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Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos DIAGNOSE FOLIAR EM CITRUS Semana Agronômica FAFRAM

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Prof. Dr. Renato de Mello PradoDepto. de Solos e Adubos

DIAGNOSE FOLIAR EM CITRUS

Semana AgronômicaFAFRAM

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DIAGNOSE VISUAL E FOLIAR

Introdução

Critérios de amostragem de folhas;

Preparo de material vegetal e análises químicas;

Diagnose foliar em citrus

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AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DA PLANTA

Avaliações:

Planta: Diagnose visual;

Diagnose foliar;

Solo: Análise de solo

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Avaliação do estado nutricional das plantas:

Diagnose Foliar

Diagnose visual

Análise de soloFolha adequada;

Época e no. certo

Amostragem de folhas

critérios de amostragem

Produção

Preparo do Material

Laboratório p/ análise

Resultados da Análise química

Adubação (Recomendação ou ajustes

Dose x Produção;

Produção x teor foliar;

Teor foliar x produção

Nível crítico

Tabelas c/ teores adequados

Pesquisa

Interpretação

Deficiente/adequado/excessivo

Alteração a nível de tecido vegetal

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Surgiu um dano no citrus!

É desordem nutricional?

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Alteração no desenvolvimento normal da planta:

Distúrbio nutricional ou problemas fitossanitários?

Dispersão Simetria Gradiente

DIAGNOSE VISUALDIAGNOSE VISUAL

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DIAGNOSE VISUALDIAGNOSE VISUAL

Atrazine

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DIAGNOSE VISUALDIAGNOSE VISUAL

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ASPECTOS DA DIAGNOSE DE DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS POR SINTOMAS VISÍVEIS

Sintomas aparecem quando a produção já está comprometida

Sintomas podem ser mascarados por interações, doenças, pragas

Exige experiência do técnico Tem baixo custo e possibilidade de correção

imediata Muito útil em plantas perenes para

micronutrientes

DIAGNOSE VISUALDIAGNOSE VISUAL

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DIAGNOSE DE NUTRICIONAL : SINTOMAS VISIVEIS

Parte da planta Sintomas Deficiência

MACRONUTRIENTES

Uniforme N

Clorose Internerval ou manchas Mg

Secamento da ponta e margens K

FOLHAS

VELHAS E

MADURAS

Necrose Internerval Mg

MICRONUTRIENTES

Uniforme Fe (Mo, S)

Clorose Internerval ou manchas Zn (Mn)

Clorose (necrose) Ca, B e Cu

FOLHAS

NOVAS E

ÁPICE

Deformação Mo (Zn, B)

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Diagnose foliar

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DA PLANTA

Avaliar o estado nutricional consiste simplesmente em fazer comparação entre amostra e padrão.

Amostra é uma planta ou um conjunto de plantas. Padrão significa uma planta ou conjunto de plantas “normais” do ponto de vista de sua nutrição.

Considera-se normal uma planta que, tendo nos seus tecidos todos nutrientes em quantidades e proporções adequadas, é capaz de propiciar altas produções, tendo um aspecto visual parecido com o encontrado em culturas muito produtivas (Malavolta et al., 1989)

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Avaliação do estado nutricional das plantas:

Diagnose FoliarDiagnose visual

Análise de soloFolha adequada;

Época e no. certo

Amostragem de folhas

critérios de amostragem

Produção

Preparo do Material

Laboratório p/ análise

Resultados da Análise química

Adubação (Recomendação ou ajustes

Dose x Produção;

Produção x teor foliar;

Teor foliar x produção

Nível crítico

Tabelas c/ teores adequados

Pesquisa

Interpretação

Deficiente/adequado/excessivo

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PESQUISA

Tabelas de teores adequados de nutrientes para as culturas

Dose x ProduçãoProdução x teor na folhaTeor na folha x Produção

Níveis críticos Na prática nível crítico é “faixa de teores do elemento na folha abaixo da qual a colheita cai e acima da qual a adubação não é mais econômica” Quer dizer: não interessa usar adubo além de um dado nível ou quantidade pois, se isso for feito, a produção poderá continuar a crescer, mas o aumento na colheita não paga o adubo adicional aplicado

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a) suprimento do nutriente pelo solo x produção. Isto quer dizer que em um solo mais fértil a produção deverá ser maior que um solo de baixa fertilidade;

b) suprimento do nutriente pelo solo x teor foliar. Com o aumento do suprimento do nutriente no solo, aumenta-se também, o teor na folha das plantas;

c) teor foliar x produção.

Premissas da diagnose foliar:

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* Redução específica de crescimento ou produtividade (freqüentemente 5, 10 ou 20%)

TEOR NA FOLHA E PRODUÇÃO

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Usos da diagnose foliar:

• a avaliação do estado nutricional;

• identificação de deficiências que provocam sintomas semelhantes, dificultando ou impossibilitando a diagnose visual;

• avaliação da necessidade de fertilizantes no programa de adubação.

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AMOSTRAGEM DE FOLHA

Critérios de amostragem

Folha adequada;Época certa;

Número suficiente

Pesquisa

Portanto, cada cultura apresenta um critério de amostragem de folhas

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no de folhas: 100 (4 folhas/árvore), para cada talhão homogêneo.

Tipo de folha: 3a folha a partir do fruto, em ramos com frutos de 2 a 4 cm de diâmetro.

Época: na primavera em folhas com 6 meses de idade

Amostragem foliar em citrus

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AMOSTRAGEM DE FOLHAA diagnose foliar exige um rigor na amostragem maior que o aceito na análise de solos: Se é verdade que a folha é o órgão que reflete melhor o estado nutricional, não é qualquer folha que o faz: como regra colhe-se para análise folha recém-madura numa época dada da vida da planta. Para isto há necessidade de padronização, buscando a estabilidade e sensibilidade, com uso de amostras compostas.

Assim existem vários fatores que podem afetar os teores foliares de nutrientes:

Culturas (variedades); idade das folhas; chuva; Tratos culturais; Pragas/moléstias Época do ano

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AMOSTRAGEM DE FOLHA

Tratos culturais;

Efeito de alguns tratos culturais nos teores Efeito de alguns tratos culturais nos teores de P e Mn foliares das folhas da laranjeira de P e Mn foliares das folhas da laranjeira “Hamlim”“Hamlim”

TratamentosTratamentos P (g/kg)P (g/kg) Mn (mg/kg)Mn (mg/kg)

HerbicidasHerbicidas 1,201,20 3030

Duas araçõesDuas arações 1,241,24 2424

Mucuna-pretaMucuna-preta 1,361,36 2828

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AMOSTRAGEM DE FOLHA

chuva;

Variação nos teores foliares (folha+3) de Variação nos teores foliares (folha+3) de cana-soca em função da chuva dois meses cana-soca em função da chuva dois meses antes da amostragemantes da amostragemElementoElemento EquaçãoEquação Variação devido a Variação devido a

200 mm de chuva200 mm de chuva

NN Y=1,47+0,000847 xY=1,47+0,000847 x 0,170,17

PP Y=0,138+0,000097 xY=0,138+0,000097 x 0,020,02

Mg Mg Y=0,122+0,000134 xY=0,122+0,000134 x 0,030,03

SS Y=0,125+0,000277 xY=0,125+0,000277 x 0,060,06

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AMOSTRAGEM DE FOLHA

Culturas (variedades); Laranjeira:

Efeito do porta-enxerto nos teores foliares Efeito do porta-enxerto nos teores foliares da copa da laranjeira (Pêra)da copa da laranjeira (Pêra)

Porta-enxertoPorta-enxerto NN KK CaCa

g/kgg/kg

CleópatraCleópatra 24,024,0 11,911,9 39,239,2

PêraPêra 25,125,1 13,613,6 34,734,7

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Procedimentos para a amostragem

O procedimento que deve ser seguido no campo para colher a amostra de folhas é semelhante ao descrito no caso da amostragem de solo:

Caminhamento em zig-zag;

Caminhamento em nível;

Evitar plantas próximas de estradas ou carreadores;

Plantas com sinais de pragas e moléstias;

Glebas que receberam adubação há pelo menos 30 dias;

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Cuidados com a amostragem

Não se deve:

Misturar folhas de variedades diferentes;

No caso de culturas perenes enxertadas não se misturar folhas de plantas que tinham copa ou porta-enxerto diferentes;

Em nenhum caso são misturadas folhas de idades diferentes;

Em se tratando de culturas perenes não se pode colocar na mesma amostra folhas de ramos produtivos e folhas de ramos não produtivos

Tecidos mortos; com danos mec./pragas/doenças;

Com defensivos

Ter recebido adubação (< 30 dias)

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Preparo das amostras

Efetuar a lavagem das folhas da seguinte forma:

Esfregar nas duas superfícies das folhas o algodão (5 vezes) em cada folha. O algodão deve ser embebido em solução co detergente neutro 0,1% (1 mL de detergente em 1 L de água destilada).

Depois disso, passa-se algodão molhado com água destilada. Em seguida passar algodão seco para remover o excesso de umidade.

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Preparo das amostras

Em seguida há duas alternativas:

(1)Se a amostra puder chegar ao laboratório no máximo 24 h depois da amostragem:

Colocar em saco de plástico e enviar ao laboratório.

(2) Se a amostra chegar ao laboratório 2 ou mais dias depois da amostragem:

Secar em forno regulado para temperatura de 70-80oC ou á sombra;

Colocar em saco de papel e enviar ao laboratório.

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Formulário da amostra

Amostra no. ____. Identificação do Produtor: __________________

1 - IdentificaçãoNome do proprietário:Nome da propriedade:Endereço:Responsável pela remessa:

 2 - Descrição da amostra

Data da amostragem: Tipo da folha amostrada: Cultura: Variedade: Idade:Data da última pulverização foliar:

 3 - Nutrientes a serem analizados: ( ) macronutrientes ( ) micronutrientes (Fe, Mn, B, Zn, Cu) ( ) outros ____

4 - Recomendações desejadas:

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No laboratório

Ao chegar no laboratório a amostra de folha passa pelos seguintes tratamentos:

(1) Registro: a amostra recebe um número que a identifica;

(2) Lavagem e secagem (para aquelas amostras recém-coletadas);

(3) Moagem: pulverização em moinho para se ter material fino e homogêneo para análise;

(4) Armazenamento: as folhas moídas são colocadas em sacos de papel devidamente etiquetados, onde ficam até o momento da análise propriamente dita.

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No laboratório: Análise química

Amostra seca e moída

TitulaçãoDigestão com ácido sulfúrico

Pesagem

Destilação

Digestão com ác. Nitrícos e perclóricos

Incineração(cinzas)

Extração com Ác.Cloridríco

Determinação de P,K,Mg,S,Cu,Fe,Mn,Zn

Pesagem

Teor de N

Determina-ção de B, Mo

pesagem

Figura 1. O que acontece com amostra no laboratório

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ANÁLISE QUÍMICA DE PLANTASANÁLISE QUÍMICA DE PLANTAS

PARA QUE SERVE?

SIMPLES DIAGNOSE DE DEFICIÊNCIA OU EXCESSO DE NUTRIENTES

CONHECER A EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES

CONTRIBUIR NO ESTABELECIMENTO DE RECOMENDAÇÃO DE ADUBO

LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CULTURAS DE UMA PROPRIEDADE, REGIÃO OU ESTADO

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N P K Ca Mg S

g kg-1

23-27

1,2-1,6

10-15

35-45

2,5-4,0

2,0-3,0

mg kg-1

B Cu Fe Mn Mo Zn

36-100

4-10

50-120

35-300

0,1-1,0

25-100

Teores adequados de macro e micronutrientes em folhas de citrus (Raij et al., 1996)

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Teor foliar de N, g Kg-1

Pro

du

çã

o r

ela

tiva

, %

Citros

20

40

60

80

100

120

22 24 26 28

Y= -1131+86.4N-1.51N2 (R=0.98*)

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Adubação para laranja em Produção

<16 90 70 60 40 50 40 20 0 60 40 30 0 17 a 20 100 80 70 50 70 50 30 0 70 50 40 0 21 a 30 140 120 90 60 90 70 40 0 90 70 50 0 31 a 40 190 160 130 90 130 100 50 0 120 100 70 0 41 a 50 240 200 160 110 160 120 60 0 160 120 90 0 >50 260 220 180 130 180 140 70 0 180 140 100 0

Classes N nas folhas, g/kg (2) P resina, mg/dm3 K trocável, mmolc/dm3 de produção <23 23-27 28-30 >30 <6 6-12 13-30 >30 <0,8 0,7-1,5 1,6-3,0 >3,0

 

Doses de N- P2O5- K2O para máximo lucro (caixa a 3US$)

t/ha Kg ha-1

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Nutriente Frutos Planta inteira Adubação Exportado____________________ kg ha-1____________________ %

N 18,0 66,5 65,8 27K 23,2 52 57,2 45P 2,8 8,3 10,0 34Ca 8,7 78,4

Mg 1,7 8,7

S 1,3 6,8_________ g ha-1_________

B 41 165

Cu 11 128

Fe 61 680

Mn 7 210

Zn 13 397

Conteúdo de nutrientes em um pomar de citrus (Hamlin de 6 anos, 288 plantas/ha, produção de ~26 t/ha)

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Nível de suficiência

no solo

Exigência da cultura para determinada produtividade

Muito alto

Alto Nutrientes disponível no solo

Médio

Baixo Nutrientes requeridos na adubação

Muito baixo

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Local Deficiente Local Deficiente

% %

Barretos 51 Monte Azul 68

Bebedouro 62 Olímpia 42

Colina 62 Pirangi 34

Colômbia 74 Serverínia 58

Itápolis 61 Taquaritinga 69

Jaborandi 55 Terra Roxa 54

Matão 86 Viradouro 54

Pomares deficientes em boro em SP. Média de 7 anos (1994-2000)(Baumgartner &Cabrita,01)

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Local Deficiente Local Deficiente

% %

Barretos 40 Monte Azul 19

Bebedouro 56 Olímpia 53

Colina 40 Pirangi 65

Colômbia 32 Serverínia 55

Itápolis 42 Taquaritinga 33

Jaborandi 95 Terra Roxa 47

Matão 18 Viradouro 28

Pomares deficientes em zinco em SP. Média de 7 anos (1994-2000)(Baumgartner &Cabrita,01)

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A diagnose foliar pode ser utilizada a partir de vários métodos de interpretação:

** Nível crítico e/ou faixa adequada

** DRIS

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Avaliação do estado nutricional dos citrus em diferentes glebas, usando o DRIS

Parâmetros N P K Ca Mg S Gleba produzindo 10,0 caixa por planta

Teor foliar na amostra, g kg-1 29,0 1,3 19,0 45,0 5,7 2,0 Índice DRIS -2 -2 0 -1 2 3 IBN = 1

Gleba produzindo 5,0 caixa por planta Teor foliar na amostra 28,6 1,3 13,5 40,4 4,0 3,0 Índice DRIS 17 22 -19 16 -49 18 IBN = 25

Gleba produzindo 2,0 caixa por planta Teor foliar na amostra 24,9 1,3 14,0 43,0 2,9 2,9 Índice DRIS 17 42 -11 69 -136 18 IBN = 50

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Correlação linear simples entre IBN com a produção do cafeeiro em Minas Gerais (São Sebstião do Paraíso e Patrocínio), (Silva et al., 2003).

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Diagnóstico nutricional de resultados da análise química de folhas do citros interpretados pela método da faixa adequada(1) e pelo DRIS(2)

N P K Ca Mg S g kg-1 Teor foliar 25,0 0,9 12,8 32,0 3,8 2,4 Faixa adequada

23-27 1,2-1,6 10-15 35-45 2,5-4,0 2,0-3,0

Diagnóstico adequado deficiente adequado deficiente excesso adequado Índice DRIS 5 -14 6 4 11 8 Diagnótico adequado deficiente adequado adequado excesso adequado B Cu Fe Mn Zn Mo mg kg-1 Teor foliar 35,0 14,0 148,0 54,0 44,0 0,9 Faixa adequada

36-100 4-10 50-120 35-300 25-100 0,1-1,0

Diagnóstico deficiente adequado adequado adequado adequado adequado Índice DRIS -28 -2 11 1 -2 Não det. Diagnóstico deficiente adequado excesso adequado adequado - IBN médio 8,3

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Índices DRIS para a cultura do citros.

Índices DRIS

4,9

-13,6

5,9

3,8

11,4

8,1

-28,1

-2,4

10,8

0,8

-1,5

-35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

N

P

K

Ca

Mg

S

B

Cu

Fe

Mn

Zn

NU

TRIE

NT

ES

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Ad

ub

ação

Conteúdo de nutrientes em um pomar de citrus (Hamlin de 6 anos, 288 plantas/ha, produção de ~26 t/ha)Nutriente Frutos Planta inteira Adubação Exportado

____________________ kg ha-1____________________ %

N 18,0 66,5 65,8 27K 23,2 52 57,2 45P 2,8 8,3 10,0 34Ca 8,7 78,4

Mg 1,7 8,7

S 1,3 6,8_________ g ha-1_________

B 41 165

Cu 11 128

Fe 61 680

Mn 7 210

Zn 13 397Mattos Jr. et al. (2003)

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Ad

ub

açãoAdubação

Nível de suficiência

no solo

Exigência da cultura para determinada produtividade

Muito alto

Alto Nutrientes disponível no solo

Médio

Baixo Nutrientes requeridos na adubação

Muito baixo

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Elementos benéficos (Si)

Silí

cio

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Si e MS de citrus (3 meses de idade), cultivada sob estresse

Silí

cio

Fonte: Matichenkov et al. (2001).

Testemunha+NPK Sem estresse

Estresse salinidade

Estresse temperatura

________________ g_______________

Testemunha+NPK 0,09 0,04 0,08

Silicato 2 t ha-1 +NPK 0,11 0,06 0,11

Silicato 4 t ha-1 +NPK 0,10 0,05 0,12

Silicato 8 t ha-1 +NPK 0,10 0,07 0,13

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Nutrição FoliarN

utr

ição

fo

liar Macronutrientes ?

MicronutrientesSulfato de zinco: 3,5 g L-1

Sulfato de manganês: 2,5 g L-1

Ácido bórico: 1,0 g L-1

Uréia: 5,0 g L-1

Pomar em formação: 3-4 aplicações anuais

Pomar em produção: 2 aplicações anuais

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Nutrição FoliarN

utr

ição

fo

liar Quanto será

absorvido?

Quanto do absorvido será translocado?

Page 49: Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos DIAGNOSE FOLIAR EM CITRUS Semana Agronômica FAFRAM

Nu

triç

ão f

olia

r

FOLHAS 65Zn 54Mn

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Nu

triç

ão f

olia

rZn: absorção/redistribuição

ABSORVID06%

65Zn NÃO

ABSORVIDO94%

BOARETTO et al. (2002)65

Zn, 60 dias

FOLHA QUE RECEBEU 65

Zn (77%)

Órgãos novos que desenvolveram após a aplicação

65Zn (15%)

Órgãos velhos que não

receberam 65

Zn (8%)

Qto foi absorvido? 6%

Qto do absorvido foi translocado? 1,4%

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Nu

triç

ão f

olia

rMn: absorção/redistribuíção

ABSORVIDO 7%

Folhas que receberam 54Mn (87%)

Órgãos novos que não

receberam 54Mn(10%)

Órgãos velhos que não

receberam 54Mn (3%)

BOARETTO et al. (2001)54Mn, 120 dias

54Mn NÃO ABSORVIDO

(93%)

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Nu

triç

ão f

olia

r A adubação foliar é A adubação foliar é um meio eficiente de um meio eficiente de fornecer Zn, Mn e B fornecer Zn, Mn e B

às folhas que recebem às folhas que recebem a solução aplicadaa solução aplicada

Considerações

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Nu

triç

ão f

olia

rConsiderações

Os micros Zn, B e Mn Os micros Zn, B e Mn transportado aos transportado aos

ramos novos é ramos novos é insuficiente para insuficiente para alterar o seu teoralterar o seu teor

Os micros Zn, B e Mn Os micros Zn, B e Mn transportado aos transportado aos

ramos novos é ramos novos é insuficiente para insuficiente para alterar o seu teoralterar o seu teor

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É NECESSÁRIO REPENSAR A

PRÁTICA ROTINEIRA DE

APLICAR MICRONUTRIENTES

VIA FOLIAR, AO SE DESEJAR

QUE A CORREÇÃO OU

PREVENÇÃO DA DEFICIÊNCIA

TENHA UM EFEITO

MAIS DURADOURO

Considerações

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Dia

gn

ose

fo

liar

Teores adequados de macro e micronutrientes em folhas de citrus (Raij et al., 1996)

N P K Ca Mg S

g kg-1

23-27

1,2-1,6

10-15

35-45

2,5-4,0

2,0-3,0

mg kg-1

B Cu Fe Mn Mo Zn

36-100

4-10

50-120

35-300

0,1-1,0

25-100

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DEFICIÊNCIA

a) pequeno ângulo de inserção entre folhas e ramos;

b)Maturidade e senescência abreviada (pela redução da citocianina, responsável pela permanência da cor verde dos tecidos por mais tempo);

c)queda prematura de folhas;

d) diminuição de flores e dormência de gemas laterais

e) produção reduzida;

f) cloroplastos pequenos;

g) baixo conteúdo de clorofila e proteínas;

h) altos teores de açúcares;

i) aumento da pressão osmótica.

Nitrogênio

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EXCESSOSintomas (visíveis) 

a) Coloração verde escura;b) folhagem abundante;c) acamamento;d) atraso na maturação;

 Outros sintomas

 a) Sistema radicular pouco desenvolvido;b) baixo transporte de açúcares para raízes;c) aumento da suculência dos tecidos.

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Nitrogênio

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Fósforo

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Enxofre

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Potássio

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Potássio

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Potássio

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Cálcio

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Magnésio

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Magnésio

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Boro

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Boro

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Boro

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Boro

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Boro - toxicidade

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Zinco

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Manganês

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Manganês

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Ferro

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Ferro

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Cobre

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Molibdênio

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Molibdênio

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Na _ toxicidade

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[email protected]

Web: www.nutricaodeplantas.agr.br

Muito Obrigado!