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© 2005 KPMG Auditores Independentes, sociedade brasileira, membro da KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. SAR – SETOR DE APOIO REGULAMENTAR Regulatory Practice – Seguros Principais normativos emitidos em 2004 FINANCIAL SERVICES © 2005 KPMG Auditores Independentes, sociedade brasileira, membro da KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados.

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SAR – SETOR DE APOIO REGULAMENTAR

Regulatory Practice – SegurosPrincipais normativos emitidos em 2004

FINANCIAL SERVICES

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Regulatory Practice – SegurosPrincipais normativos emitidos em 2004

Sumário

ANS

Aplicação de Recursos ....................................................... 60

Atualização de Valores ........................................................ 63

Autorização de Funcionamento das OPS

(Operadoras de Planos de Assistência à Saúde) ............. 64

Cobertura Assistencial nos Planos Privados ....................... 67

Envio de Informações ......................................................... 67

Instrumentos Jurídicos ....................................................... 68

Ouvidoria ............................................................................. 68

Provisão Técnica .................................................................. 69

Rol de Procedimentos ........................................................ 69

TVM .................................................................................... 69

Índice Cronológico de Regulamentações

SUSEPResoluções CNSP ............................................................... 71

Circulares ............................................................................ 73

Cartas-Circulares ................................................................ 78

Deliberações ....................................................................... 76

Instruções ........................................................................... 79

Portaria ............................................................................... 79

ANSResoluções Normativas (RNs) ............................................ 79

Comunicado da Diretoria Colegiada .................................... 81

Instruções Normativas (INs) ............................................... 81

Portarias .............................................................................. 81

KPMG no Brasil ........................................................ 82

Editorial ...................................................................... 3

SUSEP

Alterações no FIP (Formulário de Informações Periódicas) .... 6

Assinatura Digital .................................................................. 7

Atos Societários .................................................................... 7

Atualização de Valores – Operações de Seguro,

de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização ..... 9

Auditoria Independente e Comitê de Auditoria ................... 10

Avaliação Atuarial ................................................................. 18

Balanço de Pagamentos ..................................................... 21

Capitalização ....................................................................... 21

Cédula de Produto Rural (CPR) ........................................... 22

Certificação Técnica ............................................................ 23

Cláusula de Concorrência de Apólices ................................ 24

Condições Contratuais ........................................................ 27

Contabilização de Resgates ................................................ 30

Contrato de Seguro ............................................................ 30

Controles Internos .............................................................. 31

DPVAT ................................................................................. 32

IBNR ................................................................................... 34

Investimentos ..................................................................... 36

Normas para Consulta ........................................................ 37

Ouvidorias ........................................................................... 38

Plano de Contas ................................................................. 39

Previdência Complementar Aberta ..................................... 44

Processo Administrativo ..................................................... 46

Provisões Técnicas .............................................................. 46

Questionário de Riscos ....................................................... 48

Registro de Apólices ........................................................... 50

Responsabilidade Civil à Base

de Reclamações (Claims Made Basis) ............................ 50

Seguro - Regras e Critérios ................................................. 51

Transferência de Carteira .................................................... 58

Tributação ........................................................................... 58

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A regulamentação emitida em 2004, ao mesmo tempo em que denota a preocupação das autoridades com a modernização dos produtos e dos instrumentos operacionais, deixa claro, também, a sua preocupação com o fortalecimento das instituições e das ferramentas de proteção ao consumidor. Com efeito, as autoridades introduziram, nesse ano, diversos mecanismos que visam a segurança e o fortalecimento das entidades que operam nos mercados supervisionados, tais como os Comitês de Auditoria, a certificação técnica dos empregados, os padrões para o exercício da atividade de auditoria independente, os elementos mínimos e a exigência de documentação dos controles internos, os questionários de riscos, dentre outros.

Por outro lado, cuidou-se da relação segurado - seguradora, destacando-se o incentivo à criação de ouvidorias, a disciplina dos critérios de atualização de valores, a consolidação das normas sobre os contratos de seguros, etc.

A profusão de normas e regulamentos tem afetado de maneira profunda o dia-a-dia das instituições, exigindo constante esforço dos administradores, não só no sentido de assegurar sua implementação, de forma oportuna e adequada, como também na aferição de seus impactos sobre produtos e operações. É nesse contexto que compilamos e distribuímos mensalmente os boletins Regulatory Practice – Insurance News, que buscam resumir as principais normas emitidas, de forma prática e objetivando o rápido entendimento de seu alcance. Também é com essa meta que apresentamos o resumo consolidado das normas emitidas em 2004. Registre-se que o presente trabalho está restrito aos normativos editados no decorrer deste ano, aplicáveis aos mercados de Seguros, de Capitalização, de Previdência Complementar Aberta, de Seguro Saúde e de Planos de Saúde.

Sua estrutura não obedece à cronologia das normas. As informações aqui contidas foram organizadas e reunidas por assunto tratado, tendo sido consolidadas eventuais modificações do texto original de cada norma ou regulamento, ocorridas durante esse período.

É composto, também, por relação de normativos emitidos no ano. Nela, estão indicadas as normas que foram objeto de comentários/resumo e sua correspondente localização.

Finalmente, é de se destacar que, ao elaborar e encaminhar o Regulatory Practice Seguros – Consolidado 2004, o SAR – Setor de Apoio Regulamentar, da KPMG Auditores Independentes, espera estar contribuindo com cada entidade do mercado de Seguros, de Capitalização, de Previdência Complementar Aberta, de Seguro Saúde e de Planos de Saúde, no esforço de se manter em compliance com a regulamentação brasileira.

José Rubens AlonsoInsurance Practice – SócioMarço 2005

edito

rial

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Regulatory Practice 2004 – Seguros é uma publicação do SAR – Setor de Apoio Regulamentar da área de Financial Services da KPMG Auditores [email protected] Dr. Renato Paes de Barros, 33 – 04530-904 São Paulo, SP Fone (11) 3067-3215 – Fax (11) 3067-3010

Coordenação:Ana Paula Izu Akamine

Colaboração:Cinthya Michelle Pereira

Design & Produção:Índice de Comunicação ([email protected])

Este Consolidado objetiva relacionar e destacar pontos dos principais normativos, divulgados em 2004, pela SUSEP, CNSP e ANS, aplicáveis às Companhias de Seguros, de Capitalização, de Previdência Privada Aberta, Seguradoras Especializadas em Saúde e Operadoras de Plano de Saúde. Não elimina, assim, a necessidade da leitura da íntegra da norma, para perfeito entendimento e o acompanhamento de toda matéria legal e fiscal publicada no período.

Todas as informações fornecidas neste documento são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico ou entidade específica. Tais informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada.

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Alterações no FIP Formulário de Informações Periódicas

Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB 05, de 16.07.2004 Ativos custodiados em contas específicas de provisões técnicasCom a emissão desta Carta-Circular, a SUSEP suspendeu o envio mensal dos quadros no FIP referente aos ativos vinculados, com exceção dos imóveis.

O acompanhamento será realizado, exclusivamente, a partir dos dados enviados direta e diariamente à SUSEP, pelos Sistemas de registros e liquidação financeira de títulos e valores mobiliários, das posições de custódia em contas específicas de provisões técnicas.

Os ativos para cobertura das provisões técnicas, informado no FIP, serão aqueles existentes e valorados com base no dia 10 do mês subseqüente ao de referência, considerando os preços unitários divulgados pelos gestores dos Sistemas e respeitando o tipo de marcação de cada ativo.

A partir daquele dia, até o dia 09 do mês seguinte, o volume dos ativos custodiados em conta específica deverá permanecer suficiente e de acordo com as disposições da legislação vigente. Desta forma, somente deverão constar, em conta específica de provisões técnicas, os ativos custodiados permitidos pela legislação em vigor no volume necessário para cobertura das mesmas.

As disposições desta Carta-Circular não se aplicam aos fundos especialmente constituídos para abrigar as provisões técnicas dos planos PGBL e VGBL, que continuarão seguindo a sistemática atual.

Com essas alterações, a SUSEP poderá identificar nos quadros 17A, 18A, 19A e 20A do FIP os ativos livres, informados em sua totalidade.

Vigência: não aplicável

Revogação: não aplicável

Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB 06, de 17.07.2004 Registro de operações por Unidade da FederaçãoA Carta-Circular comunica que as operações de seguros, resseguros, capitalização e previdência complementar aberta deverão ser classificadas de acordo com seu anexo, quando do preenchimento dos quadros 14A, 14B, 14C e 50, que integram o FIP.

O anexo da norma relaciona os critérios de lançamento, que incluem basicamente a localização do risco, a sede e o endereço do segurado aos diversos ramos de seguros.

Vigência: 01.01.2005

Revogação: não aplicável

Circular 262, de 09.07.2004 Nova versão do FIPA Circular aprova a nova versão do FIP, que dispõe sobre os quadros demonstrativos a serem preenchidos pelas sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

• Os quadros do FIP devem ser encaminhados à SUSEP, por meio eletrônico, até o dia 20 do mês subseqüente ao de referência.

• A remessa dos quadros referentes às mutações do patrimônio líquido, origens e aplicações de recursos e empresas ligadas deve ocorrer até o dia 20 do segundo mês subseqüente ao de referência.

• O manual de orientação do FIP, disponível no site da SUSEP, indica, para cada quadro, os meses de referência e a respectiva periodicidade.

• Os quadros que tenham como meses de referência dezembro e junho podem encaminhar recarga até o dia 20 do segundo mês subseqüente ao de referência.

• Caso a data limite coincida com sábado, domingo ou feriado, deve-se considerar o primeiro dia útil subseqüente.

• O protocolo emitido pelo sistema será a prova de entrega do FIP.

Vigência: 12.07.2004Revogação: Circular 189, de 24.05.2002

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KPMG’s Regulatory Practice Consolidado 2004 – Seguros 7

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Assinatura Digital

Circular 277, de 30.11.2004 Documentos eletrônicosA Circular faculta a utilização da assinatura digital nos documentos eletrônicos relativos às operações de seguros, de capitalização e de previdência complementar aberta.

Requisitos para que os documentos possam ser assinados digitalmente- utilizar certificados digitais emitidos no

âmbito da Infra-estrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil);

- identificar a data e a hora de envio e de recebimento.

SalvaguardaOs documentos eletrônicos gerados a partir da utilização da assinatura digital deverão ser obrigatoriamente armazenados, pelas sociedades seguradoras, de capitalização, entidades abertas de previdência complementar, corretores de seguros e corretores de seguro de vida, capitalização e previdência, pessoas físicas ou jurídicas, em qualquer meio de gravação eletrônica ou magnética que possibilite a confirmação do processo de validação de tais documentos, sendo dispensada sua coleta e guarda em papel.

O prazo de guarda é o mesmo exigido para os documentos impressos.

As sociedades e entidades citadas acima estarão obrigadas a reproduzir integralmente os documentos eletrônicos, sempre que exigido pela SUSEP ou outro órgão público competente.

Vigência: 02.12.2004Revogação: disposições em contrário

Atos Societários

Circular 260, de 08.07.2004 – Constituição, transferência do controle acionário e reavaliação de imóveisA Circular se aplica às sociedades seguradoras, de capitalização e entidades de previdência complementar aberta e regulamenta os atos societários, a constituição, a transferência do controle acionário e a reavaliação periódica dos imóveis. Suas disposições encontram-se em quatro capítulos, cujos principais pontos estão a seguir descritos.

Capítulo I – Atos societários• Os atos societários de investidura ou desinvestidura de administradores, a

definição das Unidades da Federação em que se pretende operar, a modificação do estatuto social, as transferências de controle acionário, cisão, fusão ou incorporação, constituição e extinção, e reavaliação de imóveis deverão ser submetidos à SUSEP, no prazo máximo de 30 dias, a partir da data de sua realização.

• Para a instrução desses processos, a Circular apresenta tabela que define a documentação necessária para cada tipo de processo ou ato societário.

• Quando da constituição da sociedade ou transferência de controle acionário, entre outros documentos, a sociedade ou entidade deve publicar a declaração de propósito, em duas datas, em jornal de grande circulação nas localidades da sede da instituição e da sede ou domicílio do(s) controlador(es).

• Todo e qualquer documento apresentado para a instrução processual deverá ser autenticado em cartório ou assinado por dois diretores que responderão pela fidelidade das informações ali prestadas.

• As atas submetidas à SUSEP, após a homologação, deverão ser arquivadas na junta comercial competente, juntamente com o respectivo ato homologatório, expedido pela Autarquia e, em seguida, publicadas no Diário Oficial da União ou do Estado sede da empresa e em jornal de grande circulação.

• As assembléias gerais, ordinárias e extraordinárias, quando realizadas cumulativamente e passíveis de apresentação à SUSEP, deverão ser registradas em ata única e submetidas em um mesmo processo administrativo, observadas as competências legais referentes a cada uma delas.

• No caso de constituição de sociedade e/ou de transferência de controle acionário, a autorização concedida pela SUSEP estará sujeita à: - comprovação da inexistência de restrição cadastral dos administradores e

controladores, mediante apresentação das certidões emitidas pelos órgãos competentes; e

- integralização do capital social com parcela equivalente a, no mínimo, o capital exigido pela regulamentação em vigor.

• Qualquer alteração que possa implicar em ingerência efetiva na administração da sociedade ou entidade, fica sujeita aos mesmos procedimentos aplicáveis à transferência de controle societário.

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KPMG’s Regulatory Practice Consolidado 2004 – Seguros 8

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Capítulo II – Reavaliação periódica dos imóveis• Todos os bens imóveis (terrenos e edificações) integrantes do ativo permanente

deverão ser submetidos à reavaliação periódica, no máximo, a cada três anos, contados a partir da data da aquisição ou da reavaliação anterior.

• Ficam desobrigadas da reavaliação periódica as sociedades ou entidades que apresentarem índice de imobilização inferior a 30%.

Valor contábil dos imóveis de uso + Valor contábil dos imóveis de renda

Patrimônio líquido• A SUSEP poderá, a qualquer momento, solicitar a reavaliação dos imóveis,

independentemente do índice de imobilização apurado.

Capítulo III – Formulário cadastral e currículo• O formulário cadastral e o currículo para a homologação de eleitos deverão ser

encaminhados à SUSEP, conforme modelo-padrão apresentado na Circular.

Capítulo IV – Disposições finais• A SUSEP, no exame dos pedidos formalizados, poderá solicitar quaisquer

documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários.• A sociedade ou entidade deverá informar no FIP todas as suas filiais e

representações, suas respectivas alterações e o(s) representante(s) legal(is), além de todas as mudanças havidas em seus dados cadastrais, por ocasião da alteração, independentemente de reforma do estatuto social.

Vigência: 09.07.2004Revogações: Circulares 12, de 19.03.1970 • 34, de 18.08.1970 • 37, de 26.08.1970 • 31, de 27.08.1973 • 47, de 06.12.1973 • 14, de 23.03.1976 • 46, de 01.09.1976 • 62, de 24.08.1979 • 75, de 04.02.1999 • 122, de 21.03.2000 • 188, de 22.05.2002; e Cartas-Circulares DECON/GAB 743, de 12.07.2000 • 01, de 21.03.2002

Circular 264, de 29.07.2004 Publicação de atos administrativos e societáriosA SUSEP comunica ao mercado que, por força de decisão judicial, está sendo compelida a exigir que as sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar publiquem seus atos administrativos e societários em jornais de grande circulação e na Imprensa Oficial.

Informa também que a Procuradoria Federal já entrou com recurso visando a suspensão dos efeitos da decisão de antecipação de tutela em causa. Por este motivo, esta Circular terá validade jurídica enquanto perdurarem os efeitos daquela decisão judicial.

Vigência: 02.08.2004Revogação: nenhuma

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Atualização de Valores Operações de Seguro, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização

Resolução CNSP 103, de 09.01.2004 – Recálculo de ValoresAltera e consolida as normas para atualização e recálculo de valores relativos às operações de seguros, previdência complementar aberta e de capitalização.

De acordo com a norma, os valores correspondentes às obrigações decorrentes dessas operações serão atualizados com base em índice e critério fixados em regulamentação específica, a ser expedida pela SUSEP, sem prejuízo da aplicação de multa moratória em decorrência da falta de observância do prazo regulamentar previsto para cumprimento da obrigação.

A norma informa também as datas-base e períodos para recálculo e atualização de valores, nos três anexos que a compõe, quais sejam:

Anexo I Operações de seguro de pessoas e previdência complementar aberta

Anexo II Operações de seguros de danos

Anexo III Operações de capitalização

As contratações com vigência igual ou inferior a um ano não poderão conter cláusula de atualização de valores.

Vigência: 90 dias após a data de sua publicação (13.01.2004)Revogações: Resoluções CNSP 15, de 30.04.1968 • 05, de 05.09.1985 • 09, de 26.05.1987 • 11, de 26.05.1987 • 12, de 21.07.1989 • 13, de 21.07.1989 • 14, de 21.07.1989 • 18, de 17.07.1992 • 03, de 17.07.1994 • 04 de 17.06.1994 • 05 de 17.06.1994 • 07, de 22.06.1994 • 08, de 05.07.1994 • 11, 22.11.1994 • 22, de 22.12.1994 • 23, de 22.12.1994 • 01, de 25.05.1995 • 11, de 25.10.1995 • 07, de 27.06.1996 • 09, de 22.08.1996 • 14, de 23.10.1996 • 04, de 25.06.1997 e 64, de 03.09.2001

Circular 255, de 04.06.2004 – CritériosPela Resolução 103, de 09.01.2004, o CNSP alterou e consolidou as normas de atualização e recálculo de valores para as operações de seguros, de previdência e de capitalização e autorizou a SUSEP a editar normas complementares e as medidas necessárias à execução do disposto na Resolução, o que foi feito por intermédio da Circular 255.

Dispõe sobre os critérios relativos a atualização de valores das operações de seguros, de previdência complementar aberta e de capitalização, e se aplica a todos os contratos celebrados ou renovados após a data de início de vigência da referida Circular.

A norma disciplina a atualização nos quatro anexos que a compõem:• Anexo I - Dos índices de atualização

e dos juros moratórios;• Anexo II - Da atualização e do

recálculo de valores referentes às operações de seguro de pessoas e de previdência complementar aberta;

• Anexo III - Da atualização e do recálculo de valores referentes às operações de seguros de danos;

• Anexo IV - Da atualização de valores referentes às operações de títulos de capitalização.

As sociedades seguradoras, as entidades abertas de previdência complementar e as sociedades de capitalização que já tenham planos na SUSEP e que necessitem de alterações para adaptação à nova norma deverão encaminhar seus pleitos ao Departamento Técnico Atuarial (DETEC), indicando o número do processo SUSEP, podendo comercializar os planos já adaptados, independentemente da manifestação prévia da SUSEP.

Atenção para o início de vigência da Circular.

Vigência: 01.10.2004Revogações: Circulares 01, de 06.01.1986 • 06, de 12.03.1986 • 07, de 12.03.1986 • 08, de 19.03.1986 • 14, de 14.07.1987 • 01, de 26.01.1989 • 02, de 26.01.1989 • 03, de 26.01.1989 • 06, de 21.03.1989 • 10, de 24.04.1989 • 11, de 24.04.1989 • 12, de 24.04.1989 • 18, de 10.08.1989 • 31, de 29.12.1989 • 06, de 02.04.1990 • 07, de 02.04.1990 • 08, de 02.04.1990 • 05, de 26.02.1991 • 07, de 26.02.1991 • 04, de 12.05.1993 • 07, de 13.07.1993 • 17, de 08.08.1994 • 11, de 05.09.1996 e 139, de 20.09.2000

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Auditoria Independente e Comitê de Auditoria

Resolução CNSP 118, de 22.12.2004 Prestação de serviços de auditoria e criação do ComitêDispõe sobre a prestação de serviços de auditoria independente para as sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar e sobre a criação do Comitê de Auditoria.

Anteriormente, o item 7 do anexo I à Circular 244/2004 estabelecia a obrigatoriedade de auditoria independente nessas entidades e as normas relacionadas à prestação desses serviços. Esse item foi revogado pela presente Resolução. As principais alterações introduzidas pela Resolução em relação às normas da Circular 244/2004 e as novas disposições estão resumidas a seguir.

DefiniçõesA Resolução define, no Capítulo II:- sociedades supervisionadas;- conglomerado financeiro;- instituição-líder do conglomerado;- sociedades coligadas;- sociedades equiparadas à coligadas;- sociedades controladas.

No Capítulo III, que determina a obrigatoriedade da auditoria independente, a novidade se refere ao atendimento aos requisitos mínimos fixados nesta Resolução e em normas a serem editadas pela SUSEP.

Responsabilidade da AdministraçãoNo Capítulo IV, a Resolução define as responsabilidades da administração:• Fornecer, ao auditor independente, todos os dados, informações e condições

necessários para o efetivo desempenho na prestação de seus serviços, bem como carta de responsabilidade da administração, de acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC.

• Contratar auditor independente que atenda aos requisitos previstos nesta Resolução.

• Designar diretor, tecnicamente qualificado, para responder, junto à SUSEP, pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade previstos na regulamentação em vigor.− Nas sociedades que não possuam Comitê de Auditoria, o referido diretor

deve responder também pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos da auditoria independente previstos na regulamentação.

− O diretor será responsabilizado pelas informações prestadas e pela ocorrência de situações que indiquem fraude, negligência, imprudência ou imperícia no exercício de suas funções.

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KPMG’s Regulatory Practice Consolidado 2004 – Seguros 11

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VedaçõesO Capítulo V trata da independência do auditor e veda a contratação e a manutenção de auditor independente caso fique configurada qualquer uma das situações apresentadas abaixo.

As situações não contempladas na norma anterior são:• ocorrência de quaisquer hipóteses de impedimento ou incompatibilidade para

a prestação de serviço de auditoria independente previstas em normas e regulamentos da CVM ou do Ibracon;

• participação acionária do auditor independente com função de gerência da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria na sociedade supervisionada auditada ou em alguma de suas controladas, coligadas ou equiparadas à coligada;

• existência de operação ativa ou passiva junto à sociedade supervisionada auditada ou em alguma de suas controladas, coligadas ou equiparadas à coligada, inclusive por meio de fundos de investimento por elas administrados;

• participação nos trabalhos de auditoria independente realizados por auditor independente sucessor, de profissionais com função de gerência que tenham participado dos trabalhos de auditoria, na mesma sociedade supervisionada, no exercício anterior à substituição periódica definida nesta norma;

• pagamento de honorários e reembolso de despesas do auditor independente relativos ao ano-base das demonstrações contábeis objeto da auditoria, isoladamente ou em conjunto com alguma de suas controladas, coligadas ou equiparadas à coligada, com representatividade igual ou superior a 25% do faturamento total do auditor independente naquele ano.

Quando da contratação dos serviços de auditoria, a sociedade supervisionada deve:• obter declaração formal do auditor independente, assumindo que da sua

contratação não resultará conflito em relação às situações apresentadas acima, que são vedadas durante todo o tempo de prestação dos serviços;

• incluir cláusula contratual onde o auditor independente deva lhe entregar documento contendo sua política de independência, a qual deve ficar à disposição da SUSEP e do Comitê de Auditoria da auditada.

O contrato entre a sociedade supervisionada e o auditor independente deve conter cláusula prevendo sua cessação imediata no caso da ocorrência de alguma das situações vedadas.

As sociedades supervisionadas são vedadas de contratar qualquer integrante com função de gerência da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria nos últimos doze meses, para cargo relacionado a serviços que configurem impedimento ou incompatibilidade para prestação do serviço de auditoria independente ou que possibilite influência na administração.

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KPMG’s Regulatory Practice Consolidado 2004 – Seguros 12

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O Capítulo VII dispõe sobre o Comitê de Auditoria e define:

Constituição do Comitê de Auditoria

Devem constituir o Comitê de Auditoria as sociedades supervisionadas que tenham apresentado no encerramento dos dois últimos exercícios sociais, no mínimo, uma das condições:

PLAMontante igual ou superior a R$ 500.000.000,00

(quinhentos milhões de Reais).ou

Provisões TécnicasMontante igual ou superior a R$ 700.000.000,00

(setecentos milhões de Reais).

Para as sociedades participantes de conglomerados financeiros, as condições acima serão aplicáveis considerando a totalidade das sociedades supervisionadas participantes do conglomerado.

Prazo: o Comitê de Auditoria deve estar em pleno funcionamento até

31 de março do exercício subseqüente aos exercícios em que as sociedades supervisionadas atendam uma das condições citadas acima, cumprindo suas atribuições, inclusive no que se refere às demonstrações contábeis daquela data-base.

1º de dezembro de 2005 para as sociedades supervisionadas que atendam uma das condições citadas acima, relativamente

aos exercícios de 2003 e 2004.

Extinção do Comitê de Auditoria

Ocorrerá se a sociedade supervisionada não mais apresentar as condições

citadas acima, que determinam a constituição do Comitê.

Depende de prévia autorização da SUSEP.

Está condicionada ao cumprimento das atribuições relativamente aos exercícios

sociais em que foi exigido seu funcionamento.

Composição do Comitê de Auditoria

no mínimo 3 integrantes mandato máximo de 5 anos

- Todas as informações referentes ao Comitê, como remuneração, atribuições, critérios de nomeação, devem estar expressos no estatuto da sociedade supervisionada.

- Pelo menos um dos integrantes deve ter conhecimentos comprovados nas áreas de contabilidade e auditoria.- O integrante do Comitê somente poderá voltar a integrá-lo, na mesma sociedade supervisionada, depois de decorridos três

anos do final do seu mandato anterior.- A função de integrante do Comitê é indelegável.- Na hipótese de mandato inferior ao período máximo de mandato, esse poderá ser renovado até o limite de cinco anos.- As sociedades supervisionadas integrantes de conglomerados financeiros podem constituir Comitê único na instituição-líder

do conglomerado.

Condições básicas para o exercício de integrante do Comitê de Auditoria

• Observar as normas que estabelecem condições para o exercício de cargos em órgãos estatutários.• Não ser ou ter sido, nos últimos 12 meses, e não ser cônjuge ou parente em linha reta ou colateral e por afinidade até o

segundo grau de:- diretor, funcionário ou membro do Conselho Fiscal da sociedade supervisionada ou de suas controladas, coligadas ou

equiparadas à coligada;- integrante da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria na sociedade com função de gerência.

• Não receber qualquer outro tipo de remuneração da sociedade supervisionada ou de suas controladas, coligadas ou equiparadas à coligada que não seja aquela relativa à função de integrante do Comitê.

• Nas sociedades supervisionadas cujo controle seja detido pela União, Estados ou Distrito Federal, além dos itens anteriores, são também condições básicas:- não ser ocupante de cargo efetivo licenciado no âmbito dos respectivos governos;- não ser ou ter sido, nos últimos doze meses, ocupante de cargo efetivo ou ter função no âmbito dos respectivos governos.

• Caso o integrante do Comitê seja também membro do Conselho de Administração da sociedade supervisionada ou de suas controladas, coligadas ou equiparadas à coligada, fica facultada a opção pela remuneração relativa a um dos cargos.

O Comitê de Auditoria deve reportar-se diretamente ao Conselho de Administração da sociedade supervisionada ou da instituição-líder do conglomerado. Na inexistência do Conselho, o reporte deve ser à Presidência ou Diretor Presidente e à assembléia de acionistas.

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Atribuições do Comitê de Auditoria

• estabelecer as regras operacionais para seu próprio funcionamento, as quais devem ser aprovadas, formalizadas por escrito e colocadas à disposição dos respectivos acionistas, por ocasião da Assembléia Geral Ordinária;

• recomendar, à administração da sociedade supervisionada, a entidade a ser contratada para prestação dos serviços de auditoria independente, bem como sua substituição, caso considere necessário;

• revisar, previamente à publicação, as demonstrações contábeis referentes aos períodos findos em 30 de junho e 31 de dezembro, inclusive notas explicativas, relatórios da administração e parecer do auditor independente;

• avaliar a efetividade das auditorias, independente e interna, inclusive quanto à verificação do cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à sociedade supervisionada, além de regulamentos e códigos internos;

• avaliar o cumprimento ou a justificativa para o descumprimento, pela administração da sociedade supervisionada, das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos;

• estabelecer e divulgar procedimentos para recepção e tratamento de informações acerca do descumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à sociedade supervisionada, além de regulamentos e códigos internos, inclusive com previsão de procedimentos específicos para proteção do prestador e da confidencialidade da informação;

• recomendar, à Presidência ou ao Diretor Presidente da sociedade supervisionada ou à Diretoria da instituição-líder do conglomerado, correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições;

• reunir-se, no mínimo trimestralmente, com a Presidência ou Diretor Presidente da sociedade supervisionada ou Diretoria da instituição-líder do conglomerado e com os responsáveis pelas auditorias independente e interna, para verificar o cumprimento de suas recomendações ou indagações, inclusive no que se refere ao planejamento dos respectivos trabalhos de auditoria, formalizando, em atas, os conteúdos de tais encontros;

• verificar, por ocasião das reuniões previstas no item acima, o cumprimento de suas recomendações pela Diretoria da sociedade supervisionada;

• reunir-se com o Conselho Fiscal e com o Conselho de Administração da sociedade supervisionada ou da instituição-líder do conglomerado, tanto por solicitação dos mesmos como por iniciativa do Comitê, para discutir acerca de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito das suas respectivas competências;

• outras atribuições determinadas pela SUSEP.

Relatório do Comitê de Auditoria

• Deve ser elaborado ao final dos semestres findos em 30.06 e 31.12.• Deve ser mantido pelo prazo mínimo de cinco anos da data de sua elaboração.• Deve ser publicado um resumo, a partir das demonstrações contábeis encerradas em 31.12.2005, inclusive, em conjunto

com as demonstrações contábeis semestrais da sociedade supervisionada ou da instituição-líder* do conglomerado evidenciando as principais informações.

* Neste caso, deve-se evidenciar tal fato em nota explicativa das referidas sociedades supervisionadas.

• Deve conter, no mínimo, as seguintes informações:- atividades exercidas no período, no âmbito de suas atribuições;- avaliação da efetividade dos controles internos da sociedade supervisionada, com evidenciação das deficiências

detectadas;- descrição das recomendações apresentadas, destacando aquelas não acatadas e respectivas justificativas;- avaliação da efetividade das auditorias independente e interna, inclusive quanto à verificação do cumprimento de dispositivos

legais e normativos aplicáveis à sociedade supervisionada, além de regulamentos e códigos internos, com evidenciação das deficiências detectadas;

- avaliação da qualidade das demonstrações contábeis, com ênfase na aplicação das práticas contábeis adotadas no Brasil e no cumprimento de normas editadas pelo CNSP e pela SUSEP, com evidenciação das deficiências detectadas.

Normas gerais de auditoria independente

Normas e procedimentos de auditoria determinados pela CVM, CFC e Ibracon.

Disposições legais e normas do CNSP e da SUSEP.

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Certificação e Prazos

A contratação ou manutenção de auditor independente fica condicionada à aprovação dos integrantes com função de gerência da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria, em certificação organizada pelo CFC, em conjunto com o Ibracon.

Fica autorizada a SUSEP, a admitir, a seu critério, a certificação por tipo de mercado ou conjunto de atividades.

• A certificação será exigida do auditor independente contratado no prazo máximo de dois anos, contados do início de vigência desta Resolução.

• A certificação deve ser renovada em periodicidade não superior a cinco anos, contados da data da última habilitação.• Para o auditor que tenha deixado de exercer suas atividades por período igual ou superior a um ano, a manutenção de sua

habilitação fica sujeita à renovação em prazo não superior a dois anos, contados do retorno às referidas atividades.

Informações à SUSEP

O auditor independente deve gerar, como resultado do trabalho de auditoria:• Parecer de auditoria das demonstrações contábeis e respectivas notas explicativas;• Relatório circunstanciado sobre a adequação dos procedimentos contábeis e das práticas de divulgação de informações nas

demonstrações contábeis;• Relatório circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentares;• Relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos aos riscos suportados

pela sociedade supervisionada, destacando as deficiências encontradas;• outros documentos que possam ser solicitados pela SUSEP.

Fica a SUSEP autorizada a estabelecer itens mínimos a serem abordados nestes relatórios. Tais itens encontram-se definidos na Circular 280/2004 .

Prazo para envio à SUSEP, pelas sociedades supervisionadas, das informações listadas acima, além dos comentários, plano de ação e prazos para solucionar problemas apontados pelos auditores independentes:• 31.10 do mesmo exercício para demonstrações contábeis de 30.06;• 30.04 do exercício subseqüente para demonstrações contábeis de 31.12.

O auditor independente, o Comitê de Auditoria, quando existente, e o diretor responsável, devem comunicar formalmente à SUSEP, no prazo máximo de três dias úteis da identificação, a existência ou as evidências de erros ou fraudes, observados os conceitos estabelecidos em normas e regulamentos do CFC e/ou do Ibracon, representadas por:• inobservância de normas legais e regulamentares que coloquem em risco a continuidade da sociedade supervisionada;• fraudes de qualquer valor praticadas pela administração e fraudes relevantes praticadas por funcionários da sociedade

supervisionada ou terceiros;• erros que resultem em incorreções relevantes nas demonstrações contábeis da sociedade supervisionada.

O auditor independente, a auditoria interna e o Comitê de Auditoria, quando existente, devem manter, entre si, comunicação imediata quando da identificação dos eventos acima previstos.

A diretoria da sociedade supervisionada deve comunicar formalmente ao auditor independente e ao Comitê de Auditoria, quando existente, ou ao Diretor Presidente, a ocorrência dos eventos referidos acima no prazo máximo de 24 horas da respectiva identificação.

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Contratos entre as sociedades supervisionadas e os auditores independentes

Os referidos contratos devem conter cláusulas específicas:• autorizando o acesso da SUSEP aos papéis de trabalho do auditor independente, bem como a quaisquer outros documentos

que tenham servido de base ou evidência para emissão dos relatórios citados no item “Informações à SUSEP”;• facultando à SUSEP o direito de aprovar e/ou determinar a substituição do auditor independente, de forma a resguardar que

os auditores indicados atendam aos requisitos estabelecidos nas normas aplicáveis;• determinando aos auditores independentes que comuniquem formalmente à SUSEP, no prazo máximo de três dias úteis da

identificação, a ocorrência de irregularidades consideradas faltas graves e/ou evidências que demonstrem que a sociedade supervisionada esteja sob risco de descontinuidade.

Onde se lê “auditor independente com função de gerência”, deve-se considerar as seguintes funções:• responsável técnico;• diretor;• gerente;• supervisor;• qualquer outro integrante, com função de gerência.

Vigência: 01.01.2005Revogação: item 7 do anexo I da Circular SUSEP 244, de 15.01.2004

Circular 280, de 30.12.2004 Relatórios Circunstanciados – Procedimentos mínimosEstabelece procedimentos mínimos a serem observados no relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos e no relatório circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, produzidos quando da auditoria das sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

Tais relatórios devem ser produzidos pelo auditor independente, conforme disposto na Resolução 118/2004.

Relatório Circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentaresAvalia situações que tenham, ou possam vir a ter, reflexos relevantes nas demonstrações contábeis ou na continuidade das operações da sociedade, no mínimo em relação aos aspectos abaixo.

- Decreto-Lei 73, de 21.11.1966;- Decreto-Lei 261, de 28.02.1967;- Lei Complementar 109, de 29.05.2001;- normativos legais que definem os parâmetros de retenção, capital mínimo e

margem de solvência;- normativos legais que definem a natureza e classificação das operações;- normativos legais que definem a forma de aplicação e valoração dos ativos;- normativos legais que definem o combate à lavagem de dinheiro.

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Relatório Circunstanciado sobre a adequação dos controles internosAvalia a eficácia e a eficiência dos controles internos em relação aos riscos suportados, destacando as deficiências, considerando os principais processos existentes na sociedade e abordando o ambiente de controle, a avaliação de riscos, as atividades e procedimentos de controles, os processos de informação e comunicação e a monitoração.

DefiniçõesAmbiente de ControleCultura de controles da sociedade na qual as atividades de negócio são executadas, especialmente a postura da sociedade supervisionada e a consciência de controles das pessoas que a compõe.

A avaliação do ambiente deverá incluir fatores como integridade e valores éticos, competência e experiência dos administradores, planejamento estratégico,

aspectos de governança e estrutura organizacional, estilo e filosofia de administração, atribuição de responsabilidades, práticas e políticas

de recursos humanos.

Avaliação de RiscosIdentificação e análise dos riscos associados aos objetivos do negócio, tanto no âmbito da sociedade supervisionada quanto no dos processos.

A análise da avaliação de riscos deve incluir a capacidade da sociedade supervisionada na análise de fatores internos e externos e de levar em consideração a probabilidade de ocorrência e o impacto nas operações.

Atividades de ControlePolíticas e procedimentos que asseguram que as ações necessárias para gerenciar riscos sejam executadas adequadamente (veja quadro analítico na próxima paágina).

Processos de Informação e ComunicaçãoAqueles que garantem a identificação, a captura e a comunicação das informações necessárias ao gerenciamento da sociedade supervisionada.

Esses processos devem permitir que todos os funcionários entendam suas responsabilidades na estrutura de controles internos, bem como a forma

pela qual suas atividades estão relacionadas às atividades dos outros. Mantendo uma comunicação efetiva, fluindo em toda a organização.

MonitoraçãoProcesso que avalia a qualidade da performance do sistema ao longo do tempo, através de um acompanhamento contínuo das atividades, avaliações separadas, ou uma combinação dos dois.

A avaliação da monitoração deve levar em consideração a independência da auditoria interna, a freqüência das inspeções e se a sociedade implementa

suas recomendações. O monitoramento deve ser avaliado quanto à sua independência, eficácia e eficiência.

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Para todas as operações

Processo de tesouraria e investimentos Processo jurídico

a) segregação de funções e estabelecimento de níveis de alçada quando da efetivação de pagamentos e recebimentos;

b) análise de risco-retorno dos investimentos;c) casamento de ativos e passivos;d) aplicação dos ativos financeiros em conformidade com a

legislação vigente e com as taxas praticadas no mercado;e) conciliação dos ativos financeiros com as centrais custodiantes;f) vínculo para os ativos garantidores.

a) acompanhamento da ordenação jurídica inerente à atividade;b) acompanhamento dos processos contingentes;c) estimativa razoável dos processos contingentes;d) conciliação das estimativas dos processos contingentes com os

registros contábeis;e) acompanhamento do desenvolvimento de novos produtos e de

seus materiais informativos.

Operações de Capitalização

Processos de subscrição de títulos de capitalização

a) confirmação da existência do subscritor do título de capitalização, quando nominativo, PF ou PJ, através dos cadastros de CPF e CNPJ;

b) estudo para comercialização da série completa, de forma que, dependendo da magnitude dos cancelamentos, não acarrete desequilíbrio financeiro à sociedade;

c) análise da viabilidade dos títulos de capitalização emitidos, principalmente para aqueles de longo prazo;

d) inclusão tempestiva dos títulos emitidos nos registros oficiais;

e) conciliação dos registros oficiais (operacionais) com os registros contábeis;

f) segregação de funções e estabelecimento de níveis de alçada nas diferentes atividades do processo.

Processo de sorteios, resgate de prêmios e títulos

a) na realização dos sorteios contratados devem existir procedimentos que garantam a lisura dos mesmos;

b) conciliação dos registros oficiais (operacionais) com os registros contábeis;

c) segregação de funções e estabelecimento de níveis de alçada nas diferentes atividades do processo.

Com relação às atividades de controle, devem constar do relatório observações sobre a existência, eficácia e eficiência, pelo menos das seguintes atividades:

Operações de Seguros

Processos de subscrição de riscos e emissão de apólices

a) confirmação da existência do segurado, PF ou PJ, através dos cadastros de CPF e CNPJ;

b) conferência dos dados da proposta com os da apólice;

c) análise técnico-financeira, com base na proposta, dados estatísticos e cadastros de terceiros;

d) atendimento ao limite de retenção por risco isolado da sociedade;

e) inclusão tempestiva das apólices emitidas nos registros oficiais;

f) conciliação dos registros oficiais (operacionais) com os registros contábeis; e

g) segregação de funções e estabelecimento de níveis de alçada nas diferentes atividades do processo.

Processo de regulação de sinistros

a) conciliação dos dados do aviso com os da apólice;

b) verificação da identidade dos beneficiários;

c) no caso de terceirização do processo de regulação ou de partes do processo, os contratos firmados devem garantir a existência de controles internos adequados nas terceirizadas;

d) política de remuneração independente da quantidade de sinistros negados;

e) inclusão tempestiva dos sinistros avisados nos registros oficiais;

f) conciliação dos registros oficiais (operacionais) com os registros contábeis;

g) segregação de funções e estabelecimento de níveis de alçada nas diferentes atividades do processo.

Operações de Previdência

Processos de subscrição de planos e emissão de certificados

a) confirmação da existência do participante e do beneficiário do plano de previdência, através dos cadastros de CPF;

b) conferência dos dados da proposta com os do certificado;

c) estudo de viabilidade dos planos previdenciários ofertados, considerando a tábua de mortalidade adequada, índices de atualização monetária, taxas de juros, etc.;

d) análise de concentração nos planos cuja modalidade de renda seja vitalícia;

e) inclusão tempestiva dos certificados emitidos nos registros oficiais;

f) conciliação dos registros oficiais (operacionais) com os registros contábeis;

g) segregação de funções e estabelecimento de níveis de alçada nas diferentes atividades do processo.

Processo de concessão de benefícios

a) conciliação dos dados da solicitação de benefício com os do certificado;

b) verificação da identidade dos beneficiários;

c) conciliação dos registros oficiais (operacionais) com os registros contábeis;

d) segregação de funções e estabelecimento de níveis de alçada nas diferentes atividades do processo.

Vigência: 01.01.2005 Revogação: nenhuma

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Avaliação Atuarial

Circular 272, de 22.10.2004 Parâmetros mínimosA Circular estabelece os parâmetros mínimos a serem observados, pelas sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização, na elaboração anual da avaliação atuarial.

A norma está estruturada de seguinte forma:- Disposições Gerais- Anexo I – Seguros de danos, vida

em grupo e acidentes pessoais- Anexo II – Previdência complementar

e ramo vida (VI/VGBL/VRGP/VAGP)- Glossário- Anexo III – Capitalização- Glossário

Diferentemente da Circular 237/2003, ora revogada, a nova Circular não mais apresenta, em seus anexos, layout de arquivos nem tábuas biométricas. Os quadros demonstrativos, onde seriam apresentados os valores totais das provisões técnicas, também não foram contemplados no novo normativo.

Na presente Circular, cada anexo tem ao seu final um glossário com a definição de alguns termos técnicos utilizados no texto.

A seguir, elencamos as novas disposições observadas na comparação entre a Circular 272/2004 e a Circular 237/2003.

Disposições GeraisNOVIDADES• alteração de data base para período-base, no entanto, o espaço de tempo a ser

avaliado não sofreu alteração, trata-se do ano anterior ao da entrega à SUSEP;• além das sociedades e entidades que tiveram riscos vigentes e sinistros avisados

no período-base, também serão obrigadas a apresentar a avaliação atuarial, aquelas que tiveram provisões constituídas;

• nos relatórios de avaliação atuarial, alem das análises determinadas nos anexos, devem constar outras que o atuário responsável julgar necessárias.

REVOGAÇÕES• a avaliação para seguros segregada em seguro de danos e de pessoas; atualmente

apresenta somente seguros e, em seus anexos, identifica os tipos de seguros ali tratados;

• determinava, em seus anexos, tabelas a serem encaminhadas em meio magnético, junto da avaliação atuarial, e previa parecer atuarial a ser publicado, apresentando um plano de adequação/ajustes das provisões técnicas, caso se constatasse inadequação;

• a determinação do envio de tabelas especificadas nos anexos IV, V e VI da Circular 237, acompanhados dos relatórios gerados pelo sistema de crítica de dados.

• a apresentação de plano de adequação/ajustes das provisões técnicas, caso fosse constatada sua inadequação, no parecer atuarial.

Seguros de danos, vida em grupo e acidentes pessoais – Anexo IAs provisões técnicas a serem apresentadas devem ser referentes aos quatro últimos meses do período-base.

A atual Circular define mais cinco ramos de seguro que devem ser excluídos da avaliação atuarial:- agrícola- pecuário- aquícola- de floresta- de benfeitorias e produtos agropecuários

Para a provisão de sinistros a liquidar, além dos procedimentos já definidos na norma revogada, e mantidos, deve-se verificar e demonstrar o montante de sinistros em demanda judicial, segregando-se aqueles com depósito judicial.

A nova Circular inclui, na lista de provisões já contempladas na Circular revogada, o limite de retenção, para o qual deve ser verificado se os limites praticados estão adequados aos riscos assumidos e, caso a sociedade tenha metodologia própria aprovada pela SUSEP, verificar se as hipóteses estão de acordo com a realidade apresentada.

Para cada provisão, a Circular determina que devem ser descritos o método e o período utilizados na verificação.

Com cobertura do FESR

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O relatório de avaliação atuarial deve contemplar as situações relevantes verificadas, apresentando a conclusão do atuário responsável e considerações sobre os seguintes itens:a) qualidade dos dados que serviram

de base para elaboração da avaliação atuarial;

b) adequação de cada provisão técnica, indicando as possíveis soluções para o equacionamento, caso seja constatado deficit ou superavit, anteriormente prevista na Circular revogada;

c) verificação dos ativos frente aos passivos, indicando as possíveis soluções para o equacionamento, caso seja constatada alguma inadequação; e

d) apresentação das projeções financeiras dos negócios em vigor, demonstrando a capacidade da sociedade de honrar seus compromissos futuros.

A análise pode ser feita por ramo ou grupo de ramos.

Previdência complementar e ramo vida (VI/VGBL/VRGP/VAGP) – Anexo IIA atual Circular define que não somente as entidades de previdência, mas também as seguradoras devem analisar a Provisão de Insuficiência de Contribuição – PIC, efetuando o cálculo, considerando alguns itens definidos.

Um dos itens considerados no cálculo da PIC sofreu alteração no que se refere à ausência de informações. A Circular anterior determinava a adoção, como parâmetro mínimo, da experiência SUSEP/IBGE sobre mortalidade; já a Circular em vigor determina a adoção, como parâmetro mínimo, da tábua que melhor se adeque à experiência brasileira de mortalidade, utilizando o indicativo dado pela experiência SUSEP/IBGE como referência.

No caso de constituição da PIC apurada com base na diferença positiva entre o cálculo das provisões, a nova Circular define que:- a diferença deve ser apurada por plano e por tipo de provisão;- estudos de persistência podem ser utilizados, desde que devidamente justificados

e demonstrados;- a PIC apurada deve ser constituída até fevereiro do ano seguinte ao período-base

da avaliação atuarial, ficando facultado o recálculo nos meses seguintes.

A Circular define outras provisões técnicas a serem analisadas no relatório e os parâmetros mínimos a serem considerados.- Provisão de riscos não expirados. Além dos parâmetros já definidos na Circular

revogada, a atual Circular complementa, definindo a verificação da necessidade de constituição da Provisão para Riscos Vigentes mas Não Recebidos – PRNE-RVNR efetuando teste de consistência, e a análise do atraso referente ao repasse das contribuições ou prêmios recebidos pela instituidora ou averbadora.

- Provisão de benefícios a regularizar. Deve-se verificar se os critérios de constituição estão sendo obedecidos e efetuar teste de consistência, analisando o critério utilizado para a obtenção das estimativas.

- Provisão para despesas administrativas. Deve-se verificar se o montante constituído é suficiente para cobrir as despesas com pagamento de benefícios.

- Provisão de resgate e/ou outros valores a regularizar. Está sendo contemplada na nova Circular, no item que trata das Provisões de Excedentes Técnico e Financeiro, Oscilação Financeira e Outras Provisões.

Para cada provisão, devem ser descritos o método e o período utilizados na verificação.

Deve-se apresentar os saldos das provisões técnicas declaradas e os valores resultantes do recálculo atuarial, relativos aos quatro últimos meses do período-base.

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Para o montante constituído de provisões técnicas, deve ser verificado se os ativos existentes são suficientes para garantir os pagamentos de benefícios atuais e futuros.

Para essa análise, a entidade ou a seguradora deve, no mínimo:a) apresentar o saldo da provisão técnica

e de ativos, no mês de dezembro do período-base, e o fluxo projetado do passivo e do ativo, respectivamente;

para as projeções dos fluxos podem ser utilizados, como agrupamento, períodos de no mínimo seis meses e não devem ser consideradas as hipóteses de novos negócios;

b) comparar os dois fluxos calculando a duração de cada um deles;

c) descrever as hipóteses de projeção do passivo, inclusive os modelos de obtenção da estrutura a termo das taxas de juros, da persistência e dos resultados financeiros.

A presente Circular determina os itens a serem considerados na avaliação atuarial, além das situações relevantes e da conclusão do atuário responsável, da mesma forma que constava na Circular 237/2003, exceto pela verificação dos ativos frente aos passivos e da indicação de possíveis soluções para o equacionamento, caso seja constatada alguma inadequação.

Capitalização – Anexo IIIA Circular define os aspectos mínimos a serem analisados para cada provisão técnica no relatório de avaliação atuarial. Em comparação à Circular revogada, algumas provisões foram complementadas com os aspectos que se seguem.- Provisão para sorteios a realizar. Para essa provisão deve-se verificar se

a arrecadação para sorteios é suficiente para garantir os compromissos assumidos e não mais efetuar comparação com o saldo da provisão no mês anterior.

- Provisão administrativa. Verificar se o montante constituído é suficiente para cobrir as despesas relacionadas e não mais verificar a necessidade de sua constituição.

- Provisão para contingência. Além de verificar a necessidade de sua constituição, deve-se verificar se o montante constituído é suficiente para cobrir eventuais insuficiências relacionadas aos sorteios realizados, à remuneração dos títulos e ao pagamento de bônus.

Para cada provisão, deve-se descrever o método e o período utilizados na verificação.

Para o montante constituído de provisões técnicas, deve-se verificar se os ativos existentes são suficientes para garantir os pagamentos das obrigações atuais e futuras, decorrentes da comercialização dos planos. Para essa análise, os planos devem ser agrupados, de acordo com as garantias oferecidas, observando-se, no mínimo, os seguintes itens:a) apresentar o saldo da provisão técnica e de ativos, no mês de dezembro do

período-base, e o fluxo projetado do passivo e do ativo, respectivamente; para as projeções dos fluxos podem ser utilizados, como agrupamento, períodos de até seis meses e não devem ser consideradas as hipóteses de novos negócios;

b) comparar os dois fluxos calculando a duração de cada um deles;c) descrever as hipóteses de projeção adotadas, inclusive o modelo de

obtenção da estrutura a termo das taxas de juros, da persistência e dos resultados financeiros.

O relatório de avaliação atuarial deve contemplar as situações relevantes verificadas, apresentando a conclusão do atuário responsável e considerações sobre os seguintes tópicos:a) qualidade dos dados que serviram de base para elaboração da avaliação

atuarial;b) adequação de cada provisão técnica, indicando as possíveis soluções para

o equacionamento, caso seja constatado deficit ou superavit;c) verificação dos ativos frente aos passivos, indicando as possíveis soluções

para o equacionamento, caso seja constatada alguma inadequação;d) apresentação das projeções financeiras dos negócios em vigor,

demonstrando a capacidade de honrar seus compromissos futuros.

Vigência: 25.10.2004Revogação: Circular 237, de 14.11.2003

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Balanço de Pagamentos

Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB 03, de 06.07.2004 Informações mensaisAs informações a serem encaminhadas mensalmente à SUSEP referem-se a operações de seguros, resseguros, capitalização e previdência complementar, realizadas com pessoas físicas e jurídicas não residentes no país.

Por solicitação do Banco Central do Brasil, foram feitas alterações nas informações para o Balanço de Pagamentos.

A Carta-Circular traz, em seus anexos, os quadros a serem preenchidos e encaminhados até o dia 15 do mês subseqüente ao da realização das operações.

Os quadros abrangem o fluxo econômico de receitas auferidas (como prêmios e contribuições de previdência dentre outras) e despesas (como sinistros, resgates e benefícios previdenciários dentre outras) incorridas por empresas nacionais, decorrentes de operações realizadas com pessoas físicas ou jurídicas residentes no exterior e relativas a seguros, resseguros, capitalização, previdência complementar, bem como serviços auxiliares e financeiros ligados a essas atividades, inclusive intermediação.

Tais receitas/despesas são contabilmente reconhecidas nas datas de competência, independente de ter havido o correspondente recebimento ou pagamento.

As informações deverão ser encaminhadas, via documentos impressos, ao Departamento de Controle Econômico da SUSEP, para protocolo. Deverão ser também encaminhadas, em via eletrônica, para o endereço [email protected].

Nos meses em que as empresas e entidades não realizarem operações dessa natureza, estarão dispensadas de encaminhar qualquer informação à SUSEP, já que deverão responder trimestralmente à questão específica do Questionário Trimestral.

Vigência: mês 06.2004, inclusiveRevogação: não aplicável

Capitalização

Resolução CNSP 101, de 06.01.2004 Cotas de sorteio e carregamentoAltera o parágrafo 2º do art. 71° da Resolução CNSP 15/1991, que dispõe sobre operações de capitalização no País.

A nova norma obriga que as empresas informem, nas condições gerais e na proposta de subscrição, os percentuais que representam as cotas de sorteio e de carregamento, ficando a SUSEP autorizada a dispensar a exigência de emissão de proposta de subscrição quando se tratar de captação de poupança popular.

Vigência: 09.01.2004Revogação: nenhuma

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Cédula de Produto Rural – CPR

Circular 261, de 09.07.2004 – SeguroO seguro de CPR tem por objetivo garantir ao segurado o pagamento de indenização, caso seja comprovada a falta de cumprimento, por parte do tomador, de obrigações estabelecidas na CPR (CPR Financeira ou CPR de Entrega Física).

A cobertura do seguro estará vigente até a data do vencimento da CPR.

A norma define as informações que devem constar no frontispício da apólice, além das situações em que a seguradora poderá isentar-se da responsabilidade do pagamento da indenização.

A CPR pode ser oferecida como ativo garantidor ou integrante da carteira de FIE, observando as seguintes disposições:• a indenização corresponderá ao valor da obrigação estabelecida na CPR, não

podendo estar previsto nenhum limite máximo de garantia que impeça seu pagamento pelo valor integral;

• se na data de vencimento da CPR for constatada alguma diferença em relação ao limite máximo de garantia inicialmente contratado, para fins de cobrança de prêmio, a sociedade seguradora poderá promover o necessário ajuste do prêmio, devolvendo ou cobrando o valor correspondente à diferença apurada;

• o pagamento da indenização deverá ser feito, no máximo, no dia útil seguinte à data de vencimento da CPR, no caso de CPR Financeira e em até 10 dias úteis, a partir da data de vencimento da CPR, quando se tratar de CPR de Entrega Física; e

• se após o pagamento da indenização for constatado que a mesma não era devida, em razão das situações que isentam a seguradora da responsabilidade do pagamento, a sociedade seguradora deverá adotar as providências cabíveis, com vistas ao respectivo ressarcimento.

A apólice continuará em vigor, mesmo que o tomador esteja inadimplente em relação a qualquer parcela do prêmio, podendo a seguradora, nesta situação, executar as contragarantias previstas no contrato. A seguradora não poderá executar as contragarantias quando o sinistro for decorrente dos seguintes eventos:- incêndio acidental;- raio;- tromba d’água;- vento forte;- granizo;- chuva excessiva;

- seca;- geada;- variação excessiva de temperatura;- inundação; e- doença e praga não controláveis.

As condições contratuais e a nota técnica atuarial devem ser submetidas à apreciação da SUSEP.

Caso a CPR não seja oferecida como ativo garantidor nem integrante da carteira de FIE, deverá estar previsto na apólice que a indenização corresponderá ao valor da obrigação estabelecida na CPR.

Vigência: 12.07.2004Revogação: Circular 248, de 13.02.2004

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Certificação Técnica

Resolução CNSP 115, de 06.10.2004 – Condições mínimasEstabelece condições específicas mínimas para a certificação técnica de empregados e assemelhados das sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, que atuem diretamente na regulação e liquidação de sinistros, nos sistemas de controles internos, no atendimento ao público e na venda direta de produtos de seguros, capitalização e previdência complementar aberta. Apresentamos, a seguir, algumas definições e características.

AssemelhadosPrestadores de serviços pessoas físicas e empregados de prestadoras de serviços pessoas jurídicas contratadas pelas sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, que atuem nas áreas acima citadas.

CertificaçãoRealizada por instituições de reconhecida capacidade técnica, credenciadas pela SUSEP, a ser providenciada nos prazos previstos no cronograma abaixo, tomando por base o quantitativo de empregados e assemelhados no ano imediatamente anterior:- 10%, até 31.12.2005;- 30%, até 31.12.2006;- 50%, até 31.12.2007;- 70%, até 31.12.2008;- 100%, até 31.12.2009.

PrazoA partir de 01.01.2010, somente poderão exercer atividades técnicas os empregados e assemelhados devidamente certificados.

Novos contratadosAqueles contratados a partir da vigência desta Resolução devem ser certificados no prazo de um ano, contado da contratação ou conforme o cronograma acima, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

Mudança de atividadeAqueles contratados que passem a exercer atividade diferente daquela para a qual tenha sido certificado, devem providenciar, no prazo de um ano, contado da data de mudança da atividade, ou conforme o cronograma, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

Suspensão de atividadeAquele contratado que deixar de ser empregado ou assemelhado por período igual ou superior a um ano, a certificação fica sujeita a renovação.

Responsabilidade das companhiasAs companhias devem promover a atualização periódica dos conhecimentos de seus empregados e assemelhados.

Caso a companhia esteja impossibilitada de cumprir qualquer prazo estabelecido nesta Resolução, a mesma poderá formalizar, antes da data de vencimento daquele prazo, um Termo de Ajustamento de Conduta, junto à SUSEP, que poderá conceder prazo adicional de até 180 dias.

Caso a companhia não atenda aos prazos previstos, poderá ser multada em R$ 13 mil por empregado ou assemelhado não certificado.

Responsabilidade da SUSEPA SUSEP poderá adotar as providências cabíveis no que se refere ao credenciamento de instituições, bem como estabelecer os parâmetros mínimos e o conteúdo dos cursos e programas de treinamento, necessários à certificação, definindo, inclusive, a periodicidade em que se dará sua renovação.

Vigência: 07.10.2004Revogação: nenhuma

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Cláusula de Concorrência de Apólices

Circular 270, de 13.10.2004 – Alteração na cláusulaA Circular 256, de 16.06.2004, em seu art. 26, definiu a redação da “Cláusula de concorrência de apólices” que deve constar nas condições contratuais do seguro, facultada somente a alteração da numeração de seus itens e subitens. A Circular 270 vem alterar esse artigo.

Apresentamos a íntegra das normas e destacamos os itens que foram alterados.

Circular em vigor – 270/2004 Circular alterada – 256/2004

Art. 1º Alterar o art. 26 da Circular SUSEP nº 256, de 16 de junho de 2004, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 26. Das condições contratuais do seguro deverá constar cláusula de concorrência de apólices, nos termos apresentados a seguir, facultando-se, tão somente, a alteração da numeração de seus itens e subitens:

SEÇÃO VII – DA CONCORRÊNCIA DE APÓLICES

Art. 26. Nas Condições Contratuais do seguro deverá constar “Cláusula de Concorrência de Apólices”, cuja redação será, obrigatoriamente, a seguinte, facultada a alteração da numeração dos itens e subitens:

I – PARA SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL

II – PARA OS DEMAIS SEGUROS

1 – CLÁUSULA DE CONCORRÊNCIA DE APÓLICES

1 – CLÁUSULA DE CONCORRÊNCIA DE APÓLICES

1 – CLÁUSULA DE CONCORRÊNCIA DE APÓLICES

1.1 – O segurado que, na vigência do contrato, pretender obter novo seguro sobre os mesmos bens e contra os mesmos riscos deverá comunicar sua intenção, previamente, por escrito, a todas as sociedades seguradoras envolvidas, sob pena de perda de direito.

1.1 – O Segurado que, na vigência do contrato, pretender obter novo seguro contra os mesmos riscos, deverá comunicar, previamente, por escrito, a sua intenção a todas as sociedades seguradoras envolvidas, sob pena de perda de direito.

1.1 – O segurado que, na vigência do contrato, pretender obter novo seguro sobre o mesmo bem e contra os mesmos riscos, deverá comunicar, previamente, por escrito, a sua intenção a todas as sociedades seguradoras envolvidas, sob pena de perda de direito.

1.2 – O prejuízo total relativo a qualquer sinistro amparado por cobertura de responsabilidade civil, cuja indenização esteja sujeita às disposições deste contrato, será constituído pela soma das seguintes parcelas:a) despesas, comprovadamente, efetuadas pelo

segurado durante e/ou após a ocorrência de danos a terceiros, com o objetivo de reduzir sua responsabilidade;

b) valores das reparações estabelecidas em sentença judicial transitada em julgado e/ou por acordo entre as partes, nesta última hipótese com a anuência expressa das sociedades seguradoras envolvidas.

1.2 – O valor total da indenização relativa a qualquer sinistro não poderá exceder, em nenhuma circunstância, a soma das seguintes parcelas:a) as despesas comprovadamente

efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrência dos danos a terceiros que geraram o sinistro;

b) os valores das reparações estabelecidas em sentença judicial transitada em julgado e/ou por acordo entre as partes, nesta última hipótese com a anuência expressa das sociedades seguradoras envolvidas.

1.2 – O valor total da indenização relativa a qualquer sinistro não poderá exceder, em nenhuma circunstância, o valor do bem.

1.3 – De maneira análoga, o prejuízo total relativo a qualquer sinistro amparado pelas demais coberturas será constituído pela soma das seguintes parcelas:a) despesas de salvamento, comprovadamente,

efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrência do sinistro;

b) valor referente aos danos materiais, comprovadamente, causados pelo segurado e/ou por terceiros na tentativa de minorar o dano ou salvar a coisa;

c) danos sofridos pelos bens segurados.

1.3 – Para fins de cálculo da distribuição de responsabilidade relativa a um sinistro, serão consideradas as seguintes parcelas:a) as despesas de salvamento

comprovadamente efetuadas pelo Segurado durante e/ou após a ocorrência do sinistro;

b) o valor referente aos danos materiais comprovadamente causados pelo segurado e/ou por terceiros na tentativa de minorar o dano ou salvar a coisa;

c) os prejuízos sofridos pelo bem segurado.

1.4 – A indenização relativa a qualquer sinistro não poderá exceder, em hipótese alguma, o valor do prejuízo vinculado à cobertura considerada.

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Circular em vigor – 270/2004 (cont.) Circular alterada – 256/2004 (cont.)

I – PARA SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL

II – PARA OS DEMAIS SEGUROS

1.5 – Na ocorrência de sinistro contemplado por coberturas concorrentes, ou seja, que garantam os mesmos interesses contra os mesmos riscos, em apólices distintas, a distribuição de responsabilidade entre as sociedades seguradoras envolvidas deverá obedecer às seguintes disposições:I – será calculada a indenização individual

de cada cobertura como se o respectivo contrato fosse o único vigente, considerando-se, quando for o caso, franquias, participações obrigatórias do segurado, limite máximo de indenização da cobertura e cláusulas de rateio;

II – será calculada a “indenização individual ajustada” de cada cobertura, na forma abaixo indicada:a) Se, para uma determinada apólice, for

verificado que a soma das indenizações correspondentes às diversas coberturas abrangidas pelo sinistro é maior que seu respectivo limite máximo de garantia, a indenização individual de cada cobertura será recalculada, determinando-se, assim, a respectiva indenização individual ajustada. Para efeito deste recálculo, as indenizações individuais ajustadas relativas às coberturas que não apresentem concorrência com outras apólices serão as maiores possíveis, observados os respectivos prejuízos e limites máximos de indenização. O valor restante do limite máximo de garantia da apólice será distribuído entre as coberturas concorrentes, observados os prejuízos e os limites máximos de indenização destas coberturas.

b) caso contrário, a “indenização individual ajustada” será a indenização individual, calculada de acordo com o inciso I deste artigo.

III – será definida a soma das indenizações individuais ajustadas das coberturas concorrentes de diferentes apólices, relativas aos prejuízos comuns, calculadas de acordo com o inciso II deste artigo;

IV – se a quantia a que se refere o inciso III deste artigo for igual ou inferior ao prejuízo vinculado à cobertura concorrente, cada sociedade seguradora envolvida participará com a respectiva indenização individual ajustada, assumindo o segurado a responsabilidade pela diferença, se houver;

V – se a quantia estabelecida no inciso III for maior que o prejuízo vinculado à cobertura concorrente, cada sociedade seguradora envolvida participará com percentual do prejuízo correspondente à razão entre a respectiva indenização individual ajustada e a quantia estabelecida naquele inciso.

1.3 – Na ocorrência de sinistro, a distribuição das responsabilidades entre as apólices existentes obedecerá às seguintes condições:a) se a soma dos Limites Máximos

de Garantia das apólices for igual ou inferior ao valor estipulado no subitem 1.2 desta cláusula, cada sociedade seguradora envolvida participará como se o respectivo contrato fosse o único vigente.

b) se a soma dos Limites Máximos de Garantia das apólices exceder ao valor estipulado no subitem 1.2 desta cláusula, cada sociedade seguradora envolvida participará com percentual deste valor igual à proporção entre o respectivo Limite Máximo de Garantia e essa soma.

1.3.1 – Os Limites Máximos de Garantia devem ser obtidos após a dedução de eventuais franquias e/ou participações obrigatórias.

1.4 – Na ocorrência de sinistro, a distribuição das responsabilidades entre as apólices existentes obedecerá às seguintes condições:a) se a soma dos Limites Máximos

de Garantia das apólices for igual ou inferior à soma dos valores estipulados no subitem 1.3 desta cláusula, cada sociedade seguradora envolvida participará como se o respectivo contrato fosse o único vigente.

b) se a soma dos Limites Máximos de Garantia das apólices exceder a soma dos valores estipulados no subitem 1.3 desta cláusula, cada sociedade seguradora envolvida participará com percentual desta última soma igual à proporção entre o respectivo Limite Máximo de Garantia e a primeira soma.

1.4.1 – Os Limites Máximos de Garantia devem ser obtidos após a dedução de eventuais franquias e/ou participações obrigatórias.

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Circular em vigor – 270/2004 (cont.) Circular alterada – 256/2004 (cont.)

I – PARA SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL

II – PARA OS DEMAIS SEGUROS

1.6 – A sub-rogação relativa a salvados operar-se-á na mesma proporção da cota de participação de cada sociedade seguradora na indenização paga.

1.3.2 – A sub-rogação relativa a salvados operar-se-á na mesma proporção segundo a qual cada Sociedade Seguradora participou do pagamento da indenização.

1.4.2 – A sub-rogação relativa a salvados operar-se-á na mesma proporção segundo a qual cada sociedade seguradora participou do pagamento da indenização.

1.7 – Salvo disposição em contrário, a sociedade seguradora que tiver participado com a maior parte da indenização ficará encarregada de negociar os salvados e repassar a quota-parte, relativa ao produto desta negociação, às demais participantes. ‘Incluir ainda, quando couber, a seguinte disposição:

1.4 – Salvo disposição em contrário, a sociedade seguradora que participar com a maior parte da indenização ficará encarregada de negociar os salvados e repassar a quota-parte relativa ao produto desta negociação às demais participantes.

Incluir, ainda, quando couber, a seguinte disposição:

1.5 – Salvo disposição em contrário, a sociedade seguradora que participar com a maior parte da indenização ficará encarregada de negociar os salvados e repassar a quota-parte relativa ao produto desta negociação às demais participantes.”

Incluir, ainda, quando couber, a seguinte disposição:

1.8 – Esta cláusula não se aplica às coberturas que garantam morte e/ou invalidez.

1.5 – Esta cláusula não se aplica às coberturas que garantam morte e/ou invalidez.

1.6 – Esta cláusula não se aplica às coberturas que garantam morte e/ou invalidez.

Vigência: 15.10.2004Revogação: nenhuma

Carta-Circular SUSEP/DETEC/GAB 05, de 15.10.2004 Esclarecimentos técnicosPublicada com o objetivo de esclarecer o mercado relativamente à aplicação da nova cláusula de concorrência, definida pela Circular 270/04, a Carta-Circular apresenta os seis requisitos que devem ser necessariamente atendidos, entre outras informações.

No anexo, a norma apresenta exemplos com a finalidade de esclarecer dúvidas quanto à aplicação da cláusula de concorrência.

Vigência: não aplicávelRevogação: não aplicável

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Condições Contratuais

Circulares 256, de 16.06.2004, e 278, de 06.12.2004 Seguro de danosDispõem sobre a estruturação mínima das condições contratuais e das notas técnicas atuariais dos contratos de seguros de danos e revogam as disposições da Circular 90/99, exclusivamente no que se refere aos contratos de seguros de danos.

As seguradoras não poderão comercializar novos contratos em desacordo com as características mínimas descritas no anexo da Circular 256, a partir de 01.01.2005.

A Circular 278 inclui dois parágrafos em seu art. 4º, que determina tal prazo.

Informações incluídas

- Mediante justificativa fundamentada pela seguradora, a SUSEP poderá adiar a data-limite prevista (01.01.2005), pelo prazo de até 180 dias, prorrogável por igual período.

- Na comercialização de seus produtos, a seguradora deverá proceder às necessárias modificações, adaptando-os às leis e normas em vigor.

O anexo, subdividido em capítulos, aborda os seguintes assuntos:

Capítulo ICapítulo IICapítulo IIICapítulo IV

Seção ISeção IISeção IIISeção IVSeção VSeção VISeção VIISeção VIIISeção IXSeção XSeção XISeção XIISeção XIIISeção XIVSeção XVSeção XVISeção XVIISeção XVIII

Capítulo V

Da conceituaçãoDas disposições preliminaresDa extensão de comercializaçãoDos elementos mínimos obrigatórios nas condições contratuais do seguros

Do objetivo do seguroDas definiçõesDa forma de contratação e do âmbito geográficoDas coberturasDos riscos excluídosDa aceitação e da renovaçãoDa concorrência de apólicesDa vigênciaDa atualização e da alteração de valores contratadosDo pagamento de prêmiosDa indenizaçãoDas franquias e das carênciasDa liquidação de sinistrosDa reintegraçãoDa perda de direitosDo foroDas informações para avaliação de riscoDas informações genéricas e operacionais

Dos elementos mínimos obrigatórios na nota técnica atuarial

A Circular não se aplica aos planos de seguros padronizados, definidos em legislação específica.

Vigências Circular 256/04: 17.06.2004 Circular 278/04: 08.12.2004Revogação: Circular 90, de 27.05.1999, exclusivamente no que se refere aos contratos de seguros de danos

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Circular 265, de 16.08.2004 – Produtos padronizados, não padronizados e singularesA SUSEP disciplina, através desta Circular, os procedimentos relativos à adoção das condições contratuais e das respectivas disposições tarifárias e notas técnicas atuariais dos planos não sujeitos à aprovação prévia pela SUSEP. A Circular se aplica às sociedades seguradoras.

Definições e CaracterísticasPlano não-padronizado.Plano de seguro cujas condições contratuais e nota

técnica atuarial são elaboradas pela própria sociedade seguradora.

Para operar com esses planos as seguradoras deverão observar os critérios mínimos previstos na regulamentação específica para a estruturação das condições contratuais e notas técnicas atuariais.

Previamente à comercialização do produto, as condições contratuais e as notas técnicas atuariais devem ser encaminhadas à SUSEP que, de acordo com as análises, poderá enquadrar o plano como padronizado. Neste caso então, a seguradora deve observar as características desse tipo de plano.

Será responsabilidade das seguradoras, incorporar em seus planos não-padronizados as alterações decorrentes de normativos que entrem em vigor após a protocolização desses planos na SUSEP.

Plano padronizado. Plano de seguro cujas condições contratuais são idênticas àquelas:

- constantes das normas publicadas pela SUSEP ou CNSP, incluindo a tarifação padronizada*, quando prevista; ou

- aprovadas pelo Conselho Diretor da SUSEP e disponibilizadas em seu site.

*Tarifação padronizada: conjunto de informações técnicas específicas de uma determinada modalidade de seguro, previstas em normas publicadas pela SUSEP ou pelo CNSP, relacionadas ao cálculo do prêmio, incluindo taxas e/ou prêmios mínimos, fatores tarifários, franquias, descontos, agravações e quaisquer outros dados necessários à fixação do preço final.

Previamente à comercialização dos planos, as sociedades deverão enviar correspondência à SUSEP, conforme modelo apresentado na Circular. Na hipótese de efetuar alterações pontuais nesses planos, a sociedade deverá encaminhar idêntica correspondência à SUSEP, acompanhada das alterações e suas respectivas justificativas técnicas.

Na comercialização de seguros obrigatórios que tenham condições padronizadas, as seguradoras deverão adotar integralmente as condições contratuais mínimas e obrigatórias estabelecidas em normas do CNSP e/ou da SUSEP.

A SUSEP, de acordo com suas análises, poderá enquadrar o plano como não-padronizado. Neste caso, então, a seguradora deve observar as características desse tipo de plano.

Será responsabilidade das seguradoras, que estiverem comercializando planos com condições contratuais idênticas às constantes de normas aprovadas pela SUSEP ou pelo CNSP, a adaptação de seus produtos aos demais normativos em vigor.

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As condições contratuais de planos padronizados atualmente constantes de circulares poderão ser substituídas por novas condições contratuais aprovadas pelo Conselho Diretor da SUSEP e disponibilizadas em seu site.

Será responsabilidade das seguradoras, que operam com planos padronizados aprovados pelo Conselho Diretor da SUSEP, alterarem suas condições contratuais para incorporar em seus planos as alterações decorrentes de adaptações a leis e normas que venham a ser publicadas, independentemente de sua atualização no site da SUSEP.

Seguro singular. Plano de seguro elaborado para uma determinada apólice individual, sem a possibilidade de ser comercializado para outro segurado, não se

enquadrando como seguro singular apenas por possuir algumas das seguintes características:

- alterações pontuais que possam ser implementadas nas condições contratuais de planos padronizados ou não-padronizados, entendidas como aquelas que não alterem a estrutura ou a essência do produto;

- alterações efetuadas na tarifação padronizada ou na nota técnica atuarial submetida à SUSEP;

- contratação de resseguro.

Previamente à comercialização dos planos de seguros singulares, as seguradoras deverão enviar correspondência à SUSEP, conforme modelo constante da Circular.

As seguradoras deverão justificar detalhadamente o enquadramento do plano de seguro como singular, atentando para a definição da Circular. A SUSEP poderá solicitar informações complementares à justificativa apresentada. Não sendo observado o perfeito enquadramento do plano como singular, a SUSEP poderá determinar que sejam feitos ajustes para o reenquadramento da referida apólice em um plano não-padronizado ou padronizado, conforme o caso.

A SUSEP poderá solicitar, a qualquer tempo, o envio da cópia do frontispício da apólice e das condições contratuais para verificar a regularidade em relação às normas em vigor, aplicando penalidades cabíveis, quando necessário. As apólices referentes às renovações de seguros e às contratações não consecutivas referentes a uma mesma apólice, deverão ser emitidas com o mesmo número de processo anteriormente instaurado, não havendo, portanto, necessidade do envio de nova correspondência à SUSEP.

Informações GeraisA SUSEP poderá, a qualquer tempo, solicitar informações, determinar alterações, promover a suspensão do todo ou de parte dos planos de seguro.

As correspondências de que tratam os Anexos da Circular deverão ser encaminhadas ao setor de protocolo da SUSEP, para obtenção do número de processo administrativo do plano de seguro.

Vigência: 17.08.2004Revogação: Circular 203, de 02.10.2002

Circular 268, de 30.09.2004 Seguro de florestasEsta Circular vem disponibilizar, no site da SUSEP, as novas condições contratuais do plano padronizado do seguro de florestas. Tais condições contratuais devem ser contempladas no desenvolvimento dos planos e a nota técnica atuarial previamente apresentada à SUSEP.

O prazo máximo para adaptação dos planos em operação às disposições da Circular é 1º de abril de 2005.

Os contratos em vigor podem ser adaptados nas suas respectivas renovações quando o término de vigência ocorrer em data posterior a 01.04.2005.

Vigência: 04.10.2004Revogação: Circular 9, de 11.04.1988

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Contabilização de Resgates

Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB 07, de 02.08.2004 – RevogaçãoA Carta torna sem efeito as disposições referentes à contabilização de resgates de seguro de vida individual e VGBL, instituídas pela Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB 02/04, considerando-se a contabilização dos referidos resgates definidas na Circular 244/04.

A recarga do FIP de junho, a ser realizada no mês de agosto, deve contemplar os estornos necessários nos registros contábeis.

Vigência: não aplicávelRevogação: não aplicável

Contrato de Seguro

Circular 251, de 15.04.2004 Aceitação da proposta e início de vigência da coberturaDispõe sobre a aceitação da proposta e sobre o início de vigência da cobertura, nos contratos de seguros. Revoga as Circulares 240, de 05.01.2004 e 245, de 16.01.2004, mantendo grande parte de suas disposições. No entanto, algumas modificações são importantes, tais como:I - A solicitação de documentos complementares para análise e aceitação do risco

ou da alteração proposta, no decorrer do prazo de quinze dias fixado, poderá ser feita:- apenas uma vez, se o proponente for pessoa física;- mais de uma vez, desde que a seguradora indique os fundamentos do

pedido de novos elementos de análise, se o proponente for pessoa jurídica.II - Os contratos de seguro cujas propostas tenham sido recepcionadas com

adiantamento de valor para futuro pagamento parcial ou total do prêmio terão seu início de vigência fixado a partir da data da recepção da proposta, como disposto nas normas anteriores. A modificação refere-se aos casos de seguros de automóveis, cuja vigência do contrato se iniciará a partir da realização da vistoria, exceto para veículos zero quilômetro ou quando a renovação ocorrer na mesma seguradora, casos em que a vigência será a data de recepção da proposta.

III - Caso a proposta seja recusada, o valor do adiantamento do prêmio citado no item acima, deverá ser restituído ao proponente, integralmente ou deduzido da parcela pro rata temporis correspondente ao período de cobertura, no prazo de 10 dias corridos.

IV - Em caso de recusa da proposta, para seguros de danos exclusivamente, obedecidos os prazos regulamentares, a cobertura do seguro prevalecerá por mais dois dias, a partir da data do conhecimento formal da recusa pelo proponente, seu corretor de seguros ou representante legal.

Vigência: 60 dias após a data de sua publicação (16.04.2004)Revogações: Circulares 240, de 05.01.2004 e 245, de 16.01.2004

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Controles Internos

Circular 249, de 20.02.2004 – Implantação e implementaçãoDispõe, para as sociedades seguradoras, de capitalização e entidades de previdência complementar aberta, as regras sobre a implantação dos controles internos de suas atividades, de seus sistemas de informação e do cumprimento das normas legais e regulamentares a elas aplicáveis.

O normativo determina que os controles internos da sociedade ou entidade devem ser efetivos e consistentes com a natureza, complexidade e risco das operações realizadas.

Responsabilidade – Diretoria ou Entidade30.06.2004 I - definir as atividades e os níveis de controle para todos os negócios;II - estabelecer os objetivos dos mecanismos de controles e seus procedimentos;

31.12.2004III - verificar sistematicamente a adoção e o cumprimento dos procedimentos definidos;IV - avaliar continuamente os diversos tipos de riscos associados às atividades da sociedade ou entidade;V - acompanhar e implementar a política de conformidade de procedimentos, com base na legislação aplicável, revendo-a semestralmente;VI - implantar política de prevenção contra fraudes;VII - implantar política de subscrição de riscos.

Define, que o sistema de controles internos das sociedades e entidades deve prever:30.06.2004I - a definição de responsabilidades dentro da sociedade ou entidade;II - a segregação das atividades atribuídas aos integrantes da sociedade ou entidade;

31.12.2004III - os meios de monitoramento, de forma a identificar potenciais áreas de conflitos, a fim de minimizá-los;IV - os meios de identificação e avaliação dos fatores internos e externos que possam afetar ou contribuir adversamente para a realização dos objetivos da sociedade ou entidade;V - a existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, segundo o correspondente nível de atuação, o acesso às informações consideradas relevantes para o desempenho de suas tarefas e responsabilidades;VI - a definição dos níveis hierárquicos e das respectivas responsabilidades em relação ao conteúdo das informações;VII - o acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas, de forma a avaliar se os objetivos estão sendo alcançados, se os limites estabelecidos, as leis e os regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos, bem como assegurar a pronta correção de eventuais desvios;VIII - a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informação, mantidos em meio eletrônico ou não.

O sistema de controles internos das sociedades/entidades deverá estar implementado até 31.12.2004, com a observância das datas citadas.

Importante

Os controles internos devem ser periodicamente revisados e atualizados, incorporando medidas relacionadas a novos riscos ou a riscos não alocados anteriormente.

A auditoria interna deve fazer parte do sistema de controles internos.

Caso os controles internos venham ser considerados insuficientes, a SUSEP poderá determinar a adoção de controles adicionais.

O acompanhamento das atividades relacionadas com o sistema de controles internos deve ser objeto de relatórios a serem emitidos, pelo menos, a cada seis meses e submetidos ao Conselho de Administração ou, na falta deste, à Diretoria da sociedade.Os relatórios devem conter:• a conclusão dos exames efetuados;• as recomendações a respeito

de eventuais deficiências, com o estabelecimento de cronograma de saneamento;

• a manifestação dos responsáveis pelas áreas onde foram anteriormente verificadas as deficiências e indicação das medidas efetivamente adotadas para saná-las.

É de se ressaltar que a auditoria externa deverá fazer menção específica, em seus pareceres, à observância do cronograma de implantação do sistema de controles internos.

Vigência: 27.02.2004Revogação: nenhuma

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DPVAT

Resolução CNSP 107, de 16.01.2004 – Estipulação de seguros, responsabilidades e obrigações de estipulantes e seguradorasEmbora revogue a Resolução CNSP 41/2000 (vide RP Insurance News nov-dez/00), mantém praticamente todo seu texto, observando-se apenas a inserção de alguns conceitos novos, a seguir descritos.

Classificação de apólicesAs apólices coletivas em que o estipulante possua exclusivamente, com o grupo segurado, o vínculo da natureza securitária, referente à contração do seguro, serão consideradas apólices individuais, no que concerne ao relacionamento dos segurados com a sociedade seguradora.

Obrigações do estipulante• Discriminar a razão social e, se for o caso, o nome fantasia da sociedade

seguradora responsável pelo risco, nos documentos e comunicações referentes ao seguro, emitidos para o segurado.

• Informar a razão social e, se for o caso, o nome fantasia da sociedade seguradora, bem como o percentual de participação no risco, no caso de cosseguro, em qualquer material de promoção ou propaganda do seguro, em caractere tipográfico maior ou igual ao do estipulante.

a) Nos seguros contributários, o não repasse dos prêmios à sociedade seguradora, nos prazos contratualmente estabelecidos, poderá acarretar a suspensão ou cancelamento da cobertura, a critério da sociedade seguradora, e sujeita o estipulante ou subestipulante às cominações legais.

b) Deverão ser estabelecidos, em contrato específico firmado entre a sociedade seguradora e o estipulante, os deveres de cada parte em relação à contratação do seguro, nos termos do art. 3° da Resolução.

VedaçõesAo estipulante e ao subestipulante, nos seguros contributários, rescindir o contrato sem anuência prévia e expressa de um número de segurados que represente, no mínimo, três quartos do grupo segurado.

Modificação na apóliceQualquer modificação em apólice dependerá da anuência prévia e expressa de um número de segurados que represente, no mínimo, três quartos do grupo segurado.

Vigência: 19.01.2004Revogação: Resolução CNSP 41, de 08.12.2000

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Resolução CNSP 109, de 07.05.2004 – Alteração e consolidaçãoAltera e consolida as normas disciplinadoras do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT.

Revoga a Resolução CNSP 99, de 29.12.2003 (vide RP Insurance News nov-dez/03), mantendo grande parte de suas disposições.

No entanto, algumas modificações ocorreram, dentre as quais destacam-se:• o pagamento da indenização pode

ser realizado através de depósito ou Transferência Eletrônica de Dados – TED, para a conta corrente do beneficiário, observada a regulamentação do SPB;

• para as categorias 3 e 4, fica facultado o pagamento de comissão de corretagem de 8% sobre o valor dos respectivos prêmios, desde que indicados pelos respectivos segurados e credenciados junto ao convênio; não havendo corretor indicado pelo segurado, a referida comissão deve ser recolhida ao Fundo de Desenvolvimento Educacional administrado pela Funenseg, como é feito para as categorias 1, 2, 9 e 10.

Vigência: 11.05.2004Revogação: Resolução CNSP 99, de 29.12.2003

Resolução CNSP 112, de 05.10.2004 Condições tarifáriasO CNSP dispõe, por meio dessa Resolução, sobre a revisão das condições tarifárias do Seguro DPVAT.

A presente Resolução mantém o texto da norma anterior, com pequenas mudanças, dentre as quais destacam-se:• aumento no valor do prêmio tarifário

e das indenizações;• alteração nos componentes e

percentuais de repasse de prêmios tarifários arrecadados;

• os sinistros das categorias 3 e 4, ocorridos antes da data de início de vigência desta Resolução, são de responsabilidade das seguradoras que emitiram os bilhetes de seguro.

Vigência: 01.01.2005Revogação: Resolução CNSP 35, de 15.12.2000, exceto o disposto no caput de seu art. 3º, a partir de 01.01.2005

Resolução 116, de 17.12.2004 Disposições transitóriasDispõe sobre disposições transitórias necessárias à operação do Seguro DPVAT para o ano de 2005.

Fica permitido o pagamento do prêmio do Seguro DPVAT em parcela única, que deverá ter vencimento até a data do emplacamento ou licenciamento anual do respectivo veículo.

Vigência: 20.12.2004Revogação: nenhuma

Circular 257, de 21.06.2004 Beneficiário do Seguro DPVATRegulamenta o direito do companheiro ou companheira homossexual à percepção de indenização em caso de morte do outro, na condição de dependente preferencial da mesma classe dos companheiros heterossexuais, como beneficiário do Seguro DPVAT.

Vigência: 22.06.2004Revogação: nenhuma

Circulares 266, de 25.08.2004, e 275, de 04.11.2004 Instruções complementaresA SUSEP anexou à Circular 266 instruções complementares, para a operação do Seguro DPVAT, conforme estabelecido na Resolução CNSP 109, de 07.05.2004.

Os anexos da Circular estão dispostos conforme segue:Capítulo I - Do envio de relatórios trimestrais - A Circular 275 torna este capítulo sem efeito.Capítulo II - Dos elementos mínimos do bilhete de Seguro DPVATCapítulo III - Disposições gerais

Vigência: 01.01.2005Revogações: Circulares 166, de 25.09.2001 e 193, de 08.07.2002

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IBNR

Circulares 242, de 13.01.2004 e 243, de 15.01.2004 Critérios de cálculoA Circular 242/04 vem, em substituição à Circular 228, de 22.04.2003 (vide RP Insurance News mar-abr/03), estabelecer, em seus anexos I e II, percentuais para cálculo da provisão de sinistros ocorridos e não avisados, para as sociedades seguradoras que estejam operando há menos de 12 meses, ou que tenham iniciado suas operações em determinado ramo de seguro ou, ainda, naqueles ramos para os quais a SUSEP tenha determinado a utilização deste critério.

Já a Circular 243, veio reformular critérios para cálculo da provisão de eventos ocorridos e não avisados, para as Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPCs) e as sociedades seguradoras que operam planos de vida individual.

No tocante as EAPCs, a forma de cálculo da referida provisão não sofreu alterações. Foram modificados os percentuais a serem utilizados.

No tocante às sociedades seguradoras que operam planos de vida individual, o cálculo da provisão será determinado pelo valor que resultar maior quando da aplicação dos percentuais arrolados no anexo da Circular, sobre o somatório dos prêmios retidos e dos sinistros retidos, no período de 12 meses, considerados o mês de constituição e os onze meses anteriores.

Base de cálculoEntidade Aberta de Previdência Complementar – Circular 243/2004Será utilizado o valor que resultar maior entre os percentuais constantes no quadro mostrado abaixo, aplicados sobre o somatório das contribuições puras ou dos benefícios pagos, no período de 12 meses, considerando o mês de constituição e os onze meses anteriores.

Percentuais a aplicar sobre o somatório de contribuições ou benefícios pagos

benefício/regime financeiro% sobre

contribuições% sobre

benefícios

Pecúlio - Repartição Simples 5,70 % 11,32 %

Pecúlio - Capitalização 1,82 % 12,98 %

Pensão - Repartição de Capitais de Cobertura 5,24 % 17,99 %

Pensão - Capitalização 4,37 % 4,44 %

Invalidez - Todos os regimes 6,02 % 58,16%

Sobrevivência Não aplicável Não aplicável

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Seguradoras que operam com planos de vida individual Circular 243/2004Será utilizado o valor que resultar maior entre os percentuais constantes no quadro mostrado abaixo, aplicados sobre o somatório dos prêmios retidos e dos sinistros retidos, no período de 12 meses, considerando o mês de constituição e os onze meses anteriores.

benefício/regime financeiro

% sobreprêmios retidos

% sobresinistros retidos

Planos de vida individual 1,70 % 3,06 %

Seguradora – Circular 242/2004Será utilizado o valor que resultar maior entre os percentuais definidos nos Anexos I e II da Circular, aplicados sobre o somatório dos prêmios e sinistros retidos, no período de 12 meses, considerando o mês de constituição e os onze meses anteriores.

Os prêmios e os sinistros retidos (citados acima) serão calculados atuarialmente.

As sociedades deverão informar os ramos em que estarão utilizando o critério acima para o cálculo de constituição da provisão, no prazo de 30 dias após sua constituição.

Menos de 12 mesesDeverão considerar o somatório dos prêmios retidos ou dos sinistros retidos, desde o início de suas operações neste plano/ramo.

VigênciasCircular 242: 14.01.2004Circular 243: 16.01.2004Revogações:Circulares 182, de 18.01.2002, 218, de 13.12.2002, e 228, de 22.04.2003

Circular 259, de 05.07.2004 – Alteração de anexoA Circular altera o anexo VIII da Circular 197/2002.

As principais alterações referem-se ao:- prazo para envio do arquivo S_IBNR.DBF pela seguradora, à SUSEP, com as

informações de IBNR, até 20.05 e até 20.11 de cada ano; e- período compreendido para composição do arquivo.

Além disso, foram incluídas as sociedades seguradoras que operam com o seguro de vida individual, além das entidades abertas de previdência complementar para encaminhar à SUSEP o arquivo P_IBNR.

As tabelas anexas à Circular apresentam pequenas alterações no tocante às informações solicitadas. O manual de procedimentos anexo à Circular direciona o preenchimento dos arquivos.

Vigência: 07.07.2004Revogação: nenhuma

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Investimentos

Resolução CNSP 106, de 16.01.2004 Critérios para realização de investimentosAltera a Resolução CNSP 98/2002 (vide RP Insurance News set-out/02), que estabelece critérios para a realização de investimentos pelas sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

ANTES DEPOIS

Art. 7°, item II do Capítulo IV

II - aplicar em quotas de fundos de investimento especialmente constituídos cuja atuação em mercados de derivativos gere alavancagem superior a uma vez o respectivo patrimônio líquido;

II - aplicar em quotas de fundos de investimento, cuja atuação em mercados de derivativos gere exposição superior a uma vez o respectivo patrimônio líquido;

Art. 12, parágrafo único, item II do Capítulo V

II - não podem ser considerados como direitos creditórios os valores referentes às parcelas dos prêmios vencidos e ainda não pagos, relativos às parcelas de riscos já decorridos.

II - são considerados como direitos creditórios os valores não vencidos, referentes a prêmios a receber, correspondentes aos riscos a decorrer.

Art. 7°, parágrafo 3° do Capítulo IV

REVOGADO§ 3° Exclusivamente no que diz respeito aos investimentos não oferecidos como ativos garantidores, a vedação de que trata a alínea c do inciso VII não se aplica à sociedade seguradora que opere, unicamente, em seguros:I - de ramos elementares; e/ouII - do ramo vida, em regime de repartição.

Vigência: 19.01.2004Revogação: parágrafo 3º do art. 7º do Capítulo IV da Resolução CNSP 98/02

Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB 04, de 15.07.2004 Custódia SELICA Carta-Circular apresenta o modelo de carta a ser emitida pelas empresas e assinada por pessoa autorizada junto ao SELIC. A correspondência autoriza o SELIC fornecer, à SUSEP, as informações relativas aos investimentos da sociedade representados por títulos públicos federais custodiados naquele sistema.

Vigência: não aplicávelRevogação: não aplicável

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Circular 273, de 29.10.2004 Registro e disponibilização de informações – TVM e FIEA Circular vem dispor sobre o registro dos títulos, valores mobiliários e outras modalidades financeiras integrantes da carteira dos fundos de investimento especialmente constituídos e dos fundos de investimento em quotas de fundos de investimento especialmente constituídos – FIE, que tenham como únicos quotistas, direta ou indiretamente, sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, bem como sobre a disponibilização, para a SUSEP, das informações registradas na Câmara de Custódia e Liquidação – CETIP e no Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC.

Os títulos, valores mobiliários e outras modalidades financeiras integrantes da carteira do FIE devem estar registrados em contas específicas, abertas em nome do FIE, em sistemas ou instituições de registro e de liquidação financeira de ativos, cujo funcionamento tenha sido autorizado pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários.

A sociedade quotista do FIE deverá autorizar o SELIC e a CETIP e adotar todas as providências necessárias para que sejam disponibilizadas à SUSEP, as informações referentes aos investimentos registrados nos respectivos órgãos. Tal autorização deve ser assinada pelo representante da sociedade autorizado junto ao SELIC e CETIP e entregue ao Departamento Econômico da SUSEP, que receberá a autorização e encaminhará aos referidos órgãos.

PRAZOSSELICA entrega da autorização deverá ser feita no prazo máximo de 30 dias, contados da data de publicação desta Circular. Caso a primeira aplicação em quotas do FIE seja posterior à publicação desta Circular, o prazo será de 15 dias, contados da data da aplicação.

CETIPA entrega da autorização deverá ser redigida conforme modelo constante do anexo desta Circular e ser feita no prazo máximo de 15 dias, contados da data de publicação desta Circular. Caso a primeira aplicação em quotas do FIE seja posterior à publicação desta Circular, o prazo será de 15 dias, contados da data da aplicação.

A Circular ainda veda a realização e manutenção de aplicação em quotas de FIE que estejam em desacordo com as disposições desta Circular.

Vigência: 01.11.2004Revogação: nenhuma

Normas para Consulta

Deliberação 94, de 07.07.2004 – Alteração e consolidaçãoA SUSEP consolidou, através da Deliberação 94, os procedimentos de atendimento a consultas formuladas por pessoas físicas ou jurídicas, a respeito das empresas do setor ou sobre a legislação.

Principais pontos da norma• As consultas devem ser formuladas por meio de correspondência, com

qualificação do consulente e a narração dos fatos (expressa sob a forma de quesitos).

• As consultas efetuadas por pessoa jurídica fiscalizada pela SUSEP devem ser firmadas pelo titular da empresa ou pelo diretor que, formalmente, detenha poderes de representação junto à SUSEP.

• As consultas devem ser dirigidas à sede da SUSEP ou às suas unidades regionais, que as encaminharão à Divisão de Atendimento a Consultas – DIACO, para registro, distribuição e controle.

• A consulta será arquivada caso as disposições desta Deliberação não sejam cumpridas.

• A unidade responsável pelo atendimento à consulta:- pode indeferi-la nos casos em que a consulta:

- não for clara quanto ao fato a que se refere;- versar sobre direito em tese;- já houver sido objeto de manifestação anterior, não modificada;

- deve notificar o consulente, no prazo de quinze dias, de exigências que se fizerem necessárias, sob pena de arquivamento da consulta;

- no prazo máximo de quinze dias, contados da data de recebimento da consulta ou do vencimento do prazo estabelecido pelo Poder Judiciário ou Ministério Público, encaminhar resposta ao consulente.

• O consulente pode formular pedido de revisão fundamentado, caso entenda que a resposta à sua consulta não tenha sido satisfatória, ou por necessidade de esclarecimento ou por discordar da resposta.

Vigência: 09.07.2004Revogação: Deliberação 64, de 24.10.2001

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Ouvidorias

Resolução CNSP 110, de 07.05.2004 – Estruturação mínimaEstabelece as regras e critérios mínimos a serem observados pelas sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização, para fins de reconhecimento de suas ouvidorias pela SUSEP.

FUNÇÃO

Atuar na defesa dos direitos dos consumidores na sua relação contratual com as empresas, esclarecendo seus deveres, prevenindo e solucionando conflitos, devendo:- viabilizar canal de comunicação direta entre sociedade/entidade

e seus consumidores;- facilitar o acesso do consumidor aos serviços disponibilizados pelas

empresas;- diferenciar suas atribuições dos demais serviços de atendimento ao

consumidor.

OUVIDOR- Deverá ser indicado pelo Conselho de Administração, pelo

Presidente ou cargo equivalente.

ATUAÇÃO

- Deverá ser de forma personalizada, independente e imparcial.- Deverá ter livre acesso a todos os setores das empresas, para

apuração do que for necessário, na busca de solução da situação apresentada.

- Deverá estar respaldado pelo dirigente das empresas, que deve acatar suas determinações, observadas as alçadas decisórias, e tratar adequadamente as propostas apresentadas.

ATRIBUIÇÕES

- Esclarecer o consumidor quanto às normas da sociedade, e aquelas relativas a seus direitos e deveres.

- Receber, instruir e analisar a solicitação do consumidor, respondendo-a formalmente.

- Se necessário, encaminhar a solicitação do consumidor à área competente, acompanhando-a e dando ciência formal de seu procedimento ao interessado.

- Informar o consumidor, das providências adotadas pela área competente, a respeito de sua solicitação.

- Agir preventivamente, identificando eventuais pontos de conflito, de forma a propor a solução que se faça recomendável, com vistas à melhoria dos serviços.

- Organizar e manter atualizado arquivo de documentação relativa às demandas recebidas, resguardando o sigilo das informações.

GRUPO EMPRESARIAL

- Poderá instituir uma única ouvidoria.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOOU PRESIDENTE

- Fixa alçada financeira de decisão do ouvidor (mínimo de R$ 30 mil por sinistro).

- Estabelece os impedimentos e substituições legais do ouvidor.- Indica prazo para exame e apresentação do relatório do ouvidor

bem como para implementação das soluções propostas.

RELATÓRIOS SEMESTRAIS

- Devem ser apresentados à Diretoria e ao Conselho de Administração.

- Devem ficar à disposição para eventual fiscalização da SUSEP.- Conteúdo: estatísticas, dados e informações sobre as ações por ele

desenvolvidas, conclusões e recomendações apresentadas.

A SUSEP poderá suspender eventuais prerrogativas concedidas às empresas que implantarem ouvidorias e não atingirem, no prazo de um ano, os índices mínimos de eficiência e/ou qualidade, calculados de acordo com parâmetros definidos pela SUSEP.

O mesmo se aplica àquelas que não tenham implantado ouvidorias, mas que atendam aos índices de eficiência e/ou qualidade citados.

Vigência: 11.05.2004Revogação: nenhuma

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Circular 274, de 03.11.2004 ProcedimentosInstitui procedimentos, a serem adotados pela SUSEP, no encaminhamento de reclamações e pedidos de esclarecimentos às sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, que possuam ouvidorias reconhecidas nos termos da Resolução CNSP 110/04.

Através desta Circular, a SUSEP determina que para:

SOCIEDADES COM OUVIDORIAAs reclamações e os pedidos de esclarecimento dirigidos à Superintendência, referentes às sociedades que tenham ouvidorias reconhecidas nos termos da Resolução CNSP 110/04, sejam encaminhados aos respectivos ouvidores, previamente à abertura de processo administrativo.

SOCIEDADES SEM OUVIDORIANos casos de revogação do reconhecimento da ouvidoria, os contatos e procedimentos para solução de demandas deverão ser direcionados para o Diretor de Relações com a SUSEP, nos termos da Circular 234/03 (vide RP Insurance News set-out/03).

Os consumidores, cujas demandas tenham sido encaminhadas, pela SUSEP, à ouvidoria da sociedade, serão orientados a retornar à Autarquia, caso não tenham sido satisfatoriamente atendidos, no prazo máximo de 30 dias, para que seja procedida a abertura de processo administrativo, visando a apuração de eventuais irregularidades.

Vigência: 04.11.2004Revogação: nenhuma

Plano de Contas

Circular 279, de 29.12.2004 – AlteraçãoDispõe sobre alterações das normas contábeis, a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, instituídas pela Resolução CNSP 86/02 (vide RP Insurance News jul-ago/02).

A presente Circular mantém, em grande parte, as disposições da Circular 244/04, ora revogada. A seguir, um resumo das principais alterações promovidas.

NovidadesAnexo I - Normas Básicas5. Demonstrações Financeiras5.1.1 As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros, segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral de acionistas.5.1.2 Os lucros do exercício não destinados, conforme a legislação em vigor, deverão ser distribuídos como dividendos. Proíbe-se a destinação desses lucros para aumento de capital.5.2.3.1 Em conformidade com as disposições da Circular 264/04 e, por determinação judicial, as demonstrações financeiras de 30.06 deverão, também, ser publicadas na Imprensa Oficial.

7. Classificação no circulante/longo prazo7.1 Periodicamente – pelo menos nos meses de junho e dezembro –, as sociedades/entidades deverão revisar os valores contabilizados no ativo e passivo circulantes, com o objetivo de transferir para o ativo e passivo de longo prazo aqueles valores cujos vencimentos ultrapassem o prazo de 12 meses subseqüentes às respectivas datas-base. Da mesma forma, deverão ser transferidos para o curto prazo os valores alocados no longo prazo, mas cujos vencimentos não ultrapassem o prazo de 12 meses subseqüentes às respectivas datas-base. Observar a exceção referente aos títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação”, que devem ser apresentados no ativo circulante, independentemente dos prazos de vencimento.

9. Notas explicativas9.1 A nova Circular, assim como a anterior, determina que sejam divulgadas algumas informações em notas que são relacionadas na norma; no entanto, determina que a divulgação deve ser feita desde que seja relevante.

9.2 Ações em tesouraria

Conta criada no Anexo II: 2419 – Ações em tesouraria

9.2.1 O registro de aquisição de ações deve ser em conta específica. A nota deve indicar o objetivo, a quantidade, o custo, o resultado líquido das alienações e o valor de mercado.

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9.3 Ágio e deságio na aquisição de coligadas e controladas9.3.1 A norma determina que o ágio não justificado, ou seja, que não possua fundamento econômico, deve ser reconhecido imediatamente como despesa, no resultado do exercício, esclarecendo em nota explicativa as razões da sua existência.

9.6 Arrendamento mercantil9.6.1 A norma determina que devem ser informados, caso representem valores relevantes, não somente as formas de pagamento e prazos, como na norma anterior, mas também os valores totais.

9.10 Contingências passivas9.10.1 Toda e qualquer informação relevante deve ser divulgada, de acordo com a nova Circular, ao menos em nota explicativa, de modo que fiquem explícitos os riscos contingentes a que a sociedade/entidade esteja sujeita, mesmo que o montante envolvido não possa ser razoavelmente estimado.9.10.2 Este item determina as informações a serem divulgadas, com a novidade que se relacionem às contingências relevantes, cujas chances de perda sejam prováveis ou possíveis. Determina-se também a divulgação dos valores de perda estimados pelos advogados internos e/ou externos para as contingências e os valores efetivamente contabilizados pela sociedade/entidade. As instâncias em que se encontravam os passivos e a jurisprudência não mais são citados, na norma, para divulgação.

9.11 Créditos tributários e Prejuízos fiscais9.11.2 Deve ser divulgado o prazo estimado para a realização dos créditos tributários, bem como se existe algum estudo econômico-financeiro, formalmente aprovado pelos órgãos diretivos da sociedade/entidade, que suporte a realização dos tributos diferidos.

9.30.1 Deve-se divulgar informações qualitativas e quantitativas relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos, destacando:- política de utilização;- objetivos e estratégias de

gerenciamento de riscos, particularmente a política de hedge;

- riscos associados a cada estratégia de atuação no mercado, controles internos e parâmetros para o gerenciamento desses riscos;

- critérios de avaliação e mensuração, métodos e premissas significativas na apuração do valor de mercado;

- valores registrados em contas de ativo, passivo e compensação, segregados por categoria, risco e estratégia de atuação no mercado, aqueles com o objetivo de hedge e de negociação;

- valores agrupados por ativo, indexador de referência, contraparte, local de negociação (bolsa ou balcão) e faixas de vencimento, destacados os valores de referência, de custo, de mercado e em risco da carteira;

- ganhos e perdas no período, segregados aqueles registrados no resultado e em conta destacada do patrimônio líquido;

- valor líquido estimado dos ganhos e das perdas registrados em conta destacada do patrimônio líquido, na data das demonstrações contábeis, que se espera ser reconhecido nos próximos doze meses.

9.30.2 Para os instrumentos financeiros que fizerem parte das carteiras de fundos de investimento pertencentes em sua totalidade à sociedade/entidade, será exigida a divulgação das informações citadas no item anterior.

9.22 Ônus reais e Garantias9.22.1 Anteriormente, este item somente dispunha sobre ônus reais sobre elementos do ativo. A nova norma determina também a divulgação de garantias prestadas a terceiros.

9.26 Provisões técnicas e Despesas de comercialização diferidas – Previdência Complementar e Capitalização9.26.1 Na norma anterior, determinava-se a divulgação do índice de despesas de comercialização diferidas. Na norma atual, determina-se a apresentação da movimentação dessa conta.

9.28 Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) e Margem de solvência9.28.1 Constará, obrigatoriamente, de nota explicativa, a demonstração do cálculo do PLA, na data a que se refiram as demonstrações financeiras.9.28.2 Deverá ser divulgada a margem de solvência apurada no mês a que se refiram as demonstrações financeiras.

9.29 Títulos e valores mobiliários9.29.1 Na norma vigente, determina-se a divulgação dos títulos que compõe as carteiras dos fundos de investimentos cujas cotas pertençam, em sua totalidade, à empresa/entidade, o montante dos títulos reclassificados, o reflexo no resultado e os motivos que levaram à reclassificação.

9.30 Instrumentos financeiros derivativosA norma revogada determinava somente a divulgação da existência e o valor das operações com instrumentos financeiros lastreados em derivativos. A norma vigente determina a divulgação de diversas informações, como segue:

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10. Custos de apólices e Juros de parcelamento de prêmios

Conta criada no Anexo II: 3591 Recuperação de despesas

administrativas

Este item antes dispunha somente sobre os juros. Agora dispõe, também, sobre custo de apólice.10.1 As recuperações de custos com emissão de apólices deverão ser contabilizadas como recuperação de despesas administrativas em conta específica.

13. Créditos tributários e Prejuízo fiscal13.1 A nova norma define que deverão ser registrados os créditos decorrentes de prejuízos fiscais de IR e bases negativas da CSL e os decorrentes de diferenças temporárias, no exercício de ocorrência do fato, diferentemente da norma revogada que definia que poderiam ser registrados no exercício de ocorrência do fato.13.2 A administração é responsável pela avaliação das possibilidades de realização dos créditos. Essa avaliação será formalizada mediante elaboração de projeções de resultados tributáveis. A norma anterior definia que essa avaliação era decorrente de prejuízo fiscal; a norma em vigor define que, além do prejuízo fiscal, a base negativa de contribuição social também deve ser considerada.13.4 Os conceitos, critérios e procedimentos sobre contabilização do IR e CSL, emitidos pelo Ibracon em conjunto com a CVM, passam a ser obrigatórios também para as sociedades que operam com resseguros.

18.4 Títulos mantidos até o vencimento18.6.3 As operações de alienação de títulos públicos federais classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, simultaneamente à aquisição de novos títulos da mesma natureza, com prazo de vencimento superior e em montante igual ou superior ao dos títulos alienados, não descaracterizam a intenção da sociedade/entidade quando da classificação dos mesmos na referida categoria, desde que haja capacidade financeira. Além disso, uma solicitação prévia deve ser encaminhada à SUSEP. Deve ser divulgado em nota explicativa o montante dos títulos alienados no período, o efeito no resultado e a justificativa para alienação.

19. Instrumentos financeiros derivativos

Contas criadas no Anexo II: 1916/2916 Instrumentos financeiros derivativos

19.1 Instrumentos financeiros derivativos são aqueles cujos valores variam em decorrência de mudanças em taxas de juros, preços de títulos e valores mobiliários, preços de mercadorias, taxas de câmbio, índices de preços, índices de bolsas de valores ou quaisquer outras variáveis similares específicas, cujo investimento inicial seja inexistente ou pequeno, em relação ao valor do contrato, e que sejam liquidados em data futura.19.2 As operações com derivativos que envolvam ativos garantidores somente serão admitidas quando destinadas a hedge, ou seja, a designação de um ou mais instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes de exposição às variações no valor de mercado de títulos e valores mobiliários.

15. Despesa de angariação e agenciamento

Conta criada no Anexo II: 2127 Receitas de comercialização diferidas

15.1 A norma revogada determinava a transferência do saldo, quando credor, da conta “Despesas de comercialização diferidas” para o passivo, para fins de publicação. A norma vigente não cita o efeito de publicação, devendo ser tal disposição obedecida (em conta específica), não somente para fins de publicação das demonstrações contábeis.

18. Classificação de títulos e valores mobiliários18.3 De acordo com as disposições da nova Circular, os critérios de avaliação estabelecidos para fins de aceitação dos títulos e valores mobiliários já previstos na norma revogada, serão aplicáveis também às sociedades resseguradoras.18.3.1 A Circular vigente define que, para fins de oferecimento de títulos e valores mobiliários como garantia dos recursos das reservas técnicas, fundos e provisões das sociedades seguradoras, resseguradoras, entidades abertas de previdência complementar e das sociedades de capitalização, serão observados os limites e condições estabelecidos em normas específicas emanadas do Conselho Monetário Nacional. Desse modo, o simples fato de existir a conta no plano de contas não autoriza a sociedade ou entidade a oferecer qualquer tipo de títulos e valores mobiliários como garantia das reservas e provisões técnicas.18.4 Títulos para negociação18.4.1 Nesta categoria, os títulos registrados devem ter, além do propósito de ativa e freqüente negociação, a obtenção de lucros, na variação de curto prazo, dos seus respectivos valores de mercado.

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19.3 O registro contábil dos derivativos deve observar:- nas operações a termo, deve ser

registrado, na data da operação, em conta adequada de ativo ou passivo, o valor final contratado e, em subconta retificadora, a diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, reconhecendo-se as receitas e despesas em razão do prazo de fluência dos contratos e, no mínimo, por ocasião dos balancetes mensais e balanços;

- nas operações com opções, deve ser registrado, na data da operação, em conta adequada de ativo ou passivo, o valor dos prêmios pagos ou recebidos, respectivamente, nela permanecendo até a data fixada para o exercício do direito da opção; na data de exercício da opção, o valor do prêmio pago ou recebido deve ser baixado como redução ou aumento do custo do bem ou direito, no caso de haver efetivo exercício do direito, ou como receita ou despesa, em não havendo exercício;

- nas operações de futuro, devem ser registrados, em adequada conta de ativo ou passivo, os valores dos ajustes diários, devendo ser apropriados como receita ou despesa, no mínimo, por ocasião dos balancetes mensais e balanços;

- nas operações de swap, deve ser registrado, na adequada conta de ativo ou passivo, o diferencial a receber ou a pagar, apropriando-se como receita ou despesa, no mínimo, por ocasião dos balancetes mensais e balanços.

O valor de referência das operações deve ser registrado em contas de compensação. O registro do resultado apurado nas operações deve ser realizado individualmente, sendo vedada a compensação de receitas com despesas em contratos distintos.Na apuração do resultado mensal deve ser realizada a compensação de receitas com despesas anteriormente registradas, desde que dentro do próprio semestre e relativas a um mesmo contrato.

Nas operações a termo, os títulos e valores mobiliários adquiridos devem ser classificados em uma ou mais categorias previstas no item “Classificação de títulos e valores mobiliários”, na data do recebimento do ativo objeto da operação.19.4 Os instrumentos financeiros derivativos e os respectivos itens objeto de hedge devem ser ajustados ao valor de mercado, no mínimo, por ocasião dos balancetes mensais e balanços.19.5 Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “mantidos até o vencimento” poderão ser objeto de hedge, observado que o instrumento financeiro derivativo deverá ser avaliado de acordo com os critérios estabelecidos no subitem 18.3 da presente norma, desconsiderada a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado.19.6 As operações com instrumentos financeiros derivativos destinadas a hedge, devem atender, cumulativamente, às condições:- possuir identificação documental

do risco objeto de hedge, com informação detalhada sobre a operação, destacados o processo de gerenciamento de risco e a metodologia utilizada na avaliação da efetividade do hedge desde a concepção da operação;

- comprovar a efetividade do hedge, desde a concepção e no decorrer da operação, com indicação de que as variações no valor de mercado do instrumento de hedge compensam, no período, as variações no valor de mercado do item objeto de hedge, num intervalo entre 80% e 125%;

- não ter como contraparte na operação empresa integrante do grupo empresarial a que pertence.

A documentação comprobatória deverá ser mantida à disposição da SUSEP pelo prazo mínimo de cinco anos, contados do encerramento do exercício em que foram realizadas as respectivas operações.

20. Contingências passivas20.1 Além das reclamações judiciais contra a sociedade/entidade, aquelas por ela propostas também deverão ser avaliadas e classificadas.As reclamações, diferentemente da norma revogada que abrangia somente as reclamações com chances de perdas possíveis e remotas, serão analisadas individualmente, considerando dentre outros, a opinião dos advogados, o histórico de desfechos de decisões judiciais transitadas em julgado sobre causas de semelhante natureza, a jurisprudência e a existência de súmulas de tribunais superiores sobre idênticas questões e, com a nova norma, a produção ou facilidade de se dispor de provas (documental, testemunhal ou pericial).O prognóstico quanto ao desfecho das causas é a base para que a sociedade/entidade observe a necessidade de registro contábil (provisionamento da potencial perda como uma obrigação no passivo) e/ou de divulgação das questões em notas explicativas às demonstrações financeiras.20.2 Para as reclamações com chances de perdas prováveis, e montante envolvido que possa ser razoavelmente estimado, como disposto na norma vigente, deve-se constituir provisão pelo total dos valores estimados de perda.Serão obrigatoriamente divulgados em notas explicativas todos e quaisquer passivos relevantes, cuja chance de perda seja provável ou possível, mesmo que não possam ser razoavelmente estimados, a fim de que os usuários das demonstrações financeiras tenham conhecimento dos riscos a que a empresa/entidade está sujeita.20.3 O resultado da avaliação jurídica das demandas com chances de perda possível e remota dependerá de tomada de decisão, pela administração, quanto ao necessário e adequado valor do provisionamento a ser contabilizado.20.5 As decisões judiciais, de primeiro ou segundo grau, favoráveis à sociedade/entidade, podem não ser tão importantes, quando houver desfecho desfavorável em tribunal superior ou de última instância, em lides semelhantes.

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Há de se considerar também, que, salvo se do ponto de vista processual já existirem falhas que possam acarretar determinado desfecho, não devem ser levados em conta, no prognóstico, eventos como perdas de prazos e outros, a que estão sujeitos quaisquer processos.

21. Provisão de insuficiência de prêmios21.1 A Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP), quando devida sua constituição, será contabilizada segregadamente por ramo de seguro, rateando-se em função do total dos prêmios ganhos, em cada ramo, no mês de cálculo.

22. Reserva de contingência de benefícios22.1 Esta reserva será constituída somente por entidades sem fins lucrativos, em base mínima de 50% do resultado de cada exercício, de forma cumulativa, até o limite máximo de 25% do somatório dos valores das seguintes provisões técnicas, correspondentes ao respectivo exercício:- IBNR;- Provisão matemática de benefícios a

conceder;- Provisão matemática de benefícios

concedidos;- Provisão de oscilação de riscos;- Provisão de insuficiência de

contribuições;- Provisão de riscos não expirados.

24. Codificação dos ramos de segurosA nova norma instituiu alguns ramos:- Automóvel - 89 - DPVAT

runoff a partir de jan/2005;- Automóvel - 26

seguro popular de automóvel.

Anexo II - Rol de contas - Sintético e Analítico5. Demonstrações FinanceirasAs contas criadas pela nova Circular, incluídas no Anexo II, estão sendo apresentadas juntamente com o Anexo I, quando relacionadas a esses tópicos e apresentadas a seguir, quando não se relacionarem aos tópicos alterados no Anexo I.

Ativo127. Despesas antecipadas1271. Operacionais1271. Administrativas

191. Compensação1915. Operações do FESA/FCVS – Seguro Habitacional SFH

As contas que compõe os grupos 112/122. Aplicações e suas respectivas receitas/despesas contabilizados nos grupos de contas 361. Receitas financeiras/362. Despesas financeiras, foram alteradas em função da exigência quanto à apresentação dos títulos, que se encontram ou não vinculados à cobertura de reservas.

Passivo219.Outros débitos2191. Vinculados a instrumentos financeiros derivativos2198. Débitos diversos

222. Débitos das operações2227. Outros débitos operacionais – Previdência complementar

291. Compensação2915. Emissão e cobrança por conta de terceiro

Resultado331. Rendas de contribuições retidas3315. Contribuições cedidas em repasse3316. Portabilidades cedidas para outras entidades

A SUSEP também determina que as informações referentes a resseguro sejam apresentadas separadamente em resseguradora local, admitida e eventual. Além disso, foram criadas outras subcontas mais analíticas.

Vigência: 30.12.2004, com efeitos a partir de 01.01.2005Revogação: Circular 244, de 15.01.2004

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Previdência Complementar Aberta

Embora revoguem as Resoluções CNSP 93/2002 e 96/2002 (vide RP Insurance News set-out/02), respectivamente, os novos textos trazem poucas alterações em relação aos anteriores.

Destaques1. Aos FIE (Fundo de Investimento

Especialmente Constituído), foram agrupados os FIFE (Fundo de Investimento Financeiro Especialmente Constituído) e os FAQE (Fundo de Investimento Especialmente Constituído de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Especialmente Constituídos), para aplicação dos recursos das provisões.

2. Estão sendo criados os seguintes tipos de planos, em função da cobertura por sobrevivência, que se somarão aos já existentes:

Seguro de vida- VRSA – Vida com Remuneração

Garantida e Performance sem Atualização.

- PRI – Plano de Renda Imediata.

Previdência Complementar Aberta- PRSA – Plano com Remuneração

Garantida e Performance sem Atualização.

- PRI – Plano de Renda Imediata.

Assim, os planos, em função da cobertura por sobrevivência, serão dos tipos a seguir descritos.

PGBL VGBL

Plano Gerador de Benefício Livre plano dividido em 3 subtipos:

Vida Gerador de Benefício Livre plano dividido em 3 subtipos:

PGBL - S – Plano Gerador de Benefício Livre – Soberano

VGBL - S – Vida Gerador de Benefício Livre – Soberano

PGBL - RF – Plano Gerador de Benefício Livre – Renda Fixa

VGBL - RF – Vida Gerador de Benefício Livre – Renda Fixa

PGBL - C – Plano Gerador de Benefício Livre – Composto

VGBL - C – Vida Gerador de Benefício Livre – Composto

FAQE – Plano Gerador de Benefício Livre, plano dividido em 3 subtipos:

FAQE – Vida Gerador de Benefício Livre, plano dividido em 3 subtipos:

PGBL - FAQE S – Plano Gerador de Benefício Livre – Soberano

VGBL - FAQE S – Vida Gerador de Benefício Livre – Soberano

PGBL - FAQE RF – Plano Gerador de Benefício Livre – Renda Fixa

VGBL - FAQE RF – Vida Gerador de Benefício Livre – Renda Fixa

PGBL - FAQE C – Plano Gerador de Benefício Livre – Composto

VGBL - FAQE C – Vida Gerador de Benefício Livre – Composto

PRGP – Plano com Remuneração Garantida e Performance

VRGP – Vida com Remuneração Garantida e Performance

PRSA – Plano com Remuneração Garantida e Performance sem Atualização

VRSA – Vida com Remuneração Garantida e Performance sem Atualização

PAGP – Plano com Atualização Garantida e Performance

VAGP – Vida com Atualização Garantida e Performance

PRI – Plano de Renda Imediata PRI – Plano de Renda Imediata

A nova regra se aplica, obrigatoriamente, a todos os planos de previdência complementar aberta e plano de seguros que ofereçam cobertura por sobrevivência oferecida em contratos de previdência complementar aberta e cobertura por sobrevivência oferecida em planos de seguro de vida.

Qualquer alteração no regulamento ou na nota técnica atuarial deverá ser encaminhada à SUSEP, para análise e prévia aprovação.

O resultado financeiro será apurado considerando o patrimônio líquido do fundo, onde estejam aplicados diretamente os recursos da PMB ou poderá ser apurado de forma global, durante o período em que o regime de capitalização atuarial seja adotado.

Resoluções CNSP 104, de 09.01.2004 – Cobertura por sobrevivência oferecida nos contratos de previdência complementar aberta e 105, de 09.01.2004 – Cobertura por sobrevivência oferecida em planos de seguro de vida

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As regras de funcionamento e os critérios mencionados nestas Resoluções estão divididos em sete anexos, que orientam os procedimentos operacionais dos planos de previdência complementar aberta e dos planos de seguro de vida.

Anexo

Resolução 104

Cobertura por Sobrevivência

Planos de Previdência

Resolução 105

Cobertura por Sobrevivência

Planos de Seguro Vida

Anexo I

Das Definições

Capítulo I - Das Definições Gerais;Capítulo II - Das Definições Relacionadas ao Cálculo dos Resultados Financeiros - Excedentes ou Deficits.

Capítulo I - Das Definições Gerais;Capítulo II - Das Definições Relacionadas ao Cálculo dos Resultados Financeiros - Excedentes ou Deficits.

Anexo II

Das Características

Capítulo I - Dos TiposCapítulo II - Das ModalidadesCapítulo III - Dos Parâmetros Técnicos

Capítulo I - Dos TiposCapítulo II - Das ModalidadesCapítulo III - Dos Parâmetros Técnicos

Anexo III

Da comercialização e da

contratação

Capítulo I - Da ComercializaçãoCapítulo II - Da Contratação

Capítulo I - Da ComercializaçãoCapítulo II - Da Contratação

Anexo IV

Do Custeio

Capítulo I - Dos CusteantesCapítulo II - Das ContribuiçõesCapítulo III - Do CarregamentoCapítulo IV - Do Percentual de Gestão Financeira

Capítulo I - Dos CusteantesCapítulo II - Dos PrêmiosCapítulo III - Do CarregamentoCapítulo IV - Do Percentual de Gestão Financeira

Anexo V

Das Provisões

Capítulo I - Das Disposições GeraisCapítulo II - Da Provisão Matemática de Benefícios a ConcederCapítulo III - Da Provisão Matemática de Benefícios ConcedidosCapítulo IV - Da Provisão Técnica de Excedentes FinanceirosCapítulo V - Da Provisão de Oscilação FinanceiraCapítulo IV - Da Aplicação dos Recursos das Provisões

Capítulo I - Das Disposições GeraisCapítulo II - Da Provisão Matemática de Benefícios a ConcederCapítulo III - Da Provisão Matemática de Benefícios ConcedidosCapítulo IV - Da Provisão Técnica de Excedentes FinanceirosCapítulo V - Da Provisão de Oscilação FinanceiraCapítulo IV - Da Aplicação dos Recursos das Provisões

Anexo VI

Dos Valores Garantidos

Capítulo I - Do Período de DiferimentoCapítulo II - Do Período de Pagamento do Benefício

Capítulo I - Do Período de DiferimentoCapítulo II - Do Período de Pagamento do Capital Segurado

Anexo VII

Da Publicidade, Prestação de

Informações e Documentos

Obrigatórios

Capítulo I - Da Publicidade e Prestação de informaçõesCapítulo II - Dos Documentos Obrigatórios

Capítulo I - Da Publicidade e Prestação de informaçõesCapítulo II - Dos Documentos Obrigatórios

Obs: Ver anexos desta Resolução.

Vigência 90 dias após a data de sua publicação (13.01.2004)Revogações: Resoluçõeas CNSP 93, de 30.09.2002 e 96, de 30.09.2002

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Processo Administrativo

Resolução CNSP 108, de 03.02.2004 – Novo regulamentoRegula o Processo Administrativo Sancionador (PAS) no âmbito do Sistema Nacional de Seguros Privados, Previdência Privada Aberta e de Capitalização, revogando o normativo anterior que versava sobre o assunto.

Definição da normaProcesso Administrativo Sancionador (PAS) é aquele que versa sobre a aplicação de sanções administrativas por infração a dispositivos legais ou infralegais disciplinadores do mercado de seguros, capitalização, previdência complementar privada aberta e corretagem de seguros.

Origem do PASI. Auto de Infração;II. Denúncia; ouIII. Representação.

Serão admitidas no processo todas as espécies de provas permitidas em direito.

A norma dispõe ainda sobre como deve ser estruturado o PAS e sobre como deve se desenvolver todo o rito processual. Determina ainda que sua aplicação deve abranger todos os processos em curso, sem prejuízo dos atos já praticados.

Vigência: 04.02.2004Revogação: Resolução CNSP 42, de 08.12.2000

Provisões Técnicas

Resolução 120, de 24.12.2004 – ConstituiçãoA Resolução aprova as normas para constituição das provisões técnicas das seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização.

A presente Resolução revoga a 89/2002 (vide RP Insurance News jul-ago/02); no entanto, mantém grande parte de suas disposições. Por esse motivo, apresentaremos somente as novas disposições em relação à norma revogada.

A norma vigente apresenta, para todas as provisões, a finalidade da respectiva constituição e o que deve ser considerado no cálculo.

Condições gerais A norma determina, de forma geral, que para cada provisão técnica especificada,

as sociedades/entidades devem manter nota técnica atuarial, elaborada por atuário legalmente habilitado, à disposição da SUSEP.

A norma, em seu art. 3º, determina a manutenção, à disposição da SUSEP, de dados estatísticos, em meio magnético.

AnexoCapítulo I O título deste capítulo, na norma revogada, referia-se a seguro de ramos

elementares; agora se refere a seguro de danos, além do seguro de vida em grupo e seguro de renda de eventos aleatórios.

Para todas as provisões reguladas no Capítulo I, com exceção da Provisão Matemática de Benefícios Concedidos, a norma determina que a nota técnica atuarial, com a metodologia de cálculo, deve ser entregue à SUSEP no prazo máximo de cinco dias úteis, contados da data de recebimento da solicitação.

A norma define que, a qualquer tempo e a critério próprio, pode determinar à seguradora a utilização de método específico para o cálculo da PSL (Provisão de Sinistros a Liquidar) e da IBNR (Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados). Caso esta situação ocorra, a seguradora pode encaminhar à SUSEP solicitação para a utilização de método próprio; no entanto, tal aplicação dependerá de prévia autorização da SUSEP.

O art. 7º, que dispõe sobre a Provisão Matemática de Benefícios Concedidos, na norma revogada apresentava as modalidades, quando o regime financeiro fosse de capitalização, não mais assim determinado na vigente norma.

Capítulo II No art. 8º da norma revogada, o texto apresentava exceção da reserva de

contingência, que seria constituída anualmente; texto não mais contemplado na vigente norma.

Para a Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (IBNR), Provisão de Oscilação de Riscos, Provisão de Riscos Não Expirados (PRNE), a SUSEP determina que a nota técnica atuarial, com a metodologia de cálculo, deve à ela ser entregue no prazo máximo de cinco dias úteis contados da data de recebimento da solicitação.

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A seguir, as novidades implementadas pela norma em vigor, para cada provisão.

Provisão de Benefícios a RegularizarDevem ser considerados nesta provisão os valores estimados pela EAPC referentes às ações judiciais e os resultantes de sentença transitada em julgado.

Provisão de Resgates e/ou Outros Valores a RegularizarEntre os valores abrangidos pela provisão, incluem-se as portabilidades solicitadas e ainda não transferidas para a entidade/sociedade receptora.

Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (IBNR)Na norma revogada, todas as disposições que se referiam a EAPC, agora, referem-se às entidades/sociedades.A SUSEP define que a qualquer tempo e a critério próprio, pode determinar à entidade/seguradora a utilização de método específico para o cálculo da provisão. Caso esta situação ocorra, a entidade/seguradora pode encaminhar à SUSEP solicitação para a utilização de método próprio, no entanto, tal aplicação dependerá de prévia autorização da SUSEP.

Provisão Matemática de Benefícios a ConcederNa norma revogada, as disposições deste artigo se referiam a EAPC, agora, refere-se as entidades/sociedades.

Provisão para Despesas AdministrativasOs planos/produtos que não prevejam esta provisão na nota técnica atuarial, a entidade/seguradora deve mensurar as despesas de pagamento com benefícios e efetuar sua constituição.

Provisão de Oscilação de RiscosOs planos/produtos que não prevejam esta provisão na nota técnica atuarial, a entidade/seguradora deve efetuar estudo e verificar a necessidade de sua constituição; mantendo nota técnica atuarial com a descrição da metodologia utilizada.

Provisão de Insuficiência de Contribuições (PIC)A nova norma contempla nos planos estruturados em repartição de capitais de cobertura, além dos benefícios concedidos, os riscos não expirados; e inclui os planos de repartição simples (riscos não expirados).A necessidade de constituição deve ser apurada na avaliação atuarial.

Provisão de Riscos não Expirados (PRNE)O cálculo deve contemplar estimativa para os riscos vigentes, mas não recebidos (PRNE-RVNR), obtidas por método previsto em nota técnica atuarial mantida pela entidade/seguradora.A entidade/seguradora que não possuir base de dados suficiente para utilização de metodologia própria deve calcular a PRNE-RVNR segundo critério definido pela SUSEP.A SUSEP define que a qualquer tempo e a critério próprio, pode determinar à entidade/seguradora a utilização de método específico para o cálculo da estimativa de tal provisão; caso esta situação ocorra, a entidade/seguradora pode encaminhar à SUSEP solicitação para a utilização de método próprio, no entanto, tal aplicação dependerá de prévia autorização da SUSEP.

Reserva de Contingência de BenefícioNão contemplada na vigente norma.

Capítulo III A norma revogada facultava a

constituição da Provisão Administrativa. O texto atual não prevê esta faculdade.

A Provisão para Contingências deve ser constituída para cobrir eventuais insuficiências relacionadas aos sorteios realizados e à remuneração dos títulos, e para distribuição de bônus, sendo calculada conforme metodologia aprovada na nota técnica atuarial.

O art. 28 dispõe sobre a Provisão de Sorteios a Pagar e informa que o fato gerador desta provisão é a efetiva realização do sorteio.

Vigência: 01.01.2005Revogação: Resolução 89, de 19.08.2002

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Questionário de Riscos

Circular 253, de 12.05.2004 – Questionário sobre os riscos, em especial os de subscriçãoAprova o questionário de riscos que deverá ser preenchido pelas sociedades seguradoras. Determina que os administradores das sociedades deverão ter ciência das respostas ao questionário, que é anual, sendo encaminhado com o FIP do mês de janeiro.

O questionário está dividido em duas partes. A primeira, denominada “Questões Gerais” aborda temas como o organograma da companhia, o direcionamento de esforços de venda da sociedade e procedimentos operacionais. A segunda parte, direcionada para “Questões Específicas – Risco de Subscrição”, enfoca, entre outras coisas, o comprometimento da administração com a gestão de riscos e a avaliação do risco de subscrição.

Além disso, são solicitadas informações sobre o setor responsável pela avaliação do risco, métodos de controle do processo de venda, informações sobre o risco associado à concorrência, entre outras. Traz ainda um glossário técnico com a definição de alguns riscos relacionados ao questionário.

O primeiro envio do questionário deverá ser junto com o FIP do mês de agosto de 2004.

Vigência: 13.05.2004Revogação: nenhuma

Constituição da Comissão

- três representantes da SUSEP- três representantes da Fenaseg- dois representantes da ANAPP- três representantes do IBA- um representante do Ibracon

Os representantes dessas entidades devem ser substituídos a cada dois

anos, a partir de jan/2005. Além disso, essas quatro entidades deverão informar à SUSEP os

representantes indicados para a composição inicial da comissão.

Vigência: 23.08.2004Revogação: nenhuma

Portaria 2002, de 19.08.2004 – Comissão especialA Portaria determina a criação da comissão especial para assuntos de risco, que terá a atribuição de desenvolver metodologias para a adequação de capital baseada em riscos.

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Circular 276, de 16.11.2004 – Questionário sobre os riscos, em especial os de subscrição para EAPCAprova o questionário de riscos que deverá ser preenchido pelas entidades abertas de previdência complementar.

AplicabilidadeAs sociedades seguradoras que operam planos de previdência complementar aberta devem atender às disposições da presente Circular. No entanto, estão desobrigadas a preencher as questões de 4 a 13.

A Circular determina que os administradores das entidades deverão ter ciência das respostas ao questionário.

PeriodicidadeAnual, devendo ser encaminhado com o FIP do mês de abril.

O questionário está estruturado da seguinte forma:

Define alguns riscos relacionados às questões.

Glossário técnicoAnexo II

Vigência: 18.11.2004Revogação: nenhuma

Questões gerais

Questões específicas Riscos de Subscrição

13 questões que abordam temas como organograma

da companhia, direcionamento de

esforços de venda da entidade e procedimentos

operacionais.

12 questões que tratam do comprometimento da administração com a gestão de riscos e a avaliação do risco de subscrição. Além de

informações sobre o setor responsável pela avaliação

do risco, métodos de controle do processo de

venda, informações sobre o risco associado à concorrência, entre outras.

Anexo I

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Responsabilidade Civil à Base de Reclamações (Claims Made Basis)

Circular 252, de 26.04.2004 – Operacionalização das apólicesDispõe sobre o seguro de responsabilidade civil à base de reclamações (claims made basis). Revoga a Circular 235, de 21.10.2003 (vide RP Insurance News set-out/03). No entanto, grande parte de suas disposições foi mantida. Apresentamos abaixo as modificações introduzidas pela norma.

DataRetroativa

O conceito de Data Retroativa de Cobertura, embora mantido, passa a constituir-se em parâmetro mínimo, sendo que a efetiva definição da data será obtida mediante acordo entre as partes.

ConcessãodePrazo

São as seguintes as determinações do normativo para a concessão de prazo complementar, prazo suplementar ou a possibilidade de transformação da apólice:- As condições contratuais deverão, necessariamente, conter cláusula

garantindo, ao segurado, prazo complementar mínimo de três anos, contado a partir do término de vigência da apólice ou de seu cancelamento, com vistas a amparar sinistros ocorridos na vigência da apólice e no período de retroatividade de cobertura.

- É obrigatória a inclusão, nas condições contratuais do seguro – quer se trate de apólice inicial, quer de renovação – de cláusula garantindo, ao segurado, o direito à obtenção de prazo suplementar.

- As sociedades poderão admitir, em suas condições contratuais, a possibilidade de ser a apólice transformada, a critério do segurado, de base de reclamações, para base de ocorrências, abrangendo também, o período de retroatividade de cobertura, além de sua vigência, ambos indicados em destaque, para a apólice à base de reclamações.

Deverá ficar indicado no contrato de seguro que tais condições somente poderão prevalecer se:- o seguro for renovado em outra sociedade seguradora e esta não

admitir, na cobertura contratada, o período de retroatividade da apólice anterior; ou

- o segurado não renovar o seguro ou, se o renovar sob a forma de apólice à base de ocorrências, seja na mesma sociedade seguradora ou em outra.

Renovações

Nas renovações em uma mesma seguradora, a data retroativa de cobertura poderá ser alterada, mediante acordo entre as partes, para data anterior, passando a nova data a ser adotada como parâmetro mínimo nas renovações sucessivas.

DisposiçõesdoContrato

As disposições do contrato deverão conter também cláusula estabelecendo, entre as condições necessárias para a aceitação da proposta, a apresentação, por parte do segurado, de declaração informando desconhecer quaisquer fatos ou circunstâncias, ocorridos durante o período de retroatividade de cobertura, que possam dar origem, no futuro, a uma reclamação coberta pelo seguro.

Vigência: 27.04.2004Revogação: Circular 235, de 21.10.2003

Registro de Apólices

Resolução CNSP 114, de 06.10.2004 – Contas específicas e exclusivasAs seguradoras deverão, obrigatoriamente, registrar todas as apólices e endossos emitidos e os cosseguros aceitos, em contas específicas e exclusivas para este fim, mantidas em instituição de registro, custódia e liquidação financeira, cujo funcionamento tenha sido autorizado pelo Banco Central do Brasil (BACEN) ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Será estabelecida, oportunamente, pela SUSEP, a data de início de implantação do registro acima citado, determinando sua aplicação a um ou mais ramos ou modalidades de seguros, bem como baixando instruções complementares.

A seguradora deverá:- indicar à SUSEP o diretor responsável

pelo cumprimento das obrigações desta Resolução;

- garantir o acesso direto da SUSEP, por meio eletrônico e em tempo real, às posições de registro junto à instituição de registro, custódia e liquidação financeira; caso haja qualquer impedimento, a SUSEP determinará substituição imediata da instituição;

- atender às obrigações criadas por esta Resolução, estando sujeitos, os diretores, administradores, conselheiros ou assemelhados, às penalidades aplicáveis e à seguradora multa diária de R$ 9.000,00, por não se submeter aos atos regulamentares de fiscalização da SUSEP, como determinado na Resolução 60, de 03.09.2001.

Vigência: 07.10.2004Revogação: nenhuma

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Seguro – Regras e Critérios

Circular 267, de 21.09.2004 Seguro de vida em grupo popularA Circular foi publicada com o objetivo de estabelecer as regras de funcionamento e os critérios para operação do seguro de vida em grupo popular, trazendo, em seus anexos, as condições gerais padronizadas e respectivos parâmetros.

Além das disposições listadas a seguir, a norma é composta pelo Anexo I – Condições Gerais e pelo Anexo II – Parâmetros das Condições Gerais.

Destacamos a seguir os principais pontos da norma:• não poderá ser aceito, como segurado, menor de 18 anos;• deverão ser utilizados mecanismos de controle que identifiquem os segurados por

CPF ou, na falta deste, RG, certidão de nascimento ou outros documentos oficiais de identificação que tenham validade no território nacional;

• as condições gerais padronizadas estabelecidas pela Circular devem ser utilizadas pelas seguradoras; a nota técnica atuarial e os parâmetros das condições gerais devem ser encaminhados à SUSEP anteriormente à comercialização do produto, para análise e arquivamento;

• o capital segurado da garantia básica não poderá ser superior a R$ 10.000,00;• a nota técnica atuarial deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

- coberturas securitárias previstas no plano;- especificação das taxas ou prêmios puros;- estatísticas utilizadas para definição das taxas, com especificação do período e

fonte utilizados e o respectivo demonstrativo de cálculo ou tábuas biométricas, se for o caso;

- critérios de reavaliação de taxas, incluindo formulação e períodos;- carregamentos;- provisões técnicas; e- assinatura do atuário, com número de identificação profissional perante

o órgão competente.• o valor de carregamento cobrado (que atenderá as despesas administrativas,

comissão de corretagem e margem de lucro do plano) não poderá exceder o prêmio puro;

• o seguro deverá ser contratado de forma coletiva, por meio de contrato firmado com o estipulante;

• para cada proponente, deverá ser emitido um certificado individual que caracterize sua aceitação no plano, apresentando os capitais segurados, discriminados por garantia oferecida, prêmio, datas de início e fim de vigência e a identificação do segurado, conforme especificado em tópico anterior;

• o segurado deverá indicar, no cartão-proposta, seu(s) beneficiário(s), podendo alterá-los por meio de solicitação formal, datada, assinada e protocolizada junto à seguradora;

• os prêmios do plano de seguros poderão ser cobrados diretamente pela sociedade ou por meio de contas de consumo, desde que o valor referente ao seguro seja perfeitamente identificado, assim como a data da correspondente quitação.

Vigência: 23.09.2004Revogação: nenhuma

Resolução CNSP 102, de 06.01.2004 Regulamenta atividades complementares ao seguroA norma regulamenta a oferta, pelas seguradoras, de serviços de assistência caracterizados como atividades complementares ao seguro.

As disposições da norma serão aplicáveis a todo seguro contratado após 90 dias contados a partir da data de vigência do normativo.

Os serviços mencionados devem estar vinculados à existência de contrato de seguro e previstos em documento próprio, apartado das condições contratuais dos seguros. • Não podem ter caráter indenitário,

ou seja, ser pago, em espécie, ao segurado ou a ele reembolsado seu valor sob qualquer forma.

• Ter seu custo cobrado de forma agregada ao prêmio.

• Ser prestado diretamente pela seguradora, não podendo, ainda, ser considerado na estruturação da Nota Técnica Atuarial do seguro.

Sobre o assunto, ver Carta-Circular SUSEP/DETEC/GAB 03, de 19.03.2004, que capeia esclarecimentos técnicos adicionais sobre o disposto na Resolução CNSP 102.

Vigência: 09.01.2004Revogação: nenhuma

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Circular 269, de 30.09.2004 Seguro de automóveisA SUSEP, através desta Circular, estabelece, altera e consolida as regras e critérios complementares de funcionamento e de operação dos contratos de seguros de automóveis, com inclusão ou não, de forma conjugada, da cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos e/ou acidentes pessoais de passageiros.

A norma também prevê que todas as disposições da Circular 256/04 são aplicáveis aos seguros de automóveis.

Ao compararmos os anexos do normativo ora apresentado com os da Circular 241/04, identifica-se a eliminação de alguns artigos, mantidos, entretanto, a maioria dos já contemplados.

Artigos eliminados• as condições contratuais deverão estar à disposição do proponente quando da

apresentação da proposta de seguro, devendo este assinar termo declarando ter conhecimento das referidas condições;

• qualquer alteração nas condições contratuais em vigor deverá ser realizada por aditivo ao contrato, com concordância, por escrito, do segurado, seu representante legal ou corretor de seguros;

• caso os planos de seguros comercializados tenham nome fantasia, estes não deverão induzir os segurados a erro quanto à abrangência da cobertura oferecida;

• nos casos de cobertura de âmbito internacional, deve estar previsto que eventuais encargos de tradução ficarão totalmente a cargo da seguradora;

• o objetivo do seguro deverá ser expresso com clareza, nele indicando o compromisso assumido pela seguradora, quanto à totalidade das coberturas básicas e adicionais, especificando, com clareza, os prejuízos indenizáveis;

• deverá ser delimitado o âmbito geográfico das coberturas;• deverá ser especificado, nas condições gerais:

- o prazo para aceitação e os procedimentos para comunicação da aceitação ou não da proposta, observado o disposto em norma específica,

- os procedimentos para renovação da apólice, quando for o caso;- as cláusulas “seguros em outros seguradores” e “concorrência de apólices”,

deverão ser unificadas e terão a redação definida na Circular;- o critério de início e término de vigência da cobertura;- cláusula de pagamento de prêmio;- dispositivo prevendo que o segurado perderá o direito a indenização, se agravar

o risco intencionalmente;- no caso de declarações inexatas ou omissão de circunstâncias que possam

influir na aceitação da proposta ou valor do prêmio, o direito à indenização estará prejudicado, além do segurado estar obrigado a pagar o prêmio vencido;

- que o segurado está obrigado a comunicar à seguradora, logo que saiba, qualquer fato que agrave o risco coberto, sob pena de perder o direito de indenização;

• deverão ser informados os procedimentos para liquidação de sinistros, no que se refere à documentação, prazos e pagamento em dinheiro ou reposição do bem, mediante acordo entre as partes.

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Disposições da nova Circular

Capítulo I – Das disposições operacionais e das condições contratuaisSeção I – Das disposições preliminares e operacionais• A sociedade poderá abrir um único processo administrativo, englobando as

modalidades “valor de mercado referenciado” e “valor determinado”.• Deverá constar, das condições contratuais, glossário com as definições dos termos

técnicos utilizados no contrato. Considerando-se a estrutura de cada produto, um número mínimo de definições

será requerido.

Seção II – Das garantias• Quando contratada a cobertura de acidentes pessoais de passageiros (APP),

deve-se indicar o limite máximo de indenização por passageiro.

Seção III – Forma de contratação• As seguradoras podem oferecer, quando da apresentação da proposta, a cobertura

de “valor de mercado referenciado” (modalidade que garante ao segurado, no caso de indenização integral, o pagamento de quantia variável, determinada de acordo com a tabela de referência indicada na proposta do seguro, conjugada com fator de ajuste percentual) e/ou “valor determinado” (modalidade que garante ao segurado, no caso de indenização integral, o pagamento de quantia fixa, estipulada pelas partes, no ato da contratação do seguro).

• As seguradoras devem observar alguns critérios, definidos na norma, quando da comercialização do seguro de “valor de mercado referenciado”.

Seção IV – Das franquias• Fica vedada a aplicação de franquia nos casos de danos causados por incêndio,

queda de raio e/ou explosão e de indenização integral.

Seção V – Da indenização integral• A indenização integral será caracterizada quando os prejuízos resultantes de um

mesmo sinistro, atingirem ou ultrapassarem, a quantia apurada a partir da aplicação de percentual previamente determinado sobre o valor contratado, que não pode ser superior a 75%. − Na modalidade de cobertura, “valor de mercado referenciado” o valor

corresponde ao de cotação do veículo segurado multiplicado pelo fator de ajuste.

− Na modalidade “valor determinado”, o valor é aquele definido na apólice.

Seção VI – Da liquidação de sinistros• Nos casos de indenização integral, o documento de transferência de propriedade

do veículo deverá ser devidamente preenchido com os dados de seu proprietário e da seguradora;

• Deve-se estabelecer contratualmente a forma como será efetuado o pagamento da indenização integral de veículos alienados fiduciariamente.

Seção VII – Das informações genéricas e operacionais• No caso de cancelamento do contrato de seguro, em decorrência de sinistro, a

seguradora, deverá restituir o prêmio relativo às demais coberturas contratadas e não utilizadas, pelo prazo a decorrer, até a data em que houver o pagamento da indenização. Fica facultada à seguradora a não restituição do prêmio, na hipótese de ser estabelecida, nas condições contratuais e na nota técnica atuarial, a concessão de desconto pela contratação simultânea de mais de uma cobertura.

• No caso de substituição do veículo segurado, deverá ser observado o critério de cobrança ou devolução da diferença de prêmio, calculada proporcionalmente ao período a decorrer.

• Deverá ser previsto contratualmente que, uma vez efetuado o pagamento da indenização integral, os salvados passam a ser de inteira responsabilidade da sociedade seguradora.

• Deverá ser incluída cláusula de vistoria prévia, se aplicável.

• Deverá ser prevista contratualmente a livre escolha de oficinas pelos segurados, para a recuperação de veículos sinistrados.

Seção VIII – Da proposta e da apólice• Além das informações previstas em

normativos específicos, a proposta e a apólice devem conter os dados listados nesta seção da norma.

Capítulo II Da nota técnica atuarial• A nota técnica atuarial deve manter

perfeita relação com as condições contratuais e conter a indicação de que a contratação do seguro é o primeiro risco absoluto.

• As seguradoras ficam dispensadas de submeter especificação das taxas e/ou prêmios estatísticos e puros utilizados para a cobertura de casco dos veículos.

• Caso sejam utilizados prêmios diferenciados, os critérios de cálculo devem ser especificados.

Vigência: 04.10.2004Revogação: Circular 241, de 09.01.2004

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Resolução CNSP 113, de 06.10.2004 – Seguro obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário – CargaO objetivo desta Resolução é divulgar as condições gerais, coberturas adicionais, cláusulas específicas e modelos de proposta, apólice, certificado e averbação para o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário – Carga (RCTR-C), apresentados nos anexos.

As seguradoras que desejarem operar com o seguro devem apresentar previamente, à SUSEP, seu critério tarifário, por meio de nota técnica atuarial.

Faculta-se a emissão de apólice única, observada a obrigatoriedade de:- manutenção das condições

padronizadas e;- obrigatoriedade de emissão de

proposta, apólice, certificado e averbação.

Não poderão ser comercializados, a partir de 05.04.2005, contratos de RCTR-C em desacordo com as disposições desta Resolução, sendo que:- os planos atualmente comercializados

deverão ser adaptados até a data citada;

- novos planos deverão estar adaptados às novas disposições;

- os contratos em vigor devem ser adaptados na data das respectivas renovações, quando o fim de vigência for posterior à data citada;

- os contratos em vigor que não apresentam uma data determinada para fim da vigência deverão estar adaptados às novas disposições, no prazo máximo de um ano após sua publicação.

Vigência: 07.10.2004Revogação: Resoluções CNSP 01, de 17.03.1982 • 03, de 20.07.1983 • 04, de 05.09.1985

Resolução CNSP 117, de 22.12.2004 Seguro de pessoasAltera e consolida as regras de funcionamento e os critérios para operação das coberturas de risco oferecidas em plano de seguro de pessoas.

As disposições desta Resolução aplicam-se às coberturas de risco e devem ser implementadas às apólices renovadas ou emitidas a partir do início da vigência deste normativo. No caso de planos coletivos, todos os segurados que subscreverem propostas a partir do início de vigência da Resolução, devem atender às suas disposições.

Qualquer alteração nas condições gerais, nas condições especiais ou na nota técnica atuarial do plano de seguro deverá ser encaminhada à SUSEP, para análise e arquivamento, previamente à comercialização. Todos os valores deverão ser expressos em moeda corrente nacional.

DefiniçõesA Resolução apresenta, no Título II, definição de alguns termos:- acidente pessoal;- apólice;- assistido;- beneficiário;- capital segurado;- carregamento;- certificado individual;- coberturas de risco;- comunicabilidade;- condições contratuais;- condições gerais;- condições especiais;- contrato;- consignante;- estipulante;

- excedente técnico;- fator de cálculo;- grupo segurado;- grupo segurável;- início de vigência;- migração de apólices;- nota técnica atuarial;- parâmetros técnicos;- período de cobertura;- plano conjugado;- portabilidade;- prazo de carência;- prêmio;- prêmio comercial;- prêmio puro;

CaracterísticasCapital segurado. De acordo com o plano de seguro contratado, será pago sob a forma de renda ou de pagamento único.

Modalidade. As coberturas tratadas nesta Resolução deverão estar estruturadas na modalidade de benefício definido.

Regimes financeiros. Serão admitidos os seguintes:- capitalização;- repartição de capitais de cobertura;- repartição simples.

Taxa de juros para remuneração. Deve-se respeitar o limite fixado pela SUSEP, sendo no máximo 6% ao ano ou sua equivalente efetiva mensal.

Atualização de valores. Deverá ser estabelecido critério de atualização.

- proponente;- proposta de adesão;- proposta de

contratação;- renda;- resgate;- riscos excluídos;- saldamento;- segurado;- seguro de pessoas

com capital global;- seguro prolongado;- sinistro;- vesting.

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Tábuas biométricas Serão as seguintes:- sobrevivência;- mortalidade;- entrada em invalidez;- mortalidade de inválidos.Outras tábuas podem ser utilizadas, desde que reconhecidas pelo IBA e respeitado o limite estabelecido na Resolução.

Resultados financeiros. É facultada a previsão de reversão de resultados financeiros.

Reversão de excedente técnico. Exclusivamente nos planos coletivos, a apólice poderá prever reversão de excedente técnico, observada regulação da SUSEP. O critério de apuração e distribuição deverá constar nas condições gerais, na nota técnica atuarial e no contrato, assim como o percentual de reversão deverá constar na proposta de contratação, de adesão e no contrato.

Da contrataçãoCobertura. Podem ser contratadas de forma individual ou coletiva*. O plano coletivo deve estar disponível a todos os componentes do grupo.

* Garante cobertura para grupos

de pessoas vinculadas ao

estipulante. Tal vínculo deve estar

definido no contrato.

Migração. No caso de recepção de grupo de segurados e assistidos, originada em processo de migração de apólices, deverão ser admitidos todos os componentes cuja cobertura esteja em vigor, inclusive aqueles afastados do serviço ativo por acidente ou doença. Nestes casos, não será reiniciada contagem do prazo de carência para segurados incluídos na apólice anterior.

Prazo de carência. O plano de seguro poderá estabelecer prazo de carência, respeitado o limite de dois anos e o disposto nesta Resolução. O prazo, quando previsto pelo plano, deverá ser fixado.

Planos individuais

Na proposta de contratação, condições gerais e nota técnica

atuarial.

Planos coletivos

No contrato, nas propostas de contratação e de adesão, com

expressa menção de sua existência nas condições gerais e na nota técnica

atuarial.

Vigência da apólice e certificado individual. Deverão ser especificados o início e o final da vigência das coberturas contratadas. No caso de não renovação da apólice coletiva, as condições contratuais deverão ter sua vigência estendida até a extinção de todos os riscos cobertos relativos aos prêmios já pagos.

Franquia. O plano de seguro poderá estabelecer franquia na forma prevista em regulação expedida pela SUSEP, não podendo ser estabelecida, no entanto, para as coberturas de morte e invalidez permanente.

Renovação da apólice. As apólices poderão ser renovadas automaticamente uma única vez, e por igual período, desde que haja previsão expressa nas condições gerais do respectivo plano. Esta renovação automática não se aplica aos segurados (plano individual) e estipulantes (plano coletivo) ou à seguradora que comunicarem o desinteresse na continuidade do plano, mediante aviso prévio, de no mínimo 60 dias antecedentes ao final da vigência da apólice.

Periodicidade e custeio. As condições gerais e a nota técnica atuarial deverão prever as formas e os critérios de custeio do plano e as possíveis periodicidades de pagamento de prêmios pelos segurados e/ou estipulantes.

Disposições específicas da contratação coletiva.O prêmio, quando pago pelo estipulante, deverá ter o valor considerado e tratado de forma individualizada.A seguradora poderá delegar ao estipulante o recolhimento dos prêmios e repasse à seguradora nos prazos estabelecidos.O pedido expresso de cancelamento da autorização para desconto em folha de pagamento, por parte do segurado, retira do estipulante ou consignante a obrigatoriedade de cobrança e repasse do respectivo prêmio.

Carregamento. Será estabelecido carregamento sobre o valor dos prêmios comerciais, para fazer face às despesas administrativas e de comercialização, ficando vedada a cobrança de inscrição ou quaisquer outros encargos ou comissões adicionais incidentes sobre o valor dos prêmios. O critério e a forma de cobrança do carregamento deverão constar da nota técnica atuarial. O carregamento estabelecido não poderá sofrer aumento durante a vigência da apólice, ficando sua redução a critério da seguradora.

Provisões. A seguradora constituirá, mensalmente, provisões calculadas de acordo com as respectivas notas técnicas atuariais.

Resgate. Exclusivamente nos planos estruturados no regime financeiro de capitalização, antes da ocorrência do sinistro, e desde que expressamente previsto nas condições gerais, será permitido ao segurado o resgate dos recursos da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, observada a regulação vigente. É facultado à seguradora estabelecer, nas condições gerais, período de carência em que não serão aceitas solicitações do segurado para resgates, observada a regulação vigente.

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Saldamento e seguro prolongado.Exclusivamente nos planos estruturados no regime financeiro de capitalização, antes da ocorrência do sinistro e desde que expressamente prevista nas condições gerais, será admitida a opção pelo saldamento ou seguro prolongado, observada regulação vigente.

Portabilidade. Exclusivamente nos planos estruturados no regime financeiro de capitalização, antes da ocorrência do sinistro, e desde que expressamente previsto nas condições gerais, será permitido ao segurado portar os recursos da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, observada regulação vigente. A sociedade seguradora receptora dos recursos não poderá cobrar carregamento sobre o montante portado. Não será permitida à sociedade seguradora cedente dos recursos a cobrança de quaisquer despesas, salvo as relativas às tarifas bancárias necessárias à portabilidade.

Comunicabilidade. Deverá estar prevista, para caracterizar o plano conjugado e permitir o custeio de cobertura (ou coberturas) de risco, mediante a utilização de recursos da Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, referente à cobertura por sobrevivência.

Perda de vínculo. Em caso de perda de vínculo com o estipulante, desde que haja concordância expressa deste, o segurado poderá ser mantido no plano, assumindo, a partir dessa data, o custeio integral das respectivas coberturas ou tendo ajustado o valor do capital segurado à parcela do custeio sob sua responsabilidade. Nas hipóteses de perda de vínculo ou cancelamento de contrato, em plano estruturado no regime financeiro de capitalização, deverá ser oferecida ao segurado a possibilidade de portar seus recursos para outra seguradora, independentemente de eventual período de carência para portabilidade. Exclusivamente nos planos estruturados no regime financeiro de capitalização, no caso de desligamento do segurado, sem o cumprimento das cláusulas do contrato que regem o vesting, os recursos de provisão originados de prêmios pagos pelo estipulante-instituidor poderão, a critério deste, reverter, em favor do próprio segurado ou do grupo de segurados remanescentes, conforme definido no contrato.

Liquidação de sinistros. Os procedimentos e o prazo para liquidação de sinistros deverão constar das condições gerais, com especificação dos documentos básicos previstos a serem apresentados para cada tipo de cobertura, facultando-se às sociedades seguradoras, no caso de dúvida fundada e justificável, a solicitação de outros documentos. São vedadas cláusulas que estabeleçam prazo prescricional para o aviso de sinistro, salvo disposição contrária específica para determinada cobertura (ou coberturas) regulada pela SUSEP. Na cláusula correspondente à liquidação de sinistros, o plano de seguro poderá admitir as hipóteses de substituição do pagamento do capital segurado em dinheiro por pagamento em bens ou serviços, desde que expressamente solicitada pelo segurado ou beneficiários.

Publicidade. As condições restritivas à cobertura deverão ser informadas em destaque, ou seja, com a utilização de tipo gráfico distinto das demais disposições contratuais, e em linguagem de fácil compreensão, permitindo seu imediato e amplo entendimento.

Prestação de informações. A seguradora deverá:- colocar à disposição e remeter ao segurado as informações necessárias ao

acompanhamento dos respectivos valores do plano;- prestar informações ao segurado, sempre que solicitadas;- divulgar, ampla e imediatamente, qualquer ato ou fato relevante relativo ao plano.

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Documentos obrigatóriosPropostas de contratação e de adesão. A seguradora somente poderá aceitar o protocolo de proposta preenchida, datada e assinada pelo proponente, por seu representante legal ou pelo corretor de seguros, exceto quando a contratação se der por meio de bilhete. As propostas deverão discriminar a forma e o critério de custeio de cada cobertura.

Apólice e certificado individual. Caso a proposta seja aceita pela seguradora, será emitida e enviada a apólice ao segurado, nos planos individuais, e ao estipulante, nos planos coletivos, no prazo e na forma regulados pela SUSEP. Nos planos coletivos, deverá ser emitido e enviado certificado individual aos segurados, para confirmação da adesão e da renovação, no prazo e na forma regulados pela SUSEP. Já a emissão do certificado individual não é obrigatória no caso de seguro de pessoas com capital global. Não poderão constar das condições gerais ou especiais cláusulas coercitivas, desleais, abusivas, impostas, incompatíveis com a boa-fé e com a eqüidade ou que estabeleçam obrigações iníquas, que coloquem o segurado, beneficiário ou assistido em desvantagem ou que contrariem a regulação em vigor. As cláusulas que impliquem limitação de direito do segurado, beneficiário ou assistido deverão ser redigidas em destaque, ou seja, com a utilização de tipo gráfico distinto das demais disposições contratuais, e em linguagem de fácil compreensão, permitindo seu imediato e amplo entendimento. Deverão ser especificados, nas condições gerais ou especiais, os riscos cobertos e excluídos de cada cobertura. As condições gerais, especiais e o contrato deverão estar à disposição do proponente no momento da contratação e da adesão à apólice.

Contrato. A contratação coletiva deverá ser celebrada mediante contrato, que definirá as particularidades operacionais e as obrigações da seguradora e do estipulante, em especial no que se refere às relações com o segurado, beneficiário e assistido, de forma complementar as condições gerais e as condições especiais.A inclusão de cada proponente dar-se-á com a aceitação pela seguradora da respectiva proposta de adesão e conseqüente adesão ao contrato. Para essa aceitação, poderão ser exigidos outros documentos. A proposta de adesão de cada componente integrará o contrato, após aceitação da seguradora.No contrato deverá ser claramente estabelecida a relação entre o estipulante e a seguradora, bem como constar informação de que qualquer alteração, nas condições contratuais, que implicar em ônus ou dever para os segurados, dependerá da anuência expressa de segurados que representem, no mínimo, três quartos do grupo segurado.Não poderão constar do contrato cláusulas coercitivas, desleais, abusivas, impostas, incompatíveis com a boa-fé e com a eqüidade ou que estabeleçam obrigações iníquas, que coloquem o segurado, beneficiário ou assistido em desvantagem ou que contrariem a regulação em vigor.

A Resolução define que o descumprimento de suas disposições sujeita

as seguradoras e seus administradores às medidas e sanções legais e

regulamentares, previstas nas normas vigentes, representando, inclusive,

quando cabível, crime contra a economia popular, nos termos da lei.

Vigência: 01.07.2005Revogações: Resoluções CNSP 4 de 11.05.1981 • 10 de 02.09.1981 • 11 de 03.10.1988 • 19 de 20.12.1988 • 25 de 22.12.1994

Resolução CNSP 119, de 22.12.2004 Seguros e planos de benefíciosEstabelece as regras a serem observadas pelas sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência complementar para a contratação de seguros e planos de benefícios por entidades fechadas de previdência complementar.

Da contrataçãoNa contratação coletiva de apólices de seguro de vida ou planos de benefícios para participantes de planos operados por entidades fechadas de previdência complementar, as seguradoras e as entidades abertas de previdência complementar poderão aceitar a designação da própria entidade fechada de previdência complementar, estipulante ou averbadora, como beneficiária, observadas as normas estabelecidas em legislação específica. É facultada, às sociedades seguradoras autorizadas a operar em seguros de danos, a comercialização de seguro na modalidade de limitação de perdas (stop loss) para coberturas estruturadas na modalidade de benefício definido, na hipótese de retenção de parte do risco segurável pela entidade fechada de previdência complementar, a título de franquia.

Fiscalização e supervisãoA fiscalização e supervisão da operação dos planos de seguro e de previdência complementar aberta, celebrados de acordo com as disposições desta Resolução, a serem realizadas pela SUSEP, poderão ser objeto de convênio de cooperação a ser celebrado entre a SUSEP e a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) e deverá ser aprovado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

Vigência: 18.11.2004Revogação: nenhuma

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Transferência de Carteira

Circular 263, de 23.07.2004 – Alteração na documentação exigidaA Circular 263 incluiu dois parágrafos no art. 3o da Circular 217/2002, que dispõe sobre a transferência de carteira entre as sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

Assim, a obrigatoriedade de envio de carta aos segurados, aos participantes ou aos detentores de títulos de capitalização, a fim de informar a transferência de carteira.

A publicação do comunicado ao público no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação nacional se mantém, acrescida do seguinte:

No caso de contrato de seguro em que haja a figura do estipulante indicada na apólice, a carta de transferência pode ser a ele diretamente dirigida.

Deve ser encaminhada à SUSEP, no prazo máximo de 15 dias após a aprovação do ato de transferência da carteira, a documentação comprobatória referente à

publicação do comunicado.

Vigência: 28.07.2004Revogação: nenhuma

Tributação

Carta-Circular DETEC/GAB/GD 6, de 22.11.2004 Planos de previdência e Seguros de vidaExige que as empresas aprovem novos produtos junto ao DETEC, previamente à sua comercialização, considerando o teor da Medida Provisória 209, de 26.08.2004, que estabeleceu, em seu art. 1º, a possibilidade de criação de planos de previdência e de seguros de vida com cobertura de sobrevivência, a partir de 01.01.2005, com critério de tributação por meio de alíquotas decrescentes.

A Carta-Circular define e lista alguns procedimentos a serem observados para aprovação desses novos produtos, denominados “planos-espelho”.

Vigência: não aplicávelRevogação: não aplicável

Carta-Circular DETEC/GAB/GD 7, de 25.11.2004 Novo posicionamentoEm 25.11.2004, considerando que a Medida Provisória 209 pode sofrer ajustes na sua redação final, a SUSEP solicitou, às entidades abertas de previdência complementar e às sociedades seguradoras, que aguardem novo posicionamento para o cumprimento do disposto na Carta-Circular SUSEP/DETEC/GAB/GD 6/2004.

Vigência: não aplicávelRevogação: não aplicável

ans

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KPMG’s Regulatory PracticeConsolidado 2004 – Seguros 60

ans

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Aplicação de Recursos

Resolução Normativa RN 67, de 04.02.2004 Diversificação dos ativosDispõe sobre a diversificação dos ativos das Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde para aceitação como garantidores. Ressalva que as aplicações devem ter característica de segurança, rentabilidade, solvência e liquidez.

Esta norma não se aplica às operadoras classificadas na modalidade de Autogestão Patrocinada e às Seguradoras Especializadas em Saúde.

Em linhas gerais, o regulamento que estabelece a diversificação dos ativos para aceitação como garantidores, está dividido em 3 capítulos (veja quadro ilustrativo).A norma estabelece que os recursos das referidas entidades podem ser alocados em quaisquer dos três segmentos abaixo, obedecendo aos percentuais máximos relacionados (vide detalhes das carteiras na Resolução):

Capítulo I Operadora de grande porte

Operadoras com número de beneficiários superior a 100.000 (cem mil)

Capítulo II Operadora de médio porte

Operadoras com número

de beneficiários entre 20.000 (vinte mil) e

100.000 (cem mil)

Capítulo III Operadora de pequeno porte

Operadoras com número

de beneficiários inferior a 20.000

(vinte mil)

SEGMENTO RENDA FIXA

Capítulo IGrande porte

Capítulo IIMédio porte

Capítulo IIIPequeno porte

100%

a. títulos de emissão do Tesouro Nacional;b. títulos de emissão do Banco Central do

Brasil (BACEN);c. créditos securitizados pelo Tesouro

Nacional;

a. títulos de emissão do Tesouro Nacional;b. títulos de emissão do Banco Central do

Brasil (BACEN)c. créditos securitizados pelo Tesouro

Nacional;d. títulos de emissão de estados e

municípios (Lei 9496/97 ou MP 2185-35/2001);

e. quotas de fundos de investimento financeiro cuja carteira esteja representada exclusivamente pelos títulos referidos nas alíneas de “a” a “c”, dos quais a operadora seja a única quotista.

a. títulos de emissão do Tesouro Nacional;b. títulos de emissão do Banco Central do

Brasil (BACEN)c. créditos securitizados pelo Tesouro

Nacional;d. quotas de fundos de investimento

financeiro cuja carteira esteja representada exclusivamente pelos títulos referidos nas alíneas de “a” a “c”, dos quais a operadora seja a única quotista.

80%

a. títulos privados (ver a relação por título na norma).

a. títulos privados e quotas de fundos (ver a relação por título na norma).

a. certificados e recibos de depósito bancário;

b. quotas de fundos de investimento financeiro;

c. quotas de fundos de aplicação em quotas de fundos de investimento;

d. depósitos de poupança.

10%

a. quotas de fundos de investimento no exterior;

b. quotas de fundos de investimento em direitos creditórios;

c. quotas de fundos de investimento em quotas de fundos de investimento em direitos creditórios.

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SEGMENTO RENDA VARIÁVEL

Capítulo IGrande porte

Capítulo IIMédio porte

Capítulo IIIPequeno porte

49% 30% Vedado

a. ações, bônus e recibos de subscrição de ações e certificados de depósitos de ações de companhias admitidas à negociação em segmento especial nos moldes do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa);

b. quotas de Fundos de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (FITVM) e Fundos de Investimento em Quotas de Fundos de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (FICTVM) constituídos sob a forma de condomínio aberto, com carteiras representadas pelos valores mobiliários acima mencionados.

Em ações de emissão de companhia aberta negociada em bolsa.

É vedada a aplicação em ativos financeiros do segmento de Renda Variável.

40%

a. ações, bônus de subscrição de ações, recibos de subscrição de ações e certificados de depósitos de ações de emissão de companhias classificadas no nível 2 da Bovespa;

b. FITVM e FICTVM constituídos sob a forma de condomínio aberto, com carteiras representadas pelos valores mobiliários acima mencionados.

35%

a. ações, bônus de subscrição de ações, recibos de subscrição de ações e certificados de depósitos de ações de emissão de companhias classificadas no nível 1 da Bovespa;

b. FITVM e FICTVM constituídos sob a forma de condomínio aberto, com carteiras representadas pelos valores mobiliários acima mencionados.

A norma ainda regulamenta títulos que poderão compor até 30%, 5% e 3%.

A utilização de imóveis é exclusivamente para a garantia da provisão de risco.

Para as operadoras de grande, médio e pequeno portes, as aplicações em imóveis para fins de garantia da provisão de risco deverão obedecer, de forma não cumulativa, aos seguintes limites máximos:• até 90% (noventa por cento) em imóveis de rede hospitalar própria; e• até 30% (trinta por cento) em imóveis que não representem rede hospitalar

própria.

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No caso de operadoras exclusivamente odontológicas, as aplicações em imóveis como ativos garantidores poderão ser feitas em clínicas odontológicas, obedecendo ao limite máximo de 90% (noventa por cento).

% máximo Diversificação

10%

A aplicação em quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica que não instituição financeira, de sua controladora, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem como de um mesmo Estado, Município ou fundo de investimento.

20%

As aplicações em quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma instituição financeira, de sua controladora, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum.

5%

As aplicações em letras de câmbio, em letras e cédulas de crédito imobiliário, em cédulas de crédito bancário, em certificados de cédulas de crédito bancário, em debêntures, em cédulas de debêntures, em notas promissórias e em certificados de recebíveis imobiliários de uma única companhia.

As aplicações em ações de uma mesma companhia não podem exceder:a. 20% (vinte por cento) de seu capital votante;b. 5% (cinco por cento) do valor total dos recursos, podendo esse limite ser majorado para

até 10% (dez por cento) no caso de ações:- de emissão de companhias que, em função de adesão aos padrões de governança

corporativa, definidos por bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado credenciada na CVM, sejam classificadas nos moldes do Novo Mercado ou do Nível 2 da Bovespa;

- representativas de percentual igual ou superior a 3% (três por cento) do Ibovespa, do IBX ou do FGV-100.

Para efeito do limite estabelecido acima, devem ser computados os valores dos depósitos de poupança realizados em uma mesma instituição financeira.

Os limites estabelecidos acima não se aplicam aos:I. títulos de emissão do Tesouro Nacional, títulos de emissão do Banco Central do Brasil e

créditos securitizados pelo Tesouro Nacional;II. investimentos em quotas de fundos de investimento.

As aplicações dos recursos em quotas de quaisquer dos fundos de investimento a seguir especificados não podem exceder a 25% (vinte e cinco por cento) de seu patrimônio líquido:I. fundo de investimento em direitos creditórios, sob a forma de condomínio fechado;II. fundo de investimento em quotas de fundos de investimento em direitos creditórios,

sob a forma de condomínio fechado; eIII. fundo de investimento imobiliário.

O total das aplicações em valores mobiliários de uma mesma série, exceto ações, bônus de subscrição de ações, recibos de subscrição de ações de uma companhia e certificados de recebíveis imobiliários, não pode exceder a 25% (vinte e cinco por cento) da série.

Fica vedada, para as operadoras de pequeno porte, a aplicação em ativos financeiros no segmento de renda variável.

As operadoras devem se enquadrar às novas regras até 30.06.2004.

Esta norma, ainda, revoga os parágrafos 1º e 2º do art. 7º da Resolução RDC 77/01 (vide RP Insurance News jul-ago/01) que dispunha:

“Art. 7º ...

§ 1º A diversificação dos ativos garantidores das Provisões dispostas nesta Resolução deverá atender aos critérios a serem estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional – CMN.

§ 2º Em relação aos critérios mencionados no parágrafo anterior, as OPS deverão observar, adicionalmente, para Provisão de Risco, o limite máximo de noventa por cento em investimentos permanentes em rede hospitalar própria e de trinta por cento em imóveis que não representem rede hospitalar própria.”

Vigência: 20.02.2004Revogação: parágrafos 1° e 2 ° do art. 7° da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 77/01

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Atualização de Valores

Resolução Normativa RN 74, de 07.05.2004 Reajuste das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência suplementarEstabelece critérios para reajuste das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência suplementar à saúde.

Principais Pontos da Norma[ Aplicável às contraprestações pecuniárias dos planos que tenham o início do

período de referência entre maio/2004 e abril/2005.[ Dependerá de prévia autorização da ANS a aplicação de reajuste nos planos

contratados por pessoas físicas após 01.01.1999 e nos planos adaptados à Lei 9.656/98.

[ A autorização deverá ser solicitada à ANS observadas as seguintes exigências:- apresentação da solicitação de reajuste, termos de responsabilidade e relatório

de auditoria independente;- as operadoras de planos de assistência médico-hospitalar, com ou sem

cobertura odontológica, deverão manter, por 5 anos, em planilhas disponíveis para verificação, as informações constantes do anexo III, no caso de operadoras com até 100 mil beneficiários e anexo IV, no caso de operadoras com mais de 100 mil beneficiários;

- as operadoras que operam exclusivamente com planos odontológicos, deverão manter, por 5 anos, em planilhas disponíveis para verificação, as informações constantes do anexo V, no caso de operadoras com até 20 mil beneficiários e anexo VI, no caso de operadoras com mais de 20 mil beneficiários;

- o recolhimento da taxa por pedido de reajuste de contraprestação pecuniária (TRC), através da Guia de Recolhimento da União (GRU).

[ Os contratos individuais celebrados anteriormente à vigência da Lei 9.656, cujas cláusulas não indiquem expressamente o índice a ser utilizado e sejam omissos quanto ao critério de apuração e demonstração das variações, deverão adotar o percentual limitado determinado nesta Resolução.

[ O reajuste máximo a ser autorizado pela ANS, pelo período que trata a Resolução, será de 11,75%.

[ Às operadoras com início do período de referência para reajuste de maio a julho/2004, que solicitarem autorização para aplicação de reajuste em até 30 dias da publicação desta Resolução, fica facultado o envio do relatório de auditoria em até 30 dias, a contar da data de protocolização do documento de solicitação na ANS.

[ Para garantir a aplicação do reajuste durante o período de referência indicado na solicitação, a operadora deverá solicitar o mesmo até o último dia útil do mês de início do período de referência para aplicação de reajuste.

[ Os percentuais de reajuste aplicados aos planos coletivos.[ As introduções de co-participação e franquia.[ Os contratos que não forem reajustados.

[ No caso de alienação da carteira, as comunicações de reajuste de planos coletivos, serão de responsabilidade da cedente.

[ Quando o percentual de reajuste aplicado aos planos coletivos for diferente do informado à ANS, ficará caracterizado o envio incorreto de informação, estando a operadora sujeita a multa.

[ Deverá estar disponível, por 5 anos, para eventual fiscalização da ANS, os documentos que comprovem a alteração ou manutenção do valor da contraprestação pecuniária dos planos coletivos.

[ As regras contidas na Resolução não se aplicam aos casos de variação de valor em função de mudança de faixa etária.

[ A existência de cláusula contratual entre a operadora e o beneficiário, prevendo reajuste ou revisão das contraprestações não exime as operadoras do cumprimento do disposto nesta Resolução.

[ O não pagamento de contraprestação pecuniária que sofra alteração, pela aplicação de reajuste sem observar as disposições da Resolução, não será considerado como inadimplência.

Os anexos disponibilizam modelos de solicitação, termo de responsabilidade, planilha

e glossário.

Vigência: 11.05.2004Revogação: nenhuma

Deverão ser informados à ANS, via internet (observando as definições constantes do Anexo VII desta Resolução), em até 30 dias após sua aplicação.

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Autorização de Funcionamento OPS – Operadoras de Planos de Assistência à Saúde

Resolução Normativa RN 85, de 07.12.2004 Concessão de autorizaçãoDispõe sobre a concessão de autorização de funcionamento das OPS. Esta Resolução estabelece as disposições normativas da ANS para a concessão de autorização de funcionamento no mercado de saúde suplementar às operadoras de planos de assistência à saúde.

Capítulo I Da concessão de autorização de funcionamentoAtuação. Pessoas jurídicas de direito privado que pretenderem atuar no mercado de saúde suplementar, precisam da autorização de funcionamento e para isso devem atender os requisitos: I - registro da operadora; II - registro de produto; III - plano de negócios.Autorização. A autorização para funcionamento será publicada e noticiada à interessada através de ofício da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras (DIOPE).Pedidos de registros. Os pedidos de registros deverão ser encaminhados à ANS, observando a forma, os procedimentos e a documentação necessária que serão definidos em Instrução Normativa da DIOPE e da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPRO). Os registros serão concedidos no prazo máximo de 60 dias, a contar da data do protocolo de entrega da documentação exigida na ANS.Os pedidos incompletos, que não estejam com toda a documentação exigida, não serão encaminhados para análise técnica, sendo tal documentação devolvida. Durante a análise do pedido de registro, a ANS fixará prazo, prorrogável por uma única vez e limitado ao tempo máximo de 60 dias, para envio de esclarecimentos ou para alteração de condições de operação do produto.Não cumpridos os requisitos ou constatado qualquer impedimento legal ao registro, o pedido será indeferido e a documentação devolvida, sendo possível, posteriormente, o pedido ser adequado às exigências ou um novo pedido apresentado.

Capítulo II Do registro da operadoraCumprimento. Pessoas jurídicas de direito privado que pretenderem atuar no mercado de saúde suplementar, deverão atender as disposições do Anexo I, apresentado anteriormente.Operação. A constituição do capital mínimo ou da provisão para operação, disposto em norma própria, deverá ser integralmente realizada pelos subscritores ou interessados, sendo 10%, no mínimo, em moeda corrente. O objeto social deve ser exclusivamente o relacionado à assistência à saúde suplementar.Habilitação. Cumpridas todas as exigências legais do registro, a PJ receberá um número de inscrição que a habilitará ao procedimento de registro de produto e à apresentação do plano de negócios.

Os documentos relativos ao pedido de registro de produto e ao plano de negócios deverão ser simultanea e

respectivamente encaminhados à DIPRO e à DIOPE.

Capítulo III Do registro do produtoCondição. Os planos privados de assistência à saúde deverão ser registrados na ANS, como condição para sua comercialização.Definição. Ativos: registros que estejam em situação de regularidade para comercialização ou disponibilização. Ativos com comercialização suspensa:registros de planos com a oferta proibida para novos contratos, mantendo a assistência prevista nos contratos já firmados. Cancelados: registros tornados inativos, por decisão da ANS ou a pedido da operadora.Dos requisitos para obtenção do registro de produto. A concessão do registro dependerá da análise da documentação e das características do plano descrito pela operadora, que devem atender à legislação em vigor e às disposições do Anexo II apresentado anteriormente.

Informações a serem apresentadas com o pedido.

- Características do produto.- Comprovante de pagamento de

taxa de registro de produto (TRP).- Número de registro no Cadastro

Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) de todos os prestadores da rede própria ou contratados. Justificada a impossibilidade de obtenção desse dado, poderá substituir-se por declaração, cujo modelo consta no Anexo V da presente norma. Cessada a causa da impossibilidade, o número de registro deve ser informado no prazo de 30 dias da sua obtenção.

- Nota Técnica de Registro de Produto (NTRP).

O registro será autorizado quando presentes todos os requisitos para sua concessão, sendo o mesmo incorporado ao sistema RPS da DIPRO, com um número identificador do plano de assistência à saúde junto à ANS.

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Capítulo IV Do plano de negóciosDefinição. O plano de negócios é um documento que contém a caracterização do negócio, sua forma de operar, seu plano para conquistar percentuais de participação de mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados financeiros.Envio. Documento impresso e arquivo digital devidamente estruturado do plano de negócios, conforme Anexo III da presente norma, devem ser enviados à ANS.Análise. A ANS analisará os seguintes critérios no plano de negócios:- atendimento aos requisitos de forma e

conteúdo solicitados;- racionalidade econômico-financeira e

operacional do negócio;- conhecimento do mercado;- consideração dos aspectos

regulatórios.Caso se verifique, no acompanhamento periódico do plano de negócios, o afastamento dos objetivos e metas, estabelecidos pela operadora, a ANS determinará as medidas a serem adotadas, conforme o caso.

Capítulo V Da manutenção da autorização de funcionamentoRegistro. As operadoras deverão manter, de forma regular e atualizada, o registro de operadora e o registro de produtos.Da manutenção do registro da operadora. Para a manutenção, as operadoras deverão notificar quaisquer alterações das informações apresentadas no anexo I da presente norma, inclusive com o envio, quando necessário, de novos documentos, no prazo de 30 dias, a contar da alteração.Os documentos deverão ser encaminhados, contendo correspondência assinada pelo representante legal, que ateste a veracidade das informações ali contidas.

Capítulo VI Do cancelamentoDo cancelamento do registro de produto. O registro de produto poderá ser cancelado pela ANS em caráter definitivo, nas seguintes hipóteses:- a pedido da operadora, desde que não

existam beneficiários vinculados ao plano;

- de ofício, pela ANS, quando decorridos 180 dias sem beneficiários vinculados ao plano;

- de ofício, pela ANS, precedente ao cancelamento do registro de operadora.

Do cancelamento do registro de operadora. A ANS cancelará o registro nos seguintes casos:- incorporação, fusão ou cisão total;- inexistência de registro de produto

ativo ou ativo com comercialização suspensa há mais de 180 dias;

- inexistência de beneficiários vinculados a planos anteriores a 02.01.1999, nas operadoras que não possuam planos posteriores a esta data.

Os registros cancelados não serão passíveis de reativação.Do cancelamento da autorização de funcionamento pela ANS. A ANS cancelará a autorização de funcionamento nos seguintes casos:- de cancelamento do registro de

operadora;- de ocorrência das hipóteses previstas

no art. 9º da RDC 24/2000;- de não-renovação da autorização

de funcionamento, que implicará no cancelamento da autorização de funcionamento, com a manutenção do registro na ANS;

- nas hipóteses previstas no art. 1.125 do novo Código Civil.

No caso de alteração do contrato social, reforma estatutária, assembléia geral ou qualquer ato societário ou associativo, as operadoras devem enviar cópia, após o arquivamento no órgão competente. As alterações que impliquem transferência de controle societário terão norma específica.Da manutenção do registro do produto. Para manter a situação de regularidade do registro, deverão permanecer inalteradas todas as condições de operação descritas no pedido inicial, devendo a operadora:- garantir a uniformidade das condições

de operação aprovadas pela ANS, para todos os beneficiários vinculados a um mesmo plano de assistência à saúde;

- enviar regularmente à ANS as informações relativas ao plano, previstas na legislação em vigor;

- não alterar as características do plano fora dos casos previstos na legislação, ou sem observar os procedimentos definidos pela ANS;

- manter as condições de suficiência da rede de serviços;

- manter atualizada a Nota Técnica de Registro de Produto (NTRP), de acordo com as normas específicas da ANS;

- manter um fluxo de produção de serviços assistenciais compatível com o universo de beneficiários assistidos e com a segmentação assistencial do plano.

Da suspensão e alteração do registro do produto. No caso de descumprimento das condições de manutenção do registro de produto, a ANS determinará sua suspensão temporária para fins de comercialização ou disponibilização, até que sejam corrigidas as irregularidades. A alteração do registro dependerá de autorização prévia e poderá ser requerida pela operadora. As alterações autorizadas pela ANS deverão alcançar a totalidade dos contratos vinculados ao plano, incluindo os anteriormente firmados.

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Do cancelamento da autorização de funcionamento por solicitação da operadora. Ao efetuar a solicitação do cancelamento, as operadoras deverão enviar requerimento à DIOPE, assinado pelo representante legal da operadora, informando seu código de registro junto à ANS e o número do CNPJ, anexando:• cópia autenticada do ato societário que deliberou pelo encerramento das

operações de planos de assistência à saúde;• declaração de inexistência de:

- beneficiário de planos privados; - obrigações com a rede de prestadores; - contratos de assistência à saúde.

Capítulo VII Das disposições geraisSuspensão. As operadoras que estiverem submetidas aos regimes especiais definidos na Lei 9656/98 e que não apresentem o cumprimento das exigências para o registro de operadora e de produto poderão sofrer a suspensão da comercialização de seus produtos, permanecendo ainda suas obrigações com os contratos já firmados.Autorização de funcionamento. A autorização será expedida pela DIOPE e terá validade de quatro anos, a contar da data da publicação no Diário Oficial da União, permitida sua renovação, que deverá ser solicitada com antecedência mínima de 60 dias do vencimento da mesma, sempre por igual período, desde que esteja em dia com as informações cadastrais e outros aspectos relevantes da legislação, estando sujeita à transferência compulsória da carteira e, conseqüentemente, ao cancelamento da autorização de funcionamento.

Capítulo VIII Das disposições transitóriasDas operadoras com registro provisório. As operadoras que tenham registro provisório terão prazo de 180 dias, contados da publicação da presente Resolução, para solicitar a autorização de funcionamento, devendo cumprir as seguintes exigências:- possuir situação regular em relação ao registro provisório;- possuir, pelo menos, um registro ativo de produto, que deverá ser plano referência,

quando obrigatório.As operadoras que detêm registros provisórios de planos deverão, no prazo de 180 dias, complementar os dados de registro, de acordo com as novas exigências da presente Resolução.Do cancelamento dos registros provisórios pela ANS. Decorridos 180 dias da publicação da presente Resolução, todos os registros provisórios serão cancelados. As operadoras com registro provisório que não cumprirem as disposições desta Resolução no prazo de 180 dias ou tiverem sua solicitação de autorização de funcionamento indeferida pela ANS por qualquer motivo, ficam sujeitas à transferência compulsória da carteira e cancelamento do registro provisório.

Capítulo IX Das disposições finaisRegistro provisório. As pessoas jurídicas que, na data da publicação da presente Resolução, estiverem com processo de registro provisório em curso na ANS, estarão sujeitas às exigências do Capítulo I, apresentado anteriormente.Normas complementares. A DIOPE e a DIPRO editarão atos que julgarem necessários ao aperfeiçoamento e cumprimento da presente Resolução.Os casos omissos nesta Resolução serão tratados pela Diretoria Colegiada.

A norma é composta ainda pelos anexos abaixo listados, que detalham as informações e apresentam modelos citados na Resolução.- Anexo I - Condições gerais para

concessão da autorização de funcionamento às pessoas jurídicas pretendentes.

- Anexo II - Do registro de produto.- Anexo III - Do plano de negócios.- Anexo IV - Condições gerais para

a concessão da autorização de funcionamento às operadoras com registro provisório.

- Anexo V - Declaração de suficiência da rede de serviços.

Vigência: 09.12.2004Revogações: Resoluções de Diretoria Colegiada – RDCs 4 e 5, de 18.02.2000

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Envio de Informações

Resolução Normativa RN 86, de 15.12.2004 Sistema de Informações de Produtos (SIP)Esta Resolução estabelece normas para o envio de informações do SIP, para as operadoras com registro ativo na ANS, a partir do período de competência do 1º trimestre de 2005.

Informações com período de competência até o 4º trimestre/2004 normas estabelecidas na RDC 85/2001 e RN 61/2003

Ficam dispensadas do envio as operadoras classificadas como administradoras de planos.

Competência 1o trimestre/2005As operadoras que mantem planos de assistência médico-hospitalar e odontológico deverão enviar, respectivamente, informações definidas nos anexos I a IV e I e II desta Resolução.

Preenchimento e envioPara lançar as informações no SIP, deve-se observar as instruções de preenchimento e definições nos anexos, que estão disponíveis no endereço eletrônico www.ans.gov.br, na internet. Está disponível também o aplicativo para download na internet para lançar informações relativas aos anexos, composição de relatório e envio das informações.

As informações devem ser enviadas pela internet, observando a última versão do aplicativo, acima citado, disponível. O prazo para envio é até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao período informado, com periodicidade trimestral, exceto as informações do anexo III, a serem enviadas a partir do período de competência do 3º trimestre/2005.

Na impossibilidade do envio das informações, a ANS poderá autorizar outras formas de envio, desde que a operadora solicite por escrito e dentro do prazo de envio estabelecido.

Vigência: 21.12.2004Revogação: nenhuma

Cobertura Assistencial nos Planos Privados

Resolução Normativa RN 82, de 29.09.2004 Rol de procedimentosA RN 82 estabelece, na forma do anexo da Resolução:- o rol de procedimentos que constitui

a referência básica para cobertura assistencial nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 01.01.1999;

- o rol de procedimentos de alta complexidade;

- o rol de procedimentos de acordo com a segmentação contratada, que deverá ser utilizada como referência de cobertura para todos os contratos firmados a partir de 01.01.1999.

Vigência: 29.09.2004Revogações: Resoluções de Diretoria Colegiada – RDCs 67, de 07.05.2001 • 68, de 07.05.2001 • 81, de 10.08.2001

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Instrumentos Jurídicos

Resoluções Normativas RN 71, de 17.03.2004 e RN 79, de 31.08.2004 – RequisitosEstabelece os requisitos dos instrumentos jurídicos a serem firmados entre as operadoras de planos privados de assistência à saúde ou seguradoras especializadas em saúde e profissionais de saúde ou pessoas jurídicas que prestam serviços em consultórios.

As operadoras de planos privados de assistência à saúde ou seguradoras especializadas em saúde deverão ajustar as condições de prestação de serviços com profissionais de saúde em consultórios ou com as pessoas jurídicas, mediante instrumentos jurídicos elaborados nos termos estabelecidos pela RN 71.

Tais instrumentos devem definir, com clareza e precisão, as condições para a sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, as obrigações e as responsabilidades das partes, de acordo com os princípios da teoria geral dos contratos, no que for aplicável.

Cláusulas obrigatórias a todos os instrumentos jurídicos• qualificação específica;• objeto e natureza do ajuste com a descrição de todos os serviços contratados;• prazos e procedimentos para faturamento e pagamento dos serviços contratados;• vigência dos instrumentos jurídicos;• critérios e procedimentos para rescisão ou não, com vistas à preservação da

relação entre profissional de saúde ou pessoa jurídica e paciente, garantindo-se a continuidade do atendimento com outro profissional de saúde ou pessoa jurídica;

• informação da produção assistencial, com a obrigação do profissional de saúde ou pessoa jurídica disponibilizar, às operadoras contratantes, os dados assistenciais dos atendimentos prestados aos beneficiários, observadas as questões éticas e o sigilo profissional, quando requisitados pela ANS;

• direitos e obrigações, relativos às condições gerais da Lei 9656/98 e às estabelecidas pelo CONSU e pela ANS.

Prazo• Os instrumentos jurídicos atualmente em vigor, devem ser adaptados às novas

disposições, no prazo de 360 dias, contados da sua vigência, conforme definido pela RN 79, e não mais 180 dias, como definia a RN 71.

• Caso o registro do profissional de saúde ou da pessoa jurídica no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde não esteja disponível no prazo de 360 dias, a informação deverá ser incorporada em aditivo contratual específico a ser firmado no prazo máximo de 30 dias, contados da data da sua disponibilidade divulgada no site do Ministério da Saúde – www.datasus.gov.br ou ser dispensada quando definida sua inaplicabilidade. Essa possível dispensa foi instituída pela RN 79/2004.

VigênciasRN 71: 18.03.2004RN 79: 01.09.2004Revogação: nenhuma

Ouvidoria

Instrução Conjunta de Serviço 01/2003 Normas e procedimentosEsta Instrução objetiva estabelecer as normas e procedimentos necessários aos trabalhos de Ouvidoria, bem como as regras de interação com as demais áreas da ANS. Encontra-se disposta conforme segue:1. Objetivo;2. Âmbito de aplicação;3. Conceitos;4. Procedimentos;5. Critérios para apresentação de

demandas;6. Interação com a ANS;7. Infra-estrutura;8. Disposições gerais;9. Bases legais;10. Vigência.

Vigência: 08.09.2004Revogação: não aplicável

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Provisão Técnica

Resolução Normativa RN 75, de 10.05.2004 Para garantia de remissãoAs Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (OPS) e Seguradoras Especializadas em Saúde (SES) estão obrigadas a constituir a “Provisão para remissão ”– provisão técnica para garantia das obrigações decorrentes das cláusulas contratuais de remissão das contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde.

Do cálculo• deve ser mensal; e• conforme metodologia descrita em

Nota Técnica Atuarial de Provisões (NTAP), aprovada pela Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras (DIOPE).

A provisão deverá ser constituída integralmente no mês de competência do fato gerador do benefício de remissão previsto contratualmente, devendo ser suficiente para a garantia da assistência à saúde durante todo o prazo de remissão.

PrazosPara constituição da provisão, para as OPS e SES – que comercializem ou disponibilizem produtos ou mantenham contratos com cláusula de remissão –, que encaminharem a NTAP até 90 dias após a data da Resolução:• 31.12.2004, para constituição da

parcela da provisão necessária para a garantia de assistência à saúde, até os 12 meses subseqüentes ao mês de cálculo da provisão (constituição mensal, na proporção cumulativa mínima de 1/12 do valor calculado);

• 31.12.2007, para constituição do total da provisão necessária para a garantia de assistência à saúde, durante todo o prazo de remissão (constituição mensal, na proporção cumulativa mínima de 1/36 do valor calculado).

Vigência: 11.05.2004Revogação: nenhuma

Rol de Procedimentos

Comunicado da Diretoria Colegiada 14, de 05.11.2004 EsclarecimentosA ANS esclarece com esse comunicado os procedimentos técnicos que vem adotando nos trabalhos de revisão do Rol de Procedimentos, que as operadoras são obrigadas a garantir aos usuários de planos de saúde.

A Agência considera a Resolução Normativa 82/04 uma primeira etapa para promover a revisão do Rol e um importante avanço técnico que já beneficia os usuários de planos de saúde, além de promover a adequação da nomenclatura deste Rol com a da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).

Exigência Objetivo da revisão Revisão anterior

O Rol fixa a cobertura

mínima obrigatória que as

operadoras devem garantir

aos seus clientes.

Manter a qualidade da

assistência dos planos de

saúde.

A revisão anterior deste Rol

foi em 2001.

O processo de revisão, iniciado com a publicação da RN 82/04, conta com a participação de entidades médicas em todos os debates e estudos.

Na segunda etapa, que já vem se desenvolvendo, é que poderão ser incluídos novos procedimentos ou excluídos aqueles que estiverem em desuso.

Vigência: 05.11.2004Revogação: nenhuma

TVM

Resolução Normativa RN 69, de 19.02.2004 – RevogaçãoModifica a Resolução RN 26/03 (vide RP Insurance News mar-abr/03), que estabelece critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários para as Seguradoras Especializadas em Saúde e para as Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.

O parágrafo 6º do art. 1º do citado normativo previa que o montante classificado em “títulos para negociação” não poderia ser superior a 50% do valor do total dos ativos oferecidos em garantia de provisão técnica. Tal determinação está sendo revogada pela Resolução 69.

Vigência: 20.02.2004Revogação: § 6º do art. 1º da Resolução Normativa RN 26, de 03.04.2003

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Índice Cronológico de Regulamentações

SUSEP

Resoluções CNSP

100, de 06.01.2004 Revoga a Circular 35/78 e Resolução CNSP 20/87.

101, de 06.01.2004 (pg. 21)Altera dispositivo da Resolução CNSP 15, de 03.12.1991.

102, de 06.01.2004 (pg. 51)Regulamenta a oferta, pelas sociedades seguradoras, de serviços de assistência, caracterizados como atividades complementares ao seguro.

103, de 09.01.2004 (pg. 9)Altera e consolida as normas de atualização e recálculo de valores relativos às operações de seguro, de previdência complementar aberta e de capitalização e dá outras providências.

104, de 09.01.2004 (pg. 44)Altera e consolida as regras de funcionamento e os critérios para operação da cobertura por sobrevivência oferecida em plano de previdência complementar aberta e dá outras providências.

105, de 09.01.2004 (pg. 44)Altera e consolida as regras de funcionamento e os critérios para operação da cobertura por sobrevivência oferecida em plano de seguro de vida e dá outras providências.

106, de 16.01.2004 (pg. 36)Altera dispositivos da Resolução CNSP 98/2002, que estabelece critérios para a realização de investimentos pelas sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar e dá outras providências.

107, de 16.01.2004 (pg. 32)Altera e consolida as normas que dispõem sobre estipulação de seguros, responsabilidades e obrigações de estipulantes e seguradoras.

108, de 03.02.2004 (pg. 46)Regula o Processo Administrativo Sancionador (PAS), no âmbito da SUSEP, revoga a Resolução CNSP 42, de 08.12.2000, altera dispositivos da Resolução CNSP 60, de 03.09.2001, e dá outras providências.

109, de 07.05.2004 (pg. 33)Altera e consolida as Normas Disciplinadoras do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT.

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110, de 07.05.2004 (pg. 38)Estabelece as regras e critérios mínimos a serem observados pelas sociedades seguradoras, pelas entidades abertas de previdência complementar e pelas sociedades de capitalização, para fins de reconhecimento de suas ouvidorias pela SUSEP.

111, de 07.05.2004Aprova o novo Regimento Interno do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e dá outras providências.

112, de 05.10.2004 (pg. 33)Dispõe sobre as Condições Tarifárias do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT.

113, de 06.10.2004 (pg. 54)Dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário – Carga (RCTR-C).

114, de 06.10.2004 (pg. 50)Estabelece a obrigatoriedade de registro das apólices e endossos emitidos e dos cosseguros aceitos pelas sociedades seguradoras em contas próprias de instituições de registro, custódia e de liquidação financeira e dá outras providências.

115, de 06.10.2004 (pg. 23)Estabelece Condições Mínimas para a Certificação Técnica de Empregados e Assemelhados das Sociedades Seguradoras, das Sociedades de Capitalização e das Entidades Abertas de Previdência Complementar.

116, de 17.12.2004 (pg. 33)Dispõe sobre disposições transitórias necessárias à operação do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT, para o ano de 2005.

117, de 22.12.2004 (pg. 54)Altera e consolida as regras de funcionamento e os critérios para operações das coberturas de risco oferecidas em plano de seguro de pessoas, e dá outras providências.

118, de 22.12.2004 (pg. 10)Dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria independente para as sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar e sobre a criação do Comitê de Auditoria.

119, de 22.12.2004 (pg. 57)Estabelece as regras a serem observadas pelas sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência complementar para a contratação de seguros e planos de benefícios por entidades fechadas de previdência complementar e dá outras providências.

120, de 24.12.2004 (pg. 46)Aprova as normas para constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização.

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Circulares

240, de 05.01.2004Dispõe sobre a aceitação da proposta e sobre o início de vigência da cobertura nos contratos de seguros e dá outras providências.(Revogada pela Circular 251/04)

241, de 09.01.2004Dispõe sobre a estruturação mínima das condições contratuais e das notas técnicas atuariais dos contratos de seguros de automóvel, com inclusão ou não, de forma conjugada, da cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos e/ou acidentes pessoais de passageiros. (Revogada pela Circular 269/04)

242, de 13.01.2004 (pg. 34)Estabelece o critério para fins de cálculo da provisão de sinistros ocorridos e não avisados.(Revogada pela Circular 283, emitida em 24.01.2005)

243, de 15.01.2004 (pg. 34)Estabelece o critério para fins de cálculo da provisão de eventos ocorridos e não avisados, para as entidades abertas de previdência complementar (EAPCs) e as sociedades seguradoras que operam planos de vida individual.

244, de 15.01.2004Dispõe sobre alterações das Normas Contábeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, instituídas pela Resolução CNSP 86, de 03.09.2002. (Revogada pela Circular 279/04)

245, de 16.01.2004Altera o início de vigência da Circular 240, de 05.01.2004, passando-o da “data de sua publicação”, para “90 (noventa) dias, após a data de sua publicação”. (Revogada pela Circular 251/04)

246, de 19.01.2004Aprova a tabela básica de temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às atividades-meio e atividades-fim da SUSEP e dá outras providências.

247, de 05.02.2004Define o relatório que deverá ser encaminhado pelas sociedades seguradoras que comercializam seguro do ramo transporte.

248, de 13.02.2004Dispõe sobre o seguro de Cédula de Produto Rural (CPR) e dá outras providências. (Revogada pela Circular 261/04)

249, de 20.02.2004 (pg. 31)Dispõe sobre a implantação e implementação de sistema de controles internos nas sociedades seguradoras, nas sociedades de capitalização e nas entidades abertas de previdência complementar.

250, de 15.04.2004Dispõe sobre a definição das pendências, na forma do art. 65 da Resolução CNSP 60, de 03.09.2001.

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251, de 15.04.2004 (pg. 30)Dispõe sobre a aceitação da proposta e sobre o início de vigência da cobertura, nos contratos de seguros e dá outras providências.

252, de 26.04.2004 (pg. 50)Dispõe sobre a operacionalização das apólices de seguro de responsabilidade civil à base de reclamações (claims made basis).

253, de 12.05.2004 (pg. 48)Estabelece questionário sobre os riscos, em especial os de subscrição, suportados pelas sociedades seguradoras e dá outras providências.

254, de 21.05.2004Altera os subitens 5.1, 11.2 e 19.7.2 das Normas e Rotinas da Apólice do Seguro Habitacional do SFH, aprovadas pela Circular 111, de 03.12.1999.

255, de 04.06.2004 (pg. 9)Dispõe sobre a atualização de valores relativos às operações de seguros, de previdência complementar aberta e de capitalização, e dá outras providências.

256, de 16.06.2004 (pg. 27)Dispõe sobre a estruturação mínima das Condições Contratuais e das Notas Técnicas Atuariais dos Contratos de Seguros de Danos e dá outras providências.

257, de 21.06.2004 (pg. 33)Regulamenta o direito, do companheiro ou companheira homossexual, à percepção de indenização em caso de morte do outro, na condição de dependente preferencial da mesma classe dos companheiros heterossexuais, como beneficiário do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou não – Seguro DPVAT.

258, de 05.07.2004Revoga as Circulares 028, de 02.03.1998, e 029, de 18.03.1998.

259, de 05.07.2004 (pg. 35)Altera o anexo VIII da Circular 197, de 02.08.2002.

260, de 08.07.2004 (pg. 7)Regulamenta os atos societários, a constituição, a transferência do controle acionário e a reavaliação periódica dos imóveis das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades de previdência complementar aberta e dá outras providências. .

261, de 09.07.2004 (pg. 22)Dispõe sobre o seguro de Cédula de Produto Rural (CPR) e dá outras providências.

262, de 09.07.2004 (pg. 6)Dispõe sobre a nova versão do Formulário de Informações Periódicas (FIP/SUSEP), aplicável aos mercados de seguros, previdência complementar aberta e capitalização.

263, de 23.07.2004 (pg. 58)Altera a Circular 217, de 13.12.2002, que dispõe sobre a transferência de carteira entre as sociedades seguradoras, as sociedades de capitalização e as entidades abertas de previdência complementar.

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264, de 29.07.2004 (pg. 8)Dispõe sobre a publicação de atos administrativos e societários, por parte das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar e dá outras providências.

265, de 16.08.2004 (pg. 28)Disciplina os procedimentos relativos à adoção, pelas sociedades seguradoras, das condições contratuais e das respectivas disposições tarifárias e notas técnicas atuariais dos planos padronizados, não-padronizados e singulares, não sujeitos à aprovação prévia pela SUSEP.

266, de 25.08.2004 (pg. 33)Dispõe sobre instruções complementares para a operação do seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não – Seguro DPVAT.

267, de 21.09.2004 (pg. 51)Estabelece as regras de funcionamento e os critérios para operação do seguro de vida em grupo popular e disponibiliza, no site da SUSEP, suas condições gerais padronizadas e respectivos parâmetros.

268, de 30.09.2004 (pg. 29)Disponibiliza no site da SUSEP as novas condições contratuais do plano padronizado do seguro de florestas e dá outras providências.

269, de 30.09.2004 (pg. 52)Estabelece, altera e consolida as regras e critérios complementares de funcionamento e de operação dos contratos de seguros de automóveis, com inclusão ou não, de forma conjugada, da cobertura de responsabilidade civil facultativa de veículos e/ou acidentes pessoais de passageiros.

270, de 13.10.2004 (pg. 24)Altera o Art. 26 da Circular 256, de 16.06.2004.

271, de 14.10.2004Altera os subitens 3.2.2.1 e 3.2.2.2 e o anexo 34 das Normas e Rotinas da Apólice do Seguro Habitacional do SFH, aprovadas pela Circular 111, de 03.12.1999.

272, de 22.10.2004 (pg. 18)Dispõe sobre os parâmetros mínimos necessários à elaboração da avaliação atuarial, a ser apresentada pelas sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização.

273, de 29.10.2004 (pg. 37)Dispõe sobre o registro de títulos, valores mobiliários e outras modalidades financeiras integrantes da carteira do FIE e dá outras providências.

274, de 03.11.2004 (pg. 39)Institui procedimentos a serem adotados pela SUSEP, no encaminhamento de reclamações e pedidos de esclarecimentos às sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, que possuam ouvidorias reconhecidas nos termos da Resolução 110, de 07.05.2004.

275, de 04.11.2004 (pg. 33)Torna sem efeito o capítulo I, do anexo à Circular 266/04.

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276, de 16.11.2004 (pg. 49)Estabelece questionário sobre os riscos, em especial os de subscrição, suportados pelas entidades abertas de previdência complementar e dá outras providências.

277, de 30.11.2004 (pg. 7)Faculta a utilização da assinatura digital, nos documentos eletrônicos relativos às operações de seguros, de capitalização e de previdência complementar aberta, por meio de certificados digitais emitidos no âmbito da Infra-estrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil), e dá outras providências.

278, de 06.12.2004 (pg. 27)Altera o Art.4° da Circular 256, de 16.06.2004.

279, de 29.12.2004 (pg. 39)Dispõe sobre alterações das Normas Contábeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, instituídas pela Resolução 86, de 03.09.2002.

280, de 30.12.2004 (pg. 15)Estabelece procedimentos mínimos a serem observados no relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos e no relatório circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, produzidos quando da auditoria das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

Cartas-Circulares

DECON/GAB 01, de 19.02.2004Dispõe sobre solicitação de envio de correspondência por parte das empresas do mercado, autorizando que a Bovespa (CBLC), BM&F (CBLC) e CETIP forneçam à SUSEP informações relativas aos investimentos da empresa/entidade nelas custodiados.

DECON/GAB 02, de 29.06.2004Dispõe sobre a Contabilização de Resgates de Seguro de Vida Individual e VGBL.(Tornada sem efeito pela Carta-Circular DECON/GAB 07/04)

DECON/GAB 03, de 06.07.2004 (pg. 21)Dispõe sobre as informações mensais para o Balanço de Pagamentos.

DECON/GAB 04, de 15.07.2004 (pg. 36)Dispõe sobre autorização para funcionamento de informações de investimento custodiados no SELIC.

DECON/GAB 05, de 16.07.2004 (pg. 6)Dispõe sobre ativos custodiados em contas específicas de Provisões Técnicas.

DECON/GAB 06, de 17.07.2004 (pg. 6)Comunica que as operações de seguros, resseguros, capitalização e previdência complementar aberta seguirão, a partir de 01.01.2005, a classificação definida no anexo da Carta-Circular, a qual deverá ser adotada quando do preenchimento dos respectivos quadros que integram o FIP-SUSEP.

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DECON/GAB 07, de 02.08.2004 (pg. 30)Dispõe sobre a solicitação de tornar sem efeito o dispositivo na DECON/GAB 02/04, referente à contabilização de resgate de seguro de vida individual e VGBL.

DEFIS/GAB 01, de 15.03.2004 Dispõe sobre o Ofício 68, de 29.01.2004, da Seção Judiciária do Distrito Federal, para ciência e adoção das providências necessárias, face à decretação de indisponibilidade de bens da Sersan Táxi Aéreo Ltda. e do Sr. Sérgio Augusto Naya.

DEFIS/GAB 02, de 09.06.2004Comunica sobre a liminar concedida pela 29ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, nos autos da Ação Civil Pública ajuizada pela Anacont - Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e Trabalhador, processo 2004.51.01.000151-0, determinando que seja oferecida, obrigatoriamente, pelas Sociedades Seguradoras que comercializem seguro de automóvel, no momento da apresentação da proposta, a cobertura de Valor Determinado.

DEFIS/GAB 05, de 05.08.2004 Dispõe sobre a decretação do bloqueio das contas correntes, do desconto de títulos constitutivos de dívidas ativas, dos investimentos imobiliários, dos valores ou créditos em nome da massa falida Otávio Lima Tecidos Ltda., inscrita no CNPJ sob nº 10.683.589/0001-23, e da determinação de que quaisquer valores devidos à falida ou a seus sócios sejam depositados e permaneçam à disposição do Juízo de Direito da Comarca de Toritama – Estado de Pernambuco, sob pena de nulidade dos respectivos pagamentos, conforme Ofício 260/04.

DEFIS/GAB 06, de 23.08.2004Comunica, em cumprimento de ordem judicial, a decretação da indisponibilidade dos bens do patrimônio permanente da Cotelb Telecomunicações Ltda. e da totalidade dos bens de seus sócios, conforme Ofício 581/04.

DEFIS/GAB 07, de 21.09.2004Notifica a decretação da indisponibilidade dos bens da Planalto Empresa de Segurança Ltda., bem como dos créditos, ações e bens pertencentes aos Srs. Armindo de Souza Pinto, Joaquim Pinto de Souza Dias e Oswaldo Pedro Franco, conforme Ofício 595/04, da 18ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal.

DETEC/GAB 01, de 05.03.2004Dispõe sobre Número de Expediente / Processo Administrativo.

DETEC/GAB 03, de 19.03.2004 Considerando a expedição do normativo em tela e tendo em vista os diversos questionamentos que temos recebido quanto ao seu correto entendimento, encaminhamos, em anexo, os esclarecimentos técnicos que julgamos pertinentes.

DETEC/GAB 04, de 16.07.2004Dispõe sobre adaptação de Planos de Seguro aos novos Normativos.

DETEC/GAB 05, de 15.10.2004 (pg. 26)Esclarece o mercado relativamente à aplicação da nova cláusula de concorrência, inicialmente pontua os requisitos que devem ser necessariamente atendidos quando da verificação de concorrência de apólices.

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DETEC/GAB 06, de 22.11.2004 (pg. 58)Considerando o teor da Medida Provisória 209, de 26.08.2004, que estabeleceu no seu artigo 1º a possibilidade de criação de planos de previdência e de seguros de vida com cobertura por sobrevivência, a partir de 1º de janeiro de 2005, com critério de tributação por meio de alíquotas decrescentes, variando de 35% a 10%, a administração da SUSEP decidiu que será necessário que as empresas aprovem novos produtos junto ao DETEC previamente à sua comercialização.

DETEC/GAB 07, de 25.11.2004 (pg. 58)Considerando que a Medida Provisória 209, de 26.08.2004, pode sofrer ajustes na sua redação final, solicitamos que as empresas aguardem novo posicionamento desta Autarquia para o cumprimento do disposto na DETEC/GAB/GD 06/2004.

Deliberações

90, de 08.01.2004Altera e consolida o Regimento Interno da SUSEP.(Revogada pela Deliberação 095/04)

91, de 19.02.2004Altera o Regimento Interno da SUSEP.(Revogada pela Deliberação 095/04)

92, de 28.06.2004Disciplina os Procedimentos para Encaminhamento de Minuta de Normas, pela SUSEP, à Audiência Pública.

93, de 05.07.2004Revoga as Deliberações 007, de 12.08.1997; 025 de 15.05.1998 e 028 de 21.08.1998.

94, de 07.07.2004 (pg. 37)Altera e consolida os procedimentos de atendimento a consultas, por parte da SUSEP.

95, de 16.07.2004Altera e consolida o Regimento Interno da SUSEP.(Revogada pela Deliberação 102/04)

96, de 16.07.2004Transfere um cargo em comissão de Assessor Técnico e um de Assistente da estrutura do Gabinete do Superintendente para a da Secretaria-Geral.

97, de 21.07.2004Institui e regula o funcionamento do Comitê de Gestão Estratégica (COGEST), do Grupo Executivo de Planejamento e Acompanhamento Estratégico (GEPAE) e dos Grupos de Trabalhos Específicos (GTEs).

98, de 27.09.2004Institui e regula o funcionamento do comitê de avaliação de qualificação de consultores, para elaborar diagnóstico e apresentar sugestão de plano de ação, visando à aplicação dos princípios básicos de seguros editados pela Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), à SUSEP e ao mercado segurador brasileiro.

99, de 01.10.2004Dispõe sobre a formação da Comissão Permanente de Licitação no âmbito da SUSEP.

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101, de 16.11.2004Altera a composição do Comitê de Gestão Estratégica (COGEST).

102, de 22.11.2004Altera o Regimento Interno da SUSEP.(Revogada pela Deliberação 105, emitida em 11.02.2005)

103, de 15.12.2004Torna sem efeito o artigo 5° da Deliberação 79, de 08.11.2002.

Instruções

34, de 12.05.2004Disciplina os critérios para concessão de indenização transporte aos servidores da SUSEP.

35, de 15.12.2004Torna sem efeito o parágrafo 2° do artigo 1° da Instrução 15, de 02.12.1998.

Portaria

2002, de 19.08.2004 (pg. 48)Cria a Comissão Especial para Assuntos de Risco, com a atribuição de desenvolver metodologias para adequação de capital baseada em risco.

ANS

Resoluções Normativas (RNs)

66, de 04.02.2004Altera o Regimento Interno da ANS.

67, de 04.02.2004 (pg. 60)Dispõe sobre a diversificação dos ativos das Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde para aceitação como garantidores e dá outras providências.

68, de 13.02.2004Altera o Anexo I da RN N.º 38, de 28 de maio de 2003.

69, de 19.02.2004 (pg. 69)Revoga o § 6º do art. 1º da RN 26, de 03.04.2003, que estabelece critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários para as Seguradoras Especializadas em Saúde e para as Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.

70, de 19.02.2004Altera o art. 19 e os Glossários dos Anexos da RN 64, de 23.12.2003.

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71, de 17.03.2004 (pg. 68)Estabelece os requisitos dos instrumentos jurídicos a serem firmados entre as operadoras de planos privados de assistência à saúde ou seguradoras especializadas em saúde e profissionais de saúde ou pessoas jurídicas que prestam serviços em consultórios.

72, de 24.03.2004Dispõe sobre a instituição do Programa de Transmissão de Arquivos (PTA), entre Operadoras de planos privados de assistência à saúde e a ANS, para transmissão dos arquivos de dados de todos os sistemas que não possuírem mecanismo de envio próprio ou para os que não possuírem um sistema específico.

73, de 07.04.2004Altera o Anexo I da RN 68, de 13.02.2004.

74, de 07.05.2004 (pg. 63)Estabelece critérios para reajuste das contraprestações Pecuniárias dos planos privados de assistência suplementar à saúde.

75, de 10.05.2004 (pg. 69)Dispõe sobre a provisão técnica para garantia de remissão a que estão sujeitas as Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e Seguradoras Especializadas em Saúde.

76, de 28.05.2004Define o Diretor responsável pela Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras.

77, de 28.05.2004Define o Diretor responsável pela Diretoria de Gestão.

78, de 29.06.2004Altera os arts. 5º e 19 da RN 64, de 22.12. 2003.

79, de 31.08.2004 (pg. 68)Altera os artigos 2º e 3º da RN 71, de 17.03.2004, estabelecendo novo prazo e outras providências.

80, de 01.09.2004Altera os prazos para manifestação dos consumidores definidos nos arts. 5º e 19 da RN 64, de 22.12.2003 e determina seu comunicado.

81, de 02.09.2004Altera o Regimento Interno da ANS e dá outras providências.

82, de 29.09.2004 (pg. 67)Estabelece o Rol de Procedimentos, que constitui a referência básica para cobertura assistencial nos planos privados de assistência a saúde, contratados a partir de 01 de janeiro de 1999.

83, de 22.10.2004Cria o Comitê Editorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

KPMG’s Regulatory Practice Consolidado 2004 – Seguros 81

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84, de 05.11.2004Dispõe sobre a atualização do elenco de procedimentos e o ajuste de valores da Tabela Única Nacional de Equivalência de Procedimentos (TUNEP), aprovada pela RDC 17, de 30.03.2000, e alterada pelas RNs 15, de 30.10.2002; 23, de 27.12.2002; 31, de 04.04.2003 e 43, de 17.06.2003.

85, de 07.12.2004 (pg. 64)Dispõe sobre a concessão de Autorização de funcionamento das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e dá outras providências.

86, de 15.12.2004 (pg. 67)Estabelece novas normas para o envio de informações do Sistema de Informações de Produtos (SIP), a partir do período de competência do 1º trimestre de 2005, e dá outras providências.

87, de 16.12.2004Altera o Regimento Interno da ANS e dá outras providências.

Comunicado da Diretoria Colegiada

14, de 05.11.2004 (pg. 69)Revisão do rol de procedimentos.

Instruções Normativas

DIDES 14, de 30.08.2004Dispõe sobre intimações aos beneficiários de Planos Privados de Assistência à Saúde, terceiros ou interessados, para a prestação de informações ou apresentação de provas para fins de instrução dos processos administrativos relacionados ao Ressarcimento ao SUS.

Conjunta de Serviço 01/2003 – PRESI/OUVID, de 08.09.2004 (pg. 68)Normas e procedimentos para atuação da Ouvidoria e interação com a ANS.

Portarias

844, de 02.04.2004Obriga a operadora Itálica Saúde S/C Ltda. a contatar, através de correspondência e pela imprensa, os usuários aos quais foram prestados serviços em centros de diagnósticos de sua rede credenciada. 861, de 18.06.2004Constituir o Grupo de Trabalho de Monitoramento da Contratualização entre prestadores e operadoras. 1171/GM, de 15.06.2004Disciplina a concessão de audiências a particulares, por agentes públicos em exercício, no Ministério da Saúde.

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