modulo 3 - matérias primas e formulações

95
Introdução à Cura por Radiação MÓDULO 3 - Matérias-primas - Formulações

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Page 1: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Introdução àCura por Radiação

MÓDULO 3- Matérias-primas- Formulações

Page 2: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação

1. Resina(s) insaturada(s)– Propriedades básicas

2. Monômeros– Redução de viscosidade– Crosslinking (reticulação)

3. Fotoiniciadores– Geração de radicais ou cátions

4. Pigmentos e cargas– Cor– Lixamento– Preenchimento

5. Aditivos– Performance final

ou

UV

EB

Produto curado

Produto curado

2

Page 3: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

1. Resinas ou Oligômeros

Page 4: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Máterias-Primas usadas na Produção de Resinas

O

O

- Éter- Éster- Uretano- Epóxi

O

O

4

Page 5: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Principais Tipos de Oligômeros

Epóxi acrilado Uretano acrilado Poliéster acrilado Poliéter acrilado Acrílico acrilado

5

Page 6: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Oligômeros Acrilados

Maiores responsáveis pela performance do filme curado

Elevado peso molecular– 500 – 5.000 g/mol

Elevada viscosidade– Requerem diluição (Monômeros)

Funcionalidade– Na cura por UV indica o número de grupos insaturados

(comumente grupos acrílicos). Quanto maior a funcionalidade geralmente maior a velocidade de cura.

– 1-326

Page 7: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Epóxi Acrilado

Resina

– Baixo custo– Elevada reatividade– Baixo peso molecular– Elevada viscosidade– Baixa umectação de

pigmento– “Baixa irritabilidade”

Filme curado

– Excelente resistência química

– Dureza– Alto brilho– Pouca resistência ao

amarelamento

7

Page 8: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Epóxi Acrilado

Epóxi acrilado aromático difuncional Epóxi acrilado modificado Epóxi acrilado novolac Epóxi acrilado alifático

8

Page 9: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Epóxi Acrilado Modificado

Redução de viscosidade Modificação de reatividade Promoção de flexibilidade Baixo odor Funcionalidade ácida Custo mais elevado

9

Page 10: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Epóxi Acrilado ModificadoExemplos

Epóxi Acrilado Modificado com Ácido Graxo– Promove umectação de pigmento– Menor velocidade de cura– Menor resistência a solvente– Maior custo

Epóxi Acrilado Modificado com Óleo de Soja– Promove umectação de pigmento– Menor velocidade de cura– Maior flexibilidade

10

Page 11: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Epóxi Acrilado Alifático

Elevada reatividade Elevada flexibilidade Baixo amarelamento Parcialmente solúvel em água Elevado custo

11

Page 12: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Funcionalidade = 1 Funcionalidade = 8

Flexibilidade Dureza

Amarelamento Não amarelamento

Moderada velocidade de cura Elevada velocidade de cura

Baixa viscosidade Elevada viscosidade

Uretano Acrilado

Variação de performance com a funcionalidade

Funcionalidade

12

Page 13: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Uretano Acrilado

Diacrilado– Baixa viscosidade– Baixa reatividade– Maior flexibilidade

Octa-acrilado– Elevada viscosidade– Elevada reatividade– Elevada dureza– Excelente resistências química e física

13

Page 14: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Uretano Acrilado

Uretano Acrilado Alifático– Elevada resistência ao amarelecimento (uso exterior)– Elevada flexibilidade– Maior custo

Uretano Acrilado Aromático– Baixa resistência ao amarelecimento– Maior rigidez– Menor custo

14

Page 15: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Poliéster Acrilado

Boa umectação de pigmentos Ampla extensão de viscosidade: 100 – 10.000 cP Velocidade de cura moderada a rápida Dureza e flexibilidade variadas Baixo odor Funcionalidade 2-6 Peso Molecular 300 – 3000 g/mol

15

Page 16: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Poliéster Acrilado Modificado

Boa flexibilidade Boa aderência Baixa resistência química Não amarelamento Ótima umectação de pigmento Geralmente baixa viscosidade

16

Page 17: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Poliéster Acrilado ModificadoExemplos

Poliéster Acrilado Clorado– Aderência em diversos substratos (metal e poliolefinas)

Poliéster Acrilado Modificado com Ácido Graxo– Umectante de pigmento

Poliéster Insaturado– Boa resistência química– Boa resistência mecânica– Baixa velocidade de cura– Baixo poder de alastramento– Baixo custo

17

Page 18: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Poliéter Acrilado

Baixíssima viscosidade Boa reatividade Boa flexibilidade Boa umectação de pigmentos Baixo odor, usados como substitutos de monômeros

18

Page 19: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Poliéter Acrilado Modificado com Amina

Características semelhantes ao Poliéter Acrilado– Baixíssima viscosidade– Boa flexibilidade– Boa umectação de pigmentos– Baixo odor, usados como substitutos de monômeros

Altíssima reatividade sem uso de Coiniciadores– Exemplo: aminas

19

Page 20: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Acrílico Acrilado

Excelente aderência em diversos substratos Baixa a moderada reatividade Resistência ao amarelecimento Boa flexibilidade Elevado custo

20

Page 21: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Comparação das resinas

21

Page 22: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Tintas UV Base ÁguaPor quê?

Desvantagens de Tintas UV 100%Desvantagens de Tintas UV 100%• Migração, odor e emissão de monômeros (rotulagem, segurança)

• Problemas de aderência devido à retração na polimerização

• Correlação peso molecular / viscosidade

• Migração, odor e emissão de monômeros (rotulagem, segurança)

• Problemas de aderência devido à retração na polimerização

• Correlação peso molecular / viscosidade

Desvantagens de Tintas Base ÁguaDesvantagens de Tintas Base Água• Baixa resistência ao risco

• Limitado brilho

• Limitada resistência química

• Baixa resistência a blocking

• Necessidade de coalescentes (VOC)

• Baixa resistência ao risco

• Limitado brilho

• Limitada resistência química

• Baixa resistência a blocking

• Necessidade de coalescentes (VOC)

Tintas UV Base ÁguaTintas UV Base Água

22

Page 23: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Tintas UV Base ÁguaResinas

Baixa viscosidade sem monômeros ou solventes– Aplicação por spray ou cortina– Fácil controle de viscosidade

Retração devido à perda de água– Filmes finos aplicáveis

Excelente adesão em substratos difíceis Fácil limpeza do equipamento Reduzida inflamabilidade Reduzida irritabilidade da pele

Baixa viscosidade sem monômeros ou solventes– Aplicação por spray ou cortina– Fácil controle de viscosidade

Retração devido à perda de água– Filmes finos aplicáveis

Excelente adesão em substratos difíceis Fácil limpeza do equipamento Reduzida inflamabilidade Reduzida irritabilidade da pele

Passo de flash-off antes da cura UV– Maior tempo de cura– Uso de maior energia

Elevada tensão superficial da água– Necessita aditivos de umectação

Passo de flash-off antes da cura UV– Maior tempo de cura– Uso de maior energia

Elevada tensão superficial da água– Necessita aditivos de umectação

Vis

cosi

dad

e

Peso Molecular

Dispersão

Solução de polímero

VantagensVantagens

DesvantagensDesvantagens

23

Page 24: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Tintas UV Base ÁguaResinas

1ª. GeraçãoEmulsões de Cura UV

Resinas poliéster e epóxi acriladas emulsificadas

Vantagens– Elevada reatividade– Excelentes resistências– Fácil fosqueamento– Fácil manipulação– Boa estabilidade

Desvantagens– Apresentam tack após

evaporação da água

2ª. GeraçãoDispersões de Cura UV

Dispersões acrílicas e poliuretânicas de cura UV

Vantagens– Isento de tack depois da

evaporação de água, mesmo sem cura UV

– Maiores resistências após a cura UV

– Boas propriedades mecânicas (relação dureza / flexibilidade)

Desvantagens– Maior dificuldade de limpeza

24

Page 25: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

2. Monômeros

Page 26: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Monômeros

Quimicamente: moléculas insaturadas (possuem duplas ligações)

Podem ser do tipo– Acrílicos– Metacrílicos– Vinílicos– Alílicos

Na maioria das formulações curadas por radiação UV são utilizados os monômeros acrílicos, já que estes apresentam maior velocidade de cura que os outros monômeros insaturados (metacrílicos e vinílicos)

26

Page 27: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

MonômerosFunções na Formulação

Diluição das resinas (oligômeros) Melhoria na umectação dos substratos Modificação das características físicas finais

(flexibilidade, dureza, velocidade de cura) da formulação Melhoria na aderência em substratos difíceis

27

Page 28: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

MonômerosClassificação

Número de insaturações– Mono, Bi, Tri, Tetra, Penta e Hexafuncionais– A funcionalidade dos monômeros é fundamental para variar as

a velocidade de cura e propriedades físico-químicas dos produtos (elongamento, flexibilidade, dureza, resistência química, etc)

Tipo químico– Hidrocarbonetos (alcanos) alifáticos e ciclo-alifáticos, éteres

derivados do PO (óxido de propileno) e EO (óxido de etileno), aromáticos, derivados do butadieno, poliéster/poliéter derivados.

28

Page 29: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Monômeros

Propriedade Mono Di Tri Tetra Penta

Velocidade de cura Baixa Rápida

Flexibilidade Flexível Quebradiço

Dureza Baixa (mole) Duro

Resistência a Solventes

Menor Maior

Shrinkage

(Retração)

Baixa Alta

29

Page 30: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Monômeros Monofuncionais

Excelentes para diluição dos oligômeros– Permitem formular com maior concentração de oligômeros e

por isso alteram menos as propriedades do filme determinadas pelos oligômeros. Exemplo: alto brilho e baixa viscosidade com Epóxi Acrilada (EA): o ideal é formular com alta concentração de EA, pois ela tem um alto índice de refração e alto brilho.

Exemplos– EOEOEtAcrilato rápido, bom poder solvente– EO4Nonil Fenol Acrilato flexível, boa umectação

– Caprolactona Acrilato muito flexível, baixa volatilidade– Lauril Acrilato hidrofóbico, flexível, baixa

espuma30

Page 31: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Monômeros Difuncionais

Bom poder de diluição– Aumentam a velocidade de cura e a rigidez, se comparados

com os monofuncionais. Os derivados de PO são excelentes umectantes para pigmentos; os de EO são mais rápidos que os PO. Os PO tem menor tensão superficial que os EO e os alcanos.

Exemplos– TPGDA: um dos mais utilizados. Apresenta bom poder de

diluição e boa velocidade de cura, além de custo baixo– (PO)2NPGDA: um dos melhores umectantes bifuncionais para

pigmentos. Velocidade de cura = TPGDA, maior flexibilidade e dureza que TPGDA.

– PEG600DA: solúvel em água. 31

Page 32: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Monômeros Trifuncionais

A utilização de monômeros trifuncionais tende a aumentar a rigidez do filme, mas escolhendo entre diferentes monômeros trifuncionais a rigidez pode ser diminuída mantendo a alta velocidade de cura:

Velocidade de cura decrescente: TMP(EO)6TA > TMP(EO)3TA ~ TMP(PO)6TA > TMP(PO)3TA ~ TMPTA

Os POs são excelentes umectantes de pigmentos. Os EOs são mais rápidos que os POs. Quanto maior a EO maior a solubilidade em H2O.

32

Page 33: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

MonômerosTMPTA

Aumento de grupos POs– Diminui a velocidade de cura– Aumenta a flexibilidade– Aumenta a resistência química– Baixo shrinkage (encolhimento, retração)

33

Page 34: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Velocidade de Cura X Funcionalidade

34

Page 35: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Elongamento X Funcionalidade

35

Page 36: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Resistência à Tração X Funcionalidade

36

Page 37: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Monômeros Tetra e Pentafuncionais

São utilizados como aditivos– Aumento da resistência química– Aumento da velocidade de cura superficial ao invés de

aumentar o fotoiniciador na formulação Exemplos

– Relação de viscosidade em misturas com Epóxi acrilado(5EO) PetaTetra << PentaErPentaA ~ DiTMPTetraA <<< DiPentaPentaA

(5EO)PetaTetra = Elongação semelhante ao TMPTA porém mais rápido que este último

37

Page 38: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

3. Fotoiniciadores

Page 39: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores

Radicais livres

Catiônicos

39

Page 40: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FotoiniciadoresDefinição e mecanismo

Fotoiniciadores são aditivos fotolatentes A radiação UV inicia a decomposição em radicais livres (ou cátions)

através da absorção de luz UV pelo fotoiniciador Radicais atacam as ligações duplas dos oligômeros e monômeros e

iniciam uma reação em cadeia Rede de ligações cruzadas é formada se os oligômeros e

monômeros contêm mais que uma dupla ligação.

FilmeReticulação

do PolímeroDecomposição em

radicais livres

X ● ●

Fotoiniciador inativo

XGatilho

h*

+

40

Page 41: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores

Coiniciador– componente que ao absorver a luz, auxilia o fotoiniciador na

produção de radicais livres. Cromóforo

– grupo funcional do fotoiniciador e o qual define a faixa de absorção da luz.

Absorção de luz– ocorre quando a luz encontra um grupo cromóforo

conveniente para a absorção de fótons de um comprimento de onda definido (emitido pela lâmpada UV).

41

Page 42: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FotoiniciadoresGrupos Cromóforos

Cromóforo λmax (nm)

C=C-C=O 350

N=O 660

N=N 350

C=O 280

Antraceno 380

Naftaleno 310

Benzeno 260

C=C-C=C 220

C=C 180

C-H < 180

C-C < 18042

Longos comprimentos de onda, importantes para cura em profundidade adesãode sistemas pigmentados

Comprimentos de onda médios contribução para cura em profundidade

Comprimentos de onda curtos, cura superficialde sistemas de cura UV

UVC

200 nm

UVB280 nm

UVA315 nm

380 nm

100 nm

visível

Raios-X

Page 43: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FotoiniciadoresMecanismo de reação (Fotólise)

Norrish Tipo I: Clivagem α– Clivagem fotoquímica ou homólise de aldeídos e cetonas em

dois radicais livres intermediários. Exemplos: α-Hidroxicetonas, α-Aminocetonas, BAPO, ...

Norrish Tipo II: abstração de H– Abstração intramolecular de hidrogênio por compostos

carbonílicos excitados. Exemplo: Benzofenona, Isopropiltioxantona,…

– Abstração intermolecular de doadores de hidrogênio, por exemplo, Aminas ou resinas modificadas com amina, por compostos carbonílicos excitados, por exemplo, Benzofenona, … 43

Page 44: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Norrish Tipo I: Clivagem α

α-Hidroxicetona

OOH h· C

O

+OH. sub produtos

Polimerização

44

Page 45: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Norrish Tipo II: Abstração de H

Benzofenona

Tranferência

de hidrogênio

OR

O

Polímero

+OH

.

sem iniciação

N

OH

OH

.

subprodutos

N

OH

OH+

CoiniciadorN-metildietanolamina(MDEA)

O

FotoiniciadorBenzofenona

O

Fotoiniciadorexcitado

*

45

Page 46: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Principais Fotoiniciadores Tipo I

Benzildimetilcetais α-Hidroxicetonas α-Aminocetonas Óxidos de acilfosfina Fenilglioxilatos Poliméricos

46

Page 47: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo IBenzildimetilcetal (BDK)

47

O

OO

2,2-dimetoxi-1,2-difeniletan-1-ona– λ = 254, 337 nm– Primeiro fotoiniciador introduzido no mercado,

na década de 1970– Pó cristalino branco a levemente amarelado– Apresenta amarelamento após cura,

limitando o uso a camadas inferiores Aplicações

– Primers e massas baseados em poliéster insaturado para madeira e substitutos de madeira

– Tintas e vernizes gráficos baseados em acrilatos para papel, metal e plásticos

Page 48: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo Iα-Hidroxicetonas (AHK)

2-hidroxi-2-metil-1-fenil-propanona – λ = 245, 280, 331 nm– Líquido, com boas propriedades de solvência– Altamente apropriado para blendas com outros fotoiniciadores– Elevada eficiência para cura de superfície, ou pouco mais reativo do que a

1-hidroxiciclohexilfenilcetona Aplicações

– Vernizes acrilados para madeira, papel, metal e plásticos e vernizes gráficos

OOH

48

Page 49: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo Iα-Hidroxicetonas (AHK)

1-hidroxiciclohexilfenilcetona – λ = 246, 280, 333 nm– Pó cristalino esbranquiçado– Baixo amarelamento, média volatilidade– Elevada eficiência para cura de superfície

Aplicações– Vernizes acrilados para madeira, papel, metal e plásticos e vernizes gráficos– Principal uso em vernizes e como fotoiniciador para superfície em sistemas

pigmentados – Especialmente recomendado para uso em aplicações de uso exterior

O OH

49

Page 50: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo Iα-Aminocetonas (AAK)

2-metil-1[4-(metiltio)fenil]-2-morfolinopropan-1-ona– λ = 232, 240, 307 nm– Odor

Aplicação– Cura de profundidade em tintas

gráficas pigmentadas

2-benzil-2-dimtilamino-1-(4-morfolinofenil)-butanona-1– λ = 233, 324 nm

Aplicação– Cura de profundidade em tintas

gráficas pigmentadas, com excelente performance

N OC

O

CS NOO

N

50

Page 51: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo IÓxidos de Acilfosfina

Óxido de bisacilfosfina (BAPO)– λ = 360, 365, 405 nm– Pó amarelo esverdeado– Baixo odor, baixa volatilidade

Aplicação– Tintas e tintas gráficas

pigmentadas com excelente cura em profundidade

– Aplicações de elevada espessura

Óxido de monoacilfosfina (MAPO)– λ = 295, 380, 393 nm– Pó amarelo esverdeado– Boa solubilidade, baixo odor,

baixo amarelamento Aplicação

– Tintas e tintas gráficas pigmentadas com muito boa cura em profundidade

P

OO O

P

OO

51

Page 52: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo IFenilglioxilato

Éster metílico do ácido Fenilglioxílico– λ = 255, 325 nm– Líquido levemente amarelado– Baixo amarelamento após a cura– Excelente propriedades de cura em superfície

(resistência a manchamento)– Permite desenvolvimento de verniz com excelente adesão

Aplicações– Revestimentos para pisos– Revestimentos para parquet (pisos de madeira)– Revestimentos de plásticos e metais

O

OO

52

Page 53: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo IPoliméricos

Elevado peso molecular– Solubilidade mais limitada– Viscosidade mais elevada– Baixíssima tendência à migração

Aplicações– Tintas para embalagens

de alimentos

53

Exemplo de umfotoiniciador polímerico

Page 54: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores Tipo IIFotossensibilizadores

Benzofenona– λ = 360, 365, 405 nm– Flocos brancos– Baixa inibição por oxigênio– Maior velocidade de cura

aumenta com aminas ou resinas modificadas com aminas

Aplicação– Onde há moderadas

expectativas com respeito a cor e odor

Isopropiltioxantona– λ = 380 nm– Pó amarelo páliod

Aplicação– Como fotoiniciador auxiliar em

sistemas pigmentados

O

54

Page 55: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FotoiniciadoresResumo

55

Page 56: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FotoiniciadoresResumo

56

Page 57: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fotoiniciadores

Excitação eficiente do fotoiniciador através da emissão de luz pela lâmpada

Em

issão d

a lâmp

ada d

e H

g

57

Page 58: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FotoiniciadoresCritérios de Seleção

Propriedades de cura Perfil de Absorbância (ativação/comprimento de onda/energia)

Comportamento da Cura (profundidade/superfície, inibição por O2)

Eficiência e reatividade (velocidade e concentração)

Propriedades Físicas Solubilidade em monômeros/oligômeros

Baixa volatilidade, sem migração (odor, fotofragmentos)

Rotulagem, indicação de segurança

Propriedades do filme Amarelamento (depois da cura e exposição à luz)

Adesão do revestimento ao substrato

Sensibilidade ao preço58

Page 59: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FotoiniciadoresCura Superficial

Oxigênio– Inibidor da cura superficial– Deve gerar um número suficiente de radicais que compense o

oxigênio. Ozônio

– Também é inibidor da eficiência de cura superficial• A retirada deve ser eficiente (para fora do equipamento)• Limite de Segurança: 0,1ppm/8h de trabalho

– Recomendado o uso de aminas como coiniciadores– Aumento da concentração de fotoiniciadores– Avaliação da intensidade da lâmpada

59

Page 60: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Reação de supressão do estado excitado do fotoiniciador [FI]* + O2 FI + O2*

Reação de captura do radical livre R• + O2 R – O – O•

Forte propagação Fraca propagação

Técnicas para minimizar os efeitos do O2– Usar um filme transparente (barreira para o Oxigênio)– Aumentar a intensidade da lâmpada UV (> fótons)– Utilizar atmosfera inerte (N2)– Utilizar aminas sinergísticas (sequestro do O2)

FotoiniciadoresInibição por Oxigênio

60

Page 61: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação

Page 62: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação

1 – 5%

0 – 5%

0 – 50%

0 – 60%

25 – 95%

62

Page 63: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação

DesempenhoPropriedades físico-químicas adequadas para o processo do cliente

PreçoBaixo custo de matérias-primas e produção

63

Page 64: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

A formulação depende de vários fatores:

Tipo de substrato

Madeira

Papel

Plástico

Metal

Vidro

Formulação

64

Tipo de aplicação

Rolo

Pistola

Offset

Flexografia

Serigrafia

Propriedades do revestimento

Resistência à luz

Flexibilidade

Aderência

Espessura

Page 65: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FormulaçãoTintas Gráficas

Page 66: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação - Artes GráficasFlexografia - Substratos

Kraft– Epóxi acrilados para menor absorção

Papel– Epóxi acrilados e poliéster acrilados para brilho e baixa

absorção Filme

– Poliéster acrilados e blendas de oligômeros para aderência

Page 67: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação - Artes GráficasFlexografia - Requisitos de Desempenho

Viscosidade– Depende da escolha e

proporção de oligômeros e monômeros. Viscosidade típica de 400 - 1000 cP (25°C)

Densidade de cor e reologia– Interação do pigmento

com o sistema de oligômeros e monômeros

Brilho– Escolha dos oligômeros

Baixa absorção– Depende do peso

molecular dos oligômeros Aderência

– Escolha dos oligômeros e monômeros

Velocidade de cura– Funcionalidade dos

monômeros e pacote de fotoiniciador

Page 68: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Dispersão de pigmento % Tinta %

Monômeros 0 – 30 Dispersão de pigmento

45 – 60

Pigmento 25 – 40 Monômeros 30 – 50

Oligômeros (umectação, aderência, cura, absorção baixa)

30 – 50 Oligômeros (reatividade, dureza, flexibilidade)

0 – 20

Inibidor 0,1 – 1 Aditivos (ceras, etc.) 0 – 5

Fotoiniciadores 8 – 12

Formulação - Artes GráficasFlexografia

Espessura típica = 3 µm

Page 69: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação - Artes GráficasOffset - Substratos

Papel– Epóxi acrilados para velocidade de cura e baixo custo

Plásticos– Poliéster acrilados e blendas de oligômeros para aderência– Produtos de baixo odor quando para alimentos

Page 70: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação - Artes GráficasOffset - Requisitos de Desempenho

Resistência a risco– Uretano acrilado de alta funcionalidade

Resistência à água– Monômeros de alta funcionalidade

Laminação– Uretanos acrilados flexíveis

Page 71: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Dispersão de pigmento % Tinta %

Monômeros (GPTA/TPGDA)

5 – 10 Dispersão de pigmento

50 – 60

Pigmento 25 – 35 Monômeros 0 – 5

Oligômeros (umectação, aderência, cura, fluidez) – poliéster e/ou epóxi

50 – 60 Oligômeros (reatividade, dureza, flexibilidade)

0 – 30

Inibidor 0,1 – 1 Aditivos (ceras, etc.) 0 – 5

Fotoiniciadores 8 – 12

Formulação - Artes GráficasOffset

Viscosidade típica = 120 - 300 Poises (25°C)Espessura típica = 2 µm

Page 72: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação - Artes GráficasSerigrafia - Variáveis

Custo– BAIXO – Epóxi acrilados

Substrato– PLÁSTICOS – Poliésteres acrilados especiais, uretano acrilados,

acrílico acrilados, aminas acriladas

Page 73: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Resistência a risco– Uretano acrilado de alta funcionalidade

Resistência à água e às intempéries– Monômero ou uretano acrilado (de preferência alifático) de

alta funcionalidade Flexibilidade

– Uretano acrilado flexível e/ou IBOA ou TBCH Resistência a solventes

– Epóxi acrilado ou uretano acrilado

Formulação - Artes GráficasSerigrafia - Requisitos de Desempenho

Page 74: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Dispersão de pigmento % Tinta %

Monômeros 5 – 40 Dispersão de pigmento

70 – 80

Oligômeros 20 – 80 Monômeros 0 – 15

Pigmento 5 – 50 (branco opaco)

Oligômeros (reatividade, dureza, flexibilidade)

0 – 15

Aditivos (controle de espuma)

0,3 – 1,5 Aditivos (nivelamento, fluidez)

0,3 – 1,5

Inibidor 0,1 – 1 Cargas / ceras 0 – 15

Fotoiniciadores 4 – 6

Formulação - Artes GráficasSerigrafia

Viscosidade típica = Plana: 40-300 Poises (25°C) Rotativa: 500 - 2500 cP (25°C)

Espessura típica = 8 a 30 μm

Page 75: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

FormulaçãoMadeira

Page 76: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação – MadeiraSubstratos

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Page 77: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

substrato + massa UV

veio de impressão

verniz UV fosco ou brilhante

primer UV 1

primer UV 2

Formulação – MadeiraProcesso de impressão

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Page 78: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação - MadeiraProcesso de Pintura - Rolo

Massa– Epóxi com cargas

Primer– Epóxi/poliéster com alta

pigmentação

Espessura 60-100 g/m² Espessura 5-30 g/m²

Viscosidade Alta Viscosidade 20” CF6 – 120 KU

Page 79: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Formulação - MadeiraProcesso de Pintura - Rolo

Veio de impressão– Epóxi – baixa viscosidade

(boa definição do desenho)

Acabamento– Epóxi (brilhante ou semi-

brilho)– Poliéster/uretanos (foscos)

Espessura 4 g/m² Espessura 5-30 g/m²

Viscosidade 20” – 60” CF4 Viscosidade 60” CF4 – 50” CF8

Page 80: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle de Qualidadee Aplicação

Page 81: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle de Qualidade

Viscosidade Densidade Fineza Força de tingimento Adesão Estabilidade Velocidade de cura Nivelamento

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Page 82: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle de Qualidade

Viscosidade– Copos

– Viscosímetros placa-cone / placa-placa

– Viscosímetros rotacionais

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Page 83: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle de Qualidade

Densidade– Picnômetro

Fineza– Grindômetro

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Page 84: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle de Qualidade

Força de tingimento– Espectrofotômetro

Adesão

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Page 85: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle de Qualidade

Estabilidade Velocidade de cura Brilho / Nivelamento

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Page 86: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle na Aplicação

Resistência a solventes Scratch – Resistência ao risco

Blocking – resistência ao empilhamento Coeficiente de fricção (slip) Resistência à Abrasão Encolhimento / Retração (shrinkage)

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glass plate

hammer (500 g)

Scotch-brite

moving direction

Page 87: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle na Aplicação

Resistência a MEK e Tolueno– São usados para confirmar se a cura foi completa

Testes de aderência– Após 24 h

Testes de Cura (secagem)– Resistência à unha

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Page 88: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle na AplicaçãoRadiômetro

Controle total do processo– Dose: energia total recebida por unidade de área pela

superfície do substrato durante a aplicação. Varia com o tempo. Unidade: J/cm2

– Irradiância (Intensidade): número de fótons recebidos por unidade de área pela superfície do substrato. Varia com a potência da lâmpada, distância substrato/lâmpada, conjunto lâmopada/refletor. Unidade: W/cm2

– Velocidade da linha. Unidade: m/min Monitoramento do desempenho da lâmpada UV

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Page 89: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Controle na AplicaçãoRadiômetro

Rápida verificação de problemas de cura Estabelecimento de condições ideais de cura:

equipamento e tinta/verniz Otimização de uso de lâmpadas

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Page 90: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fatores que influenciam na curaEfeito da cor do substrato

Reflexão e absorção da luz UV Substratos: Branco, Transparente e Refletivo

– A velocidade de cura pode aumentar em 20% nos substratos brancos comparado aos negros.

– Substratos transparentes e refletivos favorecem a velocidade de cura (~40%).

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Page 91: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fatores que influenciam na curaCor, Concentração e Tamanho de partícula

Alta Baixa

Tamanho de partículaTamanho de partícula

Pequenas Grandes

Vermelho Amarelo Verde Azul Pigmentos

Pobre Média BoaPobre Média Boa

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CuraCura

Concentraçãode pigmentoConcentraçãode pigmento

Tamanho departícula

Tamanho departícula

CorCor

Page 92: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fatores que influenciam na curaEspessura de Camada

Quanto maior a camada do filme (transparente ou pigmentado), maior é a dificuldade de cura.

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Pobre Média BoaPobre Média BoaCuraCura

Espessurade filme

Espessurade filme

Espessos

Finos

Page 93: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Fatores que influenciam na cura

Equipamento de cura UV– Intensidade da luz UV gerada pela lâmpada– Espectro da luz UV– Tipo de lâmpada UV / Potência / Energia– Número de lâmpadas– Conversor de velocidade;– Refletores– Atmosfera inerte

Formulação

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Page 94: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Importante

A cura correta é a propriedade mais importante para o desempenho do produto. Todas as outras propriedades são decorrentes e/ou se originam desta.

Uma cura deficiente prejudica todas as outras características como: resistência ao risco, adesão, etc.

Também a viscosidade e a reologia do produto asseguram a fluidez do produto no equipamento de aplicação.

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Page 95: Modulo 3  - Matérias Primas e Formulações

Dúvidas ?

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