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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA – NR 09 PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Para efeito da NR 9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (NR 9 - Item 9.1.5); Metodologia de Análise - Reconhecimento (1ª etapa) “Identificação do agente nocivo e o tipo da exposição, pressupondo o levantamento, através de análise qualitativa, por inspeção realizada no local de trabalho, dos riscos a que se submete o trabalhador durante a jornada laboral.” (NR 9, NR 15 e Portaria MTE 3.311/89); Avaliação (2ª etapa) “Análise qualitativa e quantitativa necessária para comprovar o controle da exposição ou inexistência dos riscos ambientais, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.” (NR 9 - Item 9.3.4); Controle (3ª etapa) “Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.” (NR 9 - Item 9.3.5.2) IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA AUTORIA - IDENTIFICAÇÃO EQUIPE DE PROFISSIONAIS (vide fundamentação a seguir) ANÁLISE GLOBAL ANUAL – 2018/2019 PROCEDIMENTOS DE ELABORAÇÃO Eduardo William Mandelli Engenheiro Civil Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA 5069841171 Técnico em Segurança do Trabalho MTE SP/004718.0 Perito Judicial ANÁLISE GLOBAL ANUAL "Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades." (NR 9.2.1.1) PERÍODO DE VALIDADE 10/11/2018 a 10/11/2019

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  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Para efeito da NR 9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (NR 9 - Item 9.1.5); Metodologia de Análise - Reconhecimento (1ª etapa) “Identificação do agente nocivo e o tipo da exposição, pressupondo o levantamento, através de análise qualitativa, por inspeção realizada no local de trabalho, dos riscos a que se submete o trabalhador durante a jornada laboral.” (NR 9, NR 15 e Portaria MTE 3.311/89); Avaliação (2ª etapa) “Análise qualitativa e quantitativa necessária para comprovar o controle da exposição ou inexistência dos riscos ambientais, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.” (NR 9 - Item 9.3.4); Controle (3ª etapa) “Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.” (NR 9 - Item 9.3.5.2)

    IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

    AUTORIA - IDENTIFICAÇÃO EQUIPE DE PROFISSIONAIS

    (vide fundamentação a seguir)

    ANÁLISE GLOBAL ANUAL – 2018/2019 PROCEDIMENTOS DE ELABORAÇÃO

    Eduardo William Mandelli Engenheiro Civil

    Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA 5069841171

    Técnico em Segurança do Trabalho MTE SP/004718.0

    Perito Judicial

    ANÁLISE GLOBAL ANUAL "Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades." (NR 9.2.1.1)

    PERÍODO DE VALIDADE

    10/11/2018 a 10/11/2019

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    AUTORIA

    Nomeação de equipe de pessoas com formação técnico-jurídica que a critério do empregador são capazes de desenvolver o disposto na norma, face às novas implicações legais Fundamentação Legal (NR 9, item 9.3.1.1 - Portaria nº 25 de 29/12/1994)

    Considerando que as normas gerais de tributação previdenciária (art. 288, IN/RFB nº 971/09) estabeleceram que a Receita Federal, por intermédio de sua fiscalização, verificará a regularidade e a conformidade da demonstração ambiental PPRA, bem como os controles internos da empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupacionais, em especial, o embasamento para a declaração de informações mensais prestadas na GFIP. Considerando que o PPRA foi transformado, pelas Normas Gerais de Tributação Previdenciária, em obrigação tributária acessória (art. 292, § único, IN/RFB nº 971/09) para fins de comprovação de isenção ou recolhimento do tributo previdenciário denominado Contribuição Adicional ao SAT/RAT (art. 57, § 6º, Lei nº 8.213/91) no valor de 6% (exceto minerações subterrâneas ou agroindústria) sobre as remunerações dos trabalhadores expostos com nocividade aos agentes ambientais descritos no anexo IV, Decreto nº 3.048/91 (Regulamento da Previdência Social). Considerando que a empresa mensalmente declara perante a Receita Federal, no documento tributário-previdenciário denominado GFIP (campo ocorrência: código “1” ou “em branco”), que se encontra isenta do recolhimento do tributo Contribuição Adicional ao SAT/RAT, incidente sobre a remuneração de seus trabalhadores, com fundamento, dentre outras, na obrigação tributária acessória PPRA. Considerando que o Conselho Superior da Justiça do Trabalho determinou, através da Resolução nº 35/07, que poderá a empresa ser notificada para trazer aos autos cópias do PPRA para utilização como prova emprestada nas ações com pedidos de adicional de insalubridade, de indenização por acidentes e doenças do trabalho ou qualquer outro pedido atinente a segurança e saúde do trabalhador. Considerando que o subitem 9.1.3, da NR 9, esclarece que o PPRA deve estar articulado com o disposto nas demais NRs, em especial, com o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, coordenado por médico do trabalho Considerando, ainda, que a elaboração e avaliação do PPRA poderão ser feitas por equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR 9. Considerando, finalmente, face às novas exigências legais acima referidas, que a elaboração do PPRA, com observância das formalidades legais, requer equipe de profissionais habilitados, com especialização técnico-jurídica, tributária, trabalhista, higiene ocupacional e de medicina do trabalho. RESOLVE-SE instituir equipe de pessoas, constituída por profissionais legalmente habilitados com formações intelectuais multidisciplinares, para proceder à elaboração do PPRA, com observância das formalidades legais exigidas pela NR 9, pelas Normas Gerais de Tributação Previdenciária, e pela Portaria MTE nº 73/08 - Ementário para Lavraturas de Autos de Infração, estabelecedor das condutas ilícitas a serem evitadas em sua elaboração que poderão acarretar a imposição de multas e representações fiscais ao Ministério Público do Trabalho e/ou à Receita Federal, nomeando, para isso, os seguintes profissionais, para comporem a:

    EQUIPE DE PESSOAS - PROFISSIONAIS HABILITADOS capazes de desenvolver o disposto na NR 9 – PPRA

    Elaborador: Eduardo William Mandelli, Técnico em Segurança do Trabalho –MTE: SP/004718.0; Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do Trabalho - CREA 5069841171 e Perito Judicial.

    INTRODUÇÃO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

    SOBRE A METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    O gerenciamento das exposições ocupacionais dos trabalhadores aos agentes ambientais químicos, físicos e biológicos deve ser comprovado pela empresa através da exibição do PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Para que não seja considerado documento deficiente, definido pela legislação como aquele que presta informações sem o preenchimento de formalidades legais, que contém informações diversas da realidade ou ainda que omite informações verdadeiras, deve demonstrar o cumprimento ou a isenção de 57 formalidades legais, dentre as quais, 46 condutas podem ser tipificadas como ilícitas, propiciando a lavratura de autos de infração imposição de multas e representações fiscais. Isso porque, o PPRA e suas penalidades foram instituídos através de atos administrativos vinculados às normas legais que não permitem em suas interpretações o emprego de subjetividades, analogias ou opiniões pessoais para caracterizações de infrações administrativas, pois, esses procedimentos exigem, para sua tipificação, que os elementos de convicção dos fatos apontados como ilícitos estejam devidamente subsumidos nos tipos descritos na norma legal denominada Ementário para Lavratura de Autos de Infração, com redação dada pela Portaria MTE nº 73/08. Nesse sentido, importante ressaltar a orientação jurisprudencial que dispõe: “no direito penal, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal O mesmo princípio da legalidade é aplicável no direito administrativo. Não há infração administrativa sem que a descrição da infração e sua pena estejam previstas em lei. Não estando o fato subsumido no tipo descrito na lei, o ato é atípico e impunível no âmbito administrativo” (TRF 4ª Região Processo nº 8404051274). Ademais, quando houver generalidade de dispositivo normativo contemplado em normas regulamentadoras, a lavratura de autos de infração dependerá de notificação prévia que especifique as ações que se entendam adequadas ao trabalho desenvolvido e/ou ao ambiente laboral existente, face à seguinte orientação às fiscalizações trabalhistas, que pode ser aplicada também ao PPRA, determinada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho. PRECEDENTE ADMINISTRATIVO nº 93 “PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO. AÇÕES DE SAÚDE. AUTUAÇÃO. NECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. A autuação por ausência de ações de saúde no planejamento do PCMSO não previstas em norma regulamentadora depende de notificação prévia que especifique as ações de saúde adequadas ao trabalho desenvolvido e ao ambiente laboral, tendo em vista a generalidade do dispositivo normativo. Referência normativa: subitem 7.4.6 da NR 7”.

    Diante do exposto: a) considerando que o PPRA foi transformado pela Receita Federal em prova/obrigação acessória tributária para fins de verificação de cobrança de tributos previdenciários; b) considerando que o Conselho Superior da Justiça do Trabalho resolveu aceitá-lo como prova emprestada a ser utilizada nas ações com pedidos de adicional de insalubridade, de indenização por acidentes e doença do trabalho ou quaisquer outros pedidos atinentes à segurança e saúde do trabalhador Se decidiu que o PPRA fosse redigido, passo-a-passo, com o preenchimento de todas as suas formalidades legais e minuciosa observância dos princípios da legalidade e da tipicidade que regem os atos administrativos e obrigam o cumprimento de fatos geradores de obrigações tributárias e trabalhistas pelas empresas.

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    PPRA – NR 09

    INTRODUÇÃO Considerações técnico-jurídicas em forma de quesitos

    que regeram a elaboração desta demonstração ambiental

    1) O presente PPRA apresenta a demonstração do cumprimento ou isenção das formalidades legais exigidas pela NR 09? Esta demonstração ambiental apresenta, em sua estrutura, planilha denominada gestão legal NR 09 PPRA que contempla a demonstração do cumprimento ou isenção de todas as obrigações exigidas pela norma legal. 2) Sob o aspecto jurídico, quando o PPRA poderá ser declarado como redigido em conformidade com a norma legal? Quando comprovar a observância ou isenção das 46 obrigações de fazer exigidas pela norma legal, cujos descumprimentos geram a lavratura de autos de infração com imposições de multas e representações fiscais para instauração de processos contra a empresa. 3) Quais são os atos administrativos vinculados que descrevem as 46 infrações e penalidades tipificadas como condutas ilícitas e omissas que descumprem as obrigações de fazer estabelecidas na NR 9, aprovada pela Portaria MTE nº 25, de 29/12/1994? Os atos administrativos vinculados para os quais a fiscalização não possui margem de subjetividade para aplicação de sanções são, respectivamente, a Portaria MTE nº 73, de 06/11/2008, que aprova o Ementário para Lavratura de Autos de Infração, e a Portaria MTE nº 3.214/78 - NR 28, que disciplina as penalidades a serem aplicadas, de acordo com suas gradações (anexo I) e classificações (anexo II). 4) Qual o princípio jurídico constitucional que deve ser observado pela Administração Pública e empresas na análise do PPRA para verificar se foi elaborado em conformidade com a norma legal? O princípio jurídico constitucional a ser observado é o da legalidade que estabelece “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei” (art. 5º, II, CF), motivo pelo qual, não haverá infração sem norma legal anterior que a defina tipificada no Ementário para Lavraturas de Autos de Infração e nem multa sem prévia cominação legal estabelecida no art. 201, da CLT e regulamentada pela NR 28, pois, enquanto a empresa, na elaboração do PPRA, poderá fazer tudo o que a norma legal não lhe proíba, a Administração Pública, ao fiscalizar, somente poderá fazer exclusivamente o que a lei lhe permite, ou seja, atuar de acordo com o previsto no Ato Administrativo Vinculado denominado Ementário para Lavraturas de Auto de Infração, sendo vedadas analogias, interpretações pessoais discricionárias ou subjetivas.

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    5) Quais são os objetivos de a fiscalização, pela Receita Federal, verificar a regularidade e conformidade da demonstração ambiental denominada PPRA, os controles internos da empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupacionais, em especial, o embasamento para a declaração de informações na GFIP, com fundamento no § único do art. 288, IN/RFB nº 971/09? Os objetivos são verificar a integridade das informações do banco de dados do CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais, bem como verificar a regularidade do recolhimento da Contribuição Previdenciária denominada SAT/RAT (art. 22, II, Lei nº 8.212/91) e da Contribuição Adicional ao SAT/RAT (art. 57, § 6º, Lei nº 8.213/91) no valor de 6% sobre a remuneração dos trabalhadores expostos com nocividade aos agentes ambientais descritos no anexo IV, do Decreto nº 3.048/99 (RPS). 6) Qual é o núcleo da hipótese de incidência tributária do fato gerador do tributo chamado de Contribuição Adicional ao SAT/RAT que deverá ser verificado pela fiscalização da Receita Federal na análise das exposições individuais dos trabalhadores aos agentes ambientais contempladas na obrigação tributária previdenciária acessória PPRA? O núcleo do fato gerador é a exposição ocupacional permanente, com nocividade, de trabalhadores aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação desses agentes arrolados exclusivamente no anexo IV, do Decreto nº 3.048/99 (RPS), em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapassem limites de tolerância ou que, dependendo do agente, tornem a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde ou integridade física dos trabalhadores, sem a adoção eficaz de medidas de proteção coletiva ou individual que neutralizem ou reduzem o grau de exposição a níveis legais de tolerância, de forma a afastar a concessão de aposentadorias especiais. 7) O que são consideradas condições especiais de trabalho que prejudicam a saúde ou a integridade física dos trabalhadores? São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme definido no anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/1999, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos a exposição à associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde. 8) A empresa poderá ser notificada pela Justiça do Trabalho para apresentar o PPRA em ações trabalhistas? O Conselho Superior da Justiça do Trabalho determinou, através da Resolução nº 35/07, que poderá a empresa ser notificada para trazer aos autos cópias do PPRA para utilização como prova emprestada nas ações com pedidos de adicional de insalubridade, de indenização por acidentes e doenças do trabalho ou qualquer outro pedido atinente a segurança e saúde do trabalhador, motivo pelo qual, é importante ressaltar que a redação dessa demonstração ambiental requer especialização técnico-jurídica para a correta produção dessa prova.

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    INTRODUÇÃO Considerações técnico-jurídicas em forma de quesitos

    que regeram a elaboração desta demonstração ambiental

    9) Quais são os agentes arrolados no anexo IV do Decreto nº 3.048/99 (RPS – Regulamento da Previdência Social) que são considerados para fins de concessão de aposentadorias especiais? Os referidos agentes encontram-se a seguir descritos em conformidade com a norma legal.

    REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DECRETO nº 3.048/99 – ANEXO IV

    FATORES DE RISCOS/AGENTES AMBIENTAIS

    RISCO AGENTE AVALIAÇÃO

    Físico

    Ruído LT 85 dB (A)

    Temperaturas Anormais LT30º M26,7º P25º

    Radiações Ionizantes Res. CENEN 12/88

    Pressão Atmosférica anormal Quantitativa

    Vibrações ISO 2631 e 5439

    Químico

    Acrilonitrila - NR 15 - Anexo 11 LT-16 ppm

    Acronitrila Quantitativa

    Aminas Aromáticas - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Aminobifenila Quantitativa

    4-Aminodifenil - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Arsênio - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Asbestos - NR 15 - Anexo 12 LT-2,0 f/cm³

    Auramina Quantitativa

    Azatioprina Quantitativa

    Benzeno - NR 15 - Anexo 13A VRT-MPT 1 ppm

    Benzidina - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Benzopireno - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Berílio - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Betanaftilamina NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Beta-Propiolactona - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    BIS (Cloro Metil) Éter - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Biscloroetileter Quantitativa

    Bisclorometil Quantitativa

    Bromo - NR 15 - Anexo 11 LT 0,6 mg/ 3m

    Butadieno - Estireno Quantitativa

    1,3 Butadieno - NR 15 - A. 11 LT-780 ppm

    1.4 Butanodiol Quantitativa

    Cádmio - ACGIH LT-0,01 mg/m³

    Carvão Mineral - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Chumbo - NR 15 - Anexo 11 LT-0,1 mg/m³

    Ciclofosfamida Quantitativa

    1 - Cloro - 2 Quantitativa

    Cloro - NR 15 - Anexo 11 LT-0,8 ppm

    Cloroambucil Quantitativa

    RISCO AGENTE AVALIAÇÃO

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    Químico

    Clorometileter Quantitativa

    Cloropreno - ACGIH LT-10 ppm

    Creosoto Quantitativa

    Cromo - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Dianizidina Quantitativa

    3,3 Diclorobenzidina - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Dietilestil-Bestrol Quantitativa

    Dietilsulfato Quantitativa

    Diisocianato de Tolueno (TDI) - NR 15 - Anexo 11 LT-0,016 ppm

    Dimetanosulfonato (Mileran) Quantitativa

    Dimetilsulfato NR 15 - Anexo 11 LT - 0,08 ppm

    Dissulfeto de Carbono - NR 15 - Anexo 11 LT-16 ppm

    Estireno - NR 15 - Anexo 11 LT-78 ppm

    Etilbenzeno - NR 15 - Anexo 11 LT-78 ppm

    Etilenoamina Quantitativa

    Etilenotiuréia Quantitativa

    Etilnitrosuréias Quantitativa

    Fenacetina Quantitativa

    Fósforo - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Gás Natural - ACGIH LT-1000 ppm

    Iodeto de Metila - ACGIH LT-2 ppm

    Iodo - ACGIH LT - C =0,1 ppm

    Manganês - NR 15 - Anexo 12 LT-1 mg/m³

    Mercaptanos Quantitativa

    Mercúrio - NR 15 - Anexo 11 LT-0,04 mg/m³

    Metileno-Ortocloroanilina (MOCA) - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    n-Hexano - ACGIH LT-50 ppm

    Níquel - ACGIH LT - 1,5 mg/m³

    4-Nitrodifenil - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Nitronaftilamina 4- Dimetil Aminoazobenzeno Quantitativa

    Nitrosamina - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    Ortotoluidina - ACGIH LT-2 ppm

    Óxido de Etileno - NR 15 - Anexo 11 LT-39 ppm

    Oxime-Talona Quantitativa

    Petróleo, Xisto, Betuminoso - NR 15 - Anexo 13 Quantitativa

    3-Poxipro-Pano Quantitativa

    Procarbazina Quantitativa

    Propanosultona Quantitativa

    Sílica Livre Cristalizada - NR 15 - Anexo 12 8 ÷(% quartzo + 2) LT = mg/m³

    Biológico Microorganismos e Parasitas Infecto-Contagiosos Vivos Qualitativa

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    Para efeito da NR 9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (NR 9 - Item 9.1.5); Metodologia de Análise - Reconhecimento (1ª etapa) “identificação do agente nocivo e o tipo da exposição, pressupondo o levantamento, através de análise qualitativa, por inspeção realizada no local de trabalho, dos riscos a que se submete o trabalhador durante a jornada laboral” (NR 9, NR 15); Avaliação (2ª etapa) “análise qualitativa e quantitativa necessária para comprovar o controle da exposição ou inexistência dos riscos ambientais, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle” (NR 9 - Item 9.3.4); Controle (3ª etapa) “medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho” (NR 9 - Item 9.3.5.2).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    PPRA - DEMONSTRAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOS

    INÍCIOELABORAÇÃO PPRA

    NR9 (Análise Qualitativa)

    IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DA TAREFA

    NO POSTO DE TRABALHO

    ANALISAR NOVOS PROJETOS QUANTO

    AO RISCO AMBIENTAL

    O PRODUTO OU PROCESSO

    APRESENTAM RISCO POTENCIAL À SAÚDE?

    ADOTAR MEDIDAS DE CONTROLE

    COLETIVAS

    SIM

    O PRODUTO OU PROCESSO FOI

    SUBSTITUÍDO OU ALTERADO

    HOUVE REDUÇÃO SATISFATÓRIA DA

    DISSEMINAÇÃO(volume do agente no ambiente)?

    NÃO

    HOUVE REDUÇÃO SUFICIENTE DOS N´VEIS DE CONCENTRAÇÃO DO AGENTE NO AMBIENTE?

    NÃO

    APLICAR MEDIDAS DE CONTROLE

    ADMINISTRATIVAS

    NÃO

    HÁ NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO NAS

    NORMAS OU SISTEMA DE TRABALHO?

    APLICAR MEDIDAS DE CONTROLE

    INDIVIDUAL

    NÃO

    O EPI ESTÁ ADEQUADO?

    AVALIAR A SITUAÇÃO

    ENCONTRADA

    NÃO

    ETAPA DE RECONHECIMENTO

    (Identificar e reconhecer os riscos

    ambientais)

    NÃO

    HÁ SITUAÇÃO DE RISCO GRAVE

    IMINENTE (Emergencial)?

    AS INFORMAÇÕES COLETADAS INDICAM

    VALORES QUALITATIVOS ALTOS?

    NÃO

    ETAPA DE AVALIAÇÃO

    (Avaliar a intensidade ou

    concentração do agente nocivo)

    NÃO

    OS VALORES MEDIDOS ESTÃO

    ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA?

    OS VALORES MEDIDOS ESTÃO

    ACIMA DOS NÍVEIS DE AÇÃO (NA)?

    NÃO

    FAZER ACOMPANHAMENTO

    AMBIENTAL E PESSOAL -

    MONITORAMENTO

    NÃO

    SIM

    ADOTAR AÇÕES PREVENTIVAS

    SIM

    REGISTRAR E DIVULGAR AO TRABALHADOR

    EXAME MÉDICOAVALIAÇÕES PERIÓDICAS

    HÁ NEXO CASUAL

    NÃO

    SITUAÇÃO DE RISCO CONTROLADA

    SIM

    FIM

    RECOMENDAR E IMPLANTAR ALTERAÇÕES

    SIM

    SIM

    CAT- COMUNICAÇÃO DE

    ACIDENTE DE TRABALHO

    SIM

    SIM

    Ruído Contínuo - Exposição a Diferentes Níveis - Metodologia de Avaliação Avaliação da exposição a diferentes níveis de ruído, considerando-se os efeitos combinados, foi realizada, com tempo de duração de 8 horas previamente estabelecido como representativo da jornada de trabalho, em paradigmas de Grupos Homogêneos de Exposição - GHE para determinação da dose diária de ruído projetada para 8 horas e do Nível Médio de Pressão Sonora (NPS) ou Nível Equivalente de Ruído (Leq) obtido através de leitura direta de medidor integrador de uso pessoal audiodosímetro tipo 2. O equipamento,que atende as especificações constantes da norma ANSI S1.25-91, foi previamente calibrado, com microfone posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta, dentro da zona auditiva do trabalhador. Sua configuração foi procedida na seguinte conformidade: circuito de ponderação A, circuito de resposta lenta (SLOW), critério de referência 85 dB(A) correspondendo à dose de 100% para exposição de 8 horas, nível limiar de integração 85 dB(A), faixa de medição mínima de 80 dB(A) a 115 dB(A), incremento de duplicação de dose igual a 5 (q=5) e indicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    RUÍDO - DEMONSTRAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOS

    INÍCIO

    ELABORAÇÃO DO PPRA – NR9

    (análise quantativa)

    Ruído >65 dB(A) e 80 dB(A) e 115 dB (A)?

    NÃO

    RISCO EMINENTE E GRAVE

    SIM

    PROTEGER O TRABALHADOR

    ADOTAR MEDIDAS DE CONTROLE

    UTILIZAR EPIREALIZAR ESTUDO DE FREQUENCIA

    (eficiência do EPI)EPI ADEQUADO?

    SITUAÇÃO SOB CONTROLE

    SIM

    CONTROLE MÉDICO PCMSO (NR7)

    PERDA AUDITIVA?

    POSSIBILIDADE DE HIPERSENSIBILIDADE

    SIM

    REALIZAR DOSIMETRIA

    SIM DOSE>100?

    SIM

    DOSE>50?NÃO

    NÍVEIS DE AÇÃO NR9

    Monitoramento Informação

    SIM

    FIM

    AUSÊNCIA DE RISCO

    NÃO

    SIM

    NÃO

    USO INADEQUADO DE EPI

    TROCAR EPI NÃO

    FALTA DE SUPERVISÃO

    NÃO

    Calor - Metodologia de Avaliação

    As medições efetuadas foram representativas da exposição ocupacional cujo período de amostragem foi adequadamente escolhido, considerando os 60 minutos corridos de exposição que correspondam à condição de sobrecarga térmica mais desfavorável, considerando-se as condições térmicas do ambiente e as atividades físicas desenvolvidas pelos paradigmas de Grupos Homogêneos de Exposição - GHE para determinação do IBUTG - Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo obtido através de termômetro de globo digital, com esfera de seis polegadas de diâmetro, construída em cobre, oca, de aproximadamente 1 mm de espessura e 0,95 de emissividade mínima, sendo colocado no local onde permanece o paradigma e à altura da região corporal mais atingida pelo calor.

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    CALOR - DEMONSTRAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOS

    INICIOELABORAÇÃO DO

    PPRS NR 9(avaliação do calor)

    CARACTERIZAR O CICLO TRABALHO-

    DESCANSOQUADRO 3

    HÁ REALIZAÇÃO DE TRABALHOS EM LOCAIS

    DIVERSOS?

    DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL DE

    TRABALHO

    NÃO

    DEFINIR CICLO DE TRABALHO

    IDENTIFICAR TIPO DE ATIVIDADE

    (QUADRO 3)

    REALIZAR LEVANTAMENTO

    AMBIENTAL

    CALCULAR O IBUTG

    VERIFICAR O CICLO DE TRABALHO

    MÁXIMO(PROPOSTO PELO QUADRO 1

    PARA REGIME DE TRABALHO)

    IBUTG É ADEQUADO AO

    CICLO DE TRABALHO?

    NÃO

    O TIPO DE ATIVIDADE É LEVE E MAIOR QUE

    32,2°C?

    O TIPO DE ATIVIDADE É MODERADA E MAIOR

    QUE 31,1°C?

    NÃO

    O TIPO DE ATIVIDADE É PESADA E MAIOR QUE

    030,0°C?

    NÃO

    TEMPERATUA EFETIVA, VELOCIDADE DO AR E UMIDADE DE ACORDO

    COM A NR 17?

    SIM

    CARACTERIZAÇÃO DO DESCONFORTO

    NÃO

    MEDIDAS DE CONTROLE

    SITUAÇÃO DE RISCO GRAVE IMINENTE

    INTERROMPER EXPOSIÇÃO

    APLICAR MEDIDAS DE CONTROLE

    FIM

    DESCANSO FORA DO LOCAL DE

    TRABALHO

    REALIZAR LEVANTAMENTO

    CALCULAR O IBUTG PONDERADO

    CALCULAR METABOLISMO

    VERIFICAR O MÁXIMO IBUTG

    PERMITIDO PELO QUADRO 2

    (Metabolismo -valores ponderados)

    IBUTG ADEQUADO AO METABOLISMO?

    ADOTAR MEDIDAS DE CONTROLE

    SIM

    NÃO

    LIMITAR TEMPO DE EXPOSIÇÃO

    PROTEÇÃO COLETIVA

    UTILIZAR EPI

    SINTOMAS?

    AUSÊNCIA DE RISCO

    NÃO

    1

    SITUAÇÃO SOB CONTROLE

    1

    POSSIBILIDADE DE HIPERSENSIBILIDADE

    USO INADEQUADO DO EPI

    REALIZAR ESTUDO

    EPI ADEQUADO?TROCAR EPI NÃO

    SIM

    FALTA DE SUPERVISÃO

    2

    SIM

    REALIZAR PCMSO

    2

    Agentes Químicos - Metodologia de Avaliação

    As medições efetuadas foram, foi selecionados os trabalhadores de maior risco, colocado no próprio trabalhador, posicionando-se o dispositivo de coleta na altura da zona respiratória, conforme apresentado no Anexo A, Figuras A1 e A2 de acordo com a NHO 08, Para a identificação desses trabalhadores, foi necessário observar a sua proximidade com relação à fonte geradora de material particulado, o tempo de exposição, a sua mobilidade, as diferenças em hábitos operacionais e a movimentação do ar no ambiente de trabalho. A seleção de subgrupo de trabalhadores foi realizada conforme o Anexo B NHO 08. O tempo, numero de amostragem, seleção de materiais e análise dos dados para coleta foi definido conforme item 7 da NHO 08.

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    AGENTES QUÍMICOS - DEMONSTRAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOS

    INÍCIOELABORAÇÃO DO

    PPRA – NR9(análise qualitativa)

    LEVANTAMENTO AMBIENTAL – NR15(análise quantitativa)

    RECONHECIMENTO DE PROD. QUÍMICO?

    REALIZAR MEDIÇÃO

    SIM

    DOSE > 100%?

    ADOTAR MEDIDAS DE CONTROLE

    SIM

    UTILIZAR EPILIMITAR TEMPO DE

    EXPOSIÇÃO

    IMPLEMENTAR PROTEÇÃO COLETIVA

    REALIZAR ESTUDO DE FREQUENCIA (eficiência EPI)

    EPI ADEQUADO?TROCAR EPI NÃO

    CONTROLE MÉDICO PCMSO (NR7)

    SIM

    DOENÇAS RELACIONADAS A

    PRODUTOS QUÍMICOS?

    AUSÊNCIA DE RISCO

    NÃO

    SITUAÇÃO SOB CONTROLE

    FIM

    Dose >50 e

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    GESTÃO LEGAL DA PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO NR 9 - DE RISCOS AMBIENTAIS OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS

    CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    O que estabelece e o que visa a NR nº 9? Deixar de elaborar e/ou de programar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

    Demonstra o presente documento que a empresa elaborou e implementou o PPRA com observância das 57 formalidades legais (46 multáveis) exigidas pela NR 9. Considerando que, em decorrência do princípio constitucional da legalidade (art. 5º, II, CF), não há infração sem norma legal anterior que a defina, nem multa sem prévia cominação legal, temos que somente as 46 condutas tipificadas como infração na NR 9, descritas na Portaria MTE nº 73/08 - Ementário para Lavratura de Autos de Infração, serão, se praticadas, objetos de autuação ou exigência fiscal para correções. Importante ressaltar a seguinte orientação jurisprudencial que se aplica nos procedimentos de interpretação do PPRA: “no direito penal, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. O mesmo princípio da legalidade é aplicável no direito administrativo. Não há infração administrativa sem que a descrição da infração e sua pena estejam previstas em lei. Não estando o fato subsumido no tipo descrito na lei, o ato é atípico e impunível no âmbito administrativo”(TRF 4ª Região Processo nº 8404051274).

    Como, e sob a responsabilidade de quem devem ser desenvolvidas as ações do PPRA e do que dependem sua abrangência e profundidade?

    Deixar de desenvolver as ações do Programa de Prevenção de Risco s Ambientais no âmbito de cada estabelecimento da empresa, com a participação dos trabalhadores.

    As ações do presente PPRA foram desenvolvidas, no âmbito do estabelecimento da empresa mencionado no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, sob responsabilidade do empregador, com a participação dos dos trabalhadores interessados e também dos responsáveis pela gestão da NR 5 - CIPA, quando existente, sendo que sua abrangência e profundidade dependeram das características dos riscos e das necessidades de controle para cada Grupo Homogêneo de Exposição analisado.

    Como poderá resumir-se o PPRA, quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Para todos os tipos de exposições ocupacionais existentes na empresa foram adotadas as metodologias de análise dos riscos/agentes ambientais de reconhecimento, avaliação qualitativa ou quantitativa e, quando necessário, estabelecimento de medidas de controle, inclusive para aquelas cujas avaliações indicaram intensidades ou concentrações sem nocividades enquadradas abaixo dos níveis de ação, como, por exemplo, as atividades laborais tipicamente administrativas.

    O PPRA definido como demonstração ambiental também se constitui em obrigação acessória tributária-previdenciária fiscalizada pela Receita Federal (art. 288 c/c 292, parágrafo único, da Previdenciária) para fins de constatação ou não da ocorrência do fato gerador do tributo denominado contribuição previdenciária adicional ao SAT/RAT no valor de 6% sobre as remunerações dos trabalhadores expostos com nocividade aos riscos ambientais mencionados no anexo IV, Decreto nº 3.048/99.

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    De que é parte integrante o PPRA e como deve ser articulado, face ao disposto nas demais normas legais?

    Deixar de articular o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

    A articulação com a NR 7 - PCMSO e demais NRs é demonstrada pelos seguintes procedimentos: 1) apresentação de planilha contendo ampla visualização dos agentes ambientais, permitindo ao médico coordenador do PCMSO elaborá-lo de forma articulada com o PPRA e realizar, com eficiência, a avaliação clínica, indicando os exames complementares adequados para controle/monitorização biológica; 2) utilização, nas avaliações qualitativas e quantitativas, de metodologia de análise dos agentes ambientais prevista na NR 15; 3) adoção das recomendações discutidas na CIPA - NR 5 e de dados consignados no mapa de riscos elaborado pelos seus representantes, no planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.

    Os parâmetros mínimos e diretrizes gerais estabelecidos para serem observados na execução do PPRA podem ser ampliados?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento. Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Esta demonstração ambiental somente observou os parâmetros e as diretrizes gerais estabelecidas na NR 9, haja vista que não foram ampliadas mediante negociação coletiva de trabalho.

    Quais são os riscos ambientais que devem ser considerados como de previsão obrigatória para efeito do cumprimento da NR 9?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Este PPRA considerou em sua análise técnica somente os riscos ambientais físicos, químicos e biológicos, em observância ao Ato Declaratório SIT/MTE nº 10/09, editado pela Secretária de Inspeção do Trabalho que, no exercício de sua competência regimental, resolveu aprovar, para orientar a ação dos Auditores-Fiscais do Trabalho, dentre outros, o Precedente Administrativo nº 95 que dispõe “os riscos mecânicos e ergonômicos não são de previsão obrigatória no PPRA. Referência normativa: subitem 9.1.5 da NR nº 9”.

    Quais são os agentes físicos considerados para efeito de cumprimento da NR 9?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento. Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Foram analisados tecnicamente, quando existentes, os agentes físicos existentes no processo produtivo da empresa que se encontram devidamente demonstrados na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise, que integra o conjunto de documentos desta demonstração ambiental.

    Quais são os agentes químicos considerados para efeito de cumprimento da NR 9?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento. Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Foram analisados tecnicamente, quando existentes, os agentes químicos existentes no processo produtivo da empresa que se encontram devidamente demonstrados na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise, que integra o conjunto de documentos desta demonstração ambiental.

    Quais são os agentes biológicos considerados para efeito de cumprimento da NR 9?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento.

    Quando existentes no processo produtivo da empresa, os agentes biológicos foram reconhecidos e, ato contínuo, demonstrados na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise, que integra o conjunto de documentos desta demonstração ambiental.

    Considera-se deficiente o documento apresentado ou a informação prestada que não preencha as formalidades legais, bem como aquele documento que contém a informação diversa da realidade ou, ainda, que omita informação verdadeira (art. 447, § 1º, IN/RFB nº 971/09 - Normas Gerais de Tributação Previdenciária). O PPRA preenchido sem as formalidades legais poderá ser considerado, pela Receita Federal, como documento deficiente, possibilitando, por aferição indireta (art. 446, II, IN/RFB nº 971/09), a cobrança do tributo adicional ao SAT/RAT, além da ocorrência de imposição de multas previdenciárias (art. 283, Dec. 3.048/99) e trabalhistas (NR 28.1.5).

    A Receita Federal verificará, por intermédio de sua fiscalização, a regularidade e a conformidade das demonstrações ambientais (PPRA, LTCAT, PPP, PCMSO, CAT etc), os controles internos da empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupacionais, em especial, o embasamento para declaração de informações em GFIP, objetivando, dentre outros, verificar a regularidade do recolhimento do tributo SAT/RAT - contribuição prevista no inciso II, do art. 22, da Lei nº 8.212/91 e do tributo Adicional ao SAT- contribuição prevista no § 6º do art. 57, da Lei nº 8.213/91 (art. 288, IN/RFB nº 971/09 - Normas Gerais de Tributação Previdenciária).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    ESTRUTURA DO PPRA

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS

    CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    Qual o primeiro aspecto estrutural que, no mínimo, deverá conter o PPRA?

    Deixar de contemplar, na estrutura do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.

    Na planilha denominada documento-base, contemplada neste documento, estão demonstrados e analisados tecnicamente os quatro aspectos estruturais mencionados na norma legal, conforme segue: 1. planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 2. estratégia e metodologia de ação; 3. forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; 4. periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.

    Qual o segundo aspecto estrutural que, no mínimo, deverá conter o PPRA?

    Deixar de contemplar, na estrutura do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a estratégia e metodologia de ação.

    Qual o terceiro aspecto estrutural que, no mínimo, deverá conter o PPRA?

    Deixar de contemplar, na estrutura do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a forma do registro, manutenção e divulgação dos dados.

    Qual o quarto aspecto estrutural que, no mínimo, deverá conter o PPRA?

    Deixar de contemplar, na estrutura do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.

    Quando e para quê deverá ser efetuada uma análise global do PPRA?

    Deixar de efetuar análise global anual do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, para avaliação do seu desenvolvimento , realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

    Esta demonstração ambiental se constitui em uma análise global com periodicidade anual compreendida entre os mêses de janeiro e dezembro do corrente ano e foi efetuada para avaliação do desenvolvimento do programa, realização de ajustes e estabelecimento de novas metas e prioridades, se necessário.

    Como é denominado o documento que deverá estar descrito o PPRA e quais são os aspectos estruturais que deverá conter?

    Deixar de descrever o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais em um documento base , que contenha todos os seus aspectos estruturais.

    Na planilha denominada documento-base, contemplada neste documento, estão demonstrados e analisados tecnicamente os quatro aspectos estruturais mencionados na norma legal, conforme segue: 1. planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 2. estratégia e metodologia de ação; 3. forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; 4. periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.

    Onde deverá ser apresentado e discutido o documento-base do PPRA e suas alterações e complementações?

    Deixar de apresentar e discutir o documento-base do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e suas alterações e complementações na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

    A planilha denominada documento-base foi apresentada para discussão no âmbito da CIPA, sendo que, esse procedimento também demonstra a articulação com a NR 5, em cumprimento ao subitem 9.1.3.

    Para quem o documento base e suas alterações deverão estar disponíveis para o imediato acesso?

    Deixar de manter o documento- base do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e suas alterações disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.

    O documento-base e suas alterações foram arquivados juntamente com outros documentos gerais da empresa que devem ficar disponíveis às fiscalizações de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.

    O que deverá indicar o cronograma previsto como um dos aspectos estruturais do PPRA?

    Deixar de indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas no cronograma do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

    O cronograma, contemplado como um dos aspecto estruturais do PPRA, foi descrito na planilha denominada documento-base, indicando claramente os prazos para desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas estabelecidas.

    Para efeito da cobrança das alíquotas adicionais ao SAT/RAT, serão consideradas apenas os fatores de riscos ambientais referidos na Norma Regulamentadora nº 09 do MTE (art. 289, IN/RFB nº 971/09 - Normas Gerais de Tributação Previdenciária).

    As informações prestadas em GFIP(campo ocorrência- não exposição : código “1” ou “em branco” isenção do tributo adicional ao SAT/RAT) sobre a existência ou não dos riscos ambientais em níveis ou concentrações que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador, deverão ser comprovadas perante a fiscalização da Receita Federal, mediante apresentação dos seguintes documentos: PPRA, PCMSO, LTCAT, PPP, CAT, PGR e PCMAT (art. 291, IN/RFB nº 971 - Normas Gerais de Tributação Previdenciária).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    DESENVOLVIMENTO DO PPRA

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS

    CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    Qual é a primeira etapa que deverá ser incluída no desenvolvimento do PPRA?

    Deixar de incluir, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a etapa de antecipação e reconhecimento dos riscos.

    A planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise demonstra os agentes reconhecidos. Não foi demonstrada a etapa de antecipação, pois, não haviam projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho que necessitassem de identificação de riscos potenciais e/ou introdução de medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

    Qual é a segunda etapa que deverá ser incluída no desenvolvimento do PPRA?

    Deixar de incluir, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a etapa de estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle.

    Na planilha denominada documento-base foi incluída demonstração do estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle dos riscos ambientais.

    Qual é a terceira etapa que deverá ser incluída no desenvolvimento do PPRA?

    Deixar de incluir, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a etapa de avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.

    A planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise apresenta avaliação dos riscos/agentes ambientais, de forma qualitativa e quantitativa, sobre as exposições ocupacionais aos agentes ambientais dos trabalhadores da empresa.

    Qual é a quarta etapa que deverá ser incluída no desenvolvimento do PPRA?

    Deixar de incluir, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a etapa de implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise e na planilha documento- base constam as medidas de controle adotadas, cuja eficácia será apurada através do controle médico, com a realização, quando necessário, de exames clínicos e complementares, tais como, audiometria espirometria, raio-x do tórax, provas de função renal e hepática etc.

    Qual é a quinta etapa que deverá ser incluída no desenvolvimento do PPRA?

    Deixar de incluir, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a etapa de monitoramento da exposição aos riscos.

    Ao final da planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise consta a etapa de monitoramento da exposição aos riscos a ser realizada por ocasião da execução da análise global anual.

    Qual é a sexta etapa que deverá ser incluída no desenvolvimento do PPRA?

    Deixar de incluir, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a etapa de registro e divulgação dos dados.

    Na planilha denominada documento-base consta a meta de registro a ser realizada através de inserção dos dados em sistema informatizado, com acesso imediato aos interessados, sendo seus dados divulgados aos representantes dos trabalhadores na CIPA.

    Por quem poderão ser feitas a elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento.Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Esta demonstração ambiental foi elaborada e subscrita por profissionais habilitados na área de segurança ou saúde do trabalho que, a critério do empregador, possuem capacidade e condições técnicas para desenvolver as obrigações dispostas na norma legal.

    O que deverá envolver e visar a etapa de antecipação?

    Deixar de efetuar, na etapa de antecipação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir Medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

    No início do desenvolvimento do PPRA se verificou, durante a etapa de antecipação dos riscos, que não havia, nesse momento, implementação de novas instalações métodos ou processos de trabalhos, ou de modificação dos já existentes, motivo pelo qual, não foi realizado esse procedimento ficando, porém, os administradores alertados que, ocorrendo mudanças no processo produtivo devem solicitar prévia análise técnica visando identificar riscos potenciais e medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

    A contribuição adicional ao SAT/RAT será lançada por arbitramento quando for constatada a falta do PPRA, a sua incompatibilidade com o LTCAT, PPP, PCMAT ou PGR, ou incoerência com outros documentos emitidos com base na legislação trabalhista (ex.: laudo de insalubridade) ou outros documentos emitidos por empresas prestadoras de serviços, pela tomadora de serviços, pelo INSS ou pela Receita Federal, cabendo à empresa o ônus da prova em contrário (art. 296, IN/RFB nº 971/09 - Normas Gerais de Tributação Previdenciária).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    O que deverá envolver e visar a etapa de antecipação?

    Deixar de identificar os riscos, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise se encontra demonstrado o reconhecimento dos riscos ambientais identificados nas exposições ocupacionais dos trabalhadores da empresa.

    Qual é o primeiro item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a determinação e localização das possíveis fontes geradoras.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise se encontra demonstrado o reconhecimento dos riscos ambientais com a determinação e localização das possíveis fontes geradoras.

    Qual é o segundo item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise se encontra demonstrado o reconhecimento dos riscos com a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho.

    Qual é o terceiro item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise se encontra demonstrado o reconhecimento dos riscos ambientais com identificação das funções e determinação do número de trabalhadores avaliados por Grupos Homogêneos de Exposição - GHE.

    Qual é o quarto item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a caracterização das atividades e do tipo da exposição.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise se encontra demonstrado o reconhecimento dos riscos ambientais com a caracterização das atividades e do tipo de exposição, classificadas como habituais ou permanentes, intermitentes ou eventuais.

    Qual é o quinto item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho.

    Consta, dentre os documentos desta demonstração ambiental, os dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho, obtidos perante a Previdência Social que informou os acidentes e doenças do trabalho ocorridos na empresa para composição do Fator Acidentário de Prevenção.

    Qual é o sexto item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a obtenção de dados existentes na empresa,indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho.

    Consta, dentre os documentos desta demonstração ambiental, os dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho, obtidos perante a Previdência Social que informou os acidentes e doenças do trabalho ocorridos na empresa para composição do Fator Acidentário de Prevenção.

    Qual é o sétimo item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise se encontram demonstrados os dados disponíveis na literatura técnica que descreve possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados nas exposições ocupacionais dos trabalhadores.

    Não será devida a contribuição adicional ao SAT/RAT quando a adoção de medidas de proteção coletiva ou individual neutralizarem ou reduzirem o grau de exposição do trabalhador a níveis legais de tolerância, de forma que afaste a concessão de aposentadoria especial, conforme previsto nesta instrução normativa ou ato que estabeleça critérios a serem adotados pelo INSS, desde que a empresa comprove o gerenciamento dos riscos e a adoção de medidas de proteção recomendadas (art. 293, § 2º, IN/RFB nº 971/09 - Normas Gerais de Tributação Previdenciária).

    O INSS auditará a regularidade e a conformidade das demonstrações ambientais (PPRA, PPP, LTCAT, PCMSO, PGR, PCMAT e CAT), incluindo-se as de monitoramento biológico, e dos controles internos da empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupacionais, de modo a assegurar a veracidade das informações prestadas pela empresa e constantes do CNIS, bem como o cumprimento das obrigações relativas ao acidente de trabalho (art. 338, § 3º, Decreto nº 3.048/99 - Regulamento da Previdência Social).

    A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador (art. 19, § 1º, Lei nº 8.213/91).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    Qual é o oitavo item que deverá conter a etapa de reconhecimento dos riscos ambientais?

    Deixar de contemplar, na etapa de reconhecimento dos riscos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a descrição das medidas de controle já existentes.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise se encontra demonstrado o reconhecimento dos riscos ambientais com a descrição das medidas de controle existentes.

    Quando e para que deverá ser realizada a avaliação quantitativa dos riscos/ agentes ambientais?

    Deixar de efetuar avaliação quantitativa da exposição aos riscos ambientais.

    Na planilha demonstração das etapas do desenvolvimento, se encontram demonstradas as avaliações quantitativas realizadas. “Atualmente, a realização de avaliações quantitativas não é mais sistematicamente obrigatória. A norma inova quando dispensa avaliação quantitativa de forma obrigatória para o controle dos riscos ambientais. Inverte-se o conceito, tornando obrigatória a avaliação apenas quando se quer comprovar a inexistência do risco ou o controle da exposição e na verificação da eficácia dessas medidas.Muitas vezes, independentemente de avaliação quantitativa, são constatadas situações que, sabidamente, apresentam condições de exposição de risco à saúde. Nos termos da NR 9 este quadro é suficiente para obrigar a adoção de medidas de controle, não precisando, para solucionar o problema, investir tempo e dinheiro em avaliações quantitativas” (Transcrição Livro: NR 9 Comentada vide informações abaixo).

    Doutrina - Literatura Técnica - Livro: PPRANR 9 Comentada - Irene Duarte Saad e Eduardo Giampaolli - Pesquisadores Higienistas Ocupacionais da FUNDACENTRO que participaram da elaboração do texto da NR 9. No prefácio do livro consta que seu objetivo é discutir o conteúdo de toda a NR 9, item a item, com a intenção de oferecer informações adicionais que possam contribuir para o completo entendimento deste texto legal e, desta forma, facilitar a elaboração e o seu desenvolvimento para que seja eficaz e esteja dentro da filosofia que norteia esta norma regulamentadora.

    MEDIDAS DE CONTROLE

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS

    CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    Quando deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais?

    Deixar de adotar as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais.

    Nas planilhas denominadas demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise e documento-base se encontram indicadas as medidas de controle, necessárias e suficientes, a serem adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais. Exemplos: 1. Exposição acima de limite de tolerância. Necessidade de medidas de controle. EPC implantação após estudo sobre definição e viabilidade técnica. Uso imediato de EPI durante a fase de estudo (NR 9.3.5.4). Inclusão dos trabalhadores no PCA – Programa de Conservação Auditiva. 2. Exposição acima de limite de tolerância. Necessidade de medidas de controle. EPC implantação após estudo sobre definição e viabilidade técnica. Uso imediato de EPI durante a fase de estudo (NR 9.3.5.4).Inclusão dos trabalhadores no PPR – Programa de Proteção Respiratória. 3. Exposição ocupacional com nocividade pelo contato dermal. Necessidade de medidas de controle. Uso imediato de EPI adequado ao risco (NR 9.3.5.4). 4. Medidas de caráter administrativo e de organização do trabalho. Realizar manutenções nas máquinas e equipamentos, com a finalidade de ajustar ou substituir peças e/ou componentes que se constituem em fontes geradoras de ruído.

    É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular (art. 19, § 3º, Lei nº 8.213/91).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    No estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletivas, qual a hierarquia que deverá ser obedecida?

    Realizar estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva em desacordo com a hierarquia estabelecida na NR-9.

    Nas planilhas denominadas demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise e documento-base constam as medidas de controle consideradas adequadas ao risco, em conformidade com a hierarquia mencionada na norma legal.

    De que providência deverá ser acompanhada a implantação de medidas de caráter coletivo?

    Implantar medidas de proteção de caráter coletivo sem acompanhamento de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.

    Na planilha denominada documento-base consta como meta e prioridade que, antecedendo a implantação de medidas de proteção de caráter coletivo, a obrigatoriedade da realização de treinamento dos trabalhadores sobre procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.

    Qual hierarquia deverá ser obedecida na adoção de medidas de controle quando ficar comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial?

    Adotar medidas de proteção de caráter complementar em desacordo com a hierarquia estabelecida na NR-9.

    Neste PPRA consta qual hierarquia deverá ser obedecida na adoção de medidas de controle quando ficar comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, que devem ser observadas em primeiro, as medidas de caráter administrativo o de organização do trabalho, e, de modo secundário, a utilização de equipamentos de proteção individual.

    Além de considerar as normas legais e administrativas em vigor, qual é o primeiro procedimento que deverá envolver a utilização de EPI no âmbito do PPRA?

    Utilizar equipamento de proteção individual no âmbito do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais sem efetuar a seleção do equipamento adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida e/ou desconsiderando a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo aval iação do trabalhador usuário

    Na planilha demonstração da utilização de EPIs no âmbito do PPRA consta os equipamentos de proteção individual selecionados e indicados para controle da nocividade da exposição aos agentes ambientais dos trabalhadores. A empresa deverá, de acordo com sua conveniência, preço e gestão interna de compras, adquirir de fabricantes autorizados os equipamentos de proteção individual com Certificados Aprovação - CA, devidamente selecionados e adequados tecnicamente aos riscos que os trabalhadores estão expostos, considerando sempre a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo a avaliação do trabalhador usuário.

    Além de considerar as normas legais e administrativas em vigor, qual é o segundo procedimento que deverá envolver a utilização de EPI no âmbito do PPRA?

    Utilizar equipamento de proteção individual no âmbito do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais sem desenvolver programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o equipamento oferece.

    Na planilha denominada documento-base consta como meta e prioridade, considerando as normas legais e administrativas em vigor, a realização de programa de treinamento dos trabalhadores quanto à correta utilização de equipamentos de proteção individual e orientação sobre as limitações de proteção que oferecem.

    Além de considerar as normas legais e administrativas em vigor, qual é o terceiro procedimento que deverá envolver a utilização de EPI no âmbito do PPRA?

    Utilizar equipamento de proteção individual no âmbito do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais sem estabelecer norma ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do equipamento.

    Consta, dentre os documentos desta demonstração ambiental, planilha denominada gestão de EPIs – normas e procedimentos disciplinando o fornecimento, uso, guarda, higienização, conservação, manutenção e reposição dos equipamentos de proteção individual, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas. A periodicidade de entrega dos EPIs auditivos deverá observar as recomendações do Prof. Samyr Gerges, descritas sob o título de “Vida Útil de Protetores Auditivos”, contemplado nesta demonstração ambiental.

    As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista (art. 254). As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos: PPRA; PGR; PCMAT; PCMSO; LTCAT; PPP(art. 254, § 1º). A empresa deverá apresentar, sempre que solicitadas pelo INSS, as demonstrações ambientais de que trata o § 1º do art. 254, para fins de verificação das informações (art. 255, § 3º, IN/INSS nº 45/10).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    Além de considerar as normas legais e administrativas em vigor, qual é o quarto procedimento que deverá envolver a utilização de EPI no âmbito do PPRA?

    Utilizar equipamento de proteção individual no âmbito do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais sem efetuar a caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos equipamentos utilizados.

    Consta, dentre os documentos desta demonstração ambiental, planilha denominada gestão de EPIs – normas e procedimentos, que apresenta a caracterização das funções, o tipo de atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI utilizados para os riscos ambientais.

    O que deverá estabelecer o PPRA, considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR 7?

    Deixar de estabelecer, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas, considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR-7.

    As avaliações da eficácia das medidas de proteção serão realizadas através de atuação conjunta com a área médica, para identificar se as alterações são decorrentes de hipersuscetibilidades individuais ou de falhas no sistema de controle adotado, bem como se as informações oriundas do PCMSO, articulado com PPRA, caracterizam nexo causal entre danos observados na saúde do trabalhadores e as suas exposições ocupacionais, principalmente se as medidas de controle adotadas forem a utilização de EPIs, cuja eficácia de proteção é estimada, não sendo possível quantificar a proteção oferecida.

    Constitui contravenção penal, punível com multa (aplicada pelo juiz no processo penal com a perda da primariedade), deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho (art. 19, § 2º, Lei nº 8.213/91). O PPRA elaborado de forma deficiente, sem o preenchimento de formalidades legais, contendo informações diversas da realidade ou omitindo informações verdadeiras, poderá se constituir em prova a ser utilizada em processos penais contra administradores da empresa por deixarem de cumprir normas de segurança e higiene do trabalho, haja vista que este documento é desenvolvido sob a responsabilidade do empregador (NR 9.1.2).

    NÍVEL DE AÇÃO

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS CONDUTAS PROIBIDAS

    CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    O que se considera nível de ação para os fins da NR 9 e o que essas ações devem incluir?

    Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Nas planilhas denominadas demonstração das etapas do desenvolvimento, metodologia de análise e documento-base constam informações gerenciais, afirmando que, após o reconhecimento e a avaliação dos agentes ambientais, se constatou “exposição ocupacional acima dos níveis de ação. Necessidade de ações preventivas para evitar ultrapassagem de limite de tolerância que inclui, monitoramento periódico, controle médico (articulação com a NR 7) e informações aos trabalhadores”.

    Quais são as situações e/ou exposições a riscos/agentes ambientais que deverão ser objeto de controle sistemático?

    Deixar de efetuar controle sistemático das situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação.

    Esta demonstração ambiental contempla a realização de análise global anual das exposições ocupacionais dos trabalhadores, ocasião em que são objeto de controle sistemático as situações laborais que apresentam exposições com nocividade acima dos níveis de ação.quanto devoNo Livro PPRA - NR-9 Comentada - Irene Duarte Saad e Eduardo Giampaoli, pesquisadores higienistas ocupacionais da FUNDACENTRO, que participaram da elaboração do texto da NR 9, ao comentarem essa exigência legal, afirmam: “Outro avanço significativo da NR-9 é o estabelecimento de níveis de ação: acima dos valores iguais a 50% dos limites de tolerância dos agentes químicos e de ruído, o empregador já é obrigado a iniciar ações preventivas. Este conceito já é amplamente utilizado, há muito tempo, pela Comunidade Europeia e pelos Estados Unidos. Trata-se de parâmetro que não deve ser confundido com o limite de exposição, pois este último, quando ultrapassado, exige obrigatoriamente uma intervenção imediata, visando a implantação de medidas de controle corretivo. Já o nível de ação, quando ultrapassado, estabelece um compromisso de acompanhamento mais apurado das condições de exposição ocupacional, não para reduzir os valores existentes, mas sim com a intenção de adotar medidas preventivas que, no mínimo, garantam a manutenção das condições existentes, de forma a não permitir degenerações próprias de qualquer processo dinâmico, especialmente quando possam conduzir à condições que se aproximem ou ultrapassem os limites de exposição”.

    Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo (art. 201, parágrafo único, CLT). “Será considerado reincidente o infrator que for autuado por infração ao mesmo dispositivo legal, antes de decorridos 2 (dois) anos da última imposição de penalidade, após vencidas as instâncias recursais” (Portaria MTE nº 148/96 - MTE, que aprova normas para a organização e tramitação dos processos de multas administrativas no âmbito do MTE).

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    MONITORAMENTO

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS

    CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    Para que deve ser realizada e o que visa avaliações sistemáticas e repetitivas de exposições a um dado risco/agente ambiental?

    Deixar de realizar avaliação sistemática e repetitiva da exposição ao risco, para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle.

    Na planilha denominada documento-base consta a realização de análise global anual das exposições ocupacionais dos trabalhadores, ocasião em que são realizadas avaliações sistemáticas e repetitivas das exposições aos riscos/agentes ambientais visando a introdução ou modificação de medidas de controle sempre que necessário.

    REGISTRO DE DADOS

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS CONDUTAS PROIBIDAS

    CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    De que forma deverá ser mantido o histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA?

    Deixar de manter registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

    Na planilha denominada documento-base consta como meta e prioridade a manutenção pelo empregador de registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, através de sistemas informatizados.

    Por quanto tempo deverão ser mantidos os dados do PPRA?

    Deixar de manter os dados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais pelo período de vinte anos.

    Na planilha denominada documento-base consta como meta e prioridade a manutenção pelo empregador de registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, através de sistemas informatizados, que deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos.

    Para quem deverá estar sempre disponível o registro de dados do PPRA?

    Deixar de manter o registro de dados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais disponível para os trabalhadores interessados e seus representantes e/ou para as autoridades competentes.

    O registro de dados, inserido em sistemas informatizados, foi desenvolvido de forma a estar sempre disponível para consulta e análise aos trabalhadores interessados ou seus representantes, além das autoridades competentes.

    RESPONSABILIDADES

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    Quais as responsabilidades do empregador, no âmbito do desenvolvimento e implementação do PPRA?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Neste documento consta como meta e prioridade a ciência do empregador de que suas responsabilidades compreendem as obrigações de estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa.

    Quais as responsabilidades dos trabalhadores, no âmbito do desenvolvimento e implementação do PPRA?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento. Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF).Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Como conteúdo programático a ser ministrado nos treinamentos de segurança do trabalho a serem realizados anualmente pela empresa, serão os trabalhadores informados que suas responsabilidades no âmbito do desenvolvimento e implementação do PPRA consistem em: I. colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; II. seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; III. informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    INFORMAÇÕES

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS

    CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    Quais são os direitos dos trabalhadores interessados para assegurarem proteção aos riscos identificados no PPRA?

    Dispositivo de orientação genérica, sem previsão de multa pelo descumprimento. Princípio jurídico da legalidade (art. 5º, II, CF). Não há infração sem norma legal anterior que a defina e nem multa sem prévia cominação legal.

    Dentre os documentos existentes nesta demonstração ambiental, encontra-se ordem de serviço (articulação do PPRA com o disposto na NR 1, subitem 1.7 “b”) para ser afixada no quadro de avisos da empresa onde consta a informação de que os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

    Como deverão os empregadores informar os trabalhadores sobre os riscos e sua prevenção e proteção no âmbito do PPRA?

    Deixar de informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

    Dentre os documentos existentes nesta demonstração ambiental, encontra-se ordem de serviço (articulação do PPRA com o disposto na NR 1, subitem 1.7 “b”) para ser afixada no quadro de avisos da empresa onde consta a informação de que, cabe ao empregador, no âmbito do desenvolvimento deste programa, estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa.

    DISPOSIÇÕES FINAIS

    REQUISITOS EXIGIDOS ATOS ILÍCITOS

    CONDUTAS PROIBIDAS CUMPRIMENTO OU ISENÇÃO

    Quais são as obrigações dos empregadores para a proteção dos trabalhadores expostos a riscos ambientais, quando realizarem atividades no mesmo local de trabalho?

    Deixar de executar ações integradas com os outros empregadores que realizam atividades no mesmo local de trabalho para aplicar as medidas previstas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

    Na planilha denominada documento-base consta como meta e prioridade a inclusão de cláusula nos contratos com empresas terceirizadas, referente ao dever de executarem ações integradas para aplicação das medidas previstas neste PPRA, visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados nas atividades empresariais.

    O que deverá ser considerado para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases?

    Desconsiderar o conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais no planejamento e execução do PPRA.

    Dentre os documentos existentes nesta demonstração ambiental, encontra-se ordem de serviço (articulação do PPRA com o disposto na NR 1, subitem 1.7 “b”), para ser afixada no quadro de avisos da empresa, onde consta a informação de que o conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR 5, articulada, neste caso, com a NR 9 - PPRA, serão considerados para fins de planejamento e execução deste programa em todas as suas fases.

    Qual a garantia que deverá ser dada pelo empregador na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem trabalhadores em situações de grave e iminente risco?

    Deixar de garantir que os trabalhadores possam interromper de imediato as suas atividades, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores.

    Dentre os documentos existentes nesta demonstração ambiental, encontra-se ordem de serviço (articulação do PPRA com o disposto na NR 1, subitem 1.7 “b”), para ser afixada no quadro de avisos da empresa, onde consta a informação de que a empresa garante que, na eventual ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloque em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmo possam interromper, de imediato, as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

    DEMONSTRAÇÃO DAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO (NR 9.3) - METODOLOGIA DE ANALISE

    Função Encarregado de Manutenção Departamento Obras Área Operacional

    Reporte NA Atividade Operacional Nº exposto 02

    Descrição da Atividade Receber instruções e projeto sobre o trabalho a ser realizado; Providenciar kit de materiais e ferramentas para realização do serviço; Montar efetivo de ajudantes; Isolar o canteiro de obras, com telas, tapumes, cones e placas; Iniciar trabalho de quebra de concreto com martelete elétrico ou pneumático

    e supervisionar as operações; Cavar terreno para instalação das manilhas e tubos; Abrir vala para colocação de tubulação; Instalar as manilhas e tubos de PVC; Aterrar e compactar o solo; Concretar o solo; Operar trado manual;

    Realizar atividades externas, sendo responsável pela condução e guarda do veículo da empresa; Executar o trabalho de forma segura, utilizando todos os EPI´s e EPC´s, obrigatórios e exigidos por lei; Cumprir procedimentos internos.

    ETAPA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS (NR 9.3.3) AGENTES NOCIVOS - FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.

    ETAPA DE AVALIAÇÃO MENSURAÇÕES

    Riscos Identificados Avaliação

    Intensidade Concentração

    Limites Tolerância

    1. Ruído Contínuo - Tipo de Exposição: habitual e permanente durante a jornada de trabalho. Fonte geradora: máquinas, equipamentos e pessoas. Trajetória e meios de propagação: transmissão onidirecional por via aérea. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Perda auditiva, hipertensão arterial. Gradação do risco - probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/Insignificante.

    A realizar 85 dB(A) 8 horas diárias

    2. Calor - Tipo de Exposição: habitual e permanente durante a jornada de trabalho. Fonte geradora: irradiação solar indireta. Trajetória e meios de propagação: radiação onidirecional por via aérea.. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: hipertermia ou choque térmico; prostração térmica. Gradação do risco – probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/insignificante.

    A realizar

    até 26,7 .C para

    atividade moderada

    3. Vibração - Tipo de Exposição: habitual e permanente durante a jornada de trabalho, cuja intensidade foi obtida através de avaliação qualitativa realizada através de inspeção no local de trabalho. Fonte geradora: Utilização de rompedor de piso (martelete). Trajetória e meios de propagação: radiação de vibração através do corpo. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Síndrome de Raynaud dos dedos brancos. Gradação do risco – probabilidade de causar danos à saúde: Moderado.

    Avaliação Qualitativa

    N/A

    4. Intempéries - Tipo de Exposição: Eventual durante a jornada de trabalho. Fonte geradora: Clima. Trajetória e meios de propagação: Não aplicável. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Queimaduras, Insolação, gripe. Gradação do risco - probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/Insignificante.

    Avaliação Qualitativa

    N/A

    5. Hidrocarbonetos - Tipo de Exposição: Eventual durante a jornada de trabalho, constatada na avaliação qualitativa realizada através de inspeção no local de trabalho. Fonte geradora: local de trabalho. Trajetória e meios de propagação: através de contato dermal e vias áreas. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Dermatites de contato, Irritações cutâneas, Intoxicação, irritação das vias respiratórias, doenças respiratórias. Gradação do risco – probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/insignificante.

    Avaliação Qualitativa

    N/A

    6. Poeiras Não Fibrogênica - Tipo de Exposição: habitual e permanente durante a jornada de trabalho, constatada na avaliação qualitativa realizada através de inspeção no local de trabalho. Fonte geradora: processo de limpeza de setores. Trajetória e meios de propagação: através de ar. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Doenças respiratórias. Gradação do risco – probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/insignificante.

    Avaliação Qualitativa

    N/A

    ETAPA DAS MEDIDAS DE CONTROLE (NR 9.3.5) MEDIDAS EXISTENTES (NR 9.3.3 "h") E RECOMENDADAS (NR 9.3.5.5)

    Identificação dos EPI e EPC caracterizados através das funções ou atividades dos trabalhadores (GHE) Risco Necessidade de adoção de EPI/EPC Quais EPI/EPC são adotados para esta atividade

    1 e 2 Exposição ocupacional sem nocividade, situada abaixo dos níveis de ação. Desnecessidade de medidas de controle.

    Não Aplicável

    3 Exposição ocupacional com risco moderado a saúde. Engenharia: Rodízio na atividade; tempo de exposição

    limitado.

    4 Exposição ocupacional sem nocividade. Desnecessidade de medidas de controle. EPI: Capa de chuva (CA:____); Protetor solar (CA:____)

    5 Exposição ocupacional sem nocividade. Desnecessidade de medidas de controle. EPI: Luva nitrílica(CA:____); Mascara de proteção com

    filtro de vapores orgânicos (CA:____)

    6 Exposição ocupacional sem nocividade. Desnecessidade de medidas de controle. EPI: Mascara de proteção contra poeiras (CA:____)

  • Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

    PPRA – NR 09

    PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

    DEMONSTRAÇÃO DAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO (NR 9.3) - METODOLOGIA DE ANALISE

    Função Pedreiro Departamento Obras Área Operacional

    Reporte Coordenador Operacional Atividade Operacional Nº exposto 01

    Descrição da Atividade Receber orientações do local e tipo de trabalho a ser realizado; Separar as ferramentas e materiais para realização dos serviços; Sinalizar ao redor, toda área de trabalho com tela tapume, eventualmente utilizar cones; Obter permissão e autorização para iniciar os trabalhos; Analisar as recomendações contidas no PT (procedimento de trabalho) e executar conforme normas previstas pela Petrobrás; Participar do DDS – Diálogo Diário de Segurança com objetivo de esclarecer todos os riscos envolvidos na operação e trabalho; Executar os serviços inerentes ao cargo, tais como: chapisco, contra piso, alvenaria, revestimentos, sarrafeamento ou desempenamento de

    concreto e arremates diversos, onde necessário; Utilizar diversas ferramentas de trabalho, tais como: colher de pedreiro, trena, esquadro e argamassa, entre outros; Executar o trabalho de forma segura, utilizando todos os EPI’s e EPC’s, obrigatórios e exigidos por lei; Cumprir procedimentos internos.

    ETAPA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS (NR 9.3.3) AGENTES NOCIVOS - FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.

    ETAPA DE AVALIAÇÃO MENSURAÇÕES

    Riscos Identificados Avaliação

    Intensidade Concentração

    Limites Tolerância

    1. Ruído Contínuo - Tipo de Exposição: habitual e permanente durante a jornada de trabalho. Fonte geradora: máquinas, equipamentos e pessoas. Trajetória e meios de propagação: transmissão onidirecional por via aérea. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Perda auditiva, hipertensão arterial. Gradação do risco - probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/Insignificante.

    A realizar 85 dB(A) 8 horas diárias

    2. Calor - Tipo de Exposição: habitual e permanente durante a jornada de trabalho. Fonte geradora: irradiação solar indireta. Trajetória e meios de propagação: radiação onidirecional por via aérea.. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: hipertermia ou choque térmico; prostração térmica. Gradação do risco – probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/insignificante.

    A realizar

    até 26,7 .C para

    atividade moderada

    3. Intempéries - Tipo de Exposição: Eventual durante a jornada de trabalho. Fonte geradora: Clima. Trajetória e meios de propagação: Não aplicável. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Queimaduras, Insolação, gripe. Gradação do risco - probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/Insignificante.

    Avaliação Qualitativa

    N/A

    4. Hidrocarbonetos - Tipo de Exposição: Eventual durante a jornada de trabalho, constatada na avaliação qualitativa realizada através de inspeção no local de trabalho. Fonte geradora: local de trabalho. Trajetória e meios de propagação: através de contato dermal e vias áreas. Possíveis danos à saúde relacionado ao risco identificado: Dermatites de contato, Irritações cutâneas, Intoxicação, irritação das vias respiratórias, doenças respiratórias. Gradação do risco – probabilidade de causar danos à saúde: Risco baixo/insignificante.