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BANKING Regulatory Practice – Bancos Principais normativos emitidos em 2006 FINANCIAL SERVICES

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BANKING

Regulatory Practice – BancosPrincipais normativos emitidos em 2006

FINANCIAL SERVICES

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos2

Regulatory Practice 2006 – Bancos é uma publicação

do SAR – Setor de Apoio Regulamentar da área de

Financial Services da KPMG Auditores Independentes no Brasil.

Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33 – 04530-904 São Paulo, SP

Fone (11) 2183-3000 – Fax (11) 2183-3001

Coordenação:

Marco Antonio Pontieri

Colaboração:Marcus Vinicius S. P. Alves Pereira

Design & Produção:Índice de Comunicação ([email protected])

Este Consolidado objetiva relacionar e destacar pontos dos principais normativos,

divulgados em 2006, pelo BACEN e CVM, aplicáveis às instituições autorizadas

a funcionar pelo BACEN. Não elimina, assim, a necessidade da leitura da íntegra

da norma, para perfeito entendimento e o acompanhamento de toda matéria legal

e fiscal publicada no período.

Todas as informações apresentadas neste documento são de natureza genérica e

não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico

ou entidade. Embora tenhamos nos empenhado em prestar informações precisas

e atualizadas, não há nenhuma garantia de sua exatidão na data em que forem

recebidas nem de que tal exatidão permanecerá no futuro. Essas informações não

devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional

qualificada, precedida de um exame minucioso da situação em pauta.

O nome KPMG e o logotipo KPMG são marcas comerciais e registradas da KPMG

International, uma cooperativa suíça.

© 2007 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade brasileira e firma-membro

da rede KPMG de firmas-membro independentes, afiliadas à KPMG International,

uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �

sumário

Editorial ............................................................................................................ 6

CMN / BACENAdministradoras de Consórcio ................................................................................... 9

Aplicações de Não-residentes no País ....................................................................... 9

Auditoria Independente ............................................................................................10

Cadastro ...................................................................................................................11

Captações .................................................................................................................13

Cheques ...................................................................................................................14

Companhias Hipotecárias .........................................................................................15

Compulsório .............................................................................................................16

Convergência de Normas .........................................................................................17

Cooperativas de Crédito ...........................................................................................18

COPOM – Comitê de Política Monetária ................................................................. 20

COSIF – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional ............... 21

Crédito Tributário ...................................................................................................... 23

Custódia de Numerário ............................................................................................ 25

Depósitos ................................................................................................................ 26

FGC – Fundo Garantidor de Créditos ....................................................................... 27

Guarda e Conservação de Documentos .................................................................. 29

Instrução e Exame de Processos ............................................................................ 30

Lavagem de Dinheiro ............................................................................................... 32

Limites Operacionais ............................................................................................... 32

Mercado de Câmbio ................................................................................................ 34

Microfinanças .......................................................................................................... 40

Operações Compromissadas .................................................................................. 42

Operações de Crédito .............................................................................................. 44

Poupança ................................................................................................................. 50

Prestação de Serviços ............................................................................................. 52

Risco Operacional .................................................................................................... 56

Selic – Sistema Especial de Liquidação e Custódia ................................................. 57

Sisorf – Manual de Organização do Sistema Financeiro .......................................... 59

Taxas e Índices ........................................................................................................ 60

TVM – Títulos e Valores Mobiliários ......................................................................... 62

Unicad – Sistema de Informações sobre Entidades

de Interesse do Banco Central ................................................................. 63

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�

índicasumário

CVMAplicações de Não-residentes no País ..................................................................... 65

Companhias Abertas ............................................................................................... 66

Demonstrações Financeiras .................................................................................... 69

Envio de Documentos ............................................................................................. 70

Eventos Subseqüentes ............................................................................................ 71

Fundos de Investimento .......................................................................................... 72

Mercado de Balcão Organizado ............................................................................... 84

Processo Administrativo Sancionador ..................................................................... 84

TVM – Títulos e Valores Mobiliários ......................................................................... 92

Editais em Audiência PúblicaBACEN ....................................................................................................................101

CVM ........................................................................................................................102

Índice Cronológico de NormativosCMN / BACENResoluções .............................................................................................................104

Circulares ................................................................................................................ 114

Cartas-Circulares .................................................................................................... 117

Comunicados ..........................................................................................................121

CVMInstruções ...............................................................................................................123

Deliberações ...........................................................................................................125

Ofícios-Circulares ....................................................................................................126

Endereços da KPMG no Brasil .......................................... 128

edito

rial

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos6

editorial

A indústria bancária brasileira construiu fundamentos para confirmar sua solidez

e torná-la capaz de enfrentar as intempéries de volatilidade dos mercados. Hoje,

embora o Brasil ainda sofra os efeitos de problemas no passado, a queda de taxa

de juros e a provável conquista da classificação de investment grade, no médio

prazo, deverão consolidar a robustez dessa indústria, atraindo, para o mercado

doméstico, um maior volume de novos instrumentos e produtos, assim como uma

possível entrada de novos players, tanto locais quanto internacionais.

Neste contexto, é cada vez mais importante a figura dos órgãos reguladores para

normatizar e criar condições de desenvolvimento das instituições financeiras, dentro

de preceitos firmes e alinhados com as melhores práticas internacionais.

Os últimos anos nos trouxeram mudanças no mercado regulamentar brasileiro, entre

elas a busca por maior transparência, adaptação de práticas contábeis às normas

internacionais, a crescente melhora da visibilidade das instituições brasileiras no

exterior e o conseqüente ingresso de novos investidores estrangeiros. Na pauta dos

executivos das instituições financeiras para os próximos meses, estão presentes

temas relevantes, como o processo de adaptação às normas de capital estabelecidas

pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia (Basiléia II), a convergência contábil

e, com crescente importância, o aumento de ofertas públicas de ações de bancos de

pequeno e médio portes.

Dentre as regras editadas durante o ano de 2006, podemos destacar:

padronização das regras contábeis aplicáveis aos Fundos de Investimento,

através da instituição do Plano de Contábil dos Fundos de Investimento (COFI);

exigência de implementação de estrutura de gerenciamento de risco operacional;

plano de convergências às normas internacionais de contabilidade e auditoria,

com término do cronograma previsto para 31 de dezembro de 2010;

aprimoramento da regulamentação dos Fundos de Investimentos em Direitos

Creditórios (FIDCs); e

regras relacionadas à oferta pública de distribuição de Certificados de Recebíveis

Imobiliários.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �

Considerando esse cenário de intensos movimentos no ambiente regulatório,

a KPMG no Brasil, no exercício de seu papel de destaque no atendimento às

instituições financeiras no mercado nacional e internacional, mantém seus estudos

mensais Regulatory Practice News, que ora são apresentados de forma consolidada,

reunindo, em um único documento, as principais normas emitidas pelos órgãos

reguladores, no ano de 2006.

As normas contidas nesse documento foram organizadas e reunidas por assunto

tratado, não obedecendo, portanto, a cronologia das mesmas; também incorporam

as eventuais modificações ocorridas nesse período, no seu texto original. Integra

este documento uma relação completa dos normativos emitidos no período, com a

indicação das normas que foram objeto de comentários/resumo e sua localização.

Em complemento, cumpre-nos, apenas, o registro de que o trabalho está restrito aos

normativos editados no período, não contemplando normas posteriores.

Finalmente, é de se destacar que, ao elaborar e encaminhar o Regulatory Practice

2006 – Bancos, o Setor de Apoio Regulamentar (SAR) da área de Financial Services

da KPMG Auditores Independentes espera estar contribuindo com cada instituição

do Sistema Financeiro Nacional, no esforço de se manter em conformidade com a

regulamentação brasileira.

Ricardo Anhesini Souza

Partner-in-Charge

Financial Services

José Gilberto M. Munhoz

Sócio-Coordenador

DPP – Departamento de Práticas

Profissionais

editorial

cmn

/ bac

en

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�

cmn / bacen

Administradoras de Consórcio

Carta-Circular �226, de 0�.02.06 Comparação de Demonstrações FinanceirasA Carta-Circular 2496/94 esclarece os procedimentos para publicação de

demonstrações financeiras, pelas administradoras de consórcio. Entre suas

deliberações, informa que as demonstrações financeiras devem ser comparativas.

O presente normativo dispensa a comparação do exercício de 2005 e do

primeiro semestre de 2006, com período anterior, na publicação das seguintes

demonstrações financeiras relativas aos grupos de consórcio:

Demonstração dos Recursos de Consórcio (DRC), documento 3;

Demonstração das Variações das Disponibilidades de Grupos (DVDG), documento 7.

Vigência: 13.02.06

Revogação: não há

Aplicações de Não-residentes no País

Resolução ����, de 2�.02.06 – InvestimentosFixa a data de 30.06.06 como limite para que investimentos estrangeiros no Brasil,

registrados no Bacen e na CVM, ao amparo do Regulamento Anexo III à Resolução

1289/87, sejam transferidos para a modalidade prevista na Resolução 2689/00 (vide

RP News jan/00).

As transferências das posições detidas pelo investidor residente, domiciliado ou com

sede no exterior, devem ser efetuadas guardando-se estrita conformidade com as

contas de custódia titulada pelo investidor residente, domiciliado ou com sede no

exterior, e podem ser efetuadas sem necessidade de contratação de câmbio.

Vigência: 24.02.06

Revogação: a partir de 30.06.06, o Regulamento Anexo III à Resolução 1289/87,

passando a base regulamentar e as citações à referida norma, constantes de

normativos editados pelo Bacen, a ter como referência esta Resolução.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0

índicecmn / bacen

Auditoria Independente

Resolução ���6, de 2�.�0.06 – Comitê de AuditoriaA Resolução 3198/04 (vide RP News mai/04) consolidou a regulamentação

pertinente à prestação de serviços de auditoria independente para as instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, e para as

câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação, no que se

refere ao Comitê de Auditoria das instituições de capital fechado. O art.13 estabelece

condições básicas para o exercício de integrante do Comitê de Auditoria.

A presente Resolução altera as exigências para exercício de integrante de Comitê

de Auditoria nas instituições financeiras de capital fechado, cujo controle seja detido

pela União, Estados ou Distrito Federal, conforme demonstrado a seguir.

Exigência Anterior – Resolução ���8/0�

Não ser ocupante de cargo efetivo licenciado no âmbito dos respectivos

governos.

Não ser, ou não ter sido nos últimos 12 meses, ocupante de cargo efetivo ou

função no âmbito dos respectivos governos.

Exigência Atual – Resolução ���6/06

Além da exigências descritas acima, é necessário:

não ser, ou ter sido nos últimos 12 meses:

– diretor da instituição ou de suas ligadas;

– funcionário da instituição ou de suas ligadas;

– responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante,

com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria da

instituição;

– membro do conselho fiscal da instituição ou de suas ligadas;

não ser cônjuge ou parente em linha reta, em linha colateral ou por afinidade, até

o 2º grau das pessoas referidas logo acima;

não receber qualquer outro tipo de remuneração da instituição ou de suas

ligadas, que não seja aquela relativa à sua função de integrante do Comitê de

Auditoria.

Vigência: 26.10.06, devendo os Comitês de Auditoria das instituições de capital

fechado, cujo controle seja detido pela União, Estados ou Distrito Federal, estarem

adaptados até 31.05.07.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Cadastro

Circular ����, de 22.�2.06 – Movimentação financeira de pessoas politicamente expostasDispõe sobre procedimentos a serem observados pelos bancos comerciais, caixas

econômicas, cooperativas de crédito e associações de poupança e empréstimo

para o acompanhamento das movimentações financeiras de pessoas politicamente

expostas.

Consideram-se pessoas politicamente expostas os agentes públicos que

desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos 5 anos, no Brasil ou em

países, territórios e dependências estrangeiras, cargos, empregos ou funções

públicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas

de seu relacionamento próximo.

Clientes Brasileiros

Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da

União.

Os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União:

– de Ministro de Estado ou equiparado;

– de natureza especial ou equivalente;

– de presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias,

fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista;

– do Grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS), nível 6, e equivalentes.

Os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal e dos

tribunais superiores.

Os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da

República, o Vice-Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho,

o Procurador-Geral da Justiça Militar, os Procuradores-Gerais da República e os

Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.

Os membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador-Geral do Ministério

Público junto ao Tribunal de Contas da União.

Os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Presidentes de Tribunal

de Justiça, de Assembléia Legislativa e de câmara distrital e os Presidentes de

Tribunal e de Conselho de Contas de Estado, de Municípios e do Distrito Federal.

Os Prefeitos e Presidentes de Câmara Municipal de capitais de Estados.

Deve ser contado, retroativamente, a partir

da data de início da relação de negócio

ou data em que o cliente passou a se

enquadrar como pessoa politicamente

exposta.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �2

índicecmn / bacen

Clientes Estrangeiros

solicitar declaração expressa do cliente a respeito da sua classificação;

recorrer a informações publicamente disponíveis;

recorrer a bases de dados eletrônicos comerciais sobre pessoas politicamente

expostas;

considerar a definição constante do glossário dos termos utilizados nas 40

Recomendações do GAFI, não aplicável a indivíduos em posições ou categorias

intermediárias ou inferiores, segundo a qual uma “pessoa politicamente exposta”

é aquela que exerce ou exerceu importantes funções públicas em um país

estrangeiro, tais como Chefes de Estado e de Governo, políticos de alto nível,

altos servidores dos poderes públicos, magistrados ou militares de alto nível,

dirigentes de empresas públicas ou dirigentes de partidos políticos.

É obrigatória a autorização prévia da alta gerência para o estabelecimento de

relação de negócios com pessoa politicamente exposta ou para o prosseguimento

de relações já existentes, quando o cliente passe a se enquadrar como pessoa

politicamente exposta.

As instituições mencionadas no presente normativo devem adotar medidas

de vigilância reforçada e contínua da relação de negócio mantida com pessoa

politicamente exposta.

As instituições devem dedicar especial atenção a propostas de início de

relacionamento e a operações com pessoas politicamente expostas oriundas de

países com os quais o Brasil possua elevado número de transações financeiras e

comerciais, fronteiras comuns ou proximidade étnica, lingüística ou política.

Vigência: 27.12.06, produzindo efeitos a partir de 02.07.07.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Captações

Resolução ����, de 2�.08.06 – Depósitos interfinanceirosA Resolução 1647/89, e alterações posteriores, autorizou, as instituições financeiras

e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, a receberem depósitos

interfinanceiros, desde que atendidas condições nela especificadas.

O presente normativo estabelece que os bancos múltiplos, os bancos comerciais,

as caixas econômicas, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento,

as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito

imobiliário, as companhias hipotecárias, as associações de poupança e empréstimo,

as cooperativas de crédito e as sociedades de arrendamento mercantil podem

receber depósitos interfinanceiros, desde que satisfeitas as seguintes condições:

não haja emissão de certificado;

sejam registrados e liquidados financeiramente em sistema de registro e

liquidação financeira de ativos autorizado pelo Bacen;

tenham como depositantes as instituições citadas acima, as sociedades

corretoras de câmbio e as sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e

valores mobiliários.

As cooperativas de crédito ficam sujeitas aos limites de diversificação de risco

estabelecidos pela Resolução 3321/05.

Os depósitos interfinanceiros podem ser efetuados com garantia limitada a:

penhor de direitos creditórios;

alienação fiduciária de coisa fungível e cessão fiduciária de direitos sobre coisas

imóveis, bem como títulos de crédito.

Vigência: 31.08.06

Revogação: Resolução 1647/89 e o parágrafo 4º do art. 1º da Resolução 2844/01.

As instituições depositantes podem

negociar os referidos depósitos,

observadas as seguintes condições:

a operação deve ser contratada

mediante cessão dos respectivos

direitos creditórios a outra instituição

autorizada a efetuar depósitos

interfinanceiros;

é facultada a liquidação antecipada

dos depósitos, desde que cumpridos

os prazos mínimos fixados para as

operações realizadas no sistema

financeiro;

não são admitidas negociações dos

respectivos depósitos em suas datas

de vencimento.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ��

índicecmn / bacen

Cheques

Carta-Circular �25�, �0.��.06 – Devolução de documentosO presente normativo comunica que ficam alteradas as disposições relativas à

devolução de Cheques e Outros Papéis (Compe), conforme demonstrado a seguir:

Motivo 49

Remessa nula, caracterizada pela reapresentação de

cheque devolvido pelos motivos 12, 13, 14, 20, 25, 28,

30, 35, 43, 44 e 45, podendo a sua devolução ocorrer a

qualquer tempo.

Motivo 71Inadimplemento contratual da cooperativa de crédito no

acordo de compensação.

Motivo 72 Contrato de compensação encerrado.

Exclusão da menção à compensação de bloquetos de cobrança dos itens 1 e 21 da

seção 03-06-04 do Manual de Normas e Instruções (MNI).

Vigência: 04.12.06

Revogação: não há

Circular ����, de 05.�2.06 – Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF)O normativo estabelece que a inclusão de ocorrências no cadastro de Emitentes de

Cheques sem Fundos (CCF), relativas a cheques emitidos por correntistas de contas

conjuntas, deve ficar restrita ao nome e ao número de inscrição no Cadastro de

Pessoas Físicas (CPF) do titular emitente do cheque.

Na hipótese de contas tituladas por pessoa jurídica, de direito público ou privado,

deve ser incluído no CCF o nome e o número de inscrição do Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica (CNPJ) do titular da conta contra a qual se verificou a emissão de

cheque sem fundos.

Vigência: 07.12.06

Revogação: item 22 da Circular 1528/89, e os arts. 4º da Circular 2655/96 e 5º da

Circular 2989/00.

Carta-Circular �255, de ��.�2.06 Devolução de documentosComunica a inclusão de motivos

de devolução de documentos pela

Centralizadora da Compensação de

Cheques e Outros Papéis (Compe).

Motivo 5�: Informação essencial

faltante ou inconsistente não passível

de verificação pelo banco remetente

e não enquadrada no motivo 31.

Motivo 60: Instrumento inadequado

para a finalidade.

Vigência: 18.12.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�5

cmn / bacen

Companhias Hipotecárias

Resolução ��25, de 2�.�2.06 – Alteração de objetivoA Resolução 2122/94 estabeleceu o objeto social de uma companhia hipotecária.

O presente normativo altera os objetivos das companhias hipotecárias, conforme

demonstrado a seguir.

As companhias hipotecárias têm por objeto social:

Anterior

Resolução 2�22/��

Atual

Resolução ��25/06

Conceder financiamentos destinados à

produção, reforma ou comercialização

de imóveis residenciais ou comerciais e

lotes urbanos.

Conceder financiamentos destinados

à aquisição, produção, reforma ou

comercialização de imóveis residenciais

ou comerciais e lotes urbanos.

Realizar outras operações que venham

a ser expressamente autorizadas pelo

Bacen.

Conceder empréstimos e

financiamentos, garantidos por

hipoteca ou pela alienação fiduciária

de bens imóveis, com destinação

diversa do item acima.

Comprar, vender e refinanciar créditos

hipotecários próprios ou de terceiros.

Comprar, vender, refinanciar e

administrar créditos garantidos por

hipoteca ou pela alienação fiduciária de

bens imóveis, próprios ou de terceiros.

Administrar fundos de investimento

imobiliário, desde que autorizado pela

CVM.

Administrar fundos de investimento

imobiliário, desde que autorizado pela

CVM.

Repassar recursos destinados ao

financiamento da produção ou da

aquisição de imóveis residenciais.

Repassar recursos destinados ao

financiamento da produção ou da

aquisição de imóveis residenciais e

comerciais.

Vigência: 26.12.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �6

índicecmn / bacen

Compulsório

Circular ��2�, de �0.05.06 – Recursos à vistaA Circular 3274/05 (vide RP News fev/05) redefiniu regras do recolhimento

compulsório e do encaixe obrigatório sobre recursos à vista. O presente normativo

altera o limite para utilização das disponibilidades das instituições financeiras, no

cumprimento do recolhimento compulsório supracitado, conforme demonstrado a

seguir.

A verificação do cumprimento da exigibilidade é feita com base nas posições

apuradas em cada dia útil do período de movimentação, que tem início na quarta-

feira da segunda semana do período de cálculo e término na terça-feira da segunda

semana subseqüente.

Para efeito de verificação de que trata o item supracitado, considera-se posição a

soma:

Média aritmética das disponibilidades da instituição financeira registradas na

rubrica “1.1.1.10.00-6 Caixa” do COSIF, no encerramento de cada dia útil do

respectivo período de cálculo, até o limite de:

Anterior

Circular 3274/05

�5%

Atual

Circular 3323/06

�0%

O normativo entrará em vigor, para cada um dos grupos nas seguintes datas:

Grupo A è Em 03.07.06, aplicando-se aos períodos de cálculo e de

movimentação com início, respectivamente, em 03.07.06 e em

12.07.06.

Grupo B è Em 10.07.06, aplicando-se aos períodos de cálculo e de

movimentação com início, respectivamente, em 10.07.06 e em

19.07.06.

Vigência: para as instituições do “Grupo A” entrará em vigor em 03.07.06 e para

instituições do “Grupo B” em 10.07.06.

Revogação: Circular 2620/95

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Convergência de Normas

Comunicado ��25�, de �0.0�.06 – ProcedimentosCiente das profundas transformações verificadas nos últimos anos no cenário

econômico mundial, as quais impõem a necessidade de promover a convergência de

normas de contabilidade e de auditoria em nível internacional, e considerando:

ser de fundamental importância que as instituições financeiras disponibilizem

informações contábeis transparentes e de alta qualidade;

que a adoção de práticas contábeis e de auditoria compatíveis fortalecem a

credibilidade da informação, facilitam o acompanhamento, a comparabilidade

e contribuem para a redução de custos, uma vez que se torna desnecessário

elaborar múltiplos conjuntos de demonstrações financeiras;

a importância do emprego de práticas contábeis que contribuam para facilitar a

atuação das instituições financeiras brasileiras no mercado internacional e para

reduzir seus custos de captação e operacionais no contexto internacional;

que o Bacen tem apresentado ao CMN propostas de normativos, objetivando a

adoção de procedimentos de contabilidade e de auditoria aplicáveis às instituições

financeiras e demais instituições por ele autorizadas a funcionar, em harmonia

com as recomendações internacionais, em especial aquelas promulgadas pelo

International Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation

of Accountants (IFAC);

a necessidade de intensificar esforços com vistas a ampliar os níveis de

convergência atuais,

O presente Comunicado determina que:

Até ��.�2.06

No âmbito do Bacen, será desenvolvida

ação específica, com o objetivo

de identificar as necessidades de

convergência às normas internacionais

de contabilidade e auditoria,

promulgadas, respectivamente,

pelo IASB e pela IFAC, aplicáveis a

instituições financeiras.

A partir de ��.�2.06

Serão editados normativos objetivando

a adoção de procedimentos

para a elaboração e publicação

de demonstrações contábeis

consolidadas em consonância com

os pronunciamentos do IASB a partir

de 31.12.10, bem como a observância

das normas editadas pela IFAC, para

a prestação de serviços de auditoria

independente no âmbito do SFN.

O Bacen adotará os procedimentos necessários para atingir os objetivos de

convergência, de modo que as normas para a implementação em 2010 sejam

editadas com a maior brevidade possível.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �8

índicecmn / bacen

Cooperativas de Crédito

Circular ����, de 02.02.06 – CapitalA Circular 2387/93 dispôs sobre a modificação no capital social, a constituição

do fundo de reserva, a destinação das sobras e a compensação das perdas das

cooperativas de crédito. O presente normativo mantém o texto da Circular citada

trazendo as seguintes alterações:

Redação anterior

Circular 2�8�/��

Redação atual

Circular ����/06

Art. 3º As sobras líquidas apuradas ao

final de cada semestre, após a dedução

das parcelas relativas à formação

dos fundos obrigatórios, devem ser

destinadas, conforme deliberação da

Assembléia Geral:

à constituição de reservas;

ao rateio entre os cooperados;

à manutenção em Sobras ou Perdas

Acumuladas.

Art. 3º As sobras líquidas apuradas

ao final de cada semestre, serão

transferidas para o título Sobras

ou Perdas Acumuladas, cujo saldo,

ao final de cada exercício social, se

credor, será destinado, conforme

deliberação da Assembléia Geral:

ao Fundo de Assistência Técnica,

Educacional e Social (Fates);

à constituição de reservas;

ao rateio entre os cooperados;

à manutenção em Sobras ou Perdas

Acumuladas.

Art. 4º As perdas das cooperativas

de crédito verificadas ao final de cada

semestre, conforme deliberação da

Assembléia Geral, devem ser:

I - absorvidas com a utilização de

recursos provenientes do saldo

existente:

no título Reserva Legal;

no título Sobras ou Perdas

Acumuladas, quando credor;

nos demais títulos do

desdobramento de subgrupo

Reservas de Lucros;

II - rateadas entre os cooperados,

conforme o disposto no estatuto,

quando insuficientes os recursos

previstos anteriormente.

Art. 4º As perdas apuradas ao final

de cada semestre, serão transferidas

para o título Sobras ou Perdas

Acumuladas, cujo saldo, ao final de

cada exercício social, se devedor,

deve ser, conforme deliberação da

Assembléia Geral,

I - absorvido com a utilização de

recursos provenientes do saldo

existente:

no título Reserva Legal;

nos demais títulos do

desdobramento de subgrupo

Reservas de Lucros;

II - rateadas entre os cooperados,

quando insuficientes os recursos

previstos anteriormente.

Vigência: 06.02.06

Revogação: Circular 2387/93

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Carta-Circular �22�, de 0�.02.06 – Base de Cálculo do FATESEsclarece que deve ser registrado no Cosif, na forma que especifica, por ocasião do

balanço:

O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), constituído de 5%,

no mínimo, das sobras líquidas apuradas:

Carta-Circular 2�65/��

Revogada

No encerramento do semestre.

Carta-Circular �22�/06

Atual

No encerramento do exercício social.

a débito – 6.1.7.10.00-9 Sobras ou Perdas Acumuladas

a crédito – 4.9.3.20.00-2 Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social

Vigência: não menciona.

Revogação: Carta-Circular 2365/93

Resolução ���6, de 08.02.06 – ProcapcredInstitui e regulamenta o Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito

(Procapcred), com o objetivo de promover o fortalecimento da estrutura patrimonial

das cooperativas de crédito.

O Procapcred será desenvolvido por meio da concessão de financiamentos

diretamente aos cooperados, para aquisição de cotas-partes de cooperativas

singulares de crédito com mais de um ano de atividade.

Podem ser beneficiários do Procapcred cooperados pessoas físicas dedicadas

a atividades produtivas de caráter autônomo, tais como os produtores

rurais, pescadores, empresários, prestadores de serviço autônomos e

microempreendedores, bem como cooperados pessoas jurídicas, dedicadas a

atividades de produção rural, pesqueira ou industrial, comércio ou serviços.

Vigência: 10.02.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 20

índicecmn / bacen

COPOM – Comitê de Política Monetária

Comunicado �50��, de ��.�0.06 Calendário de reuniões para o ano de 200�O Comitê de Política Monetária (COPOM) se reunirá, ordinariamente, em duas

sessões. Às terças-feiras, reservadas às apresentações técnicas de conjuntura,

enquanto que às quartas-feiras acontecerão as de decisão das diretrizes de política

monetária.

A divulgação das decisões do COPOM será feita após as 18:00h, na data da segunda

reunião mensal ordinária.

A seguir, o calendário das reuniões para o ano de 2007.

23 e 24 de janeiro

6 e 7 de março

17 e 18 de abril

5 e 6 de junho

17 e 18 de julho

4 e 5 de setembro

16 e 17 de outubro

4 e 5 de dezembro

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos2�

cmn / bacen

COSIF – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional

Carta-Circular �22�, de 26.0�.06 – Cria rubricasA Circular 3294/05 (vide RP News set/05) fixou o fator de ponderação de risco em

20%, para as operações de aplicação de recursos de cooperativa de crédito singular

na respectiva central, operação de crédito de cooperativas central em favor de

singular filiada e aplicação de recursos de cooperativa central do banco cooperativo

do qual detenha participação acionária.

Tendo em vista o disposto no normativo supracitado, a presente Carta-Circular

cria, no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), os

seguintes títulos e subtítulos contábeis, com atributo RZ:

Código Nomenclatura Função

3.0.9.76.00-1Operações entre integrantes

de sistemas cooperativos.Destina-se ao registro das

operações realizadas entre

cooperativas centrais e suas

filiadas e entre cooperativas

centrais e bancos

cooperativos, cujas rubricas

originais possuam Fator de

Ponderação de Risco (FPR)

superior a 20%.

3.0.9.76.15-9 Redução de 100% para 20%.

3.0.9.76.25-2 Redução de 50% para 20%.

9.0.9.76.00-3Sistemas cooperativos –

operações entre integrantes.

Sobre o título �.0.�.�6.00-� ora criado, devem ser observados, ainda, os seguintes

critérios:

manutenção de controles que detalhem, no mínimo, as características das

operações objeto de redução de FPR e as rubricas contábeis onde registradas;

os valores das provisões ou das rendas a apropriar associadas às operações

objeto de redução do FPR também devem ser registrados nos seus subtítulos,

como retificadores de tais operações;

o subtítulo Redução de 100% para 20%, destina-se ao registro do valor contábil

de operações originalmente ponderadas com o FPR de 100% e que tiveram seu

FPR reduzido para 20%, devendo tais operações permanecer registradas em

rubricas patrimoniais com FPR de 100%, ficando esse subtítulo incluído na Tabela

de Classificação de Ativos, com sinal negativo e fator de ponderação de 80%,

observado que:

– com sinal negativo na tabela de fator de ponderação de 100%;

– com sinal positivo na tabela de fator de ponderação de 20%.

o subtítulo Redução de 50% para

20%, destina-se ao registro do valor

contábil de operações originalmente

ponderadas com FPR de 50% e que

tiveram seu FPR reduzido para 20%,

devendo tais operações permanecer

registradas em rubricas patrimoniais

com FPR de 50%, ficando esse

subtítulo incluído na Tabela de

Classificação de Ativos, com sinal

negativo e fator de ponderação de

30%, observado que:

– com sinal negativo na tabela de

fator de ponderação de 50%;

– com sinal positivo na tabela de

fator de ponderação de 20%.

Vigência: 27.01.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 22

índicecmn / bacen

Carta-Circular �2�2, de 02.�0.06 – Altera títulos e subtítulosPara o registro de recursos destinados ao pagamento de salários, proventos, soldos,

vencimentos de aposentadorias, pensões e similares, o normativo promove as

alterações no Cosif, a seguir descritas.

Cria

Conta Atributo

4.9.9.25.15-3 Previdência Social – Aposentadorias e Pensões

4.9.9.25.17-7 Previdência Social – Auxílio

4.9.9.25.19-1 Previdência Social – Outros

4.9.9.27.06-5 Aposentadorias e Pensões

UBRLMZ

Exclui

4.9.9.25.10-8 Recursos Recebidos da Previdência Social

Os eventuais saldos existentes devem ser reclassificados para os adequados

subtítulos contábeis criados.

Vigência: 03.10.06

Revogação: Carta-Circular 2919/00

Carta-Circular �2��, de 0�.�0.06 – Inclui atributosFicam incluídos os atributos para as seguintes contas do Cosif, a partir da data-base

de 30.06.06:

Na Conta Incluído atributo

4.1.3.00.00-6 Depósitos Interfinanceiros

4.1.3.10.00-3 Depósitos Interfinanceiros

4.1.3.10.10-6 Ligadas

4.1.3.10.15-1 Ligadas com Garantia

4.1.3.10.20-9 Não Ligadas

4.1.3.10.25-4 Não Ligadas com Garantia

“J” – Sociedade de Crédito ao

Microempreendedor

1.8.3.40.00-6 Comissões por Coobrigações a

Receber

7.1.9.50.00-0 Rendas de Créditos por Avais e

Fianças Honrados

7.1.9.70.00-4 Rendas de Garantias Prestadas

“R” - Cooperativa de Crédito

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos2�

cmn / bacen

Crédito Tributário

Resolução ��55, de ��.0�.06 – Altera prazoA Resolução 3059/02 (vide RP News dez/02) estabeleceu condições para a

constituição de créditos tributários. O presente normativo altera o prazo para

realização do referido crédito, conforme demonstrado a seguir.

Art. 1º Estabelecer que as instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Bacen somente podem efetuar o registro contábil

de créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de Imposto de Renda, de

base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e aqueles decorrentes

de diferenças temporárias quando atendidas, cumulativamente às seguintes

condições:

RevogadaResolução 3059/02

II – haja expectativa de geração de

lucros ou receitas tributáveis futuros,

para fins de imposto de renda e

contribuição social, conforme o caso,

em períodos subseqüentes, baseada

em estudo técnico que demonstre

a probabilidade de ocorrência de

obrigações futuras com impostos

e contribuições que permitam a

realização do crédito tributário em um

prazo máximo de cinco anos.

Em vigorResolução 3355/06

II – haja expectativa de geração de

lucros ou receitas tributáveis futuros,

para fins de imposto de renda e

contribuição social, conforme o caso,

em períodos subseqüentes, baseada

em estudo técnico que demonstre

a probabilidade de ocorrência de

obrigações futuras com impostos

e contribuições que permitam a

realização do crédito tributário no prazo

máximo de dez anos.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 2�

índicecmn / bacen

Art. 5º A probabilidade de realização dos créditos tributários deve ser

criteriosamente avaliada, pelo menos quando da elaboração dos balanços

semestrais e anuais, procedendo-se obrigatoriamente à baixa da correspondente

parcela do ativo quando verificada pelo menos uma das seguintes situações:

I. não satisfeitas as condições estabelecidas no art. 1º;

II. os valores efetivamente realizados em dois períodos consecutivos forem igual

ou inferior a 50% dos valores previstos para igual período no estudo técnico

mencionado no art. 1º inciso II;

III. existirem dúvidas quanto à continuidade operacional da instituição.

RevogadaResolução 3059/02

§ 1º O critério de baixa decorrente

de prazo de realização superior a

cinco anos, previsto no art. 1º, inciso

II, e o disposto no inciso II deste

artigo não se aplicam aos créditos

tributários constituídos anteriormente

à data da entrada em vigor desta

resolução, inclusive aqueles originados

de contribuição social sobre o lucro

líquido relativa a períodos de apuração

encerrados até 31 de dezembro de

1998, apurados nos termos do art. 8º

da Medida Provisória 1.858-6, de 1999.

§ 2º O disposto nos incisos I e II

deste artigo não se aplica aos créditos

tributários originados de prejuízos

fiscais ocasionados pela exclusão

das receitas de superveniência

de depreciação de bens objeto de

operações de arrendamento mercantil,

até o limite das obrigações fiscais

diferidas correspondentes.

Em vigorResolução 3355/06

§ 1º O critério de baixa decorrente

de prazo de realização superior a

dez anos, previsto no art. 1º, inciso

II, e o disposto no inciso II deste

artigo não se aplicam aos créditos

tributários constituídos anteriormente

à data da entrada em vigor desta

resolução, inclusive aqueles originados

de contribuição social sobre o lucro

líquido relativa a períodos de apuração

encerrados até 31 de dezembro de

1998, apurados nos termos do art. 8º

da Medida Provisória 1.858-6, de 1999.

§ 2º O disposto no inciso I deste

artigo não se aplica aos créditos

tributários originados de prejuízos

fiscais ocasionados pela exclusão

das receitas de superveniência

de depreciação de bens objeto de

operações de arrendamento mercantil,

até o limite das obrigações fiscais

diferidas correspondentes.

Vigência: 04.04.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos25

cmn / bacen

Custódia de Numerário

Carta-Circular �2�5, de ��.05.06 Classificação de cédulas e moedas nacionaisTendo em vista a uniformização dos procedimentos para a manutenção do bom

estado do meio circulante, o normativo estabelece critérios para a classificação do

numerário a ser encaminhado pelas instituições financeiras bancárias à Instituição

Custodiante. Destacamos, a seguir, os principais aspectos do normativo.

As cédulas a serem encaminhadas à Instituição Custodiante

deverão ser classificadas em:

Classificação Descrição

Utilizáveis

São aquelas adequadas à circulação, por se

apresentarem em bom estado de conservação e

com tamanho original.

Não-utilizáveis

São aquelas inadequadas à circulação, apesar de se

apresentarem com tamanho original, encontram-se

desgastadas pelo uso.

Dilaceradas

São aquelas inadequadas à circulação que

apresentam, pelo menos, um dos seguintes

indicadores:

caracteres estranhos (marcas, desenhos,

rabiscos, carimbos, etc.);

fitas adesivas ou grampos metálicos;

áreas fragmentadas, rasgadas, furadas, cortadas

ou emendadas, com mais da metade do

tamanho original em um único fragmento;

áreas manchadas ou desbotadas;

falta parcial ou integral de elemento de

segurança; e

áreas enrugadas ou encolhidas (em cédula ou

polímero).

Mutiladas

São aquelas que não têm valor, por não

apresentarem um fragmento com mais da metade

do tamanho original.

As instituições financeiras bancárias

deverão:

considerar inadequadas para

circulação as cédulas apresentadas

dilaceradas pelo público, devendo

substituí-las por seu valor integral

ou acatá-las em pagamentos ou

depósitos e, posteriormente,

encaminhá-las para troca à Instituição

Custodiante;

acolher do público cédulas

mutiladas e moedas danificadas e

encaminhá-las ao Bacen para exame,

fornecendo recibo ao interessado,

informá-lo, posteriormente, do

resultado, ressarcindo-o no valor que

eventualmente lhe couber.

A Instituição Custodiante poderá recusar

o depósito que estiver em desacordo

com os critérios estabelecidos pelo

presente normativo.

Havendo dúvidas em relação à perda

de valor, as cédulas poderão ser

encaminhadas ao Bacen para análise.

Vigência: 02.06.06

Revogações: Cartas-Circulares 2368/93

e 2813/98

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 26

índicecmn / bacen

Depósitos

Carta-Circular �2�6, de 08.06.06 – Recursos à vistaEsclarece que, especificamente para fins de abertura, da movimentação e do

encerramento de contas de depósitos à vista, para movimentação de recursos

financeiros destinados ao financiamento da campanha eleitoral 2006, devem ser

observados os procedimentos a seguir relacionados.

É obrigatória a abertura de contas em nome de qualquer comitê financeiro ou

candidato escolhido em convenção, com o objetivo exclusivo de registrar todo

o movimento financeiro da campanha, inclusive quando relacionado a recursos

próprios e aqueles decorrentes da comercialização de produtos e realização de

eventos. Há proibição de fornecimento de talonário de cheques ao depositante

que figurar no Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundos (CCF).

Por ocasião da abertura das contas, devem ser apresentados os seguintes

documentos:

– requerimento de Abertura de Conta Eleitoral (RACE);

– comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), a

ser impresso mediante consulta à página da Secretaria da Receita Federal na

Internet.

As contas devem ser identificadas:

– no caso do comitê financeiro, com a denominação “Eleições 2006 – Comitê

Financeiro – cargo eletivo ou a expressão Único – Sigla do partido – UF”;

– no caso de candidato, com a denominação “Eleições 2006 – nome do

candidato – cargo eletivo – UF”.

A movimentação das contas deve ser feita pelas pessoas identificadas no RACE.

Os depósitos nas contas, quando realizados por meio de cheque, devem ser

efetuados na sua integralidade.

As contas devem ser encerradas até 31.12.06, com a transferência de eventual

saldo para o partido ou a coligação, em conformidade com o que dispõem os

arts.31 da Lei 9504/97 e 25 da Resolução TSE 22.160/06.

Fica vedada a utilização de conta de depósitos à vista pré-existente e a exigência

de depósito mínimo para a abertura de tais contas.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Carta-Circular �25�, de 22.�2.06 – Altera percentual de remuneraçãoAltera o percentual máximo de

remuneração a incidir sobre cada

solicitação de saque confirmada e sobre

cada solicitação de depósito efetivada

nas dependências de Custodiante

autorizada a executar o serviço de

custódia, que passa a ser de:

Anterior

Carta-Circular �2��/050,16%

Atual

Carta-Circular �25�/060,15%

Vigência: não menciona

Revogação: parágrafo 11 da

Carta-Circular 3214/05

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos2�

cmn / bacen

FGC – Fundo Garantidor de Créditos

Resolução ��00, de 06.0�.06 Altera garantia e percentual de contribuiçãoA Resolução 3251/04 (vide RP News dez/04) alterou e consolidou o estatuto e o

regulamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O presente normativo mantém

o texto da Resolução supracitada promovendo algumas alterações, destacadas a

seguir.

O Conselho de Administração do FGC está autorizado a fixar o percentual, do

montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de garantia,

a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao referido fundo:

Anterior

Resolução �25�/0�

Atual

Resolução ��00/06

0,025% 0,0125%

O valor garantido pelo FGC passa a ser o seguinte:

deR$ 20.000,00

paraR$ 60.000,00

Para efeito da determinação do valor de garantia dos créditos de cada pessoa, física

ou jurídica, ficam acrescidos os seguintes critérios:

o total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada ou contra

todas as instituições associadas do mesmo conglomerado será de R$ 60.000,00;

aos créditos titulados por associações, condomínios, cooperativas, grupos

ou administradoras de consórcio, entidades de previdência complementar,

sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e demais sociedades

e associações sem personalidade jurídica e entidades assemelhadas serão

garantidos pelo novo valor de R$ 60.000,00 na totalidade de seus haveres a

uma mesmo instituição;

nas contas conjuntas, ou saldo da conta, o valor da garantia é limitado a

R$ 60.000,00 ou ao saldo da conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo

número de titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma individual;

os depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques, destinadas

ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços

de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares,

passam a ser objeto da garantia proporcionada pelo FGC.

Vigência: 08.09.06, produzindo efeitos relativamente ao percentual de contribuição

mensal, a partir do cálculo da contribuição ordinária ao FGC referente ao mês de

agosto de 2006.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 28

índicecmn / bacen

Circular ��2�, de 26.0�.06 – Altera base de cálculoA Circular 3270/04 (vide RP News dez/04) modificou a lista de títulos e subtítulos do

Cosif, que servem de base de cálculo das contribuições ao FGC.

O presente normativo altera e consolida as disposições relativas à base de cálculo e

ao recolhimento das contribuições ordinárias das instituições associadas ao Fundo

Garantidor de Créditos (FGC), conforme descrito a seguir.

Os valores das contribuições ordinárias das instituições associadas ao FGC devem

ser calculados e informados:

– até o dia 15 de cada mês, da data-base de cálculo do mês imediatamente

anterior;

– com base na somatória da média mensal dos saldos diários das contas

correspondentes às obrigações objeto de garantia;

– com registro nos títulos e nos subtítulos do Cosif específico desta Circular,

considerando-se os dias corridos.

Os demonstrativos destes cálculos devem permanecer à disposição do Bacen, na

sede das instituições associadas, pelo prazo de cinco anos.

Na ausência das informações previstas no tópico acima, deve ser cobrado da

instituição associada o mesmo valor da última contribuição apurado e recolhido

ao FGC e, quando da regularização de ocorrência, o valor da complementação ou

da devolução da contribuição deve ser atualizado com base na remuneração da

carteira de títulos do FGC.

A instituição financeira credenciada pelo FGC deve informar às instituições

associadas e àquele Fundo, até o dia 25 de cada mês, os valores das

contribuições ordinárias referentes ao mês imediatamente anterior.

O recolhimento das contribuições das instituições associadas ao FGC deve ser

providenciado no primeiro dia útil do mês seguinte.

A instituição financeira credenciada pelo FGC deve informar ao Bacen/Desig,

até o dia 15 de cada mês, os valores das contribuições ordinárias das instituições

associadas recolhidos no mês, bem como as ocorrências de não recolhimento

e de recolhimento com atraso.

O atraso no recolhimento da contribuição ordinária devida implica, para a

instituição associada ao FGC responsável pela contribuição, multa de 2% sobre o

respectivo valor, acrescido de atualização com base na taxa Selic.

Vigência: 27.09.06

Revogação: Circular 3270/04

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos2�

cmn / bacen

Carta-Circular �2��, de 0�.��.06 – Remessa de informaçõesA Circular 2912/99 estabelece que os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os

bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as caixas econômicas,

as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de

crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimos e as companhias

hipotecárias, que recebem depósitos à vista, de aviso prévio, a prazo e de poupança,

que efetuem aceite em letras de câmbio e captem recursos mediante colocação de

letras imobiliárias e hipotecárias, devem prestar ao Bacen, com base nos balanços

semestrais de 30 de junho e de 31 de dezembro de cada ano, até o 25º dia do mês

subseqüente, as seguintes informações:

Censo sobre Créditos Garantidos – Informações por Produto –

FGC – Dados Semestrais

Censo sobre Créditos Garantidos – Total dos Créditos –

FGC – Dados Semestrais

Tendo em vista o disposto na Resolução 3400 (vide RP News set/06), que alterou

e consolidou as regras sobre o estatuto do regulamento do FGC, o presente

normativo estabelece que as informações requeridas pela Circular 2912/99 devem

ser prestadas, a partir da posição de dezembro de 2006, na forma dos layouts

estabelecidos nas instruções anexas à presente Circular, mediante transmissão

de arquivos pela Internet, com a utilização do aplicativo PSTAW10, disponível para

download na página do Bacen (www.bcb.gov.br).

Vigência: 09.11.06

Revogação: Carta-Circular 3181/05

Guarda e Conservação de Documentos

Comunicado �50��, de 2�.��.06 – PrazosEsclarece acerca dos prazos de guarda e conservação de documentos por parte das

instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen.

A regulamentação fixa prazos exclusivamente para efeito de cumprimento de

preceitos relacionados ao processo de supervisão exercido pelo Bacen, não

estabelecendo prazos de guarda de documentos para outros fins.

O cumprimento dos prazos estipulados não exime as instituições da observância dos

demais prazos de manutenção de documentos assinalados pela legislação em vigor,

para os fins nela especificados.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0

índicecmn / bacen

Instrução e Exame de Processos

Circular ����, de 02.02.06 – Altera procedimentosA Circular 3172/02 (vide RP News dez/02) alterada pela Circular 3218/04 (vide RP

News jan/04), estabelece procedimentos referentes ao exercício de cargos em órgãos

estatutários de instituições financeiras e demais autorizadas a funcionar pelo Bacen.

O presente normativo altera o art. 1º e o Anexo I, bem como inclui o Anexo V à

Circular 3172/02. Destacamos, a seguir, as principais mudanças.

Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo

Bacen, exceto cooperativas de crédito

Os processos de eleição ou nomeação para o exercício de cargos em órgãos

estatutários devem ser instruídos mediante requerimento acompanhado de currículo

do eleito ou nomeado, além daquelas previamente requeridas. Dispensável quando

se tratar de:

– membro estatutário ou contratual com mandato em vigor na instituição ou em

outra integrante do conglomerado financeiro;

– conselheiro fiscal;

– conselheiro consultivo;

– liquidante de instituição submetida a regime de liquidação ordinária.

Cooperativas de Crédito

A Circular 3201/03 (vide RP News ago/03) dispõe sobre procedimentos a serem

observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos.

Em linha com a alteração promovida na Circular 3172/02, o presente normativo altera

o art. 9º e o Anexo VI, bem como inclui o Anexo VII à Circular 3201/03. Destacamos,

a seguir, as principais alterações.

Na eleição de membros de cargos estatutários, deve ser apresentado, além dos

documentos previamente definidos, o requerimento formalizando o pedido para a

autorização pretendida, subscrita pelos organizadores do projeto ou administradores

eleitos, no caso de sociedades em constituição, ou por administradores cuja

representatividade seja reconhecida pelo estatuto da instituição em funcionamento.

No Anexo VI – Documentos e Informações Necessários à Instrução de Processo, o item

23 – Currículo dos Eleitos, fica dispensado, quando se tratar de eleição de diretor ou

conselheiro de administração com mandato em vigor na cooperativa, de conselheiro

fiscal ou de liquidante de cooperativa submetida a regime de liquidação ordinária.

Incluído o Anexo VII – Modelo de Requerimento de Aprovação de Eleição em

Cooperativa de Crédito.

Vigência: 03.02.06

Revogação: não há

Deve ser elaborado conforme o anexo

V, modelos 1 ou 2, e subscrito por

administradores cuja representatividade

seja reconhecida pelo estatuto ou

contrato social da instituição.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Circular ����, de 2�.0�.06 – ProcedimentosO Comunicado 5796/97 esclareceu sobre os procedimentos a serem observados nos

casos de participação estrangeira no capital das instituições financeiras, devendo o

Bacen ser consultado sobre a possibilidade da operação pretendida, após aprovação

presidencial. O Comunicado 10844/03 (vide RP News mar/03) estabeleceu a adoção

de providências com vistas ao exame do pedido e encaminhamento à deliberação do

CMN.

O presente normativo promove alterações nas providências estabelecidas pelo

Comunicado 10844, destacadas a seguir.

Os pleitos para constituição de instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Bacen, em que haja participação estrangeira, direta

ou indireta, devem ser formalizados nos termos do art. 5º do regulamento anexo à

Resolução 3040/02, e das Circulares 3179/03 e 3218/04, acrescido das seguintes

informações, dentre outras:

Informações excluídasComunicado 10844/03

– tipo da instituição;

– objetivos a serem atingidos;

– estrutura administrativa, com indicação, se possível, dos nomes e CPF dos

administradores;

– titularidade do controle societário, bem como identificação do grupo

econômico-financeiro a que pertence, incluindo participações em instituições

financeiras em outros países;

– viabilidade do empreendimento, com base em estudo fundamentado;

– última demonstração financeira, com parecer de empresa de auditoria

independente, relativa ao grupo econômico-financeiro;

– organograma do grupo econômico-financeiro, com indicação da estrutura de

capital da instituição financeira pretendida;

– último relatório anual do grupo econômico;

– folhas completas de exemplar dos jornais em que foi publicada a declaração de

propósito.

As disposições citadas anteriormente aplicam-se aos pleitos de:

aquisição de participação societária em instituições financeiras e demais

autorizadas a funcionar pelo Bacen, com ingresso de participação estrangeira,

independentemente do percentual, direto ou indireto;

aumento de participação estrangeira, direta ou indireta;

instalação, no País, de agências de instituições financeiras domiciliadas no

exterior.

Vigência: 31.03.06

Revogação: Comunicados 5796/97 e 10844/03

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �2

índicecmn / bacen

Lavagem de Dinheiro

Carta-Circular �2��, de �5.05.06 – Países não-cooperantesDivulga lista de países não-cooperantes à prevenção e repressão à lavagem de

dinheiro, em conseqüência da exclusão de país, conforme demonstrado a seguir.

País(es)

Não-cooperantes

Myanmar

Nigéria

Excluído

Nauru

Vigência: não menciona

Revogação: Carta-Circular 3177/05

Limites Operacionais

Resolução ���8, de 2�.08.06 Descumprimento de padrões mínimosO normativo estabelece que a observância dos padrões mínimos de capital, bem

como dos limites operacionais especificados abaixo é condição indispensável para

o funcionamento das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Bacen.

Patrimônio Líquido Exigido (PLE)

Exposição por cliente

Aplicação de recursos no Ativo Permanente

Para efeito do enquadramento nos limites operacionais, admite-se a manutenção,

pelo prazo máximo de 90 dias, de depósito em conta vinculada, em montante

suficiente para suprir a deficiência verificada, observando que:

– será considerado como parte integrante do Patrimônio de Referência (PR) da

instituição;

– pode ser realizado em espécie ou em títulos públicos federais aceitos nas

operações de redesconto do Bacen;

– deve ser mantido em conta específica de custódia no Bacen;

– somente será liberado mediante autorização expressa do Bacen.

Constatado o descumprimento, o Bacen convocará os representantes legais da

instituição, cujo comparecimento deve ocorrer no prazo máximo de cinco dias

contados da data da referida convocação.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

A instituição deverá apresentar ao Bacen, em prazo não superior a 60 dias, plano de

regularização, contendo as medidas previstas para o enquadramento e respectivo

programa para execução, o qual não poderá ser superior a seis meses, prorrogáveis

por mais dois períodos idênticos, a critério daquela autarquia.

O auditor independente responsável pela auditoria das demonstrações financeiras da

instituição deve elaborar, mensalmente, relatório de acompanhamento da execução

do plano de regularização, o qual deve ficar à disposição do Bacen.

A instituição somente poderá distribuir resultados, a qualquer título, em montante

superior aos limites mínimos previstos em lei ou em seu estatuto, nas condições

em que essa distribuição não venha a comprometer o cumprimento das exigências

desta Resolução.

Vigência: 31.08.06

Revogação: arts. 2º, 3º e 4º da Resolução 2099/94 e a Resolução 2815/01, passando

as citações aos artigos ora revogados, constantes de normas editadas pelo Bacen, e

o fundamento de validade da Circular 2572/95, a referir-se a esta Resolução

Circular ����, de 05.�2.06 – Alteração de percentualA Resolução 2606/99, alterada pela Circular 3156/02 (vide RP News out/02),

estabeleceu limite para o total de exposição em ouro e em ativos e passivos,

referenciados em variação cambial, em bases financeiras consolidadas, para as

instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen e

suas controladas, diretas e indiretas.

O presente normativo altera o limite de exposição em ouro e variação cambial

supracitados, ficando da seguinte forma:

Limite Anterior

Circular 3156/02

30%

Limite Atual

Circular 3333/06

60%

Vigência: 07.12.06

Revogação: Circular 3156/02

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ��

índicecmn / bacen

Mercado de Câmbio

Circulares ��08, de 0�.0�.06 ���5, de ��.02.06 ����, de 0�.0�.06 ��2�, de ��.0�.06 ��25, de 2�.08.06 ��28, de �0.�0.06 ���0, de 2�.�0.06 ����, de �6.��.06 Alterações ocorridas no RMCCI em 2006

Título Circular Capítulo Seção

1Mercado

de Câmbio

��08 12 13 Multa em operações de importação.

���5 16 2 Países com disposições cambiais especiais.

���� - -Dispõe sobre agentes do mercado, contrato de câmbio, importação e

exportação.

��2� 6 - Países com disposições cambiais especiais.

��25 14 11

Disposições gerais, agentes do mercado, contrato de câmbio, documentação

das operações e cadastramento de clientes, acompanhamento e codificação

das operações, importação e exportação, conta em moeda estrangeira no

país e paises com disposições cambiais especiais.

��28 1 - Disposições gerais e procedimentos relativos ao mercado de câmbio.

���0 11 1, 2 e 3Altera as seções em função da mudança nos prazos das operações de

exportação.

���� 13 2Contas de domiciliados no exterior em moeda nacional e transferências

internacionais em Reais.

2Capitais

brasileirosno exterior

��28

1 e 2 -

Disposições gerais sobre investimentos brasileiros no exterior.

3 2

3Capitais

estrangeiros no País

��28

7 -

Recebimento antecipado de exportação e garantias prestadas por

organismos internacionais.

1 -

3 1

4 -

Vigências das Circulares

3308: 06.01.06

3315: 21.02.06

3319: 05.04.06

3321: 19.04.06

3325: 28.08.06

3328: 11.10.06

3330: 31.10.06

3331:20.11.06

Revogações: seções 5 e 6 do

Cap. 16 do título 1 seções 6 a 13 do

Cap. 12 do título 1 Circulares 2741/97

e 2996/00

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�5

cmn / bacen

Circular ����, de 02.02.06 e Carta-Circular �228, de 0�.0�.06 Declaração de bens e valores detidos no exteriorA Circular 3313 estabelece que as pessoas físicas ou jurídicas residentes,

domiciliadas ou com sede no País, devem informar ao Bacen os valores de qualquer

natureza, os ativos em moeda e os bens e direitos detidos fora do território nacional,

na data-base de 31.12.05.

Prazo

As informações devem ser enviadas no período compreendido entre:

9 horas do dia 13.03.06 e 20 horas do dia 31.05.06.

Modalidades

As informações solicitadas podem ser agrupadas quando forem coincidentes o país,

a moeda, o tipo e a característica do ativo, relacionadas às seguintes modalidades:

– depósito no exterior;

– empréstimo em moeda;

– financiamento;

– leasing e arrendamento financeiro;

– investimento direto;

– investimento em portfolio;

– aplicação em derivativos financeiros; e

– outros investimentos, incluindo imóveis e outros bens.

Informações

Outras informações ainda a serem prestadas ao Bacen:

– as aplicações em Brazilian Depositary Receipts (BDR) devem ser prestadas pelas

instituições depositárias, de forma totalizada por programa;

– os Fundos de Dívida Externa, por meio de seus administradores, devem informar

o total de suas aplicações, discriminando tipo e características.

Os responsáveis pela prestação de informações devem manter, pelo prazo de cinco

anos, contados a partir da data-base da declaração, a documentação comprobatória

das informações prestadas para apresentação ao Bacen, quando solicitada.

Dispensa

Os detentores de ativos totais, em 31.12.05, cujos valores somados totalizem

montante inferior a US$ 100 mil, ou seu equivalente em outras moedas, estão

dispensados de prestar a declaração de que trata esse normativo.

A Carta-Circular 3228 divulga o Manual do Declarante de Capitais Brasileiros no

Exterior, que estabelece forma, limite e condições de declaração de bens e valores

detidos no exterior, por pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com

sede no Brasil, tendo como data-base 31.12.05. O presente manual está disponível,

para consulta, na página do Bacen na Internet.

Vigências

Circular 3313: 06.02.06

Carta-Circular 3228: 08.03.06 Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �6

índicecmn / bacen

Resolução ��56, de ��.0�.06 – AgentesResolução 3265/05 (vide RP News mar/05), com alterações da Resolução 3311/05

(vide RP News ago/05), dispôs sobre a união do Mercado de Câmbio de taxas

flutuante e livre. O normativo promove as alterações a seguir relacionadas, no que se

refere a autorizações para a prática de operações no mercado de câmbio.

As sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras

de câmbio, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários,

podem realizar, além das operações permitidas anteriormente:

– câmbio simplificado de exportação e de importação; e

– compra e venda, de natureza financeira, não sujeitas ou vinculadas a registro no

Bacen, até o limite de US$ 10.000 ou seu equivalente em outras moedas.

Incluído o seguinte requisito para que a instituição integrante do Sistema

Financeiro Nacional seja autorizada a operar no Mercado de Câmbio:

– apresentar projeto, nos termos a serem fixados pelo Bacen, indicando, no

mínimo, os objetivos operacionais básicos e as ações desenvolvidas para

assegurar a observância da regulamentação cambial e para prevenir e coibir o

crime de lavagem de dinheiro, conforme Lei 9613/98.

Vigência: 04.04.06

Revogação: inciso I, do art. 8º do Regulamento anexo à Resolução 1770/90;

parágrafo único do art. 32 da Resolução 3265/05 e art. 1º da Resolução 3311/05.

Carta-Circular �2�2, de 2�.0�.06 Credenciamento e descredenciamento de dealersA Carta-Circular 3213/05 (vide RP News out/05) deliberou sobre critérios

para credenciamento e descredenciamento de dealers para operarem com o

Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin), em operações de

compra e venda de moeda estrangeira. O presente normativo mantém o texto da

Carta-Circular supracitada e promove a seguinte alteração:

Os dealers serão selecionados entre as instituições autorizadas a operar no

mercado de câmbio, limitado a uma instituição por conglomerado financeiro,

mediante avaliação de desempenho realizada com base na apuração de média

ponderada dos volumes das operações de:

Mercado interbancário

com peso 2,0

Importação e Exportação

com peso 2,5

Títulos e swaps cambiais

com peso �,0

Câmbio financeiro

com peso 2,5

Realizadas:

Anterior – pelas instituições financeiras

(Carta-Circular �2��/05)

Atual – pelo conglomerado

(Carta-Circular �2�2/06)

Vigência: 01.05.06

Revogação: Carta-circular 3213/05

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Resolução ��68, de 25.05.06 Disponibilidades em moeda estrangeiraO normativo estabelece que as aplicações no exterior de disponibilidade em moeda

estrangeira de bancos autorizados a operar no mercado de câmbio devem limitar-se

às seguintes modalidades:

Títulos de emissão do governo brasileiro

Títulos de emissão de governos estrangeiros

Depósitos a prazo em instituição financeira

Consideram-se disponibilidades em moeda estrangeira:

– a posição própria de câmbio da instituição;

– os saldos observados nas contas-correntes em moeda estrangeira no País,

abertas e movimentadas em conformidade com a legislação e regulamentação

em vigor;

– outros recursos em moeda estrangeira em conta no exterior da própria instituição,

inclusive os recebidos em pagamento de exportações brasileiras.

As aplicações em curso na data da entrada em vigor deste normativo devem ser

ajustadas às suas disposições no prazo de 90 dias contados daquela data, ou no

vencimento, se este ocorrer primeiro.

Vigência: 30.05.06

Revogação: não há

Resoluções ��8�, de 0�.08.06 e ����, de 2�.�0.06 – ExportaçõesAs Resoluções 3266/05 e 3311/05 (vide RP News mar/05), estabeleceram

procedimentos no recebimento do valor de exportações brasileiras.

A Resolução 3389 altera as regras no recebimento de exportações, conforme

destacamos a seguir.

Os exportadores brasileiros de mercadorias e de serviços podem manter no

exterior o valor correspondente a:

– no máximo 30% da receita de exportações;

– o restante deve ser objeto de celebração e liquidação de contrato de câmbio

em instituições autorizadas para operar nesse mercado.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �8

índicecmn / bacen

A comprovação de ingresso no País das receitas pode, ainda, se dar pela

liquidação do contrato simplificado de câmbio exportação, com liquidação

simultânea de contrato simplificado de transferência financeira para constituição

de disponibilidade no exterior, observando que:

– a compra e a venda de moeda estrangeira devem ocorrer à mesma taxa de

câmbio:

– as contratações e liquidações simplificadas devem ser de mesmo valor e

ocorrer na mesma data, na mesma instituição;

– o valor em Reais deve transitar a crédito e a débito em conta-corrente de

titularidade do exportador;

– não haverá recepção de ordem de pagamento do exterior nem emissão de

ordem de pagamento para o exterior.

As operações de valor igual ou inferior ao equivalente a US$ 20,000.00 podem

ser realizadas pelas Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento,

Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários e

Sociedades Corretoras de Câmbio, autorizadas a operar no mercado de câmbio.

A Resolução 3265/05 (vide RP News mar/05) dispôs sobre a união do Mercado

de Câmbio de taxas flutuantes e livres, dentre outras regras para realização de

operações de câmbio. A Resolução 3417 altera o prazo para liquidação de operações

de câmbio, da seguinte forma:

Anterior Atual

Resolução 3265/05

720 dias

Resolução 3417/06

750 dias

O instrumento de formalização e classificação seguirá modelo definido pelo Bacen.

Vigências das Resoluções

3389: 10.08.06

3417: 31.10.06

Revogações: Resolução 3266/05 e os arts. 14-A e 35-A da Resolução 3265/05,

inseridos pela Resolução 3311/05

Carta-Circular �2��, de ��.0�.06 Registro contábil em moeda estrangeiraEsclarece que, para efeito de registro contábil de operações sujeitas à atualização

com base em cotação de moeda estrangeira não divulgada pelo Bacen, podem ser

utilizadas as taxas de câmbio fornecidas por provedores de informações econômico-

financeiras reconhecidos internacionalmente.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Resolução ���2, de 2�.0�.06 – Aplicações no ExteriorA Resolução 3265/05 (vide RP News maio/05) estabeleceu procedimentos relativos

ao Mercado de Câmbio. O presente normativo altera as regras de transferências

financeiras relativas a aplicações no exterior, por instituições financeiras autorizadas

a funcionar pelo Bacen e por fundos de qualquer natureza, que devem observar as

disposições e regulamentações específicas do CMN (Conselho Monetário Nacional),

Bacen (Banco Central do Brasil) e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Vigência: 28.09.06

Revogações: Resoluções 1968/92, 2356/97 e 2763/00

Resolução ��26, de 2�.�2.06 – Constituição de bancos de câmbioFaculta a constituição de bancos de câmbio, instituições financeiras especializadas

na realização das seguintes operações:

– compra e venda de moeda estrangeira;

– transferências de recursos do e para o exterior;

– financiamento de importação e de exportação;

– adiantamentos sobre contratos de câmbio;

– atuação no mercado financeiro, no País, inclusive em bolsas de mercadorias e

futuros, bem como em mercados de balcão, para realização de operações, por

conta própria, referenciadas em moedas estrangeiras ou vinculadas a operações

de câmbio;

– efetivação de depósitos interfinanceiros, observada regulamentação aplicável;

– realização de outras atividades que vierem a ser autorizadas pelo Bacen.

Os bancos de câmbio podem empregar em suas atividades, além dos recursos

próprios, os provenientes de:

Repasses interbancários

Depósitos interfinanceiros

Recursos captados no exterior

Os bancos de câmbio podem manter contas de depósitos, sem remuneração,

não movimentáveis pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização de

operações ou à contratação de serviços relacionados a seu objeto social.

Aplicam-se aos bancos de câmbio as mesmas condições de constituição e de

funcionamento aplicáveis às demais instituições financeiras, inclusive os limites

mínimos de imobilização, de exposição por cliente e de Patrimônio de Referência

(PR) compatível com o grau de risco de suas operações.

Os bancos de câmbio devem observar, permanentemente, os limites mínimos de

capital realizado e de patrimônio líquido de R$ 7.000.000,00.

Vigência: 26.12.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0

índicecmn / bacen

Microfinanças

Resolução ��22, de �0.��.06 Alteração de regrasA Resolução 3310/05 (vide RP News

ago/05) consolidou as regras sobre as

operações de microcrédito destinadas

à população de baixa renda e a

microempreendedores.

A presente Resolução mantém o texto

do normativo supracitado, promovendo

algumas alterações, destacadas ao lado.

Consideram-se operações de microcrédito, dentre as demais, aquelas realizadas com pessoas físicas titulares de outras contas de depósitos que, em conjunto com as demais aplicações por elas mantidas na instituição financeira, tenham saldo médio mensal inferior a:

AnteriorResolução 3310/05

R$ 1.000,00

AtualResolução 3422/06

R$ 3.000,00

O valor do crédito não pode ser superior a:

Anterior Atual

Para pessoas físicas especificadas na norma

R$ 600,00 R$ 1.000,00

Para microempreendedores especificados na norma

R$ 1.500,00 R$ 3.000,00

Para o microcrédito produtivo orientado

R$ 5.000,00 R$ 10.000,00

O beneficiário do crédito deve firmar declaração, por escrito ou por meio de

assinatura eletrônica, informando:

No caso de pessoas físicas titulares de outras conta de depósitos e pessoas físicas de baixa renda, detentoras ou não de depósitos, que não se encontra em curso nenhuma outra operação da espécie, não detém saldo médio mensal em conta de depósitos, bem como o somatório mensal da operação e do saldo de outras operações de crédito, não ultrapasse:

Anterior

Resolução 3310/05

R$ 1.000,00

Atual

Resolução 3422/06

R$ 3.000,00

No caso de pessoas físicas e jurídicas, para viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial e jurídicas, classificadas como microempresas, detentoras ou não de depósitos, que não se encontra em curso nenhuma outra operação da espécie bem como o somatório mensal da operação e do saldo de outras operações de crédito, não ultrapasse:

Anterior

Resolução 3310/05

R$ 10.000,00

Atual

Resolução 3422/06

R$ 15.000,00

Vigência: 05.12.06

Revogação: Resolução 3310/05

Neste caso, a taxa de abertura de crédito

não pode ultrapassar 3% (antes 1%

para operações até 30 dias e 2% para

operações de 31 a 119 dias) do valor do

crédito concedido.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Circular ���2, de 0�.�2.06 – Cumprimento de exigibilidadeA Resolução 3422/06 (vide RP News nov/06) alterou as regras sobre operações de

microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores.

A Circular 3253/04 (vide RP News ago/04) criou títulos e subtítulos contábeis

no Cosif, a fim de se registrar as aplicações em operação de microcrédito e

definiu critérios para aferição do cumprimento da exigibilidade, bem como para o

recolhimento ao Bacen dos recursos não aplicados.

O presente normativo mantém o texto da Circular supracitada e promove algumas

alterações, destacadas a seguir.

A verificação do cumprimento da exigibilidade de aplicação dos depósitos à

vista em operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e

a microempreendedores, será efetuada no dia 20 de cada mês, ou no dia útil

seguinte, caso o dia 20 não seja dia útil, com base na média dos saldos das

operações de microcrédito, apurados ao final de cada dia útil do período de

movimentação, que compreende os 12 meses imediatamente anteriores ao mês

da verificação.

O título Aplicações de Microfinanças – código 3.0.9.64.00-6, e sua contrapartida

Recursos Aplicados em Operações de Microfinanças – código 9.0.9.64.00-8,

registram as aplicações de recursos elegíveis para o cumprimento da referida

exigibilidade.

Admite-se que nos subtítulos 3.0.9.64.20-2, 3.0.9.64.21-9 e 3.0.9.64.22-6 sejam

registrados apenas os valores relativos a parcelas vencidas há mais de 1 ano e

menos de 2 anos das operações de microcrédito, sem prejuízo da observância da

Resolução 2682.

Vigência: 05.12.06

Revogação: Circular 3253/04

Fica acrescentado, ao saldo das

operações de microcrédito, os depósitos

interfinanceiros vinculados às operações

de microfinanças (DIM) aplicados.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �2

índicecmn / bacen

Operações Compromissadas

Resolução ����, de 26.0�.06 – Altera e consolida regrasA Resolução 2950/02 (vide RP News abr/02) alterou e consolidou as regras

existentes para realização de operações compromissadas para atender as exigências

do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

A presente Resolução promove algumas alterações nas regras estabelecidas pelo

normativo supracitado, ora revogado. A seguir, destacamos os principais aspectos.

Fica vedada a realização de operações compromissadas com cláusula de reajuste

de valor com base em variação de cotação de moeda estrangeira, exceto quando

se tratar de operações de compra ou venda a termo, tendo por objeto títulos cujo

valor nominal seja atualizado por esse parâmetro de remuneração.

As operações de compra e venda a termo:

– tendo o vendedor, por ocasião da contratação da operação, a propriedade do título

negociado ou a certeza dessa propriedade até a data da liquidação ou venda do

termo;

– sem que o vendedor tenha, por ocasião da contratação da operação, a

propriedade do título negociado ou a certeza dessa propriedade até a data da

liquidação ou venda do termo;

– podem ser contratadas conjugadamente com a assunção dos compromissos de

recompra ou de revenda com vencimento em data futura, anteriores ou igual a do

vencimento dos títulos objeto da operação.

Podem ser objeto de operações compromissadas, além dos títulos previamente

estabelecidos:

– cédulas de produto rural com liquidação financeira;

– certificados de direitos creditórios do agronegócio;

– letras de crédito do agronegócio;

– certificado de recebíveis do agronegócio;

– cédulas de crédito à exportação;

– notas de crédito à exportação.

Fica vedada, a partir de 3 de julho de 2006, a realização de operações

compromissadas tendo por objeto títulos de emissão ou aceite próprio,

admitindo-se que as operações compromissadas existentes naquela data

sejam mantidas até seu vencimento, proibida a respectiva renovação.

As operações realizadas entre a data da entrada em vigor desta Resolução e 30

de junho de 2006, deverão ser contratadas com prazo de até 2 anos.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Os títulos objeto de compromissos de revenda sem acordo de livre movimentação

não podem ser vendidos ou de outra forma negociados, exceto quando se tratar

de novas operações compromissadas sem acordo de livre movimentação e com

data de recompra igual ou anterior à revenda compromissada.

Para efeito dos limites operacionais, não são computados, dentre os

anteriormente estabelecidos:

–as operações compromissadas, nas quais instituições participantes do

Selic ou de sistema de custódia e liquidação de operações com títulos e

valores mobiliários autorizados pelo Bacen ou pela CVM atuem como meras

intermediárias, não assumindo a condição de parte contratante.

Fica revogado o inciso III do art.16 da Resolução 2950/02, que vedava a

negociação de títulos a preço unitário notadamente diferente do praticado no

mercado ou do valor nominal atualizado.

Vigência: 30.01.06

Revogações: Resoluções 2950/02, 3054/02 e 3171/04, passando a base

regulamentar e as citações à Resolução 2950/02, constantes de normativos editados

pelo Bacen, a ter como referência esta Resolução.

Circular ���2, de 02.02.06 – Inclusão de item objetoA presente Circular faculta aos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de

investimento, bancos de desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e

investimento, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários

ou à Caixa Econômica Federal, a realização de operações compromissadas tendo por

objeto obrigações emitidas pela International Finance Corporation (IFC).

Vigência: 06.02.06

Revogação: Circular 3265/04

Comunicado ����8, de 02.02.06 – Variação cambialA Resolução 3339/06 (vide RP News jan/06) consolidou as regras existentes para

a realização de operações compromissadas, vedando, entre outras deliberações, a

realização de tais operações compromissadas com cláusula de reajuste de valor com

base em variação cambial, exceto quando se tratar de operações de compra ou de

venda a termo, previstas neste normativo, tendo por objeto títulos cujo valor nominal

seja atualizado por esse parâmetro de remuneração.

Em decorrência da edição da Resolução supracitada, fica revogado o Comunicado

13424/05, que esclarecia acerca da vedação à realização das referidas operações

com cláusula de reajuste cambial.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ��

índicecmn / bacen

Operações de Crédito

Circular ���0, de ��.0�.06 Central de risco – Remessa de documentosO normativo promove alterações nos procedimentos relativos à remessa de

informações para o sistema Central de Risco de Crédito (CRC) e para o Sistema de

Informações de Crédito do Banco Central (SCR).

Suspende

A partir de janeiro de 2006, a remessa de informações ao CRC para os bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de desenvolvimento, bancos de investimento, BNDES, CEF, companhias hipotecárias, sociedades de arrendamento mercantil, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, agências de fomento, associações de poupança e empréstimo e cooperativas de crédito.

Para valores de carteira superiores a R$ 2.000.000,00, na data-base de novembro de 2005.

Para valores de carteira iguais ou inferiores a R$ 2.000.000,00, na data-base de novembro de 2005.

SuspendeA partir de junho de 2006, a remessa de informações ao CRC para cooperativas de crédito e para sociedades de crédito ao microempreendedor.

Mantida a remessa de informações ao SCR.

Fica alterada a data de entrega dos seguintes documentos:

DocumentoReferente às

datas-base deAlterada para

Cadoc 3020

Dados Individualizados

de Risco de Crédito setembro/02 a

dezembro/05

20.02.06

Cadoc 3030

Dados Agregados de Risco de Crédito

Cadoc 3026

Dados Individualizados

Complementares de Risco de Crédito

dezembro/02,

junho/03,

dezembro/03,

junho/04,

dezembro/04 e

junho/05

Vigência: 13.01.06

Revogações: arts. 1º, 2º e 4º da Circular 3214/03

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�5

cmn / bacen

Comunicado ��06�, de �2.0�.06 SCR – Teste de homologaçãoComunica que, no período de 1º de fevereiro a 30 de junho de 2006, as cooperativas

de crédito e as sociedades de crédito ao microempreendedor podem remeter os

documentos Cadoc 3020 e 3030, referentes às datas-base de janeiro a maio de

2006, exclusivamente para fins de testes de homologação.

Não será admitida a remessa dos documentos relativos às datas-base anteriores

àquela escolhida para início da participação da instituição financeira interessada nos

testes.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Resoluções ��65, de 26.0�.06 e ��2�, de 26.�2.06 Crédito ao setor públicoA Resolução 2827/01 (vide RP News mar/01), e alterações posteriores, consolidou as

regras para operações de crédito ao setor público.

A Resolução 3365/06 inclui o art. 9-F à Resolução supracitada, permitindo

a contratação de novas operações de crédito, até 31.12.06, destinadas a

financiamentos de pessoas jurídicas de direito público municipal, no âmbito do

Programa de Intervenções Viárias (Provias), observados os seguintes limites:

Municípios cuja população seja:

Inferior a 50.000 habitantes = até o limite de R$ 1.250.000,00

Superior a 50.000 habitantes = até o limite de R$ 3.000.000,00

As operações de crédito de que trata o normativo terão por finalidade exclusiva a

aquisição dos seguintes bens:

– máquinas rodoviárias e equipamentos para pavimentação;

– chassi de caminhão;

– carrocerias;

– tratores.

Taxa de juros

Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), acrescida de spread bancário, limitado a 4% a.a.

Prazos

Até 54 meses, incluindo até seis meses de carência.

Vigência das Resoluções

3365: 28.04.06

3429: 27.12.06

Revogação: não há

A Resolução 3429/06 prorroga para

30.06.07 o prazo para contratação das

operações citadas.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �6

índicecmn / bacen

Resolução ���2, de �6.06.06 e Carta-Circular �2�8, de �0.06.06 Crédito ao setor públicoA Resolução 2827/01 (vide RP News mar/01) redefiniu e consolidou as regras para

concessão de crédito ao setor público. A Resolução 3372 inclui o art. 9-G, autorizando

novas contratações de operações de crédito, conforme demonstrado a seguir.

Fica autorizada a contratação de novas operações de crédito, até 31.12.06,

destinadas a financiamentos a pessoas jurídicas de direito público municipal, no

âmbito do Programa de Intervenções Viárias (Provias), no valor global de:

R$ 220.000.000,00

Até os seguintes limites Distribuído da seguinte forma

R$ 1.250.000,00

Por município, cuja população seja

igual ou inferior a 50.000 habitantes.

até 8,07% para a Região Norte

até 32,23% para a Região Nordeste

até 30,00% para a Região Sudeste

até 21,37% para a Região Sul

até 8,33% para a Região Centro-Oeste

R$ 3.000.000,00

Por município, cuja população seja

superior a 50.000 habitantes.

As operações de crédito objeto do financiamento devem ter suas ações para

aplicação em:

– máquinas rodoviárias e equipamentos para pavimentação;

– chassi de caminhão;

– carrocerias;

– tratores.

A taxa de juros do financiamento é a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), calculada

pro rata die, acrescida de spread bancário limitado a 4% a.a.

A contratação das operações de crédito será precedida de habilitação pelo Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na qualidade de gestor

do Provias e provedor dos recursos.

As instituições deverão exigir, previamente à contratação, a comprovação de que a

operação de crédito de interesse de cada município atende aos limites e condições

estabelecidos na Lei Complementar nº 101/00, e nas resoluções específicas do

Senado Federal.

A Carta-Circular 3238 estabelece que as contratações de operações de crédito,

no âmbito do Programa de Intervenções Viárias (Provias) supracitadas, devem ser

registradas no Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), por meio da

transação PDIP500, opção 1, ação 1, na modalidade 77 – “Financiamento Provias 2

– Resolução 3372/06”.

Vigências

Resolução 3372: 20.06.06

Carta-Circular 3238: não menciona.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Resolução ��82, de 2�.06.06 Acolhimento de empréstimos pelas instituições financeirasO presente normativo faculta, aos bancos comerciais, bancos de investimento,

bancos múltiplos com carteira comercial ou de investimento, bancos de

desenvolvimento e caixas econômicas, o acolhimento de empréstimos, em Reais, de

organismo financeiro multilateral, autorizado a captar recursos no mercado brasileiro.

Os recursos recebidos pelas instituições financeiras deverão ser direcionados a

empreendimentos privados produtivos no território nacional.

Vigência: 03.07.06

Revogação: não há

Resolução ��0�, 06.0�.06, e Carta-Circular �2�8, de 0�.��.06 Pagamento antecipadoA Resolução 3401 estabelece que as instituições financeiras e as sociedades de

arrendamento mercantil devem garantir a quitação antecipada de contratos de

operações de crédito e de arrendamento mercantil, mediante o recebimento de

recursos transferidos por outra instituição da espécie.

Os custos relacionados à transferência de recursos para a quitação da operação não

podem ser repassados pela instituição.

O valor máximo, em Reais, da tarifa eventualmente cobrada em decorrência de

liquidação antecipada, deve ser estabelecido no ato da contratação da operação,

bem como constar de cláusula contratual específica, juntamente com as demais

informações necessárias e suficientes para possibilitar o cálculo do valor a ser

cobrado do prazo de amortização contratual.

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen

devem fornecer a terceiros, quando formalmente autorizados por seus clientes, as

informações cadastrais a eles relativas, de que trata a Resolução 2835/01.

Vigências

Resolução 3401: 08.09.06

Carta-Circular 3248: não menciona

Revogação: não há

A Carta-Circular 3248 esclarece que, no

processo de quitação antecipada dos

contratos de arrendamento mercantil,

deve ser levada em conta a necessidade

de observância dos prazos mínimos

estabelecidos na regulamentação em

vigor, para que a operação não seja

considerada como de compra e venda a

prestação.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �8

índicecmn / bacen

Circular ���5, de ��.�2.06 – Transferência especial de créditoO normativo institui a Transferência Especial de Crédito (TEC), que consiste em

ordem de transferência de fundos, dada por uma pessoa física ou jurídica, a uma

instituição financeira, para que ela efetue um conjunto de transferências de crédito,

que são destinadas a pessoas físicas ou jurídicas clientes de outras instituições

financeiras.

São partes de uma TEC:

– remetente;

– instituição financeira remetente;

– instituição financeira destinatária;

– beneficiários.

O valor máximo de cada transferência de crédito efetuado mediante TEC é de

R$ 4.999,99.

A TEC pode ser emitida diretamente por uma instituição financeira para fazer

transferências de crédito em nome próprio ou, no âmbito de um contrato de

prestação de serviços de pagamento, em nome de terceiros.

A liquidação interbancária deve ser efetuada:

– Nos casos de TED e da TEC

No mesmo dia em que é feito o débito na conta do remetente.

A TED deve ser encaminhada ao sistema de liquidação em, no máximo,

30 minutos após o momento em que é feito o débito na conta do remetente,

para imediata liquidação.

Os recursos transferidos por intermédio de TEC devem ser transferidos ao

beneficiário em, no máximo, 60 minutos após a correspondente liquidação

interbancária.

– No caso de DOC

no dia útil seguinte ao débito na conta do remetente.

Vigência: 15.12.06, produzindo efeitos

em relação aos prazos de que

tratam os arts. 2º e o parágrafo 1º

do art. 3º, a partir de 1º de fevereiro de 2007.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

cmn / bacen

Resolução ���0, de 26.�2.06 – Crédito ao setor públicoA Resolução 2827/01 (vide RP News mar/01), e alterações posteriores, consolida as

regras para operações de crédito ao setor público.

O presente normativo inclui o art. 9-H à Resolução supracitada, autorizando a

contratação de novas operações de crédito, até 30.06.09, destinadas à Modernização

da Administração das Receitas e da Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das

Administrações Estaduais, no âmbito do programa proposto pelo Poder Executivo

Federal, por meio de linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES), observado o limite de R$ 300.000.000,00.

As operações de crédito objeto de financiamento devem ter suas ações destinadas

para aplicação em:

–fortalecimento das capacidades gerencial, normativa, operacional e tecnológica

voltadas para as administrações tributárias e gestão fiscal, financeira e patrimonial;

– desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de informação, serviços e

processos de suporte à gestão fiscal, financeira, patrimonial e ao cumprimento

das obrigações tributárias;

– informatização, inclusive aquisição e desenvolvimento de software;

– capacitação, treinamento e aperfeiçoamento gerencial, técnico e de apoio

operacional;

– estudos e consultorias de natureza organizacional, econômico-tributária,

“informacional”, de controle da evasão e elisão tributárias, gerência e cobrança

da dívida ativa;

– cooperação permanente dos estados entre si, com os respectivos municípios e

com a Receita Federal, para intercâmbio de experiências, informações, cadastros

e atuação simultânea em auditorias fiscais.

A contração das operações de crédito será precedida de aprovação pelo BNDES, na

qualidade de gestor do programa e provedor dos recursos.

As condições financeiras relativas à taxa de juros, níveis de participação e prazos

obedecerão às normas estabelecidas nas Políticas Operacionais do Sistema BNDES.

Vigência: 27.12.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 50

índicecmn / bacen

Poupança

Resoluções ����, de 08.02.06, e ���0, de 2�.0�.06 Carta-Circular �22�, de ��.02.06 Direcionamento dos recursosA Resolução 3005/02 (vide RP News jun/02), e alterações posteriores, estabelece

regras para o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança,

pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos

(SBPE).

Entre as mudanças efetuadas pela Resolução 3347, destacamos a alteração da fração

a ser deduzida especificamente para a data de 31 de dezembro de 2005.

O saldo computado para o cumprimento da exigibilidade relativo aos créditos

correspondentes à dívida do FCVS, inclusive os adquiridos de terceiros ou alienados,

e os valores referentes aos saldos dos financiamentos negociados no âmbito do

Proer, podem continuar sendo computados para efeito do cumprimento da citada

exigibilidade, ajustados em cada posição pela remuneração estabelecida, da seguinte

forma:

FCVS

Pela sua totalidade até o final do mês

imediatamente subseqüente ao de sua

utilização ou alienação.

Proer

Pela sua totalidade,a partir de 1º de

janeiro de 2006.

Pelo valor de que trata o item acima, deduzido de:

Resolução 3073/03

Revogada

1/100 a cada posição

mensal subseqüente.

Resolução 3177/04

Revogada

1/50 a cada posição

mensal subseqüente.

Resolução 3347/06

Atual

1/36 a cada posição

mensal subseqüente,

a partir da posição

relativa ao mês de

janeiro de 2006.

Essa dedução, relativa ao mês de janeiro de 2006, deve ser efetuada em conjunto

com aquela prevista para o mês de fevereiro de 2006, resultando nesse último mês

de referência fator de dedução 2/36.

A Resolução 3347 mantém o texto do regulamento anexo à Resolução 3005 e suas

alterações, revogando e consolidando todas as disposições emitidas até então.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos5�

cmn / bacen

A Resolução 3410 altera o art. 16 do referido regulamento, com relação às operações

no âmbito do SFH, que devem observar o seguinte:

– valor unitário dos financiamentos, compreendendo principal e despesas

acessórias, não superior a R$ 245.000,00;

– limite máximo do valor de avaliação do imóvel financiado de R$ 350.000,00;

– custo efetivo máximo para o mutuário final de 12% a.a.;

– eventual saldo devedor será de responsabilidade do mutuário, podendo o prazo

do financiamento ser prorrogado por período de até 50% daquele inicialmente

pactuado;

– caso de imóveis residenciais novos cuja aquisição tenha sido contratada pelo

pretendente durante a fase de produção, deve levar em consideração a situação

vigente no ato da contratação ou por ocasião de subseqüente alteração do projeto

de construção;

– os custos cartorários incorridos pelo mutuário bem como aqueles relativos ao

pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis “Inter Vivos”, podem

ser acrescidos ao valor do financiamento.

Não estão incluídos no custo efetivo máximo para o mutuário final:

os custos de contratação de apólice de seguros de morte e invalidez permanente,

danos físicos ao imóvel e, quando for o caso, responsabilidade civil do construtor;

o valor de tarifa mensal eventualmente cobrada do mutuário de contrato de

financiamento imobiliário com o objetivo de ressarcir custos de administração

desse contrato, limitado a R$ 25,00 por contrato;

o percentual máximo acrescido a contratos sem cláusula de atualização básica dos

depósitos de poupança, referente à remuneração básica aplicável aos Depósitos

de Poupança, anualizado conforme metodologia a ser estabelecida pelo Conselho

Monetário Nacional.

Tendo em vista a consolidação do regulamento que disciplina o direcionamento dos

recursos captados pelas entidades integrantes do SBPE, tratado pela Resolução

3347/06, a Carta-Circular 3227 esclarece sobre a forma de apuração dos valores

relativos ao cumprimento da exigibilidade de aplicação dos recursos captados em

depósitos de poupança.

Devem ser observados os procedimentos estabelecidos pela referida Carta-Circular a

partir da posição relativa ao mês de janeiro de 2006.

Vigências

Resolução 3347: 10.02.06

Resolução: 3410: 28.09.06

Carta-Circular 3227: 15.02.06

Revogações

Resolução 3347: Resoluções 3005/02, 3073/03, 3112/03,

3155/03, 3177/04, 3259/05, 3280/05 e 3304/05

Carta-Circular 3227: Cartas-Circulares 3202/05 e 3208/05

Resolução ��0�, de 2�.0�.06 Remuneração de depósitos de poupançaO Artigo 18-A da Lei 8177/91

estabeleceu o percentual referente

à remuneração básica dos depósitos

de poupança. O presente normativo

define a metodologia de cálculo do

percentual referente à remuneração

básica dos depósitos de poupança, que

será calculada mensalmente a partir

da média aritmética simples das taxas

referenciais (TR) efetivas-dia dos 90 dias

imediatamente anteriores, conforme

descrito abaixo.

As taxas efetivas-dia serão obtidas

com base no número de dias úteis

compreendidos no período de vigência

de cada TR.

Na contagem do número de dias úteis,

será incluído o dia relativo ao início do

período e excluído o relativo ao final.

O percentual será calculado com quatro

casas decimais e divulgado em base

anual, levando-se em consideração 252

dias úteis.

Para efeito de cálculo, consideram-se as

TR disponíveis na data da divulgação do

percentual.

O Bacen divulgará, no último dia útil

de cada mês, o percentual referente à

remuneração básica e o limite máximo

de taxa de juros para os contratos

firmados a taxas prefixadas no âmbito do

SFH, com vigência para o mês seguinte.

Vigência: 28.09.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 52

índicecmn / bacen

Prestação de Serviços

Circulares ��26, de �2.0�.06, e ���6, de ��.�2.06 Transferências interbancáriasNa transferência de recursos da conta de registro e controle de fluxo de recursos

de pagamentos de salários, vencimentos, proventos, aposentadorias, pensões e

similares, de que trata a Resolução 3402/06, deve ser utilizada exclusivamente a

Transferência Eletrônica Disponível (TED).

O banco remetente O banco recebedor

Deverá encaminhar a TED para

liquidação interbancária até as 12h do

dia do crédito dos recursos à conta de

registro e controle de fluxo.

Deverá providenciar a liberação dos

recursos à conta de depósitos do

favorecido no momento em que

receber a confirmação da liquidação

interbancária.

O envio da TED para liquidação

interbancária deverá ocorrer

concomitantemente ao crédito em

conta de depósitos dos demais.

empregados da empresa pagadora.

A Circular 3336 altera a 3326 quanto à transferência de recursos de que trata o

normativo supracitado.

AnteriorCircular 3326

AtualCircular 3336

Transferência Eletrônica

Disponível (TED)

Transferência Eletrônica

Disponível (TED)ou

Transferência Especial de Crédito (TEC)

A remessa da ordem de transferência de fundos para liquidação interbancária

deve ocorrer com a tempestividade necessária para que o procedimento seja

concluído em até 12 horas do dia do crédito dos salários, vencimentos, proventos,

aposentadorias, pensões e similares.

Na transferência de recursos destinada à liquidação antecipada de contratos de

concessão de crédito e de arrendamento mercantil deve ser utilizada exclusivamente

a TED.

Vigência das Circulares

3326: 15.09.06

3336: 15.12.06

Revogação: Circular 3326/06

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos53

cmn / bacen

Resoluções 3402, de 06.09.06, e 3424, de 21.12.06 Pagamento de salários, aposentadorias e similaresA Resolução 2718/00 (vide RP News abr/00) facultou, às instituições financeiras,

a possibilidade de pagamentos de salários, aposentadorias e similares a

não-correntistas sem a cobrança de tarifas.

A Resolução 3402 altera o normativo supracitado estabelecendo novas regras.

Destacamos os principais aspectos do normativo.

A partir de 01.01.07, as instituições financeiras, na prestação de serviços de

pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões

e similares, sem a cobrança de tarifas, inclusive para as seguintes operações:

– saques, totais ou parciais, dos créditos;

– transferências dos créditos para outras instituições, quando realizadas pelos

beneficiários pelo valor total creditado, admitida a dedução de eventuais

descontos relativos a parcelas de operações de empréstimo, de financiamento

ou de arrendamento mercantil.

A instituição financeira contratada

– deve assegurar a faculdade de transferência, com disponibilidade no mesmo

dia, dos créditos para a conta de depósitos de titulares dos beneficiários, por

eles livremente abertas em outras instituições autorizadas a funcionar pelo

Bacen.

A indicação de conta de depósitos a ser creditada deve ser objeto de

comunicação pelo beneficiário à instituição contratada, em caráter de instrução

permanente, por escrito ou por meio eletrônico legalmente aceito, como

instrumento de relacionamento formal, no prazo máximo de cinco dias úteis,

contados da data de recebimento da referida comunicação.

– Fica dispensada tal indicação, quando se tratar de beneficiário que esteja no

exercício do direito de utilização da referida transferência.

O instrumento contratual firmado entre a instituição financeira e a entidade

contratante deve conter, dentre outras, cláusula abrangendo:

– as condições e os procedimentos para a efetivação dos pagamentos aos

beneficiários;

– a isenção de tarifa pelo eventual fornecimento de cartão magnético para os

beneficiários.

Será regulamentada até 31.12.06, a aplicação do disposto neste normativo à

prestação dos serviços de pagamento que seja objeto de convênios ou contratos

firmados pelas instituições financeiras até 05.09.06.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 5�

índicecmn / bacen

Aplica-se o disposto neste normativo os casos de prorrogação, repactuação,

renegociação ou qualquer outra alteração que ocorra, a partir de 06.06.09, em

convênios ou contratos supracitados.

A Resolução 3424 prorroga o prazo de aplicabilidade da Resolução supracitada, bem

como traz novas regras no referido serviço de pagamento de salários e similares.

Destacamos a seguir os principais aspectos do normativo.

A instituição financeira deve assegurar a faculdade de transferência, com

disponibilidade no mesmo dia, na prestação de serviços de pagamentos de salários,

proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares a partir de:

Anterior

Resolução ��02/06

01.01.2007

Atual

Resolução ��2�/06

02.04.2007

A referida prestação de serviços não se aplica a:

beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

até 31.12.2011, a servidores e empregados públicos, cujos contratos sejam

firmados em decorrência de procedimentos realizados pelo Poder Público e

estabeleçam vedação à cobrança de tarifas dos beneficiários para, no mínimo, os

seguintes serviços:

–transferência total ou parcial, dos créditos para outras instituições;

–saques, totais ou parciais, dos créditos;

–fornecimento de cartão magnético e de talonário de cheques para

movimentação dos créditos

Também se aplicam aos contratos de prestação de serviços, existentes nesta data,

de pagamentos a servidores e empregados públicos até 31.12.2011 ou até seu

vencimento, o que ocorrer primeiro.

Vigência das Resoluções

3402: 08.09.06

3424: 26.12.06

Revogações

Resolução 2718/00, a partir de 01.01.07. e art. 10 da Resolução 3402/06

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos55

cmn / bacen

Circular ���8, de 2�.�2.06 – Condições adicionaisO presente normativo estabelece condições adicionais para o funcionamento e a

operacionalização das contas de registro e controle na prestação de serviço descrita

na Resolução 3402/06.

Os recursos creditados nas contas de registro e controle de fluxo de recursos

podem:

ser sacados em terminais de auto-atendimento, diretamente em guichê de

caixa, inclusive em ponto de atendimento de correspondente no País, ou por

qualquer outro meio previsto no instrumento contratual firmado entre a instituição

financeira e a entidade contratante;

ser utilizado para:

– pagamentos com o uso de cartão magnético com função de débito;

– liquidação de contas, faturas ou quaisquer outros documentos representativos

de dívidas, inclusive mediante débito automático.

Fornecimento de cartão magnético

Vigência: 26.12.06

Revogação: não há

A vedação

à incidência de

tarifas, aplica-se

às seguintes

hipóteses:

Manutenção da conta, inclusive no caso de não haver

movimentação.

Ressarcimento pelos custos

relativos à prestação do serviço à entidade

contratante, inclusive pela efetivação do crédito

respectivo.

Fornecimento, por meio de terminais

de auto-atendimento ou diretamente no guichê de caixa, a pelo menos dois extratos contendo toda

a movimentação da conta nos últimos

�0 dias.

Realização de até 5 saques, por evento

de crédito.

Acesso, por meio de terminais de

auto-atendimento ou diretamente no guichê do

caixa, a pelo menos 2 consultas mensais

ao saldo.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 56

índicecmn / bacen

Risco Operacional

Resolução ��80, de 2�.06.06 Implementação de estruturaDetermina, às instituições financeiras

e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Bacen, a implementação

de estrutura de gerenciamento do risco

operacional. Destacamos, a seguir, os

principais aspectos do normativo.

Para efeitos deste normativo, entende-se

como risco operacional a possibilidade

de ocorrência de perdas resultantes de

falha, deficiência ou inadequação de

processos internos, pessoas e sistemas

ou de eventos externos.

Entre os eventos de risco operacional, incluem-se:

– fraudes internas e externas;

– demandas trabalhistas e segurança

deficiente do local de trabalho;

– práticas inadequadas relativas a

clientes, produtos e serviços;

– danos a ativos físicos próprios ou em

uso pela instituição;

– aqueles que acarretem a interrupção

das atividades da instituição;

– falhas em sistemas de tecnologia da

informação;

– falhas na execução, cumprimento

de prazos e gerenciamento das

atividades na instituição.

A estrutura de risco operacional deve prever:

– identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional;

– documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas

ao risco operacional;

– elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam

a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de

gerenciamento do risco operacional;

– realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas

de controle de riscos operacionais implementados;

– elaboração e disseminação da política de gerenciamento de risco operacional

ao pessoal da instituição, em seus diversos níveis, estabelecendo papéis e

responsabilidades, bem como as dos prestadores de serviços terceirizados;

– existência de plano de contingência contendo as estratégias a serem adotadas

para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves

perdas decorrentes de risco operacional;

– implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de

comunicação e informação.

A referida estrutura deve estar capacitada a identificar, avaliar, monitorar, controlar

e mitigar os riscos associados a cada instituição individualmente, ao conglomerado

financeiro, conforme o Cosif, bem como acompanhar os riscos associados às

demais empresas integrantes do Conef e os decorrentes de serviços terceirizados

relevantes para o funcionamento da instituição.

A atividade de gerenciamento do risco operacional deve ser executada por unidade

específica nas instituições, segregada da auditoria interna.

Na implementação da estrutura de gerenciamento de risco operacional deverá ser

observado o seguinte cronograma:

Até ��.�2.06

Indicação de diretor responsável e definição da estrutura organizacional que tornará

efetiva sua implementação.

Até �0.06.0�

Definição da política institucional, dos processos, dos procedimentos e dos sistemas

necessários à sua efetiva implementação.

Até ��.�2.0�

Efetiva implementação da estrutura

Vigência: 03.07.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos5�

cmn / bacen

Selic – Sistema Especial de Liquidição e Custódia

Circular ���6, de 0�.0�.06 – Aprova novo regulamentoA Circular 3237/04 (vide RP News mai/04) dispôs sobre o Regulamento do Sistema

Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). O presente normativo aprova o novo

Regulamento do Selic e promove algumas alterações. Destacamos, a seguir, as

principais.

Tipos e Características Especiais de Operações

Toda operação de compra e venda requer a participação de banco, caixa econômica,

sociedade corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários ou sociedade de

crédito, financiamento e investimento. Pelo menos uma dessas instituições deve

participar como:

parte contratante, compradora ou vendedora, na operação compromissada;

intermediária ou parte contratante na operação definitiva.

Operações com Intermediação

No caso de operações definitivas com apenas um intermediário, é facultada a

intermediação entre:

Um único vendedor µ¶ Até 5 compradores

ou

Um único comprador µ¶ Até 5 vendedores

Operações com Registro em Data Posterior

O registro de operação em data posterior àquela em que foi realizada é permitido

somente para compra e venda, definitiva ou compromissada, contratada por:

fundo com o seu administrador;

fundo com o participante liquidante;

administrador de fundo, se participante não-liquidante, com participante liquidante

para sanar eventual desequilíbrio decorrente da realização de operações do fundo

com seu administrador.

São vedados os registros em data posterior de operações que tenham por objeto

títulos já resgatados, de operações com liquidação financeira pelo Sistema de

Transferência de Reservas (STR), de operações compromissadas com recompra/

revenda para o mesmo dia, de operações com intermediação e de operações

conjugadas ou associadas.

O disposto acima entra em vigor em 01.09.06. O presente normativo apresenta as

normas vigentes até esta data.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 58

índicecmn / bacen

Limite Operacional a Participante Não-Liquidante

O participante não-liquidante subordinado, no tocante às operações liquidadas

por seu liquidante-padrão, está sujeito a limite operacional apenas em relação às

operações a termo. Em todas as demais operações tem-se a liquidação financeira

como previamente autorizada pelo liquidante-padrão.

Patrimônio Especial da Câmara

Os títulos que constituem o patrimônio especial da câmara podem ser substituídos,

total ou parcialmente, até o dia útil anterior ao do resgate, por meio de duas

operações conjugadas de transferência de títulos, associadas a duas outras

operações de compra e venda, como se segue:

Compra Transferência Venda

Títulos substitutos

e conseqüente

transferência de conta

de custódia de livre

movimentação do

vendedor para a conta

de custódia de livre

movimentação da

câmara.

Títulos substitutos da

conta de custódia de

livre movimentação da

câmara para a sua conta

de patrimônio especial.ou

Títulos substituídos da

conta de patrimônio

especial para a conta

de custódia de livre

movimentação da

câmara.

Títulos substituídos

e conseqüente

transferência da conta

de custódia de livre

movimentação da

câmara para a conta

de custódia de livre

movimentação do

comprador.

Contas de Custódia de Clientes

Subdividem-se em dois grupos:

Cliente �: mantidas por participante, liquidante ou não liquidante, para o registro

das operações por ele realizadas com seus respectivos clientes.

Cliente 2: mantidas por participante liquidante para o registro das operações

realizadas por seus clientes com outros participantes do Selic.

Nas contas Cliente 1 e 2, é vedada a custódia de títulos de propriedade de:

–participante titular de conta individualizada no Selic; ou

–entidade obrigada, por normas específicas, a ter conta individualizada no Selic.

Operações Compromissadas a Termo

Poderão ser registradas no Selic somente a partir de data a ser oportunamente

divulgada pelo Departamento de Operações de Mercado Aberto (Demab).

Vigência: 14.03.06

Revogação: Circular 3237/04

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos5�

cmn / bacen

Carta-Circular �22�, de ��.0�.06 – Patrimônio especialEsclarece que as câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de

liquidação devem observar os critérios e procedimentos a seguir relacionados, em

relação ao patrimônio especial constituído para cada um dos sistemas considerados

sistematicamente importantes.

Os títulos públicos federais utilizados para constituir o patrimônio especial são

considerados pelos respectivos preços unitários utilizados pelo Bacen em suas

operações compromissadas e devem ser transferidos, no Selic, para a conta de

custódia de movimentação especial específica existente.

Os títulos utilizados permanecerão indisponíveis, podendo ser substituídos por

outros cujo valor financeiro, na data da substituição, seja, no mínimo, equivalente

ao dos títulos originalmente vinculados.

O valor dos títulos utilizados deve corresponder diariamente a, no mínimo, 100%

do patrimônio especial exigido pela regulamentação em vigor.

A substituição deve ser feita até o dia útil anterior ao vencimento dos títulos.

Na ocorrência de resgate de títulos da conta de patrimônio especial de câmara ou

de prestador de serviço, o Departamento de Operações Bancárias e de Sistema

de Pagamentos (Deban) somente autorizará a transferência dos recursos para o

banco liquidante indicado após a comprovação de vinculação de novos títulos com

valor financeiro equivalente.

Vigência: 21.03.06

Revogação: não há

Sisorf – Manual de Organização do Sistema Financeiro

Comunicado ���50, de 06.02.06 – InstituiçãoCom o propósito de fornecer um meio de consulta às informações sobre os

aspectos legais, regulamentares e operacionais envolvidos, bem como às rotinas e

aos procedimentos de trabalho da área de organização do sistema financeiro, fica

instituído o Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf).

A edição do Sisorf ocorrerá de forma gradual, em capítulos segmentados de acordo

com os assuntos sujeitos à aprovação do Bacen, os quais substituirão, internamente,

os correspondentes capítulos do Manual de Procedimentos e Rotinas (MPR), que

permanecerá em vigor no tocante às matérias ainda não tratadas no Sisorf.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 60

índicecmn / bacen

Taxas e Índices

Resolução ���8, de 2�.06.06 – Meta para inflação 2008Fixa, para o ano de 2008, a meta para inflação de 4,5%, com intervalo de tolerância

de 2,0 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Vigência: 30.06.06

Revogação: não há

Comunicados ��08�, de �8.0�.06 ��25�, de 08.0�.06

���08, de ��.0�.06 ��555, de ��.05.06 ���0�, de ��.0�.06

��822, de �0.08.06 �����, de �8.�0.06 �5�0�, de 2�.��.06

Apresentamos, a seguir, a evolução mensal da Taxa Selic, durante o ano de 2006.

Vigência dos Comunicados

14087: 19.01.06

14254: 09.03.06

14408: 20.04.06

14555: 01.06.06

14701: 20.07.06

14822: 30.08.06

14979: 19.10.06

15101: 30.11.06

Revogação: não há

�8%

��

�6

��19.01 09.03 22.04 01.06 20.07 31.08 19.10 30.11

16,50

17,25

15,25

15,75

14,75

14,25

13,75

13,25

�5

��

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos6�

cmn / bacen

Resoluções ��5�, de ��.0�.06 ����, de 2�.06.06 ��06, de 2�.0�.06 ��28, de 2�.�2.06 – Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)Apresentamos, a seguir, a evolução da TJLP, de acordo com as normas emitidas, no

período de abril de 2006 a março de 2007.

Vigência das Resoluções

3353: 01.04.06

3377: 01.07.06

3406: 01.10.06

3428: 21.12.06

Revogação das Resoluções

3333/05, 3353/06, 3377/06 e 3406/06

Comunicados ��2��, de 0�.0�.06 ��58�, de 0�.06.06

��8�2, de ��.0�.06 �5���, de 0�.�2.06 – Divulga a UPCApresentamos, a seguir, a evolução mensal da UPC, no período compreendido entre

abril de 2006 a março de 2007.

Vigência dos Comunicados

14234: 01.04.06

14584: 01.07.06

14832: 01.10.06

15117: 01.01.07

Revogação: não há

01.04 a 30.06 01.07 a 30.09 01.10 a 30.12 01.01 a 31.03.2007

%2�,20

2�,00

20,80

20,60

20,6920,79

20,9121,01

10%

8,15

9

8

7,50

6,85

01.04 a 30.06 01.07 a 30.09 01.10 a 31.12 01.01 a 31.03.2007

6,50

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 62

índicecmn / bacen

TVM – Títulos e Valores Mobiliários

Carta-Circular �225, de 0�.02.06 – Troca e empréstimo de títulosA Resolução 3197/04 (vide RP News

mai/04) facultou, às instituições

financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Bacen,

tomar títulos por empréstimo, bem como

trocar e emprestar títulos integrantes

de suas respectivas carteiras, devendo

essas instituições designar diretor

responsável pela realização de tais

operações.

O presente normativo esclarece que

somente é obrigatória a indicação de

diretor na hipótese de realização das

referidas operações.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Resolução ��2�, de 22.�2.06 – Política de supervisãoEstabelece, como política a ser observada no mercado de valores mobiliários,

a adoção de um modelo de regulação e supervisão com base em risco, com a

implantação de um Sistema de Supervisão Baseada em Risco do mercado de

valores mobiliários (SBR).

Entende-se por modelo de supervisão com base em risco um sistema de fiscalização

que:

– identifique os riscos a que está exposto o mercado supervisionado;

– dimensione tais riscos, classificando-os segundo níveis de dano potencial;

– estabeleça formas de mitigar os riscos identificados e dimensionados;

– controle e monitore a ocorrência dos eventos de risco.

A CVM deverá implantar um sistema SBR, adotando mecanismos institucionais

de organização de suas atividades e de priorização de suas ações de regulação e

fiscalização, capazes de permitir a identificação, o dimensionamento, a mitigação, o

controle e o monitoramento dos risco, que possam afetar a implementação de seus

mandatos legais. Tal sistema deverá contemplar, no mínimo:

Elaboração, envio para conhecimento

do CMN e publicação, a cada 2 anos,

de um Plano Bienal de Supervisão, no

qual sejam definidas as prioridades

regulatórias e de supervisão a serem

observadas pela CVM, descrevendo:

– os riscos identificados;

– os resultados alcançados com a

execução do plano anterior;

– as análises e justificativas para

adoção das prioridades.

Elaboração, envio para conhecimento

do CMN e publicação, a cada 6

meses, de um Relatório Semestral de

Monitoramento de Riscos, relatando:

– a atuação da CVM no que se refere

aos riscos, e justificativas, se for

o caso, para atualização do Plano

Bienal, nas hipóteses de surgimento

ou agravamento de riscos

posteriormente à sua aprovação.

Vigência: 26.12.06, devendo o primeiro Plano Bienal ser aprovado até 31.12.07.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos6�

cmn / bacen

Unicad – Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central

Carta-Circular �2�0, de 08.0�.06 – ProcedimentosComunica que as instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar

pelo Bacen e administradoras de consórcio deverão realizar os procedimentos

necessários ao registro de conformidade aos dados constantes dos módulos Dados

Básicos, Instalações, Vínculos e Estrutura Organizacional do Unicad, obedecendo aos

seguintes prazos:

até 16.10.06

Sociedades de arrendamento mercantil, sociedades de crédito

ao microempreendedor, sociedades de crédito, financiamento

e investimento, sociedades corretoras de câmbio, sociedades

corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários,

agências de fomento, associações de poupança e empréstimo

e companhias hipotecárias.

até 31.10.06 Administradoras de cartão de crédito.

até 16.11.06 Cooperativas de crédito.

até 30.11.06Bancos de desenvolvimento, bancos de investimento, bancos

comerciais, bancos múltiplos e caixas econômicas.

A inobservância dos prazos supracitados ou a constatação de informações inexatas

ou omitidas referendadas por estes procedimentos de conformidade sujeitam a

entidade infratora às penalidades previstas na Resolução 2901/01.

Vigência: não menciona.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 6�

cvm

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos65

Aplicações de Não-residentes no País

Instrução �28, de 06.02.06 Constituição e administração de carteira de TVMA Instrução 67/87 dispõe sobre as pré-condições para concessão de autorização para

constituição e administração de carteira de títulos e valores mobiliários, mantidas no

País, por entidades residentes e domiciliadas no exterior.

O presente normativo altera e complementa a Instrução supracitada, conforme

destacado a seguir.

A entidade que mantiver, no País, carteira de valores mobiliários, constituída e administrada em conformidade com o disposto no Anexo III à Resolução 1289/87, do CMN, poderá constituir-se sob a forma de fundo de investimento aberto ou fechado, ou sob forma equivalente, de acordo com as normas aplicáveis de seu país de origem.

Alterada a seguinte pré-condição para concessão de autorização:

Os recursos da entidade a serem aplicados no País deverão ser captados no exterior, mediante:

Instrução 67/87 (anterior)Distribuição pública de ações ou cotas

representativas de seu capital ou patrimônio.

Instrução 428/06 (atual)Distribuição pública ou privada de

ações ou cotas representativas de seu capital ou patrimônio.

A entidade interessada pode ser aberta ou fechada.

O interessado encaminhará seu projeto, por meio de documento formal à CVM,

que deverá estar instruído com os elementos necessários à comprovação de

atendimento das pré-condições estabelecidas, e indicará o prazo para a constituição

da entidade, que poderá ser aberta ou fechada.

Vigência: 08.02.06

Revogações: incisos III, IV e as alíneas “a” e “b” do inciso V, do art. 1º, e os incisos I

e II do art. 2º da Instrução 67/87.

Deliberação ���, de 06.02.06 Constituição e administração de carteira de TVMA Deliberação 51/87 dispõe sobre

a autorização para a constituição e

administração de carteira de títulos e

valores mobiliários.

Tendo em vista as alterações

especificadas na Instrução 428/06, a

presente Deliberação determina que

a entidade de investimento coletivo

deverá, entre outras coisas,

ser constituída sob a forma de

companhia de investimento, aberta ou

fechada.

Vigência: 08.02.06

Revogações: inciso II do parágrafo

único do art. 1º, o inciso I do parágrafo

único do art. 2º e o art. 5º da Deliberação

51/87.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 66

cvm

item �.� – Apresentação do pronunciamento Ibracon 27, aprovado pela Deliberação

488, sobre “Apresentação e Divulgação de Demonstrações Financeiras” e a

referência à Deliberação CVM 496/06, que prorroga a sua entrada em vigor.

item �.� – Comentários sobre a norma americana que trata da divulgação

das medições não contábeis (non-GAAP financial measures) e a proposta de

aperfeiçoamento na orientação às companhias abertas brasileiras.

item 5 – Mudança no texto que trata de “Lucro Líquido ou Prejuízo do Período,

Erros Fundamentais e Alterações das Políticas Contábeis”, para adequação à

norma do Ibracon em fase de aprovação.

item � – Inclusão do item 9.2 sobre a norma americana SFAS 131, que trata do

conceito de “visão gerencial” nas informações por segmento.

item �8.� – Melhora o texto sobre capitalização de juros e inclui um exemplo.

item 20.2 – Aperfeiçoa o texto sobre os Fundos de Investimentos em Direitos

Creditórios (FIDC), em especial sobre os elementos que devem ser considerados

na caracterização do FIDC como um EPE,

item 2�.� – Sobre Provisão para Paradas Programadas, que inclui o texto

da Interpretação Técnica 01/2006 e a orientação sobre a divulgação em nota

explicativa.

item 2� – Sobre Provisões, Passivos e Ativos contingentes para o alinhamento

com a NPC 22, aprovada pela Deliberação CVM 489, e inclusão de considerações

sobre a aplicabilidade do exemplo “4a”, que trata da obrigatoriedade de contabilizar

uma obrigação legal.

item 2�.2 – Sobre o “Porque as Marcas Corporativas não devem ser contabilizadas”.

item 2�.� – Comenta sobre a posição da CVM em relação à contabilização dos

gastos com colocação de ações nas operações de subscrição (underwriting).

item 2� – Transcreve a minuta da norma sobre a redução no valor recuperável de

ativos em fase de término de audiência.

item 2� – Modifica algumas orientações sobre a atividade dos auditores

independentes.

Vigência: não menciona

Revogação: substitui o Ofício-Circular SNC/SEP 01/2005.

Companhias Abertas

Ofício-Circular SNC/SEP 0�, de 22.02.06 Elaboração de informações contábeisDivulga problemas centrais, observados

na aplicação das normas emitidas

pela CVM, e fornece orientação mais

detalhada sobre a aplicação dessas

mesmas normas.

Alerta, ainda, o mercado, sobre desvios

verificados pela CVM.

Destacamos, a seguir, os itens que

foram incluídos e alterados no Ofício, o

ra emitido, em relação a 2005.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos6�

Ofício-Circular SEP 002, de ��.0�.06 Informações periódicas e eventuaisOrienta as companhias abertas sobre procedimentos a serem observados quando do encaminhamento das informações periódicas e eventuais.

Consolida Ofício-Circular anteriormente emitido

Resume Ofício-Circular SGE 01/2003

Reforça Ofício-Circular SEP 01/2006

Acrescenta novas orientações

Informações contidas no documento:

Formulários Periódicos – ITR, DFP e IAN

Demonstrações Financeiras

Relatórios das Companhias Falidas e em Liquidação

Assembléia Geral Ordinária – AGO

Principais Informações Eventuais

Conseqüências da Desatualização de Registro

Cancelamento de Registro de Companhia Aberta

Elisão da Listagem de Companhias Abertas

Artigo 203 da Lei das S.A.

Eleição de Membros do Conselho de Administração

Eleição de Conselho Fiscal

Projeções

Orçamento de Capital

Sistema de Cadastro de Companhias Abertas – CVMWEB

Consultas de Companhias Abertas

Comunicações com a Superintendência de Relações com Empresas (SEP)

Solicitações de Audiências a Particulares

Pedido de Vista de Processo

Sistema de Informações Periódicas e Eventuais – IPE

Salienta que este Ofício não dispensa a leitura das normas aplicáveis, bem como

suas atualizações.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 68

cvm

Ofício-Circular SNC/SEP 02, de 28.�2.06 Divulgação de informaçõesTem como objetivo alertar as companhias abertas e seus respectivos auditores

independentes sobre a obrigatoriedade de divulgação, no Relatório dos

Administradores, das informações relacionadas à prestação de outros serviços que

não de auditoria externa, conforme determina a Instrução CVM 381/03 (vide RP

News jan/03).

Os principais desvios observados podem ser agrupados da seguinte forma:

– ausência de informação quanto à data da contratação e prazo de duração dos

serviços contratados;

– informação do valor dos honorários contratados em Reais, sem especificar seu

percentual em relação aos honorários relativos aos serviços de auditoria externa;

– informação do percentual dos honorários dos outros serviços em relação aos

honorários relativos aos serviços de auditoria externa, sem especificar o valor dos

honorários contratados em Reais;

– informação de que o valor dos honorários dos outros serviços foram superiores

a 5% do valor dos honorários dos serviços de auditoria externa, sem informar

quanto efetivamente representaram (se 10%, 20% ou 50%, por exemplo).

Informa, ainda, que as companhias abertas que não cumprirem na íntegra as

exigências da referida Instrução, além de serem intimadas para corrigir as falhas e

omissões identificadas, estarão sujeitas a sanções na regulamentação em vigor, por

se tratar de infração de natureza grave.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos6�

Demonstrações Financeiras

Deliberação ��6, de 0�.0�.06 – Prorrogação de prazoA Deliberação 488/05 (vide RP News out/05) aprovou e tornou obrigatório,

para as companhias abertas, a partir de 31 de dezembro de 2005, inclusive, o

Pronunciamento do Ibracon NPC 27, sobre demonstrações financeiras, devendo os

saldos iniciais ser ajustados para uma adequada comparação.

A presente Deliberação prorroga, para o exercício iniciado a partir de 1º de janeiro de

2006, a obrigatoriedade da adoção, pelas companhias abertas, do pronunciamento

supracitado, mantida a obrigatoriedade de ajuste dos saldos iniciais para adequada

comparação.

Vigência: 05.01.06

Revogação: não há

Deliberação 506, de ��.06.06 – Práticas contábeis, mudanças nas estimativas contábeis e correção de errosAprova o Pronunciamento NPC 12, emitido pelo Ibracon em conjunto com a CVM,

sobre critérios para a seleção das práticas contábeis, mudanças em estimativas

contábeis e a correção de erros, de modo que todas as entidades elaborem e

apresentem suas demonstrações financeiras em bases uniformes.

Dessa forma, pretende-se melhorar a relevância, a confiança nas demonstrações

financeiras e a comparabilidade, tanto com as próprias demonstrações financeiras de

períodos anteriores como com as de outras entidades.

Vigência: a partir dos períodos iniciados em 01.01.07 ou posteriores, sendo

recomendável a adoção antecipada, devendo tal fato ser divulgado.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0

cvm

Envio de Documentos

Ofício-Circular SRE �06�, de �6.06.06 Documentos eventuais e periódicosComunica a implantação de sistema eletrônico para recepção e disseminação de

informações de natureza periódica ou eventual apresentadas pelos Fundos de

Investimento em Participações (FIP), Fundos Mútuos de Investimento em Empresas

Emergentes (FMIEE) e Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica

Nacional (Funcine).

As informações serão encaminhadas por intermédio da página da CVM na Internet

não sendo mais aceito que sejam entregues pessoalmente ou enviadas pelo correio.

Envio de Informações de FIP, FIC-FIP e FMIEE

O informe trimestral deve ser enviado no prazo de 20 dias contados do

encerramento do trimestre.

Semestralmente, deve o administrador encaminhar:

– balanço analítico semestral;

– demonstrativo da composição e diversificação das aplicações da carteira;

– demonstrações financeiras, que contemplam também o parecer da auditoria

independente e o relatório da instituição administradora; e

– encargos do fundo, relação das instituições encarregadas da custódia e

rentabilidade apurada no período, quando cabíveis.

Deve ser feito envio eletrônico dos informes acima a partir dos dados do

encerramento do exercício social de 2005, a ser providenciado até o dia 30 de junho

e a disponibilização eletrônica dos regulamentos atualizados até o dia 14 de junho.

Quando ocorrer alteração de regulamento de FMIEE, objeto de aprovação pela

CVM, deve o administrador proceder ao envio eletrônico da ata de assembléia

que deliberou tal alteração, acompanhada do novo regulamento, que gerará

automaticamente a abertura de um processo para análise do pleito. Após avaliação

e envio de Ofício comunicando a decisão da CVM, o documento passa da condição

“pendente de autorização” para “autorizado” ou “indeferido”.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

Eventos Subseqüentes

Deliberação 505, de ��.06.06 Definição, reconhecimento e divulgaçãoAprova e torna obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento (NPC 10),

sobre eventos subseqüentes, emitido pelo Instituto dos Auditores Independentes

do Brasil (Ibracon), elaborado em conjunto com a CVM. Destacamos, a seguir, os

principais aspectos do normativo.

Definições

Eventos subseqüentes à data do balanço são aqueles eventos, sejam favoráveis ou

desfavoráveis, que ocorrem entre a data do balanço e a data na qual é autorizada a

conclusão da elaboração das demonstrações financeiras.

Dois tipos de eventos subseqüentes podem ser identificados

Aqueles que originam ajustes Aqueles que não originam ajustes

Os que evidenciam condições que já

existiam na data do balanço.

Os que são indicadores de condições

que surgiram subseqüentemente à

data do balanço.

A entidade deve ajustar os valores

reconhecidos em suas demonstrações

financeiras, para que reflitam eventos

subseqüentes à data do balanço,

que venham a confirmar condições

existentes até aquela data.

A entidade não deve ajustar os valores

reconhecidos em suas demonstrações

financeiras por eventos subseqüentes

à data do balanço, que reflitam

circunstâncias que surgiram após

aquela data.

Divulgação

A entidade deve divulgar a data em que foi concedida a autorização para a conclusão

da elaboração das demonstrações financeiras e quem forneceu tal autorização.

Se a entidade, após a data do balanço, receber informações sobre condições que

existiam até aquela data, deve atualizar as divulgações que se relacionam a essas

condições, à luz das novas informações.

A entidade deverá divulgar as informações seguintes para cada categoria significativa

de eventos subseqüentes à data do balanço que não originam ajustes:

– a natureza do evento;

– a estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não

pode ser feita.

Vigência: a partir dos períodos iniciados em 01.01.07 ou posteriores, sendo

recomendável a adoção antecipada, devendo tal fato ser divulgado.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �2

cvm

Fundos de Investimento

Ofícios-Circulares SMI 02, de 2�.0�.06, 0�, de 2�.06.06, 06, de 2�.0�.06 e 0�, de 20.�2.06 Identificação de maiores cotistasComunica aos administradores de fundos de investimento que o documento

“informe diário” deverá conter a identificação dos cotistas com aplicações superiores

ou iguais a 20% do patrimônio líquido do fundo, acompanhado das respectivas

participações percentuais, referente à posição das seguintes datas:

Ofício Circular CVM/SMI 02/06: 31.03.06

Ofício Circular CVM/SMI 04/06: 30.06.06

Ofício Circular CVM/SMI 06/06: 29.09.06

Ofício Circular CVM/SMI 07/06: 29.12.06

Os fundos que não possuem tais aplicações naquela data não precisam preencher os

campos destinados a essa informação.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Ofício-Circular SMI 05/06 – Balancete dos fundos de investimentoComunica que se encontra disponível, para consulta e testes, na página da CVM

na Internet, o novo padrão de arquivo para balancetes, que deverá ser adotado por

todos os fundos que estiverem utilizando o novo Plano de Contábil dos Fundos de

Investimento (COFI).

Alerta que o sistema de informações estará preparado para receber, a partir de

agosto de 2006, os padrões de arquivos do COSIF (COS 4010) e do COFI (COFI

4010), dependendo do plano de contas que o fundo estiver utilizando.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

Ofício-Circular SER 6��, de 2�.0�.06 – Concessão de registroComunica a mudança de critério para a concessão de registro para o funcionamento

dos seguintes fundos:

FMIEE

Fundos Mútuos de

Investimento em

Empresas Emergentes

FIDC

Fundos de Investimento

em Direitos Creditórios

FIP

Fundos de Investimento

em Participações

Deve ser registrada a oferta pública de distribuição de cotasou

obtida a dispensa de seu registro.

Salienta, ainda, que o pedido e dispensa de registro de oferta pública de distribuição,

exceto nos casos de dispensa automática, acarreta a não concessão de registro

automático.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

Instrução ��2, de 0�.06.06 Locação Imobiliária e cessão fiduciáriaDispõe sobre fundos de investimento constituídos com a finalidade de permitir

a cessão fiduciária de cotas em garantia de locação imobiliária e sobre a cessão

fiduciária, em garantia de locação imobiliária, de cotas de emissão de outros fundos

de investimento.

Os fundos destinados à garantia de locação imobiliária:

– serão constituídos como fundos de investimento ou fundos de cotas de fundos

de investimento, sob a forma de condomínio aberto, sendo vedado o resgate

das cotas objeto de cessão fiduciária;

– além da expressão “fundo de investimento” e da referência à classe de fundo,

deverão apresentar em sua denominação a expressão “Garantia de Locação

Imobiliária”.

Nos fundos destinados à garantia de locação imobiliária, o regulamento, o

prospecto e o material de divulgação utilizado, pelo administrador ou pela

instituição responsável pela distribuição de cotas do fundo, devem conter

advertência de que o fundo se destina a permitir a cessão fiduciária de cotas.

A cessão fiduciária de cotas em garantia de locação imobiliária:

– será realizada mediante requerimento por escrito do cotista-cedente,

acompanhado do termo de cessão fiduciária e de 1 via do contrato de locação;

– será averbada pelo administrador do fundo no registro de cotistas.

O termo de cessão fiduciária deverá indicar o número de cotas a serem cedidas.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ��

cvm

Na ausência de disposição em contrário no termo de cessão fiduciária, o direito de

voto nas assembléias de cotistas caberá ao cotista-cedente.

O cotista-cedente e o proprietário fiduciário das cotas do fundo deverão receber, do

administrador do fundo, as informações previstas na Instrução CVM 409/04, sem

prejuízo das demais informações periódicas e eventuais endereçadas aos cotistas.

No regulamento, no prospecto e em qualquer material de divulgação do fundo,

deverá constar que o fundo estará sujeito à oscilação decorrente da variação do

valor de mercado dos ativos que compõem o patrimônio do fundo.

O regulamento do fundo deverá dispor sobre o procedimento de execução

extrajudicial das cotas cedidas.

A incorporação e a fusão do fundo, assim como a cisão de parcela do patrimônio,

só são permitidas se o fundo incorporador ou resultante da operação também for

um fundo de investimento destinado à garantia de locação imobiliária.

São permitidas a incorporação, a cisão ou a fusão de fundo de investimento

destinado à garantia imobiliária, em que o fundo incorporador ou resultante da

operação não seja um fundo de investimento destinado à garantia de locação

imobiliária, somente se as cotas do fundo incorporado, cindido ou objeto da fusão

não estiverem cedidas fiduciariamente.

Também será permitida a cisão de parcela do patrimônio de um fundo de

investimento destinado à garantia de locação imobiliária na hipótese de iliquidez

dos ativos componentes da carteira do fundo, inclusive em decorrência de

pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam

implicar alteração do tratamento tributário do fundo ou do conjunto dos cotistas,

em prejuízo destes últimos.

A incorporação, fusão ou cisão deverá observar o disposto na Instrução

CVM 409/04.

Na hipótese de liquidação do fundo, o termo de cessão de cotas poderá conter

autorização para que o administrador do fundo utilize o produto do pagamento

dos valores devidos ao cotista-cedente na subscrição de cotas de outro fundo

constituído, indicado no próprio termo ou, a qualquer tempo, pelo cotista-cedente

e pelo proprietário fiduciário, de comum acordo.

Será admitida a cessão fiduciária de cotas em garantia de locação imobiliária

de fundos de investimento constituídos em conformidade com o disposto na

Instrução CVM 409/04, e não destinados exclusivamente à garantia de locação

imobiliária.

Vigência: 05.06.06

Revogação: não há

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�5

Instrução ��5, de 05.0�.06 – Alteração de regrasO presente normativo altera regras no envio de informações à CVM para os

seguintes fundos de investimento: Fundos Mútuos de Investimento em Empresas

Emergentes (Instrução 209/94); Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

(Instrução 356/01); Fundos de Investimento em Participações (Instrução 391/03);

Fundos de Investimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Instrução 398/03).

Destacamos, a seguir, as principais alterações promovidas pelo normativo.

Instrução 20�/��

Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes

O administrador do fundo deverá enviar à CVM, através do Sistema de Envio de

Documentos, disponível na página da Comissão na rede mundial de computadores,

conforme modelo disponível na referida página, as seguintes informações:

trimestralmente, no prazo de 15 dias após o encerramento do trimestre civil a que

se referirem:

– valor do patrimônio líquido do fundo; e

– número de cotas emitidas.

Instrução �56/0�

FIDC e FICFIDC

O diretor ou sócio-gerente indicado deve elaborar demonstrativos trimestrais, os

quais devem ser enviados à CVM, através do Sistema de Envio de Documentos

disponível na página da Comissão na rede mundial de computadores, no prazo de

45 dias após o encerramento do período, e permanecer à disposição dos

condôminos do fundo, bem como serem examinados por ocasião da realização de

auditoria independente.

Além das informações previstas na Instrução 356/01, a instituição administradora

deve enviar o número de cotistas, com base no último dia útil daquele mês.

Foram alterados os prazos para o envio das informações.

Anterior Atual

Instrução �56/0�

até o 3º dia útil após o

encerramento do mês anterior

Instrução ��5/06

15 dias após o encerramento

de cada mês do calendário civil

Eventuais retificações nas informações previstas devem ser comunicadas à CVM até

o primeiro dia útil subseqüente à data da respectiva ocorrência.

O administrador deverá enviar simultaneamente, à CVM, exemplares de quaisquer

comunicações relativas ao fundo, divulgadas para cotistas ou terceiros.

Vigência: 30 dias após a publicação, 10.07.06

Revogação: art. 33 da Instrução 391/03

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �6

cvm

Instruções ��8, de �2.0�.06 e ���, de 22.08.06 Novo plano de contasAprova o Plano Contábil dos Fundos de Investimento (COFI), que dispõe sobre

as normas de escrituração, avaliação de ativos, reconhecimento de receita e

apropriação de despesa e elaboração das demonstrações financeiras dos Fundos de

Investimento. O normativo é aplicável para os seguintes fundos:

Fundos de Investimento e Fundos de Investimento em Cotas de Fundo de

Investimento, regidos pela Instrução 409/04;

Fundos Mútuos de Privatização – FMP-FGTS e Fundos Mútuos de Privatização-

Carteira Livre – FMP-FGTS-CL, regidos pela Instrução 279/98;

Fundos de Aposentadoria Programada Individual – FAPI, instituídos pela Lei

9.477/97.

Destacamos, a seguir, os principais aspectos do normativo.

Escrituração

Em substituição aos Livros, o fundo poderá adotar sistema de arquivo em meio

magnético, desde que haja certificado digital emitido por autoridade certificadora

especializada e seja, também, autenticado pelo Cartório de Títulos e Documentos no

qual o fundo está registrado.

Ativos para negociação

Na categoria “ativos para negociação” devem ser registrados os títulos e valores

mobiliários adquiridos com a finalidade de serem ativa e freqüentemente

negociados.

Ativos Mantidos até o vencimento

Para registro de títulos e valores mobiliários nesta categoria devem ser observados,

cumulativamente, que:

– o fundo de investimento seja destinado a um único investidor, a investidores

pertencentes ao mesmo conglomerado ou grupo econômico-financeiro ou a

investidores qualificados; esses últimos, definidos como tal pela regulamentação

editada pela CVM relativamente aos fundos de investimento;

– haja solicitação formal de todos os cotistas, na qual deve constar declaração

de que possuem capacidade financeira para levar ao vencimento dos ativos

classificados nesta categoria;

– todos os cotistas que ingressarem no fundo, a partir da classificação nessa

categoria, declarem formalmente, por meio do termo de adesão ao regulamento

do mesmo, sua anuência à classificação de títulos e valores mobiliários

integrantes da carteira do fundo na categoria mencionada neste item.

Reclassificação dos Ativos

De ativos para negociação para mantidos até o vencimento

É vedada a reclassificação dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria

ativos, para negociação para a categoria ativos mantidos até o vencimento.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

De ativos mantidos até o vencimento para ativos para negociação

Salvo a ocorrência de evento extraordinário, é permitida a reclassificação de

qualquer título mantido em carteira, classificado na categoria ativos mantidos até

o vencimento, uma única vez; havendo nova reclassificação, do mesmo ou de

outro título, durante o exercício social corrente ou durante dois exercícios sociais

posteriores, toda a carteira será reclassificada.

O fundo não deverá classificar qualquer ativo como mantido até o vencimento se,

durante o exercício social atual ou durante os dois exercícios sociais anteriores,

tiver reclassificado qualquer título da carteira para a categoria ativos para

negociação.

A transferência da categoria títulos mantidos até o vencimento para a categoria

títulos para negociação somente poderá ocorrer por motivo não previsto, após

a data da classificação, de modo a não descaracterizar a intenção e capacidade

financeira declarada pelos cotistas como fundamentação para classificação nessa

categoria.

Os ganhos e perdas não realizados devem ser reconhecidos imediatamente no

resultado do período.

O rendimento auferido com títulos, inclusive os representativos de dívida externa

de responsabilidade da União e demais ativos transacionados no mercado

internacional, deve ser apropriado considerado o valor líquido de impostos e as

contribuições incidentes na fonte, quando aplicável.

Ativos de Renda Variável

A avaliação das aplicações no mercado de renda variável, que apresentem

negociação no mercado nos últimos 90 dias, deve ser feita utilizando-se a última

cotação média diária de negociação do mercado em que o ativo apresentar maior

liquidez.

Na hipótese de ativos sem negociação nos últimos 90 dias, o valor do título

deverá ser avaliado pelo menor entre os seguintes valores:

custo de aquisição;

última cotação disponível;

último valor patrimonial do título divulgado à CVM; ou

valor líquido provável de realização obtido mediante adoção de técnica ou

modelo de precificação.

Os fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio fechado de

prazo de duração igual ou superior a cinco anos poderão adotar o valor econômico

determinado por empresa independente especializada, para os valores mobiliários

de companhias sem mercado ativo em bolsa ou em mercado de balcão

organizado.

Patrimônio Líquido

O valor da cota do dia é resultante da

divisão do valor do patrimônio líquido

pelo número de cotas do fundo,

apurados, ambos, no encerramento

do dia, assim entendido, o horário de

fechamento dos mercados em que o

fundo atue.

Em caso de regulamentação

específica, o valor da cota do dia

poderá ser calculado a partir do PL do

dia anterior, devidamente atualizado

por um dia.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �8

cvm

Demonstrações Financeiras

Aplicabilidade Comparabilidade

As demonstrações financeiras são obrigatórias para os fundos em atividade há mais de 90 dias. Caso a primeira demonstração contábil ultrapasse o período estabelecido na norma específica que rege o funcionamento do fundo, tal fato deverá ser detalhado em Nota Explicativa.

As demonstrações financeiras

dos fundos de investimento são

comparativas com o período anterior.

No caso de haver transferência

de administrador no período, a

demonstração da evolução do

patrimônio deve compreender o

período completo.

Notas Explicativas

As Notas Explicativas devem indicar, quando for o caso:

– Contexto Operacional;

– Apresentação e elaboração das demonstrações financeiras;

– Práticas contábeis;

– Informações que abranjam aspectos relativos à categoria de classificação dos ativos;

– Informações qualitativas e quantitativas relativas aos instrumentos financeiros

derivativos;

– Emissões, amortizações, portabilidade e resgates das cotas;

– Remuneração do administrador (taxas de administração e performance);

– Gestão, custódia, tesouraria, consultoria e serviços terceirizados;

– Operações do fundo com administrador/gestor e/ou empresas ligadas;

– Legislação tributária;

– Política de distribuição dos resultados;

– Política de divulgação das informações ;

– Outras informações (Patrimônio Líquido Médio do exercício, a rentabilidade do

período e o Benchmark, em períodos mensais);

– Demandas judiciais;

– Eventos subseqüentes;

– Informações adicionais;

– Alterações estatutárias havidas no período;

– Liquidação do fundo.

A Instrução 439 prorroga, para 01.01.07, a aplicabilidade do referido Plano Contábil,

sendo facultada a adoção de suas disposições antecipadamente a esta data. Para os

Fundos que não adotarem as disposições do COFI, aplicam-se as regras previstas

no COSIF, bem como nas Instruções 305/99, 340/00, 365/02 e 375/02, essas últimas

revogadas pelo COFI.

Vigências

Instrução 438: 30 dias a partir da data de publicação, 13.07.06,

aplicando-se aos exercícios sociais iniciados após a sua vigência.

Instrução 439: 24.08.06

Revogações: Instruções 305/99, 340/00, 365/02 e 375/02.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

Instrução ��2, de 08.�2.06 – FIDCA Instrução 356/01 (vide RP News dez/01) aprovou o regulamento dos Fundos

de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), instituídos pela Resolução CMN

2907/01 (vide RP News nov/01).

O presente normativo altera a instrução supracitada e traz algumas novidades.

Destacamos, a seguir, os principais aspectos do normativo.

Da constituição e do funcionamento dos fundos

O funcionamento dos fundos regulados pelo presente normativo depende do prévio

registro na CVM, que será automaticamente concedido, no prazo de até cinco dias

úteis, após a data de protocolo na CVM dos documentos e informações necessárias,

dentre os quais:

Anterior Atual

Instrução �56/0�

2 exemplares do prospecto

Instrução ��2/06

3 exemplares do prospecto,

quando se tratar de fundo aberto

inscrição do fundo no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ.

O registro automático não se aplica aos fundos:

– em que haja significativa quantidade de créditos cedidos e expressiva

diversificação de devedores;

– que realizarem aplicações em direitos creditórios cedidos ou originados por

empresas controladas pelo poder público.

Nestes tipos de fundos, além dos documentos e informações previstos, deverá

ser apresentada manifestação acerca da existência de compromisso financeiro que

se caracterize como operação de crédito, devendo, em caso positivo, ser anexada

competente autorização do Ministério da Fazenda.

O diretor ou sócio-gerente indicado deve elaborar demonstrativos trimestrais

evidenciando, dentre outras atribuições:

– os procedimentos de verificação de lastro, por amostragem no trimestre anterior,

adotados pelo custodiante, incluindo a metodologia para seleção da amostra

verificada no período, se for o caso; e

– os resultados da verificação do lastro, por amostragem ou não, realizada no

trimestre anterior pelo custodiante, explicitando, dentre o universo analisado, a

quantidade e a relevância dos créditos inexistentes porventura encontrados.

A instituição administradora poderá realizar a escrituração das cotas dos fundos por

ela administrados, mesmo que não seja autorizada pela CVM para a prestação a

terceiros de serviço de escrituração de valores mobiliários.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 80

cvm

Da distribuição das cotas dos fundos

A oferta pública de distribuição de cotas de fundo fechado será realizada com

observância do disposto na Instrução CVM 400/03 e o registro será automaticamente

concedido no prazo de cinco dias úteis, após a data de protocolo na CVM.

No caso de fundos abertos a distribuição de cotas observará o descrito acima,

sempre que o regulamento do fundo estipule:

– prazo de carência para resgate de cotas superior a 30 dias; ou

– prazo para pagamento do valor de resgate das cotas superior ao prazo referido no

item anterior.

Será aplicável também nos casos em que a soma dos prazos de carência ou para

pagamento do valor de resgate for superior a 30 dias.

A distribuição de cotas de fundo aberto independe de prévio registro na CVM e será

realizada por instituições intermediárias, integrantes do sistema de distribuição de

valores mobiliários.

A aquisição de direitos creditórios cedidos ou originados por empresas controladas

pelo poder público, que não esteja prevista no regulamento apresentado à CVM para

concessão do registro do fundo, dependerá de alteração do regulamento do fundo.

A eficácia da deliberação assemblear de alteração do regulamento dependerá

de prévia aprovação da alteração pela CVM, observados os prazos aplicáveis ao

processo de registro do fundo.

O pedido de aprovação da alteração do regulamento comprovará a observância

das seguintes formalidades:

– no fundo fechado, o administrador e a instituição intermediária deverão incluir,

nos documentos e informações previstas, a manifestação e, se for o caso, a

autorizações referidas.

– no fundo aberto, o administrador deverá apresentar à CVM a manifestação

e, se for o caso, a autorização com 5 dias úteis de antecedência da data de

aquisição dos direitos creditórios referidos.

Prospecto

Deverá ser elaborado em conformidade com o disposto na Instrução CVM 400/03.

O investidor deve atestar por escrito, mediante termo próprio, que recebeu o

prospecto e que tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento

do fundo.

O administrador do fundo deverá manter, à disposição da CVM, o termo contendo

a declaração referida, devidamente assinada pelo investidor ou registrado em

sistema eletrônico.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos8�

RegulamentoEntre as disposições obrigatórias do regulamento do fundo, fica acrescentado:

Autorização, nos fundos em que haja significativa quantidade de créditos cedidos,

para que o custodiante faça a verificação do lastro por amostragem, dos direitos

creditórios, com especificação dos parâmetros relativos à diversificação de

devedores, quantidade e valor médio dos créditos, a serem observados para esse

fim, destacando-se que:

– os parâmetros de quantidade dos créditos cedidos e de diversificação de

devedores devem estar explicitados no regulamento e no prospecto do fundo;

– em fundos em que haja significativa quantidade de créditos cedidos e

expressiva diversificação de devedores, o custodiante poderá realizar a

verificação do lastro dos direitos creditórios representados por operações

financeiras, comerciais e de serviços, por amostragem, desde que tal

faculdade esteja prevista no regulamento do fundo;

– os relatórios das agências classificadoras de risco deverão necessariamente

analisar a adequação dos procedimentos relacionados à verificação do lastro

por amostragem e seu impacto na classificação concedida.

Se o reduzido valor médio dos direitos creditórios não justificar a realização da

verificação por amostragem ali referida, o regulamento do fundo poderá eximir o

custodiante de tal responsabilidade.

Neste caso:

– não será concedido o registro automático,

– os relatórios das agências classificadoras de risco deverão, necessariamente,

analisar o impacto da ausência de verificação de lastro pelo custodiante na

classificação concedida.

Contratação de serviços

É vedado ao administrador prestar serviços de custódia para o fundo, devendo ser

contratada instituição credenciada na CVM, para a prestação desse serviço, que não

integre o mesmo grupo econômico do administrador.

Publicidade e remessa de documentos

A instituição administradora é obrigada a divulgar, ampla e imediatamente, atos ou

fatos relevantes relativo ao fundo, entre eles:

– a mudança ou substituição de terceiros contratados para prestação de serviços de

custódia, consultoria especializada ou gestão da carteira do fundo;

– a ocorrência de eventos subseqüentes que tenham afetado ou possam afetar os

critérios de composição e os limites de diversificação da carteira do fundo, bem

como o comportamento da carteira de direitos creditórios, no que se refere ao

histórico de pagamentos;

– a ocorrência de atrasos na distribuição de rendimentos aos cotistas do fundo.

Acréscimos à Instrução CVM �56/0�

Será dispensada a classificação,

das classes ou séries de cotas, por

agência classificadora de risco em

funcionamento no País, nas ofertas

públicas de distribuição de cotas em

que:

– as cotas, ou série de cotas, emitidas

pelo fundo sejam destinadas a um

único cotista ou grupo de cotistas

vinculados por interesse único e

indissociável;

– o cotista, ou grupo de cotistas

vinculados por interesse único

e indissociável, subscreva

termo de adesão declarando ter

pleno conhecimento dos riscos

envolvidos na operação, inclusive

da possibilidade de perda total do

capital investido, e da ausência de

classificação de risco das cotas

subscritas; e

– seja estabelecido no regulamento

do Fundo que, na hipótese de sua

posterior modificação, visando

permitir a transferência ou negociação

das cotas no mercado secundário,

será obrigatório o prévio registro

na CVM, com a conseqüente

apresentação do relatório de

classificação de risco ora dispensado.

O fundo poderá adquirir direitos

creditórios e outros ativos de um mesmo

devedor, ou de coobrigação de uma

mesma pessoa ou entidade, no limite de

20% de seu patrimônio líquido.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 82

cvm

O percentual referido poderá ser elevado quando o devedor ou o coobrigado:

– tenha registro de companhia aberta;

– seja instituição financeira ou equiparada, autorizada a funcionar pelo Banco Central

do Brasil; ou

– seja sociedade empresarial que tenha suas demonstrações financeiras, relativas

ao exercício social imediatamente anterior data de constituição do fundo, e

a regulamentação editada pela CVM, e auditadas por auditor independente

registrado na CVM.

Relativamente às sociedades empresariais responsáveis por mais de 20% dos

direitos creditórios que integrem o patrimônio do fundo, serão dispensados o

arquivamento na CVM e a elaboração de demonstrações financeiras desde que as

cotas do fundo:

– sejam objeto de oferta pública de distribuição que tenha como público destinatário

exclusivamente sociedades integrantes do mesmo grupo econômico, e seus

respectivos administradores e acionistas controladores, sendo vedada a

negociação das cotas no mercado secundário; ou

– possuam valor unitário igual ou superior a R$ 1.000.000,00 e sejam objeto de

oferta pública destinada à subscrição por não mais do que 20 investidores.

Nas hipóteses de liquidação do fundo, o auditor independente deverá emitir parecer

sobre a demonstração da movimentação do patrimônio líquido, compreendendo o

período entre a data das últimas demonstrações financeiras auditadas e a data da efetiva

liquidação do fundo, manifestando-se sobre as movimentações ocorridas no período.

Após a partilha do ativo, o administrador do fundo deverá promover o cancelamento

do registro do fundo, mediante o encaminhamento à CVM, no prazo de 15 dias, da

seguinte documentação:

– o termo de encerramento firmado pelo administrador em caso de pagamento

integral aos cotistas, ou a ata da assembléia geral que tenha deliberado a

liquidação do fundo, quando for o caso;

– a demonstração de movimentação de patrimônio do fundo, acompanhada do

parecer do auditor independente; e

– o comprovante da entrada do pedido de baixa de registro no CNPJ.

Nos fundos já constituídos na data de entrada em vigor do presente normativo, o

custodiante poderá adotar o procedimento de verificação do lastro por amostragem,

desde que a adoção do procedimento seja autorizada pela assembléia geral e sejam

incluídos, no regulamento, os parâmetros de quantidade, diversificação e valor médio

dos créditos.

Vigência: 11.12.06

Revogação: não há

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos8�

Instrução ���, de 08.�2.06 – FIDC não-padronizadoDispõe sobre a constituição e o funcionamento dos Fundos de Investimento em

Direitos Creditórios Não-Padronizados (FIDC-NP).

Considera-se não-padronizado o FIDC cuja política de investimento permita a

realização de aplicações, em quaisquer percentuais do patrimônio líquido, em direitos

creditórios:

– que estejam vencidos e pendentes de pagamento quando de sua cessão para o

fundo;

– decorrentes de receitas públicas originárias ou derivadas da União, dos Estados,

do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de suas autarquias e fundações;

– que resultem de ações judiciais em curso, constituam seu objeto de litígio, ou

tenham sido judicialmente penhorados ou dados em garantia;

– cuja constituição ou validade jurídica da cessão para o FIDC seja considerada um

fator preponderante de risco;

– originados de empresas em processo de recuperação judicial ou extrajudicial;

– de existência futura e montante desconhecido, desde que emergentes de

relações já constituídas; e

– de natureza diversa, não enquadráveis no disposto no inciso I do art. 2º da

Instrução CVM 356/01.

Os fundos regulados por esta Instrução:

Somente poderão receber aplicações, bem como ter cotas negociadas em

mercado secundário, quando o subscritor ou o adquirente das cotas for investidor

qualificado.

Terão cotas de valor nominal unitário de R$ 1.000.000,00, no mínimo, somente

sendo permitida a emissão e a negociação de fração de cotas para os titulares

pelo menos uma cota com esse valor nominal.

Vigência: 11.12.06

Revogação: não há

Instrução ��5, de ��.�2.06 Institui o COFIRAprova o Plano Contábil dos Fundos de

Investimento Regionais (COFIR), que

dispõe sobre as normas de escrituração,

avaliação de ativos, reconhecimento

de receitas e apropriação de despesas

e elaboração das demonstrações

financeiras dos Fundos de Investimento

Regionais.

As normas e procedimentos, bem

como as demonstrações financeiras

padronizadas previstas neste Plano, são

de uso obrigatório para os seguintes

Fundos de Investimento:

– Fundo de Recuperação Econômica do

Espírito Santo (FUNRES);

– Fundo de Investimento do Nordeste

(FINOR);

– Fundo de Investimento da Amazônia

(FINAM).

As referidas demonstrações financeiras

dos Fundos de Investimento Regionais

devem ser auditadas anualmente, por

auditor independente registrado na CVM.

Vigência: 21.12.06, para exercícios

sociais iniciados a partir de 01.01.07.

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 8�

cvm

Mercado de Balcão Organizado

Instrução ��0, de �8.�0.06 – Mercado de Balcão OrganizadoA Instrução 243/96, e alterações posteriores, disciplina o funcionamento do mercado

de balcão organizado.

O presente normativo promove algumas alterações; destacamos, a seguir, as

principais.

Entidades responsáveis pelo mercado de Balcão organizadoApós a mudança de registro, de companhia aberta de mercado de balcão organizado para bolsa de valores, a companhia deve publicar aviso de fato relevante:

AnteriorInstrução 31/84

– nos termos da Instrução CVM 31,

informando que a mudança se dará

45 dias após a data da publicação.

AtualInstrução 358/02

– nos termos da Instrução CVM 358,

informando a aprovação da mudança

de seu registro.

A mudança deve ocorrer de forma que não haja interrupção na negociação dos

valores mobiliários de emissão da companhia.

Vigência: 20.10.06

Revogação: não há

Processo Administrativo Sancionador

Deliberação 50�, de 0�.0�.06 – Juros sobre multasDeclara que os créditos da CVM provenientes de multas aplicadas em Processo

Administrativo Sancionador não pagos no vencimento serão acrescidos de juros de

mora:

Vencimento

Com interposição de recurso: Trigésimo dia após a data da interposição.

Sem interposição de recurso: Trigésimo dia após o termo final do prazo para

recorrer.

Juros

Multas não pagas no vencimento: serão acrescidos juros de mora equivalentes à

taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para os

títulos federais, acumulada mensalmente, até o último dia do mês anterior ao do

pagamento, e de 1% no mês de pagamento.

Vigência: 08.03.06

Revogação: não há

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos85

Deliberação 50�, �2.05.06 – Inclui procedimentosA Deliberação 470/02 (vide RP News dez/02) divulgou os procedimentos a serem

observados em cada fase dos processos administrativos sancionadores, instaurados

pela Superintendência Geral da CVM.

O presente normativo traz algumas alterações nos procedimentos supracitados.

Destacamos os principais aspectos no normativo.

Na Instalação de Inquérito Administrativo

A comissão de inquérito, formada por, no mínimo, três membros, contando

obrigatoriamente com um procurador, deverá, além de prestar assessoria jurídica e

exercer o controle interno da legalidade dos atos praticados pela Comissão, elaborar

relatório, do qual deverão constar:

– nome e qualificação dos acusados;

– narrativa dos fatos investigados que demonstre a materialidade das infrações

apuradas;

– análise de autoria das infrações apuradas, contendo a individualização da conduta

dos acusados, fazendo-se remissão expressa às provas que demonstrem sua

participação nas infrações apuradas; e

– os dispositivos legais ou regulamentares infringidos.

Caso o relatório tenha sido elaborado sem a observância desses itens, o Relator

devolverá os autos à Comissão de Inquérito ou ao Superintendente que houver

formulado o termo de acusação, para suprir a irregularidade apontada.

Do Julgamento

O Colegiado, a qualquer tempo, poderá dar ao fato definição jurídica diversa da

que constar do relatório da Comissão de Inquérito ou do termo de acusação, em

conseqüência de prova existente nos autos de circunstância elementar não contida,

explícita ou implicitamente, sendo que será determinada a intimação dos acusados

para apresentação de nova defesa, no prazo de 30 dias.

Vigência: 18.05.06

Revogação: não há

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 86

cvm

Deliberação 50�, de �0.0�.06 Taxa de Fiscalização do mercado de valores mobiliáriosDispõe sobre o Procedimento Administrativo-Fiscal relativo à Taxa de Fiscalização do

mercado de valores mobiliários.

Do âmbito e da finalidade

Para fins do disposto no presente normativo, considera-se:

Autoridade lançadora: o Superintendente Administrativo-Financeiro da CVM;

Autoridade preparadora: o Gerente de Arrecadação da CVM;

Autoridade julgadora: o Superintendente-Geral da CVM;

PFE-CVM: Procuradoria Federal Especializada junto à CVM;

GAC: Gerência de Arrecadação da CVM;

SAD: Superintendência Administrativo-Financeira da CVM;

Sujeito passivo: pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade

pecuniária; e

CTN: Código Tributário Nacional.

Da notificação de lançamento

O processo administrativo-fiscal de lançamento da taxa de fiscalização do mercado

de valores mobiliários inicia-se com a emissão da notificação de lançamento,

confeccionada por meio manual ou eletrônico, pela autoridade lançadora, da qual

será intimado o sujeito passivo para pagamento ou impugnação administrativa

perante a CVM.

O lançamento deverá ser feito sempre que o sujeito passivo deixe de efetuar o

recolhimento da taxa de fiscalização do mercado de valores mobiliários.

A PFE-CVM comunicará à SAD a existência de qualquer decisão judicial de que

seja intimada, que enseje a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ou

que a faça cessar.

Nos casos de crédito tributário com exigibilidade suspensa, depois de ouvida

a PFE-CVM acerca do alcance e eficácia da medida suspensiva, a autoridade

lançadora, para efeito de prevenir a decadência deverá emitir Notificação de

Lançamento do crédito tributário com exigibilidade suspensa, intimando-se, em

seguida, o sujeito passivo.

Neste caso constará na respectiva notificação de lançamento a ressalva de que a

mesma objetiva unicamente prevenir a decadência, não ensejando a abertura de

prazo para apresentação de impugnação pelo sujeito passivo.

Feita a intimação.a autoridade preparadora determinará o sobrestamento do

processo administrativo-fiscal, que voltará a ter curso tão logo cesse a causa

suspensiva da exigibilidade do crédito tributário.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos8�

Cessada a causa que ensejou a suspensão do crédito tributário, a autoridade

preparadora expedirá intimação ao sujeito passivo, para pagamento ou

apresentação de impugnação ao lançamento tributário, previamente notificado.

A notificação de lançamento deverá conter:

– a qualificação do sujeito passivo (nome completo, firma ou denominação, número

de inscrição no CPF ou CNPJ, endereço completo do domicílio tributário);

– a atividade desempenhada pelo sujeito passivo tributário no mercado de valores

mobiliários;

– o montante do crédito tributário por trimestre e respectivo exercício, com

discriminação do principal, multa e juros moratórios em moeda corrente ou

conforme a legislação tributária;

– os dispositivos legais que embasaram a notificação de lançamento;

– o prazo e modo para o devedor proceder ao recolhimento da dívida notificada e/ou

para apresentar impugnação ao lançamento tributário;

– informação de que o notificado, na hipótese de não regularização da dívida, será

inscrito no Cadastro Informativo de Créditos do Setor Público Federal – CADIN;

– o número de série/lote da notificação de lançamento; e

– o nome, assinatura e matrícula da autoridade lançadora.

A intimação de lançamento será feita:

– por via postal, ou pessoalmente, através da lavratura de termo respectivo,

contendo a assinatura do sujeito passivo, de seu representante, preposto ou

mandatário.

– por edital, acessível ao público, quando frustrada a intimação por via postal,

elaborado em conformidade com as normas oficiais pertinentes.

Sempre que surgir uma nova categoria de participante ou de valor mobiliário no

mercado, o Superintendente responsável pela área técnica à qual o novo participante

ou produto estiver vinculado fará instaurar o respectivo processo administrativo,

encaminhando o mesmo à autoridade lançadora, que decidirá sobre a sujeição

passiva tributária dos eventuais participantes ou emissores relativamente à taxa

de fiscalização do mercado de valores mobiliários. Em seguida, o processo será

restituído à Superintendência de origem, com cópia do despacho à SSI, para, se for o

caso, incluir a nova categoria no sistema de taxa.

Nos casos de recolhimento da taxa de fiscalização com base na Tabela D da Lei

7940/89, o componente organizacional responsável pelo registro deverá confirmar

o ingresso do pagamento da taxa na conta da CVM.

A confirmação de ingresso deverá ser feita por meio de consulta a sistema

próprio, disponibilizado pela Superintendência de Informática.

A tela de confirmação do ingresso do pagamento da taxa na conta da CVM deverá

ser impressa e anexada aos autos do respectivo processo.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 88

cvm

Na hipótese de apresentação de impugnação por intermédio da rede mundial

de computadores, os documentos deverão ser apresentados, nos locais e nas

formas admitidas, até cinco dias após o término do prazo estabelecido, sob pena

de indeferimento.

Apresentada a impugnação, a autoridade julgadora verificará, ato contínuo e

preliminarmente, se existe ação judicial proposta pelo sujeito passivo, que importe

em renúncia à esfera administrativa.

Constatada a renúncia de que trata o parágrafo único do art. 38, da Lei 6830/80,

a autoridade julgadora proferirá decisão declaratória da preclusão administrativa,

da qual será intimado o impugnante. Ato contínuo, os autos do processo

administrativo-fiscal e respectivos apensos serão encaminhados à

PFE-CVM, para fins de inscrição em Dívida Ativa.

Decorrido o prazo estabelecido sem impugnação, o lançamento será considerado

procedente, permanecendo o processo com a autoridade preparadora, pelo prazo

de 30 dias, aguardando a iniciativa do sujeito passivo para regularizar o débito

notificado, sob pena de inscrição do devedor no Cadastro Informativo de créditos

não quitados do setor público federal (CADIN).

A impugnação deverá ser formalizada por escrito, instruída com os documentos em

que se fundamentar e mencionará:

– a autoridade a quem é dirigida;

– o nome completo, firma ou denominação do impugnante e respectivo número no

CPF ou CNPJ;

– o número da Notificação de Lançamento a que se refere à impugnação;

– as razões de fato e de direito em que se fundamenta e os pontos de discordância;

– as provas que embasam as alegações, se for o caso;

– as diligências que o impugnante pretenda sejam efetuadas, expostos os motivos

que as justifiquem; e

– o pedido final e a assinatura do impugnante, representante legal ou procurador.

No caso de impugnação parcial, não efetuada a regularização da parte incontroversa

do crédito tributário, o órgão preparador, antes da remessa dos autos a julgamento,

providenciará a formação de autos apartados, para a imediata cobrança da parte não

contestada, consignando essa circunstância no processo original.

O disposto deverá ser observado pelo órgão preparador também nos casos de

suspensão da exigibilidade de parte dos créditos tributários contidos numa mesma

Notificação de Lançamento.

Do Contencioso Administrativo

Do início do Procedimento

Contencioso

A fase litigiosa do procedimento inicia-se

com a apresentação pelo sujeito passivo

de impugnação ao lançamento tributário.

Das impugnações

A impugnação é o meio de defesa,

à disposição do sujeito passivo, para

contestar o lançamento do crédito

tributário contido em Notificação de

Lançamento.

Será apresentada, pelo sujeito passivo,

no prazo de 30 dias, contados a partir da

data da intimação do lançamento.

Quando apresentada por pessoa

jurídica, será instruída com cópia

do contrato social ou estatutos,

devidamente atualizados, o ato

societário que elegeu o signatário

da impugnação, comprovando os

seus poderes e, quando apresentada

por procurador, acompanhada da

respectiva procuração, que, se

passada por instrumento público,

dispensará a apresentação dos

documentos indicados na parte inicial

deste dispositivo.

Será apresentada no prazo,

diretamente no protocolo da sede

da CVM, de suas Superintendências

Regionais de São Paulo, SP ou

Brasília, DF ou remetida, por via

postal, para o endereço da sede da

CVM, na cidade do Rio de Janeiro,

RJ, ou por meio da rede mundial

de computadores, no endereço

eletrônico da CVM.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos8�

Da preparação dos processos

A autoridade preparadora dos processos de cobrança administrativo-fiscal da taxa de

fiscalização do mercado de valores mobiliários é o Gerente de Arrecadação.

O processo será montado pelo órgão preparador, observando-se a Norma de

Gerenciamento de Processo vigente, e instaurado com os seguintes documentos:

– Cópia da Notificação de Lançamento; e

– Aviso de Recebimento (AR), documento equivalente e, se for o caso, cópia do

Edital e da respectiva publicação.

A impugnação apresentada pelo sujeito passivo será autuada em procedimento

próprio, observando-se a Norma de Gerenciamento de Processo e apensada ao

processo administrativo-fiscal de cobrança.

Do julgamento de primeira instânciaO Superintendente-Geral é a autoridade julgadora de primeira instância para decidir a impugnação ao lançamento cientificado ao sujeito passivo.

A impugnação que se fundar exclusivamente em alegação de pagamento, quando confirmado pelo órgão preparador o integral pagamento, promovido em data anterior à emissão da Notificação de Lançamento, será julgada pelo Superintendente Administrativo-Financeiro, que determinará, de forma motivada, o cancelamento da respectiva Notificação de Lançamento, intimando-se desta decisão o sujeito passivo.

O órgão julgador determinará, sempre que necessário, o saneamento do processo, a fim de permitir o exame do mérito da impugnação.

O órgão julgador poderá determinar, de ofício ou a requerimento do interessado, diligências na base cadastral da Autarquia relativamente a dados do impugnante, objeto de contestação.

Poderá ainda a autoridade julgadora remeter a impugnação ao órgão preparador ou a qualquer das áreas técnicas da CVM, solicitando análise, do ponto de vista contábil-financeiro, das provas do impugnante, com emissão de laudo técnico, a fim de orientar o órgão julgador na formação do seu convencimento.

Sempre que, no exame da impugnação ou das provas, surgir questão jurídica controvertida, de cuja solução dependa o julgamento da lide administrativa, é facultado à autoridade julgadora, mediante encaminhamento dos autos, solicitar parecer da PFE-CVM, cujas conclusões serão por ela acolhidas ou, no todo ou em parte, rejeitadas.

Noticiada a existência de processo judicial promovido pelo sujeito passivo em face da CVM, que afete a exigibilidade do crédito tributário ou o seguimento da instância administrativa, será ouvida a PFE-CVM, acerca dos efeitos da ação judicial sobre a órbita administrativa.

Sem prejuízo do livre convencimento motivado da autoridade julgadora, o exame e julgamento da impugnação do sujeito passivo levará em consideração:– as decisões do Colegiado da CVM

em casos semelhantes;– as decisões reiteradas do julgador

de primeira instância em casos semelhantes; e

– os pronunciamentos emitidos pela PFE-CVM em casos semelhantes.

A decisão administrativa conterá o

resumo dos fatos, fundamentação e

dispositivo.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0

cvm

A conclusão do julgamento em primeira instância será expressa num dos seguintes

sentidos:

Lançamento de crédito tributário

Improcedente

Procedente

– A autoridade julgadora de primeira instância recorrerá de ofício ao Colegiado

da CVM, exceto se a desoneração, total ou parcial, do sujeito passivo, em

decorrência da decisão administrativa, não ultrapassar o montante de

R$ 1.000,00, já incluídos os acréscimos legais incidentes até a data em que

proferida a decisão administrativa.

– Não se considera desoneração, para fins de aplicação do parágrafo anterior,

o reconhecimento pela autoridade julgadora, de ofício ou mediante

requerimento, de pagamento parcial realizado pelo sujeito passivo, desde que

comprovado o recolhimento e respectivo ingresso em favor da CVM.

– O recurso de ofício e a justificativa de sua dispensa, quando cabível, serão

manifestados na própria decisão.

Procedente em parte

Será determinada a retificação da notificação de lançamento respectiva, a

fim de adequá-la a decisão administrativa proferida, não sendo cabível o seu

cancelamento.

As inexatidões materiais, devidas a lapso manifesto e os erros de escrita ou de

cálculos existentes na decisão, poderão ser corrigidas de ofício ou a requerimento do

sujeito passivo, ainda que, em decorrência, seja modificado o resultado do julgamento.

Dos Recursos

Da decisão final de primeira instância caberá recurso ao Colegiado, no prazo de 30

dias, contados a partir da ciência da decisão.

O recurso terá efeito suspensivo e, na sua interposição, deverão ser observadas as

regras atinentes ao arrolamento de bens.

O recurso será juntado aos autos da impugnação pelo órgão preparador que, depois

de certificar a tempestividade e a regularidade do arrolamento de bens e direitos,

encaminhará os autos ao Colegiado.

Certificada pela autoridade preparadora a intempestividade do recurso ou a

inidoneidade do arrolamento referido, o julgador de primeira instância negará

seguimento ao recurso, remetendo os autos ao órgão preparador, que intimará o

recorrente da decisão de negatória, bem como para recolher o valor atualizado do

crédito tributário, certificando-se em seguida a preclusão administrativa.

Não havendo pagamento ou parcelamento, no prazo de 30 dias, do crédito

tributário confirmado por decisão administrativa definitiva, será promovida a

inscrição do devedor no CADIN e encaminhamento do processo e apensos à

PFE-CVM, para inscrição em Dívida Ativa.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

Do julgamento de segunda instância

O Colegiado é o órgão julgador de segunda e última instância, com os mesmos

poderes instrutórios atribuídos ao julgador de primeira instância, observando-se,

quanto às regras de julgamento, o Regimento Interno da CVM e demais normas

previstas em Deliberação, quando não conflitarem com as da presente Deliberação.

Não sendo submetida ao Colegiado a decisão administrativa sujeita a recurso de

ofício, o Presidente da CVM, de ofício ou mediante representação de qualquer

servidor, determinará a imediata remessa do processo ao Colegiado para julgamento.

Proferida a decisão colegiada, após a sua lavratura, o processo baixará ao órgão

preparador para, após certificar a preclusão administrativa, intimar o sujeito passivo

da decisão, exortando-o, quando for o caso, a cumpri-la no prazo de 30 dias, sob

pena de inscrição no CADIN.

Disposições finais

A intimação do sujeito passivo, das decisões dos julgadores de primeira e segunda

instâncias, será acompanhada, quando cabível, de cópia da decisão prolatada.

O sujeito passivo deverá ser informado das possibilidades legais quanto ao

parcelamento de seus débitos junto à CVM.

Sempre que for remetido o processo administrativo-fiscal de cobrança para inscrição

em Dívida Ativa da CVM, o valor a ser encaminhado será aquele expresso na

Notificação de Lançamento, atualizado monetariamente, abatidas cada uma das

parcelas eventualmente recolhidas até a data da recepção do referido processo

administrativo pela PFE-CVM.

O processo administrativo-fiscal conterá, discriminadamente, o montante do débito

expresso na Notificação de Lançamento, cada uma das parcelas consideradas

para efeito de abatimento, bem como o saldo remanescente passível de cobrança

amigável ou judicial, a fim de permitir a verificação prévia da liquidez e certeza do

crédito tributário e posterior inscrição na Dívida Ativa pela PFE-CVM.

Vigência: 12.07.06

Revogação: Deliberação181/95

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �2

cvm

TVM – Títulos e Valores Mobiliários

Instrução �2�, de 22.0�.06 – Ofertas públicas de distribuiçãoA Instrução 400/03 (vide RP News dez/03) consolida as regras sobre o procedimento de registro das ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários, de emissão de companhia aberta.

O presente normativo institui o registro automático de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários nas hipóteses que especifica. Destacamos, a seguir, os principais aspectos do normativo.

O registro de oferta pública de distribuição de valores mobiliários será concedido, automaticamente, a pedido do ofertante e da instituição intermediária líder da oferta, nas seguintes hipóteses:

Valores mobiliários Condições

Debêntures simples, com ou sem garantia,

e sem cláusula de permuta por ações ou

outros valores mobiliários.

O pedido de registro deve ser apresentado com base em programa de distribuição de

valores mobiliários previamente arquivado na CVM.Desde que a oferta seja realizada em conformidade com as disposições do código de

Auto-Regulação da Anbid.

Notas promissórias comerciais.Valor unitário de no mínimo R$ 500 mil.Desde que sejam divulgadas informações resumidas sobre a oferta.

Debêntures simples, com ou sem garantia,

e sem cláusula de permuta por ações ou

outros valores mobiliários, emitidas fora

de Programa de Distribuição de valores

mobiliários.

Desde que destinada à aquisição ou subscrição por não mais do que 20 investidores.

Não poderão figurar entre os subscritores dos valores mobiliários ali referidos quaisquer

veículos ou entidades de investimento coletivo, tais como: fundos de investimento de

qualquer tipo e entidades fechadas de previdência complementar, ressalvados os fundos

de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo

como cotista.

Caso a oferta seja realizada com o objetivo de alcançar investidores previamente

determinados, o plano de distribuição deverá conter o nome dos investidores, a parcela

dos valores mobiliários a ser por eles subscrita ou adquirida e os demais termos e

condições dessa negociação, inclusive outros ajustes convencionados entre as partes que

se relacionem ou tenham influído na decisão desses investidores, tais como contratos de

dívida, renegociação de dívidas existentes, contratos de compra e venda de ativos ou de

prestação de serviços.

Os valores mobiliários adquiridos ou subscritos só poderão ser negociados pelo titular

antes de completados 18 meses do encerramento da distribuição, caso a negociação se

dê entre os titulares desses valores mobiliários, ou caso o titular aliene todos os valores

mobiliários adquiridos ou subscritos para um único investidor que preencha o requisito

descrito no segundo item.

Certificado de Recebíveis Imobiliários.

Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário.

Cotas de Fundos de Investimento em

Empresas Emergentes.

Vigência: 27.03.06Revogação: parágrafo único do art. 2º da Instrução 155/91

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

Instrução ���, de 2�.05.06 – Altera procedimentos de emissãoAs Instruções 331/00 e 332/00 (vide RP News abr/00) dispuseram sobre o registro

e a emissão/negociação de BDRs. lastreadas em valores mobiliários de emissão de

companhias abertas com sede no exterior, respectivamente.

O presente normativo traz alterações nas Instruções supracitadas; destacamos, a

seguir, as principais.

Alterações promovidas na Instrução ���/00

Dos documentos necessários para a obtenção do registro da companhia, foi

incluído:

indicação de fatores de risco relacionados com a limitação ao exercício de direitos

pelos titulares dos BDRs, inclusive os decorrentes da diversidade entre a sede da

companhia e o país de negociação dos valores mobiliários, elaborado em data que

anteceder em até 3 meses a entrada do pedido da CVM.

Caso as demonstrações financeiras da companhia e as demonstrações consolidadas,

sejam elaboradas em consonância com as normas internacionais de contabilidade

emitidas pelo International Accounting Standars Board (IASB):

– fica dispensada a apresentação das demonstrações e informações trimestrais;

– aplicam-se às demonstrações e informações trimestrais, elaboradas em

consonância com as normas internacionais, as exigências previstas nesta

instrução, as quais deverão ser acompanhadas do relatório de revisão especial

emitido por auditor independente registrado na CVM, sobre a suficiência das

notas explicativas.

Alterações promovidas na Instrução ��2/00

AnteriorInstrução 332/00

Somente serão aceitos os valores

mobiliários de emissão de companhias

abertas ou assemelhadas, com sede

em países cujos órgãos reguladores

tenham celebrado, com a CVM,

acordo de cooperação sobre consulta,

assistência técnica e assistência mútua

para a troca de informações.

AtualInstrução 431/06

Somente serão aceitos os valores

mobiliários de emissão de companhias

abertas ou assemelhadas, que

sejam admitidos à negociação e

custodiados em países cujos órgãos

reguladores tenham celebrado,

com a CVM, acordo de cooperação

sobre consulta, assistência técnica

e assistência mútua para a troca de

informações ou sejam signatários

do memorando multilateral de

entendimento da Organização

Internacional das Comissões de

Valores (OICV).

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ��

cvm

O programa de BDR patrocinado caracteriza-se por ser instituído por uma única

instituição depositária ou emissora, contratada pela companhia emissora dos

valores mobiliários, objeto do certificado de depósito, podendo ser classificado nos

seguintes níveis:

Nível I

Negociação em mercado de balcão não organizado ou em segmentos específicos

para BDR nível I de entidade de mercado de balcão organizado ou de bolsa de

valores.

Divulgação, no Brasil, das informações que a companhia emissora está obrigada a

divulgar em seu país de origem, acrescidas das seguintes informações:

– fatos relevantes e comunicações ao mercado;

– aviso da disponibilização das demonstrações financeiras no país de origem;

– editais de convocação de assembléias;

– avisos aos acionistas;

– deliberações de assembléias de acionistas e das reuniões do conselho de

administração ou de órgãos societários com funções equivalentes, de acordo

com a legislação vigente no país de origem; e

– demonstrações financeiras da companhia, sem necessidade de conversão em

Reais ou de conciliação com as normas contábeis em vigor no Brasil.

Dispensa de registro da companhia.

Aquisição exclusiva por:

– instituições financeiras;

– fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados;

– administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados

pela CVM, em relação a seus recursos próprios; e

– empregados da empresa patrocinadora ou de outra empresa integrante do

mesmo grupo econômico.

Nível II

Admissão à negociação em bolsa de valores ou em mercado de balcão

organizado.

Registro de companhia na CVM.

Nível III

Distribuição pública no mercado.

Admissão à negociação em bolsa de valores ou em mercado de balcão

organizado.

Registro da companhia na CVM.

Vigência: 30.05.06

Revogação: art. 14 da Instrução 331/00

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�5

Instrução ���, de 05.0�.06 – Normas e procedimentosA Instrução 387/03 (vide RP News 04/03) estabelece normas e procedimentos a

serem observados nas operações realizadas com valores mobiliários, em pregão

e em sistemas eletrônicos de negociação e de registro em bolsas de valores e de

bolsas de mercadorias e futuros.

O presente normativo altera a Instrução 387/03.

As corretoras poderão efetuar o cadastramento de investidores não residentes

de forma simplificada, de acordo com o que dispuserem as normas editadas por

bolsas e entidades administradoras de mercados de balcão organizado, desde

que:

AnteriorInstrução 387/03

o órgão regulador do mercado

de capitais do país de origem da

instituição intermediária estrangeira

tenha celebrado, com a CVM, acordo

de cooperação mútua que permita o

intercâmbio de informações financeiras

de investidores, ou seja, signatário

do memorando multilateral de

entendimento da Organização

Internacional das Comissões de

Valores – OICV.

AtualInstrução 437/06

o órgão regulador do mercado

de capitais do país de origem da

instituição intermediária estrangeira

tenha celebrado com a CVM acordo

de cooperação mútua que permita o

intercâmbio de informações financeiras

de investidores

Vigência: 10.07.06

Revogação: não há

Deliberação 5��, de 2�.�0.06 – Registro para distribuição públicaA presente Deliberação dispõe sobre o registro especial de emissor e o registro para

distribuição pública das obrigações de emissão da International Finance Corporation

(IFC), considerando os seguintes aspectos:

A International Finance Corporation (IFC) pretende emitir títulos de dívida no

mercado de valores mobiliários brasileiro, tendo como público-alvo investidores

qualificados e não qualificados.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a captação de recursos no Brasil

pretendida pela IFC.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �6

cvm

O interesse da IFC na emissão pública seria:

– captar recursos para o financiamento de projetos no Brasil;

– contribuir para o estabelecimento de uma curva de juros de longo prazo

para o mercado brasileiro;

– fomentar o mercado secundário brasileiro de Títulos de Dívida.

Os Títulos de Dívida seriam de longo prazo (três anos) e com taxa de juros

pré-fixada.

A proteção conferida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em situações

como a presente é limitada à divulgação de informações sobre o título, sobre a

emissão e sobre o emissor, pois a decisão de investimento cabe exclusivamente

ao investidor.

Autoriza, em regime especial, o registro de emissor da IFC e o registro da oferta

pública das obrigações de emissão de tal instituição em bolsa de valores, devendo

a IFC prestar, obrigatoriamente, à CVM e ao mercado, mediante arquivamento

no sistema Informações Periódicas e Eventuais (IPE) da CVM, as seguintes

informações, nas mesmas datas em que sejam disponibilizadas no país de

origem:

– demonstrações financeiras anuais e trimestrais, e respectivos pareceres e

relatórios de auditoria, na forma apresentada no país de origem, traduzidos

para a língua portuguesa e complementados por Notas Explicativas adicionais,

que descrevam: o padrão contábil do país-sede da companhia e análise comparativa dos

princípios e práticas contábeis aplicáveis no país com os princípios e práticas contábeis brasileiras; e

a conciliação dos elementos patrimoniais e de resultado com aqueles apurados de acordo com os princípios e práticas contábeis brasileiras.

– informações anuais divulgadas pelo emissor (Annual Report), devidamente

traduzidas para a língua portuguesa.

As Notas Explicativas devem ser revisadas por auditor independente,

que emitirá relatório sobre a adequação das informações e valores divulgados.

A inobservância nos termos descritos configura infração grave e sujeitará

a IFC ao pagamento de multa culminatória diária, no valor de R$ 500,00.

Estabelece, ainda, a necessidade de designação, pela IFC, de um representante legal

no Brasil.

Vigência: não menciona

Revogação: não há

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

Instrução ���, de �0.��.06 – Empréstimo de valores mobiliáriosA Instrução 249/96, e alterações posteriores, dispôs sobre empréstimos de valores

mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações.

O presente normativo mantém o texto do normativo supracitado, promovendo

algumas alterações; destacamos, a seguir, as principais.

Serviço de empréstimo de valores mobiliários

Somente as entidades de compensação e liquidação de operações com valores

mobiliários, autorizadas, pela CVM, a prestar serviço de custódia, poderão manter

serviço de empréstimo de valores mobiliários.

Nas operações de empréstimo de valores mobiliários é obrigatória a intermediação

por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários.

Poderão intermediar as operações as sociedades corretoras e as sociedades

distribuidoras de títulos e valores mobiliários habilitadas perante a entidade

prestadora do serviço de empréstimo.

Os investidores devem autorizar previamente a realização de operações desta natureza,

na forma estabelecida no termo de autorização, devendo mencionar no mínimo:

– o prazo de sua vigência;

– a forma de transmissão das ordens de investidores para a realização de operações

de empréstimo e as informações que deverão integrar as ordens;

– declaração dos investidores de que conhecem e aderem ao regulamento do

serviço de empréstimo de valores mobiliários.

Cancelamento

A autorização para a prestação do serviço de empréstimo de valores mobiliários

poderá ser cancelada, assegurando-se ao interessado o direito à ampla defesa e

ao contraditório, se:

– for constatada a falsidade de quaisquer das informações ou dos documentos

apresentados para obter a autorização; ou

– em razão de fato superveniente devidamente comprovado, ficar evidenciado que

a instituição autorizada pela CVM não mais atende a quaisquer dos requisitos

estabelecidos para a concessão da autorização.

Observações

As entidades prestadoras do serviço de empréstimo deverão divulgar,

diariamente, através de seus sistemas de informação, os saldos acumulados

emprestados, para cada valor mobiliário, ao fim do dia útil imediatamente anterior.

As entidades autorizadas a prestar serviço de empréstimo de ações deverão se

adaptar às disposições desta Instrução no prazo de 180 dias, contados a partir da

data de sua publicação.

Vigência: 13.11.06

Revogação das Instruções: 249/96, 277/98 e 300/99

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �8

cvm

Instrução ���, de 08.�2.06 – Altera disposições sobre Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)A Instrução 414/03 (vide RP News dez/04) dispôs sobre o registro de companhia

aberta, para companhias securitizadoras de créditos imobiliários e de oferta pública

de distribuição de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI).

A presente instrução promove alterações o normativo supracitado; destacamos, a

seguir, as principais.

Os créditos imobiliários, que lastreiam a emissão de CRI, deverão observar o

limite máximo de 20%, por devedor ou coobrigado.

O percentual previsto poderá ser excedido quando o devedor ou o coobrigado:

– tenha registro de companhia aberta;

– seja instituição financeira ou equiparada; ou

– seja sociedade empresarial que tenha suas demonstrações financeiras relativas

ao exercício social imediatamente anterior à data de emissão do CRI, auditadas

por auditor independente registrado na CVM.

É vedado o desdobramento de CRI sem o arquivamento, na CVM, das

demonstrações financeiras de devedores e coobrigados, responsáveis por mais de

20% dos créditos imobiliários.

O arquivamento, na CVM, das demonstrações financeiras e do parecer do

auditor independente deverá se dar no prazo máximo de até três meses após o

encerramento do exercício social, ou no mesmo dia de sua colocação à disposição

dos sócios, se esta ocorrer em data anterior relativamente às sociedades

empresariais responsáveis por mais de 20% dos créditos imobiliários que lastreiam

a emissão dos CRI, serão dispensados o arquivamento na CVM e a elaboração de

demonstrações financeiras na forma prevista, desde que os CRI:

– sejam objeto de oferta pública de distribuição que tenha como público

destinatário exclusivamente sociedades integrantes do mesmo grupo econômico,

e seus respectivos administradores e acionistas controladores, sendo vedada a

negociação dos CRI no mercado secundário; ou

– possuam valor unitário igual ou superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais),

e sejam objeto de oferta pública destinada à subscrição por não mais do que 20

investidores.

Neste caso, os CRI subscritos somente poderão ser negociados pelo titular antes

de completados 18 meses do encerramento da distribuição, caso a negociação se

dê entre os titulares dos CRI ou caso o titular aliene todos os CRI subscritos para

um único investidor.

Neste caso as demonstrações financeiras

do devedor ou coobrigado, e o respectivo

parecer do auditor independente, deverão

ser arquivados na CVM, pela companhia

securitizadora, devendo ser atualizadas

anualmente:

– até a data de vencimento dos CRI; ou

– até o exercício em que os créditos de

responsabilidade do devedor ou do

coobrigado deixarem de representar

mais de 20% dos créditos imobiliários

que servem de lastro para os CRI.

É dispensada a participação de instituição

intermediária nas ofertas públicas

de distribuição de CRI para captação

de importância não superior a R$

30.000.000,00 (trinta milhões de Reais) e

que atendam ao disposto no item anterior.

cvm

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��

Cumpre à instituição intermediária zelar pela observância nas negociações de CRI no

mercado secundário.

Equiparam-se ao devedor ou coobrigado o seu acionista controlador, as sociedades

por eles direta ou indiretamente controladas, suas coligadas e sociedades sob

controle comum.

O pedido de registro de oferta pública de distribuição será apresentado à CVM

pela instituição-líder da distribuição ou pela companhia securitizadora, caso seja

dispensada a intermediação da oferta mediante formulário. O registro requer

o acompanhamento do Termo de Securitização de Créditos, que deverá estar

registrado ou averbado, conforme o caso:

– no cartório de registro de imóveis competente; ou

– na instituição custodiante, quando instituído regime fiduciário e o lastro da

emissão consistir em Cédulas de Crédito Imobiliário.

Vigência: 90 dias após a sua publicação (11.12.06)

Revogação: não há

edita

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lica

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0�

editais

BACEN

22/06Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional.

Encerrado em 04.04.06.

Resultou na edição da Resolução 3380/06, comentada nesta publicação.

2�/06Dispõe sobre a captação de depósitos a prazo e a vedação à realização de operações

ativas mediante a entrega de títulos.

Encerrado em 20.05.06.

2�/06Dispõe sobre a captação e a realização de depósitos interfinanceiros.

Encerrado em 20.05.06.

Resultou na edição da Resolução 3309/06, comentada nesta publicação.

25/06Dispõe sobre o Patrimônio de Referência (PR) das instituições financeiras e demais

instituições por ele autorizadas a funcionar, e sobre Circular dispondo sobre os

procedimentos a serem adotados na solicitação para que instrumentos híbridos de

capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada, ações preferenciais resgatáveis

e ações preferenciais com cláusula de cumulatividade de dividendos integrem o nível

II do PR, e demais autorizações contidas na minuta de Resolução.

Encerrado em 21.07.06.

26/06Dispõe sobre limite para o total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e

em operações sujeitas à variação cambial e a apuração do Patrimônio de Referência

Exigido (PRE), bem como minutas de circulares estabelecendo os procedimentos

para o cálculo das parcelas do PRE.

Encerrado em 21.07.06.

2�/06Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de instituições financeiras

especializadas na realização de operações de câmbio.

Encerrado em 27.09.06.

Resultou na edição da Resolução 3426/06, comentada nesta publicação.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�02

editais

CVM

0�/06Aperfeiçoamento da regulamentação que dispõe sobre os fundos de investimento e

seus administradores.

Encerrado em 09.06.06.

Resultou na edição da Instrução 438/06, comentada nesta publicação.

0�/06Alteração da Instrução CVM 356, de 17 de dezembro de 2001, que dispõe sobre os

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), da Instrução CVM 414, de

30 de dezembro de 2004, e minuta de Instrução que dispõe sobre a constituição e o

funcionamento de FIDC-NP.

Esta audiência pública resultou na edição das Instruções CVM 442/06, 443/06,

444/06 e 446/06.

Encerrado em 26.05.06.

05/06Minuta de Instrução que dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários e revoga as

Instruções 249, de 11 de abril de 1996, 277, de 8 de maio de 1998, e 300, de 23 de

fevereiro de 1999.

Esta audiência pública resultou na edição da Instrução CVM 441/06

Encerrado em 03.07.06.

06/06Minuta de Instrução que dispõe sobre atividade de captação de ordens pulverizadas

de venda de ações.

Encerrado em 10.11.06.

0�/06Minuta de Instrução que regulamenta os fundos de investimento vinculados

exclusivamente a planos de previdência complementar aberta ou a seguros de vida

com cláusula de cobertura por sobrevivência.

Encerrado em 08.12.06.

08/06Alteração da Instrução CVM 358/02. Aperfeiçoamento da regulamentação da CVM

sobre: (i) divulgação de informações relativas à negociação de valores mobiliários e à

aquisição de participação igual ou superior a 5% de ações de emissão de companhia

aberta; e (ii) vedações e condições para negociação de ações de companhia aberta

na pendência de fato relevante não divulgado ao mercado.

Encerrado em 22.01.07.

SNC 0�/06Minuta de Instrução que dispõe sobre normas contábeis aplicáveis aos FIDCs e a

outros fundos de investimento regulados pela CVM.

Encerrado em 15.09.06.

índi

ce

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�0�

índice

Índice Cronológico de NormativosNota: as regulamentações comentadas nesta edição recebem o símbolo , posposto a sua

respectiva identificação, com link à página onde se encontra.

CMN / BACEN

Resoluções

3339, de 26.01.06 Altera e consolida as normas que disciplinam as operações compromissadas

envolvendo títulos de renda fixa.

3340, de 03.02.06Dispõe sobre concessão de empréstimos do Governo Federal para safra 2005/2006

da uva.

3341, de 03.02.06Altera o Regulamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar (Pronaf).

3342, de 03.02.06Reprograma parcelas de financiamentos destinados à recuperação de áreas de

pastagens cultivadas degradadas, localizadas no Estado do Acre, contratados com

recursos administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES), no âmbito do Programa de Modernização da Agricultura e

Conservação de Recursos Naturais (Moderagro).

3343, de 03.02.06Altera condições estabelecidas para financiamentos de custeio de soja e dispõe

sobre comercialização de café, safra 2004/2005.

3344, de 03.02.06Fixa fator de ponderação incidente sobre o saldo das operações do Banco do Brasil

S.A., com recursos captados em depósitos de poupança rural (MCR 6-4), para efeito

de cumprimento da exigibilidade.

(Revogada pela Resolução ��2�)

3345, de 03.02.06Reprograma o pagamento das dívidas de financiamentos ao amparo do Programa de

Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana.

3346, de 08.02.06 Institui e regulamenta o Procapcred, programa destinado ao fortalecimento da

estrutura patrimonial das cooperativas singulares de crédito, por meio de

financiamentos, concedidos a associados, para aquisição de cotas-partes de capital.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �05

índice

3347, de 08.02.06 Dispõe sobre o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança

pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

(SBPE).

3348, de 23.02.06Autoriza o enquadramento de operações de custeio de lavouras irrigadas no

Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

(Revogada pela Resolução ��88)

3349, de 23.02.06 Dispõe sobre aplicações de investidor residente, domiciliado ou com sede no

exterior, nos mercados financeiro e de capitais.

3350, de 24.02.06Dispõe sobre ajustes nas normas de financiamentos ao amparo de recursos

controlados do crédito rural.

3351, de 24.02.06Altera o Regulamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar (Pronaf).

3352, de 24.02.06Institui o Programa de Integração Lavoura/Pecuária (Prolapec).

3353, de 31.03.06 Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o segundo trimestre de 2006.

(Revogada pela Resolução ����)

3354, de 31.06.06Altera e consolida as normas relativas à metodologia de cálculo da Taxa Básica

Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR).

3355, de 31.03.06 Altera a Resolução 3059/02, que dispõe sobre o registro contábil de créditos

tributários das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central do Brasil.

3356, de 31.03.06 Altera a Resolução 3265/05, que dispõe sobre o Mercado de Câmbio e dá outras

providências.

3357, de 31.03.06Altera o Regulamento anexo à Resolução 3121/03, que dispõe sobre as diretrizes

pertinentes à aplicação dos recursos dos planos de benefícios das entidades

fechadas de previdência complementar.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�06

índice

3358, de 31.03.06Altera o Regulamento anexo à Resolução 3308/05, que dispõe sobre a aplicação dos

recursos das reservas, das provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das

sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar,

bem como a aceitação dos ativos correspondentes como garantidores dos respectivos

recursos, na forma da legislação e da regulamentação em vigor.

3359, de 05.04.06Dispõe sobre a comercialização de trigo ao amparo da Linha Especial de Crédito

(LEC).

3360, de 05.04.06Institui, ao amparo de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé),

linhas de crédito destinadas ao financiamento da colheita e estocagem de café do

período agrícola 2005/2006 e para Financiamento para Aquisição de Café (FAC) pelas

indústrias, além de dispor sobre comercialização dos cafés arábica e robusta da safra

2005/2006, ao amparo da Linha.

3361, de 05.04.06Dispõe sobre substituição de garantias em operações de EGF e sobre crédito para

comercialização de milho, ao amparo dos Recursos Obrigatórios (MCR 6-2).

3362, de 26.04.06Dispõe sobre créditos à comercialização com recursos controlados.

3363, de 26.04.06Dispõe sobre a reprogramação de parcelas vencidas e a concessão de prazo para

pagamento de parcelas vincendas, em 2006, de financiamentos de custeio.

3364, de 26.04.06Dispõe sobre a reprogramação de parcelas vencidas e a concessão de prazo para

pagamento de parcelas vincendas, em 2006, de operações de investimento

agropecuário.

(Revogada pela Resolução ����)

3365, de 26.04.06 Inclui o art. 9-F na Resolução 2827/01 sobre o Programa de Intervenções Viárias

(Provias).

3366, de 26.05.06Altera prazos para comprovação de perdas ocorridas em empreendimentos

amparados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) – safra

2005/2006 – e autoriza o Banco Central do Brasil a alterá-los, quando indispensável

para a execução do programa.

(Revogada pela Resolução ��88)

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0�

índice

3367, de 26.05.06Dispõe sobre despesas imputáveis ao Programa de Garantia da Atividade

Agropecuária (Proagro).

3368, de 26.05.06 Dispõe sobre a aplicação, no exterior, de disponibilidades em moeda estrangeira de

bancos autorizados a operar no mercado de câmbio.

3369, de 14.06.06Dispõe sobre ajustes nas normas de financiamentos contratados com recursos

controlados do crédito rural, a partir da safra 06/2007, e concessão de prazo adicional

para as parcelas relativas ao custeio da safra 2005/2006, de operações formalizadas

com recursos equalizáveis pelos bancos cooperativos e Banco do Brasil S.A., ao

amparo do Proger Rural e Ponaf (Grupos “D” e “E”).

3370, de 14.06.06Dispõe sobre alterações em programas de investimento, amparados em recursos

equalizados, pelo Tesouro Nacional, junto ao BNDES, e sobre a linha de crédito

Finame Agrícola Especial.

3371, de 16.06.06Dispõe sobre concessão de bônus de adimplência para os agricultores familiares do

Pronaf, em financiamento de custeio de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho, soja

e da atividade leiteira, com vencimento em 06, e alteração dos prazos de vencimento

dessas operações.

3372, de 16.06.06 Contingenciamento de Crédito ao Setor Público – Resolução 2827/01. Alteração do

inciso IV do § 3º do art. 9-B - Saneamento Ambiental. Inclusão do art. 9-G – Programa

de Intervenções Viárias (Provias).

3373, de 19.06.06Dispõe sobre a reprogramação de parcelas vencidas e a concessão de prazo para

pagamento de parcelas vincendas, em 06, de operações de investimento

agropecuário.

3374, de 19.06.06Dispõe, no âmbito do Pronaf, sobre a reprogramação de parcelas vencidas e a

concessão de prazo para pagamento de parcelas vincendas, para operações de

custeio e investimento e sobre a concessão de financiamento de investimento para

reconversão e revitalização de unidades de produção.

3375, de 19.06.06Altera o Regulamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar (Pronaf) e outros dispositivos do Manual de Crédito Rural (MCR).

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�08

índice

3376, de 21.06.06Dispõe sobre a reprogramação de parcelas vencidas e a prorrogação de parcelas

vincendas, em 2006, de financiamentos de custeio e de investimento.

3377, de 29.06.06 Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o terceiro trimestre de 2006.

(Revogada pela Resolução ��06)

3378, de 29.06.06 Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de tolerância para o ano de 2008.

3379, de 29.06.06Dispõe sobre as exigibilidades de aplicação em crédito rural ao amparo dos recursos

obrigatórios (MCR 6-2) e da poupança rural (MCR 6-4).

3380, de 29.06.06 Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional.

3381, de 29.06.06Prorroga o prazo estabelecido no art. 1º da Resolução 3105/03, e estabelece novo

cronograma para enquadramento do Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) no limite de aplicação de recursos no Ativo

Permanente.

3382, de 29.06.06 Faculta às instituições financeiras, enumeradas o acolhimento de empréstimos, em

Reais, nos termos estabelecidos, e regula o direcionamento dos recursos assim

recebidos.

3383, de 04.07.06Inclui, entre os beneficiários do Grupo “A” do Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar (Pronaf) , os agricultores familiares reassentados em função

da construção de barragens.

3384, de 04.07.06Altera a remuneração dos agentes financeiros nas operações ao amparo do Fundo

de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

(Revogada pela Resolução ����)

3385, de 04.07.06Altera dispositivos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

(Pronaf).

3386, de 04.07.06Altera a data constante do art. 1º, § 1º, da Resolução 3345/06, que reprograma o

pagamento das dívidas de financiamentos ao amparo do Programa de Recuperação

da Lavoura Cacaueira Baiana.

(Revogada pela Resolução ����)

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos �0�

índice

3387, de 21.07.06Dispõe sobre ajustes no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e

Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota).

3388, de 28.07.06Altera as condições do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

3389, de 07.08.06 Dispõe sobre o recebimento do valor das exportações brasileiras e dá outras

providências.

3390, de 07.08.06Dispõe sobre ajustes nas normas vigentes para financiamentos com recursos

controlados do crédito rural, insere o amendoim entre as atividades beneficiadas pela

reprogramação de parcelas vencidas e prorrogação de parcelas vincendas, em 06, e

altera as Resoluções 3373 e 3376, ambas de 2006, que tratam da reprogramação de

parcelas vencidas e a concessão de prazo para pagamento de parcelas vincendas,

em 06, de operações de custeio e de investimento.

3391, de 10.08.06Dispõe sobre prazos e vencimentos dos Empréstimos do Governo Federal (EGF).

3392, de 18.08.06Dispõe sobre cobertura de perdas pelo Programa de Garantia da Atividade

Agropecuária (Proagro), exclusivamente na safra 2004/2005, na forma do art. 12 da

Lei 11.322/06.

3393, de 18.08.06Autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a

repassar recursos equalizados pelo Tesouro Nacional, às cooperativas singulares e

centrais de crédito credenciadas, na safra 2006/2007, para aplicação nas linhas de

crédito de custeio agropecuário dos Grupos “D” e “E” do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

3394, de 18.08.06Dispõe sobre a formalização das operações de crédito de que trata o art. 15 da Lei

11.322/06, referentes às operações contratadas ao amparo das Resoluções 2238/96,

2471/98, e 2681/99, e alterações posteriores.

(Revogada pela Resolução ���8)

3395, de 18.08.06Dispõe sobre concessão de bônus de adimplência, para os agricultores familiares do

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em

financiamento de custeio de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho, soja e da

atividade leiteira, com vencimento em 2006.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��0

índice

3396, de 18.08.06Altera normas do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e eleva, para o

produtor rural, o somatório do limite de crédito para comercialização de café, na safra

2005/2006.

3397, de 29.08.06Dispõe sobre o Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional

(Modermaq), de que trata a Resolução 3227/04.

3398, de 29.08.06 Dispõe sobre procedimentos aplicáveis aos casos de descumprimento de padrões

mínimos de capital e de limites operacionais.

3399, de 29.08.06 Dispõe sobre a captação e a realização de depósitos interfinanceiros.

3400, de 06.09.06 Dispõe sobre o valor máximo da garantia proporcionada pelo Fundo Garantidor de

Créditos (FGC) e a redução do percentual da contribuição mensal ordinária devida

pelas instituições associadas ao referido fundo, bem como acerca da inclusão das

contas destinadas ao registro e controle dos fluxos de pagamentos de salários,

aposentadorias e similares, entre os créditos cobertos.

3401, de 06.09.06 Dispõe sobre a quitação antecipada de operações de crédito e de arrendamento

mercantil, a cobrança de tarifas nessas operações, bem como sobre a

obrigatoriedade de fornecimento de informações cadastrais.

3402, de 06.09.06 Dispõe sobre a prestação de serviços de pagamento de salários, aposentadorias e

similares sem cobrança de tarifas.

(Revogada pelo art. �0 da Resolução ��2�)

3403, de 15.09.06Dispõe sobre concessão de crédito de comercialização destinado a financiar

proteção de preços e/ou prêmios de risco e de equalização de preços e, conforme

previsto no art. 16 da Lei 11.322/06, arrematantes de prêmios lançados pela Conab,

para negociação de soja da safra 2005/2006.

3404, de 22.09.06Dispõe sobre renegociação de dívidas oriundas de operações de crédito rural

relativas a empreendimentos localizados na área de atuação da Agência de

Desenvolvimento do Nordeste (Adene).

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ���

índice

3405, de 22.09.06Dispõe sobre individualização, repactuação, assunção e prorrogação de prazos para a

formalização de renegociação de dívidas de operações de crédito rural amparadas

pelo Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária (Procera) e do Programa

Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), inclusive aquelas

realizadas com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou dos Fundos

Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, conforme

disposto no art. 10 da Lei 11.322/06.

3406, de 27.09.06 Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o último trimestre de 2006.

(Revogada pela Resolução ��28)

3407, de 27.09.06Dispõe sobre renegociação de dívidas oriundas de operações de crédito rural

relativas a empreendimentos localizados na área de atuação da Agência de

Desenvolvimento do Nordeste (Adene).

3408, de 28.09.06Dispõe sobre renegociação de dívidas oriundas de operações de crédito rural,

formalizadas até 15 de janeiro de 2001, relativas a empreendimentos localizados na

área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene).

3409, de 28.09.06 Define a metodologia de cálculo do percentual referente à remuneração básica dos

depósitos de poupança de que trata o parágrafo único do art. 18-A da Lei 8177/91,

com a redação dada pelo art. 1º da Medida Provisória 321/06.

3410, de 27.09.06 Altera o art. 16 do Regulamento anexo à Resolução 3347/06, que dispõe sobre o

direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades

integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

3411, de 27.09.06Admite o enquadramento no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária

(Proagro) de custeio de lavouras formadas com grãos de soja transgênica no Estado

do Rio Grande do Sul – safra 2006/2007.

3412, de 27.09.06 Altera a Resolução 3265/05, que dispõe sobre o Mercado de Câmbio e dá outras

providências.

3413, de 04.10.06Dispõe sobre reprogramação do pagamento das dívidas de financiamentos ao

amparo do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana.

(Revogada pela Resolução ����)

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��2

índice

3414, de 04.10.06Dispõe sobre a concessão de prazo para as instituições financeiras formalizarem os

aditivos referentes às reprogramações de prestações de operações de que tratam as

Resoluções 3363, 3373 e 3376, todas de 2006.

(Revogada pela Resolução ��20)

3415, de 13.10.06Regulamenta o inciso II, do art. 5º, da Lei 10.260/01, que trata do Fundo de

Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

3416, de 24.10.06 Altera a Resolução 3198/04, que regulamenta a prestação de serviços de auditoria

independente para as instituições financeiras, demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil e para as câmaras e prestadores de serviços

de compensação e de liquidação.

3417, de 27.10.06 Altera a Resolução 3265/05, que dispõe sobre o mercado de câmbio e dá outras

providências, e a Resolução 3389/06, que dispõe sobre o recebimento do valor das

exportações brasileiras e dá outras providências.

3418, de 03.11.06Dispõe sobre a formalização das operações de crédito de que tratam os arts. 15 e

15-A da Lei 11.322/06, referentes às operações contratadas ao amparo das

Resoluções 2238/96, 2471/98 e 2681/99 e alterações posteriores.

3419, de 03.11.06Dispõe sobre alteração nas normas dos Empréstimos do Governo Federal (EGF) para

a indústria leiteira, formalizados ao amparo de recursos obrigatórios (MCR 6-2).

3420, de 03.11.06Dispõe sobre a concessão de prazo para as instituições financeiras formalizarem os

aditivos referentes às reprogramações de prestações de operações de que tratam as

Resoluções 3363, 3373 e 3376, todas de 2006.

3421, de 03.11.06Dispõe sobre o fator de ponderação incidente sobre o saldo das operações com

recursos captados por meio de depósitos de poupança rural (MCR 6-4), para efeito

de cumprimento da exigibilidade.

3422, de 30.11.06 Dispõe acerca da realização de operações de microcrédito destinadas à população de

baixa renda e aos microempreendedores.

3423, de 01.12.06Dispõe sobre linha de crédito destinada ao financiamento das despesas de custeio

de café da safra 2006/2007, ao amparo de recursos do Funcafé.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ���

índice

3424, de 21.12.06 Prorroga o prazo estabelecido no art. 1º da Resolução 3402/06, e dispõe sobre a

aplicação do contido naquele normativo relativamente à prestação dos serviços

objeto de convênios ou contratos efetivamente implementados, pelas instituições

financeiras, até 05 de setembro de 2006.

3425, de 22.12.06 Dispõe sobre a realização de empréstimos e financiamentos pelas companhias

hipotecárias.

3426, de 22.12.06 Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de instituições financeiras

especializadas na realização de operações de câmbio.

3427, de 22.12.06 Estabelece, como política a ser observada no mercado de valores mobiliários e como

orientação geral das atividades finalísticas da CVM, a adoção de um modelo de

regulação e supervisão baseado em risco, com a implantação de um Sistema de

Supervisão Baseada em Risco do mercado de valores mobiliários (SBR).

3428, de 22.12.06 Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o primeiro trimestre de 2007.

3429, de 26.12.06 Contingenciamento de Crédito ao Setor Público – Altera os prazos estabelecidos no

caput dos artigos 9-F e 9-G da Resolução 2827/01 – Programa de Intervenções

Viárias (Provias).

3430, de 26.12.06 Contingenciamento de Crédito ao Setor Público – Inclui o art. 9-H à Resolução

2827/01 – Estabelecimento de Linha de Financiamento do Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a Modernização da

Administração das Receitas e da Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das

Administrações Estaduais.

3431, de 29.12.06Dispõe sobre reprogramação do pagamento das dívidas de financiamentos ao

amparo do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana.

3432, de 29.12.06Dispõe sobre a concessão de prazo para os agricultores familiares solicitarem o

financiamento de investimento para reconversão e revitalização de unidades de

produção.

3433, de 29.12.06Altera a Resolução 3407, de 2006, que trata da renegociação de dívidas oriundas de

operações de crédito rural relativas a empreendimentos localizados na área de

atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), em face das

modificações introduzidas na Lei 11.322/06, por meio da Lei 11.420/06.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos���

índice

3434, de 29.12.06Dispõe sobre repactuação, alongamento e individualização de operações de crédito

rural, amparadas por recursos do Programa Especial de Crédito para a Reforma

Agrária (Procera), cujos pedidos tenham sido protocolados ou apresentados

formalmente aos agentes financeiros, até 31 de maio de 2004, conforme autorizado

pelo art. 11 da Lei 11.322/06, com a redação dada pela Lei 11.420/06.

3435, de 29.12.06Dispõe sobre crédito destinado à integralização de cotas-partes.

3436, de 29.12.06Dispõe sobre a garantia de preços nos financiamentos de custeio de arroz, feijão,

milho, mandioca, soja e leite, concedidos no âmbito do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Circulares

3308, de 04.01.06 Altera a seção 13, do capítulo 12, do título 1 do Regulamento do Mercado de Câmbio

e Capitais Internacionais (RMCCI), que trata sobre multa em operações de

importação, tendo em vista a Lei 11.196/05.

3309, de 12.01.06Divulga a amostra de que trata o art. 1º da Resolução 2809/00, para fins de cálculo

da Taxa Básica Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR).

(Revogada pela Circular ��2�)

3310, de 12.01.06 Estabelece procedimentos para a remessa de informações mensais de clientes, no

âmbito do sistema Central de Risco de Crédito (CRC) e do Sistema de Informações

de Crédito do Banco Central (SCR).

3311, de 02.02.06 Estabelece procedimentos a serem observados, pelas instituições financeiras e

demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,

relativamente à instrução dos processos de eleição ou nomeação para exercício de

cargos em órgãos estatutários.

3312, de 02.02.06 Faculta a realização de operações compromissadas, tendo por objeto obrigações

emitidas pela International Finance Corporation (IFRC) e revoga a Circular 3265/04.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ��5

índice

3313, de 02.02.06 Estabelece forma, limites e condições para declaração de bens e de valores detidos

no exterior, por pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no

País.

3314, de 02.02.06 Dispõe sobre as modificações no capital social, a constituição do fundo de reserva, a

destinação das sobras e a compensação das perdas das cooperativas de crédito.

3315, de 17.02.06 Altera o capítulo 16, do título 1 do Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais

Internacionais (RMCCI), para atualizá-lo no tocante às Resoluções do Conselho de

Segurança das Nações Unidas (CSNU).

3316, de 10.03.06 Aprova novo Regulamento do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

3317, de 29.03.06 Dispõe sobre procedimentos a serem observados na formalização de pleitos, para

participação ou aumento de participação estrangeira no capital, de instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil, em complemento às disposições da Circular 3179/03, bem como para

instalação, no País, de agências de instituições financeiras domiciliadas no exterior.

3318, de 03.04.06Dispõe sobre o fornecimento de informações para a apuração da Taxa Básica

Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR), de que trata a Resolução 3354/06.

3319, de 03.04.06 Ajusta o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI) ao

disposto na Resolução 3356/06.

3320, de 12.04.06Altera os prazos para realização de comprovação de perdas ocorridas em

empreendimentos amparados pelo “Proagro Mais” – safra 2005/2006.

3321, de 17.04.06 Altera o capítulo 16, do título 1, do Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais

Internacionais (RMCCI), para atualizá-lo no tocante ao Decreto 5694/06, referente à

Costa do Marfim.

3322, de 17.05.06Dispõe sobre o horário de atendimento ao público, nas dependências das instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil, nos dias de jogos da seleção brasileira de futebol durante a Copa do Mundo

de 2006.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��6

índice

3323, de 30.05.06 Altera o limite para a utilização das disponibilidades das instituições financeiras no

cumprimento do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório sobre recursos à

vista de que trata a Circular 3274/05, e dá outras providências.

3324, de 21.07.06Divulga a amostra de que trata o art. 1º da Resolução 3354/06, para fins de cálculo

da Taxa Básica Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR).

3325, de 25.08.06 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).

3326, de 13.09.06 Dispõe sobre as transferências interbancárias de recursos de que tratam as

Resoluções 3401 e 3402, ambas de 2006.

(Revogada pela Circular ���6)

3327, de 26.09.06 Altera e consolida as disposições relativas à base de cálculo e ao recolhimento das

contribuições ordinárias das instituições associadas ao Fundo Garantidor de Créditos

(FGC).

3328, de 10.10.06 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).

3329, de 13.10.06Divulga a realização do Censo 06 de Capitais Estrangeiros no País.

3330, de 31.10.06 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).

3331, de 16.11.06 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).

3332, de 04.12.06 Define forma de apuração do limite para operações de microcrédito produtivo

orientado e critérios para aferição do cumprimento da exigibilidade de aplicação dos

depósitos à vista em operações de microcrédito, além de estabelecer procedimentos

para a remessa de informações relativas às mencionadas operações.

3333, de 05.12.06 Altera o limite de exposição em ouro e em ativos e passivos referenciados em

variação cambial, de que trata a Resolução 2606/99.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ���

índice

3334, de 05.12.06 Dispõe sobre a inclusão e a exclusão, no Cadastro de Emitentes de Cheques sem

Fundos (CCF), de ocorrências relativas a cheques emitidos contra contas conjuntas e

contra contas tituladas por pessoa jurídica, de direito privado ou de direito público.

3335, de 14.12.06 Institui a Transferência Especial de Crédito, dispõe sobre sua liquidação interbancária

e sobre a liquidação interbancária da Transferência Eletrônica Disponível e do

Documento de Crédito, bem como sobre o momento do crédito dos recursos na

conta do beneficiário.

3336, de 14.12.06 Dispõe sobre as transferências interbancárias de recursos de que tratam as

Resoluções 3401 e 3402, ambas de 2006.

3337, de 21.12.06 Altera tarifas do Sistema de Transferência de Reservas (STR), de que trata o anexo II

do regulamento anexo à Circular 3100/02.

3338, de 21.12.06 Estabelece condições adicionais para o funcionamento e a operacionalização das

contas de registro e controle referidas no art. 1º da Resolução 3402 e na Resolução

3424, ambas de 2006.

3339, de 22.12.06 Dispõe acerca dos procedimentos a serem observados pelos bancos múltiplos,

bancos comerciais, caixas econômicas, cooperativas de crédito e associações de

poupança e empréstimo, para o acompanhamento das movimentações financeiras

de pessoas politicamente expostas.

Cartas-Circulares

3221, de 02.01.06Revoga normas e disposições regulamentares editadas pelo Banco Central do Brasil,

relativas a fundos de investimento, em decorrência da Lei 10.303/01, ou sem função.

3222, de 24.01.06Divulga instruções para o registro de operações, contratadas ao amparo do art. 9-B,

caput, inciso V, e § 1º, inciso V, e do art. 9-E, da Resolução 2827/01, no Sistema de

Registro de Operações de Crédito com o Setor Público (Cadip).

3223, de 26.01.06 Cria rubricas no Cosif, para registro das operações realizadas entre cooperativas

centrais e suas filiadas e das realizadas entre centrais e bancos cooperativos.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos��8

índice

3224, de 03.02.06 Esclarece acerca da base de cálculo do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e

Social (Fates), para cooperativas de crédito.

3225, de 09.02.06 Esclarece acerca de designação de diretor responsável pela realização das operações

de empréstimo e de troca de títulos estabelecida pela Resolução 3197/04.

3226, de 09.02.06 Esclarece acerca da comparação, nas demonstrações financeiras de grupos de

consórcio, do exercício de 2005 e do primeiro semestre de 2006 com períodos

anteriores.

3227, de 13.02.06 Esclarece sobre a forma de apuração dos valores relativos ao cumprimento da

exigibilidade de aplicação dos recursos captados em depósitos de poupança.

3228, de 07.03.06 Divulga o Manual do Declarante de Capitais Brasileiros no Exterior Data-Base 2005.

3229, de 17.03.06 Esclarece procedimentos relativos à substituição de títulos públicos federais que

constituam patrimônio especial das câmaras e dos prestadores de serviços de

compensação e de liquidação.

3230, de 29.03.06Esclarece sobre a comercialização de pêssego e de maçã ao amparo da Linha

Especial de Crédito (LEC).

3231, de 25.04.06Divulga relação das instituições financeiras pertencentes ao “Grupo A” e ao “Grupo

B”, para fins do recolhimento compulsório e do encaixe obrigatório sobre recursos à

vista.

3232, de 28.04.06 Divulga critérios para credenciamento e descredenciamento de instituições dealers,

que operarão com o Departamento de Operações das Reservas Internacionais

(Depin) – Circular 3083/02.

3233, de 03.05.06Divulga instruções para o registro de pleitos e contratações de operações no

Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público (Cadip), ao

amparo do art. 9 F, da Resolução 2827/01.

3234, de 15.05.06 Divulga recomendação referente a operações ou propostas envolvendo países

não-cooperantes quanto à prevenção à lavagem de dinheiro.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos ���

índice

3235, de 17.05.06 Estabelece critérios para a classificação de cédulas e moedas nacionais, o

recolhimento de numerário à Instituição Custodiante e ao Banco Central do Brasil e

dá outras providências.

3236, de 08.06.06 Esclarece acerca da abertura, da movimentação e do encerramento de contas de

depósitos à vista, específica para a campanha eleitoral de 2006.

3237, de 12.06.06Esclarece acerca do oferecimento de vantagens na captação de depósitos vinculados

à prestação de serviços de pagamentos e de recebimentos por conta de clientes,

bem como do alcance da vedação prevista na Resolução 2475/98.

3238, de 30.06.06 Divulga instruções para o registro de contratações de operações no Sistema de

Registro de Operações de Crédito com o Setor Público (Cadip).

3239, de 13.07.06Divulga instruções sobre operações conjugadas, a serem realizadas com as

instituições credenciadas a operar com o Departamento de Operações do Mercado

Aberto (Demab).

3240, de 08.09.06 Divulga procedimentos necessários à atualização e à conformidade aos dados

registrados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco

Central (Unicad).

3241, de 13.09.06 Esclarece sobre o registro contábil de operações sujeitas à atualização com base em

cotação de moeda estrangeira não divulgada pelo Banco Central do Brasil.

3242, de 02.10.06 Cria subtítulos, mantém título e subtítulos, e exclui subtítulo contábil, no Cosif, para

registro de recursos destinados ao pagamento de salários, proventos, soldos,

vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, além de alterar a função de

títulos.

3243, de 02.10.06Esclarece acerca do registro de cotas de fundos de investimento em sistemas de

registro e liquidação financeira de ativos.

3244, de 04.10.06 Inclui atributos em desdobramento de subgrupo, títulos e subtítulos do Cosif.

3245, de 13.10.06Divulga o Manual do Declarante do Censo 06 de Capitais Estrangeiros no País.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos�20

índice

3246, de 25.10.06Dispõe sobre a comunicação de movimentações financeiras ligadas ao terrorismo e

ao seu financiamento.

3247, de 31.10.06Esclarece sobre a nova forma de apuração e cobrança do adicional do Programa de

Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

3248, de 03.11.06 Esclarece acerca do disposto no art. 1º da Resolução 3401/06, quanto à quitação

antecipada de operações de arrendamento mercantil.

3249, de 07.11.06 Esclarece sobre a remessa das informações relativas à Circular 2912/99 – créditos

garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

3250, de 27.11.06Divulga esclarecimentos acerca da remessa de informações relativas ao

direcionamento obrigatório dos depósitos de poupança para financiamento

imobiliário, pelas entidades do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

3251, de 30.11.06 Divulga procedimentos relativos à devolução de documentos pela Centralizadora da

Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe).

3254, de 08.12.06Divulga leiaute das informações de que trata a Circular 3290/05.

3255, de 14.12.06 Divulga procedimentos relativos à devolução de documentos pela Centralizadora da

Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe).

3256, de 22.12.06Esclarece procedimentos para operação de participante em regime de contingência

no Sistema de Transferência de Reservas (STR).

3257, de 22.12.06 Altera o percentual máximo da remuneração da Instituição Custodiante.

3258, de 28.12.06Exclui atributos de desdobramento de subgrupo, exclui e cria títulos no Cosif.

3259, de 28.12.06Esclarece acerca da formalização de operações de crédito rural.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 121

índice

3260, de 29.12.06Esclarece acerca de procedimentos relativos à Circular 3290/05, que dispõe sobre a

identificação e o registro de operações de depósitos em cheque e de liquidação de

cheques depositados em outra instituição financeira, bem como de emissões de

instrumentos de transferência de recursos.

Comunicados

14064, de 12.01.06 Comunica a liberação, exclusivamente para fins de testes de homologação,

do Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR), de que trata a

Circular 3098/02, para as cooperativas de crédito e sociedades de crédito ao

microempreendedor, nos termos do art. 1º, inciso II e § 1º, da Circular 3310/06.

14087, de 18.01.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 19 de janeiro de 2006.

14134, de 01.02.06Esclarece sobre o disposto no art. 1°, § 1°, da Resolução 3336/05, que dispõe sobre

concessão de prazo para pagamento das dívidas de operações contratadas ao

amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e

sobre ajustes na Linha de Crédito Pronaf Cotas-Partes.

14138, de 03.02.06 Revoga o Comunicado 13.424/05, que esclarece acerca da vedação à realização de

operações compromissadas, de que trata o Regulamento anexo à Resolução

2950/02, com cláusula de reajuste de valor com base em variação cambial.

14150, de 06.02.06 Informa sobre a instituição do Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf).

14169, de 10.02.06Comunica a publicação de nova versão do Dicionário de Domínios e a alteração da

relação de mensagens associadas às grades de horários do Sistema de Pagamentos

Brasileiro (SPB).

14234, de 03.03.06 Divulga o valor da Unidade Padrão de Capital (UPC).

14254, de 08.03.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 09 de março de 2006.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos122

índice

14259, de 10.03.06 Comunica procedimentos para a convergência das normas de contabilidade e

auditoria, aplicáveis às instituições financeiras e às demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Bacen, com as normas internacionais promulgadas pelo International

Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation of Accountants

(IFAC).

14273, de 15.03.06Divulga novos códigos de empreendimentos para o registro de operações de crédito

rural.

14394, de 18.04.06Comunica a alteração e a publicação do Dicionário de Domínios associado ao

Catálogo de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

14408, de 19.04.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 20 de abril de 2006.

14555, de 31.05.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 1º de junho de 2006.

14584, de 09.06.06 Divulga o valor da Unidade Padrão de Capital (UPC).

14619, de 22.06.06Divulga nova versão do Regulamento do Grupo Técnico de Mensagens do Sistema

de Pagamentos Brasileiro.

14701, de 19.07.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 20 de julho de 2006.

14822, de 30.08.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 31 de agosto de 2006.

14832, de 11.09.06 Divulga o valor da Unidade Padrão de Capital (UPC).

14979, de 18.10.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 19 de outubro de 2006.

15004, de 27.10.06Comunica publicação de novos eventos a serem anexados à versão 2.02 do Catálogo

de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

15009, de 31.10.06Divulga o percentual e o limite máximo de taxa de juros para utilização em contratos

de financiamento pré-fixados celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da

Habitação (SFH), de que trata a Resolução 3409/06, ambos relativos ao mês de

novembro de 2006.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 123

índice

15011, de 31.10.06 Divulga o Calendário das Reuniões Ordinárias do Comitê de Política Monetária

(Copom), para o ano de 2007.

15044, de 13.11.06Esclarece sobre o exame de pleitos de interesse das instituições financeiras, demais

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras

de consórcio e revoga o Comunicado 12.716/04.

15077, de 23.11.06 Esclarece acerca dos prazos de guarda e conservação de documentos por parte das

instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil.

15084, de 24.11.06Comunica a publicação de nova versão do Dicionário de Domínios e da relação de

mensagens associadas às grades de horários do Sistema de Pagamentos Brasileiro

(SPB).

15101, de 29.11.06 Divulga a meta para a Taxa Selic, a partir de 30 de novembro de 2006.

15117, de 04.12.06 Divulga o valor da Unidade Padrão de Capital (UPC).

CVM

Instruções

427, de 27.01.06Dispõe sobre o cancelamento de ofício e a suspensão do registro de sociedades

beneficiárias de recursos oriundos de incentivos fiscais.

428, de 06.02.06 Altera a Instrução 67/87.

429, de 22.03.06 Institui o registro automático de ofertas públicas de distribuição de valores

mobiliários, nas hipóteses que especifica, e altera as Instruções 400/03 e 155/91.

430, de 30.03.06Revoga o § 5º do art. 3º da Instrução 388/03.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos124

índice

431, de 29.05.06 Altera as Instruções 331/00 e 332/00.

432, de 01.06.06 Dispõe sobre a constituição, a administração e o funcionamento dos fundos de

investimento destinados à garantia de locação imobiliária e a cessão fiduciária,

em garantia de locação imobiliária, de cotas de emissão de outros fundos de

investimento.

433, de 05.06.06Altera a Instrução 260/97.

434, de 22.06.06Dispõe sobre a atividade de agente autônomo de investimento e revoga as

Instruções 355/01 e 366/02.

435, de 05.07.06 Altera as Instruções 209/94, 356/01, 391/03, 398/03 e 399/03.

436, de 05.07.06Acrescenta o Anexo III e altera a Instrução 361/02.

437, de 05.07.06 Altera a Instrução 387/03.

438, de 12.07.06Aprova o Plano Contábil dos Fundos de Investimento (COFI). Revoga as Instruções

CVM 305/99, 340/00, 365/02 e 375/02.

Vide Instruções 409 e 439, ambas de 2004.

439, de 22.08.06 Altera o prazo de adaptação dos fundos de investimento referidos no art. 1º da

Instrução CVM 438/06, às disposições do Plano Contábil dos Fundos de

Investimento (COFI).

440, de 18.10.06 Altera a Instrução 243/96.

441, de 10.11.06 Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e

liquidação de operações com valores mobiliários; altera as Instruções 40/84 e 310/99

e revoga as Instruções 249/96, 277/98 e 300/99.

442, de 08.12.06 Altera as Instruções 356/01 e 400/03.

443, de 08.12.06 Altera a Instrução 414/04.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 125

índice

444, de 08.12.06 Dispõe sobre o funcionamento de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

Não-Padronizados.

445, de 14.12.06 Aprova o Plano Contábil dos Fundos de Investimentos Regionais – COFIR (FINAM,

FINOR e FUNRES).

446, de 19.12.06Altera as Instruções 356/01 e 414/04.

Deliberações

496, de 03.01.06 Prorroga a entrada em vigor da Deliberação 488/05, que aprovou o Pronunciamento

do Ibracon NPC 27, sobre Demonstrações Financeiras: Apresentação e Divulgações.

498, de 24.01.06Cria o Comitê Consultivo de Educação.

499, de 06.02.06 Altera a Deliberação 51/87.

500, de 17.02.06Alerta os participantes do mercado de valores mobiliários e o público em geral

sobre o fato de que o BNP Paribas Brain Fundo de Investimento para Investidores

Não-Residentes, administrado pelo Banco BNP Paribas Brasil S.A., não se encontra

registrado nesta CVM.

501, de 03.03.06 Dispõe sobre a incidência de juros de mora sobre débitos provenientes de multas

aplicadas em Processo Administrativo Sancionador e multas cominatórias.

502, de 10.03.06Dispõe sobre a autorização para reprodução e utilização da sigla e do logotipo da

CVM.

503, de 22.03.06Dispõe sobre a alteração da estrutura organizacional da CVM. Revoga a Deliberação

494/05.

(Revogada pela Deliberação 512/06)

504, de 12.05.06 Altera e acrescenta dispositivos à Deliberação 457/02.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos126

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505, de 19.06.06 Aprova o Pronunciamento do Ibracon sobre Eventos Subseqüentes à Data do

Balanço Patrimonial.

506, de 19.06.06 Aprova o Pronunciamento do Ibracon sobre Práticas Contábeis, Mudanças nas

Estimativas Contábeis e Correção de Erros.

507, de 10.07.06 Dispõe sobre o Procedimento Administrativo-Fiscal relativo à Taxa de Fiscalização do

mercado de valores mobiliários, instituída pela Lei 7940/89. Revoga a Deliberação

181/95.

510, de 18.10.06Altera a Deliberação 463/03.

511, de 24.10.06 Dispõe sobre o registro especial de emissor e o registro para a distribuição pública

das obrigações de emissão da IFC – International Finance Corporation.

512, de 13.12.06Dispõe sobre a alteração da estrutura organizacional da CVM. Revoga a Deliberação

503/06.

514, de 19.12.06Altera a Deliberação 457/02, que estabelece procedimentos a serem observados na

tramitação de processos administrativos sancionadores.

515, de 27.12.06Dispõe sobre o registro provisório para a distribuição, junto ao público, de

certificados de investimento para a produção, distribuição, exibição e infra-estrutura

técnica, de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras e a liberação dos recursos

captados.

Ofícios–Circulares

SMI/001/06, de 02.01.06Identificação dos maiores cotistas de fundos de investimento.

SMI/002/06, de 29.03.06 Identificação dos maiores cotistas de fundos de investimento.

SMI/003/06, de 19.05.06Novos campos do arquivo XML do CDA.

SMI/004/06, de 23.06.06 Identificação dos maiores cotistas de fundos de investimento.

Regulatory Practice – SAR Consolidado 2006 – Bancos 127

índice

SMI/005/06, de 04.08.06 Novo padrão de arquivo para balancetes de fundos de investimento.

SMI/006/06, de 29.09.06 Identificação dos maiores cotistas de fundos de investimento.

SMI/007/06, de 20.12.06 Identificação dos maiores cotistas de fundos de investimento.

SRE/671/06, de 29.03.06 Oferta Pública e Privada de Distribuição de Cotas de Emissão de Fundos Regulados

pelas Instruções CVM 209/94, 356/01 e 391/03.

SRE/1069/06, de 16.05.06 Envio dos documentos eventuais e periódicos de FIP, FMIEE e Funcine.

SRE/1932/06, de 30.08.06 Atualização Cadastral dos Emissores de Certificados de Investimento Audiovisual e

de seus responsáveis perante à CVM.

SEP/001/06, de 31.01.06Nova versão do Sistema ITR/DFP/IAN (CVMWIN).

SEP/002/06, de 14.03.06 Orientações gerais sobre procedimentos para companhias abertas.

SEP/003/06, de 27.10.06Atualização dos dados cadastrais das companhias abertas.

SEP/004/06, de 29.12.06Nova versão do Sistema ITR/DFP/IAN (CVMWIN 8.0).

SNC/SEP/001/06, de 22.02.06 Orientação sobre a elaboração de Informações Contábeis pelas Companhias Abertas.

SNC/SEP/002/06, de 28.12.06 Divulgação das Informações sobre prestação de outros serviços pelos Auditores

Independentes – Instrução CVM 381/03.

São PauloRua Dr. Renato Paes de Barros, 3304530-904 São Paulo, SPTel 55 (11) 2183-3000Fax 55 (11) 2183-3001

Av. Nove de Julho, 5109 – 5º andar01407-905 São Paulo, SPTel 55 (11) 3245-8000Fax 55 (11) 3245-8070

Belo HorizonteRua Paraíba, 1122 – 13º andar30130-918 Belo Horizonte, MGTel 55 (31) 2128-5700Fax 55 (31) 2128-5702

BrasíliaSBS Quadra 2, Bloco Q, Lote 3Salas 708 a 711 – Ed. João Carlos Saad

70070-120 Brasília, DF

Tel 55 (61) 2104-2400Fax 55 (61) 2104-2406

CampinasAv. Barão de Itapura, 950 – 6º andarEd. Tiffany Office Plaza13020-431 Campinas, SPTel 55 (19) 2129-8700Fax 55 (19) 2129-8728

CuritibaAl. Dr. Carlos de Carvalho, 417 – 16º

andar80410-180 Curitiba, PRTel 55 (41) 3544-4747Fax 55 (41) 3544-4750

FortalezaRua Desembargador Leite Albuquerque, 635 Salas 501 e 502 – Aldeota 60150-150 Fortaleza, CE Tel 55 (85) 3307-5100 Fax 55 (85) 3307-5101

Jaraguá do SulRua João Marcatto, 260 – 4º andarSalas 402 e 40389251-670 Jaraguá do Sul, SCTel 55 (47) 2107-7800Fax 55 (47) 2107-7815

ManausAv. Djalma Batista, 1661 – Salas 801 e

802

Millennium Center – Torre Business

69050-010 Manaus, AMTel 55 (92) 2123-2350Fax 55 (92) 2123-2367

Porto AlegreRua dos Andradas, 100117º andar – Sala 1702

90020- 007 Porto Alegre, RS

Tel 55 (51) 3303-6000Fax 55 (51) 3303-6001

Rio de JaneiroAv. Almirante Barroso, 52 – 4º andar

20031- 000 Rio de Janeiro, RJ

Tel 55 (21) 3515-9400Fax 55 (21) 3515-9000

Av. Rio Branco, 89 – 11º andar, Sala 110120040-004 Rio de Janeiro, RJTel 55 (21) 2131-5800 Fax 55 (21) 2131-5810

São CarlosRua Sete de Setembro, 195013560-180 São Carlos, SP

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