processo 13279-78.2011.4.01.3500 volume 23 - 4715 a 4815

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    P O D E R J U D I C I R I OJ U S T I A F E D E R A L D E P R I M E I R O G R A US E O J U D I C I R I A D O E S T A D O D E G O I SiP V A R A F E D E R A L

    P R O C E S S O N R :3279-78.2011.4.01.3500T E R M O D E A B E R T U R A D E V O L U M ED E A U T O S

    A os 20 de J unho de 2011, procedi abertura do 23volume destes autos, a partir das folhas 4.716.

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    SEGREDO DE JUSTIA'aM J - M I N I S T R I O D A J U S T I AD E P A R T A M E N T O D E P O L i C I A F E D E R A LS U P E R I N T E N D N C IA D A P O L C IA F E D E R A L N O D IS T R I T O F E D E R A L

    enviados e recebidos seus e-maus dos quais acreditamos que possam trazer informaesimportantes para o contexto investigativo.Noutra diligncia foi possvel constatar que no endereo sito no Centro ComercialHado Hajjar, Rua 15 de Dezembro, 135 Salas 204 e 205 - Setor Central, Anpolis/GO, hinstalada a linha (62) 3098-2233 com servio ADSL, em nome de ROGRIO ALVES DIAS.Diligncias anteriores confirmaram ser este o local onde funciona o escritrio do investigadoCEOVAM PEREIRA DA SILVA, contador da ORCRIM, e a empresa LIBRA FACTORINGFOMENTO MERCANTIL LTDA.No endereo residencial do investigado CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA

    RAMOS, Av. 136, Qd 47, Lote 6/15, N425, Api. 500 Setor Marista, Goinia/GO, h instaladoo terminal fixo (62) 3245-1282, que tem como assinante o prprio investigado o senhor CARLOSRAMO S, conforme informao da OPERADO RA 01.Ressaltamos, tambm, que solicitamos a intercepo telemtica em razo de que,em regra, para se comunicarem via Internet, principalmente pelo MSN, os investigados utilizamcontas de e-mail HOTMAIL ou GMAIL, com provedores fora do territrio nacional (Microsoft eGoogle). Dificultando de sobremaneira o trabalho investigativo, uma vez que para solicitar omonitoramento diretamente ao provedor, seria necessrio uma Carta Rogatria, instrumento que,no atual estgio das investigaes no seria til, dada a urgncia de acesso s informaes.Objetivando a eficcia da interceptao telemtica solicitada, sugere-se, ainda,que: Que seja determinado as operadoras supracitadas que disponibilizem, em razo do

    afastamento do SIGILO DAS COMUNICAES TELEMATICAS, todas as comunicaes dedados trafegados via ADSL ou 3G - linha digital assimtrica para assinante VoIP (voz sobre IP,internet protocol); comunicaes de e-mail. chai (mensagem instantneas); sites acessados;imagens, vdeos, por meio do espelhamento da ADSL ou 3G (Internet banda larga)possibilitando a captura dos sinais (pacotes) por placas de rede na plataforma de interceptaoresponsvel pela decodificao destes sinais.

    C-PRORROGAO DOS ENDEREOS ELETRNICOSMONITORADOSSugerimos, tambm, a prorrogao do monitoramento dos endereos eletrnicos(e-mails), abaixo relacionados, o que complementa a interceptao telemtica necessria aoconhecimento dos fatos perquiridos,

    569569-

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    jJUNTADA

    AosIi2Q, fao, jpy tada a es tes autos dosseguintes documentos:E Sa$v(,&Eu,JT Elisio Vaz Vieira, Tcn ico Jud ic ir io ,M at. 3152 2, lavrei este termo.

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    Autos 13279-78.2011.4.3500

    IseebF10 (a)i Voo,a- 11.VeyItrea 3ohadana Rodritues

    1 r.P rjMINISTRIO P BL ICO FEDERALP R O C U R A D O R I A D A R E P B L I C A E M G O I S

    EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA li 3 VARA DASECO JUDICIRIA DO ESTADO DE GOIS

    O MINISTRIO PBLICO FEDERAL, peloProcurador da Repblica que esta subscreve, no cumprimento de seudever-poder constitucional e legal, vem oficiar nos seguintes termos.Trata-se de representao policial requerendo:a- deferimento da continuidade do monitoramento emcurso em relao aos investigados CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDARAMOS, DEUSELINO VALADARES DOS SANTOS, FERNANDOANTONIO HEREDA BYRON FILHO, GEOVANI PEREIRA DASILVA, GELYB FERREIRA CRUZ, JOS OLIMPIO DE QUEIROGANETO, LENINE ARAJO DE SOUZA, RITA DE CASSIA MOREIRADA SILVA, ROSALVO SIMPRIMI CRUZ, SNIA REGINA DE MELOe UZIEL NUNES DOS REIS;b- incluso de outros terminais utilizados por RITADE CSSIA MOREIRA DA SILVA.c- monitoramento dos correios eletrnicos e quebrade sigilo telemtico de CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA RAMOS(ANDREA AGRIPINO DE SOUZA). DEUSELINO VALADARES DOSSANTOS, GEOVANI PEREIRA DA SILVA, GELYB FERREIRACRUZ, JOS OLIMPIO DE QUEIROGA NETO, LENINE ARAJO DESOUZA, ROSALVO SIMPRIMI CRUZ, SILVI.

    2 prouogaao moni tonmento JF MC (20.06) .doc

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    M I N IS T R I O P B L I C O F E D E R A LP R O C U R A D O R I A D A R E P B L I C A D E G O I SfAs. y \(t L/7*)\ \

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    7 SMINISTRIO PBLICO FEDERA LPR O C U R AD O R I A D A R EP BL I C A D E G O ISSuperintendncia da Polcia Federal em Gois) mantm estreito contatocom GLEYB FERREIRA DA CRUZ, empresrio ligado a CARLINHOSCACHOEIRA e seu principal contato com os policiais federais, e com oprprio CACHOEIRA. Foi descoberto que, em princpio, tal delegadoseria apelidado de NEGUINHO pelo CARLOS CACHOEIRA e GLEYB.O Delegado de Polcia Federal FERNANDO BYRON,lotado na DELEFAZ da Superintendncia da Polcia Federal em Gois,continua se encontrando com frequncia e passando informaes para oum dos principais alvos: CARLINHOS CACHOEIRA.Conforme j frisado pela autoridade policial,CACHOEIRA faz uso constante do SKYPE, inclusive, supostamente,para conversas mais sensveis (como, possivelmente, assim o fez com

    DEUSELINO VALADARES e FERNANDO BYRON).JOS OLIMPIO DE QUEIROGA NETO proprietriode casas de bingo e mquinas caa-nqueis e, aparentemente, scio deCACHOEIRA. Ele continua pagando propina para os policiais militaresfacilitaram suas atividades ilcitas.LENINE (BAIXINHO) seria gerente da quadrilha e sereporta diretamente a CACHOEIRA, sendo seu brao direito. Ele responsvel pela combinao direta dos valores de propina pagos aos

    policiais militares.RITA DE CSSIA responsvel pela montagem demquinas caa-nqueis do grupo, em especial OLIMPIO. ROSALVOcontrola as movimentaes financeiras de OLIMPIO e outros.ROSALVO SIMPRINI CRUZ controla movimentaofinanceira das mquinas de jogos do investigado OLIMPIO e outros,enquanto SILVIO seria um dos fornecedores de peas das mquinascaa-nqueis para Organizao Criminosa.SNIA REGINA servidora municipal da prefeitura,cedida Polcia Civil de Gois, e trabalha na Delegacia Regional emLuzinia/GO, ao lado do Delegado Regional JURACY. SNIA REGINAalm de receber propina atuaria como intermediria entre a quadrilhachefiada por CACHOEIRA e os Delegados da Polcia Civil da regio deValparaso. SONIA travou vrios dilogos com investigado LENINE.Durante o perodo GEOVANI manteve vrios contatoscom CACHOEIRA. Ele responsvel pela anotao de gastos:pagamentos, lucros e etc. Em outras palavras: o controle financeiro da5

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    MINISTRIO PBLICO FEDERALP R O C U R A D O R I A D A R E P B L I C A D E G O I S

    atividades escusas de CACHOEIRA, inclusive os utilizados parafomentar a corrupo de agentes pblicos estaduais e federais,Outrossim, aparece em alguns udios UZIEL NENUSDOS REIS, oficial superior da polcia militar do Estado de Gois, comointerlocutor dos integrantes da Organizao criminosa, em especialLENINE e OLIMPIO, recebendo propina para auxiliar o grupo.No h outros meios eficazes de apurao que no a

    quebra do sigilo telefnico. Necessrias, portanto, as prorrogaesrequeridas pela autoridade policial, pois se trata de caso complexo queexige uma investigao diferenciada e contnua.A propsito, vale salientar que o egrgio Supremo

    Tribunal Federal j decidiu que lcita a prorrogao do prazo legal deautorizao para interceptao telefnica, ainda que de modo sucessivo,quando o fato seja complexo e, como tal, exija investigaodiferenciada e contnua. Nesse sentido, vale transcrever excerto dadeciso proferida nos autos do Inqurito Policial n. 2424 de relatoria doMinistro Czar Peluso

    "EMENTAS: 1. COMPETNCIA. Criminal. Originria. Inquritopendente no STF. Desmembramento. No ocorrncia. Meraremessa de cpia, a requerimento do MP, a juzo competentepara apurao de fatos diversos, respeitantes a pessoas semprerrogativa de foro especial. Inexistncia de aes penais emcurso e de conseqente conexo. Questo de ordem resolvidanesse sentido. Preliminar repelida. Agravo regimentalimprovido. Voto vencido. No se caracteriza desmembramentoilegal de ao penal, a mera remessa de cpia de inqurito, arequerimento do representante do Ministrio Pblico, a outrojuzo, competente para apurar fatos diversos, respeitantes apessoas sujeitas a seu foro. 2. COMPETNCIA. Criminal. Aopenal. Magistrado de Tribunal Federal Regional. Condio deco-ru. Conexo da acusao com fatos imputados a Ministro doSuperior Tribunal de Justia. Pretenso de ser julgado peranteeste. Inadmissibilidade. Prerrogativa de foro. Irrenunciabilidade.Ofensa s garantias do juiz natural e da ampla defesa,elementares do devido processo legal. Inexistncia. Feito dacompetncia do Supremo. Precedentes. Preliminar rejeitada.Aplicao da smula 704. No viola as garantias do juiz naturale da ampla defesa, elementares do devido processo legal, aatrao, por conexo ou continncia, do processo do co-ru aoforo por prerrogativa de funo de um dos denunciados, a qual irrenuncivel. 3. COMPETNCIA. Criminal. Inquritos. Reunioperanteupremoribunalederal.vocao.Inadmissibilidade. Conexo inexistente. Medida, ademais,

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    Fr'1 - ?Is.\facultativa. Nmero excessivo de acusados. Ausncia de prejuzo defesa. Preliminar repelida. Precedentes. Inteligncia dos arts.69, 76. 77 e 80 do CPP. No quadra avocar inqurito policial,quando no haja conexo entre os fatos, nem convenincia de

    reunio de procedimentos ante o nmero excessivo de suspeitosou investigados. 4. PROVA. Criminal. Interceptao telefnica.Necessidadeemonstradaasucessivasecises.Fundamentao bastante. Situao ftica excepcional,insuscetvel de apurao plena por outros meios. Subsidiariedadecaracterizada. Preliminares rejeitadas. Aplicao dos arts. 50,XII, e 93, IX. da CF, e arts. 2, 4, 2, e 5, da Lei n 9.296/96.Voto vencido. lcita a interceptao telefnica, determinadaem deciso judicial fundamentada, quando necessria, comonico meio de prova, apurao de fato delituoso. 5. PROVA.Criminal. Interceptao telefnica. Prazo legal deautorizao. Prorrogaes sucessivas. Admissibilidade. Fatoscomplexos e graves. Necessidade de investigao diferenciada econtnua. Motivaes diversas. Ofensa ao art. 5, caput, da Lein 9.296/96. No ocorrncia. Preliminar rejeitada. Voto vencido.E lcita a prorrogao do prazo legal de autorizao parainterceptao telefnica, ainda que de modo sucessivo,quando o fato seja complexo e, como tal, exija investigaodiferenciada e continua. 6. PROVA. Criminal. Interceptaotelefnica. Prazo legal de autorizao. Prorrogaes sucessivaspelo Ministro Relator, tambm durante o recesso forense.Admissibilidade. Competncia subsistente do Relator. Preliminarrepelida. Voto vencido. O Ministro Relator de inqurito policial,objeto de superviso do Supremo Tribunal Federal, temcompetncia para determinar, durante as frias e recessoforenses, realizao de diligncias e provas que dependam dedeciso judicial, inclusive interceptao de conversaotelefnica. 7. PROVA. Criminal. Escuta ambiental. Captao einterceptao de sinais eletromagnticos, ticos ou acsticos.Meio probatrio legalmente admitido. Fatos que configurariamcrimes praticados por quadrilha ou bando ou organizaocriminosa. Autorizao judicial circunstanciada. Previsonormativa expressa do procedimento. Preliminar repelida.Inteligncia dos arts. 1 e 2 0 , IV, da Lei n 9.034/95, com aredao da Lei n 10.217/95. Para fins de persecuo criminal deilcitos praticados por quadrilha, bando, organizao ouassociao criminosa de qualquer tipo, so permitidos a captaoe a interceptao de sinais eletromagnticos, ticos e acsticos,bem como seu registro e anlise, mediante circunstanciadaautorizao judicial. 8. PROVA. Criminal. Escuta ambiental eexplorao de local. Captao de sinais ticos e acsticos.Escritrio de advocacia. Ingresso da autoridade policial, noperodo noturno, para instalao de equipamento. Medidasautorizadas por deciso judicial. Invaso de domiclio. Nocaracterizao. Suspeita grave da prtica de crime por advogado,

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    no escritrio, sob pretexto de exerccio da profisso. Situaono acobertada pela inviolabilidade constitucional. Intelignciado art. 5, X e XI, da CF, art. 150, 40, III, do CP, e art. 70, IIda Lei n 8.906/94. Preliminar rejeitada. Votos vencidos. Noopera a inviolabilidade do escritrio de advocacia, quando oprprio advogado seja suspeito da prtica de crime, sobretudoconcebido e consumado no mbito desse local de trabalho, sobpretexto de exerccio da profisso. 9. PROVA. Criminal.Interceptao telefnica. Transcrio da totalidade dasgravaes. Desnecessidade. Gravaes dirias e ininterruptas dediversos terminais durante perodo de 7 (sete) meses. Contedosonoro armazenado em 2 (dois) DVDs e 1 (hum) H.D, com maisde quinhentos mil arquivos. Impossibilidade material einutilidade prtica de reproduo grfica. Suficincia datranscrio literal e integral das gravaes em que se apoiou adenncia. Acesso garantido s defesas tambm mediante meiomagntico, com reabertura de prazo. Cerceamento de defesa noocorrente. Preliminar repelida. Interpretao do art. 6, 1, daLei n 9.296/96. Precedentes. Votos vencidos. O disposto no art.6, 1, da Lei federal n 9.296, de 24 de julho de 1996, scomporta a interpretao sensata de que, salvo para fim ulterior,s exigvel, na formalizao da prova de interceptaotelefnica, a transcrio integral de tudo aquilo que sejarelevante para esclarecer sobre os fatos da causa sub iudice. 10.PROVA. Criminal. Percia. Documentos e objetos apreendidos.Laudos ainda em processo de elaborao. Juntada imediata antesdo recebimento da denncia. Inadmissibilidade. Prova noconcluda nem usada pelo representante do Ministrio Pblico nadenncia. Falta de interesse processual. Cerceamento de defesainconcebvel. Preliminar rejeitada. No pode caracterizarcerceamento de defesa prvia contra a denncia, a falta de laudopericial em processo de elaborao e no qual no se baseou nempoderia ter-se baseado o representante do Ministrio Pblico. II.AO PENAL. Denncia. Exposio clara e objetiva dos fatos.Acusaes especficas baseadas nos elementos retricoscoligidos no inqurito policial. Possibilidade de plena defesa.Justa causa presente. Aptido formal. Observncia do dispostono art. 41 do CPP. Recebimento, exceto em relao ao crimeprevisto no art. 288 do CP, quanto a um dos denunciados. Votosvencidos. Deve ser recebida a denncia que, baseada emelementos de prova, contm exposio clara e objetiva dos fatosdelituosos e que, como tal, possibilita plena e ampla defesa aosacusados. 12. MAGISTRADO. Ao penal. Denncia.Recebimento. Infraes penais graves. Afastamento do exerccioda funo jurisdicional. Aplicao do art. 29 da Lei Orgnica daMagistratura Nacional - LOMAN (Lei Complementar n 35/79).Medida aconselhvel de resguardo ao prestgio do cargo e prpria respeitabilidade do juiz. Ofensa ao art. 50, LVII, da CF.No ocorrncia. No viola a garantia constitucional da chamada

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    MIN ISTR IOSpresuno de inocncia, o afastamento do cargo de magistradocontra o qual recebida denncia ou queixa.(Inq 2424, CEZAR PELUSO, STF)No que tange incluso do terminal de RITA DECSSIA v-se da representao e auto circunstanciado que se trata denovo terminaL levantado pela autoridade policial, relacionadodiretamente investigada. Por essa razo, plenamente justificada anecessidade de que estes venham a se somar ao rol de terminaisinterceptados.Tendo como norte premissas legais supra, tem-se que,na presente hiptese:a) h indcios de autoria em inmeras infraespenais, uma vez que dos dilogos anteriormente interceptados

    associados aos elementos anteriormente coligidos, revelam orelacionamento dos investigados com crimes de quadrilha comcontornos de organizao criminosa (por sinal, extremamenteorganizada e hierarquizada, com as ordens partindo de Goinia),corrupo, alm da explorao de jogos ilcitos, sem prejuzo de outrosdelitos, como o de violao de sigilo funcional e, em razo daexplorao das mquinas caa-nqueis, de contrabando.

    b) tal como em outros ilcitos dessa natureza, a provapor outros meios extremamente difcil, para no dizer impossvel,sobretudo, porque os contatos feitos com as pessoas aliciadas, aindaque por meio de intermedirios, ou se do pessoalmente ou porintermdio da internet, ou por telefones, sendo, nessa hiptese,necessria a interceptao ambiental e do fluxo de comunicaes emsistemas de informtica e telemtica. Destacou-se a relao decomplementariedade, a fim de que se frise que sem as aludidasinterceptaes, tais medidas no seriam dotadas de qualquer eficcia.c) os fatos sob investigao so punidos com recluso.Desse modo, o outro requisito legal est incontroversamente atendido,cabendo destacar, por ltimo, que a presente representao bem como arepresentao anterior de monitoramento telefnico foi analtica epermitiu individualizar a participao de cada um dos representados,bem como a necessidade da interceptao ambiental e do fluxo decomunicaes em sistemas de informtica e telemtica.Outrossim, o fluxo financeiro e administrativo dogrupo criminoso realizado pelo sistema informatizado chamado

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    cocadinha. Destarte, para auxiliar a se desvelar a sua movimentao,mister o acesso a tal sistema.Com efeito, em hipteses tais, reconhecendo-se que o

    interesse pblico deve preponderar e, sobretudo, que a garantia aosigilo, vista como dimenso da intimidade, no pode servir de escudo afacilitar a perpetrao de crimes, a jurisprudncia macia no sentidode autorizar o que ora se requer:

    [o] Sigilo no direito absoluto O sigilo bancrio,espcie de direito privacidade protegido pelaConstituio de 1988, no absoluto, pois deve cederdiante dos interesses pblico, social e da Justia. Assim,deve ceder tambm na forma e com observncia deprocedimento lega' e com respeito ao princpio darazoabilidade. Precedentes.(STF, AI-AgR 655298, Relator: EROS GRAU).

    3 - Pedido

    Posto isso, o MINISTRIO PBLICO FEDERALrequer sejam deferidos os pleitos contidos na representao promovidapela'horidade poIicial,,,crrn-,o s delineamentos tcnicos nela formulada.

    de 2011.JBQJ'qDANIEL 'DE RESF E SALGADOEA BATISTA DE OLIVEIRAProcurador dablicarocuradora da Repblica

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    E L .

    P O D E R J U D I C I R I OJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SD C I M A P R I M E IR A V A R A

    P r o c . n OJ 0 L - 9% 9 .

    CONCLUSOErq,S0/0,/2011, fao os presentes autosc onc lusos ao M M . J u iz Fede r a l da D c ima P r ime i r aVara .

    aadanaR id r ig u e sDi re to ra de S ecrh ta r jae

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    LVi1L.3P O D E R J U D I C I R I OJ U S T I A F E D E R A L E M G O I S

    D C I M A P R I M E I R A V A R A

    P R O C E S S O fl 13279-7820114013500

    O Departamento de Polcia Federal representa pelo incio eprorrogao das interceptaes telefnicas dos nmeros mencionados no AutoCircunstanciado n142011e na prpria representao, como tambm pelomonitoramento de correios eletrnicos e afastamento de sigilo telemtico.

    Em sntese, narra a autoridade policial que as investigaes lograramxito em identificar ao menos oito casas de jogos ilegais localizadas na regio deValparaso/GO, as quais constantemente mudam de endereo. Com intuito demanter o funcionamento das casas os donos destas e/ou scios continuampagando propina a policiais civis e militares com atuao na regio. Alm disso, aorganizao criminosa conta com a colaborao de policiais federais deGoinia/GO e B raslia/DF.

    A autoridade policial apresentou relatrio acerca dos dilogoscaptados, assim como representou pela continuidade das investigaes em relaoaos terminais utilizados por CAR LOS C ACHO EIRA, DEIJSELINO V ALAD ARES,FERNANDO BY RON, GEOVANI, GLEYB, JOS OLM PIO QUEIROGA, LENINE,LUISMAR (GRANDO), RITA DE CASSIA, ROSALVO SIMPRINI CRUZ, SNIAREGINA, SILVIO E UZIEL.

    breve relatrio.

    fPau(o Rugusto S!(onim L imaJuiz Federa l Subst i tuto

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    QEDED4jP O D E R J U D I C I R I OuZkJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SL .D C I M A P R I M E I R A V A R AProcesso fl13279-78.2011.4.01.3500),A Lei n 9.296/96 impe os seguintes requisitos para a realizao dainterceptao de comunicaes telefnicas:

    a) se trate de investigao criminal;b) exista autorizao concedida por Juiz competente (art. 10);c ) haja indcios razoveis da autoria ou participao em infrao

    penal punida com pena de recluso; ed) que a prova no possa ser obtida por outros meios.

    Nunca demais ressaltar que os indcios da autoria no se referemaos usurios das linhas telefnicas, e sim das pessoas investigadas.

    Com efeito, levados em considerao os termos da representao, hindcios de que existe forte esquema de corrupo montado para encobrir efacilitar a explorao do jogo ilegal no Estado de Gois.

    Importante destacar que os elementos dos autos permitem concluir,em juzo provisrio, que os delitos no se circunscrevem regio do entorno doDistrito Federal. Nesse aspecto, o principal lder da organizao criminosa,CARLOS CACHOEIRA, reside em Goinia/GO, cidade de onde partem asprincipais ordens a serem executadas pelos demais integrantes do grupo. Almdisso, os Delegados de Polcia Federal FERNANDO BYRON e DEUSELINOVALA DAR ES esto lotados na Superintendncia da Polcia Federal em Go is

    Conforme exposto na representao, a corrupo de policiais civis,militares e federais d amparo explorao de jogos ilegais pelos demaisinvestigados.

    Com os elementos obtidos at agora possvel esquadrinhar, emjuzo provisrio, a diviso de tarefas, a atribuio de cada um de seus integrantes,alm dos principais elementos de prova captados no ltimo perodo deinterceptaes telefnicas, conforme descrito a seguir.

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    P O D E R J U D I C I R I Oq ?11L'\J U S T I A F E D E R A L E M G O I SD C I M A P R I M E I R A V A R AProcesso n 13279 -78 .2011 .4 .01 .3500)-CARLOS CACHOEIRA. Ratifica-se o papel delineado nas anterioresinterceptaes. Tem papel de comando, decide quem pode ter casa de bingo e responsvel pela corrupo dos policiais. No perodo em tela, h dilogos entreCAR LOS CA CHO EIRA e o Delegado Federal FERNA NDO BYR ON, nos quais estefala em manipular a realizao de operao policial de represso a bingos emAnpolis, alm de repassar informaes sobre investigao sigilosa (DelegaciaFazendria da SR/GO, fraudes tributrias praticadas por prefeitos) a aquele. Hfortes indcios de que BYRON tenha recebido vantagem financeira de CARLOSCACHOEIRA.- DAN ILO D IAS DU TRA. dono de casa de jogos ilegais em guas Lindas/GO. Foipreso em flagrante no dia 1 6 / 0 6 / 2 0 1 1 transportando peas de caa-nqueis"liberadas" da Delegacia de HILO .- DEUSELINO VALADARES. No foram encontrados dilogos telefnicosrelevantes a respeito do investigado DEUSELINO. No entanto, h necessidade deautorizar a prorrogao, ainda por mais um perodo, principalmente emdecorrncia do que foi apurado at a presente data. Est claro que DEUSELINOtem algum tipo de relao com os investigados GLEYB e C ARL OS CA CHO EIRA. Aanlise conjunta dos dilogos constantes nas fls. 14 (GLEYB e DEUSELINO) 15(GLEYB e CARLOS CACHOEIRA) permitem concluir com facilidade queDEUSELINO realmente chamado de NEGUINHO por GLEY B e C ACHOEIRA, oque vai ao encontro da suspeita dos investigadores. O fato de querer se encontarcom GLEYB fundamenta a continuidade das investigaes, pois, conforme jsalientado, no est clara a natureza da relao entre eles. Conforme posto nadeciso anterior, a relevante e estratgica funo ocupada por DEUSELINO naPolcia Federal exige que a investigao sobre eventual conduta ilcita por estepraticada seja exauriente.- FERNA NDO BYR ON. Continua agindo como verdadeiro informante de CAR LOSCACHOEIRA mediante o empenho em revelar dados pertinentes a investigaopresidida pelo Delegado De Lucca, Chefe da DELEFAZ/SR/DPF/GO, alm detentar manipular operao de represso a caa-nqueis a ser realizada emAnpolis/GO.

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    P O D E R J U D I C I R IOjJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SL.D C I M A P R I M E I R A V A R AProcesso n 13279-78 .2011 .4 .01 .3500 )R-GEOV ANI. o respon svel pelo con trole financeiro da organizao criminosa.-GLEYB. Secretrio-geral de CACHOEIRA em assuntos pessoais e profissionais.Ficou claro que DEUSELINO comentou sobre alguma investigao em andamentocom GLEYB, o que afasta ainda mais a tese de que tenham mera relao deamizade.- JOS OLMP IO DE QUEIRO GA N ETO. Apontado um dos l deres da organizaocriminosa e proprietrio de casas de jogos ilegais. Em dilogo com LENINE (fl. 2 4da representao) so reforados os indcios de que JOS OLMPIO proprietriode pontos de caa-nqueis explorados por terceiros. Em outro (fl. 26 darepresentao) JOS OLMPIO negocia a aquisio de componentes eletrnicosdas mquinas caa-nqueis.- LENINE. Brao direito de CACHOEIRA. Os udios captados evidenciam queLENINE tambm responsvel por pagamentos e recebimento de dinheiro daorganizao criminosa. Houve um episdio de liberao de mquinas caa-nqueisapreendidas na Delegacia de guas Lindas/GO, onde HILO o chefe; em queCARLOS CACHOEIRA deu a ordem de pagamento de propina, o que foiprovidenciado por LENINE.- LUISMAR (GRANDO). Atua como gerente de LENINE na cidade de guasLindas/GO, sendo apontado como responsvel pelos contatos com policiais paraliberao de mquinas apreendidas mediante pagamento de propinas. Foiapontado nas investigaes como responsvel por entregar o dinheiro no episdioda liberao das mquinas caa-nqueis da Delegacia da Polcia Civil de guasLindas/CO.- RITA. Responsvel pela montagem das mquinas caa-nqueis exploradas porJOS OLMPIO. Os udios captados no perodo confirmam exatamente suafuno.- ROSALVO. tido como um dos controladores da movimentao financeira dasmquinas de jogos do investigado OLMPIO. Os udios captados no perodoconfi rmam essa funo.- SNIA REGINA . As investigaes apontam SONIA co mo e lo entre a organizaocriminosa e Delegados da Polcia Civil de Gois. H dilogo em que REGINArepassa a LENINE a quantidade de mquinas caa-nqueis apreendidas, o que

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    P O D E R J U D I C I R IO' t 1q34 -%\J U S T I A F E D E R A L E M G O I SL.D C I M A P R I M E IR A V A R AProcesso fl 13279-78 .2011 .4 .01 .3500 )orefora as suspeitas de que de fato colabora co m a organizao criminosa.- SILVIO JOS. Identificado c om o pos svel fornecedo r de equipamentos e peas demquinas caa-nqueis. Os udios captados no perodo confirmam essa atividade.- UZIEL. Oficial da Polcia Militar de Gois. O perodo de interceptao anteriorrevelou alguma sorte de relao entre UZIEL e membros da organizaocriminosa. A relevante e estratgica funo ocupada por UZIEL na Polcia Militarexige que a investigao sobre eventual conduta ilcita por este praticada sejaexauriente.

    A gravidade dos crimes investigados - corrupo ativa, corrupopassiva e formao de quadrilha - e o fato de desvirtuarem o exerccio da atividadepolicial, que deveria ser exemplar, faz com que o deferimento da presente medidamostre-se ainda mais urgente. Importante repisar que h fortes indcios deprticas criminosas perpetradas por policiais federais, rodovirios federais, civis emilitares, o que demonstra a relevncia e sensibilidade do caso.

    As atividades descritas nos autos, cujas autorias so imputadas aosinvestigados, configuram, em tese, crimes de quadrilha ou bando; de corrupoativa e passiva, todo s ele s punidos co m pena privativa de liberdade de re cluso.

    Consta, ainda, que o contato telefnico entre os investigados temsido o principal meio por eles utilizado para os ajustes ou acertos das atividadescriminosas, o que, por certo, demonstra inexistirem outros meios eficazes deapurao que no a quebra e a prorrogao requeridas pela autoridade policial(ultim a ratio probatria).

    Logo, presentes todos os requisitos legais e prevalecendo o relevanteinteresse da justia penal, a interceptao, com o incio do monitoramentodas linhas telefnicas indicadas nas representaes da i. autoridadepolicial medida que se impe por imprescindvel s investigaes presididaspelo representante, mormente dada a impossibilidade da utilizao de outrosmeios de prova para a descoberta da verdade real e o postulado da teoria da

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    'O D E R J U D I C I R I O)%J U S T I A F E D E R A L E M G O I SL .D C I M A P R I M E I R A V A R AP r o c e s s o n 13279-78 .2011 .4 .01 .3500 )proporcionalidade, j albergada pelo STF, ao apregoar que os direitos e asgarantias constitucionais no podem constituir instrumento de salvaguarda deprticas ilcitas.O Ministrio Pblico Federal se manifestou pelo

    deferimento das representaes. Tomo todo o parecer ministerialtambm como razo de decidir.

    Ante o exposto, com fundamento nos artigos 10 e 2 0 da Lei 9296/96,acolho os fundamentos das representaes policiais consubstanciadas no oficio n.032/2011- Op. Monte Carlo/SR/DPF/DF para:

    a) autorizar o incio da interceptao das comunicaes telefnicasdos terminais abaixo relacionados, pelo prazo de is (quinze) dias, nos termosdo artigo 5 0 da Lei 9.296/96:

    Usurioe l e fonesperadoraR1TADECSSIA1-8147-3924IMb) autorizar a prorrogao da interceptao das comunicaestelefnicas dos terminais abaixo relacionados, pelo prazo de is (quinze) dias,nos termos do artigo 5 0 da Lei 9.296/96:Usur ioe l e f o n e speradoraCARLOS CACHOEIRAMSI 316010027445095 NEXTELCARLOS CACHOEIRA62) 9339-1661LARODEIJSELINO62) 9178-7195LARODEUSELINO62) 8416-62781DEUSELINO 62) 9688-9239 IV O

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    P ODE R J UDI C I R I OJ U S T I A F E D E R A L E M G O I S3 . C I M A P R I M E I R A V A R AProcesso n 13279-78.2011.4.01.3500)D E U S E L I N O62) 8220-4084IMF E R N A N D O B Y R O N62) 9649-9889IV OF E R N A N D O B Y R O NMSI 316010027449244 NEXTELG L E YB62) 7812-3409 (IMSI NEXTEL7240090007844205)G L E YB62) 9208-5336iV OG L E YB62) 8137-8116IML E N I N EMSI 316010027447655 NEXTEL102*33704*11L E N I N E61) 9663-9223IV OR I T A D E C S S IA61) 9350-9426IV OR I T A D E C A S S I AMSI 724009030471121 NEXTELS O N I A R E G I N AMSI 724009000615016 NEXTELS O N I A R E G I N A61) 9663-7031IV OJ O S O L M P I O61) 9672-4262IV OJ O S O L M P I O61) 9825-3029iV OJ O S O L M P I OM SI 316010027451241E X T E LR O S A L V O61) 8118-5426IMR O S A L V OMSI 724009020045839 NEXTELID 55*97*5583G E O V A N I62) 8103-8271imG E O V A N I62) 8234-9999imG E O V A N IMSI 316010027446986 NEXTELU Z I E L N U N E S62) 9911-1227iv oU Z I E L N U N E S62) 9622-8562iv oc) as operadoras telefnicas devero adotar as seguintes providncias:-as operadoras CLARO e TIM DO BRASIL devero fornecer senhaspara consulta da base de dados cadastrais, e, em relao aos terminais relacionadosna interceptao, fornecerem a localizao dos terminais e identificarem aschamadas realizadas e recebidas (extratos) atravs do sistema VIGIA;

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    P O D E R J U D I C I R IOJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SD C I M A P R IM E I R A V A R AProcesso n 13279-78 .2011 .4 .01 .3500 ): j )-as operadoras CLARO, BRASIL TELECOM GSM, 01 CELULAR,NEXTEL e TIM D O BRA SIL, em relao aos terminais que mant iverem c ontato comos nmeros monitorados ou tenham sido identificados nos extratos, deverofornecer a localizao dos terminais e identificarem as chamadas realizadas erece bidas (extratos) atravs do sistema VIG IA;

    -as operadoras CLARO, VIVO, BRASIL TELECOM GSM, 01CELULAR, NEXTEL e TIM DO BRASIL devero fornecer os cadastros de seusassinantes, a pedido dos responsveis pela investigao, por meio de filtros depesquisa com o o nm ero de chip, nom e ou CP F dos assinantes;

    -as operadoras CLARO, VIVO, BRASIL TELECOM GSM, 01CELUL AR, NEX TEL e TIM D O BRA SIL devero realizar pesquisas por meio doscdigos utilizados para a recarga de crditos em telefones pr-pagos, informando onmero dos telefones nos quais os crditos foram inseridos, quando requisitadopelos respon sveis pela investigao;

    -as operadoras CLARO, VIVO, BRASIL TELECOM GSM, 01CELULAR , NEXT EL e TIM DO BRA SIL devero fornece rem os extratos passadosdos terminais que mantiverem contato com os nmeros monitorados por umperodo de at dois meses antes da data da solicitao, quando requisitados pelosrespon sveis pela investigao;

    -a operadora CLARO dever fornecer o sistema VIGIA para todos osnmero s com s igilo suspenso, com as informaes dos servios MM S, WA P, WEB,FOTOS e CONEXES, possibilitando a captura dos sinais por placas de rede naplataforma de interceptao responsvel pela decodificao destes sinais e/ou poroutro meio que possibilite a captao dos referidos dados. Para tal finalidade, aoperadora dever disponibilizar os meios necessrios para o recebi mento dasmensagens na Superintendncia da Polcia Federal em Gois, sem custos para aPolcia Federal;

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    P ODE R J UD I C IR I OJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SDCIMA PRIMEIRA VARAProcesso n 13279-78 .2011 .4 .01 .3500 )ED E-que em razo da portabilidade numrica, que as empresas CLARO,VIVO, BRASIL TELECOM GSM, 01 CELULAR, NEXTEL e TIM DO BRASILcomuniquem imediatamente aos encarregados da investigao qualquer pedido dealterao de ope radora telefnica em relao aos nm eros com sigilo suspenso ;

    d) prorrogar o afastamento do sigilo telemtico das contas de emailrelacionadas abaixo, com as especificaes tcnicas requeridas pela autoridadepolicial, as quais devero constar nos ofcios, pelo prazo de is (Quinze) dias,nos termos do artigo 5 0 da Lei 9.296/96:

    e ) prorrogar o afastamento do sigilo telemtico dos terminaisrelacionados abaixo, utilizados em comunicaes feitas via ADSL ou 3G pelosof tw are V iber, com as especificaes tcnicas requeridas pela autoridade policial,as quais devero c onstar nos o fcios, pelo prazo de is (quinze) dias, nos termosdo artigo 5 0 da Lei 9.296/96:

    5 %surioelefonesperadC A R L O S C A C H O E I R A2-9339-1661L A R OD E U S E L I N OG L E Y BIV OL E N I N E1-9663-9223IV OG L E Y B62) 3318-7100V TO determinar o afastamento do sigilo telemtico dos terminaisrelacionados abaixo, utilizados em comunicaes feitas via ADSL ou 3G pelosof tw are V iber, com as especificaes tcnicas requeridas pela autoridade policial,as quais devero c onstar nos o fcios, pelo prazo de is (Quinze) dias, nos termos

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    P ODE R J UD I C IR I OJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SDCIMA PRIMEIRA VARAProcesso fl 13279-78.2011.4.01.3500)do art igo 5 0 da Lei 9.296/96:Usurioe l e fonesperadoraG E O V A N T ( R o g rio A l v e s ( 62 ) 3 0 9 8 -2 2 3 3V TDias)R O S A L V O61) 34 2 7 -3 9 9 101CARLOS CACHOEIRA (62) 3245-12821(Andrea A prgio de Souza)g) autorizo, nos termos do artigo 50, X e XII, da CF, o acesso aosistema informatizado de controle administrativo e f inanceiro do jogo ilegal, no site

    login:cristalina, sen ha: lages, haja vista que refe rida medida auxiliar na co mpro vao daexistncia dos crimes investigados, o que se faz necessrio para confirmar oseleme ntos at ento co lhidos nas interce ptaes te lefnicas . Impende t razer a realceque referida medida se trata de mero desdobramento do afastamento dos sigilostelefnico, bancrio e fiscal dos investigados, dada a suspeita de cometimento decrimes graves.

    Dever a autoridade policial representante adotar as seguintesprovidncias:- manter o sigilo do monitoramento (Lei 9.296/96, art. i). E sta

    providncia tambm deve ser atendida pelos serventurios do Juzo e pelosfuncionrios das e mpresas de te lefonia;

    - dar cincia ao M inistrio Pblico F ede ral da realizao da diligncia(L ei 9.29 6/96, art . 60);- apresentas a este Juzo, findo o prazo acima, o resultado do

    monitoramento, com a respectiva transcrio e o resumo das operaes realizadas(Lei 9.296/96, art . 6 0 , 10 e 20) .- juntar aos autos mdia contendo, separadamente, os dilogos

    interceptados que no tenham pertinncia com a investigao, para os fins do art.9 0 , da Le i 9.296/96.

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    EDEP4eP O D E R J U D I C I R IOJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SD C I M A P R I M E IR A V A R AProcesso fl13279-78.2011.4.01.3500)Em atendimento ao disposto no artigo ii da Resoluo n 59, de09 /09/20 08 , da lavra do Co nselho Nacional de Justia, fao co nsignar que:

    a) a autoridade policial que conduz as investigaes e que, portanto,ter acesso s informaes decorrentes da interceptao telefnica aqui deferida o DR. MATHEUS RODRIGUES, Delegado de Polcia Federal, Chefe doNIP/SR/DPF/DF, bem como os Agentes de Polcia Federal LUIS CARLOSPIMENTEL DA GAMA , FBIO ALV AREZ SHOR, DANIEL GUERRA FERREIRA,DELLEN DEUFFER M ENDONA e PAULO GERARDO W ALRAVEN ARAJO;

    b) os servidores do cartrio desta Vara responsveis pela tramitaodos processos em segredo de justia so ESTRELA BOHADANA RODRIGUES eELSIO VAZ VIEIRA.

    Notifique-se o representante do Ministrio Pblico Federal deGois.Go inia, 20 de junho de 20 11 ./44.

    PAULO AUGUSTO MOR EIRA LIMAJuiz Feder al Substituto

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    DATAde

    recebi estes autos em vecretafia.

    IS

    TCflInoMa t . 3 -522

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    1Li I s .POD ER JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM G OISD CI MA PRI MEI RA V A RA

    Ofcio n204/2011-SIGILOSOo in ia /CO, 20 de junho de 2011.QUE BRA D E S IG ILO N 13279-78 .2011 .4 .01 .3500 (N ANTER IOR 1 20 23-03.2011.4.01.3500), distr ibuda em 3110312011INQURITO PO LICIAL N 08912011 - S RIDPF/DFREQTE: DEPARTAMENTO DE POLCIA FEDE RALSEGREDO DE JUSTIA

    Senhor(a) Superv isor(a) ,

    1 . A fim d e ins t ru ir os au tos em epg ra fe , em q ue fo i de te rm inada QUEBRADE SIGILO DAS COM UNICA ES TELEF NICAS, requ is i to a Vos sa S enhor ia , comurgnc ia , que s e ja imp lemen tada a p ro r rogao da inte rcep tao e d o m on ito ram en todo(s ) a cess o(s ) te le fn ico(s ) n (s ) IMSI 316010 027445 095, IMSl 316010 0274492 44,IMSI 316010027446986, (62) 7812-3409 IMSI 724009002761485, IMSI316010027451241, IMSI 316010027447655 162*33704*11 ,MSI 724009030471121 ,IMSI 7240090200 45839 ID: 55*97*5583 e lMSl 724009000615016, inc lu indo v oz ed a d o s (t e x to s , s o n s e im a g e n s ) , pe lo p ra zo d e 1 5 (q u i n ze ) d ia s , a c o n t a r d e s u ae f e tiv a i m p lem en ta o , que deve r se r d i rec ionada pa ra o a cesso t e l e fn ico a s e rin d i c a d o pe l o (a ) De l e g a d o (a ) d e P o l c i a Fe d e ra l , D r . MAT H E US R OD RIGUE S ,m atr cu la n 10 .532, CPF n 170.631.038-22 , e /ou pe los Agen tes de Po l c ia F edera l ,LUIS CARLOS P IMENTEL DA GAMA, FBIO ALVAREZ SHOR, DANIEL GUERRAFERREIRA, KELLEN KEUFFER MENDO NA e PAULO GERARDO W ALRAVENARAJO, ou ou t ro au to r izado p e la Au to r idade Po l ic ia l , e -m a i l: mo n tecar lodpf .gv.br ,te lefone: (61) 2024-7616.

    Requ is ito que se jam fo rnec idas au to r idade p o l ic ia l, quando s o l ic i tadas ,

    I l us t r ss imo(a ) Senhor (a )SUPER VISOR(A) DO DEPARTAM ENTO S IGILOSO DAS C OMUN IC AOESE S E G U R A N A C O O R P O R A T I V A D A E M P R E S A D E T E L E F O N I A N E X T E LC ELULAR E RDIORua Be la C in t ra , n 1 .196 , Ba i r ro Ce rq ue i ra Cs a r , l oa n d a rSO P AULO/SP EP: 01 415-908R u a 1 9 , n 2 4 4 , 8 a n d a r , C e n t ro . G o i n ja t G o - C E P : 7 4 . 0 3 0 - 0 9 0 - T e le f o n e s : (6 2 ) 3 2 2 6 - 1 9 1 9 / 1 9 1 0 F a x : ( 6 2 ) 3 2 2 6 - 1 7 0 1 .

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    PODE R JUDICIRIOJUSTIA FEDERA L EM GOISs .DCIM A PRIM EIRA VA RAContinuao do O ficio n 0 20412011)1 .4 9 ,Yas in forma es abaixo especi f icad as , inc lus ive por meio de sen ha pesso al eintrans fervel, f icando essa Prestadora proibida de fornecer qualquer informao aterceiros no autorizados por este Juzo:a ) o histr ico das chamad as efetuadas e recebidas pelo(s) ac esso(s ) telefnico(s)acima, a pedido do(s ) respons vel(is) pelas investigaes, bem como dos terminaisque mantiverem contato com os nmeros mon itorados;b) a local izao da E stao R dio Ba se - ER B (com endereo completo) ut i lizada nalt ima chamada con stante nos registros dessa Prestado ra de telecomun icaesenvolvendo o(s) acesso(s) telefnico(s) acima;c ) dispon ib ili zar o acesso aos dad os cad ast ra is do(s ) ass inante (s ) a lvo(s ) dai nves t iga o e de demais termina is ou us ur ios que poss uam v ncu lo com ainvestigao;d ) a ident if icao do(s) c digo(s) s er ia i ( is ) do (s) equipamento(s) ( IMEI ou E SN)monitorado(s), autorizado (s), tambm a interceptao de ou tros acessos ativados nosequipamentos dos alvos mo nitorados, mesmo com a troca d e carto SIM;e) acesso a o sistema informatizado VIG IA, ou sistema ass emelhado qu e exista nessaPrestadora de telecomun icaes a s er acionado para o bteno, em tempo real, dosdad os referentes ao t rfego de ligaes do s aces sos te lefnicos mo ni torados ,inclusive das liga es internacion ais, bem como dos terminais que ma ntiverem contatocom os n meros monitorados;1 ) ca so n o s e ja d ispon ib ili zado o a cesso o n- l ine ao h is trico de chamada s emensag ens S MS, seja encam inhado relatr io d ir io referente a ta is da dos paraendereo eletrnico: montecarlodpf.gov.br .

    2 . Nos cas os em qu e qua isquer acesso s te le fn icos o b je tos d estarequisio es tiverem (ou forem) submetidos a o process o de portabilidade, essaPrestado ra de telecomu nicaes d ever co munica r imediatamente a este Juzo e autoridade respons vel em que momento foi (ou ser) efetivada e qu al a Prestadorade telecomu nicaes receptora.

    3. Requisito que essa P restadora confirme a este Juzo os n meros cujaefetivao fora deferida e a data em q ue efetivada a interceptao , para f ins decontrole judicial do prazo , mantendo os registros de aces so d a autoridade durante ainvestigao (Resoluo n59/200 8, art. 12, CN J).

    4 . Semestra lmente, essa Prestadora d ever ind icar C orregedor iaNacional de Just ia, os nomes das pessoas, com a indicao dos respectivos registrosfunc ionais qu e por fora de su as a tr ibu ies, tm conhecimento de medidas de

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    . Fe3P OD E R JU D I C I R IO-FisJUST IA FEDERAL EM GO ISD CI M A PRI M EI RA V A RAContinuao d o O fcio n204/2011)j .9 . 1interceptaes telefnicas deferidas, bem como dos responsveis pelaope rac ional izao, para f ins de ind iv idualizao de eve ntual responsabi lidade, nostermos dos art igos 8 1 e 10, l t ima f igura, ambas da Lei n 9.296, de 2410711996 ) .

    5. A implementao da quebra de s igi lo ora requer ida dever ser cumpr idadent ro de 2 h oras p1 SMP e 24 horas p1 dem ais serv ios , Contadas do receb ime nto .Caso no se ja tecn icam ente possve l , essa Prestadora de te lecom unicaes de vercom unicar de forma ci rcunstanciada a e ste Juzo e autoridade responsve l , no prazod e 2 4 h o r a s , a s d if ic u l d a d e s e n c o n t r a d a s e o p r a z o p r e v is t o e m h o r a s , p a r aimplementao das medidas.

    6 . F i ca e xpr e ssam e nte ve dada a i n te r ce p tao de ou t ros n m e r os nodiscriminados neste ofcio.7. O ofc io resposta deve r indicar o nm ero do procedime nto ou do of ic iodo planto judicir io, sob pena de recusa de seu re cebim ento pela Secre taria.8 . E st a r e qu is io no t e r va l idade se cont ive r qua lque r r asur a ouacrsc imo de nme ros.9 . Fica, ainda, essa Prestadora advert ida do disposto no art igo 10 da Lei n9.296196 , que assim dispe:A r t. 1 0 . C o n s t it u i c r im e r e a l iz a r in t e r c e p t a o d e c o m u n i c a e st e l e f n i c a s , d e i n fo r m t ic a o u t e l e m t ic a , o u q u e b r a r s e g r e d o d a J u s t i a s e mautor izao jud ic ia l ou com ob je t ivos no autor izados e m le i .Pena: rec luso, de 2 (do is) a 4 (quatro) anos, e m ul ta .Atenciosamente,

    PAULO AUG USTO MOREIRA L IMAJuiz Fe de ra l Substi tu to d a iia Vara

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    1!$P O D E R J U D IC I R IOJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SD C I M A P R I M E I R A V A R A

    O f c io n205 / 2011-S I G I L O S Ooin ia /GO , 20 de junho de 2011 .Q U E B R A D E S I G I L O N 1 3 2 79 -7 8. 2 0 1 1 . 4. 0 1 .3 5 0 0 (N A N T E R I O R 1 2 0 2 3 -03.2011.4.01.3500), distr ibuda em 3110312011INQU RITO PO LIC IA L N 08912011 - SR JD PF /DFR E Q T E : D E P A R T A M E N T O D E P O L IC I A F E D E R A LS E G R E D O D E J U S T I A

    Senhor(a) Superv isor(a) ,

    1. A f im de ins t ru i r os au tos em ep g ra fe , em q ue fo i de te rm inada QU E BRAD E S I G I L O D A S C O M U NI C A E S T E L E F N IC A S , r eq u is ito a V o s s a S e n ho r ia , co mu r g nc ia , q u e s e j a i m p l e m e n t a d a a p r o r r og a o d a in t e r ce p t a o e d o m on i to r a n ie n t odo(s) ace ss o(s) te lefn ico(s) n(s) (62) 9339-1661, (62) 9178-7195 e (61) 9350-9426,i n c lu i n d o v o z e d a d o s (t e x to s , s o n s e i m a g e n s ) , p e lo p r a z o d e 15 (quinze) d ias , ac o n t a r d e s u a e f e t iv a i m p l e m e n t a o , q u e d e v e r s e r d i r e c io n a d a p a r a o a c e s s ot e le f n ic o a s e r i n d ic a d o p e l o (a ) D e l e g a d o (a ) d e P o l c ia F e d e r a l , D r . M A T H E U SR O D R I G U E S , ma t r i c u la n 1 0 . 5 32 , C P F n 1 7 0 .6 3 1 .0 3 8- 2 2 , e /o u p e l o s A g e n t e s d eP o lc ia F e d e ra l, L U I S C A R L O S P IM E N T E L D A G A M A , F B IO A L V A R E Z S H O R ,D A N IE L G U E R R A F E R R E I R A , KE L L E N K E U F F E R M E N D O N A e P A U L OG E R A R DO W A L R A V E N A R A J O , o u o u t r o a u t o r i za d o p e l a A u t o r id a d e P o l ic i a l, e -m a i l: m o n t e c a r lo d p f . g o v . b r , te lefone: (61) 2024-7616.

    R equ is i to que se jam fornec idas au tor idade po l ic ia l , quand o so l ic itadas ,a s in f o rm a e s a b a i xo e s p e c i fic a d a s , i n c lu s i v e p o r m e io d e s e n h a p e s s o a l ei n t ra ns fe r v e l , f ica nd o e s s a P r e s ta d or a p r o ib id a d e fo r ne ce r q u a lq u e r in fo r m a o ate rce i ros no autor izados por es te Juzo:a ) o h i s t ri co d a s ch a m a d a s e fe tu a d a s e r e ce b id a s pe lo(s ) a ce s s o( s ) te le f n ico(s )a c i ma , a p e d i d o d o (s ) r e s p o n s ve l(i s ) p e la s i n ve s t ig a e s , b e m c o m o d o s t e r m i n a i sque m ant ive rem conta to com os nm eros mon i to rados ;I l u s t r s s im o( a ) S e nh or ( a )S U P E R V IS O R (A ) D A R E A D E I NT E R C E P T A A 0 D A E M P R E S A C L A R OR ua F lr ida , n 1.970, 2 an da r , Brook l inS O P A U L O /S PE P : 0 4 .5 6 5 - 90 7 7R u a 1 9 , n o 2 4 4 . 8 0 a n d a r , c e n t ro , G o i n i a /G O - C E P : 7 4 , 0 3 0 - 0 9 0 -T e l e f o n e s : (6 2 ) 3 2 2 6 - 1 9 1 9 / 1 9 1 0 F a x : ( 6 2 ) 3 2 2 6 - 1 7 0 1 .

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    PODER JUDICIRIO!s .JUSTIA F E D E R A L E M G O I SL ! ? L IDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao do Oficio n205/2011 )b) a localizao da Estao Rdio Base - ERB (com endereo completo) utilizada naltima chamada constante nos registros dessa Prestadora de telecomunicaesenvolvendo o (s ) ac esso(s ) te le fn ico(s ) a c ima;c ) disponibilizar o acesso aos dados cadastrais do(s) assinante(s) alvo(s) dainvestigao e de demais terminais ou usurios que possuam vnculo com ainvest igao;d ) a identificao do(s) cdigo(s) serial(is) do(s) equipamento(s) (IMEI ou ESN)monitorado(s), autorizado(s), tambm a interceptao de outros acessos ativados nosequipamentos do s a lvos mon i torados , mesmo com a t roca d e car to SIM;e) acesso ao sistema informatizado VIGIA, ou sistema assemelhado que exista nessaPrestadora de telecomunicaes a ser acionado para obteno, em tempo real, dosdados referentes ao trfego de ligaes dos acessos telefnicos monitorados,inc lus ive das l igaes in ternac ion a is , bem como dos termina is qu e man t iverem con ta tocom os nmeros moni torado s ;f) caso no seja disponibilizado o acesso on-line ao histrico de chamadas emensagens SMS, seja encaminhado relatrio dirio referente a tais dados paraendereo eletrnico: mo ntecar lo@d pf.gov.br .

    2 . Nos casos em que quaisquer acessos telefnicos objetos destarequisio estiverem (ou forem) submetidos ao processo de portabilidade, essaPrestadora de telecomunicaes dever comunicar imediatamente a este Juzo e autoridade responsvel em que momento foi (ou ser) efetivada e qual a Prestadorade te lecomu nica es receptora.

    3. Requisito que essa Prestadora confirme a este Juzo os nmeros cujaefetivao fora deferida e a data em que efetivada a interceptao, para fins decontrole judicial do prazo, mantendo os registros de acesso da autoridade durante ainvest igao (Res oluo n59/20 08, ar t. 12. C NJ).

    4. Semestralmente, essa Prestadora dever indicar CorregedoriaNac ional de Jus t ia, os n omes d as pesso as , com a ind icao d os respec t ivos reg is t rosfuncionais que por fora de suas atribuies, tm conhecimento de medidas deinterceptaes telefnicas deferidas, bem como dos responsveis pelaoperacionalizao, para fins de individualizao de eventual responsabilidade, nostermos dos ar t igos 8 0 e 10 , lt ima f igura, ambas da Lei n9.296, de 24/07/1 996) .

    5 . A implementa o da qu ebra de s ig i lo ora requer ida d ever ser cumpridadentro de 2 horas p/ SMP e 24 horas p/ demais servios, contadas do recebimento.

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    / DPODER JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao d o Ofc io n205/2011 )Caso no seja tecnicamente possvel , essa Prestadora de te lecomunicaes de vercom unicar de forma circunstanciada a este Juzo e autoridade responsv el, no prazode 24 ho ras , as d i fi cu ldades e ncon t radas e o p razo p rev i s to em ho ras , pa raimplementao das m edidas.

    6. Fica expressam ente vedada a in terceptao de outros nme ros nodiscriminados neste ofcio.7. O ofcio resposta dever indicar o nm ero do proced imento ou do ofcio

    do planto judicirio, sob pena de re cusa de se u recebim ento pela Se cretaria.8. Esta requ is io no te r va l idade se con t iver qua lquer rasura ouacrscimo de nmeros.9. Fica, ainda, essa Prestadora advert ida do disposto no art igo 10 da Le i n

    9.296196, que assim dispe:A r t . 1 0 . Co n s t it u i c rim e r ea l iza r i n t e r c ep ta o d e c o m u n i ca e stelefnicas, de i n fo rm t ica ou te lem t ica , ou quebra r seg redo da Just i a sem

    autor izao jud ic ia l ou com obje t ivos no autor izados em le i.Pena: recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) ano s, e m ulta.Atenciosamente,

    -AULO AUGUSTO MOREIRA LIMAJuiz Federal S ubs t ituto da 1 1 3 Vara[' 1

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    pFi3,( .4 : ; ) ls. ;1

    PODE R JUDICIRIOJUSTIA FEDERA L EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARA

    Of ic io na 20 6/2011-SIGILOSOo i n ia /GO, 20 de j unho de 20 11 .Q U E B R A D E S IG IL O N 1 32 79 -78 .2 0 1 1 . 4. 0 1 . 350 0 (N A N T E R IO R 1 2 0 2 3 -03.2011.4.01.3500) , d is t r ibuda em 3110312011INQURITO PO LICIAL N 089120 11 - S R/DPF/DFREQTE: DEPARTAMENTO DE POL CIA FEDERALSEGREDO DE JUSTIA

    Senhor(a) Gerente ,

    1 . A fim de ins t ru i r os au tos em ep g ra fe , em que fo i de te rm inada QUEBRADE SIGILO DAS COMUNICA ES TELEF NICAS, requ is i to a Vossa S enhor ia , comurgnc ia , que se j a imp lemen tada a p ro r rogao da i n te rcep tao e do m on i to ram en todo(s) ac es so(s) te lefnico (s) n(s) (62) 8416-62 78. inc lu indo voz e d ado s ( textos, sonse i ma g e ns ) , p e lo p r azo d e 15 (quinze) d ias, a con ta r de sua e fe t iva imp lem en tao ,q u e d e v e r s e r d ir e c i o n a d a p a r a o a c e s s o t e l e f n i c o a s e r in d i c a d o p e l o (a )De legado(a ) de Po l ic i a F ede ra l , D r . MATHEUS RODRIGUES , m a t r cu la n 10 .532 ,CPF n 170 .631 .038-22 , e / ou p e l o s Age n t e s d e Po l c ia F ede ra l , LU IS CARL OSPIMENTEL DA GAM A, FBIO ALVAREZ SH OR, DANIEL GUERRA FERREIRA,KELLEN KEUFFER MENDONA e P A U L O GERARDO W ALRAVENARAJO, ouout ro auto r i zado pe la Auto r idade Po l ic ia l, e -ma i l: mo n tecar lo@ dpfgov .b r , te le fone: (61 )2024-7616.

    Requ is i to que se jam fornec idas au tor idade po l i c ia l, qua ndo so l ic i tadas ,a s i n f o rm a e s a b a ix o e s p e c if ic a d a s , in c l u s iv e p o r m e i o d e s e n h a p e s s o a l ei n tr ans f e r ve l , fi c ando e s sa P re s t ado r a p r o i b ida de f o r nec e r q ua l que r i n fo rm ao ate rce iros no au tor izados por es te Ju zo:a ) o h i s t r ic o d as c ham adas e f e tuadas e r e c eb i das pe l o (s ) ac es s o ( s ) te l e fn i c o (s )ac im a , a ped ido do (s ) r e sponsve l (i s ) pe las i nves t igaes , bem com o do s te rm ina isque ma n t ive rem con ta t o com os nm eros mon i to rados ;I l us t r ss imo(a ) Senho r (a )GEREN TE DE AOES RESTRITAS DA EMPRESA DE TELEFON IA 01Rua do Lav ra d io n 71 , 40 a nda r , Cen t roR I O D E J A N E IR O / R J C E P : 2 0 2 3 0 - 0 7 0R u a 1 9 , r , 2 4 4 , 8 ' a n d a r , C e n t ro , G o i n i a /G 0 - C E P : 7 4 . 0 3 0 -0 9 0 - T e l e fo n e s : ( 6 2 ) 3 2 2 6 - 1 9 1 9 1 1 9 1 0 - F a x : ( 6 2 ) 3 2 2 6 - 1 7 0 1 .

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    PODE R JUDICIRIO7 ris.JUSTIA FEDERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao do Ofcio n206/2011)b) a local izao da Estao Rdio Base - ERB (com e ndereo com pleto) uti lizada nal tima cha m ada constante nos registros dessa Prestadora de te lecom unicaesenvo lvendo o (s) acesso(s) telefnico(s) acim a;c ) dispon ibi li zar o acesso ao s dado s cada strais do (s) assinante(s) a lvo (s) dain ves t igao e de dem a is t e rm ina is ou usurios que po ssuam v ncu lo com ainvestigao;d ) a ident i ficao do(s) cd igo(s) ser ia l ( is) do(s) equipam ento(s) ( IMEI ou E SN)m onitorado(s), autorizado (s), tambm a interceptao de o utros acessos ativado s nosequipame ntos dos alvos monitorados, m esmo c om a troca de carto SIM;e ) acesso ao sistem a informatizado VIG IA, ou sistema a sseme lhado que ex ista nessaPrestadora de te lecom unicaes a ser ac ionado para obteno, em temp o rea l , dosdados re fe rentes ao t r fego d e l igaes d os acessos te le fn icos m oni torados ,inclusive das l igaes internacionais, bem com o dos term inais que m antiverem contatocom o s nmeros monitorados;f) caso n o seja. d isponibil izad o o ace sso on- l ine a o h istr ico de cham ada s em ensage ns SMS, se ja encam inhado re la tr io d ir io re ferente a ta is dados paraendereo eletrnico: m ontecarlo@ dpfgov.br .

    2 . Nos ca sos em que quaisquer acessos te le fn icos obje tos des tarequisio e st iverem (ou forem ) subme tidos ao processo de portabil idade , essaPrestadora de te lecomunicaes dever com unicar im edia tam ente a e ste Juzo e autoridade responsvel e m que m om ento foi (ou ser) efet ivada e qual a Prestadorade telecom unicaes recep tora.

    3. Requisito que e ssa Prestadora conf irm e a e ste Juzo os nm eros cujaefe t iva o fora defer ida e a data em que e fe t ivada a in terceptao, pa ra f ins decontrole judicial do prazo, mantendo os registros de acesso da autoridade durante ainvestigao (Resoluo n59/2008, art. 12, CNJ).

    4. Sem estra lme nte , essa Prestadora dev er ind icar C orregedor iaNacional de Justia, os nom es das p essoas, com a indicao dos respec tivos registrosfunc iona is que por fo ra de suas a t r ibu ies, tm conhec im ento de m ed idas deinterceptaes telefnicas deferidas, bem como dos responsveis pelaope racionaliza o, para f ins de individualizao d e ev entual responsabi lidade, nostermos dos artigos 8 e 10, ltima figura, ambas da Lei n9.296, de 24/0711996).

    S. A im plem entao da quebra de sigi lo ora requerida dev er ser cum pridadentro de 2 horas p1 SMP e 24 horas p1 de m ais serv ios, contadas do recebim ento.2

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    7 A . -c-f fs. %\ODER JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao d o Of ic io n206/2011)Caso no seja tecnicamente possvel , essa Prestadora de te lecom unicaes devercomunicar de form a circunstanciada a este Juzo e autoridade responsv el, no prazode 24 ho ras , as d i f icu ldades enco n t radas e o p raz o p rev i s to em ho ras , pa raimplementao das medidas.

    6 . Fica expressam ente vedada a in terceptao de outros nm eros nodiscriminados neste ofcio.7. O of ic io resposta dever indicar o nm ero do procedime nto ou do of c io

    do planto judicirio, sob pena de re cusa de seu rece bime nto pela Secretaria.8. Esta requ is io no te r va l idade se con t iver qua lquer rasura ouacrscimo de nm eros.9. Fica, ainda, essa Prestadora advert ida do disposto no art igo 10 da Le i n9.296196, que assim disp e:Art. 10. Constitui crime realizar in t e rcep tao de com un icaeste le fn icas , de in fo rm t ica ou te lem t i ca , ou quebra r se gred o da Just ia sem

    autor izao jud ic ia l ou com obje t ivos n o autor izados em le i.Pena : recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e m ul ta.Atenciosamente

    j44PAULO AUGUSTO MOR EIRA LIMAJuiz Federal Substituto d a iia Vara

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    F 1 S

    PODE R JUDICIRIOJUSTIA FEDERA L EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARA

    Oficio n207/2011-SIGILOSOo in ia /GO, 20 de junho de 2011.QUE BRA D E S IG ILO N 13279-78 .201 1 .4 .01 .3500 (N ANTER IOR 1 202 3-03.2011.4.01.3500), distr ibuda e m 3110312011INQUR ITO POLICIAL N069/201 1 - SR/DP F/DFREQTE: DEPARTAMENTO DE POL CIA FEDERALSEGREDO DE JUSTIA

    Senho r(a) Diretor(a) ,

    1 . A f im de ins t ru ir os au tos em ep g ra fe , em que fo i de te rminada QUEBRADE SIGILO DAS COMUNICA ES TELEFNICAS, requ is i to a Vossa Senhor ia , comurgnc ia , que se ja implem entada a pror rogao da in te rceptao e do m oni to ram entodo(s) acesso(s) telefnico(s) n(s) (62) 9688-9239, (62) 9649-9889, (62) 9208-5336,( 61 ) 9825-3029, (61) 9672-4262 , (61) 9663-9223, (61) 9663-7031 , (62) 9911-1227 e( 62 ) 9622-8562 , inc lu indo voz e dados (tex tos , sons e ima gens ) , pe lo p razo de 15(quinze) dias, a con ta r de sua e fe t iva im p lem en tao , que deve r se r d i r ec ionadapa ra o acesso te le fn ico a se r ind icado pe lo (a ) De legado(a ) de Po l i cia Fede ra l , D r .MATHEUS RODRIGUES, m atr cu la n 10.532, CPF n 170.631.038-22, e /ou p e losAgentes de Pol c ia Federa l , LUIS CARLOS PIMENTEL DA GAMA, FBIO ALVAREZSEtOR, DANIEL GUERRA FERREIRA, KELLEN K EUFFER MENDONA e P AULOGERARDO WALRAVEN ARAJO, ou ou t ro au to r izado pe la Au to r idade Po l ic ia l, e -mai l : montecar lo@dpf .gov.br , te lefone: (61) 202 4-7616 .

    Requ is i to que se jam fo rnec idas au to r idade po l ic ia l, quando s o l ic i tadas ,a s in f o rm a e s a b a i xo e s p e c i fic a d a s , i n c lu s i ve p o r m e io d e s e n h a p e s s o a l ei n tr ans fe r ve l, fi cando essa Pres tado ra p ro ib ida d e fo rnece r qua lque r in fo rm ao atercei ros no autor izados por es te Juzo:a ) o h i s t r ico das ch am adas e fe tuadas e receb idas p e lo (s ) acess o(s ) te le fn ico(s )ac ima , a ped ido do (s ) r e sponsve l( is ) pe las inves tigaes , bem com o dos te rm ina i sI lus t r ss im o(a ) Senhor (a )DIRETOR(A) DA EMP RESA DE TELEFON IA C ELULAR V IVONESTARua 19, n244,8 andar, centro, GoinialGo-cE p : 7 4 . 0 3 0 - 0 9 0 - T e le f o n e s : (6 2 ) 3 2 2 6 - 1 9 1 9 1 1 9 1 0 - F a x : ( 6 2 ) 3 2 2 6 - 1 7 0 1 ,

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    PODER JUDICIRIO%" Vis.J U S T I A F E D E R A L E M G O I SDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao do Ofcio n207/2011)que mantiverem contato com os nmeros m onitorados;b) a localizao da Estao Rdio Base - ERB (com endereo completo) utilizada naltima chamada constante nos registros dessa Prestadora de telecomunicaesenvolvendo o(s) acess o(s) telefnico(s) acima;c) disponibilizar o acesso aos dados cadastrais do(s) assinante(s) alvo(s) dainvestigao e de demais terminais ou usurios que possuam vnculo com ainvestigao;d) a identificao do(s) cdigo(s) serial(is) do(s) equipamento(s) (IMEI ou ESN)monitorado(s), autorizado(s), tambm a interceptao de outros aces sos ativados nosequipamentos dos alvos m onitorados, mes mo com a troca de carto SIM;e) acesso ao sistema informatizado VIGIA, ou sistema assemelhado que exista nessaPrestadora de telecomunicaes a ser acionado para obteno, em tempo real, dosdados referentes ao trfego de ligaes dos acessos telefnicos monitorados,inclusive das l igaes internacionais, bem como dos terminais que mantiverem contatocom os nmeros m onitorados;f) caso no seja disponibilizado o acesso on-line ao histrico de chamadas emensagens SMS, seja encaminhado relatrio dirio referente a tais dados paraendereo eletrnico: m ontecarlodpf.gov.br .

    2. Nos casos em que quaisquer acessos telefnicos objetos destarequisio estiverem (ou forem) submetidos ao processo de portabilidade, essaPrestadora de telecomunicaes dever comunicar imediatamente a este Juzo e autoridade responsvel em que momento foi (ou ser) efetivada e qual a Prestadorade telecomunicaes receptora.

    3. Requisito que essa Prestadora confirme a este Juzo os nmeros cujaefetivao fora deferida e a data em que efetivada a interceptao, para fins decontrole judicial do prazo, mantendo os registros de acesso da autoridade durante ainvestiga o (Res oluo n59/2008, art. 12, CNJ ).

    4. Semestralmente, essa Prestadora dever indicar CorregedoriaNacional de Justia, os nomes das pess oas, com a indicao dos respectivos registrosfuncionais que por fora de suas atribuies, tm conhecimento de medidas deinterceptaes telefnicas deferidas, bem como dos responsveis pelaoperacionalizao, para fins de individualizao de eventual responsabilidade, nostermos dos a rtigos Se 10, ltima figura, ambas da Lei n 9.296, de 2410711 996).

    5. A implementao da quebra de sigi lo ora requerida dever ser cumprida2 /1

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    PODE R JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao d o O fcio n207/2011)dentro de 2 horas p1 SM P e 24 horas p/ dem ais servios, contadas do recebime nto.Caso no se ja tecnicame nte possvel , essa Prestadora de te lecom unicaes devercomunicar deforma c i rcunstanciada a este Juzo e autor idade respons vel, no prazode 24 h o ras , as d if icu ldades encon t radas e o p raz o p rev i s to em ho ras , pa raimplementao das m edidas.

    6. Fica expressam ente vedada a in terceptao de out ros nme ros nodiscriminados neste ofcio.7 . O ofcio resposta deve r indicar o nmero d o procedim ento ou do ofcio

    do planto judicirio, sob pe na de recusa de se u recebim ento pela Secretaria.8. Esta requ is io n o te r va l idade se co nt iver qua lquer rasura ouacrscimo de nmeros.9. Fica, ainda, essa Pre stadora advert ida do disposto no art igo 10 da L ei n

    9.296196, que assim dispe:A r t . 10 . Co ns t it u i c r im e r ea liza r i n te r cep tao de com un i caes

    t e le fn icas , de in fo rm t ica ou t e lem t ica , ou que b ra r seg redo d a Jus t i a semautor izao jud ic ia l ou com ob je t ivos no autor izados e m le i.Pena: rec luso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e m ul ta.Atenciosamente,

    P AULO AUGUSTO MOREIRA LIMAJuiz Federa l Sub st itu to d a iia Vara

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    r:(ji:b; 1? ?S .POD ER JUDICIRIOJ UST IA FEDERAL EM GOISD CI MA PRI MEI RA V A RA

    Goin ia /GO, 20 de junho de 2 011.Ofic io n 208/2 011-SIGILOS OQ U E B R A D E S I G I L O N 13 2 7 9- 78 . 2 0 11 . 4 .0 1 . 3 50 0 (N A N T E R I O R 12 0 2 3 -03.2011.4.01.3500), distribuda em 3110312011INQURITO POLICIAL N089/2011 - SRIDPF/DFREQTE: DEPAR TAMENTO DE POLCIA FEDE RAL

    SEG REDO DE JUSTIA

    Senhor(a ) Responsve l ,

    1 . A fim de ins t ru i r os au tos em ep ig ra fe , em q ue fo i de te rm inada QUEBRADE SIGILO DAS COM UNICA ES TELEF NICAS, requ is i to a Voss a Sen hor ia , comurgnc ia , que se ja imp lem en tada a p ro r rogao da i n te rcep tao e do m on i to ram en todo(s) acesso(s) te le fn ico(s) n(s) (62) 8220-4084, (62) 8103-8271, (62) 8234-9999,(62) 8137-8116 e (61) 8118-5426, inc lu indo voz e da dos ( textos, son s e im age ns), pe lop r azo de 1 5 (qu i n ze ) d ia s , a con ta r de sua e f e tiv a im p l em e n tao , que dev e r se rd i r ec ionad a pa ra o aces so te l e fn i co a se r i nd i cado pe lo (a ) De legado(a ) de Po l c iaFed era l , Dr . MATHEUS ROD RIGUE S, m at r cu la n 10 .532, CPF n 170.631.038-22 ,e/ou pe los Age ntes de Po l c ia Fede ra l , LUIS CARLO S PIMENTEL DA GA MA, FBIOALVAREZ SHO R, DANIEL GUERRA FERR EIRA, KELLEN KEUFFER ME NDONAe PA U LO GE R A R D O W A LR A VE N A R A JO, ou ou t ro au to r izado p e la Au to r idadePo l ic ia l, e -m a i l: m on teca r l odp f .gov .b r , telefone: (61) 2024-7616.

    Requ is ito que se jam fo rnec idas au to r idade p o l ic ia l , quan do so l i c i tadas ,a s i n fo r m a e s a b a ix o e s p e c i fic a d a s , in c l u s iv e p o r m e i o d e s e n h a p e s s o a l ei n t rans fe r ve l , f icand o essa P res tado ra p ro ib ida de fo rnece r qua lque r i n fo rma o aterce i ros no autor izados por este Juzo:a ) o h i s t ri co das cham adas e fe tuadas e receb idas pe lo (s ) acess o(s ) te l e fn i co ( s )ac ima , a p ed ido do (s ) r e sponsv e l (i s ) pe las i n ves t igaes , bem com o dos te rm ina isIl u s tr s s im o(a ) Se nho r ( a ) Respons ve lGERNCIA DE RELACIONAM ENTO E APOIO AOS RG OS PUBLICOSDA EMP RESA T IM 5/ARua A l exan d re de G usm o , n 29 , B loco C , V il a Hom e ro ThonS A N T O A N D R E / S p EP: 09.111-310R u a 1 9 , n 2 4 4 , 8 a n d a r , C e n t r o , G o i n ia / G O - C E P : 7 4 . 0 3 0 - 0 9 0 - T e le f o n e s : (6 2 ) 3 2 2 6 - 1 9 1 9 / 1 9 1 0 F a x : ( 6 2 ) 3 2 2 6 - 1 7 0 1 .

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    F/.PODER JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao do Ofcio n208/2011)que mant iverem co nta to com os nmeros moni torados;b) a localizao da Estao Rdio Base - ERB (com endereo completo) utilizada naltima chamada constante nos registros dessa Prestadora de telecomunicaesenvolvendo o (s) acesso(s) telefnico(s) ac ima ;c ) disponibilizar o acesso aos dados cadastrais do(s) assinante(s) alvo(s) dainvestigao e de demais terminais ou usurios que possuam vnculo com ainvestigao;d ) a identificao do(s) cdigo(s) serial(is) do(s) equipamento(s) (IMEI ou ESN)monitorado(s), autorizado(s), tambm a interceptao de outros acessos ativados nosequipamentos dos alvos monitorados, mesmo com a troca de car to SIM;e) acesso ao sistema informatizado VIGIA, ou sistema assemelhado que exista nessaPrestadora de telecomunicaes a ser acionado para obteno, em tempo real, dosdados referentes ao trfego de ligaes dos acessos telefnicos monitorados,inc lusive das l igaes internac ionais, bem como dos terminais que mant iverem contatocom o s nmeros mon i torados;fl caso no seja disponibilizado o acesso on-line ao histrico de chamadas emensagens SMS, seja encaminhado relatrio dirio referente a tais dados paraendereo eletrnico: mon tecar lo@ dpf.gov.br .

    2 . Nos casos em que quaisquer acessos telefhicos objetos destarequisio estiverem (ou forem) submetidos ao processo de portabilidade, essaPrestadora de telecomunicaes dever comunicar imediatamente a este Juzo e autoridade responsvel em que momento foi (ou ser) efetivada e qual a Prestadorade te lecom unica es receptora.

    3. Requisita que essa Prestadora confirme a este Juzo os nmeros cujaefetivao fora deferida e a data em que efetivada a interceptao, para fins decontrole judicial do prazo, mantendo os registros de acesso da autoridade durante ainvest igao (Resoluo n 5912008, art. 12, CNJ).

    4. Semestralmente, essa Prestadora dever indicar CorregedoriaNac iona l de Justia, os nomes da s pessoas, com a ind ica o do s respect ivos registrosfuncionais que por fora de suas atribuies, tm conhecimento de medidas deinterceptaes telefnicas deferidas, bem como dos responsveis pelaoperacionalizao, para fins de individualizao de eventual responsabilidade, nostermos d os ar t igos 8 0 e 10, lt ima f igura, ambas da Lei n9.296, de 24/07/1 996).

    5. A implementa o da quebra de s igi lo o ra requer ida dever ser cumprida2 /

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    -1'PODER JUDICIRIO) fls.JUSTIA FEDERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao do Ofic io n208/2011 )dentro de 2 horas p1 SMP e 24 horas p1 dem ais servios, contadas do recebime nto.Caso no seja tecnicam ente possvel , essa Prestadora de te lecom unicaes deve rcomunicar de forma circunstanciada a este Juzo e autoridade resp onsve l, no prazod e 2 4 ho r a s , a s d i fic u ld a d es en c o n t ra d a s e o p r a zo p r e v i s to em ho r a s , pa r aimplementao das m edidas.

    6. Fica expressam ente vedada a in terceptao de outros nm eros nodiscriminados neste oficio.7. O ofc io respos ta dever indicar o nm ero do p rocedimento ou do of ic io

    do planto judicir io, sob pena de recus a de seu rece bime nto pela Secretaria.8 . Esta requ is io no te r va l idade se con t ive r qua lquer rasura ouacrscimo de nm eros.9. Fica, ainda, essa Prestadora advert ida do disposto no art igo 10 da Le i n

    9.296196, que assim dispe:A r t . 1 0 . Co n s t it u i c r im e r e a l iz a r i n t e r c e p ta o d e c o m u n i ca e ste le fn icas , de in fo rm t ica ou te lem t i ca , ou queb ra r seg redo da Jus t ia semautor izao jud ic ia l ou com objet ivos no autor izados em le i .Pena: recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e m ul ta.Atenciosamente,

    PAULO AUGUSTO MOREIRA LIMAJu iz Fede ra l Sub s t itu to da l l a Vara

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    L AP O D E R JUDICIRIO

    Ofcio n209/2011-SIGILOSOo in ia /CO, 20 de junho de 2011.QUEBRA D E S IG ILO N 13279 -78 .201 1 .4 .01 .3500 (N ANTERIOR 120 23-03.2011.4.01.3500) , d is t r ibuda em 3110312011INQUR ITO PO LICIAL N 0891201 1 - S RJDPF /DFREQTE: DEPARTAM ENTO DE PO LCIA FED ERALSEG REDO DE JUSTIA

    Senhor(a) Responsvel ,

    1. A f im d e inst ru ir os autos em epgrafe, em que fo i determ inada QUEBRADE SIGILO DAS COM UNICAES TELEFNICAS, requ is ito a Vossa Senhor ia , comu r g n c ia , q u e s e j a m im p l e m e n t a d a s a in t e rc e p t a o e o m o n it o ra m e n t o d o ( s )acesso(s) te le fnico(s) n(s) (61) 8147-3924, i nc lu i ndo vo z e d ado s ( tex tos , sons eimage ns) , pe lo p razo de 15 (qu inze) d ias , a contar de sua e fe tiva imp lem entao, quedever ser d i rec ionada para o acesso te le fn ico a ser ind icado pe lo(a) Delegado(a) deP o l c ia F e d e ra l , Dr. M A TH E U S R O D R IG U E S , m a t r c u l a n 1 0 . 532 , CP F n 170.631.038-22 , e /ou pe los Agen tes de Po l c ia Fede ra l , LUIS CARLO S PIM ENTELD A G A M A , F B IO A L V A R E Z S H O R , D A N IE L GU E R R A F E R R E IR A , K E L LE NK E U F FE R M E N D O N A e P A U L O G E R A R D O W A L R A V EN A R A J O , ou ou t roau to r izado pe la Au to ridade Po l ic ia l, e -m a i l: m on teca r lo@ dpf .gov .b r , t e l e fone : (61 )2024-7616.

    Requ is i to que se jam fo rnec idas au to r idade po l ic ia l, quando so l ic itadas,a s i n fo r m a e s a b a i x o e s p e c if ic a d a s , in c l u s iv e p o r m e i o d e s e n h a p e s s o a l ei n trans fe r ve l , fi cando ess a Pres tado ra p ro ib ida de fo rnece r qua lque r in fo rmao atercei ros no a utor izados p or este J uzo:a) o h is t r ico das cham adas e fe tuadas e receb idas p e lo (s ) acesso (s ) te le fn ico(s )ac ima, a ped ido do (s) respon sve l (is ) pe las invest igaes, bem co m o dos te rmina isI l us t r ss imo(a) Senhor (a ) Responsve lG E R N C I A D E R E L A C IO N A M E N T O E A P O IO A O S O R G A O S P U B L I C O SD A E MP R E S A T IM S / ARua A lexand re d e G usm o , n 29 , B loco C , V i la Hom ero ThonS A N TO A N D R /S P EP: 09 .111-310Rua 19. n244, Bandar, centro, Goinia/GQ-CEP:74.030-090Terefones. (62)3226l919/19lO_ Fax: (e2)322517o1

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    PODER JUDICIRIOs.JUSTIA FED ERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARACont inuao do Of ic io n20912 011)kpdent ro de 2 horas p / SMP e 2 4 horas p1 dem ais serv ios, contadas do receb imento.Caso no se ja tecnicam ente possve l. essa Prestadora de te lecomunicaes devercomu nicar de forma ci rcunstanciada a este Juzo e autor idade responsvel, no prazod e 2 4 h o ra s , a s d i fi c u ld a d e s e n c o n t r a d a s e o p r a z o p r e v i s to e m h o ra s , p a raimpleme ntao das me didas.

    6. Fica expressame nte vedada a in terceptao de out ros nmeros nodiscriminados neste oficio.7. O of c io resposta dever indicar o nm ero do p rocedimento ou do of c io

    do planto judicirio, sob pena de recusa de se u recebim ento pela Secretaria.8. Esta requ is io n o te r va l idade se con t iver qua lquer rasura ouacrscimo de nmeros.9 . Fica, ainda, essa Prestadora advertida do disposto no artigo 10 da Lei n9.29&96, que assim dispe:Art. 10. Constitui crime realizar interceptao de comunicaes

    telefnicas, de informtica ou telemtica, ou quebrar segredo da Jus t ia se mautor izao jud ic ia l ou com objetivos no autorizados em lei.Pena: recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e m ul ta.Atenciosamente,

    PAULO AUGUSTO MOR EIRA LIMAJuiz Federa l Subst i tu to da 11 1 Vara

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    ; , ,

    P O D E R J U D I C I R I OJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SD C I M A P R I M E I R A V A R AGoin ia /GO, 20 de junho de 2011 .O f c io n210 /2011-SIG ILOS OQU EB RA DE S IGILO N13279-78.2011.4 .01.3500, d is t ribu da em 31103/2011INQU R ITO PO LICIAL N 08912011 - SR/DPF/DFR E Q T E : D E P A R T A M E N T O D E P O L C IA F E D E R A L

    S E G R E D O D E J U S T I A

    Senh or(a) Di retor (a) ,1 . A f im de ins t ru ir os au t os em ep g ra fe , em que fo i de t e rm inada

    Q U E B R A D E S I G IL O D A S C O M U N I C A E S T E L E F N I C A S ( E D E S IS T E M A SDE INFOR MT ICA E TELEM TICA) , requ is ito a Vossa Senhor ia , c om u rg nc i a,que se ja implem entada a prorrogao da in terceptao e do m oni toramen to do(s)endereo(s) eletrnico(s), I e n in e s o u z a @u o l .c o m .b rd e u s e l in o v a la d a re s @b o l .c o m .b r , pelo p razo de 15 (qu inze ) d ias , a contar dasua e fe t iva imp leme ntao, deven d se r desv iadas cp ias de todo o t r fego dedados in te rcam b iados com te rce iros , v ia internet, p or m ensag ens de e - m a i l oume nsagens instantneas (bate papo, MSN ), por meio do serv io de Ba nda Larga-AD SL, med iante o a jus te p rv io ent re essa Pres tadora e o D e legado de P o l c iaFedera l , D r . M A T H E U S R O D R I G U E S , m atrcula n 10.532 , CP F n 170.6 31.038 -22, e /ou os Agen tes de Po l c ia Federa l , L U I S C A R L O S P I M E N T E L D A G A M A ,F B I O A L V A R E Z S H O R , D A N IE L G U E R R A F E R R E I R A , K E L L E N K E U F F E RM E N D O N A e P A U L O G E R A R D O W A L R A V EN A R A J O , ou ou t ro autor izadopela Autor idade Pol ic ia l , e-mai l : montecar Iodpf .gov.br , te le fone: (61)2024 -7616,i n fo rman do- lhes , a inda, os dados cadast ra is d os u sur ios d as re fer idas contas ,f ic a n d o p r o i b id o o f o r n e c i m e n t o d e q u a l q u e r in f o r m a o a t e r c e i ro s n oautor izados por este Juzo.I lust r ss imo(a) Senh or(a)D I R E T O R (A ) D O P R O V E D O R D E I N T E R N E T " U N IV E R S O O N L I N E 5/A"NE S T ARua 19, n244, 8 andar, Centro, Goinia/GO-CEP: 74.030 . 090-Telefones: (62) 3226-191911910 - Fax: (62)3226-1701.

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    PODER JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM GOISDCIMA PRIMEIRA VARAContinuao do Ofcio n210/2011)2 . Semestralmente, essa Prestadora dever indicar CorregedoriaNacional de Justia, os nomes das pessoas, com a indicao dos respectivosregistros funcionais que por fora de suas atribuies, tm conhecimento demedidas de interceptaes deferidas, bem como dos responsveis pelaoperac ional izao, para f ins de ind iv idual izao d e eventual responsabi lidade, nostermos d os ar t igos 8e 1 0, l t ima f igura, a mba s da Lei n9.296, de 24 /07 /1 996 ) .

    3. A implementao da quebra de sigilo ora requerida dever sercumpr ida d entro de 2 horas p1 SMP e 24 horas p1 demais serv ios, con tadas dorecebimento. Caso no seja tecnicamente possvel, esse Provedor devercom unica r de forma c i rcun stanc iada a es te Juzo e autor idade responsvel, noprazo de 2 4 horas, as d i f icu ldades enco ntradas e o prazo previs to em horas, paraimp lementao das med ida s .

    4. Fica expressamente vedada a interceptao de outros endereoseletrnicos n o d iscr iminad os n este of c io.

    5. O ofcio resposta dever indicar o nmero do procedimento ou dooficio do planto judicirio, sob pena de recusa de seu recebimento pelaSecretar ia.

    6. Esta requisio no ter validade se contiver qualquer rasura ouacrsc imo de nmeros.

    7. Fica, a inda, esse Provedor adver tido do d isposto no ar t igo 10 da Le in 9.296196, que assim d ispe:

    Art . 10 . Const i tu i cr im e real izar interceptao de com unicaestelefnicas, de inform tica ou telemtica, ou queb rar segredo da J ustia semautor izao jud ic ia l ou co m obje t ivos no au tor izados em le i.

    Pena: rec luso, de 2 (do is ) a 4 (q uatro) anos , e mu lta .Atenciosamente,

    P A U L O A U G U S T O M O R E I R A L IM AJuiz Fede ral Su bs t ituto da i i 2 Vara2

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    P O D E R J U D I C I R I OJ U S T I A F E D E R A L E M G O I SD C I M A P R I M E I R A V A R AGoin ia /GO, 20 de junho de 2011.Of c io n211/2011-SIGILO SOQU EB RA DE S IGILO N 13279-78.2011.4 .01 .3500, d is tr ibu da em 3110312011INQU R ITO PO LICIAL N 08912011 - SR/DP F/DFR E Q T E : D E P A R T A M E N T O D E P O L IC IA F E D E R A L

    S E G R E D O D E J U S T I ASenhor(a) Di re tor (a) ,1 . A f im de i ns t ru i r os au t os em ep g ra fe , em que fo i de t e rm i nada

    Q U E B R A D E S I G IL O D A S C O M U N IC A E S T E L E F N IC A S ( E D E S IS T E M A SDE INFOR M TICA E TELEM TICA) , requ is ito a Vossa Senhoria, c om urg nc i a ,que seja im plementada a prorrogao da interceptao e do m onitoramento do(s)endereo (s) e le t rn ico(s) , c a r l o s r a m o s @ p o p . c o m . b r ,pelo prazo de 15 (quinze)d ias , a con ta r da sua e fe tiva im p lem entao , devendo ser desv iadas cp ias det o d o o t r fe g o d e d a d o s i n t e r c a m b i a d o s c o m t e r c e ir o s , v i a internet, pormensagens de e-mai l ou mensagens instantneas (bate papo, MS N), por meio doserv io de B anda Larga-AD SL, m ediante o a juste prv io ent re essa Prestadora eo D elegado de Po l c ia Fed era l , D r . M A T H E U S R O D R I G U E S , matrcula n10.532,CP F n 170 .631 .038-22 , e /ou os A gen t es de P o l c i a Fede ra l , L U I S C A R L O SP I M E N T E L D A G A M A , F B IO A L V A R E Z S H O R , D A N I E L G U E R R A F E R R E I R A ,K E L L E N K E U FF E R M E N D O N A e P A U L O G E R A R D O W A L R A V E N A R A J O ,ou ou t ro au to r izad o pe la A u to r idad e P o l ic i a l, e -ma i l: mo n tec ar Iodp f .gov .b r ,t e le fone : (61 ) 2024 -7616, i n fo rm ando - lhes , a inda , os da dos c a das t ra is dosus ur ios d as re fe r idas c on tas , f ic ando p ro ib ido o fo rnec im ento de qua lquerin form ao a terce iros no autor izados por este Juzo.2 . Sem est ra lm ente , essa Pres tadora deve r ind icar Co rregedor iaI lustr ssimo(a) Senhor(a)D IR E T O R ( A ) D O P R O V E D O R D E I N T E R N E T " P O P I N T E R N E T D O B R A S IL "N E S T A ju a 1 9 , n 2 4 4 , 8 a n d a r , C e n t r o , G o i n ia / G O - C E P : 7 4 . 0 3 0 - 9 9 0 - T e le f o n e s : (6 2 ) 3 2 2 6 - 1 9 1 9 / 1 9 1 0 F a x : ( 6 2 ) 3 2 2 6 - 1 7 0 1 ,

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    P O D E R JU D IC I R IOJ U S T I A F E D E R A L E M G O I S& FIs.D C I M A P R I M E I R A V A R ACont inuao do O f icio n211/2011)," L jNacional de Just ia, os nom es das pes soas, com a indicao dos respect ivosregist ros funcionais que por fora de suas a t ribuies, tm conhe cimen to dem ed idas de in te rcep taes de fe r idas , bem com o dos responsve is pe laoperacionalizao, para fins de individualizao de e ventual respon sabilidade, nostermos dos art igos 8 1 e 10, lt ima figura, ambas d a Lei n 9.29 6, de 24 /07/1 99 6).

    3. A implem entao da quebra de s ig ilo o ra requer ida dever sercum prida dentro de 2 horas p/ SM P e 24 ho ras p/ dem ais servios, contadas doreceb ime nto . C aso no se ja tecn icame nte poss ve l, esse Provedor devercom unicar de forma circunstanciada a este Juzo e autoridade responsvel, noprazo de 24 horas, as dificuldades encontradas e o praz o previsto em horas, paraimplementao das medidas.

    4 . Fica expressame nte vedada a interceptao de outros endereoseletrnicos n o discriminados n este ofcio.5. O ofc io resposta dever indicar o nm ero do procedimento ou do

    of ic io do p lan to jud ic i r io , sob p ena de recus a de seu receb im ento pe laSecretaria.6 . Esta requisio no ter val idade se contiver qualquer rasura ouacrscimo de nm eros.7 . Fica, ainda, esse P rovedor adve rtido do disposto no artigo 10 da Le in 9.296 196, que assim dispe:Art . 10 . Con st i tu i cr im e rea l izar in terceptao de com unicaes

    te lefnicas, de informtica ou telemtica, ou queb rar segredo da Jus t ia semautor izao jud icial ou com ob je tivos no au tor izados e m le i.P ena: recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e m ulta .Atenciosamente,

    /

    P A U L O A U G U S T O M O R E I R A L IM AJuiz Federal Su bs t ituto da i ia Vara2

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    POD ER JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM G OISDCI MA PRI MEI RA VARA Goin ia /GO, 20 de junho de 2011.Ofc io n212/2011-SIGILOSOQ U E B R A D E S I G I L O N 1 3 2 7 9 -7 8. 2 0 1 1 . 4. 0 1 . 35 0 0 (N A N T E R I O R 1 2 0 2 3 -03.2011.4.01.3500) , d is t r ibuda em 3110312011INQUR ITO POLICIAL N089/2011 - S RIOPF /DFREQTE: DEPARTAMENTO DE POLCIA FEDER AL

    SEGREDO DE JUSTIA

    Senhor(a) Superv isor(a) ,1 .Afim de instru i r os autos em epgrafe, em q ue fo i determ inada QUEBRA DE

    SIGILO DAS CO MUNICA ES TELEMTICAS, requ i s i to a Vossa S enho r ia , comurgnc ia , que se ja im p lemen tada a p ro r rogao da in te rcep tao e do m on i to ramen to detodas as com un icaes de da dos t ra fegados v ia ADSL ou 3G - l inha d ig i ta l ass imt r i capara as s inan te VOIP (voz sob re IP, in te rne t p ro toco l ) ; com un ica es de e -m a i l, cha t(m ensag ens ins tantneas); s i tes acessado s; imag ens, v deos, por m eio do espe lham entoda AD SL o u 3G (Internet band a larga ), hab i l i tada s na (s) l inha(s) te lefnica(s) n(s) (62)3318-7100, p elo pra zo de 1 5 (qu inze) d ias , poss ib i li tando a captura dos s inais por p lacasde rede na p lataforma de interceptao respo ns vel pela decodi f icao destes s inais, semcus tos pa ra a Po l c ia Fede ra l , cu jos p roced im en tos deve ro se r conduz idos pe l o (a )Delegado (a) de Pol ic ia Federal , Dr . MATHEUS RODRIGUES, m atr cula n 10.532, CPF n 170.631.038-22, e/ou pelos Age ntes de Po l c ia Fed era l , LUIS CARLOS PIMENTEL DAGAMA, FBIO ALVAREZ SH OR, DANIEL GUERRA FERREIRA, KELLEN K EUFFERMENDONA e PAULO GERARDO WALRAVEN A R A J O , e - m a i l:mo n t e ca r I o d p f . go v . b r , te le fone: (61) 202 4-7616 , ficando es sa Prestad ora pro ib ida defo rnece r qua lque r i n fo rm ao a te rce iros no au to r izados po r es te Ju zo .2 . Requ i s i to que essa Pres tado ra con f irm e a es te Ju zo os nm e ros cu jaefe t iva o fora defer ida e a data em que efe t ivada a in terceptao , para f ins de cont ro leI l u s t r s s imo(a ) Senho r (a )DIRETOR(A) DA EM PRESA DE TELEFONIA "GLOB O V ILLAGE TELECOML T D A - G V T "Ru a Lo u re n o P in t o , n 2 99, 1 4 1 a n d a r , Ce n t r oCURITIBA/PR EP: 8 0 .010 -16 0R u a 1 9 , n 2 4 4 , 8 a n d a r , C e n t r o , G o i n i a lo o - c E p : 7 4 . 0 3 0 . 0 9 0 - T e l e fo n e s : (6 2 ) 3 2 2 6 - 1 9 1 9 1 1 9 1 0 - F a x : ( 6 2 ) 3 2 2 6 -1 7 0 1 .

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    PODER JUDICIRIOJUSTIA FEDERAL EM GOISD C I M A P R I M E I R A V A R AC o n t in u a o d o O f c i o n 2 1 2 / 2 0 1 1 ) ts^ ' T )j ud ic ia l do prazo , m antendo o s reg is t ros de acesso da au to r idade duran te a inves t igao(Reso luo n 59/200 8, ar t . 12, CNJ).3. Seme s t ra lm ente , essa Pres tadora de ver ind icar Cor regedor ia Nac iona l

    de Jus t ia , os nom es das pessoas , com a ind icao dos respec t ivos reg is t ros func iona isque po r f o ra de suas a t ribu i es , t m conhec im en t o de m ed i das de in t e r cep ta este le fn i cas defer idas , bem com o dos respon sve is pe la operac iona l izao , para f