ppra programa de prevenção de riscos ambientais - ufrgs.br p á g i n a | 2 i. introduÇÃo o...

29
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Maio /2016.

Upload: dinhdieu

Post on 26-Jan-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

PPRA

Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais

Maio /2016.

P á g i n a | 1

DOCUMENTO BASE

A portaria n°3214/78 na sua Norma Regulamentadora N°09, estabelece a

obrigatoriedade de elaboração e implementação de um programa de melhorias com o

objetivo de preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores através da

antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de ocorrência de riscos ambientais

existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

De acordo com o item 9.4 das responsabilidades, no subitem 9.4.1, o empregador deverá

estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade

permanente da empresa devendo também informar a seus funcionários sobre os riscos

ambientais existentes nos locais de trabalho e os meios disponíveis para prevenção.

Este programa de ações deverá fazer parte do processo produtivo da empresa e passar a

ser visto como ferramenta útil, de melhoria constante do ambiente de trabalho,

aumentando a satisfação dos trabalhadores e como consequência, a produção e a

qualidade dos serviços.

Conforme NR 9 – Das responsabilidades;

O empregador deve: Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA

como atividade permanente da empresa ou constituição.

Os trabalhados devem:

I. Colaborar e participar na implementação e execução do PPRA;

II. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA.

P á g i n a | 2

I. INTRODUÇÃO

O PPRA, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, é o resultado de levantamentos

efetuados tendo em vista à minimização do risco de acidentes do trabalho e doenças

ocupacionais , bem como parte principal um plano de ações indicando as atividades a

serem realizadas, os responsáveis e os prazos para implementação. O Programa é anual,

devendo ser revisado e atualizado a cada ano.

A elaboração do PPRA considera os levantamentos e informações relativas às instalações

e atividades laborais desenvolvidas na Empresa, englobando todos os setores. A sua

elaboração contempla as seguintes etapas:

A. Antecipação dos riscos

B. Reconhecimentos dos Riscos

C. Avaliação dos Riscos

D. Controle e Monitoramento dos Riscos

Estas etapas são iniciadas durante a elaboração do Programa e na conclusão são

estabelecidas ações a elas relacionadas, as quais servirão de guia para coordenação das

ações de implantação.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas de empresa no campo

de prevenção da saúde e integrante dos trabalhadores, devendo estar articulado com o

disposto nas outras Normas Regulamentadoras ( NR´s), em especial ao PCMSO,

Programa de controle Médico de Saúde Ocupacional na NR – 7.

P á g i n a | 3

Os levantamentos das condições de trabalho consideram e classificam os riscos de acordo

com a natureza dos agentes causadores, podendo ser:

Agentes Físicos

Ruído;

Vibrações;

Pressões;

Temperatura;

Eletricidade;

Radiações ionizantes e não ionizantes;

Agentes Químicos: produtos químicos nas formas sólidas, líquida ou gasosa;

Agentes Biológicos: micro-organismos tais como:

Bactérias

Fungos

Protozoários

Vírus

P á g i n a | 4

II. INFORMAÇÕES SOBRE O PPRA

O PPRA tem como objetivo promover a preservação a saúde e da integridade dos

trabalhadores através da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle

dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais.

Como responsabilidade, o PPRA estabelece que cabe:

Á empresa:

Providenciar a elaboração e efetiva implantação do programa, custeá - lo e

garantir seu cumprimento;

Deixar disponível o documento base, suas alterações e complementações, de

modo a proporcionar o imediato acesso das autoridades competentes;

Indicar claramente no cronograma, previsto na estrutura do programa, os

prazos para o desenvolvimento e o cumprimento das metas do PPRA;

Dar ciência aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os

riscos ambientais que possam originar – se nos locais de trabalho e sobre os

meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos, garantindo a proteção

de sua integridade física e de sua saúde.

Aos trabalhadores:

Colaborar e participar na implementação e execução do PPRA;

Acatar e atender as orientações recebidas nos treinamentos recomendados

pelo PPRA;

Informar a chefia de forma imediata todas as ocorrências que a seu

julgamento possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

P á g i n a | 5

III. DESENVOLVIMENTO DO PPRA

Deverão ser incluídas as seguintes etapas:

Antecipação: Análise de novas instalações métodos ou processo de

trabalho ou modificação dos já existentes, visando identificar os riscos

potenciais e introduzir medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.

Recolhimento dos Riscos: Identificação, localização e determinação das

possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação dos agentes no

ambiente de trabalho, identificação das funções e dos trabalhadores expostos,

caracterização das atividades e do tipo de exposição, dados de possível

comprometimento à saúde, como decorrência do trabalho e descrição das

medidas de controle;

Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores: Comprovar o

controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de

recolhimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores, subsidiar o

equacionamento das medidas de controle;

Implantação das medidas de controle: Adotar as medidas necessárias e

suficientes para a eliminação ou o controle dos riscos ambientais, conforme

condições estabelecidas em norma;

Avaliação da eficácia das medidas: Estabelecer critérios e mecanismos

de avaliação, eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os

dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico de saúde

ocupacional previsto na NR – 7.

Monitoramento da exposição aos riscos: Avaliação repetida e

sistemática da exposição a cada função, visando introduzir ou modificar as

medidas de controle sempre que necessário;

Registro e divulgação dos dados: Histórico técnico e administrativo,

mantidos por 20 ( vinte) anos, devendo estar disponível aos trabalhadores,

seus representantes para as autoridades competentes.

Deverá ser efetuada pelo menos uma vez por ano, uma análise global do

PPRA para a avaliação de seu desenvolvimento e realização dos ajustes

necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

P á g i n a | 6

IV. ESTRUTURA DO PPRA

Planejamento Anual

Metas:

Antecipar e reconhecer os riscos ambientais.

Foi realizado e encontra – se anexado ao presente trabalho.

Estabelecer as prioridades e metas da avaliação e controle.

O controle sugere prioridades, metas e formas de controle e de envolvimento com os

vários níveis hierárquicos em contato direto com os riscos levantados.

Avaliar os riscos e a exposição dos trabalhadores.

Os riscos ambientais e a exposição aos trabalhadores já foram avaliado,

Estas etapas visam obter os dados e subsidiar a análise da situação inicial, a geração de

alternativas para as recomendações pertinentes e a proposição de medidas para a melhoria

e controle dos riscos ambientais, como se pode observar no cronograma de ação em

anexo. Os dados obtidos nestas etapas serão prontamente encaminhados o Médico

Coordenador do PCMSO para subsidiar o seu trabalho de avaliação clínica e informar

sobre os exames complementares, quando necessários para o controle e monitoramento

de saúde dos trabalhadores expostos a riscos cujos índices devam ser controlados

biologicamente.

Implantar as medidas e avaliar a sua eficácia

A implantação de medidas e o estabelecimento do cronograma de ação para a adoção das

medidas de controle são de responsabilidade direta da empresa, afim de que possa

encaminhar a execução e o controle das medidas recomendadas nas etapas de

reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais.

Implantadas e mantidas as medidas de controle, estas serão avaliadas com a periodicidade

necessária à sua eficácia.

P á g i n a | 7

Monitorar a exposição aos riscos:

Os riscos ambientais e a sua exposição serão monitoradas pela empresa e por seus

trabalhadores.

Registrar a exposição aos riscos

Os riscos ambientais e a sua exposição serão monitorados pela empresa e por seus

trabalhadores.

Registrar e divulgar os dados

Registro e a divulgação dos dados serão realizados pelos meios especificados neste

programa.

PROPRIEDADES:

As medidas recomendadas deverão ser efetuadas pela empresa que

deverá estabelecer as prioridades para o desenvolvimento e controle

do PPRA.

CRONOGRAMA:

Os itens 1,2 e 3 cumprem – se com a execução do trabalho em anexo

concluído, e com o presente planejado.

O item 4 deverá ser cumprido após estudo das prioridades por ordem

de importância e disponibilidade da empresa, tendo – se em conta a

gravidade de cada situação agressiva presente. Enquanto as medidas

de ordem geral não puderem ser implementadas , os recursos de

ordem administrativa e individual.

Deverão ser imediatamente colocados em prática para etenuar a

agressividade dos riscos sobre o trabalhador, bem como a promoção

de treinamentos pertinentes para dar conhecimento e conscientização

aos trabalhadores sobre os riscos ambientais a que estão expostos,

P á g i n a | 8

para que possam prevenir de maneira adequada, inclusive cobrando

para que os controles sejam mais eficazes.

Em anexo este programa informa os riscos ambientais a controlar as

medidas e meios de controle, bem como o cronograma de ação anual.

As prioridades serão fixadas e implantadas pela empresa.

Os itens 5 e 6 serão postos em prática logo após implantação do

PPRA, ou seja juntamente com o item 4.

O monitoramento será realizado através de inspeções sistemáticas e

frequente nos ambientes de trabalhado, para observar as condições de

exposição aos riscos e dar ciência para os responsáveis e

trabalhadores sobre os riscos encontrados e os cuidados que deverão

tomar para evitar acidentes e doenças no trabalho.

A reavaliação das medidas de controle implantadas será realizada

periodicamente, no mínimo uma vez por ano.

ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

A estratégia e a metodologia de ação visam a adoção de medidas de

controle nos ambientes de trabalho para a efetiva proteção dos

trabalhadores, obedecendo – se hierarquicamente o seguinte: Eliminar

ou reduzir a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde ou

a integridade física dos trabalhadores.

Prevenir o aparecimento, a liberação ou disseminação de agentes

prejudiciais a saúde no ambiente de trabalho.

Reduzir os níveis ou a concentração de agentes prejudiciais à saúde no

ambiente de trabalho.

Treinar os trabalhadores informando – os sobre a agressividade dos

riscos identificados ( físico, químico e biológico), e seus possíveis

efeitos sobre o organismo.

P á g i n a | 9

DADOS DO PPRA

Forma de registro, manutenção e divulgação

Será registrado, mantido e divulgado segundo procedimento próprio da

empresa através de comunicação interna, quadros de avisos, reuniões com

responsáveis técnicos, etc.

A empresa designará pessoa para divulgação dos dados obtidos o

programa, que deverá ser realizada de organizada para possibilitar uma

boa comunicação com os trabalhadores.

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

O programa depois de seu primeiro ciclo, será avaliado anualmente ou a

intervalo menor se necessário, sendo suas diretrizes corrigidas de acordo com a

necessidade de melhoria das condições de trabalho.

FORMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação das medidas de controle será realizada pela empresa, ouvindo

os trabalhadores expostos aos riscos ambientais. Serão levadas em

consideração as condições de cada situação e propostas novas e mais

aperfeiçoadas medidas de controle dos riscos ambientais.

Rio Grande, 02 de maio de 2015.

__________________________

Edlainny Marques Garcia Téc. De Seg. do Trabalho

Reg. MTE RS /1219

P á g i n a | 10

V . IDENTIFICAÇÃO

EMPRESA

Razão Social: Silva Veiga Prestadora de Serviços Ltda.

Ramo de Atividade: Atividade de limpeza em prédio e domicílios

CNAE: 81.21-4

Grau de Risco: 03 ( Três)

Número de Funcionários: 420

CNPJ: 06.079.150/0001-19

Inscrição Estadual: Isento

ENDEREÇO

Rua: Conselheiro Teixeira Júnior n° 576

Cidade: Rio Grande

CEP: 96212 -540

Fone: (53) 3230-5748

VIGÊNCIA DO PPRA

Data de Emissão: 28/04/2016

Data de Revisão: 28/04/2017

Este trabalho tem o objetivo de proceder ao reconhecimento dos riscos ambientais,

avaliados nos locais e atividades da empresa, quantificando e qualificando os agentes

físicos, químicos e biológicos existentes para posterior controle destas condições, tanto

por meio das medidas de engenharia, através do Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais ( PPRA), como por meio de controle de saúde dos que ficam expostos a estes

riscos, através do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

São descritas as funções, as atividades exercidas em cada função, os equipamentos,

ferramentas e materiais utilizados. Os agentes observados ( físicos, químicos e/ou

biológicos), de interesse para esta avaliação, as medições e as condições observadas.

Finalmente, são apresentadas as considerações, conclusões e recomendações julgadas

necessárias.

P á g i n a | 11

VI . ATIVIDADES DA EMPRESA

A empresa SILVA VEIGA PRESTADORA DE SERVIÇOS LTDA, objeto deste PPRA

– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR – 9, desenvolve atividades de

serviços de limpeza, manutenção, recepção e conservação de imóveis industriais e

comerciais.

Cortes de grama;

Limpeza de meio fio;

Serviços de zeladoria

Serviços gerais

Recepção

Serviços de copa

Cozinha

Recepção

VII . CARACTERÍSTICAS DOS AMBIENTES DE TRABALHO

Administrativo: trata – se uma sala de aproximadamente 25m², pé direito 2,70m,

cobertura de laje. A iluminação do ambiente é natural ( através de aberturas como portas

e janelas) e ( através de lâmpadas fluorescente de 40 watts nos ambientes de trabalho). A

ventilação e natural ( através de aberturas), piso de cerâmica e paredes.

Recepção: prédio de alvenaria, piso de parque, ventilação natural e artificial de boa

qualidade.

Banheiro: A edificação é de alvenaria, uma peça aproximadamente de 30 m² de área, pé

direito 2,70m , cobertura com amarração metálica e telhas de cimento amianto e

pavimento térreo. A iluminação do ambiente é natural ( através de aberturas como portas

e janelas) e artificial ( através de lâmpada fluorescentes de 40 watts) As paredes são

pintadas de branco com azulejos, dispondo de um vaso sanitário, onde estão instalados

armários utilizados pelos colaboradores para a guarda dos seus pertences e troca de

roupa.

Cozinha: prédio de alvenaria, piso de cerâmica, com ventilação natural e artificial de boa

qualidade.

P á g i n a | 12

VIII. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS

São utilizados diversas máquinas e equipamentos, para desenvolvimento de

atividades em cozinhas industriais conforme abaixo:

Maquina de lavar pratos;

Triturador de alimentos

Câmara Fria

Panelas de pressão industrial

Fogões industriais

Coifas exaustores

Conclusão

Os equipamentos apresentam boas condições de uso, existem em todos os postos de

trabalho livro de registro de inspeções e manutenções feitos nos equipamentos por conta

dos fabricantes.

Solicito que nos RU´s 1, 2 e 4 sejam feitas manutenções nas coifas, pois as mesas

apresentam problemas.

P á g i n a | 13

IX. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA EMPREGADA E DO

MÉTODO DE AVALIAÇÃO

Análise qualitativa dos agentes ambientais

Esta etapa de avaliação consiste, basicamente numa análise global do ambiente de

trabalho para a identificação dos possíveis riscos ocupacionais decorrentes dos processos

ou métodos de trabalho, identificação das funções trabalhadores expostos, caracterização

do tipo de atividade, tipo de exposição, medidas de controle existentes e fontes geradoras.

Umidade

Frio

Calor

Quedas

Queimaduras

Fraturas, lesões de médio e grande porte

Avaliação quantitativa dos agentes ambientais

Trata – se de uma abordagem estruturada para identificar e compreender os riscos

associados a atividades perigosas. A avaliação parte do levantamento dos possíveis

perigos, sua probabilidade e consequências. Os riscos qualificados são então comparados

a critérios predefinidos.

Risco físico: Ruído, pressão, calor, frio, umidade, eletricidade, radiações

ionizantes, radiações não ionizantes.

Risco químico: Poeiras, fumos, gases, vapores, líquidos corrosivos,

substâncias tóxicas, explosivas e inflamáveis.

Risco acidente: Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos

sem proteção, inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada, piso

inadequado, escadas sem corrimão

Riscos ergonômicos: Esforço físico intenso, levantamento e transporte

manual de peso, postura inadequada.

P á g i n a | 14

X. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS

SETORES

FUNÇÃO

N° DE

COLABORADORES

DESCRIÇÃO DA

ATIVIDADE

Supervisor

3

Supervisionam e controlam

horário de trabalho dos

colaboradores, entrega e

estoque de Epi´s, preenchem e

emitem documentos de

controle, providenciam a

substituição de trabalhadores

quando necessário, monitoram

as atividades dos postos de

serviços.

Chefe de cozinha

10

Auxiliam na elaboração de

criação dos pratos e cardápios,

atuando direta e indiretamente

na preparação dos alimentos.

Gerenciam equipe de cozinha

e planejam as rotinas de

trabalho. Trabalham em

conformidade com as normas

e procedimentos técnicos e de

qualidade, segurança e higiene

do trabalho.

Cozinheiro

35

Preparam alimentos, operam

câmara fria para armazenar e

conservar produtos, insumos e

matéria – prima. Prensam

frutas e grãos. Trabalham em

conformidade a normas e

procedimentos técnicos e de

qualidade, segurança, higiene,

saúde e preservação

ambiental.

Auxiliam cozinheiros e chefe

P á g i n a | 15

Auxiliar de cozinha

67

de cozinha no pré – preparo de

alimentos e montagem dos

pratos, verificam a qualidade

dos alimentos, responsáveis

também pela limpeza e

organização do local de

trabalho. Trabalham em

conformidade com as normas

e procedimentos técnicos e de

qualidade, segurança e higiene

do trabalho.

Copeira

89

Preparam, servem café nos

gabinetes e em reuniões,

lavam xícaras e talheres,

mantém a copa limpa e

organizada

XI. PLANEJAMENTO DE AÇÕES

PLANEJAMENTO ANUAL

Cronograma de Ação

Prioridades

Manter o fornecimento do Equipamento de Proteção Individual –

EPI, adequado para todos os empregados tornando seu uso

obrigatório e protocolizando a entrega.

A

Implantação de ordens de serviços, alertando os empregados sobre

os riscos existentes nos locais de trabalho. Instalar luz de

emergência nos escritórios.

A

Realizar Treinamentos / Cursos

Treinamento para usos de EPi´s

Treinamento de combate a incêndio

Treinamento quanto ao uso de produtos químicos

A

Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para

computadores com apoio para antebraço. Utilizar filtro de tela anti

reflexo.

C

P á g i n a | 16

Adotar e tornar obrigatório o uso de EPI, de acordo com o serviço

a ser executado, tais como: calçado de segurança, óculos de

proteção, protetor auricular, luvas de acordo com a atividade

desenvolvida.

A

Reuniões para apresentação do PPRA

A

Avaliação do PPRA

A

PRIORIDADES:

A – Medidas executadas em prazo inferior a 3 meses.

B – Medidas executadas com prazo entre 2 e 6 meses.

C – Medidas executadas

P á g i n a | 17

XII . DIVILGAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS

RISCOS EXISTENTE

Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De

Riscos Ambientais - PPRA

Setor Cozinha

Riscos Químicos, físicos, ergonômico e Acidente

Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),

surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes

catiônicos ( desinfetantes).

Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.

Ergonômico: Esforço físico intenso, levantamento e

transporte manual de peso, exigência de postura

inadequada

Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,

queimaduras.

Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de

limpeza, máquinas e equipamentos.

Local da fonte geradora Cozinha

Função Auxiliar de Cozinha

N° de trabalhadores expostos 67

Tipo de exposição Habitual / intermitente

Tempo de exposição 40 horas semanais

Avaliação Quantitativa

Danos a saúde Cortes, queimaduras, dermatite de contato, fraturas,

perda auditiva, LER ( Lesão por esforço repetitivo)

Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade

desenvolvida.

Medidas de controle

propostas

Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade

desenvolvida. Manutenção em máquinas e

equipamentos, cuidado ao transitar em pisos molhados

e no manuseio de utensílios de cozinha. Câmaras frias

deverão possuir sistema de abertura por dentro,

P á g i n a | 18

Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De

Riscos Ambientais - PPRA

Setor Cozinha

Riscos Químicos, físicos e Acidente

Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),

surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes

catiônicos ( desinfetantes).

Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.

Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,

queimaduras.

Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de

limpeza, máquinas e equipamentos.

Local da fonte geradora Cozinha

Função Chefe de cozinha

N° de trabalhadores expostos 10

Tipo de exposição Habitual / intermitente

Tempo de exposição 40 horas semanais

Avaliação Quantitativa Ruído 58 dB (A)

Danos a saúde Cortes, queimaduras, dermatite de contato, fraturas,

perda auditiva.

Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade

desenvolvida.

Medidas de controle

propostas

Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade

desenvolvida. Cuidado ao transitar em pisos molhados

e no manuseio de utensílios de cozinha.

P á g i n a | 19

Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De

Riscos Ambientais - PPRA

Setor Cozinha

Riscos Químicos, físicos, ergonômico e Acidente

Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),

surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes

catiônicos ( desinfetantes).

Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.

Ergonômico: Esforço físico intenso, levantamento e

transporte manual de peso, exigência de postura

inadequada

Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,

queimaduras.

Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de

limpeza, máquinas e equipamentos.

Local da fonte geradora Cozinha

Função Cozinheira

N° de trabalhadores expostos 35

Tipo de exposição Habitual / intermitente

Tempo de exposição 40 horas semanais

Avaliação Quantitativa

Danos a saúde Cortes, queimaduras, dermatite de contato, fraturas,

perda auditiva, LER ( Lesão por esforço repetitivo)

Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade

desenvolvida.

Medidas de controle

propostas

Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade

desenvolvida. Manutenção em máquinas e

equipamentos, cuidado ao transitar em pisos molhados

e no manuseio de utensílios de cozinha. Câmaras frias

deverão possuir sistema de abertura por dentro,

P á g i n a | 20

Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De

Riscos Ambientais – PPRA

Setor Administrativo / Cozinha

Riscos Químicos, físicos, ergonômico e Acidente

Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),

surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes

catiônicos ( desinfetantes).

Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.

Ergonômico: Esforço físico intenso, levantamento e

transporte manual de peso, exigência de postura

inadequada

Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,

queimaduras.

Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de

limpeza, máquinas e equipamentos.

Local da fonte geradora Escritório Cozinha

Função Supervisor

N° de trabalhadores expostos 03

Tipo de exposição Habitual / intermitente

Tempo de exposição 40 horas semanais

Avaliação Quantitativa

Danos a saúde LER ( lesão por esforço repetitivo), DORT ( Doença

ocupacional relacionada ao trabalho), perda auditiva,

fraturas,

Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade

desenvolvida.

Medidas de controle

propostas

Aplicar técnicas de ginástica laboral,, cuidado ao

transitar em pisos molhado, utilização de protetor

auricular quando acessar cozinha.

P á g i n a | 21

Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De

Riscos Ambientais – PPRA

Setor Copa

Riscos Ergonômicos, acidente

Agente Arranjo físico de móveis e equipamentos inadequado,

piso escorregadio, água quente.

Fonte Geradora Móveis, piso, utensílios para o preparo e café.

Local da fonte geradora Copa

Função Copeira

N° de trabalhadores expostos 89

Tipo de exposição Habitual / intermitente

Tempo de exposição 40 horas semanais

Avaliação Quantitativa

Danos a saúde LER ( lesão por esforço repetitivo), DORT ( Doença

ocupacional relacionada ao trabalho), pequenas

queimaduras, lesões leves.

Medidas de controle N.A

Medidas de controle

propostas

Aplicar técnicas de ginástica labora, instruções de

segurança para o manuseio de líquido quentes ( água

quente)

P á g i n a | 22

XIII. INFORMAÇÕES SOBRE OS PRINCIPAIS RISCOS

AMBIENTAIS

RUÍDO

As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem

atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios

prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da

sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar – se imediatamente

ou gradualmente.

Quanto maior o nível do ruído, menor deverá ser o tempo o tempo de exposição

ocupacional,

As perdas auditivas causadas pelo barulho podem ser divididas em três tipos:

A – Mudança temporária de limiar de audição – Também conhecida como “

surdez temporária”, ocorre após a exposição do indivíduo ao barulho intenso, mesmo

por um curto período de tempo. Após permanência em um local bastante barulhento

por algum tempo, notamos certa dificuldade de audição, bem como precisamos falar

mais forte para sermos ouvidos. Esta condição permanece temporariamente, sendo

que a audição do indivíduo retoma a condição anterior após algum tempo.

Em geral, o barulho capaz de provocar uma surdez temporária significativa, é tido

como sendo potencialmente capaz de provocar uma perda auditiva permanente. Desde

que a exposição sejam prolongadas e se repitam dia após dia, durante vários anos.

Poderíamos dizer que, exposições diárias e repetidas a barulhos neste nível, em um

alto risco de perda auditiva.

Nos casos de surdez temporária parece não haver uma lesão das células do órgão de

corti, conforme experimentos realizados depois de cessado o estímulo, servem

também como indício deste fato.

A “fadiga auditiva”, que é traduzida dos músculos da orelha quando se expõe o

indivíduo a barulhos intesos, leva também a uma dificuldade de audição dos sons de

pequena intensidade.

P á g i n a | 23

B – Surdez permanente: A exposição repetida dia após dia, durante um longo

período de tempo a barulhos de certa intensidade, pode levar o indivíduo a surdez

permanente. Esta perda diferentemente da que consideramos anteriormente é

irreversível e está associada a destruição seletiva do órgão Corti. Estímulos

excessivos das células cilhadas do órgão da Corti levam a sua destruição gradual, e “

uma vez destruídas não mais regeneram”.

Se o barulho industrial causa perdas auditivas permanentes, não se poderia permitir

que trabalhadores ficassem expostos a níveis considerados “perigosos”.

Ainda mais, por ser a perda auditiva de natureza permanente, isto é, irremediável,

todos os esforços deveriam ser enviados para que uma proteção auditiva efetiva seja

proporcionada.

C – Trauma acústico: Chamado de “ trauma acústico” a perda auditiva de instalação

repentina, após a exposição a um barulho intenso, do tipo impacto, causado por

explosões, por exemplo, no qual o deslocamento de ar produzido, ao atingir a orelha

pode causar perfurações do tímpano ou até desarticulações dos ossículos da orelha

média. Conforme o tipo e extensão da lesão pode haver somente uma perda auditiva

temporária, mas pode ser permanentemente, do tipo neuro – sensorial ou de

condução.

O trauma acústico assim conceituado deve ser diferenciado da surdez permanente,

que se instala insidiosamente, após exposições prolongadas e repetidas durante meses

ou anos ao barulho excessivo.

CALOR

Dentro de cozinhas industriais as atividades com uso de fornos, fogões, fritadeiras,

chapas entre outros são diárias, o que ocasiona o aumento da temperatura nestes

locais, para amenizar a incidência de calor no ambiente é obrigatório o uso de sistema

de exaustão, o qual retira o ar quente de dentro do local, na expectativa de tornar o

ambiente menos nocivo a saúde do colaborador.

A intensidade das doenças provocadas pelo calor varia de leves (exantema cutâneo,

síncope, cãibras) à graves (exaustão, lesões, choque térmico).

Apesar de qualquer pessoa poder apresentar essas doenças provocadas pelo calor, há

um aumento do risco associado à uma série de fatores ambientais, características

pessoais, condições de saúde e medicamentos.

O risco de graves doenças provocadas pelo calor podem ser dramaticamente

diminuídas por meio de várias medidas para combatê-las, como a aclimatação ao

calor, controle da exposição ao estresse térmico e manutenção da hidratação.

P á g i n a | 24

ILUMINAÇÃO

Um dos órgãos utilizados em todas as atividades é a visão, responsável por grande

parte das impressões recebidas pelo corpo. A iluminação deficiente é fator gerador da

fadiga visual, sendo os principais sintomas o lacrimejamento, ardência, visão nublada

e irritabilidade.

As condições ambientais no que se refere a luz e cor, nos locais de trabalho, está

diretamente ligada com os problemas de cansaço visual, precursor da fadiga física. A

quantidade de luz que proporciona a maior facilidade de observação é muito superior

a que simplesmente permite ver devendo, portanto, serem atendidos os níveis de

iluminação recomendadas pelas normas técnicas, caso contrário aparecerão prejuízos

na qualidade de vida do trabalhador.

ÁLCALIS CÁUSTICOS

É bastante comum em laudos confeccionados da Justiça do Trabalho, verificar –se

conclusões periciais quando o assunto é o contato do trabalhador com produtos a

base de cloro ( água sanitária, etc.), sapólio, hipoclorito e aminoácidos, utilização

de soda cáustica e detergente amoniacal, que culminam na constatação de

condições insalubres de trabalho em grau médio, com apoio no anexo 13, da NR 15

da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, que prevê o adicional de

insalubridade de grau médio para fabricação e manuseio de álcalis cáusticos.

A CLT considera atividade insalubre as que por sua natureza, condições ou

métodos de trabalho exponham os trabalhadores a agentes nocivos a saúde acima

dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da integridade do agente e

do tempo de exposição aos seus efeitos (art 189). É da competência do ministério

do trabalho aprovar quadros de atividades e operações insalubres.

O artigo 190 preceitua que o mesmo deve adotar normas sobre critérios de

caracterização de insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos,

meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.

De posse dessas informações, chega – se a conclusão de que o legislador delegou a

competência do Poder Executivo ( Ministério do Trabalho e Emprego), para

aprovar o quadro das atividades e operações insalubres ( art 190 CLT). Assim

somente as atividades descritas no referido quadro podem ensejar o jus ao

adicional, não cabendo, inclusive, que se faça qualquer interpretação a respeito.

Chega –se à conclusão, portanto, que as atividades não mencionadas nos quadros

dos anexos da Nr 15 não podem ser consideradas como insalubres.

P á g i n a | 25

Tendo –se tal orientação jurisprudencial em mãos, nota –se que o ANEXO 13 da

NR 15, com todo respeito dos números profissionais da área, não caracteriza o uso

dos produtos acima mencionados como atividades insalubres de grau médio.

Os produtos de limpeza empregados nas tarefas de limpeza são sabão, álcool, água

sanitária, saponáceo e desinfetantes.

O álcool etílico é neutro, ou seja ph 7 e, água sanitária, cujo ph é 12 no estado

puro, na condição de diluição empregada ( proporção de 0,003%) fica igualmente

ph 7 ( neutro).

Não existe alcalinidade nestas condições de emprego de água sanitária nas

condições de diluição empregada.

O saponáceo, que é empregado na remoção de manchas tem ph de 10,5 em

condição diluída na água. Sua forma de aplicação é restrita a colocação do produto

em uma extremidade do pano de limpeza ou sobre a superfície a ser limpa. Assim

não ocorre o contato direto do saponáceo com as mãos. A verificação da

alcalinidade encontrada no emprego do saponáceo, colocando – se fita de medição

entre as mãos e o pano de limpeza umedecido, foi de ph 8 ( neutro), ou seja, não

encontra – se alcalinidade.

Na situação de limpeza de pisos, onde é empregado sabão líquido, em pó ou em

barra, existe a alcalinidade em torno de 10,5 ou seja, tais produtos são elementos de

baixa alcalinidade.

Para alcalinidade encontrada, somente existe risco de danos na hipótese destes

produtos atingirem os olhos, o que provocará ardência como ocorre quando se lava

o cabelo e o xampu atinge os olhos.

Cabe salientar que o termo alcalinidade refere – se ao número de íons (OH)

disponíveis para reação e causticidade é o fato relativo ao efeito causado pela

corrosão. Assim sendo, o termo álcali cáusticos aplica –se aos produtos que tem

efeito imediato sobre a pele pelo processo de corrosão, como é o caso do hidróxido

de amônia, hidróxido e óxido de cálcio, potássio, sódio, peróxido e silicaos sódicos

fosfato trisódico em soluções concentradas, onde o ph situa – se acima de 13.

P á g i n a | 26

XIV . ANEXOS

FICHA DE EPI

P á g i n a | 27

ORDEM DE SERVIÇO

P á g i n a | 28

XV. CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES FINAIS

Cabe a direção da Silva e Veiga Prestadora de Serviços Ltda.

Assegurar a execução e o cumprimento do Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais, como atividade permanente da empresa.

Estabelecer e implantar ações para correção dos problemas apontados nas

avaliações ambientais, inerentes as suas atividades.

Realizar ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e

prioridades.

Rio Grande, 02 de maio de 2016.