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Processamento e conservação de sementes florestais Guia técnico CENASEF Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização de Recursos Silvestres

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Page 1: Processamento e conservação de sementes florestais · Colheita e Processamento de Frutos e Sementes de Espécies Florestais autóctones. UTAD – ICNF. Finch-Savage, W. E. (1998)

Processamento e conservação de sementes florestais. Guia técnico

Processamento e

conservação de sementes florestais

Guia técnico

CENASEF Divisão de Apoio à Produção Florestal

e Valorização de Recursos Silvestres

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Processamento e conservação de sementes florestais. Guia técnico

Título: Processamento e conservação de sementes

florestais. Guia técnico

Edição: Instituto da Conservação da Natureza e

das Florestas, IP

Autor: Divisão de Apoio à Produção Florestal e

Valorização de Recursos Silvestres - CENASEF

Texto: Instituto da Conservação da Natureza e das

Florestas, IP

Imagens: Instituto da Conservação da Natureza e

das Florestas, IP

Edição: março de 2017

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Declaração de Exoneração: O ICNF declina qualquer responsabilidade sobre danos resultantes da má aplicação das técnicas descritas neste documento.

Alguns frutos contêm partes venenosas.

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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3

2.PROCESSAMENTO DE SEMENTE ......................................................................................... 3

2.1 Semente proveniente de frutos carnudos (drupas, bagas ou similares) ............................ 3

2.2 Semente proveniente de cones, cápsulas, gálbulas ou similares ....................................... 4

2.3 Semente de folhosas gradas ............................................................................................... 5

2.4 Semente proveniente de sâmaras ou similares .................................................................. 6

2.5 Semente proveniente de vagens ........................................................................................ 6

2.6 Semente proveniente de outros frutos diversos ................................................................ 7

3. HUMIDADE DE CONSERVAÇÃO ......................................................................................... 8

4. TEMPO DE CONSERVAÇÃO ............................................................................................... 8

5.GLOSSÁRIO (NO CONTEXTO EM QUE OS TERMOS SE ENCONTRAM) .................................................. 9

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 10

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1.INTRODUÇÃO Manusear sementes florestais é uma tarefa simultaneamente simples e delicada. Quando

realizada com devoção, pode transformar-se em arte.

São requeridos alguns cuidados básicos que estão ao alcance de qualquer cidadão, ou técnico,

que pretenda obter sucesso numa sementeira, quer seja para embelezar uma varanda quer

seja para instalar uma floresta.

O objetivo deste Guia Técnico é o de fornecer informações elementares para um adequado

processamento de sementes florestais, assim como breves sugestões de conservação e,

simultaneamente, disponibilizar informação complementar que permita aprofundar a matéria

por todos os interessados.

Grande parte da informação aqui disponibilizada baseia-se em práticas experimentais do

CENASEF (Centro Nacional de Sementes Florestais).

2.PROCESSAMENTO DE SEMENTE

O processamento de sementes florestais é feito de acordo com as características dos frutos.

Para este fim, podem considerar-se diversos grupos:

2.1 Semente proveniente de frutos carnudos (drupas, bagas ou similares)

Exemplos

Frutos dos géneros: Arbutus, Berberis, Cotoneaster, Crataegus, Ginkgo, Ilex, Juglans, Juniperus,

Magnolia, Malus, Melia, Pittosporum, Prunus, Pyracantha, Pyrus, Sorbus, Taxus

Arbutus Ginkgo Ilex Juglans Juniperus Prunus Pyrus Sorbus Taxus

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Os frutos são colocados em água, para macerar. Quando a polpa estiver suficientemente

amolecida, são submetidos a abrasão, numa máquina que produza esse efeito (um

descascador industrial de batatas, por exemplo, ou mesmo uma betoneira, no caso de

Juglans), sempre com adição de água, até a polpa ter sido totalmente removida e ficar apenas

a semente.

O tempo necessário para a operação é variável consoante a espécie. O operador tem de ficar

atento, de modo a terminar o processo antes que a semente comece a fender a casca.

Recomenda-se terminar o processo manualmente para que não haja danos para a semente.

Depois de a polpa ter sido totalmente retirada, a semente é espalhada para secar a superfície.

Quando esse procedimento estiver terminado é feita a medição da humidade da semente e, se

estiver de acordo com a humidade padrão, é armazenada numa câmara de frio à temperatura

de 2ºC, sensivelmente.

2.2 Semente proveniente de cones, cápsulas, gálbulas ou similares

Exemplos

Frutos dos géneros: Alnus, Casuarina, Eucalyptus, Fagus, Liquidambar, Abies, Cedrus,

Chamaecyparis, Cryptomeria, Cupressus, Larix, Metasequoia, Picea, Pinus, Pseudotsuga,

Sequoia, Thuja

Alnus Eucalyptus Fagus Cedrus Cupressus Picea Pinus Pseudotsuga Sequoia

Os frutos são colhidos habitualmente na árvore em pé, maduros, mas antes da deiscência.

Caso contrário, a semente perder-se-ia no solo.

No local de processamento são dispostos, numa única camada, num local quente (uma estufa

aquecida pelo sol, por exemplo), para que o fruto abra e liberte a semente. Depois de retirada

a maior parte da semente os frutos são colocados num tambor rotativo, que permita extrair

alguma que tenha ficado retida, de modo a rentabilizar a colheita.

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No caso dos frutos alados, estes de seguida são colocados num outro tambor rotativo, com

adição de um jato de água, primeiro, para quebrar a asa, e de ar comprimido, de seguida, para

separar a semente dos resíduos. Após esse processo, fazem-se passar por um sistema de crivos

para separar a semente das impurezas.

O procedimento final, para todas estas espécies, é a passagem por um separador por

densidade, a fim de separar as sementes cheias (viáveis) das sementes vazias (não viáveis).

A semente é, então, armazenada numa câmara de frio à temperatura de 2ºC,

aproximadamente. Tratando-se de semente de Pinus pinaster e de Pinus pinea, a temperatura

de conservação não necessita de ser tão baixa: 12ºC é o suficiente.

2.3 Semente de folhosas gradas

Exemplos

Frutos dos géneros: Aesculus, Castanea, Quercus

Aesculus Castanea Quercus

O processamento de semente de folhosas gradas reveste-se de grande simplicidade.

Para grandes quantidades (da ordem das toneladas), pode ser útil mergulhar a semente em

tanques de água para ser feita uma primeira triagem. As impurezas e as sementes furadas e

leves flutuarão e serão retiradas, permitindo uma primeira limpeza. Depois de escorridas

poderão fazer-se passar num tapete rolante, a baixa velocidade, para retirar as sementes

atacadas por fungos ou parasitas, por meio de observação visual.

Se se tratar de pequenas quantidades de semente (da ordem dos quilogramas), bastará

espalhar a semente em tabuleiros e fazer uma seleção manual, retirando as sementes que

apresentem os sintomas descritos anteriormente.

A semente é armazenada a 2ºC, aproximadamente. A das quercíneas não mantém a

viabilidade de uma campanha para a outra. Ao fim de oito meses, aproximadamente, começa

a germinar ou é atacada por fungos, mesmo quando é aplicado fungicida. Exceção a esta regra:

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semente de Quercus rubra e de Quercus coccinea (ambas, espécies norte-americanas) que se

preserva facilmente, sem perda significativa de viabilidade, por dois, ou mais, anos.

2.4 Semente proveniente de sâmaras ou similares

Exemplos

Frutos dos géneros: Acer, Fraxinus, Liriodendron

Acer Fraxinus Liriodendron

Para processar este tipo de sementes basta a sua passagem por um tambor desasador, para

quebrar a asa, de modo a ficar apenas a parte do fruto que corresponde à semente.

Depois deverá passar pelo separador por densidade, que separará, por diferença de peso, as

impurezas e as sementes não viáveis das sementes viáveis.

Armazenamento em câmara de frio a 2ºC, aproximadamente.

2.5 Semente proveniente de vagens

Exemplos

Frutos dos géneros: Catalpa, Cercis, Ceratonia, Gleditsia

Catalpa Cercis Ceratonia Gleditsia

Os frutos colhidos são espalhados num local quente para secar um pouco e tornar a vagem

quebradiça. Depois são esmagados, suavemente (com um martelo de madeira leve, por

exemplo), para libertar a semente sem a danificar. De seguida passam pelo sistema de crivos

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para retirar as impurezas e, por fim, passam pelo separador por densidade para separar as

sementes vazias das cheias.

Armazenamento a 2ºC, como as restantes espécies.

2.6 Semente proveniente de outros frutos diversos

Exemplos

Frutos dos géneros: Betula, Laurus, Ligustrum, Viburnum, Platanus, Tilia, Ulmus

Betula Laurus Ligustrum Viburnum Platanus Tilia Ulmus

Os frutos de Betula e de Platanus necessitam de ser destroçados para retirar a semente. O

processo é efetuado em meio seco (sem recurso a água). Pode ser utlizado um tambor rotativo

para o efeito. Após este passo é efetuado o procedimento já descrito para outras espécies:

passagem no sistema de crivos, seguida da passagem no separador por densidade.

A semente de Laurus, de Ligustrum e de Viburnum, apenas se espalha para secar ligeiramente

a superfície. Por se tratar de sementes bastante sensíveis não lhes é retirada a polpa, que é

constituída por uma camada muito fina. É feita uma passagem pelo separador por densidade

para eliminar as sementes não viáveis.

As sementes de Tilia e de Ulmus também não sofrem qualquer transformação. São apenas

crivadas, para retirar as impurezas que o lote possa conter, e finaliza-se o processamento com

a passagem pelo separador por densidade.

Tal como as restantes, também as sementes destas espécies são armazenadas a 2ºC,

sensivelmente.

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Refira-se, contudo, que não há receitas nem regras rígidas. Estas indicações podem ser

seguidas, mas são apenas indicações. Há situações em que será necessário adaptar, de forma

prática mas responsável, para encontrar a melhor solução.

3. HUMIDADE DE CONSERVAÇÃO

As condições de humidade na conservação das sementes variam.

Há sementes cuja humidade de conservação se situa, normalmente, entre 8 e 12% (sementes

ortodoxas). São exemplos: Abies, Alnus, Betula, Casuarina, Catalpa, Cedrus, Ceratonia, Cercis,

Crataegus, Eucalyptus, Fraxinus, Ilex, Liquidambar, Sorbus, Ulmus, Chamaecyparis, Cupressus,

Metasequoia, Picea, Pinus, Pseudotsuga, Sequoia, Thuja.

Outras sementes (recalcitrantes) requerem humidade de conservação, por norma, entre 35 e

42%. (Exemplos: Aesculus, Castanea, Juglans, Quercus, Fagus, Laurus).

A semente pode ser armazenada em diversos tipos de embalagens (sacos, boiões de plástico,

etc.), desde que não sejam demasiado permeáveis ao ar nem à humidade.

4. TEMPO DE CONSERVAÇÃO

O tempo de conservação de sementes florestais, com viabilidade, varia muito de espécie para

espécie, podendo variar, igualmente, entre diferentes lotes da mesma espécie. Depende

fortemente do estado de maturação da semente aquando da colheita e do modo como a

semente é manuseada e processada depois.

A semente de quercíneas, habitualmente, só é viável por tempo inferior a um ano.

Exemplos de géneros cuja semente começa rapidamente a perder a viabilidade após um ano,

são: Aesculus, Castanea, Acer, Fagus, Laurus, Abies, Cedrus e Ginkgo. A qualidade do lote de

semente, porém, é fundamental. Pode haver lotes que, devido à sua excelente qualidade

aquando da colheita e a um processamento cuidado, se conservem por mais tempo sem perda

significativa de viabilidade.

Semente de espécies dos géneros: Alnus, Arbutus, Betula, Casuarina, Celtis, Ceratonia, Cercis,

Corylus, Crataegus, Eucalyptus, Fraxinus, Gleditsia, Ilex, Liquidambar, Prunus, Sorbus, Tilia,

Ulmus, Cotoneaster, Pyracantha, Chamaecyparis, Cupressus, Cryptomeria, Juniperus,

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Metasequoia, Picea, Pseudotsuga, Sequoia, Taxus e Thuja, podem conservar-se viáveis por

vários anos, com viabilidade elevada.

Semente de algumas espécies de Pinus, nomeadamente de Pinus pinaster, pode conservar-se

por várias décadas sem perda significativa de viabilidade.

Poderá ainda obter informação relacionada com o assunto através de: http://www.icnf.pt/portal/florestas/gf/ps/resource/doc/pla-sem/Catalogo-Sementes-Arvores-Arbustos-Florestais-2017.pdf http://www.icnf.pt/portal/agir/boapratic/resource/doc/manuseam-sem-florest Legislação: Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de setembro https://dre.pt/application/dir/pdf1sdip/2003/09/211A00/59645988.pdf

5.GLOSSÁRIO (no contexto em que os termos se encontram)

Abrasão – desgaste por atrito Deiscência – abertura natural e espontânea do fruto para libertar a semente Macerar – submeter o fruto à ação da água, à temperatura ambiente, para que o fruto se impregne dos princípios solúveis da água Não viável – semente que, mesmo sendo-lhe fornecidas condições edafo-climáticas adequadas, não poderá germinar Quercíneas – nome atribuído, de um modo geral, às espécies do género Quercus Sementes ortodoxas – sementes que toleram uma percentagem de humidade de conservação, baixa Sementes recalcitrantes – sementes que não toleram uma baixa percentagem de humidade de conservação Viável – semente que poderá germinar em condições edafo-climáticas adequadas

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6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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