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Curso Assistencial Theodomiro Santiago Av. BPS, 1303 UNIFEI Campus Professor J. R. Seabra - Sala I.1.2.47 - Itajubá - MG Tel.: (35) 8856-1340 | Email: [email protected] | http://www.familiacats.com PROCESSO SELETIVO DE ALUNOS 2016/1 24/01/2016 13h30 às 18h30min Instruções gerais para a realização da prova Esta prova é composta por: 22 questões de CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 23 questões de CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS 22 questões de LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 23 questões de MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Totalizando 90 questões Antes de iniciar a resolução da prova, verifique se as regras abaixo estão sendo cumpridas. 1) Não abra a prova até que o fiscal lhe conceda autorização. 2) Em sua mesa de prova não deve constar nada além de caneta preta ou azul, lápis e borracha. 3) Quaisquer materiais que não sejam os descritos acima devem ser deixados à sua direita, no chão. 4) O candidato que precisar usar o banheiro ou que, por ventura, venha a se sentir mal, deve chamar o fiscal à sua mesa. Não se levante da mesa sem comunicar o fiscal. 5) Não haverá correção de erros nas questões. Caso esses existam e comprometam o resultado das mesmas, as questões erradas serão anuladas posteriormente. 6) A prova tem duração máxima de 5 (cinco) horas. O tempo mínimo de permanência na sala é de 2 (duas) horas. Após este período, você receberá uma folha de respostas, onde deverá marcar as respostas de caneta preta ou azul. Marque somente uma resposta para cada questão, caso contrário, tal questão será considerada anulada em sua prova. Logo abaixo, você pode verificar como deve ser marcada a res- posta que você julgar correta. 7) Caso exista uma questão que você julgue estar sem sentido, sem resposta correta, mais de uma resposta correta, ilegível ou algo do gênero, escreva atrás do gabarito o número da questão e o erro encontrado. 8) É recomendável que se deixem pelo menos 15 (quinze) minutos para o preenchimento da folha de resposta. Em hipótese alguma o fiscal irá trocá-la e somente ela deverá ser entregue ao fiscal ao fim de sua prova. Não se esqueça de escrever o número de inscrição na folha de resposta. O caderno de ques- tões ficará com você. 9) Antes de iniciar sua prova, espere autorização do fiscal para conferir se todas as páginas estão em seu caderno e se todas estão legíveis. 10) Inicie a prova quando houver autorização do fiscal. 11) Boa prova! PSA 2016/1 Página 1

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Curso Assistencial Theodomiro Santiago Av. BPS, 1303 – UNIFEI – Campus Professor J. R. Seabra - Sala I.1.2.47 - Itajubá - MG

Tel.: (35) 8856-1340 | Email: [email protected] | http://www.familiacats.com

PROCESSO SELETIVO DE ALUNOS – 2016/1

24/01/2016 – 13h30 às 18h30min

Instruções gerais para a realização da prova

Esta prova é composta por: 22 questões de CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

23 questões de CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

22 questões de LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 23 questões de MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Totalizando 90 questões

Antes de iniciar a resolução da prova, verifique se as regras abaixo estão sendo cumpridas.

1) Não abra a prova até que o fiscal lhe conceda autorização.

2) Em sua mesa de prova não deve constar nada além de caneta preta ou azul, lápis e borracha.

3) Quaisquer materiais que não sejam os descritos acima devem ser deixados à sua direita, no chão. 4) O candidato que precisar usar o banheiro ou que, por ventura, venha a se sentir mal, deve chamar o

fiscal à sua mesa. Não se levante da mesa sem comunicar o fiscal. 5) Não haverá correção de erros nas questões. Caso esses existam e comprometam o resultado das mesmas,

as questões erradas serão anuladas posteriormente. 6) A prova tem duração máxima de 5 (cinco) horas. O tempo mínimo de permanência na sala é de 2

(duas) horas. Após este período, você receberá uma folha de respostas, onde deverá marcar as respostas de caneta preta ou azul. Marque somente uma resposta para cada questão, caso contrário, tal questão será considerada anulada em sua prova. Logo abaixo, você pode verificar como deve ser marcada a res-posta que você julgar correta.

7) Caso exista uma questão que você julgue estar sem sentido, sem resposta correta, mais de uma resposta

correta, ilegível ou algo do gênero, escreva atrás do gabarito o número da questão e o erro encontrado. 8) É recomendável que se deixem pelo menos 15 (quinze) minutos para o preenchimento da folha de

resposta. Em hipótese alguma o fiscal irá trocá-la e somente ela deverá ser entregue ao fiscal ao fim de sua prova. Não se esqueça de escrever o número de inscrição na folha de resposta. O caderno de ques-tões ficará com você.

9) Antes de iniciar sua prova, espere autorização do fiscal para conferir se todas as páginas estão em seu caderno e se todas estão legíveis.

10) Inicie a prova quando houver autorização do fiscal.

11) Boa prova!

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CIÊNCIAS HUMANAS Questões de 1 a 22

1) O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dos

fatores que levaram à abolição da escravatura com as seguintes palavras: ―Cinco ações ou concursos diferen-tes cooperaram para o resultado final: 1.º) o espírito daqueles que criavam a opinião pela ideia, pela palavra, pelo sentimento, e que a faziam valer por meio do Par-lamento, dos meetings [reuniões públicas], da imprensa, do ensino superior, do púlpito, dos tribunais; 2.º) a ação coercitiva dos que se propunham a destruir material-mente o formidável aparelho da escravidão, arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3.º) a ação comple-mentar dos próprios proprietários, que, à medida que o movimento se precipitava, iam libertando em massa as suas ‗fábricas‘; 4.º) a ação política dos

estadistas, repre-sentando as concessões do governo; 5.º) a ação da famí-lia imperial.‖ (Joaquim Nabuco. Minha formação. São Paulo: Martin Claret, 2005, p. 144 (com adaptações)). Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a abolição da escravatura foi o resultado de uma luta: a) de ideias, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que liberta-vam seus escravos, de estadistas e da ação da família imperial. b) de classes, associada a ações contra a organização escravista, que foi seguida pela ajuda de proprietários que substituíam os escravos por assalariados, o que provocou a adesão de estadistas e, posteriormente, ações republicanas. c) partidária, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que mudavam seu foco de investimento e da ação da família imperial. d) política, associada a ações contra a organização es-cravista, sabotada por proprietários que buscavam man-ter o escravismo, por estadistas e pela ação republicana contra a realeza. e) religiosa, associada a ações contra a organização es-cravista, que fora apoiada por proprietários que haviam substituído os seus escravos por imigrantes, o que resul-tou na adesão de estadistas republicanos na luta contra a realeza.

2) O expansionismo mercantil europeu que assinala o início dos tempos modernos resultou do conjunto de transformações e necessidades que marcaram o final da idade média europeia. Nele, conjugam-se um con-junto de fatores econômicos, políticos, sociais, cultu-rais e religiosos. Com base nessas informações, assi-nale a alternativa correta. I- No plano econômico, a expansão marítima deve ser entendida como saída para a superação das crises que atingiram a Europa e o fim do prejudicioso comércio Oriental de especiarias e artigos de luxo. II- Entre os fatores políticos, encontramos a centrali-zação do poder nas mãos dos reis, que assinalou a formação das monarquias nacionais europeias, que poderia do ponto de vista econômico e administrativo, planejar e executar a empresa expansionista. III- No plano social, destaca-se a ascensão da burgue-sia e o processo de crescimento urbano, que influencia diretamente o aumento do consumo de produtos ori-entais. IV- Observa-se a influencia dos ideais filosóficos do humanismo renascentista, promovendo uma desvalo-rização do conhecimento do homem e do seu mundo. V- No terreno religioso, o movimento expansionista apresentou-se como uma grande cruzada, tendo como principais objetivos à luta contra o mundo mulçumano e com a expansão da fé cristã. a) apenas os itens I, II E III estão corretos. b) Apenas os itens I E IV estão incorretos. c) Os itens I, III E IV estão corretos. d) Os itens II, III E V estão corretos. e) O Item IV é o único incorreto.

3) A colonização dos trópicos americanos, desdobra-mento da expansão marítima europeia no inicio dos Tempos Modernos, foi orientada pela política econô-mica mercantilista e se estruturou com base: a) no livre-cambismo e no trabalho assalariado. b) no regime de monopólio e no trabalho assalariado. c) no Pacto Colonial e na mão de obra livre.

d) no estanco e no trabalho livre. e) no exclusivo metropolitano e na mão de obra dos colonizadores.

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4)

O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os habitantes do atual território do Brasil, há 2000 anos. Isso se deve ao fato de que a agricultura:

a) favoreceu a ampliação das trocas comerciais

com povos andinos, que dominavam as técnicas

de produção de cerâmica e as transmitiram aos po-

vos guarani.

b) possibilitou que os povos que a praticavam

se tornassem sedentários e pudessem armaze-

nar alimentos, criando a necessidade de fabricação

de recipientes para guardá-los. c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produção de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos na elaboração de armas e ferramentas.

d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando

de Noronha, região de caça e coleta restritas, o

que forçava as populações locais a desenvolver o culti-

vo de alimentos.

e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreas litorâneas e que estavam, portan-to, mais sujeitos a influências culturais de po-vos residentes fora da América.

5) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resol-verão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se devessem regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).

confrontam-se duas posições filosóficas que: a) assumem pontos de vista opostos acerca da nature-za do conhecimento. b) defendem que o conhecimento é impossível, res-tando-nos somente o ceticismo. c) revelam a relação de interdependência entre os da-dos da experiência e a reflexão filosófica. d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos. e) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant.

6) De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e

muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BE-RUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001. A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo: a) valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos. b) descrever a cultura local para enaltecer a prosperi-dade portuguesa. c) transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial econômico existente. d) realçar a pobreza dos habitantes nativos para de-marcar a superioridade europeia. e) criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar a ausência de trabalho.

O trecho em questão é uma referência ao que ficou co-nhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele,

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7) Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permi-tia aos patrícios manipular a justiça conforme seus inte-resses. Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas — os decênviros — para escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon. COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000. A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à: a) adoção do sufrágio universal masculino.

b) extensão da cidadania aos homens livres.

c) afirmação de instituições democráticas.

d) implantação de direitos sociais.

e) tripartição dos poderes políticos.

8) As Brigadas Internacionais foram unidades de com-batentes formadas por voluntários de 53 nacionalidades dispostos a lutar em defesa da República espanhola. Estima-se que cerca de 60 mil cidadãos de várias partes do mundo – incluindo 40 brasileiros – tenham se incor-porado a essas unidades. Apesar de coordenadas pelos comunistas, as Brigadas contaram com membros socia-listas, liberais e de outras correntes político-ideológicas. SOUZA, I. I. A Guerra Civil Europeia. História Viva, n. 70, 2009 (fragmento). A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso na Europa na década de 1930. A perspectiva polí-tica comum que promoveu a mobilização descrita foi o (a): a) crítica ao stalinismo.

b) combate ao fascismo.

c) rejeição ao federalismo.

d) apoio ao corporativismo.

e) adesão ao anarquismo.

9) Texto I Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento ori-ginário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar, por filtragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, trans-forma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras. BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).

Texto II Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: ―Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como en-sinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócri-to. Na verdade, dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha‖. GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã.São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolve-ram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que: a) eram baseadas nas ciências da natureza.

b) refutavam as teorias de filósofos da religião.

c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas.

d) postulavam um princípio originário para o mundo. e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coi-sas.

10) Torna-se claro que quem descobriu a África no

Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da reli-gião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos. SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e desco-berta do Brasil. Revista USP, n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 (adaptado). Com base no texto, ao favorecer o contato de indiví-duos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a: a) formação de uma identidade cultural afro-brasileira. b) superação de aspectos culturais africanos por anti-gas tradições europeias. c) reprodução de conflitos entre grupos étnicos africa-nos. d) manutenção das características culturais específicas de cada etnia. e) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.

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11)

Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo produtivo cuja forma de organização fabril ba-seava-se na: a) autonomia do produtor direto.

b) adoção da divisão sexual do trabalho.

c) exploração do trabalho repetitivo.

d) utilização de empregados qualificados.

e) incentivo à criatividade dos funcionários.

12) Tenho 44 anos e presenciei uma transformação im-pressionante na condição de homens e mulheres gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relações homosse-xuais eram ilegais em todos os Estados Unidos, menos Illinois. Gays e lésbicas não podiam trabalhar no gover-no federal. Não havia nenhum político abertamente gay. Alguns homossexuais não assumidos ocupavam posi-ções de poder, mas a tendência eram eles tornarem as coisas ainda piores para seus semelhantes. ROSS, A. Na máquina do tempo. Época, ed. 766, 28 jan. 2013. A dimensão política da transformação sugerida no texto teve como condição necessária a: a) ampliação da noção de cidadania.

b) reformulação de concepções religiosas.

c) manutenção de ideologias conservadoras.

d) implantação de cotas nas listas partidárias.

e) alteração da composição étnica da população.

13) No final do século XIX, as Grandes Sociedades

carnavalescas alcançaram ampla popularidade entre os

foliões cariocas. Tais sociedades cultivavam um pre-

tensioso objetivo em relação à comemoração carnava-

lesca em si mesma: com seus desfiles de carros enfei-

tados pelas principais ruas da cidade, pretendiam abo-lir

o entrudo (brincadeira que consistia em jogar água nos

foliões) e outras práticas difundidas entre a popu-lação

desde os tempos coloniais, substituindo-os por formas

de diversão que consideravam mais civiliza-das,

inspiradas nos carnavais de Veneza. Contudo, ninguém

parecia disposto a abrir mão de suas diver-sões para

assistir ao carnaval das sociedades. O entru-do, na visão

dos seus animados praticantes, poderia coexistir

perfeitamente com os desfiles. PEREIRA, C. S. Os senhores da alegria: a presença das mu-lheres nas Grandes Sociedades carnavalescas cariocas em fins do século XIX. In: CUNHA, M. C. P. Carnavais e outras frestas: ensaios de história social da cultura. Campinas: Uni-camp; Cecult, 2002 (adaptado). Manifestações culturais como o carnaval também têm sua própria história, sendo constantemente reinventa-das ao longo do tempo. A atuação das Grandes Socie-dades, descrita no texto, mostra que o carnaval repre-sentava um momento em que as: a) distinções sociais eram deixadas de lado em nome da celebração. b) aspirações cosmopolitas da elite impediam a reali-zação da festa fora dos clubes. c) liberdades individuais eram extintas pelas regras das autoridades públicas. d) tradições populares se transformavam em matéria de disputas sociais. e) perseguições policiais tinham caráter xenófobo por repudiarem tradições estrangeiras.

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14) Sou uma pobre e velha mulher, Muito ignorante, que nem sabe ler. Mostraram-me na igreja da minha terra Um Paraíso com harpas pintado E o Inferno onde fervem almas danadas, Um enche-me de júbilo, o outro me aterra. VILLON, F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC, 1999. Os versos do poeta francês François Villon fazem refe-rência às imagens presentes nos templos católicos me-dievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de: a) refinar o gosto dos cristãos.

b) incorporar ideais heréticos.

c) educar os fiéis através do olhar.

d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.

e) valorizar esteticamente os templos religiosos.

15) Ao deflagrar-se a crise mundial de 1929, a situação

da economia cafeeira se apresentava como se segue. A

produção, que se encontrava em altos níveis, teria que seguir crescendo, pois os produtores haviam continuado a expandir as plantações até aquele momento. Com efeito, a produção máxima seria alcançada em 1933, ou seja, no ponto mais baixo da depressão, como reflexo das grandes plantações de 1927-1928. Entretanto, era totalmente impossível obter crédito no exterior para financiar a retenção de novos estoques, pois o mercado internacional de capitais se encontrava em profunda depressão, e o crédito do governo desaparecera com a evaporação das reservas. FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1997 (adaptado). Uma resposta do Estado brasileiro à conjuntura econô-mica mencionada foi o(a): a) atração de empresas estrangeiras.

b) reformulação do sistema fundiário.

c) incremento da mão de obra imigrante.

d) desenvolvimento de política industrial.

e) financiamento de pequenos agricultores.

16) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de

que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sor-te decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio]

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nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adap-tado). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao: a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo. b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políti-cos. c) afirmar a confiança na razão autônoma como fun-damento da ação humana. d) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem. e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

17) Nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. KING Jr., M. L. Eu tenho um sonho, 28 ago. 1963. Disponí-vel em: www.palmares.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2011 (adaptado). O cenário vivenciado pela população negra, no sul dos Estados Unidos nos anos 1950, conduziu à mobiliza-ção social. Nessa época, surgiram reivindicações que tinham como expoente Martin Luther King e objeti-vavam: a) a conquista de direitos civis para a população ne-gra. b) o apoio aos atos violentos patrocinados pelos ne-gros em espaço urbano. c) a supremacia das instituições religiosas em meio à comunidade negra sulista. d) a incorporação dos negros no mercado de trabalho. e) a aceitação da cultura negra como representante do modo de vida americano.

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18) É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é indepen-dência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudes-se fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liber-dade, porque os outros também teriam tal poder. MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado). A característica de democracia ressaltada por Montes-quieu diz respeito: a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo. b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à con-formidade às leis. c) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis. d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências. e) ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo com seus valores pessoais.

19) Mas plantar pra dividir

Não faço mais isso, não. Eu

sou um pobre caboclo,

Ganho a vida na enxada. O

que eu colho é dividido Com quem não planta nada. Se assim continuar vou deixar o meu sertão, mesmo os olhos cheios d‘água e com dor no coração. Vou pro Rio carregar massas pros pedreiros em construção. Deus até está ajudando: está chovendo no sertão! Mas plantar pra dividir, Não faço mais isso, não. VALE, J.; AQUINO, J. B. Sina de caboclo. São Paulo: Polygram, 1994 (fragmento). No trecho da canção, composta na década de 1960, re-trata-se a insatisfação do trabalhador rural com: a) a distribuição desigual da produção.

b) os financiamentos feitos ao produtor rural.

c) a ausência de escolas técnicas no campo. d) os empecilhos advindos das secas prolongadas.

e) a precariedade de insumos no trabalho do campo.

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20)

TEXTO II A Índia deu um passo alto no setor de teleatendimento para países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos e as nações europeias. Atualmente mais de 245 mil indianos realizam ligações para todas as par-tes do mundo a fim de oferecer cartões de crédito ou cobrar contas em atraso. Disponível em: www.conectacallcenter.com.br. Acesso em: 12 nov. 2013 (adaptado). Ao relacionar os textos, a explicação para o processo de territorialização descrito está no(a): a) aceitação das diferenças culturais.

b) adequação da posição geográfica.

c) incremento do ensino superior.

d) qualidade da rede logística.

e) custo da mão de obra local.

21) O jovem espanhol Daniel se sente perdido. Seu

diploma de desenhista industrial e seu alto conheci-mento de inglês devem ajudá-lo a tomar um rumo. Mas a taxa de desemprego, que supera 52% entre os que têm menos de 25 anos, o desnorteia. Ele está con-vencido de que seu futuro profissional não está na Espanha, como o de, pelo menos, 120 mil conterrâ-neos que emigraram nos últimos dois anos. O irmão

dele, que é engenheiro-agrônomo, conseguiu emprego no Chile. Atualmente, Daniel participa de uma ―ofici-na de procura de emprego‖ em países como Brasil, Alemanha e China. A oficina é oferecida por uma universidade espanhola. GUILAYN, P. Na Espanha, universidade ensina a emigrar. O Globo, 17 fev. 2013 (adaptado).

A situação ilustra uma crise econômica que implica: a) valorização do trabalho fabril.

b) expansão dos recursos tecnológicos.

c) exportação de mão de obra qualificada. d) diversificação dos mercados produtivos.

e) intensificação dos intercâmbios estudantis.

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22) De todas as transformações impostas pelo meio técnico-científico-informacional à logística de transpor-tes, interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por uma razão muito simples: o potencial que tal ―fer-ramenta logística‖ ostenta permite que haja, de fato, um sistema de transportes condizente com a escala geográ-fica do Brasil. HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira. Revista Transporte y Territo-rio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado). A necessidade de modais de transporte interligados, no território brasileiro, justifica-se pela(s): a) variações climáticas no território, associadas à interi-orização da produção. b) grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte. c) formação geológica do país, que impede o uso de um único modal. d) proximidade entre a área de produção agrícola inten-siva e os portos. e) diminuição dos fluxos materiais em detrimento de fluxos imateriais.

CIÊNCIAS DA NATUREZA

Questões de 23 a 45 23) Pesticidas são contaminantes ambientais altamente tóxicos aos seres vivos e, geralmente, com grande per-sistência ambiental. A busca por novas formas de eli-minação dos pesticidas tem aumentado nos últimos anos, uma vez que as técnicas atuais são economica-mente dispendiosas e paliativas. A biorremediação de pesticidas utilizando microrganismos tem se mostrado uma técnica muito promissora para essa finalidade, por apresentar vantagens econômicas e ambientais. Para ser utilizado nesta técnica promissora, um micror-ganismo deve ser capaz de: a) transferir o contaminante do solo para a água. b) absorver o contaminante sem alterá-lo quimicamente. c) apresentar alta taxa de mutação ao longo das gera-ções. d) estimular o sistema imunológico do homem contra o contaminante. e) metabolizar o contaminante, liberando subprodutos menos tóxicos ou atóxicos.

24) Medidas de saneamento básico são fundamentais no processo de promoção de saúde e qualidade de vida da população. Muitas vezes, a falta de saneamento está relacionada com o aparecimento de várias doenças.

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Nesse contexto, um paciente dá entrada em um pronto atendimento relatando que há 30 dias teve contato com águas de enchente. Ainda informa que nesta loca-lidade não há rede de esgoto e drenagem de águas pluviais e que a coleta de lixo é inadequada. Ele apre-senta os seguintes sintomas: febre, dor de cabeça e dores musculares. Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado). Relacionando os sintomas apresentados com as condi-ções sanitárias da localidade, há indicações de que o paciente apresenta um caso de: a) difteria.

b) botulismo.

c) tuberculose.

d) leptospirose.

e) meningite meningocócica.

25) Um dos problemas ambientais vivenciados pela agricultura hoje em dia é a compactação do solo, de-vida ao intenso tráfego de máquinas cada vez mais pesadas, reduzindo a produtividade das culturas. Uma das formas de prevenir o problema de compacta-ção do solo é substituir os pneus dos tratores por pneus mais: a) largos, reduzindo a pressão sobre o solo. b) estreitos, reduzindo a pressão sobre o solo. c) largos, aumentando a pressão sobre o solo. d) estreitos, aumentando a pressão sobre o solo. e) altos, reduzindo a pressão sobre o solo.

26) O milho transgênico é produzido a partir da mani-pulação do milho original, com a transferência, para este, de um gene de interesse retirado de outro orga-nismo de espécie diferente. A característica de interesse será manifestada em de-corrência: a) do incremento do DNA a partir da duplicação do gene transferido. b) da transcrição do RNA transportador a partir do gene transferido. c) da expressão de proteínas sintetizadas a partir do DNA não hibridizado. d) da síntese de carboidratos a partir da ativação do DNA do milho original. e) da tradução do RNA mensageiro sintetizado a partir do DNA recombinante.

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27) A imagem abaixo representa uma ilustração retirada

do livro De Motu Cordis, de autoria do médico inglês Willian Harvey, que fez importantes contribuições para o entendimento do processo de circulação do sangue no corpo humano. No experimento ilustrado, Harvey, após aplicar um torniquete (A) no braço de um voluntário e esperar alguns vasos incharem, pressionava-os em um ponto (H). Mantendo o ponto pressionado, deslocava o conteúdo de sangue em direção ao cotovelo, percebendo que um trecho do vaso sanguíneo permanecia vazio após esse processo (H-O).

A demonstração de Harvey permite estabelecer a rela-ção entre circulação sanguínea e: a) pressão arterial.

b) válvulas venosas.

c) circulação linfática.

d) contração cardíaca.

e) transporte de gases.

28) Uma das etapas do tratamento da água é a desinfec-ção, sendo a cloração o método mais empregado. Esse método consiste na dissolução do gás cloro numa solu-ção sob pressão e sua aplicação na água a ser desinfec-tada. As equações das reações químicas envolvidas são:

A ação desinfetante é controlada pelo ácido hipocloro-so, que possui um potencial de desinfecção cerca de 80 vezes superior ao ânion hipoclorito. O pH do meio é

importante, porque influencia na extensão com que o ácido hipocloroso se ioniza. Para que a desinfecção seja mais efetiva, o pH da água a ser tratada deve estar mais próximo de: a) 0.

b) 5.

c) 7.

d) 9.

e) 14.

29) Uma manifestação comum das torcidas em está-dios de futebol é a ola mexicana. Os espectadores de uma linha, sem sair do lugar e sem se deslocarem late-ralmente, ficam de pé e se sentam, sincronizados com os da linha adjacente. O efeito coletivo se propaga pelos espectadores do estádio, formando uma onda progressiva, conforme ilustração.

Calcula-se que a velocidade de propagação dessa ―on-da humana‖ é 45 km/h, e que cada período de oscila-ção contém 16 pessoas, que se levantam e sentam organizadamente e distanciadas entre si por 80 cm. Disponível em: www.ufsm.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (adap-tado). Nessa ola mexicana, a frequência da onda, em hertz, é um valor mais próximo de: a) 0,3.

b) 0,5.

c) 1,0.

d) 1,9.

e) 3,7.

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30) A produção mundial de alimentos poderia se reduzir a 40% da atual sem a aplicação de controle sobre as pragas agrícolas. Por outro lado, o uso frequente dos agrotóxicos pode causar contaminação em solos, águas superficiais e subterrâneas, atmosfera e alimentos. Os biopesticidas, tais como a piretrina e a coronopilina, têm sido uma alternativa na diminuição dos prejuízos econômicos, sociais e ambientais gerados pelos agrotó-xicos.

Identifique as funções orgânicas presentes simultanea-mente nas estruturas dos dois biopesticidas apresenta-dos: a) Éter e éster.

b) Cetona e éster.

c) Álcool e cetona.

d) Aldeído e cetona.

e) Éter e ácido carboxílico.

31) A eficiência das lâmpadas pode ser comparada uti-lizando a razão, considerada linear, entre a quantidade de luz produzida e o consumo. A quantidade de luz é medida pelo fluxo luminoso, cuja unidade é o lúmen (lm). O consumo está relacionado à potência elétrica da lâmpada que é medida em watt (W). Por exemplo, uma lâmpada incandescente de 40 W emite cerca de 600 lm,

enquanto uma lâmpada fluorescente de 40 W emite cerca de 3 000 lm. Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado). A eficiência de uma lâmpada incandescente de 40 W é: a) maior que a de uma lâmpada fluorescente de 8 W, que produz menor quantidade de luz. b) maior que a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, que produz menor quantidade de luz. c) menor que a de uma lâmpada fluorescente de 8 W, que produz a mesma quantidade de luz. d) menor que a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, pois consome maior quantidade de energia. e) igual a de uma lâmpada fluorescente de 40 W, que consome a mesma quantidade de energia.

32) Christiaan Huygens, em 1656, criou o relógio de

pêndulo. Nesse dispositivo, a pontualidade baseia-se na regularidade das pequenas oscilações do pêndulo. Para manter a precisão desse relógio, diversos pro-blemas foram contornados. Por exemplo, a haste pas-sou por ajustes até que, no início do século XX, houve uma inovação, que foi sua fabricação usando uma liga metálica que se comporta regularmente em um largo intervalo de temperaturas. YODER, J. G. Unrolling Time: Christiaan Huygens and the mathematization of nature. Cambridge: Cambridge Univer-sity Press, 2004 (adaptado). Desprezando a presença de forças dissipativas e con-siderando a aceleração da gravidade constante, para que esse tipo de relógio realize corretamente a conta-gem do tempo, é necessário que o(a): a) comprimento da haste seja mantido constante.

b) massa do corpo suspenso pela haste seja pequena. c) material da haste possua alta condutividade térmi-ca. d) amplitude da oscilação seja constante a qualquer temperatura. e) energia potencial gravitacional do corpo suspenso se mantenha constante.

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33) Na década de 1940, na Região Centro-Oeste, produ-tores rurais, cujos bois, porcos, aves e cabras estavam morrendo por uma peste desconhecida, fizeram uma promessa, que consistiu em não comer carne e deriva-dos até que a peste fosse debelada. Assim, durante três meses, arroz, feijão, verduras e legumes formaram o prato principal desses produtores. O Hoje, 15 out. 2011 (adaptado). Para suprir o déficit nutricional a que os produtores se submeteram durante o período da promessa, foi impor-tante eles terem consumido alimentos ricos em: a) vitaminas A e E.

b) frutose e sacarose.

c) aminoácidos naturais.

d) aminoácidos essenciais.

e) ácidos graxos saturados.

34) A liberação dos gases clorofluorcarbonos (CFCs) na

atmosfera pode provocar depleção de ozônio (O3) na

estratosfera. O ozônio estratosférico é responsável por absorver parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol, a qual é nociva aos seres vivos. Esse processo, na ca-mada de ozônio, é ilustrado simplificadamente na figura abaixo.

Quimicamente, a destruição do ozônio na atmosfera por gases CFCs é decorrência da: a) clivagem da molécula de ozônio pelos CFCs para produzir espécies radicalares. b) produção de oxigênio molecular a partir de ozônio, catalisada por átomos de cloro. c) oxidação do monóxido de cloro por átomos de oxi-gênio para produzir átomos de cloro. d) reação direta entre os CFCs e o ozônio para produzir oxigênio molecular e monóxido de cloro. e) reação de substituição de um dos átomos de oxigênio na molécula de ozônio por átomos de cloro.

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35) O potencial brasileiro para transformar lixo em

energia permanece subutilizado — apenas pequena parte

dos resíduos brasileiros é utilizada para gerar energia.

Contudo, bons exemplos são os aterros sani-tários, que

utilizam a principal fonte de energia ali produzida.

Alguns aterros vendem créditos de carbono com base no

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do

Protocolo de Kyoto. Essa fonte de energia subutilizada, citada no texto, é o: a) etanol, obtido a partir da decomposição da matéria orgânica por bactérias. b) gás natural, formado pela ação de fungos decompo-sitores da matéria orgânica. c) óleo de xisto, obtido pela decomposição da matéria orgânica pelas bactérias anaeróbias. d) gás metano, obtido pela atividade de bactérias ana-eróbias na decomposição da matéria orgânica. e) gás liquefeito de petróleo, obtido pela decomposi-ção de vegetais presentes nos restos de comida.

36) Para impedir a contaminação microbiana do su-primento de água, deve-se eliminar as emissões de efluentes e, quando necessário, trata-lo com desinfe-tante. O ácido hipocloroso (HClO), produzido pela reação entre cloro e água, é um dos compostos mais empregados como desinfetante. Contudo, ele não atua somente como oxidante, mas também como um ativo agente de cloração. A presença de matéria orgânica dissolvida no suprimento de água clorada pode levar à

formação de clorofórmio (CHCl3) e outras espécies orgânicas cloradas tóxicas. SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química ambiental. São Paulo: Pearson, 2009 (adaptado). Visando eliminar da água o clorofórmio e outras mo-léculas orgânicas, o tratamento adequado é a: a) filtração, com o uso de filtros de carvão ativo.

b) fluoretação, pela adição de fluoreto de sódio.

c) coagulação, pela adição de sulfato de alumínio.

d) correção do pH, pela adição de carbonato de sódio. e) floculação, em tanques de concreto com a água em movimento.

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37) Uma pessoa, lendo o manual de uma ducha que acabou de adquirir para a sua casa, observa o gráfico, que relaciona a vazão na ducha com a pressão, medida em metros de coluna de água (mca).

Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma delas toma um banho por dia, com duração média de 8 minu-tos, permanecendo o registro aberto com vazão máxima durante esse tempo. A ducha é instalada em um ponto seis metros abaixo do nível da lâmina de água, que se mantém constante dentro do reservatório. Ao final de 30 dias, esses banhos consumirão um volu-me de água, em litros, igual a: a) 69120.

b) 17280.

c) 11520.

d) 8640.

e) 2880.

38) Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que tam-

bém apresenta enxofre em sua composição. Esse enxo-fre é um componente indesejável, pois o trióxido de enxofre gerado é um dos grandes causadores da chuva ácida. Nos anos 1980, não havia regulamentação e era utilizado óleo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm). Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de enxofre em sua composição. Atualmen-te, é produzido um diesel com teores de enxofre ainda menores. Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro. Disponível em: www.cnt.org.br. Acesso em: 20 dez. 2012 (adap-tado). A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aque-le difundido em 2012 permitiu uma redução percentual

de emissão de SO3 de:

a) 86,2%.

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b)96,2%.

c) 97,2%.

d) 99,6%.

e) 99,9%.

39) Um sistema de iluminação foi construído com um circuito de três lâmpadas iguais conectadas a um ge-rador (G) de tensão constante. Esse gerador possui uma chave que pode ser ligada nas posições A ou B.

Considerando o funcionamento do circuito dado, a lâmpada 1 brilhará mais quando a chave estiver na posição: a) B, pois a corrente será maior nesse caso.

b) B, pois a potência total será maior nesse caso. c) A, pois a resistência equivalente será menor nesse caso. d) B, pois o gerador fornecerá uma maior tensão nesse caso. e) A, pois a potência dissipada pelo gerador será me-nor nesse caso.

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40) Há milhares de anos o homem faz uso da biotecno-logia para a produção de alimentos como pães, cervejas e vinhos. Na fabricação de pães, por exemplo, são usa-dos fungos unicelulares, chamados de leveduras, que são comercializados como fermento biológico. Eles são usados para promover o crescimento da massa, deixan-do-a leve e macia. O crescimento da massa do pão pelo processo citado é resultante da: a) liberação de gás carbônico. b) formação de ácido lático. c) formação de água. d) produção de ATP. e) liberação de calor.

41) Alguns povos indígenas ainda preservam suas tradi-ções realizando a pesca com lanças, demonstrando uma notável habilidade. Para fisgar um peixe em um lago com águas tranquilas o índio deve mirar abaixo da posi-ção em que enxerga o peixe. Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz: a) refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória retilínea no interior da água. b) emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória quando passam do ar para a água. c) espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície da água. d) emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela superfície da água. e) refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando passam da água para o ar.

42) Os vegetais biossintetizam determinadas substân-cias (por exemplo, alcaloides e flavonoides), cuja estru-tura química e concentração variam num mesmo orga-nismo em diferentes épocas do ano e estágios de desen-volvimento. Muitas dessas substâncias são produzidas para a adaptação do organismo às variações ambientais (radiação UV, temperatura, parasitas, herbívoros, estí-mulo a polinizadores etc.) ou fisiológicas (crescimento, envelhecimento etc.). As variações qualitativa e quantitativa na produção des-sas substâncias durante um ano são possíveis porque o material genético do indivíduo: a) sofre constantes recombinações para adaptar-se. b) muda ao longo do ano e em diferentes fases da vida. c) cria novos genes para biossíntese de substâncias es-pecíficas.

d) altera a sequência de bases nitrogenadas para criar novas substâncias. e) possui genes transcritos diferentemente de acordo com cada necessidade.

43) Em um dia de chuva muito forte, constatou-se uma goteira sobre o centro de uma piscina coberta, formando um padrão de ondas circulares. Nessa situa-ção, observou-se que caíam duas gotas a cada segun-do. A distância entre duas cristas consecutivas era de 25 cm e cada uma delas se aproximava da borda da piscina com velocidade de 1,0 m/s. Após algum tem-po a chuva diminuiu e a goteira passou a cair uma vez por segundo. Com a diminuição da chuva, a distância entre as cris-tas e a velocidade de propagação da onda se tornaram respectivamemente: a) maior que 25 cm e maior que 1,0 m/s. b) maior que 25 cm e igual a 1,0 m/s. c) menor que 25 cm e menor que 1,0 m/s. d) menor que 25 cm e igual a 1,0 m/s.

e) igual a 25 cm e igual a 1,0 m/s.

44) Química Verde pode ser definida como a criação, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e pro-cessos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente. Sabe-se que algumas fontes energéticas desenvolvidas pelo homem exercem, ou têm potencial para exercer, em algum nível, impactos ambientais negativos. CORRÊA, A. G.; ZUIN, V. G. (Orgs.). Química Verde: fun-damentos e aplicações. São Carlos: EdUFSCar, 2009. À luz da Química Verde, métodos devem ser desen-volvidos para eliminar ou reduzir a poluição do ar causada especialmente pelas: a) hidrelétricas.

b) termelétricas.

c) usinas geotérmicas.

d) fontes de energia solar.

e) fontes de energia eólica.

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45) Para oferecer acessibilidade aos portadores de difi-culdades de locomoção, é utilizado, em ônibus e auto-móveis, o elevador hidráulico. Nesse dispositivo é usa-da uma bomba elétrica, para forçar um fluido a passar de uma tubulação estreita para outra mais larga, e dessa forma acionar um pistão que movimenta a plataforma. Considere um elevador hidráulico cuja área da cabeça do pistão seja cinco vezes maior do que a área da tubu-lação que sai da bomba. Desprezando o atrito e considerando uma aceleração gravitacional de 10 m/s2 , deseja-se elevar uma pessoa de 65 kg em uma cadeira de rodas de 15 kg sobre a pla-taforma de 20 kg. Qual deve ser a força exercida pelo motor da bomba sobre o fluido, para que o cadeirante seja elevado com velocidade constante? a) 20 N

b) 100 N

c) 200 N

d) 1000 N

e) 5000 N

LINGUAGENS E CÓDIGOS Questões de 46 a 67

46) Verbo ser QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um no-me? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer. ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Agui-lar, 1992.

47) O senhor Carta a uma jovem que, estando em uma

roda em que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao autor chamando-o ―o senhor‖: Senhora:

Aquele a quem chamastes senhor aqui está, de peito

magoado e cara triste, para vos dizer que senhor ele não é, de nada, nem de ninguém. Bem o sabeis, por

certo, que a única nobreza do plebeu está em não que-rer esconder sua condição, e esta nobreza tenho eu.

Assim, se entre tantos senhores ricos e nobres a quem chamáveis você escolhestes a mim para tratar de se-

nhor, é bem de ver que só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na prata de

meus cabelos. Senhor de muitos anos, eis aí; o territó-

rio onde eu mando é no país do tempo que foi. Essa palavra ―senhor‖, no meio de uma frase, ergueu entre

nós um muro frio e triste. Vi o muro e calei: não é de muito, eu juro, que me acontece essa tristeza; mas

também não era a vez primeira. BRAGA, R. A borboleta amarela. Rio de Janeiro: Record, 1991. A escolha do tratamento que se queira atribuir a al-guém geralmente considera as situações específicas de uso social. A violação desse princípio causou um mal-estar no autor da carta. O trecho que descreve essa violação é: a) ―Essa palavra, ‗senhor‘, no meio de uma frase er-gueu entre nós um muro frio e triste.‖ b) ―A única nobreza do plebeu está em não querer esconder a sua condição.‖ c) ―Só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas ru-gas de minha testa.‖ d) ―O território onde eu mando é no país do tempo que foi.‖ e) ―Não é de muito, eu juro, que acontece essa triste-za; mas também não era a vez primeira.‖

A inquietação existencial do autor com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões existenciais que têm origem: a) no conflito do padrão corporal imposto contra as convicções de ser autêntico e singular. b) na aceitação das imposições da sociedade seguindo a influência de outros. c) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas familiares. d) no anseio de divulgar hábitos enraizados, negligenci-ados por seus antepassados. e) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de seus pares.

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48) ―Ele era o inimigo do rei‖, nas palavras de seu bió-grafo, Lira Neto. Ou, ainda, ―um romancista que coleci-onava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inven-tando o Brasil‖. Assim era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil. Além de criar clássi-cos da literatura brasileira com temas nativistas, india-nistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na desco-berta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada. História Viva, n. 99, 2011. Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra, depre-ende-se que: a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances. b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi impor-tante porque deixou uma vasta obra literária com temá-tica atemporal. c) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua importância para a his-tória do Brasil Imperial. d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da identidade nacional. e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.

49) LXXVIII (Camões, 1525?-1580)

Leda serenidade deleitosa, Que representa em terra um paraíso; Entre rubis e perlas doce riso; Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa; Presença moderada e graciosa, On-de ensinando estão despejo e siso Que se pode por arte e por aviso, Como por natureza, ser fermosa; Fala de quem a morte e a vida pende, Rara, suave; enfim, Se-nhora, vossa; Repouso nela alegre e comedido: Estas as armas são com que me rende E me cativa Amor; mas não que possa Despojar-me da glória de rendido. CAMÕES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.

A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artísticas diferentes, participaram do mes-mo contexto social e cultural de produção pelo fato de ambos: a) apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicórnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema. b) valorizarem o excesso de enfeites na apresentação pessoal e na variação de atitudes da mulher, evidenci-adas pelos adjetivos do poema. c) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilíbrio, evidenciados pela pos-tura, expressão e vestimenta da moça e os adjetivos usados no poema. d) desprezarem o conceito medieval da idealização da mulher como base da produção artística, evidenciado pelos adjetivos usados no poema. e) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expressão da moça e pelos adjetivos do poema.

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50) Aqui é o país do futebol Brasil está vazio na tarde de domingo, né? Olha o sambão, aqui é o país do futebol [...] No fundo desse país Ao longo das avenidas Nos campos de terra e grama Brasil só é futebol Nesses noventa minutos De emoção e alegria Esqueço a casa e o trabalho A vida fica lá fora Dinheiro fica lá fora A cama fica lá fora A mesa fica lá fora Salário fica lá fora A fome fica lá fora A comida fica lá fora A vida fica lá fora E tudo fica lá fora SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento). Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de movimento e expressão da tradição nacional, é apre-sentado de forma crítica e emancipado devido ao fato de: a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.

b) ser apresentado como uma atividade de lazer.

c)ser identificado com a alegria da população brasileira. d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo futebol. e) ser associado ao desenvolvimento do país.

51) O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. No romance Grande sertão: veredas, o protagonista Riobaldo narra sua trajetória de jagunço. A leitura do trecho permite identificarque o desabafo de Riobaldo se aproxima de um(a): a) diário, por trazer lembranças pessoais.

b) fábula, por apresentar uma lição de moral. c) notícia, por informar sobre um acontecimento. d) aforismo, por expor uma máxima em poucas pala-vras. e) crônica, por tratar de fatos do cotidiano.

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52) Censura moralista Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em crise. Comenta-se esta crise, por exemplo, apontando a precariedade das práticas de leitura, lamentando a

falta de familiaridade dos jovens com livros, recla-mando da falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos livros em livrarias, num nunca acabar de problemas e de carências. Mas, de um tempo para cá, pesquisas acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exatamente assim, que brasileiros leem, sim, só que leem livros que as pesquisas tradicionais não le-vam em conta. E, também de um tempo para cá, polí-ticas educacionais têm tomado a peito investir em livros e em leitura. LAJOLO, M. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 2 dez. 2013 (fragmento). Os falantes, nos textos que produzem, sejam orais ou escritos, posicionam-se frente a assuntos que geram consenso ou despertam polêmica. No texto, a autora: a) ressalta a importância de os professores incentiva-rem os jovens às práticas de leitura. b) critica pesquisas tradicionais que atribuem a falta de leitura à precariedade de bibliotecas. c) rebate a ideia de que as políticas educacionais são eficazes no combate à crise de leitura. d) questiona a existência de uma crise de leitura com base nos dados de pesquisas acadêmicas. e) atribui a crise da leitura à falta de incentivos e ao desinteresse dos jovens por livros de qualidade.

53) Até quando? Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (frag-mento). As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto: a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da in-ternet. b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas. c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias. d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.

e) originalidade, pela concisão da linguagem.

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54) profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,

à liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...] BRASIL. Lei n. 8 069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da

criança e do adolescente. Disponível em:

www.planalto.gov.br (fragmento). Para cumprir sua função social, o Estatuto da criança e do adolescente apresenta características próprias desse gênero quanto ao uso da língua e quanto à com-posição textual. Entre essas características, destaca-se o emprego de:

a) repetição vocabular para facilitar o entendimento. b) palavras e construções que evitem ambiguidade. c) expressões informais para apresentar os direitos.

d) frases na ordem direta para apresentar as informa-ções mais relevantes.

e) exemplificações que auxiliem a compreensão dos conceitos formulados.

56)

O cartaz aborda a questão do aquecimento global. A relação entre os recursos verbais e não verbais nessa propaganda revela que: a) o discurso ambientalista propõe formas radicais de resolver os problemas climáticos. b) a preservação da vida na Terra depende de ações de dessalinização da água marinha. c) a acomodação da topografia terrestre desencadeia o natural degelo das calotas polares. d) o descongelamento das calotas polares diminui a quantidade de água doce potável do mundo. e) a agressão ao planeta é dependente da posição assu-mida pelo homem frente aos problemas ambientais.

55) Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta

Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e ado-lescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. [...] Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, asse-gurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e so-cial, em condições de liberdade e de dignidade. Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à

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O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustra-ções. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Ku-czynskiego usa sua arte para:

a) difundir a origem de marcantes diferenças sociais. b) estabelecer uma postura proativa da sociedade.

c) provocar a reflexão sobre essa realidade.

d) propor alternativas para solucionar esse problema. e) retratar como a questão é enfrentada em vários paí-ses do mundo.

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57) Jogar limpo Argumentar não é ganhar uma discussão a qualquer

preço. Convencer alguém de algo é, antes de tudo, uma alternativa à prática de ganhar uma questão no grito ou

na violência física — ou não física. Não física, dois

pontos. Um político que mente descaradamente pode cativar eleitores. Uma publicidade que joga baixo pode

constranger multidões a consumir um produto danoso ao ambiente. Há manipulações psicológicas não só na

religião. E é comum pessoas agirem emocionalmente, porque vítimas de ardilosa — e cangoteira — sedução.

Embora a eficácia a todo preço não seja argumentar, tampouco se trata de admitir só verdades científicas —

formar opinião apenas depois de ver a demonstração e as evidências, como a ciência faz. Argumentar é matéria

da vida cotidiana, uma forma de retórica, mas é um ra-

ciocínio que tenta convencer sem se tornar mero cálculo manipulativo, e pode ser rigoroso sem ser científico. Língua Portuguesa, São Paulo, ano 5, n. 66, abr. 2011 (adapta-do).

seminando um estilo que buscava a valorização da cultura negra, tanto na música como nas roupas e nos penteados. No Rio de Janeiro ficou conhecido como ―black rio‖. A indústria fonográfica descobriu o filão, e lançando discos de ―equipe‖ com as músicas de su-cesso nos bailes, difundia a moda pelo restante do país. DAYRELL, J. A música entra em cena: o UDS e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG, 2005. A presença da cultura hip hop no Brasil caracteriza-se como uma forma de: a) lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas nas periferias urbanas. b) entretenimento inventada pela indústria fonográfica nacional. c) subversão de sua proposta original já nos primeiros bailes. d) afirmação de identidade dos jovens que a praticam.

e) reprodução da cultura musical norte-americana.

No fragmento, opta-se por uma construção linguística bastante diferente em relação aos padrões normalmente empregados na escrita. Trata-se da frase ―Não física, dois pontos‖. Nesse contexto, a escolha por se represen-tar por extenso o sinal de pontuação que deveria ser utilizado: a) enfatiza a metáfora de que o autor se vale para de-senvolver seu ponto de vista sobre a arte de argumentar. b) diz respeito a um recurso de metalinguagem, eviden-ciando as relações e as estruturas presentes no enuncia-do. c) é um recurso estilístico que promove satisfatoriamen-te a sequenciação de ideias, introduzindo apostos exem-plificativos. d) ilustra a flexibilidade na estruturação do gênero tex-tual, a qual se concretiza no emprego da linguagem co-notativa. e) prejudica a sequência do texto, provocando estranhe-za no leitor ao não desenvolver explicitamente o racio-cínio a partir de argumentos.

58) No Brasil, a origem do funk e do hip hop remonta aos anos 1970, quando da proliferação dos chamados ―bailes black‖ nas periferias dos grandes centros urba-nos. Embalados pela black music americana, milhares de jovens encontravam nos bailes de final de semana uma alternativa de lazer antes inexistente. Em cidades como o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes de som que promoviam bailes onde foi se dis-

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59) Querô DELEGADO — Então desce ele. Vê o que arrancam desse sacana. SARARÁ — Só que tem um porém. Ele é menor. DELEGADO — Então vai com jeito. Depois a gente entrega pro juiz. (Luz apaga no delegado e acende no repórter, que se dirige ao público.) REPÓRTER — E o Querô foi espremido, empilhado, esmagado de corpo e alma num cubículo imundo, com outros meninos. Meninos todos espremidos, em-pilhados, esmagados de corpo e alma, alucinados pe-los seus desesperos, cegados por muitas aflições. Mui-tos meninos, com seus desesperos e seus ódios, empi-lhados, espremidos, esmagados de corpo e alma no imundo cubículo do reformatório. E foi lá que o Que-rô cresceu. MARCOS, P. Melhor teatro. São Paulo: Global, 2003 (frag-mento). No discurso do repórter, a repetição causa um efeito de sentido de intensificação, construindo a ideia de: a) opressão física e moral, que gera rancor nos meni-nos. b) repressão policial e social, que gera apatia nos me-ninos. c) polêmica judicial e midiática, que gera confusão entre os meninos. d) concepção educacional e carcerária, que gera co-moção nos meninos. e) informação crítica e jornalística, que gera indigna-ção entre os meninos.

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60) A forte presença de palavras indígenas e africanas e

de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX é um dos traços que distinguem o português do

Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas europeias a partir do século XX, outra diferença também aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal deixou de ser o interme-diário obrigatório da assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, mas também pela maneira como reagiram a elas. ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas lín-guas, são importantes na constituição do português do Brasil porque: a) deixaram marcas da história vivida pela nação, como a colonização e a imigração. b) transformaram em um só idioma línguas diferentes, como as africanas, as indígenas e as europeias. c) promoveram uma língua acessível a falantes de ori-gens distintas, como o africano, o indígena e o europeu. d) guardaram uma relação de identidade entre os falan-tes do português do Brasil e os do português de Portu-gal. e) tornaram a língua do Brasil mais complexa do que as línguas de outros países que também tiveram coloniza-ção portuguesa.

61) Mesmo tendo a trajetória do movimento interrom-pida com a prisão de seus dois líderes, o tropicalismo não deixou de cumprir seu papel de vanguarda na músi-ca popular brasileira. A partir da década de 70 do século passado, em lugar do produto musical de exportação de nível internacional prometido pelos baianos com a ―re-tomada da linha evolutória‖, instituiu-se nos meios de comunicação e na indústria do lazer uma nova era mu-sical. TINHORÃO, J. R. Pequena história da música popular: da modinha ao tropicalismo. São Paulo: Art, 1986 (adaptado).

b) Hoje / Eu quero a rosa mais linda que houver / Quero a primeira estrela que vier / Para enfeitar a noi-te do meu bem. (A noite do meu bem, Dolores Duran) c) No rancho fundo / Bem pra lá do fim do mundo / Onde a dor e a saudade / Contam coisas da cidade. (No rancho fundo, Ary Barroso e Lamartine Babo) d) Baby Baby / Não adianta chamar / Quando alguém está perdido / Procurando se encontrar. (Ovelha negra, Rita Lee) e) Pois há menos peixinhos a nadar no mar / Do que os beijinhos que eu darei / Na sua boca. (Chega de saudade, Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

62) Por onde houve colonização portuguesa, a música

popular se desenvolveu basicamente com o mesmo instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atua-rem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indo-nésia, ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portugue-sas em todo o mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente. De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande partes da música popular desenvolvida nos países co-lonizados por Portugal compartilham um instrumen-tal, destacando-se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos: a) Maracatu e ciranda.

b) Carimbó e baião.

c) Choro e samba.

d) Chula e siriri.

e) Xote e frevo.

A nova era musical mencionada no texto evidencia um gênero que incorporou a cultura de massa e se adequou à realidade brasileira. Esse gênero está representado pela obra cujo trecho da letra é: a) A estrela d'alva / No céu desponta / E a lua anda ton-ta / Com tamanho esplendor. (As pastorinhas, Noel Ro-sa e João de Barro)

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63) Tudo no mundo começou com um sim. Uma molé-cula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou. [...] Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta con-tinuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos — sou eu que escrevo o que estou escrevendo. [...]

Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes. Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual — há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo — como a morte parece dizer sobre a vida — porque preciso regis-trar os fatos antecedentes. LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento). A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador: a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens. b) relata a história sem ter tido a preocupação de inves-tigar os motivos que levaram aos eventos que a com-põem. c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões exis-tenciais e sobre a construção do discurso. d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas. e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção.

64) Desabafo Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segundafeira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que ven-ceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.

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CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). Nos textos em geral, é comum a manifestação simul-tânea de várias funções da linguagem, com o predo-mínio, entretanto, de uma sobre as outras. No frag-mento da crônica ―Desabafo‖, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois: a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código. b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito. c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem. d) o referente é o elemento que se sobressai em detri-mento dos demais. e) o enunciador tem como objetivo principal a manu-tenção da comunicação.

65) Lugar de mulher também é na oficina. Pelo menos

nas oficinas dos cursos da área automotiva fornecidos pela Prefeitura, a presença feminina tem aumentado ano a ano. De cinco mulheres matriculadas em 2005, a quantidade saltou para 79 alunas inscritas neste ano nos cursos de mecânica automotiva, eletricidade vei-cular, injeção eletrônica, repintura e funilaria. A pre-sença feminina nos cursos automotivos da Prefeitura — que são gratuitos — cresceu 1 480% nos últimos sete anos e tem aumentado ano a ano. Disponível em: www.correiodeuberlandia.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado). Na produção de um texto, são feitas escolhas referen-tes à sua estrutura, que possibilitam inferir o objetivo do autor. Nesse sentido, no trecho apresentado, o enunciado ―Lugar de mulher também é na oficina‖ corrobora o objetivo textual de: a) demonstrar que a situação das mulheres mudou na sociedade contemporânea. b) defender a participação da mulher na sociedade atual. c) comparar esse enunciado com outro: ―lugar de mu-lher é na cozinha‖. d) criticar a presença de mulheres nas oficinas dos cursos da área automotiva. e) distorcer o sentido da frase ―lugar de mulher é na cozinha‖.

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66) O Brasil é sertanejo Que tipo de música simboliza o Brasil? Eis uma questão

discutida há muito tempo, que desperta opiniões extre-madas. Há fundamentalistas que desejam impor ao pú-

blico um tipo de som nascido das raízes socioculturais

do país. O samba. Outros, igualmente nacionalistas, desprezam tudo aquilo que não tem estilo. Sonham com

o império da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. Um terceiro grupo, formado por gente mais jovem, es-

cuta e cultiva apenas a música internacional, em todas as vertentes. E mais ou menos ignora o resto. A realida-

de dos hábitos musicais do brasileiro agora está claro, nada tem a ver com esses estereótipos. O gênero que

encanta mais da metade do país é o sertanejo, seguido de longe pela MPB e pelo pagode. Outros gêneros em

ascensão, sobretudo entre as classes C, D e E, são o

funk e o religioso, em especial o gospel. Rock e música eletrônica são músicas de minoria. É o que demonstra

uma pesquisa pioneira feita entre agosto de 2012 e agosto de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pú-

blica e Estatística (Ibope). A pesquisa Tribos Musicais – o comportamento dos ouvintes de rádio sob uma nova ótica faz um retrato do ouvinte brasileiro e traz algumas novidades. Para quem pensava que a MPB e o samba ainda resistiam como baluartes da nacionalidade, uma má notícia: os dois gêneros foram superados em popula-ridade. O Brasil moderno não tem mais o perfil sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam que se eternizasse. A cara musical do país agora é outra. GIRON, L. A. Época, n. 805, out. 2013 (fragmento). O texto objetiva convencer o leitor de que a configura-ção da preferência musical dos brasileiros não é mais a mesma da dos anos 1970. A estratégia de argumentação para comprovar essa posição baseia-se no(a): a) apresentação dos resultados de uma pesquisa que retrata o quadro atual da preferência popular relativa à música brasileira. b) caracterização das opiniões relativas a determinados gêneros, considerados os mais representativos da brasi-lidade, como meros estereótipos. c) uso de estrangeirismos, como rock, funk e gospel, para compor um estilo próximo ao leitor, em sintonia com o ataque aos nacionalistas. d) ironia com relação ao apego a opiniões superadas, tomadas como expressão de conservadorismo e anacro-nismo, com o uso das designações ―império‖ e ―baluar-te‖. e) contraposição a impressões fundadas em elitismo e preconceito, com a alusão a artistas de renome para

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melhor demonstrar a consolidação da mudança do gosto musical popular.

67) TEXTO I É evidente que a vitamina D é importante — mas co-mo obtê-la? Realmente, a vitamina D pode ser produ-zida naturalmente pela exposição à luz do sol, mas ela também existe em alguns alimentos comuns. Entre-tanto, como fonte dessa vitamina, certos alimentos são melhores do que outros. Alguns possuem uma quanti-dade significativa de vitamina D, naturalmente, e são alimentos que talvez você não queira exagerar: man-teiga, nata, gema de ovo e fígado. Disponível em: http://saude.hsw.uol.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

TEXTO II Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalciferol) é crucial para sua saúde. Mas a vitamina D é realmen-te uma vitamina? Está presente nas comidas que os humanos normalmente consomem? Embora exista em algum percentual na gordura do peixe, a vitamina D não está em nossas dietas, a não ser que os humanos artificialmente incrementem um produto alimentar, como o leite enriquecido com vitamina D. A natureza planejou que você a produzisse em sua pele, e não a colocasse direto em sua boca. Então, seria a vitamina D realmente uma vitamina? Disponível em: www.umaoutravisao.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012. Frequentemente circulam na mídia textos de divulga-ção científica que apresentam informações divergen-tes sobre um mesmo tema. Comparando os dois tex-tos, constata-se que o Texto II contrapõe-se ao I quando: a) comprova cientificamente que a vitamina D não é uma vitamina. b) demonstra a verdadeira importância da vitamina D para a saúde. c) enfatiza que a vitamina D é mais comumente pro-duzida pelo corpo que absorvida por meio de alimen-tos. d) afirma que a vitamina D existe na gordura dos pei-xes e no leite, não em seus derivados. e) levanta a possibilidade de o corpo humano produzir artificialmente a vitamina D.

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MATEMÁTICA

Questões de 68 a 90 68) Um maquinista de trem ganha R$ 100,00 por via-gem e só pode viajar a cada 4 dias. Ele ganha somente se fizer a viagem e sabe que estará de férias de 1º a 10 de junho, quando não poderá viajar. Sua primeira via-gem ocorreu no dia primeiro de janeiro. Considere que o ano tem 365 dias. Se o maquinista qui-ser ganhar o máximo possível, quantas viagens precisa-rá fazer? a) 37

b) 51

c) 88

d) 89

e) 91

69) Alguns objetos, durante a sua fabricação, necessi-tam passar por um processo de resfriamento. Para que isso ocorra, uma fábrica utiliza um tanque de resfria-mento, como mostrado na figura.

O que aconteceria com o nível da água se colocássemos

no tanque um objeto cujo volume fosse de 2 400 cm3?

a) O nível subiria 0,2 cm, fazendo a água ficar com 20,2 cm de altura. b) O nível subiria 1 cm, fazendo a água ficar com 21 cm de altura. c) O nível subiria 2 cm, fazendo a água ficar com 22 cm de altura. d) O nível subiria 8 cm, fazendo a água transbordar.

e) O nível subiria 20 cm, fazendo a água transbordar.

70) Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secre-tário de saúde de um município comprou 16 galões de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para distribuir igualmente em recipientes para 10 escolas públicas do município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de recipientes, com suas respectivas ca-pacidades listadas:

Recipiente I: 0,125 litro ‡ Recipiente II: 0,250 litro ‡ Recipiente III: 0,320 litro ‡

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Recipiente IV: 0,500 litro ‡

Recipiente V: 0,800 litro O secretário de saúde comprará recipientes de um mesmo tipo, de modo a instalar 20 deles em cada es-cola, abastecidos com álcool em gel na sua capacidade máxima, de forma a utilizar todo o gel dos galões de uma só vez. Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar? a) I b) II c) III d) IV

e) V

71) Os vidros para veículos produzidos por certo fa-bricante têm transparências entre 70% e 90%, depen-dendo do lote fabricado. Isso significa que, quando um feixe luminoso incide no vidro, uma parte entre 70% e 90% da luz consegue atravessá-lo. Os veículos equipados com vidros desse fabricante terão instala-das, nos vidros das portas, películas protetoras cuja transparência, dependendo do lote fabricado, estará entre 50% e 70%. Considere que uma porcentagem P da intensidade da luz, proveniente de uma fonte exter-na, atravessa o vidro e a película. De acordo com as informações, o intervalo das por-centagens que representam a variação total possível de P é: a) [35 ; 63].

b) [40 ; 63].

c) [50 ; 70]. d) [50 ; 90].

e) [70 ; 90].

72) A maior piscina do mundo, registrada no livro Guiness, está localizada no Chile, em San Alfonso del Mar, cobrindo um terreno de 8 hectares de área. Sabe-se que 1 hectare corresponde a 1 hectômetro quadra-do. Qual é o valor, em metros quadrados, da área coberta pelo terreno da piscina? a) 8 b) 80 c) 800 d) 8000 e) 80000

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73) Diariamente, uma residência consome 20160 Wh. Essa residência possui 100 células solares retangulares (dispositivos capazes de converter a luz solar em ener-gia elétrica) de dimensões 6 cm u 8 cm. Cada uma das tais células produz, ao longo do dia, 24 Wh por centí-metro de diagonal. O proprietário dessa residência quer produzir, por dia, exatamente a mesma quantidade de energia que sua casa consome. Qual deve ser a ação desse proprietário para que ele atinja o seu objetivo? a) Retirar 16 células. b) Retirar 40 células. c) Acrescentar 5 células. d) Acrescentar 20 células. e) Acrescentar 40 células.

74) Uma torneira não foi fechada corretamente e ficou pingando, da meia-noite às seis horas da manhã, com a frequência de uma gota a cada três segundos. Sabe-se que cada gota d‘agua tem volume de 0,2 mL. Qual foi o valor mais aproximado do total de água des-perdiçada nesse período, em litros? a) 0,2

b) 1,2 c) 1,4

d) 12,9

e) 64,8

75) Um comerciante visita um centro de vendas para fazer cotação de preços dos produtos que deseja com-prar. Verifica que se aproveita 100% da quantidade adquirida de produtos do tipo A, mas apenas 90% de produtos do tipo B. Esse comerciante deseja comprar uma quantidade de produtos, obtendo o menor cus-to/benefício em cada um deles. O quadro mostra o pre-ço por quilograma, em reais, de cada produto comercia-lizado.

Os tipos de arroz, feijão, soja e milho que devem ser escolhidos pelo comerciante são, respectivamente, a) A, A, A, A.

b) A, B, A, B. c) A, B, B, A.

d) B, A, A, B.

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e) B, B, B, B.

76) A cidade de Guarulhos (SP) tem o 8º PIB munici-pal do Brasil, além do maior aeroporto da América do Sul. Em proporção, possui a economia que mais cres-ce em indústrias, conforme mostra o gráfico.

Analisando os dados percentuais do gráfico, qual a diferença entre o maior e o menor centro em cresci-mento no polo das indústrias? a) 75,28

b) 64,09

c) 56,95

d) 45,76

e) 30,07

77) As projeções para a produção de arroz no período de 2012 - 2021, em uma determinada região produto-ra, apontam para uma perspectiva de crescimento constante da produção anual. O quadro apresenta a quantidade de arroz, em toneladas, que será produzida nos primeiros anos desse período, de acordo com essa projeção.

A quantidade total de arroz, em toneladas, que deverá ser produzida no período de 2012 a 2021 será de: a) 497,25.

b) 500,85. c) 502,87. d) 558,75.

e) 563,25.

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78) Um dos grandes problemas enfrentados nas rodovi-as brasileiras é o excesso de carga transportada pelos caminhões. Dimensionado para o tráfego dentro dos limites legais de carga, o piso das estradas se deteriora com o peso excessivo dos caminhões. Além disso, o excesso de carga interfere na capacidade de frenagem e no funcionamento da suspensão do veículo, causas fre-quentes de acidentes. Ciente dessa responsabilidade e com base na experiên-cia adquirida com pesagens, um caminhoneiro sabe que seu caminhão pode carregar, no máximo, 1 500 telhas ou 1 200 tijolos. Considerando esse caminhão carregado com 900 telhas, quantos tijolos, no máximo, podem ser acrescentados à carga de modo a não ultrapassar a carga máxima do caminhão? a) 300 tijolos b) 360 tijolos

c) 400 tijolos

d) 480 tijolos

e) 600 tijolos

79) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma loja, sempre a mesma quantidade de um produto que custa R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que a quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao chegar à loja, foi informada de que o preço daquele produto havia aumentado 20%. Devido a esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para comprar duas unidades a menos em relação à quantidade habitu-almente comprada. A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer a compra era: a) R$ 166,00.

b) R$ 156,00.

c) R$ 84,00. d) R$ 46,00.

e) R$ 24,00.

80) Um executivo sempre viaja entre as cidades A e B, que estão localizadas em fusos horários distintos. O tempo de duração da viagem de avião entre as duas ci-dades é de 6 horas. Ele sempre pega um voo que sai de A às 15h e chega à cidade B às 18h (respectivos horá-rios locais).

Certo dia, ao chegar à cidade B, soube que precisava estar de volta à cidade A, no máximo, até as 13h do dia seguinte (horário local de A). Para que o executivo chegue à cidade A no horário correto e admitindo que não haja atrasos, ele deve pegar um voo saindo da cidade B, em horário local de B, no máximo à(s): a) 16h.

b) 10h.

c) 7h.

d) 4h.

e) 1h.

81) Boliche é um jogo em que se arremessa uma bola sobre uma pista para atingir dez pinos, dispostos em uma formação de base triangular, buscando derrubar o maior número de pinos. A razão entre o total de vezes em que o jogador derruba todos os pinos e o número de jogadas determina seu desempenho. Em uma disputa entre cinco jogadores, foram obtidos os seguintes resultados: Jogador I – Derrubou todos os pinos 50 vezes em 85 jogadas. Jogador II – Derrubou todos os pinos 40 vezes em 65 jogadas. Jogador III – Derrubou todos os pinos 20 vezes em 65 jogadas. Jogador IV – Derrubou todos os pinos 30 vezes em 40 jogadas. Jogador V – Derrubou todos os pinos 48 vezes em 90 jogadas. Qual desses jogadores apresentou maior desempenho?

a) I b) II c) III d) IV

e) V

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82) Uma empresa de alimentos oferece três valores di-ferentes de remuneração a seus funcionários, de acordo com o grau de instrução necessário para cada cargo. No ano de 2013, a empresa teve uma receita de 10 milhões de reais por mês e um gasto mensal com a folha salarial de R$ 400.000,00, distribuídos de acordo com o Gráfico 1. No ano seguinte, a empresa ampliará o número de funcionários, mantendo o mesmo valor salarial para cada categoria. Os demais custos da empresa permane-cerão constantes de 2013 para 2014. O número de fun-cionários em 2013 e 2014, por grau de instrução, está no Gráfico 2.

Qual deve ser o aumento na receita da empresa para que o lucro mensal em 2014 seja o mesmo de 2013? a) R$ 114.285,00

b) R$ 130.000,00

c) R$ 160.000,00

d) R$ 210.000,00

e) R$ 213.333,00

83) Uma indústria tem um reservatório de água com

capacidade para 900 m3. Quando há necessidade de

limpeza do reservatório, toda a água precisa ser esco-ada. O escoamento da água é feito por seis ralos, e dura 6 horas quando o reservatório está cheio. Esta indústria construirá um novo reservatório, com capa-

cidade de 500 m3, cujo escoamento da água deverá ser

realizado em 4 horas, quando o reservatório estiver cheio. Os ralos utilizados no novo reservatório deve-rão ser idênticos aos do já existente. A quantidade de ralos do novo reservatório deverá ser igual a: a) 2.

b) 4.

c) 5. d) 8.

e) 9.

84) O contribuinte que vende mais de R$ 20 mil de ações em Bolsa de Valores em um mês deverá pagar Imposto de Renda. O pagamento para a Receita Fede-ral consistirá em 15% do lucro obtido com a venda das ações. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado). Um contribuinte que vende por R$ 34 mil um lote de ações que custou R$ 26 mil terá de pagar de Imposto de Renda à Receita Federal o valor de: a) R$ 900,00.

b) R$ 1 200,00.

c) R$ 2 100,00.

d) R$ 3 900,00.

e) R$ 5 100,00.

85) Para se construir um contrapiso, é comum, na constituição do concreto, se utilizar cimento, areia e brita, na seguinte proporção: 1 parte de cimento, 4 partes de areia e 2 partes de brita. Para construir o contrapiso de uma garagem, uma construtora enco-

mendou um caminhão betoneira com 14 m3 de con-

creto. Qual é o volume de cimento, em m3, na carga

de concreto trazido pela betoneira? a) 1,75

b) 2,00

c) 2,33

d) 4,00 e) 8,00

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86) Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja de departamentos remarcou os preços de seus produtos 20% abaixo do preço original. Quando chegam ao cai-xa, os clientes que possuem o cartão fidelidade da loja têm direito a um desconto adicional de 10% sobre o valor total de suas compras. Um cliente deseja comprar um produto que custava R$ 50,00 antes da remarcação de preços. Ele não possui o cartão fidelidade da loja. Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja, a economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em reais, seria de: a) 15,00.

b) 14,00.

c) 10,00. d) 5,00.

e) 4,00.

87) Um artesão de joias tem à sua disposição pedras brasileiras de três cores: vermelhas, azuis e verdes. Ele pretende produzir joias constituídas por uma liga metálica, a partir de um molde no formato de um losan-go não quadrado com pedras nos seus vértices, de modo que dois vértices consecutivos tenham sempre pedras de cores diferentes. A figura ilustra uma joia, produzida por esse artesão, cujos vértices A, B, C e D correspondem às posições ocupadas pelas pedras.

Com base nas informações fornecidas, quantas joias diferentes, nesse formato, o artesão poderá obter? a) 6

b) 12

c) 18

d) 24

e) 36

88) A cerâmica constitui-se em um artefato bastante presente na história da humanidade. Uma de suas várias propriedades é a retração (contração), que consiste na evaporação da água existente em um conjunto ou bloco cerâmico quando submetido a uma determinada tempe-

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ratura elevada. Essa elevação de temperatura, que ocorre durante o processo de cozimento, causa uma redução de até 20% nas dimensões lineares de uma peça. Disponível em: www.arq.ufsc.br. Acesso em: 3 mar. 2012. Suponha que uma peça, quando moldada em argila, possuía uma base retangular cujos lados mediam 30 cm e 15 cm. Após o cozimento, esses lados foram reduzidos em 20%. Em relação à área original, a área da base dessa peça, após o cozimento, ficou reduzida em: a) 4%.

b) 20%.

c) 36%.

d) 64%.

e) 96%.

89) Nos Estados Unidos a unidade de medida de vo-lume mais utilizada em latas de refrigerante é a onça fluida (fl oz), que equivale a aproximadamente 2,95 centilitros (cL). Sabe-se que o centilitro é a centésima parte do litro e que a lata de refrigerante usualmente comercializada no Brasil tem capacidade de 355 mL. Assim, a medida do volume da lata de refrigerante de 355 mL, em onça fluida (fl oz), é mais próxima de: a) 0,83. b)

1,20. c)

12,03. d)

104,73. e) 120,34.

90) O ciclo de atividade magnética do Sol tem um período de 11 anos. O início do primeiro ciclo regis-trado se deu no começo de 1755 e se estendeu até o final de 1765. Desde então, todos os ciclos de ativida-de magnética do Sol têm sido registrados. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 27 fev. 2013. No ano de 2101, o Sol estará no ciclo de atividade magnética de número: a) 32.

b) 34.

c) 33.

d) 35.

e) 31.

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gabarito

Page 1

1 A 46 A 24 D 69 C2 D 47 A 25 A 70 C3 A 48 D 26 E 71 A4 B 49 C 27 B 72 E5 A 50 D 28 B 73 A6 A 51 D 29 C 74 C7 B 52 D 30 B 75 D8 B 53 D 31 C 76 C9 D 54 E 32 A 77 D

10 A 55 B 33 D 78 D11 C 56 C 34 B 79 B12 A 57 C 35 D 80 D13 D 58 D 36 A 81 D14 C 59 A 37 C 82 B15 D 60 A 38 D 83 C16 C 61 D 39 C 84 B17 A 62 C 40 A 85 B18 B 63 C 41 E 86 E19 A 64 B 42 E 87 B20 E 65 A 43 B 88 C21 C 66 A 44 B 89 C22 B 67 C 45 C 90 A23 E 68 C