identificar os conceitos de teia e de trama e distingui-las num tecido;

� Identificar os principais tipos de estruturação de tecidos e relacionar debuxos com os tipos de

estruturas correspondentes;

� Distinguir malhas de teia e malhas de trama e conhecer o processo de estruturação das malhas

de trama;

Tecnologia Têxtil

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Módulo 1: Tecnologia Têxtil

Objectivos de Aprendizagem (cont.)

� Determinar a construção dos principais tipos de estruturas;

� Relacionar as estruturas de malha com o tipo de tear que as produz;

� Relacionar o jogo do tear, o título do fio, o grau de aperto e a gramagem da malha;

� Enumerar os principais tipos de operações de tratamento prévio e seus efeitos;

� Caracterizar os objectivos do tingimento e reconhecer os factores inerentes a este processo,

assim como saber da sua importância no mesmo;

� Listar as diferentes etapas necessárias à estampagem de um tecido;

� Identificar os principais processos de transferência da cor;

� Identificar os principais processos de acabamentos mecânicos;

� Identificar os principais processos de acabamentos químicos.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Fibras Têxteis

1.1. As fibras têxteis e sua classificação

1.2. As fibras têxteis naturais

1.3. As fibras têxteis não naturais

1.4. Testes técnicos e não técnicos para identificação de fibras têxteis

2. Fiação

2.1. Conceito de fiação

2.2. Principais etapas da fiação convencional do algodão

2.3. Acabamentos do fio

3. Tecelagem

3.1. Preparação da tecelagem

3.2. Movimentos fundamentais do tear

3.3. Noções de teia e de trama

3.4. Noção de debuxo

4. Tricotagem

4.1. Noções de malha de teia e de trama

4.2. Formação de algumas das estruturas fundamentais: tipos de laçadas e teares utilizados

4.3. Jogo de tear, título do fio, grau de aperto e gramagem da malha

5. Ultimação

5.1. Operações de tratamento prévio

5.2. Princípios de tingimento

5.3. Fases para a estampagem de um tecido

5.4. Acabamentos mecânicos

5.5. Acabamentos químicos

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Módulo 1: Tecnologia Têxtil

4. Bibliografia / Outros Recursos

Livros:

ARAÚJO, Mário de (1989). Manual das Malhas de Trama, Vol. I. Lisboa: Direcção Geral da

Indústria.

ARAÚJO, Mário de (1986). Manual de Engenharia Têxtil, Vol. I e II. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian.

Outras Publicações:

As Fibras Têxteis – APIM – Indústria de Malhas e Confecções e CITEVE – Centro Tecnológico das

Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal

Manual Tecnologia das Matérias-Primas – Departamento de Manutenção e Malhas do Citex

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MÓDULO 2

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

Dados os conhecimentos adquiridos no primeiro módulo, os alunos devem neste segundo módulo

familiarizar-se com o manuseamento de diversos materiais têxteis de forma a conseguirem

compreender a relação entre as propriedades dos materiais e a sua aplicabilidade.

Os alunos devem conhecer os nomes pelos quais os diferentes tipos de fibras e fios são

comercialmente conhecidos, assim como os nomes comerciais atribuídos a tecidos e malhas com

determinada composição, estrutura e demais características.

É importante que os alunos analisem fibras, fios, tecidos, malhas e matérias subsidiárias, e

consigam identificá-los, prevendo até possíveis utilizações dos mesmos.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar os principais nomes comerciais associados a diversos tipos de fibras;

� Identificar os nomes comerciais associados a diferentes fios;

� Identificar os nomes comerciais associados a diversos tecidos, consoante as características

que apresentam;

� Identificar os nomes comerciais associados a diversas malhas, consoante as características

que apresentam;

� Analisar fibras têxteis, fios, tecidos e malhas e associá-las aos nomes comerciais;

� Identificar diversas matérias subsidiárias;

� Construir um dossier técnico identificativo de diversos materiais têxteis.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Nomes comerciais

1.1. Fibras

1.2. Fios

1.3. Tecidos

1.4. Malhas

1.5. Matérias subsidiárias

Identificação e Comportamento dos Materiais

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Módulo 2: Identificação e Comportamento dos Materiais

4. Bibliografia / Outros Recursos

Livros:

NEVES, Manuela (2000). Desenho Têxtil – Malhas. Vol. II. Sl.: TecMinho.

NEVES, Manuela (2000), Desenho Têxtil – Tecidos, Vol. I. Sl.:TecMinho.

Outras Publicações:

As Fibras Têxteis – APIM – Indústria de Malhas e Confecções e CITEVE – Centro Tecnológico das

Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal

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MÓDULO 3

Duração de Referência: 26 horas 1. Apresentação

Os conhecimentos adquiridos no módulo 1 servem também de base de trabalho para este módulo.

Neste módulo, os alunos devem experimentar diferentes técnicas de tingimento, assim como

diferentes tipos de corantes em vários materiais (tecidos e malhas de diferentes composições), de

forma a analisar e avaliar os resultados obtidos e concluir acerca dos melhores processos de

tingimento para os principais tipos de fibras e cores.

É também fundamental que sejam explorados os estampados. Deve possibilitar-se ao aluno a

execução de estampados em materiais distintos e utilizando diferentes técnicas. Assim, muito para

além da sensibilidade estética, é explorado o rigor técnico deste processo de ultimação.

O processo de bordadura deve ser também abordado para que os alunos conheçam e saibam

executar alguns dos fundamentais tipos de pontos, que são muitas vezes “pormenores”

diferenciadores numa peça têxtil e de vestuário.

Em seguida, devem ser analisados tecidos e malhas com diferentes acabamentos, para que os

alunos aprendam a catalogar esses mesmos acabamentos e conheçam os seus efeitos funcionais

ou apenas visuais nas peças onde são aplicados.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Tomar conhecimento das técnicas e dos tipos de corantes, indicados para diferentes tipos de

fibras;

� Executar tingimentos em artigos têxteis (tecidos e malhas), utilizando diferentes tipos de

corantes;

� Executar estampados localizados utilizando diferentes técnicas e tipos de corantes e

pigmentos;

� Executar diversos tipos de pontos de bordados;

� Reconhecer os efeitos visuais e funcionais de diferentes tipos de acabamentos, em peças de

tecido e malha;

� Construir um dossier com os tingimentos, estampados e bordados executados, assim como

com materiais com diferentes tipos de acabamentos.

Ultimação

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Programa deTecnologias das Matérias-Primas

e Controlo da Qualidade Cursos Profissionais

MODELISTA DE VESTUÁRIO

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Módulo 3: Ultimação

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Tingimento

2. Estamparia

3. Bordados

4. Acabamentos

4. Bibliografia / Outros Recursos

Livros:

NEVES, Jorge (2000). Manual de Estamparia Têxtil. Guimarães: Escola de Engenharia

Universidade do Minho.

Outras Publicações:

Passo a Passo – Tecnologia

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e Controlo da Qualidade Cursos Profissionais

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MÓDULO 4

Duração de Referência: 22 horas 1. Apresentação

Este módulo deverá dar a conhecer aos alunos a evolução ao nível da Tecnologia dos Materiais, que

tem levado à incorporação crescente de tecnologia nos têxteis, com especial incidência nos têxteis

técnicos e áreas funcionais que estes cada vez mais abrangem. Assim, os alunos deverão familiarizar-

se com aplicações têxteis ao nível dos sectores automóvel, da saúde, desportivo, agrícola, ambiental,

etc. Devem conhecer as características de composição e processuais destes materiais assim como a

respectiva aplicabilidade.

Ao nível dos têxteis inteligentes, é importante que os alunos reconheçam a sua alta funcionalidade e

os associem ao bem-estar humano, geralmente aos “cuidados com a saúde”, “conforto” e “meio

ambiente”. Deve ser realçada a sua enorme gama de funções, assim como a vasta segmentação de

mercado.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Tomar conhecimento do conceito de têxtil técnico;

� Identificar os diferentes têxteis técnicos, assim como a sua aplicabilidade;

� Tomar conhecimento do conceito de têxtil inteligente;

� Identificar têxteis inteligentes e reconhecer a sua aplicabilidade;

� Tomar conhecimento dos diversos materiais tecnológicos;

� Recolher diversos materiais classificados como têxteis técnicos e têxteis inteligentes e construir

um dossier.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Têxteis técnicos

2. Têxteis inteligentes

3. Novas tendências de materiais

4. Bibliografia / Outros Recursos

Livros:

ARAÚJO, Mario de; FANGUEIRO, Raul; HONG, Hu (2000). Têxteis Técnicos: Materiais do Novo

Milénio. Braga: Edições Williams, Lda.

Novos Materiais

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MÓDULO 5

Duração de Referência: 18 horas 1. Apresentação

O módulo de etiquetagem tem como objectivo que os alunos conheçam as regras e especificações

que permitem a correcta escolha das etiquetas de limpeza e conservação dos artigos têxteis.

É importante que se conheçam os símbolos básicos e suplementares, as regras para o seu

desenho e combinação, assim como a relação entre estes e todas as características que lhes estão

associadas.

Os ensaios e critérios que representam os requisitos mínimos a que os símbolos de uma etiqueta

devem resistir, também devem ser abordados.

Os alunos devem familiarizar-se com as posições recomendadas para a colocação das etiquetas

nos artigos têxteis e conhecer as consequências do não tratamento dos mesmos artigos segundo

as instruções de conservação e limpeza.

Finalmente, é fundamental que os alunos saibam adequar as etiquetas às diversas fibras têxteis e

consigam fazer combinações de símbolos, para misturas de duas ou mais fibras.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Reconhecer a importância e aplicação do sistema de etiquetagem;

� Descrever e definir os símbolos básicos e suplementares do código de etiquetagem e saber

combiná-los, para a descrição do tratamento de conservação e limpeza;

� Relacionar cada símbolo com o processo correspondente;

� Identificar as condições para a criação de etiquetas e as posições recomendadas para a

colocação das mesmas nos artigos têxteis;

� Identificar a ordenação pela qual se deve referir os tratamentos do sistema de etiquetagem e

conservação;

� Enunciar os ensaios a realizar para a selecção de etiquetas;

� Reconhecer os símbolos utilizados para as diversas fibras têxteis e para as misturas de fibras;

� Reconhecer os símbolos utilizados para vestuário com diferentes acabamentos.

Etiquetagem

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Módulo 5: Etiquetagem

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Símbolos para etiquetas de conservação e limpeza

2. Etiquetas de conservação e limpeza para as principais fibras têxteis

3. Etiquetas de conservação e limpeza para mistura de fibras

4. Restrições na elaboração de etiquetas

4. Bibliografia / Outros Recursos

Outras Publicações:

Manual Técnico, Comité Técnico do GINETEX

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MÓDULO 6

Duração de Referência: 18 horas 1. Apresentação

Este módulo visa sensibilizar os alunos para a importância e abrangência da produção com

qualidade na indústria.

Serão abordadas as formas de planear e produzir com qualidade, assim como a forma de fazer o

controlo de todo o processo e produtos.

É importante que sejam identificados os responsáveis pela qualidade e conhecidas as

consequências da não-qualidade, nomeadamente, os custos a estes associados.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Reconhecer a necessidade de praticar a qualidade;

� Caracterizar o modo de como é planeada, executada e controlada a qualidade numa empresa;

� Reconhecer a responsabilidade individual pela produção com qualidade;

� Identificar e analisar os custos associados a pequenos desperdícios;

� Identificar e analisar os custos de falhas de avaliação e de prevenção;

� Relacionar lucro e competitividade com a qualidade;

� Reconhecer a importância da criação de um processo de entrega com qualidade.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Noção de qualidade

2. Características da qualidade

3. Gestão da qualidade

4. Responsabilidade pela qualidade

5. Custos da qualidade

6. A entrega de qualidade

4. Bibliografia / Outros Recursos

Livros:

BROCKA, B.; BROCKA, M. S. (1994). Gerenciamento da Qualidade. São Paulo: Makron Books.

NEVES, Jorge (2000). Manual de Estamparia Têxtil. Guimarães: Escola de Engenharia

Universidade do Minho.

Princípios da Qualidade

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MÓDULO 7

Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação

No seguimento dos conhecimentos adquiridos no módulo anterior, deve ser facilitada aos alunos a

compreensão da aplicação do processo de controlo da qualidade, especificamente no sector de

confecção. Neste módulo serão apresentados os procedimentos e as vantagens implícitas da

implementação de um Sistema de Garantia da Qualidade.

Os alunos devem descrever os testes físicos e químicos mais adequados para se efectuar em

diversas peças de vestuário e conhecer os significados dos resultados obtidos.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Tomar conhecimento do conceito de Sistema de Garantia da Qualidade;

� Reconhecer a importância do controlo de qualidade na implementação de um Sistema de

Garantia da Qualidade;

� Descrever os principais testes de controlo de qualidade, fundamentais antes da confecção:

testes físicos e químicos;

� Descrever os principais testes de controlo de qualidade;

� Realizar os testes de controlo de qualidade após a confecção, testes físicos e aspecto geral da

peça;

� Realizar testes de controlo de qualidade para peças de utilizações muito específicas;

� Realizar testes físicos: estabilidade dimensional, formação de borboto e resistência das

costuras;

� Realizar testes químicos: solidez à lavagem, à luz, à fricção, à água, ao suor ácido e alcalino,

etc;

� Reconhecer determinados aspectos: nódoas, buracos e costuras deficientes;

� Indicar testes específicos de controlo de qualidade como por exemplo: flamabilidade,

permeabilidade ao ar e à água, resistência ao rasgo, ao rebentamento, medição do toque, etc.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Sistemas de garantia de qualidade

2. Testes de controlo de qualidade de tecidos ou malhas antes da confecção

3. Testes de controlo de qualidade após a confecção

4. Testes específicos de controlo de qualidade

Controlo da Qualidade na Confecção

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Módulo 7: Controlo da Qualidade na Confecção

4. Bibliografia / Outros Recursos

Livros:

Associação Portuguesa de Têxteis e Vestuário (2000). Guia de Boas Práticas de Gestão da

Qualidade. Porto: Associação Portuguesa de Têxteis e Vestuário.