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Programa de Educação Previdenciária Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS PREVIDÊNCIA SOCIAL E SAÚDE DO TRABALHADOR: POLÍTICA SOCIAL NOS LIMITES DO CAPITALISMO 01/40 01/40

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Programa de Educação PrevidenciáriaCentro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS

PREVIDÊNCIA SOCIAL E SAÚDE DO TRABALHADOR: POLÍTICA SOCIAL NOS LIMITES DO CAPITALISMO

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Programa de Educação PrevidenciáriaCentro de Formação e Aperfeiçoamento do INSSMARCO INSTITUCIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO

BRASIL1 - O Decreto nº 3.724, de 15 de janeiro 1919 – instituição do Seguro de Acidentes de Trabalho.

2 - Marco legal – Decreto Legislativo 4.862, de 24 de janeiro de 1923 (Lei Elóy Chaves) – dia da previdência social.

3 - Década de 1930 - Reestruturação do sistema previdenciário e organização por categoria profissional.

4 - Década de 1940 - Autorizada a organização da Legião Brasileira de Assistência – LBA.

5 - Década de 1950 - A Previdência Social é convocada a participar da construção da nova capital da República.

6 - Década de 1960 - Unificação dos Institutos através da Lei Orgânica da Previdência Social e criação do INPS.

7 - Década de 1970 - Criação do FUNRURAL e surgimento do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS.

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MARCO INSTITUCIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

8 - Década de 1980 - Constituição cidadã institui o Sistema de Seguridade Social.

9 - Década de 1990 - Extinção do INPS e IAPAS e criação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Sancionadas as Leis 8.212 e 8.213, que tratam do custeio e benefício, respectivamente. Instituição do Benefício de Prestação Continuada (BPC), por meio da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. (Benefício Assistencial)

10 - A partir de 2000 - Criação da Receita Federal do Brasil (RFB), fusão da Secretaria de Receita Previdenciária (SRP) e Secretaria da Receita Federal (SRF), no Ministério da Fazenda. Instituído o Plano Simplificado de Previdência Social. Inclusão do Microempreendedor Individual e do Facultativo Baixa Renda. Criação da Superintendência de Previdência Complementar- PREVIC. Criação do FUNPRESP. Diferenciação de critérios para concessão de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição, quando se tratar de pessoa com deficiência.

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PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL

Proteção Social no Brasil até a Constituição de 1988:

Mix de modelo de seguro social (incluindo atenção à saúde) – para aquele que tinham vínculos formais -, com um modelo de assistencialista para a população sem vínculos trabalhistas.

Modelo Assistencial – ações de caráter emergencial dirigidas aos grupos mais vulneráveis, influenciadas em grande medida pela caridade cristã. Não configuravam uma relação de direitos, tratando-se de medidas compensatórias de caráter estigmatizantes. Uma espécie de cidadania invertida.

Modelo de seguro social – relação de direito contratual, na qual os benefícios são condicionados às contribuições pretéritas e à afiliação dos indivíduos aos vários grupos ocupacionais que são autorizados a operar um seguro. Seguros distintos conforme cada categoria. Direitos sociais condicionados à inserção na esfera produtiva. Cidadania regulada.

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SEGURIDADE SOCIAL INCONCLUSA

Constituição Federal de 1988 representa uma profunda transformação no padrão de proteção social brasileiro, ao menos no campo formal e intencional.

O processo de redemocratização do país, pós golpe militar de 1964, busca a garantia e implementação de diversos direitos sociais conquistados duramente. Busca-se dar um novo direcionamento à política de previdência social, dentro de um conceito mais amplo que é o de seguridade social, com atendimento integral ao cidadão, não apenas ao trabalhador, de abrangência universal e para todas as situações de risco possíveis. Entretanto este processo é interrompido pelo avanço de matizes neoliberais, tendo a seguridade social se configurado da seguinte forma:Saúde – Universal (Em Teoria)Assistência Social – SeletivaPrevidência Social – Contributiva

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PREVIDÊNCIA SOCIAL HOJE

Continua funcionando sob a ótica do seguro social;

Trata-se de regime contributivo que tem como intuito:Proteger o trabalhador e sua família, assegurando o seu sustento, quando ele não tiver condições laborais em decorrência de vários fatores como: doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou velhice.

A Previdência Social mantém dez benefícios diferentes.

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TRABALHADORES TRABALHADORES DO SETOR DO SETOR PRIVADO E PRIVADO E

FUNCIONÁRIOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PÚBLICOS

CELETISTASCELETISTASObrigatório,

nacional, público, subsídios sociais,benefício definido por teto máximo.Admite Fundo de

Previdência Complementar

PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARCOMPLEMENTAR

Optativa, administrada por fundos de pensão

abertos ou fechados

FUNCIONÁRIOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PÚBLICOS

ESTATUTÁRIOSESTATUTÁRIOSObrigatório, público,

níveis federal, estadual e municipal,

beneficio definido. Admite Fundo de

Previdência Complementar

MILITARES MILITARES FEDERAISFEDERAIS

Obrigatório, público, nível federal,

benefício definido = última remuneração

Administrado pelo Administrado pelo INSSINSS

RGPSRGPS – REGIME – REGIME GERAL DE GERAL DE

PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA SOCIALSOCIAL

Administrado pelos Administrado pelos respectivos respectivos GovernosGovernos

Administrado pelo Administrado pelo Governo FederalGoverno Federal Fiscalizado pelo Fiscalizado pelo

MPS MPS (fundo fechado)(fundo fechado) e pelo MF e pelo MF (fundo aberto)(fundo aberto)

RPPSRPPS – REGIMES PRÓPRIOS DE – REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORESPREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA PRIVADAPRIVADA

REPARTIÇÃO SIMPLES / CAPITALIZAÇÃO EM REPARTIÇÃO SIMPLES / CAPITALIZAÇÃO EM ALGUNS ESTADOS E MUNICÍPIOSALGUNS ESTADOS E MUNICÍPIOS

CAPITALIZAÇÃOCAPITALIZAÇÃO

REPARTIÇÃO REPARTIÇÃO SIMPLESSIMPLES 07/4007/40

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ESTRUTURA DA PREVIDÊNCIAESTRUTURA DA PREVIDÊNCIA

MPSMPSMINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIALMINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

INSSINSSInstituto Nacional do Instituto Nacional do

Seguro SocialSeguro Social

DATAPREVDATAPREVEmpresa de Empresa de Tecnologia e Tecnologia e

Informação da Informação da Previdência SocialPrevidência Social

ÓRGÃOS ÓRGÃOS COLEGIADOSCOLEGIADOS

CNPS, CRPS, CNPC, CNPS, CRPS, CNPC, CRPCCRPC

PREVICPREVICSuperintendência de Superintendência de

Previdência Previdência ComplementarComplementar

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PRESIDÊNCIAPRESIDÊNCIA

GABINETEGABINETE CGTICGTICGPGECGPGEACIACI

DIROFLDIROFL CORREGCORREGAUDGERAUDGERPFEPFEDIRSATDIRSAT DRHDRHDIRATDIRATDIRBENDIRBEN

CORREG. CORREG. REGIONALREGIONAL

AUD. AUD. REGIONALREGIONAL

PROC. PROC. REGIONALREGIONAL

PROC. PROC. SECCIONALSECCIONAL

SUP. SUP. REGIONALREGIONAL

GEXGEX

APSAPS

CIDADÃOCIDADÃO

ESTRUTURA DO INSSESTRUTURA DO INSS

A estrutura existe para A estrutura existe para atender o CIDADÃO!atender o CIDADÃO!

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COBERTURA DE RISCOS

APOSENTADORIAS:- Idade;

- Tempo de Contribuição;

- Especial;

- Invalidez;

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AUXÍLIOS:- Doença;

- Acidente;

- Reclusão;

SERVIÇOS:- Serviço Social;

- Reabilitação Profissional;

- Perícia Médica;

SALÁRIOS:- Família;;

- Maternidade

PENSÃO POR MORTE

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BRASIL: Panorama da proteção social da População Ocupada (entre 16 e 59 anos) - 2012

Fonte: Micro dados PNAD 2012. Elaboração: SPS/MPS.*Independentemente de critério de renda.

CONTRIBUINTES (6,55 milhões)Regimes Próprios (Militares e

Estatutários)

CONTRIBUINTES (48,16 milhões)Regime Geral de Previdência

Social – RGPS

NÃO CONTRIBUINTES (25,69 milhões)

POPULAÇÃO OCUPADA DE 16 A 59 ANOS (86,62 milhões) –

49,2% com CTPS

BENEFICIÁRIOS (874,37 mil)

SOCIALMENTE DESPROTEGIDOS

(24,81 milhões)

< 1 Salário Mínimo (10,81 milhões)

Igual ou maior que 1 Salário Mínimo (13,30 milhões)

SOCIALMENTE PROTEGIDOS (61,81 milhões):

71,4%

SEGURADOS ESPECIAIS* (RURAIS) (6,22 milhões) Regime

Geral de Previdência Social – RGPS

28,6% do Total

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Proteção Social segundo Sexo - 2012(Inclusive Área Rural da Região Norte)

Fonte: PNAD/IBGE – 2012Elaboração: SPS/MPS.

Sexo Total Ocupados (A) em %

Total Desprotegidos(B)

em %(B)/(A) Quantidade de

Desprotegidos

Masculino 71,9% 28,1% 1,1 13.834.309Feminino 70,6% 29,4% 0,9 10.978.989Total 100,00% 100,00% _ 24.813.298

Proporção de Trabalhadores Desprotegidos (A) e Desprotegidos com Capacidade Contributiva (B) - 2012

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POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO (PNSST)

PNSST – Instituída pelo Decreto 7.602 de 07 de novembro de 2011.

São responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social, sem prejuízo da participação de outros órgãos e instituições que atuem na área;

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POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO (PNSST)

VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social:

a)subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais do trabalho;

b)coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde dos trabalhadores;

c)coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de competência;

d)realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; e

e)por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS:

1.realizar ações de reabilitação profissional; e

2.avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários. 14/3014/30

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AÇÕES DESENVOLVIDAS – MPS/INSS

REABILITAÇÃO PROFISSIONAL;

APLICAÇÃO DO NTEP;

FAP;

SAT;

AÇÕES REGRESSIVAS;

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AÇÕES REGRESSIVAS

O QUE ÉTrata-se de instrumento legal utilizado pelo INSS para obtenção de ressarcimento de despesas com pagamento de benefícios, decorrentes de acidentes, doenças ou mortes relacionadas ao trabalho, com culpa ativa do empregadores. PREVISÃO LEGALCF/1988, art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;" Lei nº 8.213/91, art. 120, estabelece que "nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis."

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AÇÕES REGRESSIVAS

Obs.: o fato de o empregador recolher o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) não o exime da responsabilidade cumprir as normas de segurança e saúde no trabalho.

TIPOS DE AÇÕESInicialmente foram decorrentes de acidente de trabalho contra empresas que descumpriam as normas de saúde, segurança e higiene do trabalho e que levaram ao pagamento de benefícios a empregados ou pensão por morte aos familiares da vítima. Atualmente também existem ações regressivas também em relação à acidentes de trânsito (graves e gravíssimos) com dolo e situações de violência contra a mulher, cujo resultado seja a concessão de benefícios, com o intuito de prevenir futuras ocorrências.

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NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO (NTEP)

05/3005/30

LEI 11.430, 27/12/2006Cria o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP

DECRETO 6.042, 12/02/2007Regulamenta o Fator Acidentário de Prevenção - FAP e o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31 INSS/PRES de 10/09/2008Estabelece procedimentos e rotinas referentes ao Nexo Técnico Previdenciário 18/4018/40

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Trata-se do reconhecimento, pelo perito médico do INSS, do acidente, doença ou causa do óbito do segurado, como relacionado ao trabalho.

NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO (NTEP)

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I - Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho Patologias e exposições das listas A e B do Anexo II do Dec.

3048/99

II - Nexo Técnico por doença equiparada a acidente do trabalho ou nexo técnico individual

AT típico ou trajeto/doenças relacionadas ao trabalho.

III – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP CID x CNAE na lista B do anexo II (parte inserida)

NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO (NTEP)

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Aplicação do NTEP

• Benefícios requeridos a partir de 1º de abril de 2007.

• Segurados periciados após 1º de abril de 2007

NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO (NTEP)

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Nexo Técnico Epidemiólogico Previdenciário (N T E P)

Demonstrativo de benefícios concedidos ( B31/B91)Posição em 28/04/07

B 31 B 91 Total % B 91 B 31 B 91 Total % B 91

Região I (SP) 716.233 51.842 768.075 6,75 533.684 113.378 647.062 17,52 159,6

Região II (RJ, MG, ES) 560.511 23.581 584.092 4,04 441.532 65.029 506.561 12,84 218,0

Região III (Região Sul) 557.383 38.543 595.926 6,47 432.291 86.931 519.222 16,74 158,9

Região IV (Região Nordeste menos PI e MA) 292.849 14.346 307.195 4,67 243.540 34.374 277.914 12,37 164,9

Região V (Região Norte, Centro-Oeste, PI e MA) 261.875 19.595 281.470 6,96 215.808 41.690 257.498 16,19 132,6

Total 2.388.851 147.907 2.536.758 5,83 1.866.855 341.402 2.208.257 15,46 165,2Fonte: SUIBE

Acréscimo %

Março/06 a março/07 Abril/07 a Abril/08Região

22/4022/40

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● 1, 2 ou 3% incidentes sobre a remuneração paga pela empresa a seus empregados e trabalhadores avulsos, conforme o grau de risco (leve, médio ou grave) da atividade preponderante da empresa.

SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)

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DECRETO Nº 6.042 - DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 - DOU DE 12/2/2007

Alteração do Anexo V – Reenquadramento das Alíquotas do SAT (Vigência a partir de junho de 2007)

Baseado na acidentalidade, morbidade e mortalidade no trabalho no período de 2000 a 2004.

SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)

24/4024/40

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DIVISÕES CNAE X ALTERAÇÃO DE ALÍQUOTAS - SAT

INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO    

DIVISÕES % Antigo % Novo

64 BANCOS COMERCIAIS / MULTIPLOS / CAIXAS ECONÔMICAS 1% 3%

74 LIMPEZA EM PRÉDIOS E DOMICÍLIOS 2% 3%

24 METALURGIA 3% 3%-2%-1%

25 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL, EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 3% 2%

26 FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, PRODUTOS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS 3% - 2% 2% - 1%

27 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 3% - 2% 3% - 2%

28 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 3% 2%

29 FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS 3% - 2% 2% - 1%

30 FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES 3% 2% - 1%

31 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS 3% 2%

32 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS 3% - 2% 2% - 1%

33 MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 3% - 2% 2% - 1%

SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)

25/4025/40

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FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)

Além do reenquadramento dos graus de risco, promovido pelo decreto 6042/07, art. 202 e 202-A, o Governo Federal, colocou em funcionamento o FAP, que funciona como um Dosador Tributário entre as empresas concorrentes no CNAE.

26/4026/40

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Probabilística Probabilística Freqüência Freqüência..

As Dimensões consideradas no FAP

Social Social Gravidade Gravidade Econômica Econômica Custo Custo..

FAPFAP

diasdias

eventoseventos

R$ pagosR$ pagos

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)

27/4027/40

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Para fins de redução ou majoração do FAP será avaliado o desempenho da Empresa dentro da respectiva atividade (CNAE) por distanciamento de Coordenadas tridimensionais padronizadas (índices de frequência, gravidade e custo – Metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social) - Decreto 6042/2007, art 202-A, § 2º.

A alíquota do SAT poderá ser reduzida, em até 50% ou aumentada em até 100%.

Detalhes da metodologia estão na Resolução MPS/CNPS Nº1269 de 15 de fevereiro de 2006

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)

28/4028/40

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FAP = [ 0,5000 ; 2,000 ]

CNAE CNAE grau leve grau leve 1%1%

3.500.000 empresas3.500.000 empresas560 CNAE560 CNAE

CNAE CNAE grau médio grau médio 2%2%

CNAE grau grave 3%

1% 0,5% a 2%

2% 1% a 4 %

3% 1,5% a 6 %

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)

29/4029/40

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Programa de Educação PrevidenciáriaCentro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS

•Empresa 1 com grau de risco alto – Alíquota de 3%

Ela isoladamente tem os menores índices de acidente.Seu FAP hipotético é 0,650,65 X 3 = 1,95 % que será sua nova alíquota de contribuição

•Empresa 2 com grau de risco alto – Alíquota de 3%

Com alto índice de morbidade.Seu FAP hipotético é de 1,941,94 X 3 = 5,82% que será sua nova alíquota de contribuição

VALE A PENA INVESTIR EM SEGURANÇA

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)

30/4030/40

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• O FAP será publicado anualmente.

• O enquadramento de risco será revisto ao menos 1 vez a cada 3 anos.

• O FAP produzirá efeitos tributários a partir do 1º dia do 4º mês subsequente a sua divulgação.

• Para empresas constituídas após maio/2004, o FAP será calculado a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao que completar 2 anos de constituição, com base nos dados anuais existentes a contar do 1º ano de sua constituição.

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)

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PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL (PRP)

Obs.: não contempla reabilitação física.Dados de RP

Avaliação do Potencial Laborativo (APL); Definição do Programa; Elevação de escolaridade; Realoção ocupacional; Orientação profissional; Qualificação profissional; Concessão de órteses e próteses;

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PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL (PRP)

80 em Programa e 99 em APL;

Das 80 pessoas em acompanhamento, a maior parte, 33 está elevando escolaridade;

Maior percentual de B31;

Demanda reprimida: equipe reduzida (incompleta); demora para conclusão do processo;

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LEVANTAMENTO DE DADOS

O custo Brasil com os eventos decorrentes dos riscos ambientais do trabalho é da ordem de R$ 56,8 bilhões, sendo que R$ 14,2 bilhões representa a despesa direta da Previdência Social com pagamento de benefícios acidentários e aposentadorias especiais. O restante (cerca de R$ 42,6 bilhões) é o somatório de despesas com reabilitação física (assistência e tratamentos médicos), reabilitação profissional e o custo indireto das conseqüências, entre outros.

O cenário da acidentalidade no Brasil aponta números muito preocupantes: em média são 43 trabalhadores/dia que não mais retornaram ao trabalho devido a invalidez ou morte – dados relativos a 2009.

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LEVANTAMENTO DE DADOS REGIÃO

Variáveis:

Municípios (Foz do Iguaçu, Toledo, Cascavel e Pato Branco)Anos de Concessão (2204 a 2014)Clientela (Urbano, Rural)Sexo (Masculino, Feminino)Faixas EtáriasEspécies de Benefícios por Incapacidade (B31, B36, B87, B91 e

B94)

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LEVANTAMENTO DE DADOS REGIÃOFaixa etária com maior índice de afastamentos – 45-49 anos;LOAS – Foz do Iguaçu (4.043) / Toledo (1.073)Auxílio doença previdenciário (169.929) / acidentário (23.689) –

13 %Frigorífico – percentual de acidentes referentes a 2012 (18%)Afastamentos + Cascavel / - ToledoAcidente + Cascavel / - Pato BrancoRural (24.519) / Urbano (180335)Diferenciação % M&F insignificantes, mesmo considerando

clientelaM & F – diferenças com relação a B91 (H 2X+) E B31 (M +)NTEP (2007) – duplicou a concessão de B91CNAE – limitação dos dadosCAT – limitação (subnotificação)

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CANÇÃO DO REMENDO E DO CASACO

Sempre que o nosso casaco se rasgavocês vêm correndo dizer: assim não pode ser;

isso vai acabar, custe o que custar!Cheios de fé vão aos senhores

enquanto nós, cheios de frio, aguardamos.E ao voltar, sempre triunfantes,

nos mostram o que por nós conquistam:Um pequeno remendo.Ótimo, eis o remendo.

Mas onde estáo nosso casaco?

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CANÇÃO DO REMENDO E DO CASACO

Sempre que nós gritamos de fomevocês vêm correndo dizer: Isso não vai continuar,

é preciso ajudá-los, custe o que custar!E cheios de ardor vão aos senhores

enquanto nós, com ardor no estômago, esperamos.E ao voltar, sempre triunfantes,

exibem a grande conquista:um pedacinho de pão.

Que bom, este é o pedaço de pão,mas onde está

o pão?

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CANÇÃO DO REMENDO E DO CASACO

Não precisamos só do remendo,precisamos o casaco inteiro.

Não precisamos de pedaços de pão,precisamos de pão verdadeiro.

Não precisamos só do emprego,toda a fábrica precisamos.

E mais o carvão.E mais as minas.O povo no poder.

É disso que precisamos.Que tem vocês

a nos dar?

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FIM

CONTATO:NILTON BATISTA LEITE

Assistente Social do INSS – APS de ToledoE-mail - [email protected]

Telefone – (45) 4009-7360

01/3001/3040/4040/40