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Procedimento OperacionalPadrão paraoPESA PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE AVÍCOLA Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal – DFDSA Departamento de Defesa Agropecuária – DDA Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA Tel.: (51) 3288 6389 / Fax: (51) 3288 6221

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Procedimento Operacional Padrão

para o PESA

P R O G R A M A E S T A D U A L D E S A N I D A D E A V Í C O L A

Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal – DFDSA Departamento de Defesa Agropecuária – DDA

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - SEAPA Tel.: (51) 3288 6389 / Fax: (51) 3288 6221

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P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O ( P O P ) D O

P R O G R A M A E S T A D U A L D E S A N I D A D E A V Í C O L A

S E R V I Ç O D E D O E N Ç A S I N F E C C I O S A S

D F D S A / D D A / S E A P A

Programa Estadual de

Sanidade Avícola

Este manual tem como objetivo orientar os médicos veterinários lotados nas Unidades Veterinárias Locais

sobre como proceder frente às principais atividades relacionadas ao Programa de Sanidade Avícola, afim de

obtermos a padronização destas ações em todo o estado.

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Índice:

Vigilância Ativa para Influenza Aviária e Doença de Newcastle em Aves Reprodutoras e da Postura Comercial em Final de Produção _______________________________________ 5

1.1. REFERÊNCIA LEGAL: _____________________________________________________ 5

1.2. O QUE É:__________________________________________________________________ 5

1.3. COMO É FEITO: ___________________________________________________________ 6

1.4. QUANDO É REALIZADA:___________________________________________________ 6

1.5. PROCEDIMENTO DA IVZ:__________________________________________________ 6

Vigilância passiva - Atendimento à Notificação a Partir de Comunicação ao Serviço Oficial___________________________________________________________________ 10

2.1. REFERÊNCIA LEGAL: ____________________________________________________ 10

2.2. O QUE É:_________________________________________________________________ 10

2.3. COMO É FEITO: __________________________________________________________ 10

2.4. QUANDO É REALIZADA:__________________________________________________ 11

2.5. PROCEDIMENTO DA IVZ:_________________________________________________ 11

Vigilância passiva - A Partir de Notificação de Alta Mortalidade em Estabelecimento de Aves de Corte _____________________________________________________________ 14

3.1. REFERÊNCIA LEGAL: ____________________________________________________ 14

3.2. O QUE É:_________________________________________________________________ 14

3.3. COMO É FEITO: __________________________________________________________ 15

3.4. QUANDO É REALIZADA:__________________________________________________ 15

3.5. PROCEDIMENTO DA IVZ:_________________________________________________ 15

Fiscalização e controle da certificação de núcleos em estabelecimentos avícolas de reprodução para Mycoplasma e Salmonella ____________________________________ 18

4.1. REFERÊNCIA LEGAL: ____________________________________________________ 18

4.2. O QUE É:_________________________________________________________________ 18

4.3. COMO É FEITO: __________________________________________________________ 19

4.4. QUANDO É REALIZADA:__________________________________________________ 19

4.5. PROCEDIMENTO DA IVZ:_________________________________________________ 19

Cadastro dos Estabelecimentos Comerciais para Venda de Aves Vivas _______________ 22

5.1. REFERÊNCIA LEGAL: ____________________________________________________ 22

5.2. O QUE É:_________________________________________________________________ 22

5.3. COMO É FEITO: __________________________________________________________ 23

5.4. QUANDO É REALIZADA:__________________________________________________ 23

5.5. PROCEDIMENTOS DA IVZ:________________________________________________ 24

5.6. OBRIGAÇÕES DO ESTABELECIMENTO CADASTRADO: ____________________ 24

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REGISTRO DE GRANJAS COMERCIAIS - FRANGO DE CORTE E POSTURA COMERCIAL ____________________________________________________________ 26

6.1. REFERÊNCIA LEGAL: ____________________________________________________ 26

6.2. O QUE É:_________________________________________________________________ 26

6.3. COMO É FEITO: __________________________________________________________ 27

6.4. QUANDO É REALIZADA:__________________________________________________ 27

6.5. PROCEDIMENTOS DA IVZ:________________________________________________ 27

EDUCAÇÃO SANITÁRIA VOLTADA À AVICULTURA INDUSTRIAL_____________ 30

7.1. REFERÊNCIA LEGAL: ____________________________________________________ 30

7.2. O QUE É:_________________________________________________________________ 30

7.3. COMO É FEITO: __________________________________________________________ 30

7.4. QUANDO É REALIZADA:__________________________________________________ 31

7.5. PROCEDIMENTO DA IVZ:_________________________________________________ 31

5

Vigilância Ativa para Influenza

Aviária e Doença de Newcastle

em Aves Reprodutoras e da

Postura Comercial em Final de

Produção

1.1. REFERÊNCIA LEGAL:

• Instrução Normativa SDA nº 17 de 07 de abril de 2006; • Ofício Circular 07/07 DSA de 24/01/2007 • Ofício Circular 06/07 DICAO/CGI/DIPOA de 05/02/2007. • Lei Estadual nº 12.731 de 26 de junho de 2007.

1.2. O QUE É: É aquela atividade que representa os procedimentos permanentes de vigilância para IA (Influenza Aviária) e DNC (Doença de Newcastle), caracterizada principalmente pela colheita de material para monitoramento para estas doenças, em estabelecimentos avícolas de reprodução (matrizeiros e avozeiros).

Capítulo

1

6

1.3. COMO É FEITO: No RS, as granjas para execução desta prática são previamente escolhidas pela coordenação do Programa de Sanidade Avícola, em nível central, baseada no cronograma mensal de monitoria de certificação das granjas de reprodução, que são repassadas pelas empresas integradoras mensalmente às IVZs, com cópia ao PESA, quando tratar-se daquelas colheitas dde lotes próximos ao descarte (a partir de 59 semanas). Mesmo assim, cabe salientar, que a escolha da granja por parte do PESA é aleatória, levando-se em consideração apenas, a idade dos lotes, já que tal vigilância é dirigida para aves que serão descartadas em breve.

1.4. QUANDO É REALIZADA: Conforme estabelecido pela legislação supracitada, a periodicidade será mensal e abrangerá um mínimo de 10 (dez) estabelecimentos ou granjas cada mês.

1.5. PROCEDIMENTO DA IVZ: A partir da definição das granjas a serem submetidas à vigilância ativa pela coordenação do Programa de Sanidade Avícola, as Unidades Locais (IVZ’s), são comunicadas mediante ofício, enviado por e-mail.

A) Para a realização desta atividade é necessário o preenchimento do RAVE (Relatório de Atividade de Vigilância Epidemiológica) disponível na íntegra;

B) A realização da vigilância ativa para DNC (Doença de Newcastle) e IA (Influenza Aviária), quando não se tratar de granja da Postura Comercial, normalmente acontece junto com a colheita para certificação de Salmonella e Mycoplasma. O veterinário da IVZ deverá imediatamente fazer contato com o veterinário responsável técnico da granja para comunicar e combinar tal procedimento, que pode incluir o ajuste de datas, se houver necessidade.

C) Verificar e confirmar junto a Supervisão Regional a disponibilidade dos meios de BHI (Brain Heart Infusion) e sua validade (6 meses a partir da data de fabricação) e demais materiais

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necessários para execução da colheita. O meio deve ser mantido congelado, devendo ser descongelado no momento da colheita.

D) Materiais necessários:

• Uma caixa de isopor • Seis frascos de falcon com meio de BHI congelados • Gelo • Sessenta suabes sendo 30 para traquéia e 30 para cloaca • Dez suabes como reserva • Sacos de colheita • Lacres • Os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) serão fornecidos pela empresa.

O transporte do referido meio deve ser sempre em caixa de isopor com gelo;

E) O procedimento consiste na colheita de 03 (três) pools com 10 (dez) suabes de traquéia e 03 (três) pools com 10 (dez) suabes de cloaca. Cada pool é depositado em um tubo de falcon com meio de BHI, conservado até então, congelado. Em resumo, serão colhidas amostras de 30 aves, sendo que cada ave será submetida à suabes de traquéia e cloaca, tendo o cuidado para depositá-los em seus respectivos frascos, sendo “T” para traquéia e “C” para cloaca. (1 pool = 10 suabes). Após as colheitas os frascos bem fechados deverão ser lacrados em saco de colheita e acondicionados verticalmente dentro da caixa de isopor com gelo, para serem transportados até a IVZ, onde devem ser novamente armazenados no freezer, mantidos congelados até o laboratório.

F) Por fim deve ser preenchido o “Formulário de Colheita e Envio de Material ao Laboratório”, conforme modelo (Plano de Contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle, versão 1.3 de julho de 2009). Em relação a este formulário, o mesmo deve ser emitido em três vias, sendo que uma via é de controle da IVZ, e as outras duas devem acompanhar as amostras até Porto Alegre, onde uma via ficará arquivada em nível central e a outra acompanhará as amostras até o Laboratório Oficial. Se preenchido à mão, o mesmo deverá contemplar letra de forma, demonstrando asseio e clareza. O número do Termo de Colheita (T.C.) a ser preenchido neste formulário, quando tratar-se de granja de reprodução, é análogo ao da colheita de certificação da granja ou núcleo, fornecido pela própria IVZ. O nº do T.C. referente às colheitas das granjas da Postura comercial é fornecido pelo PESA, em nível central, no momento da comunicação à IVZ sobre a granja selecionada para ser coletada.

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No que se refere ao laboratório para envio, trata-se do LANAGRO/ Campinas (SP). Já no que tange ao endereço para envio do resultado convenciona-se o SSA/SFA-RS/MAPA. Por fim, o Méd. Veterinário Oficial deve carimbar e assinar o respectivo formulário.

G) Do encaminhamento para envio do material para o laboratório: Deve-se o mais breve possível fazer contato pelo telefone (51) 3284-9515 (Taís) no SSA/SFA-RS no MAPA que providenciará o transporte com a empresa específica conveniada. Se houver alguma dificuldade nesse contato recorrer à coordenação do Programa (PESA/DDA/SEAPA-RS) pelo telefone (51) 3288-6389. Na data agendada, quando a empresa de transporte for realizar a busca, somente após sua efetiva chegada na IVZ deve-se preparar o material e preferencialmente na presença e com a supervisão da pessoa que fará o transporte. Acondicionar os tubos de “falcon” congelados mantendo-os na posição vertical dentro da caixa de isopor com gelo preenchendo os espaços vazios com folhas de jornal. Vedar a caixa com fita adesiva. Colocar as duas vias do “Formulário de Colheita e Envio de Material ao Laboratório para Vigilância Ativa em Aves”, devidamente preenchido e assinado, dentro de um envelope fechado, fixando-o na parte externa da tampa da caixa do isopor, com fita adesiva. Escrever na parte externa do envelope, de forma visível, o seguinte texto:

URGENTE (Material Biológico)

VIGILÂNCIA ATIVA

Ao PNSA – SSA/SFA-RS / MAPA

A/C Taís Barnasque

Fone: (51) 3284-9515

H) Como último procedimento, de relevante importância, fazer um recibo de entrega do material para o representante da empresa transportadora que se responsabilizará por levar a amostra até o destino, ou seja, a Superintendência Federal da Agricultura/SSA-RS/MAPA, conforme modelo (Anexo II). Este recibo deverá ficar retido na IVZ.

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MVO recebe ofício comunicando colheita em granja de seu município

Fazer contato com RT da respectiva granja e agendar horário para a colheita

Separar meios BHI e demais materiais necessários

Na granja colher 30 suabes de traquéia e 30 suabes de cloaca, colocando 10 suabes em cada falcon com BHI já descongelado.

Transportar à IVZ sob refrigeração.

De volta à IVZ congelar novamente os tubos falcon na posição vertical e agendar a retirada das amostras pela transportadora (51)

3284 9515 (Taís SAA/SFA-RS/MAPA)

Preencher o Formulário de Colheita e Envio de Amostras ao Laboratório – 3 vias

Preencher o RAVE

Entregar o material à transportadora, verificando as condições de acondicionamento do material e entregar recibo do recolhimento

ao transportador para assinar.

POP 1 - Vigilância Ativa para Influenza Aviária e Doença de Newcastle em

Aves Reprodutoras e da Postura Comercial em Final de Produção

10

Vigilância passiva - Atendimento

em Resposta à Notificação ao

Serviço Oficial de Ocorrência de

Doença ou Mortalidade em Aves

2.1. REFERÊNCIA LEGAL:

• Instrução Normativa SDA nº 17 de 07 de abril de 2006; • Lei Estadual nº 12.731 de 26 de junho de 2007.

2.2. O QUE É: É aquela investigação do Serviço Oficial (SO) desencadeada a partir de notificação de ocorrência de doença ou mortalidade em aves, principalmente se houver a presença de sinais clínicos sugestivos de DNC (Doença de Newcastle) e IA (Influenza Aviária) e/ou a ocorrência de alta mortalidade ou morte súbita (mortalidade superior a 10 % em 72 horas).

2.3. COMO É FEITO:

Capítulo

2

11

O Médico Veterinário Oficial (MVO) deve dirigir-se até o local apontado, para fazer uma verificação da situação e realizar as investigações necessárias, avaliando principalmente se há presença de sintomatologia compatível com DNC ou IA.

2.4. QUANDO É REALIZADA: Este tipo de vigilância decorre da comunicação junto a Unidade Local (IVZ), pelo próprio produtor ou até mesmo por terceiros. Após a comunicação o MVO deverá atender à notificação o mais rápido possível. Preferencialmente em até 12 horas.

2.5. PROCEDIMENTO DA IVZ: Primeiro deverá ser feito o registro da notificação indicando local, data, hora. Reunir o material necessário para colheita na propriedade, conforme orientações do Plano de Contingência. O mais rápido possível, após o recebimento da notificação, o MVO deve dirigir-se ao estabelecimento alvo do problema. A fiscalização junto à propriedade deverá atender às normas de biosseguridade, sendo indispensável à utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual).

Na propriedade: S U S P E I T A N Ã O F U N D A M E N T A D A : quando não são observados sinais clínicos compatíveis com IA e DNC (sinais respiratórios e ou nervosos). Neste caso preencher o formulário RAVE em seu anexo 7 (sete), assinalando: “vigilância em propriedade rural por outro motivo” e especificando o encerramento da notificação no campo “Observação” citando: “Não foram observados sinais clínicos compatíveis com IA e DNC e não foi realizada colheita de material”. S U S P E I T A F U N D A M E N T A D A : quando são observados sinais clínicos compatíveis com IA e DNC. O MVO deverá colher material para diagnóstico, conforme orientações do Plano de Contingência. Preencher o FORM-IN (Anexo IV), o “Formulário Protocolo de Necropsia” (Anexo XI), além do “Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças de Aves” (Anexo X).

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Juntamente com as amostras a IVZ deverá encaminhar o FORM-IN devidamente preenchido e assinado, assim como o “Formulário Protocolo de Necropsia” além do “Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças das Aves”. . Interditar a propriedade através do Auto de Interdição (Anexo V).

Na IVZ: Quando a suspeita for fundamentada, comunicar a chefia imediatamente, além da coordenação do PESA. Fazer o Form In em três vias, sendo que uma deverá ser encaminhada juntamente com as amostras, uma deverá ser arquivada na IVZ e uma deverá se encaminhada para Serviço de Epidemiologia e Estatística (que repassará ao PESA/DDA). Enviar Form In por e-mail para o SEE com cópia para PESA. Incluir o Form In no Informativo Semanal (Anexo VI). Junto ao registro da notificação anotar o número do Form In correspondente. O material deverá ser encaminhado ao LANAGRO - Campinas/SP, via SSA/SFA-RS/MAPA em Porto Alegre, devidamente acondicionado e identificado. O transporte das amostras deverá ser feito diretamente pela Unidade Local ou Supervisão Regional, pois trata-se de uma possível emergência sanitária que não pode esperar pelo agendamento da transportadora. CONFIRMAÇÃO da suspeita pelo LANAGRO: Ações do GEASE.

Resultado Negativo do LANAGRO: O MVO deverá visitar a propriedade e fazer o encerramento através de preenchimento de FORM-COM (Anexo VII), e Termo de Desinterdição da propriedade (Aneso VIII). Enviar, à SEE e PESA, o Form Com.

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Ao receber notificação registrar a ocorrência na IVZ (livro de registros ou pasta de arquivo de notificações de suspeitas)

Reunir o material necessário para a investigação e dirigir-se à propriedade em menor lapso de tempo possível

Suspeita Fundamentada: Colher material para diagnóstico laboratorial

Suspeita Não Fundamentada:

RAVE anexo 7

Transporte imediato das amostras juntamente com o Form-In, Protocolo de Necropsias e o

Formulário de Investigação Epidemiológica de Doenças de Aves para o SSA/SFA-RS/MAPA para posterior envio p/ o Lanagro Campinas/SP

Interditar a granja

FORM IN – 3 vias

Comunicar chefia imediata e ao PESA

Resultado Negativo: Nova visita à propriedade

FORM COM de encerramento

Resultado Positivo: Ações do GEASE

Aplicação de Plano de Contingência

Desinterdição da propriedade

POP 2 - VIGILÂNCIA PASSIVA - Atendimento à Notificação a Partir de Comunicação ao Serviço Oficial

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Vigilância passiva - A Partir de

Notificação de Alta Mortalidade

em Estabelecimentos de Aves

de Corte

3.1. REFERÊNCIA LEGAL:

• Instrução Normativa SDA nº 32 de 13 de maio de 2002; • Instrução Normativa SDA nº 17 de 07 de abril de 2006; • Ofício Circular 27/06 DIPOA de 07/04/2006; • Ofício Circular 07/07 DSA de 24/01/2007; • Ofício Circular 13/07 DIPOA de 17/04/2007; • Ofício Circular 91/10 DSA de 14/06/2010. • Lei Estadual nº 12.731 de 26 de junho de 2007.

3.2. O QUE É: É aquela investigação que se dá mediante a notificação junto ao Serviço Oficial referente à mortalidade acima de 10% ou 20%, conforme o período de alojamento das aves, no âmbito da avicultura comercial.

Capítulo

3

15

3.3. COMO É FEITO: Segundo a legislação, no que se refere a mortalidade durante o alojamento de aves de corte, o Serviço Veterinário Oficial deve ser comunicado imediatamente, nas seguintes situações:

a) Aves com idade inferior a 50 dias e mortalidade ≥ 10% em relação ao número de aves inicialmente alojadas.

b) Aves com idade superior a 50 dias e mortalidade ≥ 20% em relação ao número de aves

inicialmente alojadas.

c) Mortalidade ≥ 10% do lote, em intervalo inferior a 72 horas, independente da idade das aves.

3.4. QUANDO É REALIZADA: Este tipo de vigilância decorre da comunicação à IVZ pelo RT da granja, pelo produtor ou pelo técnico; pessoalmente apresentando a “Notificação de Mortalidade em Aves” (Anexo IX). Quando a mortalidade for detectada no abatedouro pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) através da análise do boletim sanitário pelo médico veterinário fiscal, este coletará material das aves para encaminhar ao laboratório, com vistas à vigilância para Influenza Aviária e Doença de Newcastle. Concomitantemente à colheita, o SIF comunicará a ocorrência ao MAPA através do SSA/SFA-RS, o qual será o responsável por fazer com que a informação chegue ao PESA e este por sua vez à unidade local (IVZ). Nesse momento o Médico Veterinário Oficial fará o contato com a empresa integradora para agendar a visita, oportunidade na qual será feita investigação epidemiológica, avaliação da ficha de acompanhamento do lote coletado, o índice mortalidade do novo lote alojado (se houver), se há mortalidade nos estabelecimentos vizinhos, bem como apurar onde houve falha pela não comunicação e conseqüente não investigação prévia ao abate do lote.

3.5. PROCEDIMENTO DA IVZ:

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O Médico Veterinário Oficial Responsável ao receber a comunicação de alta mortalidade deve agendar visita com o RT do estabelecimento no menor tempo possível. Preencher, no momento da visita o formulário de investigação epidemiológica de doenças de aves além de realizar a abertura de Form In com encerramento nele próprio, quando se tratar de mortalidade decorrente de outras causas ou por doença não fundamentada (com ausência de sintomatologia compatível com Doença de Newcastle/DNC e Influenza Aviária/ I.A). Lembrar de levar material básico de EPI, necropsia e colheita (kit emergência). Materiais específicos para colheita de amostras com vistas à vigilância para Doença de Newcastle (DNC) e Influenza Aviária (IA) devem ser levados. Quando mortalidade notificada, for causada por motivos decorrentes de eventos climáticos causadores de danos ou avarias nas instalações (sinistros), não há necessidade de abertura e encerramento de Form-In. Nesses casos, deve-se apenas preencher o RAVE. Este deve ficar arquivado na IVZ, de preferência com cópia em anexo de documento equivalente a relatório do ocorrido pela empresa integradora, se for o caso, notificação de sinistro ao seguro, fotos, etc. Na granja, se houver aves alojadas e com sinais clínicos compatíveis com IA e DNC, deve ser realizadas necropsia e colheita de material conforme preconizado no Plano de Contingência para IA e DNC, podendo ser auxiliado pelo RT. Comunicar, assim que possível, a coordenação do programa de sanidade avícola para que esta fique ciente e empenhe o suporte necessário e lance mão de todas as medidas de precaução diante da eventual possibilidade de uma situação de emergência sanitária. Deve-se abrir e encaminhar o Form In devidamente preenchido e assinado, juntamente com as amostras colhidas devidamente acondicionadas e identificadas, assim como o Formulário de Investigação Epidemiológica de Doença de Aves e o protocolo de necropsia. O transporte das amostras deverá ser feito o mais rápido possível e preferencialmente deve ser realizado diretamente pela unidade local ou Supervisão Regional. Registrar a visita na ficha de acompanhamento do lote devendo fazer constar que as aves não apresentam sinais compatíveis com DNC ou IA. Assinar e carimbar. Enviar cópia do formulário de investigação e da notificação de mortalidade ao PESA.

17

Notificação ao SVO

Fiscalização Sanitária na Granja Preenchimento do RAVE

Suspeita não Fundamentada Suspeita Fundamentada

Necropsia e colheita de material

Preenchimento de Form In Interdição da propriedade e

Comunicação à Coordenação do PESA. Registro da visita na FAL.

Transporte das amostras o mais breve possível, juntamente com o

Form-In, Protocolo de Necrópsias e Formulário de Investigação

Epidemiológica de Doenças de Aves para o SSA/SFA-RS/MAPA. Envio Material ao Lanagro

Campinas (SP)

Registro da visita na FAL

Preenchimento do Formulário de Investigação com

cópia da FAL e notificações anexadas, além do FORM-In com

encerramento ou

Preenchimento do RAVE, quando se tratar de mortalidade decorrente

de sinistros.

Envio ao PESA

* Em caso de suspeita fundamentada NÃO visitar outras propriedades. Estas visitas serão realizadas posteriormente por equipes de investigação

epidemiológica designadas pela coordenação do PESA.

POP3 - VIGILÂNCIA PASSIVA - A Partir de Notificação de Alta Mortalidade em Estabelecimento de Aves de Corte

18

Fiscalização e controle da

certificação de núcleos em

estabelecimentos avícolas de

reprodução para Mycoplasma e Salmonella

4.1. REFERÊNCIA LEGAL:

• Instrução Normativa SDA nº 44 de 23 de agosto de 2001; • Instrução Normativa SDA nº 78 de 05 de novembro de 2003; • Instrução Normativa SDA nº 17 de 07 de abril de 2006; • Lei Estadual nº 12.731 de 26 de junho de 2007.

4.2. O QUE É: Acompanhamento e fiscalização do Serviço Veterinário Oficial no que se refere aos procedimentos para colheita de amostras de aves para monitoramento da certificação de livre de micoplasmoses e salmoneloses dos núcleos ou granjas avícolas de reprodução, no próprio estabelecimento, assistindo “in loco” ou autorizando tais tarefas que são realizadas pelo corpo técnico das respectivas empresas integradoras ou independentes.

Capítulo

4

19

4.3. COMO É FEITO: As empresas devem encaminhar mensalmente por e-mail, ou entregar diretamente na IVZ, o cronograma das colheitas de certificação de seus estabelecimentos de reprodução para aquela IVZ que detenha responsabilidade, considerando sua abrangência de atuação e a localização física do estabelecimento instalado. De posse deste cronograma, cabe ao médico veterinário da IVZ identificar quais as colheitas que deverá acompanhar, bem como aquelas que serão simplesmente autorizadas, lembrando que somente é obrigatório o acompanhamento de 01(uma) das três primeiras colheitas após o alojamento do lote, ou naqueles casos onde a 1ª (primeira) coleta de um núcleo de produção ainda não certificado, onde as aves advieram de uma recria já certificada. Nesse caso, para que o núcleo de produção receba certificado após essa única coleta, a presença do MVO é obrigatória. Juntamente à definição do MVO quanto ao acompanhamento ou a autorização das colheitas previstas, ou qualquer funcionário sob sua orientação na IVZ, deverá fornecer os respectivos T.C.s (Termos de Colheita) correspondentes a todas as colheitas contempladas no cronograma fornecido. Assinar e carimbar o cronograma e devolver ao RT o quanto antes via fax, scanner ou de forma direta, quando for o caso, já que, a forma preconizada e mais usada atualmente é eletrônica, esse retorno deve ser feito via e-mail oficial, o que equivale ao documento assinado. O Médico Veterinário Oficial deverá acompanhar o maior número de colheitas possível. Termo de Colheita (TC): O número do TC, fornecido pela IVZ, é composto por 06 dígitos, onde os três primeiros identificam o município onde a granja está instalada e os outros três dígitos referem-se ao número gerado de forma cronológica e seqüencial conforme o fornecimento dos mesmos, e, cujo controle, pode ser feito utilizando a planilha enviada em anexo à Circular 079/2012 DFDSA enviada pelo PESA em 14 de maio de 2012, além da lista contendo os códigos dos municípios.

4.4. QUANDO É REALIZADA: Esta atividade é restrita aos estabelecimentos avícolas de reprodução (matrizeiros, avozeiros e incubatórios), e consequentemente aos municípios nos quais estas granjas estão fisicamente instaladas. As colheitas são realizadas em intervalos de três meses, conforme a programação informada pelas empresas.

4.5. PROCEDIMENTO DA IVZ: A partir da definição das granjas a serem acompanhadas ou autorizadas o RT das granjas fará contato com a IVZ para agendar data e horário em que a colheita será realizada; observar o período mínimo de vazio sanitário exigido pela legislação. O médico veterinário oficial deverá levar somente seu carimbo, lacres e sacos para acondicionamento de amostras, pois é de responsabilidade da empresa fornecer os meios e o restante do material, inclusive roupas e calçados adequados para utilização por parte do serviço oficial, assim como os formulários já preenchidos. O médico veterinário oficial deverá fiscalizar se a colheita das amostras está sendo realizada conforme o preconizado. As amostras a serem colhidas variam conforme a doença a ser pesquisada e a idade das aves amostradas, conforme descrito na tabela anexa. Finalizada a

20

colheita das amostras pelos funcionários da empresa, o material deverá ser lacrado pelo serviço oficial, que colocará o número do lacre no campo específico, assinará e carimbará o formulário de colheita e envio de amostras (já preenchido pela empresa). O envio deste material ao laboratório credenciado pelo MAPA é de responsabilidade da empresa.

Nos casos em que a colheita é autorizada (sem a presença fiscalizatória do serviço oficial), não se faz necessário constar a assinatura do médico veterinário oficial no formulário de envio de amostras ao laboratório, e não se deve lacrar o material, pois a empresa se responsabiliza pela colheita, eximindo o serviço oficial de qualquer envolvimento no procedimento.

A) Quando houver resultado positivo para Mycoplasma synoviae : o Ministério da Agricultura (MAPA) fará um comunicado, solicitando que a empresa se manifeste se irá realizar colheita de amostras para diagnóstico confirmatório da enfermidade. Se a opção for esta, deverá providenciar a aquisição de meios de conservação “Caldo Frey”, específicos para a colheita de suabes de traquéia com finalidade de diagnóstico de micoplasmas e que deverá ser utilizado no exame confirmatório. A empresa comprovar a origem do mesmo, bem como, o nº da partida e o prazo de validade indicado pelo fabricante. A IVZ deverá comunicar o RT da granja positiva, para que agendem uma data e realizem a nova colheita, onde deverão ser colhidos 20 suabes de traquéia de aves diferentes que deverão ser acondicionados da seguinte forma: 02 suabes por tubo contendo 3 ml de Caldo Frey. O meio Caldo Frey deve ser mantido REFRIGERADO, jamais sendo congelado. Após a colheita o médico veterinário oficial deverá lacrar o material, preencher o Formulário de Colheita e Envio de Material ao Laboratório e agendar o transporte das amostras junto ao MAPA pelo telefone (51) 3284 95 15 - Taís. Os tubos deverão ser mantidos refrigerados até o momento da entrega à transportadora, certificando-se de que o material foi entregue dentro das condições exigidas. Na data agendada, quando a empresa de transporte for realizar a busca, somente após sua efetiva chegada na IVZ deve-se preparar o material e preferencialmente na presença e com a supervisão da pessoa que fará o transporte. Acondicionar os tubos refrigerados mantendo-os na posição vertical dentro da caixa de isopor com gelo preenchendo os espaços vazios com folhas de jornal. Vedar a caixa com fita adesiva. Colocar as duas vias do “Formulário de Colheita e Envio de Material ao Laboratório”, devidamente preenchido e assinado, dentro de um envelope fechado, fixando-o na parte externa da tampa da caixa do isopor, com fita adesiva. Como último procedimento, de relevante importância, fazer um recibo de entrega do material para o representante da empresa transportadora que se responsabilizará por levar a amostra até o destino, ou seja, a Superintendência Federal da Agricultura/SEDESA-RS/MAPA, conforme modelo. Este recibo deverá ficar retido na IVZ. Se a empresa optar em não realizar o teste confirmatório, deverá então oficializar esta decisão junto ao Serviço Oficial e apresentar o “Relatório de Condição Sanitária da Granja” (Anexo XV) informando sobre a decisão escolhida, ou seja, tratamento do lote positivo ou o abate do mesmo.

B) Quando houver resultado positivo para Salmonella: o MAPA comunicará a Coordenação do PESA, que repassará a informação à IVZ responsável. Juntos, tomarão as providências necessárias, conforme o tipo de Salmonella identificada. Ver anexo. Ao receber um resultado confirmatório positivo para micoplasma ou salmonela o RT da granja acometida deverá preencher relatório de sua condição sanitária, descrevendo os procedimentos que serão adotados para sanar a situação, conforme o agente identificado. Ver anexo. O mesmo deve ser entregue na IVZ, que remeterá uma cópia ao PESA/DDA. Atentar para o fato de que núcleos positivos para micoplasma ou salmonela perdem seu status sanitário, ficando impedidos de comercializar seus produtos no âmbito interestadual.

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POP 4 - Fiscalização e controle da certificação de núcleos em estabelecimentos:

IVZ recebe cronograma de

colheitas previstas

Identificar as colheitas que serão acompanhadas e autorizadas. Fornecer os T.C.(s) e encaminhar devolução do cronograma contendo tais informações

preferentemente por e-mail.

Combinar com RT o dia e hora em que será feita a colheita, observando

o período de vazio sanitário.

No dia e hora agendados, comparecer à granja para fiscalizar a colheita de amostras, lacrar as amostras em saco

plástico com lacres oficiais e preencher o número do lacre no

formulário de colheita, carimbar e assinar.

Caso todas as colheitas sejam autorizadas, Fornecer os T.C.(s)

e encaminhar devolução do cronograma contendo tais

informações preferentemente por e-mail.

Não comparecer à granja, não lacrar material nem assinar

formulário de colheita

O envio das amostras ao laboratório credenciado é de responsabilidade da

empresa

Resultado Positivo para Mycoplasma synoviae. MAPA envia comunicado.

Empresa opta em realizar diagnóstico confirmatório, adquire meios Caldo Frey

e combina colheita com MVO.

MVO faz a colheita de 20 suabes de traquéia na granja positiva, preenche

formulário de colheita, lacra amostras e agenda o transporte (conservação

REFRIGERADA), pelo telefone (51) 3284 9515 - Taís

Empresa opta em não realizar teste confirmatório. O RT

entrega o relatório da condição sanitária da granja, remeter

cópia PESA/DDA

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Cadastro dos Estabelecimentos

Comerciais para Venda de Aves

Vivas

5.1. REFERÊNCIA LEGAL:

• Instrução Normativa SDA nº 17 de 07 de abril de 2006; • Lei Estadual nº 12.731 de 26 de junho de 2007.

5.2. O QUE É: Conforme a legislação, toda a mercancia de aves precisa obedecer aos preceitos do PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola), e para tal, independentemente de ser pessoa física ou jurídica, deve estar cadastrada e ser credenciada pelo Serviço Oficial. Envolvem aqueles procedimentos que visam à autorização para comercialização de aves vivas pelos estabelecimentos comerciais através do cadastramento junto à IVZ.

Capítulo

5

23

5.3. COMO É FEITO: O estabelecimento que deseja comercializar aves vivas necessita contatar a UL (IVZ) e solicitar o cadastramento. A IVZ, por sua vez deve orientá-lo, substanciando das informações pertinentes e da documentação necessária, participando do processo e primando pela agilidade do mesmo. O cadastro para comercialização de aves vivas pelos estabelecimentos comerciais é isento de qualquer taxa ou recolhimento, portanto não tem nenhum custo de ordem financeira, para os empresários interessados em exercer esta atividade. Os documentos necessários para o cadastro são:

a) Requerimento de Cadastro dirigido para o chefe da DFDSA; b) Ficha de Cadastro; c) Laudo de Vistoria com parecer do MVO; d) Termo de Compromisso do médico veterinário responsável pela sanidade das aves do

estabelecimento. (não necessariamente o RT)

OBS: Ver instrutivos de preenchimento dos formulários B e C

5.4. QUANDO É REALIZADA: O cadastro é pré-requisito para o exercício deste tipo de comércio, portanto ele tem de existir antes da presença de qualquer ave no estabelecimento comercial. A renovação ou atualização de cadastro É ANUAL e compulsória, ou seja, o nível central encaminhará a IVZ à documentação específica do estabelecimento previamente cadastrado, a fim de verificar o interesse em renovar o credenciamento para o ano seguinte, ou o seu cancelamento, por decisão do próprio estabelecimento ou da IVZ.

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5.5. PROCEDIMENTOS DA IVZ: Após solicitação de cadastro, por parte do requerente, o MVO deverá comparecer ao local munido da documentação acima citada, bem como RAVE. No local, deverá preencher o Laudo de Vistoria. A IVZ deverá encaminhar a documentação preenchida e assinada ao nível central – PESA/DFDSA, permanecendo cópia na mesma. Será o PESA/DFDSA que providenciará o número de cadastro que credencia o estabelecimento para prática de comércio de aves vivas, assim como a inclusão dos dados no sistema SDA, tornando possível tal estabelecimento receberem aves com a respectiva guia de trânsito animal. A IVZ, na qualidade de órgão fiscalizador, deve certificar-se se todos os estabelecimentos que comercializam aves vivas de seu município já possuem cadastro. Se a realidade não for esta, deverá impreterivelmente lavrar o “AUTO DE INFRAÇÃO” apontando o ART. 14 da Lei Estadual 12.731.

5.6. OBRIGAÇÕES DO ESTABELECIMENTO

CADASTRADO:

• Receber aves com GTA, das categorias solicitadas no momento do cadastro. • Preencher o relatório de venda de aves vivas. • Entregar as GTA’s de entrada das aves, bem como relatório de vendas até o quinto dia

útil de cada mês. • Comunicar a mortalidade das aves.

OBS: O modelo de requerimento, assim como os demais formulários para a realização deste cadastro está disponível no site da SEAPA (www.agricultura.rs.gov.br), bastando clicar no link “Área Animal” e na seqüência “Sanidade Avícola” buscando em “DOCUMENTAÇÃO” os títulos “Formulário de Cadastro - Estabelecimentos que comercializam aves vivas” e “Formulário p/ RENOVAÇÃO de cadastro para Estabelecimentos que comercializam aves vivas”. No sistema SDA estão disponíveis para consulta, todos os estabelecimentos que comercializam aves vivas credenciados pelo PESA/DFDSA/DDA/SEAPA para este fim, por município e com os respectivos prazos de validade do credenciamento.

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Ofício Requerimento

de Cadastro na IVZ

Fiscalização do Serviço Oficial (IVZ)

no Estabelecimento

Preenchimento da Ficha de Cadastro; Realização da vistoria e preenchimento do Laudo correspondente;

Recebimento do Termo de Compromisso do Méd. Veterinário Responsável pela Sanidade das Aves do Estabelecimento

Parecer da IVZ

favorável

Enviar documentação para o PESA em Porto

Alegre.

O PESA abrirá processo, fará o cadastro no sistema SDA e fornecerá o nº do

credenciamento

Realizar as recomendações para

adequação e promover nova

fiscalização quando do cumprimento

Parecer

NÃO favorável

POP 5 - Cadastro dos Estabelecimentos Comerciais para Venda de Aves Vivas

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REGISTRO DE GRANJAS

COMERCIAIS - AVES DE CORTE

E POSTURA COMERCIAL

6.1. REFERÊNCIA LEGAL:

• Instrução Normativa nº 56 de 4 de dezembro de 2007 • Instrução Normativa nº 59 de 2 de dezembro de 2009 • Lei Estadual nº 12.731 de 26 de junho de 2007.

6.2. O QUE É: São os procedimentos aos quais todas as granjas de produção avícola deverão ser submetidas para obtenção de registro no Serviço Oficial Estadual, considerando que o Ministério da Agricultura se responsabiliza pelos procedimentos de registro das granjas de reprodutores e a Secretaria Estadual de Agricultura fornece o registro para as granjas chamadas comerciais (aves de corte - Gallus gallus domesticus, Meleagris gallopavo e outras aves); aves de postura comercial – (Gallus gallus domesticus e outras aves com exceção de ratitas).

Capítulo

6

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6.3. COMO É FEITO: O procedimento para obtenção de registro junto ao Serviço Oficial consiste basicamente na entrega da documentação necessária pela empresa à IVZ (produtores independentes) ou à coordenação do PESA em Porto Alegre (no caso de produtores integrados/associados), Check List do Responsável Técnico pela granja, com as pendências aos itens da IN 56/59 listadas (caso existam) e prazo para adequação, com posterior vistoria in loco pela Inspetoria Veterinária para verificação do cumprimento dos prazos previamente informados pelo RT. A documentação completa deve ser encaminhada ao PESA/DDA para obter o protocolo de registro, com posterior envio do Check List do RT e Laudo de Vistoria da IVZ.

6.4. QUANDO É REALIZADA: O processo para obtenção de registro é feito uma única vez, e tão logo a granja esteja devidamente registrada no serviço oficial, terá suas atividades salvaguardadas após a data limite preconizada. O prazo para que todas as granjas do país estejam efetivamente registradas expira em 06 de dezembro de 2012, e as granjas que até lá não tenham obtido o registro, serão imediatamente consideradas inadimplentes, cujas atividades estarão ilegais estando sujeitas as penalidades previstas na Lei Estadual, poderão ser impedidas de exercer suas atividades até que regularizem sua situação.

6.5. PROCEDIMENTOS DA IVZ: No primeiro momento a IVZ deverá comunicar todos os produtores avícolas comerciais independentes sobre a obrigatoriedade de registrar suas granjas junto ao serviço oficial, e essa comunicação é feita através do Ofício de Notificação, que contém todas as informações necessárias inicialmente, assim como espaço para que o produtor assine como ciente de tal obrigação. A primeira via deste documento deverá ficar de posse do produtor, a segunda via deverá ser encaminhada ao PESA/DPA e a terceira via arquivada na IVZ.

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O segundo passo para obtenção de registro junto ao serviço oficial é o preenchimento da ficha de cadastro na Inspetoria Veterinária. Os dados para preenchimento da ficha deverão ser fornecidos pelo produtor rural ou RT da granja, a ficha deve ser devidamente assinada e uma cópia ficará retida na IVZ para arquivo, a outra será entregue ao RT ou produtor contendo a assinatura e carimbo do médico veterinário oficial, além do carimbo da IVZ, após verificar se os dados apresentados na ficha condizem com a realidade da granja, especialmente a localização geográfica por georreferenciamento, conferindo a existência ou não de alguma granja reprodutora na vizinhança e a distância entre as mesmas. Esta verificação é imprescindível e de alta relevância no que tange a instalação de granjas novas. Caso a granja candidata a obter registro encontre-se a uma distância inferior a 3 km de um estabelecimento de reprodução (No RS: avozeiros, matrizeiros, recrias ou incubatórios), a granja em questão deverá sofrer uma avaliação de risco por parte do Serviço Oficial, para averiguar a real situação e, caso necessário, impor modificações estruturais e de manejo a fim de minimizar algum risco sanitário à granja de reprodutores. Granjas “novas” que pretendam se instalar a uma distância inferior a 1 km de um estabelecimento de reprodução, possivelmente terão parecer desfavorável em sua avaliação de risco. O RT da granja deverá então reunir toda a documentação solicitada pela IN 56, referente aos dados de existência legal do estabelecimento, assim como requerimento de registro, informações sobre o manejo adotado, croqui da propriedade, planta baixa das instalações, etc. conforme anexo. Caso o produtor seja independente, toda a documentação necessária para a obtenção de registro (cadastro na IVZ, avaliação de risco se for o caso e a documentação prevista ) deverá ser entregue na IVZ do município onde a granja está fisicamente instalada ou pretende se instalar. Se o produtor for integrado de alguma empresa ou associado da ASGAV o mesmo deverá entregar a documentação diretamente ao PESA/DDA em nível central (Porto Alegre), para protocolar o registro. A IVZ (no caso dos produtores independentes) deverá encaminhar a documentação completa ao PESA/DDA para abertura do processo de registro da granja. O RT deverá fazer uma vistoria (Laudo Prévio) ou “check list do RT” apontando todos os itens que não atenderam às exigências da IN 56/59, e estabelecer prazos para sua adequação. Quando as adequações previstas no Laudo Prévio estiverem concluídas, o mesmo deverá ser entregue na IVZ (Caso de Produtores Independentes) e a IVZ encaminha para o PESA para que este inclua tal documento no processo da granja correspondente. Produtores integrados deverão entregar o Laudo Prévio, igualmente, ao restante da documentação, conforme já comentado anteriormente, diretamente ao PESA/DDA em PoA. A partir do recebimento do Laudo Prévio e concomitante inclusão junto ao processo da respectiva granja, localizado em nível central, a coordenação do PESA desencadeia o encaminhamento para execução da vistoria oficial (Laudo de Inspeção Física e Sanitária de Estabelecimento Avícola), através da designação de Médicos Veterinários membros do GESA, que acompanhados do colega da unidade local, executarão tal tarefa. O objetivo desta vistoria oficial é verificar se todos os itens que antes constavam como pendentes na vistoria do RT (Laudo Prévio ou Check List do RT) foram cumpridos dentro dos prazos propostos por eles. Caso haja conformidade a IVZ encaminha a documentação compilada juntamente com o Laudo Prévio do RT e o Laudo de Inspeção Física e Sanitária (vistoria oficial) ao PESA/DDA. Estando toda a documentação correta o PESA/DDA emitirá o Certificado de Registro, que será enviado à IVZ para que a mesma guarde uma cópia e entregue o original à propriedade.

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Ofício de Notificação

Ficha de Cadastro

Distância > 3 km de granja reprodutora

Distância < 3 km de granja reprodutora –

estabelecimentos novos e preexistentes

Avaliação de Risco

Entrega da Documentação Completa na IVZ/PESA

“Laudo Prévio ou Check List do RT” (com as devidas

adequações estruturais e saneamento das

inconformidades)

Vistoria Oficial

Certificado de Registro

Distância < 1 Km de

Granja reprodutora- novos estabelecimentos

Alto Risco

POP 6 - Registro De Granjas Comerciais (Aves de Corte E Postura Comercial)

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EDUCAÇÃO SANITÁRIA

VOLTADA À AVICULTURA

INDUSTRIAL

7.1. REFERÊNCIA LEGAL:

• Instrução Normativa nº 17 de 07 de abril de 2006 • Lei Estadual nº 12.731 de 26 de junho de 2007.

7.2. O QUE É: São ações de educação sanitária específicas na área de avicultura, direcionadas as pessoas envolvidas no setor avícola.

7.3. COMO É FEITO: Através de reuniões periódicas das empresas integradoras com seus produtores, com a participação de médicos veterinários oficiais apresentando assuntos relevantes a sanidade animal.

Capítulo

7

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7.4. QUANDO É REALIZADA: As empresas fornecem ao PESA/DDA um cronograma com as datas, horários e locais de realização das reuniões já agendadas com seus produtores integrados. Através deste cronograma o PESA/DDA faz contato com os Supervisores das regionais nas quais acontecerão estes encontros para que os mesmos agendem a participação dos colegas de sua jurisdição nas reuniões, onde preferentemente contarão com a participação de membros do GESA. O PESA auxilia nesse processo.

7.5. PROCEDIMENTO DA IVZ: Os médicos veterinários oficiais, quando comunicados sobre a reunião da qual deverão participar como palestrantes, receberão uma apresentação básica comentada, elaborada pelo PESA/DDA, com o assunto que deverá ser abordado no encontro. Esta apresentação deverá servir apenas como modelo para a palestra do médico veterinário oficial, que poderá fazer as alterações que considerar apropriadas, como inclusão de tópicos, fotos, ilustrações, etc., considerando o perfil do público a ser atingido e as características da região onde se localiza a produção. Na oportunidade, o MVO poderá distribuir material de divulgação do serviço oficial. O médico veterinário designado para fazer a apresentação deverá preencher o RAVE e também uma lista de presença, que deverá ser assinada na reunião por todos os participantes. Estes registros são a forma auditável de comprovar a participação da IVZ nestas reuniões, formalizando o registro da atividade. Uma cópia da lista de presença deverá ser enviada ao PESA/DPA ficando outra arquivada na unidade local para fim de comprovação caso solicitado.

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Empresa informa cronograma de reuniões com integrados ao PESA/DDA

PESA/DDA repassa cronograma ao Supervisor Regional

Supervisor Regional designa médico veterinário para participar e o comunica,

preferentemente com acompanhamento de um membro do GESA

PESA/DDA envia apresentação modelo e lista de presença ao médico veterinário

designado pelo S.R.

Médico veterinário modifica a apresentação conforme particularidades do público alvo

Médico veterinário comparece à reunião, faz sua palestra, preenche a lista de presença

Ao final da atividade, enviar cópia da lista de presença ao PESA/DDA e preencher RAVE

POP 7 - Educação Sanitária Voltada À Avicultura