prof. dr. rodrigo de alvarenga rosa rodrigoalvarengarosa ... · pdf file• assim, faz-se...
TRANSCRIPT
1Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga [email protected](27) 9941-3300
Estrada de RodagemTerraplanagem
2Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
O motivo para realizar terraplenagem que o terreno natural no adequado ao trfego de veculos Irregular, no permite velocidade compatvel com a de
projeto Curvatura no permite visibilidade suficiente No possui condies de drenagem No tem resistncia carga de projeto dos veculos Inclinao muito forte o que no permite um bom
desempenho ou impossibilita o deslocamento dos veculos no terreno
3Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Atividades de terraplenagem Escavao para retirada de uma quantidade de solo
natural Transporte desta quantidade do local de origem at um
local de destino Colocao deste solo retirado da origem no local do
destino Compactao deste solo quando se fizer necessrio Limpeza do terreno (desmatar, limpar a faixa da estrada)
4Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Os itens que mais oneram o custo de terraplenagem so: Escavao, medida em m3
Transporte, medido em m3 x km Compactao, medida em m3 de aterro pronto
Em terrenos ondulados e montanhosos o custo de terraplenagem muito significativo
Assim, deve-se procurar sempre que possvel aproveitar o material escavado em uma seo como aterro em outra seo mais prxima possvel
5Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Esquemtico de uma seo de corte e aterro
6Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Sees de uma rodovia
Terraplenagem
7Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
A seo transversal o polgono formado pela plataforma, pelo terreno, e pelos terrenos.
A cada estaca tem-se uma seo transversal especfica.
Esta seo transversal que definir os volumes dos cortes e de aterros.
As sees podem ser de trs tipos: Em corte Em aterro Mistas (possuem cortes e aterros)
8Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Sees de uma rodovia em corte, aterro e mista.
Terraplenagem
9Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Seo transversal em corte
Terraplenagem
10Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Clculo das reas
Pode-se usar dois mtodos
Frmula de Gauss Mais usado para sees de corte e aterro
( ) ( )[ ]132211322121
xyxyxyyxyxyxA nn LL ++++=
11Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Frmula de Gauss
( ) ( )[ ]afcbbaafcba xyxyxyyxyxbyxA LL ++++= 21
12Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Clculo das reas
Diviso da seo em trapzios
Calcula-se a rea de cada um dos trapzios e soma-se todas as reas.
Tambm, til para sees mistas.
13Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Clculo dos volumes
Calcula-se o volume entre duas sees transversais consecutivas.
Se as duas sees forem de corte, tem-se um volume de corte.
Se as duas sees forem de aterro, tem-se um volume de aterro.
14Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Clculo dos volumes
Calcula-se o volume de forma simplificada como sendo a mdia das reas pela distncia entre as sees, uma estaca, 20,0 metros.
Se as sees forem mistas, calcula-se a mdia da rea de corte vezes a distncia de corte mais a mdia da rea de aterro vezes a distncia de aterro.
( )estaca
ss dAA
V2
21 +=
( ) ( )aterro
sasacorte
scsc dAA
dAA
V22
2121 +++
=
15Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Clculo dos volumes
Se o terreno entre as sees subsequentes no for muito irregular, o erro advindo do processo no considervel e pode ser usado tranquilamente.
Se o terreno entre sees muito irregular, ento deve-se pegar distncias menores que uma estaca para evitar erros maiores
Se uma seo for mista e outra no, s considerar a segunda frmula e fazer com que a rea dois seja dividida com a de aterro ou corte igual a zero, conforme seja a seo.
16Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Clculo do volume
Os volumes de corte e de aterro podem ser obtidos somando todos os volumes de corte e aterro entre as sees.
17Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
Como dito, em slide anterior, pelos altos custos de escavao, deve-se sempre que possvel aproveitar o material de corte como material de aterro em seo prxima.
Ao aproveitamento dos cortes para realizao de aterros, d-se o nome de compensao de volumes.
18Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
Como dito, em slide anterior, pelos altos custos de escavao, deve-se sempre que possvel aproveitar o material de corte como material de aterro em seo prxima.
Ao aproveitamento dos cortes para realizao de aterros, d-se o nome de compensao de volumes.
19Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
H casos que o material escavado no serve para a construo de aterros. Por exemplo: rochas e solo mole.
Outra situao que o volume de corte maior que o de aterro.
O material descartado deve ento ser transportado e depositado em local planejado respeitando inclusive e sobretudo o meio ambiente.
Essa operao chamada de bota fora.
20Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
H casos que o material escavado insuficiente para a construo de aterros.
Assim, faz-se necessrio realizar novas escavaes para poder complementar o volume de aterro.
O local de escavao deve ser escolhido pelo lado econmico, tcnico e sobretudo o meio ambiente.
Essa operao de escavao e transporte da nova rea de escavao at o local de aterro chamada de emprstimo.
21Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
Existem situaes onde o material disponvel de corte est a uma distncia em que o custo de transporte inviabiliza economicamente o uso dele na rea que necessita de aterro.
Assim, faz-se um bota fora do corte que est longe e depois um emprstimo de uma regio mais prxima.
22Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
Na situao que ocorre corte e aterro em sees consecutivas, ambos com caractersticas similares, deve-se usar o material compensado no prprio local.
Com isso, evita-se o transporte, como j dito, que onera demais a obra.
23Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
A compensao no mesmo segmento denominada de compensao transversal ou compensao lateral.
Para distncia mdia de transporte de at 150,0 m, o equipamento mais adequado o trator de esteira.
24Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
Compensao transversal ou compensao lateral.
25Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
Se na situao anterior houver mais volume de corte do que de aterro no mesmo segmento, deve-se usar o material compensado no prprio local.
O volume maior de corte denominado volume excedente.
Este volume pode ser usado para compensao transversal ou na compensao longitudinal.
26Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
Se na situao anterior houver mais volume de aterro do que de corte no mesmo segmento, deve-se usar todo material do corte no prprio local do aterro.
Podendo o restante de volume necessrio para o aterro vir de um compensao longitudinal ou de um emprstimo.
Assim, este valor denominado de volume excedente negativo.
27Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Terraplenagem
Distribuio do material escavado
O volume da compensao transversal sempre o menor entre o volume de corte e o volume necessrio de aterro.
O volume excedente sempre a diferena entre os dois.