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1 EDITAL PROGRAMA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS CEIVAP Resende, 24 de abril de 2012

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EDITAL

PROGRAMA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

CEIVAP

Resende, 24 de abril de 2012

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Sumário 1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO .......................................................... 3

1.1. VALOR E PRAZO ESTIMADO DO CONTRATO ............................... 3

DIRETRIZES E EXIGÊNCIAS DO PROJETO PILOTO PSA – RJ ..................... 3

2. OBJETIVO ......................................................................................... 3

3. JUSTIFICATIVA ................................................................................. 4

4. ÁREA DE ABRANGÊNCIA ................................................................ 4

5. META DO PROGRAMA ..................................................................... 4

6. PÚBLICO ALVO ................................................................................. 4

7. PROPONENTES ............................................................................... 5

8. RESUMO DO PROCESSO DE ANÁLISE E CONTRATAÇÃO .......... 5

8.1. Da Proposta ....................................................................................... 5

8.2. Atribuições da Entidade Técnica Proponente .................................... 6

8.2.1. Documentação Institucional ............................................................... 6

8.2.2. Entidade Proponente e equipe Técnica ............................................. 7

8.2.2.1. Disponibilidade ................................................................................... 7

8.2.2.2. Experiências profissionais .................................................................. 7

8.2.2.3. Cursos e habilidades específicas ....................................................... 7

8.2.2.4. Perfil requisitado para a equipe técnica ............................................. 7

9. APRESENTAÇÃO E ENVIO DAS PROPOSTAS .............................. 8

10. CRITÉRIOS PARA HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS ............ 9

11. PRODUTOS ....................................................................................... 9

12. CARACTERIZAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA TÉCNICA OU FINANCEIRA .................................................................................................... 10

13. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO .......................................... 12

14. CASOS OMISSOS ........................................................................... 12

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 12

ANEXO I – Ficha de inscrição ...................................................................... 13

ANEXO II – Modelo de cronograma físico - financeiro anual ........................ 14

ANEXO III – Modelo de cronograma global detalhado ................................. 15

ANEXO IV – Modelo de ficha de adesão dos proprietários ao programa ..... 16

ANEXO V – Modelo de Declaração de domínio ou posse ............................ 18

ANEXO VI – Modelo de CARTA DE ANUÊNCIA .......................................... 19

ANEXO VII – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ............................................. 20

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PROGRAMA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS CEIVAP

1. OBJETO DA CONTRATAÇÃO Este documento tem o objetivo de apresentar as diretrizes e exigências para contratação de Entidade Técnica para gerir a execução do Programa “Pagamento por Serviços Ambientais – PSA” do CEIVAP em atendimento à Deliberação do CEIVAP DN-139 de 25/08/2010. O Programa PSA CEIVAP será desenvolvido nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, em áreas piloto, nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Entre as atividades previstas, para a consecução dos serviços ambientais esperados, encontram-se a conservação de fragmentos de floresta nativa, a recuperação florestal de áreas de preservação permanente, a integração de fragmentos florestais nativos visando a formação de corredores ecológicos e a execução de práticas de conservação do solo objetivando a conservação dos recursos hídricos da bacia. Além do serviço ambiental efetivamente realizado na contratação, cada um dos três Projetos Piloto deverá propiciar uma avaliação de sua expansão para outras áreas do seu estado localizados na Bacia do Rio Paraíba do Sul. O valor dos recursos aprovados pelo CEIVAP para a bacia do rio Paraíba do Sul que será dividido entre os três estados totaliza a quantia de R$ 1.800.000,00 (hum milhão e oitocentos mil reais). 1.1. VALOR E PRAZO ESTIMADO DO CONTRATO O valor total disponibilizado para a execução do contrato de que trata este EDITAL, para pagamento por serviços ambientais, a ser celebrado com a(s) Entidade(s) Técnica(s) Proponente(s) vencedora(s) para ser a Entidade Executora do Programa, por Estado, é de até R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). Estes recursos deverão ser aplicados no prazo mínimo de três e máximo de cinco anos, incluídos impostos e encargos. Os recursos serão liberados em parcelas de acordo com o cumprimento das metas apresentadas no plano de trabalho. DIRETRIZES E EXIGÊNCIAS DO PROJETO PILOTO PSA – RJ 2. OBJETIVO O Projeto Piloto PSA-RJ objetiva à adequação ambiental de propriedades rurais com a conservação de remanescentes florestais e a restauração florestal prioritariamente em áreas de preservação permanente e áreas destinadas à

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reserva legal, assim como a realização de Práticas de conservação do solo, com o intuito de promover a melhoria da qualidade de recursos hídricos na bacia hidrográfica. 3. JUSTIFICATIVA O histórico de uso e degradação de toda Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, como pode ser observado em seu Plano de Recursos Hídricos e seus Cadernos Regionais, ocasionou a fragilização dos sistemas florestais, sendo que o principal bioma da Bacia, a Mata Atlântica, ficou seriamente comprometido. Essa redução significativa da cobertura vegetal da região tem contribuído para a ocorrência de eventos críticos em diversas áreas da Bacia, assim como reduzindo a capacidade de retenção de água no solo, aumentando os processos erosivos, com significativos transportes de sedimentos para os rios e criando condições propícias para inundações. Entre os prejuízos socioambientais na região podem-se listar as baixas produtividades e rentabilidades agrícolas, o êxodo populacional, a perda significativa da biodiversidade, erosões e empobrecimento dos solos assim como a redução da disponibilidade da oferta de água. Atualmente as poluições difusas das áreas rurais, que decorrem predominantemente dos processos de transporte hídrico, de erosão e sedimentação, representam uma séria ameaça aos recursos hídricos uma vez que partes significativas destes corpos d’água são mananciais para abastecimento urbano. Esta situação só será revertida com ações de conservação e restauração florestal, e de combate a processos erosivos propiciando a melhoria da qualidade e quantidade dos recursos hídricos da bacia do rio Paraíba do Sul. 4. ÁREA DE ABRANGÊNCIA A área de abrangência deste EDITAL refere-se ao trecho fluminense da Bacia do Rio Paraíba do Sul. A área alvo para receber o Projeto Piloto PSA-RJ deverá ser definida pelo proponente e apresentada na proposta. 5. META DO PROGRAMA O Projeto Piloto PSA – RJ tem por meta mínima, a restauração florestal de 30 hectares e a conservação de 200 hectares de floresta nativa para um período mínimo de três e máximo de cinco anos. 6. PÚBLICO ALVO O público alvo deste Projeto Piloto PSA-RJ são os possuidores de terra, de área rural no estado do Rio de Janeiro que preencham os requisitos

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necessários para receber pagamento de parcelas relativas a serviços ambientais, considerados relevantes pelo Comitê. Estas parcelas serão calculadas em função do tipo de serviço ambiental prestado de acordo com critérios exigidos pelo CEIVAP. 7. PROPONENTES Podem candidatar-se como Entidade Técnica tomadora dos recursos financeiros para gerir o Projeto Piloto PSA-RJ, entidades jurídicas, sem fins econômicos ou Prefeituras, desde que estas possuam lei municipal sobre PSA. A instituição tomadora deste recurso deverá ter comprovada capacidade ou experiência em trabalhos de recuperação e conservação de florestas nativas e práticas de conservação de solo. Recomenda-se experiência comprovada em articulação comunitária e com proprietários rurais. Doravante chamaremos a Entidade Técnica a ser contratada de Entidade Técnica Proponente. 8. RESUMO DO PROCESSO DE ANÁLISE E CONTRATAÇÃO

ETAPA DATA Publicação do edital 24/04/12 Recebimento das propostas 30/05/12 Publicação das propostas inscritas 04/06/12 Publicação das propostas aprovadas 06/07/12 Período de Contratação Até 10/08/12

8.1. Da Proposta A proposta a ser apresentada pela Entidade Técnica Proponente deverá constar de: a) Mapa ou croqui referência com indicação das áreas a serem contempladas com grade de coordenadas UTM; b) Proposta metodológica para intervenção em cada área selecionada e as razões que conduziram a sua aplicação; c) Plano de trabalho com detalhamento das atividades; d) Metas detalhadas (áreas a serem restauradas, conservadas, isolamento etc.) de acordo com o plano de trabalho; e) Deverá constar no plano de trabalho as atribuições e atividades de cada entidade parceira que venham compor a contrapartida com o valor disponibilizado, quando couber; f) Cronograma físico financeiro; g) Composição da equipe técnica (qualificação e experiência, inclusive dos parceiros); h) Deverá constar na proposta os critérios para a remuneração dos produtores rurais baseados na análise dos custos de oportunidade da região onde se situam as propriedades, com definição do valor a ser pago pela prestação de serviços ambientais. O custo oportunidade deverá ser apresentado na medida

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reais/hectare/ano e indicada a fonte de referência considerando que o valor mínimo/hectare/ano a ser praticado é de R$ 100,00/ha/ano (cem reais) e o valor máximo de R$ 400,00/ha/ano (quatrocentos reais). São exemplos de atividades passíveis de remuneração do PSA-RJ:

I. Conservação florestal; II. Restauração florestal;

III. Praticas de conservação do solo; IV. Saneamento rural.

i) Carta de adesão dos recebedores do PSA-RJ. Deverão ainda ser observados e inclusos no plano de trabalho, obrigatoriamente, os seguintes itens:

• capacitação da equipe técnica contratada e dos recebedores de Pagamento por Serviços Ambientais para o cumprimento do contrato;

• supervisão no desenvolvimento das ações previstas constantes da contrapartida; • As atividades de manutenção (áreas isoladas, em restauração, enriquecimento,

conservação do solo) devem estar detalhadas. 8.2. Atribuições da Entidade Técnica Proponente A Entidade Técnica proponente será responsável pela gestão, suporte técnico e acompanhamento dos trabalhos em cada propriedade apresentada como área de intervenção e serão comprovadas obrigatoriamente através de relatórios semestrais. 8.2.1. Documentação Institucional A Entidade Técnica Proponente deverá apresentar a seguinte documentação: A) Da Entidade Técnica Proponente: a) Ficha de Inscrição do processo de seleção de proposta, assinada pelo representante legal ou gestor responsável da instituição proponente, conforme modelo no Anexo I ; b) Inscrição no CNPJ; c) Certidão negativa conjunta de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da união emitida pela Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), quando couber; d) Certificado de regularidade do FGTS (CRF); e) Certidão negativa de débitos (CND) relativos ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) emitida pela Receita Federal; f) Cópia autenticada (cartório) do RG e CPF do representante legal da Instituição Proponente; B) Do Público Alvo (recebedor do pagamento por serv iços ambientais)

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a) Cópia do RG e CPF do proprietário e CNPJ no caso de pessoa jurídica. b) Declaração de domínio ou posse da área da intervenção – modelo Anexo V; c) Apresentar documentação ATUALIZADA de comprovação de titularidade de propriedade (ver anexo VII ) da área devidamente registrada OU EM CURSO DE REGISTRO; d) Carta de Anuência, no caso de vários proprietários – modelo no Anexo VI ; e) Cronograma Físico-Financeiro detalhado da proposta de cada propriedade – modelo no Anexo II ; f) Ficha de Adesão dos Proprietários candidatos a prestadores dos serviços ambientais – modelo no Anexo IV ; 8.2.2. Entidade Proponente e equipe Técnica 8.2.2.1. Disponibilidade Ter disponibilidade para reuniões mensais com a AGEVAP e/ou Comissão do CEIVAP de Acompanhamento do Programa assim como para realizar viagens às regiões de intervenção para acompanhamento e orientação técnica às atividades em execução. 8.2.2.2. Experiências profissionais A Entidade Proponente deverá apresentar experiência comprovada por meio de declaração ou certificado, autenticado por cartório competente: a) Em recuperação e conservação de florestas nativas; b) Em práticas de conservação do solo; c) Em articulação comunitária e com proprietários rurais, 8.2.2.3. Cursos e habilidades específicas Deverão ser comprovadas por meio de declaração ou certificado, autenticado por cartório competente: a) Em conservação e Restauração de vegetação nativa em áreas rurais ou urbanas; b) Em atividades relacionadas ao manejo e uso sustentável de propriedades rurais; c) Em Cartografia, topografia e Geoprocessamento. 8.2.2.4. Perfil requisitado para a equipe técnica A equipe será avaliada em função dos seguintes critérios, para os quais se obterá o valor técnico da mesma. Devem ser previstos, no mínimo, dois profissionais de nível superior.

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A FORMAÇÃO ACADÊMICA

Pontuação

A1 Nível Técnico em Ciências Agrárias, Ambiental ou áreas afins.

10 pontos por profissional, máximo 2 profissionais

A2 Graduação em uma das seguintes áreas: Engenharia Florestal, Agronômicas, Ciências Ambientais e da Terra ou Biológicas.

10 pontos por profissional, máximo 2 profissionais

B EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

B1 Experiência de trabalho em atividades de gerenciamento de atividades de conservação ou de restauração de vegetação nativa em áreas rurais ou urbanas com foco em conservação de recursos hídricos

3 pontos por trabalho, máximo de 5 trabalhos

B2 Experiência de trabalho em atividades de conservação ou de restauração de vegetação nativa em áreas rurais ou urbanas.

3 pontos por trabalho, máximo de 5 trabalhos

B3 Experiência em atividades de manejo e uso sustentável de propriedades rurais

3 pontos por trabalho, máximo de 5 trabalhos

B4 Cartografia, topografia e Geoprocessamento

3 pontos por trabalho, máximo de 5 trabalhos

C EXPERIÊNCIA DA EQUIPE CHAVE (A+B) 100

As experiências profissionais serão utilizados para pontuação no quesito “melhor equipe”, para a hierarquização das propostas. Serão desclassificadas as propostas que obterem nota inferior a 60 pontos. 9. APRESENTAÇÃO E ENVIO DAS PROPOSTAS As propostas devem ser apresentadas em conformidade com o descrito neste edital. As propostas devem ser entregues diretamente no escritório técnico da AGEVAP ou postadas através do correio com AR – (Aviso de Recebimento), para a AGEVAP, no seguinte endereço: AGEVAP – Estrada Resende-Riachuelo, nº 2535, 4º andar, AEDB, Morada da Colina, Resende/RJ, CEP 27.523-000, Telefax: (24) 3355 8389.

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10. CRITÉRIOS PARA HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS O critério a ser utilizado para hierarquização das propostas é a de melhor equipe, a de melhor proposta técnica e a que apresente a maior área de intervenção total (conservação e restauração). Em caso de empate, será vencedora a proponente que aplicar os recursos disponibilizados em maior número de propriedades em áreas consideradas prioritárias de mananciais de abastecimento público, (ver Atlas Brasil, Abastecimento Urbano de Água, Volume 2, Agência Nacional de Água, 2010), obtiver o maior valor de contrapartida e possuir termo de cooperação técnica com a prefeitura. 11. PRODUTOS Semestralmente deverão ser gerados relatórios descrevendo o andamento das atividades desenvolvidas para o cumprimento das metas previstas para o período. Estes relatórios deverão ser apresentados previamente à AGEVAP e a Comissão de Acompanhamento do Programa do CEIVAP. PRODUTO 01 – Relatório 01 – Relatório das atividades executadas no primeiro semestre de acordo com as metas estabelecidas no plano de trabalho para cada ano. Deverão constar do Relatório 1: Das atividades gerais: • Descrição das rotinas de monitoramento/acompanhamento das atividades executadas no período; • Número de capacitações realizadas pela equipe técnica contratada identificando o número de pessoas envolvidas e sua qualificação (lista de presença, ficha de inscrição e registro fotográfico); Das atividades específicas (de cada propriedade): • Projeto Detalhado descrevendo as atividades previstas na meta anual contratada (áreas a serem restauradas, e/ou conservadas), metodologias aplicadas e sua justificativa; • Mapas georreferenciados detalhando as áreas de intervenção e suas finalidades utilizando-se de imagens de satélite; • Informações sobre o nível de comprometimento dos proprietários em relação ao programa; • Descrição das rotinas de monitoramento/acompanhamento das atividades executadas no período. Observação: - até o final do primeiro semestre as áreas destinadas à conservação deverão estar isoladas e as práticas de conservação do solo aplicadas; - para as áreas conservadas, deverá constar o estágio de sua conservação e a metodologia de avaliação utilizada;

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- deverá constar no Relatório 1 planilha de cálculo demonstrando os valores a serem pagos na primeira parcela do PSA para cada propriedade. - Após aprovação do relatório de acompanhamento das atividades a AGEVAP irá repassar os recursos referente ao período à entidade técnica proponente para que seja realizado o pagamento aos proprietários rurais. PRODUTO 02 – Relatório 02 - Relatório das atividades executadas no segundo semestre de acordo com as metas estabelecidas no plano de trabalho para cada ano. Deverão constar do Relatório 2: • Descrição das rotinas de monitoramento/acompanhamento das atividades executadas no período; • Número de capacitações realizadas pela equipe técnica contratada identificando o número de pessoas envolvidas e sua qualificação (lista de presença, ficha de inscrição e registro fotográfico) quando couber; • Registro fotográfico de cada propriedade evidenciando as atividades de restauração e áreas conservadas e justificativas de atrasos quando couber; • Informações sobre o nível de comprometimento dos proprietários em relação ao programa; Observação: - Após aprovação do relatório de acompanhamento das atividades a AGEVAP irá repassar os recursos referente ao período à entidade técnica proponente para que seja realizado o pagamento aos proprietários rurais. - O pagamento referente ao PRODUTO 02 será liberado mediante prestação de contas da parcela referente ao PRODUTO 01. 12. CARACTERIZAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA TÉCNICA OU FINANCEIRA A inadimplência é configurada mediante comprovação de irregularidades de natureza técnica ou financeira. Caso as referidas irregularidades não sejam sanadas em tempo, fica o contratado sujeito à declaração de inadimplência. Esta declaração provoca a suspensão dos possíveis desembolsos previstos. A Inadimplência Técnica é considerada, no caso de: a) Execução do objeto contratado paralisado há mais de 90 (noventa) dias sem justificativa técnica; b) Execução do objeto em desacordo com o previsto na Proposta, sem justificativa aprovada pela AGEVAP/CEIVAP. A Entidade Contratada executora do programa e os prestadores de serviços ambientais por ela contratados, poderão caracterizar a inadimplência, conforme o caso, mediante relatório circunstanciado, explicitando as irregularidades e os dispositivos não atendidos ou violados do contrato, a ser enviado à AGEVAP. A Inadimplência Financeira é considerada, na seguinte circunstância:

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a) Débitos com a AGEVAP ou a contratante especialmente no caso de recebimento de recursos financeiros cuja execução física e o repasse de recursos não foi efetivada, sendo cobrada a devolução dos mesmos. A AGEVAP caracterizará a inadimplência, conforme o caso, mediante relatório circunstanciado ou não prestação de contas da Entidade Executora do Programa, explicitando as irregularidades e os dispositivos não atendidos ou violados. A partir da declaração de inadimplência a AGEVAP emitirá notificação e informará ao CEIVAP. No caso de impossibilitado de recebimento ou recusa em receber a notificação, a AGEVAP publicará a declaração, informando ao CEIVAP. A Entidade Técnica Proponente e o prestador do Serviço Ambiental poderá protocolar recurso administrativo junto à AGEVAP no prazo de 20 (vinte) dias a partir do recebimento da declaração de inadimplência propondo os ajustes e correções necessárias à regularização do problema. Os recursos administrativos serão encaminhados à AGEVAP para sua análise e emissão de parecer sobre o recurso, com o apoio da Entidade Executora do Programa, no caso do produtor rural. Se verificado que as proposições de ajustes contidas no recurso são adequadas, ou que as irregularidades tenham sido corrigidas, a declaração de inadimplência será suspensa. Em quaisquer das circunstâncias, a AGEVAP deverá comunicar todos os atores envolvidos: o prestador do Serviço Ambiental, a Entidade Executora do Programa e o CEIVAP. A inadimplência definitiva ocorrerá quando o recurso impetrado junto à AGEVAP for feito fora do prazo determinado, ou quando do seu indeferimento. Neste caso, a entidade executora do programa e/ou prestador do Serviço Ambiental será comunicado formalmente pela AGEVAP, que também informará ao CEIVAP. Decorridos 30 (trinta) dias da Declaração de Inadimplência definitiva, o contratado estará sujeito ao cancelamento ou à denúncia do contrato. Nesta situação, a AGEVAP acionará judicialmente o contratado, informando ao CEIVAP. A inadimplência definitiva implicará na devolução dos valores recebidos, ou quando for o caso, na execução das garantias oferecidas constantes do contrato. A rescisão do Contrato, na forma acima prevista e sem que tenham sido os valores restituídos à AGEVAP, ensejará a instauração de processo administrativo.

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13. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO Deverá ser apresentado Cronograma Físico - Financeiro preliminar, conforme modelo do Anexo II discriminando todas as atividades previstas, seus prazos e custos. Ao longo da duração do projeto deverá ser apresentado Cronograma Físico e Financeiro Global, conforme modelo do Anexo III , detalhando as atividades previstas e realizadas de acordo com as metas apresentadas no plano de trabalho. 14. CASOS OMISSOS Os casos omissos e não previstos serão discutidos e deliberados pelo CEIVAP em conjunto com a AGEVAP e a Comissão de Acompanhamento do CEIVAP. 15. CONSIDERAÇÕES FINAIS • O pagamento anual pelos Serviços Ambientais prestados deverá ser realizado em duas parcelas semestrais. • Os valores acordados para pagamento dos proprietários rurais deverão ser realizados pela entidade técnica proponente mediante o cumprimento das metas previstas no plano de trabalho. O pagamento realizado mediante o não cumprimento das metas previstas no plano de trabalho caracterizará inadimplência financeira. • Os valores referentes aos pagamentos por serviços ambientais serão repassados à entidade técnica proponente que realizará prestação de contas por etapa de pagamento para comprovar o repasse dos recursos financeiros aos proprietários rurais. • O padrão para cercamento das áreas de interesse do programa deverá ser de 2,5 m (dois e meio) de distância entre mourões e 3 (três) fios de arame. • As mudas utilizadas para restauração florestal deverão ter o porte mínimo de 40 cm (quarenta) e rustificadas para maior adaptação no campo, utilizando-se de espécies nativas da região.

Resende 24 de abril de 2012.

Eng° Edson Guaracy Lima Fujita

Diretor - Executivo da AGEVAP

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ANEXO I – Ficha de inscrição

FICHA DE INSCRIÇÃO – Pagamento por Serviços Ambientais 1. Identificação d a Entidade Proponente – Pessoa Jurídica Nome/Razão Social CPF/CNPJ

Endereço (logradouro, número, complemento) CEP Município

Telefone e-mail

Nome do Responsável Legal Cargo CPF

Tipo de Entidade: ( ) Prefeitura ( ) Associação de Comunidades Tradicionais ( ) Outras Entidades sem Fins Econômicos 1.2 Documentação Anexa da

2. Identificação da s Propriedade s Lista das Propriedades contendo: • o Nome do(s) proprietário(s); • a Área Total (ha) da propriedade; • a Área (ha) destinada à recuperação da cobertura florestal nativa com seu enquadramento (área de manancial para abastecimento doméstico, etc); • a Área (ha) destinada à conservação de floresta nativa (e seu estágio sucessional – secundário inicial, secundário médio, secundário avançado); • a Área destinada às práticas mecânicas para conservação do solo; • o endereço da propriedade (logradouro, número, município, distrito/bairro, cidade, CEP); • localização geográfica (coordenada UTM da sede – DATUM WGS84); • via de acesso (croquis ou roteiro) 2.1 Documentação Anexar a documentação comprobatória de relação legal de cada proprietário com o imóvel a receber a intervenção. 2.2. Proposta de Trabalho Mensuração de Ações Propostas a) Conservação de Fragmentos Florestais – total de _______ha b) Conservação de Solos por Práticas Mecânicas – total de _______ha c) Reflorestamento ou revegetação – total de _______ha 2.3. Declaração d a Entidade Proponente

“Declaro ter conhecimento das disposições contidas no ATO CONVOCATÓRIO PARA SELEÇÃO DE ENTIDADE EXECUTORA DO PROGRAMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AMBIENTAIS n o Âmbito do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA do CEIVAP e que as informações aqui contidas são expressões da verdade.” Nome Documento de Identificação Local e Data _____________________________ Assinatura do Responsável Legal

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ANEXO II – Modelo de cronograma físico - financeiro anual 1º ANO

ATIVIDADES 1º Trimestre

2º Trimestre

3º Trimestre

4º Trimestre

Projeto Detalhado X

Execução X Custo no Trimestre R$ Custo acumulado da atividade R$ Alocação de Áreas X X Execução X X Custo no Trimestre R$ R$ Custo acumulado da atividade R$ Isolamento de Áreas X X Execução X X Custo no Trimestre R$ R$ Custo acumulado da atividade R$ Ações de Conservação de Solos X X Execução X X Custo no Trimestre R$ R$ Custo acumulado da atividade R$ Ações de Conservação de Florestas X X Execução X X Custo no Trimestre R$ R$ Custo acumulado da atividade R$ Ações de Restauração (revegetação) X X X X Execução X X X X Custo no Trimestre R$ R$ R$ R$ Custo acumulado da atividade R$ R$ Manutenção de Ações Implementadas X X X X Execução X X X X Custo no Trimestre R$ R$ R$ R$ Custo acumulado da atividade R$ R$ R$ Custos no Trimestre R$ R$ R$ R$ Custos Acumulados R$ R$ R$

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ANEXO III – Modelo de cronograma global detalhado

CRONOGRAMA FÍSICO Metas

ANO 1

ANO 2

ANO 3

ANO 4

ANO 5

AÇÃO

1 - Isolamento de Áreas Previsto ha ha

Realizado

2 - Ações de Conservação de Solos Previsto ha ha

Realizado

3 - Ações de Conservação de Florestas Previsto

Realizado

4 - Ações de Restauração Previsto ha ha ha

Realizado

5 - Manutenção de Ações Implementadas Previsto ha ha ha ha ha

Realizado

CRONOGRAMA FINANCEIRO Metas

ANO 1

ANO 2

ANO 3

ANO 4

ANO 5 TOTAL

AÇÃO

1 - Isolamento de Áreas Previsto R$ R$ R$

Realizado

2 - Ações de Conservação de Solos Previsto R$ R$ R$

Realizado

3 - Ações de Conservação de Florestas

4 -Ações de Restauração Previsto R$ R$ R$ R$

Realizado

5 - Manutenção de Ações Implementadas Previsto R$ R$ R$ R$ R$

Realizado

TOTAL Previsto R$

Realizado

* Custo de Conservação de Florestas já incluso no custo de isolamento de áreas

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ANEXO IV – Modelo de ficha de adesão dos proprietár ios ao programa

Adesão ao Programa Pagamento por Serviços Ambientai s – PSA CEIVAP

1. Identificação do Proprietário

Nome/Razão Social CPF/CNPJ

Endereço (logradouro, número, complemento) Município CEP

Telefone: e-mail:

1.1 Somente para Pessoas Jurídica s

Nome do Responsável Legal Cargo CPF

Tipo de Entidade

( ) Associação de Comunidades Tradicionais

2. Identificação da Propriedade

Nome Área Total (ha)

Município/Estado Distrito/Bairro

Endereço (logradouro, número, complemento) CEP

Localização Geográfica (coordenada UTM da sede – DATUM WGS84):

Via de acesso (croquis ou roteiro):

3. Mapeamento/Croqui s da Propriedade com Identificação das Áreas de Resta uração e de conservação (Mapeamento/Croquis + Identificação) - ANEXAR 3.1 Identificação e caracterização das áreas de res tauração e de conservação Numero da Área

Descrição (tipo/local/características) Área (ha)

1

2

3.2. Avaliação de Uso e Cobertura da Propri edade

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Áreas Prioritárias Outras Áreas

Tipo de Vegetação Área (ha)

Tipo de Vegetação Área (ha)

Vegetação Media/Avançada Vegetação Media/Avançada

Vegetação Inicial Vegetação Inicial

Sem floresta Sem floresta

Outros Usos Outros Usos

4. Declaração do Proponente “Declaro ter conhecimento das disposições contidas no MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO PROPONENTE DO CEIVAP no Âmbito do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA do CEIVAP e que as informações aqu i contidas são expressões d a verdade.” Nome Documento de Identificação Local e Data _____________________________ Assinatura do Proprietário Nome da Esposa (se for o caso) Documento de Identificação Local e Data _______________________________ Assinatura da Esposa do Proprietário

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ANEXO V – Modelo de Declaração de domínio ou posse ___________, _____ de ____________ de 20__. Eu, (NOME COMPLETO), portador do RG: (NUMERO DO RG) e CPF: (NÚMERO DO CPF), residente na Rua/Av. (ENDEREÇO COMPLETO DA RESIDÊNCIA) venho por meio deste declarar que sou o proprietário e/ou representante legal da propriedade (NOME DA PROPRIEDADE), situada à (ENDEREÇO COMPLETO DA PROPRIEDADE), de tamanho total (ÁREA EM HECTARES), o que se comprova pelos documentos em ANEXO. Declaro ainda que a situação fundiária e legal do imóvel pode ser caracterizada pelas informações assinaladas abaixo: 1. tem qualquer outro proprietário (sócio, herdeiro ou cônjuge) com direitos sobre a propriedade - ( ) não ( ) sim. Em caso positivo citar todos os nomes abaixo.

2. que a propriedade está em inventário – ( ) não ( ) sim. 3. que existe ação judicial ou multa de qualquer na tureza envolvendo a propriedade foco do TERMO DE COMPROMISSO PARA ADESÃO AO PROJETO Paga mento por Serviços Ambientais – PSA do CEIVAP: ( ) não ( ) sim. Em caso positivo citar o caso abaixo.

Por ser verdade, ratifico e firmo o presente. (ASSINATURA E NOME DO PROPRIETÁRIO)

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ANEXO VI – Modelo de CARTA DE ANUÊNCIA ________________, ______ de _____________ de 2010. Declaramos para os devidos fins de comprovação de anuência para a participação no Projeto Pagamento por Serviços Ambientais – PSA do CEIVAP, que a propriedade __________________________ localizada no município de _______________, no distrito ___________________, na localidade conhecida como __________________, constitui uma posse reconhecida em nome do Sr. _______________________________. Os herdeiros ou sócios, abaixo assinados, que têm direitos sobre a propriedade, autorizam expressamente a pessoa Sr (a) ____________________________, brasileiro, casado, portador da carteira de identidade nº _______________________, expedida pelo __________________, inscrito no CPF/MF sob o nº _________________________ a firmar contrato para prestação de serviços ambientais no âmbito do Projeto Pagamento por Serviços Ambientais, ficando a cargo desta pessoa o acompanhamento, o cumprimento das metas e o recebimento dos pagamentos. Por ser verdade e estarem de acordo, firmam a presente.

Nome Assinatura

TESTEMUNHA1 TESTEMUNHA2 NOME:_________________________________ NOME:_______________________________ RG:____________________________________ RG:__________________________________ CPF:___________________________________ CPF:_________________________________

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ANEXO VII – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DA DOCUMENTAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO Podem ser aceitos os seguintes documentos para comprovação de titularidade da área de intervenção em nome do Proponente ou situações especiais, sem prejuízo da aceitabilidade de outros documentos equivalentes, desde que aprovados pela AGEVAP, de acordo com as possíveis situações fundiárias: a) REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS - RGI certidão atualizada emitida por Cartório de Registro de Imóveis competente. Poderão ser encaminhados em substituição ao RGI, documentos comprobatórios da situação dominial como: Declaração de Produtor Rural (EMATER), recibos de compra e venda (formalizados em cartório), Ato Declaratório Ambiental - ADA, comprovantes de pagamento de Imposto Territorial (ITR ou IPTU), contratos de aluguel ou arrendamento (desde que contemplem o prazo da proposta de prestação de serviço ambiental). A AGEVAP poderá solicitar documentação complementar para comprovação da relação de propriedade do imóvel. b) POSSE DE IMÓVEL EM ÁREA DESAPROPRIADA Posse de imóvel em área desapropriada pelo Ente Público com comprovação por meio de "termo de imissão provisória de posse", obrigatoriamente concedida por juiz. Obs. Excepcionalmente, pode ser aceito o decreto de desapropriação e RGI do imóvel, ficando, neste caso, os pagamentos ficam condicionados à apresentação do termo de "imissão provisória de posse", concedida por juiz. c) IMÓVEL RECEBIDO EM DOAÇÃO POR ENTE PÚBLICO Caso o processo de doação não esteja concluído, pode ser aceita a apresentação da Lei de Doação publicada. d) IMÓVEL RECEBIDO EM DOAÇÃO POR PARTICULAR Caso o processo de doação não esteja concluído, pode ser aceita a apresentação do termo de doação e RGI. Nesse caso, os pagamentos ficam condicionados à apresentação do registro da doação no cartório de imóveis. e) CESSÃO DE USO Posse consentida pelo proprietário do imóvel sob a formalização de contrato de cessão gratuita de uso, irretratável e irrevogável, por período mínimo de 20 anos, contados a partir da data da assinatura do Contrato, comprovado por meio de certidão atualizada de registro de imóveis. Excepcionalmente, caso ainda não se tenha concluído o registro da cessão de uso, pode ser aceita a apresentação do contrato de cessão gratuita de uso e RGI, juntamente com a anuência do proprietário do imóvel no Contrato a título de interveniente garantidor do uso do imóvel.

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Neste caso os pagamentos ficam condicionados à apresentação da certidão atualizada do registro de imóvel demonstrando a cessão de uso. f) USUCAPIÃO INDIVIDUAL E COLETIVO URBANO A posse pelos beneficiários há mais de 5 anos pode ser comprovada mediante prova de ajuizamento de ação de usucapião individual ou coletivo. g) AUTORIZAÇÃO DA MARINHA DO BRASIL Autorização da Marinha do Brasil emitida pelas Capitanias, Delegacias ou Agências, conforme a área de jurisdição, nos casos de intervenções em orlas. h) ÁREA DE PROPRIEDADE DO INCRA Apresentação de certidão atualizada do RGI acompanhada de autorização de ocupação emitida pela Superintendência Regional. No caso de intervenção em áreas de assentamentos, apresentação da Portaria de Criação do Projeto de Assentamento. i) POSSE DE IMÓVEL LOCALIZADO EM ÁREA DE ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - ZEIS Cópia da publicação, em imprensa oficial, da lei estadual, municipal ou distrital instituidora da ZEIS; Demonstração de que o imóvel beneficiário do investimento encontra-se na ZEIS instituída pela lei referida no subitem anterior; e j) IMÓVEIS TOMBADOS PELO IPHAN Apresentação do RGI do imóvel e de documento emitido pela Unidade Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN comprovando o tombamento do imóvel. k) ÁREA OCUPADA POR COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBOS Quando se tratar de área ocupada por comunidade remanescente de quilombos, devem ser apresentados os seguintes documentos: Ato administrativo ou comprovação de existência de processo que reconheça os limites da área ocupada pela comunidade remanescente ou quilombo, expedido pelo órgão do ente federativo responsável pela sua titulação; ou Declaração de órgão, de quaisquer dos entes federativos, responsável pelo ordenamento territorial ou regularização fundiária, de que a área objeto do convênio é ocupada por comunidade remanescente de quilombo, caso não tenha sido expedido o ato administrativo. l) ÁREA OCUPADA POR COMUNIDADE INDÍGENA Quando se tratar de área ocupada por comunidade indígena, deve ser apresentado documento expedido pela FUNAI.