programa da tertúlia gândara, ambiente e gente

Biblioteca da Escola Básica de Mira

7.ª edição da tertúlia Conversas ao Borralho

Gândara: ambiente e gente

5 de junho 2013

7.ª edição da tertúlia

“Conversas ao borralho”

2 Agrupamento de Escolas de Mira


Manta de retalhos gandaresa

Biblioteca da Escola Básica de Mira 3


Sopinha gandaresa e broa

20.30h Chamamento para a festa pelos

Gaiteiros da Gândara

20.35h Abertura oficial da Tertúlia

20.40h

Conversa com os escritores António Canteiro, António Castelo Branco, Fátima Bica, Lurdes Breda e Idalécio Cação

21.15h Momento musical por Inês Santos,

Mariana Almeida e Vítor Santos

21.30h Intervenção do chefe de cozinha

Luís Lavrador

21.50h Momento musical por Aurélio Malva

e Manuel Rocha (Brigada Víctor Jara)

22.15h Apresentação multimédia do

fotógrafo de natureza João Petronilho

22.30h Encerramento da tertúlia pelos


Programa



Revivendo o espí-rito dos Zés Pereiras, grupos tradicionais

que marcam presença obrigatória em festas e romarias da Gânda-ra, os Gaiteiros da Gândara pretendem intervir no domínio da música popular portuguesa .

Amadeu Ramos, músico, professor do Agrupamento de Es-colas de Mira e men-tor deste grupo, es-colheu a gaita de fo-les para fazer reviver o reportório mais ge-nuíno da terra ganda-resa.

Dos muitos grupos de que fez e faz parte, contam-se, entre ou-tros, os Sum’te raio.




António Canteiro (pseudónimo de João Carlos da Cruz) nasceu em S. Caetano, Can-tanhede.

A sua obra, onde ecoa a Gândara, é incontornável no pa-norama literário por-tuguês: “Parede de Adobo”, de 2005, recebeu uma menção honrosa do prémio Carlos de Oliveira; “Poesia da Terra e da Água”, de 2009, foi galardoada com a menção honrosa do Prémio de Poesia da Murtosa; “Ao redor dos Muros”, de 2009, conquistou o Prémio Literário Alves Re-dol; “Mar de Poe-

sia”, de 2011, obteve o 2.º Prémio de Poe-sia da Murtosa; “Largo da Capella”, de 2011, foi distin-guido com a Menção de Honra do Prémio Literário João Gaspar Simões; “O silêncio solar das manhãs”, de 2013, ganhou o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama.

António Canteiro



António Castelo Branco

António da Cruz Teodósio Castelo Branco é natural de Covões, Cantanhede.

Licenciado em História e formador do Património Cultu-ral, desempenhou as funções de Coorde-nador Cultural no Inatel e no Sindicato dos Bancários do Centro.

Foi Presidente e

cofundador do Cen-tro de Estudos Carlos de Oliveira em Can-tanhede e diretor do jornal Independente de Cantanhede.

Para além da cola-boração dispersa em vários jornais regio-nais, nacionais e re-vistas, onde sobres-saem trabalhos de investigação na área da etnologia, é autor do livro “ Sabores de Ontem Manjares de Hoje “ e de “Os La-zarilhos da Gânda-ra”, cujos protagonis-tas, pessoas reais e bem conhecidas do autor, são lídimos representantes da literatura picaresca.



Fátima Bica é na-tural de Mira, onde atualmente reside.

As suas raízes gandaresas são uma fonte de inspiração e a pedra basilar do seu sentir.

Desde que conse-gue lembrar-se, es-crever coexistiu com a aprendizagem da escrita, num contínuo encantamento.

A sua estreia como autora fez-se em 1999 com o livro de contos “Os Palheiros do Na-da e outras Histó-rias”; seguiu-se, em 2003, “O Pomar do Teu Corpo”; em 2005, publicou “O Diário

da Stôra Lili” e, em 2008, o livro de poe-sia “Quibir Calcário”. Em 2012, o seu conto “O dia em que a Au-gusta morreu e de-pois merendou com as amigas” foi o gran-de vencedor do Pré-mio Literário Bocage.

Fátima Bica



Lurdes Breda

Lurdes Breda é natural do concelho de Montemor-o-Velho, onde reside.

A paixão pelos livros levou-a à es-crita, atividade a que se dedica com prazer redobrado, quando sabe que as suas palavras chega-rão às pessoas.

É autora de dezas-seis obras e coautora de outras oito, cinco das quais editadas no Brasil, de géneros diversos que abar-cam o conto, a poe-sia e a literatura in-fantil.

Este labor literário tem sido amiúde distinguido em cer-tames nacionais e internacionais.

A Gândara e a sua simplicidade, as ex-periências quotidia-nas, são fontes de inspiração, dando vida às palavras com que depois inunda o papel.



Idalécio Cação

Idalécio Cação nasceu em Lafrana, Figueira da Foz, o que marcou definiti-vamente a forma afe-tiva como olha a Gândara, o seu ambi-ente e gentes.

A escrita, trabalho laborioso, tão exigen-te em tempo e paciên-cia como tratar de uma árvore, tomou conta de si desde a infância, quando lia e fazia planos na bibli-oteca do seu avô.

Ao longo dos anos venceu vários pré-mios literários, como os de Joaquim Namo-rado, Miguel Torga,

Tomaz de Figueiredo, Hernani Cidade e Concurso Literário Gallaecia 92.

Publicou inúmeros textos poéticos, cróni-cas e contos, sendo o patrono do prémio literário que ostenta o seu nome, instituído pela Junta de Fregue-sia de S. Caetano.



Vítor Santos

Vítor Santos nas-ceu em Fonte de An-geão .

Oriundo de uma família de músicos, desde cedo optou por uma vida totalmente ligada à música, co-mo técnico de som e instrumentista.

Apesar de possuir um gosto musical

eclético, confessa grande pendor pelos clássicos e pela músi-ca de raiz portugue-sa.

Presentemente , em parceria com Ma-nuel Ribeiro, insere-s e n o g r u p o “Diálogos com cor-das”, um duo que baseia o seu reportó-rio na música tradici-onal e no canto de Coimbra.

A par desta ativi-dade, Vítor Santos também faz acompa-nhamento musical, tocando vários ins-trumentos, entre eles o seu preferido - a guitarra.



Inês Santos e Mariana Almeida

I n ê s Santos e Mariana Almeida, alunas do 6.ºano do Agrupa-mento de Escolas de Mira, fizeram a sua iniciação musical em família.

Inês toca desde os sete anos flauta trans-versal, estando pre-sentemente inscrita no Conservatório de Aveiro.

Tem participado, a solo, em inúmeros eventos culturais do concelho e, enquadra-da na Filarmónica

Ressurreição de Mira, tem atuado por toda a região, preparando-se, este ano, para um périplo nacional.

Mariana elegeu o saxofone como o seu instrumento, frequen-tando a Academia de Artes “União de Mú-sicos de Mira”.

Tem participado, igualmente, em espe-táculos musicais di-versos.



Luís Lavrador

José Luís Pimentel Lavrador é natural de Seixo, Mira.

Do seu vasto cur-rículo académico, destaca-se a forma-ção em cozinha/pastelaria e o mestra-do em “Alimentação: fontes, cultura e soci-edade”, cuja disserta-ção, “Ao sabor da Bíblia”, foi recente-

mente publicada em livro. Prepara, atual-mente, o seu douto-r a m e n t o e m “Turismo, Lazer e Cultura”, na vertente cultura.

É ainda autor e coautor de outros trabalhos científicos e dos livros “À mesa com a nossa seleção”, “Gula sem pecado” e “Gastronomia e vi-nho verde” .

Foi agraciado pela Presidência da Repú-blica com o grau de Oficial da Ordem de Mérito pelos serviços prestados na Seleção Portuguesa de Fute-bol.



Aurélio Malva

Aurélio Malva, professor de econo-mia, nascido em An-çã, foi fundador dos Manifesto, considera-dos pela crítica "autores do mais po-lítico dos trabalhos surgidos na produção de rock nacional" dos anos 80.

A Brigada Victor Jara, onde entrou em 1985, abriu-lhe novas possibilidades de en-riquecimento musical e afirmação artística, levando-o a partici-par em alguns dos melhores trabalhos da música portugue-sa de raiz tradicio-nal e a percorrer Por-tugal e o mundo.

Ao mesmo tempo, Aurélio Malva nunca deixou de interpretar os autores cimeiros da nossa música po-pular, apresentando, atualmente, no pro-jeto Raiz e Utopia, temas da música tra-dicional portuguesa e "canções de interven-ção" de José Afonso e de sua autoria, entre outros.



Manuel Rocha

Manuel Vaz Pires da Rocha nasceu em Coimbra. Formado em violino, é profes-sor e diretor do Con-servatório de Música desta cidade , descre-vendo-se como um operário da música que gosta de viajar pelos seus significa-dos, especialmente com as crianças.

Quando tinha 14 anos de idade, foi

convidado a entrar na “Brigada Victor Jara”, grupo que nunca mais deixou.

O fascínio pelo património musical português levou-o, nos últimos anos, a trilhar os caminhos já percorridos por Gia-cometti, recolhendo e gravando temas inéditos do cancio-neiro popular.

Este trabalho, em parceria com Ivan Dias, teve edição dis-cográfica em 2003, intitulada “Povo que canta, recolhas etno-gráficas de um Portu-gal Desconhecido”.



João Petronilho

João Petronilho, guarda florestal e na-turalista, nasceu em Mira.

O fascínio pela natureza levou-o, há muito, a dedicar o seu tempo livre à ob-servação e estudo de aves e à fotografia (vide www. joaope-

tronilho.blogspot.com). Publicou, em 2001,

a obra “Fauna do concelho de Mira” e inúmeros artigos e fotografias em revis-tas científicas e de grande divulgação, como a Airo e a Nati-onal Geographic.

As suas imagens têm sido premiadas

em vários concursos, nacionais e internaci-onais, granjeando-lhe reconhecimento pú-blico pelo trabalho desenvolvido na área da fotografia da natu-reza.

Expõe regular-mente, de forma indi-vidual ou coletiva, em Portugal e no es-trangeiro.



Mira, 5 de junho 2013

Biblioteca da Escola Básica de Mira Contactos: [email protected] Tel: 231 458537 / Fax:231 458324

O R G A N I Z A Ç Ã O

Apoios:

Agrupamento de Escolas de Mira Câmara Municipal de Mira Quinta das Bageiras Intermarché de Mira Talho Miraldo Pastelaria O Largo Maçarico, S.A.

Agrupamento de escolas de Mira mira CÂMARA MUNICIPAL

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