produção de oxigenio pela decomposição catalítica do peroxido de hidrogenio revisada claudio
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FACULDADE PENTÁGONO
RELATÓRIO DE LABORATÓRIO
DISCIPLINA: Processos Inorgânicos
PROFESSOR: Claudia Figueiredo
TÍTULO DA AULA: Produção de oxigênio pela decomposição catalítica do Peróxido de
Hidrogênio
DATA DA REALIZAÇÃO: 02/03/2012 DATA DA ENTREGA: 09/03/2012
TURMA: 3FQ3A GRUPO:
NÚMEROS COMPONENTES
04 Claudio Augusto Costa Menezes
07 Fernando Muniz Brandão
10 Igor Marchetti Lima
11 João Victor Cunha
COMENTÁRIOS:
Experimento realizado no Laboratório de Química da Faculdade de Tecnologia
Pentágono sob a supervisão da Profª Claudia Figueiredo
1. Introdução
O peróxido de Hidrogênio (H2O2), mais conhecido como “água oxigenada” é usado
como desinfetante (em cortes e feridas, por exemplo) e também como alvejante e
descolorantes (em papéis, tecidos, cabelos etc.), conforme as famosas “louras de
farmácia”. O peróxido de hidrogênio decompõe-se espontaneamente á temperatura e
pressão ambientes, com liberação de energia (processo exotérmico). Contudo, sua
degradação é relativamente lenta, podendo ser acelerada pelo uso de um catalisador.
2. Objetivo
Realizar a produção do gás oxigênio através da decomposição da “água oxigenada”
(Peróxido de hidrogênio).
3. Materiais e Reagentes
3.1. Materiais:
Espátula
Béquer
Balança semi-analítica
3.2. Reagentes:
Peróxido de Hidrogênio
Dióxido de Manganês
4. Procedimento Experimental
Primeiramente foi- se montado o esquema com as vidrarias correspondentes ao
esquema acima. Depois calculou - se a quantidade de peróxido de hidrogênio que seria
utilizado na experiência, através do cálculo:
M1V1 = M2V2
20.50 = 30. V2
1000 = 30 V2
1000/30 = V2
V2 = 33,333 ml de H2O2
Colocou – se essa medida no kitassato e acoplou- se uma mangueira na saída de ar
da vidraria. Uma proveta de 250 ml foi totalmente preenchida com água e mergulhada
na cuba que estava parcialmente cheia de água A outra ponta da mangueira que foi
acoplada no Kitassato foi colocada dentro da proveta submersa na cuba com água. Em
um béquer foi pesado 5 g de dióxido de manganês na balança semi-analítica disponível
no laboratório. Assim que o sistema foi montado, foi desejado o dióxido de manganês
dentro do kitassato onde se encontrava o peróxido de hidrogênio. Foi aberto o kitassato,
que estava com uma tampa, despejado o sal, e fechado à tampa novamente, aconteceu
uma reação bastante rápida e exotérmica, onde foi observado que a proveta que estava
com água foi praticamente esvaziada após a reação que ocorreu no Kitassato.
5. Resultados e Discussões
Os resultados serão apresentados abaixo com as observações obtidas no processo.
No procedimento, no ensaio entre H2O2 e MnO2, houve uma reação rápida com
desprendimento de gás e calor, resultando em um sobrenadante incolor e um precipitado
preto. Entretanto o MnO2 não reage com o H2O2, pois o dióxido de manganês (MnO2)
não participa da reação ele é utilizado como catalisador, que é uma substância ou
material que atua numa reação ou processo químico, alterando sua velocidade seja
positiva ou negativamente, fornecendo a energia de ativação. Ao adicionamos o MnO2
no tubo contendo H2O2, nota-se facilmente a liberação de oxigênio pelas borbulhas que
a reação faz, e o tubo fica bem quente. O que resta no tubo após a reação é apenas água
resultante da decomposição do H2O2 e MnO2 da mesma forma da qual foi adicionado no
inicio, pois se evaporássemos essa água, e pesássemos apenas o precipitado, notaremos
que a massa MnO2 continua a mesma conforme a reação abaixo:
MnO2H2O2 (aq) → 2 H2O (l) + O2 (g)
O gás liberado é o gás oxigênio O2, e o mesmo passa pela mangueira saindo do
sistema do Kitassato indo pela mangueira até a proveta com água submersa na cuba, o
que acontece é que como dois corpos não ocupam o mesmo local e o gás oxigênio é
mais leve que a água, o gás ocupa o lugar da água, repelindo a mesma da proveta,
fazendo a mesma encher um pouco mais a cuba de vidro, subindo o volume de água no
recipiente.
6. Respostas
a. Equacione a reação ocorrida
MnO2H2O2 (aq) → 2 H2O (l) + O2 (g)
b. Quais diferenças podem ser observadas quando se utiliza o dióxido de manganês
e quando se utiliza o iodeto de potássio como catalisador?
O dióxido de manganês se mostrou mais eficiente como catalisador, pois com o
iodeto de potássio, a reação se mostrou lenta. Ambas as reações são exotérmicas, porem
a energia de ativação que o dióxido de manganês forneceu à reação foi maior que a do
outro catalisador, fazendo com que a velocidade cinética da reação fosse maior. A
quantidade de gás oxigênio também foi maior quando utilizado o dióxido de manganês,
uma vez que a proveta estava com 250 ml de água e após a reação e a troca espacial do
gás pela água, o volume de água dentro da proveta era apenas de 50 ml, e no processo
utilizado o segundo catalisador, o volume de água cai de 250 ml para 249,5 ml
(aproximadamente).
c. Em quais dos casos tem-se catálise homogênea, e em qual, catálise heterogênea?
Explique.
A catálise Heterogênea ocorre na reação do dióxido de manganês, pois além da
liberação do gás O2, ocorre a mudança de cor do peróxido de hidrogênio que fica no
Kitassato em suspensão. Já a reação que utiliza o iodeto de potássio, forma um sistema
de apenas uma fase, o que é considerado uma catálise homogênea.
d. Como podemos confirmar que o gás formado é realmente o gás oxigênio?
Através da reação balanceada e através de um simples teste de chama, onde se
acenderia um fósforo e se o fósforo não apagasse é porque é o gás oxigênio.
7. Conclusão
O experimento foi concluído com êxito e podemos observar qual é a função dos
catalisadores na prática e podemos ainda identificar qual é o mais vantajoso para cada
tipo de reação.
O procedimento foi realizado com sucesso com a supervisão da professora Claudia
Figueiredo, sem grandes problemas. A adaptação da vidraria do experimento foi
autorizada pela mesma.
Também aprendemos como produzir o gás oxigênio, sendo essencial a vida terrestre
uma vez que é o mesmo que atua no nosso organismo como fonte de matéria-prima para
a produção de energia em nossas células.
8. Referencias Bibliográficas
FARIAS, R. F. Praticas de Química Inorgânica. Ed. Átomo, SP.
VOGEL, A., Química Analítica Qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
Catálise, Disponível em : < http://www.colegioweb.com.br/quimica/catalise.html >.
Acessado no dia 07 de março de 2012 às 12h06min.