principios bíblico da obra de deus

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www.discipuladosemfronteiras.com/contato.php 1 DISCIPULADO SEM FRONTEIRAS DISCIPULADO SEM FRONTEIRAS DISCIPULADO SEM FRONTEIRAS DISCIPULADO SEM FRONTEIRAS Orientando Vidas em Amor APOSTILA 4 – PRINCÍPIOS CRISTÃOS AULA 6 – PRINCÍPIO BÍBLICO DA OBRA 1) CONCEITO BÍBLICO: Milhares de pessoas em todo o mundo têm abandonado os seus empregos, casas e famílias para se dedicarem a um trabalho que julgam ser a obra de Deus. Será que realmente estão certas? Entre muitos que se declaram cristãos é grande o número de pessoas que vivem mal, constituindo- se num péssimo exemplo para o Evangelho; pois, como alguém poderá dar crédito à promessa de vida abundante trazida por Jesus, se aqueles que garantem que vivem debaixo de Sua graça demonstram que a vida abundante não é real. Pelas promessas bíblicas, sim; pelo viver de muitos, parece que não. Mas o que realmente é a obra? Para as pessoas que procuraram o Senhor Jesus e indagaram dEle o que era realizar a obra de Deus, Ele foi claro: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele enviou (Jo 6.25-29). Mas o que é crer nAquele que por Ele foi enviado? Muitas pessoas garantem com a boca cheia que crêem nAquele que Deus enviou, e quando lhes perguntam quem foi que Deus enviou, respondem logo: "Jesus", mas nunca o conheceram de verdade. Muitos garantem que crêem em Jesus, mas não vivem de acordo com a Palavra. Eles na verdade se enganam. A obra de Deus começa por uma submissão ao Pai e continua por colocar a Sua Palavra em ação. Quem, de fato, crê no Senhor Jesus pratica a Palavra de Deus. Obra é um feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2.2; Êx 20.9; Mt 5.16), como o Trabalho do artífice (Êx 27.16) e do obreiro, trabalhador; operário (1Cr 4.21; 2Tm 2.15), quem pratica ou planeja (Sl 14.4). 2) COMO SE ENCAIXAM FÉ E OBRAS? * AS OBRAS POUCO SIGNIFICAM SEM UMA FÉ SUBJACENTE : Abrão vinha demonstrando sua fé pelas suas obras, era sua fé em Deus, e não suas obras, que o justificaram perante Deus (Gn.15:1-6; Rm. 4:1-5). Deus imputou justiça a Abrão por causa da sua fé. Nossas obras exteriores - frequência na igreja, oração, boas obras - não nos justificam diante de Deus. Um relacionamento correto se baseia na fé - um confiança interna profunda que Deus é quem ele diz ser e faz o que diz que fará. Boas obras resultam da fé como sub-produtos desta (Lc.3:1-18). * A FÉ NOS LEVA NATURALMENTE ÀS OBRAS : Confissão e vida mudada são inseparáveis. A fé sem obras é morta (Tiago 2:14-26). As palavras mais duras de Jesus foram endereçadas aos líderes religiosos respeitáveis que não desejavam uma mudança radical. Queriam ser conhecidos como líderes religiosos, mas não queriam mudar suas mentes e corações. Suas vidas eram, portanto, improdutivas. O arrependimento tem que estar ligado à ação para ser real. Seguir Jesus é mais do que pronunciar palavras, é agir (Mt.5:13-20). * POR TRÁS DA FÉ TEM QUE EXISTIR UMA FÉ GENUíNA: Os Fariseus eram exigentes e escrupulosos em seus esforços para seguir a lei, mas se contentavam com sinais exteriores de obediência à lei, sem permitir que Deus seus corações e atitudes. Pareciam piedosos, mas estavam distantes do reino de Deus. Deus julga tanto nossos corações quanto nossas obras, pois é nosso coração que define nossa aliança. Você deve se preocupar tanto com suas motivações, que não são vistas, quanto com suas ações, que são vistas (Et.4:1-17). * DEUS USA AS AÇÕES DE SEU POVO: Após o édito para matar os judeus, Mordecai e Ester poderiam Ter se desesperado, ou decidido salvarem a si mesmos, ou simplesmente terem esperado pela intervenção de Deus. Eles, ao contrário, entenderam que Deus os havia colocado naquela posição para cumprir um propósito, de forma que aproveitaram o momento, e agiram. Quando estiver ao nosso alcance salvar outros, devemos fazê-lo. Numa situação que pode ser fatal, peça a orientação de Deus, e aja! Deus talvez tenha o colocado nesta situação pra justamente este fim. (Tg.1:19-27). * CRER NA PALAVRA DE DEUS RESULTARÁ EM OBEDECÊ-LA: É importante conhecer a Palavra de Deus, mas é mais importante obedecê-la. Podemos avaliar a eficácia de nosso estudo bíblico pelo efeito que tem em nossos comportamentos e atitudes. (Ex.14:15). * NÃO SE DEVE USAR A ORAÇÃO PARA SUBSTITUIR A AÇÃO : Deus disse a Moisés para parar de orar e começar a agir! Às vezes sabemos muito bem o que tem que ser feito, mas continuamos a orar por mais discernimento a fim de demorar a agir. Se sabemos o que deve ser feito, mãos à obra. (1 Sm.7:1-17).

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DISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRAS

Orientando Vidas em Amor

APOSTILA 4 – PRINCÍPIOS CRISTÃOS

AULA 6 – PRINCÍPIO BÍBLICO DA OBRA 1) CONCEITO BÍBLICO:

Milhares de pessoas em todo o mundo têm abandonado os seus empregos, casas e famílias para se dedicarem a um trabalho que julgam ser a obra de Deus. Será que realmente estão certas?

Entre muitos que se declaram cristãos é grande o número de pessoas que vivem mal, constituindo-se num péssimo exemplo para o Evangelho; pois, como alguém poderá dar crédito à promessa de vida abundante trazida por Jesus, se aqueles que garantem que vivem debaixo de Sua graça demonstram que a vida abundante não é real. Pelas promessas bíblicas, sim; pelo viver de muitos, parece que não.

Mas o que realmente é a obra? Para as pessoas que procuraram o Senhor Jesus e indagaram dEle o que era realizar a obra de Deus, Ele foi claro: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele enviou (Jo 6.25-29). Mas o que é crer nAquele que por Ele foi enviado?

Muitas pessoas garantem com a boca cheia que crêem nAquele que Deus enviou, e quando lhes perguntam quem foi que Deus enviou, respondem logo: "Jesus", mas nunca o conheceram de verdade.

Muitos garantem que crêem em Jesus, mas não vivem de acordo com a Palavra. Eles na verdade se enganam. A obra de Deus começa por uma submissão ao Pai e continua por colocar a Sua Palavra em ação. Quem, de fato, crê no Senhor Jesus pratica a Palavra de Deus. Obra é um feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2.2; Êx 20.9; Mt 5.16), como o Trabalho do artífice (Êx 27.16) e do obreiro, trabalhador; operário (1Cr 4.21; 2Tm 2.15), quem pratica ou planeja (Sl 14.4).

2) COMO SE ENCAIXAM FÉ E OBRAS?

* AS OBRAS POUCO SIGNIFICAM SEM UMA FÉ SUBJACENTE: Abrão vinha demonstrando sua fé pelas suas obras, era sua fé em Deus, e não suas obras, que o

justificaram perante Deus (Gn.15:1-6; Rm. 4:1-5). Deus imputou justiça a Abrão por causa da sua fé. Nossas obras exteriores - frequência na igreja, oração, boas obras - não nos justificam diante de

Deus. Um relacionamento correto se baseia na fé - um confiança interna profunda que Deus é quem ele diz ser e faz o que diz que fará. Boas obras resultam da fé como sub-produtos desta (Lc.3:1-18).

* A FÉ NOS LEVA NATURALMENTE ÀS OBRAS: Confissão e vida mudada são inseparáveis. A fé sem obras é morta (Tiago 2:14-26). As palavras mais duras de Jesus foram endereçadas aos líderes religiosos respeitáveis que não

desejavam uma mudança radical. Queriam ser conhecidos como líderes religiosos, mas não queriam mudar suas mentes e corações. Suas vidas eram, portanto, improdutivas. O arrependimento tem que estar ligado à ação para ser real. Seguir Jesus é mais do que pronunciar palavras, é agir (Mt.5:13-20).

* POR TRÁS DA FÉ TEM QUE EXISTIR UMA FÉ GENUíNA: Os Fariseus eram exigentes e escrupulosos em seus esforços para seguir a lei, mas se

contentavam com sinais exteriores de obediência à lei, sem permitir que Deus seus corações e atitudes. Pareciam piedosos, mas estavam distantes do reino de Deus. Deus julga tanto nossos corações

quanto nossas obras, pois é nosso coração que define nossa aliança. Você deve se preocupar tanto com suas motivações, que não são vistas, quanto com suas ações, que são vistas (Et.4:1-17).

* DEUS USA AS AÇÕES DE SEU POVO: Após o édito para matar os judeus, Mordecai e Ester poderiam Ter se desesperado, ou decidido

salvarem a si mesmos, ou simplesmente terem esperado pela intervenção de Deus. Eles, ao contrário, entenderam que Deus os havia colocado naquela posição para cumprir um propósito, de forma que aproveitaram o momento, e agiram. Quando estiver ao nosso alcance salvar outros, devemos fazê-lo.

Numa situação que pode ser fatal, peça a orientação de Deus, e aja! Deus talvez tenha o colocado nesta situação pra justamente este fim. (Tg.1:19-27).

* CRER NA PALAVRA DE DEUS RESULTARÁ EM OBEDECÊ-LA: É importante conhecer a Palavra de Deus, mas é mais importante obedecê-la. Podemos avaliar a

eficácia de nosso estudo bíblico pelo efeito que tem em nossos comportamentos e atitudes. (Ex.14:15). * NÃO SE DEVE USAR A ORAÇÃO PARA SUBSTITUIR A AÇÃO: Deus disse a Moisés para parar de orar e começar a agir! Às vezes sabemos muito bem o que tem

que ser feito, mas continuamos a orar por mais discernimento a fim de demorar a agir. Se sabemos o que deve ser feito, mãos à obra. (1 Sm.7:1-17).

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Orientando Vidas em Amor

* A OBEDIÊNCIA SOBREPUJA O SENTIMENTO DE AUSÊNCIA DE DEUS: Como é fácil reclamar a Deus dos problemas, enquanto nos recusamos a agir, a mudar, a fazer o

que ele quer que façamos. É comum você sentir que foi abandonado por Deus? Verifique e veja se Ele já não requereu certa ação da sua parte. Você não receberá nova direção até cumprir a anterior...

IMPORTANTE: Devemos entender e diferenciar as obras divinas, as obras humanas e as malignas, sabedores de que a obra de Deus envolve os mais diversos aspectos e não somente arquitetônicos ou financeiros e sim, psicológico, sociológico, ecológico, econômico e cultural.

A obra de Deus é personalizada. Deus tem um plano individual para a vida de cada um. A obra de Deus é desenvolver a nossa personalidade e levá-la à perfeição. A obra que Deus opera na nossa vida é nos curar das nossas feridas. Feridas causadas pelo

nosso pecado ou pelos pecados de outras pessoas contra nós. A obra de Deus em nossa vida é nos levar a uma vida de amor e nos fazer semelhantes a Jesus. Existem três momentos do início da obra de Deus em nós: * Já antes de nosso nascimento. Efésios 1:4 * No nosso nascimento. Salmo 139:13-14,17 * Por meio da salvação em Jesus. Por causa do pecado, da queda, a obra de Deus foi

prejudicada. O pecado estragou o plano de Deus. Deus enviou Jesus para que seu plano original pudesse se cumprir nas nossas vidas e para que a nossa verdadeira personalidade pudesse desabrochar. Deus enviou Jesus para nos recriar, nos fazer novas criaturas.

Porque somos uma obra incompleta nas mãos de Deus, devemos ter paciência com as outras obras incompletas (próximo). Deus se compraz em usar sua Palavra, pessoas e circunstâncias da vida.

3) CONCEITOS DA PALAVRA OBRA NO ANTIGO TESTAMENTO:

* hkalm hkalm hkalm hkalm m@la’kah - ocupação, trabalho, negócio, serviço realizado (Gn.2:22); * hsem hsem hsem hsem ma‘aseh - feito, trabalho, coisa pronta, ato, negócio, ocupação, empreendimento,

realização (de libertação e julgamento) (Ex.5:13); * hdbehdbehdbehdbe ‘abodah ou hdwbe hdwbe hdwbe hdwbe ‘abowdah - trabalho, serviço, obra (de servo ou escravo, cativos ou

súditos, como o serviço a Deus (Ex.39:32); * leplepleplep po‘al - trabalho, obra, feito, coisa realizada, produzida como o salário e a aquisição

(referindo-se a tesouro) (Dt.33:11); * rbdrbdrbdrbd dabar - discurso, palavra, fala, coisa dita, declaração, palavras como negócio, ocupação,

atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão) (2 Rs.11:5); * hlephlephlephlep p@‘ullah - trabalho, recompensa, gratificação, salário (2 Cr.15:7); * hdybehdybehdybehdybe ‘abiydah (aramaico) - trabalho, serviço, ritual, adoração, administração, ritual (Ed.4:24); * eygyeygyeygyeygy y@giya‘ - labuta, trabalho, produto, produção, propriedade adquirida (como um resultado do

trabalho) – (Jó.10:3); * leplepleplep pa‘al - fazer, realizar algo (Jó. 33:29); * tyvartyvartyvartyvar re’shiyth – obra no sentido de primeira, começo, melhor, principal, princípio, parte

principal, selecionada (Jó. 40:19); * ruyruyruyruy yatsar - formar, dar forma, moldar, planejar (fig. do propósito divino de uma situação; ser

formado, ser criado, predeterminado, ser pré-ordenado, formado (Sl.95:5); * KrdKrdKrdKrd derek - caminho, distância, jornada, maneira, hábito, curso da vida, caráter moral (Pv.8:22); * hsehsehsehse ‘asah – verbo que indica fazer, manufaturar, realizar, fabricar, trabalhar, produzir, lidar

(com), agir, executar, atender a, pôr em ordem,determinar, ordenar, instituir, celebrar, pressionar, espremer (Is.32:6);

* omomomom mac ou om om om om mic - serviço forçado, tarefa, servidão, tributário, tributo, embargo, pagamento forçado (Ex.1:11);

* llemllemllemllem ma‘alal - feito, obra (geralmente má) – (Jz.2:19); * ylkylkylkylk k@liy - artigo, vaso, implemento, utensílio em geral, implemento, aparato de caça ou guerra,

de música, de trabalho – (1 Sm.6:15); * lwdglwdglwdglwdg gadowl – algo grande em magnitude e extensão, número, intensidade, importância ou

coisas arrogantes (2 Rs.8:4); * doxdoxdoxdox checed – indica bondade, benignidade, fidelidade e também reprovação, vergonha por

algo (2 Cr.32:32);

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Orientando Vidas em Amor

* dbemdbemdbemdbem ma‘bad – obra como trabalho servil para servir como subordinado (Jó.34:25); * hlylehlylehlylehlyle ‘aliylah - sentido de efetuar feito, obra prática ou ações perversas (Sl.78:11); * hlwmghlwmghlwmghlwmg g@muwlah - porção, recompensa (Is.59:18); * hrwbghrwbghrwbghrwbg g@buwrah - força, poder, valentia, bravura, atos poderosos (de Deus) – (Is.63:15); * hylylehylylehylylehylyle ‘aliyliyah - feito (Jr.32:19); * dbemdbemdbemdbem ma‘bad (aramaico) – obra e ação de Deus na história humana (Dn.4:37);

4) CONCEITOS DA PALAVRA OBRA NO NOVO TESTAMENTO: * ergonergonergonergon ergon - ergo (trabalhar) - negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado; aquilo

que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa; qualquer produto, qualquer coisa efetuada pela mão, arte, indústria, ou mente; ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho (Jo.4:34);

* poiewpoiewpoiewpoiew poieo - fazer, produzir, construir, formar, modelar, tornar pronto, preparar, produzir, dar, brotar, adquirir, prover algo para si mesmo, considerar alguém alguma coisa, constituir ou designar alguém alguma coisa, ser o autor de algo, celebrar, instituir, como cumprir um promessa (2 Co.8:1);

* teknonteknonteknonteknon teknon – filiação, frutos das obras; nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, moldar e refletir caráter, educado pela sabedoria ou expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de Deus, dependendo das ações (Mt.11:19);

* praxivpraxivpraxivpraxiv praxis - ato, modo de agir, negociação, transação e num mau sentido, obras más, crime, feitos perversos (Mt.16:27);

5) CARACTERÍSTICAS DA OBRA NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS:

Envolveremos as características da obra em si mesma, como um fato real, num sentido geral, englobando as ações de Deus, dos homens e dos malignos, que serão diferenciadas ao longo do estudo dos versículos, nos contextos e textos bíblicos apresentados e selecionados:

* Deus terminou sua obra da criação no 7.dia e fez a terra descansar; aprontou-a (Gn.2:2); * Obra implica na bênção e santificação na criação e feito realizado (Gn.2:3); * Obra implica num chamado ao consolo com o trabalho das mãos contra a maldição da

terra (Gn.5:29; Sl.104:23; Ec.4:4; Lm.5:13); * Obra pode implicar em uma amarga e dura servidão no campo pela opressão de pessoas

(Ex.1:14; Ex.5:13; Ec.8:9; Gl.6:12; 2 Pe.2:8); * Deus instituiu um dia de descanso celebrando uma convocação que simboliza um

aprontamento pessoal constante para se dispor a Deus e quem negligencia o descanso espiritual pela salvação em Cristo está morto espiritualmente (Ex.12:16; Ex.20:9; Ex.20:10; Ex.31:14; Jr.17:22; Jr.17:24-25; Hb.4:4; Hb.4:9-10);

* A obra de Deus não deve ser feita de qualquer maneira, devendo estar inserida em estatutos e leis para se fazerem saber o caminho (Ex.18:20; Jr.48:10; Rm.15:18);

* A obra de Deus também implica em manter a obrigação no casamento e no cuidado da família (Ex.21:10; 1 Tm.5:10);

* Há obras que não agradam a Deus, pois envolvem idolatria, inclinando, servindo e fazendo conforme os ídolos e a obra de Deus consiste em combater e destruir esse mal (Ex.23:24; 2 Rs.19:18; 2 Rs.22:17; Sl.74:6; Sl.86:8; Sl.115:4; Sl.135:15; Ec.8:11; Is.2:8; Is.17:8; Is.37:19; Is.41:29; Is.59:6; Jr.1:16; Jr.10:3-5; Jr.10:13-15; Jr.25:6-7; Jr.44:8; Jr.51:17-18; Ez.6:6; Ez.15:3-5; Os.13:2; Mq.5:13; Hc.2:18; At.7:41; At.19:25; Ap.9:20);

* Obra também envolve trabalho material (Ex.25:36; Ec.2:4); * A obra do tabernáculo é o modelo da obra de Deus tanto como obra material do templo,

como espiritual (Ex.26:1); * Há obras inéditas consideradas obras-primas ou primeiras, inéditas (Ex.26:31; 1 Rs.10:20); * Há obras que envolvem serviços (Ex.26:36; Ex.30:25; 2 Cr.2:14; 2 Cr.24:12); * A Escritura Sagrada também é uma obra de Deus (Ex.32:16); * A obra de Deus envolve maravilhosa aliança de Deus com seu povo (Ex.34:10; Dt.3:24); * A obra de Deus implica em serviço e oferta de forma voluntária para sua realização

(Ex.35:21, 24, 29; Ex.36:3; 1 Cr.22:15; 1 Cr.28:21; 1 Cr.29:5-6); * A obra de Deus implica em sujeição e reconhecimento aos líderes no Senhor (1 Co.16:16);

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Orientando Vidas em Amor

* A obra de Deus pode ser realizada por homem ou mulher tocados (Ex.35:29; 1 Tm.2:10); * A obra de Deus envolve sabedoria, inteligência e criatividade como dons de Deus

(Ex.35:35; Ex.36:1-4,8; 1 Rs.7:14); * A obra de Deus envolve ética financeira procedendo com fidelidade, sem exploração do

povo (Ex.36:5-7; 2 Rs.12:15; Pv.16:11); * A obra de Deus envolve unção divina (Ex.37:29); * A bênção da obra de Deus envolve obediência e fidelidade (Ex.39:32; Ex.39:43; 2 Cr.13:10); * A obra de Deus não poder ter como modelo as filosofias das obras do mundo (Lv.18:3;

Ec.4:3; Rm.15:18); * A obra de Deus envolve a visão do modelo previamente estabelecido (Nm.8:4; Ef.2:10); * A obra de Deus envolve uma obrigação da alma para com a Palavra (Nm.30:2; 2 Tm.2:15); * Após a efetivação da obra para Deus, a mesma é consagrada para sua Glória (1 Rs.7:51); * A obra de homens sem a presença de Deus é idolatria (Dt.4:28; Dt.27:15; Jz.2:19; 1 Sm.8:8); * A presença de Deus é a grande bênção que garante a prosperidade da sua Obra (Dt.2:7;

Dt.30:9; 1 Cr.28:20; Jó.1:10; 2 Co.9:8; Fp.1:6); * A obra de Deus é grande e Deus quer que a presenciemos (Dt.11:7; Is. 28:29); * A obra de Deus implica em aplicar o dízimo em obra social (Dt.14:28-29); * A obra de Deus implica em um espírito voluntário de doação (Dt.15:10; Dt.24:19; Dt.28:12;

At.9:36; 1 Tm.6:18); * O abandono da obra de Deus implica em maldição, confusão e derrota (Dt.28:20; Gl.3:10); * O desvio do propósito de Deus pela comunhão com pessoas alheias à comunhão com

Deus e a corrupção na obra provocam a ira de Deus (Dt.31:29; 2 Cr.34:25; Sl.106:35-40; Is.3:8; Mq.3:4; Mq.7:13);

* Deus é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto Ele é. (Dt.32:4);

* A obra de Deus implica em poder e herança dos servos (Dt.33:11; Sl.111:6); * A manutenção na obra de Deus implica no constante aprendizado (Js.24:31; Jz.2:7); * O desconhecimento da pessoa de Deus impede a efetivação de sua obra (Jz.2:10); * Deus pesa na balança a altivez e a arrogância nas obras dos homens (1 Sm.2:3); * Deus é o Deus do conhecimento e pesa todas as obras dos homens (1 Sm.2:3; Is.66:18;

Am.8:7; At.15:18; 1 Tm.5:25; Ap.2:2; Ap.2:9; Ap.2:13; Ap.2:19; Ap.3:8; Ap.3:15; Ap.20:12-13); * O entendimento aformoseia a obra, mas a dureza de coração é maligna na obra (1 Sm.25:3); * É de grande valor quem realiza grandes obras para Deus (2 Sm.23:20; 2 Rs.8:4); * Há obras para Deus que devem envolver toda a comunidade (1 Rs.5:16); * Na obra de Deus há distinção de cargos e lideranças para comandar o andamento dos

trabalhos e o povo que a efetua (1 Rs.9:23; Pv.22:29; Rm.13:3; 1 Tm.3:1; Tt.3:1); * Há obras que Deus realiza fora da ação das mãos e do entendimento humanos (1 Rs.12:24;

Ec.3:11; Ec.7:13; Ec.8:17; Ec.11:5; Jr.18:3; Rm.9:11; 2 Tm.1:9; Ap.15:3); * Há obras que irritam a Deus, o qual levanta profetas e ministérios contra a obra errada

segundo a determinação da palavra divina (1 Rs.16:7; Sl.101:3; Ag.2:14; Zc.1:4); * A obra de Deus pode envolver uso do dinheiro na construção e reforma de templos (2

Rs.12:11-14; 2 Rs.22:5-9; 2 Cr.24:12; Ne.7:70-71); * Há obras que envolvem permanência e constância em cooperar com os líderes (1 Cr.4:23); * A obra de Deus implica em fraternidade e coragem no agir (1 Cr.9:13; 1 Co.16:10); * A obra de Deus envolve responsabilidade e vigilância (1Cr.9:19; Ne.4:22; 2 Co.10:2; Gl.6:4); * A obra de Deus deve envolver os filhos de obreiros (1 Cr.9:30); * A obra de Deus é desfazer a obra do diabo (1 Jo.3:8); * Os levitas, responsáveis pela adoração, devem participar da obra de Deus (1 Cr.9:31-33); * A obra de Deus implica em invocar a Deus, louvá-lo e divulgar suas obras (1 Cr.16:8;

Sl.105:1; Sl.107:22; Sl.145:10); * A obra de Deus pode envolver muitos obreiros (1 Cr.22:15; 1 Cr.23:4; 1 Co.16:10); * A obra de Deus envolve utilização de recursos financeiros e materiais (1 Cr.22:16); * A obra de Deus envolve a participação de pessoas produtivas em trabalho (1 Cr.23:24); * A obra ministerial é uma obra pastoral (1 Cr.23:28); * A obra ministerial envolve músicos e pessoas com dons de profecia (1 Cr.25:1);

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Orientando Vidas em Amor

* A obra de Deus envolve superintendência de bens e pessoas (1 Cr.26:30; 1 Cr.28:13; 1 Cr.28:21; 2 Cr.34:10-17);

* Aplicando no NT, a obra de Deus envolve semear a palavra no campo (evangelização) – (1 Cr.27:26; At.26:20; 1 Co.9:16);

* A obra de Deus envolve sua escolha como nosso chamado, aperfeiçoamento, edificação pessoal, esforço e iniciativa na realização do que Deus deseja ser feito como separação para o ministério (1 Cr.28:10; 1 Cr.28:20; At.13:2; Ef.4:12);

* A obra de Deus envolve entendimento e sabedoria dadas por Deus no que está escrito, simbolizando conhecimento da vontade de Deus por sua Palavra Reta e Fiel (1 Cr.28:19; Sl.33:4; 2 Tm.3:16-17; Tt.2:7; Hb.6:1-2);

* A obra de Deus é grande e profundamente misteriosa; somos sempre novos e pequenos em sua obra que é para Deus e não para os homens e por isso não devemos estar longe (afastados) uns dos outros (1 Cr.29:1; 2 Cr.29:34; Ne.4:19; Sl.92:5; Sl.106:2; Is.28:21; Is.29:14; Hc.1:5; At.13:41; Gl.3:5);

* Devemos aplicar tudo o que somos e o que temos em primazia para a obra de Deus (1 Cr.29:2; Ne.6:3; Pv.24:27; Fp.1:22; Fp.2:30; Cl.3:17);

* A obra de Deus envolve edificar, consagrar e apresentar algo para Deus (2 Cr.2:4); * No NT, simboliza que a obra de Deus pode ser móvel, intinerante, levando boas-novas,

como o papel de anjos, mensageiros (2 Cr.3:10; ); * A obra de Deus pode envolver várias etapas (preparação ou fundação, desenvolvimento e

conclusão), que após concluídas, seguem-se outras, de forma que a mesma é constante (2 Cr.5:1; 2 Cr.8:16; At.14:26);

* A participação humana nas obras materiais terão um dia para acabarem; todas. (2 Pe.3:10); * No NT, simboliza que os bons líderes não devem ser déspotas opressores que indicam os

filhos simplesmente pelo fato de serem filhos para posições ministeriais se não forem chamados por Deus (2 Cr.8:9; 1 Co.16:10);

* Ministros são sacerdotes que se ocupam na Obra de Deus (2 Cr.13:10); * A obra perseverante será recompensada por Deus, pois Deus dará a cada um segundo

suas obras (2 Cr.15:7; Jó.34:11; Sl.62:12; Ec.9:7; Rm.2:6; 1 Co.15:58; Hb.6:10; Tg.1:25; Ap.2:26; Ap.14:13; Ap.22:12);

* Guerras pessoais podem impedir o prosseguimento de uma obra (2 Cr.16:5; Rm.14:20); * A obra de Deus implica em buscar a Deus e andar na verdade dos seus mandamentos (2

Cr.17:4; 2 Cr.31:21; Sl.78:7; Sl.111:7); * Homens podem realizar grandes obras ao mesmo tempo (2 Cr.17:12-13; 2 Cr.27:3); * A aliança com determinadas pessoas pode impedir ou dificultar obras para Deus (2

Cr.20:37; 2 Jo.1:10-11; 3 Jo.1:9-10); * A obra de Deus envolve reparação e conserto, que no NT, indica caráter pessoal (2

Cr.24:12; Jr.4:4; Jr.7:3-6; Os.14:2-3); * A obra de Deus envolve crescimento, restauração e fortalecimento, que no NT, indica

caráter pessoal (2 Cr.24:13); * A obra de Deus envolve alegria, prazer, preparação e agilidade, que no NT, indica caráter

pessoal (2 Cr.29:36; Sl.111:2; Ec.3:22); * A obra de Deus envolve diligência,edificação e adiantamento;no NT,indica caráter (Ed.5:8); * A obra de Deus envolve liberdade e legalidade, que no NT, indica caráter pessoal de

testemunho (Ed.6:7; 2 Co.10:11b); * A obra de Deus envolve edificação e prosperidade em obediência ao mandado de Deus,

que no NT, denota caráter pessoal (Ed.6:14); * A obra de Deus envolve alegria, mudança de coração, favor governamental e

fortalecimento, que no NT denota caráter pessoal (Ed.6:22; Sl.92:4); * Apesar de poder haver más obras, culpa e impedimento na Obra de Deus, este levanta

sempre um remanescente para dar continuidade a mesma segundo vontade de Deus (Ed.9:13); * A obra de Deus pode envolver gerenciamento e cadastro com escalas (2 Cr.31:16); * Há quem compare e blasfeme de Deus e de sua obra como se fosse obra meramente

humana (2 Cr.32:19, Jo.7:3; Jo.10:33; Ap.16:11);

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Orientando Vidas em Amor

* Simbolicamente, há obras que devem ser feitas de modo sigiloso e sem exterioridade, implicando em assuntos internos que não devem ser levados ao conhecimento público (2 Cr.32:30; Ne.2:16);

* Simbolicamente, as boas obras para Deus, estão inseridas dentro de uma visão profética preservada, confirmada e mantida por Deus segundo seu propósito e vontade para conhecimento das gerações posteriores (2 Cr.32:32; Sl.44:1; Jo.4:34; 2 Ts.2:17);

* A obra de Deus implica em purificação, santificação, preparação, serviço e seguimento a Deus (2 Cr.34:33; 2 Tm.2:21; Hb.9:14);

* A obra de Deus implica em disponibilidade pessoal conforme possibilidade (Ed.2:69); * O desejo de realizar a obra de Deus é o primeiro sinal de uma vida liberta (Ed.3:8); * A obra de Deus é uma expressão do fruto de um discipulado eficaz (At.9:36); * A obra de Deus implica em comunidade em união de tarefas (Ed.3:9); * Podemos entender, que no NT, a obra de Deus envolve um trabalhar demorado e constante

de Deus na vida de muitas pessoas, visando suas reconciliações (Ed.10:13); * Os inimigos da obra de Deus querem se infiltrar para impedirem o conhecimento e a visão

do projeto de Deus, visando impedir e cessar sua continuidade, impetrando temor, mas Deus nos fortalece (Ne.4:11; Ne.6:9; Ne.6:16; Ec.4:4; Jo.7:7; 2 Tm.4:14);

* Deus dissipa a obra dos inimigos aplicando justiça e dar-se a conhecer aos seus servos para que se voltem à sua obra (Ne.4:15; Sl.46:8; Sl.66:3-5; Pv.24:12; Is.59:18; 2 Tm.4:18);

* A obra de Deus envolve ao mesmo tempo, edificação material e guerra que no NT, indica edificação, crescimento e aperfeiçoamento pessoal e guerra espiritual (Ne.4:16-17; Sl.138:8; Ef.5:11; 2 Tm.4:5; Hb.13:21);

* A obra de Deus implica em levar as cargas e edificar muros, que no NT implica em separar-se do pecado e dar perdão e compreensão com as falhas do próximo (Ne.4:17);

* A obra de Deus implica em nos aproximarmos, confiarmos e anunciarmos as obras de Deus,de forma individual (Sl.73:28);

* Há quem é abençoado por Deus, mas não se converte a Deus, nem o serve na sua obra, persistindo nas más obras (Ne.9:35; Sl.78:9-11; Sl.106:12-14; Pv.18:19; Is.5:12; Jr.7:13; Jr.32:30; Sf.3:7; Jo.7:3; Jo.10:32; 1 Jo.3:12);

* Há obras de Deus fora do Templo, no NT indica que há obras externas às denominações, não apenas nos cultos das Igrejas (Ne.11:16);

* Devemos entender a importância da nossa cooperação financeira ao sustento dos que fazem a Obra de Deus para que a mesma não sofra dano (Ne.13:10);

* No NT, indica que a obra de Deus não pode ser realizada por pessoas alheias e não-convertidas a Deus, desconhecedoras da Doutrina Verdadeira (Ne.13:30);

* O temor a Deus favorece o auxílio na realização da Obra de Deus (Et.9:3); * A comunhão com Deus em oração gera afeto pela realização da obra de Deus (Jó.14:15); * Há muitos que iniciam as suas obras em busca de mantimento de madrugada, que no NT

implica em que devemos iniciar a obra de Deus, mesmo em trevas espirituais ou lutas pessoais, esperando os atos providenciais de Deus no momento oportuno (Jó.24:5);

* A obra de Deus envolve sonhos, visões, revelações, instruções, conversão e reconhecimento em arrependimento e obediência a Deus (Jó.33:14-30; Jn.3:10);

* Deus não faz acepção pois conhece todas as pessoas, pois as pessoas são obras de suas mãos (Jó.34:19; Jó.34:25; Jó.36:9; Sl.33:15; Sl.103:22; Sl.139:14; Sl.145:9; Ec.9:1; Is. 19:25; Is.54:16; Is.60:21; Jr.32:19; 1 Co.9:1);

* Deus é quem engrandece sua obra perante os homens (Jó.36:24; Jó. 37:7; Sl.64:9; Is.29:23; Jr.50:25; Rm.4:6; Fp.1:6);

* No NT, a obra-prima do caminho de Deus se relaciona com a Espada da Palavra (Jó.40:19); * Toda obra humana maligna provocará resultados em quem a efetuou, principalmente se a

pessoa não quiser se voltar a Deus (Sl.7:16; Sl.9:16; Sl.14:1; Sl.28:4-5; Jr.50:29); * A terra e os astros celestes são obras de Deus (Sl.8:3; Sl.19:1; Sl.102:25; Hb.1:10); * Deus concedeu ao homem domínio sobre as obras de suas mãos, sobre a terra (Sl.8:6); * As obras de Deus são maravilhas passadas que devem ser meditadas, lembradas e

ensinadas (Sl.77:11-12; Sl.143:5; Sl.145:4-5);

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* A obra de Deus está relacionada com sua glória, santidade e justiça diante de seus servos (Sl.90:16; Sl.104:31; Sl.145:17);

* A obra de Deus é confirmada na vida de seus servos (Sl.90:17; Pv.16:3; Is.65:22; Am.8:7); * A obra de Deus também está relacionada com sua punição em justiça (Sl.95:9; Sl.111:3;

Pv.24:29; Ec.3:17; Ec.5:6; Ec.12:14; Is.10:12; Is.65:7; Jr.51:10; Dn.9:14; Hb.3:9; Jd.1:14-15; Ap.2:5; AP.2:22; AP.18:5-6);

* A obra de Deus está relacionada na manutenção e conservação do planeta e seu ecossistema em geral (Sl.104:13; Sl.104:24; Sl.107:24);

* A obra de Deus implica em livramento de morte e testemunho (Sl.118:17); * A obra de Deus é resultado de sua eternal e grandiosa sabedoria (Pv.8:22); * A obra do homem implica em livre-arbítrio como fruto de suas ações (Pv.10:16; Pv.11:18;

Pv.12:14; Pv.20:11; Pv.21:8; Ec.8:14; Is.3:10; Jr.4:18; Jr.25:14; Lm.3:63-64; Os.4:9; Os.7:2; Os.12:2; Mt.16:27; Rm.2:15-16; 1 Pe.1:17; Ap.2:23; Ap.20:12-13);

* A obra do homem implica em aflição de espírito (Ec.1:14; Ec.2:11; Ec.2:17; Ec.4:4); * A obra de Deus e do homem envolve tempo e propósito (Ec.3:17; Ec.9:10; Rm.9:28); * Há quem queira apressar a obra de Deus, mas age incrédulo (Is.5:19; Ez. 33:31-32); * Deus opera por meio de nós, como seus instrumentos e nos dá a paz (Is.26:12); * Há obras realizadas em oculto, mas Deus as sonda por completo (Is.29:15); * As obras humanas não são nada se comparadas a Deus (Is.29:16; Is.41:24; Is.45:9; Is.45:11;

Is.57:12; Is.63:15; Is.64:8; Mq.2:7); * A obra de Deus é firmada na verdade (Is.61:8; Dn.4:37; At.5:39); * A obra de Deus está relacionada com a salvação (Is.62:11); * Quem confia e se exalta em suas obras e riquezas, cairá (Jr.48:7; At.5:38); * Deus censura a obra dos homens (Ez.16:30); * Obras implicam em relações comerciais (Ez. 27:18); * Más obras lançam fora o amor (Os.9:15); * A obra de Deus implica em avivamento, temor, conhecimento e misericórdia (Hc.3:2); * A obra de Deus implica em uma busca pela mansidão e pela justiça divina (Sf.2:3); * Boas obras perante os homens são comparáveis à luz, pois glorificam a Deus (Mt.5:16;

Jo.3:21; Jo.9:4); * Obra para Deus é renunciar o ego e agir com amor, fé, trabalho, paciência e esperança

(Mt.5:41; 1 Ts.1:3; 1 Ts.5:13; Hb.10:24; Tg.2:14-26); * Há pessoas que falam de boas obras, mas não procedem com o que falam (Mt.23:3; Jo.8:41;

Gl.2:14; Tt.1:16; 1 Jo.3:18; Ap.3:1; Ap.3:8); * Há pessoas que visam apenas a estética e que querem apenas aparecer perante outras

(Mt.23:5; 2 Co.11:13-15); * A incredulidade na obra de Deus, limita o agir de Deus, pois Ele requer fé (Mc.6:5; Jo. 10:37-

38; Rm.3:27-28; Gl.2:16); * A obra de Deus implica em obediência a Deus, disposição para mudança e

desprendimento material, com dignidade na vocação (Mc.6:45; 2 Ts.1:11); * Recebemos, cada um, uma responsabilidade de uma obra específica e, portanto,

precisamos vigiar (Mc.13:34; Jo.3:20; Ap.3:2); * Às vezes, uma obra individual para Deus pode não ser entendida por quem apenas objetiva

dinheiro (Mc.14:3-6; Jo. 10:32-33; Jo. 15:24); * A seara é grande, mas são poucos os obreiros (Lc.10:2); * A obra de Deus necessita de apoio espiritual de intercessão (Lc.10:2); * Digno é o obreiro do seu salário, mas não deve impor ou se intrometer na vida dos irmãos,

pois a manutenção dos obreiros vem da obra, mas estes podem trabalhar em áreas seculares também, dependendo do amor da obra (Lc.10:7; 1 Tm.5:18; 1 Co.9:4-11);

* Há quem persevera nas más obras pelo mau aprendizado (Lc.11:48; At.23:21; At.26:11); * Há quem mexa com dinheiro e adultere prestações de conta na obra de Deus (Lc.16:6-7); * As características de obreiros cristãos devem ser: mensagens proféticas, poderosos em

obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, envolvendo espiritualidade e ética, como Jesus fez (Lc.24:19; Jo.14:10-12);

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* As más obras são condenadas diante de Deus porque os maus obreiros persistem em amar mais as coisas das trevas (como o amor ao dinheiro) que da Luz do Evangelho (Jo.3:19; At.19:25; Rm.9:32; Rm.13:12; Fp.3:2; Tg.3:16; Ap.2:6);

* O amor de Deus em Cristo impulsiona grandes obras para Deus (Jo.5:20; Jo.5:36); * Para executarmos a obra de Deus, precisamos crer em Jesus Cristo (Jo.6:28-29); * As obras indicam filiação; assim sendo, ser filho de Deus indica em fazer as obras de Deus

(Jo.8:39; Jo.10:25); * A manifestação da obra de Deus pode incluir a cura de males naturais (Jo.9:2-3); * O objetivo principal da obra de Deus é glorificar a Deus e testificar do nome de Cristo

(Jo.10:25; Jo.17:4); * A obra de Deus envolve aprendizado de ciências seculares, segundo o propósito de Deus,

refletindo em nossas palavras e obras como aplicação do aprendizado na obra (At.7:22); * Na obra de Deus pode haver divergências e divisões na maneira de agir (At.15:38); * A obra de Deus é uma questão de consciência pessoal (Rm.2:15-16); * Simplesmente fazer a obra de Deus não implica aprovação de Deus (Rm.3:20; Ef.2:8-9;

Hb.4:1-3; Hb.4:6-7); * Há quem se glorie a si mesmo naquilo que realiza para Deus (Rm.4:2); * Não devemos fazer a obra de Deus apenas para recebermos galardões (Rm.4:4); * Há obras humanas que não agradam a Deus pelo fato de envolverem uma vida mais

voltadas às coisas da carne, que do Espírito (Rm.8:13; Gl.5:19); * Uma obra para Deus deixa de ser uma obra de Deus, quando perde a graça de Deus e não

dá lugar ao Espírito Santo (Rm.11:6; Gl.3:2); * A obra de Deus envolve provar a obra de cada um na verdade (1 Co.3:13-15; Tg.1:3-4); * A obra de Deus envolve liberdade, visão e serviço (1 Co.9:1); * Realizar a obra de Deus é uma obrigação do Cristão (1 Co.9:16; Tt.3:8; Tt.3:14); * A obra de Deus implica em ter vida de oração, conhecimento, vontade, mansidão,

sabedoria, inteligência espiritual, testemunho, zelo e crescimento espiritual (Cl.1:9-10; Tt.2:14; Tg.3:13; 1 Pe. 2:12);

* A falta de entendimento gera estranheza e inimizade na obra (Cl.1:21); * A obra de Deus implica em regeneração e renovação no Espírito Santo (Tt.3:5); * Jesus Cristo tem a primazia superior a toda e qualquer obra (Hb.2:7); * A obra de Deus implica em invocação a Deus e em andar em temor perante Ele (1 Pe.1:17);

6) OUTROS NOMES PELOS QUAIS A OBRA DE DEUS É CHAMADA NO NOVO TESTAMENTO: a) TRABALHO: A diferença do AT é que agora, não se é mais escravo, mas o labor continua. * kopovkopovkopovkopov kopos - ato de bater no peito com aflição, tristeza, labor, aborrecimento, fadiga (Jo.4:38); * ergonergonergonergon ergon - ergo (trabalhar) - negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado; aquilo

que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa; qualquer produto, qualquer coisa efetuada pela mão, arte, indústria, ou mente; ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho (At.15:38);

No Novo Testamento, Jesus nos afirma que cuida de nós como os lírios do campo e que não devemos estar solícitos em sua obra (Mt.6:28), pois os trabalhadores de sua vinha serão assalariados (Mt.20), pois o verdadeiro filho que a grada a Deus é o que vai trabalhar (Mt.21) e que sob a sua Palavra devemos lançar as redes, pois as traremos cheias de peixes (almas) conforme (Lc.5:5).

O trabalho para Deus envolve a ação diversificada de vários servos (Jo.4:38), pois o Pai e Jesus também trabalham (Jo.5:17), onde somos exortados a trabalhar pela vida eterna, acima do material (Jo.6:27). Paulo trabalhava como fabricante de tendas (At.18:3; 1 Co.4:12; 1 Co.15:10; 1 Co.16:10; 1 Ts.2:9; 2 Ts.3:8), mas se agradava em dar (At.20:35), pois sabia que Deus daria galardão a cada pessoa (1 Co.3:8; 1 Tm.4:10; Hb.6:10), mas não reivindicava seus direitos de viver na obra (1 Co.9:6; 2 Co.11:23-27), ainda que tivesse esse direito (2 Tm.2:6), sabendo que a obra de Deus não é vã (1 Co.15:58), pois sabia que o poder de Deus operava nele eficazmente (Cl.1:29).

Paulo nos exorta a nos sujeitarmos aos líderes (1 Co.16:16; 1 Ts.5:12; 1 Tm.5:17), pois passou por várias experiências (2 Co.6:5; 2 Tm.2:9), enfatizando que devemos engrandecer a Deus e não a nós mesmos na obra (2 Co.10:15), mesmo que às vezes se achava ter trabalhado em vão (Gl.4:11), exortando as pessoas a trabalharem (Ef.4:28; 1 Ts.1:3; 1 Ts.4:11; 2 Ts.3:10), alertando o povo a não

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terem trabalhado em vão (Fp.2:16; 1 Ts.3:5; 2 Ts.3:11-12), exortando cooperação aos que tinham seus nomes escritos no livro da vida (Fp.4:3).

Tiago fala acerca da justiça de Deus em julgar sua obra (Tg.5:1-8) e João nos retrata em Apocalipse que Deus conhece nossos trabalhos (Ap.2:2-3), pois os que trabalham fiéis a Deus terão um descanso eterno (Ap.14:13).

b) SERVIÇO: A diferença do AT é que a vigilância é como benfeitor,participante; não escravo. • Grego “creiacreiacreiacreia chreia” - indica necessidade, carência, responsabilidade, negócio de Deus, como

quem toma algo de um empréstimo. (At.6:3); • Grego “proskarterewproskarterewproskarterewproskarterew proskartereo” - Aderir,ser partidário, dedicado, fiel a alguém, ser

constantemente atento a, dar constante cuidado a algo, continuar todo o tempo num lugar, perseverar e não desfalecer, mostrar-se corajoso para estar em constante prontidão para alguém, servir constantemente a Deus (At.10:7);

• Grego “diakoniadiakoniadiakoniadiakonia diakonia” - serviço, ministério, especialmente daqueles que executam os pedidos de outros, que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens, que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades como aqueles que preparam e ofertam alimento (Rm.15:31);

• Grego “leitourgialeitourgialeitourgialeitourgia leitourgia” - ofício público que um cidadão se compromete a administrar por sua própria conta qualquer serviço como o ministério de sacerdotes relacionados com orações e sacrifícios oferecidos a Deus (2 Co.9:12);

• Grego “oikodomiaoikodomiaoikodomiaoikodomia oikodomia” - O ato de edificar ou erigir algo, como o processo de edificação; ato de promover o crescimento de outro em sabedoria cristã, piedade, felicidade, santidade. (1 Tm.1:4);

• Grego “euergesiaeuergesiaeuergesiaeuergesia euergesia” - boa obra, benefício como benfeitor que tenha prestado seus serviços ao país, como a príncipe. (1 Tm.6:2);

• Grego “strateuomaistrateuomaistrateuomaistrateuomai strateuomai” - fazer uma expedição militar, liderar soldados para a guerra ou para a batalha, (diz-se de um comandante) que cumpre a obrigação militar, está em serviço ativo lutador (2 Tm.2:4);

• Grego “prosecwprosecwprosecwprosecw prosecho” - levar, trazer para perto, como quem atraca navio; mudar a mente, tentar ser solícito, cuidar, dar atenção, ter cuidado, apegar-se ao rebanho e à obra de Deus. (Hb.7:13);

• Grego “latreialatreialatreialatreia latreia” - Serviço retribuído por salário; qualquer serviço ou ministério: o serviço e adoração a Deus de acordo com os requerimentos da lei levítica (Serviço sagrado - Hb.9:1).

No Novo Testamento, Jesus nos afirma que o maior deve ser aquele que serve ao outro (Mt.20:26; Mc.10:43), mas afirmou que pessoas poderiam estar distraídas em muitos serviços materiais se esquecendo até mesmo de adorá-lo (Lc.10:40) e disse que muitos poderiam até fazerem mal aos servos de Deus, pensando estarem fazendo um serviço a Deus (Jo.16:2).

Os discípulos efetuaram serviço a Deus (At.12:25) e Paulo nos afirma que doações voluntárias também são um tipo de serviço gracioso a Deus em sua obra (2 Co.8:1-4; 2 Co.9:12); afirmou também do sacrifício pessoal a serviço de Deus (Fp.2:17; Fp.2:30), nos afirmando que os serviços sacerdotais do Antigo testamento eram alegorias do tempo presente da Graça (Hb.9:6-9).

João nos fala em Apocalipse que Deus conhece nosso serviço que prestamos a Ele (Ap.2:19). c) MINISTÉRIO: A diferença do AT é que não se limita mais ao religioso, mas também ao social,

como soldado à guerra. • Grego “leitourgialeitourgialeitourgialeitourgia leitourgia” - Ofício público que um cidadão se compromete a administrar por

sua própria conta qualquer serviço como serviço militar e de operários ou sacerdote relacionado com orações e sacrifícios oferecidos a Deus em dom ou benefício para o alívio do indigente. (Lc.1:23).

• Grego “diakoniadiakoniadiakoniadiakonia diakonia” - serviço, ministério, os que executam pedidos de outros, que pelo chamado de Deus proclamam e promovem amor entre os homens como:Moisés, os apóstolos e sua administração, os profetas, evangelistas, anciãos, etc., com afeição cristã , ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades ou preparando e ofertando alimento, dando idéia de quem sai rapidamente para buscar algo (At.1:17).

• Grego “diataghdiataghdiataghdiatagh diatage” - disposição, acordo, decreto preescrito e ordenado por Deus (At.7:53). • Grego “logovlogovlogovlogov logos” - Ato de falar a palavra, proferida a viva voz, que expressa os ditos e

preceitos morais dados por Deus como as profecias do Antigo Testamento dado pelos profetas em discurso oral contínuo-instrução de doutrina, ensino para o pensamento, meditação, raciocínio, cálculo

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humano. (At.8:21). Diferente das empresas religiosas denominacionais de hoje, o ministério de Cristo era edificar uma única igreja formada pela multidão de salvos, independente de onde estiverem.

No Novo Testamento, Lucas nos fala do ministério do Antigo testamento no Templo (Lc.1:23) e que o traidor de Cristo também estava presente no ministério de Cristo (At.1:17), mas que fora substituído por um servo fiel, sofrendo o primeiro seu castigo (At.1:25).

Lucas também nos fala dos problemas do crescimento da igreja com a presença de murmurações, divisões e desprezos e da necessidade de organização e da necessidade dos líderes perseverarem na oração e no ministério da palavra (At.6:1-4). Paulo dizia que sua vida só teria sentido enquanto cumprisse com alegria a carreira do ministério que recebera do Senhor (At.20:24), testemunhando o que Deus fazia através de si mesmo aos outros (At.21:19), sempre exaltando seu ministério (Rm.11:13).

Ele exortava os irmãos a se dedicarem aos seus ministérios ou chamados de Deus (Rm.12:7; 1 Co.16:15), sempre exortando que o ministério da graça como reconciliação entre Deus e os homens (2 Co.5:18), superior ao Antigo Testamento (2 Co.3:7-9; Hb.8:1-6).

Paulo exortava a necessidade do testemunho do obreiro para não gerar escândalos na obra (2 Co.6:3; Cl.4:17; 2 Tm.4:5; ), desejando o aperfeiçoamento da obra para edificação do Corpo de Cristo (Ef.4:12), agradecendo a Deus por ter confiado nele, pondo-o no seu Ministério (1 Tm.1:12), mesmo sabendo que às vezes, poucos o assistiriam (2 Tm.4:11).

d) VOCAÇÃO: Paulo nos afirmava que os dons e a vocação de Deus eram sem arrependimento

(Rm.11:29) e que por isso, vocacionava poucas pessoas sábias, nobre, poderosas ou ricas (1 Co.1:26). Paulo nos exortava a permanecermos na vocação do nosso chamado (1 Co.7:20), a entendermos

a esperança de nossa herança (Ef.1:18) e a andarmos dignamente num só corpo e Espírito (Ef.4:1-4; 2 Ts.1:11), pois teríamos um prêmio futuro em Cristo (Fp.3:14), nosso propósito de santidade (2 Tm.1:9), onde Jesus era nosso exemplo de líder (Hb.3:1).

Pedro também nos exortou a permanecermos firmes na vocação e eleição (2 Pe.1:10). • Grego “klhsivklhsivklhsivklhsiv klesis” - Chamado, convocado, convidado para uma festa; abraçar a salvação de

Deus (Rm.11:29; 1 Co.1:26; 1 Co.7:20; Ef.1:18; Ef.4:1-4; Fp.3:14; 2 Ts.1:11; 2 Tm.1:9; Hb.3:1; 2 Pe.1:10). Pelo conhecimento do original das palavras bíblicas no AT e NT,poderemos combater a heresia da Falsa Prosperidade no Ministério Pastoral, onde falsos pastores, sem amor, temporários, financistas e hereges, em “igrejas” arrecadadoras, sem Doutrina.

Pastores que abocanham dízimos e ofertas dos incautos prometendo glórias terrenas numa falsa obra fácil, diferente do que a Bíblia propaga e prega (2 Co.11;13; Tt.1:11; Gl.2:4;2Pe.2:1).

e) CHAMADO: * Grego “klhtovklhtovklhtovklhtov kletos” - convidado (para um banquete, por Deus na proclamação do Evangelho)

a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo no desempenho de algum ofício selecionado e designado divinamente (Rm.1:1). Assim como Paulo, somos servos separados para o Evangelho (Rm.1:1), em vocação (1 Co.7:20), para militarmos a fé em boa confissão diante de testemunhas (1 Tm.6:12), em obediência para recebermos a herança (Hb.11:8), sendo imputada a justiça para se cumprir a escritura (Tg.2:23). Vocacionados a trabalhar para Deus: Ele trabalha por nós (Jo.5:17) e Jesus também (Is.53:3; Is. 53:36; Mt.20:28) e nos convida a trabalhar em sua vinha (Mt.21:28). Procuremos servir a Deus (Rm.12:11) como vocacionados para o trabalhar de Deus (Ag.1:4-10).

Muitos têm deixado o trabalho do Senhor e a obra de Deus, por interesses financeiros, sem amor e sem exatidão, como passatempo ou preenchimento de ócio, pois a negligência produz pobreza (Pv.6:10-11) e bem-aventurado aquele que estiver trabalhando (Mt.24:46). O galardão vem do Pai.(Ap.22:12).

Que sejamos fiéis a Deus como aos homens (Mt.25:21), enquanto podemos trabalhar (Ec.9:10). O Chamado de um obreiro é: 1 - Algo natural e ao mesmo tempo desafiador. 2 - Envolve uma

vida de oração e dedicação a Deus. 3 - Envolve um compromisso vertical com Deus e um compromisso horizontal com o outro. 4 - Há um preço a ser pago com o auto-sacrifício, que pode envolver solidão, pressões e Perplexidades; 5 - Há uma responsabilidade a ser encarada.

f) IDE: Jesus quer que aprendamos o que significa misericórdia acima de sacrifícios (Mt.9:13), indo

ao encontro das ovelhas perdidas (Mt.10:6), anunciando o que vemos e ouvimos (Mt.11:4), recebendo o que for justo diante de Deus (Mt.20:4).

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* Grego “poreuomaiporeuomaiporeuomaiporeuomai poreuomai“ - conduzir, transportar, persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada, seguir, tornar-se adepto, achar o caminho, ordenar a própria vida em Cristo (Mt.9:13).

Jesus nos chamou a convidarmos pessoas para as bodas do cordeiro (Mt.22:9), falando da ressurreição de Cristo (Mt.28:7), ordenados a fazermos discípulos, batizando-os (Mt.28:19), indo por todo o mundo pregando o Evangelho (Mc.16:15), onde a obra social é fundamental (Tg.2:16).

7) NOSSA ATITUDE AO CONVITE DIVINO:

• Estamos Dispostos? Nossa disposição para Deus é proporcional ao quanto o conhecemos e compreendemos seus planos de ação, ou seja, à medida que o conhecemos, pela nossa disposição em servi-lo, nos comprometemos com a sua causa. * Amor a Deus e ao próximo (Mt.22:37-40); * Conhecer a causa de Deus (2 Tm.2:3-4; Tg.5:19-20; Is.52:7; Rm.10:15); * Identificação com Cristo e sua obra (Lc.24:46-49). • Estamos Disponíveis? A disponibilidade representa a ação, o compromisso sendo executado. Pelo conhecimento de Deus e impulsionados pelo Amor, nos dispomos a realizar sua obra: * Não esteja preso a nada (2 Tm.2:4); * Busque o reino primeiro (Mt.6:33); * Esteja atento à voz do Espírito Santo (At.13:2-3); * Seja servo;faça o que Ele quer (Ec.9:10); * Seja submisso (2 Rs.5:9-14).

8) QUAL É O REBANHO DE DEUS:

Poucos animais são tão indefesos como ovelhas. Têm pouca defesa contra inimigos naturais, pouco senso de direção e nenhuma capacidade para encontrar seu próprio alimento e são muito dependentes do homem para prover suas necessidades.

No tempo em que não havia cercas, os proprietários de ovelhas tinham que ficar com elas no deserto, durante meses de uma só vez. O pastor deve procurar pastos verdes onde pudessem encontrar comida (1 Cr.4:39-40) e conduzir gentilmente (Is.40:11), às vezes protegendo-as com a própria vida (1 Sm.17). Esse cuidado e essa frequência desenvolve a amizade com as ovelhas que conhecem a voz do Pastor (Jo.10:3-4) e as conta à noite (Jr.33:13) e as busca se faltar alguma (Lc.15:4).

Somos tão parecidos com ovelhas que Deus é nosso pastor (Sl.23). Quando o rebanho cresce demais, o pastor não pode cuidar pessoalmente delas e precisa de ajudadores fiéis, mas há muitos mercenários (Jo.10:12). No AT, rebanho tinha o sentido de migrar; grupo de carneiros, cabras, etc., guardados por um pastor, mas no NT é o povo de Deus em relação ao seu pastor e os fiéis em relação ao pastor, que migram, como peregrinos na terra, rumo aos céus.

• Grego poimnhpoimnhpoimnhpoimnh poimne – significa animal doméstico acostumado a pastar, como o rebanho de Cristo, conjunto daqueles que seguem a Jesus como seu guia e protetor (Mt.26:31; Ez. 34:31).

Hoje em dia, cada congregação é um rebanho de ovelhas - grego (probatonprobatonprobatonprobaton probaton) de Deus, onde os presbíteros são encarregados (1 Pe.5:2-3). Oremos por eles (1 Tm.5:17). Precisam defender o rebanho (Tt.1:9-11), pelo ensino (1 Tm.5:17), como exemplo (1 Pe.5:3) e agindo (1 Ts.5:14).

Os pastores do rebanho darão conta das ovelhas (Hb.13:17; Ez.34:2-6). Mas quem ama as ovelhas não suporta vê-las sem pastor (1 Pe.5:4;Ef.4:11-16).

Os líderes de Hb.13:7; 17 e 24: Descreve os que conduzem outros a Cristo:Hb.13:7 - Fala de líderes já falecidos, apóstolos ou os que guiaram a igreja em seus primeiros anos (Hb.2:3;Fp.3;17;Atos); Hb.13:17 - Fala de pastores ou líderes vivos escolhidos por Deus para pastorearem igrejas locais (At.14:23; 15:6 e22; 20:17 e 28; Fp.1:1; 1 Tm.3:1-7; 5:17-19; Tt.1:5-9; 1 Pe.5:1-3; 1 Tm.3:4-5).

Contudo, há muitos abusos nesta área de liderança: Características: • Os líderes são servos e não, dominadores (Lc.22:26; 1 Pe.5:3); • Alimentam o rebanho no ensino da Palavra de Deus e quem não sabe ensinar não deve ser

presbítero (1 Tm.3:2; Tt.1:9-11); • Devem ter uma vida reta (Hb.13:7;1 Pe.5:3); • O relacionamento dos pastores com as ovelhas deve ser de pai para filho (1 Tm.3:4-5):- Vigiando (Hb.13:17); -disciplinando (1 Tm.3:4); sendo honrados, respeitados e não rebelados pelo rebanho (1 Tm.5:17).

9) PERIGOS NA OBRA: (2 Tm.1:1-13) - 5 Perigos:

• Profissionalismo - Sem lágrimas (quebrantamento pelas almas), com fé fingida (pregar o que não crê) e sem fogo (indiferença);

• Falta de Lealdade - À Palavra de Deus (Movimentos ou Avivamento estranhos-Mt.6:6); De uns para com os outros (sem amor aos irmãos-1 Co.13:1-13);

• Comodismo (Na leitura, na oração, na pregação, na ministração, pensando que o que estamos realizando é o suficiente); Temos que ter esforço, diligência, compromisso e responsabilidade, tirando as

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vaidades, mudar os nossos valores e conceitos em relação a muitas coisas, sofrendo pela causa de Cristo para sermo galardoados (2 Tm.2:1-13);

• Falta de Integridade Principalmente quando se está sozinho. Deus pode usar pessoas não aprovadas por Ele pois Ele é soberano, quer nos ensinar a graça não por méritos pessoais para que ninguém se glorie e termos temor e obediência, seguindo-o e não a homens.

• Aparência de Piedade Vida de Fachada, falando e não vivendo, puro interesse financeiro.

10) O PECADO DA VAIDADE NA OBRA: O ministério eclesiástico, constituído de muitas funções a serem desempenhadas em favor da

Igreja do Senhor, envolve de tal forma aqueles que a ele se dedicam, que exige tempo, esforço, preparo, unção e cuidado. Se o obreiro não souber administrar seu comportamento, com graça e vigilância, poderá ser vítima da vaidade ministerial, que tem levado muitos ao desprestígio e queda, diante de Deus, da igreja e dos homens. Assim, é imprescindível estar atento ao que se passa no ministério.

* Vaidade em relação ao sexo: Muitas vezes, por falta de vigilância oração, o obreiro acerca-se de mulheres, em seu trabalho, sem atentar para seu comportamento, não percebendo que armadilhas do diabo estão sendo colocadas diante de si. Não raro, é o pastor que tem como secretária uma jovem solteira, ou uma jovem senhora, carente de afeto, que se insinua e se oferece para satisfazer a carência afetiva do obreiro, muitas vezes afastado da esposa, por causa do "ativismo frenético", que não lhe deixa tempo para a família.

E o homem de Deus, esquecendo-se das bênçãos que lhe são reservadas, troca a dignidade ministerial por um relacionamento ilícito e pecaminoso, para sua própria destruição. Um ponto crítico, alvo de tentação, é o aconselhamento, em sua maioria a mulheres da igreja.

Obreiros perdem a reputação, o cargo e o ministério porque se deixam envolver emocionalmente com pessoas aconselhadas, e caem na armadilha do sexo. Diante de uma bela mulher, há obreiros que ficam vaidosos, sentindo-se como se fossem galãs conquistadores. Na verdade, estão sendo conquistados pelo diabo. Não há outro caminho para escapar da queda, a não ser o temor de Deus, a vigilância, a oração (Mt 26.41) e o desenvolvimento de um relacionamento amoroso com a esposa, que envolva carinho, companheirismo e verdadeira afeição. (1 Tm 4.16).

* A vaidade em relação do dinheiro: Aqueles que, na direção de igrejas, principalmente de grande porte, cuja renda mensal é considerada alta, não têm cuidado de vigiar no trato com recursos financeiros, acabam afundando na cobiça, esquecendo-se da missão, e tornando-se verdadeiros cambistas, negociantes e mercantilistas do tesouro da casa do Senhor. E isso é vaidade, futilidade.

A vaidade e o poder que detêm os torna como se fossem donos do tesouro da igreja, e passam a gastar como bem querem e entendem, sem dar satisfação sequer à Diretoria, e muito menos à igreja, que se sente desconfiada, por nunca ouvir um relatório financeiro da tesouraria.

Este sistema de querer satisfazer mais à organização, que a Deus, traz conseqüências negativas: * Nepotismo: Quanto mais poderoso, mais parentes conseguirá empregar no sistema. * Corporativismo: Um ajuda o outro. Um sub-dirigente hoje, poderá ser pastor amanhã. * Fisiologismo: “É dando que se recebe”, mas sem amor, só por interesse. * Clientismo: Ajudar parentes de poderosos hoje renderá benefícios na própria carreira amanhã.

* A vaidade do poder do cargo: Há obreiros que, enquanto dirigentes de pequenas igrejas, são

humildes, despretensiosos e dedicados à missão que lhe foi confiada. Contudo, ao verem a obra crescer, fazendo-os líderes de grandes igrejas, esquecem de que "nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento" (1 Co 3:7), e passam a se comportar como verdadeiros imperadores ou ditadores eclesiásticos. Quando o ministro perde essa visão, acaba pensando que o cargo é fonte de poder pessoal, humano e carnal, e passa a usar a posição para a satisfação de interesses pessoais ou de grupos que se formam ao seu redor, e deixa-se dominar pela vaidade ministerial.

* A vaidade na pregação: Há os que, conscientes de que possuem o dom da palavra, ou o dom

da oratória, ficam orgulhosos, e passam a se comportar como se fossem meros oradores de palanques, procurando impressionar a igreja. Há até os pregadores profissionais, que se utilizam das técnicas de

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comunicação, para atrair os ouvintes; são portadores de mensagens "enlatadas", as quais só precisam de um "esquente" da platéia para arrancarem glórias e aleluias.

O uso da oratória, fundamentada numa boa orientação da Homilética, não faz mal a nenhum pregador. É um meio adequado que, submisso à unção do Espírito Santo, pode trazer muitos resultados abençoados para o engrandecimento do Reino de Deus. Um esboço de mensagem bem elaborado, com oração e jejum, com base na pesquisa da Palavra de Deus, e transmitido com humildade e dependência do Senhor é um recurso que dá firmeza ao pregador na sua alocução, na transmissão do sermão.

Um obreiro, pastor ou líder, à frente do trabalho, precisa ter mensagens para transmitir ao rebanho. A verdadeira mensagem é aquela que vem de cima, que flui do Espírito de Deus para o espírito do

mensageiro, e passa para a igreja, com unção e graça, de modo que todos são tocados pelo poder de Deus, transbordando em amor, temor e alegria espiritual.

Esse tipo de mensagem só pode existir, se o obreiro buscar a presença de Deus, vida em amor. Certo pregador dizia que muitos lhe indagavam sobre o segredo de ter tanta unção para transmitir

mensagens para o povo, ao que ele respondeu - "O segredo é que muitos oram cinco minutos para pregar uma hora; eu oro uma hora para pregar cinco minutos".

Entretanto, o obreiro, em sua pregação, não deve pensar que tais recursos são a razão do sucesso da mensagem que transmite (1 Co 2:4). A vaidade faz confiar na eloquência do poder, ao invés de se firmar no poder da eloquência. A vaidade na pregação faz com que certos evangelistas não se interessem por pregar para pequenas multidões. Seu ego só se satisfaz se lhe for assegurada a assistência de milhares de pessoas.

* A vaidade no tratamento: Todo homem de Deus tem o dever de tratar bem às pessoas e o

direito de ser bem tratado pelos que dele se aproxima (Rm 13.7). Contudo, há aqueles que, dominados pelo sentimento vaidoso, extrapolam seus interesses, e passam a exigir um tratamento exagerado em torno de sua pessoa. Há quem queira ver atendido seu ego satisfeito, sua vaidade alimentada, às custas dos dízimos e ofertas de irmãos, em sua maioria pobres de recursos e de bens materiais.

Vaidade e mercantilismos podem prejudicar muitos ministérios. No Brasil, há obreiros humildes, cheios da unção de Deus, mas, por serem jovens ou não serem famosos, são esquecidos, e nunca aproveitados em cruzadas e congressos.

* A vaidade no ministério do louvor: Certos cantores evangélicos famosos têm exigido cachês altos, como quinze mil reais, com cinqüenta por cento adiantado, em depósito em sua conta; carro com ar condicionado, o melhor hotel da cidade, etc.

E lamentavelmente, os irmãos se submeteram à vaidade exagerada destes que, se aproveitando do que Deus fez em sua vida, passam a explorar certas igrejas, infelizmente dirigidas por pastores vaidosos, que só pensam em ver multidões, não importando o preço a pagar.

Um caso: “_Uma igreja denominacional, que desejava angariar recursos para a construção de um templo, resolveu convidar certo cantor, recém-convertido ao evangelho, esperando obter algum retorno para a obra. O cantor, conhecido no mundo artístico brasileiro, exigiu, além de hotel de luxo, quase vinte mil reais, para cantar numa só noite, num grande estádio de futebol. Como resultado, as "entradas" não cobriram o "cachê" , a igreja teve prejuízo e amargou grande decepção”.

Sem dúvida, isso só acontece por causa da vaidade de tais pessoas, e da ingenuidade de certos pastores, que, desejando ver "a casa cheia", convidam celebridades para atrair o povo.

A Bíblia nos mostra que o caminho para angariar recursos para a "manutenção" da casa do Senhor é a doutrina sobre a mordomia cristã em amor.

* Vaidade nas mordomias: No passado, quando o evangelho chegou ao Brasil, trazido por

homens de Deus, que foram pioneiros no desbravamento da obra, as condições de trabalho eram duras e difíceis. Muitos deles andaram a pé, distâncias enormes, que os faziam fadigados e doentes; muitos percorreram os sertões do país, no lombo de cavalos, ou atravessando rios em canoas, sujeitos aos riscos de viagens sem segurança; muitos se hospedarem à margem dos igarapés, infestados de mosquitos e ameaçados por animais selvagens; tomaram água suja e chegaram a ser vitimados pela malária ou pela febre amarela. A eles, muito devemos, pelo seu desprendimento, coragem e fé.

Hoje, no entanto, em geral, vemos que Deus tem propiciado condições de trabalho muito melhores aos obreiros, por esse Brasil a fora. As igrejas maiores podem conceder aos pastores moradia condigna,

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transportes pessoais, seguro-saúde, salário compatível e muito mais. É verdade que em grande parte, há obreiros que passam necessidades, injustamente. Entretanto, há os que, aproveitando-se da bênção de Deus sobre as igrejas, abusam das mordomias.

Há casos em que o obreiro rejeita a casa pastoral, porque a esposa não gosta do estilo do prédio, e passam a exigir casa com tanto conforto e luxo, nas dependências, que consomem os recursos da igreja. É importante que o pastor more condignamente. Mas não é preciso exibir riqueza e luxo.

Por outro lado, há obreiros que exigem salário tão elevado, além de combustível para o carro particular, pagamento de todas as despesas da casa, carro para levar os filhos na escola, empregada, arrumadeira, vigia, etc., que chamam a atenção dos murmuradores contra a obra do Senhor.

Com isso, não desconhecemos a necessidade de um obreiro, líder de um grande trabalho, ter um tratamento adequado ao nível de suas responsabilidades. Se a igreja tem condições, é compreensível.

Mas o exagero nesse aspecto, denota vaidade e desejo de aparecer perante a comunidade. * A vaidade na formação teológica: Há pouco mais de vinte anos, quem quisesse estudar

teologia, em muitas igrejas, era considerado excêntrico e vaidoso. Muitos que ousaram ingressar num instituto bíblico, tiveram que fazê-lo às suas custas, sem

qualquer ajuda da igreja à qual eram filiados, e ainda assim, considerados malvistos pela liderança. Os tempos passaram e, por razões as mais diversas, como a exigência de melhores

conhecimentos bíblicos e teológicos, ou o receio de ver grupos oriundos de certas igrejas arrebanharem os jovens para os cursos considerados "perigosos", as lideranças resolveram investir na área do ensino teológico. Na última década, proliferaram, no Brasil, os mais variados tipos de escolas, cursos, seminários, institutos, faculdades, etc. , voltados para o ensino teológico.

Muitos desses cursos não têm a menor condição técnica, ou mesmo bíblico-teológica para ministrar o ensino, e têm formado um grande número de obreiros portadores de diploma até de bacharelado em Teologia.

Como resultado, passou-se de uma carência de pessoas com curso teológico, para uma grande quantidade de pessoas diplomadas, mas com formação que deixa a desejar, em termos de conhecimentos bíblicos e teológicos.

Alguns desses formados são obreiros vaidosos, que, possuídos de sentimento de superioridade, passam a desprezar os não formados, considerandos incapazes de exercer o ministério.

Isso constitui uma vaidade, que leva muitos a assomarem aos púlpitos, sem unção e sem graça, confiando nos conhecimentos obtidos.

A Bíblia nos adverte: "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento" (Pv 3.5). Não se deve discriminar os obreiros formados em Teologia.

Eles podem ser uma grande bênção para a ministração do ensino, da pesquisa bíblica e da evangelização. Mas não se deve deixar que os conhecimentos tomem o lugar do preparo espiritual para a pregação do evangelho, que se obtém da graça de Deus e de uma vida de oração com o Senhor.

11) A MISSÃO DA IGREJA: Hoje, equivocadamente, chama-se igreja a um edifício material onde as pessoas se reúnem para realizar um culto ao Senhor. Estes lugares não são nem igreja, nem templos de Deus, nem casas de oração ou santuários. A igreja é a comunidade de homens e mulheres que reconhecem a Cristo como Senhor, têm nascido de novo e juntos formam o povo de Deus.

(ESPIRITUAL): a)Cristãos trabalhando juntos: Na oração (At.4:31;1 Tm.2:1-2); Na pregação (At.4:33); Na Ceia do Senhor (At.20:7; 1 Co.11:17-34);Na adoração e louvor (Ef.5:19;Cl.3:16);De acordo c/a liderança,ofertar p/ obra de Deus (1 Co.16:1-2),se auto-edificam (Ef.4:11-16)

b)Ensino da Palavra de Deus: Como coluna e baluarte da verdade (1 Tm.3:15), não se envergonhando (Rm.1:16) e sendo responsáveis (At.5:42), para convencer os incrédulos e edificar os santos (1 Co.14:24-26), além de contribuir para envio de missionários (At.13:1-3; 14:26-28), sustentando os pregadores intinerantes (Fp.4:5-8;1 Co.9:14-15; 1 Tm.5:17-18), ensinando a verdade (2 Tm.4:2) e corrigindo os errados (Gl.6:1; Tg.5:19-20); purificando o corpo de Cristo (Mt.18:15-17; 1 Co.5:1-13).

(MATERIAL): Contribuir para aliviar as necessidades dos santos (At.4:32-37;At.6:1-2) e se possível ajudar outras congregações (At.11:29-30; Rm.15:25-26; 1 Co.16:1; 2 Co.8:4; 2 Co.9:1-2), onde os mais ricos ajudam os mais pobres, demonstrando a fraternidade do amor.

Será que precisamos de apelos carnais como festas dos estados, bandas de Rock, danças, bingos, rifas, bazares de igreja ou balcões de cachorro-quente para os irmãos ajudarem aos outros?

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Se assim for, seremos mais uma organização social do que corpo espiritual. Precisamos ter fé suficiente para estarmos contentes de que a Igreja receba dinheiro de maneira

que Deus autorizou e sejam bem usadas em prol do seu Reino (1Co.16:1-2-Contribuições voluntárias). A obra não é apenas ministerial ou administrativa; começa no coração do crente, de modo

individual, ou seja, cumprir a vontade de Deus. Observemos que após o Espírito Santo ter chamado os servos, Ele fala com a Igreja a respeito

desse chamamento e a Igreja por sua vez tem a responsabilidade não somente de discernir a ação do Espírito Santo, como também, de obedecê-Lo.

A igreja local só perceberá a ação do Espírito Santo quando estiver vivendo em sintonia com Ele. A igreja local é que separa o obreiro para a obra a que o Espírito Santo o chamou.

A igreja local nunca deverá agir se não tiver certeza da ordem do Espírito Santo. Deus sempre chama aqueles que estão ativos na Sua obra. Às vezes temos pouco tempo para nos dedicar ao trabalho de Deus devido as nossas atividades seculares, mas se no pouco tempo que temos, ao sermos fiéis, podemos ter certeza de que Deus nos confiará mais. (Lc.16:10).

Quem é fiel no pouco também é fiel no mundo; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Na verdade o Senhor requer pessoas fiéis que dêem todo o seu tempo à Sua obra. (Mt.9:38).

RESPONSABILIDADES DA IGREJA EM MISSÕES: * IDENTIFICAR-SE COM O OBREIRO. (At.13:3); * ENVIAR OFERTAS PARA O OBREIRO. (Fp. 4:15-17); * ENCAMINHAR OS OBREIROS QUE VIAJAM. (At.18:27; 3 Jo.5-8).

12) DESCULPAS DOS QUE TENTAM FUGIR DA RESPONSABILIDADE: (Caso de Moisés-Ex.3 e 4):

a) Quem sou eu? Muitos se acham incapazes, olhando para os mais talentosos e acham desculpas para não fazer a vontade de Deus. Sempre encontraremos pessoas mais inteligentes, fortes, eloquentes, conhecidas ou ricas, mas Deus nos mede por nossas qualidades pessoais. b) Que direi? Quem é enviado por Deus é oficial e não há exclusivismo de somente uma ou outra pessoa poderem agir para Deus. c) Se não crerem em mim? Temos que nos apoiar que o Deus que nos chamou nos confirmará o chamado por sinais e prodígios. d) Nunca fui eloquente: Deus quer homens com conhecimento que mostram obediência em suas vidas (1 Tm.3:1-13; Tt.1:5-9;At.6:3); e)Envie outro, menos a mim: Não devemos nos sentir inadequados, com medo de ensinar, corrigir e ajudar os outros.

13) COMO EDIFICAR A IGREJA DO SENHOR:

(7 Dicas):CONSTRUA: a) Juntos com humildade:sem orgulho por títulos e posições,conversas excessivas sobre realizações pessoais(exaltação) ou competir com os irmãos; b) Lembrando erros passados: tendo exemplos de líderes fracassados na Bíblia; c) Com compromisso a Cristo e não aos homens (Cl.3:23); d) Respeitando a autoridade congregacional; e) Evitando querer ser donos do rebanho;f) Mantendo a emoção em equilíbrio evitando excessos no comportamento; g) Com Cuidado no rebanho: O problema não é ter zelo, mas ser zeloso excessivo:• Afinados nos propósitos de Deus; • Preocupado com as pessoas; • Determinados a agir; • Dependendo de Deus; • Alertas às soluções que aparecem; • Pesquise a tarefa e descubra meios para realizar;• Fazendo sua parte; • Se livrando de injustiças egoístas; • Não ficando intimidado pelo inimigo.

14) O QUE DEUS PROÍBE NA SUA OBRA:

a) Exigir Dízimos fazendo distinção como se disso dependesse a salvação; b) Igreja ser proprietária de negócios, onde lucros não são investidos em programas da igreja; c) Mudança de foco de coisas espirituais por coisas políticas e sociais, apesar de importantes, afinal nosso objetivo principal é salvar e preservar as almas eternas; d) Substituir o plano de Deus por organizações e planos humanos; cada igreja tem que ser auto-suficiente; e) Fazer a obra de Deus sem ser de sua maneira, como querendo melhorá-lo com “manobras de fé”, através de amuletos e correntes ou campanhas. 15) O QUE NÃO É MINISTÉRIO DE CRISTO:

a) Não é profissão: Médico, advogado, engenheiro e outros profissionais exercem suas atividades mesmo sem ser vocacionados. Mas, no autêntico ministério evangélico é desastroso se o obreiro não for vocacionado. Infelizmente existem obreiros que se desabafam, dizendo: "Até hoje eu não sei o que Deus

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quer comigo". Isto é errado, pois dificilmente acredita-se, que tal obreiro tenha sido chamado; porque quando Deus chama, Ele mesmo determina o trabalho que seu servo irá realizar.

Exemplos: Jonas sendo enviado à Ninive (Jn 3:1 e 2); Jesus enviando seus discípulos (Lc. 21:15; Mt. 610; Mt. 10:19 e 20); e Deus enviando Moisés (Êx. 4:15 e 16). O que faz um obreiro ser obreiro é a sua chamada divina recebida de Deus, e não seu estudo, sua preparação, sua cultura ou seu prestigio.Um obreiro deve preparar-se por ser obreiro, e não para ser obreiro.

b) Não é emprego: Ministério é dom de Deus; ministro significa "servo" e "servidor" que Deus deu a Igreja (Ef. 4:11).Ministério é um cargo que o obreiro exerce de livre e espontânea vontade, impulsionado pela virtude do Espírito Santo nele existente, sem interesse financeiro (At. 1:8; 1 Co. 9:16 e 17; 1 Co. 9:16 e 17).

c) O ministério não é hereditário, nem transferível: Se um pai nota que seu filho tem vocação para o ministério, deve ter a necessária prudência de esperar até que outros obreiros vejam o mesmo.

d) Não é um passa tempo para distração de desocupados: Deus sempre chama para o ministério, gente que trabalha. Ociosos só fazem atrapalhar a obra. Exemplos de algumas chamadas de Deus a seus servos: Deus chamou a Davi quando trabalhava com ovelhas (1Sm. 16:10-13). Saul, quando cumpria uma ordem de seu pai sobre umas jumentas extraviadas (1 Sm. 9) Gideão, quando malhava o trigo (.Jz. 6:11-16); Eliseu, quando arava o campo (1 Rs. 19:19-21). Mateus, quando trabalhava na coletoria (Mt. 9:9) Moisés, quando trabalhava no deserto (Êx. 3:1). Os primeiros apóstolos, quando pescavam e consertavam redes (Mt. 4:18 22). 16) IMPORTÂNCIA DA FREQUÊNCIA NA IGREJA:

• É uma ordem de Deus e não um simples desejo do pastor (Hb.10:25); • É uma maneira de nos encorajarmos mutuamente principalmente as que amam a obra e querem vê-la prosperar. Cada membro deve sentir como obrigação estar presente na Casa de Deus (Sl.122:1); • Não existe igreja sem a frequência do povo (igreja significa assembléia de pessoas e não de bancos de plástico).

17) CONSEQUÊNCIAS DAS FOFOCAS NA IGREJA:

Podemos sofrer, ouvindo, espalhando ou sendo vítimas dela. É um pecado da alma (Pv.8:13; Lv.19:16; 1 Tm.5:13;Sl.101:5); Assassinos e fofoqueiros são a mesma coisa (Rm.1:28-32).

Recomendação Bíblica: • Algo Pessoal: Se formos ofendidos, vamos direto ao ofensor (Mt.18:15-16;Gl.6:1); • Envolvendo terceiros: Transmitir mágoas e ressentimentos aos outros pode transmitir o mal ao

teu amigo e impedir a reconciliação futura do teu amigo com quem te ofendeu, teu irmão também, com quem já obtiveste paz e assim, incitaste divisão na Igreja.

• Diferença entre Aconselhamento e Fofoca: Muitas fofocas e difamações são camufladas de “aconselhamento espiritual”. Aconselhar é ser maduro, exortando numa vida espiritual à reconciliação, apontando o pecado na situação analisada , não exagerando na importância da questão como ofensa pessoal. • O que fazer: Saber que ouvir é tão mau quanto espalhar (Pv.17:4; 1 Sm.24:9) e responder educadamente: “desculpe, mas conte isso ao Senhor e a quem isso interessa...”Veja: (Pv.20:19; Mt.12:36; Ef.4:29; Tg.1:26; Jr.17:9). Fofoca e difamação são de satanás. Vá a Deus (Ap.19:7). 18) TIPOS DE ACESSOS DE COMO CHEGAR A SER OBREIRO:

• Aspiração - O pecado é desejar por obsessão e ganância (1 Tm.3:1); • Usurpação - O perigo do parentesco (Gl.1:1; Gl.1:16; 3 Jo.9); • Negociação - persuasão, agrado ou aprendizado humano (Gl.1:10-12); • Nomeação - Imposição precipitada sem aprovação divina, que acarreta problemas (1 Tm.5:22); • Eleição (Autêntica para Deus)-Num gesto de misericórdia, soberania de Deus (1 Tm.1:12)

19) PASSOS DIVINOS NA ESCOLHA DE UM OBREIRO: • Designação - Desde o ventre materno, como vaso escolhido (Gl.1:15;1 Tm.1:1; At.9:15); • Vocação -Habilidade e inclinação espiritual, no propósito e graça em santa vocação; (1 Co.7:20). • Chamada: Definida (Rm.1:1), soberana (Mc.3:13)e consciente (Gl.1:15); (Jo. 15:16; 1 Co. 7:20); • Preparação (capacitação divina espiritual-2 Co.3:5-6); Habilidade ou capacidade (Mt. 25:15); • Confirmação: com unção visível (2 Co.1:21); Paciência (2 Co.12:12);

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• Separação (Deus nos separa para Ele; Nos separamos para a Igreja e a Igreja nos separa para o trabalho (1 Tm.1:12);

• Entrega: O ato de recebermos de Deus e do Ministério numa consciência da certeza do que Deus deu (Rm.1:5; 2 Co.5:18; Ef.3:7; 1 Tm.4:14; como depósito (1 Tm.6:20) e como dom (2 Tm.1:6).

20) PRIORIDADES NA VIDA DO OBREIRO:

O obreiro precisa ter visão correta das prioridades do seu ministério. É saber definir o que deve ser feito primeiro numa série de atitudes ou comportamentos. É uma questão de ordem nas coisas.

Visão correta: 1) DEUS, 2) OBREIRO, 3) ESPOSA, 4) FILHOS, 5)IGREJA. A igreja por último? Exatamente. Ela é MUITO IMPORTANTE. Para cuidar dela, é necessário: 1º. buscar a Deus (Mt 6.33); Isso é indiscutível. 2º. cuidar da própria vida de obreiro(1 Tm 4.16)

para ser exemplo (1 Tm 4.12b; Tg 2.12); 3º. cuidar da esposa(1 Tm 3.2a; Tt 1.5,6a; 1 Tm 3.12); A falta desse cuidado tem dado brecha para o diabo destruir muitos ministérios, outrora tão promissores. 4º. cuidar dos seus próprios filhos (antes de cuidar dos filhos dos outros)(1 Tm 3.4-5;5.8). É triste procurar ganhar os filhos dos outros e perder toda a família. 5º. CUIDAR DA IGREJA. Ela é o alvo mais importante. Sem as pré-condições, há muito insucesso. 21) AS QUALIDADES DO OBREIRO:(1 Tm 3.1-7; Ef 5.22; 1 Co 11.3):

* Deve ser exemplo do rebanho (1 Pe 5.3), e exemplo dos fiéis (1 Tm 4.12). * Deve amar a esposa (Ef 5.25-29), com demonstrações práticas de carinho, de afeto. (Pv 31.29;

Ct 4.1; 1.16), através de palavras, gestos (1 Jo 3.18). Para muitos, as expressões "eu te amo", "gosto de você" e outras são coisas do passado. Sem essas pequenas coisas, o casamento do obreiro torna-se azedo, sem graça, e pode abrir brecha para a ação do inimigo.

* Deve comunicar-se com a esposa saber ouvir (Tg 1.19; Pv 18.23); pensar antes de falar (Pv 21.23). Só falar a verdade (Ef 4.15,25).

* Deve desenvolver a Comunicação Significativa Evitar a comunicação rotineira. Não responder com raiva (Pv 14.29). Não dá silêncio como resposta: é pirraça; não é para crente. Evitar aborrecer(Pv 10.19).

* Deve pedir perdão quando errar (Tg 5.16) PERDOAR (Cl 3.13; 1 Pe 4.8). Não discutir em público. Não discutir diante dos filhos.

* Deve zelar pela esposa (Ef 5.29); Unir-se a ela (1 Co 1.10; 1 Co 7.3,5). É importante para o equilíbrio espiritual, emocional e físico do obreiro e sua esposa. Quando o casal não vive bem nessa parte, o diabo procura prejudicar o relacionamento, a fim de

destruir o ministério e a família. * Deve honrar a esposa (1 Pe 3.7) e ser afetuoso (Fp 2.1,2; Sl 2.12; Os 11.1a,4a); * Deve ter cuidados espirituais (Dt 11.18-21; Ef 6.4) e ter cuidados gerais: Alimento, educação,

saúde e demais necesidades. * Deve ter comunicação: dar tempo para conversar com os filhos. Não provocá-los à ira (Ef 6.4);

não irritá-los (Cl 3.21). PEDIR PERDÃO, quando errar e ter disciplina (Hb 12.7; Pv 19.18). Ver Jr 31.20.

22) O OBREIRO DEVE TER “VISÕES” NA IGREJA (Não apenas êxtases de visões espirituais-dons):O valor do obreiro não está no grau ou no cargo que ele ocupa na igreja e sim, no desempenho daquilo que se sabe fazer e faz. Existem três coisas que elevam o obreiro no desempenho das suas funçães: A experiência necessária;o conhecimento geral daquilo que ele desempenha e a Maturidade:

Ser longânimo; nunca precipitado em assuntos que envolvam o seu ministério. a) VISÃO DAS TRÊS CARACTERÍSTICAS DA IGREJA - Qualidade de santificação : Efésios 1.4; 3.16-17; 4.13,22-24; 5.25-27 - FAMÍLIA porque Deus

é Pai santo (1 Pe 1.15,16) - (Dimensão horizontal e eterna (Ef 2.19; 3.15). Somos uma família ou uma congregação (sinagoga)?

- Unidade de comunhão : Efésios 1.9-10; 2.14-16; 3.6,7,18,19; 4.1-6; 13-16 - TEMPLO porque Deus é único a ser adorado (Jo 17.21). Dimensão vertical e eterna (Ef 2.20-22). Somos o templo ou vamos ao templo?

- Quantidade de testemunho: Efésios 1.13; 2.11-13,17; 3.8,9; 6.18-20 - CORPO porque Deus ér amor revelado aos homens (Jo. 3:16) - Dimensão funcional e temporal (Ef 1.22-23; 4.12-16).

Funcionamos como um corpo? QUALIDADE produz a UNIDADE, que produz a QUANTIDADE.

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b) VISÃO DO PROPÓSITO DE DEUS NA IGREJA: Jesus Cristo quer levantar uma igreja gloriosa e santa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante

(Ef 5.26,27); edificada com ouro, prata e pedras preciosas (1 Co 3.11-15); até que todos cheguemos à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4.13).

Em termos práticos, isto significa uma igreja integrada por famílias que vivem em paz e harmonia. Um povo diferente formado por discípulos que aprendem a ser humildes, pacientes, mansos,

justos, generosos, sinceros, bons, felizes, honrados, íntegros. Discípulos cujo estilo de vida é amar, perdoar, servir, confessar suas faltas, obedecer, cumprir,

sujeitar-se às autoridades, pagar seus impostos, ser sempre verdadeiros, confiar em Deus, amar seu próximo, ajudar, compartilhar com os necessitados, chorar com os que choram, alegrar-se com os que se alegram, ser um com os irmãos, devolver bem por mal, sofrer as injustiças, dar graças sempre por tudo, vencer a tentação, viver no gozo do Senhor, orar sem cessar, dar testemunho de Jesus Cristo, ganhar outros para Cristo, fazer discípulos, pôr seu dinheiro e bens a serviço dos irmãos e, sobre todas as coisas, amar a Deus com todo o seu ser. Os filhos de Deus, como irmãos que somos, devem formar uma só família aqui na terra, a família de Deus (Jo 17.21).

c) VISÃO DE NÍVEIS RELACIONAIS: Construir relacionamentos firmes, assumindo a responsabilidade de estar, formar e ensinar com o

seu exemplo e a Palavra, um compromisso a pessoas que querem se sujeitar ao Senhor. A obra de Deus se faz com base em relacionamentos firmes, pessoais definidos e comprometidos (Fp.2:2-8).

OS NÍVEIS DE RELACIONAMENTOS * Com pessoas mais experientes (em sujeição e compromisso). * Com iguais (em sujeição mútua) (2 Tm.2.2). * Com mais novos no evangelho (em responsabilidade); (Ef 5.2; 1 Pe.5.5). A INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO: Quando se fala em inteligência emocional, temos que ter em mente três emoções positivas:

alegria, prazer e amor. Essas três emoções é que permitem ao indivíduo relacionar-se bem consigo mesmo e com o outro, e saber lidar com esses sentimentos contribuem para a formação do indivíduo proativo (guiado por seus valores, selecionados e interiorizados). Na área educativa, assim como nas demais torna-se, portanto, fundamentalmente aprender a "ler" as emoções das pessoas que estão inseridas em nosso meio, e para isso nada melhor do que nos colocarmos no lugar do outro, tentando entender o que a outra pessoa está sentindo, e assim, podermos compreender melhor suas atitudes.

ESCALA DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL: Composta por degraus ou níveis, onde na base se encontra a Identidade. O topo da pirâmide culmina com a Plenitude. Essa hierarquia de sentimento e/ou

necessidades está organizada da seguinte forma: * Identidade: Para compreender-se e aceitar-se e compreender e aceitar os demais, o ser

humano precisa ser compreendido e aceito. * Auto-estima: Só é capaz de amar verdadeiramente o próximo quem antes for capaz de amar a

si mesmo e a Deus; * Auto-conceito: É a auto-estima projetada no campo da racionalidade, permitindo à pessoa

formar uma idéia positiva de si própria. * Auto-confiança: Apoiar-se, em primeiro lugar em Deus e nas próprias forças e saber que pode

contar com elas. * Visão de futuro: Só poderá ter uma visão positiva do futuro quem for capaz de encará-lo sem

medo, confiando nas promessas de Deus e seu chamado segundo seus propósitos. * Querer-ser: O sonho, a vocação e a vontade de crescer são frutos naturais de uma atitude

básica desejante diante da vida. * Projeto de vida: É o sonho com degraus, com metas, prazos e consciência dos esforços e dos

recursos a serem investidos na consecução de um objetivo de vida de fazer a vontade de Deus. * Sentido da vida: É aquela linha pontilhada que une o ser ao querer-ser na vida de cada pessoa * Resiliência: Capacidade de resistir à adversidade e de utilizá-la para crescer que, desenvolvida

ou não,cada pessoa pode trazer dentro de si pela ação do trabalhar do Espírito Santo a quem der lugar.

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* Auto-determinação: O ser humano, quando tem uma comunhão com Deus, é capaz de decidir e de traçar o caminho segundo orientação do Espírito Santo dentro de si mesmo.

* Auto-realização: O ser humano não precisa chegar onde quer para realizar-se. Basta ter a certeza de que está no caminho certo, fazendo a vontade de Deus e sentindo sua graça;

* Plenitude: São aqueles momentos de culminância na vida de uma pessoa em que o ser e o querer-ser se encontram voltados a agradar a Deus, a sentir sua presença, seu amor e sua misericórdia. A verdadeira socialização não é uma aceitação dócil, um compromisso sem exigências, ou uma assimilação sem grandeza. Ela é uma possibilidade humana que se desenvolve na direção da pessoa equilibrada e do cidadão pleno da realidade espiritual de que devemos ter o fruto do Espírito.

ATITUDES CONSTRUTIVAS EM RELACIONAMENTOS: Há seis dimensões básicas de atitudes construtivas que são válidas para o processo de ajuda

como um todo. Essas atitudes estão relacionadas às habilidades interpessoais de pessoas capazes de influenciar as outras:

* Empatia: Capacidade de se colocar no lugar do outro, de modo a sentir o que se sentiria caso se estivesse no seu lugar; * Aceitação incondicional ou respeito: capacidade de acolher o outro integralmente, sem que lhe sejam colocadas quaisquer condição e sem julgá-lo pelo que ele é, sente, pensa, fala ou faz; * Congruência: Capacidade de ser real, de se mostrar ao outro de maneira autêntica e genuína, expressando através de suas palavras ou atos seus verdadeiros sentimentos; * Confrontação: Capacidade de perceber e comunicar ao outro certas discrepâncias ou incoerências em seu comportamento - distância entre o que ele fala e o que ele faz, entre o que ele fala e o que ele é na realidade, entre o que ele fala e o que mostra; * Imediaticidade: Capacidade de trabalhar a própria relação terapeuta-cliente, abordando os sentimentos imediatos que um experimenta pelo outro durante o processo. * Concreticidade: Capacidade de decodificar a experiência do outro em elementos específicos, objetivos e concretos para que ele possa compreender sua experiência (ouvir e aconselhar). COMO FAZER CRESCER UM RELACIONAMENTO DURADOURO:

· Agir com consciência; faça sempre o melhor que você puder. Não tente agradar a todos, e sim à sua consciência e a Deus, primeiramente.

· Determinação para vencer desafios; seja sustentado pela motivação em Cristo. · Fazer com gosto colocando sua afetividade nos alunos para eles fazerem com

responsabilidade, amando como Jesus nos amou. . Devemos fazer aquilo que Deus almeja para nós e alcançar tudo o que Deus

deseja para nossas vidas. · Realizar, colocar em prática o que aprendeu lendo, vendo, passando e revelado. . No alcance de grupos em relação à consciência de que para fazer algo é preciso

que haja motivação, o incentivo deve ser um dos pontos fortes para a realização do processo ensino-aprendizagem, na arte de ENSINAR:

· Ensinar é se dar na forma de amor, carinho e compreensão. · Ensinar e aprender caminhar juntos na arte de transformar. · Ensinar requer compromisso com a mudança e crescimento do ser; é aprender. · O dom de ensinar partilha o conhecimento adquirido, como doação graciosa.

23) PRINCÍPIOS ABSOLUTOS DA OBRA DE DEUS:

Precisamos entender algo básico: Os métodos de se fazer a obra de Deus são relativos, dependendo da visão de cada instituição, mas os princípios são absolutos.

Isto é, os métodos podem mudar conforme o tempo, o local e as circunstâncias, mas os princípios não mudam nunca. Os princípios são inquestionáveis e permanentes.

Por isso, descobrir e praticar princípios é fundamental na obra de Deus. Todas as nossas práticas ou métodos devem se originar de princípios. Não importa quantas

práticas tenhamos, ou quanto estas práticas mudem, elas devem emanar de princípios imutáveis. Encontramos hoje um engano comum: pensa-se que apenas o alvo é absoluto na obra de Deus,

mas a estratégia é relativa. "O Que" Deus quer é absoluto, mas "O Como" Deus quer é relativo.

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Não podemos fazer a obra de Deus da maneira que quisermos. Os objetivos de Deus são sublimes, são divinos. Ele não nos dá uma obra tão tremenda dizendo: "façam como quiserem".

Isto não quer dizer que ele vai nos dar detalhes sobre as práticas. Mas vai nos orientar quanto aos princípios da obra, a respeito "Do Que" ele quer e "De Como" ele quer, afinal nem tudo é evangelho.

a) O Propósito Eterno De Deus: Ninguém pode questionar Rm 8.28-29. Se queremos cooperar com Deus, temos que trabalhar em função disto. Não podemos trabalhar para: salvar muita gente, encher templos, mantê-los na igreja, ter um trabalho grande e reconhecido, etc. Se não trabalhamos como Paulo (Cl 1.28; Ef 4.13), não cooperamos com Deus de maneira completa.

b) Jesus é o nosso único ponto de referência - Não devemos olhar apenas para Jesus Cristo na cruz, na ressurreição ou no trono. Devemos olhar para o Jesus obreiro, sua maneira de operar, sua estratégia de ação. Os homens de sucesso, os ministérios reconhecidos mundialmente, não servem como ponto de referência. Apenas na medida em que eles seguem a Jesus. Ver Mt 17.1-5; Hb 1.1-3.

c) A palavra apostólica é a nossa fonte de informação - O Velho Testamento é útil (2Tm 3.16), mas não serve como base sem passar pelo NT. O V.T. contem as sombras e figuras (Cl 2.16-17; Hb 8.5; 9.23; 10.1), mas o Novo Testamento contém a realidade que é Jesus e a Igreja. Se quiséssemos edificar uma nação terrena, deveríamos buscar os princípios para esta obra no V.T., mas a igreja é uma nação celestial (Ef 2.6; Hb 12.22), e os princípios para sua edificação estão no N.T. (Gl 4.8-11).

d) A ordem de Jesus é de que façamos discípulos (Mt 28-18-20) - Para entendermos bem que obra é esta, temos que ir ao Novo Testamento e ver com cuidado: O que era um discípulo para Jesus (Lc 14.26-27; 14.33; Jo 8.31; 13.34-35; 15.8); como Jesus fazia discípulos, que mensagem pregava e que condições colocava (Mt 18-19; 9.9; 19.16-22; Lc 9.57-62; 14.26-33); como ele cuidava dos discípulos (Mc 3.14; Jo 17; Mt 5.1-2). Não Podemos Considerar esta maneira de Jesus trabalhar como algo relativo. Devemos fazer como Ele fez, procurando amar a Deus e ao próximo e viver sua Palavra.

e) A única pregação que forma discípulos é a pregação do evangelho do Reino de Deus Temos que conhecer bem a diferença entre o evangelho do reino e o evangelho das ofertas. Se pregamos salvação sem as condições do discipulado, não vamos formar discípulos, mas um

ajuntamento de gente sem compromisso e submissão a Deus, que só quer saúde, prazer e “bênçãos”. f) A estratégia de Deus para cumprir o seu propósito é o serviço dos santos Se não entendemos bem Ef 4.11-16, podemos até juntar muita gente, mas nunca vamos cooperar

a fundo com o propósito de Deus revelado em (Rm 8.28-29 e Ef 4.13). g) Todo reconhecimento do ministério deve ser pelo fruto do Serviço (Mt 7.16) - Deve haver

fruto de vidas alcançadas, transformadas, edificadas, para que alguém vá crescendo no ministério. Nos setores mais tradicionais da igreja, o reconhecimento vem através de um curso teológico. Nos setores chamados "renovados", o reconhecimento é pelo carisma, ou pela eloqüência no

ensino. Nos tempos do N.T., os presbíteros surgiam no seio da própria igreja, e eram reconhecidos por sua vida reta e pelo serviço (Tt 1.5-9) e pelo fruto do Espírito e não apenas pelos dons ou teologia.

h) Os pastores e outros líderes devem ser e fazer tudo aquilo que querem que os demais discípulos sejam e façam. (At 1.1; Hb 5.1-3)Devem ser o exemplo, não apenas quanto a sua santidade pessoal, mas também quanto ao serviço. Devem se relacionar nas juntas e ligamentos, pregar o evangelho, fazer discípulos, edificá-los, etc...

i) Todo ensino e estrutura deve se manter na simplicidade. (2Co 11.3) - Paulo deu todo o conselho de Deus aos Efésios em apenas três anos (At 20.27).Se a igreja esta cheia de apenas intelectualismo bíblico, ou está sempre atrás de novidades, será muito difícil edificar discípulos.

A novidade na igreja é que o amor e obediência aumentem, e muitos novos se convertam a Deus. j) Tudo isto também se faz nas casas, representando ter bom testemunho entre os familiares

(At 2.46; 5.42; Rm 16.10,14,15; 1Co 16.15,19; Cl 4.15). O Espírito Santo levou a “igreja” para as casas, não para fazerem apenas reuniões com oração,cântico e pregação; para serem tudo o que a igreja deve ser (principalmente desenvolver o ministério dos santos entre os familiares para os ganharem a Cristo).

k) Que haja trabalho na rua - Jesus passou a maior parte do seu ministério nas ruas. Mesmo quando edificava seus discípulos, estava na rua. Isto criava ampla possibilidade de constante evangelismo. Discípulos medrosos, que querem ficar sempre dentro de casa, dificilmente vão dar continuidade a obra. Devemos sair em grupos, sair com o(a) companheiro(a), com os discípulos, com os mais maduros, com o grupo todo, de todas as formas e em todas oportunidades possíveis, inclusive evangelizando no trabalho, na condução, na rua, aonde for, ser fiel testemunha e distribuir folhetos.

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m) Cristãos trabalhando juntos: As assembléias da igreja são ocasiões para adorar o Senhor e edificar aqueles que participam. Podemos ver claramente a natureza espiritual das atividades das igrejas primitivas. Os santos oravam juntos (Atos 4:31; 1 Timóteo 2:1-2). Eles pregavam o evangelho (Atos 4:33). Eles se reuniam para participar da Ceia do Senhor (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:17-34). Os cristãos primitivos louvavam a Deus e edificavam uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais (Efésios 5:19; Colossenses 3:16). De acordo com a instrução apostólica, os cristãos aproveitam as assembléias no primeiro dia da semana para recolher dinheiro, o qual será usado para fazer a obra de que Deus incumbiu à igreja (1 Coríntios 16:1-2). A Bíblia mostra que cada membro do corpo tem uma parte importante na edificação dos outros irmãos (Efésios 4:11-16).

A missão de ensinamento do evangelho: A igreja, como "coluna e baluarte da verdade" (1 Timóteo 3:15), tem o privilégio e responsabilidade de espalhar o evangelho de Cristo. (Rm.1:16).

No Novo Testamento, que esta era a alta prioridade na vida de Jesus e de seus seguidores. Se somos verdadeiramente seus discípulos, essa será também nossa prioridade. Precisamos convencer os incrédulos e edificar os santos (1 Coríntios 14:24-26). n) Ensinar toda a verdade: A igreja precisa aceitar sua responsabilidade de ensinar a verdade da

palavra de Deus em todas as circunstâncias. (2 Timóteo 4:2). A igreja que evita alguns aspectos da palavra de Deus porque poderia ser impopular ou difícil das pessoas aceitarem não está cumprindo sua missão.

o) Corrigir os que erram: A responsabilidade de corrigir e repreender mostra que pregar o evangelho envolve a correção daqueles que estão no erro. O positivismo "Eu estou bem, você está bem" não tem lugar na pregação de Cristo. Quando uma pessoa está em pecado, ninguém tem o direito de dizer "Você está bem assim como está." A mensagem do evangelho é diferente: os pecadores não estão bem, mas podem ser transformados pelo amor e pela graça de Deus para se tornarem íntegros.

Esta necessidade de corrigir os pecadores inclui a responsabilidade de corrigir os irmãos que recaem no pecado (Gálatas 6:1; Tiago 5:19-20). Uma igreja que verdadeiramente entende sua missão espiritual corrigirá os irmãos que estão no erro em amor para tentar salvar suas almas e manter a pureza do corpo (Mateus 18:15-17; 1 Coríntios 5:1-13).

p) Agir com recursos próprios na obra de Deus: Enquanto a prioridade da obra da igreja é claramente espiritual, há também um aspecto material. Em Atos 4:32-37, os discípulos contribuíram para aliviar as necessidades dos santos. A igreja de Jerusalém ajudou as viúvas pobres de seu meio (Atos 6:1-2). Quando as necessidades dos santos excederam a capacidade da igreja local, outras

congregações enviaram dinheiro para ajudá-los (At.11:29-30; Rm.15:25-26; 1 Co.16:1; 2 Co.8:4; 9:1-2). Deste modo, as igrejas mais ricas ajudavam as mais pobres, demonstrando a verdadeira

fraternidade do amor que deverá caracterizar as igrejas de Cristo, em mordomia cristã.

24) O PERIGO DOS MELHORAMENTOS HUMANOS: Os complicados sistemas de obras sociais em muitas igrejas modernas não se parecem nem um

pouco com a simplicidade do plano do Novo Testamento. Em vez de terem fé para converter o mundo a Cristo, muitas igrejas estão atarefadas convertendo

a igreja para se ajustar às expectativas do mundo, fazendo templos sutuosos para arrecadar muitos dízimos. Algumas usam apelos a desejos carnais para atrair pessoas ou adquirir fundos até de políticos.

Em nome da religião e da denominação, algumas usam bandas de "rock" ou outros programas musicais especiais e outras oferecem festas completas mundanas com bebidas alcoólicas e danças-sexy. Muitas outras prometem bênçãos materiais e boa saúde para aqueles que se juntarem a suas igrejas. O interesse neste mundo tornou-se tão forte que algumas igrejas parecem mais como organizações sociais do que corpos espirituais,mostrando claro desrespeito pelo plano que Deus deu.

Precisamos ter fé suficiente para estarmos contentes com o fato de que a igreja receba dinheiro da maneira que Deus autorizou (contribuições voluntárias 1 Co.16:1-2) e o use somente nos modos aprovados por Deus. Quando seguimos o modelo fornecido pelo Novo Testamento, a igreja será suficiente para fazer a obra e terá fartura de obra para fazer. Não temos necessidade nem permissão para envolver a igreja em outros projetos, organizações e obras, inventados pelos homens para enricarem. Deus rejeitou o fogo oferecido por Nadabe e Abiú (Lv.10:1-7), ele rejeitará obras estranhas que os homens introduzem nas igrejas (veja 2 Sm.6:1-11). Deus não quer nossa "ajuda" para encontrar um modo mais eficaz de fazer sua obra. Se não seguir exatamente o que Deus instrui, morre (Pv.14:12).