processo: 6009165-26.2015.8.13.0027 - busca e...

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17/04/2017 Número: 6009165-26.2015.8.13.0027 Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA Órgão julgador: 5ª Vara Cível da Comarca de Betim Última distribuição : 15/09/2015 Valor da causa: R$ 16063.66 Assuntos: Alienação Fiduciária Segredo de justiça? NÃO Justiça gratuita? NÃO Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais PJe - Processo Judicial Eletrônico Consulta Processual Partes Tipo Nome ADVOGADO MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAES AUTOR BANCO J SAFRA S/A RÉU NILZA GOMES DE ALMEIDA ADVOGADO FERNANDA LAGE MACHADO Documentos Id. Data da Assinatura Documento Tipo 11715 699 31/03/2017 11:24 Decisão Decisão 10467 515 05/07/2016 14:13 Certidão Decurso de Prazo Certidão Decurso de Prazo 41160 06 16/11/2015 14:16 NILZA GOMES DE ALMEIDA - especificar provas - veic não apreendido Petição 41158 98 16/11/2015 14:16 Petição Petição 40804 73 13/11/2015 12:35 Intimação Intimação 39203 49 06/11/2015 07:42 NILZA GOMES DE ALMEIDA - CDC - INEX PURGA MORA - ABUSIVIDADE DA COBRANÇA - not valida Petição 39203 46 06/11/2015 07:42 Petição Petição 39203 41 06/11/2015 07:38 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Bloqueio RENAJUD - nova lei Petição 39203 40 06/11/2015 07:38 Petição Petição 36999 21 26/10/2015 12:37 Intimação Intimação 36026 34 21/10/2015 11:38 2 - DOCUMENTOS - NILZA GOMES DE ALMEIDA Documento de Comprovação 36026 26 21/10/2015 11:38 1 - CONTESTAÇÃO -NILZA GOMES DE ALMEIDA - BANCO J Contestação 36026 09 21/10/2015 11:38 Contestação Contestação 35810 92 20/10/2015 14:54 Intimação Intimação 35807 53 20/10/2015 14:50 Certidão Certidão 35807 01 20/10/2015 14:50 Digitalizar 2015 10 20 13 27 39 882 Mandado 35806 76 20/10/2015 14:50 Certidão Certidão

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17/04/2017

Número: 6009165-26.2015.8.13.0027

Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Órgão julgador: 5ª Vara Cível da Comarca de Betim

Última distribuição : 15/09/2015

Valor da causa: R$ 16063.66

Assuntos: Alienação Fiduciária

Segredo de justiça? NÃO

Justiça gratuita? NÃO

Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM

Tribunal de Justiça do Estado de Minas GeraisPJe - Processo Judicial EletrônicoConsulta Processual

Partes

Tipo Nome

ADVOGADO MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAES

AUTOR BANCO J SAFRA S/A

RÉU NILZA GOMES DE ALMEIDA

ADVOGADO FERNANDA LAGE MACHADO

Documentos

Id. Data daAssinatura

Documento Tipo

11715699

31/03/2017 11:24 Decisão Decisão

10467515

05/07/2016 14:13 Certidão Decurso de Prazo Certidão Decurso de Prazo

4116006

16/11/2015 14:16 NILZA GOMES DE ALMEIDA - especificar provas -veic não apreendido

Petição

4115898

16/11/2015 14:16 Petição Petição

4080473

13/11/2015 12:35 Intimação Intimação

3920349

06/11/2015 07:42 NILZA GOMES DE ALMEIDA - CDC - INEX PURGAMORA - ABUSIVIDADE DA COBRANÇA - not valida

Petição

3920346

06/11/2015 07:42 Petição Petição

3920341

06/11/2015 07:38 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Bloqueio RENAJUD -nova lei

Petição

3920340

06/11/2015 07:38 Petição Petição

3699921

26/10/2015 12:37 Intimação Intimação

3602634

21/10/2015 11:38 2 - DOCUMENTOS - NILZA GOMES DE ALMEIDA Documento de Comprovação

3602626

21/10/2015 11:38 1 - CONTESTAÇÃO -NILZA GOMES DE ALMEIDA -BANCO J

Contestação

3602609

21/10/2015 11:38 Contestação Contestação

3581092

20/10/2015 14:54 Intimação Intimação

3580753

20/10/2015 14:50 Certidão Certidão

3580701

20/10/2015 14:50 Digitalizar 2015 10 20 13 27 39 882 Mandado

3580676

20/10/2015 14:50 Certidão Certidão

3413663

09/10/2015 16:27 Citação Citação

3377439

09/10/2015 10:57 Decisão Decisão

2948556

17/09/2015 16:17 Certidão Certidão

2883936

15/09/2015 14:05 GUIA+DE+CUSTAS+INICIAIS+-++NILZA+GOMES+-+10

Comprovante de pagamento de custas

2883577

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Tela multas - 9 Documento de Comprovação

2883572

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Tela impedimentos 8 Documento de Comprovação

2883580

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Tela DENATRAN - 7 Documento de Comprovação

2883584

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Tela detran - 6 Documento de Comprovação

2883592

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA - TABELA DEDEBITOS - 5

Documento de Comprovação

2883672

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Not Documento de Comprovação

2883600

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA CONTRATO - 3 Documento de Comprovação

2883606

15/09/2015 14:05 ATOS E PROCURAÇÃO - 2 Procuração

2883556

15/09/2015 14:05 NILZA GOMES DE ALMEIDA - Inicial PDF - 1 Petição

2883526

15/09/2015 14:05 Petição Inicial Petição Inicial

 

 

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

COMARCA DE BETIM

5ª Vara Cível da Comarca de Betim

Rua Professor Osvaldo Franco, 55, Centro, BETIM - MG - CEP: 32600-234

 

 

PROCESSO Nº 6009165-26.2015.8.13.0027

CLASSE: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

ASSUNTO: [Alienação Fiduciária]

AUTOR: BANCO J SAFRA S/A

RÉU: NILZA GOMES DE ALMEIDA

 

 

 

 

Visto.

 

 

ajuizou em face de BANCO J SAFRA S/A Ação de Busca e Apreensão NILZA GOMES DE com fundamento no Decreto-Lei 911/69, alegando, em síntese, que celebrou com a parte réALMEIDA

um contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária, com valores e condições descritos nainicial e constantes dos documentos juntados aos autos, tendo a ré ficado como fiel depositário do bemobjeto do contrato.

A requerida foi notificada, tendo em vista sua inadimplência, não saldando o débito, sendoconstituído em mora, dando ensejo à presente ação.

Num. 11715699 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERT LOPES DE ALMEIDAhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17033111241239700000011268999Número do documento: 17033111241239700000011268999

Ao final, requereu a busca e apreensão do bem, a citação da ré e a procedência do pedido, com aconsolidação da propriedade e posse exclusiva, do bem descrito na inicial, em seu favor.

Protestou provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos e atribuiu à causa ovalor de R$ 16.063,66.

A inicial veio devidamente instruída com os documentos necessários à propositura da ação.

Liminar de busca e apreensão foi deferida, no entanto o bem não foi localizado.

A ré apresentou defesa antes da apreensão do bem, alegando, em preliminar, a ausência denotificação extrajudicial.

Em seguida, vieram os autos conclusos.

É o breve relatório. Decido.

Inicialmente, verifica-se que a autor postulou a presente Ação de Busca e Apreensão, visando àconsolidação da posse do veículo objeto do contrato garantido por alienação fiduciária em garantia, que seencontrava com o réu.

Por sua vez a ré, tomando conhecimento da demanda, apresentou defesa, alegando, em preliminarde falta de notificação válida.

Neste contexto deve ser examinada a matéria processual deduzida.

Deve ser afastada a alegação de falta de notificação válida, já que o documento de ID Num.2883672 (fl. 26 dos autos em PDF, em “ordem crescente”), comprova a válida comunicação à ré, vez que,a correspondência foi recebida no endereço da contratate.

Rejeito a preliminar arguida.

Superada a matéria prejudicial, deve ser examinada a possibilidade de apresentação de defesasem apreensão efetiva do veículo.

Cediço que o Decreto-Lei 911/69 estabelece normas de processo sobre alienação fiduciária eainda estabelece que a ação de busca e apreensão é medida que visa à retomada do bem alienadofiduciariamente, propiciando a venda, judicial ou extrajudicial, para pagar o saldo devedor decorrente dainadimplência.

Neste contexto, o § 3º, do artigo 3º, do Decreto-Lei n. 911/69, com a redação determinada pelaLei n. 10.931/2004 dispõe: O devedor fiduciante apresentará resposta no prazo de 15 (quinze) dias daexecução da liminar.

Logo, pela letra do mencionado dispositivo, tem-se que mesmo tendo a ré comparecidoespontaneamente no feito e apresentado contestação, suprindo a necessidade de citação, os argumentos dedefesa apenas poderão ser objeto de análise após o cumprimento da liminar de busca e apreensão, semque isso represente cerceamento de defesa ou violação ao devido processo legal.

A respeito da matéria, devem ser citados os seguintes julgados do Tribunal de Justiça:

 

EMENTA: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO -BUSCA E APREENSÃO - CONTESTAÇÃO - ANÁLISEPOSTERGADA - CUMPRIMENTO DA LIMINAR -POSSIBILIDADE. - DESENTRANHAMENTO -

Num. 11715699 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERT LOPES DE ALMEIDAhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17033111241239700000011268999Número do documento: 17033111241239700000011268999

. Em se tratando de ação de busca eDESNECESSIDADEapreensão, na qual a contestação foi apresentada antes documprimento da liminar, deve sua análise ser postergada paraapós a efetivação da medida, notadamente diante dasdisposições do Decreto Lei 911/69, sem necessidade de seudesentranhamento, não havendo cerceamento de defesa ouviolação ao devido processo legal. V.V.:- É lícito e razoávelque se permita a apresentação de contestação antes dacitação, prestigiando-se o princípio da celeridade, sendo adefesa, inclusive, capaz de obstar o cumprimento da ordemliminar pretendida na exordial, devendo ser apreciadaindependentemente do cumprimento ou não da medidaliminar de busca e apreensão. (TJMG - Agravo deInstrumento-Cv 1.0525.15.010859-1/001, Relator(a): Des.(a)Márcio Idalmo Santos Miranda , 9ª CÂMARA CÍVEL,julgamento em 23/02/2016, publicação da súmula em08/03/2016).

 

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DEINSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO -LIMINAR DEFERIDA - APRESENTAÇÃO DACONTESTAÇÃO ANTES DO CUMPRIMENTO DALIMINAR - DESENTRANHAMENTO DACONTESTAÇÃO - NÃO CABIMENTO - ANÁLISEIMEDIATA - IMPOSSIBILIDADE - APRECIAÇÃOPOSTERGADA - NECESSIDADE - RECURSO

. - Conforme nova orientaçãoCONHECIDO E PROVIDOdo STJ, é possível a apresentação da contestação antes documprimento da liminar de busca e apreensão, descabendo oseu desentranhamento dos autos. - Apresentada contestaçãona ação de busca e apreensão antes do cumprimento daliminar, sua análise deve ficar suspensa para apreciação emmomento oportuno. - Recurso conhecido e provido. (grifonosso) (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv1.0313.13.013519-4/001, Relator(a): Des.(a) Márcia De PaoliBalbino , 17ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 02/10/2014,publicação da súmula em 07/10/2014)

 

Neste diapasão, deve ser determinada a manutenção da contestação nos autos, ressaltando-se, quea defesa apenas será conhecida e analisada após o cumprimento da liminar, sem que isso implique emcerceamento de defesa ou violação ao devido processo legal, já que afastada a alegação de matéria deordem pública.

Quanto à assistência judiciária, tem-se que deve ser provisoriamente deferida, já que osdocumentos apresentados comprovam a hipossuficiência econômica da autora, que, inexplicavelmente,teve seu financiamento aprovado apesar de ter renda inferior ao valor da prestação contratada (fls. 62

Isso posto, revendo posicionamento anterior, determino que a parte autora dê andamento ao feito,promovendo a apreensão do veículo para que, então, possa ser examinada a matéria de direito deduzida nacontestação.

 

Num. 11715699 - Pág. 3Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERT LOPES DE ALMEIDAhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17033111241239700000011268999Número do documento: 17033111241239700000011268999

Betim.

 

 

 

Robert Lopes de Almeida

Juiz de Direito

 

 

 

 

RLA

 

Num. 11715699 - Pág. 4Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERT LOPES DE ALMEIDAhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17033111241239700000011268999Número do documento: 17033111241239700000011268999

 

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

COMARCA DE BETIM

5ª Vara Cível da Comarca de Betim

Rua Professor Osvaldo Franco, 55, Centro, BETIM - MG - CEP: 32600-234

 

CERTIDÃO - DECURSO DE PRAZO

 

                                           Certifico e dou fé que decorreu o prazo legal sem qualquermanifestação da parte ré.

                                    BETIM, 5 de julho de 2016

Num. 10467515 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16070514132142900000010068372Número do documento: 16070514132142900000010068372

COBRAR - Magalhães Advogados

Rua Jaguari, 519 B - Bairro Bonfim - CEP: 31.210-430 - Belo Horizonte - MG.

Telefones: (31) 3505 5103 / Fax: (31) 3505 5128 / 9387-0009

1

EXMO SENHOR JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BETIM/MG

Autos nº60091652620158130027

BANCO J SAFRA S/A, já devidamente qualificado nos autos do processo, que move em face

de NILZA GOMES DE ALMEIDA, vem respeitosamente, por seus advogados infra- assinados,

em atendimento ao r. despacho, informar e requerer:

Conforme verifica-se nos autos o reu o réu reconhecendo a existência da dívida e

ciente da possibilidade de efetuar a purga da mora ou devolver o bem manteve-se inerte.

O réu encontra-se inadimplente desde 25/02/2015, como subterfúgios para não

cumprimento do que fora avençado pelas partes litigantes não merecem prosperar ou mesmo

sustentar as pretensões aduzidas em sede de Contestação.

Demonstrado restou que o ora Requerido é devedor confesso e não anuiu com o

avençado com o Banco/Autor, e, apesar das inúmeras as tentativas de solucionar

amigavelmente a pendencia, não restou alternativa outra senão o ajuizamento da presente

ação.

Apenas para que não restem dúvidas, mais uma vez informe-se que a Ré possuía

todos os subsídios e informações para de vontade livre e consciente assinar o instrumento e

consequentemente anuir com as cláusulas negociadas;

Inobstante o pleito do Réu, havendo descumprimento unilateral perpetrado por este,

ante os termos avençados, ocorrerá o vencimento antecipado do instrumento, consoante

cláusula contratual.

Num. 4116006 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111614100499200000003953062Número do documento: 15111614100499200000003953062

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2

Ainda, face a mora, é direito líquido e certo do Autor, proceder as diligência legais

com o fito de receber o crédito concedido e bem como ser apreendido de veículo garantidor do

contrato.

Não há nos autos qualquer documento juntado pela Requerida, que tenha o condão

de elidir a mora, ou seja fato extintivo , modificado ou impeditivo ao pleito do autor.

Ante a comprovada inadimplência do Réu para com as parcelas pactuadas, o Autor

somente amargou prejuízos, posto que, emprestou a quantia contratada, quando foi

conveniente ao Réu e não teve as parcelas assumidas por este adimplidas desde janeiro de

2015, ou seja, HÁ QUASE UM ANO O RÉU NÃO PAGA O CONTRATO anuído.

Antes de ajuizar a aludida ação o autor tentou diversos acordos com o réu

oferecendo descontos, parcelamentos e diversas outras formas de negociação, a fim de

solucionar o conflito de forma amigável, não logrando êxito.

Ressalta-se que a operação questionada foi efetuada pelo réu de livre e

espontânea vontade, inexistindo qualquer vício de consentimento e foi firmada sob a

égide da Constituição de República.

Insta ressaltar, que houveram várias oportunidades para o réu quitar o contrato e

obter a restituição do veículo, mas se em NENHUM MOMENTO se dispôs a efetuar o

pagamento, realizar algum depósito, OU PAGAR O FINAL DO CONTRATO PARA QUITÁ-LO,

portanto, outra senda não há senão a procedência da ação .

Desta feita, considerando que o réu não efetuou qualquer depósito nos autos

visando afastar o inadimplemento, nos termos do Decreto Lei 911/69 o prazo para a referida

providencia já expirou-se.

E, conforme se demonstrado, a operação realizada cumpriu todas as determinações

legais aplicáveis, nada tendo de irregular ou abusivo.

Num. 4116006 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111614100499200000003953062Número do documento: 15111614100499200000003953062

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3

Pelo exposto, por tratar-se o feito de matéria exclusivamente de direito requer seja

proferida sentença julgando procedente o pedido inicial.

Termos em que pede deferimento.

Belo Horizonte, 8 de outubro de 2015.

MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHÃES

OAB/MG 91.045

Num. 4116006 - Pág. 3Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111614100499200000003953062Número do documento: 15111614100499200000003953062

PETIÇÃO

Num. 4115898 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111614165675700000003952958Número do documento: 15111614165675700000003952958

Vista às partes para que digam se possuem outras provas a serem produzidas, justificando anecessidade e pertinência de cada uma delas, no prazo de 10 dias.

Num. 4080473 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15111312351338500000003918739Número do documento: 15111312351338500000003918739

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1

EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BETIM /

MG

Processo nº.: 60091652620158130027

BANCO SAFRA S/A, já qualificado, por seus Procuradores legalmente

constituídos, nos autos da BUSCA E APREENSÃO, que move em desfavor de NILZA

GOMES DE ALMEIDA vem a V.Ex.ª ofertar sua IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO nos

termos abaixo:

A peça de defesa da parte Ré não merecem prosperar uma vez que são

destituídas de quaisquer fundamentos, quer fáticos ou jurídicos, conforme a seguir veremos.

Demonstrado restou que a ora Requerida, é devedora confessa e não anuiu com

o avençado com o Banco/Autor, e, apesar das inúmeras as tentativas de solucionar

amigavelmente a situação, não restou alternativa outra senão o ajuizamento da presente

ação de Busca e Apreensão.

DA REALIDADE FÁTICA

Versa o presente processo acerca de Ação de Busca e Apreensão movida pelo

Autor em desfavor da Ré em razão do inadimplemento contratual desse.

Assim, deferida a liminar de busca e apreensão o mandado foi expedido

retornou sem sucesso sendo a ré devidamente citada, não purgou a mora, bem como não

interpôs qualquer recurso para obstar a referida decisão.

Desta feita, a ré sustenta em sede de contestação, que as alegações do autor

Num. 3920349 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15110607423934100000003764131Número do documento: 15110607423934100000003764131

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2

estão eivadas de abusividade, bem como requereu a suspensão da ação até a posterior

propositura de futura ação revisional.

Ademais, se a parte pretende a discussão de valores cobrados indevidamente,

deveria ter purgado a mora nos termos da lei para após contestar a suposta ilegalidade das

cobranças.

Desta feita, conforme restará demonstrado a presente contestação não merece

prosperar pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.

DA NOTIFICAÇÃO – VALIDADE

Alega o Réu que a notificação extrajudicial efetuada pelo Cartório de títulos e

Documentos não se caracterizou, posto que o não foi assinada pelo réu, todavia, tal

alegação não deve prosperar, uma vez que não se faz necessária a notificação pessoal.

O Autor, mesmo sem localizar a exigência na Legislação que regulamenta a

matéria, notificou o Réu, e a notificação foi entregue no endereço informado pelo Réu no ato

da assinatura do contrato, todavia estava o mesmo não assinou.

Ora Exa., qualquer pessoa pode se esquivar de receber uma simples notificação,

mandando dizer que não está, que se recusa a assinar o referido documento, não podendo

o credor fiduciário aguardar o devedor fiduciante querer constituir-se em mora ou encontrar-

se em sua residência para ser notificado.

Ademais, salienta-se que basta que a notificação seja, enviada ao endereço

fornecido pelo Réu, no endereço de sua residência, o que fica devidamente demonstrado na

notificação juntada aos autos. Também se comprova com o mandado cumprido no endereço

do Réu com a devida apreensão do bem.

Ab initio, insta salientar que a legislação aplicável ao caso em apreço, o Decreto-

Lei 911/69, não faz nenhuma menção a necessidade de que a notificação do devedor

fiduciante tenha que ser recebida, quem dirá pessoalmente, seguindo assim a teoria da

expedição, in verbis:

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§ 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e

poderá ser comprovada por carta registada expedida por intermédio de Cartório

de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.

O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, já possui entendimento

consolidado de que basta o envio da notificação para o endereço fornecido contratualmente,

não tendo necessidade da assinatura do próprio devedor no aviso de recebimento para que

este seja constituído em mora:

AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO PESSOAL.

DESNECESSIDADE. Não se exige que a notificação extrajudicial, visando

comprovar a mora, seja recebida, pessoalmente, pelo devedor, bastando que

seja encaminhada e recebida no endereço indicado no contrato.> (Embargos

de Declaração-Cv 1.0702.11.013463-3/002, Rel. Des.(a) Pereira da Silva, 10ª

CÂMARA CÍVEL, julgamento em 27/11/2012, publicação da súmula em

07/12/2012)

EMENTA: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - NOTIFICAÇÃO RECEBIDA NO

ENDEREÇO FORNECIDO DO DEVEDOR - CARTÓRIO DE TÍTULOS E

DOCUMENTOS - VALIDADE - COMPROVAÇÃO DA MORA.

- A fim de comprovar a mora do devedor na alienação fiduciária, basta a entrega

de notificação expedida por Cartório de Títulos e Documentos no endereço do

devedor, não exigindo o Decreto-Lei nº 911/69, em seu artigo 2º, parágrafo 2º, a

assinatura do próprio destinatário no aviso de recebimento.Recurso não provido.

(Agravo de Instrumento Cv 1.0024.11.332111-1/001, Rel. Des.(a) Nilo Lacerda,

12ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 31/10/2012, publicação da súmula em

12/11/2012)

EMENTA: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO ENVIADA PARA

ENDEREÇO DIVERSO DAQUELE EXISTENTE NO CONTRATO. MORA NÃO

COMPROVADA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.

- Nas ações de busca e apreensão, para comprovação da mora, basta que a

notificação extrajudicial seja entregue no endereço fornecido pelo devedor

fiduciário, mesmo que não recebida pessoalmente. Entretanto, se tal notificação

tiver sido enviada para endereço diferente daquele fornecido no contrato, resta

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afastada a comprovação da mora, devendo o processo ser extinto, sem

resolução do mérito. (Apelação Cível 1.0701.11.030092-1/001, Rel. Des.(a)

Moacyr Lobato, 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 04/12/2012, publicação da

súmula em 10/12/2012)

Nesse sentido a orientação da jurisprudência nacional:

"PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO.

AVISO DE RECEBIMENTO. MEIO HÁBIL. PRECEDENTES. 1 - A notificação de

constituição do devedor em mora, feita com aviso de recebimento pelos

Correios, desde que entregue no endereço do devedor, é meio hábil a subsidiar

a ação de busca e apreensão. Precedentes. 2 - Recurso especial conhecido e

provido." (STJ - Quarta Turma, REsp 771268/PB, rel. Min. Fernando Gonçalves,

j. 12/12/2005, DJ 01/02/2006, p. 570)

"Ação de busca e apreensão. Notificação por carta. Precedentes da Corte.

1. Na jurisprudência da Corte para comprovar a mora não é necessário

intimação pessoal, basta que o aviso por carta seja entregue no endereço do

devedor, não se exigindo que a assinatura constante do aviso seja a do próprio

destinatário. No caso, porém, os endereços do contrato, da notificação e daquele

em que efetivada a citação são diferentes tornando inadequada a aplicação da

jurisprudência da Corte.

2. Recurso especial conhecido e provido." (STJ - Terceira Turma, REsp

676207/RJ, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j.07/06/2005, DJ

29/08/2005, p. 338)

Os pretórios do País têm decidido reiteradamente que o que é imprescindível é

que a carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos chegue

efetivamente ao endereço do devedor inadimplente:

"Na notificação da mora da obrigação oriunda de alienação fiduciária o que

realmente importa é a entrega da carta pelo Cartório de Títulos e Documentos. A

lei não vai ao ponto de exigir a assinatura do próprio destinatário para a validade

da comunicação da mora, a qual decorre do simples vencimento do prazo para

pagamento. Em suma, basta a certeza da chegada da notificação ao endereço

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do destinatário para se ter por cumprida a exigência legal (art. 2º, parágrafo 2º,

do Dec.-lei 911/69)" (RT, 653/126).

Cabe ressaltar, que a mora do devedor fiduciário opera-se ex re, ou seja, ocorre

independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial pelo credor, sendo

necessária a notificação realizada por cartório apenas como meio probatório permissivo à

propositura da ação, demonstrando a ciência do devedor quanto a sua inadimplência.

Portanto, a não,apreciação do pedido por este fato, seria até mesmo um

incentivo a pessoas que em flagrante intuito procrastinatório, utiliza-se de meios outros para

obtenção de vantagem sobre seus credores, como neste caso, pois após não pagar as

prestações, sem motivo aparente ou justificável, será agraciado com o direito de

permanecer com o bem até findo o presente feito para ajuizamento de outro onerando mais

o Autor, tendo assim um enriquecimento ilícito, pois usufrui de algo que não faz jus e possui

a título.

DA DESNECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO EM TABELIONATO DA COMARCA DO

DEVEDOR

Evidentemente, não desejou o legislador que o devedor tenha a mora

comprovada, mediante notificação de tabelionato da comarca de seu domicílio, essa

interpretação não se amolda ao espírito da “mens legis”, que se assim o fizesse, estar-se-ia

exigindo um formalismo congruente, beneficiando o violador do preceito legal e contratual,

porquanto o credor deveria deslocar-se até o domicílio do devedor para buscar sua regular

comprovação da mora, dificultando o acesso ao crivo do judiciário e a obtenção de um

provimento jurisdicional rápido, alavancando o seu prejuízo, vez que, necessitaria o

dispêndio de gastos maiores para cumprir um rigor exacerbado, que nem o legislador,

reitera-se, adotou.

A finalidade da missiva é simplesmente comprovar a mora, pouco importando a

origem do tabelionato incumbido da prática do ato, pois, a efetiva mora consumou-se no

vencimento da obrigação.

Com esse panorama caminha o entendimento dos Doutos, a saber:

José Carlos Moreira Alves traz a lição de Orlando Gomes para o qual “a

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expedição da carta registrada por meio de cartório de títulos fornecem ao credor

o documento hábil para que ele possa propor a ação de busca e apreensão,

nada mais, pois a mora decorreu do simples vencimento”.

Continuando, Moreira Alves concorda com a interpretação de Orlando Gomes,

afirmando ainda que: daquela prova dependerá a concessão de liminar de busca e

apreensão, à semelhança do que sucede com a reserva de domínio, como se vê no caput,

do art. 1.071 do Código de Processo Civil.

Denota-se que a Jurisprudência dominante não exige a efetiva intimação por

Tabelionato da Comarca do Devedor, basta que haja a comprovação da mora exercida pelo

cartório competente de qualquer circunscrição do país, principalmente, se a notificação foi

positiva, com seu regular recebimento, formando a cadeia necessária para o ingresso da

demanda judicial.

No caso em comento, a notificação foi enviada a residência do Devedor sendo

ali recebida, estando portanto, o documento em total acordo com a legislação vigente.

Neste sentido a recente jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado de

Minas Gerais, in verbis:

Número do processo: 1.0024.08.139875-2/001

Relator: FRANCISCO KUPIDLOWSKI

Data da Publicação: 23/03/2009

EMENTA: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.

COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO REALIZADA POR CARTÓRIO DE

COMARCA DIVERSA À DO DOMICÍLIO DA DEVEDORA. VALIDADE. 1 - Para a

validade da confirmação da mora da devedora em alienação fiduciária, até

porque acontecida "ex re", basta o recebimento no endereço do contrato,

conforme Entendimento Pacificado na Jurisprudência Nacional.2 - A constituição

em mora, em contrato de alienação fiduciária, pode ser feita por meio de

notificação expedida por Cartório de Comarca diversa daquela do domicílio do

devedor.

V.V.

BUSCA E APREENSÃO - CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA -

NOTIFICAÇÃO - NECESSIDADE - CARTÓRIO DE COMARCA DISTINTA DO

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DEVEDOR - LEI 8.935/94 - A constituição do Devedor Fiduciário em mora é

condição para a ação de busca e apreensão. A irregular constituição ou a

ausência da mesma, inviabiliza o prosseguimento da ação. A notificação

extrajudicial remetida por Cartório distinto da Comarca do Devedor se mostra

ineficaz para o aperfeiçoamento da constituição em mora, porquanto, de acordo

com a lei 8.935/94, o Tabelião não pode praticar atos fora do âmbito da

circunscrição, para o qual recebeu delegação.

APELAÇÃO CÍVEL N° 1.0024.08.139875-2/001 - COMARCA DE BELO

HORIZONTE - APELANTE(S): AYMORÉ CRÉDITO FINACIAMENTO E

INVESTIMENTO S/A - APELADO(A)(S): ROSANE MARIA GUEDES MARQUES-

RELATOR: EXMO. SR. DES. LUIZ CARLOS GOMES DA MATA - RELATOR

PARA O ACÓRDÃO: EXMO SR. DES. FRANCISCO KUPIDLOWSKI

ACÓRDÃO

Vistos etc., acorda, em Turma, a 13ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do

Estado de Minas Gerais, incorporando neste o relatório de fls., na conformidade

da ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, EM DAR PROVIMENTO,

VENCIDO O RELATOR.

Belo Horizonte, 12 de fevereiro de 2009.

DES. FRANCISCO KUPIDLOWSKI - Relator para o acórdão.

DES. LUIZ CARLOS GOMES DA MATA - Relator vencido.

Número do processo: 1.0024.08.167852-6/001

Relator: EVANGELINA CASTILHO DUARTE

Data da Publicação: 17/03/2009

Inteiro Teor:

EMENTA: BUSCA E APREENSÃO - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM

RESOLUÇÃO DE MÉRITO - CONSTITUIÇÃO EM MORA - CARTÓRIO DE

TÍTULOS E DOCUMENTOS - CIRCUNSCRIÇÃO DIVERSA - IRRELEVÂNCIA.

Na alienação fiduciária em garantia prevista no Decreto-lei 911, de 1969, a mora

do devedor pode ser confirmada, alternativamente, por carta registrada remetida

através da serventia extrajudicial de Registro de Títulos e Documentos ou pelo

protesto do título, sendo irrelevante o fato de ser feita por cartório de

circunscrição diversa do domicílio do devedor. Apelação provida. Sentença

cassada.

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Com bastante sabedoria, o Ilustre Juiz Relator Juiz José Affonso Da Costa

Côrtes, destacou também:

E, ainda, o artigo publicado na Revista de Julgados deste Tribunal, nº 75, p.

63/68, sob o título “Da notificação extrajudicial via correios para qualquer localidade do

país”, o Juiz Jander Maurício Brum, da 2ª Vara da Comarca de Visconde do Rio Branco,

com muita propriedade, asseverou à p. 67:

“... Inexiste necessidade de intervenção do cartório de outra localidade, quando

nela tiver de ser realizado o ato, quando for notificação via correios. A uma,

porque a notificação judicial – que exige mais formalidade – já pode ser

realizada em qualquer comarca do país; a duas, porque, rompendo com a

tradição, o CPC, após a edição da Lei n. 8.710/93, dá preferência à diligência via

correios; a três, porque inexiste impedimento da diligência postal no art. 160 da

Lei dos Registros Públicos; a quatro, porque na alienação fiduciária (§ 2º do art.

2º do Decreto-lei 99) fala-se em diligência postal, sem limite territorial”(e essa

exatamente a hipótese dos autos) “a cinco, porque na locação regida pela Lei

8.245/91, em determinados casos (art. 58, IV), já se admite até a citação,

intimação e notificação via fac-símile; a seis, porque inexiste previsão de

nulidade na diligência postal fora do território atribuído ao cartório; a sete, porque

a interpretação do art. 160 da Lei dos Registros Públicos não pode ser isolada

mas dentro das demais regras do direito.”

Mesmo que tenha a notificação sido feita por Cartório de outra circunscrição que

não a do domicílio do notificado, não se vislumbra a nulidade do ato.

Primeiro, porque o art. 8º da Lei 8.935/94 diz que é livre a escolha do tabelião de

notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do

ato ou negócio.

De outra banda, segundo exegese do art. 12 da mencionada lei, apenas os

oficiais de registro de imóveis e civis das pessoas naturais estão submetidas às regras que

definirem as circunscrições geográficas.

E ainda, o contrato em questão encontra-se antecipadamente vencido e exigível,

de acordo com contrato de alienação fiduciária as fls., motivo pelo qual a Apelante detém o

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direito de reaver o bem alienado, pois esta é a única garantia contratual.

DA AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE

O réu sustenta a cobrança abusiva, no entanto não junta autos qualquer prova

sobre a abusividade no débito cobrados pelo autor, tampouco evidências que denotem o

desalinhamento de procedimento ou pratica abusiva realizada pelo Réu.

Ademais, a previsão clara e expressa no contrato do custo efetivo total - CET da

operação (que contempla todos os encargos remuneratórios do contrato, o imposto sobre

operações financeiras – IOF, bem como as tarifas e eventuais ressarcimentos de serviços

de terceiros), permitiu à parte autora, no momento da contratação, comparar as condições

do contrato firmado com as de outras instituições financeiras do mercado e optar pela mais

conveniente.

Assim, resta demonstrado que a operação realizada cumpriu todas as

determinações legais aplicáveis, não sendo irregular ou abusiva, reiterando o autor que a

ação seja julgada totalmente procedente.

Ademais, o Réu nem se deu ao trabalho de demonstrar em cálculos simples o

que realmente ele discorda, NÃO DEMONSTROU EM SUA PEÇA onde estão as

CLÁUSULAS ( qual item/ qual número ) de sua discordância ( ratifica-se que não consta

nos autos quaisquer depósitos incontroversos referente ao contrato em tela , na

verdade não constam depósitos nos autos).

Por hipótese de alegação, insta a Autora elidir a suposta abusividade, já que

ratifica-se que na defesa o Requerido não especifica o que chama de abusivo, cerceando o

direito de defesa do próprio autor, fato que demonstra a inocuidade dos fundamentos do réu.

DA INEXISTENCIA DA PURGA DA MORA

Conforme observa-se na presente ação, o réu não efetuou o depósito do valor

das parcelas vencidas e vincendas conforme previsão do Decreto-lei nº. 911/69, alterado

pelo artigo 3º, §2º, pela Lei n.º 10.931/2004:

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“Art. 3 - O Proprietário Fiduciário ou credor, poderá requerer contra o devedor ou

terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será

concedida liminarmente, desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do

devedor.

§1º - Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput,

consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no

patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando

for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do

credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária.

§ 2º - No prazo do § 1º, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade

da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na

inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.”

Nesta senda o direito à purgação da mora não foi tolhido à parte Ré que poderia

tê-lo feito no prazo legal quando do cumprimento da liminar, ocasião em que seria restituído

o bem a parte.

Ademais, a contestação apresentada nada contradiz aos fatos, limitando-se a

sustentar que o valor cobrado é abusivo sem apontar claramente em sua defesa , teses ou

motivos que tornam as referidas cláusula contratuais ilegais;

Não há documentos juntados pelo Réu, assim como não tendo nada

elencado que elida a mora, ou seja extintivo , modificado ou impeditivo ao pleito do

autor.

Além de que, reafirmamos: não deu-se o trabalho de especificar nem as

cláusulas ou juntar valores que acredita ser corretos, mas somente alega por alegar a

abusividade de encargos, sem comprovar.

Ratifica-se que o juros contratado está dentro da média do mercado ,obediente a

todas as regras do BACEN , bem como todos os encargos previamente acordados em

contrato.

Como dito alhures, o Requerido nem se deu ao trabalho de demonstrar em

cálculos simples o que realmente ele discorda, NÃO DEMONSTROU EM SUA PEÇA onde

está as CLÁUSULAS ( qual item/ qual número ) de sua discordância , muito menos se

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propôs a pagar algum valor com proposta. A alegação de valores devidos se mostrou

vazia uma vez que não houve por parte do mesmo quaisquer demonstrativos de

valores pagos à maior ou fora do pacto , não sendo possível que o contador judicial

realize perícia contábil.

Ademais registra-se , não foi requerida prova neste sentido , ou seja, alegar e

não provar é o mesmo que não alegar , motivo pelo qual , não há como prosperar tal defesa

Ratifica-se que face a inexistência da purga de mora nos termos do do art.

3ª do DL.911/69, operou-se a consolidação da propriedade em mãos do credor , por

imperativo legal e AUSENCIA DE DEPÓSITOS NOS AUTOS OU USO DO INSTITUTO

ACIMA ( PURGA DE MORA ).

DA LEGALIDADE DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA - DAS SÚMULAS 294 E 296 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

A comissão de permanência tem sua gênese no atraso verificado na devolução

por parte do devedor do capital mutuado conjuntamente com a gratificação acertada, sendo

constituída por uma miscelânea de encargos.

Diz-se uma miscelânea de encargos pelo fato de que se encontram incluídos no

índice da comissão de permanência a remuneração pelo prolongamento do serviço prestado

e a atualização monetária do capital que não foi restituído a quem direito a seu devido

tempo.

Nota-se que, com o regular pagamento das prestações acordadas, repita-se, o

Autor devolve ao Réu gradativamente o capital que lhe foi confiado, e paga pelos serviços

prestados ao tempo previamente estipulado.

Entretanto, se o Fiduciante permanece com o capital que lhe foi emprestado por

tempo superior ao que fora acordado, HÁ UMA ELASTICIDADE NÃO CONTRATADA DO

SERVIÇO PRESTADO, e aí é que por direito deve incidir sobre o débito a comissão de

permanência à taxa média de mercado ou conforme entabulado pelas partes.

Portanto, caberá à instituição financeira e ao financiado, no momento da

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entabulação do contrato, determinar qual será a forma utilizada para reajuste do pagamento

da dívida, sendo que a forma firmada foi a constante no contrato anexo.

”Conforme reiteradas decisões deste Tribunal, é perfeitamente legal a cobrança

da comissão de permanência desde que pactuada em contrato pelas partes,

sendo também legal a aplicação da taxa do dia do pagamento, a qual não fere

a isonomia processual das partes pelo simples fato de que é ela fixada e

fiscalizada pelo governo federal, através do Órgão encarregado. Não é

permitida, segundo entendimento jurisprudencial, a cumulação da cobrança da

comissão e da correção monetária. (Ap. 2079-88, "o", 2ª TC TJMS, Rel. Des.

ALÉCIO ANTÔNIO TAMIOZZO, in DJMS 2560, 18.5.89) (g.n.)

Desta forma, a comissão de permanência de ajuste plenamente possível em

termos jurídicos, não só porque prevista na Resolução nº 1.129/86 do BACEN, mas também

porque não há qualquer previsão legal que a proíba ou restrinja sua utilização.

Nesses moldes, mister esclarecer portanto, a cobrança da comissão de

permanência que é autorizada pela Resolução nº 1.129 de 15 de maio de 1986, do Banco

Central do Brasil e o percentual total de encargos por prestação/mês em atraso. Veja-se:

“Resolução nº 1.129 BACEN. Par. 1º - Facultar aos Bancos Comerciais, Bancos

de Desenvolvimento, Bancos de Investimento, Caixas Econômicas, Sociedades

de Crédito, Financiamento e Investimentos e Sociedades de Arrendamento

Mercantil cobrar de seus devedores por dia de atraso no pagamento ou na

liquidação de seus débitos, além dos encargos na forma da legislação em vigor,

a "Comissão de Permanência", que será calculada às mesmas taxas pactuadas

no contrato original ou à taxa de mercado do dia do pagamento".(g.n.)

Nessa questão, 03 (três) Súmulas, ao longo do tempo, foram editadas pelo

Superior Tribunal de Justiça. A primeira delas, a Súmula 30, declara que não são

cumuláveis a comissão de permanência e a correção monetária.

As duas Súmulas seguintes, editadas quase que simultaneamente, cuidam da

comissão de permanência sob o ângulo de não se tratar de ato potestativo, isto é, adotado

unilateralmente, e sob o enfoque da taxa que expressa, entretanto, neste caso, de modo

equivocado. Confiram-se as Súmulas referenciadas:

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13

SÚMULA 294 - Não é potestativa a cláusula contratual que prevê a comissão de

permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco

Central do Brasil, limitada à taxa do contrato.

SÚMULA 296 - Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de

permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de

mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual

contratado.

A Súmula 294 traz em seu bojo, a importante definição de que a comissão não é

potestativa, muito embora, traga uma certa contradição na sua parte final ao declarar que

será calculada pela taxa média de mercado, mas, limita-se à taxa do contrato, parecendo

dizer que a comissão não poderia exceder aos juros pactuados, o que é um contra senso,

pois a taxa de permanência - incidindo sobre o período de mora - por ser penalidade haveria

de ser, ao menos, distinta da taxa usual do contrato. Alguns pareceres entenderam, para

salvar a redação, tanto da Súmula 294, quanto da 296, que essa remissão à taxa do

contrato não seria aquela dos juros remuneratórios, porém, a da taxa de permanência, se

estipulada no ajuste.

A Súmula 296 que, ao final, repete a Súmula 294, agrega de relevante a

informação que a comissão de permanência não se cumula com os juros remuneratórios do

contrato, ou seja, que durante o período da mora, suspende-se a exigência dos juros

contratuais, e se aplica, tão-somente a comissão de permanência.

Convém ressaltar, no entanto, que os encargos moratórios incidentes no

contrato celebrado não cumulam comissão de permanência com correção monetária,

tampouco com juros de mora, como já explanado acima.

Destarte, não há que se falar em juros abusivos, cobrança indevida ou mesmo

ilegalidade da cobrança de comissão de permanência, nem sua cumulação com juros de

mora ou correção monetária, já que conforme corretamente exposto, sua aplicação está de

acordo com o disposto em Lei.

Vale dispor que, conforme entendimento do Douto Magistrado Alberto Henrique

Costa de Oliveira, no julgamento da Ação Revisional Proc. no 003.04.426.001-6, julgamento

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14

publicado em 07.12.2005, discorrendo sobre o fato de a Comissão de Permanência ser

fixada à taxa de mercado, o qual vale transcrever:

“No nosso país, a taxa de juros constitui instrumento de política econômica,

variável segundo as circunstâncias da conjuntura. Nada mais incompatível,

portanto, com a comissão de permanência do que a exigência de que seja

contratada segundo índices previamente conhecidos pelas partes. A taxa de

mercado permite, findo o prazo contratual, sem o pagamento do débito, que o

custo do dinheiro seja remunerado pelos padrões da época, mantendo a base

econômica do negócio. A comissão de permanência, cobrada aos juros de

mercado, evita que o credor se enriqueça exigindo juros contratuais superiores –

e impede que o devedor se valha da própria inadimplência para reduzir seus

encargos contratuais. Excluir os juros remuneratórios após o vencimento do

empréstimo constitui, do ponto de vista jurídico, um prêmio para o inadimplente,

que mereceria, ao contrário, uma sanção – e, do ponto de vista econômico, a

transferência dos custos do empréstimo para o credor, que, ao invés de lucro,

suportará prejuízos, tanto maiores quanto for a duração da mora.” (g.n.)

Além disso, a taxa de mercado para o cálculo da Comissão de Permanência é

controlada pelo Banco Central, vendo, assim, um controle externo (público) sobre os

contratos de financiamento (privado).

Cita-se, ainda:

“Conforme reiteradas decisões deste Tribunal, é perfeitamente legal a cobrança

da comissão de permanência desde que pactuada em contrato pelas partes, sendo também

legal a aplicação da taxa do dia do pagamento, a qual não fere a isonomia processual das

partes pelo simples fato de que é ela fixada e fiscalizada pelo governo federal, através do

Órgão encarregado. Não é permitida, segundo entendimento jurisprudencial, a cumulação

da cobrança da comissão e da correção monetária.” (Ap. 2079-88, “o”, 2a TC TJMS, Rel.

Dês. Alécio Antônio Tamiozzo, in DJMS 2560,18.5.89 p).

Assim sendo, conforme julgado supramencionado, eis que, em análise ao

contrato estipulado entre as partes, não se palpabiliza a referida estipulação contratual da

taxa de Comissão de Permanência, sendo forçoso que esta seja, então, baseada na taxa de

mercado.

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15

A comissão de permanência estabelecida sem especificações das leis e formas

que serão adotadas para o cálculo não traduz potestatividade e nem afronta o art. 122 do

CC. Ora, sua incidência dentro do nosso ordenamento jurídico é legítima, consoante normas

editadas pela Resolução no 1.129/86, do Banco Central do Brasil e art. 9o, da Lei 4.595/64,

que faculta aos bancos e demais instituições financeiras a sua cobrança.

Face ao exposto, estando as partes devidamente representadas e ocorrida a

formação válida do processo, o Autor reitera todos os termos de sua inicial para ao final

pugnar que seja totalmente procedente, ratificando a liminar concedida, condenando-se,

ainda, o Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

Nestes termos pede deferimento.

Belo Horizonte, 5 de novembro de 2015.

MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHÃES

OAB/MG 91.045

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PETIÇÃO

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COBRAR - Magalhães Advogados

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Telefones: (31) 3505 5103 / Fax: (31) 3505 5128 / 9387-0009

EXMO. JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BETIM- MG

NUMERAÇÃO ÚNICA: 60091652620158130027

BANCO J SAFRA S/A, já qualificada nos autos da ação em epígrafe, AÇÃO DE BUSCA E

APREENSÃO, que move em face de NILZA GOMES DE ALMEIDA também qualificado, vem

perante V.Exa expor e requerer:

Compulsando os autos, constatam-se os esforços do Autor no sentido de conferir

efetividade à medida concedida in limine litis. Embora tenham sido realizadas diversas diligências

extrajudiciais com o fito de localizar bem dado como garantia, tendo o Autor esgotado todos os

meios que lhe são acessíveis para tanto, não se logrou êxito. Sendo assim, torna-se grande a

possibilidade de frustrar a solução da lide, e, conseqüentemente, a satisfação do crédito que o

Autor tem a receber.

O Autor mostrou-se proativo na persecução da localização do bem, entretanto todas as

diligências autorizadas restaram infrutíferas.

O sistema RENAJUD tem como função dar efetividade ao bloqueio de automóveis de

pessoas com pendências na Justiça, o sistema garante o pagamento das dívidas judiciais com

maior rapidez e segurança.

Desta feita, nos termos do art.3º,§9º,§10º decreto lei 911/69 alterado pela lei 13.043/2014

o autor requer o deferimento do Bloqueio RENAJUD para lançar restrição judicial sobre o veículo

de circulação e licenciamento com objetivo de evitar que o devedor fiduciante, ora Réu,

circule com o bem e ou venda o veículo através de contratos de gaveta, sem assinatura do

recibo do bem, e sem realizar os procedimentos exigidos pelo DETRAN e para que terceiros

de boa-fé não sejam ludibriados.

“Art. 3º O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na

forma estabelecida pelo § 2o do art. 2o, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor

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COBRAR - Magalhães Advogados

Rua Jaguari, 519 B - Bairro Bonfim - CEP: 31.210-430 - Belo Horizonte - MG.

Telefones: (31) 3505 5103 / Fax: (31) 3505 5128 / 9387-0009

ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida

liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário.

§ 9º Ao decretar a busca e apreensão de veículo, o juiz, caso tenha acesso à base de

dados do Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM, inserirá diretamente

a restrição judicial na base de dados do Renavam, bem como retirará tal restrição após a

apreensão.

§ 10º. Caso o juiz não tenha acesso à base de dados prevista no § 9o, deverá oficiar ao

departamento de trânsito competente para que:

I - registre o gravame referente à decretação da busca e apreensão do veículo; e

II - retire o gravame após a apreensão do veículo

Informa outrossim que a ré encontra-se em débito desde fevereiro de 2015 e esta

rodando com o veículo em desacordo com a lei visto que está em débito com o IPVA e taxa de

licenciamento, além de multas o que so aumenta os prejuízos sofridos pelo autor.

Mediante o exposto, REQUER o Autor que seja lançado impedimento RENAJUD de

circulação sobre o bem descrito na exordial,

O deferimento do impedimento vindicado prestigia o princípio da efetividade da jurisdição

e se coaduna com a regra do art. 262 do CPC que estabelece o desenvolvimento do processo por

impulso oficial.

Nestes termos pede deferimento.

Belo Horizonte, 11 de novembrode 2015.

Marcelo Michel de Assis Magalhães

OAB/MG 91.045

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PETIÇÃO

Num. 3920340 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15110607384585400000003764122Número do documento: 15110607384585400000003764122

Vista ao autor sobre contestação apresentada. 

Num. 3699921 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102612372641400000003549761Número do documento: 15102612372641400000003549761

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LAGE & SILVA ADVOGADOS

PROCURAÇÃO

OUTORGANTE: NILZA GOMES DE ALMEIDA, Brasileira, Divorciada, Comerciante

(Autónoma), CPF: 678.745.096-68, Identidade: MG3804552, órgão expedidor

(SSP/MG), filho(a) de Joaquim António de Oliveira e Francisca Vicente Gomes, com

endereço na Avenida Rio Negro, N°: 487, CEP: 32.670-596, Dom Bosco, Betim - MG.

OUTORGADOS: FERNANDA LAGE MACHADO, brasileira, casada, advogada, inscrita

na OAB/MG sob o n° 122.974 e JOSÉ ANTÓNIO DA SILVA, brasileiro, casado,

advogado, inscrito na OAB/MG sob o n° 124.689, ambos com endereço profissional na

Rua Tupinambás, n° 824 - salas 104/105/106, Centro, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.120-

070.

Pelo presente instrumento de procuração, nomeio meus bastantes

procuradores: FERNANDA LAGE MACHADO, OAB/MG 122.974 e JOSÉ ANTÓNIO

DA SILVA, OAB/MG 124.689, conferindo aos mesmos todos os poderes da cláusula ad

judicia, especialmente para realizar notificação extrajudicial; requerer e receber cópia de

contratos firmados com as financeiras/bancos, ainda que sigilosos; propor ação de

Exibição de documentos; Propor Ação declaratoria, Revisão Contratual, Restituição de

valores em face das financeiras/bancos; realizar defesa em Ação de Busca e Apreensão

e/ou Reintegração de posse; realizar Embargos à Execução; bem como poderes para

transigir, desistir, firmar acordo, receber, dar quitação, retirar alvarás nas Secretarias

das Varas Judiciais, levantamento de depósito judicial, requerer assistência judiciária,

salvo para receber citação inicial, tudo para o bom desempenho do presente mandato,

em juízo ou fora dele, podendo agir em conjunto ou separadamente.

Belo Horizonte, quinta-feira, 24 de setembro de 2015

NltóA GOMES DE ALMEIDA

Rua l upínambás, n° 824, salas 104/105/106, Centro - Belo Horizonte/MGCEP: 30.120-070 -Telefones: (31) 3309-0507 (31) 3347-0507

Num. 3602634 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDA LAGE MACHADOhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102111375335600000003455344Número do documento: 15102111375335600000003455344

LAGE & SILVA ADVOGADOS

DECLARAÇÃO

NILZA GOMES DE ALMEIDA, Brasileira, Divorciada, Comerciante (

Autónoma ), CPF: 678.745.096-68, Identidade: MG3804552, órgão expedidor

(SSP/MG), filho(a) de Joaquim António de Oliveira e Francisca Vicente Gomes, com

endereço na Avenida Rio Negro, N°: 487, CEP: 32.670-596, Dom Bosco, Betim -

MG, declara, nos termos da Lei n°. 1.060/50 que não possui condições financeiras

para arcar com as custas/despesas processuais, sem prejuízo do próprio sustento e

de sua família, razão pela qual faz jus aos benefícios da GRATUIDADE DE

JUSTIÇA.

Por ser a expressão da verdade e estar ciente que a falsidade destas

declarações importará na minha responsabilidade civil e criminal, nos termos da

legislação vigente, assino a presente declaração para que produza seus efeitos

legais.

Belo Horizonte, quinta-feira, 24 de setembro de 2015

ALMEIDA

Rua Tupinamhás, n° 824, saias 104/105/106, Centro - Beb Horizoníe/MGCEP: 30.120-070 -Telefones: (31) 3309-0507 (31) 3347-0507

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JOAQ0IM ANTÓNIO DEOLIVEIRAFRANCISCA VICENTEGOMES

15/01/2.020 li 29/10./201D.

Alritntírn49'4Í;043B180,ur.

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COMPROVANTE

DE RENDA

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l!s£a. è a' s,(jasi!parteíra de Trabalho e PíevjcíêticiaSocial -CTPS^-'documento tíbngatóno para oexercícjp^de qua lquer emprego ou atividadeprofissional, '

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Ntíla deverãb ser registrados todos os dadosdo Contrato de Trabalho, elementos básicospara o reconhecimento dòá-seus direitos perantea Justiça do "TrabídTio, bem como pajrk áobtenção da^posentadona e demais beneffciosprevidenci-ârjps;, garantindo, ainda,i sua habili-tação ao seguro desemprego e ao Pundo deGarantia do ternpo de serviço --• FGTS f

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O corxfy.rjjald.e anotaç;5e,s" cpntido neste,p,| seu estpcjo, de conservação,

iádpía^a quaíificação,e'aff"-a.tividadesprofesiqriats, d&s&u portador ' t

Pala sua importância, e seu dever protegê-la ecutdá-Ia, pois^fl^rp dg contec o registrp de sua,yid4profissaonal e a, garantia da preservação e validadede seus direitos«-como trabalhador e cidadão,contribui para ^segurar o seu futuro e o de seusdeperidentesix^^qq validade, ta,mbem, cípfnOdocumento dfeMden^iftcação <

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MINISTÉRIO DO TRABALHOE EMPREGO

/''•SECRETARIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO

CARTEIRA DE TRABALHO E. PREVIDÊNCIA SOCIALpPIS/PASEP •

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Num. 3602634 - Pág. 6Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDA LAGE MACHADOhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102111375335600000003455344Número do documento: 15102111375335600000003455344

.00. DE NASC.: SÃO J OSE DA SAFIRA - MG -

FILIAÇÃO:' JOAQOIM ANTÓNIO DE OLIVEIRA

FRANCISCA VICENTE GOMES

DOC. APRESENTADO: R.G. MG-3.804.552 SSP MQ

ESTADO CIVIL: CASADO

LB N-S.049, DE 18 DE MAIO DE 1995.

RG: MG-3.804.552

LOCAL DA EMISSÃO: DRT/MG

" 'ASSINATURA DO EMISSOR

CPF: 678.745.096-68 53Q

Oc:

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Num. 3602634 - Pág. 8Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDA LAGE MACHADOhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102111375335600000003455344Número do documento: 15102111375335600000003455344

Receita Federai

Receita anuncia as regras do

Programa de Imposto de Renda 2015

Este ano será possível fazer a declaração no modo online através do e-Cac.Durante entrevista coletiva que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 4, osupervisor nacional do programa imposto de renda, Joaquim Adir, a coordenadora-geral de tributação-substituta, Claudia Pimentel, explicaram a IN n9 1545 publicada noDOU em 04/02/2015. (Instrução Normativa RFB ns 1545, de 03 de fevereiro de 2015)Este ano cerca de 27,5 milhões de contribuintes devem prestar contas ao fisco. Oprazo para a entrega começa no dia dois de março e encerra-se no dia 30 de abril. Oprograma gerador da declaração deverá ser lançado até o final de fevereiro. A multapor atraso de entrega será de 1% ao mês-calendário, até 20% - valor mínimo R$165,74.Alguns limites foram corrigidos em 4,5% em relação ao ano passado:

Obrigatoriedade 2015 Ano anterior 2015

Rendimentos Tributáveis R$ 25.661,70 R$ 26.816,55

Rendimentos Isentos R$ 40.000,00 R$ 40.000,00

Atividade Rural R$ 128.308,50 R$ 134.082,75

Bens em 31 de dezembro R$ 300.000,00 R$ 300.000,00

Desconto Simplificado

20% - limitado a R$ 15.197,02 R$15.880,89

Deduções

Dependentes R$ 2.063,64 R$ 2.156,52

Instrução R$ 3.230,46 R$ 3.375,83

Contribuição Oficial

Contribuição à Previdência „_ - . . , .. .,_„. , . .,v 12% rend. tnb. 12% rend. tnb.

Complementar

Despesas Médicas

Dedução Empregada doméstica: R$ 1.078,08 R$ 1.152,88

Doações- ECA - Incentivo a Cultura - aAtividade Audiovisual - ao Desporto e 6% 6%ao Estatuto do Idoso.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA

COMARCA DE BETIM / MG

Autos do processo nº 6009165-26.2015.8.13.0027

NILZA GOMES DE ALMEIDA, brasileira, divorciada, comerciante

(autônoma), CPF: 678.745.096-68, Identidade: MG3804552, SSP/MG, filho de Joaquim

Antônio de Oliveira e Francisca Vicente Gomes, com endereço na Avenida Rio Negro,

nº 487, Bairro Dom Bosco, CEP: 32.670-596, Betim / MG, nos autos da “AÇÃO DE

BUSCA E APREENSÃO” ajuizada por BANCO J. SAFRA S.A., vem, perante V. Exa.,

por seus procuradores abaixo assinados, apresentar sua CONTESTAÇÃO, com base

nos fatos e fundamentos a seguir expostos

Inicialmente, o contestante requer que seja determinado o cadastramento

do nome de sua procuradora abaixo relacionado, pois somente ela receberá as

intimações para acompanhamento dos atos processuais.

Fernanda Lage Machado – OAB/MG 122.974

Considerando que somente a procuradora acima listada fará o

acompanhamento processual, afigura-se imperioso o deferimento do pedido de

cadastramento, a fim de se evitar nulidades (art. 236, § 1º, do Código de Processo Civil).

1 – PRIMEIRAMENTE - DA JUSTIÇA GRATUITA

O Contestante é pobre no sentido legal, com poucos recursos, não

possuindo condições financeiras de arcar com o pagamento das custas processuais e

dos honorários advocatícios, sem o prejuízo do seu sustento e de sua família.

Para comprovar sua renda, a parte Ré junta aos autos cópia da sua Carteira

de Trabalho, demonstrando estar desempregada e, consequentemente,

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impossibilitada de arcar com qualquer custa processual, além de ser arrimo de

família, conforme comprovante anexo.

Desta forma, a Contestante somente deveria declarar o Imposto de Renda

se tivesse auferido, em 2014, rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55, o que

não ocorreu com o mesmo. Portanto, a parte Ré está isenta de declarar sua renda,

conforme Instrução Normativa RFB nº 1545, de 03 de fevereiro de 2015 e de

acordo com os documentos anexos.

Assim, com arrimo na Lei 1.060/50 e Lei nº 7.510/86 requer, desde já, que

sejam concedidos os benefícios da “Assistência Judiciária”, conforme declaração anexa.

2 - SINOPSE DOS FATOS ALEGADOS

Alega a parte autora que firmou com a Requerida contrato de CÉDULA DE

CRÉDITO BANCÁRIO para que esta adquirisse um veículo.

Aduz que posteriormente o Réu tornou-se inadimplente, tendo sido

constituído em mora através de notificação.

Assim, requereu fosse concedida a medida liminar para apreensão do

veículo e, ao final, seja julgado procedente o pedido tornando definitiva a consolidação

da propriedade e da posse plena e exclusiva do bem, objeto da demanda, nas mãos da

Autora.

Seus pedidos, todavia, não apresentam razões para serem acolhidos,

conforme demonstrado a seguir.

3 – PRELIMINARMENTE

3.1 – POSSIBILIDADE DO OFERECIMENTO DA CONTESTAÇÃO ANTES DO CUMPRIMENTO DA LIMINAR CONCEDIDA

A Constituição Federal prevê que a Lei não excluirá da apreciação do

Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito, devendo, pois, ser analisada a presente

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CONTESTAÇÃO em todo o seu contexto, independentemente do cumprimento da

liminar de busca e apreensão de veículo.

“O princípio constitucional da ampla defesa ilimita seu exercício no tempo e no espaço, obedecidos os parâmetros do devido processo legal, até porque "nada obsta a que o réu apresente contestação antes do início do prazo para esta" (RT 495/82. RJTJESP 49/109).

Nesse sentido, a jurisprudência do STJ:

"ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTESTAÇÃO OFERECIDA ANTES DA CITAÇÃO. COMPROVAÇÃO DA MORA. SÚMULA 72 STJ. LIMITE À DEFESA OPOSTA PELO DEVEDOR FIDUCIANTE. ART. 3º, § 2º, DO DECRETO-LEI N. 911/69. RÉU CIENTE DA EXPEDIÇÃO DE UMA ORDEM PARA APREENDER SEUS BENS, NÃO ESTÁ COMPELIDO A ESPERAR A EXECUÇÃO, PARA SE DEFENDER. Tanto mais, quando se sente vítima de ilegalidade. É lícito e salutar que se adiante e fulmine a ilegalidade. O Decreto-lei 911/69 exige para a concessão da liminar, a comprovação da mora ou do inadimplemento do devedor (Art. 3º, caput). O réu tendo conhecimento de que o autor não comprovou a mora, não precisa esperar pela expropriação de seus bens, para depois apresentar defesa. A comprovação da mora é imprescindível à BUSCA e APREENSÃO do bem alienado fiduciariamente (Súmula 72). O momento processual para a comprovação da mora é ato de interposição da AÇÃO, e não a posteriori. A defesa do réu não é limitada ao pagamento do débito ou cumprimento das obrigações. Pode-se alegar, por exemplo: excesso do valor da dívida, juros não previstos no contrato, contrariedade a lei ou ao contrato. Precedentes." (STJ, RESP 236497/GO; Recurso Especial 1999/0098549-4, rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. em 2.12.2004, DJ 17.12.2004, p. 513). (Destaques acrescidos).

Vale trazer à baila parte do Acórdão publicado pela i. Des.(a) Tereza

Cristina da Cunha Peixoto, in verbis:

EMENTA: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA DE CONTESTAÇÃO ANTES DA CITAÇÃO - REVELIA - INOCORRÊNCIA - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - CERCEAMENTO DE DEFESA. Em AÇÃO de BUSCA e APREENSÃO, válida é a CONTESTAÇÃO apresentada espontaneamente pelo réu, ANTES DA CITAÇÃO, constituindo cerceamento de defesa o reconhecimento pelo juízo da revelia, julgando antecipadamente à lide, com procedência do pedido do autor. Acolher a preliminar de cerceamento de defesa e declarar a nulidade da sentença, determinando a devolução dos autos à instância de origem para o prosseguimento do feito e a abertura da fase instrutória. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 486.263-3, da Comarca de CONTAGEM, sendo Apelante (s): CAFÉ SABOR DE MINAS INDÚSTRIA E

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COMÉRCIO LTDA. e Apelado (a) (os) (as): BANCO FINASA S.A.

Salienta-se que a formação da relação processual, quando a tríade estará aperfeiçoada, dar-se-á quando houver o comparecimento do réu ao processo, não sendo vedado a esse comparecer ANTES do início do prazo de oferecimento de resposta, verificando-se que o comparecimento espontâneo supre a CITAÇÃO que não mais será necessária, consoante o §1º do artigo 214 do CPC. Desse modo, tendo o apelante comparecido ao processo para defender seu direito, aperfeiçoou-se a relação processual, mostrando-se evidente que tal comparecimento antes do início do prazo de contestação não pode prejudicá-lo, sendo até mesmo louvável esse procedimento que vai ao encontro do princípio da celeridade, contribuindo para que a prestação jurisdicional ocorra de forma mais breve possível, motivo pelo qual não pode ser agravada a situação do réu que comparece imediatamente ao processo em comparação àquele que aguarda o transcurso do prazo de contestação. (...)

Não discrepa o entendimento deste extinto Tribunal de Alçada:

"ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - BUSCA E APREENSÃO - CONTESTAÇÃO ESPONTÂNEA - ACEITAÇÃO, DESDE QUE APRESENTADA DEPOIS DE EFETIVADA A PRELIMINAR - (...) É válida a contestação espontânea oferecida na data da BUSCA e APREENSÃO do bem, porém anteriormente à realização da CITAÇÃO, mantendo-se, assim, a improcedência do pedido, não à ausência de CONTESTAÇÃO, mas pela declaração de falsidade, em incidente argüido, da quitação contida na nota promissória" (Apelação Cível nº 294.197-5, 4ª Câmara Cível, Rel. Juiz Ferreira Esteves, j. 15.04.2000).

Portanto, tendo o requerido se manifestado espontaneamente após a

apreensão de seu bem e anteriormente à citação, tem-se como válida a contestação

apresentada, que deve ser apreciada, visto constituir a contestação o exercício do

direito de ação por parte do réu.

Leciona Humberto Theodoro Júnior a respeito do assunto:

"O direito de ação, como direito subjetivo público, autônomo e abstrato, que visa à tutela jurisdicional do Estado, não cabe apenas ao autor. Assim como este o exercita, através da petição inicial, o réu, da mesma forma, também o faz através da contestação; pois, tanto no ataque do primeiro, como na defesa do segundo, o que se busca é uma só coisa: a providência oficial que há de pôr fim à lide, mediante aplicação da vontade concreta da lei à situação controvertida" (Curso de Direito Processual Civil, vol. I, Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 350). Mediante tais considerações, acolho a preliminar de cerceamento de defesa e declaro a nulidade da sentença, determinando a devolução dos autos à instância de origem para o prosseguimento do feito e a abertura da fase instrutória.” (Destaques acrescidos).

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Desta feita, tendo a parte Ré se manifestado espontaneamente, tem-

se como válida a contestação apresentada, que deve ser apreciada, visto

constituir a defesa o exercício do direito de ação por parte do réu.

3.2 – DA AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS – AUSÊNCIA DA NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR

Douto Julgador,

NO CASO DA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, NOS TERMOS DO

ART.2º, §2º DO DECRETO-LEI 911/69, A NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR É

PRESSUPOSTO ESSENCIAL, DEVENDO SER COMPROVADA NA INICIAL PARA

QUE SE POSSA DEFERIR A LIMINAR.

Afinal, é necessário avisar o devedor de que, não purgada a mora ou

comprovado o pagamento, há a possibilidade da busca e apreensão do bem pelo

credor.

Ao exame dos autos, verifica-se que, ao contrário do que afirma a parte

Autora, não foi expedido ao devedor/Réu notificação extrajudicial pelo Cartório de

Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca

em que o mesmo é domiciliado, conforme exige o artigo 2º, §2º do Decreto-lei nº 911/69.

E, sendo a comprovação da mora não só requisito necessário à

concessão da liminar de busca e apreensão, mas também pressuposto processual

necessário ao seu processamento, sua ausência leva à extinção do feito sem resolução

de mérito, conforme julgados que seguem:

"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO PREMONITÓRIA. AUSÊNCIA. SÚMULA 72 E 245 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO PROVIDO. A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente. É desnecessário constar da notificação premonitória o valor total do débito, consoante o disposto na Súmula nº 245 do STJ. Se a credora fiduciária ajuíza ação de busca e apreensão, sem proceder à notificação previa das parcelas vencidas e não pagas, a petição inicial deverá ser indeferida. Apelação conhecida e provida". (Grifos nossos). (Apelação Cível nº

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2.0000.00.482854-8/000(1) - Comarca de Governador Valadares - 9ª Câmara Cível do extinto TAMG - Relatora Juíza Márcia de Paoli Balbino - Data do Julgamento: 17/12/2004). (Destaques acrescidos).

EMENTA: BUSCA E APREENSÃO. DECRETO-LEI 911/69. MORA. NOTIFICAÇÃO. CARTA ENVIADA PELO PRÓPRIO CREDOR. INVALIDADE. NECESSIDADE DE ENVIO POR MEIO DE CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS. MORA NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.I. Para fins de busca e apreensão, exige-se a notificação do devedor pelo Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca em que o mesmo é domiciliado, conforme exige o artigo 2º, §2º do Decreto-lei nº 911/69.II. A comprovação da mora nas ações de busca e apreensão em alienação fiduciária em garantia constitui pressuposto processual necessário ao seu processamento e sua ausência leva à extinção do feito sem resolução de mérito. (APELAÇÃO CÍVEL N° 1.0309.08.023809-5/001 - COMARCA DE INHAPIM - APELANTE(S): HSBC BANK BRASIL S/A BANCO MULTIPLO - APELADO(A)(S): NIVALDO RAMOS - RELATOR: EXMO. SR. DES. GENEROSO FILHO – DATA DA PUBLICAÇÃO: 15/03/2010) (Destaques acrescidos).

EMENTA: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - DECRETO-LEI Nº. 911/69 - AUSÊNCIA DE ENTREGA DA NOTIFICAÇÃO - NÃO COMPROVAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO EM MORA - SENTENÇA MANTIDA. No contrato de alienação fiduciária, a mora decorre do vencimento do prazo para pagamento, podendo ser comprovada por carta registrada entregue no endereço indicado pelo devedor. EXISTINDO CERTIDÃO EMITIDA PELO CORREIO DE QUE A NOTIFICAÇÃO NÃO FOI NEM AO MENOS ENTREGUE NO ENDEREÇO DO DEVEDOR, É DE SE REPUTAR QUE A MORA NÃO FOI DEVIDAMENTE COMPROVADA. (APELAÇÃO CÍVEL N° 1.0707.08.166202-5/001 - COMARCA DE VARGINHA - APELANTE(S): BV FINANCEIRA S/A CRED FIN E INV - APELADO(A)(S): ALEX HENRIQUE MARQUES - RELATOR: EXMO. SR. DES. TIAGO PINTO – DATA DA PUBLICAÇÃO: 25/06/2009) (Destaques acrescido).

Desta feita, verifica-se no caso em tela que não há comprovação da mora

do devedor/Réu, não houve a comprovação que a Notificação Extrajudicial lhe foi

entregue, razão pela qual deve ser extinto o processo por ausência de constituição e

desenvolvimento válido e regular, por força do disposto no artigo 267, inciso IV do

Código de Processo Civil.

3.3 – SUSPENSÃO DA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO ATÉ SER

JULGADA A AÇÃO REVISIONAL QUE SERÁ INTERPOSTA EM

APENSO - ABUSIVIDADE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS

Nobre Julgador,

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Na eventualidade do indeferimento da preliminar supracitada, o que se

admite apenas por argumentar, este contestante esclarece que há abusividade de

cláusulas constantes no contrato de financiamento firmado entre as partes.

EXA., a discussão acerca da abusividade de cláusulas contratuais será

debatida em ação própria, como é o caso da Ação Revisional que será proposta em

apenso, uma vez que o pleito desta ação é o reconhecimento da nulidade das cláusulas

contratuais abusivas constantes no contrato de financiamento em questão.

Assim dispõe o art. 265, inciso IV, Alínea “a”, do CPC, in verbis:

“Art. 265. Suspende-se o processo: IV - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da

existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;”.

Assim, se ficar reconhecido judicialmente à nulidade das cláusulas

contratuais atacada na ação revisional que será proposta em apenso, esta decisão

interferirá diretamente no cálculo da dívida, ficando, portanto, prejudicada a

presente ação de Busca e Apreensão, já que o débito do Réu está estabelecido

com base em “Cláusulas Leoninas”.

Neste sentido a jurisprudência:

EMENTA: PROCESSO CIVIL - BUSCA E APREENSÃO - MORA - DESFIGURAÇÃO - DECLARATÓRIA JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE. A procedência, mesmo que parcial, do pedido de revisão do contrato de financiamento garantido com alienação fiduciária desfigura a mora e impõe a extinção, sem resolução do mérito, da ação de busca e apreensão por ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo. Aplicação do artigo 267, § 3º, do CPC. Recurso provido. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0024.08.978717-0/002 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - APELANTE(S): CARLOS ALBERTO MARTINEZ - APELADO(A)(S): BV FINANCEIRA S/A CRED FIN E INV – DATA DA PUBLICAÇÃO: 27/10/2011) EMENTA: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - FINANCIAMENTO COM GARANTIA FIDUCIÁRIA - CONEXÃO - EXISTÊNCIA - ILEGALIDADE DE CLÁUSULA - MORA -

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DESFIGURAÇÃO. A parcial procedência do pedido de revisão do contrato de financiamento garantido com alienação fiduciária desfigura a mora e impõe a extinção, sem julgamento do mérito, da ação de busca e apreensão (ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, conforme Artigo 267, § 3º, do Código de Processo Civil). Recurso provido e processo extinto, sem resolução de mérito. (AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 1.0707.07.138945-6/001 - COMARCA DE VARGINHA - AGRAVANTE(S): LAURO ANTONIO MOURA DE SOUZA - AGRAVADO(A)(S): BV FINANCEIRA S/A CRED FIN E INV - RELATOR: EXMO. SR. DES. PEREIRA DA SILVA – DATA DA PUBLICAÇÃO: 16/10/2009).

Ora Exa, a mora, pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido

e regular da ação de busca a apreensão, com a revisão do contrato, não pode ser

considerada comprovada. Assim, o débito deve ser apurado segundo as diretrizes

fixadas na revisional e comunicado ao réu para quitação regular, sob pena de

configuração da mora e sujeição aos efeitos da ação de busca e apreensão do veículo

financiado.

Do mesmo teor a posição do Superior Tribunal de Justiça:

“Agravo regimental. Recurso especial. Cédula rural. Mora do devedor. Descaracterização. Cobrança de encargos ilegais. Multa e juros de mora indevidos. 1. Segundo orientação adotada pela 2a Seção, no julgamento do REsp. n° 163.884/RS, em 23.05.01, a cobrança de encargos ilegais pelo credor descaracteriza a mora do devedor. O ato do credor causa a inadimplência. 2. Agravo regimental desprovido.” (Recurso Especial nº 257.836/RS, STJ, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, p. no DJU de 24.09.01).

Desta forma, o Réu requer seja suspensa a Ação de Busca e

Apreensão até julgamento da Ação Revisional que será proposta em apenso, com

fulcro no art. 265, inciso IV, alínea a, do Código de Processo Civil, para, ao final,

sendo procedente esta, seja declarada extinta a Ação de busca e apreensão, sem

resolução do mérito, com a consequente condenação da parte Autora em custas

processuais e honorários advocatícios.

4 – DO MÉRITO 4.1 – EXCESSO DE COBRANÇA - CUMULAÇÃO DE COMISSÃO DE PERMANÊNCIA COM OUTROS ENCARGOS

Douto Julgador,

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Urge salientar que a parte Requerida tentou, de todas as formas,

compor o seu débito perante a instituição financeira, no entanto, foi-lhe vedado

adimplir o contrato, vez que as cobranças exigidas no período de inadimplência

foram majoradas ilegalmente, cumulando comissão de permanência, com juros

remuneratórios, correção monetária e multa, além de adotar uma taxa de

comissão de permanência em valor superior à taxa de mercado, divergindo das

Súmulas 294, 296 e 472 do STJ.

Com efeito, recentemente foi publicada a SÚMULA 472 que prevê: "A cobrança de comissão de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato - exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual".

Desta forma, a cláusula que prevê a incidência da comissão de

permanência no contrato firmado entre as partes, deve ser somente no período da

inadimplência, não podendo ser superior à taxa de financiamento nem, tampouco,

cumulada com correção monetária, juros moratórios e multa contratual, sob pena

de bis in idem.

Assim, a cláusula do contrato que prevê a cumulação dos encargos, é

abusiva, uma vez que a comissão de permanência não pode ser cumulada com juros

moratórios, juros remuneratórios, multa contratual ou correção monetária, haja

vista possuir natureza dúplice de remuneração do capital e de atualização monetária,

configurando indubitavelmente o “bis in idem” na evolução do saldo devedor da parte

Ré.

Ressalta-se que a cobrança desta ilegalidade será objeto de

discussão em ação própria que será distribuída em apenso. Desta forma, requer

seja acolhida o excesso de cobrança no período de inadimplência, e, em

consequência, a improcedência desta demanda.

5- CONCLUSÃO:

Diante do exposto, requer:

Num. 3602626 - Pág. 9Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDA LAGE MACHADOhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102111374148000000003455336Número do documento: 15102111374148000000003455336

LAGE & SILVA ADVOGADOS

____________________________________________________________________________________ Rua Tupinambás, n° 824, salas 104/105/106, Centro - Belo Horizonte/MG

CEP: 30.120-070 - Telefones: (31) 3309-0507 (31) 3347-0507 10

Primeiramente sejam deferidos ao Contestante os benefícios da

“Assistência Judiciária”, nos termos da Lei 1.060/50, uma vez que não possui condição

de arcar com o pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios sem o

prejuízo de seu sustento e de sua família.

Seja recolhido o mandado de Busca e Apreensão concedido e o processo

extinto por ausência de constituição e desenvolvimento válido e regular, por força do

disposto no artigo 267, inciso IV do Código de Processo Civil, uma vez que não há nos

autos comprovação da notificação de mora da Ré.

Seja válida a contestação apresentada, visto constituir a defesa o

exercício do direito de ação por parte do réu.

Ad Argumentandum,

Seja suspensa a Ação de Busca e Apreensão até julgamento da Ação

Revisional que será proposta em apenso, com fulcro no art. 265, inciso IV, alínea a,

do Código de Processo Civil, para, ao final, sendo procedente esta, seja declarada

extinta a Ação de busca e apreensão, sem resolução do mérito, com a consequente

condenação da parte Autora em custas processuais e honorários advocatícios.

Seja acolhido o excesso de cobrança, e, em conseqüência, a

improcedência da demanda, consoante argumentos aduzidos nesta peça.

Requer a nomeação do requerido como depositário judicial do bem em

demanda, até decisão final do processo.

Condenar o autor nas custas processuais, bem como honorários

advocatícios do patrono do réu, a serem estipulados por V. Exa. sobre o valor da causa.

Impugna-se, na oportunidade, todos os documentos juntados pela parte

autora, posto que não são hábeis a demonstrar os fatos constitutivos de seu direito.

Num. 3602626 - Pág. 10Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDA LAGE MACHADOhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102111374148000000003455336Número do documento: 15102111374148000000003455336

LAGE & SILVA ADVOGADOS

____________________________________________________________________________________ Rua Tupinambás, n° 824, salas 104/105/106, Centro - Belo Horizonte/MG

CEP: 30.120-070 - Telefones: (31) 3309-0507 (31) 3347-0507 11

Pelo exposto, protesta e requer provar o alegado por todos os meios lícitos

de prova.

Por fim, requer que seja a subscritora desta cadastrada na capa dos

autos, devendo as publicações no TJMG serem feitas em seu nome e as intimações

postais remetidas para o seguinte endereço: Rua Tupinambás, nº 824, salas 104 / 105 /

106, Bairro Centro, CEP: 30.120-070, Belo Horizonte / MG.

Nestes termos,

Pede por deferimento.

Belo Horizonte, 16 de outubro de 2015.

P.p. Fernanda Lage Machado P.p. José Antônio da Silva

OAB/MG 122.974 OAB/MG 124.689

Num. 3602626 - Pág. 11Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDA LAGE MACHADOhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102111374148000000003455336Número do documento: 15102111374148000000003455336

Contestação e documentos anexos.

Num. 3602609 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDA LAGE MACHADOhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102111380673800000003455319Número do documento: 15102111380673800000003455319

Vista ao autor sobre certidão do Sr. Oficial de Justiça, ID:3580701.

Num. 3581092 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102014545144800000003434358Número do documento: 15102014545144800000003434358

 

 

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

COMARCA DE

 

 

 

CERTIDÃO DE JUNTADA

"Certifico e dou fé que, em cumprimento às determinações deste juízo, foram expedidos e anexados aosautos os seguintes documentos: mandado 01."

 

 

 

Num. 3580753 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102014501747900000003434029Número do documento: 15102014501747900000003434029

Num. 3580701 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102014495486200000003433979Número do documento: 15102014495486200000003433979

Num. 3580701 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102014495486200000003433979Número do documento: 15102014495486200000003433979

 

 

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

COMARCA DE BETIM

 

Rua Professor Osvaldo Franco, 55, Centro, BETIM - MG - CEP: 32600-234

 

CERTIDÃO DE JUNTADA

"Certifico e dou fé que, em cumprimento às determinações deste juízo, foram expedidos e anexados aosautos os seguintes documentos:mandado 01."

 

 

 

Num. 3580676 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15102014500969000000003433954Número do documento: 15102014500969000000003433954

Mandado 01 expedido e encaminhado à Central. 

Num. 3413663 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15100916272368200000003272787Número do documento: 15100916272368200000003272787

 

 

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

COMARCA DE BETIM

5ª Vara Cível de Betim

Rua Professor Osvaldo Franco, 55, Centro, BETIM - MG - CEP: 32600-234

 

PROCESSO Nº 6009165-26.2015.8.13.0027

CLASSE: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

ASSUNTO: [Alienação Fiduciária]

AUTOR: BANCO J. SAFRA S.A

RÉU: NILZA GOMES DE ALMEIDA

 

Visto.

Cuidam os autos de ajuizada por , em face de Ação de Busca e Apreensão Banco J. Safra S/A Nilza, ambos qualificados, ao fundamento que as partes celebraram um contrato deGomes de Almeida

financiamento com garantia de alienação fiduciária, comprometendo-se a parte requerida a pagar o valormutuado em parcelas fixas sucessivas, para tanto, alienou fiduciariamente o veículo descrito na inicial.

Diz o autor que o réu não cumpriu com o acordado, dando ensejo a uma dívida de R$16.776,63 (dezesseismil setecentos e setenta e seis reais e sessenta e três centavos).

Ao final, requereu a concessão de medida de liminar de Busca e Apreensão do bem supracitado.

Juntou ao feito documentos.

.Este é o sucinto relatório

Certo é que, nas obrigações positivas e líquidas, de termo certo, a mora é automática, ou seja, independede qualquer interpelação, já que se trata de mora por se encontra na própria coisa ( ).ex re, mora in re ipsa

Significa dizer que só o fato do inadimplemento constitui o devedor automaticamente em mora.

As obrigações oriundas de negócio jurídico de alienação fiduciária são positivas, líquidas e de termoprefixado, sendo certo que o simples inadimplemento constitui o devedor em mora.

Num. 3377439 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERT LOPES DE ALMEIDAhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15100910571810300000003238350Número do documento: 15100910571810300000003238350

No entanto, o Decreto Lei n. 911/69, que disciplina os aspectos processuais da alienação fiduciária, exigea interpelação como formalidade essencial para a concessão da liminar de busca e apreensão, em caso demora na obrigação de pagamento, apesar de que, como dito linhas volvidas, a mora ser automaticamenteinduzida pelo vencimento do termo ajustado entre as partes.

O § 2º do art. 2º, do Decreto Lei n. 911/69, estabelece que para comprovação da mora, basta o simplesenvio da notificação extrajudicial para o endereço constante no contrato.

Nesse sentido:

 

(...) – Na alienação fiduciária comprova-se a mora do devedor pelo protesto do título, se houver, ou pelanotificação extrajudicial feita por intermédio do Cartório de Títulos e Documentos, que é consideradaválida se entregue no endereço do domicílio do devedor, ainda que não seja entregue pessoalmente aele.(...). (STJ – Terceira Turma – Resp 810717/RS, Relatora: Ministra Nacy Andrighi, Data doJulgamento: 17/06/2006, data da Publicação/Fonte: DJ 04/09.2006 p.270).

 

No caso em tela, tem-se a notificação extrajudicial de ID. 2883672 foi remetida ao endereço da requerida,constante no contrato de ID. 2883600.

Logo, o deferimento da liminar de busca e apreensão, é medida que se impõe.

 

, defiro liminarmente a Busca e Apreensão do veículo objeto da lide, nos termos doISSO POSTOProvimento Conjunto nº. 161, art. 159, com a redação dada pelo Provimento nº. 203 da CGJ.Considerando a necessidade de que o mandado seja cumprido e tendo em vista o risco da diligência,determino que a ordem seja cumprida por mais de um oficial de justiça, devendo haver o recolhimento daverba indenizatória respectiva, determinando a expedição do competente mandado.

Recolhida a verba, expeça-se mandado no endereço indicado no ID 2883600, qual seja: Avenida RioNegro, nº 487, Bairro Dom Bosco, Betim/MG, CEP 32670-596.

Cite-se o réu para que apresente sua defesa no prazo legal.

Cumpra-se.

 

BETIM, 8 de outubro de 2015

Num. 3377439 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERT LOPES DE ALMEIDAhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15100910571810300000003238350Número do documento: 15100910571810300000003238350

 

 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BETIM

 

CERTIDÃO DE TRIAGEM

 

 

Certifico, para os devidos fins:

 

1. Efetuando pesquisa no sistema, verifiquei quenãoháoutros processosenvolvendo as mesmas partes desta ação;

2. pedido de antecipação de tutela;Há

3. pedido de PRIORIDADE;Não há

4. pedido de JUSTIÇA GRATUITA e as custas foram recolhidas;Não há

5. A parte autora está devidamente representada.

 

 

É o que me cumpre certificar, dou fé.

 

Betim,17 de setembro de 2015.

 

A escrivã:

Num. 2948556 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: VERONICA FRAGA DE ABREUhttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091716174907100000002826948Número do documento: 15091716174907100000002826948

Num. 2883936 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091514051752000000002764815Número do documento: 15091514051752000000002764815

Num. 2883936 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091514051752000000002764815Número do documento: 15091514051752000000002764815

Página 1 de 1

DETRAN - MG

Você está aqui: Início Veículos Situação do Veículo Emissão de extrato de multas Situação do Veículo

Emissão de extrato de multas

Infrações para Emissão do Extrato

Segunda-feira, 31 de Agosto de 2015 - 11 horas e 53 minutos

Placa: HBY4865

Renavam: 00342710125

Qtde Multas: 00002

Relação das Infrações

Seq. Proces. Descrição Local Valor (R$) -

1 6270716 TRANSITAR EM VELOCIDADE SUPERIOR A MAXIMA PERMITIDA EM ATE 2

VIA EXPRESSA DE CONTAGEM N 9 840 R$ 85,13

2 6312624 AVANCAR O SINAL VERMELHO DO SEMAFORO FISCALIZACAO ELETRONIC

VIA EXPRESSA DE CONTAGEM N 12122

R$ 191,53

DETRAN Av João Pinheiro, 417 - Centro - CEP 30130-180 - Belo Horizonte - MG

Página 1 de 1DETRAN - MG - Emissão de extrato de multas

31/08/2015https://www.detran.mg.gov.br/veiculos/situacao-do-veiculo/emissao-de-extrato-de-mu...

Num. 2883577 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091513582684800000002764475Número do documento: 15091513582684800000002764475

Placa: HBY4865

DETRAN - MG

Você está aqui: Início Veículos Situação do Veículo Consulta da situação do veículo Situação do Veículo

Consulta da situação do veículo

Segunda-feira, 31 de Agosto de 2015 - 11 horas e 51 minutos Dados Veículo

Impedimentos

ENDERECO DESATUALIZADO

Restrições

ALIENACAO FIDUCIARIA AGENTE: BANCO J SAFRA SA

DETRAN Av João Pinheiro, 417 - Centro - CEP 30130-180 - Belo Horizonte - MG

Página 1 de 1DETRAN - MG - Consulta da situação do veículo

31/08/2015https://www.detran.mg.gov.br/veiculos/situacao-do-veiculo/consulta-a-situacao-do-ve...

Num. 2883572 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091513582299900000002764471Número do documento: 15091513582299900000002764471

::Consulta de Veículo ATENÇÃO: As informações obtidas através de consulta a este site não servem como certidão de regularidade.

Para obter detalhes das restrições ou informações adicionais procure o DETRAN do seu veículo.

Dados do Veículo

Placa HBY4865  

Código RENAVAM 00342710125  

CPF/CNPJ do Proprietário 678.745.096-68 

Nome do Proprietário NILZA GOMES DE ALMEIDA

Tipo AUTOMOVEL 

Espécie PASSAGEIRO 

Carroceria NãO APLICAVEL

Categoria PARTICULAR 

Combustível ALCOOL/GASOLINA 

Marca/Modelo FIAT/PALIO FIRE ECONOMY

Ano Fabricação 2011  

Ano Modelo 2012  

Cor CINZA 

Lotação 5 

Capacidade de Carga * 

Potência 75 

Cilindradas 1000 

Indicadores de Situação do Veículo

Restrição-1 ALIENACAO FIDUCIARIA

Restrição-2 NAO HA

Restrição-3 NAO HA

Restrição-4 NAO HA

Existe Ocorrência de Roubo Furto Ativa ? Não

Existe Comunicação de Venda ? Não

Existe Restrição Judicial RENAJUD ? Não

Existe Multa Interestadual ? Não

Existe Recall ? Não

Página 1 de 1DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito

31/08/2015https://denatran.serpro.gov.br/Veiculo_Consulta_Result.asp

Num. 2883580 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091513582919400000002764477Número do documento: 15091513582919400000002764477

Placa: HBY4865

Placa Anterior:

Município: BETIM

Município Anterior:

Marca: PASSAGEIRO / AUTOMOVEL/FIAT/PALIO FIRE ECONOMY

Ano de Fabricação: 2011

Ano do Modelo: 2012

IPVA Pago: 2015

Parcela: 3

Seguro Pago: 2015

Parcela: Única

Seguro Anterior Pago: 2014

Parcela: Única

Taxa Licenciamento Paga: 2015

Data Licenciamento: 01/05/2014

Situação LicenciamentoCRLV DEVOLVIDO PELO CORREIO - DISPONIVEL PARA ENTREGA AO PROPRIETARIO NA DELEGACIA DE POLICIA - SETOR DE TRANSITO

DETRAN - MG

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Consulta da situação do veículo

Segunda-feira, 31 de Agosto de 2015 - 11 horas e 50 minutos Este Veículo não tem Autuação e tem 2 multas. Dados do Veículo

Multa

Órgão Quantidade ValorPREF. DE: MG - CONTAGEM 00002 R$ 276,66

Mais Opções

Veículo com Impedimentos e/ou Restrições

Emissão de Extrato para Pagamento de Todas as Multas

Visualização de Autos Digitalizados de Multas Pagas de Competência do DETRAN/MG

Consultar Outro Veículo

DETRAN Av João Pinheiro, 417 - Centro - CEP 30130-180 - Belo Horizonte - MG

Página 1 de 1DETRAN - MG - Consulta da situação do veículo

31/08/2015https://www.detran.mg.gov.br/veiculos/situacao-do-veiculo/consulta-a-situacao-do-ve...

Num. 2883584 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091513583147200000002764481Número do documento: 15091513583147200000002764481

CDC 2360827

60 1,85% 31/08/2015

42 25/02/2015 907,990,559927167 0 0,302663333 0,3 0,56

42 25 / 2 / 2015 187 907,99 907,99

43 25 / 3 / 2015 159 907,99 907,99

44 25 / 4 / 2015 128 907,99 907,99

45 25 / 5 / 2015 98 907,99 907,99

46 25 / 6 / 2015 67 907,99 907,99

47 25 / 7 / 2015 37 907,99 907,99

48 25 / 8 / 2015 6 907,99 907,99

49 25 / 9 / 2015 -25 907,99 -13,76 894,23

50 25 / 10 / 2015 -55 907,99 -30,01 877,98

51 25 / 11 / 2015 -86 907,99 -46,48 861,51

52 25 / 12 / 2015 -116 907,99 -62,13 845,86

53 25 / 1 / 2016 -147 907,99 -78,00 829,99

54 25 / 2 / 2016 -178 907,99 -93,58 814,41

55 25 / 3 / 2016 -207 907,99 -107,88 800,11

56 25 / 4 / 2016 -238 907,99 -122,89 785,10

57 25 / 5 / 2016 -268 907,99 -137,15 770,84

58 25 / 6 / 2016 -299 907,99 -151,62 756,37

59 25 / 7 / 2016 -329 907,99 -165,36 742,63

60 25 / 8 / 2016 -360 907,99 -179,29 728,70

17.251,81 -1.188,15 16.063,66

16.063,66

16.063,66

* MULTA DE 2% * JUROS MORATÓRIOS (1% a.m.)ATRASO VALORPMT

VOLTAR

TOTALVENCIMENTO DESCAPITALIZAÇÃO

DEMONSTRATIVO DO DÉBITO / PARCELAS VENCIDAS E VINCENDAS

NILZA GOMES DE ALMEIDA

* JUROS REMUNERATÓRIOS TAXA

CONTRATO

VALOR TOTAL DEVIDO

VALOR TOTAL DEVIDO COM DESCONTO

S A L D O D E V E D O R

Cliente Contrato

Data do CálculoPrazo do Financiamento Taxa de Juros Remuneratórios (% a.m.)

Valor da Parcela (R$)N.° da Primeira Parcela Vencida Data da 1.ª Parcela Vencida

LEA/CDC

% Desc. Politica

Num. 2883592 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091513583501200000002764488Número do documento: 15091513583501200000002764488

Num. 2883672 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO MICHEL DE ASSIS MAGALHAEShttp://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15091514001044100000002764566Número do documento: 15091514001044100000002764566

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1

EXMO. JUIZ DE DIREITO DA _ ª VARA CIVEL DA COMARCA DE BETIM - MG

BANCO J SAFRA S/A, por seu(a) advogado(a) infra-assinado(a), conforme

instrumento de mandato incluso (doc. nº 01), vem à presença de V. Exa., com

fundamento no Decreto-Lei nº 911/69, com as alterações do artigo 56 da Lei nº

10.931/04, artigos 101, 102 e seguintes da Lei 13.043, de 13 de novembro de 2014 e

artigos 1361 à 1368-B, do Código Civil e demais disposições legais aplicáveis à

espécie, propor a presente ação de

B U S C A E A P R E E N S Ã O C O M P E D I D O L I M I N A R

em face de NILZA GOMES DE ALMEIDA, devidamente inscrito no CPF sob nº

678.745.096-68, estabelecido na AVENIDA RIO NEGRO nº487 - Bairro: DOM BOSCO

– CEP: 32670-596, nesta Comarca, pelos motivos de fato e de direito que se

passa a expor:

1) DOS FATOS:

O autor concedeu à(o) ré(u) um financiamento no valor de R$31.300,00

(Trinta e um mil e trezentos), a ser pago em 60 prestações mensais e sucessivas, no

valor de R$907,99 (Novecentos e sete e noventa e nove centavos), cada, com

vencimento inicial em 25/09/2011 final em 25/08/2016, mediante Contrato de

Financiamento n.º 023000060827 para Aquisição de Bens, garantido por Alienação

Fiduciária, celebrado em 25/08/2011.

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2

Em garantia das obrigações assumidas a ré (réu) transferiu em Alienação Fiduciária, o(s) bem(ns) descrito(s) no supra mencionado contrato a saber:

MARCA: FIAT

TIPO: AUTOMOVEL

MODELO: PALIO FIRE ECONOMY CHASSI: 9BD17164LC5784018

COR: CINZA ANO: 2012

PLACA: HBY4865 RENAVAM: 00342710125

2) DO DIREITO:

Ocorre, porém, que a ré(u) tornou-se inadimplente, deixando de efetuar o

pagamento das prestações a partir de 25/02/2015 incorrendo em mora desde então,

nos termos do artigo 2º e § 2º, do Decreto-Lei 911/69, com as alterações da Lei

13.043/2014.

Insta salientar que a Lei supramencionada, em seu artigo 101, aboliu a exigência da expedição de notificação por Cartório de Registro de Títulos e Documentos, podendo ser procedida por meio de carta sem registro e com aviso

de recebimento (AR) pelo próprio credor ou seu procurador, conforme documento

de fls. ........

Como consequência de tal mora impõe-se a realização da garantia, nos

termos avençados no contrato (cláusula de alienação fiduciária em garantia), em

consonância com o artigo 2º e artigo 3º e seus parágrafos do Decreto-Lei nº 911/69,

com a redação dada pela Lei 10.931/04 e lei 13.043/14, sendo considerado, para fins

de purgação de mora a quitação integral da dívida e demais custos causados pela

mora, a saber:

2.1 da mora:

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3

*2.1.1) R$16.063,66 (Dezesseis mil e sessenta e três reais e sessenta e seis centavos) - saldo devedor em aberto (vencido e vincendo), atualizado até a data da propositura;

2.1.2) R$436,31 (Quatrocentos e trinta seis reais e trinta e um centavos) - custas

processuais;

*2.1.3) R$ 0,00 - remoção e estadias (apurados após apreensão)

2.1.4) R$.(.........) - honorários advocatícios a serem fixados.

2.1.5) R$276,66 (Duzentos e setenta e seis reais e sessenta e seis centavos) - Débitos

do veículo IPVA-Taxa de licenciamento – DPVAT (§4 clausula 14º do contrato)

*2.1) O débito em aberto calculado para pagamento até a data do ajuizamento, perfaz o montante de

R$16.776,63 (Dezesseis mil, setecentos e setenta e seis reais e sessenta e três centavos),

correspondendo ao saldo em aberto (vencido acrescido dos encargos moratórios contratuais e do

vincendo, este calculado proporcionalmente para a data da elaboração desta exordial- planilha em

anexa).

*2.2) As estadias serão calculadas diariamente, quando da apreensão e deverão ser pagas pelo

requerido, até a data da retirada do bem do pátio.

Em relação ao pagamento da dívida, o STJ no julgamento do recurso

repetitivo REsp 1.418.593, considerou que o montante é atualizado de acordo com as

regras estabelecidas no contrato e que segue as normas que regem o negocio

entabulado e o entendimento sedimentado do STJ: REsp 1.061.530, REsp 973.827,

REsp 1.251.331, REsp 1.058.114, todos julgados no rito do artigo 543-C do CPC, a

saber:

"REsp 1.418.593/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,

SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/05/2014, DJe 27/05/2014 -

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA. RECURSO ESPECIAL

REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC.

AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DECRETO-LEI N. 911/1969.

ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELA LEI N. 10.931/2004. PURGAÇÃO

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DA MORA. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PAGAMENTO DA

INTEGRALIDADE DA DÍVIDA NO PRAZO DE 5 DIAS APÓS A

EXECUÇÃO DA LIMINAR. 1. Para fins do art. 543-C do Código de

Processo Civil: 'Nos contratos firmados na vigência da Lei n.

10.931/2004, compete ao devedor, no prazo de 5 (cinco) dias após a

execução da liminar na ação de busca e apreensão, pagar a

integralidade da dívida - entendida esta como os valores apresentados

e comprovados pelo credor na inicial -, sob pena de consolidação da

propriedade do bem móvel objeto de alienação fiduciária'. 2. Recurso

especial provido."

Deve a parte Requerida, nos termos do artigo 395 e sequintes do Código

Civil, depositar na mesma ocasião o montante das custas/despesas havidas com o

processo e honorários advocatícios em favor dos patronos do autor, aos quais requer

sejam desde já fixados.

Transcorrido os prazos in albis e nos termos do §1º do Decreto Lei

911/69, consolidará a posse e a propriedade do bem a favor do banco requerente,

senão vejamos:

"(...) § 1o Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput,

consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no

patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes,

quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade

em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da

propriedade fiduciária. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)"

Caso ocorra o pagamento da dívida, esta deverá ocorrer em até 05 (cinco)

dias do cumprimento do mandado, e não da juntada de peças processuais,

comunicados, intimações, mandados ou algo que o valha, nos termos do art. 3º, § 2º a

saber:

"(...) § 2o No prazo do § 1o, o devedor fiduciante poderá pagar a

integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados

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5

pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será

restituído livre do ônus. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)."

Nesse sentido o STJ também já se manifestou e consolidou o entendimento

a saber:

"REsp 1.148.622/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA

TURMA,julgado em 01/10/2013, DJe 15/10/2013) PROCESSO CIVIL.

RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. TERMO A QUO

PARA O PAGAMENTO DA DÍVIDA. ART. 3º, §§ 1º e 2º, DO

DECRETO-LEI N. 911/1969. DATA DA INTIMAÇÃO CONTIDA NO

MANDADO DE BUSCA, APREENSÃO E CITAÇÃO. 1. O Decreto-Lei

n. 911/1969, nos parágrafos 1º e 2º do art 3º, confere ao devedor

fiduciário o prazo de 5 dias - a partir da execução da liminar de busca e

apreensão - para pagar a integralidade da dívida pendente, nos termos

do pedido inicial. 2. O mandado de busca e apreensão/citação veicula,

simultaneamente, a comunicação ao devedor acerca da retomada do

bem alienado fiduciariamente e sua citação, daí decorrendo dois

prazos diversos: (i) de 5 dias, contados da execução da liminar, para o

pagamento da dívida (art. 3º, §§ 1º e 2º, do Decreto-Lei n. 911/1969,

c/c 240 do CPC); e (ii) de 15 dias, a contar da juntada do mandado aos

autos, para o oferecimento de resposta (art. 297, c/c 241, II, do Código

de Processo Civil).3. Recurso especial provido."

A consolidação da propriedade deverá ocorrer livre de ônus, o que inclui a

não cobrança de quaisquer tributos, multas, diárias de pátio e outros encargos de

responsabilidade do devedor, réu neste processo, nos termos do artigo 1368 B do

Código Civil, com nova redação conferida pela Lei 13.043/2014.

3) DOS PEDIDOS:

Assim, com fundamento no artigo 3º. e seus parágrafos do já citado diploma

legal, com as alterações dadas pela Lei 10.931/2004 e Lei 13.043/2014, pedea Vossa

Excelência para:

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a) Conceder liminarmente, a BUSCA E APREENSÃO do(s) bem(ns)

supramencionado(s), com a consequente expedição de OFÍCIO AO DETRAN para

retirada de quaisquer ônus incidentes sobre o bem junto ao no Registro Nacional de

Veículos Automotores - RENAVAM(IPVA, multa, taxas, alugueres de pátio etc.)

anteriormente à consolidação da propriedade, bem como OFÍCIO À SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL comunicando a transferência da propriedade, para que esta se

abstenha à cobrança de IPVA junto ao Banco autor ou a quem este indicar,

anteriormente à consolidação da propriedade;

b) Determinar a inclusão da RESTRIÇÃO para impossibilitar a venda e a

circulação do veículo a terceiro (art. 3°, § 9º)através do Sistema Renajud ou, caso

indisponível, seja feita através de ofício ao Departamento competente, ordenando sua

restrição à circulação, e autorizando o recolhimento do bem pelas forças policiais, com

imediata comunicação ao representante do credor fiduciário, adiante nominado;

c) Determinar a citação do requerido ou seu representante legal para que no

prazo de 05 (cinco) dias, pague a integralidade da dívida indicada no quadro "da mora"

da presente inicial, acrescida dos encargos pactuados, custas processuais e honorários

advocatícios sobre o valor total, conforme julgamento do STJ, proferido no Recurso

Repetitivo n. 1.418..593- MS, hipótese na qual o(s) bem(ens) lhe será(ao) restituído(s)

livre do ônus da alienação fiduciária e ou para no prazo de 15 (quinze), sob pena de

revelia, contestar e acompanhar a presente ação, até final decisão, onde não se

discutira mais propriedade.

d) Decorrido o prazo de 5 (cinco) dias após executada a liminar sem que a ré

efetue o pagamento da totalidade do débito, tornar definitiva a consolidação da propriedade com a posse plena e exclusiva do(s) bem (s) objeto da demanda, em

mãos do autor, tudo conforme disposição legal, conforme previsto no parágrafo

primeiro do artigo 3.º do Dec. Lei 911/69, com a redação que lhe foi dada pelo artigo 56

da Lei 10.931/04.

e) O requerido, por ocasião do cumprimento do mandado de busca e

apreensão, deverá entregar o bem e seus respectivos documentos, de acordo com o

§14 do art. 3º, do Dec. Lei 911/69, com a redação que lhe foi dada pela Lei 10.931/04.

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e.1) Na hipótese do descumprimento §14 do art. 3º, do Dec. Lei 911/69, com a

redação que lhe foi dada pela Lei 10.931/04, requer seja arbitrado multa diária, a

ser paga pelo réu, até o efetivo cumprimento.

e.2) condenar a ré (réu) ao pagamento das custas e honorários advocatícios.

f) Concessão de Segredo de Justiça em virtude da possibilidade de

ocultação da garantia contratual.

Requer ainda, que sejam concedidas ao Sr. Oficial de Justiça, as

faculdades contidas no parágrafo segundo do artigo 172, do Código de Processo Civil,

inclusive com ordem de arrombamento e reforço policial, para que proceda a

apreensão do(s) bem(ns) que será(ao) removido(s) para o depósito do autor, quando

também, a ré (réu) deverá entregar os respectivos documentos, conforme preceitua o

§14º, do artigo 3º. incluído pela Lei 13.043/ 2014, cuja determinação deverá constar do

mandado.

Ao final, face a tudo constante dos autos, deverá ser prolatada sentença

julgando por PROCEDENTE O PEDIDO, tornando definitiva a consolidação da

propriedade e da posse plena e exclusiva do bem objeto da demanda, em mãos da

parte autora, nos termos do artigo 3º parágrafo 1º do Decreto-lei nº 911/69, com a

redação do artigo 56 da Lei 10.931 de 03/08/04, c/c com o artigo 2º da mesma norma

legal e do parágrafo único do artigo 1.368-B, advindo pelo artigo 102 da Lei 13.043/14,

respondendo o credor ou quem este indicar apenas pelos débitos e tributos que

ocorram após sua efetiva posse direta; condenando o(a) réu(ré) ao pagamento das

verbas de sucumbência.

Por fim, requer que todas as intimações, publicações de despachos e

comunicações relativas ao veículo retido/retomado, sejam realizadas em nome dos

advogado Marcelo Michel de Assis Magalhães, OAB/MG 91.045 com endereço Rua

Jaguari, 519 B - Bairro Bonfim - CEP: 31.210-430 - Belo Horizonte - MG, telefone (31)

3505 5103.

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8

Requer provar o alegado por todos meios em direito admitidos,

especialmente depoimento pessoal da ré, sob pena de confissão, oitiva de

testemunhas, juntada de documentos, perícia, etc.

Dá-se a presente o valor de R$ 16.063,66 (Dezesseis mil, sessenta e três

reais e sessenta e seis centavos).

Nestes termos pede deferimento.

Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2015.

Marcelo Michel de Assis Magalhães OAB/MG 91.045

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Petição e documentos.

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