atividades prÁticas supervisionadas de legislaÇÃo social, trabalhista e previdenciÁria

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP POLO ANHANGUERA JÚLIO DE CASTILHO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA Elaboração dos principais conceitos sobre o Direito do Trabalho Curso de Ciências Contábeis – 6º Semestre Campo Grande – MS Novembro 2014

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADASDE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

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Page 1: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP

POLO ANHANGUERA JÚLIO DE CASTILHO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

Elaboração dos principais conceitos sobre o Direito do Trabalho

Curso de Ciências Contábeis – 6º Semestre

Campo Grande – MS

Novembro 2014

Page 2: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP

POLO ANHANGUERA JÚLIO DE CASTILHO

Acadêmicos:

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

Elaborado para fins de avaliação do 5 º

Semestre da ANHANGUERA Interativa,

sob orientação dos Professor Interativo:

Professor (a) EAD Profª Professora Ma.

Márcia Aparecida Jacometo e Professor

(a) presencial: Profª Maria Cristina.

Curso de Ciências Contábeis – 6º Semestre

Campo Grande – MS

Novembro 2014

Page 3: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

Sumário

ETAPA 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------05

HISTÓRIA DO DIREITO DO TRABALHO

Passo 2.1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------05 a 07

Passo 2.2 ------------------------------------------------------------------------------------------------------07 a 11

ETAPA 2 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------11

Conceito de empregado

Passo 01------ -------------------------------------------------------------------------------------------------11 a 12

Passo 02------ -------------------------------------------------------------------------------------------------12 a 13

Etapa 3 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------13

Conceito de Jornada de Trabalho, e a Classificação da Jornada de

Trabalho

Passo 2.2 ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 a 14

Conclusão ----------------------------------------------------------------------------------------------------------15

Referências Bibliográficas --------------------------------------------------------------------------------------16

Page 4: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

Introdução

O direito do trabalhador nasce com a sociedade industrial e o trabalho assalariado. E

consolidou- se com uma necessidade do ordenamento jurídicos em função das suas

finalidades sócias, que caracterizam – se com o regulamentação jurídica das relações de

trabalho que se desenvolvem nos meios econômicos de produção de bens e prestação de

serviços. E firmou-se o direito do trabalho em todos os países, independentemente de sua

estrutura política ou econômica no capitalismo e no socialismo, nos regime estatais de

dirigismo ou no liberalismo econômico com necessidade de regulamentação das relações de

trabalho.

O direito do trabalho é uma obra inacabada e sua finalidade básica, como desde o seu

inicio, é a proteção jurídica do trabalho e a tentativa da diminuição das desigualdade sociais.

Page 5: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

ETAPA 1

Passo 2

NA HISTÓRIA DO DIREITO DO TRABALHO, a sociedade pré-industrial não há

um sistema de normas jurídicas ( escravidão). A escravidão predominou e fez o trabalhador

simplesmente uma (coisa ), sem possibilidade sequer de se equiparar a sujeito de direito, os

escravos não tinha pela sua condição ,direitos trabalhistas.

Com as corporações de ofício da IDADE MÉDIA as características das relações de

trabalho ainda não permitiram a existências de uma ordem jurídica nos moldes com que mais

tarde surgiria o direito do trabalho. Houve no entanto, uma transformação: a maior liberdade

do trabalhador, cada corporação tinha um estatuto com algumas normas disciplinando as

relações de trabalho e havia três categorias de membros das corporações; os mestre, os

companheiros e os aprendizes.

OS MESTRES; eram os proprietários de oficinas, que chegavam a essa condição depois de

aprovados, segundo os regulamento da corporação, na confecção de uma “ obra mestra”, ao

Equivalem aos empregadores de hoje .

OS COMPANHEIROS; eram trabalhadores livres que ganhavam salários dos mestre.

OS APRENDIZES; eram menores que recebiam dos mestre os ensinamentos metódicos de

um ofício ou profissão. As clientelas das oficinas eram os poucos habitantes de uma cidade e

de seus arredores e as corporações mantinham com os trabalhadores uma relação de tipo

bastante autoritário e que se destinava mais à realização dos seus interesses do que à proteção

dos trabalhadores.

A LOCAÇÃO: desdobrando-se em dois tipos, a locação de serviços (locatio e operarum ) e o

contrato pelo qual uma pessoa se obriga a prestar serviços durante certo tempo a outra

mediante remuneração, e a locação de obras ou empreitada ( locatio operis faciend) e o

contrato pelo qual alguém se obriga a executar uma obra a outra pessoa mediante

remuneração. A locação de serviços, é apontada como precedente da relação de empregos

moderna,objeto direito do trabalho.

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Page 6: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

A SOCIEDADE INDUSTRIAL E TRABALHO ASSALARIADO

OS ASPECTOS ECONÔMICOS: O direito do trabalho nasce com a sociedade industrial e o

trabalho assalariado. As razões que determinam o seu aparecimento são econômicas, políticas

e jurídicas.

A principal causa econômica foi a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL do século XV

conjunto de transformações decorrentes da descoberta do vapor como fonte de energia e da

sua aplicação nas fábricas e meios de transportes e com a expansão da indústria e do

comércio houve a substituição do trabalho escravo, servil e corporativo pelo trabalho

assalariado em larga escala, do mesmo modo que a manufatura cedeu lugar à fábrica e mais

tarde, à linha de produção.

ASPECTOS POLÍTICOS: Dentre os aspectos políticos, os mais importante foi a

transformação do ESTADO LIBERAL e da plena liberdade contratual em ESTADO

NEOLIBERALISTA. Naquela época, o capitalista livremente podia impor, sem interferência

do ESTADO as suas condições ao trabalhador. Neste, o ESTADO intervém na ordem

econômica e social limitando a liberdade plena das partes da relação de trabalho.

ASPECTO JURÍDICOS: Os trabalhadores reivindicaram, por meios dos sindicatos que os

representaram, por meio dos sindicatos que os representam e na medida em que o direito de

associação passou a ser tolerado pelo ESTADO, um direito que os protegesse, em especial o

reconhecimento do direito de união, do qual resultou o sindicalismo, o direito de contratação,

que se desenvolveu em âmbitos, o coletivo com as convenções coletivas de trabalho, e o

individual, com a ideia do contrato de trabalho regido pelo princípio da função social do

contrato, e o direito a legislação em condições de coibir os abusos do empregador e preservar

o princípio da dignidade do homem no trabalho, ao contrário do que ocorria com o

proletariado exposto a jornada diárias excessivas, salários infames, exploração dos menores e

mulheres e desproteção total diante de riscos sociais como a doença o desemprego.

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Page 7: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

A IDÉIA DE JUSTIÇA SOCIAL: Para essas modificações, contribuiu decisivamente a

ideia de justiça social, cada vez mais difundida como reação contra a questão social. O

papel desempenhado pelo marxismo hoje transformado em defesa do socialismo que pregou

a união dos trabalhadores para a construção de uma ditadura do proletariado, supressiva do

capital, com a passagem prévia pela apropriação pelo ESTADO, dos bens de produção

visando a uma futura sociedade comunista, não confirmada pela história, mas atualmente

capaz de reunir num mesmo país à política comunista embora bastante modificada com a

economia de mercado (CHINA).

AS PRIMEIRAS LEIS TRABALHISTA

A FORMA E FINS: As primeiras leis trabalhistas, quanto à forma, foram ordinárias e depois,

constitucionais. Quanto à finalidade,visaram proibir o trabalho em determinadas condições,

como o dos menores até certa idade, e o das mulheres em ambiente ou sob condições

incompatíveis .

CONTITUCIONALISMO SOCIAL: Dá – se o nome de constitucionalismo social ao

movimento no sentido da inclusão de leis trabalhista nas CONSTITUIÇÕES de alguns países.

CONSTITUIÇÃO DO MÉXICO (1917): A primeira CONSTITUIÇÃO do mundo que dispõe

sobre direito do trabalho é a do MÉXICO, de 1917, que no art. 123 disciplina a jornada diária

de 8 horas, a jornada máxima noturna de 7 horas, a proibição do trabalho de menores de 12

anos, a limitação da jornada do menor de 16 anos a 6 horas, o descanso semanal, a proteção à

maternidade, o direito ao salário mínimo, à igualdade salarial, à proteção contra acidente no

trabalho, direito de sindicalização, de greve, de conciliação e arbitragem dos conflitos, de

indenização de dispensa e de seguros sócias.

CONSTITUIÇÃO DA ALEMANHA (1919): A segunda CONSTITUIÇÃO foi a da

ALEMANHA, a de WEIMAR (1919), que repercutiu na EUROPA, considerada a base das

democracias sociais. Disciplina a participação dos trabalhadores nas empresas, a criação de

um direito unitário do trabalho, a liberdade de coalizão dos trabalhadores para a defesa e

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Page 8: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

melhoria das suas condições de trabalho, o direito a um sistema de seguros sociais, o direito

de colaboração dos trabalhadores com os empregados na fixação dos salários e demais

condições de trabalho e a representação dos trabalhadores na empresa .

A CARTA DEL LAVORO ( 1927): A CARTA DEL LAVORO da ITÁLIA de 1927, foi a base

dos sistema políticos corporativistas, não só da ITÁLIA, mas da ESPANHA, PORTUGAL, e

BRASIL, tendo como princípio a intervenção do ESTADO na ordem econômica, o controle

do direito coletivo do trabalho e, em contrapartida, a concessão, por lei de direito aos

trabalhadores. O lema da CARTA DEL LAVORO, ao proclamar “ tudo dentro do ESTADO,

nada fora do ESTADO, nada contra o ESTADO”, e por si suficientemente expressivo para dar

a ideia das concepções do corporativismo.

PRIMEIROS DESTNATÁRIOS DAS LEIS TRABALHISTAS: As primeiras leis

trabalhistas na EUROPA foram motivadas pela necessidade de coibir os abusos perpetrados

contra o proletariado e, mais diretamente, a exploração do trabalho dos menores e das

mulheres. A falta de leis permitiu a utilização do trabalho de menores e 8, 7, e até 6 anos de

idade nas fábricas e jornadas de trabalho excessivas para as mulheres, desse modo surgiram

leis sobre idade mínima para trabalho na indústria e duração diária do trabalho, LEIS de

previdência e assistência social também foram elaboradas, iniciando a área do direito social

hoje denominada seguridade ou segurança social, abrangendo previdência e assistência social

.

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

O direito do trabalho consolidou – se como uma necessidade dos ordenamentos

jurídicos em função das suas finalidades sociais, que o caracterizam como regulamentação

jurídica das relações de trabalho que se desenvolvem nos meios econômicos de produção de

bens e prestação de serviços. A ampliação das leis trabalhista e as exigências econômicas do

desenvolvimento do processo produtivo e da tecnologia nem sempre coincidiram, ao contrário

em alguns casos colidiram a inflação e o desemprego também atuaram no sentido da

necessidade de compatibilização das leis trabalhista com esses imperativos .

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Page 9: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

A SOCIEDADE PÓS – INDUSTRIAL

Tem a finalidade assinalar o deslocamento do processo de produção da indústria para

outros setores. Os sociólogos e economista observam que os empregos, na indústria,

diminuíram a hegemonia na nova sociedade, não será mais exercida pelos proprietários dos

meios de produção, acionista e administrador do capital não se identificam numa mesma e só

pessoa, ganham destaque aqueles que detêm o conhecimento e a informação, o conceito de

classe e de luta de classes sofre modificações diante dos novos segmentos sociais e os

conflitos gerados pelos mesmos, fora da indústria, como os dos consumidores, aposentado,

ambulantes, ambientalista, imigrantes, cooperadores e outros, a globalização da economia é

um fato irreversível a ciência ganha importância como fator desenvolvimento da produção e

o ESTADO do bem-estar social comportou aumento dos gastos globais com a proteção social

superior á possibilidade de pelos mesmos continuar respondendo.

O DIREITO DO TRABALHO DO SÉCULO XXI

O Direito do trabalho, na fase atual (2012, é uma obra inacabada e sua finalidade

básica como desde o seu início é a proteção jurídica do trabalhador e a tentativa da

diminuição das desigualdades sociais, porém está enfrentando novos dilemas e não são apenas

esses os seus fins, são também outros. O direito do trabalho deveria denominar – se direito

das condições de trabalho, conceito mais amplo, atende a perspectiva da bilateralidade do

contrato de trabalho e explica melhor a sua função objetivadora o de normas que se inserem

no ordenamento jurídico e o afasta da subjetividade de um direito de classe que não se

compatibiliza com o que na realidade ele é. Os direitos fundamentais e de personalidade do

trabalho são, cada vez mais protegidos, a defesa da vida, da saúde, da integridade física e da

dignidade do trabalhador tornam-se tão ou mais importantes do que a dos direitos

econômicos.

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Page 10: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

HISTÓRIA DO TRABALHO NO BRASIL

OS FATORES QUE INFLUENCIARAM NA FORMAÇÃO DO TRABALHO NO

BRASIL SÃO EXTERNOS E INTERNOS

INFLUÊCIAS EXTERNAS: Dentre as influências advindas de outros países que

exerceram, de certo modo, alguma pressão no sentido de levar o BRASIL a elaborar leis

trabalhista, sublinhem – se as transformação que ocorriam na EUROPA, a crescente

elaboração legislativa de proteção ao trabalho em muitos países. Também pesou o

compromisso internacional assumido pelo nosso país ao ingressar na ORGANIZAÇÃO

NTERNACIONAL DO TRABALHO, criada pelo TRATADO DE VERSAILLES (1919),

propondo - se observar normas trabalhistas, mais recentemente, a crise econômica mundial

(2009).

INFLUÊNCIAS INTERNAS: Os fatores internos mais influentes foram o movimento

operário, que participaram imigrantes com inspirações anarquistas, caracterizado por

inúmeras greves em fins de 1800 e inicio de 1900, o surto industrial, efeito da PRIMEIRA

GRANDE GUERRA MUNDIAL, com a elevação do número de fábrica e de operário, em

1919 havia cerca de 12.000 fábrica e 300.000 operário, e a política trabalhista de GETÚLIO

VARGAS ( 1919) na atualidade (2012), representada no plano legal pela CLT e seus

dispositivos sindicais, com alterações, no direito individual, com ampla legislação esparsa e

com a CONSTITUIÇÃO de 1988.

LEIS PRINCIPAIS

CONSTITUÇÕES BRASILEIRAS: Todas as CONSTITUIÇÕES brasileiras desde a de

1934 passaram a ter normas de direito do trabalho. Essas CONSTITUIÇÕES foram aprovadas

em 1937, 1946 e 1967, com a EMENDA CONSTITUCIONAL de 1969 e 1988.

PRIMEIRAS LEIS ORDINÁRIOS: Surgiram no fim de 1800 e começo de 1900, como leis

esparsas que tratam de temas, como as de trabalho de menores (1891), organização de

sindicatos rurais (1903) e urbanos (1907), férias (1925), MINISTÉRIO DO TRABALHO

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Page 11: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

, INDÚSTRIA e COMÉRCIO ( 1930), relações de trabalho de cada profissão ( decretos a

partir de 1930), trabalho das mulheres (1932), nova estrutura sindical (1931), convenção

coletivas de trabalho ( 1932 ), JUSTIÇA DO TRABALHO ( 1939 ) e salário mínimo (1936).

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Caracteristícas

A Consolidação das Leis do Trabalho ( 1943 ), é a sistematização das leis esparsas

existentes na época, acrescidas de institutos criados pelos jurista que a elaboram. Seu

significado Ressalta a importância da CLT na história do direito do trabalhador brasileiro

pela influência que exerceu e pela técnica que revelou. A CLT, embora um marco em nosso

ordenamento jurídico, tornou-se se obsoleta, e a necessidade de modernização das leis

trabalhistas, especialmente para promover as normas sobre direito coletivo, dentre as quais as

de organização sindical, negociação coletiva, greve e representação dos trabalhadores na

empresa, setores que a CLT não valorizou, como também é omissa sobre direito de

personalidade do trabalhor.

Etapa 2

Passo 1

Conceito de empregado

Os requisitos legais da definição de empregado estão na CLT (ART.3 ), “ Considera -

se empregado toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador,

sob a dependência deste e mediante salário”. Esses requisitos, todavia não esgotam a

definição, para se completar, é preciso ir busca na definição de empregado ( CLT, art .2) um

último requisito, a prestação pessoal de serviços. Assim, são cinco esses requisitos dos quais

quatro estão expressos na definição de empregado e um na definição de empregador.

PESSOA FÍSICA: Empregado é pessoa física ou natural, não é possível que empregado seja

pessoa jurídica.

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Page 12: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

CONTINUIDADE: Empregado é um trabalhador não eventual que, é aquele que exerce uma

atividade de modo permanente.

SUBORDINAÇÃO: Empregado é um trabalhador cuja atividade é exercida sob dependência

de ontrem para quem ela é dirigida.

CONCEITO SUBORDINAÇÃO: É a situação em que se encontra o trabalhador, decorrente

da limitação contratual da autonomia da sua vontade, para o fim de transferir ao empregado o

poder de direção sobre a atividade que desempenhará.

SALÁRIO: Empregado é um assalariado, portanto alguém que pelo serviço que presta, recebe

uma retribuição.

PESSOALIDADE: Empregado é finalmente um trabalhador que presta pessoalmente os

serviços.

Passo 2.2

A DIFERENÇA ENTRE O EMPREGADO E TRABALHADOR AUTÔNOMO,

TRABALHADOR EVENTUAL E ESTAGIÁRIO.

O EMPREGADO; é trabalhador subordinado é o AUTÔNOMO trabalha sem

subordinação, não esta sob o poder de direção de alguém, trabalha por conta própria. A

diferença, entre o empregado é o trabalhador eventual é necessário porque a CLT aplicável a

empregados, não a trabalhadores eventuais. O EVENTUAL é o trabalhador admitido numa

empresa para determinado evento, quer dizer acontecimento, obra, serviços específicos, algo

que ficou estabelecido e que, não terá longa duração, determinada a sua missão

automaticamente estará desligado .

EXEMPLOS: Boia -fria, Volante rural, que a cada dia vai trabalhar em uma fazenda diferente,

ganhando por dia, sem fixar – se em nenhum lugar, o Chapa, que faz carga e descarga de

mercadorias de caminhões, recebendo cada dia um motorista diferente de uma empresa

diferente dentre muitas e a Diarista que vai em determinado dia da semana fazer limpeza em

casa de familia.

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Page 13: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

A diferença entre o empregado e estagiário; O contrato de estagio não é uma forma de relação

de emprego nem pode ser tratado como tal ( lei n. 11.788 de 2008), é uma modalidade

especial de contrato de qualificação profissional com objetivo pedagógicos e profissional nas

diferente áreas do conhecimento, porém o descumprimento de regras estabelecidas pela lei

pode ensejar a oportunidade de uma avaliação desqualificante da sua natureza própria para

que o seu enquadramento jurídico se faça no modelo do vinculo de emprego. Este

reenquadramento é uma penalidade pesada e a lei deveria fixar outras punições, mas não á

transmutação de um tipo em outro tipo de contrato, o que convenhamos, não é uma solução

adequada. A politica legislativa deveria ser outra num país que tanto necessita de formação

de profissional para o mercado de trabalho.

Trata - se de uma relação jurídica triangular que tem como centros de imputação da

norma jurídica o estagiário, a instituição escolar, a empresa concedente, assim denominado

aquele em que o estágio é feito e quando participa da aproximação entre o estagiário e a

empresa concedente. O estagiário é o destinatário principal, é o estudante que para

complementar os seus estudos, o faz com a prática profissional o que o põe numa posição de

identificação com os empregados de uma empresa, para que possa enfrentar as mesmas

dificuldades e problemas.

ETAPA 3

Passo 2.2

Conceito e Classificação

A jornada de trabalho é o tempo durante o qual o trabalhador permanece à disposição

do empregado, desde que sai do seu domicilio ate que a ele regresse. Entende-se por centro

de trabalho o estabelecimento em que o empregado, após o trajeto de sua residência

apresenta – se correndo dai por diante a sua jornada. Os empregado de minas têm como local

de trabalho o subsolo, passam a exercer a sua atividade, mas como centro de trabalho aquele a

que chegam antes de descer ao subsolo, de acordo com o critério que essa corrente propõe a

jornada começa a correr antes que o mineiro para aproveitar o exemplo, chega ao fundo da

mina, inicia – se quando chega à área onde se apresenta e começa a sua subordinação.

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Page 14: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

QUANTO Á DURAÇÃO: É ordinária ou normal sendo assim considerado aquela que se

desenvolve dentro dos limites estabelecidos pelas normas jurídicas.

QUANTO Á CONDIÇÃO PESSOAL DO TRABALHADOR: A condição pessoal do

trabalhador, será diurna, entre 5 e 22 horas, há outra determinações mista quando transcorre

tanto no período diurno ou noturno em revezamento, semanal, quinzenal, quando num período

há trabalho de dia em outro a noite.

QUANDO Á PROFISSÃO: A jornada geral de todo empregado, e jornadas especiais para

ferroviários, médicos, telefonistas, jornalistas, bancários, cabineiros de elevadores.

QUANTO Á REMUNERAÇÃO: A jornada é com ou sem acréscimo salarial, a jornada

noturna é remunerada com adicional noturno, as extraordinárias, com adicional de horas

extras.

QUANTO Á RIGIDEZ DO HORÁRIO: Há jornada inflexíveis e flexíveis, não prevista pela

lei brasileira, porém a lei não impede que sejam praticadas. São jornadas nas quais os

empregados não tem horário fixo para iniciar ou terminar o trabalho, precisam cumprir

determinado número de horas semanais e têm de estar presentes em determinado horários

concentrado, porém gozam de autonomia para compensar as horas, de modo a ajustar as suas

obrigações de comparecimento ao local de serviços com o atendimento de algumas

necessidades pessoais.

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Page 15: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

Conclusão

Ao concluirmos este trabalho, notamos que as transformações do direito do trabalho,

contribuiu para a finalidade de determinadas decisões, embora um marco em nosso

ordenamento jurídico tornou – se obsoleta, as necessidades de modernização das leis

trabalhistas, especialmente para promover as normas sobre direito coletivo dentre as quais de

organização sindical, negociação coletiva, greve e representação dos trabalhadores na

empresas. O direito positivo e dinâmico se altera na medida em que novas necessidades de

regulamentação se renovam e melhora a condição do trabalhador.

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Page 16: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

Referências Bibliográficas

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 38. ed. São Paulo: LTR,

2013. PLT 729.

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