processo de colonização do brasil

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PROCESSO DE COLONIZAÇÃO PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DO BRASIL DO BRASIL

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Page 1: Processo de Colonização Do Brasil

PROCESSO DE PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DO BRASILCOLONIZAÇÃO DO BRASIL

Page 2: Processo de Colonização Do Brasil

Brasil até 1530Brasil até 1530 – prática do – prática do escamboescambo = extração e comércio de pau-brasil em = extração e comércio de pau-brasil em troca de produtos sem valor para os troca de produtos sem valor para os europeus mais super valorizados pelos europeus mais super valorizados pelos índios;índios;

MotivoMotivo: declínio do comércio português : declínio do comércio português de especiarias;de especiarias;

Pós 1530Pós 1530 – aumento da concorrência – aumento da concorrência comercial holandesa e inglesa na comercial holandesa e inglesa na Índias;Índias;

Page 3: Processo de Colonização Do Brasil

Presença constante de franceses em Presença constante de franceses em costas brasileiras (contrabando pau-costas brasileiras (contrabando pau-brasil);brasil);

Inicia-se no Brasil um Inicia-se no Brasil um projeto de projeto de colonização e ocupação territorialcolonização e ocupação territorial..

Atividade econômica: Atividade econômica: produção do produção do açúcaraçúcar

Page 4: Processo de Colonização Do Brasil

Por que produzir açúcar?Por que produzir açúcar?

Portugal já possuía Portugal já possuía experiênciaexperiência anterior – (ilhas do atlântico);anterior – (ilhas do atlântico);

Exclusivo colonialExclusivo colonial = comércio = comércio exclusivo com Portugal;exclusivo com Portugal;

TrabalhoTrabalho: escravo negro/índio;: escravo negro/índio; Recursos financeirosRecursos financeiros = iniciativa = iniciativa

particular;particular;

Page 5: Processo de Colonização Do Brasil

Governo Governo português: português:

Divide Divide Brasil em Brasil em

15 lotes de 15 lotes de terrasterras

Page 6: Processo de Colonização Do Brasil

D. João III (1534) – D. João III (1534) – capitanias capitanias HereditáriasHereditárias

DonatáriosDonatários – recebiam Carta de – recebiam Carta de Doação;Doação;

Donatários não eram donos da terra;Donatários não eram donos da terra; Deveriam mantê-la ocupada e rentável Deveriam mantê-la ocupada e rentável

com recursos próprios com recursos próprios (administradores);(administradores);

As terras passavam de pais para filhos As terras passavam de pais para filhos ((posse hereditáriaposse hereditária););

Page 7: Processo de Colonização Do Brasil
Page 8: Processo de Colonização Do Brasil

DonatáriosDonatários = doavam = doavam sesmariassesmarias (Lote menor de terra);(Lote menor de terra);

SesmeiroSesmeiro = tinha a posse, mas = tinha a posse, mas deveria torná-la rentável em 2 anos.deveria torná-la rentável em 2 anos.

O Primeiro sesmeiro do Paraná foi O Primeiro sesmeiro do Paraná foi Diogo Unhate.Diogo Unhate.

Financiamento holandêsFinanciamento holandês para o para o cultivo do açúcar em troca da compra cultivo do açúcar em troca da compra da produção para o refino.da produção para o refino.

Page 9: Processo de Colonização Do Brasil

Prosperam: São Vicente e Prosperam: São Vicente e Pernambuco.Pernambuco.

Motivo do fracasso das demais:Motivo do fracasso das demais: Falta de recursos financeiros;Falta de recursos financeiros;

Falta de apoio da coroa;Falta de apoio da coroa;

Ataques de índios;Ataques de índios;

Abandono das terras.Abandono das terras.

Page 10: Processo de Colonização Do Brasil

Governo GeralGoverno Geral (1548) (1548)

ObjetivoObjetivo: centralizar a defesa e a : centralizar a defesa e a administração do território.administração do território.

1º - Tomé de Souza;1º - Tomé de Souza; 2º - Duarte da Costa;2º - Duarte da Costa; 3º - Mem de Sá.3º - Mem de Sá.

Page 11: Processo de Colonização Do Brasil
Page 12: Processo de Colonização Do Brasil

União IbéricaUnião Ibérica (1580 até 1640) (1580 até 1640)

1.580 – disputa 1.580 – disputa pelo trono pelo trono português – português – colocou Filipe II colocou Filipe II como Rei dos como Rei dos dois países dois países Portugal e Portugal e Espanha.Espanha.

Page 13: Processo de Colonização Do Brasil

A Espanha não aceitava a A Espanha não aceitava a independência da Holanda e rompeu independência da Holanda e rompeu relações comerciais com ela.relações comerciais com ela.

Prejudicada em seus interesses Prejudicada em seus interesses econômicos com o Brasil, a econômicos com o Brasil, a Holanda Holanda fundou em 1621, a Cia das Índias fundou em 1621, a Cia das Índias OcidentaisOcidentais = conquistar o nordeste = conquistar o nordeste açucareiroaçucareiro

1630 – invadem o litoral 1630 – invadem o litoral PernambucoPernambuco

Page 14: Processo de Colonização Do Brasil
Page 15: Processo de Colonização Do Brasil

1637 – chega1637 – chega Maurício de NassauMaurício de Nassau::• Recupera os engenhos de açúcar;Recupera os engenhos de açúcar;• Permite a liberdade de culto;Permite a liberdade de culto;• Realiza a urbanização de Recife;Realiza a urbanização de Recife;• Desenvolve fazendas de gadoDesenvolve fazendas de gado..

1640 – Portugal libertou-se da 1640 – Portugal libertou-se da Espanha.Espanha.

1654 – holandeses são expulsos do 1654 – holandeses são expulsos do Brasil – Brasil – Insurreição PernambucanaInsurreição Pernambucana

Page 16: Processo de Colonização Do Brasil

A PRODUÇÃO DO AÇÚCARA PRODUÇÃO DO AÇÚCAR

Page 17: Processo de Colonização Do Brasil

Produção de Açúcar:Produção de Açúcar:

Clima, solo propícios;Clima, solo propícios;

Mercado certo;Mercado certo;

Grandes propriedades – latifúndios;Grandes propriedades – latifúndios;

Mão de obra escravaMão de obra escrava (por que não (por que não mão de obra livre?)mão de obra livre?)

Page 18: Processo de Colonização Do Brasil

Engenhos: unidade de produçãoEngenhos: unidade de produção 1) canavial;1) canavial; 2) plantações de subsistência;2) plantações de subsistência; 3) a fábrica de açúcar;3) a fábrica de açúcar; 4) casa-grande; senzala;4) casa-grande; senzala; 5) capela, escola;5) capela, escola; 6) habitações dos trabalhadores 6) habitações dos trabalhadores

livres: feitor, mestre do açúcar e livres: feitor, mestre do açúcar e lavradores contratados para lavradores contratados para determinados serviços.determinados serviços.

Page 19: Processo de Colonização Do Brasil
Page 20: Processo de Colonização Do Brasil
Page 21: Processo de Colonização Do Brasil

O senhor de engenhoO senhor de engenho – dono da terra – dono da terra e dos escravos. Possuía grande e dos escravos. Possuía grande influência política;influência política;

Os escravosOs escravos - propriedades do senhor - propriedades do senhor de engenho (mercadoria);de engenho (mercadoria);

Homens livresHomens livres – peq. plantadores de – peq. plantadores de cana, comerciantes, artesãos, padres, cana, comerciantes, artesãos, padres, militares (moravam em vilas e militares (moravam em vilas e pequenas cidades).pequenas cidades).

Fazendeiros obrigadosFazendeiros obrigados – – arrendatários, pagavam pelo uso da arrendatários, pagavam pelo uso da terra e moagem da produção da cana.terra e moagem da produção da cana.

Page 22: Processo de Colonização Do Brasil

Além do açúcar: tabaco – troca Além do açúcar: tabaco – troca com escravos;com escravos;

Page 23: Processo de Colonização Do Brasil

Algodão – roupas rústicas para Algodão – roupas rústicas para escravos;escravos;

Page 24: Processo de Colonização Do Brasil

Pecuário (povoamento do sertão)Pecuário (povoamento do sertão)

Page 25: Processo de Colonização Do Brasil

Barras de ouro da Casa de Fundição Barras de ouro da Casa de Fundição

de Vila Ricade Vila Rica

Page 26: Processo de Colonização Do Brasil

OuroOuro Primeiro em Paranaguá séc. XVII;Primeiro em Paranaguá séc. XVII; Depois: Entradas e Bandeiras – Depois: Entradas e Bandeiras –

Paulistas – Minas Gerais;Paulistas – Minas Gerais; Extração ouro:Extração ouro: FaisqueiraFaisqueira = ouro de lavagem = uso de = ouro de lavagem = uso de

bateia;bateia; LavraLavra = ouro de veio = terreno dado = ouro de veio = terreno dado

pela coroa a proprietários de acordo pela coroa a proprietários de acordo com o nr de escravos (50 a 100).com o nr de escravos (50 a 100).

Page 27: Processo de Colonização Do Brasil

OURO DE VEIO E FAISQUEIRA-BATÉIAOURO DE VEIO E FAISQUEIRA-BATÉIA

Page 28: Processo de Colonização Do Brasil

As Lavras podiam ser divididas em As Lavras podiam ser divididas em datas e arrendadas;datas e arrendadas;

Não havia atividades agrícolas ou Não havia atividades agrícolas ou industriais, tudo vinha de fora, de industriais, tudo vinha de fora, de outras regiões – cria mercado interno.outras regiões – cria mercado interno.

Fiscalização:Fiscalização: Intendência das Minas: cobrança do Intendência das Minas: cobrança do

1/5 = 20% da produção;1/5 = 20% da produção; Casa de Fundição = ouro em barra;Casa de Fundição = ouro em barra;

Page 29: Processo de Colonização Do Brasil

Casa de Fundição de ouro em Iguape, Casa de Fundição de ouro em Iguape,

estabelecida em 1653estabelecida em 1653

Page 30: Processo de Colonização Do Brasil

Dependência Econômica de Dependência Econômica de Portugal com a Inglaterra:Portugal com a Inglaterra:

1703 – Tratado de Metween – “Panos 1703 – Tratado de Metween – “Panos X Vinhos”;X Vinhos”;

Resistência à escravidão:Resistência à escravidão: Suicídio, aborto, banzo, fugas para Suicídio, aborto, banzo, fugas para

quilombos, luta armada.quilombos, luta armada. Palmares - 1630 – 1695.Palmares - 1630 – 1695.

Page 31: Processo de Colonização Do Brasil

Quilombo dos Palmares e ZumbiQuilombo dos Palmares e Zumbi

Page 32: Processo de Colonização Do Brasil

FIM.FIM.