profa. dra. rita de cássia ariza da cruz regionalização do espaço brasileiro 1
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Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da CruzRegionalização do Espaço Brasileiro
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1ª regionalização da Terra: Hecateu de Mileto (550-475 a.C), com base em Pitágoras (zonas climáticas)
Estrabão (63 aC – 25 dC): marco inaugural da Geografia Regional; regionalização a partir da ‘composição territorial das civilizações’
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Fonte: http://www.livius.org/a/1/maps/hecataeus_map.gif
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Al-Idrisi (século XII): divisão mais detalhada da Terra em 70 regiões; com base em Ptolomeu (divisão pelo clima)
Bernhard Varenius (séc. XVII): geografia geral e geografia especial (regional)
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Newton (1643-1727): filosofia da experimentação; conhecimento resulta da observação, do cálculo e da elaboração de leis; (método indutivo)
Auguste Comte (1798-1857) e o conceito de positivismo
Darwin (1809-1882) e a Origem das espécies (1850)
Séc. XIX sistematização do conhecimento: diferentes ramos científicos
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O positivismo como fundamento (realidade reduzida ao mundo dos sentidos; trabalho científico circunscrito ao domínio da aparência dos fenômenos; crença na existência de um único método)
Geografia = uma ciência empírica pautada na observação; descrição, enumeração e classificação dos fatos
Geografia = ciência natural dos fenômenos humanos Principais desdobramentos: determinismo e
possibilismo
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Ratzel (1844-1904): homem e natureza constituem uma unidade; síntese regional = objetivo último do geógrafo
La Blache (1845-1918): a ciência geográfica deve observar e compreender a singularidade dos lugares; a região é um dado objetivo;
↓Dicotomia geografia geral x geografia
regional8
Região natural x região humanaRatzel e a Antropogeografia: define o
objeto geográfico como o estudo da influência que as condições naturais exercem sobre a humanidade;
La Blache: valorizou a História e aumentou a carga humana do estudo geográfico.
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“Hettner (1859-1941) e La Blache afirmam o estudo regional, porém com visões diametralmente opostas. Enquanto para La Blache a região se evidencia na paisagem, para Hettner ela não é auto-evidente. Os limites regionais são provenientes de um exercício intelectual...” (Lencioni, 1999: 190)
Hartshorne (1899-1992): regiões podem ser descontínuas (resultam do grau de integração entre os fenômenos)
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Movimento que nasce nos meios acadêmicos ;
O neo-positivismo e a Geografia pragmática (Geografia quantitativa e Geografia Sistêmica ou modelística)
A Geografia Crítica e o pluralismo metodológico (estruturalismo, existencialismo, ecletismo, marxismo)
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BEZZI, M. L. Região: uma (re)visão historiográfica – da gênese aos novos paradigmas. 1995. Tese de Doutorado em Geografia. Rio Claro, UNESP.
GUIMARÃES, Fábio Soares Macedo. Divisão Regional do Brasil. Revista Brasileira de Geografia, 3(12): 343, abr/jun, 1941.
LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo, Edusp, 1999.
MORAES, A. C. R. Geografia, pequena história crítica. 15ª ed. SP: Hucitec: 1997.
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