produtos de pesca legislação consolidada - qualfood.comqualfood.com/files/legc.1727.pdf · de...

26
Produtos De Pesca Legislação Consolidada Data de actualização: 06/05/2008 Texto consolidado produzido pelo sistema CONSLEG do serviço das publicações oficiais das comunidades Europeias. Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Upload: dangcong

Post on 25-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

PPrroodduuttooss DDee PPeessccaa

LLeeggiissllaaççããoo CCoonnssoolliiddaaddaa

Data de actualização: 06/05/2008

Texto consolidado produzido pelo sistema CONSLEG do serviço das publicações oficiais das comunidades Europeias.

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

1996R2406 — PT — 02.06.2005 — 004.001 — 1

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

►B REGULAMENTO (CE) N.o 2406/96 DO CONSELHO

de 26 de Novembro de 1996

relativo à fixação de normas comuns de comercialização para certos produtos da pesca

(JO L 334 de 23.12.1996, p. 1)

Alterado por:

Jornal Oficial

n.o página data

►M1 Regulamento (CE) n.o 323/97 da Comissão de 21 de Fevereiro de 1997 L 52 8 22.2.1997

►M2 Regulamento (CE) n.o 2578/2000 do Conselho de 17 de Novembro de 2000 L 298 1 25.11.2000

►M3 Regulamento (CE) n.o 2495/2001 da Comissão de 19 de Dezembro de 2001 L 337 23 20.12.2001

►M4 Regulamento (CE) n.o 790/2005 da Comissão de 25 de Maio de 2005 L 132 15 26.5.2005

Alterado por:

►A1 Acto relativo às condições de adesão da República Checa, da República daEstónia, da República de Chipre, da República da Letónia, da República daLituânia, da República da Hungria, da República de Malta, da República daPolónia, da República da Eslovénia e da República Eslovaca e àsadaptações dos Tratados em que se funda a União Europeia

L 236 33 23.9.2003

Rectificado por:

►C1 Rectificação, JO L 27 de 30.1.1997, p. 50 (2406/96)

1/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼BREGULAMENTO (CE) N.o 2406/96 DO CONSELHO

de 26 de Novembro de 1996

relativo à fixação de normas comuns de comercialização para certosprodutos da pesca

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CEE) n.o 3759/92 do Conselho, de 17de Dezembro de 1992, que estabelece a organização comum de mercadono sector dos produtos da pesca e da aquicultura (1) e, nomeadamente, on.o 3 do seu artigo 2.o,

Tendo em conta a proposta da Comissão,

Considerando que foram fixadas normas comuns de comercialização,por um lado, para certas espécies de peixes, pelo Regulamento (CEE)n.o 103/76 (2) e, por outro, para certas espécies de crustáceos, peloRegulamento (CEE) n.o 104/76 (3); que estes regulamentos devem sernova e substancialmente alterados para ter em conta a evolução domercado e das práticas comerciais; que é necessário, por conseguinte,reformular o conjunto das suas disposições num instrumento jurídicoúnico, a fim de assegurar a sua clareza e correcta aplicação; que é,portanto, conveniente substituir os Regulamentos (CEE) n.o 103/76 e(CEE) n.o 104/76;

Considerando que as normas comuns de comercialização dos produtosda pesca têm por objectivo, principalmente, melhorar a qualidade dosprodutos e facilitar o seu escoamento, tanto em benefício dosprodutores como dos consumidores; que, tratando-se de produtos nãotransformados, comercializados no estado fresco ou refrigerado, aqualidade é, em grande parte, determinada pelo grau de frescura, cujaapreciação é feita com base em critérios objectivos através de umexame organoléptico; que a homogeneidade dos lotes de produtos dapesca, no referente à frescura, implica que os lotes só incluamprodutos da mesma espécie, que só podem ser provenientes do mesmopesqueiro e do mesmo navio;

Considerando que deve ser previsto um número limitado mas suficientede categorias de frescura com base em tabelas de cotação adaptadas porgrupos de produtos; que, todavia, dada a necessidade de apoiar osprodutos de qualidade, o mais tardar a partir de 1 de Janeiro de 2000,não é oportuno admitir todas as categorias de frescura ao benefício dosmecanismos de intervenção previstos pela organização comum demercado;

Considerando que as normas comuns de comercialização têmigualmente por objectivo definir, para os produtos em causa, caracterís-ticas comerciais harmonizadas no conjunto do mercado comunitário, afim de evitar distorções de concorrência e permitir uma aplicaçãouniforme do regime de preços da organização de mercado; que, para oefeito, é necessário impor a classificação dos produtos da pesca deacordo com uma tabela de calibragem determinada em função do pesodos referidos produtos ou, em casos específicos, do seu tamanho;

Considerando que as normas comuns de comercialização são aplicáveisaquando da primeira venda, no território da Comunidade, de todos osprodutos em causa destinados ao consumo humano, quer sejam deorigem comunitária, quer provenham de países terceiros; que as

(1) JO n.o L 388 de 31. 12. 1992, p. 1. Regulamento com a última redacção quelhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 3318/94 (JO n.o L 350 de 31. 12.1994, p. 15).

(2) JO n.o L 20 de 28. 1. 1976, p. 29. Regulamento com a última redacção quelhe foi dada pelo Regulamento (CEE) n.o 1935/93 (JO n.o 176 de 20. 7. 1993,p. 1).

(3) JO n.o L 20 de 28. 1. 1976, p. 35. Regulamento com a última redacção quelhe foi dada, pelo Regulamento (CEE) n.o 1300/95 (JO n.o L 126 de 9. 6.1993, p. 3). 2/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼Bnormas em causa são aplicáveis sem prejuízo das regras adoptadas emmatéria sanitária ou no âmbito das medidas de conservação dos recursosda pesca; que, em especial, importa lembrar a primazia, em qualquercircunstância, dos tamanhos mínimos biológicos em vigor sobre oscalibres mínimos determinados pelas normas comuns de comerciali-zação em relação aos produtos da pesca;

Considerando que a aplicação das normas comuns de comercializaçãoaos produtos provenientes de países terceiros requer indicações suple-mentares nas embalagens; que, contudo, essas indicações não sãonecessárias se se tratar de produtos introduzidos na Comunidade pornavios que arvorem pavilhão de países terceiros, em condiçõesidênticas às da produção comunitária;

Considerando que, dadas as práticas existentes na maioria dos Estados--membros, é oportuno que a indústria proceda à classificação porcategoria de frescura e por categoria de calibragem; que, com vistanomeadamente à apreciação de frescura com base em critérios organo-lépticos, convém prever a participação de peritos designados para oefeito pelos organismos profissionais em causa;

Considerando que, para efeitos de informação mútua, é conveniente quecada Estado-membro comunique aos outros Estados-membros e àComissão uma lista dos nomes e endereços dos peritos e organizaçõesprofissionais em causa,

ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

A. Disposições gerais

Artigo 1.o

1. O presente regulamento fixa, para certos produtos da pesca, asnormas comuns de comercialização previstas no artigo 2.o doRegulamento (CEE) n.o 3759/92, adiante designado «regulamento debase».

2. Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:

a) «Comercialização», a primeira colocação à venda e/ou a primeiravenda no território da Comunidade, com vista ao consumo humano;

b) «Lote», determinada quantidade de produtos da mesma espécie,sujeitos ao mesmo tratamento e que possam ser provenientes domesmo pesqueiro e do mesmo navio;

c) «Pesqueiro», a designação habitual, na indústria da pesca, do localem que foram realizadas as capturas.

d) «Apresentação», a forma em que o peixe é comercializado, talcomo, inteiro, eviscerado, descabecado, etc.;

e) «Parasita visível», parasita ou grupo de parasitas com dimensões,cor ou textura nitidamente distintas dos tecidos do peixe e quepode ser visto a olho nu, em boas condições de luz para a vistahumana.

3. a) As disposições do presente regulamento relativas às categorias defrescura dos produtos são aplicáveis sem prejuízo dos requisitosda Directiva 91/493/CEE do Conselho, de 22 de Julho de 1991,que adopta as normas sanitárias relativas à produção e àcolocação no mercado dos produtos da pesca (1).

b) Até ser adoptada uma decisão da Comissão ao abrigo da Directiva91/493/CEE, os critérios para o peixe impróprio para consumohumano são os estabelecidos na categoria «não admitidos» doanexo I do presente regulamento.

(1) JO n.o L 268 de 24. 9. 1991, p. 15. Directiva com a última redacção que lhefoi dada pela Directiva 96/23/CE (JO n.o L 125 de 23. 5. 1996, p. 10). 3/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼BArtigo 2.o

1. Os produtos referidos no artigo 3.o, de origem comunitária ouprovenientes de países terceiros, só podem ser comercializados se satis-fizerem os requisitos do presente regulamento.

2. O presente regulamento não é, contudo, aplicável às pequenasquantidades de produtos cedidas directamente pelo pescador costeiro aoretalhista ou ao consumidor.

3. As regras de execução do presente artigo serão adoptadas deacordo com o processo previsto no artigo 32.o do regulamento de base.

Artigo 3.o

1. São fixadas normas comuns de comercialização para os seguintesprodutos:

a) Peixes do mar do código NC 0302:

— Solha ou patruça (Pleuronectes platessa)

— Atum branco ou germão (Thunnus alalunga)

— Atum rabilho (Thunnus thynnus)

— Atum patudo (Thunnus ou Parthunnus obesus)

— Arenque da espécie Clupea harengus

— Bacalhau da espécie Gadus morhua

— Sardinha da espécie Sardina pilchardus

— Eglefino ou arinca (Melanogrammus aeglefinus)

— Escamudo (Pollachius virens)

— Escamudo amarelo (Pollachius pollachius)

— Sarda (Scomber scombrus)

— Cavala (Scomber japonicus)

— Chicharros (Trachurus spp.)

— Cão-do-mar ou tubarão espinhoso (Squalus acanthias)

— Patas-roxas (Scyliorhinus spp.)

— Cantarilhos (Sebastes spp.)

— Badejo (Merlangius merlangus)

— Pichelim ou verdinho (Micromesistius poutassou ou Gaduspoutassou)

— Lingues (Molva spp.)

— Anchovas (Engraulis spp.)

— Pescada da espécie Merluccius merluccius

— Areeiros (Lepidorhombus spp.)

— Xaputas (Brama spp.)

— Tamboris (Lophius spp.)

— Solha escura do mar do Norte (Limanda limanda)

— Solha-limão (Microstomus kitt)

— Faneca (Trisopterus luscus) e faneção (Trisopterus minutus)

— Boga do mar (Boops boops)

— Trombeiro (Maena smaris)

— Congro (conger conger)

— Ruivos (Trigla spp.) 4/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼B— Tainhas (Mugil spp.)

— Raias (Raja spp.)

— Azevias (Platichthys flesus)

— Linguados (Solea spp.)

— Peixes-espada (Lepidopus Caudatus e Aphanopus carbo)

— Salmonete da vasa ou salmonete-legítimo (Mullus barbatus,Mullus surmuletus)

— Choupas (Spondyliosoma cantharus)

— Espadilha (Sprattus sprattus);

b) Crustáceos do código NC 0306, quando se apresentem vivos, frescosou refrigerados ou cozidos em água ou a vapor:

— Camarão negro (Crangon crangon) e camarão árctico (Pandalusborealis),

— Sapateira (Cancer pagurus),

— Lagostim (Nephrops norvegicus);

c) — Cefalópodes do código NC 0307:

— Chocos (Sepia officinalis e Rossia macrosoma);

d) Vieiras e outros invertebrados aquáticos do código NC 0307:

— Vieiras (Pecten maximus)

— Búzios (Buccinum undatum).

2. As normas de comercialização referidas no n.o 1 incluem:

a) Categorias de frescura;

b) Categorias de calibragem.

B. Categorias de frescura

Artigo 4.o

1. As categorias de frescura são determinadas para cada lote emfunção do grau de frescura dos produtos e de determinadas caracterís-ticas complementares.

O grau de frescura é definido por meio das tabelas de cotaçãoespecíficas indicadas por tipos de produtos no anexo I.

2. Os produtos referidos no artigo 3.o são classificados, com base nastabelas referidas no n.o 1, em lotes correspondentes a uma das seguintescategorias de frescura:

a) Extra, A ou B para peixes, esqualos, cefalópodes e lagostins;

b) Extra ou A para camarões.

Todavia, os lagostins vivos são classificados na categoria E.

3. As sapateiras, vieiras e búzios referidos no artigo 3.o não são clas-sificados segundo normas de frescura específicas.

No entanto, apenas podem ser comercializadas as sapateiras inteiras,com exclusão das fêmeas em desova ou das sapateiras com carapaçamole.

1996R2406 — PT — 02.06.2005 — 004.001 — 5

▼M2

▼M4

▼B

▼M2

▼B

▼M2

▼B

5/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼BArtigo 5.o

1. Os lotes devem ser homogéneos quanto ao estado de frescura.Contudo, um lote de reduzido volume pode não ter um grau defrescura homogéneo, sendo nesse caso classificado na categoria defrescura mais baixa que nele estiver representada.

2. A categoria de frescura deve estar inscrita nas etiquetas apostasnos lotes, em caracteres legíveis e indeléveis com uma altura mínimade 5 cm.

Artigo 6.o

1. A classificação de peixes, esqualos, cefalópodes e lagostinsreferidos no artigo 3.o, num lote na categoria B implica a exclusãodesse lote, em caso de intervenção, do benefício das ajudas financeirasprevistas pelos artigos 12.o, 12.oA, 14.o e 15.o do regulamento de base.

2. Os peixes, esqualos, cefalópodes e lagostins da categoria defrescura Extra não devem apresentar marcas de pressão ou escoriações,nem manchas ou uma descoloração importante.

3. Os peixes, esqualos, cefalópodes e lagostins da categoria defrescura A não devem apresentar manchas, nem uma descoloraçãoimportante. É tolerada uma proporção mínima que apresente ligeirasmarcas de pressão e escoriações superficiais.

4. Nos peixes, esqualos, cefalópodes e lagostins da categoria defrescura B é tolerada uma pequena proporção com maiores marcas depressão e escoriações superficiais. O peixe não deve apresentarmanchas, nem uma descoloração importante.

5. Para a classificação dos produtos nas diferentes categorias defrescura, sem prejuízo da regulamentação aplicável em matériasanitária, é igualmente tomada em consideração a presença de parasitasvisíveis e a sua eventual influência negativa na qualidade do produto,tendo em conta a sua natureza e a sua apresentação.

6. As regras de execução do presente artigo serão adoptadas, namedida do necessário de acordo com o processo previsto no artigo 32.o

do regulamento de base.

C. Categorias de calibragem

Artigo 7.o

1. A calibragem dos produtos referidos no artigo 3.o baseia-se no seupeso ou no seu número por quilograma. Todavia, no que respeita aoscamarões e às sapateiras, as categorias de calibragem serão determinadascom base na largura da carapaça; no que respeita às vieiras e aos búzios,as categorias de calibragem serão determinadas com base na largura daconcha.

2. Os calibres mínimos fixados pelo presente regulamento, segundo atabela do anexo II, são aplicáveis sem prejuízo dos tamanhos mínimos,expressos em comprimento, exigidos pelos seguintes regulamentos:

— Regulamento (CEE) n.o 1866/86 do Conselho, de 12 de Junho de1986, que fixa determinadas medidas técnicas de conservação dosrecursos haliêuticos nas águas do mar Báltico, dos seus estreitos(Belts) e do Øresund (1),

(1) JO n.o L 162 de 18. 6. 1986, p. 1. Regulamento com a última redacção quelhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1821/96 (JO n.o L 241 de 21. 9.1996, p. 8).

▼M2

▼B

6/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼B— Regulamento (CEE) n.o 3094/86 do Conselho, de 7 de Outubro de

1986, que prevê determinadas medidas técnicas de conservação dosrecursos da pesca (1),

— Regulamento (CE) n.o 1626/94 do Conselho, de 27 de Junho de1994, que prevê determinadas medidas técnicas de conservação dosrecursos da pesca no Mediterrâneo (2).

Para efeitos de controlo pelas autoridades competentes, as espéciesabrangidas pelas normas de comercialização devem respeitar ostamanhos mínimos biológicos fixados no anexo II.

Artigo 8.o

1. Os lotes são classificados em categorias de calibragem segundo atabela do anexo II.

2. Os lotes devem ser homogéneos quanto à calibragem dosprodutos. Contudo, um lote de reduzido volume pode não serhomogéneo, sendo nesse caso classificado na categoria de calibrageminferior que nele estiver representada.

3. A categoria de calibragem e o modo de apresentação devem estarinscritos nas etiquetas apostas nos lotes, em caracteres legíveis eindeléveis com uma altura mínima de 5 cm.

Cada lote deve conter a indicação claramente visível e legível do pesolíquido em quilogramas. Para os lotes colocados à venda em caixasnormalizadas, não é necessária a indicação do peso líquido se apesagem efectuada antes da colocação à venda revelar que o conteúdodas caixas corresponde à capacidade prevista expressa em quilogramas.

4. As regras de execução do presente artigo, nomeadamente no querespeita ao método de pesagem e à determinação de uma variação dopeso líquido, inferior ou superior ao indicado ou previsto, admitidapara cada lote, serão adoptadas de acordo com o processo previsto noartigo 32.o do regulamento de base.

Artigo 9.o

As espécies pelágicas podem ser classificadas nas diferentes categoriasde frescura e de calibragem, com base num sistema de amostragem.Este sistema deve assegurar ao lote um máximo de homogeneidadequanto à frescura e ao tamanho dos peixes.

As regras de execução do presente artigo, nomeadamente no querespeita à determinação do número de amostras a prever, ao peso ouao volume de peixes de cada amostra, bem como aos métodos deapreciação da classificação e da verificação do peso dos lotes comercia-lizados, serão adoptadas de acordo com o processo previsto no artigo32.o do regulamento de base.

Artigo 10.o

Para assegurar o abastecimento local ou regional de camarões e desapateiras em determinadas zonas costeiras da Comunidade, podem serprevistas excepções aos tamanhos mínimos fixados para esses produtosno anexo II.

A determinação dessas zonas e a fixação dos respectivos tamanhos decomercialização serão efectuadas de acordo com o processo previsto noartigo 32.o do regulamento de base.

(1) JO n.o L 288 de 11. 10. 1986, p. 1. Regulamento com a última redacção quelhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 3071/95 de 22. 12. 1995 (JO n.o L329 de 30. 12. 1995, p. 14).

(2) JO n.o L 171 de 6. 7. 1994, p. 1. Regulamento alterado pelo Regulamento(CE) n.o 1075/96 (JO n.o L 142 de 15. 6. 1996, p. 1). 7/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼BD. Produtos provenientes de países terceiros

Artigo 11.o

1. Sem prejuízo do n.o 1 do artigo 2.o, os produtos referidos no artigo3.o provenientes de países terceiros só podem ser comercializados seforem apresentados em embalagens que ostentem de forma claramentevisível e legível as seguintes indicações:

— país de origem, impressa em caracteres romanos com uma altura depelo menos 20 mm,

— nome científico da espécie e sua denominação comercial,

— modo de apresentação,

— categoria de frescura e categoria de calibragem,

— peso líquido em quilogramas dos produtos contidos nas embalagens,

— data de classificação e data de expedição,

— nome e endereço do expedidor.

2. Todavia, os produtos referidos no artigo 3.o directamente prove-nientes dos pesqueiros, que sejam introduzidos num porto daComunidade por navios que arvorem pavilhão de um país terceiro e sedestinem à comercialização, ficam sujeitos às disposições aplicáveis àprodução comunitária, sem prejuízo do Regulamento (CEE) n.o 1093//94 (1).

E. Disposições finais

Artigo 12.o

1. A indústria da pesca deve efectuar a classificação pelas categoriasde frescura Extra, A e B e por categorias de calibragem, com acolaboração de peritos designados para o efeito pelas devidas organiza-ções comerciais. Compete aos Estados-membros efectuar controlos quegarantam a observância do disposto no presente artigo.

2. Se a classificação não for efectuada pelo processo previsto no n.o

1, poderão ser as próprias autoridades nacionais competentes aproceder a essa classificação.

Artigo 13.o

Cada Estado-membro comunicará aos outros Estados-membros e àComissão, o mais tardar um mês antes da data de entrada em vigor dopresente regulamento, uma lista dos nomes e endereços dos peritos eorganizações profissionais referidos no artigo 12.o Qualquer alteraçãodesta lista será comunicada aos outros Estados-membros e à Comissão.

Artigo 14.o

Antes de 31 de Dezembro de 2001, a Comissão apresentará aoConselho um relatório sobre os resultados da aplicação do n.o 1 doartigo 6.o do presente regulamento, se necessário acompanhado daspropostas adequadas.

Artigo 15.o

São revogados os Regulamentos (CEE) n.o 103/76 e (CEE) n.o 104/76.Todas as remissões para estes regulamentos devem entender-se comosendo feitas para o presente regulamento.

(1) JO n.o L 121 de 12. 5. 1994, p. 3. 8/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼BArtigo 16.o

1. O presente regulamento entra em vigor em 1 de Janeiro de 1997.

2. Sem prejuízo do disposto no n.o 1, o n.o 1 do artigo 6.o seráaplicável a partir de 1 de Janeiro de 2000.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos edirectamente aplicável em todos os Estados-membros.

9/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼BANEXO I

TABELAS DE COTAÇÃO DE FRESCURA

As tabelas estabelecidas no presente anexo são aplicáveis aos seguintes produtos ou grupos deprodutos, em função de critérios de aplicação específicos a cada um deles.

A. Peixes brancos

Eglefino ou arinca, bacalhau, escamudo, escamudo amarelo, cantarilhos, badejo, lingues,pescada, xaputas, tamboris, faneca e fanecão, boga do mar, trombeiro, congro, ruivos, tainhas,solha ou patruça, areeiros, linguados, solha escura do mar do Norte, solha-limão, azevias,peixes-espada.

B. Peixes azuis

Atum branco ou germão, atum rabilho, atum patudo, pichelim ou verdinho, arenque, sardinha,sarda e cavala, chicharros, anchovas ►M4 , espadilha ◄.

C. Esqualos

Cão-do-mar ou tubarão espinhoso, patas-roxas, raias.

D. Cefalópodes

Chocos.

E. Crustáceos

1. Camarões,

2. Lagostins

A. PEIXES BRANCOS

Critérios

Categoria de frescuraNão admitidos (1)

Extra A B

Pele Pigmento vivo eirisado (exceptopara oscantarilhos) ouopalescente; semdescoloração

Pigmentaçãoviva, mas sembrilho

Pigmentaçãobaça e em viasde descoloração

Pigmentacão baça(2)

Muco cutâneo Aquoso, trans-parente

Ligeiramenteturvo

Leitoso Cinzentoamarelado, opaco

Olho Convexo(abaulado);pupila negra eviva; córneatransparente

Convexo e ligei-ramenteencovado;pupila negra ebaça; córnealigeiramenteopalescente

Chato; córneaopalescente;pupila opaca

Côncavo nocentro; pupilacinzenta; córnealeitosa (2)

Guelras Cor viva; semmuco

Cor menos viva;muco transpa-rente

Castanho//cinzento emdescoloração;muco opaco eespesso

Amareladas; mucoleitoso (2)

Peritoneu (nopeixe eviscerado)

Liso; brilhante;difícil de separarda carne

Ligeiramentobaço; pode serseparado dacarne

Grumoso;bastante fácil deseparar da carne

Descolado dacarne (2)

10/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼B

Critérios

Categoria de frescuraNão admitidos (1)

Extra A B

Cheiro das guelrase da cavidadeabdominal

(2)

— peixes brancos,excepto solha oupatruça

A algasmarinhas

Ausência decheiro a algasmarinhas; cheironeutro

Fermentado;ligeiramenteacre

Acre

— solha oupatruça

A óleo fresco;apimentado;cheiro a terra

A óleo; a algasmarinhas ouligeiramenteadocicado

A óleo;fermentado,bafiento, ligeira-mente rançoso

Acre

Carne Firma e elástica;superfície macia(3)

Menos elástico Ligeiramentemole (flácida),menos elástico;superfície molecomo cera(aveludada) ebaça

Mole flácida (2),escamasfacilmenteseparáveis da pele,superfície rugosa

Critérios suplementares para os tamboris descabeçados

Vasos sanguíneos(músculos dabarriga)

Salientes, de corvermelho vivo

Salientes,sangue a ficarescuro

Difusa ecastanha

Totalmente (2)difusa, carnecastanha eamarelada

(1) Esta coluna apenas será aplicável até ser adoptada uma decisão da Comissão que fixe as características do peixeimpróprio para consumo humano, nos termos da Directiva 91/493/CEE do Conselho.

(2) Ou num estado de decomposição mais adiantado.

(3) O peixe fresco, antes dos primeiros sintomas do rigor mortis, não se apresentará firme e elástico, sendo noentando ainda classificado na categoria Extra..

B. PEIXES AZUIS

Critérios

Categoria de frescuraNão admitidos (1)

Extra A B

Pele (2) Pigmentaçãoviva, coresvivas, brilhantes,irisadas;diferença nítidaentre superfíciedorsal e ventral

Perda de brilho;cores maisbaças; menosdiferença entresuperfície dorsale ventral

Baça, sembrilho, coresdeslavadas; peleplissada quandose dobra o peixe

Pigmentaçãomuito baça; pele adestacar-se dacarne (3)

Muco cutâneol Aquoso, trans-parente

Ligeiramenteturvo

Leitoso Cinzentoamarelado, opaco(3)

Consistência dacarne (2)

Muito firme,rígida

Bastante rígida,firme

Ligeiramentemole

Mole (flácida) (3)

Opérculos Prateados Prateados, ligei-ramente tingidosde vermelho oude castanho

Escurecimento eextravasaçõessanguíneasextensas

Amarelados (3)

11/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼B

Critérios

Categoria de frescuraNão admitidos (1)

Extra A B

Olho Convexo,abaulado; pupilaazul-preto vivo,«pálpebra»transparente

Convexo e ligei-ramenteencovado;pupila escura;córnea ligeira-menteopalescente

Chato: pupilaenevoada; extra-vasaçõessanguíneas àvolta do olho

Côncavo nocentro; pupilacinzenta; córnealeitosa (3)

Guelras (2) Vermelho vivo apúrpura por todoo lado; semmuco

Cor menos viva,mais pálida nosbordos; mucotransparente

Em descolo-ração mucoopaco

Amareladas; mucoleitoso (3)

Cheiro das guelras A algasmarinhasfrescas; picante;iodado

Ausência decheiro a algasmarinhas; cheironeutro

Cheiro gordo (4),um poucosulfuroso, atoucinhorançoso ou afruta podre

Extremamenteacre (3)

(1) Esta coluna apenas será aplicável até ser adoptada uma decisão da Comissão que fixe as características do peixeimpróprio para consumo humano, nos termos da Directiva 91/493/CEE do Conselho.

(2) Ao arenque, à sarda e à cavala conservados em água do mar fria [ou refrigerada com gelo (CSW) ou por meiosmecânicos (RSW)] que preencham os requisitos fixados no anexo II, ponto 8 da Directiva 92/48/CEE (JO n.o L187 de 7. 7. 1992, p. 41) aplicam-se as seguintes categorias de frescura:

— o critério A aplica-se às categorias Extra e A.

(3) Ou num estado de decomposição mais adiantado.

(4) O peixe congelado fica rançoso antes de ficar bafiento, o peixe CSW/RSW fica bafiento antes de ficar rançoso.

C. ESQUALOS

Critérios

Categoria de frescuraNão admitidos (1)

Extra A B

Olho Convexo, muitobrilhante eirisado; pupilaspequenas

De convexo eligeiramenteencovado; perdade brilho eirisação, pupilasovais

Chato, baço Côncavoamarelado (2)

Aspecto In rigor mortisou parcialmentein rigor;presença de umpouca de mucoclaro na pele

Estádio rigorultrapassado;ausência demuco na pele eespecialmente naboca e nasaberturas dasguelras

Algum muco naboca e nasaberturas dasguelras;mandíbula ligei-ramenteachatada

Grandesquantidades demuco na boca enas aberturas dasguelras (2)

Cheiro A algasmarinhas

Sem cheiro oucheiro muitoligeiro a rançomas não aamoníaco

Cheiro aamoníaco, acre

Forte cheiro aamoníaco (3)

Critérios específicos ou adicionais para as raias

Extra A B Não admitidos

Pele Pigmentaçãoviva, irisada ebrilhante; mucoaquoso

Pigmentaçãobrilhante; mucoaquoso

Pigmentaçãobaça e em viasde descoloração;muco opaco

Descoloração pelerugosa, mucoespesso

12/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼B

Extra A B Não admitidos

Textura da carne Firme e elástica Firme Mole Flácida

Aspecto Bordo dasbarbatanastranslúcido eencurvado

Barbatanasduras

Mole Caído

Abdómen Branco ebrilhante, comum bordoarroxeado àvolta dasbarbatanas

Branco ebrilhante, comzonasencarnadas àvolta dasbarbatanasapenas

Branco e baço,com numerosaszonasencarnadas ouamarelas

Abdómen deamarelado aesverdeado;manchasencarnadas naprópria carne

(1) Esta coluna apenas será aplicável até ser adoptada uma decisão da Comissão que fixe as características do peixeimpróprio para consumo humano, nos termos da Directiva 91/493/CEE do Conselho.

(2) Ou num estado de decomposição mais adiantado.

D. CEFALÓPODES

Critérios

Categoria de frescura

Extra A B

Pele Pigmentação viva,pele aderente à carne

Pigmentação baça;pele aderente à carne

Descolorada; facilmenteseparada da carne

Carne Muito firme; brancanacarada

Firme; branco de cal Ligeiramente mole;branco rosado ou aamarelecer ligeiramente

Tentáculos Resistentes aoarranque

Resistentes aoarranque

Mais fáceis de arrancar

Cheiro Fresco; a algasmarinhas

Fraco ou nulo Cheiro a tinta

E. CRUSTÁCEOS

1. Camarões

Critérios

Categoria de frescura

Extra A

Características mínimas — Superfície da casca:húmida e brilhante;

— Em caso de transvasa-mento, os camarõesdevem cair separados;

— Carne sem cheiro anormal;

— Sem areia, muco ou outroscorpos estranhos

As mesmas que para a categoriaExtra

13/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

▼B

Critérios

Categoria de frescura

Extra A

Aspecto do

1) camarão provido de casca Nítido cor-de-rosaavermelhado, com pintasbrancas; parte peitoral dacasca predominantementeclara

— Do cor-de-rosa avermelhadoligeiramente deslavado aoencarnado azulado com pintasbrancas; parte peitoral da cascapredominantemente clara, atender para o cinzento

2) camarão-ártico Cor-de-rosa uniforme — Cor-de-rosa com possibili-dade de início de enegrecimentoda cabeça.

Estado da carne durante e apósa descasca

— Descasca-se facilmente,apenas com perdas decarne tecnicamenteinevitáveis;

— Firme, não dura

— Descasca-se menosfacilmente, com pequenasperdas de carne;

— Menos firme, ligeiramentedura

Fragmentos Ocasionalmente, admitem-sefragmentos

Admite-se uma pequenaquantidade de fragmentos

Cheiro Fresco, a algas marinhas,ligeiramente adocicado

Ácido; ausência de cheiro aalgas marinhas

2. Lagostins

Critérios

Categoria de frescura

Extra A B

Carapaça Do cor-de-rosaesbatido ou do cor--de-rosa ao vermelho--laranja

Do cor-de-rosaesbatido ou do rosaao vermelho-laranja;Sem manchas negras

Ligeira descoloração;algumas manchasnegras e coracinzentada, principal-mente na carapaça eentre os segmentos dacauda

Olhos e guelras Olhos negros ebrilhantes; guelrascor-de-rosa

Olhos baços ecinzento-negro;guelras acinzentadas

Guelras cinzento escuroou cor esverdeada nasuperfície dorsal dacarapaça

Cheiro Característico doscrustáceos doces

Perda do cheirocaracterístico doscrustáceos. Semcheiro a amoníaco

Ligeiramente acre

Carne (cauda) Transparente, de corazul a tender para obranco

Já sem transparência,mas não descorada

Opaca e de aspectobaço

14/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

ANEXO

II

CATEGORIA

SDE

CALIB

RAGEM

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Arenq

ue(Clupeaha

reng

us)

10,25

0emais

4ou

menos

1CIEM

Vb(zon

aCE)

20cm

20,12

5a0,25

05a8

220

cm

30,08

5a0,12

59a11

(a)

18cm

4(a)

0,05

0a0,08

512

a20

3(b)

20cm

Arenq

uedo

Báltico(Clupeaha

reng

us)

capturadoedesembarcadoasulde

59o

30′

4(b)

0,03

6a0,08

512

a27

Arenq

uedo

Báltico(Clupeaha

reng

us)

capturadoedesembarcadoano

rtede

59o30′

4(c)

0,05

7a0,08

512

a17

50,03

1a0,05

718

a32

60,02

3a0,03

133

a44

Arenq

uedo

Báltico(Clupeaha

reng

us)

capturadoedesembarcadoem

águassob

asoberaniaeajurisdição

daEstón

iae

daLetón

ia

7(a)

0,02

3a0,03

628

a44

7(b)

0,01

4a0,02

345

a70

Arenq

uedo

Báltico(Clupeaha

reng

us)

capturadoedesembarcadono

Golfo

deRiga

80,01

0a0,01

471

a10

0

Sardinh

a(Sardina

pilcha

rdus)

10,06

7emais

15ou

menos

adeterm

inar

20,04

2a0,06

716

a24

30,02

8a0,04

2►C125

a35

40,01

5a0,02

836

a67

Mediterrân

eo0,011a0,02

836

a91

Patas-rox

as(Scylio

rhinus

spp.)

12emais

——

21a2

30,5a1

▼B

1996R2406 — PT — 02.06.2005 — 004.001 — 15

▼A1

▼B

15/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Cão-do-mar

outubarãoespinh

oso

(Squ

alus

acan

thias)

12,2emais

——

21a2,2

30,5a1

Cantarilhos

(Sebastesspp.)

12emais

——

20,6a2

30,35

a0,6

Bacalhau

(Gad

usmorthua

)1

7emais

—1

35cm

24a7

2(a)

35cm

32a4

(b)

30cm

41a2

335

cm

50,3a1

Báltico

Sul

de59

o 30′

N30

cm

Escam

udonegro

(Pollachiusvirens)

15emais

—1

35cm

23a5

2(a)

35cm

31,5a3

(b)

30cm

40,3a1,5

335

cm

Báltico

Sul

de59

o 30′

N30

cm

Eglefinoou

arinca

(Melan

ogram

mus

aeglefinus)

11emais

—1

CIEM

Vb)

(zon

aCE)

30cm

20,57

a1

2(a)

30cm

30,37

a0,57

(b)

27cm

40,17

a0,37

330

cm

Badejo

(Merlang

iusmerlang

us)

10,5emais

—1

27cm

20,35

a0,5

2(a)

23cm

30,25

a0,35

(b)

23cm

40,11

a0,25

323

cm

▼B

1996R2406 — PT — 02.06.2005 — 004.001 — 16

16/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Lingu

es(M

olva

spp.)

15emais

—1

23a5

2(a)

afixar

31,5a3

(b)

363

cm

4

Sarda

(Scomberscom

brus)

10,5emais

50ou

menos

120

cm

20,2a0,5

51a12

52

Excepto

Mar

doNorte

20cm

30,1a0,2

126a25

0Mar

doNorte

30cm

0,08

a0,2

126a32

53

30cm

Mediterrân

eo5

20cm

Mediterrâneo

18cm

Cavala

(Scomberjapo

nicus)

10,5emais

——

20,25

a0,5

30,14

a0,25

40,05

a0,14

Ancho

vas

(Eng

raulis

spp.)

10,03

3emais

30ou

menos

3Excepto

CIEM

IXa

12cm

20,02

0a0,03

331

a50

3CIEM

IXa

10cm

30,01

2a0,02

051

a83

Mediterrâneo

9cm

40,00

8a0,01

284

a12

5

Solha

oupatruça

(Pleuron

ectesplatessa)

10,6emais

—1

25cm

20,4a0,6

2(a)

25cm

30,3a0,4

(b)

27cm

40,15

a0,3

Mar

doNorte

27cm

325

cm

Báltico

subd

iv.22

a25

25cm

subd

iv.26

a28

21cm

subd

iv.29

Sul

de59

o 30′

N18

cm

▼B

17/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Pescada

(Merlucciusmerluccius)

12,5emais

—1

30cm

21,2a2,5

2(a)

30cm

30,6a1,2

(b)

30cm

40,28

a0,6

327

cm

50,2a0,28

Mediterrâneo

20cm

Mediterrân

eo0,15

a0,28

Areeiros

(Lepidorhombu

sspp.)

10,45

emais

—1

25cm

20,25

a0,45

2(a)

25cm

30,20

a0,25

(b)

25cm

40,11

a0,20

320

cm

Mediterrân

eo0,05

a0,20

Xaputas

(Bramaspp.)

10,8emais

——

20,2a0,8

Tambo

ris

(Lop

hius

spp.)

inteiroeviscerado

18emais

—1

24a8

2(a)

afixar

32a4

(b)

41a2

3afixar

50,5a1

Mediterrâneo

30cm

Tambo

ris

(Lothius

spp.)

Descabeçado

14emais

——

22a4

31a2

40,5a1

50,2a0,5

▼B

18/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Solha

escura

doM.do

Norte

(Liman

dalim

anda

)1

0,25

emais

—1

15cm

20,13

a0,25

2(a)

15cm

(b)

23cm

Mar

doNorte

23cm

323

cm

Solha-lim

ão(M

icrostom

uskitt)

10,6emais

—1

25cm

20,35

a0,6

2(a)

25cm

30,18

a0,35

(b)

25cm

325

cm

Atum

branco

ougerm

ão(Thu

nnus

alalun

ga)

14emais

——

21,5a4

Atum

rabilho

(Thu

nnus

thynnu

s)1

70emais

—Mediterrâneo

70cm

ou6,4kg

250

a70

325

a50

410

a25

56,4a10

Atum

patudo

(Thu

nnus

obesus)

110

emais

——

23,2a10

Escam

udoam

arelo

(Pollachiuspo

llachius)

15emais

—1

23a5

2(a)

30cm

31,5a3

(b)

40,3a1,5

330

cm

Pichelim

ouverdinho

(Micromesis-tiuspo

utassouou

Gad

uspo

utassou)

1—

7ou

menos

28a14

315

a25

426

a30

▼B

19/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Faneca

(Trisopterus

luscus)

efanecão

(Trisopterus

minutus)

10,4emais

—3

afixar

20,25

a0,4

30,12

5a0,25

40,05

a0,12

5

Bog

ado

mar

(Boo

psbo

ops)

1—

5ou

menos

26a31

332

a70

Trombeiro

(Maena

smaris)

1—

20ou

menos

221

a40

341

a90

Con

gro

(Con

gercong

er)

17emais

—1

25a7

2(a)

58cm

30,5a5

(b)

358

cm

Ruivo

s(Triglaspp.)

verm

elho

11emais

——

20,4a1

30,2a0,4

40,06

a0,2

Outrosruivos

10,25

emais

20,2—

0,25

Carapausechicharros

(Trachurus

spp.)

10,6emais

—1

15cm

20,4a0,6

215

cm

30,2a0,4

315

cm

40,08

a0,2

515

cm

50,02

a0,08

Mediterrâneo

12cm

▼B

20/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Tainhas

(Mug

ilspp.)

11emais

—1

20,5a1

2(a)

20cm

30,2a0,5

(b)

40,1a0,2

320

cm

Mediterrâneo

16cm

Raias

(Rajaspp.)

15emais

——

23a5

31a3

40,3a1

Raias

(asas)

13emais

——

20,5a3

Azevia

(PlatichthysFlesus)

1maisde

0,3

—1

24cm

20,2a0,3incluído

2(a)

24cm

(b)

24cm

324

cm

Báltico

subd

iv.22

a25

25cm

subd

iv.26

a28

21cm

subd

iv.29

a32

Sul

de59

o 30′N

18cm

Lingu

ados

(Solea

spp.)

10,5emais

—1

24cm

20,33

a0,5

2(a)

24cm

30,25

a0,33

(b)

24cm

40,17

a0,25

324

cm

50,12

a0,17

(3)

Mediterrâneo

20cm

10,5emais

20,33

a0,5

30,25

a0,35

40,2a0,25

▼B

21/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

50,12

a0,2(4)

Peixe-espada

(Lepidop

uscaud

atus)

13emais

——

22a3

31a2

40,5a1

Peixe-espadapreto

(Aph

anop

uscarbo)

13emais

——

20,5a3

Cho

cos

(Sepia

officinalis

eRossiamacrosoma)

10,5emais

——

20,3a0,5

30,1a0,3

Lagostim

(Nephrop

sno

rvegicus)

1—

20emenos

2Skagerrak

eKattegat

40mm

(*)

221

a30

130mm

(**)

331

a40

2Excepto

Escócia

25mm

(*)

4maisde

40mar

daIrland

a[CIEM

VIa)

eVIIa)],Skagerrak

eKattegat

85mm

(**)

2Oeste

daEscócia

20mm

(*)

emar

daIrland

a[CIEM

VIa)eVIIa)]

70mm

(**)

320

mm

(*)

70mm

(**)

Mediterrâneo

20mm

(*)

70mm

(**)

▼B

22/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixe(1)

Unidades/kg

(2)

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Caudasde

lago

stins

1—

60emenos

2Skagerrak

eKattegat

72mm

261

a12

0

312

1a18

02

Excepto

Oeste

daEscócia

mar

daIrland

a[CIEM

VIa

eVIIa)]Skagerrak

eKattegat

46mm

4maisde

180

2Oeste

daEscócia

emar

daIrland

a37

mm

3[CIEM

VIa

eVIIa)]

37mm

Cam

arão

negro

(Crang

roncran

gron

)1

6,8mm

emais(5)

——

26,5mm

emais

Cam

arão

ártico

(Pan

dalusbo

realis)

fresco

ourefrigerado

Tam

anho

único

—25

0emenos

Cam

arão

árticocozido

emágua

oua

vapo

r1

—16

0emenos

216

1a25

0

Sapateira

(Can

cerpa

gurus)

116

cmemais(6)

——

213

a16

cm(6)

(1)

Olim

itesuperior

fixado

para

ascatego

rias

decalib

ragem

entend

e-se

sempre«excluída».

(2)

Paraas

sardas

ecavalas=un

idades

por25

kg.

(3)

Estatabela

éaplicável

até31

deDezem

brode

1997

.

(4)

Estatabela

será

aplicadaapartirde

1de

Janeirode

1998

.

(5)

Com

prim

ento

dacarapaça.

(6)

Largu

rada

carapaça,medidana

suamaior

dimensão.

(a)

Excepto

Skagerrak

eKattegat.

(b)

Skagerrak

eKattegat.

(*)

Com

prim

ento

dacarapaça.

(**)

Com

prim

ento

total.

▼B

23/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabelade

calibragem

o Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistaspelosregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

Espécie

Tam

anho

Kg/peixeou

dimensões

daconcha

Unidades/kg

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

mínim

o

Vieiras

(Pectenmaximus)

Tamanho

único

10cm

emais(3)

Regiões

1a5,

excepto

Skagerrak/Kattegateexcepto

CIEM

VIIaao

norteda

latitud

e52

o30′N

eVIId

100mm

(1)

CIEM

VIIaao

norteda

latitud

e52

o30′N

eVIId

110mm

(1)

Búzios

(Buccinu

mun

datum)

Tamanho

único

4,5cm

emais(3)

Regiões

1a5,

excepto

Skagerrak/Kattegat

45mm

(1)

Salmon

ete-legítim

oou

salm

oneteda

vasa

(Mullussurm

uletus

eMullusBarba

tus)

150

0gemais

220

0a50

0gexcluído

3a

40a20

0gexcluído

Mediterrâneo

3b

18a20

0gexcluído

Mediterrâneo

11cm

(2)

Cho

upas

(Spo

ndyliosomacantha

rus)

180

0gemais

250

0a80

0gexcluído

330

0a50

0gexcluído

418

0a30

0gexcluído

(1)

Definidono

Regulam

ento

(CE)n.

o85

0/98

doCon

selho,

de30

deMarço

de19

98,relativo

àconservaçãodo

srecursos

dapescaatravésde

determ

inadas

medidas

técnicas

deprotecçãodo

sjuvenisde

organism

osmarinho

s(JO

L12

5de

27.4.199

8,p.

1).Regulam

ento

com

aúltimaredacção

quelhefoidada

pelo

Regulam

ento

(CE)n.

o12

98/200

0(JO

L14

8de

22.6.200

0,p.1).

(2)

Definidono

Regulam

ento

(CE)n.

o16

26/94.

(3)

Largu

rada

concha,medidana

suamaior

dimensão.

▼M2

24/25

Regulamento (CE) n.º 2406/96

Copyright © 2003 – 2008 Biostrument, S.A.

Tabela

decalib

ragem

Tam

anho

smínim

osarespeitarnascond

içõesprevistasno

sregu

lamentosreferido

sno

artig

o7.

o

Espécies

Tamanho

Kg/peixe

Unidades/kg

Região

Zon

ageog

ráfica

Tamanho

smínim

os

Espadilh

a

(Sprattussprattu

s)

10,00

4emais

250ou

menos

▼M4

25/25