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1 ÍNDICE 1. PROJETO GEOMÉTRICO........................................................................................................... 03 1.1. EIXO DE PROJETO E EIXO LOCADO ............................................................................ 03 1.2. SEÇÕES DE PROJETO ..................................................................................................... 03 1.2.1. ELEMENTOS COMPONENTES DA SEÇÃO TRANSVERSAL...................................... 05 1.2.1.1. FAIXA DE TRÁFEGO.............................................................................................. 05 1.2.1.2. PASSEIOS................................................................................................................ 06 1.2.1.3. CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO DE PASSEIOS DA ABNT NBR 9050:2004 ......... 06 1.3. TRAVESSIAS DE PEDESTRES........................................................................................ 07 1.4. MUROS DE ARRIMO................................................................................................... 07 2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM............................................................................................ .... 08 3. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO................................................................................................. 09 3.1. DETERMINAÇÃO DO NUMERO N E ISC.......................................................................... 09 3.2. ESTRUTURA DO PAVIMENTO........................................................................................... 09 3.3. MEIO FIO E PASSEIOS....................................................................................................... 10 3.4. QUANTITATIVOS ................................................................................................................ 10 4. ESTUDOS HIDROLÓGICOS.......................................................................................................11 4.1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 11 4.2. ANÁLISE CLIMATOLÓGICA.............................................................................................. 12 4.3. PLUVIOMETRIA................................................................................................................... 12 4.4. EQUAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO....................................................................................... 13 4.5. TEMPO DE RECORRÊNCIA................................................................................................ 14 4.6. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO.......................................................................................... 14 4.7. BACIAS HIDROGRÁFICAS................................................................................................. 14 4.8. DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES E DE DRENAGEM....................................................................................................................... 14 4.8.1. DESCARGA.................................................................................................................. 15 4.8.2. MÉTODO RACIONAL................................................................................................... 15 5. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES...................................................... 16 5.1. PROJETO REDE DE ESGOTO PLUVIAL.............................................................................. 16 5.2. COLETORES PREDIAIS........................................................................................................ 16 5.3. MATERIAL DOS COLETORES............................................................................................. 17 5.4.POÇOS DE VISITA............................................................................................................... 17 5.5. BOCAS-DE-LOBO (BL)........................................................................................................ 18 5.6. CÁLCULO HIDRÁULICO..................................................................................................... 18 5.7. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS................................................................................... 19 5.7.1. POÇOS DE VISITA........................................................................................................ 19 5.7.2. BOCAS-DE-LOBO......................................................................................................... 20

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1

ÍNDICE

1. PROJETO GEOMÉTRICO........................................................................................................... 03

1.1. EIXO DE PROJETO E EIXO LOCADO ............................................................................ 03

1.2. SEÇÕES DE PROJETO ..................................................................................................... 03

1.2.1. ELEMENTOS COMPONENTES DA SEÇÃO TRANSVERSAL...................................... 05

1.2.1.1. FAIXA DE TRÁFEGO.............................................................................................. 05

1.2.1.2. PASSEIOS................................................................................................................ 06

1.2.1.3. CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO DE PASSEIOS DA ABNT NBR 9050:2004 ......... 06

1.3. TRAVESSIAS DE PEDESTRES........................................................................................ 07

1.4. MUROS DE ARRIMO................................................................................................... 07

2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM................................................................................................ 08

3. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO.................................................................................................09

3.1. DETERMINAÇÃO DO NUMERO N E ISC..........................................................................09

3.2. ESTRUTURA DO PAVIMENTO........................................................................................... 09

3.3. MEIO FIO E PASSEIOS....................................................................................................... 10

3.4. QUANTITATIVOS ................................................................................................................10

4. ESTUDOS HIDROLÓGICOS........................................................................................................11

4.1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................11

4.2. ANÁLISE CLIMATOLÓGICA..............................................................................................12

4.3. PLUVIOMETRIA...................................................................................................................12

4.4. EQUAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO.......................................................................................13

4.5. TEMPO DE RECORRÊNCIA................................................................................................14

4.6. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO..........................................................................................14

4.7. BACIAS HIDROGRÁFICAS.................................................................................................14

4.8. DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES E DE

DRENAGEM.......................................................................................................................14

4.8.1. DESCARGA..................................................................................................................15

4.8.2. MÉTODO RACIONAL...................................................................................................15

5. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES......................................................16

5.1. PROJETO REDE DE ESGOTO PLUVIAL..............................................................................16

5.2. COLETORES PREDIAIS........................................................................................................16

5.3. MATERIAL DOS COLETORES.............................................................................................17

5.4.POÇOS DE VISITA...............................................................................................................17

5.5. BOCAS-DE-LOBO (BL)........................................................................................................18

5.6. CÁLCULO HIDRÁULICO.....................................................................................................18

5.7. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS...................................................................................19

5.7.1. POÇOS DE VISITA........................................................................................................19

5.7.2. BOCAS-DE-LOBO.........................................................................................................20

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5.7.3. ESCAVAÇÃO...............................................................................................................22

5.7.4. ASSENTAMENTO...........................................................................................................24

5.7.5. ATERRO E REATERRO...................................................................................................26

5.7.6. DETALHE MEIO-FIO DE CONCRETO MFC-05............................................................26

6. PROJETO DE SINALIZAÇÃO.......................................................................................................27

6.1. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL..............................................................................................27

6.1.1. LINHAS LATERAIS DEMARCADORAS DOS BORDOS DA PISTA DE

ROLAMENTO................................................................................................................28

6.1.2. LINHAS DE CONTINUIDADE........................................................................................28

6.1.3. PINTURA DE ÁREAS ESPECIAIS...................................................................................28

6.2. SINALIZAÇÃO VERTICAL...................................................................................................28

6.2.1. PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO - REFLETIVAS.......................................................29

6.2.2. PLACAS DE ADVERTÊNCIA - REFLETIVAS..................................................................29

6.2.3. PLACAS DE INDICAÇÃO – SEMI-REFLETIVAS...........................................................29

6.2.4. PLACAS DE SERVIÇO AUXILIAR – SEMI-REFLETIVAS................................................29

6.2.5. DISPOSITIVOS AUXILIARES..........................................................................................29

6.3. SINALIZAÇÃO DE OBRA...................................................................................................29

6.4. ESPECIFICAÇÕES GERAIS................................................................................................29

6.5. SINALIZAÇÃO MÓVEL.......................................................................................................30

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PROJETO GEOMÉTRICO

1. PROJETO GEOMÉTRICO

O Projeto Geométrico, para a Rua Caetano Gonçalves e para a Rua Vereador Pinto

Machado, foi elaborado de maneira a aproveitar ao máximo as características existentes no

local, visando a reduzir as áreas a serem pavimentadas e a execução de passeios e contempla o

dimensionamento da via proposta, englobando as características de cada dispositivo.

A extensão total do trecho de projeto é de 330 m.

Os critérios utilizados para determinação das seções transversais e dos entroncamentos:

• a presença e o grau de ocupação urbana;

• as diretrizes legais do município;

• a existência de vias estruturais implantadas;

• as condições físicas da malha viária;

• atendimento ao transporte coletivo.

1.1. Eixo de projeto e eixo locado

A locação do trecho foi feita visando aproveitar ao máximo o asfalto e as pistas ali

existentes, com uma eqüidistância de 20m entre uma seção transversal e outra.

O eixo locado do trecho de projeto se inicia na interseção com a Rua José Otávio, e

segue por mais 330 m até a Rua Venâncio Aires.

1.2. Seções de projeto

Foram projetadas oito seções de projeto, duas para os traçados da Rua Lateral e da Rua

Rodrigues Lima e as seis restantes para as vias principais deste projeto. Todas as seções têm

passeios com inclinação transversal de 2,0% em direção aos bordos. As pistas têm inclinação de

2,5%, variando de acordo com o quadro a seguir. Todas as vias terão estrutura com faixa de

rolamento em CBUQ.

Trecho Estaca Passeio Esquerdo

Pista

Largura Caimento %Passeio Direito Obs.

LE

0 A 4 3,50m 6,00m duplo 2,5 3,50m Pista coincidente com pista LD

4 a 12 3,50m 7,00m único 2,5 0,50m

12 a 17+3,897 e 24+13,895 a PF 3,50 7,00m único 2,5 0,50m

17+3,897 a 21+5 0,50m 7,00m único -2,5 1,50m Pista coincidente com pista LD

21+5 a 24+13,895 3,50m 7,00m único -2,5 1,50m

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Trecho Estaca Passeio Esquerdo

Pista

Largura Caimento %Passeio Direito Obs.

LD

0 A 4 3,50m 6,00m duplo 2,5 3,50m Pista coincidente com pista LE

4 a 16+15,539 e 18+15 a PF 0,50m 7,00m único -2,5 3,50m

16+15,539 a 18+15 0,50m 7,00m único -2,5 1,50m Pista coincidente com pista LE

Rua R.Lima 0 a PF 0,50m 6,00m único -2,5 1,50m

Rua Lateral 0 a PF 0,50m 6,00m único -2,5 3,00m

As figuras abaixo representam de uma maneira geral o layout das seções das vias.

Fig. 1a – Seção de projeto – Est. 0 a est. 4 ( trecho em que os eixos são coincidentes)

Fig. 1b – Seção de projeto – Est. 4 a PF (exceto nos trechos apresentado nas pranchas de projeto)

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Fig. 1c – Seção de projeto – Est. 17 a 19 (trecho em que os eixos são coincidentes – fim do muro

de arrimo do talude na rua Lateral)

Fig. 1d – Seção de projeto – Rua Rodrigues Lima e Rua Lateral

1.2.1. Elementos componentes da seção transversal

1.2.1.1. Faixa de tráfego

As pistas de rolamento são compostas pelas faixas destinadas ao tráfego de veículos

motorizados. Na maioria das vias urbanas os veículos pesados representam uma proporção bem

pequena do tráfego e portanto, não devem determinar o layout geral da via. O layout e a

largura da via são determinados por uma série de fatores. Os fatores principais são: a

classificação viária, a velocidade pretendida, a presença ou não de bicicletas, caminhões e

ônibus, o volume do tráfego, a aparência visual e o ambiente.

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As faixas de tráfego adotadas terão largura de 3,50m, sendo duas faixas para cada

sentido de fluxo. A fig. 2 mostra as dimensões básicas dos veículos para determinação da largura

da via.

0,25m

3,0m

2,5m (max.)0,25m

2,6m 2.0m

0,25m0,25m

3,0m

2,5m (max.)

ESCOLAR

1,0m

2,2m 1,8m 0,1m0,1m0,25m0,25m

4,2m

3,2m

2,0m 2,4m

1,6m

0,6m 0,2m0,2m

onibus caminhão furgão automóvelbicicleta

Fig. 2 – Dimensões básicas dos veículos Fonte: Medidas Moderadoras de Tráfego (BHTrans)

1.2.1.2. Passeios

Os passeios deverão obedecer a Norma da ABNT NBR 9050:2004 e implantação conforme

pranchas do projeto geométrico.

O passeio poderá variar sempre que o gabarito da via permitir e conforme diretrizes da

Prefeitura Municipal, tendo sua largura aumentada e acrescido de tratamento paisagístico

adequado, desde que tenha uma largura mínima de 1,50 m, permitindo a fluidez do fluxo de

pedestres, sem causar insegurança e contribuindo para a humanização da via. O paisagismo

utilizado de maneira coerente deverá direcionar o pedestre juntamente com a sinalização

própria, para os pontos seguros de travessia da via.

1.2.1.2.1. Critérios de implantação de passeios da ABNT NBR 9050:2004

• Deve ser garantida uma faixa livre no passeio, além do espaço ocupado pelo rebaixamento,

de no mínimo 0,80m, sendo recomendável 1,20m.

• As abas laterais dos rebaixamentos devem ter projeção horizontal mínima de 0,50m e compor

planos inclinados de acomodação. A inclinação máxima recomendada é de 10%.

• Quando a superfície imediatamente ao lado dos rebaixamentos contiver obstáculos, as abas

laterais podem ser dispensadas. Neste caso, deve ser garantida faixa livre de no mínimo

1,20m, sendo o recomendável 1,50m;

• Os rebaixamentos de calçada podem estar localizados nas esquinas, nos meios de quadra e

nos canteiros divisores de pistas, deverão ser respeitados o posicionamento das travessias de

pedestres adotadas no projeto geométrico e de sinalização, pois são fornecidos os pontos

ideais de travessia tanto nas interseções como nos segmentos em tangente.

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• há um detalhamento em planta sobre as dimensões dos acessos para deficientes na

pranchas do projeto geométrico.

1.3. Travessias de pedestres

Foram previstas 16 (dezesseis) travessias de pedestres próximo aos entroncamentos e

próximo às paradas de ônibus projetadas.

1.4. Muro de Arrimo

Foi projetado um muro de arrimo para contenção do talude entre a Rua Lateral e as

Rua Caetano Gonçalves e Rodrigues Lima, trecho entre a estaca 5+4,7 a PF da Rua Lateral.

Devido ao talude existente entre a Rua lateral e a Rua Caetano Gonçalves, também há

necessidade de execução de um guarda-corpo na calçada esquerda da Rua Lateral, conforme

prancha 7/7 do projeto geométrico – seções transversais. No volume 2 há um detalhamento do

muro e do guarda-corpo.

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PROJETO DE TERRAPLENAGEM2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM

Este projeto foi elaborado concomitantemente com o projeto altimétrico.

O greide de terraplenagem é simplesmente a cota do greide geométrico diminuído

da estrutura projetada ou vice-versa.

Seções transversais de terraplenagem foram concebidas também em consonância

com as seções transversais da pavimentação e nas escalas de apresentação dos projetos.

A nova estrutura de terraplenagem será executada onde a largura da seção transversal

projetada ultrapassa os limites do asfalto existente, ocorrendo principalmente no lado

esquerdo do eixo locado e seguindo critérios adotados no projeto de pavimentação.

As escalas adotadas são:

A planimetria na escala 1:1000.

Na altimetria, o perfil longitudinal nas escalas H.: 1:1000 e V.: 1:100 e as seções

transversais nas escalas H.: 1:100 e V.: 1:50.

As inclinações dos taludes adotadas no presente projeto são:

• Talude de aterro (v/h) – 1,0/1,5

• Talude de corte (v/h) – 1,0 /1,0.

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PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO3. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Não existe pavimentação no trecho de projeto. A pavimentação será de CBUQ e para

definição da estrutura da pista foram utilizadas as amostras de solo da Avenida Vereador Pinto

Machado e Rua Caetano Gonçalves, onde foram feitas sondagens à cavadeira e/ou trado para

verificar os materiais que constituem o subleito. Estas sondagens foram realizadas de maneira a

obter uma amostra representativa do solo local. A posição dos furos de sondagem está

representada no volume 3 junto com seus resultados.

3.1. Determinação do numero N e ISC

A área não pavimentada será dimensionada com base no Método do Engº Murilo Lopes

de Souza (DNER) para um tráfego representado por um número N de 1x106, e considerando os

resultados dos ensaios dos solos encontrados nas sondagens.

Para determinação do ISp foi realizado estudo estatístico obtendo-se os seguintes valores:

ISCmédio: 11,16%

Desvio padrão: 1,18

ISp calculado: 11,00.

3.2. Estrutura do Pavimento

O revestimento a ser utilizado foi determinado pela Prefeitura de Bagé.

Estrutura necessária (isc=11,00):

Estrutura proposta:

Tipo de Estrutura Espessura Geométrica(cm)

Espessura Estrutural(cm)

CBUQ 5 10

Base de Brita Graduada 26,5 26,5

Total 31,5 36,5

H t=8,6354,617×6≃36,5cm

H t=C1C2×log N

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3.3. Meio fio e passeios

Foi adotado um meio-fio de concreto tipo MFC-05 para as Ruas Projetadas e o passeio

em concreto. Os meios-fios tem o objetivo de limitar as áreas dos canteiros, servir como dispositivo

auxiliar na condução do fluxo de veículos e auxiliar na drenagem superficial.

A seção transversal tipo de pavimentação das Ruas projetadas assim como o detalhe do

MFC-05 está no Volume 2.

3.4. Quantitativos

• Volume de corte: No volume de corte está incluída a caixa do pavimento e

o corte nos passeios.

• Volume de aterro: O volume de aterro está dividido em aterro passeio e

aterro pista. O aterro passeio deverá ser feito com solo local. Em alguns

locais o aterro do passeio foi estendido até o terreno natural a fim de evitar

problemas de erosão. Já o aterro pista deverá ser feito com solo local

compactado.

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ESTUDOS HIDROLÓGICOS

4. ESTUDOS HIDROLÓGICOS

4.1. Introdução

Os estudos hidrológicos foram elaborados com o objetivo de identificar e avaliar a

circulação e o volume das águas que interferem com o corpo estradal e que venham causar

danos à rodovia.

Foram coletados dados necessários para estabelecer os parâmetros básicos que

relacionam as chuvas e as vazões superficiais decorrentes, de forma a dimensionar as estruturas e

os elementos de drenagem das obras existentes, objetivando assim a verificação da necessidade

ou não da sua substituição por outras de maior seção de escoamento.

O trecho projetado ruas Vereador Pinto Machado e Caetano Gonçalves, trecho entre a

Rua José Otávio e a Rua Venâncio Aires, Bairro Centro - cidade de Bagé-RS.

A área faz parte da unidade geomorfológica Planalto Rebaixado Marginal, parte da

região geomorfológica do planalto Sul Rio Grandense.

Os solos dominantes tratam-se de um relevo bastante dissecado em rochas pré-

cambrianas, configuradas como colinas, com relevos alongados de topo plano com vertentes de

baixa declividade, coincidindo com camadas resistentes truncadas por erosão, constituído por

material argilo-arenosos, coberto de vegetação de absorção média. Observa-se na ocupação

da terra a cultura agrícola e pecuária.

Examinando-se a carta do Exército MI 3007/4 (Bagé) na escala 1:50.000 e as fotos aéreas

do Setor de Aerofotogrametria e ainda por inspeção visual no local, verifica-se que a estrada esta

situada na parte leste do município de Bagé servindo como ligação a BR153 e BR293. Esta região

apresenta pequenas bacias de contribuição com escoamento no sentido norte-sul, sendo que a

maior parte delas possui declividades inferiores a 4%, fator que aumenta o tempo de

concentração.

No trecho onde foi projetada as vias ficaram definidas diversa micro bacias de

contribuição. A contribuição destas bacias será transportada por rede sobre o passeio, tendo

sete pontos de descarga na bacia de captação. Os locais de descarga estão representados na

prancha (1/2) do projeto de drenagem no Volume 4B.

Nos ramos projetados deve-se utilizar meio fio de concreto tipo MFC-05 este possibilitara o

escoamento das águas superficiais da rodovia conduzindo-as por descidas d’água tipo rápidas

com um comprimento de 1m, projetadas especificamente onde o aterro atingir mais de 3m de

altura, conduzindo-as para descarregar em valas de proteção de aterro tipo VPA-01 e desta na

bacia de captação.

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Os dispositivos de drenagem deverão ser construídos de acordo com o Álbum de Projetos

– Tipos de Dispositivos de Drenagem do DAER. Os demais dispositivos projetados estão

especificados na planta baixa anexa no Volume 4 – Plantas do Projeto de Drenagem.

Os dispositivos de drenagem projetados deverão ser construídos de acordo com as

Normas e Especificações Gerais do DAER.

4.2. Análise Climatológica

O clima da região é do tipo subtropical úmido, com forte amplitude anual e apresenta

estações bem definidas.

Temperatura média: 18,7ºC

Temperatura máx. média mensal: 23,6ºC

Temperatura min. média mensal: 12,3ºC

Precipitação anual: 1688,3mm

Número médio de dias de chuva anual: 86 dias

4.3. Pluviometria

Os registros de chuva da estação meteorológica de Torquato Severo são referentes ao

período de 1977 a 1995. Nos gráficos 01 e 02 estão representadas as médias mensais de altura de

chuva e o no de dias de chuva.

POSTO PLUVIOMÉTRICO: BAGÉMÉDIAS MENSAIS DE ALTURAS DE CHUVA (mm)

PERÍODO: 1959 À 1991

88,05

76,79

99,99

86,14 87,0079,27

69,64

55,91

93,33

105,87

80,35

65,29

0

20

40

60

80

100

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

120

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020406080

100120140160180200

ALT

UR

A (m

m)

77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95

ANO

GRÁFICO IIHISTOGRAMA DAS PRECIPITAÇÕES MÉDIAS

4.4. Equações de Precipitação

Para determinar as equações de chuva aplica-se o tratamento estatísticos de Gumbel aos

valores máximos de um dia, utilizando-se a metodologia de Jaime Taborda Torrico, descrita no

livro “Práticas Hidrológicas”, definindo-se as equações de chuva para intervalo de 0,1h a 1h e 1h

a 24h para os períodos de recorrência utilizados no estudo, conforme equações a seguir

transcritas.

EQUAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO

TR INTERVALO FÓRMULAS

5 0,1h <tc < 1,0h 45,24 log tc + 63,4

1,0h ≤ tc < 24,0h 58,46 log tc + 63,4

10 0,1h < tc < 1,0h 52,26 log tc + 73,5

1,0h ≤ tc < 24,0h 68,89 log tc + 73,5

20 0,1h < tc < 1,0h 58,77 log tc + 82,97

1,0h ≤ tc < 24,0h 79,04 log tc + 82,97

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4.5. Tempo de RecorrênciaTR 1ano = 126mm/h

TR 5 anos = 204mm/h

TR 10anos = 234mm/h

TR 25 anos = 234mm/h

Fonte dos dados: Chuvas Intensas no Brasil - de Otto Pfafstetter, Ministério da Viação e

Obras Públicas, DNOS, 1957.

Foram adotados os seguintes tempos de recorrência:

Bueiros Celulares---------------------------------------------10 anos

Dispositivos de drenagem superficial---------------------5 anos

4.6. Tempo de Concentração

Foi utilizada a fórmula recomendada pelo DNOS ou seja:

tc = A0,3 x L0,2 / 2,4 x K x I0,4

onde:

tc = Tempo de concentração (h)

A = Área da bacia contribuinte (km²)

L = Extensão do curso d’água (km)

I = Declividade da bacia (m/m)

K = Coeficiente em função das características da bacia

Definiu-se em 4,0 o valor do K, segundo o Manual de Serviços de Consultoria para Estudos

e Projetos Rodoviários do DNOS, que caracteriza o terreno como argilo arenoso, coberto por

vegetação e com absorção média.

O menor tempo de concentração utilizado foi de 15 min na parte da estrada e 5 min na

Avenida .

4.7. Bacias Hidrográficas

As áreas das bacias de contribuição foram definidas sobre a carta do Exército MI 3007/4

(Bagé) na escala 1:50.000. Em nenhum local foi constatada erosão laminar de base que

caracterize voçoroca.

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4.8. Determinação da Vazão das Obras de Arte Correntes e de Drenagem

Apresentamos a seguir os critérios de avaliação da descarga correspondente a estes

períodos de recorrência.

4.8.1. Descarga

A metodologia proposta para a determinação da descarga, admitindo como função da

área da bacia contribuinte é a seguinte:

-Método Racional, aplicável a bacias com área inferior a 5km2

Em seqüência, são apresentadas as expressões básicas para a avaliação da descarga

pelo método racional.

4.8.2. Método Racional

Sendo:

Q = Descarga em m³/s

C = Coeficiente de escoamento superficial

P = Intensidade de precipitação pluviométrica em mm/h

A = Área da bacia em km²

Todas as bacias de contribuição da área projetada foram calculadas pelo método

racional.

6,3.. APCQ =

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PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

5. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

O presente projeto refere-se ao Projeto da Rede de Esgoto Pluvial, a ser executado nas

ruas Vereador Pinto Machado e Caetano Gonçalves, trecho entre a Rua José Otávio e a Rua

Venâncio Aires, Bairro Centro - cidade de Bagé-RS.

Prevê a drenagem das Bacias de Contribuição de 34,9ha que contribui para galerias

existentes, lagoas, valos e algumas redes existentes.

O projeto de esgoto pluvial prevê a canalização por gravidade do deflúvio das bacias de

montante até as bacias de captação existentes ao longo do projeto.

Prever limpeza de todas as redes à jusante das redes projetadas.

5.1. Projeto Rede de Esgoto Pluvial

O Projeto das Redes de Esgoto Pluvial, para as vias foi elaborado de maneira a aproveitar

ao máximo as características existentes no local, aproveitando a declividade existente da pista e

passeios de modo a evitar grandes movimentações de terra. O sistema de drenagem existente

da via possui rede canalizada, porém com diâmetro inferior a necessidade do projeto, havendo

necessidade de serem desconsideradas as redes existentes. Todas as redes existentes ao longo do

trecho projetado foram substituídas. Foram adotadas para o projeto das vias as Normas de

Projeto Pluvial para micro e macro drenagem. A extensão total projetada é de 660m e o projeto

foi concebido em rede simples, rede com sistema separador para coleta apenas de águas

pluviais totalizando um total de 1153m de rede a ser lançada.

5.2. Coletores Prediais

Para facilitar a execução das redes coletoras, foram projetadas redes assentadas nos

passeios, e que receberão futuramente as ligações dos coletores prediais.

O coletor predial terá diâmetro mínimo de 100mm, em PVC ou concreto até a caixa de inspeção

no passeio, inclusive. As referidas ligações serão normais, devendo ser executada sobre o coletor

uma caixa em alvenaria nas dimensões de 0,40m x 0,40m com profundidade de acordo com o

projeto. A figura abaixo detalha a ligação do ramal predial:

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5.3. Material dos Coletores

Os coletores públicos serão executados com tubo de concreto do tipo ponta e bolsa,

classe C-2 (conforme normas da ABNT - NBR9793) para os diâmetros de 0,30m a 0,60m. Os

diâmetros de 0,80m a 1,20m os tubos deverão ser do tipo macho e fêmea ou ponta e bolsa da

classe C-A2 (conforme ABNT - NBR 9794).

5.4.Poços de Visita

Os poços de visita foram projetados com distâncias nunca superiores a 50m, e a posição

de cada um deles esta definida na planta baixo do projeto.

Haverá 45 poços de visita com as profundidades definidas nas pranchas dos perfis

projetados.

Os poços de visita terão construção padronizada, serão retangulares obedecendo as

dimensões de acordo com o diâmetro do coletor. Os poços de visita tipo A e B serão em

alvenaria de tijolos maciços com parede de 0,25m. Os poços de visita do tipo C serão construídos

com blocos de rocha sã 0,25x0,25x0,30. As dimensões internas mínimas dos PVs são as seguintes:

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-PV tipo “A”: dimensões internas mínimas de 0,80mx0,80m e altura máxima de 1,50m para

diâmetros até 0,40m;

-PV tipo “B”: dimensões internas mínimas de 1,0mx1,0m e altura máxima de 1,50m para diâmetros

entre 0,50m a 0,80m;

-PV tipo “C”: dimensões internas mínimas de 1,0mx2,0m e altura máxima de 2,00m para diâmetros

entre 1,00m a 1,50m;

-Os poços de visita (PV) terão lastro de brita ou equivalente e sobre este contrapiso de concreto

com fck 15MPA para formar a base, por cima da qual serão assentadas as pontas dos tubos.

5.5. Bocas-de-Lobo (BL)

As bocas-de-lobo de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as

seguintes dimensões internas: comprimento de 0,50m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m.

As dimensões diferentes ou especiais constarão dos projetos .

Em continuidade ao meio fio e em frente à boca-de-lobo será colocado um espelho de

concreto.

5.6. Cálculo Hidráulico

O cálculo hidráulico foi elaborado pelo método racional para até 30ha, ou seja, foi

calculada uma vazão obtida da relação da área contribuinte a cada trecho. Ao valor da vazão

obtida por trecho somado a vazão acumulada trecho a trecho. Para cálculo da vazão

considerou-se um coeficiente de escoamento de 0,50 e intensidade máxima de precipitação

para o Municipio de Bagé foi adotado o índice determindo pelos cálculos de Oto Pfafstetter

(Chuvas Intensas no Brasil), com tempo de retorno de 5 anos. Assim obteve-se:

Q (vazão em l/s)= 2,78 * 0,5 (coeficiente de escoamento) * Imax (intensidade

pluviométrica em mm/h) * A (área de drenagem total contribuinte no trecho em ha);

-Para o dimensionamento e verificação do funcionamento hidráulico dos coletores foi

considerada a fórmula de Manning, ou seja:

Qo = S/n * RH2/3 * I1/2

sendo:

Qo = vazão da tubulação em l/s a plena seção em l/s;

n = rugosidade ou coeficiente de Manning = 0,013 para tubos de concreto;

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RH = raio hidráulico em m;

I = declividade ou inclinação em m/m;

S = área da seção reta do tubo em m.

5.7. Especificações dos Serviços

5.7.1. Poços de Visita

Os poços de visita serão construídos após a regularização do fundo da escavação, com a

execução de um contrapiso de cascalho ou brita. Sobre o contrapiso será espalhada uma

camada de 3cm de concreto fck 15MPa para formar a base do PV, por cima da qual será

assentada a ponta dos coletores.

Após o assentamento dos coletores sobre a base, deverá ser construída uma coroa em

alvenaria de tijolos rejuntados com argamassa de cimento e areia média no traço 1:3, até

superarem a altura dos coletores, no caso, 15cm. O interior da coroa de alvenaria deverá ser

preenchido com concreto simples, onde se moldarão as calhas de seção semicircular

perfeitamente alisadas a colher com cimento puro. As geratrizes inferiores das calhas deverão

estar em prolongamento às dos coletores, para orientação do fluxo do esgoto. As calhas

poderão ser constituídas pelos próprios tubos, convenientemente seccionados.

O corpo do PV deverá ser formado por alvenaria de tijolos maciços (0,25m) ou por blocos

de concreto ou de pedras e deverão ter altura tal que a face superior do tampão coincida com

o greide da rua ou passeio. As figuras a seguir mostram detalhes e medidas internas dos poços de

visita:

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5.7.2. Bocas-de-Lobo

A boca-de-lobo denominada de máxima eficiência deve ser retangular com as

dimensões internas conforme figuras abaixo. As bocas-de-lobo devem ser construídas sobre um

lastro de cascalho ou brita de no mínimo 0,05m e contra piso em concreto simples 15 Mpa com

no mínimo 0,07m de espessura, com declividade de 3% em direção ao PV e com tubo de

concreto de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de

0,25m, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3) e revestidas com argamassa de traço

(1:4).

Em continuidade ao meio-fio e em frente às bocas-de-lobo, deve ser colocado um

espelho de concreto padronizado, conforme figura abaixo.

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5.7.3. Escavação

A escavação será realizada manualmente ou mecanicamente nos passeios, abrindo-se

uma vala com largura:

a) O diâmetro externo do tubo acrescido de 0,60 m, para canalizações de diâmetros

nominais de 0,30 e 0,40 m;

b) O diâmetro externo do tubo acrescido de 0,70 m, para canalizações de diâmetros

nominais de 0,50 e 0,60 m;

c) O diâmetro externo do tubo acrescido de 1,00 m, para canalizações de diâmetro

nominal superior a 0,60 m;

Quando for utilizado escoramento, as larguras de vala adotadas devem ser acrescidas da

espessura do escoramento.

A profundidade da vala deve ser medida considerando suas paredes como verticais.

Para fins de faturamento e levando-se em conta as reais necessidades da obra, deve ser

adotada a seguinte classificação:

a) Escavação manual: executada com pá de corte, picareta, etc, em locais onde não há

condições de acesso de máquina;

b) Escavação mecânica até 2,50 m de profundidade: executada por escavadeiras

mecânicas em material não rochoso, em pequenas profundidades;

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c) Escavação mecânica acima de 2,50 m de profundidade: executada por escavadeiras

mecânicas em material não rochoso em grandes profundidades;

d) Escavação em rocha branda: executada com rompedor pneumático manual ou

acoplado à escavadeiras, em material rochoso fraturado;

e) Escavação em rocha dura: executada com o auxílio de explosivos ou argamassas

expansivas em rocha sã;

O fundo da vala será uniforme e contínuo, de forma que o tubo fique apoiado em toda a

sua extensão.

O fundo da vala deverá ficar isento de pedras e saliências de outros materiais. O material

escavado deverá ser depositado ao longo da vala, em apenas um lado e suficientemente

distante (mínimo de 50cm) para evitar desmoronamentos parciais.

Durante a escavação a vala deve ser isenta de água, devendo-se usar bombas

succionadoras para tal finalidade.

O nivelamento do fundo da vala deverá permanentemente ser conferido para que se

obedeça as profundidades e declividades previstas em projeto.

A escavação prevista para a área deverá ser realizada em material classificado como

terra, podendo haver a ocorrência de rocha decomposta ou rocha viva num pequeno

percentual.

A profundidade da escavação deverá considerar sempre o valor do recobrimento da

canalização, estabelecido nos perfis.

O escoramento deverá ser previsto sempre quando a profundidade da vala ultrapassar

1,50m. A dimensão da vala será acrescida da espessura do escoramento utilizado.

A largura das valas estão apresentadas na figura a seguir:

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5.7.4. Assentamento

A tubulação será assentada dentro da técnica recomendada para tubos de concreto e

de acordo com as Especificações de Serviços do DEP-Departamento de Esgotos Pluviais de Porto

Alegre, para tubos de concreto, conforme especificado anteriormente.

Para terrenos com boas condições de suporte, o fundo da vala deve ser regularizado com

uma camada de 0,10m de brita, para tubos de junta rígida (todos o diâmetros); e 0,10 m de areia

regular para tubos com junta elástica. Para os tubos de junta rígida, com diâmetros internos de

0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de brita, deve ser executado um radier de concreto

armado, fck 15MPa, com 0,10 m de espessura. A largura do radier deve ultrapassar 0,10 m para

cada lado da face externa do tubo. A armadura é composta por malha quadrada de Ø5,0 mm

a cada 0,10 m, salvo especificações de projeto.

Quando o material do fundo da vala de assentamento da tubulação não apresentar

condições de suporte, comprovadas geotecnicamente (solos moles), deve ser executado um

reforço com enrocamento de pedra amarroada.Sobre o reforço deve ser executada uma

camada de brita com 0,10 m de espessura (todos os diâmetros). Para os tubos de junta rígida,

com diâmetros internos de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de brita, deve ser executado

um radier, conforme descrito no item anterior. Para os tubos

de junta elástica, com diâmetros internos de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de

brita, deve ser executado um radier a ser definido em projeto específico.

O recobrimento mínimo acima da geratriz superior da tubulação deve ser:

Tubos Junta Rígida

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a) Na calçada: 0,60 m;

b) No pavimento: 1,00 m.

Tubos Junta Elástica

a) Na calçada: 0,50 m;

b) No pavimento: 0,80 m.

Quando o recobrimento for inferior ao mínimo exigido, a tubulação deve ser reforçada

conforme figuras abaixo:

As estruturas de embasamento (pedra amarroada, brita ou areia), devem seguir o

disposto anteriormente de acordo com as condições do terreno;

Os tubos de junta rígida ou elástica, devem ser assentes sobre radier armado. Após deve

ser feito um envelopamento com concreto, fck 15 MPa, até um terço da altura, medida a partir

da geratriz inferior, aumentando para 3 o fator de equivalência no ensaio de três cutelos e,

conseqüentemente, a resistência do tubo à compressão diametral.

Antes do assentamento, os tubos deverão ser rigorosamente vistoriados quanto a defeitos,

não podendo ser assentados peças trincadas, constatadas através de exame visual.

O greide da canalização será determinado por aparelho topográfico de nível conferindo-

se o nivelamento de estacas colocadas de 20 em 20m, ou fração. Nessas estacas serão

executadas “réguas” niveladas para auxiliar a definição das profundidades definidas no projeto.

Nos pontos onde serão construídos os poços de visita serão colocadas estacas niveladas

de acordo com o perfil do trecho a executar.

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5.7.5. Aterro e Reaterro

O aterro e o reaterro, de uma maneira geral, devem ser executados em camadas não

superiores a 0,20 m, compactados mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala ou

material transportado de local estranho à obra, porém especialmente escolhido para este fim.

O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo até 0,30

m acima deste deve ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de

corpos estranhos (pedras, torrões, materiais duros, etc) e adequadamente compactado em

camadas não superiores a 0,20 m de cada vez. O restante do reaterro deve ser compactado

manual ou mecanicamente até a altura do pavimento existente, ou até a base do pavimento a

recompor, conforme o caso. Junto à canalização e em valas de pequena largura a

compactação deve ser executada mecanicamente (sapo ou placa vibratória).

Os materiais de reaterro devem ter capacidade de suporte para evitar o recalque do

passeio ou do pavimento, obedecendo às normas de execução deste tipo de serviço.

5.7.6. Detalhe meio-fio de concreto MFC-05

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PROJETO DE SINALIZAÇÃO6. PROJETO DE SINALIZAÇÃO

Este projeto trata dos dispositivos que têm por finalidade orientar, regulamentar e

advertir os usuários das ruas Vereador Pinto Machado e Caetano Gonçalves, de forma a torná-las

mais seguras e eficientes tanto para condutores como para pedestres e foi concebido a partir de

projeto geométrico do segmento e visitas ao local. A velocidade para dimensionamento dos

equipamentos e distância de visibilidade é de 60km/h em todo o segmento, já que este se

desenvolve em zona urbana.

O Projeto de Sinalização, foi elaborado conforme as resoluções 599/82 e 666/86 do

CONTRAN, e o novo Código de Trânsito Brasileiro (Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997 ) e

anexo II conforme resolução 160 de 22 abril de 2004.

A sinalização proposta atende a princípios básicos tais como: visibilidade e

legibilidade diurnas e noturnas, compreensão rápida do significado das indicações, informações,

advertências e conselhos educativos, baseados no projeto geométrico.

O Projeto de Sinalização é composto de Sinalização Vertical, compreendendo

placas de sinais e dispositivos especiais; e de Sinalização Horizontal, abrangendo linhas de

demarcação contínuas, tracejadas e dizeres.

As plantas mostram as posições em relação ao estaqueamento da rodovia onde

deverão ser implantadas as placas e demais equipamentos, bem como as formas, símbolos e

mensagens das diversas placas, além da pintura sobre o pavimento.

6.1. Sinalização Horizontal

A sinalização horizontal exerce função no controle do trânsito dos veículos,

regulamentando, orientando e canalizando a circulação de forma a se obter maior segurança. É

traduzida através de pinturas de faixas e marcas no pavimento, utilizando-se as cores branco-

neve para as linhas de borda, setas e palavras, e amarelo-âmbar para as linhas de eixo.

Na execução da pintura deverão ser observados os seguintes requisitos:As cores branco-neve e amarelo-âmbar devem se manter constantes

durante todo o período de garantia do serviço;

a espessura mínima da película da pintura definitiva será de 0,6mm;

a temperatura de aplicação deverá ser tal que não venha a alterar as

propriedades físicas e químicas do composto, inclusive as cores nas

tonalidades exigidas;

o ponto de fusão do material já aplicado não deve ser inferior a 80ºC.

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6.1.1. Linhas laterais demarcadoras dos bordos da pista de rolamento

As linhas de borda serão pintadas em cor branca, continuamente em ambos os lados da

pista de rolamento, com largura igual a 12cm e distantes 15cm dos bordos.

6.1.2. Linhas de continuidade

Na interseção serão utilizadas linhas de continuidade de bordos, executadas com

cadência de 1:1 (1,00m pintado, com interrupções de 1,00m) na cor branca e com 12cm de

largura.

6.1.3. Pintura de áreas especiais

Serão aplicadas a frio, com tinta termoplástica na cor branca, vermelha e azul, 1,5mm de

espessura, nas setas, PARE, faixa de retenção, sargentos e zebras e confome símbolos especiais

pintados no pavimento terão seu posicionamento definido de acordo com o projeto de

sinalização.

6.2. Sinalização Vertical

A sinalização vertical é composta por placas de sinalização que têm por fim aumentar a

segurança, ajudar a manter o fluxo de tráfego em ordem e fornecer informações aos usuários da

via.

As placas de Sinalização Vertical deverão ser confeccionados em chapas de aço

laminado a frio, galvanizado, na bitola de 16 com espessura de 1,25mm para placas laterais.

A refletibilidade das tarjas, setas, letras do fundo da placa será executada mediante a

aplicação de películas refletivas, com coloração invariável, tanto de dia como à noite.

Como fundo de placa do tipo toda refletiva será usada a mesma película grau (GT). Para

as placas tipo semi-refletiva o fundo será pintado.

Os suportes serão de tubo de aço galvanizados de ∅ = 3”, com altura de 4,5m e parede

de 2,00mm.

Em caso de meio-fio elevado, guarda-corpo ou calçadas, as placas devem ser colocadas

a 0,80m da borda até o alinhamento vertical da placa.

A altura livre das placas nos trechos urbanizados deverá ser de 2,10m livres.

Os meios-fios serão pintados com cal branco, e nos trechos onde não for permitido

estacionamento e nas travessias de pedestres será pintado de amarelo.

As dimensões das placas foram fixadas em função do número de caracteres contidos,

para atender a velocidade diretriz da via.

As cores e dimensões das placas utilizadas no projeto estão descritas a seguir:

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6.2.1. Placas de Regulamentação - refletivas

• Octogonais: fundo vermelho; letras e tarja brancas; L=0,33m.

• Circulares: fundo branco; tarja vermelha; símbolo e inscrições pretas; D=0,80m.

6.2.2. Placas de Advertência - refletivas

• Quadradas: fundo amarelo; símbolos, inscrições e tarja preta; 0,80x0,80m.

• Retangulares: fundo branco, placa interna amarela, 0,80x1,00m; e fundo preto em contraste

com a placa interna amarela, inscrições preto sobre fundo amarelo, 1,50x1,00m.

6.2.3. Placas de Indicação – semi-refletivas

• Placas Indicativas de Direção: fundo verde; setas, inscrições e tarja brancas; 1,50x1,00m e/ou

1,00x0,50m.

6.2.4. Placas de Serviço Auxiliar – semi-refletivas:

• Retangulares: fundo azul; quadro interno e inscrições brancas e ícones e pictogramas preto

ou vermelho; 0,60x1,00m.

6.2.5. Dispositivos Auxiliares:

• Marcador de Alinhamento – refletivos: fundo amarelo; tarja preta; 0,50x0,60m e 0,60x1,00m.

6.3. Sinalização de Obra

As especificações referentes a sinalização de obras visam estabelecer princípios gerais a

serem obedecidos no projeto, com a instalação e manutenção de sinais em rodovias, visto ser

impossível prever todas as situações que surgem nos serviços referentes a obras. Porém, todos os

casos omissos deverão seguir as normas e recomendações constantes nas Instruções para

Sinalização Rodoviária - EPE/SEP-1975, do DAER/RS.

7.4. Especificações Gerais

• Todos os sinais deverão ser iluminados ou refletorizados, sendo que quando a refletorização

não fornecer visibilidade satisfatória, deverá ser usada iluminação.

• A iluminação nunca deverá causar ofuscamento nos motoristas, enquanto que a refletoriza-

ção será da seguinte forma: fundo não refletorizado, letra ou símbolo e tarja refletorizada.

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6.5. Sinalização Móvel

Será executada por intermédio de sinais móveis, com função de proteção dos

trabalhadores e dos usuários da rodovia. Poderá ser feita através de cavaletes, tambores, cores e

balizas, de acordo com as Instruções para Sinalização Rodoviária - ESP/SEP-1975, do DAER.