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PROGRAMA DE APOIO À INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO NO AMAZONAS - PAITI

Projeto 066/2015 - Desenvolvimento de aplicativo para aparelhos celulares e

tablets com informações preventivas à violência contra mulheresOrientadora: Prof.ª MSc. Flávia Melo da Cunha – Colegiado de Antropologia/INC

Bolsista FAPEAM: Marcelo Araújo da Silva – Departamento de Arquivologia/ICHL

Colaboradores:

Prof. Dr. James Dean Oliveira dos Santos Júnior – Departamento de Estatística/ICE

Discente Voluntário Leonardo Rodrigues de Souza – Departamento de Estatística/ICE

Campus de Execução: Instituto Natureza e Cultura – Benjamin Constant/AM

Área de Atuação: Ciências Humanas

Desenvolvimento de aplicativo para aparelhos celulares e

tablets com informações preventivas à violência contra

mulheres

OBJETIVO GERAL

Desenvolver aplicativo para aparelho celular com conteúdo informativo de prevenção à violência

contra mulheres.

OBJETIVO ESPECÍFICOS

1. Atualizar banco de dados sobre aplicativos congêneres existentes;

2. Elaborar conteúdo do aplicativo de acordo com critérios de equidade de gênero, diversidade

étnico-racial e linguística;

3. Desenvolver aplicativo para aparelhos celulares e tablets com conteúdo informativo de

prevenção à violência contra mulheres;

4. Avaliar o impacto social do uso do aplicativo para a prevenção à violência contra mulheres.

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ANTECEDENTES

1. Programa de Extensão Universitária Observatório da Violência de Gênero no Amazonas;

2. Projeto Edital 001/2013 OBEC/PROTEC-AM.

JUSTIFICATIVA

1. Divulgação e popularização científica;

2. Inovação social;

3. Ausência de dados estatísticos sobre a violência de gênero no Amazonas;

4. Disseminação de informações científicas sobre o tema;

5. Subsídio à políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero no Amazonas;

6. Inexistência de aplicativos similares..



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1ª ETAPA – PESQUISA DOCUMENTAL NO CIBERESPAÇO

Pesquisa qualitativa, ênfase em pesquisa documental no ciberespaço. A pesquisa foi realizada

por meio da rede mundial de computadores para dar continuidade à (a) identificação e

catalogação de aplicativos para celulares existentes no Brasil, (b) a existência de aplicativos

de uso social e (c) páginas com informações sobre o desenvolvimento de aplicativos.

Resultados

12 (doze) aplicativos foram identificados e 03 (três) selecionados para estudo de caso:

* Clique 180

* Minha Voz

* PLP 2.0



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CLIQUE 180

Secretaria de Políticas para Mulheres/ONU Mulheres

1. Informações sobre os tipos de violência

2. Passo a passo sobre como agir e que tipo de serviço procurar

3. A localização dos serviços da Rede de Atendimento e a rota

4. A Lei Maria da Penha dividida em capítulos

5. Botão para ligar diretamente para o 180.

6. Locais das cidades que oferecem riscos às mulheres

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MINHA VOZ 2015

Vencedor do Hackathon da Câmara dos Deputados/2014

1. Mapeia serviços públicos disponíveis para vítimas;

2. Espaços para depoimentos;

3. Incentivo à denúncias.

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PLP 2.0

Promotoras Legais Populares – ONG Geledés e Themis

1. Auxilia mulheres em situação de violência doméstica, familiar ou sexual;

2. Cadastra 5 pessoas de confiança para atender em de risco;

3. Dispara alarme e envia SMS para pessoas de confiança que possam ajudar;

4. Ativa a câmara do celular

5. Oferece notícias e vídeos informativos.

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2ª ETAPA – PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Pesquisa de caráter qualitativo com ênfase em pesquisa bibliográfica para (a) avaliar os

requisitos técnicos para desenvolvimento do aplicativo e (b) definir os critérios para selecionar

e organizar o conteúdo do aplicativo a ser desenvolvido.

Resultados

* Definição de objetivo e parâmetros para conteúdo – Disseminação de dados estatísticos sobre

a violência contra mulheres no estado do Amazonas;

* Escolha do formato – Linguagem R;

* Tratamento das informações de banco de dados produzido pelo OVGAM.



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3ª ETAPA – DESENVOLVIMENTO DO APLICATIVO

Etapa prática:(a) desenvolvimento do aplicativo; (b) avaliação do impacto social do produto para a

prevenção a violência contra mulheres; (c) revisão do produto após aplicação-teste; (d) lançamento,

apresentação, divulgação e distribuição do produto.

Resultados

* Desenvolvimento do OVGAM-APP: aplicativo estatístico que permite melhor visualização dos dados

sobre violência contra mulheres coletados pelo OVGAM no Estado do Amazonas.



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OVGAM-APP

Informações Técnicas

•Gera, após a leitura do banco de dados do OVGAM, gráficos, tabelas e imagens de

fácil compreensão;.

•Funciona em modo online e melhor aproveitamento quando acessado por

computadores;

•Velocidade da internet e da quantidade de dados a serem analisados.

Linguagem R

•Linguagem de programação voltada para área de estatística;

•Disponibiliza uma ampla variedade de técnicas estatísticas e gráficas.

Vantagens

•Originalidade;

•Fácil manuseio, boa visibilidade e analise apurada dos dados;

•Linguagem acessível.

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OVGAM-APP

Opções

1.Medidas (Cálculo da Moda )

Utiliza todas as variáveis do banco

2. Idade

Idade da Vítima

Idade do Autor

3. Frequências (Calcula a frequência das variáveis e gera gráficos)

Tipo de Fonte

Cidade

Ano

Nacionalidade da vítima

Raça/Etnia da Vítima

Estado Civil da Vítima

Escolaridade da Vítima

Raça/Etnia do Autor

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OVGAM-APP

Opções

4. Ranking

Tipo de violência mais grave

Cidade-Município

5. Filtro

Seleciona variáveis do BD por vítima e autor

6. Nuvem

Tipo de Crime (Sem município)

Tipo de Arma

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REFERÊNCIAS

AFONSO, Lúcia. O trabalho com grupos redes sociais no SOSF. Mimeo. 2005.

BANDEIRA, Lourdes; ALMEIDA, Tânia Mara C. de; MENEZES, Andrea Mesquita (orgs). Violência contra as mulheres: a experiência de capacitação das DEAMs da

Região Centro-Oeste. Brasília: AGENDE, 2004.

BARROSO, Milena Fernandes. Rotas críticas das mulheres Sateré-Mawé no enfrentamento da violência doméstica: novos marcadores de gênero no contexto Indígena.

(Dissertação de Mestrado) Manaus, 2011. Universidade Federal do Amazonas. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia.

BRANDÃO, Elaine Reis. Violência conjugal e o recurso feminino à polícia. In BRUSCHINI, C. HOLLANDA, H. B. (org) Horizontes Plurais. Novos estudos de gênero no

Brasil. São Paulo/SP: Fundação Carlos Chagas/Ed. 34, 1998, p.53-84.

BRASIL. Código de processo penal: Decreto-Lei nº 3.689 de 03 de outubro de 1941. 7a. ed. São Paulo/SP: Saraiva, 2001.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. 27a. ed. São Paulo/SP: Saraiva, 2001.

BRASIL. Enfrentamento à violência contra a mulher - balanço de ações 2006-2007. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2007.

BRASIL. II Plano Nacional de Políticas para as mulheres. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2008.

BRASIL. Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006. Coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 ago. 2006

BRASIL. Norma Técnica de Uniformização Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Secretaria Especial de Políticas para Mulheres /

Presidência da Republica: Brasília, 2006.

BRASIL. Pacto Nacional pelo Enfrentamento à violência contra as mulheres. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

BRASIL. Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da AIDS e outras DSTs. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.

CARMONA, Andréa M. A violência doméstica e intrafamiliar sob a égide dos direitos humanos: relato de experiência em rede. Mineo. s/d.

CARRARA, Sergio et al. “Crimes de bagatela”: a violência contra a mulher na justiça do Rio de Janeiro. In: CORRÊA, Mariza (org.). Gênero e cidadania. Coleção

Encontros. Campinas/SP: PAGU/Unicamp, 2002, p.71-106.

CORRÊA, Mariza. Morte em família: representações jurídicas de papéis sexuais. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.

DA MATTA, Roberto. Trabalho de campo. In: Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes, 1981, p. 143-173.

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