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São Paulo, 26 Agosto 2008 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO ENGº ARNALDO F. BRAGA JR.

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São Paulo, 26 Agosto 2008

PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE FUNDIÇÃO POR

CENTRIFUGAÇÃO

ENGº ARNALDO F. BRAGA JR.

AGENDA

Introdução

Histórico

Definição

Tipos de materiais usados no processo de centrifugação

Tipos de centrifugação

Tipos de máquinas

Princípio teórico

Tipos de moldes

Aplicações industriais

Comparação entre processos de fundição

Fluxograma do projeto

Filme do processo (Máquina de produção MMCofap)

INTRODUÇÃO

O processo de fabricação por fundição pode ser classificado pela natureza das forças aplicadas ao metal líquido:

- 1. Gravidade Força Peso;

- 2. Centrifugação Força Centrífuga;

- 3. Sob pressão Força/Área;

- 4. Tixotrópica Força/Área + Movimento + Aquecimento

1 – Histórico:

O processo de centrifugação foi empregado inicialmente para a produção de canos, cujo o consumo sempre obrigou a buscar máquinas de maior rendimento e de melhor qualidade.

Por isso seria interessante mostrar a evolução e o histórico da fabricação de canos, principalmente para conduzir e distribuir água.

Vejamos esta evolução nos slides a seguir.

HISTÓRICO

HISTÓRICO

HISTÓRICO

HISTÓRICO

HISTÓRICO

Processo De Lavaud – inventado pelos brasileiros Fernando

Arens e Dmitri De Lavaud em 1914.

HISTÓRICO

HISTÓRICO

Processo De Lavaud

DEFINIÇÃO

Centrifugação

É um processo de fundição em que o metal é vazado em um molde que está em

movimento circular uniforme (M.C.U.).

Durante este vazamento, é aplicada uma força centrífuga que mantém o metal na parede do molde.

Pode ser classificado em três grupos, dependendo da posição do eixo:

- Horizontal;

- Vertical;

- Inclinada.

Outra classificação é quanto ao sentido de solidificação do metal dentro do molde:

- Verdadeira Centrífuga;

- Semi-Centrífuga;

- Centrífuga de pressão.

Os materiais mais comuns que são empregados em escala

industrial no processo de centrifugação são:

1. Metálicos;

2. Vidros;

3. Concretos

TIPOS DE MATERIAIS UTILIZADOS NA CENTRIFUGAÇÃO

Podemos classificar os tipos de centrifugação, em relação ao eixo

de rotação como:

1. Vertical;

2. Horizontal;

3. Inclinada

TIPOS DE CENTRIFUGAÇÃO UTILIZADOS

TIPOS DE CENTRIFUGAÇÃO

VERTICAL

HORIZONTAL

TIPOS DE SOLIDIFICAÇÃO DE CENTRIFUGAÇÃO

Temos três métodos a saber:

1.Método I: Verdadeira Centrífuga;

2.Método II: Semi-Centrífuga;

3.Método III: Centrífuga de pressão.

Método I – Verdadeira Centrífuga

É onde a solidificação se dá numa direção só, que é existente em peças

cilíndricas. Veja figura abaixo:

TIPOS DE SOLIDIFICAÇÃO DE CENTRIFUGAÇÃO

Método II – Semi-Centrífuga

É quando ocorre a solidificação em todas as direções. Conforme figura abaixo:

TIPOS DE SOLIDIFICAÇÃO DE CENTRIFUGAÇÃO

Método III – Centrífuga de pressão

O sentido de solidificação deste método é próximo ao do método II, onde não é

necessário promover uma solidificação direcional ideal, porém o eixo da

peça está fora do eixo de rotação. Vide figura abaixo:

TIPOS DE MÁQUINAS

HORIZONTAL – semelhante à máquina de centrifugar do laboratório de

Fundição do Mackenzie.

TIPOS DE MÁQUINAS

VERTICAL

PRINCÍPIO TEÓRICO

gmFpeso .

Nrv ...2

60

..2 N

g

aG r

D

GkN

.

F = força;

m = massa;

g = aceleração da gravidade;

acentr = aceleração centrífuga;

v = velocidade;

N = rotação;

ω = velocidade angular;

ar = aceleração radial;

G = relação das acelerações.

k = constante que depende das

unidades físicas empregadas

D = diâmetro do tubo

Onde: centrcentrífuga amF .

PRINCÍPIO TEÓRICO

CÁLCULO DA ROTAÇÃO DE CENTRIFUGAÇÃO

TIPO VERTICAL

EM FUNÇÃO DA GEOMETRIA

L = Comprimento do tubo (cm)

R = Raio do tubo (cm)

g = Aceleração da gravidade (981 cm/s2)

CÁLCULO DA ROTAÇÃO DE CENTRIFUGAÇÃO

TIPO VERTICAL

EM FUNÇÃO DA PRESSÃO

p = Pressão (Kgf/cm2)

A = Área da secção transversal do tubo (cm2)

Pe = Peso específico (Kgf/cm3)

CÁLCULO DA ROTAÇÃO DE CENTRIFUGAÇÃO

TIPO INCLINADO

EM FUNÇÃO DA GEOMETRIA

L = Comprimento do tubo (cm)

R = Raio do tubo (cm)

g = Aceleração da gravidade (981 cm/s2)

α

α

RELAÇÃO ENTRE Ni e Nv

PORTANTO:

Ni < Nv

CÁLCULO DA ROTAÇÃO DE CENTRIFUGAÇÃO

TIPO HORIZONTAL

EM FUNÇÃO DA PRESSÃO

p = Pressão (Kgf/cm2)

A = Área da secção transversal do tubo (cm2)

Pe = Peso específico (Kgf/cm3)

Relação entre G, diâmetro do tubo e rotação

Cálculo da rotação para fundição vertical

TIPOS DE MOLDES

Metálicos

- Aço

- Ferro Fundido

- Cobre

Não – metálicos

- Grafite

- Areia

- Borracha

Os moldes podem ser:

TIPOS DE MOLDES

AREIA

TIPOS DE MOLDES

BORRACHA

TIPOS DE MOLDES

METÁLICO

Sem tinta

Com tinta

- Petróleo;

- Gás natural;

- Têxtil;

- Madeira;

- Papel;

- Química;

- Farmacêutica;

- Mineração;

- Automobilística;

- Ferramentas;

- Siderúrgica;

- Alimentícia;

- Bombas;

- Aeronáutica;

- Naval.

APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

Algumas combinações

Metal

Externo

Metal

Interno

Aço Cobre

Cobre FoFo cinzento

Aço Cu-Ni

Aço Ni

Aço inoxidável FoFo cinzento

Ni-Hard FoFo cinzento

Exemplo de aplicação – Motores elétricos e mancais

COMPARAÇÃO ENTRE PROCESSOS DE FUNDIÇÃO

(a) 1 é menos poroso e 4 o mais poroso

(b) Valores de referência para uma liga de Al

(c) Os números para a produção e para custo do modelo são para peça de Al (US $)

(d) Moldes metálicos

FLUXOGRAMA DO PROJETO

Início

De posse dos desenhos e das

condição de Vendas

Análise das várias posições

possíveis de Fundição do

ponto de vista sanidade

Cálculo das dimensões do

fundido

Cálculo do ferramental e

rotação

-Quantidade peças/fundido;

-Tipo de metal;

- Tolerâncias;

- Superfície de trabalho;

- Sobremetal.

-Qual grupo de moldagem;

- Espessura da tinta;

- Dimensões máx e mín;

- Contração linear;

- Diâmetro int/ext.

Planejar Experiência

Fundir peças

Fim

1

1

INFORMAÇÕES

FILME - CENTRIFUGAÇÃO

BIBLIOGRAFIA

Janco, Nathan; “Centrifugal Casting – AFS”;

Waganoff, N. P.; “Funidicion Centrifugada”;

FORGING AND CASTING – Metal Handbook – 8ª.ed., vol. 5 – ASM, 1976;

DOYLE,L.E. - Processos de Fabricação e materiais para engenheiros,editora Edgard Bucher Ltda,1978;

POLUKLIN,GRINBERG & outros- Metal Process Engineering. Peace Publishers, Moscou.

CHERMAN, Alexandre; MENDONÇA, Bruno Rainho. Por que as coisas caem?. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2009.

Agradecimentos

Obrigado

pela

atenção.