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PROGRAMA

Organização:

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Sexta 15 JulhoMúsicaOs Pinto Ferreira

Sábado 16 JulhoMúsicaMárcia

Domingo 17 JulhoTeatro/DançaOvelhas Clandestinas, de Madalena Vitorino

Terça 19 JulhoTeatroRevista (En)Cena(En)Cena - Grupo de teatro da Escola Secundária de Serpa

Quarta 20 JulhoTeatroTeatro da Terra, “A Loja das Lamparinas”, de Elsa Galvão e João Didelet

Quinta 21 JulhoTeatroAL-MaSRAH Teatro – “As Leis Fundamentais da Estupidez Humana”, a partir de Carlo MariaCipolla

Sexta 22 JulhoMúsicaCarlos Mendes

Sábado 23 JulhoMúsicaB Fachada

Domingo 24 JulhoTeatroBaal17 – “Há lobos sem ser na serra”, criação colectiva

Terça 26 JulhoCinema/TeatroOs Filhos de Lumière – exibição no âmbito do projecto “Cinema – cem anos de juventude”

“A Cantora” - Grupo de Mestrado na Arte do Actor da Universidade de Évora

Quarta 27 JulhoSitdown comedy Sofia Bernardo “AcTORDOADO” (porque eu não sei fazer Stand Up)

Standup comedyJorge Serafim

Quinta 28 JulhoTeatro – apresentação residência artística *Teatromosca - “Europa”, a partir de Jonh Berger (com a participação de elementos dacomunidade de Serpa)

Sexta 29 JulhoMúsicaNuno Prata

Sábado 30 JulhoMúsicaA Caruma

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Esta 12ª edição das Noites na Nora – Festival Cultural persegue o objectivo

das edições anteriores. É, infelizmente, a mais curta de todas as Noites na

Nora porque o orçamento, tal como o espaço, não aumenta e a crise chegou

primeiro à cultura.

A equipa da Baal17 - actores, técnicos –, os amigos que aparecem,

transformam-se em carpinteiros, pintores, electricistas, taberneiros e

anfitriões, para mais uma vez vos receber na nossa Casa. Apresentaremos

Teatro, de companhias representativas do que se faz pelo país – outros

pontos de vista e novas ideias. Teremos as noites dedicadas à comunidade

onde o palco privilegiado da Nora se disponibiliza para os bons exemplos da

região. Acolheremos Residências para jovens criadores que durante algum

tempo aqui em Serpa produzem ou desenvolvem o seu objecto artístico.

Receberemos espectáculos com os nomes da Música que se adivinham

referências no seu género, e sempre um nome conceituado com marca no

panorama musical português – este ano Carlos Mendes.

Mas o mais importante, neste ano continuaremos com o que melhor

caracteriza as Noites na Nora: o encontro anual, a conversa, a tertúlia, a

intimidade entre o palco e a plateia, a troca de opinião após o espectáculo

entre os artistas que permanecem no espaço com um público cada vez mais

disponível e atento ao que o rodeia, a dança, a alegria e a festa cada vez mais

necessária.

A Baal17

Agradecimentos: AL-MaSRAH Teatro, CENDREV – Centro Dramático de Évora, Grupo de Teatro Jodicus, Grupo de Teatro de Serpa, Projecto Ruínas, Funcionários das Oficinas da Câmara Municipal de Serpa, Queijaria Guilherme, Queijaria Bule, J.P.A Silva, Herdade do Pinheiro, Encostas do Guadiana, Vasco Azedo, Ana Carrasco, A Bruxa Teatro e a todos os que ajudaram ou contribuíram para a realização do Festival Noites na Nora 2011

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OS PINTO FERREIRA

“Têm nome de jogador de futebol, de empresário do Alto Minho ou até, se lhe juntarmos a devida designação, de Doutor (com ‘d’ grande). Mas isso é puro engano. Os Pinto Ferreira são uma banda pop. Sim, uma banda pop. Em duo. Um é o Pinto outro o Ferreira. Ora bem, há neles qualquer coisa de uns Divine Comedy já idos, não só pela construção pop das canções mas também pela ironia que apresentam, por exemplo, em ‘Elogio da Estupidez’”

in Subscuta: http://subscuta.blogspot.com

Ao vivo, os Pinto Ferreira apresentam-se num formato de “power trio” num concerto repleto de canções pop energéticas que viajam por ambientes bipolares entre sentimentalismos ingénuos, amores obsessivos e a estupidez humana.

SEXTA-FEIRA 15/07 : 22H30 MÚSICA

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MÁRCIA“Dá”

A Márcia toca desde os 13, compõe com a guitarra e a voz. As letras dela são poemas, muitos de amor, embora não todos. Quase nunca sai da harmonia. Mantém-se no fio da beleza, correndo o risco do sentimental, sem se assustar com ele, mas resistindo-lhe através do requinte poético e melódico. De encher o coração...“(…)O lugar das canções de Márcia é um lugar perigoso e doce. É um local onde se vive sempre à beira de alguma coisa: à beira do sorriso, à beira do choro, à beira do grito, à beira da tristeza, à beira da paz e da guerra. Mas há um ténue fio que une estas canções: uma ternura desesperada, que atravessa todas as emoções, todas as descrições. Os jogos de fumo e espelhos das relações afectivas, a perda, a melancolia, até mesmo a solidão – tudo é salvo e redimido num último momento por uma urgência de ternura que comove mas também incomoda (…)”

Nuno Miguel Guedes

SÁBADO 16/07 : 22H30 MÚSICA

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“OVELHAS CLANDESTINAS”Criação de Madalena Victorino inspirada na obra “Raúl, o Pastor” de Eva Muggenthaler.

Raul era um rapaz e era pastor. Um dia decidiu deixar o campo e partir para a cidade levando sem saber as suas 24 ovelhas, clandestinas, nas malas. Quando se deixa uma terra leva-se sempre na bagagem o cheiro das memórias, por isso, as ovelhas de Raul não o deixam esquecer o campo. Mesmo quando ele se apaixona, na cidade, a lã das saudades que se desfia das ovelhas puxa-o de volta para o campo.Um espectáculo sobre amores e saudades, que viaja na linha dos comboios que partem e que chegam, num emaranhado de pêlo de ovelha.

Encenação I Madalena Victorino Co-criação e interpretação I Miguel Fragata, Tânia Cardoso ou Joana Manaças e José Luís Costa Produção I SOU – Movimento e Arte M/3anos Duração: 45 mn

DOMINGO 17/07 : 22H00TEATRO PARA A

INFÂNCIA/FAMÍLIA

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“REVISTA (EN) CENA”Grupo de Teatro da Escola Secundária de Serpa

Em palco, por um lado, a Revista brejeira, através de quatro soltos, alternando números falados com outros cantados e também dançados e, por outro, o Teatro, elitista, do tempo de Grécia Antiga.Vinte elementos levarão à cena o “(En)Cena” em Revista ao longo dos seus quinze anos de existência.

TERÇA 19/07 : 22H30 TEATRO

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“A LOJA DAS LAMPARINAS” – CONTOS DO MUNDOTeatro da Terra

Este projecto surge da especial vocação e entendimento artístico de dois actores com larga experiência na construção de personagens, onde a comicidade acompanha uma grande versatilidade do trabalho de actor. Vinte e dois contos/histórias originários de vários pontos geográficos e temporais, criam uma cadência narrativa coerente com um resumo das questões essenciais que preocupam a Humanidade nos últimos dez mil anos, um pretexto para brincar reflectindo sobre problemáticas filosóficas, religiosas e sociológicas que se nos deparam na nossa vida em sociedade.

Encenação I Elsa Galvão e João Didelet Interpretação I Elsa Galvão e João Didelet Música Miguel Fevereiro Figurinos I Andreia Rocha Desenho de Luz I Pedro Domingos Assistência Produção I Joaquim Rocha Direcção de Produção I Pedro Domingos M/6 anos Duração: 60mn

QUARTA 20/07 : 22H30 TEATRO

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“AS LEIS FUNDAMENTAIS DA ESTUPIDEZ HUMANA”Al-MaSRAH Teatro

A nossa vida é pontuada por acontecimentos em que incorremos - em perdas de dinheiro, tempo, energia, apetite, tranquilidade e bom humor – por causa das improváveis acções de alguma absurda criatura que, nos momentos mais impensáveis e inconvenientes, nos provoca prejuízos, frustrações e dificuldades, sem ter absolutamente nada a ganhar com o que faz. Ninguém sabe, percebe ou pode explicar porque é que essa absurda criatura faz o que faz. De facto, não há explicação, ou melhor, há uma única explicação: a pessoa em questão é estúpida.

Texto a partir de Carlo Maria Cipolla | Intérpretes: Bruno Martins e Pedro Ramos | Sonoplastia e desenho de luz: Valter Alves | Vídeo: Vasco Lobo | M/16 anos | Duração: 60mn

QUINTA 21/07: 22H30 TEATRO

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CARLOS MENDES “ERA UMA VEZ NA MARGEM ESQUERDA”

Canções como Ruas de Lisboa, Alcácer que vier, O meu menino povo, Amélia dos olhos doces, e muitas outras pertencentes à historia da musica portuguesa, vão desfilar no palco da alegria e dos afectosA poesia de Manuel da Fonseca, Miguel Torga, Manuel Alegre, Carlos de Oliveira, Antonio Botto, Bernardo Santareno, Papiniano Carlos, Fernando Pessoa, e muitos outros poetas do Sec XX, musicados por Carlos Mendes, são parte integrante do concerto que é um cântico à poesia portuguesa e onde “O imprevisto é o lema”.

SEXTA 22/07 : 22H30 MÚSICA

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B FACHADA“B Fachada é pra meninos”

Há três anos ninguém lhe sabia o nome, mas B Fachada já se torna claro para muita gente (mesmo que não unânime – como sempre, com os grandes) que é o maior escritor de canções português da sua geração.

do perfil de B. Fachada por Pedro Gomes, 2010

Após o virulento “Há Festa na Moradia”, “B Fachada é Pra Meninos” apresenta-se-nos como o mais coeso e distinto conjunto de canções que até hoje produziu. A obra de B Fachada vive de todas estas leituras e, cada vez mais, de uma crítica que faltava à canção nacional, como força vital, natural e poderosa de comunicação. Que se pronuncie num estilo ainda mais mordaz e incisivo quando elege para parte do seu público-alvo os mais jovens só prova a sua pertinência.

SÁBADO 23/07 : 22H30 MÚSICA

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“HÁ LOBOS SEM SER NA SERRA”Baal17

Quando o que nunca vi passa a ser mais importante que o que vejo todos os dias, a curiosidade ganha força e a aventura é quase inevitável…Um avô pode perceber que o neto se farte das proibições, dos dias sempre iguais, de estar sempre sozinho, de só viajar na imaginação e que queira “saltar o muro”. Mas um avô também sabe que “aqui tudo é seguro, tudo é tranquilo” ao passo que, “do outro lado”, nem todos os lobos estão na serra. Até porque desses já há poucos…

Criação Colectiva, a partir de Métodos Participativos com escolas do 1.º Ciclo de Serpa Ideia e concepção geral I Marco Ferreira Interpretação I Filipe Seixas, Rodrigo Martins e Vânia Silva Cenografia e figurinos I Bruno Guerra Desenho de Luz I Paulo Troncão Construção de cenário I João Sofio e João Sousa Costura I Aldina Sousa M/6 anos Duração 45mn

DOMINGO 24/07 : 22H00 TEATRO PARA A INFÂNCIA/FAMÍLIA

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“CINEMA – CEM ANOS DE JUVENTUDE” Os Filhos de Lumiére

Programa pedagógico coordenado pela Cinemateca Francesa, o qual associou Os Filhos de Lumière em conjunto com a Cinemateca Portuguesa em 2006. França, Espanha, Portugal, Itália, Reino Unido e Brasil são os países envolvidos. Com um carácter iminentemente prático os jovens são levados a descobrir o cinema pelo interior, nos seus aspectos técnicos e artísticos e a experimentar o acto da criação cinematográfica. Abordar a criação de cinema, com tudo o que ela possui de específico, pela via da experimentação é um dos principais objectivos deste dispositivo pedagógico.

No Noites na Nora serão apresentados os seguintes filmes: “As Cicatrizes do Coração”, Escola Secundária de Serpa, 7”26“A Cassete”, Clube de Cinema, Biblioteca Abade Correia da Serra, Serpa, 7”“O Outro Lado”, Escola Profissional Fialho de Almeida, Vidigueira, 9”49“O Diário”, Escola Básica José Afonso, Alhos Vedros (Moita), 6”

TERÇA 26/07 : 22H00 CINEMA

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“A CANTORA”Projecto – Espectáculo dos alunos do Mestrado em Teatro da Universidade de Évora nos Ramos Actor e Actor MarionetistaEspectáculo construído a partir do conto ‘Josefina, a Cantora ou o Povo dos Ratos’, de Franz Kafka. O texto, escrito em 1924 (e considerado por alguns autores o testamento de Kafka), coloca questões muito precisas sobre o papel do artista na sociedade e sobre o modo como uma definição desse papel, define essa mesma sociedade enquanto grupo ou colectivo, modo de organização e produção.

Direcção / Encenação I Igor Gandra Marionetas e objectos I Júlio Alves, Igor Gandra, Teatro de Ferro + Alunos do Mestrado Intérpretação /co-criação I Amândio Anastácio, Ana Carolina Santos, Ana Cristina Dias, Fátima Mártires, José Gil, Marta Rosa, Nuno Pinto, Ricardo Ávila, Susana Nunes Apoio Técnico I Joana Velez Co-produção: departamento artes cénicas e centro de história de arte e Investigação Artística da Universidade de Évora, Festival Escrita na Paisagem, Teatro de Ferro.

TERÇA 26/07 : 23H00 TEATRO

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JORGE SERAFIM

Jorge Serafim, alentejano de gema (nascido e criado em Beja), como humorista/Stand Up Comediant e contador de histórias, tornou-se conhecido do grande público devido à sua participação regular em programas de televisão.Define-se como um esmerado cozinheiro nas artes da boa-disposição. Narrador de histórias rocambolescas onde habitam personagens caricatas em situações que nem lembram ao diabo, gosta de as temperar com uma pitada de absurdo e mais duas de imprevisto. Depois de a elas lhes tomar o gosto, refoga-as com muita sátira aos bons, maus e piores costumes, não se lhe escapando nada nem ninguém pelo buraco de uma agulha. Arremata o suculento cozinhado com um polvilhado de Stand Up Comedy, mais uns baguinhos de nonsense e finalmente, confeccionadas as gargalhadas é favor rir a bandeiras despregadas.

QUARTA 27/07 : 22H30 STANDUP

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“ACTORDOADO, SIT DOWN COMEDY (PORQUE EU NÃO SEI FAZER STAND UP)”

“AcTORDOADO” fala-nos, de uma maneira divertida e com um humor de alguma forma contundente, da vida de uma actriz em Portugal. É uma crítica satírica à forma como hoje, no nosso país, encaramos o trabalho do actor e o papel do teatro na sociedade.Este espectáculo pretende, sobretudo, fazer rir o público. Aproxima-se da Stand Up Comedy na forma, mas não deixa de ser, pelo conteúdo e apresentação, um monólogo cómico muito divertido que tornará o público cúmplice do actor, derrubando a barreira da quarta parede e da distância publico/palco.

Texto e Interpretação Sofia Bernardo | M/12 | Duração 50 minutos

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QUARTA 27/07 : 23H30 SITDOWN COMEDY

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“EUROPA”, A PARTIR DE JOHN BERGERTeatromoscaO acolhimento de residências de criação artística assume, não só no Festival Noites na Nora, mas também nos objectivos da Baal17 (criação do Centro Artístico da Nora, que visa o acolhimento, co-produção, programação e criação de espectáculos e a formação artística) um papel preponderante. Depois de “As Três Vidas de Lucie Cabrol”, a partir do romance Pig Earth, “Europa” (Once in Europe, 1983), aprofunda a questão da modernização deste mundo rural. Uma colecção de histórias, em que o amor e a indiferença constituem uma parte essencial da vida das personagens, mostra como o mundo rural tende a desenvolver-se e a modernizar-se, criando cada vez mais injustiças.Textos | John Berger Tradução, adaptação e encenação | Pedro Alves Assistente

direcção | Mário Trigo Cenografia | Pedro Silva Vídeo | Sérgio Santos Ilustração |

Alex Gozblau Desenho de luz | Carlos Arroja Operação de som e luz | Mário Trigo

Fotografia | Ricardo Pereira Coordenação do Projecto Criar Afectos | Marisa Pereira

Produção | teatromosca Interpretação | Pedro Almeida (músico), Samuel Alves,

Ana Gil e João Miguel Rodrigues e grupo da residência artística de Serpa.

QUINTA 28/07: 22H30 TEATRO – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

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NUNO PRATA“Deve haver”

“Dificilmente no ano da graça de 2010 se escutará um retrato mais fiel do Portugal dos anos 00 do que em “Um dia não são dias”, a mais simbólica canção de “Deve haver (..)”

In Blitz

(…) Seguramente Nuno Prata é um dos responsáveis pelo enriquecimento criativo da classe média musical portuguesa (…)

Davide Pinheiro in DD

Com o fim dos Ornatos Violeta, Nuno Prata lançou-se num projecto a solo baseado em composições originais e em português. Depois do álbum de estreia, “Todos os Dias Fossem Estes/Outros”, Nuno Prata está de regresso aos originais com “Deve Haver”, um disco sincero e transparente, onde o músico se coloca várias questões, que poderão ser facilmente identificadas por muitos da sua geração. Uma riqueza sonora e visual bastante original!

SEXTA 29/07 : 22H30 MÚSICA

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A CARUMA

(…)“A Caruma são uma das novas promessas da música portuguesa”.In Expresso

…“A Caruma tem como trunfos duas excelentes vozes (uma masculina e outra feminina), letras inventivas e por vezes vernaculares e um estremo bom gosto musical (…)”

In Time Out

…“Poderiam ser histórias exclusivas de Alfama ou de Santos, de Marvila ou Bairro Alto, mas não são. Poderiam ser histórias exclusivas de amor engano, de paixão embuste, ou taberna madrugada, mas não são. O território dos Caruma abrange imensas freguesias, e o seu universo é mais amplo que os motes que sugerem. O português vernáculo, escolhido a dedo entre o rico léxico da nossa língua, é aqui irónico, reactivo, mordaz, insinuante, provocador, e materializa-se em temas como “Nossa Senhora do SIS”, “Diabetes com Chantilly”, “O vestido a Esvoaçar” ou “Estado Febril”. Quem nos traz esta pop-marialva traçada a tinto fanfarra com tiques à Emir Kusturica sabe muito destas coisas, e está pronto a correr o risco que uma entrada a pés juntos acarreta!

SÁBADO 30/07 : 22H30 MÚSICA

Programação: Marco Ferreira Direcção Geral: Rui Ramos, Marco Ferreira e Sandra Serra Gestão: Rui Ramos Direcção de Produção: Sandra Serra Cenografia: Bruno Guerra com assistência de Sérgio Loretti, Miguel Carvalho, Salvador Castelbranco e Madalena Serôdio Produção Executiva: Rodrigo Martins Assistência de produção: Ana Antão, Vânia Silva e Manuela Silvestre Equipa Técnica: Nuno Borda de Água, Paulo Troncão, Filipe Seixas, GProduções culturais Catering: Filipe Pires; Design: Verónica Revez/Bloco D – Comunicação e Design Voluntários: José Gato, Margarida Torrão e Ana Valente